ds dia 17 02 2016

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SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

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Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.712

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Jornadas Sócio-Caritativas

Salesianos de Évora

Évora

.... ÚLTIMA PÁG.

“Continua a haver misériae não têm paradode cresceros pedidos de apoio”

O papel da Cáritas Diocesana de Évora tem vindo a dar respostas aos mais carenciados ao longo de três décadas, agora assinaladas. Contudo, e resultado do contexto social que Portugal tem vivido nos últimos tempos, teve que reforçar o apoio tendo em conta o número sempre crescente de solicitações. Refletir sobre o que cada um pode dar mais para ajudar o próximo, num ato misericordioso foi um dos objetivos das jornadas sócio-caritativas de Évora que se realizaram no passado sábado, no auditório dos Salesianos, e que se integraram na celebração do Jubileu da Misericórdia que se assinala este ano com vista a alertar a sociedade e as instituições .

90AnosNoventa anos de uma instituição significa muita obra, muita vida,

muito passado em que se empenharam muitos homens e mulheres para fazer deste espaço uma resposta à sociedade. Foi, desta forma, que o diretor dos Salesianos de Évora, padre José Jorge Gomes, se referiu aos Salesianos na sessão de abertura das comemorações. O mesmo responsável adiantou que as nove décadas são sinónimo de muita responsabilidade, mas igualmente de olhar para a realidade presente e conseguir perspetivar esta obra como uma estrutura dinâmica que sabe encontrar respostas para os desafios atuais.

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Início das comemorações

“Os salesianos forame continuam a seragentes de evangelizaçãona cidade”

2 RegionalQUARTA-FEIRA , 17 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

Uma Delegação da Comissão Promotora de AMAlentejo contituída por João Proença, José Soeiro e Margarida Cancela de Abreu deslocou-se no pas-sado dia 11 de Fevereiro de 2016, à Assembleia da República para participar nas audiências concedidas pelos Grupos Parlamentares do Partido Social

Democrata, Partido Socialista, Bloco de Esquerda, Centro Democrata Social/Partido Popular, Partido Comunista Português e Partido Ecologista “Os Verdes”.

Nas audições, que decorreram entre as 14 e as 18 horas, nas instalações disponibilizadas por cada um dos Grupos Parlamentares, estiveram presentes em representação dos Grupos Parlamentares:

• Pelo Grupo Parlamentar do PSD a Senhora Deputada Berta Cabral – Vice Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, o Senhor Deputado Jorge Paulo Oliveira – Coordenador do Grupo Parlamentar do PSD na Comissão Permanente da Assembleia da República de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação e a Senhora Deputada Emília Santos membro efetivo da referida Comissão;

• Pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista a Senhora Deputada Suzana Amador – Vice Presi-dente do Grupo Parlamentar do PS;

• Pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda o Senhor Deputado Pedro Filipe Soares – Presidente do Grupo Parlamentar od Bloco de Esquerda.

• Pelo Grupo Parlamentar do CDS/PP o Senhor Deputado Álvaro Castelo Branco Coordenador do Grupo Parlamentar do CDS na Comissão Permanente da Assembleia da República de Ambiente, Ordena-mento do Território, Descentralização e Habitação e a Drª Otília Gomes Assessora do Grupo Parlamen-tar do CDS/PP na referida Comissão

• Pelo Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português o Senhor Deputado João Oliveira – Pre-sidente do Grupo Parlamentar do PCP e o Senhor Deputado João Ramos Vice Presidente da Comissão Permanente da Assembleia da República de Agricul-tura e Mar e Coordenador do Grupo Parlamentar do PCP na referida Comissão, eleitos respetivamente pelos círculos eleitorais de Évora e Beja;

• Pelo Grupo Parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes” a Senhora Deputada Heloisa Apolónia – Presidente do Grupo Parlamentar do PEV e mem-bro da Comissão Permanente da Assembleia da República de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação e a Drª Manuela Cunha do Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, da sua Comissão Executiva e responsável, no PEV, pelo acompanhamento da Região Alentejo.

A Delegação da Comissão Promotora de AMAlen-tejo fez entrega em suporte digital de alguns docu-mentos fundamentais de AMAlentejo, informou da existência de AMAlentejo em linha e expôs a razão da criação de AMAlentejo, das suas normas de fun-cionamento aberto, democrático e participativo, bem como os principais objetivos do seu Congresso marcado para o próximo dia 2 de Abril de 2016, em Tróia, sob o lema “MAIS PODER LOCAL, MAIS DEMOCRACIA, MELHOR ALENTEJO”.

A Delegação sublinhou a importância da Regio-nalização Administrativa do Continente como

importante instrumento para a consolidação do Estado Democrático e de Direito que somos e ins-trumento fundamental para o desenvolvimento. Foi ainda sublinhada a obra notável desenvolvida pelo Poder Local que já temos – Freguesias e Municípios – e a ambição de AMAlentejo de ver o Alentejo dirigido e representado junto do Poder Central e das instâncias europeias por um PODER REGIONAL DEMOCRÁTICO, PLURAL E REPRESENTATIVO, construído a partir da vontade democrática do Poder Local e que substitua a direcção do Poder Regional

existente, designadamente da CCDRA e outras estruturas desconcentradas do Poder Central, até à criação e instituição das Regiões Administrativas e à eleição democrática dos seus órgãos pelo voto direto do Povo Soberano como consagra a Constituição da República.

Da parte dos representantes dos Grupos Parla-mentares é de salientar a forma atenciosa como decorreram as audiências, a disponibilidade para a realização das mesmas apesar de estar a decorrer o Plenário da Assembleia da República e a disponibi-lidade manifestada para se fazerem representar no Congresso de AMAlentejo.

Apenas o Grupo Parlamentar do PSD chamou a atenção para o facto do adiamento do seu Congresso de Fevereiro para os dias 1-2-3 de Abril constituir uma dificuldade que devia merecer a compreensão da Comissão Promotora de AMAlentejo por ser normal que os seus Deputados optassem por estar no Congresso do seu Partido.

A Comissão Promotora de AMAlentejo salienta o ambiente atencioso que se registou em todas as audiências e o esforço feito por parte de todos os Grupos Parlamentares para tornar possível realizar as seis audiências propostas num só dia.

A Comissão Promotora de AMAlentejo:Adelaide Teixeira – Presidente da Câmara Municipal de

Portalegre; Álvaro Beijinha -Presidente do Consº Regional da CCDR e da Câmara Municipal de Santiago do Caçém; Ana Costa Freitas – Reitora da Universidadede Évora; Ana Paula Amendoeira – Diretora Regional da Cultura; António Balona – Presidente da AHBVAS e da Assembleia Municipal de Alcácer Sal; António Camilo – empresário/Odemira; António Chaínho – Professor e escritor/Grândola; António Pita – Presidente da Câmara Municipal de Castelo Vide; Bento Rosado – ex-Vice Presidente da CCRA e ex-Administrador do Gestalqueva;Carlos Pinto de Sá – Presidente da Câmara Municipal de Évora; Carlos de Sousa – médico cirurgião; Casimiro Meneses – Pre-sidente do MURPI; Castro e Brito – Presidente da ACOS; Ceia da Silva – Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo; Cláudio Torres – Diretor do Campo Arqueológico de Mértola; Diogo Serra Júlio – Sindicalista; Fernanda Ramos – Presidente da Fundação Alentejo; Fernando Caeiros – Asses-sor junto da ANMP; Filipe Pombeiro – Presidente do NERBE e Vogal do Conselho Regional da CCDRAlentejo; Francisco do Ó Pacheco – Autarca e escritor; Gabriela Tsukamoto – Autarca; Hortência Menino – Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central-CIMAC e da Câmara Municipal de Montemor o Novo; Janita Salomé – Músico, cantor; Jerónimo Lóios – Presidente da Assembleia Municipal de Arraiolos; João Lopes Batista – Professor Catedrático, Promotor da criação do CEBAL; João Proença – Presidente da Casa do Alentejo; João Rocha – Presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo e da Câmara Municipal de Beja; João Saraiva – ex-Presidente do Conselho Regional do Alentejo; João Transmontano Miguens – ex-Presidente da CCDRAlentejo e da Câmara Municipal de Portalegre; Joaquim Mourato – Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre; Joaquim da Silva Barbas -ex-Vereador da Câmara Municipal de Portalegre; Jorge Revés – Presidente da Associação Defesa do Património de Mértola-ADPM; José Queiroz – ex-Presidente do Conselho de Administração da Empresa Desenvolvimento do Aeroporto de Beja; José Soeiro – ex-Deputado da Assembleia da República; Justino Abreu Santos – médico/Odemira; Luís Arroz – ex-Diretor Geral do Terminal de Con-tentores de Sines; Margarida Cancela de Abreu – ex-Diretora Regional do Ordenamento do Território do Alentejo e Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Arquitetos Paisagistas; Mariano Cabaço – Responsável pelo Património da União das Misericórdias Portuguesas; Nicolau Breyner – Realizador e actor, Promotor da Sulvisão; Nuno Mascarenhas – Presidente da Câmara Municipal de Sines; Nuno Miguel Fernandes Mocinha – Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo-CIMAA e da Câmara Municipal de Elvas; Pezarat Correia – General; Rosa Honrado Calado – Vice-Presidente da Casa do Alentejo; Rosário Gonzaga – Atriz (CENDREV); Rui Nabeiro – Empresário; Virgílio Silva – Professor de Rele-gião e Moral, Presidente da Junta de Freguesia do Torrão; Vito Carioca – Presidente do Instituto Politécnico de Beja; Vitor Proença – Presidente da Comunidade Intermunicipal do Litoral Alentejano e da Câmara Municipal de Alcácer do Sal; Zélia Parreira – Diretora da Biblioteca

Para concluir em 2020

Ferrovia entre Évora e Caiagarante 626 milhões de eurosn Roberto Dores

construção de uma nova linha ferroviária entre Évora e o Caia (Elvas), com 92 quilómetros, está contemplada no pacote de 2,7 mil milhões de euros (dos quais 95% são fundos comunitários) que vai ser aplicado num total de 1200 quilómetros de vias férreas no país nos próximos seis anos. A revelação foi feita pelo Governo, que aceitou o que já estava decidido pelo executivo anterior no âmbito do PETI (Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas).

O projeto para a construção da linha Évora-Caia está orçado em 626 milhões de euros – 257 milhões cabem ao esforço nacional - ambicionando a tutela aumentar duas vezes e meia a capacidade dos comboios de mercadorias que partem de Sines para a fronteira do Caia, segundo foi avançado pelo presidente da Infraestruturas de Portugal, António Ramalho. O executivo prevê que o projeto esteja concluído em 2020, visando melhorar os acessos ferroviários aos portos de Sines e de Setúbal.

Naquele que é designado como “corredor internacional sul” está prevista a construção de uma linha nova entre Évora Norte e Elvas (via única eletrificada com uma extensão de 79 km), a eletrificação e modernização dos corredores Sines-Ermidas-

A

Grândola e Évora-Évora Norte e a instalação do sistema ERTMS entre Évora e o Caia.

A intervenção, além de permitir ligar diretamente à fronteira do Caia, trará um aumento de capacidade diária na saída de Sines dos atuais 36 comboios de 400 metros para 51 de 750 metros, o que corresponde a um acréscimo de capacidade de duas vezes e meia a atual. Já a linha do Algarve será integralmente eletrificada, num investimento estimado em 31,6 milhões de euros.

A apresentação deste plano foi feita pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, que não fala em alta velocidade, preferindo o Governo apostar numa rede ferroviária vocacionada para as mercadorias, que possa servir a economia nacional, como também preconiza o grupo de trabalho que definiu o PETI, onde constam audições aos agentes do sector.

O próprio presidente da CP, Manuel Queiró, já se mostrou satisfeito com o investimento,

admitindo que este projetos até podem não ser os ideais, mas “serão o suficiente para garantir a sustentabilidade operacional da CP”, enquanto, acrescenta, a eletrificação de linhas será o “principal benefício” que a empresa extrairá deste plano, permitindo-lhe operar com comboios elétricos em vez de material a diesel.

Na reação ao plano de investimentos, a Associação para o Desenvolvimento de Sistemas Integrados de Transportes (ADFERSIT) lamenta que o mesmo “não se baseie numa visão estratégica de longo prazo da ferrovia ao serviço da competitividade da economia”, acrescentando que “apenas apresenta alguns objetivos gerais, corretos, de cumprimento de compromissos internacionais e fomento do transporte internacional de mercadorias, mas que não se atingirão com as obras planeadas”. Entre as dúvidas, a ADFERSIT coloca a questão do financiamento, justificando que as verbas com que se conta do CEF Coesão (Fundos da UE), 897 milhões de euros, “serem claramente superiores ao valor de 510 milhões de euros reservados a Portugal”.

Insiste a associação que os objetivos propostos não se atingirão, porque, justifica, “o plano ignora os acordos que Portugal estabeleceu com Espanha para o transporte de passageiros no itinerário Lisboa-Madrid”.

Seca fracano Alentejo

O mês de Janeiro caracterizou-se como “muito chuvoso e extremamente quente”. O Boletim Climatológico de Janeiro do IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera revela que na região a média da temperatura mínima foi de 8,3 graus, enquanto a média da temperatura máxima atingiu os 15,5 graus. A temperatura máxima absoluta foi de 20,1 graus no dia 24. A precipitação total em Beja superou 120 milímetros. No final do mês o Alentejo já estava em seca fraca, tal como 35,9% do território.

Alunos eborenses no Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos

Um grupo de alunos de Évora que frequentam as Atividades de Enriquecimento Escolar (AEC) participa, com o apoio do Município eborense, na 12ª edição do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, cuja final tem lugar a 4 de março, no Parque

de Feiras e Exposições de Beja.O evento é organizado

anualmente, desde 2004, pela Associação Ludus, Associação de Professores de Matemática, Sociedade Portuguesa de Matemática e Ciência Viva, ficando esta edição local a cargo dos docentes do Departamento de Matemática do Instituto Politécnico de Beja e dos Agrupamentos de Escolas n.º1 e n.º2 de Beja.

Esta AEC está, no presente ano letivo, a ser desenvolvida nos Agrupamentos de Escolas nº1, nº 2 e nº3 de Évora. Os alunos apurados no âmbito do 10º Interescolas de Jogos Matemáticos que teve lugar no início deste mês na Escola Secundária Gabriel Pereira irão participar no Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos.

3Tema de AberturaQUARTA-FEIRA , 17 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SULDIRECTOR

MADEIRA PIÇARRANOTA DO DIANOTA DO DIA

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L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

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Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

O Banco de Portugal divulgou agora que 42% das empresas nacionais apresentaram prejuízos em 2015 na área do privado.

Não surpreende que assim seja dada a crise que persiste na aquisição de bens de consumo agravada pelo crédito mal parado que atormenta grande número de Pequenas e Médias Empresas. Por outro lado os encargos fi scais e outros que já duram há anos contribuem para esses prejuízos.

É preocupante o que se passa nessa área empresarial que todos os dias regista fecho de empresas e consequente desemprego.

Na região alentejana onde nos situamos essas situações causam alarme social com os riscos de falta de trabalho.

Daí que sobrem cada vez mais problemas para as Autarquias confrontadas com os problemas sociais dos seus munícipes.

Estas situações agravam a desertifi cação do Alentejo já de si envelhecido e cada vez menos convidativo para os jovens que procuram o primeiro emprego.

O Poder Central deveria analisar e com urgência as difi culdades dessas PME pois delas depende o bem estar das famílias.

O alerta do Banco de Portugal é prova do que carece de emenda na área empresarial aqui no Alentejo. E já não há tempo a perder.

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(...)O Poder Central

deveria analisar e com urgência as

difi culdades dessas PME pois

delas dependeo bem estar

das famílias.(...)

Cerca de cinco mil pessoas, oriundas de 10 concelhos do dis-trito de Portalegre, vão participar nos Jogos do Alto Alentejo, que começam no dia 28 deste mês em Alter do Chão.

Promovida pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), a 15.ª edição dos jogos vai contemplar cerca de 25 modalidades desportivas, estando o encerramento previsto para o dia 26 de junho, em Arronches.

“Vamos ter atividades específi cas para pessoas com defi ciência, para crianças do primeiro ciclo e para a

população sénior”, adiantou à agên-cia Lusa o secretário da CIMAA, Carlos Nogueiro.

A edição deste ano dos Jogos do Alto Alentejo conta com a adesão de 10 dos 15 concelhos do distrito de Portalegre, tendo optado por não participar os municípios de Portalegre, Crato, Campo Maior, Monforte e Nisa.

“Uns não participam por opção, consideram que esta ação poderá não trazer mais-valias para o seu concelho, e outros porque não têm condições fi nanceiras para participar no evento”, justi-

fi cou o responsável.Através dos jogos, a CIMAA espera

ainda sensibilizar as populações para os investimentos que foram feitos em diversos percursos pedestres.

Carlos Nogueiro explicou que este ano a iniciativa intitula-se “Jogos do Alto Alentejo” em vez de “Jogos do Norte Alentejano”, como tinha sido em todas as edições anteriores, para ser “coincidente” com a tipolo-gia da organização do território.

Os Jogos do Alto Alentejo têm ainda como missão a promoção da região e a envolvente turística e social do território.

Jogos do Alto Alentejo mobilizamcerca de cinco mil participantes

A embaixadora da África do Sul em Portugal, Keitumetse Matthews, visita hoje o porto e a Zona Indus-trial e Logística de Sines (ZILS), no distrito de Setúbal.

O programa começa com uma

receção da comitiva na sede do Porto de Sines, pelos responsáveis das duas entidades anfi triãs, seguida de uma visita em autocarro aos cinco terminais portuários.

Após a visita ao Porto de Sines,

a comitiva desloca-se à ZILS, onde estão instaladas grandes unidades industriais, com o objetivo de conhecer a oferta desta infraestrutura gerida pela aicep Global Parques.

SINES

Embaixadora da África do Sul visita porto e zona industrial

Uma mostra gastronómica dedi-cada à carne de porco decorre até domingo em 18 restaurantes do concelho de Arraiolos, no distrito de Évora. Segundo o município, que organiza o evento, as “Semanas do Porco” pretendem “proporcionar

aos visitantes que gostam de boa gastronomia o melhor da cozinha alentejana”, com produtos do con-celho.

Carne de porco à alentejana ou com migas, lombo assado e costele-tas de porco são algumas das iguarias

que constam das ementas dos res-taurantes aderentes. Além dos mais variados pratos de porco, os restau-rantes têm à disposição dos clientes vinhos, doces conventuais, queijos e mel, “tudo produzido localmente”, acrescentou a autarquia.

ARRAIOLOS “Semanas do Porco” até domingo

Fernando Gomes, venceu os jogos recreativos promovidos pelo Centro Cultural e Desportivo Desportalegre, com os utentes do Lar de Nossa Senhora da Luz de Vale do Peso.

João Mourato e Antónia Carva-lho ocuparam os restantes lugares do pódio.

Os utentes do lar disputaram 11 multi-jogos desportivos indivi-duais que lhes proporcionaram

momentos de diversão e alegria com muitos aplausos e risadas.

Todos os meses o clube de Portalegre realiza uma actividade com os utentes desta instituição de Vale do Peso.

Idosos lar Vale Peso jogaram com Desportalegre

O Centro Cultural e Desportivo Desportalegre, organizou uma ses-são de jogos recreativos no Centro Social de Nossa Senhora da Espe-

rença, em Monte Carvalho.João Raimundo, foi o vencedor

seguido de Elvira, Benvindo e Joa-quina Ferreira. Foi mais uma manhã

divertida em que os idosos coloca-ram à prova a sua pontaria ao lançar vário tipo de materiais para um cesto alvo de rede.

Desportalegre diverte idosos de Monte Carvalho

diário do SUL4 OpiniãoQUARTA-FEIRA , 17 DE FEVEREIRO DE 2016

CENTRO CLÍNICODE ÉVORA, LDA

R. Stª. Catarina - Edifício Santa Catarina - Escritório n.º 67000-516 ÉVORA - Telef.: 266 749 840 - Fax.: 266 749 849

Dr.ª Deonilde Cabral- Clínica GeralDr. Francisco Martins- UrologistaDr.ª Clara Rosa- PsiquiatraDr.ª Margarida Crujo- PedopsiquiatraDr. Aires Ramos- Medicina Interna

Dr. António Daskalos - PsiquiatraProf. Dr.ª Sofia Tavares - Psicóloga ClínicaDr.ª Teresa Oliveira e Castro- PediatraDr. Pedro Santos - NutricionistaDr.ª Marisa Carriço - Terapêuta da Fala

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Hoje, ao pretendermos ana-lisar a situação económica ou fi nanceira do País não podemos deixar de pensar … lá muito para trás!

Na verdade, é preciso recordar que o Governo de António Guterres foi pioneiro na sustentação da economia através do consumo. Surgiram, então, as empresas fi nanceiras, “especializada em agiotagem” que se difundiram a emprestar dinheiro, para tudo e para todos, independentemente da capacida-de económica de cada um.

Com o País de “tanga” António Guterres desertou; sucedendo-lhe Durão Barroso que preferiria a Europa a Portugal. Seguiu-se Santana Lopes que, Jorge Sam-paio “exonerou” apesar de lide-rar um Governo com maioria na Assembleia da República.

E, de 12 de Março de 2005 a 21 de Junho de 201, o País teve como liquidatário José Sócrates.

De 2005 a 2010, o gabinete de José Sócrates enfrentou desafi os crescentes devido às crises eco-nómica e fi nanceira. A crise da dívida soberana da Europa e da economia portuguesa levou a enormes defi cits e desemprego galopante em Portugal.

Os mercados fi nanceiros in-ternacionais obrigaram o Gover-no Português a fazer mudanças radicais na política económica. Surgiram os PEC – [Pacto de Estabilidade e Crescimento]. Todavia, apesar de uma série de aumentos de impostos e cortes de salário para servidores públi-cos, o défi ce mais alto de que há registo nas contas públicas foi o de 2010, em que o Governo de José Sócrates deixou um saldo negativo de 11,2% do PIB.

Chegados aqui e, após elei-ções legislativas vencedoras, Passos Coelho tomou posse como 1º. Ministro de um Gover-no apoiado pelo CDS. O resto, já

AUSTERIDADE DE ESQUERDANotaSoltas

n Carlos d’Almeida

todos conhecem. Depois de muitos sacrifícios

e alguns exageros, muitos por-tugueses perderam o emprego e foram atirados para a rua, em benefícios dos bancos que lhes “sacaram” as casas; fi cando-lhes com elas por metade do preço das hipotecas. Muitas famílias Portugueses, com fi lhos, foram forçadas a pedir a insolvência, vivendo apenas do ordenado mínimo. Sendo certo que, o Governo anterior foi insensível a todos estes dramas. Daí que, o PSD haja perdido cerca de 700 mil votos.

Nos últimos dias, O Governo tem procurado assinalar uma descida da carga fi scal em 2016. Mas, mas a errata ao documento diz que a carga fi scal se mantém

A posição do Governo era sustentada pelos números e declarações que constavam na primeira versão da proposta do Orçamento do Estado. Mas, tal posição, é agora contrariada pelo que consta na errata ao Orça-mento, recentemente publicada no “site” da Direcção-Geral do Orçamento.

Todavia, a realidade é, pois, bem diferente. Contrariamente ao anunciado, a austeridade não terminou. Na verdade, a massa dos impostos foram agravados, tendo-se substituído os impostos directos pelos impostos indirec-tos. Quanto ao mais, o orçamen-to não é credível, vislumbrando-se mais impostos lá para o mês de Março ou Abril.

Parece evidente que esta “geringonça” não funciona de todo. E, não vale – sequer – a pena inventar inimigos externos. O problema está no Governo cor-de-rosa e nesta irresponsá-vel maioria de esquerda que o apoia.

Como consequência da insta-bilidade deste governo regressou a turbulência aos mercados de dí-vida. As obrigações portuguesas são das que mais sofrem. Os ju-ros da dívida a 10 anos registam a maior subida em oito meses. Está aí ao resultado desta austeridade da esquerda!

O presente texto foi elabora-do segundo as regras do anterior acordo ortográfi co.

n Diamantino Dias

As carpideiras do sistema andavam esfusiantes com as ameaças de Bruxelas sobre o Orçamento do Estado. O Pas-sos, o Portas, a Cristas e até alguns comentadores andavam eufóricos com as primeiras notas vindas de Bruxelas e eles rosna-vam porque sabiam que tinham montado uma mescambilha contra o governo Português, mas tal plano saiu-lhe furado. Foi possível ver como uns e outros se acotovelavam para denegrir ao máximo o Orçamento do es-tado para 2016, as carpideiras do sistema não se importavam com o País, nem com os interesses nacionais, o importante era assis-tirem à forma vergonhosa como

AS CARPIDEIRAS DO SISTEMAiam crescendo as tentativas de ingerência nos assuntos internos de Portugal. Todos sabemos as insufi ciências do Orçamento do Estado, as limitações existentes, mas daí a ser um documento para ser arrasado como preten-deu a direita, vai um passo muito grande. As vozes das carpideiras políticas que se ergueram contra o Orçamento estão afi nadas. Quer as dos mais empedernidos direitistas, quer as que, sob uma adocicante retórica, se exprimem com roupagem de esquerda, por incorrigíveis federalistas. O Or-çamento do Estado para 2016 confi rma uma linha de trabalho importante, teve em conta os compromissos assumidos com os partidos que contribuíram para viabilizar o governo do PS. Numa primeira apreciação, constata-se a existência de um conjunto de medidas que dão concretização à posição conjunta estabelecida entre PCP e PS ou a propostas entretanto foram avançadas pelo

PCP e não coloca em causa os compromissos assumidos a nível internacional, além de assegurar, desde logo, algumas medidas, abre portas para que, em sede da especialidade, outras propostas ainda possam ser consideradas. Estes são elementos positivos que registamos na proposta de Orçamento e que, ainda que com um alcance limitado, podem dar resposta a problemas imediatos e a expectativas dos trabalhado-res e do povo português. Ainda que limitado, há uma inversão do rumo de exploração e em-pobrecimento que o Governo PSD/CDS impôs nos últimos anos, e estes partidos fazem tudo para arregimentar apoios aos diversos níveis para dar conti-nuidade à política de destruição que durante quatro anos desen-volveram no nosso País. O PSD e o CDS-PP tinham acordado que os cortes de salários e o aumento dos impostos que promoveram, não eram temporários mas

defi nitivos. Não se conformam que possam ser considerados no Orçamento, medidas de in-teira justiça, como a reposição dos salários da administração pública, a redução e eliminação da sobretaxa do IRS, a reposição dos complementos de reforma, o aumento ou majoração das prestações sociais, entre muitas outras medidas. Sim, é verdade que temos pela frente muito tra-balho, que exige muita discussão e informação com o objectivo de reforçar a participação e luta que continuam a ser essenciais para assegurar o objectivo de defender, repor e conquistar direitos. Participação e luta que contarão não só com a solidarie-dade e a acção dos comunistas, mas também com uma alargada e combativa intervenção política para defender tudo quanto de positivo possa ser alcançado e combater medidas e opções que se revelem negativas para o povo e o País. Será com participação e luta que derrotaremos os objec-tivos da direita de voltar a massa-crar o povo e os trabalhadores.

Histórias de Vida...

Lurdes Pratas NicoE-mail: [email protected]

O Dia Mundial da Rádio celebrou-se no passado dia 13 de Fevereiro.

Num dos canais de televisão, passou uma reportagem sobre a importância das rádios locais no combate à solidão em que muitos vivem, particularmente a população mais idosa, que vive

“A RÁDIO É COMO UMA JANELA”em montes e lugares isolados.

A reportagem “Minutos de Mim” foi dedicada à rádio local de Castro Verde (93.0 FM) que, há vários anos, tem um programa chamado “Património” emitido todas as 5.ª feiras, entre as 21h e as 24h.

Enquanto o programa passa, as pessoas podem ligar e falar com o Sr. José Francisco (o locutor de serviço) que, ao atender, sabe identifi car, imediatamente, cada um dos seus ouvintes. Conhece-os pela voz, pelas palavras, pelos risos, pelas cantorias e, também, pelos silêncios. Há quem queira cantar, falar ou declamar poesia (há os que os escrevem, para não se enganar, e os que, não sabendo escrever, os vão decorando).

Aquele programa – e tantos

outros emitidos através de outras rádios locais espalhadas pelo Alentejo e pelo país – têm uma função social e educativa. O tal serviço público…

Socialmente, ajudam a com-bater o isolamento, a solidão, a doença e a saudade de tempos que já não voltam. E educam, porque, através da rádio, as pes-soas podem aprender, mesmo não sabendo ler ou escrever, como acontece com muitos dos idosos, no Alentejo.

Algures, na peça se escuta, diz-se que “a rádio é como uma janela”, pois tal como a janela, quando se abre, podemos falar com alguém, sabemos que pode-mos falar e ser escutados.

Para quem viu a reportagem, fi ca, muitas vezes, a necessidade

de sabermos porque é que alguns daqueles idosos continuam a que-rer viver naqueles lugares, onde parece faltar tudo e onde não há, por vezes, as condições mínimas de higiene e de segurança (pese embora o extraordinário trabalho dos militares da GNR que, com regularidade, por ali passam).

Na realidade, muitas daquelas pessoas, que não querem dali sair, porque desejam morrer no sítio que as viu nascer, não pres-cindem daquela janela do mundo que a rádio representa.

Na semana em que o Diário do SUL celebra o seu 47º aniversário, aproveito para endereçar os meus sinceros parabéns a todas/os quantas/os trabalham neste grupo de comunicação social ( jornal, rádio, tv e redes sociais digitais) que são uma das grandes janelas do Alentejo.

[email protected]

5RegionalQUARTA-FEIRA , 17 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

Portalegre

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Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho Coelho, deslocou-se

no 13 de Fevereiro Portalegre primeiro para visitar a exploração agrícola na Herdade do Retaxo, situada na Freguesia da Urra. Mais tarde, na presença de centenas de militantes e simpatizantes, entre os quais estavam o deputado Cristóvão Crespo e o secretário-geral Matos Rosa, decorreu uma sessão de apresentação da sua candidatura a Presidente da CPN do PSD. Armando Varela, Presidente da Comissão Política Distrital, entre outras considerações e criticas ao actual Governo, disse:

“No Alto Alentejo, nós não nos acomodamos, nem desistimos, herdámos um País que não tinha verbas para pagar os vencimentos e pensões, onde alguns diziam que as dívidas não eram para pagar mas gerir”.

O Candidato a novo Mandato no PSD, Passos Coelho, explicou os motivos da sua recandidatura, não desertou, criticou por várias vezes o actual Governo PS, e

Passos Coelho - candidato a Presidente do PSD

“Não trocamos o futuropelas ilusões do presente”

demarcou-se de eventuais pedidos para viabilizar decisões na Assembleia da República.

Frisou que “foi a Coligação PSD/CDS que tirou Portugal de uma situação muito difícil e à beira do precipício, no entanto, fomos eleitos mas não somos Governo por decisão da Assembleia da República que respeitamos”. Observou, o socialismo só é bom a distribuir e mau a construir, no Parlamento há Partidos que dizem podermos escolher tudo; os fantasmas do capitalismo são só para nos escravizar”.

Com ironia observou:”Qual é o programa do actual

Governo PS apoiado pelo PCP BE e Verdes? desfazer o que nós fizemos. Assim o País não sai do mesmo sítio”. Revelando grande preocupação com o orçamento, a austeridade que cresce, a subida dos impostos, os problemas demográficos, a população Idosa e menos nascimentos. E que a recuperação do País começou em 2014, mas ficou a meio”.

Passos Coelho recusa terminantemente “o caminho arriscado que o País está a seguir”, e neste contexto afirmou “não trocamos o futuro pelas ilusões no presente, crescer a gastar mais é uma conversa infantil”.

n João Trindade

O

Deputados já entregaram documento ao Parlamento

PSD questiona Governo sobrepossibilidade de integrar ERT nas CCDR

eputados eleitos pelo PSD questionaram o Governo sobre a alegada intenção de

integrar as Entidades Regionais de Turismo (ERT) nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Numa pergunta entregue no Parlamento e dirigida aos ministros Adjunto, da Economia, das Infraestruturas e Planeamento e da Presidência e da Reforma Administrativa, os deputados perguntam se esta integração, anunciada em entrevista à Antena 1 pelo secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, vai ser uma realidade, quando e de que forma será garantido o contributo dos parceiros setoriais do turismo.

No documento entregue pelo

D PSD é referida uma carta da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo em que esta “manifesta a sua preocupação quanto às declarações do secretário de Estado das Autarquias Locais”.

Os deputados lembram que o modelo de gestão das ERT “estimula o envolvimento dos agentes privados” e que “as direções destas entidades são decididas por eleição entre os pares e não por nomeação”.

Sublinham ainda que “esta é uma particularidade que diferencia este tipo de instituição de outras entidades territoriais ou organismos desconcentrados do Estado”.

Para os deputados, com a execução desta intenção estar-se-ia “a cometer um erro muito grave, político e estratégico, isto porque

seria frustrar a confiança da esmagadora maioria dos empresários do setor do turismo em Portugal que, desta forma, seriam impedidos de uma participação no modelo de governação neste setor”, afirma o texto entregue no Parlamento.

Os deputados entendem que “a possível integração das ERT nas CCDR é uma concentração desnecessária, que vai estrangular o desenvolvimento das políticas regionais de turismo, arredar os parceiros do setor da participação necessária e restringir a importante dinâmica regional que o modelo em vigor tem trazido ao setor”.

O documento foi subscrito por 11 deputados social-democratas, entre eles António Costa da Silva, Duarte Marques, Nilza de Sena e Nuno Serra.

Em Odemira e Beja

Entidade Regional de Turismo doAlentejo e Ribatejo debate Plano Estratégicopara o Desenvolvimento do Turismo Náutico

no territórioA Turismo do Alentejo / Ribatejo debate, amanhã, dia 17 de Fevereiro, em Odemira e Beja, com os agentes públicos e privados a proposta de execução do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo Náutico no território.

A referida proposta foi elaborada com base nos resultados da consulta a vários agentes do setor público com responsabilidade na gestão do território - nomeadamente CCDR’s; ICNF; Capitanias dos Portos de Setúbal, Sines e Vila Real de Santo António; Agência Portuguesa do Ambiente; EDIA

e municípios -, e do levantamento efetuado no território junto dos empresários que operam na referida atividade turística.

O Plano Estratégico que a Entidade Regional de Turismo pretende operacionalizar tem especial enfoque nas linhas de água interiores e nos principais eixos fluviais - entre os quais o Tejo e o Guadiana -, no Alentejo Litoral e no Grande lago Alqueva e visa estruturar, dinamizar e promover o Turismo Náutico no Alentejo e Ribatejo.

Facultar aos players públicos e privados uma ferramenta que congrega uma estratégia comum em torno dos mais variados interesses e objetivos é também o propósito do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo Náutico cuja análise da proposta conta também com a participação de representantes das empresas de animação turística e das unidades de alojamento.

Recorde-se que o referido Plano já foi debatido nos concelhos de Salvaterra de Magos, Portalegre e Reguengos de Monsaraz.

Companhia de Dança de Évora inicia digressão internacional na África do Sul

A Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE) inicia, em março, uma digressão internacional com a apresentação do espetáculo “Terra Chã”, da coreógrafa Nélia Pinheiro, num festival em Joanesburgo, na África do Sul.

O espetáculo “Terra Chã” vai ser apresentado, nos dias 01 e 02 de março, no Centro de Artes da Universidade de Joanesburgo, inserido na programação do festival Dance Umbrella 2016, indicou a companhia.

Em paralelo, segundo a CDCE, a coreografa Nélia Pinheiro vai realizar uma “master class” para

bailarinos, no dia 02 de março, no mesmo local em que decorrem os espetáculos.

“Terra Chã” explora a linguagem poética do cante alentejano, classificado como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em que os sonetos de Florbela Espanca e as modas se relacionam com o movimento dos bailarinos.

Segundo a companhia, a obra “fala da expressão da terra, das vozes e expressão dos homens, da força que os une, do peso, da densidade do ar, do vazio, do

silêncio, do grupo e da solidão, dos extremos e dos seus limites, dos amores e dos desamores”.

A interpretação está a cargo dos bailarinos Gonçalo Andrade, Fábio Blanco, Ivanoel Tavares, Nélia Pinheiro e Constança Sierra Couto, enquanto a música é da autoria de Ólafur Arnalds e os figurinos são “assinados” por José António Tenente.

A participação da CDCE no festival sul-africano tem o apoio do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, da Embaixada de Portugal em Pretória e do Consulado-Geral de Portugal em Joanesburgo.

diário do SUL6 DesportoQUARTA-FEIRA , 17 DE FEVEREIRO DE 2016

FUTEBOL NO ALENTEJO

Campeonato de Portugal

Castrense entra a vencerJuventude a perder

O Moura entrou assim assim no Play Off de acesso aos campe-onatos profissionais de futebol empatando a um golo receção ao 1º de Dezembro. Digamos que foi uma entrada discreta numa prova difícil e onde os alenteja-nos poderão surpreender.

No campeonato que ditará a permanência no campeonato de Portugal – Prio e onde estão a maioria das equipas alentejanas, pode dizer-se que foi uma jor-nada boa para o Castrense que recebeu no seu reduto o Atlético de Reguengos que tinha termina-do a primeira fase da prova no primeiro lugar da seria H tendo vencido por um a zero e desta forma pulou para um lugar livre quer da descida quer dos jogos que poderão manter a equipa no nacional.

Com este resultado o Cas-trense subiu ao quinto lugar tem agora 13 pontos menos um que o Atlético de Reguengos que passou do primeiro para o quar-to lugar.

Quem continua sem se encon-trar é o Juventude que depois de ter terminado a primeira volta da fase regular do campeonato em segundo lugar, fez uma segunda volta desastrosa tendo caído para o sexto lugar a um ponto do quinto.

Na jornada inaugural da fase decisiva os eborenses foram até Almancil defrontar a equipa que seguia na sua frente e que tinha mais um ponto. Era um jogo di-fícil mas aliciante, pois caso ven-cessem os alentejanos passariam para um lugar livre da descida.

No entanto com um inicio de jogo muito complicado e jogando contra o forte vento que se fazia sentir os comandado de Jorge Vicente cedo se viram em desvantagem e como não mostraram qualquer capacidade ofensiva, foi com naturalidade que os algarvios chegaram ao in-tervalo a vencer por dois a zero.

No segundo tempo o Juven-tude teve uma ténue reação, que pouco mais serviu do que para equilibrar o jogo pois situações de golos foram praticamente nulas e viria a ser o Almancilense a chegar ao três a zero numa jo-gada de contra ataque.

Com este resultado o Juven-tude desceu ao penúltimo lugar, estando agora a três pontos de um lugar que mantenha a equipa no campeonato nacional. De re-ferir que esta serie é muito equi-librada e que o Juventude vai ter agora dois jogos no seu terreno domingo recebe o Castrense recebendo depois o Barreirense

o que quer dizer que com resul-tados positivos (vitórias) o Juven-tude pode respirar um pouco mais de alivio numa prova que se antevê disputada até ao último jogo, por isso o apoio de todos os sócios e simpatizantes do clube é fundamental para manter intactas as aspirações do clube.

Se o Juventude tem razões para não atirar a toalha ao chão, as equipas do norte alentejano só têm mesmo esperança na manutenção nesta prova, é que Elétrico de Ponte de Sôr e Crato entraram a perder na fase decisiva do campeonato e ao per-derem com o Malveira e o Águias as duas formações ficaram ainda mais últimas, com o Elétrico a ter agora quatro pontos menos cinco que a primeira equipa que está para já fora da descida auto-mática aos distritais.

No que diz respeito ao Crato tem cinco pontos mas tem de recuperar seis para começar a acreditar na possibilidade de evitar a descida.

Resultados e Classificações

Subida /Resultados: União de Leiria 2 Praiense 2, Cova da Piedade 2 Benfica de Castelo Branco 0, Moura 0 1º Dezembro 0, Angrense 2 Casa Pia 1

Classificação: 1.º Cova da Piedade 3, 2.º Angrense 3, 3.º União de Leiria 1, 4.º Praiense 1, 5.º Moura 1, 6.º 1º Dezembro 1, 7.º Casa Pia 0, 8.º Benfica de Castelo Branco 0

Manutenção/ Série H /Resultados: Almancilense 3 Juventude 0, Lusitano VRSA 1 Barreirense 0, Louletano 2 Pinhalnovense 0, Castrense 1 Atlético de Reguengos 0

Classificação: 1º Louletano 15, 2º Lusitano VRSA 15, 3º Almancilense 14, 4º Atlético de Reguengos 14, 5º Castrense 13, 6º Barreirense 13, 7º Juventude 10, 8º Pinhalnovense 9

Série G/ Resultados: Torre-ense 0 Loures 1, Malveira 1 Elétri-co Ponte de Sôr 0, Sacavenense 0 Coruchense 1, Real 1 Sintrense 0

Classificação: 1º Loures 19, 2º Real 18, 3º Malveira 17, 4º Sintrense 14, 5º Torreense 13, 6º Coruchense 9, 7º Sacavenense 8, 8º Elétrico Ponte de Sôr 4

Série F/Resultados: Alcane-nense 2 Sernache 1, Águias 1 Crato 0, Naval 0 Peniche 0, Serta-nense 0 Caldas 0

Classificação: 1º Caldas 17, 2º Alcanenense 16, 3º Peniche 14, 4º Naval 12, 5º Águias 11, 6º Sertanense 11, 7º Sernache 11, 8º Crato 5

Campeonatos DistritaisÉvora

Que bonita está a elite eborense

A elite eborense está como se costuma dizer ao rubro, com as equipas da frente a aproxima-rem-se mais umas das outros o que quer dizer que o campeão está longe de ser encontrado.

Nesta jornada assistiu-se a mais um grande jogo de futebol e mais uma vez protagonizado pelo União de Montemor, que recebeu o líder Redondense e venceu por três a um, numa par-tida emotiva e bem jogada com o Redondense a mostrar por lidera a prova e com o União a apresentar os galões de equipa de qualidade e bem orientada por Cipriano Madeira.

Com uma primeira parte muito equilibrada, acabaria por ser o Redondense a adiantar-se no marcador por intermédio desse jogador de grande talento e futuro que é Fábio Curado.Tal como tinha acontecido oito dias antes nos Canaviais a equi-pa montemorense reagiu bem ao golo sofrido, mas foi só na segunda parte que Antony de cabeça repôs a igualdade numa altura em que o União mostrava uma maior capacidade ofensiva que o Redondense.

Com o jogo empatado eis que Cipriano tira da cartola um trun-fo importante, aos 77 minutos colocou em campo Kaio César que precisou de pouco tempo para colocar o União de Monte-mor em vantagem para já no cair do pano colocar o resultado final em três a um para os unionistas

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Quando falta uma jornada para o final da primeira fase do distrital de Portalegre só os dois primeiros Mosteirense e Frontei-rense podem começar já a pensar na decisão quanto ao vencedor da prova.

Nesta jornada o Fronteirense consolidou o segundo lugar ao ir a Montargil vencer por um a zero, a derrota do Montargilense pode ter ditado a não passagem á fase seguinte uma vez que a equipa vai descansar na derradeira jornada.

A outra equipa que luta por um lugar entra as quatro melhores é o Gafetense que também perdeu nesta jornada frente ao líder Mosteirense por três a um e agora vai ter de vencer o Monfortense ultima classificado isto se quiser ficar entre os quatro primeiros.

O Terrugem ainda sonha com a continuação na disputa pelo primeiro lugar, isto após ter ido a Monforte vencer por quatro a dois, para que tal aconteça a Juventude da Terrugem tem de vencer o Gavionense e esperar que o Monfortense vá vencer a Gáfete

Resultados: Mosteirense 3 Gafetense 1; Montargilense 0 Fronteirense 1; Monfortense 2 Terrugem 4. Descansou o Gavio-nenses.

Classificação: 1º Mosteirense 33, 2º Fronteirense 22, 3º Ga-vionenses 14, 4º Montargilense 13, 5º Gafetense 13, 6º Terrugem 11, 7º Monfortense 7.

BejaMilfontes e Mineiro

não desarmamCinco pontos separam o Milfontes do Mineiro Aljustrelense e

pelo “andar da carruagem” a formação do litoral alentejano não quer mesmo ser alcançada pelo Mineiro, como prova a goleada com que os de Vila Nova de Milfontes bateram o S. Marcos lan-terna vermelha do distrital de Beja.

E, se o Milfontes não parece querer deixar a liderança, o Mi-neiro Aljustrelense depois de uma fase menos boa, não desiste de alcançar o seu mais direto competidor e foi a Odemira vencer por dois a um.

Numa jornada onde descansou o Serpa que manteve o tercei-ro lugar o destaque vai para o empate que o Almodôvar foi obter em S. Teotónio frente ao Renascente. E também para a vitória do Vasco da Gama da Vidigueira em Vila Nova de S. Bento por três a dois.

Resultados e ClassificaçõesResultados: Piense 1 Desportivo de Beja 1, São Marcos 0 Mil-

fontes 4, Odemirense 1 Mineiro Aljustrelense 2, Penedo Gordo 2 Guadiana 1, Aldenovense 2 Vasco da Gama 3, Renascente S. Teotónio 1 Almodôvar 1 Descansou: FC Serpa

Classificação: 1º Milfontes 40, 2º Mineiro Aljustrelense 35, 3º Serpa 30, 4º Piense 29, 5ºVasco da Gama da Vidigueira 26, 6º Penedo Gordo 26, 7º Almodôvar 24, 8º Odemirense 22, 9º Renascente 18, 10ºGuadiana 14, 11º Aldenovense 14, 12º Des-portivo de Beja 7, 13º S. Marcos 3.

Portalegre

Mosteirense e Fronteirense garantem fase final

que desta forma se aproximaram da liderança.

Quem sofreu ainda um susto foi o Sporting de Viana que de-pois de estar a vencer por dois a zero consentiu o empate para no final graças á determinação dos seu jogadores conseguir vencer a equipa do Escoural por três a dois igualando na tabela classifi-cativa o Redondense. A mostrar que ainda pode e deve pensar nos primeiros lugares está o Lusitano que foi a Lavre, cam-po onde União de Montemor empatou e Redondense venceu com grande dificuldade, impor o seu futebol vencendo com toda a justiça por quatro a zero.

Com este resultado o Lusi-tano está agora a quarto lugar com 31 pontos menos dois que os da frente e mais um que os Canaviais que nesta jornada descansaram para o grande jogo que terão de disputar domingo em Redondo.

No derby do concelho de Por-tel o Oriolense venceu o Grupo Desportivo de Portel e subiu ao 7º lugar estando agora atrás do Monte Trigo que recebeu e venceu com naturalidade o Perolivense.

Na divisão de honra o Estrela de Vendas Novas impôs uma go-leada de oito a zero ao Giesteira e ascendeu ao primeiro lugar em virtude do Alcaçovense não ter ido alem de um empate na par-tida que disputou em S. Pedro do Corval.

Resultados e ClassificaçõesResultados /Divisão de Eli-

te: Monte Trigo 2 Perolivense 0, Sporting de Viana 3 Escoura-

lense 2, Lavre 0 Lusitano 4, Orio-lenses 3 Portel 1, Calipolense 4 Borbense 1, União de Montemor 3 Redondense 1

Classificação: 1º Redonden-se 33, 2º Sporting de Viana 33, 3º União de Montemor 31, 4º Lusitano 31, 5º Canaviais 30, 6º Monte Trigo 23, 7º Oriolenses 18, 8º Calipolense 11, 9º Lavre 11, 10º Escouralense 11, 11º Portel 9, 12º Borbense 8, 13º Perolivense 7

Divisão de Honra /Resultados: Corval 1 Alcaço-vense 1, Santana do Campo 4 Fazendas do Cortiço 1, Estremoz 0 Arraiolense 0, Valenças 4 União de Montemor B 0, Giesteira 0 Estrela de Vendas Novas 8

Classificação: 1º Estrela de Vendas Novas 35, 2º Alcaçovense 34, 3º Arraiolense 28, 4º Corval 25, 5º Valenças 22, 6º Estremoz 18, 7º Cabrela 15, 8º Fazendas do Cortiço 13, 9º União de Mon-temor B 9, 10º Giesteira 9, 11º Santana do Campo 6


N

O diretor dos Salesianos de Évora, padre José Jorge Gomes teceu vários agradecimentos a todos os benfeitores que permitiram que, passadas nove décadas, o espaço inicial esteja irreconhecível e os atuais alunos “possam beneficiar de condições adequadas às aprendizagens exi-gidas nos tempos de hoje”.

O responsável lembrou, desde o arcebispo D. Manuel Mendes da Conceição Santos que desejou em Évora os sale-sianos, passando pelos prelados que lhe seguiram à frente da arquidiocese, passando, “ine-vitavelmente, pelos diversos benfeitores que se apaixonaram pela obra e pelo carisma de

Colégio Salesiano de Évora está a comemorar o 90.º aniversário

“Os salesianos foram e continuam a seragentes de evangelização na cidade”

oventa anos de uma instituição significa muita obra, muita vida, muito passado em que se empenharam muitos homens

e mulheres para fazer deste espaço uma resposta à sociedade. Foi, desta forma, que o diretor dos Salesianos de Évora, padre José Jorge Gomes, se referiu aos Salesianos na sessão de abertura das comemorações. O mesmo responsável adiantou que as nove décadas são sinónimo de muita responsabilidade, mas igualmente de olhar para a realidade presente e conseguir perspetivar esta obra como uma estrutura dinâmica que sabe encontrar respostas para os desafios atuais. Para o diretor, os salesianos foram e continuam a ser agentes de evangelização na cidade de Évora. As festividades iniciaram-se na passada sexta-feira, no auditório do colégio, e terminam dia 19 de fevereiro, dia do aniversário, como se pode comprovar pela placa

Dom Bosco, e que permitiram concretizar os sonhos dos sale-sianos em termos de espaços para os muitos rapazes e mais tarde, também, raparigas que eram os destinatários desta obra”. E acrescentou-. “Desse conjunto é imperioso destacar as pessoas do conde de Vilalva, Vasco Eugénio de Almeida e do conde Luís de Ervideira”.

Instituição diz conti-nuar sensível às carên-cias que afetam crian-ças e adolescentes na

sociedade atual

O padre José Jorge Gomes salientou que esta obra teve, desde o início, uma dimensão

popular. Os chamados “rapa-zes da Escola dos Padres” não eram a elite da cidade, mas pelo contrário os mais necessitados. “Hoje em dia, a realidade socio-económica é bem diferente, mas a obra continua sensível aos vários tipos de carências que afetam crianças e adolescentes”, asseverou.

O reconhecimento de muitos antigos alunos para com tudo aquilo que receberam nesta casa é prova que estes noventa anos “valeram a pena”, como é pos-sível ler numa pequena publi-cação editada para a efeméride. E lembrou: “Assim aconteceu, nos últimos tempos, com a implantação de novas valências e serviços como a creche, o jardim-de-infância, o ArtiSport (é a estrutura que dinamiza a oferta das atividades que não se inserem nos planos curriculares escolares” e o SolSal (tem como objetivo geral, desenvolver ações continuadas e permanentes de promoção de uma atuação

solidária, através de um trabalho complementar, educativo, pre-ventivo e evangelizador”.

O diretor dos Salesianos de Évora disse poder contar com a ajuda de todos para que, daqui a dez anos, “tenhamos uma obra centenária a irradiar juventude pela sua atualizada ação a bem dos filhos das famílias que con-tinuam a depositar em nós o seu voto de confiança, enquanto colaboradores na educação dos filhos”.

Arcebispo saudou sale-sianos pelo trabalho de

promoção humana e social em Évora

Também na publicação, o arcebispo de Évora deixa a sua opinião sobre esta instituição. D. José Alves afirmou que “ao comemorar 90 anos de presença generosa e fecunda, temos motivos mais que suficientes para felicitar e agradecer aos

salesianos, o imenso trabalho de evangelização, de educação e de promoção humana e social que levaram a cabo na cidade e na arquidiocese”. A entidade religiosa adiantou que os sale-sianos foram semeadores, não de sementes, “mas a própria vida que colocaram ao serviço do Evangelho produziu abun-dantes frutos de vida nova em muitos milhares de corações

Escolas do Frei Aleixo, Pites e Baceloderam vida ao Carnaval na freguesia do Bacelo

Em frente ao Edifício da Junta de Freguesia do Bacelo, no dia 5 de fevereiro, cerca de 500 crianças das escolas Conde de Vilalva, Frei Aleixo e Galopim de Carvalho participaram num animado Desfile de Carnaval.

ebaixo de uma chuva de serpentinas e papelinhos às cinco

centenas oriundas das escolas do Frei Aleixo, Galopim de Carvalho e da turma de educação especial da escola Conde de Vilalva, somava-se a multidão composta por familiares, moradores e outros foliões.

Naquela manhã soalheira, heróis, piratas, índios e cowboys, vikings, cavaleiros, onde não podiam faltar os tradicionais palhaços, de entre muitas outras

D figuras, tomaram conta do dia onde a alegria foi a rainha do Carnaval.

Com o apoio da União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde e da Câmara Municipal de Évora, nesta iniciativa festejou-se o Carnaval e deu-se a conhecer à comunidade os vários trabalhos de criação dos alunos. O desfile das três escolas fez-se ao som de muita música e criatividade, tendo os alunos da Escola do Frei Aleixo subordinado o Carnaval ao tema “Todos diferentes, todos iguais. Pela Paz aos povos do

Mundo.”, a Escola Galopim de Carvalho intitulou o seu desfile como “Carnaval Trapalhão”, e a

turma de educação especial da Escola Conde de Vilalva à pintura “Carnaval de Arlequim” de Joan

MiróA animação trazida para a rua

pelas centenas de alunos daque-

las três escolas contagiou todos, incluindo os mais velhos que se juntaram mascarados ao desfile.

agradecidos”. As comemorações vão con-

tinuar durante toda a semana, estando agendada para o dia de aniversário, 19 de fevereiro, uma eucaristia de ação de graças na Sé Catedral, às 11horas. No dia 20 haverá a sessão solene de encerramento antecedida da inauguração de uma exposição intitulada “90 anos em Évora com D. Bosco”.

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

diário do SUL8 RegionalQUARTA-FEIRA , 17 DE FEVEREIRO DE 2016

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“ESTES AUTOS QUE ORA VEREIS” terminou a sua tempo-rada no Palácio D. Manuel, em Évora, no dia 27 de Junho do ano passado, no âmbito da programação da Feira de S. João e, pouco depois, iniciou uma circulação nacional. Este ano, a companhia volta à cena com o espectáculo e já foi apresen-tado em Montemuro, no pas-sado dia 13 de Fevereiro, ama-nhã, dia 18 de Fevereiro será apresentado no Cine Teatro de Arraiolos, às 10h30 e às 15h00, através do protocolo entre o Cendrev e o Município de Arraiolos, no dia 22 de Feve-reiro, às 10h30, será apresen-tado no Auditório do Fórum Cultural Transfronteiriço de

Alandroal, com sessões exclusi-vas para grupos escolares, de 25 a 28 de Fevereiro a compa-nhia desloca-se à cidade de Coimbra onde irá realizar várias sessões para grupos escolares, nos dias 25 e 26, às 11h00 e às 15h00, e no dia 27, sábado, às 21h30 e dia 28, domingo, às 16h00, no Teatro da Cerca de São Bernardo, através do pro-tocolo de intercâmbio que o Cendrev mantém com o Grupo de Teatro – A Escola da Noite.

Um percurso vicentino com-posto por fragmentos de algu-mas das obras que o CENDREV montou ao longo dos quarenta anos de existência. Este espec-táculo está organizado a partir de fragmentos do Auto Pastoril

Português, Auto da Sibila Cas-sandra, O Velho da Horta, Auto da Festa, Quem Tem Farelos e Auto da Índia numa fresca “ensa-lada” de amores desencontra-dos, com direcção e dispositivo cénico de Rosário Gonzaga, banda sonora de Paulo Pires, iluminação de António Rebo-cho, adaptação e arranjos de guarda-roupa de Marta Ricardo, construção e montagem de Tomé Baixinho, Paulo Carocho e Tomé Antas e interpretação de Jorge Baião, Maria Marrafa e Rosário Gonzaga que garantem a presença de quase uma vintena de personagens.

A poesia e musicalidade, a fisicalidade imediata que os seus textos provocam no actor, valo-

rizando a expressividade e faci-litando a comunicação com o público, fazem de Gil Vicente um autor dos nossos dias. A aposta é, pois, simples: o jogo do actor, o disfarce e o lúdico.

“ESTES AUTOS QUE ORA VEREIS” estará em cena, em Évora, no Teatro Garcia de Resende, de 3 a 8 de Março, com sessões para grupos escolares e no sábado, dia 5, às 21h30 e domingo, às 16h00, sessões para o público em geral.

Informações e reservas através do número 266 703 112 ou para [email protected] ou siga-nos na nossa página de facebook: https://www.facebook.com/cendrev/?ref=hl

Espectáculo a não perder!

TEATRO

Cendrev em digressão

Dias 3 e 4 de fevereiro cerca de 50 alunos que frequentam o Polo de Viana do Alentejo da Universidade Popular Túlio Espanca (UPTE) / Universidade

de Évora participaram numa ação de sensibilização sobre “Internet Segura”.

A ação, desenvolvida pela GNR, destinou-se a alunos que estão a

frequentar cursos de iniciação à informática promovidos pela Uni-versidade Popular Túlio Espanca (UPTE) / Universidade de Évora – Polo de Viana do Alentejo e pelo

posto móvel de acesso à Internet da CIMAC. Esta iniciativa teve como principal objetivo alertar para a necessidade de prevenir os com-portamentos de risco inerentes à

utilização da Internet e sobre as práticas a adotar para uma utiliza-ção mais segura.

As ações de informação decor-reram no dia 3 de fevereiro no

polo da UPTE em Viana do Alen-tejo e na Biblioteca de Aguiar. Já no dia 4 de fevereiro teve lugar uma ação de informação na Biblio-teca de Alcáçovas.

Ações de sensibilização “Internet Segura” no Concelho de Viana do Alentejo

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diário do SUL10 SociedadeQUARTA-FEIRA , 17 DE FEVEREIRO DE 2016

NECROLOGIAOFÉLIA ANTÓNIA CATRAIA VIEIRA

Faleceu dia 16/02/2016, em Évora a Senhora Ofélia Antónia Catraia Vieira, de 81 anos de idade, natural de Nossa Senhora da Graça do Divor (Évora),viúva do senhor Bernardo Francisco Costa e que residia em Évora.

Dia 17/02/2016 na Capela do Hospital às 10 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério dos Remédios em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

MARIA MANUELA ANTAS BARRULASFaleceu dia 15/02/2016, em Lisboa, a senhora Maria Manuela Antas

Barrulas, de 70 anos de idade, natural de Sé (Évora) e que residia em Évora.

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Alvará N.º 2|2014

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Seu filho, nora e netas, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido.

Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso no dia 18 de Fevereiro, pelas 18h30m, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Bacêlo), agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

CLEMENTINA DA SILVAVALERIANO

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Morreu ex-secretário geraldas Nações Unidas

Boutros Boutros-Ghali

O Conselho de Segurança das Nações Unidas anunciou a morte do ex-secretário geral da organização, Boutros Boutros-Ghali.

Boutros Boutros Ghali nasceu no Egito em 1926 e foi secretário-geral da ONU de 1992 a 1996.

Presidente do INEM demitidoprocessa agentes queconduziram ao seu afastamento

O presidente do INEM, demitido pelo ministro da Saúde, anunciou que vai agir administrativa e criminalmente contra os agentes que atuaram no processo, que conduziu ao seu

afastamento do cargo, incluindo anterior equipa ministerial.

Em conferência de imprensa, Paulo Campos, que segunda-feira foi afastado do cargo de presidente do Instituto Nacional de

Emergência Médica (INEM), por recomendação da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS), disse aos jornalistas que tenciona agir administrativa e criminalmente contra todos os

agentes que atuaram no processo.

Paulo Campos assegurou que, pelos factos provados, se verifica que atuou bem e diz não ter dúvidas de que foi vítima de um processo conduzido politicamente, e que este é um “saneamento político”.

Entre os vários agentes que Paulo Campos tenciona processar, encontra-se a anterior equipa do Ministério da Saúde, dirigida por Paulo Macedo.

Queixas na PSP por violência no namoroaumentaram quase oito por cento em 2015

s queixas na PSP relacionadas com

violência no namoro aumentaram quase oito por cento em 2015, ano em que esta força de segurança recebeu um total de 1.680 participações, segundo dados avançados à Lusa.

Numa resposta enviada à

agência Lusa, a Polícia de Segurança Pública refere que recebeu 1.680 queixas por violência no namoro em 2015, mais 130 do que em 2014, quando chegaram a esta força de segurança 1.550 participações.

Das 1.680 queixas, 963 foram feitas por ex-namorados e 717 por namorados, adianta a PSP, sublinhando que a maioria das

participações (76,9%) foi apresentada pelas próprias vítimas.

Cerca de 23% das queixas foram feitas por estudantes.

A PSP destaca que as queixas relacionados com a violência no namoro têm vindo a aumentar, tendo já registado uma subida de 32 por cento em 2014 face a 2013.

Segundo a PSP, o aumento das participações deve-se à exposição do fenómeno, sendo expectável que esta subida se prolongue nos próximos anos, embora com tendência para diminuir gradualmente.

A PSP indica ainda que 85% dos casos estão relacionados com violência psicológica e emocional e 74% com violência física.

A

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

Dia 17/02/2016, na Igrja da Sagrada Família (Álamos) às 10 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério de Elvas.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

Um grupo de amigos vem participar o falecimento de Custódia Maria Costa, ocorrido no passado dia 12/2/2016 e que mandam realizar missa pelo seu eterno descanso amanhã Quinta-feira, dia 18 /2/2016 pelas 18h30m na igreja dos Salesianos agradecendo a quem os acompanhou à sua última morada e a quem se dignar assistir a este piedoso ato.

CUSTÓDIA MARIA COSTAParticipação e Missa de 7.º Dia

Sua esposa, fi lha, genro, neto e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio parti-cipar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, amanhã, quinta-feira, dia 18 de Fevereiro, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

JOAQUIM SILVESTRE DIASMissa de 6.º Aniversário


06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:05 Coleção De Sonhos E Desilusões12:00 Macacos A Nu13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 A Teoria do Big Bang20:50 Ciclismo: Volta ao Algarve - Etapa 1 (Resumo)21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 Gente Do Amanhã22:45 Elena00:45 Cinemax Curtas01:45 Sociedade Civil02:45 Euronews


06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture21:45 Futebol: Liga dos Campeões (Resumos)22:45 Guerra e Paz23:45 Terapia00:15 5 Para a Meia-Noite01:30 Anatomia de Grey02:15 Grande Entrevista03:15 Os Nossos Dias04:00 Televendas05:45 Hora dos Portugueses (Diário)

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – GrijóÉVORA - MisericórdiaMONTEMOR-O-NOVO – NovalentejoMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – FonsecaCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – RodriguesSERPA – Serpa JardimVIDIGUEIRA – Pulido

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CaladoFRONTEIRA – Vaz GAVIÃO – Gavião MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna PONTE DE SÔR – Cruz Bucho PORTALEGRE – NovaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – BarradasSINES – Atlântico

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraAguac. Máx.: 12º C Min.: 1º C

Quarta-feira, 17

BejaAguac. Máx.: 14º C Min.: 2º C

PortalegreAguac. Máx.: 8º C Min.: 1º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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Évora Concelhodo Mundo:Convento de S. Bento de Cástris


O município de Redondo, pre-tende criar um Centro de Forma-ção e Inovação, destinado a “pre-parar jovens para o futuro”, disse o presidente do município, Antó-nio Recto.

“O objetivo é permitir a formação complementar, em colaboração com outras entidades, nomeadamente a Universidade de Évora e institutos politécnicos”, explicou o autarca.

O centro, de acordo com Antó-nio Recto, está previsto ficar insta-lado nos antigos estaleiros do

município e deverá constituir uma complementaridade ao futuro Centro de Apoio às Microempresas (CAME), cujas obras começaram no início deste ano.

A autarquia pretende que o Cen-tro de Formação e Inovação seja um equipamento multifacetado de interface entre os diversos agentes locais, nomeadamente das áreas da educação, cultura, juventude e empresas, que deverá contribuir para a formação de jovens em áreas inovadoras e criativas.

Segundo o presidente da câmara, no âmbito do desenvolvi-mento económico do concelho, as obras do Centro de Apoio às Micro-empresas, num investimento municipal de cerca de 300 mil euros, arrancaram no início deste ano, envolvendo a reconversão do antigo mercado da vila.

O autarca indicou que este equi-pamento deve ficar concluído em junho deste ano e vai ser “vocacio-nado para apoiar o empreendedo-rismo e para acolher empresas liga-

das à inovação, ambiente e energias alternativas”.

“É um centro para apoiar empre-sas, em fase de arranque, porque este apoio é fundamental para quem se quer estabelecer e criar o seu negó-cio”, frisou António Recto.

O equipamento vai disponibi-lizar, a par de outras valências, oito espaços para empresas, de forma a fomentar o empreende-dorismo no concelho e na região e contribuir para dinamizar a economia local.

Câmara de Redondo pretende criarCentro de Formação e Inovação

A GNR anunciou que deteve um jovem, de 19 anos, por posse de droga, e aprendeu 245 doses de haxixe, 12 sementes de canábis e duas armas de “air-soft”, em Vila Nova da Baronia, no concelho de Alvito, distrito de Beja.

Na sequência de uma ação de fiscalização, a GNR efetuou uma

busca domiciliária à casa do jovem, também em Vila Nova da Baronia, onde, além da droga e das armas, apreendeu ainda um arco de recreio e quatro flechas.

O jovem é hoje presente a tribu-nal para primeiro interrogatório judicial e eventual aplicação de medidas de coação.

ALVITO

GNR detém jovem por posse de droga Cerca de 12 mil cirurgias foram realizadas, em 2015, no bloco ope-ratório do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), divulgou a unidade hospitalar, a propósito do Dia Euro-peu dos Enfermeiros Perioperató-

rios, assinalado na segunda-feira.O HESE realça que no seu bloco

operatório desempenham funções 46 enfermeiros, dos quais sete pos-suem o título de especialista, e garante a presença de três enfermei-

ros por sal nas intervenções cirúrgi-cas programadas e nas intervenções de urgência.

Segundo o hospital, os enfermei-ros perioperatórios estão presentes em todas as fases do percurso cirúr-

gico (pré-operatório, intra-operató-rio e pós-operatório) e detêm com-petências especializadas para cuidar, envolver e capacitar a pessoa de forma a torná-la um membro efetivo da equipa.

ÉVORA Hospital fez 12 mil cirurgias em 2015

A Orquestra do Alentejo vai atuar hoje, a partir das 21:30, no Teatro Municipal Pax Julia, em Beja, no âmbito da 2.ª Temporada de Concer-tos do Conservatório Regional do Baixo Alentejo (CRBA).

Segundo o CRBA, no concerto, uma coprodução sua e da Câmara de Beja, a Orquestra do Alentejo vai apresentar ao público “três das mais agradáveis obras do repertório para orquestra de arcos”.

BEJA

Concerto da Orquestra do Alentejo

O grupo de música popular Nova Aurora vai atuar no sábado, na sua “terra de origem”, Aljus-trel, no distrito de Beja, para apresentar o novo e sétimo álbum “Modas de partilhar”, que inclui um novo arranjo do “Hino dos Mineiros”.

Segundo a Câmara de Aljus-trel, o espetáculo vai decorrer a partir das 22:00, no Cine Orien-tal, e terá a primeira parte asse-gurada pelo grupo de música popular Beira Serra, de Almo-dôvar.

No espetáculo, o Nova Aurora

irá apresentar as 11 canções do álbum “Modas de partilhar”, fruto do trabalho de “recolha e pesquisa permanente de modas pouco conhecidas, divulgadas ou que tenham caído no esqueci-mento” que o grupo tem vindo a realizar.

As 11 modas, através de uma “adaptação musical cheia de criatividade” do Nova Aurora, ganharam “nova vida, sem nunca se descaracterizarem” e vêm juntar-se “à riquíssima coletânea” de mais de 100 modas do grupo, refere o município.

ALJUSTREL Grupo Nova Aurora apresenta novo álbum

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n Maria Antónia Zacarias

ANO: 46.º NÚMERO: 12.712 PVP: 0,75€ QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2016

Jornadas Sócio-Caritativas de Évora realizaram-se no passado sábado

“Continua a haver misériae não têm parado de cresceros pedidos de apoio”

papel da Cáritas Diocesana de Évora tem vindo a dar

respostas aos mais carenciados ao longo de três décadas, agora assinaladas. Contudo, e resultado do contexto social que Portugal tem vivido nos últimos tempos, teve que reforçar o apoio tendo em conta o número sempre crescente de solicitações. Refletir sobre o que cada um pode dar mais para ajudar o próximo, num ato misericordioso foi um dos objetivos das jornadas sócio-caritativas de Évora que se realizaram no passado sábado, no auditório dos Salesianos, e que se integraram na celebração do Jubileu da Misericórdia que se assinala este ano com vista a alertar a sociedade e as instituições para o cuidado e atenção a dar aos mais necessitados.

O

O presidente da Cáritas de Évora, Luís Oliveira Rodrigues salientou que a instituição continua a ser muito procurada “porque continua a haver muita miséria”. O mesmo responsável lembrou que, até aqui, sobretudo nos meios rurais, mas também nos meios urbanos “havia muitas pessoas que não queriam dar a cara, vivendo a chamada pobreza envergonhadas, sobretudo quando se tratam de famílias de certa classe. Mas até essas têm vindo ao nosso encontro”. E reiterou: “Não tem parado este crescimento de procura de apoio e resolução de problemas de toda a ordem”.

Também o diretor do departamento diocesano sócio-caritativo e assistente da Cáritas

Diocesana, o cónego Silvestre Marques, orador principal das jornadas, lembrou os 30 anos desta iniciativa de reflexão e programação. “Contrariamente àquilo que seria desejável, ao fim de 30 anos, não temos os problemas resolvidos e não sei se algum dia conseguimos resolvê-los, mas precisamente porque sabemos que os vamos ter sempre é precisamos que a nossa ação e a nossa resposta seja completa, total, o mais perfeita possível”, sustentou.

O mesmo dirigente sublinhou que, nos últimos anos, a instituição tem intensificado muito, “mas mesmo muito”, as respostas para “irmos ao encontro destas necessidades resultantes da austeridade que são mais do que reais”. Silvestre Marques afirmou que há 15 anos, a Cáritas estabeleceu um protocolo de cooperação com a Fundação Eugénio de Almeida, “o que tem permitido uma maior proximidade com as pessoas, o que permitiu aumentar os meios humanos, mas também levarmos um sentido evangélico”.

O cónego disse crer que o Alentejo “está em transformação porque a região não só se transforma com dinheiro, mas

também com ações humanas, transformadoras dentro das pessoas, que as faz encontrarem-se consigo mesmas”.

Apelo àmisericórdiano ano de 2016

A Cáritas Diocesana de Évora e o Departamento Sócio Caritativo da Arquidiocese de Évora foram as organizadoras das jornadas dedicadas à reflexão temática “Amor Fraterno: Resposta do Povo de Deus à Misericórdia Divina”, uma vez que o Papa Francisco instituiu o ano de 2016 como o Ano Santo da Misericórdia. O cónego Silvestre Marques avançou que “a

misericórdia não é apenas uma dimensão humana, mas é uma ação humana com dimensão divina. Quem hoje tem que ir ao encontro destas pessoas mais debilitadas e necessitadas e, antes de mais, restituir-lhe a sua própria dignidade, anunciando-lhes a mensagem de Jesus Cristo. São estes deveres importantíssimos que devem caracterizar a ação social, não apenas como mera ação filantrópica, mas sobretudo como um testemunho evangélico”.

A ideia foi reiterada pelo presidente da Cáritas de Évora, Luís Oliveira Rodrigues que sensibilizou pata a necessidade de sermos misericordiosos, “como devemos aproximar-nos do próximo com

amor, com reconhecimento pela pessoa humana e é disso que queremos dar sinal e queremos alertar todos os nossos

colaboradores e refletirmos sobre a realidade e melhorar a nossa ação socio-caritativa”.

ds dia 17 02 2016

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