ds dia 18 03 2016

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SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEXTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2016 ANO: 47.º NÚMERO: 12.734 Pub. EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA Pub. Páscoa Pascua Lusitano Ginásio Clube no Mundialito de Futebol de 7 Desporto .... PÁG. 22 A Semana Santa em Badajoz é a semana mais especial do ano, a maior. Sempre única, não deixa ninguém indiferente, oferece sempre algo novo. Porque assim é a fé, a devoção, a religiosidade. O culto que transmitem as imagens cheias de significado e vida. O «Diário do SUL» dá-lhe a conhecer um pouco das festividades. .... PÁGS. 10 a 14 Alentejo perdeu 29 farmácias em quatro anos Saúde .... PÁG. 7 Município recebe primeira etapa do ‘Europeu de Windsurfing’ Reguengos .... PÁG. 6 .... PÁG. 6

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Edição Diário do SUL - dia 18Março2016

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Page 1: Ds dia 18 03 2016

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEXTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.734

Pub.

EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA

Pub.

PáscoaPascua

LusitanoGinásio Clubeno Mundialitode Futebol de 7

Desporto

.... PÁG. 22

A Semana Santa em Badajoz é a semanamais especial do ano, a maior. Sempre única,não deixa ninguém indiferente, oferece sempre algo novo.Porque assim é a fé, a devoção, a religiosidade.O culto que transmitem as imagens cheias de signifi cado e vida.O «Diário do SUL» dá-lhe a conhecer um pouco das festividades.

.... PÁGS. 10 a 14

Alentejoperdeu 29 farmáciasem quatro anos

Saúde

.... PÁG. 7

Município recebeprimeira etapado ‘Europeude Windsurfi ng’

Reguengos

.... PÁG. 6

composta para sintetizadores com base na liturgia cristã. .... PÁG. 6

A Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição,em Almodôvar, é o palco escolhido para a realizaçãodo Concerto de Páscoa “Via Crucis” (Via Sacra), que será realizado pelos músicos almodovarenses Rui Santana e Filipe Pilar.O Concerto de Páscoa “Via Crucis”, irá representaras catorze estações da Via Sacra, através da música contemporânea,composta para sintetizadores com base na liturgia cristã. .... PÁG. 6

Page 2: Ds dia 18 03 2016

2 RegionalSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016 diário do SUL

Pub.

Para concluir as comemora-ções dos 90 anos da chegada dos Salesianos a Évora, vai decorrer no próximo sábado dia, 19 pelas vinte uma horas e trinta, no Pavilhão Dom Bosco a exibição do musical “Dom Bosco”.

Trata-se dum espetáculo da responsabilidade do Musicentro das Oficinas de São José ( Sale-sianos de Lisboa) e que foi

produzido em 2015 para assina-lar o bicentenário do nascimento de São João Bosco.

Por feliz coincidência terá lugar no dia de São José, o patrono da nossa escola, e tam-bém Dia do Pai.

Todos os colaboradores do colégio bem como as suas famí-lias estão convidados a assistir a este espetáculo. Iremos contar

com cerca de 800 lugares e a marcação dos mesmos terá que se efetuar na Secretaria da escola, a partir de hoje, de forma gratuita, embora solicitemos que seja entregue um bem ali-mentar (no âmbito da campanha dos enlatados) ou um artigo de higiene pessoal a reverter para as famílias apoiadas pelo SolSal (Solidariedade Salesiana).

Comemorações dos 90 anos da chegada dos Salesianos a Évora

Musical “Dom Bosco”

Jogos do Alto Alentejo 2016ecorreu no dia 12 de março a fase distrital

de Badminton, a primeira moda-lidade destes Jogos do Alto Alen-tejo de 2016.

Esta atividade decorreu no Pavilhão Municipal de Fronteira e contou com cerca de 70 partici-pantes provenientes de 6 Municí-pios. Reinou a alegria e boa dis-posição entre os participantes durante toda a tarde nesta fase

distrital. Todas as classificações estão disponíveis no site da CIMAA, na área do Desporto.

No dia 2 de abril, decorrerá nas piscinas municipais de Sousel e Marvão, o encontro distrital de Hidroginástica Sénior.

Consulte a calendarização dos Jogos do Alto Alentejo em www.cimaa.pt.

Poderá ainda consultar as fotos em https://www.facebook.com/cimaapt/?fref=ts

DCIMAA- Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo

Doze empresas de Elvas, no âmbito do programa operacional do Alentejo, o Alentejo 2020, que gere na região os Fundos Europeus Estruturais e de Inves-timento para o período de 2014-2020, vão investir mais de quatro milhões de euros.

A lista de projetos aprovados, no que respeita ao concelho de Elvas, totaliza um investimento de 4.483.585 euros, em várias áreas, tratando-se assim de um volume financeiro muito importante para Elvas, gerador de um impulso na economia do nosso concelho.

Doze empresas de Elvas investemmais de 4 milhões de euros

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3Tema de AberturaSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Insistimos em falar do Turismo no Alentejo. E fazemo-lo porque os seus responsáveis têm feito uma extraordinária cruzada para lembrar as belezas naturais, humanas e sociais dos alentejanos. Veja-se os números de dormidas em 2015 que foi o melhor ano de sempre com 3 milhões de dormidas e acrescente-se que mais de metade são portugueses que se interessam por aqui vir.

Com efeito há aqui na região alentejana inúmeros motivos para cá vir e voltar.

A grandiosidade monumental de cidades e vilas; as praias atlânticas; toda a verdura dos campos de Alqueva; as festas e romarias nos 3 distritos; a riqueza cultural de Bibliotecas; Museus; as Igrejas e a sua monumental Arte Sacra; a musicalidade regional; os

nossos costumes populares vindos de gerações longínquas; o universo de produtos naturais que a região produz; a gastronomia e a riqueza dos vinhos, tudo isto é suporte bastante para atrair os visitantes.

E há aqui que elogiar o trabalho persistente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo que Ceia da Silva encabeça bem como os Municípios que se empenham em chamar ao Alentejo o maior número de turistas.

Com razão uma revista americana salientava que o turismo alentejano deve ser percorrido neste ano. O New York Times e a National Geographic salientaram que somos dos melhores lugares do Mundo.

Na foto: Vitor Brás da Plotcontent; José Alves da Silva do jornal das PME; Manuel Soares da Global Media; João Palmeiro, Presidente da direção da API; João Alves Almeida do Linhas d’Elvas; Joana Ramada, secretária da API; Francisco Santos do Região de Leiria; Teresa Vera Magalhães da RBA; Vanessa Silvestre da API; António Simões da Cofi na; Gomes Cardoso da contabilidade API e José Piçarra do diário do SUL.

Visita a Évorae à FundaçãoEugénio de Almeida

(...)Com efeito há

aqui na região alentejana

inúmeros motivos

para cá vire voltar.

(...)

SINESMuseu celebra

equinócioda primavera em S. Torpes

O Museu de Sines, com o apoio do Sines Surf Clube, organiza, no domingo, a Festa do Equinócio da Primavera, na Praia de São Torpes.

Trata-se de uma iniciativa integrada no projeto “Memórias da Praia de São Torpes”, cofi nanciado pela EDP Produção - Programa Tradições Locais e Regionais.

Durante o dia, realiza-se a iniciativa “Venha experimentar a Jangada de São Torpes”, para todos os interessados em viver a experiência de utilizar esta embarcação cujas origens se perdem no tempo.

O programa prevê ainda uma caminhada pelos “Caminhos de São Torpes” e uma tertúlia ao pôr-do-sol sobre o surgimento e desenvolvimento do surf em Sines.

A A s s o c i a ç ã o de Dadores Benévolos de Sangue de Évora e o Serviço de Imunohemoterapia do Hospital do Espírito Santo de Évora, em parceira com a Universidade de Évora, realizaram dia 16 de Março uma sessão de colheita de sangue com o intuito de obter mais dadores e sensibilizar os jovens para a importância deste gesto que salva vidas.

A sessão decorreu das 9h00 à 13h00 e realizaram-se 28 inscrições, 24 Dádivas e 15 Dadores de 1ª vez. Alguns dos dadores estrearam-se na dádiva de sangue: “Foi a primeira vez que dei sangue, por curiosidade e para ajudar as pessoas”, diz Laura Lavado de 20 anos, aluna do curso de artes visuais e multimédia, da Universidade de Évora.

Sessão de Colheita de Sangue na Universidade de Évora

Ao longo da sessão foram distribuídos folhetos por alunos da EPRAL, Escola Profi ssional da Região do Alentejo, com informação sobre a dádiva de sangue, reforçando que o sangue é um bem escasso e necessário que, em várias ocasiões, é preciso em grandes quantidades e com urgência. Como ainda não é possível ser fabricado, os doadores são fundamentais na terapia transfusional. “É muito importante que os dadores compreendam que por cada dádiva, o Serviço de Sangue consegue obter diversos componentes, que são necessários para o tratamento de muitas doenças.”, realça Dra Madalina , médica Interna do Internato Complementar de Imunohemoterapia do HESE.

Page 4: Ds dia 18 03 2016

diário do SUL4 OpiniãoSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

Pub. n Nuno Vilaranda

Apontamento Semanal

J. Ventura Trindade

Breves

José Palma Rita – [email protected]://largodasalteracoes.blogspot.com/

Estamos em tempo de Quaresma no Ano Santo da Misericórdia como o Santo Padre o Papa Francisco definiu para a Igreja Católica, no ano de 2016.

No espírito com que a Quaresma deve ser vivida e considerando as portas que, um pouco por todo o Mundo, se foram abrindo, a partir do Vaticano e nas catedrais das várias Dioceses, também nós devemos abrir as portas dos nossos corações àqueles com quem convivemos nas nossas famílias, com os nossos amigos e com os nossos companheiros de trabalho, por forma a ultra-passar barreiras que, muitas vezes sem qualquer sentido e justificação, se levantam e nos

Assim como nós perdoamos...impedem de pôr em prática a fraternidade que cada dia mais, se impõe numa sociedade de-sumanizada e egoista.

Em particular aqueles que nos afirmamos cristãos/católicos temos que ter sempre presente, nos nossos gestos, atitudes e vivência diária, esta realidade muito simples que é recitarmos o Pai-Nosso e dizermos, às vezes quase in-sensivelmente, “perdoai-nos Senhor as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” e, por vezes, “esquecemos” que quando não perdoamos aos outros estamos, implicitamente, a dizer ao Se-nhor que não nos perdõe!

Com espírito de Quaresma e com os nossos corações aber-tos e despertos para este Ano Santo da Misericórdia sejamos coerentes e procuremos, em cada dia das nossas vidas, que

aquilo que proferimos com a boca esteja conforme com a nossa inteligência e, sobretudo, com os nossos corações.

Post-scriptum: Com este texto semanal já escrito acon-teceram 2 factos que, em meu entender, não devem deixar de ser assinalados: (1) – A morte súbita de Nicolau Breyner, um senhor do teatro, do cinema e da televisão, onde foi Mestre e deixa um vazio difícil de colmatar. O País ficou cultu-ralmente mais pobre! (2) – Do Brasil — onde tudo se espera — surgiu a notícia de que o ex-Presidente Lula da Silva — (por coincidência um grande amigo de José Sócrates) — vai ser nomeado Ministro do Governo brasileiro evitando assim de ser preso, pois está a contas com a justiça do seu País por actos de corrupção que lhe são imputa-dos!!! Sem comentários.....

A intenção de construção do novo Hospital Regional de Évora, orçamentada no ano de 2005 durante o de-mitido governo de Santana Lopes, foi abandonada no mesmo ano quando o go-verno do PS, liderado por Sócrates, tomou posse.

Em 2015, a sua constru-ção figurava no programa eleitoral da PAF como uma prioridade, condiciona-da à conjugação das suas condições de sustentação financeira, atendendo a que se considerava estarmos a sair paulatinamente de uma crise, mas, tal não foi assim entendido pelo PS que fez da mesma construção uma pro-messa, com fins claramente eleitoralistas, sem qualquer acautelamento das condições

A NOVELA DO NOVO HOSPITAL REGIONALDE ÉVORA

objetivas de financiamento da obra.

O Governo da PAF não fa-lou da construção do Hospi-tal Regional de Évora durante o seu mandato de 2011 a 2015 porque, como o pouco dinheiro de que o país dispu-nha não chegava para todas as legítimas prioridades das populações, havia que fazer opções, nomeadamente em torno das mais emergentes medidas que evitassem a falência à beira da qual o PS deixou o país com a anterior governação de Sócrates.

Mas, é bem aceite pelo PSD de Évora que hoje em dia, perante um governo que apregoa ter erradicado a aus-teridade, o Hospital Regional de Évora volte a ser prio-ridade, já que a mesma se justifica face a tantas outras futilidades apregoadas num contexto em que se anuncia haver dinheiro a rodos para tudo e mais alguma coisa, desde as viagens à borla dos familiares dos funcionários da CP e da Carris a tantas outras indescritíveis irres-ponsabilidades.

Ainda assim, continuamos sem compreender que o PS

proponha na Assembleia da República a recomendação ao governo para a construção do dito hospital e a mesma não surja inscrita no OE2016, nem que o ministro da saúde, quando questionado sobre a matéria pelo deputado do PSD por Évora, admita não haver data prevista para o início da construção, não ha-ver fontes de financiamento identificadas (nomeadamen-te comunitárias), não haver disponibilidade financeira do Estado para o financiamento direto, deixando apenas a certeza de que a dotação orçamental do Ministério da Saúde sofrerá uma forte que-bra neste OE2016.

Adivinhamos por isso que a promessa de construção do novo Hospital Regional de Évora volte a figurar no programa eleitoral do PS nas próximas eleições legislativas defendida e apregoada pela enésima vez pelos candidatos regionais que agora juram a pés juntos que desta é que é.

Enfim, não é pelo que se diz mas sim pelas atitudes que se determina o valor e a credibilidade de cada um.

No século passado, re-cuando para os anos 50, a maior parte das mulheres trabalhavam em casa e era aos homens que cabia o sus-tento da casa. Na vida social e familiar os homens e as mulheres tinham papéis di-ferentes, como era apanágio daquela época, por força do regime implementado no Estado Novo e, fazendo jus a um passado em que a de-sigualdade entre homens e mulheres eram significativas. Assim sendo, era comum os homens ocuparem um papel de protetores da família e principais responsáveis pelo sustento da mesma, ou seja os “provedores”, às mulheres cabia-lhes, quase em exclusi-vo o papel de cuidar da casa e educar os filhos, as “donas de casa”.

Em pleno século XXI, continuamos a assistir a desi-gualdades no plano familiar, porquanto temos hoje famí-lias bem diferentes dos anos 50 e os papéis de homens

Ser pai, hoje.e mulheres estão cada vez mais equilibrados. Parece-me que chegou a hora de nos descolarmos do passado e prendermo-nos ao presente para não comprometer o futuro das nossas crianças, a nossa esperança de uma so-ciedade mais justa, saudável e equilibrada.

Hoje, o homem sabe assu-mir as suas responsabilidades e como pai os seus deveres nos cuidados aos seus filhos/as. O que, em décadas pas-sadas era tarefa da mulher, presentemente é tarefa dos homens e mulheres, dos pais e das mães que querem e de-sejam assumir esse papel.

Os filhos passaram a tere o direito de poderem ver o seu pai a escolher as roupas, a mudar a fralda, a dar o banho, a adormecer, a contar a história, levar e ir buscar à escola, executar as lides domésticas, cozinhar, enfim, tanto poderia dizer, mas o certo é que os filhos/as passaram, efetivamente a ter o direito a pais, homens - cui-dadores, responsáveis e sem preconceito.

O Dia do Pai e da mãe de-veriam ser todos os dias, pois uma criança sem família não

existe. Destarte, e atendendo que hoje se comemora o dia do pai, felicito todos os pais que não se demitem do seu papel, dos seus deveres e a eles uma homenagem pela coragem e pela sua capaci-dade de resiliência. Afinal de contas ser pai é isso mesmo – ser resiliente – porque o amor por um filho, assim o exige quando somos respon-sáveis.

O paradigma mudou e temos de o assumir com res-ponsabilidade. Todavia, pare-ce-me ser importante salien-tar o papel de quem intervém diretamente nas decisões das famílias, das crianças em situações de conflito paren-tal. Para esses profissionais uma palavra de esperança -a esperança que o AMOR de pai também faça parte do seu discurso, das suas refleções e das suas convicções em nome dos reais direitos dos filhos/as, do seu, tão falado superior interesse.

Parabéns a todos os pais. Desistir nunca deve ser uma palavra usada por quem ama de forma incondicional os seus filhos. Cuidar dos filhos hoje, é preservar o futuro da humanidade.

Ourique: Colisão faz feridoEm Aldeia de Palheiros um choque de dois veí-

culos causou 3 feridos que os bombeiros levaram para o Hospital de Beja.

A GNR averigua o acidente.

FutsalA equipa da Sociedade de Futebol do Torrão do

Alentejo ganhou a Taça Distrital de Évora e venceu o Campeonato Distrital em Juniores A-Sub 19, na modalidade de Futsal.

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5RegionalSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

Évora

Pub.

Nuno Mocinha reuniu com170 jovens dos programas municipais

presidente da Câmara Municipal de Elvas,

Nuno Mocinha, reuniu na tarde desta quarta-feira com os jovens inseridos nos programas de Ocu-pação Municipal Temporária de Jovens (OMTJ) e Ocupação Muni-cipal de Tempos Livres (OMTL) de longa duração, no Auditório São Mateus.

Neste encontro, que decorre todos os anos, estiveram presen-tes 170 jovens, estiveram também presentes a vereadora Vitória Branco e os presidentes das sete juntas de freguesia do concelho, numa iniciativa que tinha como objetivo deixar uma mensagem de incentivo, para que sejam “proactivos, desempenhando com empenho as vossas funções como colaboradores da Câmara”, acrescentando que devem tam-bém dar sugestões para melhorar os serviços que a Autarquia pro-porciona aos elvenses.

Na semana anterior o autarca de Elvas reuniu com os OMTJ’s que entraram para este programa, num total de mais de meia cen-tena, também para lhes deixar uma mensagem neste sentido.Recorde-se que estes jovens, que

estão colocados em diversos ser-viços e áreas de atuação munici-pal, desempenham a sua atividade auferindo uma bolsa mensal,

sendo, atualmente, mais de 200 os jovens inseridos nestes progra-mas.

O

Idosos eborenses foramconhecer melhor a Pousada dos Lóios

s convivas do Centro de Convívio Municipal visitaram terça feira, a

Pousada dos Lóios para conhecer melhor um dos locais mais emble-máticos de Évora. Foi castelo em tempos idos, convento e agora é um alojamento hoteleiro de qua-lidade, mas que continua a pre-servar a sua riqueza patrimónial.

Este antigo Mosteiro de S. João Evangelista ou dos Lóios, foi edi-ficado no final do século XV e encerrado em 1834, após a extin-ção das Ordens Religiosas em Portugal. Permaneceu desabitado várias décadas até que nos anos 60 do século XX, após remodela-ção, reabriu como Pousada de Portugal, estando atualmente cedido ao Grupo Pestana.

A Pousada dos Lóios está repleta de história, começando pelo próprio edifício à decoração, onde não falta a mundialmente conhecida tapeçaria de Arraiolos. O grupo foi guiado pelo recepcio-nista Luís Paixão que, com muita simpatia e profissionalismo, lhes fez o enquadramento histórico e falou das funcionalidades atuais. Ainda lhes relatou algumas curio-sidades que agradaram aos visi-tantes, enquanto percorriam os

O

vários espaços. Desde as antigas celas dos monges, que são hoje quartos dotados de grande quali-dade e conforto, á piscina, pas-sando pela suite e finalizando no restaurante dos claustros, rode-ado por um aprazível páteo de laranjeiras.

Esta visita, denominada “Rota Monumental” visa proporcionar

saídas aos utentes do referido Centro, destinadas a conhecer o património e, em simultâneo, promover o seu desenvolvimento e integração pessoal e social, a troca de conhecimentos e o con-tacto com espaços históricos da cidade de Évora.

Elvas

Page 6: Ds dia 18 03 2016

diário do SUL6 RegionalSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

Cerca de 40 velejadores vão participar no CARMIM Lago Alqueva Fórmula Windsurfing 2016

Pub.

A Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição, em Almodôvar, é o palco escolhido para a realização do Concerto de Páscoa “Via Crucis” (Via Sacra), que será realizado pelos músicos almodovarenses Rui Santana e Filipe Pilar.

O Concerto de Páscoa “Via Crucis”, irá representar as ca-torze estações da Via Sacra, através da música contemporânea, composta para sintetizadores com base na liturgia cristã. Os dois autores/compositores (Rui Santana e Filipe Pilar), preten-dem com a apresentação ao vivo desta obra, em estreia absolu-ta na Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição, “de-monstrar que é possível a música eletrónica contemporânea, abordar esta importante temática de cariz sacra”.

A obra apresentada está dividida em catorze partes, corres-pondendo às catorze estações da Via Sacra Cristã e foi com-posta em Almodôvar entre o final de 2015 e o início de 2016, com o alto patrocínio do Município de Almodôvar e o apoio fundamental da Paróquia de Almodôvar.

A iniciativa acontece já no próximo sábado, 19 de março de 2016, às 21:00 horas.

Almodôvar promove Concerto de Páscoa

“Via Crucis” irá representaras catorze estações da Via Sacra

A primeira etapa do Campeo-nato Nacional e do Campeonato Europeu de Windsurf na classe Formula Windsurfing vai ser disputada no Centro Náutico de Monsaraz. Reguengos de Mon-saraz e o Grande Lago Alqueva vão receber pelo quinto ano consecutivo uma prova de wind-surf, pontuável para o European Cup, para o ranking nacional, para o ranking mundial e para o Campeonato Ibérico de Águas Interiores.

O CARMIM Lago Alqueva Formula Windsurfing 2016 vai decorrer entre os dias 24 e 27

Primeira etapa do Campeonato Europeu de Formula Windsurfing disputa-se no Centro Náutico de Monsaraz

de março com cerca de 40 par-ticipantes oriundos de Portugal e de Espanha. Entre os veleja-dores que vão estar presente destaca-se o algarvio Miguel Martinho, que já integrou o top 10 mundial e foi o vencedor da última edição do evento no Grande Lago Alqueva.

No dia 24 de março haverá reuniões técnicas e no dia se-guinte, pelas 11h30, começa a competição no Centro Náutico de Monsaraz, com a realização de várias provas diárias no maior lago artificial da Europa ociden-tal. O campeonato nacional da modalidade inicia-se no Grande

Lago Alqueva, passando depois por Cascais, Portimão, Peniche, Lagos e Açores.

Esta é também a primeira prova do Campeonato Europeu de Windsurf na classe Formula Windsurfing, que terá mais uma etapa em Portugal, nomeada-mente em Portimão. Os veleja-dores vão ainda disputar etapas na Lituânia, Estónia, Rússia, Polónia, Letónia e Grécia.

O CARMIM Lago Alqueva Formula Windsurfing 2016 é uma organização conjunta do Clube Naval de Portimão, da As-sociação Portuguesa de Formula Windsurfing, do Município de Reguengos de Monsaraz e do Centro Náutico de Monsaraz e tem como objetivo promover as potencialidades da região e do Grande Lago Alqueva na área do turismo e dos desportos náuticos. A programação deste evento desportivo integra ainda no dia 26 de março um jantar de convívio entre velejadores e fa-miliares no enoturismo da CAR-

MIM, onde serão promovidos os vinhos e azeites da cooperativa.

O Grande Lago Alqueva apre-senta excelentes condições ao nível de segurança, de clima e de plano de água para a prática de windsurf e nesta modalidade é possível juntar atletas de topo mundial a iniciantes. A Formula Windsurfing foi criada em 1999 com o objetivo de ser uma classe de forte vocação para a competi-ção, mas também para reduzir a quantidade de material que um atleta tem de transportar para cada campeonato, pois só poderá inscrever uma prancha, três velas e dois fins (quilha da prancha).

Assim, torna-se mais fácil um amador poder competir com os profissionais, uma vez que existe um maior equilíbrio e sobressai a técnica e a tática do próprio velejador. Esta classe tem intervalo de vento de 7 a 35 nós para se efetuarem as provas, o que também reduz a capacida-de física de cada atleta.

Page 7: Ds dia 18 03 2016

7RegionalSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

Pub.

n Roberto Dores

Fotos Exclusivas

S ão números que retratam a crise vivida

pelas farmácias na região. Desde 2012 e até fevereiro deste ano, encerraram as portas 29 estabelecimentos farmacêuticos entre os três distritos alentejanos. Évora surge à cabeça com um total de 12 farmácias encerradas, seguindo-se Beja com nove e Portalegre com oito. Os dados são revelados pelo Racius-Informação Empresarial, mas nesta altura é Évora quem exibe das taxas mais baixas do país ao nível de ações de insolvência e penhora.

O distrito eborense tinha em fevereiro de 2016 8,1% das farmácias em situação de insolvência, mantendo 80 unidades em atividade em todo o distrito. Há dois estabelecimentos em processo de revitalização, segundo o Racius.

Dados revelados pelo Racius

Alentejo perdeu 29 farmácias em quatro anos

O mesmo observatório mostra dados que colocam Portalegre numa situação de maior carência, com 32,6% das farmácias a serem alvo de ações de insolvência e penhora. Uma percentagem que “empurra” o

distrito para o topo das preocupações nacional, numa altura em que existem hoje 49 estabelecimentos no norte alentejano de portas abertas. Enquanto isso, o distrito de Beja mantém 58. Em fevereiro as

insolvências afetavam 23,2%, havendo apenas uma farmácia no Baixo Alentejo que está a tentar revitalizar-se.

O Alentejo segue assim uma tendência nacional nos últimos anos, vendo subir mensalmente

o número de Farmácias em crise, alertando o secretário-geral da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Nuno Flora, para as “as graves dificuldades financeiras do setor que colocam em causa a cobertura farmacêutica e a rede de serviços de saúde de proximidade à população”.

O dirigente acrescenta que o crescimento das insolvências e das penhoras “é revelador dos problemas de sustentabilidade do setor das farmácias, que põem em cheque a capacidade e a qualidade da resposta dos farmacêuticos às necessidades dos utentes”.

Ainda não há um ano que Paulo Duarte, presidente da ANF, tinha alertado os deputados da Comissão Parlamentar da Saúde sobre a evolução da situação do setor, adiantando que só em 2013 as farmácias reduziram de “forma dramática” o pessoal, tendo eliminado do setor em todo o país 700 postos de trabalho. Para a ANF o atual modelo económico põe em causa a garantia de cobertura farmacêutica do país.

Um recente estudo económico e financeiro aponta que entre 2010 e 2012 as farmácias reduziram os seus custos em mais de 14% (o que corresponde a 44,3 milhões de euros), incidindo principalmente nos gastos com pessoal (menos 19,5 milhões de euros). As outras reduções de despesa incidiram no fornecimento de serviços externos, “outros gastos e perdas”, juros e impostos. Os mesmos dados provisórios revelam que entre 2010 e 2013 houve uma diminuição de 26% da margem bruta e de 56% do resultado operacional da farmácia média.

A ANF afirma que as farmácias estão a funcionar com margens negativas e sublinha que “estudos independentes de universidades portuguesas permitem concluir que as margens das farmácias não são suficientes para cobrir os custos fixos”, criticando o facto da perda de margem não ser compensada, já que não há compensação para a perda de receita nas margens das farmácias através da venda de outros produtos.

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diário do SUL8 RegionalSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

R

Conferência sobre o modelo de respostas às drogas em Portugal foi a primeira iniciativa

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

Pub.

efletir sobre o percurso das respostas às drogas em Portugal e lançar o programa de comemorações do 20.º

aniversário do Centro de Respostas Integradas (CRI) do Alentejo Central da ARSA foi o objetivo de uma conferência realizada ontem, no Salão Nobre do Município de Évora.

A sessão de abertura foi presidida pela vice-presidente da Câmara de Évo-ra, Élia Mira, contando também com as intervenções deJosé Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA), e de Dinis Cortes, da Divisão de Intervenção em Compor-

CRI do Alentejo Central comemora 20 anoscom programa diversificado

tamentos Aditivos e Dependências do CRI.

Seguiu-se a conferência: “O Prin-cipio, o Meio e o Futuro – Modelo de Respostas às Drogas em Portugal”, moderada por Paulo de Jesus, coorde-nador do CRI do Alentejo Central, e di-namizada pelo psiquiatra Nuno Miguel, fundador do Centro das Taipas, e pelo psicólogo clínico Pedro Catita, coorde-nador do CRI Oriental de Lisboa.

À margem do encontro, Paulo de Jesus recordou que “o CRI é a resposta que veio dar lugar ao antigo Instituto da Droga e Toxicodependência, que a nível local tinha os Centros de Atendi-mento a Toxicodependentes (CAT)”.

Acrescentou ainda que “após uma

mudança política e organizativa, foram integrados em estruturas locais nas ARS e assumiram então esta nova designa-ção de Centro de Respostas Integradas (CRI)”.

De acordo com o coordenador do CRI do Alentejo Central, “estas estruturas continuam a dar resposta aos problemas anteriores, ao nível da prevenção, tratamento e reinserção de populações com problemas de toxico-dependências, e agora contemplam uma nova variante, que é a das depen-dências sem substâncias, como o jogo, a internet ou o sexo”.

Para Paulo de Jesus, “foram 20 anos de muito empenho e de ótimos resulta-dos”, revelando que “os dados que têm

estado a ser publicados apontam nesse sentido, pois, estatisticamente, nós te-mos o problema das toxicodependên-cias relativamente controlado”.

No entanto, ressalvou que “há um conjunto de indicadores que nos preocupam, pois continua a haver um consumo problemático de álcool ou de canábis, com uma baixa perceção do risco por parte dos nossos adolescentes e, por isso, temos de estar atentos”.

Na sua perspetiva, “nestas co-memorações dos 20 anos temos a oportunidade de fazer uma reflexão e esta conferência foi o primeiro desses momentos, ao mesmo tempo que nos permite ficar atentos aos desafios que o futuro nos reserva”.

O mesmo responsável adiantou ainda outras iniciativas integradas nes-tas comemorações. “A 16 de abril, dia

em que simbolicamente fazemos os 20 anos, vai decorrer uma iniciativa rela-cionada com a prevenção do ‘burnout’ (stress no trabalho), pois muitos dos profissionais que trabalham nesta área estão no limite das suas capacidades”, realçou.

Paulo de Jesus destacou também que “a 27 de maio, vamos refletir so-bre a questão do álcool na população juvenil, em contexto de diversão, com a participação de pessoas ligadas a várias áreas relacionadas com esta temática”.

Disse ainda que “vamos ter o lança-mento de dois concursos dirigidos à sociedade civil e em novembro vamos ter um momento final com a participa-ção de vários intervenientes que traba-lharam nesta área, precisamente para refletir sobre o que já se fez e sobre o futuro”.

José Robalo (ARSA); Élia Mira (CME) e Dinis Cortes (DICAD)

O psiquiatra Nuno Miguel; Paulo de Jesus, coordenador do CRIe o psicólogo Pedro Catita

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9PublicidadeSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

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diário do SUL10 TransfronteiriçoSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

S

Estas duas terras formam em realidade uma continuidade. A paisagem é modelada pelo cur-so caudaloso do Tejo e do Gua-diana, rios que nunca secarão e que a inteligência dos humanos vem aproveitando para irrigar os campos docemente ondulados, conquanto da decisão à prática se arrastem anos. Precisamente aqui há ferida: tanto o Alentejo como a Extremadura, germina-dos e germanados pela latitude, sofreram e sofrem pelas suas in-terioridades, pelo árduo clima e as infaustas amplitudes térmicas certamente, mas mais ainda por-que os centros de poder olham para o umbigo e se alheiam das suas responsabilidades. Do lado espanhol veem-se sem dúvida os benefícios da descentralização administrativa, essa regionaliza-ção que por pequenez, aquela dos políticos incapazes ou so-branceiros, Portugal nunca fará. E os atrasos estruturais pagam-se caro, com fuga de capitais e sobretudo de boa gente.

Mas as terras são as mesmas, sustentamos, apesar da diferen-ça linguística, cujo contraste sai amenizado pela mansa idiossin-crasia das populações raianas, bilingues o dialetais, como acon-tece em Olivença ou Barrancos, ou pelo caso menos conhecido mas mais destacado da Fala de Xálima que ainda se apalavra ao sopé da Serra de Gata, resíduo da antiquíssima família galego-leonesa que poderia muito bem ter sido a língua comum ou fran-ca dos nossos territórios.

À parte da paisagem parti-lhada, essa de largos cultivos áureos que contornam peque-nos montes de oliveiras ou sobreiros isolados e tristes, hoje também pano de fundo para vi-nhas de excelente qualidade, há, está claro, vicissitudes históricas comuns. São elas que fazem que cidades como Évora, Cáceres e Mérida sejam hoje reconhecidas como Património Mundial pela Unesco, orgulhosas das suas relíquias do passado: templos e teatros romanos, ebúrneos casarios de inspiração árabe, palácios medievais e renascen-tistas, igrejas barrocas talhadas com o ouro que chegou das Américas. Estas terras, outrora sulcadas pelas vias imperiais latinas, palco posterior de religi-ões diversas, da convivência e da violência que originaram, viram ainda nascer descobridores, que conduziram importantes expe-dições além-mar, como Vasco da Gama, Pizarro ou Cortés, vultos

Estas dos tierras forman en realidad una continuidad. El paisaje se deja modelar por el curso caudaloso del Tejo y del Guadiana, ríos que nunca mo-rirán y que la inteligencia de los seres humanos aprovecha para irrigar los campos suavemente ondulados, por cuanto de las intenciones a la práctica a veces transcurran años. Justo aquí hay herida: tanto el Alentejo como Extremadura, germinados y agermanados por la latitud, han sufrido y sufren el peso de sus interioridades, debido al arduo clima y las infaustas amplitudes térmicas, pero aún más porque los centros de poder se miran los ombligos y se enajenan de lo que deberían ser sus responsa-bilidades. Del lado español po-demos ver sin duda beneficios de la descentralización adminis-trativa, las autonomías - que por pequeñez, aquella tan inherente a los políticos, Portugal nunca hará. Y los retrasos estructurales se pagan caro, mediante la fuga de capitales y sobretodo de bue-nas gentes.

Pero las tierras son las mis-mas, así pensamos, a pesar de la diferencia lingüística, cuyo contraste sale amenizado por la mansa idiosincrasia de las poblaciones rayanas, bilingües o dialectales, como ocurre en Olivenza o Barrancos, o por el caso menos conocido pero en realidad más destacado de la Fala de Jálama que todavía se viene hablando en las cercanías de la Sierra de Gata, residuo de la arcana familia gallego-leonesa que bien podría haber sido la lengua común o franca de nues-tros territorios.

Además del paisaje compar-tido, de anchos cultivos áureos que contornan pequeños mon-tes de oliveras o alcornoques aislados y tristes, hoy también trasfondo para viñas de gran ca-lidad, hubo, como es evidente, vicisitudes históricas semejan-tes. Es por ellas que ciudades como Évora, Cáceres y Mérida son actualmente reconocidas como Patrimonio Mundial por la Unesco, orgullosas de sus reliquias del pasado: templos y teatros romanos, ebúrneos ve-cindarios de inspiración judía y árabe, palacios medievales y re-nacimentales, iglesias barrocas ornamentadas con el oro que llegó de las Américas. Estas tier-ras, otrora surcadas por las vías imperiales latinas, encrucijada posterior de religiones diversas, de la convivencia y de la violen-

Évora, sobressaindo da planície alentejana. A nossa região parti-lha com a Extremadura um passado e uma paisagem que deverá

ser um fator para uma consciência comum, que leve a nóveis aberturas, à cooperação e ao progresso.

El Teatro romano de Mérida rebosando de gente, en ese grande acontecimiento anual que es su Festival de artes escénicas. Even-tos de este nivel son los que han de marcar la diferencia de nues-tras regiones, alargándose a un público todavía más amplio se

cruzan esa línea invisible a que se llamó frontera.

Alentejo e Extremadura – um abraço amigo Alentejo y Extremadura – un abrazo compartido

Las tierras que se alzanAs terras que se erguem

| por Alexandre Nunes de Oliveira | por Alexandre Nunes de Oliveira

que transformaram os destinos do mundo.

O turismo, a gastronomia, a enologia e a vinicultura, são na-turalmente áreas a explorar que potenciarão o desenvolvimento económico do porvir raiano. Falta mais iniciativa, talvez tam-bém formação, mas nada se fará se não se chega a ter vontade e apoio institucionais e, sobrada-mente do lado luso, mais com-petências e poder de decisão, que os gabinetes ministeriais estão longe e as suas janelas continuam nostalgicamente vi-radas a um império ultramarino que há muito cessou de existir. Falta planificação estratégica e descentralização, para que não se continuem a desperdiçar em vão os recursos e as oportu-nidades: naturais, humanos e económicos.

Devemos recordar igual-mente que o Alentejo e a Ex-tremadura constituem o eixo geográfico por excelência entre as capitais, Lisboa e Madrid. No entanto, esta espacialização privilegiada não tem vindo a surtir grandes efeitos: as gran-des metrópoles, voluntária e involuntariamente, costumam sofrer a perigosa doença do centripetismo aglutinador, que lhes provoca uma misteriosa miopia e um estancamento nos confins dos seus subúrbios, como se estes marcassem o fim dos mundos. Aqui sim que há fronteiras, portagens e roma-rias diárias de automóveis sem fim, densas cortinas de fumo, impenetráveis muralhas de di-óxido de carbono que apenas rompem os jactos dos aviões. E os canais de investimento que se perdem nestes labirin-tos de circunvalações infinitas enclaustradas no limbo que ( já não) separa o sonho e o pesade-

lo. Basta recordar esse comboio de alta velocidade, projeto que leva vinte anos de atraso, com consequências para o desenvol-vimento das planícies. Ou me-lhor dito: para as suas carências e lacunas. Como muitos anos Alqueva, ou como ainda o Porto de Sines ou o enigmático caso da Base área de Beja, a maior da Europa, dizem. E também com certeza a mais subaproveitada.

A União Europeia e as re-giões transfronteiriças podem funcionar como um abrir de olhos. Não há que continuar caídos no sono imemorial se podemos dar as mãos, os bra-ços, e juntos acenar bandeiras e gritar mais alto. Se aqui há pa-trimónio e tradições, terão que ser valorizadas. Mas a cultura é dinâmica, processual e intera-tiva. Sem ela não há cidadania válida, sapiente, poderosa. As terras de planície dourada não podem ser apenas um cenário para ver passar os outros, a trote ou a galope. Aqui também se faz vida. Começa nos produ-tos de qualidade, que também podem ser imateriais, grandes realizações, eventos, feiras, fes-tivais... Tudo o que se queira, se pode sonhar, se pode adivinhar. E fazer melhor, se tiver reflexos do lado de lá, se houver coope-ração, empatia e sinergias. O Alentejo e a Extremadura têm a extensão do seu abraço, tão amplo, que se estende do púl-pito da Meseta até à vertigem do Atlântico.

Há crise, dizem. Mas isso já nós sabemos. Aqui é como se tivesse existido sempre: an-tanho parece que não havia e vedaram-nos igualmente a rota dos anelos e das ambições. É um argumento, portanto, que não serve de limite aos nossos horizontes.

eguros dum legado milenar deixado por culturas ancestrais, e vencendo a aridez e a desertificação que ainda os ameaçam, a Extremadura espanhola e o Alentejo devem apontar de mãos

dadas ao futuro, gerando entreajudas e sinergias frutuosas, assim dando um exemplo desta sábia e bela ponderação: as fronteiras não existem, não eram senão barreiras mentais.

fincados en un legado milenario dejado por culturas ancestrales, y rompiendo la aridez y la desertificación que aún los amenaza, la Extremadura española y el Alentejo deben apuntarse de manos dadas al futuro: generando entreayudas y sinergias fructuosas, y

así prestando un buen ejemplo de esta sabia y preciosa ponderación: las fronteras no existen realmente, no son más que barreras mentales.

A

cia que provocaron, han visto igualmente nacer a grandes descubridores, quienes condu-jeron importantes expediciones oceánicas, cuales Vasco da Gama, Pizarro o Cortés, bultos que transformaron los destinos del mundo.

El turismo, la gastronomía, la enología y la vinicultura, son naturalmente áreas a explorar y que pueden potenciar el desar-rollo económico del porvenir rayano. Falta más iniciativa, tal vez también formación, pero nada se conseguirá sin las vo-luntades y el apoyo de las ins-tituciones, en especial del lado luso, parco de competencias y poder de decisión, que los des-pachos ministeriales están lejos y sus ventanas siguen nostálgi-camente mirando un imperio ultramarino que dejó existir hace mucho. Falta planificación estratégica y descentralización, para que no se continúe desper-diciando en vano los recursos y las oportunidades: naturales, humanos y económicos.

Debemos recordar igualmen-te que Alentejo y Extremadura constituyen el eje geográfico por antonomasia entre las capitales, Lisboa y Madrid. No obstante, esta espacialización privilegiada no viene enseñando grandes efectos: las metrópolis, volunta-ria y involuntariamente, suelen sufrir esa peligrosa enfermedad del centripetismo aglutinador, que les provoca una misteriosa miopía y un estancamiento en los confines dos sus suburbios, como si estos marcaran el fin del mundo. Ahí sí que hay fronteras, peajes y infinitos peregrinajes de coches a diarios, densas cor-tinas de humo, impenetrables murallas de dióxido de carbono que apenas rompen la propulsi-ón de los aviones. Y los canales

de inversión se pierden en esos laberintos que circunvalan las urbes multitudinarias, enclaus-tradas en el limbo que (ya no) separa el sueño y la pesadilla. Basta recordar ese tren de alta velocidad, proyecto que ya lleva veinte años de retraso, con con-secuencias para el desenvolvi-miento de nuestras planicies. O mejor dicho: para la persistencia de sus carencias y lagunas.

La Unión Europea y las re-giones transfronterizas pueden funcionar como un abrir de ojos. No hemos de continuar caídos en el letargo inmemorial si podemos dar las manos, los brazos, y juntos levantar bande-ras y gritar más alto. Sí tenemos patrimonio y tradiciones, hemos de valorarlas. Mas la cultura es dinámica, procesual e interac-tiva. Sin ella no puede haber ciudadanía válida, implicada y potente. Las tierras de la plani-cie dorada no pueden ser tan sólo un palco para ver pasar a los demás, a trote o galope. Aquí también se existe. Comencemos por los productos de calidad, que también pueden ser inma-teriales, grandes actos, eventos, ferias, festivales... Todo lo que sea, se puede siempre soñar, se puede adivinar. Y se puede hacer mejor si se refleja al otro lado, caso haya cooperación, empatía y sinergias. Alentejo y Extremadura tienen la extensión de su abrazo, tan amplio que se extiende del púlpito de la Mese-ta hasta el vértigo del Atlántico.

Hay crisis, nos dicen. Pero eso ya lo sabemos. Aquí es como si hubiera existido siempre: an-taño parece que no había y aún así nos han vedado igualmente la ruta de los anhelos y de las ambiciones. Es un argumento, por lo tanto, que no servirá de límite a nuestros horizontes.

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11TransfronteiriçoSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

La Semana Santa de Badajoz es la semana más especial del año, la más grande. Distinta cada vez, a nadie deja indiferente, siempre ofrece algo nuevo. Porque de eso trata la fe, la devoción, la religiosidad. La pasión que transmiten unas imágenes llenas de significado y vida.

La Semana Santa en Badajoz es un desfile sencillo pero majestuoso, simple pero lleno de fuerza, en la talla y en su elocuente mensaje y muestra una manifestación de fe con los pasos procesionales que se conciben cada año como una reunión de colores y sensaciones, de emociones y revela-ciones, una explosión de sentimientos, que con el paso del tiempo, ganan interés en el sentir y devoción de la ciudad.

Nazarenos, costaleros y cofrades, en general, con sus cirios y cruces de guía, recorren pesarosos, pero entu-siasmados, el camino de la Pasión que sobre adoquines y asfalto llevan en alzas a su Virgen y a su Cristo por las sinuosas calles del Casco Antiguo, San Roque o la Estación. Los feligreses acompañan y atienden, respetuosos y agradecidos, al desfile de la Pasión, Muerte y Resurrección, la tragedia que tras dos mil años de historia sigue tan

viva. Una Semana Santa que se renueva, que es eterna, que es de todos, que siempre fue.

Mayores y pequeños, hombres y mujeres, Hermandades, Cofradías, Agrupaciones y Asociaciones, nazare-nos y costaleros, bandas de música, fieles, todos refuerzan una idea, un proyecto que crece a diario, una expe-riencia única y mística que exige voluntad, sinceridad y generosidad. Todos ellos son responsables de que la Semana Santa de Badajoz posea el alma de las mejores citas, la fuerza sobrenatural de un mensaje universal y que a todos conmueve, bien por el arte, bien por la fe, o por ambas cuali-dades. Esta es la Semana Santa de nuestra ciudad: la suma de todos y cuantos la hacen posible y le entregan lo mejor de sí mismos para hacerla cada año más grande y con mayor esplendor. Y, así, conseguir revivir el pasado, recuperar la historia, escenifi-car con el pueblo y entre el pueblo la más espléndida de las historias, el más sobrecogedor de los misterios.

Una SemanaGrande(y distinta)

Francisco Javier Fragoso MartínezAlcalde de Badajoz

Francisco Javier Fragoso MartínezAlcaide de Badajoz

uando estáis más atareados con los preparativos de vuestras actividades propias

de Semana Santa, pienso en vosotros con especial atención e interés.

Como Obispo vuestro, me satisface vuestra inquietud por solemnizar la presentación esmerada y artística de las imágenes de vuestros titulares. Pero al mismo tiempo me pregunto con verdadera preocupación pastoral:

Celso MorgaArzobispo de Mérida-Badajoz

Saludo a las cofradías

¿Cómo estarán preparando estos cofrades, jóvenes y adultos, su propio corazón ante el Señor precisamente cuando van a presentar al pueblo las escenas de su pasión, muerte y resur-rección vividas por Jesucristo para salvarnos?

A la pasión de Jesucristo, por obe-diencia al Padre, corresponde en nosotros un esfuerzo de obediencia a Dios en todo aquello que Él nos sugiere a través de su Iglesia para ordenar nuestra vida. Digo que nuestra obediencia a su voluntad se corres-

ponde con la Pasión de Jesucristo porque indudablemente este esfuerzo cuesta y supone en ocasiones cierto sufrimiento. Pero ¿cómo podemos pasear por las calles a Cristo doliente en tantas y tantas escenas como com-ponen los titulares de nuestras cofra-días sin unirnos personalmente a lo que significan?

Desde estas páginas os invito a pensar en la preparación de vuestro espíritu al tiempo que preparáis vues-tras procesiones, para presentaros ante el Señor con el alma limpia, y ante el

prójimo con un sencillo testimonio de buena voluntad y espíritu cristiano.

A la muerte de Jesucristo, como ofrenda total al Padre, corresponde nuestra decidida entrega a realizar lo que Dios quiere de cada uno.

En estos tiempos urge que los hombres y las mujeres, los jóvenes y los adultos, pensemos seriamente si vale la pena vivir sin generosidad y sin amor a Dios y a los hermanos. Con-viene pensarlo porque abundan quienes buscan tanto el provecho propio que todo lo supeditan a su egoísmo. Y escasean tanto los que responden con prontitud a la llamada de Dios que va reduciéndose el número de matrimonios fieles, de jóvenes entregados al servicio del mundo en la vida sacerdotal y religiosa; y faltan cada día hombres y mujeres

dedicados al servicio de los más pobres y marginados de la sociedad.

Desde estas páginas quiero llamar a vuestra conciencia para que penséis cuál es vuestra actitud ante la vocación de Dios, pues, cuanto tenemos lo hemos recibido del Señor.

A la resurrección de Jesucristo, como triunfo sobre el dolor y la muerte, corresponde nuestra espe-ranza en la vida nueva, en el triunfo sobre el pecado personal y social y en la felicidad eterna junto a Dios en los Cielos.

Es imposible vivir sin esperanza. Dios ha venido a compartir nuestra historia precisamente para conseguir que el hombre viviera sus días con toda intensidad y bondad mirando al futuro eterno con la seguridad de que el Señor nos lo ofrece con amor habién-

dolo ganado para nosotros en el dolor.

Desde estas líneas quiero llamaros a mirar la vida como algo tan mara-villoso y necesario como que es la preparación de la vida eterna.

Vivid con todo empeño el compro-miso de cada día y el amor al don de la vida. Que el objetivo de vuestra vida terrena sea dar gloria a Dios y hacer el mayor bien a los demás procurando para ellos y para vosotros la vida que no acaba. Cristo nos la ha conseguido con la Pasión, muerte y resurrección, en cuya Solemne celebración colabo-ráis los Hermanos y Cofrades de la Diócesis de Mérida-Badajoz.

Para todos, con mi plegaria por vuestra permanente conversión y progresiva esperanza cristiana, mi paternal bendición.

Mis queridos cofrades y hermanos:

C

Celso MorgaArcebispo de Mérida-Badajoz

Saudação às Confrarias

A Semana Santa em Badajoz é singela mas majestosa, simples, mas cheia de força, em tamanho e na sua mensagem eloquente, exibe uma manifestação de fé com passos concebidos a cada ano como um encontro de cores e sensações, emoções e revelações, uma explo-são de sentimentos, que ao longo do tempo, ganha interesse em sentimento e devoção.Nazarenos, porta-estandartes e irmãos com as suas velas e cruzes guia, percorrem a pé arrependidos, mas entusias-mados, o caminho da Paixão, per-correm o asfalto levando às costas a sua Virgem e o seu Cristo pelas ruas sinuosas da cidade velha, San Roque ou Estação. Os paroquianos acompanham e servem, respeito-sos e gratos, o desfile da Paixão, Morte e Ressurreição, a tragédia que, após dois mil anos de história ainda é tão viva. A Semana Santa que se renova, que é eterna, que é de todos e sempre o foi.

Idosos e jovens, homens e mulheres, Irmandades, Confra-rias, grupos e associações, naza-renos e porta-estandartes, ban-das, fiéis, todos reforçam uma ideia, um projeto que cresce a cada dia, uma experiência única e mística que requer vontade, sinceridade e generosidade. Todos são responsáveis para que a Páscoa em Badajoz tenha a alma dos melhores locais, a força sobre-natural de uma mensagem uni-versal que a todos comove, seja pela arte, seja pela fé, ou ambas as qualidades. Esta é a Páscoa da nossa cidade: o fruto de todos quantos a fazem possível e entre-gam o melhor de si mesmos para a fazer cada vez maior e com mais esplendor. E assim, fazer reviver o passado, recuperar a história, dramatizar com as pessoas e entre a população viver a mais esplên-dida história, o mais pungente dos mistérios.

Uma semana grande (e diferente)

A Semana Santa em Badajoz é a semana mais especial do ano, a maior. Sempre única, não deixa ninguém indiferente, oferece sempre algo novo. Porque assim é a fé, a devoção, a religiosidade. O culto que transmitem as imagens cheias de signi-ficado e vida.

Quando estão mais ocupados com os preparativos próprios das activida-des de Páscoa, eu penso em todos com especial atenção e interesse.

Como vosso Bispo, percebo a vossa preocupação para solenizar a apresen-tação cuidada e artística das imagens das vossas Instituições. No entanto, por outro lado, questiono-me com a verdadeira preocupação pastoral: estarão preparados os Confrades?; Jovens e velhos, no seu coração perante o Senhor, precisamente quando vão apresentar ao povo as

cenas da paixão, morte e ressurreição vividas por Jesus Cristo para nos sal-var?

A paixão de Jesus Cristo por obe-diência ao Pai é para nós um esforço de obediência a Deus em tudo o que ele sugere através da sua Igreja para orientar a nossa vida. Eu digo que a nossa obediência à sua vontade cor-responde à Paixão de Jesus Cristo, porque, sem dúvida, este esforço é difícil supõe um certo sofrimento. Mas, como podemos percorrer as ruas com Cristo sofredor em tantos episódios

como fazem os titulares das nossas Confrarias sem nos unirmos pessoal-mente ao que significam?

Desde estas páginas convido-vos a pensar na preparação do vosso espírito para este tempo de preparação das vossas procissões, para se apresenta-rem perante o Senhor com a alma limpa e perante o próximo como tes-temunho de boa vontade e espírito cristão.

A morte de Jesus Cristo como oferenda ao Pai, corresponde à nossa sincera entrega de realizar o que Deus

quer de cada um de nós.Neste tempo é urgente que

homens e mulheres, jovens e adultos, pensem seriamente se vale a pena viver sem generosidade e sem amor a Deus e aos irmãos. Convém pensar nisto porque são tantos aqueles que apenas buscam o proveito próprio e tudo sobrepõem ao seu egoísmo. E escas-seiam tanto os que respondem com prontidão à chamada de Deus que estão reduzidos os matrimónios fiéis, de jovens que se entregam ao serviço do mundo na vida sacerdotal e reli-giosa; e faltam cada dia mais homens e mulheres dedicados ao serviço dos mais pobres e marginalizados da sociedade.

Desde estas páginas quero chamar

a atenção à vossa consciência para que pensem qual é a vossa atitude perante a vocação de Deus, pois, quando a temos, recebemo-la do Senhor.

A ressurreição de Cristo como triunfo sobre a dor e a morte, corres-ponde a nossa esperança numa nova vida, no triunfo sobre o pecado pessoal e social e na felicidade eterna junto a Deus no Céu.

É impossível viver sem esperança. Deus veio para partilhar a nossa história precisamente para conse-guir que o homem vivesse os seus dias com toda a intensidade e bon-dade olhando para o futuro eterno com a segurança de que o Senhor nos oferece com amor ganho para nós na sua dor.

Desde estas linhas quero chamar a atenção para olharem a vida como algo maravilhoso e necessário, como uma preparação para a vida eterna.

Vivam com todo o empenho o compromisso de cada dia, bem como o amor à vida. Que o objectivo da vossa vida terrena seja dar glória a Deus e praticar o bem, procurando para eles e para vocês a vida que não acaba. Cristo conseguiu-o para nós com a Paixão, morte e ressurreição, em cuja celebração solene participais os Irmão e Confrades das Dioceses de Mérida-Badajoz.

Para todos, com a minha oração pela vossa permanente conversão e progressiva esperança cristã, vos deixo a minha paternal bênção.

Meus queridos Confrades e Irmãos

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diário do SUL12 TransfronteiriçoSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

Domingo de Ramos 20 marzo 2016

Hermandad y Cofradía de la Entrada Triunfal de Cristo en Jerusalén, Santísimo Cristo de la Paz y Nuestra Señora de la Palma

Sede: Parroquia de la Purísima Concepción (Iglesia de San Roque) Fundación: 1 de abril de 1957

Entrada Triunfal de Cristo en Jerusalén: Talla anónima, procedente de la ciudad de Cheles, donada y restaurada por Flores y Benítez y poste-riormente por Santiago Arolo. Andas de estilo barroco, diseñadas y talladas en 1958 por Ramón García Mora.

Nuestra Señora de la PalmaTalla Santiago Arolo. 1959 Respiraderos del paso obra de Talleres Villarreal de Sevilla, considerados de los mejores de cuantos llevan las dolorosas pacenses. El manto es obra de las Monjas Adora-trices, bajo diseño de Santiago Arolo. Palio estre-nado en 2005, obra de Antonio Vargas.

Lugares de especial interés:Salida, llegada a Puerta Trinidad, c/ Trinidad, Plaza de Cervantes, c/ López Prudencio y Plaza de España, así como la vuelta a su parroquia, ya de noche y la entrada en la misma. Hay que destacar también la Misa de Hermandad que se realiza el Domingo de Ramos a las 12 de la mañana delante de los pasos ya montados.

•Lunes Santo 21 marzo 2016

Hermandad y Cofradía de Nuestro Padre Jesús de la Humildad, Nuestro Padre Jesús del Pren-dimiento y María Santísima de los Dolores

Sede: Iglesia de la ConcepciónFundación: 12 de octubre de 1693 porel Gremio de Comerciantes de la ciudad.

Nuestro Padre Jesús de la Humildad (Oración en el huerto)Talla anónima del S. XVII. Completan el misterio las imágenes de San Pedro, Santiago y San Juan. Andas de madera tallada y dorada de estilo barroco, obra de José Benítez y Antonio Flores, de Badajoz.

María Santísima de los DoloresTalla anónima del S. XVII. En una de las manos lleva tres grandes clavos de plata y en la outra un pañuelo y algunos rosarios. En 2002 estrenó los respiraderos de Manuel de los Ríos, adquiridos a la Hermandad de la Amargura de Jerez de los Caballeros. Destacan la corona de plata maciza repujada, realizada por la Joyería Álvarez Buiza y el palio de cajón obra de Juan Manuel Expósito.

Lugares de especial interés:Salida y entrada, c/ San Juan, esquina de c/ Bravo Murillo con c/ Arco-Agüero y de ésta con c/ López Prudencio, Plaza de España, Estación de Penitencia en la puerta principal de la S. I. Catedral Metropolitana, c/ Hernán Cortés y Plaza de la Soledad.

•Martes Santo 22 marzo 2016

Pontificia Hermandad y Cofradia de Nuestro Padre Jesús de la Espina y Maria Santísima de la Amargura

Sede: Convento de Ntra. Sra. de la Merced (Clarisas Descalzas). Fundación: Fue erigida en 1773 en torno a la reliquia de la Santa Espina que se venera en el convento. El Papa Clemente XIV le concedió Bula Pontificia en 1774.

Se trata de una cofradía muy arraigada y querida en Badajoz, pues rinde culto al Cristo más venerado de la ciudad. En 1774 le es concedida una Santa Bula por el Papa Clemente XIV hacia la imagen del Cristo de la Espina, por la que se podía ganar indulgencia plenaria visitando su iglesia el 4 de mayo. Es refundada en 1939. Es

entonces cuando se suma a la hermandad la imagen de Ntra. Sra. de la Amargura. Se da la curiosidad de que es la única en toda España que tiene una Junta de Gobierno compuesta sólo por mujeres. Destacan en esta hermandad los diseños de los bordados, realizados en su gran mayoría por D. Antonio Juez.

Nuestro Padre Jesús de la EspinaTalla anónima S.XVII. restaurada en 2001 por D. Francisco Berlanga de Ávila. Destacan las túnicas de las Monjas Trinitarias de los años 50 y la regalada por la reina Isabel II en 1866.Va sobre canastilla de madera tallada y dorada de estilo barroco.

María Santísima de la AmarguraTalla anónima del S. XVII-XVIII. Restaurada por los Hermanos Caballeros de Sevilla y policromada por D. Julián de Campos. Los respiraderos y peanas del paso son obra de Manuel Seco. El palio es bordado sobre raso brochado en tisú de oro.

Lugares de especial interés:La salida y la entrada están cargadas de emoción. Dos buenos momentos para verla son la Plaza de la Soledad, donde canta el Coro ante los pasos, y San Juan (Plaza de España), donde discurre la carrera Oficial. Será especialmente bello su discurrir por las estrechas calles del Casco Antiguo, tales como c/ Arias Montano, c/ Bravo Murillo, c/ Arco-Agüero y c/ San Blas, especialmente los giros en estas últimas.

•••Hermandad Sacramental del Santísimo Cristo de la Angustia y María Santísima de la Misericordia

Sede: Iglesia de San Fernando y Santa Isabel.Fundación: 1 de diciembre de 1971

Santísimo Cristo de la AngustiaTalla restaurada en su totalidad en 2012 por D. Luis Peña, restaurador extremeño con taller en la localidad de Llerena.

María Santísima de la MisericordiaTalla anónima. Década de los 40 del s.XX. Costaleros: 28 (cuadrilla de 40 costaleros).

Lugares de especial interés:Salida y entrada, donde tiene que desmontarse la imagen del paso del Cristo ante la imposibilidad de salir o entrar con Él. Puerta de Palmas y desde la orilla del río son lugares muy recomendados para verla, además de su discurrir por la Sole-dad, calles estrechas de su recorrido y Plaza de España.

Miércoles Santo 23 marzo 2016

Cofradía del Santísimo Cristo del Descen-dimiento, María Santísima de la Piedad y Nuestra Señora de la Esperanza

Sede: Parroquia de San Andrés Apóstol.Fundación: 28 de marzo de 1944

Constituida en abril de 1943 esta Hermandad tiene como hermanos mayores honoríficos al Cuerpo Nacional de Policia.

Conjunto escultórico del DescendimientoTalla Antonio Castillo Lastrucci en 1944. Cons-tituido por cinco figuras. San Juan y José de Arimatea sujetan a Jesús, mientras Nicodemo le mantiene por el brazo. María Stma. de la Piedad lo espera con los brazos abiertos. Todo el con-junto descansa sobre una de las mayores andas procesionales de la región. Realizadas en Casa Artes en 1947 son de madera tallada y dorada de estilo rococó.

Nuestra Señora de la EsperanzaTalla Antonio Castillo Lastrucci en 1945. Destacan los respiraderos obra de las Madres Adoratrices, su manto de terciopelo burdeos bordado en 1947 y donado por la marquesa de Torres Cabrera.

Lugares de especial interés:

Datos de interés Dados de interesse

Domingo de Ramos 20 de Março 2016

Irmandade e Confraria da Entrada Triunfal de Cristo em Jerusalém, Santíssimo Cristo da Paz e Nossa Senhora da Palma.

Sede: Paróquia da Nossa Senhora da Conceição (Igreja de San Roque).Fundação: 1 de Abril de 1957

Entrada triunfal de Cristo em Jerusalém: talha anónima, oriunda da cidade de Cheles, oferecida e restaurada por Flores y Benítez e posteriormente por Santiago Arolo. Andas de estilo barroco, desenhadas e talhadas em 1958, por Ramón Garcia Mora.

Nossa Senhora da PalmaTalha Santiago Arolo, 1959. Respiradores do passo obra de Oficina Villarreal de Sevilha, considerados os melhores dos que transportam as “dolorosas” pacenses. O manto é obra das Freiras Adoratrices segundo desenho de San-tiago Arolo. Pálio estreado em 2005, obra de António Vargas.

Lugares de especial interesse:Saída, chegada à Porta Trinidad, rua Trinidad, Praça de Cervantes, rua López Prudêncio e Praça de Espanha, assim como a volta à sua paróquia, já de noite e a entrada de regresso. Destaque para a Missa da Irmandade que se realiza no domingo de Ramos, às 11 da manhã, em frente aos passos já arranjados.

•Segunda-feira Santa 21 de Março 2016

Irmandade e Confraria de Nosso Pai Jesus da Humildade, Nosso Pai Jesus do “Prendi-miento” e Maria Santíssima das Dores.

Sede: Igreja de Nossa Senhora da ConceiçãoFundação: 12 de Outubro de 1693 pelo Gré-mio de Comerciantes da Cidade.

Nosso Pai Jesus da Humildade(Oração no horto) Talha anónima do séc. XVII. Completam o mistério as imagens de São Pedro, Santiago e São João. Andas de madeira talhada e dourada de estilo barroco, obra de José Benítez e António Flores, de Badajoz.

Maria Santíssima das DoresTalha anónima do séc. XVII. Numa das mãos leva três cravos de prata e na outra um lenço e alguns rosários. Em 2002 estreou os respira-dores de Manuel de los Rios, adquiridos à Irmandade da Amargura de Jerez de los Cabal-leros. Destaca-se a coroa de prata maciça repuxada, realizada pela joalharia Alvarez Buiza e o pálio de gaveta, obra de Juan Manuel Expósito.

Lugares de especial interesseSaída e entrada, rua San Juan, esquina de rua Bravo Murrillo com rua Arco-Aguero e desta com rua López Prudêncio, Praça de Espanha, Estação de Penitência na Porta principal da S.I. Catedral Metropolitana, rua Hernán Cortés e Praça de la Soledad.

Terça-feira Santa 22 março 2016

Pontificia Hermandad y Cofradia de Nuestro Padre Jesús de la Espina y Maria Santísima de la Amargura

Sede: Convento de Ntra. Sra. de la Merced (Clarisas Descalzas). Fundação: Foi construída em 1773 à volta da relíquia da Santa Espina que se venera no convento. O Papa Clemente XIV concedeu-lhe Bula Pontifícia em 1774.

Trata-se de uma Confraria muito enraizada e querida em Badajoz, pois tem culto ao Cristo mais venerado na cidade. Em 1774 foi-lhe concedida a Santa Bula pelo Papa Clemente XIV pela imagem do Cristo de la Espina, com ela podia ganhar-se indulgência plenária visitando a sua igreja no dia 4 de Maio. É

refundada em 1939. É então que se junta à irmandade a imagem de Ntra. Sra. da Amargura. Curiosamente é a única em toda a Espanha que tem uma Junta de Governo composta apenas por mulheres. Destacam-se nesta irmandade os desenhos dos bordados, realizados na sua maioria por D. Antonio Juez.

Nuestro Padre Jesús de la EspinaTalha anónima S.XVII restaurada em 2001 por D. Francisco Berlanga de Ávila. Destacam-se as túnicas de las Monjas Trinitarias dos anos 50 e oferecida pela rainha Isabel II em 1866.Está em encastrada de madeira talhada e dourada de estilo barroco.

María Santísima de la AmarguraTalha anónima do S. XVII-XVIII. Restaurada pelos Hermanos Caballeros de Sevilla y policromada por D. Julián de Campos. Os respiradores e peanhas do passo são obra de Manuel Seco. El pálio é bordado sobre raso brocado em tecido de ouro.

Lugares de especial interesse:A saída e a entrada estão carregadas de emoção. Os melhores momentos para a ver passar são a Plaza de la Soledad, onde canta o Coro em frente aos passos, e San Juan (Plaza de España), onde passa Oficialmente. Será especialmente belo o seu percurso pelas ruas estreitas do centro histórico, bem como c/ Arias Montano, c/ Bravo Murillo, c/ Arco-Agüero e c/ San Blas, especialmente a passagem nestas últimas.

•••Hermandad Sacramental del Santísimo Cristo de la Angustia y María Santísima de la Misericordia

Sede: Igreja de San Fernando y Santa Isabel.Fundação: 1 de Dezembro de 1971

Santíssimo Cristo de la AngustiaTalha restaurada na sua totalidade em 2012 por D. Luis Peña, restaurador estremenho com oficina em Llerena.

María Santíssima de la MisericordiaTalha anónima. Década de 40 do séc .XX. Costaleros: 28 (quadrilha de 40 costaleros).

Lugares de especial interesse:Saída e entrada, onde tem que se desmontar a imagem do passo de Cristo perante a impos-sibilidade de sair ou entrar com Ele. Porta de Palmas e desde la costa do rio são lugares muito recomendados para ver, além disso o percurso pela Soledad, ruas estreitas da sua passagem e Praça de Espanha.

Quarta-feira Santa 23 Março 2016

Cofradía del Santísimo Cristo del Descen-dimiento, María Santísima de la Piedad y Nuestra Señora de la Esperanza

Sede: Paróquia de San Andrés Apóstol.Fundação: 28 de Março de 1944

Constituída em Abril de 1943, esta Irmandade tem como maiores irmãos honoríficos o Corpo Nacional de Policia.

Conjunto escultórico do DescendimientoTalha Antonio Castillo Lastrucci em 1944. Constituído por cinco figuras. San Juan e José de Arimate ajudam Jesus, enquanto Nicodemo o seguro no braço. Maria Stma. da Piedade espera-o com os braços abertos. Todo o conjunto descansa sobre uma das maiores andas processionais da região. Realizadas em Casa Artes em 1947 são de madeira talhada e dourada de estilo rococó.

Nossa Senhora da EsperançaTalha Antonio Castillo Lastrucci em 1945. Destacam-se os respiradores, obra das Madres Adoratrices, o manto de veludo bordado em 1947 e oferecido pela marquesa de Torres Cabrera.

Lugares de especial interesse:

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13TransfronteiriçoSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

La salida y la entrada tienen gran encanto. El itinerario hace que cual-quier calle estrecha en su discurrir por el Casco Antiguo sea un verdadero espectáculo, prestándose especial aten-ción a la subida por c/ López Prudencio, Plaza de España, Plaza López de Ayala, Plaza de la Soledad, subida por c/ Arias Montano y el último tramo de c/ López Prudencio a su vuelta.

•••Pontificia Hermandad y Cofradía de Penitencia del Dulce Nombre de Jesús, Nuestro Padre Jesús Nazareno del Amparo, Santísimo Cristo de la Fe, Nuestra Señora de la Piedad y María Santísima del Mayor Dolor

Sede: Iglesia de Santo Domingo. (Padres Paules). Fundación: 16 de mayo de 1603 por el Gremio de los Sastres. Breve Pon-tificio dado en 1564 por Pío IV y cuyos privilegios fueron refrendados por Inocencio XI, Clemente VIII.

Nos encontramos ante la hermandad viva más antigua de nuestra ciudad. Pone en la calle el Miércoles Santo la procesión más larga de nuestra ciudad, con cuatro pasos dentro de su cortejo procesional.

Nuestro Padre Jesús Nazareno del AmparoTalla anónima S.XVI-XVII. Restaurada en 1941 por Ramón Cardenal y en 1956 por Santiago Arolo que le variaría la posición de la cabeza y de las manos. Andas de estilo barroco adquiridas a la Hermandad de Montesión de Sevilla en 1956.

Santísimo Cristo de la Fe Talla anónima posiblemente del S. XIX, donada por D. Luis González Barrientos y Dña. Antonia Cardos Herrera.

Nuestra Señora de la PiedadTalla anónima del SXVIII.

María Santísima del Mayor DolorTalla de Antonio Castillo Lastrucci (1939). Vino a sustituir a la anterior del Siglo XVII destruida en la Guerra Civil. Andas con respiraderos dorados y talla-dos en Casa Artes de Badajoz. Manto y bambalinas de palio bordadas en seda blanca por los talleres Sindicales de Villafranca de los Barros. Candelabros de cola de Orfebrería Ramos.

Lugares de especial interés:Entrada y salida de la Parroquia de Sto. Domingo, especialmente la salida del Paso de Palio, donde los costaleros salen de rodillas, Plaza de la Soledad, c/ Vicente Barrantes, Plaza de España (Carrera Oficial).

•Madrugada Jueves Santo24 marzo 2016

Hermandad y Cofradía de Nuestro Padre Jesús de la Humildad, Nuestro Padre Jesús del Prendimiento y María Santísima de los Dolores

Sede: Iglesia de la ConcepciónFundación: 12 de octubre de 1693

El cortejo lleva los símbolos de la pasión portados sobre cojines penitentes. Destaca también el Senatus de hierro forjado con campanillas, obra de D. Enrique Buhigas “Cerrajerito”.

Nuestro Padre Jesús del Prendi-mientoTalla anónima del S. XVII. Restaurado por Santiago Arolo, que le talló el pelo en 1987. El Señor va en unas andas, las

antiguas de la Virgen de los Dolores, con 4 faroles, obra de Orfebrería Daniel San-tos. Cargadores: 30. Capataz: D. Manuel García Martínez.

Lugares de especial interés:Tras la salida, el recorrido toca la zona más antigua y con más sabor de la ciudad, siendo digna de verla en la c/ Moreno Zancudo para subir a la Plaza Alta. Es interesante su paso por el Arco del Peso y la bajada por la estrecha calle de San Pedro de Alcántara. Su llegada a la Plaza de la Soledad, con la lluvia de pétalos desde la torre, y la subida por c/ Hernán Cortés a c/ San Juan, donde se hace Estación de Penitencia ante la puerta de la S. I. Catedral Metropolitana, también son dignos de mención.

Jueves Santo 24 marzo 2016

Pontificia y Real Hermandad y Cofra-día de Nuestro Padre Jesús de la Humildad y Paciencia, Santísimo Cristo de la Humillación Ecce-Homo y Nuestra Señora de la Soledad (Patrona de Badajoz)

Sede: Ermita de La SoledadFundación: 1 de abril de 1664, a instan-cias del Duque de San Germán. Posee siete Breves Pontificios, concedidos desde 1789 por Pío VI y Pío VII. En 1805 el Real Consejo de Castilla del rey Carlos IV aprueba sus reglas.

Nuestro Padre Jesús de la Humildad y PacienciaTalla posiblemente del taller de Pedro Roldán. S. XVII. Andas, obra de Ramón Salas y ampliadas por los talleres Píriz de Olivenza, son de madera de nogal talla-das en estilo barroco.

Santísimo Cristo de la Humillación, Ecce-HomoTalla anónima del siglo XVII. Paso, obra de Juan Luis Mangas y restaurado este año, está realizado en madera dorada con pan de oro y coronado por cuatro faroles plateados de la orfebrería Grandit de Lucena.

Nuestra Señora de la SoledadTalla anónima del S. XVII, de escuela italiana, y restaurada por Gutiérrez Car-rasquilla. La Patrona va en un notable paso de palio. Sus delicados respiraderos fueron bordados en oro por las Monjas Adoratrices de Badajoz en 1954. Palio con bambalinas de Elena Caro y techo de las Adoratrices. Magnífica la diadema de oro, plata y brillantes, obra de Cas-tellanos y donada por Dña. Paula Pesini.

Lugares de especial interés:La salida y la entrada son momentos obligados y de gran emoción. Su paso por c/ Francisco Pizarro en los tramos más estrechos y frente a Las Descalzas, San Francisco, y la subida por c/ Obispo San Juan de Ribera son lugares propicios para verla. La Plaza de España brinda un momento intenso al recibir a la Patrona de Badajoz, y su discurrir por estrechas calles con importantes reviraos, como c/ Donoso Cortés, c/ Bravo Murillo y c/ Arias Montano, son lugares ideales para con-templarla.

•••Hermandad y Cofradía de la

Sagrada Resurrección de Nuestro Señor Jesucristo, Santísimo Cristo de la Caridad en su Sentencia y María Santísima de la Aurora, Madre de la Iglesia

Sede: Parroquia de Santa María la Real (San Agustín)

Fundación: Se funda en el año 1982. En el 2010 estrenó este paso de la Sentencia.

Este año esta procesión cumple su sexta salida el Jueves Santo, y saldrá por tercera vez a la calle la Virgen de la Aurora el Jueves Santo. Destacan en el cortejo el Senatus realizado en cuero labrado, realizado por Francisco José Rodríguez Escobar, y el libro de reglas, único en la Semana Santa de Badajoz por ser bor-dado, obra de Juan Manuel Expósito.

Santísimo Cristo de la CaridadTalla de Adrián Valverde en 2009. Reali-zada en madera de cedro con policromía a base de veladuras de óleo con una altura de 180 cm. Completan el misterio cinco figuras: dos romanos, Pilatos, niño esclavo y Claudia Prócula. Las andas son un regalo de la Archicofradía del Santí-simo de Jerez de los Caballeros, restau-radas por el taller de priostía de la her-mandad. Candelabros de Manuel de los Ríos.

Nuestra Señora de la AuroraTalla de Israel Cornejo. 2014. Su paso de palio, en plena renovación, es obra de Orfebrería Orovio, destacando los varales del palio y la candelería, y con bordados de Juan Manuel Expósito en los respira-deros y techo de palio. El llamador, donado por la cuadrilla de mujeres costaleras, es de Talleres Ramos, lleva una miniatura de la Inmaculada.

•Madrugada Viernes Santo25 marzo 2016

Hermandad y Cofradía de la Entrada Triunfal de Cristo en Jerusalén (San-tísimo Cristo Rey), Santísimo Cristo de la Paz y Nuestra Señora de la Palma

Sede: Parroquia de la PurísimaConcepción (Iglesia de San Roque)Fundación: 1 de abril de 1957

Por el carácter sencillo y sin ornamentos de esta procesión, los penitentes tienen prohibido llevar alhajas en las manos. Impresiona su recogimiento, religiosidad y penitencia. Debe reseñarse el jura-mento de silencio que realiza esta her-mandad todos los Viernes Santos antes de su salida en estación de penitencia. Este rito tiene su origen en el compro-miso que realizó la hermandad ante el obispo D. José María Alcaraz y Alenda con el fin de poder salir el Viernes Santo, y los problemas que suponía en el templo al estar expuesto el Santísimo.

Santísimo Cristo de la PazTalla atribuida a Juan Bautista Vázquez el Viejo. Siglo XVI. Recuperada por D. Francisco Sánchez García, fundador de la hermandad y restaurada por Santiago Arolo. Es en definitiva un magnífico crucificado restaurado por Manuel Car-mona Martínez.

Lugares de especial interés:Juramento de los penitentes ante Jesús Sacramentado en el interior del tem-plo. Salida y puente de San Roque. Desde aquí la procesión se interna en el casco antiguo, recorriendo calles y plazas recoletas hasta llegar a la Plaza de España y c/ San Blas. Muy avanzada la madrugada, este recorrido tiene gran encanto. La entrada en su templo es un momento de recogimiento y muy sobrecogedor con todos los penitentes en la puerta del templo manteniendo la fila con los cirios encendidos, y escoltando a su Cristo de la Paz hasta que éste realiza su entrada.

•••

A saída e a entrada têm grande encanto. O itinerário faz com que qualquer rua estreita do percurso pelo Centro his-tórico seja um verdadeiro espectáculo, especial atenção à subida pela Rua López Prudencio, Plaza de España, Plaza López de Ayala, Plaza de la Sole-dad, subida pela c/ Arias Montano e o último tramo de c/ López Prudencio à sua volta.

•••Pontificia Hermandad y Cofradía de Penitencia del Dulce Nombre de Jesús, Nuestro Padre Jesús Nazareno del Amparo, Santísimo Cristo de la Fe, Nuestra Señora de la Piedad y María Santísima del Mayor Dolor

Sede: Igreja de Santo Domingo. (Padres Paules). Fundação: 16 de Maio de 1603 pelo Grémio dos Sastres. Breve Ponti-fício dado em 1564 por Pío IV e cujos privilégios foram referendados por Inocêncio XI, Clemente VIII. Encontramos perante a Irmandade viva mais antiga da nossa cidade. Desfila pelas ruas na quarta-feira Santa a maior procissão da cidade, com quatro passos dentro do seu cortejo processional.

Nuestro Padre Jesús Nazareno del AmparoTalha anónima S.XVI-XVII. Restaurada em 1941 por Ramón Cardenal e em 1956 por Santiago Arolo que lhe altera a direcção da cabeça e a posição das mãos. Andas de estilo barroco adqui-ridas a la Hermandad de Montesión de Sevilla em 1956.

Santíssimo Cristo de la Fé Talha anónima possivelmente do Séc. XIX, doada por D. Luis González Barrientos e Dña. Antonia Cardos Herrera.

Nossa Senhora de la PiedadeTalha anónima del SXVIII.

Maria Santíssima del Mayor DolorTalha de Antonio Castillo Lastrucci (1939). Veio substituir a anterior do Siglo XVII destruída na Guerra Civil. Andas com respiradores dourados e talhados em Casa Artes de Badajoz. Manto e cenas do pálio bordadas em seda branca pela oficina Sindicales de Villafranca de los Barros. Candela-bros de cauda de Orfebrería Ramos.

Lugares de especial interesse:Entrada e saída da Paróquia de Sto. Domingo, especialmente a saída do Passo de Pálio, donde os costaleros saem de joelhos, Praça de la Soledad, c/ Vicente Barrantes, Praça de Espanha (Percurso Oficial).

•Madrugada Quinta-feiraSanta 24 Março 2016

Hermandad y Cofradía de Nuestro Padre Jesús de la Humildad, Nuestro Padre Jesús del Prendimiento y María Santísima de los Dolores

Sede: Igreja de la ConcepciónFundação: 12 de Outubro de 1693

O cortejo leva os símbolos da paixão por cima de almofadas penitentes. Destaque também o Senatus de ferro forjado com campaínhas, obra de D. Enrique Buhigas “Cerrajerito”.

Nuestro Padre Jesús del Prendi-mientoTalha anónima do Séc. XVII. Restaurado por Santiago Arolo, que lhe talhou o cabelo em 1987. O Senhor vai numas

andas, as antigas da Virgem de los Dolo-res, com 4 lanternas, obra de Orfebrería Daniel Santos. Carregadores: 30. Capa-taz: D. Manuel García Martínez.

Lugares de especial interesse:Depois da saída, o percurso segue pela zona mais antiga e com mais sabor da cidade, sendo digna de a ver na c/ Moreno Zancudo para subir à Plaza Alta. É interessante a sua passagem pelo Arco del Peso e a descida pela estreita rua de San Pedro de Alcántara. A sua chegada à Plaza de la Soledad, com chuva de pétalas desde la torre, e a subida pela c/ Hernán Cortés a c/ San Juan, onde se faz Estação de Penitência frente à porta da S. I. Catedral Metropolitana, também são dignos de registo.

Quinta-feira Santa24 Março 2016

Pontificia y Real Hermandad y Cofra-día de Nuestro Padre Jesús de la Humildad y Paciencia, Santísimo Cristo de la Humillación Ecce-Homo y Nuestra Señora de la Soledad (Patrona de Badajoz)

Sede: Ermida de La Soledade Fundação: 1 de abril de 1664, a instân-cias do Duque de San Germán. Tem sete Breves Pontifícios, concedidos desde 1789 por Pío VI e Pío VII. Em 1805 no Real Conselho de Castilla do rei Carlos IV aprova as suas regras.

Nuestro Padre Jesús de la Humildad y PacienciaTalha possivelmente da oficina de Pedro Roldán. Séc. XVII. Andas, obra de Ramón Salas e ampliadas pelas oficinas de Píriz de Olivenza, são de madeira de nogueira talhadas em estilo barroco.

Santísimo Cristo de la Humillación, Ecce-HomoTalha anónima do siglo XVII. Passo, obra de Juan Luis Mangas e restaurado este ano, está realizado em madeira dourada com pano de ouro e coroado por quatro lanternas prateadas pela ourivesaria Grandit de Lucena.

Nuestra Señora de la SoledadTalha anónima do S. XVII, de escola ita-liana, e restaurada por Gutiérrez Carras-quilla. A Patrona vai num notável passo de pálio. OS seus delicados respiradores foram bordados em ouro pelas Monjas Adoratrices de Badajoz em 1954. Pálio com desenhos de Elena Caro e telhado das Adoratrices. Magnífico diadema de ouro, prata e brilhantes, obra de Castella-nos e oferecida por Dña. Paula Pesini.

Lugares de especial interesse:A saída e a entrada são momentos obri-gatórios e de grande emoção. A passagem por c/ Francisco Pizarro nas zonas mais estreitas e em frente às Las Descalzas, San Francisco, e a subida por c/ Obispo San Juan de Ribera são lugares propícios para a ver passar. A Plaza de España brinda um momento intenso ao receber a Patrona de Badajoz, e a sua passagem por estrei-tas ruas com importantes voltas, como c/ Donoso Cortés, c/ Bravo Murillo e c/ Arias Montano, são lugares ideais para a con-templar.

•••Hermandad y Cofradía de la Sagrada Resurrección de Nuestro Señor Jesucristo, Santísimo Cristo de la Caridad en su Sentencia y María Santísima de la Aurora, Madre de la Iglesia

Sede: Paroquia de Santa María la Real (San Agustín)

Fundação: Fundada no ano de 1982. Em 2010 estreou o passo de la Sentencia.

Este ano esta procissão comemora a sua sexta saída na Quinta-feira Santa, e sairá pela terceira vez à rua a Virgen de la Aurora na Quinta-feira Santa. Des-taca-se no cortejo o Senatus realizado em couro lavrado, realizado por Fran-cisco José Rodríguez Escobar, e o livro de Regras, único na Semana Santa de Badajoz por ser bordado, obra de Juan Manuel Expósito.

Santíssimo Cristo de la CaridadTalha de Adrián Valverde em 2009. Realizada em pinho com policromia à base de veladuras de óleo com uma altura de 180 cm. Completam o misté-rio cinco figuras: dos romanos, Pilatos, menino escravo e Cláudia Prócula. As andas são uma oferta da Archicofradía del Santísimo de Jerez de los Caballeros, restauradas pela oficina de priostía de la hermandad. Candelabros de Manuel de los Ríos.

Nossa Senhora de la AuroraTalha de Israel Cornejo. 2014. O Passo de pálio, em plena renovação, é obra de Orfebrería Orovio, destacando os varais do pálio e a candelária, e com bordados de Juan Manuel Expósito nos respirado-res e tecto de pálio. O ponto, oferta da quadrilha de mulheres costaleras, é de Talleres Ramos, leva uma miniatura da Imaculada.

•Madrugada Sexta-feira Santa 25 Março 2016

Hermandad y Cofradía de la Entrada Triunfal de Cristo en Jeru-salén (Santísimo Cristo Rey), San-tísimo Cristo de la Paz y Nuestra Señora de la Palma

Sede: Paróquia de la Purísima Concep-ción (Iglesia de San Roque)Fundação: 1 de abril de 1957

Pelo caracter simples e sem ornamen-tos desta procissão, os penitentes são proibidos de levar joias nas mãos. Impressiona o seu recolhimento, reli-giosidade e penitência. Deve assinalar-se o juramento de silêncio que realiza esta irmandade todos as Quinta-feiras Santas antes de saírem em procissão de penitência. Este rito tem origem no compromisso que realizou a irman-dade perante o Bispo D. José María Alcaraz y Alenda com o fim de poder sair na Quinta-feira Santa, e os proble-mas que era suposto no tempo de exposição do Santíssimo.

Santíssimo Cristo de la PazTalha atribuída a Juan Bautista Váz-quez, o Velho. Séc XVI. Recuperada por D. Francisco Sánchez García, fundador da irmandade e restaurada por Santiago Arolo. É um magnífico crucificado restaurado por Manuel Carmona Martínez.

Lugares de especial interesse:Juramento dos penitentes em frente a Jesus Sacramentado no interior do templo. Saída e ponte de San Roque. Desde aqui a procissão entra no centro histórico percorrendo ruas e praças até chegar à Praça de Espanha e c/ San Blas. Já de madrugada, este percurso tem grande encanto. A entrada no seu templo é um momento de recolhimento e surpre-endente com todos os penitentes na porta do templo mantendo a fila com as velas acesas e escoltando o seu Cristo da Paz até que Ele entre.

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13?????????????-FEIRA , ?? DE ??? DE 2016diário do SUL

SEMANA SANTA BADAJOZ

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diário do SUL14 TransfronteiriçoSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

Datos de interés Dados de interesse

Hermandad y Cofradía de la Santa Vera Cruz, Santísimo Cristo del Amor y Nuestra Señora de la Consolación

Sede: Iglesia de la Purísima Concepción Fundación: 30 de junio de 1526Nueva Fundación: 2008Aprobación: 2011

Esta nueva Hermandad rescata la memo-ria y los nombres de dos Cofradías histó-ricas de la ciudad de Badajoz: Vera Cruz, que ya desfilaba en el S. XVI la noche del Jueves Santo por las calles de Badajoz, y Consolación, que ya tenía Cofradía propia en 1605 y formaba parte de los cortejos de Semana Santa. A los hábitos de los nazarenos de ruan negro, ancho cinturón de esparto y capirote alto, se une la recu-peración de figuras antiguas de los corte-jos barrocos de Badajoz, como el Muñidor, que abre la procesión, los Regidores encargados de su orden y el Guía o Cabe-cera que dirige el paso. Los nazarenos hacen voto de silencio y no pueden girarse ni mirar hacia atrás. En su recorrido pasa por cinco iglesias, rezándose en voz alta al pasar ante ellas. Los nazarenos llegan cubiertos a la iglesia y salen de la misma forma para preservar su anonimato. En el año 2015 recuperan la figura del Perti-guero que dirige a los acólitos que prece-den al paso de palio de la Virgen de la Consolación.

Santísimo Cristo del Amor. Imagen tallada en madera de cedro por Eduardo García Márquez en el año 2012 y donada por D. Manuel Mora Muñoz e hijos. Casquetes de la cruz cincelados por Juan Angulo y potencias del orfebre sevillano Luis Rueda. Andas: madera tallada en color caoba, obra de los talleres Píriz de Olivenza, donadas por la familia Mora Báez. Se ha diseñado un sistema de anclaje para hacer descender al Cristo y que pueda franquear la puerta de la Concepción. Lleva cuatro faroles de orfebrería cincelada, obra de Angulo, quien ha hecho también las cartelas con simbología de la pasión. El delicioso lla-mador, replica exacta de la Catedral de Badajoz, es obra del orfebre cordobés Ángel Cano y de Juan Angulo. Respirade-ros en malla de oro, obra de Felisa y Beatriz Rodríguez Bermejo y faldones de Antonio Mora. Cabecera o Guía General de los pasos: D. Ricardo Becerra Cortés.

Nuestra Señora de la Consolación.Obra de Eduardo García Márquez. 2009. Andas: varales repujados y cincelados por el orfebre Juan Angulo, sus basamentos presentan capillitas con un jarro de azu-cenas, símbolo de la Purísima Concep-ción. El palio lleva una crestería, de gusto clásico, pieza cincelada por el mismo orfebre. Bambalinas de terciopelo púr-pura, obra de Juan Manuel Expósito. Respiraderos clásicos rectos, realizados en los años 60 por el orfebre jerezano Juan Landa para la Virgen de la Esperanza de Cádiz y restaurados este año. Cande-lería de diseño exclusivo para la Herman-dad, cincelada por Orfebrería Angulo, autor también de las jarras con cincelado gallonado. Manto de terciopelo púrpura, obra de Ángel Rojas. Saya bordada en oro por Eduardo García Márquez. La imagen lleva un broche con su nombre en oro de ley regalado por un grupo de hermanos y la Medalla al Mérito Policial donada por su Vice-Hermano Mayor D. Antonio Quintana Guerrero. Puñal realizado por Eduardo García con joyas antiguas engar-zadas. Rosario de oro, donado por D. Antonio Mora Muñoz para su bendición. Peana plateada y cincelada, obra de Angulo, el mismo artesano que ha labrado la corona sobredorada que ciñe sus sienes. Notables faroles de cola, obra de Manuel de los Ríos.

Lugares de especial interés:La salida y la entrada son momentos de gran emoción por su enorme dificultad, al haberse hecho los pasos a la medida justa de la puerta y al tener que descender el Crucificado en el paso. Su discurrir por

las calles estrechas con el paso del Cristo y la crestería de orfebrería del palio acari-ciando los balcones serán dignos de admirar, sobre todo en Bravo Murillo, Arco Agüero y Francisco Pizarro, así como sus complicados “reviraos” en la primera parte del recorrido. López Prudencio brinda la posibilidad de ver ascender lentamente el cortejo, así como Hernán Cortés permite verlo descender. Su lle-gada a la plaza López de Ayala y su tránsito por la estrecha calle Francisco Pizarro, Plaza de la Soledad y Arias Montano, ya muy entrada la madrugada, con impor-tantes “reviraos”, como el de esta calle con la de San Juan, serán dignos de saborear en todo su esplendor.

•Viernes Santo 25 marzo 2016

Pontificia y Real Hermandad y Cofra-día de Nuestro Señor Jesucristo Yacente (Santo Entierro), Nuestra Señora de las Lágrimas y Santiago Apóstol

Las raíces de esta hermandad proceden del siglo XIII, tras la conquista de la ciu-dad por los cristianos en 1230. Pero no es hasta el 13 de agosto de 1604 cuando se aprueban sus reglas definitivamente. Hay que hacer constar que esta herman-dad pone en la calle la Procesión Oficial de la Ciudad de Badajoz el Viernes Santo, y en ella participan los máximos repre-sentantes de las instituciones y entidades de nuestra ciudad.

Nuestro Señor Jesucristo YacenteTalla Anónima S.XVII-XVIII. Contem-plarlo de cerca es verdaderamente sobrecogedor, de cerca puede apreciarse una tenue lágrima levemente bañada en sangre. Las andas son obra de estilo barroco de José Benítez y Antonio Flores, va rematada por doce cabezas de ángeles. La urna, de palillería y tallas policroma-das por Casa Artes, fue una donación de D. Víctor de la Cruz en 1909.

Nuestra Señora de las LágrimasTalla anónima del S. XVII, restaurada por Enrique Gutiérrez Carrasquilla.Destaca en el conjunto su manto de ter-ciopelo negro, bordado con orquídeas en oro, fue donado por Dña. Carmen y Dña. Antonia de Miguel en el año 1910. Su diadema de plata con detalles en oro fue realizada por Burrero en 1765. Las andas son realizadas en plata de ley, repujadas al estilo barroco. Es la Proce-sión Oficial de la Ciudad de Badajoz, por lo que además de los nazarenos de la Hermandad, desfila una pequeña repre-sentación de las demás Cofradías pacen-ses con sus estandartes.

Lugares de especial interés:La salida y la entrada son dos momentos de gran emotividad por su dificultad. Merece la pena contemplar el cortejo fúnebre por la c/ Arias Montano, c/ Bravo Murillo, c/ Donoso Cortés y su discurrir por la Plaza de España con la S. I. Catedral Metropolitana al fondo. La vuelta a su parroquia por c/ Hernán Cortés, c/ Fran-cisco Pizarro y Plaza de la Soledad.

•••Pontificia y Real Hermandad y Cofra-día de Nuestro Padre Jesús de la Humildad y Paciencia, Santísimo Cristo de la Humillación Ecce-Homo y Nuestra Señora de la Soledad (Patrona de Badajoz)

La Patrona de Badajoz recorre las calles del casco antiguo de luto riguroso, sin ninguna joya y acompañada de miles de personas que rezan el santo rosario. Suele ir ataviada con un antiguo manto bordado en plata en el S.XIX o con otro negro bordado en azabache que le hicieron con el traje de novia que le regaló en 1929 la Condesa de la Torre del Fresno.

Nuestra Señora de la SoledadTalla anónima del S. XVII de escuela ita-liana. La imagen de la Soledad responde al modelo de Madonna italiana del S. XVII.

Es de talla completa y está de rodillas. Del paso hay que destacar el llamador, obra en plata cincelada, de los talleres sevilla-nos de Villarreal,representa a Puerta de Palmas. Uno de los principales monumentos de Badajoz.

Lugares de especial interés:La salida y la entrada son dos de los momentos culminantes de la Semana Santa pacense. La subida por c/ San Pedro de Alcántara y el curioso y bello recorrido por las calles estrechas y los puntos más complicados del Casco Antiguo que des-cribe este año, al llegar hasta la Plaza de San José y entrar en la Plaza Alta, serán momentos de gran emoción. La difícil bajada por c/ Moreno Zancudo, los revi-raos en c/ Bravo Murillo y c/ Donoso Cortés y su discurrir por la Plaza de España serán también buenos momentos para saborearla. El regreso por c/ Hernán Cortes y c/ Francisco Pizarro, ya muy avanzada la madrugada, están cargados de encanto.

•Domingo de Resurrección27 marzo 2016

Hermandad y Cofradía de la Sagrada Resurrección de Nuestro Señor Jesu-cristo, Santísimo Cristo de la Caridad en su Sentencia y María Santísima de la Aurora, Madre de la Iglesia

Fundada por un grupo de estudiantes, el 8 de mayo de 1982 se nombra la primera Junta de Gobierno. Pero no es hasta 2007 cuando recibe su Erección Canónica, coincidiendo con el 25 aniversario de su fundación.Es muy significativo el peregrinaje de esta hermandad por varios templos de la ciu-dad. Teniendo su sede canónica actual repartida entre el Real Monasterio de Santa Ana y la Parroquia de Santa María la Real.Es Hermana Mayor Honoraria Sor María Celina de la Presentación Sosa Monsalve, o.s.c.

Santísimo Cristo ResucitadoImagen de Olot. 1992. Cristo se presenta de pie, emergiendo de la muerte y con el sudario rodeando su cuerpo. Estrenó nuevo paso en 2007, realizado por el grupo de priostía de la cofradía. La canas-tilla está adornada con capillas que representan escenas de la pasión. Policro-madas por Sor Celina.

Nuestra Señora de la AuroraTalla de Israel Cornejo. 2014. Su paso de palio, en plena renovación, es obra de Orfebrería Orovio, destacando los varales del palio y la candelería, y con bordados de Juan Manuel Expósito en los respira-deros y techo de palio.El llamador, donado por la cuadrilla de mujeres costaleras, es de Talleres Ramos, lleva una miniatura de la Inmaculada.

Lugares de especial interés:Salida desde San Agustín, llegada a la ermita de la Virgen de la Soledad, calles estrechas de su recorrido y entrada. Es especialmente emotivo el tradicional Encuentro en San Juan (Plaza de España), que luce mucho más a la luz del mediodía.

Hermandad y Cofradía de la Santa Vera Cruz, Santísimo Cristo del Amor y Nuestra Señora de la Consolación

Sede: Iglesia de la Purísima Concepción Fundação: 30 de Junho de 1526Nova Fundação: 2008Aprovação: 2011

Esta nova Hermandad resgata a memória e os nomes das Confrarias históricas da cidade de Badajoz: Vera Cruz, que já desfilava no séc. XVI na noite de Quinta-feira Santa pelas ruas de Badajoz, e Consolación, que já tinha Confraria própria em 1605 e formava parte dos cortejos de Semana Santa. Aos hábitos dos nazarenos de traje negro, cinto largo de esparto e capirote alto, une-se a recuperação de figuras antigas dos cor-tejos barrocos de Badajoz, como el Muñidor, que abre a procissão, los Regi-dores encarregados pela ordem e o Guía ou Cabecera que dirige o passo. Os nazarenos fazem voto de silêncio e não podem voltar-se nem olhar para trás. O seu percurso passa por 5 igrejas, rezando-se em voz alta ao passar pela sua frente. Os nazarenos chegam cobertos à Igreja e saem da mesma forma para preservar o seu anonimato. No ano de 2015 recu-peram a figura do Pertiguero que dirige os acólitos que precedem o passo de pálio da Virgem de la Consolación.

Santíssimo Cristo del Amor. Imagem talhada em madeira de cedro por Eduardo García Márquez em 2012 e ofertada por D. Manuel Mora Muñoz e filhos. Casquetes da cruz cinzelados por Juan Angulo e potências do ourives sevillano Luis Rueda. Andas: madeira talhada em color caoba, obra da oficina Píriz de Olivenza, oferecida pela família Mora Báez. Desenhou-se um sistema de encaixe para fazer descer o Cristo e que fossa franquear a porta da Concepción. Tem quatro candeeiros de ourivesaria cinzelada, obra de Angulo, que também fez os reforços com simbologia à paixão. O delicioso llamador, réplica exacta da Catedral de Badajoz, é uma obra do ourives de Córdova Ángel Cano e de Juan Angulo. Respiradores em malha de ouro, obra de Felisa y Beatriz Rodríguez Bermejo e saias de Antonio Mora. Cabe-ceira ou Guía General dos passos: D. Ricardo Becerra Cortés.

Nuestra Señora de la Consolación.Obra de Eduardo García Márquez. 2009. Andas: varões repuxados e cinzelados pelo ourives Juan Angulo, os seus plintos apresentam capillitas com um jarro de açucenas, símbolo de Virgindade. O pálio leva uma crestería, de gosto clássico, peça cinzelada pelo mesmo ourives. Relevos de veludo púrpura, obra de Juan Manuel Expósito. Respiradores clássicos rectos, realizados nos anos 60 pelo ourives Juan Landa para a Virgem da Esperança de Cádiz e restaurados este ano. Lanternas de desenho exclusivo para a Hermandad, cinzelada por Ourivesaria Angulo, autor também das jarras com cinzelado. Manto de veludo púrpura, obra de Ángel Rojas. Saia bordada em ouro por Eduardo García Márquez. A imagem leva um

broche com o seu nome em ouro de lei oferecida por um grupo de irmãos e a Medalha de Mérito Policial oferecida pelo seu Vice-Irmão Maior D. Antonio Quin-tana Guerrero. Punhal realizado por Eduardo García com joias antigas. Rosá-rio de ouro, oferecido por D. Antonio Mora Muñoz para sua benção. Peanha prateada e cinzelada, obra de Angulo, o mesmo artesão que lavrou a coroa dou-rada que decora os seus templos. Notá-veis faróis de cauda, obra de Manuel de los Ríos.

Lugares de especial interesse:A saída e a entrada são momentos de grande emoção pela enorme dificuldade, quando se fizeram os passos foram feitos à medida e é justa à porta. O seu percurso pelas ruas estreitas com o passo de Cristo e os cristais de ourivesaria do pálio aca-riciando as varandas são dignos de admirar, principalmente em Bravo Murillo, Arco Agüero y Francisco Pizarro, assim como nos complicados “reviraos” na primeira parte do percurso. López Prudencio brinda a possibilidade de ver ascender lentamente o cortejo, assim como Hernán Cortés permite vê-lo des-cer. A chegada à praça López de Ayala e a passagem pela estreita rua Francisco Pizarro, Plaza de la Soledad e Arias Mon-tano, já de madrugada, com importantes “reviraos”, como é o desta rua com a de San Juan, serão dignos de saborear em todo o seu esplendor.

•Sexta-feira Santa25 Março 2016

Pontificia y Real Hermandad y Cofra-día de Nuestro Señor Jesucristo Yacente (Santo Entierro), Nuestra Señora de las Lágrimas y Santiago Apóstol

As raízes desta irmandade procedem do siglo XIII, após a conquista da cidade pelos cristãos em 1230. Mas só em 13 de agosto de 1604 quando são aprovadas as regras definitivamente. Tem que constar que esta irmandade coloca na rua a Procissão Oficial da Cidade de Badajoz na Sexta-feira Santa, e nela participam os máximos representantes das instituições e entidades da nossa cidade.

Nuestro Señor Jesucristo YacenteTalha Anónima Sec.XVII-XVIII. Contem-plar a imagem de perto é verdadeira-mente reconfortável, de perto pode apreciar-se uma ténue lágrima levemente banhada de sangue. As andas são obra de estilo barroco de José Benítez y Anto-nio Flores, rematada por doze cabeças de anjos. Ade palillería e talhas policro-madas pela Casa Artes, foi uma oferta de D. Víctor de la Cruz em 1909.

Nuestra Señora de las LágrimasTalha anónima do Sec. XVII, restaurada por Enrique Gutiérrez Carrasquilla.Destaca-se no conjunto o manto de veludo negro, bordado com orquídeas em oro, foi oferecida por Dña. Carmen y Dña. Antonia de Miguel em 1910. O seu diadema de prata com detalhes em ouro foi realizada por Burrero em 1765. As andas são em prata de lei, repuxadas em estilo barroco. É a Procissão Oficial de Badajoz, além dos nazarenos de la Hermandad, desfila uma pequena repre-sentação das demais Confrarias pacenses com os seus estandartes.Lugares de especial interesse:A saída e a entrada são dois momentos de grande emotividade pela dificuldade. Merece a pena contemplar o cortejo fúnebre na c/ Arias Montano, c/ Bravo Murillo, c/ Donoso Cortés e o seu per-curso pela Plaza de España com a S. I. Catedral Metropolitana a fundo. A volta à sua paróquia c/ Hernán Cortés, c/ Francisco Pizarro e Plaza de la Soledad.

•••Pontificia y Real Hermandad y Cofra-día de Nuestro Padre Jesús de la Humildad y Paciencia, Santísimo

Cristo de la Humillación Ecce-Homo y Nuestra Señora de la Soledad (Patrona de Badajoz)

A Patrona de Badajoz percorre as ruas do centro histórico em luto, sem nenhuma joia e acompanhada de milha-res de pessoas que rezam o terço. Por vezes, vai envolvida num manto antigo bordado em prata do sec. S.XIX ou com um negro bordado em azabache que fizeram com o traje de noiva que lhe ofereceu em 1929 a Condessa de la Torre del Fresno.

Nuestra Señora de la SoledadTalha anónima do Sec. XVII da escola italiana. A imagem da Soledad responde ao modelo de Madonna italiana do Sec. XVII. É de talha completa e está de joe-lhos. Do passo destacamos o llamador, obra em prata cinzelada, da oficina sevilhana de Villarreal, representa a Puerta de Palmas. Um dos principais monumentos de Badajoz.

Lugares de especial interesse:A saída e a entrada são dois momentos culminantes da Semana Santa pacense. A subida pela c/ San Pedro de Alcántara e o curioso e belo percurso pelas ruas estreitas e os pontos mais complicados do centro histórico que descreve este ano, ao chegar até à Plaza de San José e entrar na Plaza Alta, serão momentos de grande emoção. A difícil descida por c/ Moreno Zancudo, os” reviraos” na c/ Bravo Murillo e c/ Donoso Cortés e seu percurso pela Plaza de España serão também bons momentos para a desfru-tar. O regresso por c/ Hernán Cortes e c/ Francisco Pizarro, já de madrugada, estão cheios de encanto.

•Domingo da Ressurreição 27 Março 2016

Hermandad y Cofradía de la Sagrada Resurrección de Nuestro Señor Jesu-cristo, Santísimo Cristo de la Caridad en su Sentencia y María Santísima de la Aurora, Madre de la Iglesia

Fundada por um grupo de estudantes, a 8 de Maio de 1982 nomeado a primeira Junta de Governo. Mas até 2007 quando recebe a sua Erección Canónica, coinci-dindo com o 25º aniversário da sua fundação.É muito significativa a peregrinação desta irmandade por vários templos da cidade. Tem a sua sede canónica actual repartida entre o Real Monasterio de Santa Ana y la Parroquia de Santa María la Real.É Hermana Mayor Honoraria Sor María Celina de la Presentación Sosa Monsalve, o.s.c.

Santísimo Cristo ResuscitadoImagem de Olot. 1992. Cristo apresenta-se de pé, emergindo da morte e com o sudário rodeando o corpo. Estreou novo passo em 2007, realizado pelo grupo de priostía da confraria. A canastilla está adornada com capelas que representam cenas da paixão. Policromadas por Sor Celina.

Nuestra Señora de la AuroraTalha de Israel Cornejo. 2014. O passo de pálio, em plena renovação, é obra de Ourivesaria Orovio, destacando os varões do pálio e a candelária, e com bordados de Juan Manuel Expósito nos respirado-res e tecto de pálio.O ponto, oferecido pela quadrilha de mulheres costaleras, é de Talleres Ramos, leva uma miniatura da Imaculada.

Lugares de especial interesse:Saída desde San Agustín, chegada à ermita da Virgen de la Soledad, ruas estreitas do percurso e entrada. É especialmente emotivo o tradicional encontro em San Juan (Plaza de España), que fica mais luminoso à luz do meio dia.

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15DesportoSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

n João TrindadeCastelo de Vide

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Em Portalegre centenas de pessoas assistiram e aplaudi-ram os 179 ciclistas das 22 equipas concorrentes á Volta ao Alentejo em Bicicleta e a extensa caravana onde se in-clui os caros da organização e os agentes da BT da GNR O basco ImanolEstevez (Euskadi/Murias) de 23 anos venceu ao sprint a etapa inaugural da 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta Crédito Agrícola, após os 158 quilómetros percorridos, esta quarta-feira, entre Portalegre e Castelo de Vide e alcançou o primeiro triunfo como profis-sional. “No ano passado gostei muito desta chegada. Já conhe-cia o percurso e a equipa estu-dou muito bem a estratégia.Só queríamos ganhar uma etapa, mas agora vamos trabalhar para proteger a Amarela até ao final”, explicou o corredor natural de Vitória, no País Bas-co, 14º classificado nesta prova em 2015. David de La Fuente e Jesus Ezquerra, ambos da formação do Sporting/Tavira, foram os principais adversários do basco na recta da meta e ter-minaram imediatamente atrás.

Vitória do Espanhol Imanol Estevesna 1.ª etapa da “Alentejana”

Já na etapa de ontem, que ligou Monforte a Montemor-o-Novo, passou pela vila de Redondo em direcção a Reguengos de Monsaraz onde se realizou uma meta volante.

Com destino a Viana do Alentejo e terminus em Mon-temor-o-Novo a “Alentejana” disputa-se hoje em Portel e Beja e termina no Domingo em Évora na Praça do Giraldo depois de partir de Santiago do Cacém.

Passagem ontem pelo Redondo

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diário do SUL16 RegionalSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

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Pizzaria Álamos em Évora promove-se através de jogo humorístico

“Apanhe” todos os “Henriques”e ganhe uma pizza gratuita

nosso Alentejo na opinião de Henrique Raposo gerou uma onda de indignação um pouco por todo o lado, sobretudo no Facebook. Face a isto, a Pizzaria dos Álamos decidiu fazer uma pequena brincadeira e criar um pequeno passatempo para os seus clientes. O jogo, que visa “acertar” em todos os “Henriques”, já deu,

até hoje, duas pizzas gratuitas. De acordo com o assistente da gerência, Pedro Nobre, já experimentaram o jogo mais de 12 mil pessoas, havendo 150 já inscritas para ganhar a última pizza que vai ser entregue no próximo dia 20. Embora o passatempo termine nesse dia, há garantias de que o jogo com contornos humorísticos veio para ficar.

Pedro Nobre contou que esta ideia surgiu quando “ouvimos a entrevista do Henrique Raposo e pensámos em pegar nesta onda de indignação e fazer algo que promovesse a pizzaria com um

contorno humorístico”. Assim, decidiram conjugar todos estes elementos e desenvolver o jogo e a pizzaria. Este jogo teve início no dia 2 de março e vai terminar a 20 com a entrega da última

pizza. “Mas não vamos tirar o jogo do sítio do facebook para que as pessoas possam continuar a jogar”, asseverou.

O assistente da gerência da pizzaria explicou que o intuito

do jogo é “acertar” no “Henrique” que aparece na forma de um pato. “Este é um jogo de brincadeira, completamente inofensivo e as pessoas podem habilitar-se a

ganhar uma pizza. Já demos uma no dia 10, outra na passada terça-feira e vamos dar outra no dia 20”, sustentou. O mesmo responsável afirmou que já 12 mil pessoas jogaram, embora haja apenas 150 inscrições válidas. E acrescentou: “Já temos uma pessoa de Sines que, caso seja a vencedora, quer que nós entreguemos a pizza dela a um sem-abrigo da cidade de Évora”.

Pedro Nobre lembrou que adquiriram a pizzaria em setembro de 2015 e adaptaram-na com um novo modelo de gestão. Em seu entender, a atividade está a conquistar espaço, contando com uma equipa “excelente, profissional, que se dedica a cem por cento e que é constituída por quatro pessoas a tempo inteiro e uma a meio tempo”. A pizzaria tem uma base de sete mil clientes, “mas estamos a aumentar todos os dias, o que é um sinal excelente nestes tempos de crise”, frisou.

Ingredientesde qualidade para“descolarem-se”do rótulo de fast food

O assistente da gerência da Pizzaria Álamos anunciou que

pretendem aumentar o número de clientes, “daí termos campanhas no facebook e no Google sobre a pizzaria e estamos, cada vez mais, a lançar pizzas novas. Ainda a semana passada lançámos uma pizza de leitão que é qualquer coisa de excelente”. A seu ver, a relação preço/qualidade é igualmente um fator diferenciador, afirmando que, neste momento, “estamos com 50 por cento de desconto tanto na compra ao balcão nas pizzas, como na entrega em casa. É de aproveitar porque só utilizamos ingredientes de qualidade”.

Embora reconheça que as pizzas são consideradas fast food, sublinhou que a Pizzaria Álamos “prima pela qualidade dos ingredientes, com o intuito de nos afastarmos dessa categoria do fast food”.

Quanto ao presente e ao futuro, o caminho parece ser o take-away e as entregas a casa. “Temos três mesas, mas normalmente são utilizadas só para espera. Nós focamo-nos muito nas entregas ao domicílio e é assim que queremos chegar a mais pessoas para um dia, mais tarde, expandirmos a pizzaria também”, anunciou.

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17 SociedadeSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

O Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul inicia a temporada de 2016 com o tradicional Passeio Ribeirinho. O evento que terá lugar amanhã, com partida do Parque das Nações, junto à Torre Vasco da Gama, seguindo para Alcochete e Samouco onde se realiza o almoço. À tarde o passeio segue pelo Montijo, Sarilhos Grandes e Moita, onde se visitará a feira “Automobilia Ibérica da Moita”.

O Pavilhão Municipal de Exposições, na Moita, abre as suas portas à XIII Automobilia Ibérica, uma iniciativa pro-movida pelo Histórico Automóvel Clube do Entre Tejo e Sado, com o apoio da Câmara Municipal.

No mesmo espaço, vão estar reunidos os colecionadores e admiradores dos veículos de propulsão mecânica com 25

ou mais anos de idade, para troca e aquisição de veículos (restaurados ou para restauro), peças, equipamentos e fer-ramentas de época, miniaturas e brinquedos, livros e manu-ais, e todo o tipo de material mecânico e acessórios que permitem cuidar daqueles veículos que marcaram uma época. Na parte exterior do pavilhão, vai também decorrer em simultâneo, o Encontro Mensal de Veículos Clássicos e Antigos – Especial Automobilia.

Relembra que o Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul é parceiro do Grupo Diário do Sul nos eventos de automóveis clássicos e antigos. Este ano o tradicional “Pas-seio das Adegas” terá lugar em Maio e o Grande Lago em Setembro de 2016.

Passeio Ribeirinho

Veículos clássicos e antigos voltam à Moita

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diário do SUL18 PublicidadeSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

Page 20: Ds dia 18 03 2016

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diário do SUL20 PublicidadeSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

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21SociedadeSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

NECROLOGIA

VIA SACRA DA CIDADEHoje, dia 18 de Março de 2016, pelas 21h00, promovida

pela Vigararia de Évora, vai realizar-se a tradicional VIA Hoje, dia 18 de Março de 2016, pelas 21h00, promovida

pela Vigararia de Évora, vai realizar-se a tradicional VIA Hoje, dia 18 de Março de 2016, pelas 21h00, promovida

SACRA PÚBLICA.pela Vigararia de Évora, vai realizar-se a tradicional VIA SACRA PÚBLICA.pela Vigararia de Évora, vai realizar-se a tradicional VIA

Sai da Igreja do Calvário, passando pela Rua Cândido dos Reis, Rua João de Deus, Praça do Giraldo, Rua da República, terminando na Igreja de São Francisco, onde haverá uma Celebração Penitencial.

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Sua família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria seu desejo,

vem por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será

celebrada Missa pelo eterno descanso da sua ente querida, dia 20 de Março (Domingo),

pelas 12h00m, na Igreja de Stº Antão, agradecendo desde já a quem se dignar

assistir a tão piedoso acto.

MARIA BENEDITA SERTÓRIO PIÇARRA

Missa de 7.º Aniversário

Sua esposa, fi lhos e genro, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, domingo, dia 20 de Março, pelas 12h00m, na Igreja de S. Mamede, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

GABRIEL JOSÉ GRILO PISCOMissa de 2.º Aniversário

O silêncio vale mais que mil palavras.Descansa em Paz, Lele.

MANUEL AMILCARCAEIRO FITAS

2010 - 2016

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Marcelo Rebelo de Sousaencontrou-se com papa Francisco

O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, foi ontem recebido pelo papa Francisco numa audiência que durou cerca de meia hora, após a qual os dois chefes de Estado trocaram presentes.

Esse encontro terminou às 10:32, momento a partir do qual os jornalistas puderam entrar e testemunhar os cumprimentos do

papa Francisco à restante comitiva do chefe de Estado português.

A terminar, o Presidente da República ofereceu ao papa um conjunto de seis casulas, desenhado pelo arquiteto português Álvaro Siza Vieira - paramentos religiosos de cores diferentes, adequados aos diferentes tempos litúrgicos, em verde, roxo, azul, vermelho,

branco e rosa.Marcelo Rebelo de Sousa

ofereceu ainda, proveniente da sua coleção particular, um registo de Santo António.

O papa ofereceu os presentes reservados aos chefes de Estado, que consistiram, neste caso, em versões portuguesas da encíclica “Louvado sejas” e a exortação apostólica “Alegria do Evangelho”,

os dois grandes documentos do pontificado de Francisco.

O papa ofereceu igualmente a Marcelo Rebelo de Sousa um medalhão do seu pontificado, que tem dois ramos de oliveira entrelaçados.

Falando em espanhol, o chefe da Igreja Católica explicou que a oliveira é o sinal da paz e a missão dos políticos é construir a paz.

Provas de aferiçãodo ensino básicoagendadaspara 6 e 8 de junho

As provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade realizam-se a 6 de junho para Português, e a 8 para Matemática, podendo as escolas não as realizarem este ano, anunciou o ministro.

Em Conselho de Ministros, Tiago Brandão Rodrigues explicou que, este ano, foi decidido aplicar

um “regime transitório” que permitirá aos diretores escolares optarem por não efetuar as provas de aferição nos diversos anos do ensino básico, desde que fundamentem essa decisão.

“No próximo ano, estas provas [aferição] serão de aplicação universal e obrigatória”, disse o ministro.

Presidente promulga hoje reposição de feriadosO Presidente da República

revelou que promulgará hoje o diploma que repõe os quatro feriados suspensos, dois dos quais religiosos, o que “suscitou o agrado da Santa Sé”, onde ontem se encontrou com o papa Francisco.

No final da conferência de imprensa que deu na residência da embaixada portuguesa junto da Santa Sé, Marcelo Rebelo de Sousa, já de pé e em conversa com os jornalistas revelou ter em cima da mesa para promulgação o diploma de reposição dos feriados, o que fará na sexta-feira.

“Vi que esse tema suscitou o agrado da Santa Sé”, afirmou o chefe de Estado português, que hoje teve uma audiência a sós com o papa Francisco, durante cerca de meia hora, bem como com o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, cargo equivalente a primeiro-ministro.

Além dos feriados civis do 05 de Outubro, que assinala a implantação da República, e de 01 de Dezembro, dia da Independência de Portugal, são repostos os feriados religiosos de Corpo de Deus, móvel, e do dia de Todos os Santos, a 01 de Novembro.

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diário do SUL22 RegionalSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016

SEXTA-FEIRA, 1806:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:05 Joel Pina: O Professor12:00 Viagem Às Profundezas13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 Cougar Town21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 A Herança23:00 Já Vi Este Filme23:05 Trilogia Das Cores - Branco00:35 Já Vi Este Filme00:40 A Minha Tese01:00 Ciclismo: 34ª Volta ao Alentejo01:10 Californication01:40 Sociedade Civil02:40 Euronews

SÁBADO, 1906:32 Repórter África07:00 Euronews08:00 Zig Zag11:00 Desalinhado13:00 Biosfera13:30 Consigo14:00 Candice Renoir15:00 Desporto 219:00 Olhar O Mundo19:40 Mais Emprego (Compactos)19:50 Visita Guiada20:25 Os Simpsons21:00 Jornal 221:45 Isto É Ópera22:35 Obsession Magnifique: Birth Of An Opera00:15 Conversa Capital00:55 Ciclismo: 34ª Volta ao Alentejo01:05 Fortitude02:05 Biosfera

DOMINGO, 2007:00 Euronews08:00 Zig Zag11:00 Desalinhado12:20 Voz Do Cidadão13:00 Caminhos13:30 70x714:00 Candice Renoir15:00 Desporto 219:00 Parlamento19:40 Grandes Quadros Portugueses20:10 Mares E Oceanos21:00 Jornal 221:30 À Porta Da História22:00 Gomorra23:00 A Entrevista De Maria Flor Pedroso23:35 FFF - Fashion Film Factory00:05 Super Bock Super Rock 2015 - Duquesa, Pz E Gala Drop00:55 Ciclismo: 34ª Volta ao Alentejo01:05 Olhar O Mundo01:45 Sabia Que?02:00 Euronews

SEXTA-FEIRA, 1806:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 Mentes Criminosas01:30 Investigação Criminal02:30 Podia Acabar o Mundo03:15 Televendas

SÁBADO, 1906:15 Etnias07:00 Julius Jr.07:20 Masha E O Urso07:30 Lassie07:40 H2O07:50 Alvin E Os Esquilos08:30 Sonic Boom08:45 Ultimate Spiderman09:30 Prank Patrol10:15 Violetta12:00 Nosso Mundo13:00 Primeiro Jornal14:45 Fama Show15:15 Grande Matiné17:30 Sessão Hollywood20:00 Jornal Da Noite21:45 Coração D’Ouro22:45 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 Amores Roubados01:15 The Blacklist02:15 Cinema03:45 Televendas

DOMINGO, 2006:15 Uma Aventura07:00 Littlest Petshop07:15 Invizimals07:30 Pac-Man08:00 Lego Ninjago08:15 Dragões08:30 Ultimate Spiderman09:00 Prank Patrol09:15 Violetta10:15 Violetta11:00 E-Especial12:00 Vida Selvagem14:00 Portugal Em Festa20:00 Jornal Da Noite21:45 Poderosas23:00 A Regra Do Jogo

SEXTA-FEIRA, 1806:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 Sexta Às 922:00 The Big Picture23:00 Bem-vindos a Beirais23:45 5 Para a Meia-Noite01:00 Arrow01:45 O Último Apaga a Luz02:45 Os Nossos Dias04:15 Televendas

SÁBADO, 1906:00 Pela Sua Saúde06:30 Zig Zag08:00 Bom Dia Portugal Fim de Semana10:00 A Praça (Compacto)11:00 Agora Nós (Compacto)12:15 Diga Doutor13:00 Jornal da Tarde14:15 Voz do Cidadão14:30 Futsal: Sporting x Benfica - Camp. Nacional16:00 Aqui Portugal: Viana do Castelo20:00 Telejornal20:45 Linha da Frente21:15 Donos Disto Tudo22:15 Sabe Ou Não Sabe23:45 Os Filhos da Meia-noite02:15 Futebol: Magazine Liga Dos Campeões02:45 A Grandiosa Enciclopédia do Ludopédio03:45 Televendas

DOMINGO,2006:00 As Horas Extraordinárias06:30 Zig Zag08:00 Bom Dia Portugal Fim de Semana09:00 Missa De Domingo De Ramos10:00 Atletismo: EDP - 26.ª Meia Maratona12:00 Got Talent Portugal (Compacto)13:00 Jornal da Tarde14:15 Sociedade Recreativa15:15 Gotham16:00 Os Mosqueteiros18:00 Fiel Companheiro20:00 Telejornal21:00 Hora Da Sorte: Sorteio Do Joker21:15 Got Talent Portugal23:45 Fama02:00 Janela Indiscreta02:45 Road to UEFA Euro 201603:15 Sociedade Recreativa04:00 Televendas05:30 Hora Dos Portugueses (diário)05:45 Online 3

PROGRAMAÇÃO TELEVISÃO RTP 1 RTP 2 SIC TVI Farmácia de Serviço

Sexta-Feira, 18 DISTRITO DE ÉVORA

ALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – GodinhoÉVORA - DianaMONTEMOR-O-NOVO - NovalentejoMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – MisericórdiaREDONDO - Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJABEJA – FonsecaDISTRITO DE PORTALEGREELVAS – CaladoPORTALEGRE – Esteves Abreu

LITORAL ALENTEJANOGRÂNDOLA – PabloSINES – Central

Sábado, 19DISTRITO DE ÉVORA

ALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – Carapeta Irmão

ÉVORA - GalenoMONTEMOR-O-NOVO - CentralMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – MisericórdiaREDONDO - Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJABEJA – Oliveira

DISTRITO DE PORTALEGREELVAS – MouttaPORTALEGRE – Nova

LITORAL ALENTEJANOGRÂNDOLA – PabloSINES – Central

Domingo, 20DISTRITO DE ÉVORA

ÉVORA - Horta das Figueiras MONTEMOR-O-NOVO –Misericórdia

DISTRITO DE BEJABEJA – Silveira

DISTRITO DE PORTALEGREELVAS – MouttaPORTALEGRE – Elvas

LITORAL ALENTEJANOGRÂNDOLA – PabloSINES – Central

Tempo

Évora - Aguaceiros Máx. 14ºC Min. 6ºCBeja - Aguaceiros Máx. 15ºC Min. 7ºCPortalegre - Aguaceiros Máx. 12ºC Min. 5ºC

Sábado, 19

Évora - Aguaceiros Máx. 14ºC Min. 5ºCBeja - Aguaceiros Máx. 16ºC Min. 7ºCPortalegre - Aguaceiros Máx. 10ºC Min. 5ºCSexta-feira, 18

Évora - Aguaceiros Máx. 16ºC Min. 5ºCBeja - Aguaceiros Máx. 15ºC Min. 4ºCPortalegre - Aguaceiros Máx. 13ºC Min. 5ºC

Domingo, 20

SEXTA-FEIRA, 1806:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:45 Mundo Meu16:00 A Tarde é Sua19:15 A Quinta - O Desafio: Diário20:00 Jornal das 821:40 A Única Mulher22:57 Santa Bárbara23:55 A Quinta - O Desafio: Extra01:15 Black Florest03:15 Fascínios

SÁBADO, 1906:30 Animações09:00 I Love It10:00 Inspetor Max13:00 Jornal da Uma14:00 Querido, Mudei a Casa!15:00 Querido, Mudei a Casa!16:00 Juntos Fazemos a Festa20:00 Jornal das 821:33 A Única Mulher22:45 A Quinta - O Desafio: Extra00:15 Me, Myself & Irene02:15 Fascínios04:45 Televendas

DOMINGO, 2006:15 Os Batanetes06:30 Animações09:05 Detetive Maravilhas09:50 Campeões e Detetives10:34 Oitavo Dia11:05 Missa12:35 Câmara Exclusiva13:00 Jornal da Uma14:01 Somos Portugal20:00 Jornal das 821:00 A Única Mulher21:45 A Quinta - O Desafio: Gala00:00 A Quinta - O Desafio: Ligação Direta00:30 Querido, Mudei a Casa!01:15 What Lies Beneath03:15 Fascínios04:28 Televendas

Crianças de Vendas Novas plantaram 1.300 sobreiros

Nos passados dias 14, 15 e 16 de março, os alunos do 1.º ciclo e do pré-escolar do Concelho de Vendas Novas plantaram 1.300 sobreiros, por ocasião da comemoração do Dia Mundial da Árvore e da Floresta.

A iniciativa reflorestou quatro hectares do Polígono de Tiro do Regimento de Artilharia n.º 5 e resultou de uma parceria entre o Regimento, que adquiriu 1.000 árvores e o Município, que ofereceu 300 espécies.

No total foram envolvidas 753 crianças, que estiveram em contacto com a natureza e com o sobreiro, Árvore Nacional de Portugal e espécie protegida desde 2001, sendo ao mesmo

tempo sensibilizadas para o respeito e cuidado das árvores e o desenvolvimento de atitudes amigas do ambiente. Receberam ainda um marcador de livro com alguma informação sobre a espécie que acabaram de colocar na terra.

No último dia, e a convite do Município, tiveram a visita do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Eng. Amândio Torres, que fez questão de ajudar na distribuição dos sobreiros e ainda plantou uma das espécies. Conheceu ainda o quartel dos Bombeiros Voluntários de Vendas Novas e não se despediu sem antes provar uma saborosa Bifana de Vendas Novas.

Lusitano Ginásio Clube no MUNDIALITO de Futebol 7Cumprindo a tradição, uma

equipa da Escola de Futebol Os Geraldinhos do Lusitano Ginásio Clube estará presente no Mundialito 2016 a realizar entre os dias 19-26 de Março no Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António, no Algarve.

Pela oitava vez uma equipa eborense, desta vez a geração de 2004 irá representar o Clube, a Cidade o distrito e a região do Alentejo, naquele que é um dos mais prestigiados eventos no âmbito do futebol infantil a decorrer em Portugal.

Num torneio onde estarão presentes, para além dos três grandes, Benfica, Porto, Sporting algumas equipas de renome internacional, Barcelona, Ajax, Liverpool, Juventus, B. Dortmund e Inter de Milão entre muitos outros .

Ditou o sorteio que a equipa do Lusitano integrasse o grupo 32 (escalão 2004) composto para além da equipa eborense, Inter Milão (Italia), AF Angola , CD

Verdeluz (Espanha) e CD Puerterrealena ( Espanha) . Com jogo inaugural marcado para as 10h de domingo 20 de Março, com a equipa do Inter Milão, que pelo 2º ano consecutivo fica no grupo do lusitano e é o adversário no jogo inaugural, começa aqui a aventura nesta competição.

A partida está marcada já para este sábado dia 19 Março com a comitiva composta por 15 Atletas e 4 Treinadores e uma claque cheia de energia para animar e apoiar estes jovens atletas nesta semana inesquecível nas suas vidas.

Um especial agradecimento a todos os que contribuíram para mais uma vez conseguir-mos estar presentes neste grande evento…a todos muito obrigado.

MÉRTOLAProjeto sobre história

da arquitetura tradicional

VIDIGUEIRASessão de contos para pais e filhos

A Câmara de Vidigueira, no distrito de Beja, vai promover, no sábado, uma sessão de contos para pais e filhos com o contador de histórias Carlos Marques. Segundo a autarquia, a sessão “Contos Soltos” vai decorrer a partir das 17:00 no Centro Multifacetado de Novas Tecnologias de Vidigueira.

Uma exposição, um catálogo e um documentário sobre a história da arquitetura tradicional de Mértola, vão ser apresentados hoje no Cineteatro Marques Duque, na vila alentejana.

Segundo a autarquia, a exposição, o catálogo e o documentário foram produzidos pelo Campo Arqueológico de Mértola (CAM), no âmbito do projeto “Arquitetura Tradicional da Vila e do Termo de Mértola: Património construído e Turismo Cultural”.

A exposição, que vai estar patente ao público no Centro de Estudos Islâmicos e do Mediterrâneo, na sede do Campo Arqueológico de Mértola, e o catálogo resultam de uma investigação realizada entre 2010

e 2015 sobre a história da arquitetura tradicional de Mértola.

O documentário “Pedra e cal” foi realizado por Catarina Alves Costa no âmbito do mesmo projeto, desenvolvido com a colaboração da Universidade do Algarve, do Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património e da Câmara Municipal de Mértola.

O projeto visa divulgar a arquitetura tradicional da vila de Mértola e o património construído e a paisagem cultural do concelho e consolidar “uma prática continuada de valorização do património enquanto fator de desenvolvimento local, procurando contribuir para a sua conservação integrada”, explica a autarquia.

Page 24: Ds dia 18 03 2016

A Secção Cultural “O Restolho” do Grupo de C a n t a r e s P o p u l a r e s Seara Nova leva à cena, no próximo dia 19 de março, s á b a d o , pelas 21h00, n o Cineteatro Vianense, a peça “Uma casa de gente muito safada!!!”.

A peça, com entrada livre, surge no âmbito do mês da Igualdade, Cidadania e Solidariedade que envolve a participação do Município de Viana do Alentejo, das Juntas de Freguesia e associações do concelho.

Encenada por Hugo Sovelas, “Uma casa de gente muito safada!!!”é uma adaptação da comédia de sociedade “Lá-Lás” do dramaturgo português Alfredo Cortez, escrita em 1940.

A peça retrata a história de uma família “aristocrata” e gira à volta das suas aventuras para manter as aparências.

O Grupo de teatro da Secção Cultural “O Restolho” do Grupo de Cantares Populares Seara Nova é composto por 12 atores amadores do concelho entre os 18 e os 54 anos. Esta é a segunda vez que o grupo leva à cena está peça, depois de, em 2013, ter apresentado a peça “Teatrando”.

23RegionalSEXTA-FEIRA , 18 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

Portalegre

n João Trindade

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Teatro Amador no Cineteatro Vianense

Castelo de Vide

Vitória do EspanholImanol Esteves na

1.ª etapa da “Alentejana”

Em Portalegre centenas de pessoas assistiram e aplaudiram os 179 ciclistas das 22 equipas concorrentes á Volta ao Alentejo em Bicicleta e a extensa caravana onde se inclui os caros da organização e os agentes da BT da GNR O basco Imanol Estevez (Euskadi/Murias) de 23 anos venceu ao sprint a etapa inaugural da 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta Crédito Agrícola, após os 158 quilómetros percorridos, esta quarta-feira, entre Portalegre e Castelo de Vide e alcançou o primeiro triunfo como profissional. “No ano passado gostei muito desta chegada. Já conhecia o percurso e a equipa estudou muito bem a estratégia. Só queríamos ganhar uma etapa, mas agora vamos trabalhar para proteger a Amarela até ao final”, explicou o corredor natural de Vitória, no País Basco, 14º classificado nesta prova em 2015. David de La Fuente e Jesus Ezquerra, ambos da formação do Sporting/Tavira, foram os principais adversários do basco na recta da meta e terminaram imediatamente atrás.

ElvasApreensão de 35,7

toneladas de pinhas

Militares do Núcleo de Proteção Ambiental do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente de Elvas, no decurso de uma acção de fiscalização conjunta com efectivos da Guardia Civil apreenderam no dia 14 de Março, 35 700 quilos de pinhas.As pinhas seguiam num veículo pesado de mercadorias, e foram apreendidas numa via de acesso à fronteira com Espanha, supondo-se que seguiam para transformação naquele País.Na origem da acção esteve a falta de documentos que permitisse a sua circulação, pelo que, para além da apreensão foi elaborado um auto de contra ordenação.

Câmara adereà “Hora do Planeta”

A Câmara Municipal de Elvas revela em comunicado que “vai aderir à “Hora do Planeta”, o movimento de sustentabilidade global, no próximo dia 19, sábado, entre as 20.30 e as 21.30 horas” .Este movimento ambiental tem como “objectivo sensibilizar para as alterações climáticas e o seu efeito no planeta, sendo as empresas, autarquias, comunidades e pessoas individuais convidadas a desligar as luzes das suas casas, edifícios e monumentos, durante uma hora, como forma de combater o aquecimento global”.

Exposição “Momentos”evoca figuras nobres,reis, lendas e mouras

Na Galeria S. Sebastião foi inaugurada a exposição “Momentos”, de Rui Carruço com a presença de dezenas de pessoas ,algumas não residentes em Portalegre , e ainda artistas de artes plásticas da Cidade. Adelaide Teixeira Presidente da Edilidade realçou a “obra e o percurso notável de Rui Carruço a nível das artes e pintura”. Para o artista “estar em Portalegre é muito gratificante os momentos acontecem a todas as horas.

Na Exposição,das “vinte obras temáticas, destaca-se a obra final, um díptico que é uma “viagem” por uma Portalegre que existiu no nevoeiro do tempo antigo e na imaginação do artista; é um conglomerado e um caleidoscópio de cores, que mistura a nossa memória, as nossas gentes e os nossos monumentos, figuras de nobres e reis que se confundem com lendas mouras e com eventuais origens árabes da nossa cidade” E ainda contempla o Poeta e Ensaísta José Régio e as notáveis Tapeçarias de Portalegre

Page 25: Ds dia 18 03 2016

Brasil:

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ANO: 47.º NÚMERO: 12.734 PVP: 0,75€ SEXTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2016

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, declarou que o Governo Federal brasileiro vai recorrer da decisão judicial que suspendeu a nomeação de Lula da Silva como ministro da Casa Civil.

“Estamos a tomar conhecimento da situação para poder recorrer”, disse José Eduardo Cardoso, ao jornal Folha de São Paulo.

A decisão da Justiça Federal de Brasília determinou a suspensão do ato de nomeação, que aconteceu ontem, do ex-Presidente Lula da Silva como ministro da Casa Civil do Governo de Dilma Rousseff, de acordo com o mesmo jornal.

Governo vai recorrer da suspensãoda nomeação de Lula da Silva