ds dia 28 01 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA QUINTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2016 ANO: 46.º NÚMERO: 12.699 Orçamento de Estado Alentejo quer discriminação positiva para 2016 .... ÚLTIMA PÁG. Comemora-se hoje .... PÁGS. 4 e 5 Vergílio Ferreira Centenário do nascimento de Contra a “Gripe das Aves” Os 18 concelhos do Alentejo onde é proibido vender galinhas .... PÁG. 7 HOJE - 28 de Janeiro Évora debate 30 anos da Classificação como Património da Humanidade .... PÁG. 6 Os 30 anos da classificação de Évora como Património da Humanidade vão estar em debate hoje, quinta-feira, dia 28, nas instalações da casa de Burgos – Direção Regional de Cultura do Alentejo. A mesa redonda está agendada para as 19h. A medida é preventiva contra a gripe das aves e já dura desde o final do ano. Ainda por causa dos mais de 30 focos ocorridos em França, existem 18 concelhos na região onde vigora a proibição imposta pela Direção-geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), que passou a impedir a venda de galinhas, patos e perus nos mercados. A Comissão Europeia veio afirmar que está a avaliar o esboço de projeto do Orçamento do Estado português, sendo ainda “demasiado cedo” para tomar uma posição, negando assim ter rejeitado o documento. O “Diário do Sul” foi ouvir um autarca que defende que a região continua a precisar de ser discriminada positivamente, reivindicando melhores políticas de qualidade de vida. a rádio que dá voz ao Alentejo

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Edição Diário do SUL - dia 28Jan.2016

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Page 1: Ds dia 28 01 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUINTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.699

Orçamento de Estado

Alentejo querdiscriminação positivapara 2016

.... ÚLTIMA PÁG.

Comemora-se hoje

.... PÁGS. 4 e 5

VergílioFerreira

Centenário do nascimento de

Contra a “Gripe das Aves”

Os 18 concelhosdo Alentejoonde é proibidovender galinhas

.... PÁG. 7

HOJE - 28 de Janeiro

Évora debate30 anos daClassifi cação comoPatrimónio da Humanidade

.... PÁG. 6

Os 30 anos da classifi cação de Évora como Património da Humanidade vão estar em debate hoje, quinta-feira, dia 28, nas instalações da casa de Burgos – Direção Regional de Cultura do Alentejo. A mesa redonda está agendada para as 19h.

A medida é preventiva contra a gripe das aves e já dura desde o fi nal do ano. Ainda por causa dos mais de 30 focos ocorridos em França, existem 18 concelhos na região onde vigora a proibição imposta pela Direção-geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), que passou a impedir a venda de galinhas, patos e perus nos mercados.

A Comissão Europeia veio afi rmar que está a avaliar o esboço de projeto do Orçamento do Estado português, sendo ainda “demasiado cedo” para tomar uma posição, negando assim ter rejeitado o documento. O “Diário do Sul” foi ouvir um autarca que defende que a região continua a precisar de ser discriminada positivamente, reivindicando melhores políticas de qualidade de vida.

a rádio que dá voz ao Alentejo

Page 2: Ds dia 28 01 2016

2 Tema de AberturaQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016 diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

1 – Recebi um extenso mail que nos diz que 9 em cada 10 empresas estão em paraísos fi scais onde têm 7 biliões de euros.

Segundo o relatório da Universidade de Oxford sobre riqueza no mundo desde 2010 mais do que 99% da riqueza resultou do crescimento de 40% enquanto a pobreza viu-se crescer em 41% durante 5 anos.

Esta economia invisível refere o enorme fosso social das populações em especial nos países do sul.

Como é que isso acontece e porque acontece sabem os economistas mas não se vislumbra a medida certa para reduzir essas trágicas diferenças.

Todos os ismos de mais de 100 anos até hoje esbarram com a utopia de uma mais equilibrada sociedade. Por-que será?

2 – Governar um País é como ter que governar milhares de famílias e se para governar uma só já é difícil que fará governar esses milhares.

Mas alguém tem que o fazer. Só que isso é muito complexo já que há interesses de grupos; há confl itos sociais; há interferências internacionais devidas às oscilações das economias desses países e há ainda os imprevistos como as calamidades de natureza ou os actos de terrorismo. É por isso que se torna difícil esclarecer dois leitores que nos questionam com uma pergunta sacramental: "Como se pode governar o nosso País para alcançar um patamar de prosperidade na Europa?"

É um caso sério diziam os antigos sempre que a pergunta tinha suporte difícil. Como agora.

(...)Esta economia invisível refere

o enormefosso social

das populações em especial

nos países do sul(...)

EDP Live Bandsregressa com dupla edição

tenção músicos talentosos e candidatos

ao estrelato, o EDP Live Bands está de volta! A 3ª edição do concurso arranca a 26 de janeiro. Podem candidatar-se todas as bandas de “garagem”, de todas as áreas musicais. Exige-se talento e garra para subir aos melhores dos festivais de verão: O NOS Alive, em Lisboa e o Bilbao BBK Live. Além da estreia nestes eventos, os vencedores gravam o 1º álbum com a Sony Music.

O sucesso das edições anteriores justifi ca a internacionalização da iniciativa. O EDP Live Bands estreia-se este ano no Brasil, país ao qual a EDP está ligada há 20 anos e que é reconhecido pela sua criatividade,

Cronograma Concurso(edição portuguesa)

26. janeiro — Início das inscrições e votação 29. fevereiro — Fim das inscrições 10. março — Fim da 1ª fase de votação 15. março — Divulgação das bandas semifi nalistas 21. março — Início da 2ª fase votação - Semifi nal online08. abril — Fim da 2ª fase de votação - Semifi nal online12. abril — Anúncio dos fi nalistas - 3ª edição EDP Live Bands06. maio — Final em concerto ao vivo07 a 09 de julho — Atuação da Banda vencedora no NOS Alive ‘16

Procuram-se talentosmusicaisem Portugale no Brasil

pela intensa artística e cultural. “A promoção de jovens talentos, seja na música ou noutras categorias artísticas, bem como o incentivo à prática de desporto são centrais na estratégia de investimento social da EDP”, explica Paulo Campos Costa, diretor Geral de Comunicação e Marca do Grupo EDP. A banda vencedora do EDP Live Bands Brasil virá atuar ao NOS Alive, juntando-se à banda vencedora da edição Portuguesa.

O EDP Live Bands contabiliza já mais de 650 bandas participantes.

Depois da seleção realizada pelo júri do concurso, os jovens músicos participaram num workshop com reputados especialistas da indústria musical. Uma oportunidade para partilhar experiências e conselhos sobre como fazer carreira no competitivo mundo artístico. O workshop mantem-se nas edições deste ano.

Em 2014, o EDP Live Bands deu a vitória aos Caelum’s Edge, banda que se prepara para lançar o seu 1º álbum. Na 2ª edição, o prémio foi para os Cavaliers of Fun, tendo o

músico Daniel Kamish ganho uma menção honrosa e ainda participação no NOS Alive.

Além do investimento nesta nova edição transatlântica do EDP Live Bands, 2016 é, de novo, um ano de grandes apostas no mundo da música. A EDP volta a marcar o seu posicionamento enquanto energia ofi cial da música, apoiando um conjunto de eventos e festivais de música que vão decorrer nos próximos meses dentro e fora de Portuga. Regulamento do concurso em: edplivebands.edp.pt

A

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3SociedadeQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

Bispo do Porto - falar claro,corajosa e frontalmente!

A propósito dos ataques ter-roristas que ocorreram em Paris recentemente — que abalaram a França e toda a Europa — e da aprovação entre nós, de leis em nome da suposta igualdade que contradizem os princípios funda-dores da condição humana do homem e da mulher, aprovação que ocorreu, por sinal, nos mes-mos dias do terrorismo em Paris, o Senhor Bispo do Porto proferiu as notáveis, frontais e corajosas afirmações que deixamos aqui à consideração e apreciação dos leitores desta coluna:

“Isto é um alerta para a Europa e para a sua cultura, e é também uma exigência para a Igreja, e para os crentes de todas as confissões religiosas”.

Com efeito, no meio dos trágicos acontecimentos em Paris, depois fonte de medo, e da reacção policial em Bru-xelas, todos manifestam temor e lançam condenações. Porém poucos pensam nas raízes: quando impera a violência há sempre raízes escondidas. E as raízes estão no esquecimento dos princípios e nas práticas da perda do sentido ético e moral que assola o comportamento da sociedade europeia. Somos facilmente contra a violência, tais afirmações ficam-nos bem, e sossegam-nos as consciências, todos choramos os mortos desconhecidos mas de quem nos sentimos inesperadamente irmãos na dor, quando por ela nos sentimos ameaçados ou nos tememos como vítimas. Mas onde estão as suas causas?

Uma delas é certamente o fanatismo ideológico inspirado por conceitos religiosos mal compreendidos e assimilados por parte dos seus agentes; outra, são as sementes de violência que os poderes ocidentais vão semear no Médio Oriente em nome da civilização, mas cujos contornos escondem escuros interesses, que vão do petróleo às armas.

Mas a mais subtil de todas as causas é que o mundo ocidental se move em universos relacio-nais marcados pela abundância de leis e pela falta de princípios humanos do sentido da Verdade e do respeito pela natureza, isto é da “ecologia da pessoa”, em que nos movimentamos, esquecendo os valores da vida, o respeito pela natureza, e fomentando a facili-dade com que se fabricam leis que contradizem o equilíbrio humano. Por exemplo, entre nós nesses dias, se aprovaram leis que em nome da suposta igual-dade contradizem os princípios fundadores da condição humana do homem e da mulher, e o res-peito pela vida em nome do inte-resse individual da mulher, como se ela fosse a única entidade a que importa respeitar.

É mal que seja entre nós, mas é pior que sejam esses os conceitos de um mundo ocidental, indivi-dualista e egoísta, que busca o que pensa ser o bem estar e que destrói as pessoas e as consciên-cias. O mais preocupante desta legislação permissiva e insonse-quente é o tom de agressividade incontida com que políticos e deputados lançam ao vento comentários sobre as tradições culturais e sobre as pessoas que defendem os valores humanos e o equilíbrio natural, considerados antiquados, porque marcados por princípios humanizadores que já não se respeitam.

E quem deixa de respeitar os princípios humanizadores cria as sementes da violência”.

Apontamento Semanal

J. Ventura Trindade

OPINIÃO

Investigadores do Departamento de Desporto e Saúde da Univer-sidade de Évora, em parceria com investigadores da Universidade da Extremadura (Espanha), irão iniciar uma intervenção, na qual se pretende aumentar a densidade óssea de sujeitos com osteopenia ou osteoporose ligeira, permitindo reduzir desta forma, o risco de fratura. Tendo sido os pioneiros em Portugal na utilização do exer-cício vibratório (exercício praticado com plataformas vibratórias), pretendem agora verificar se os benefícios alcançados ao nível ósseo com este tipo de exercício, pode ser potencializado quando prati-cado em ambiente semelhante ao encontrado em locais de elevada altitude.

Pretendem os investigadores nesta fase, convidar potenciais in-teressados com idade superior a 55 anos, para que graciosamente durante 5 meses, 3 vezes por semana, possam praticar o exercício vibratório, numa câmara hipobárica preparada para simular o ambiente em altitude. Os interessados podem contatar um dos responsáveis pelo Projeto, o Prof. Dr. Armando Raimundo pelo mail [email protected], ou dirigirem-se ao pavilhão gimnodesportivo da Universidade de Évora, no Bairro de Nossa Senhora da Saúde.

Universidade de Évorainova em estudospara prevenir os efeitosda osteoporose

A autarquia montemo-rense está a levar a cabo a limpeza de sarjetas na cida-de de Montemor-o-Novo.

Com este trabalho, a Câ-mara Municipal pretende evitar situações problemá-ticas, prevenindo a pos-sibilidade de obstruções aquando de chuvadas de maior intensidade, com os contratempos daí ineren-tes.

Este género de limpezas é algo fundamental ao nível urbano, consistindo estas operações na remoção de resíduos depositados na sarjeta, os quais se podem revelar impeditivos da pas-sagem das águas pluviais.

Os serviços de manuten-ção e limpeza do Municí-pio vão continuar a pro-ceder a este importante trabalho.

Montemor-o-Novo

Câmara Municipal procede à limpeza de sarjetas

Quatro pessoas, incluindo duas crianças, ficaram ontem desalojadas e feridas sem gravi-dade, devido à inalação de fumo, num incêndio ocorrido na sua habitação, em Sines, Setúbal, dis-seram fontes dos bombeiros.

O incêndio, cujo alerta foi dado às 03:54, aconteceu no sótão de um edifício localizado na cidade e provocou “quatro vítimas leves, dois adultos e duas crianças”, transportadas para o Hospital do Litoral Alentejano (HLA) devido a “inalação de fumo”, indicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal.

Contactado pela Lusa, o comandante dos Bombeiros de Sines, Vítor Pereira, explicou que o edifício onde eclodiram as cha-mas tem “três pisos, rés-do-chão, 1.º andar e sótão, e é habitado por três famílias”.

“O fogo, extinto ainda de madrugada, foi no sótão e terá começado, segundo disse o proprietário, numa televisão,

que começou a arder”, afirmou o comandante.

As outras duas famílias que moram no edifício passaram a noite fora, devido ao combate às chamas, mas “regressam a casa”, tendo apenas ficado desalojada a família que reside no sótão, “um homem, a sua mãe e os seus dois filhos”.

“As casas de baixo ficaram com alguma água, mas o sótão é que sofreu danos. Não me parece que sejam muito grandes, mas a Câmara de Sines vai hoje fazer a avaliação da estrutura”, referiu.

Os quatro residentes ficaram desalojados e foram acolhidos em casa de familiares, aguar-dando agora a decisão do muni-cípio: “O regresso depende dessa avaliação da câmara”, acrescen-tou Vítor Pereira.

A operação de combate às chamas e de socorro mobilizou um total de 20 operacionais, apoiados por nove veículos, dos bombeiros de Sines e Santiago do Cacém, da GNR e do Serviço Municipal de Proteção Civil.

Incêndio em Sines faz quatro desalojadose feridos sem gravidade

A jovem escritora alentejana PAT R, nome artístico de Patrícia Ribeiro, apresenta no sábado, em Campo Maior, no distrito de Porta-legre, o seu mais recente romance, com o título “Os Homens Nunca Saberão Nada Disto”, informou o município.

A apresentação do livro está marcada para as 16:00, no Centro Cultural de Campo Maior.

Câmara apoia agrupamento de escolasFerreira do Alentejo

A Câmara de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, anunciou ter atribuído um apoio de 15 mil euros ao agrupamento de escolas do concelho para a aquisição de material de desgaste.

Segundo o município, o material a adquirir pelo Agrupamento de Escolas de Ferreira do Alentejo é “importante para o desenvolvimento da ação pedagógica dos alunos” e “inerente ao funcionamento dos estabelecimentos de ensino do concelho”.

Abertas inscrições para concurso “MertolArte”

Mértola

Artistas das áreas de pintura, escultura e desenho podem concor-rer, até ao dia 19 de março, à edição deste ano do concurso “Merto-lArte”, promovido pela Câmara de Mértola para dar a conhecer novos artistas e sensibilizar o público para as artes.

Segundo divulgou o município de Mértola, no distrito de Beja, cada artista pode concorrer com uma obra executada no máximo há um ano e que deve ser entregue, junto com a ficha de inscrição, na Divisão de Educação, Cultura e Ação Social da autarquia.

As obras apresentadas ao concurso vão estar em exposição na Casa das Artes Mário Elias, na vila, de 09 a 30 de abril, e haverá prémios de 1.200, 700 e 500 euros, respetivamente, para os 1.º, 2.º e 3.º classificados escolhidos pelo júri.

O concurso, cujo regulamente está disponível no sítio de Internet da câmara, em www.cm-mertola.pt, inclui também o prémio Jovem Artista de Mértola, de 100 euros em material artístico, que será atribuído ao jovem natural do concelho com 18 ou menos anos que apresentar o melhor trabalho escolhido pelo júri.

Jovem escritora apresenta romanceCampo Maior

Montemor-o-Novo

Colisão fereUm choque envolvendo 3 veículos feriu um militar da GNR nas

Silveiras. Os Bombeiros trouxeram o ferido para o Hospital de Évora e já saiu.

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diário do SUL4 dom QuixoteQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016

No Centenário de Vergílio Ferreira

De 29 de Fevereiro a 2 de Março a Universidade de Évora promove um colóquio ou Congresso sobre a obra de Ver-gílio Ferreira e a sua vivência nos claustros da agora Univer-sidade de Évora que era, então Liceu Nacional André de Gouveia.

No Porto dias 18 e 19 realizar-se-á um colóquio em Maio e em Gouveia sua terra natal a 20 e 21.

«Devi-lhe os favores de sempre me tratar como um aluno mediano nos estudos.

Se bem me lembro como ele “me fez sofrer no exame de fi m de curso naquela sala 7, repleta de colegas e professores e do respeitado Reitor António Bartolomeu Gromicho que me ajudou para que eu não pagasse propinas nem livros, todo o curso liceal.

Vergílio disse-me nos claustros: “Vais à oral em latim e deixa que logo fazemos contas...”

Eu levava 12 e precisava de 14 para dispensar a Direito. Espremeu-me todo durante meia hora mas correu-me bem. Mal acabou olhou-me de frente e cri-ticou-me pela cabulice do ano todo. Vais dispensado a Direito mas olha que lá não vais brincar aos estudos. Fiquei envergonhado mas o meu professor Vergílio Ferreira tinha razão.

Releio cartões que ao longo da vida me enviava naquela letra miudinha de grande mestre da literatura portuguesa».

«E nós tinhamos por ele grande respeito e mal advinha-ríamos que ele já era um grande escritor e ele não falava disso.

Vagão “J” e “Onde tudo vai morrendo”, só desses roman-ces me apercebi anos depois e os fui lendo.

Vergílio meu professor era um homem distante nas relações, tinha porém o seu grupo de amigos como ele, personalidadades intelectuais que ilustravam Évora.

No seu passo certo saía do Liceu e descia em frente para a sua casa na Rua da Mesquita, frente ao Hospital Militar.

Guardamos da sua memória, a fi gura de professor e amigo que ele no fundo era.

E o professor entrava sereno na porta da sala. Embru-lhado no seu sobretudo e com o cachecol aconchegado ao pescoço cuidando-se dos seus problemas de saúde.

Voz calma, poucos sorrisos, o mesmo tom nortenho que nunca perdeu. Exigente no ensino.

Toda a turma se levantava e o silêncio durava os 45 minutos até que o sr. Xico tocava a sineta.

Dava a lição e cumpria o sumário como um ritual e “até amanhã meus senhores”. Saía a apertar o sobretudo junto ao peito em direcção à sala dos professores ali logo ao lado, ao centro dos maravilhosos claustros do Liceu de Évora. 1945...»

«Sempre que Vergílio vinha a Évora eu procurava encontrá-lo e ouvia as sua palavras.

E na entrega dos Prémios com o seu nome na Uni-versidade de Évora alegrava-me ver e abraçar sua viúva, D.ª Regina.

Mas devo dizer que foi ele que me abriu as portas para escrever. Em 1950 deu-me uma lista de futuros colaboradores da Revista Horizonte que então fun-dei.

E apresentou-me Fernando e José Régio e deu-me alguns inéditos.

Mais tarde em 1956 fundei a revista Dom Quixote e de novo o abordei a pedir conselhos. E de novo me incitou. E depois foi o Diário do Sul e também lhe fi quei devendo palavras de incitamento. Guardo com grande devoção os seus livros e as suas dedicatórias.

De professor durante três anos passou a ser a fi gura intelectual que me serviu de exemplo. Para mim ele era Nobel da Literatura».

M.P.

Universidade de Évora

Memórias do Professor em Évora

Gouveia: berço de VergílioO Município local programa a 28, 29 e 30 vários eventos

com a presença do Ministro da Cultura João Soares assina-lando o centenário do ilustre fi lho da terra,

Correios de Portugaleditam Postal

Os Correios de Portugal editam hoje um Postal inteiro alusivo à obra de Vergílio Ferreira, da autoria de Ana Rita Matos, com foto escritor e assinatura e logotipo do Muni-cípio de Gouveia tendo também a citação do autor em Conta Corrente.

“A nossa vida é toda ela feita de acasos. Mas é o que em nós há de necessário que lhes há de dar um sentido” in Sábado

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Vão ser reeditadas pela editora Quetzal as obras de Ver-gílio Ferreira segundo informa o jornal de letras onde o escritor teve colaboração e foi entrevistado. “O caminho fica longe” de 1943; “Rápida a Sombra” de 1974 e a “Apari-ção”.

Já saiu “Mil frases de Vergílio Ferreira” organizado por Luís Naves. Seguiu-se ao “Espaço Invisível” e o diário “Conta Corrente” em 9 volumes. Reeditados serão ainda “ A Curva de uma Vida” (1938) e “Promessa” de 1947. “Cântico Final” de 1960 será reeditado em Junho bem como o “Humorismo de Eça de Queirós” e “Onde tudo foi morrendo”.

Obrascompletasde VergílioFerreira

Este é um poema que Vergílio Ferreira me deu com a con-dição de ser publicado com pseudónimo.

A minha vida não morrenem a tua

Todas as horas findaram naquele diaem que o sol nasceu no ocaso.E ficou esse instante que se alongoupara além de si mesmo,na ânsia do esperado.Meus dedos longos se ergueram,meus dedos longos,teus dedos longos,e devassaram as nuvens esparsas de cor frágil e subtile esmagaram as rosas do meu jardim,do teu jardim, em busca do perfume doutras rosas,que nelas não cabia...Fender-se-á a terra naquele dia de trevase novas gerações rebentarão no seu seio.Meus dedos longos,teus dedos longos,revolverão ainda as nuvens e esmagarão as rosas.E o mundo encontrará os nossos dedos longos, e chorará sobre si...

Rui Antunespseudónimo de Vergílio Ferreira

Lápide na Rua onde morou

No Centenário de Vergílio Ferreira5dom Quixote

QUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

Grupo de amigos entre eles Vergílio Ferreira e mulher D. Regina.

Do Capítulo do romance inéditoCRISE

“O declamador avançou até à boca do palco, para apanhar as palmas que lhe atirava a sala inteira, — e retirou-se com elas para os bastidores. Mas voltou ainda, uma vez, duas vezes, a recolher novas salvas dos admiradores mais ardentes. Era um tipo baixo, amarelo e gordo como um queijo. («Porque são quase sempre gordos estes tipos?» — perguntou-se alguém na assistência).

Cunha penetrava na sala, quando se cruzou com o Sílvio:— Já embora? Que tal o homem?— Mau, — disse o outro, sem parar, como se esperasse a per-

gunta.Fernando Cunha esquadrinhou os homens do salão de fumo, as

senhoras da plateia, à procura de um rosto conhecido. Nenhum. Difícil, todavia, separá-lo — se o houvesse — dentre toda aquela massa, limpar-lhe as feições baralhadas nas feições de tanta gente. Deteve-se, por isso, apenas, a pensar a assistência, a pensar a verdade de estar ali pensando e as lembranças escuras que trouxera da rua. Havia, no ar de todos, uma satisfação exibida, como se todos rece-assem uns dos outros que os não julgassem contentes. Em torno de Cunha marulhava-se uma crítica afanosa à «estupenda recitação de Camões». As frases de cada um eram um silêncio para as frases dos outros; e todos, aplicados, tentavam justificar, com razões, o seu arrebatamento.

Súbito, os olhos de Fernando cruzaram-se com três pares de olhos que estavam à sua espera. Rute, Correia, Beatriz. Correia fez-lhe sinal que se lhe arranjava lugar. Efectivamente, um moço de óculos apertava a mão aos três, tomava a gabardina.

— Não perguntes nada — pediu Rute, quando Cunha se lhe sentou ao lado.

— Mas porque não apareceste? Porque não atendeste ao tele-fone?

— Não perguntes.— Responde só a isto.— Só a isso. Bem. Não houve nada. Só não quis responder.— Mas porquê?— Por favor, cala-te. Precisava de provar a mim mesma que podia

não querer. Foi só.— Você veio no intervalo? — perguntou o Correia, da ponta —.

Magnífico. Soberbo no Camões. Foi pena não assistir.Mas já o pano se apartava em largo cortinado, e os olhos da

assistência se acotovelavam, entrando em massa pelo palco. Houve uns segundos de espera, para acertar a atenção de todos. E só depois o declamador surgiu. Imediatamente, em altas vagas, um furor de palmas afogou o homem. Finalmente, o silêncio. Já sério, o recitador deu ainda uns retoques de apuro ao sussurro ligeiro de um ou outro recanto, e, apertando ainda, com uma volta de silêncio, a concentração geral, — começou. Largado, porém, o título do poema e o nome do autor, como se tivesse já dado muito, calou-se outra vez. Começou então a puxar o pescoço à frente, como se quisesse levantar voo, por sobre a ansiedade do público. Até que, num gesto lento e longo, uma breve intenção nos pés de lhe acompanhar a ascensão, o braço do homem partiu para os confins do mundo à procura de um sonho. E, tendo-o encontrado, voltou com ele e reconstituiu-o, à vista de todos, tecendo-o, entre os dedos, de franjas de espuma, algas, doces cordas de lira. Todo o seu corpo desaparecia já, coberto desse sonho que o prendia. Os punhos cerravam-se inútilmente, esmagavam agora essa dor buscada e invisível. De súbito, porém, num arranque supremo, todo o corpo do declamador se atirou, decisivo, à conquista da liberdade. Mordia-a nos dentes exibidos, erguia-a, alta, nos punhos fortes, declarava-a potente, no inchaço da garganta, arremessou-a, enfim, de presente, a toda a assembleia. Delírio.

Porquê esta doidice com os recitais? — pergunta-se Fernando lá onde, dentro de si, não chegava o ruído. Não, não é apenas por preguiça. Está bem, — o teatro. E porquê, também?

— Gostou? — pergunta-lhe Beatriz.— Prometo que agora vou estar com atenção.E porquê o teatro? Que miséria de submissão à vontade do actor

nos arrasta assim pela coleira? Sim. O mais fácil de tudo ainda é ser escravo,

— ......nando Pessoa, — confidenciou o homenzinho gordo aos mais íntimos da plateia”.

Vergílio Ferreira

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Montemor-o-Novo

diário do SUL6 RegionalQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016

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A GNR, em parceria com a EDP Distribuição, vai distribuir 50 mil calendários a idosos, por todo o país, para alertar para a preven-ção de burlas relacionadas com a cobrança ilegal de serviços prestados pela EDP.

Segundo a Guarda, o calendá-rio, onde constam os telefones da GNR, é um artigo com “grande visibilidade” no interior das resi-dências, o que “torna mais fácil”, em casos de emergência, o acesso a esses contactos.

A disponibilização dos con-tactos poderá ser determinante no apoio e na garantia da segu-rança desta faixa etária, frisou a Guarda, que fez hoje a primeira distribuição de calendários em Évora.

A concelhia de Montemor-o-Novo do CDS-PP organiza, no sábado, uma sessão de formação autárquica, estando prevista a participação de dirigentes dos

distritos de Évora, Beja e Portalegre e do coordenador autárquico nacional, divulgou o partido.

Segundo os promotores, a ini-ciativa, que se realiza, entre as 15:

30 e as 18:30, no auditório da Biblioteca Almeida Faria, em Mon-temor-o-Novo, tem “importância para as próximas eleições autárqui-cas”, previstas para 2017.

Presidente da Câmara Municipal, Drº José Manuel Clemente Grilo, participa hoje à

tarde num debate com os alunos do Agrupamento de Escolas de Portel, a propósito da mobilidade sustentável. O debate integra-se na iniciativa Rota dos 20 e os representantes eco-escola de todas as turmas do agrupamento, após um trabalho de análise e reflexão sobre o tema da mobili-dade sustentável, terão a oportu-nidade de, nesta sessão, apresen-tar ao Presidente da Câmara os problemas diagnosticados e as propostas e sugestões para a sua solução. Sendo o ambiente e a sua sustentabilidade uma das áreas prioritárias de intervenção do Município de Portel, o Presi-dente da Câmara irá formalizar o compromisso de concretizar algumas das sugestões apresen-tadas pelos alunos. Esta ação, que

PORTEL DEBATEA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

contará com a presença da Cor-denadora Nacional do Programa Eco-Escolas, com a Diretora do Agrupamento e com todos os membros do Conselho Eco-Escola, encerrará a Rota dos 20 no distrito de Évora, tendo tra-zido para o centro do debate e

reflexão do público escolar e do Executivo camarário, durante todo o mês de janeiro, a impor-tância da ação humana sobretudo ao nível ambiental, quer indivi-dual quer coletivamente, para uma vivência e desenvolvimento sustentável.

O

Os 30 anos da classi-ficação de Évora como Património da Humani-dade vão estar em debate hoje, quinta-feira, dia 28, nas instalações da casa de Burgos – Direção Regional de Cultura do Alentejo. A mesa redonda está agenda-da para as 19h e enquadra-se numa visita de cerca de três dezenas de alunos da Oxford School of Architec-ture Brooks University, do Reino Unido.

A conversa pretende igualmente promover re-flexões sobre a salvaguarda do património e vai contar com as presenças de Edu-ardo Luciano, vereador da Cultura da Câmara de

Évora, de Ana Paula Amen-doeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Costa Freitas, Reitora da Universidade de Évora, e Marcel Vellinga e Julia Wedel, em representação da Brooks University. A moderação vai estar a car-go de Sofia Aleixo, do De-partamento de Arquitetura da academia eborense, a quem cabe também a orga-nização do evento.

O objetivo do debate passa ainda pela discussão da importância do estabe-lecimento de parcerias en-tre instituições de ensino internacionais no âmbito do estudo arquitetónico e urbano do património. Co-

nhecer a visão do municí-pio eborense relativamente às políticas para a regene-ração urbana da cidade, é outro dos propósitos desta iniciativa.

Em Évora, ao longo de uma semana, estes estudan-tes britânicos vão desenvol-ver trabalho no âmbito do programa de mestrado em Regeneração Arquitetónica e Desenvolvimento Inter-nacional da Oxford School of Architecture. Este ano o foco está na elaboração de um projeto de regeneração para o Páteo do Salema depois de, em 2015, ter incidido em propostas para o Convento de São Bento de Cástris.

Évora debate 30 anos da Classificaçãocomo Património da Humanidade

Coral Évora Fundado em 1978, o Coral Évo-

ra fez a sua apresentação pública no dia 31 de Janeiro de 1979 na Igreja da Graça, em Évora. A 25 de Maio de 1981 viu concretizada a sua ofi-cialização com a aprovação de esta-tutos próprios. No ano de 1993 foi reconhecido, superiormente como Organismo de Utilidade Pública. Ao longo dos seus já longos anos de existência, tem realizado concertos nas mais diversas regiões do País, do Minho ao Algarve, Madeira e Açores, bem como em Espanha, na Alemanha, França e Bélgica. Vem participando em efemérides culturais e musicais, de índole di-versa, nomeadamente em festivais e Encontros de Coros. Conta com algumas intervenções na rádio e na televisão. Tem promovido e fomen-tado o intercâmbio com outros gru-pos congéneres, nacionais e estran-geiros, a bem da arte e da cultura, mais concretamente da divulgação da música coral, tendo acolhido em Évora, dentro desse espírito, corais oriundos, nomeadamente, de Fran-ça, Espanha, Senegal, Brasil, Israel e Bélgica. Colabora ativamente nas mais variadas iniciativas de ordem social, cultural, artística e religiosa, tendo tido a honra de participar nas celebrações litúrgicas aquando da visita de Sua Santidade o Papa João Paulo II a Vila Viçosa. Realizou em Abril de 2003 uma digressão pela ilha de S. Miguel nos Açores Participou na gravação de um CD “Os melhores Coros da Região do Alentejo” produzido por Heinz Frieden com o apoio do Ministério da Cultura. Participou também na gravação do CD, feita pelo Grupo “RONDA DOS QUATRO CAMI-NHOS” no Teatro Garcia de Resen-de em Évora, para comemorar o seu 18º aniversário. Em Dezembro de 2003 lançou o seu próprio CD “Da Planície Nasce o Sonho…E do Sonho Se Faz Voz…”. Do repertó-rio do Coral Évora constam mais de três centenas de peças nacionais e

37 anos do Coral Évora

estrangeiras, que vão do popular ao clássico e do medieval ao con-temporâneo. Desde 2000 que tem como diretor artístico o Dr. Octávio Martins

Grupo Coraldos Loureiros

Foi fundado em Janeiro de 1970, no seio da Sociedade Filar-mónica Palmelense “Loureiros”, Colectividade esta fundada em 1852. Enraizando-se na forte tradi-ção de associativismo cultural, mais do que secular na vila de Palmela, um grupo de associados viu, na prá-tica da música coral, uma forma vá-lida de ocupar os tempos livres, de revitalizar e enriquecer a tradição de cantar, aqui tão enraizada. Em comum, o que todos os elementos do Coro têm é o gosto de conviver,

a alegria de serem iguais e a satisfa-ção de cantarem em conjunto.

Ao longo dos anos o Coro tem procurado divulgar vários tipos de música “a capella”, que vão do gre-goriano à música contemporânea, da música sacra à música profana. Em 1998 gravou o CD Locus Iste, gravado na Igreja de S. Pedro em Palmela.

Tem atuado um pouco por todo o país, continente e Ilhas (Madeira e Açores) e deslocou-se várias vezes ao estrangeiro, nomeadamente em Viena de Áustria em 1997, para par-ticipar em quatro concertos inte-grados no Internationales Chorfest “Franz Schubert”, a Espanha, Fran-ça e Holanda. A convite do Inatel, atuou no Teatro da Trindade e no Teatro Nacional Dona Maria II.

Atualmente é dirigido pela Ma-estrina Filipa Palhares.

CDS-PP realiza formação autárquica

Évora

GNR distribui a idosos calendários contra burlas

Page 7: Ds dia 28 01 2016

7RegionalQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

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n Roberto Dores

A medida é preventiva contra a gripe das aves

e já dura desde o fi nal do ano. Ainda por causa dos mais de 30 focos ocorridos em França, existem 18 concelhos na região onde vigora a proibição imposta pela Direção-geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), que passou a impedir a venda de galinhas, patos e perus nos mercados. Há oito anos que não era emitido um aviso deste género, mas o diretor geral da DGAV, Álvaro Pegado Mendonça, garante que não há motivo para alarme, uma vez que Portugal não regista nenhum caso de gripe aviária. Pelo que as restrições até poderão ser levantadas nos próximos dias.

Alandroal, Alcácer do Sal, Alvito, Arraiolos, Arronches, Campo Maior, Elvas, Évora, Ferreira do Alentejo, Grândola, Moura, Mourão, Portel, Reguengos de Monsaraz, Santiago do Cacém, Sines, Vidigueira e Vila Viçosa são os concelhos da região que integram a lista da DGAV, sobretudo por se tratar de zonas rurais situadas próximas de linhas de água, onde ocorrem aves migratórias.

“De momento o risco é negligenciável, uma vez que ainda

Prevenção contra a gripe das aves

Os 18 concelhos do Alentejoonde é proibido vender galinhas

Programa Escolhas contemplasete projetos no Alentejo

á são conhecidos os resultados das candidaturas à 6ª

Geração do Programa Escolhas. Até fi nal de 2018 serão fi nanciados 88 projetos de inclusão social para crianças e jovens de contextos vulneráveis. Entre as 247 recebidas, foram aprovados 22 projetos para o Norte, 12 para o Centro, 40 para Lisboa, 7 para o Alentejo, 4 para o Algarve e 3 para as Regiões Autónomas.

São benefi ciadas áreas como a “Educação e Formação”, “Empregabilidade e Emprego”, “Participação, Direitos e Deveres Cívicos e Comunitários”,

“Inclusão Digital” e “Capacitação e Empreendedorismo”. Este ano será aberto um novo período de candidaturas para projetos a iniciar em 2017, que se somarão aos 88 agora aprovados.

O Programa Escolhas é fi nanciado pela Direção Geral da Educação e pelo Instituto da Segurança Social e conta com o cofi nanciamento do Fundo Social Europeu/Portugal 2020 e Programas Operacionais Regionais de Lisboa e Algarve. Esta geração irá envolver aproximadamente, em cada ano, 22 600 participantes de contextos vulneráveis de 54 concelhos.

J

não foi identifi cado nenhum caso. Para além disso ainda não foi identifi cado, segundo informação das autoridades francesas, nenhum dos principais marcadores de risco para o homem”, diz Álvaro Pegado Mendonça, acrescentando que o consumo de produtos de origem animal também não representa risco. Contudo, ressalva, “os produtos devem ser preparados a temperaturas elevadas”, garantindo ainda que os técnicos da DGAV na região “mantém a vigilância apertada, uma vez que a doença está no sudoeste de França”.

Enquanto a produção aguarda há 15 dias pela evolução da situação em França, o mesmo responsável salienta que a preocupação das autoridades sanitárias veterinárias poderá ser considerada “média”, justifi cando que as medidas adotadas são de efi cácia comprovada se os operadores económicos colaborarem na sua implementação.

Os produtores que aves que prevariquem e sejam apanhados pelas autoridades a vender animais ao público incorrem nas punições previstas no decreto-lei nº110/2007, que transpõe para a legislação nacional a diretiva comunitária relativa a medidas

comunitárias de luta contra a gripe das aves, segundo qual a não comunicação às autoridades de qualquer suspeita passa a constituir uma infração sujeita ao pagamento de um montante mínimo de 250 euros e máximo de 1870 euros (no caso de pessoas singulares) ou de 22445 no caso das pessoas coletivas. Além da coima, podem ser aplicadas sanções acessórias, como encerramento dos estabelecimentos, perda de animais ou proibição de participar em feiras ou mercados.

O diretor-geral da DGAV alerta que deverão ser seguidas as instruções deste organismo. “As diversas indicações dadas aos operadores, através de comunicações diretas, avisos ou outros devem ser tomadas a sério, mas sem alarmismo injustifi cado”, acrescenta o mesmo responsável.

Outras restriçõesem carteira

A importação de aves vivas a partir de França, país com quem os produtores nacionais mantêm fortes laços comerciais, será apenas permitida se os animais forem encaminhados diretamente para as explorações. Ou seja,

numa prevenção feita a montante, a ideia é evitar que aves, eventualmente infetadas, cheguem às feiras e se disseminem por várias casas. Se forem

entregues numa exploração agropecuária, o foco fi cará ali contido cabendo ao proprietário resolver o problema. Aliás, tem sido grande o rigor das equipa da

DGAV na condução deste processo, fi cando à espera dos carregamentos de aves para se certifi carem que se destinam apenas às explorações.

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diário do SUL8 PublicidadeQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016

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9PublicidadeQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

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diário do SUL10 SociedadeQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016

NECROLOGIA LUCINDA MARIA REBOCHOFaleceu dia 26/01/2016, em Évora a Senhora D. Lucinda Maria

Rebocho, de 85 anos de idade, natural de S. Pedro da Gafanhoeira (Arraiolos), viúva do senhor Joaquim António Serra e que residia em Évora.

Dia 27/01/2016, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), às 14 horas, foi celebrada encomendação de corpo, seguindo o funeral para o Cemitério dos Remédios em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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Sua esposa, fi lha, genro e netos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, dia 29 de Janeiro de 2016, pelas 18h30m, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), agradecendo desde já a eterno descanso do seu ente querido, dia 29 de Janeiro de 2016, pelas 18h30m, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), agradecendo desde já a eterno descanso do seu ente querido, dia 29 de Janeiro de 2016, pelas

quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

LUÍS JORGE BRANQUINHOMissa de 1.º Aniversário

PaiQuerido PaiFoste um pai Extraordinário Presente Calmo Seguro CompreensivoA nossa afi nidadeEnchia-me de felicidadetodos os dias!As nossas conversasOs nossos negóciosOs nossos passeiosAs nossas cantigasConfortavam-me tanto!

A tua presença era preciosapara mimAjudaste-me tanto,quando perdemos a mãe!Estou tão cansadaPor já não te ter!Estou tão cansadaPor não ter a mãe!O meu amor pelos doisFoi sempre Incondicional Inteiro TotalÉ por isso que a minha dorÉ do tamanho do nosso amor...É por isso que a minha dorÉ do tamanho do nosso amor...É por isso que a minha dor

JOAQUIM MANUELBANHA CAVAS

Falecido em 14-01-2016

Sua esposa, fi lha, mãe e irmãos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido.

Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso sexta-feira, dia 29 de Janeiro, pelas 18h30m, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Bacêlo), agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

ALEXANDRE MARIA PIÇARRA GASPARAgradecimento e Missa

Arlindo Lareiras

. Temos vidros para salamandras e recuperadores; fazemos a colocação do cordão nas portas e fazemos também a respectiva limpeza das chaminés.. Temos recuperadores em todas as medidas.

Estrada Nacional 114 (Sentido Évora - Montemor-o-Novo a 100 metros depois do Pingo Doce (ex. Feira Nova)) | T 919775898 - 266734394 | [email protected]

PROMOÇÃO DE CHURRASQUEIRASA PARTIR DE 120,00€

Horário: de segunda-feira a sábado das 9h às 13h e das 15h às 19hFazemos montagens das salamandras e recuperadores e fazemos a assistência técnica.

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Grelhadores por medida para as churrasqueiras

Recuperadores de calor, montagens em todos os tamanhos e lareiras já existentesRecuperadores de calor desde 50cm a 1,40m de largura

Page 11: Ds dia 28 01 2016

11EmpresarialQUINTA-FEIRA , 28 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

C

Grande diversidade de artigos para festas e épocas temáticas

n Marina PardalFotos Exclusivas

07:00 Zig Zag11:05 António Ferreira Gomes12:30 Vida Selvagem13:00 Hospital Real14:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 A Teoria do Big Bang21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 Gente do Amanhã22:45 Super Diva - Ópera Para Todos23:20 A Traveler´S Guide To The Planets00:10 Rockefeller 3000:35 No Ar01:35 Um Crime, Um Castigo02:35 Sociedade Civil03:35 Euronews06:32 Repórter África

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 C.S.I.

01:30 Cartaz Cultural

02:15 Podia Acabar o Mundo

03:00 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal20:45 As Palavras e os Atos21:30 Fatura da Sorte21:45 The Big Picture22:30 Bem-vindos a Beirais23:15 Terapia23:45 5 Para a Meia-Noite01:00 Dexter02:00 Central Parque02:45 Os Nossos Dias04:15 Televendas05:00 Network Negócios 201605:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 306:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – GrijóÉVORA - Horta das FigueirasMONTEMOR-O-NOVO – NovalentejoMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – SantosCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – RodriguesSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – EuropaFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Mendes; Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Matos Fernandes PORTALEGRE – ChambelSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – BarradasSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraP. Nub. Máx.: 13º C Min.: 6º C

Quinta-feira, 28

BejaP. Nub. Máx.: 14º C Min.: 7º C

PortalegreP. Nub. Máx.: 11º C Min.: 6º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

meo 643891meo 7000

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Évora Concelhodo Mundo:Largos da cidade

06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:43 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:30 A Quinta - O Desafio:

Diário

20:00 Jornal das 8

21:40 A Única Mulher

22:57 Santa Bárbara

23:55 A Quinta - O Desafio:

Extra

00:56 Eureka

01:48 Autores

02:50 Fascínios

03:50 Sonhos Traídos

05:00 Televendas

om origem americana, a marca Party Land está presente em Portugal desde 1998

pelas “mãos” de RiazIssá e Cristina Ribeiro Issá.

A grande diversidade de ar-tigos para festas e para épocas temáticas, como o Carnaval, Páscoa ou Natal, são o forte da empresa, que conta atualmente com três lojas a nível nacional.

Em Évora, a abertura da Party Land aconteceu no dia 16 de janeiro, sendo Susana Pais a franchisada desse espaço.

É na Rua Romão Ramalho nº54 A, quase em frente ao mercado municipal, que está situada a loja, num local com fáceis acessos dentro do centro histórico da cidade alentejana.

Susana Pais dá a conhecer um pouco melhor o conceito desta marca, bem como os produtos e serviços disponíveis neste espaço.

“Como cliente,achava que havia pouca oferta ao nível desta área aqui em Évora”, começou

Party Land abriu loja no centro histórico de Évora

O master da marca Party Land em Portugal, RiazIssá,e a franchisada da loja de Évora, Susana Pais.

por explicar Susana Pais, acres-centando que “como já conhecia a Party Land, ao querer apostar numa marca para abrir uma loja, acabei por optar por esta”.

Na sua opinião, “os eboren-ses estavam a precisar de mais variedade neste tipo de artigos, ao mesmo tempo que primamos pela qualidade”

Em relação àquilo que é pos-sível encontrar na loja, a franchi-sada destacou “os artigos temáti-cos para as festas de aniversário, alusivos a meninas e meninos,

com muitas das personagens que os mais novos gostam, como Frozen, Mickey, Homem Aranha, Doutora Brinquedos, Patrulha Pata, entre outros”.

A esse respeito, referiu que “temos a oferta completa do tema, mas que não é igual em todos eles”, exemplificando com “figuras para bolos, topos de bolos, pinhata, brindes para as festas, copos, pratos, guarda-napos ou jogos de parede”.

Para além disso, Susana Pais evidenciou também que “temos

uma grande diversidade de velas, bonecas articuladas ou confetes, bem como gomas e outras guloseimas”.

De acordo com a mesma responsável, “tentamos ter um leque alargado de produtos e mesmo não tendo tudo na loja física, é possível pedir através da loja online”, esclarecendo que “o pedido pode ser feito e levantado aqui”.

A par disso, “apostamos nos temas dedicados ao ‘baby shower’ e ao 1.º aniversário, mas também nas cores lisas e nas bolas, que entram em qual-quer festa, seja infantil ou para adulto”.

Segundo Susana Pais, “aliado a tudo isto temos a nossa grande novidade, o balão, que é vendi-do em sacos ou avulso, além de fazermos arranjos com balões”.

Outro ponto forte da Party Land é a parte dedicada aos ar-tigos sazonais, relacionadas com as diferentes épocas festivas que vão acontecendo ao longo do ano.

A mesma responsável frisou que “neste momento, temos em destaque produtos para o S. Valentim e o Carnaval”, garan-

tindo que “também nestes casos temos uma oferta alargada”.

No que diz respeito à Party Land a nível nacional, o master da marca em Portugal, RiazIssá, adiantou que “temos três lojas, uma Lisboa, outra em Quarteira e agora esta em Évora”.

Revelou ainda que “temos o objetivo de continuar a ex-pandir gradualmente a marca”, sublinhando que “ao longo dos próximos três ou quatro anos esperamos ter uma rede com

oito a dez lojas, em regime de franchising”.

RiazIssá salientou também que “pelas reações que temos recebido, considero que a apos-ta de abrir uma loja em Évora está a ser bastante positiva”.

A Party Land em Évora en-contra-se aberta de segunda a sexta-feira, das 10 às 19 horas, e ao sábado, das 9 às 18 horas. Mais informações através do telefone 266 707 012 ou em www.partyland.pt

Page 12: Ds dia 28 01 2016

ANO: 46.º NÚMERO: 12.699 PVP: 0,75€ QUINTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2016

Procure a nossa Galeria./diariodosulPartilhe a 1.ª Página do jornal.

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A

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

José Manuel Grilo, presidente da Câmara Municipal de Portel salientou que vê com boas pers-petivas o Orçamento de Estado para 2016, “uma vez que à pri-meira vista os compromissos do nosso primeiro-ministro irão ser

Troika voltou ontem a Portugal para avaliação semestral das contas

Alentejo continua a insistir numa discriminação positivano Orçamento de Estado para 2016

missão conjunta da Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) regressou a Portugal para a terceira avaliação semestral depois do fim do programa de assistência.

O intuito foi analisar as contas nacionais num momento em que, de acordo com alguns economistas, várias medidas negociadas entre o PS e os partidos à esquerda “põem em causa as recomendações quer da Comissão quer do FMI”. No entanto, a Comissão Europeia veio, em comunicado, afirmar que está a avaliar o esboço de projeto do Orçamento do Estado português para 2016, sendo ainda “demasiado cedo” para tomar uma posição, negando assim ter rejeitado o documento. Que impacto terá isto no Alentejo? O “Diário do Sul” foi ouvir um autarca que defende que a região continua a precisar de ser discriminada positivamente, reivindicando melhores políticas de qualidade de vida.

cumpridos”. O autarca adiantou que António Costa “poderá não o poder fazer logo de uma forma momentânea, como nós queríamos, mas julgo que é um orçamento muito de base social, de apoio às famílias, de tentar melhorar as condições de vida dos portugueses e que traz

alguma discriminação positiva para o nosso Alentejo”.

Uma região que, a seu ver, está em dificuldades, vive na interioridade, “com muitos problemas a nível social e do emprego”. O hospital regional foi outro dos temas que José Manuel Grilo destacou do Orça-mento de Estado, lembrando que “era um compromisso do Governo, uma promessa

eleitoral, que julgo que irá ser cumprida e assim ser uma das formas de discriminar-se positi-vamente o Alentejo”.

No que concerne ao poder autárquico, o edil disse julgar que alguns setores serão alte-rados para facilitar a gestão dos municípios, exemplificando: “com as alterações a nível da exceção dos empréstimos para que algumas câmaras em situ-

ações financeiras mais difíceis possam de alguma forma fazer os seus projetos e recorrer aos fundos comunitários”.

Quanto à visita da troika, o presidente da Câmara Municipal de Portel considerou-a como “uma visita de rotina”, depois do último resgate, para fazer uma análise das contas do país. “As coisas estão controladas porque tenho confiança nos novos governantes e nas estimativas que eles têm quer para o cres-cimento da economia de 2016, de onde sublinho a existência da contenção de despesas, mas igualmente melhorar a quali-dade de vida dos portugueses”, sustentou. E frisou: “Não nos devemos alarmar porque as coisas estão no bom caminho”.

Comissão Europeia mostra reservas, mas

nega rejeição das contas públicas

Quer a Comissão Europeia quer o FMI pedem mais esfor-ços de consolidação orçamen-tal. Bruxelas e o Fundo têm reservas quanto à eliminação de medidas extraordinárias, pelo buraco orçamental que pode criar. No entanto, PS, BE e PCP concordaram na devolu-ção mais rápida da sobretaxa. Os credores temem que a devo-lução dos salários da função pública crie desequilíbrios nas contas públicas e exigem o controlo dos gastos com pensões. Contudo, o PS já deci-diu um aumento das reformas mais baixas. Por fim, durante o tempo em que a troika esteve em Portugal foi criado o sistema que dispensava trabalhadores excedentários, “denominado requalificação, e houve múltiplas restrições à contratação”. Esta semana, o Governo assumiu a intenção de mudar a requalificação e inte-grar jovens qualificados.

O ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita, reiterou no parlamento o objetivo do Governo de con-cretizar uma descentralização de competências para as autarquias e o reforço da autonomia local, recusando que tal possa ser visto como um processo de regionali-zação encapotado.

“Não vale a pena discutirmos qual o entendimento ideal que tenhamos sobre o quadro de desenvolvimento de uma estra-

tégia de regionalização, clara-mente a matéria não consta do programa do Governo”, afirmou na comissão parlamentar de Des-centralização e Poder Local.

O ministro admitiu que a regionalização possa ser deba-tida com abertura “num plano de longo prazo”, através da ava-liação da experiência nacional e de outros países, mas vincou que, neste momento, isso não consta da “agenda”, assegurando que o

atual “Governo não faz manobras administrativas encapotadas”.

Eduardo Cabrita respondeu, desta forma, às acusações de deputados do PSD e do CDS-PP de que o Governo pretende avan-çar com uma “regionalização encapotada” com a eleição direta para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e reforço das atri-buições das cinco comissões de coordenação e desenvolvimento regional.

Governo reitera que descentralizaçãovisa reforço da autonomia local

Concursos e concertos marcam Festival Internacional de Percussão do Alentejo

Concursos internacionais de composição e performance para instrumentos de percus-são e um ciclo de concertos vão marcar o 1.º Groove Alentejo - Festival Internacional de Per-cussão, entre junho deste ano e dezembro de 2017.

Promovido pelo Conservató-rio Regional do Baixo Alentejo (CRBA), o festival, que foi hoje apresentado em Beja, é “um projeto artístico na área da música muito ambicioso pela

sua dimensão internacional e por estar dotado das caracte-rísticas exigidas pela Federa-ção Mundial dos Concursos Internacionais de Música”, disse o diretor executivo do festival, Mauro Dilema.

O festival, “com reconhe-cido interesse cultural pelo Ministério da Cultura”, insere-se nos domínios da criação e da inovação artísticas e “posi-ciona-se como uma celebração da difusão da música”, expli-

cou ainda o também diretor do CRBA.

Desta forma, o festival, que nasceu da vontade do CRBA em projetar as suas atividades liga-das à percussão a nível nacio-nal e internacional, quer ser um “espaço de partilha” entre intérpretes e compositores internacionalmente reconhe-cidos e jovens músicos em início de carreia nas áreas da interpretação e da composição musicais, frisou.