ds dia 22 02 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2016 ANO: 46.º NÚMERO: 12.715 Pub. .... PÁG. 2 Alentejo - 2014/2015 Acidentes de trabalho aumentaram na região Imobiliárias com problemas Não há quase casas para arrendar em Évora .... PÁG. 5 O arrendamento urbano em Évora não está fácil. Quem quer viver nesta cidade Património Mundial depara-se com a baixa oferta de casas para arrendar. A comprovar este facto estão as imobiliárias que garantem que cada dia recebem, em média, entre cinco a dez contactos, mas o mercado dizem estar parado. .... PÁG. 7 Évora 600 novas árvores salvaguardam o meio-ambiente Comemorações dos 90 Anos Salesianos em Évora .... ÚLTIMA PÁG. Município “abraça” Missão País .... PÁG. 11 Viana do Alentejo

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Edição Diário do SUL - dia 22Fevereiro2016

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Page 1: Ds dia 22 02 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.715

Pub.

.... PÁG. 2

Alentejo - 2014/2015

Acidentesde trabalhoaumentaramna região

Imobiliáriascom problemas Não há quase casas para

arrendar em Évora.... PÁG. 5

O arrendamento urbano em Évora não está fácil. Quem quer viver nesta cidade Património Mundial depara-se com a baixa oferta de casas para arrendar. A comprovar este facto estão as imobiliárias que garantem que cada dia recebem, em média, entre cinco a dez contactos, mas o mercado dizem estar parado.

.... PÁG. 7

Évora

600 novas árvoressalvaguardamo meio-ambiente

Comemoraçõesdos 90 Anos

Salesianos em Évora.... ÚLTIMA PÁG.

Município“abraça”Missão País

.... PÁG. 11

Viana do Alentejo

Page 2: Ds dia 22 02 2016

2 Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

n Roberto Dores

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Há grande preocupação na área dos transportes no nosso País agora confrontados com custos acrescidos nos combustíveis.

Portugal tem 8 mil transportadores e desde 2012 já fecharam 3 mil. Os elevados encargos sobre a camionagem tem refl exos sobre outros negócios que se ressentem dos custos de transporte de mercadorias.

Os transportadores também se queixam dos impostos elevados que pagam e das tarifas das portagens que em toda a Europa já são mais caras.

Daí que já se tenham realizado encontros para alertar o Governo para a grave situação destes empre-

sários a braços com falta de serviço e concorrência desleal muitas vezes. A circulação rodoviária tem apostado por estradas nacionais fugindo às portagens mas o custo quilómetro também aumenta nessas vias alternativas.

Terá que haver uma compensação do Estado para apoiar a área dos transportes já que sem eles o interior do País sofrerá prejuízos de monta.

Tudo o que tem acréscimo de impostos refl ecte-se por tabela em toda a Economia do País.

Nos casos dos transportes a situação agudiza-se na medida em que não há alternativa imediata para esses serviços.

O

Região Alentejo, comparando 2014 e 2015

Mais seis mortos em acidentes de trabalhocom Beja a aumentar de três para 12 vítimas

s acidentes de trabalho mortais na região do

Alentejo em 2015 superaram os valores do ano anterior, com um total de 16 vítimas, mais seis que as registadas em 2014. Uma consequência direta do abrupto aumento de sinistros graves no distrito de Beja, que lamentou 12 mortes no ano passado, mais nove do que os três acidentes fatais ocorridos em 2014.

Os dados são revelados pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e mostram como nos distritos de Évora e Portalegre as coisas foram mais calmas. Aliás, Évora registou mesmo uma signifi cativa descida da mortalidade laboral de cinco para dois casos, de acordo com a estatística agora revelada, enquanto Portalegre lamentou duas mortes, igualando o registo do ano anterior.

O Alentejo Central e o Norte Alentejano surgem mesmo entre as regiões do país com o menor número de mortos, apenas à frente da Castelo Branco (com uma vítima) depois de em 2014 Évora ter atingido cinco vítimas mortais.

Confi rmam-se assim os números históricos em Évora e Portalegre, também face a 2013, quando Évora registou quatro vítimas, depois de três em 2012, enquanto em 2013 Portalegre chegou às três vítimas e às duas em 2012. Beja foi onde se registaram mais vítimas mortais, com seis de 2013 e as cinco de 2012.

Já quanto a acidentes graves, é em Évora que surgem os valores mais preocupantes, com 19 pessoas feridas nos seus postos de trabalho, tendo sido contabilizadas seis em Beja e duas em Portalegre. Comparando com 2014, Évora tem mais três feridos graves, Beja mais dois, enquanto

Portalegre manteve o valor de há um ano (dois), segundo as estatísticas da ACT, que mostram ainda que a maioria dos acidentes ocorreu no mês de janeiro, enquanto a quarta-feira é o dia da semana com mais acidentes fatais.

O documento agora revelado sublinha também que a maioria das vítimas são homens com idades entre os 45 e os 54 anos e que construção a para da indústria transformadora são os setores com mais vítimas mortais registadas.”.

Recorde-se que é considerado pela ACT como acidente de trabalho “todo o acontecimento inesperado e imprevisto, incluindo os atos de violência, derivado do trabalho ou com ele relacionado, do qual resulta uma lesão corporal ou mental, de um ou vários trabalhadores”.

São também considerados nas estatísticas os acidentes de viagem, de transporte ou circulação, nos

quais os trabalhadores fi cam lesionados e que ocorrem por causa, ou no decurso, do trabalho, isto é, quando exercem uma atividade económica, ou estão a trabalhar, ou realizam tarefas para o empregador.

Recorde-se que o número de trabalhadores não declarados aumentou 34% nos últimos dois anos, segundo revelou também a ACT. Os falsos prestadores de serviços registaram uma subida de 200% sendo que 34% dos casos foram entretanto regularizados. A ACT justifi ca o aumento das situações de trabalho não declarado, bem como dos falsos estágios remunerados, falsa prestação de serviços ou falsas situações de voluntariado, com “a situação de crise”, salientando que estes fenómenos diminuem as receitas do Estado e representam “um grave fator de concorrência desleal para as empresas que cumprem as suas obrigações”.

(...)Terá que haver

uma compensação do

Estado para apoiar a área

dos transportes já que sem eles o interior do País

sofrerá prejuízos de monta

(...)

Page 3: Ds dia 22 02 2016

3OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

n João Pimenta Lopes*

Pub.

CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.189

Pela União Europeia (UE)Dr. CARLOSZORRINHO

Na sequência das duras negociações entre o Governo Português e

a Comissão Europeia, cumprindo as regras do Semestre Europeu com o atraso devido ao processo eleitoral e à constituição de um novo Governo em Portugal, alguns observadores mais exaltados têm afirmado que é necessário travar um combate contra a UE. Discordo.

Espera-nos um combate difícil e estimulante, mas não um combate contra a UE. Terá que ser, antes, um combate na UE e pela UE.

A União Europeia é um projeto democrático. Quando escolhemos os Eurodeputados para o Parlamento Europeu, os Primeiros-Ministros que vão integrar o Conselho Europeu ou os Governos a quem

cabe propor os Comissários que formam o colégio da Comissão Europeia, estamos a dar sinais sobre as políticas que democraticamente desejamos ver aplicadas.

A visão neoliberal ainda predominante nas instituições europeias é o resultado do voto maioritário dos cidadãos europeus na direita e no centro direita. O grande desafio para quem pugna por uma Europa dos valores, da sensibilidade social e da sustentabilidade económica e ambiental é mobi-lizar os cidadãos europeus para outras escolhas, descolando os votos da direita neoliberal para a esquerda moderna e progres-sista, evitando ao mesmo tem-po o perigo maior da sua fuga para as várias ofertas populistas disponíveis.

Ainda que com regras do jogo algo marcadas por Tratados fortemente blindados, mas não inexpugnáveis à vontade política, o grande

combate a travar na União Europeia é um combate político pela supremacia democrática de um modelo que volte a recuperar os ideais fundadores do projeto europeu, adaptados aos novos desafios do Século XXI.

A crise económica, o desemprego jovem, a inse-gurança física, os riscos no acesso à energia ou na pro-teção da privacidade na nova sociedade digital, exigem respostas políticas credíveis.

É na formulação e concre-tização de respostas atrativas a estes desafios que se tem que consolidar a viragem a favor da esquerda pro-gressista do combate pela UE, pela sua integridade e pela sua capacidade de ser influente no contexto da globalização.

Combater contra a UE é escolher o adversário erra-do. Combater por uma UE

A Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Géneros do Parlamento Euro-peu, tem presentemente um relatório sobre a Pobreza numa perspectiva de género. O docu-mentoestá ainda numa versão preliminar, de apresentação de propostas de alteração, mas apresenta já um conjunto de considerandos e linhas orien-tadoras que condicionarão, na-turalmente, a versão final que será ratificada em comissão.

Como outras, esta é uma temática que há muito vem sendo debatida no PE. Como outras, esta é uma temática que será tratada de uma perspectiva de classe, e essa condicionará o texto final, com formulações que servem os interesses da maioria do Parlamento Europeu, à di-reita e a social-democracia, muitas vezes branqueando, mascarando ou higienizando a realidade, desligando-a das políticas impostas pelas forças que integram aqueles espec-

A pobreza numa perspectiva de génerotros políticos.

Alguns elementos factuais que a proposta de relatório avança, caracterizando a rea-lidade à escala da UE, e que importam reter.

Que 16,6 % da população da UE eram considerados em risco de pobreza após as trans-ferências sociais, com maior impacto nas mulheres.

Que a descriminação sala-rial entre homens e mulheres se constataatravés dosníveis remuneratóriosdos primeiros, superiores em 16,3%, e de umaprecarização das relações de trabalho que afetam mais as mulheres do que os homens.

Que a mesma descrimina-ção se verifica e acentua nos valores atribuídos nas pensões, com uma disparidade que atin-ge, em média, 40%.

Que as mulheres consti-tuem 56,6% das famílias mono-parentais na UE, famílias que estão mais expostas ao risco de pobreza ou de exclusão social, com impactos nomeadamente sobre as crianças e com re-percussões que se projectam no futuro nas gerações subse-quentes.

Que 34% das mães solteiras em idade ativa estão em risco de pobreza, sendo 17% no caso de outras famílias em idade ati-va com crianças.

Apenas alguns elementos de um quadro dramático que

reflecte as relações de explo-ração na realidade europeia, e que em Portugal se reflecte, em geral, com números mais substantivos.

O que esta proposta de relatório omite, como é aliás prática comum nos textos que resultam do encontro de equilíbrios entre a direita e a social-democracia, são as cau-sas que verdadeiramente estão na origem da pobreza e da desigualdade, nomeadamente as políticas de austeridade, de desregulação do trabalho, de desvalorização de salários, de promoção do trabalho precá-rio e de ataque à contratação colectiva, de destruição dos mecanismos de protecção so-cial, nomeadamente do ataque àsegurança social e destruição da rede de serviços públicos que permitam, por exemplo garantir acesso gratuito e com qualidade a serviços de cui-dados de crianças, doentes e idosos.

Os deputados do PCP ao Parlamento Europeu, neste, como em tantos outros relató-rios, avançarão propostas que permitam colmatar estas e ou-tras omissões,no cumprimento dos compromissos políticos que assumiram com o Povo Português.

* Deputado do PCPao Parlamento Europeu

Ainda a eutanásia

Como era expectável e natural as intervenções públicas, sobre-tudo nas rádios, imprensa escrita e televisões, relacionadas com este problema suscitado pela Esquerda política no nosso país, têm-se repetido com posições a favor e contra a possibilidade de matar alguém em fim de vida.

Com respeito pela opinião contrária à minha — sou decidi-damente contra a eutanásia — volto hoje à questão para realçar um aspecto que, d’entre todas as visões já expressas sobre o pro-blema, a favor ou contra, tem sido quase regra geral, expressa de forma clara: NENHUM par-tido político nacional tem, nos seus programas actuais, inscrito o problema da eutanásia como matéria a abordar.

Por outro lado e de forma muito importante há que perceber que a Assembleia da República, com esta maioria ou com outra, nas actuais circuns-tâncias, não se pode arrogar o direito de se sobrepor à opinião e vontade dos cidadãos que os ele-geram, sobretudo em matérias, como esta da eutanásia, que não lhes foram expostas atempada-mente antes das eleições; não pode, assim, legitimamente, ser objecto de qualquer votação na Assembleia.

Entendamo-nos em defini-tivo: A Assembleia da República

Apontamento Semanal

J. Ventura Trindade

Comentários

não é dona da vontade dos portu-gueses quando essa vontade não foi expressa, de forma especial quando, como acima referimos, se trata de matéria que não foi colocada à sua consideração e ponderação.

Repito o que, nesta coluna, em anterior “Apontamento”, escrevi: “Haja vergonha! Com a vida e, sobretudo com a fase terminal da vida deixem as consciências dos portugueses em paz. É que é de vida que

se trata. Numa das muitas intervenções escritas que foram recentemente expressas, realço aqui a seguinte passagem: “Aju-dar a morrer com dignidade começa por ajudar a viver com dignidade. Lutemos, pois, por melhores serviços de saúde e cuidados paliativos. Lutemos por reabilitar o humanismo em sociedade. O debate da eutanásia é um debate sobre a vida, não sobre a morte”.

Eutanásia NÃO NUNCA!

Os sem abrigoO que se vê neste País e em especial Lisboa é preocupante. Dantes cada

cidade-distrito tinha um Albergue gerido pela PSP. Ali eram acolhidos os sem abrigo e lá faziam muitos deles os seus trabalhos e até na Quinta dos Canaviais faziam horta e vendiam em banca no mercado. Não se via gente a pedir pelas ruas e eles tinham abrigo, alimentação e cuidados de saúde. Mas... as tais liberdades adquiridas prefere vê-los nas ruas ao frio.

Joana R. Pires

•Impostos simplificados

“Há 100 anos os impostos eram taxados conforme o valor das vendas. Não interessava senão isso e o contribuinte se quisesse enganar o fisco era multado no dobro. Se isto fosse assim naturalmente o Estado recebia mais com menos burocracia. Sabe-se lá se não se evitariam corrupções.

L.A.

•Limpeza das ruas

“Preste-se homenagem a quem limpa as ruas de Évora com grande dedicação. O Centro Histórico tem limpeza e as senhoras que o fazem merecem respeito e agradecimento. Ao frio, a qualquer hora têm Évora limpa. Bem hajam.

C.C.

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4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

PalhaçosA nossa vida é feita de pedaçosLigados uns aos outros sem medida,andamos a chorar de face erguidaE mostramos sorrisos de palhaços.

E na pista do circo desfilamosCobertos de cetins e fantasias...Lantejoulas às cores e melodiasQuase a esquecer o rosto que pintamos!

Mas não escutamos nunca o coração...Que a vida não perdoa tais lamentos,não há lugar p’ra sonhos, nem tormentosSó nos podemos rir para a multidão...

Leolinda Trindade

Dia de S. ValentimDa camélia trazias um botãoE essas tangerinas do quintalAntecipaste a comemoraçãoDos namorados, esse dia essencial.

Tal gesto reavivou meu coraçãoAntecipaste o dia especialFoi como se cantasses a cançãoDo amor, em plena fase inicial.

Trazias tudo num cesto de vimeE no terno peito o amor sublimeCom que me encantaste toda a vida.

Dia a dia felicidade inteiraAmor é sempre que estou à tua beiraE fazes minha vida colorida.

Maria Vitória Afonso

DAQUI MAIS AO SUL

Por favor…Há muito questionava o poeta:-”Mas…as crianças meu Deusporque lhes dais tanta dor…”São inocentes e filhos teus!

São elas de novo as vítimasdoZica, o vírus da nova dor,que afeta os pequenos cérebrosdesses seres – botões em flor.

E de novo a mágoa no coração.Um drama que a todos desfalece,Não sabendo o porquê e a razão.

De novo me alicerço na minha fée balbucio uma sentida prece:- Por favor, ó Deus as crianças, Não!

Maria José Murteira Silva Correia

SONETO: DIA DOS NAMORADOS, SEMPRE!(PARA A MINHA ESPOSA, A MEU LADO HÁ 41 ANOS)

Amor é o que sinto tod’ o ano/p’la mulher qu’a mim um dia s’entregou,/e que nesse momento, em tud’ insano,/o seu destino ao meu p’a sempre ligou.//

Tud’ o que sou, de sério e leviano,/o dev’ a ess’ instante que já passou,/mas que, sem qu’o tempo lhe faça dano,/‘stá sempre viv’ em mim, e não s’ esgotou!//

Maria, esse dia também foi meu,/porque desd’ então, e sempr’ a teu lado,/tenho sido teu sem deixar de ser eu...//

Confesso por ti ‘star enamorado,/e qu’a minha paixão, desde que nasceu,/não mais perdeu o seu fulgor sagrado!//

Carlos Eduardo da Cruz Luna

AS MINHAS PALAVRASTento dar-lhes força, sublimidade Às palavras que profiro com fervor São mordidas de saliva e de verdade E salpicadas de rigor, muito rigor

Às vezes têm algo de ansiedade E exprimem até certo temor Casam muito bem com humildade Mas quase sempre são gritos de dor.

Elas são proferidas muito a sério Mas confesso que do impropério Receio muito que surja acusação

A minha alma, plo tempo dispersadaJá me disse que afinal não valho nada E que não sou o dono da RAZÃO.

VELEZ CORREIA

Aceitou a imperfeiçãoUm sorriso - foi entre elesO mais curto caminhoP’ró sentimento revelado.- Como ser feliz?...Meditava ele com ar preocupado.

Só um coração abertoNão deixa um amor fugir.Como mão aberta em conchaSem de ciúmes ficar desertoPor não deixar a areia cair.

Aceitou a imperfeiçãoNum profundo e sentido silêncioDepois de ter feito reflexão.

E neste vasto areal recusavaSer o grão que o impediaDe ser - o que deveras sonhava.

Júlio Amaral

Festa do Vinho Borba 2015!Quando o Sol os raios expandeDando a Borba a sua luzO seu feitiço é tão gtrandeQue nos encanta e seduz!

IBorba jovem cidadeEu gosto muito de tiTudo quanto vejo aquiReflete fraternidadeReflete sinceridadeA ti te correspondeTalvez o destino mandeA cidade abençoarPrá cidade iluminarQuando o sol os raios expande

IIExpande a liberdadeLogo ao romper da auroraO povo que em ti moraDesperta com saudadeCom amor e felicidadeA sua vida conduzNa sua vida introduzAmor e alegriaLogo ao romper do diaDando a Borba a sua luz!

IIINasce o sol nasce a vidaNesta joia alentejanaSobrevoam a choupanaA passarada atrevidaNas árvores têm guaridaO arvoredo as escondePra quem por ali andeIr ouvindo seu chilrearÉ tão doce o seu cantarO seu feitiço é tão grande!

IVBorba tem muito que admirarTens lindos monumentosTens cultura tens inventosTens uma fonte de encantarPara a sede na fonte matarJunto à bica me pusOnde o sol na fonte reluzA fonte vem beijarBorba tem tanto pra visitarQue nos encanta e seduz!

Pseudónimo O Du!

VEM ENSINAR-ME A VOARQue saudades eu já tenhopardalito meu amigode escutar o teu piar!Esquecê-lo não consigo.

Quando o vento sussurravajunto da minha janelae me vinhas visitarficava juntinho a ela.

Eu fico presa à janelatu tens asas p’ra voarobrigada pardalitopor assim me visitar!

O meu andar é pesadomas quando olho para tie te vejo esvoaçara minha vida sorri.

Sei que é grande o teu poderensina-me a esvoaçarquem sabe talvez um diaeu também possa voar!

O meu tempo está cansadojá custa muito a passarmeu pardalito adoradovem ensinar-me a voar.

Maria Tereza Grave

QUANDO TE CANTO, ALENTEJOQuando te canto, meu Alentejo amado,Saudoso do teu sol, desse ar diferente,Se ilumina então mais minha débil mente,Como teu poeta/cantor, enamorado.

Quando te canto, é meu sentir redobrado!Por ti... soltam-se a alma e o coração.Tais momentos são mais forte exaltaçãoQue vivo aqui distante, amargurado.

Quando te canto, canto o pão sagrado!Celeiro que foste... quero recuperadoPara bem dos filhos do nosso Portugal.

Ó gente responsável, grei trabalhadora!Avança já na transtagana salvadoraTornando-a, de novo, terra sem igual.

José Branquinho

A chuva cai no chão Como eu caio em mim.Vidro rachado sobre a mãoQue estala e faz sangrarNão precisava ser assim.

Um sonho em pesadelo transformadoOculta o sofrer do pensamentoRosa de espinho afiadoApenas um toqueResulta em sofrimento.

O olhar sobre o mundo mudaE o mundo muda perante o meu olharPequenas lágrimas Enormes poçasQue já começam a secar.

Patrícia Ramos

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5RegionalSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

O

n Maria Antónia Zacarias

O “Diário do Sul” falou com muitos agentes de várias imo-biliárias que têm agências em Évora todos foram unânimes quanto ao cenário que se vive hoje. “Não há quase casas para arrendar”. Foi esta a frase mais ouvida quando indagados sobre a situação do mercado do arren-damento.

Há muita procura, mas não há praticamente oferta. Um agente de uma imobiliária in-ternacional que tem sede nesta cidade explica que “a mobilida-de dos empregos, a precaridade dos vínculos laborais e não saberem quanto vão ganhar ao fim do mês leva a que as pessoas prefiram arrendar do que fazer um investimento na aquisição de um imóvel”.

A tipologia das habitações é outro fator determinante em todo este processo. Uma agente de outra imobiliária, neste caso, mesmo eborense, afirma que

Imobiliárias com problemas de muita procura e pouca oferta

Não há quase casas para arrendar na cidade de Évoraarrendamento urbano em Évora não está fácil. Quem quer viver nesta cidade Património Mundial depara-se com a baixa oferta de casas para arrendar. A comprovar este facto estão as

imobiliárias que garantem que cada dia recebem, em média, entre cinco a dez contactos, mas o mercado dizem estar parado. As causas são muitos imóveis fechados porque os proprietários preferem não ter problemas com os inquilinos, os que existem estão ocupados porque as pessoas preferem arrendar em vez de comprar devido à situação financeira, mas também o facto de não existir em Évora uma imobiliária com uma estrutura vocacionada exclusivamente para este tipo de arrendamento.

apartamentos ou casas T1 e T2 ainda vão aparecendo, “mas também assim que surgem, ime-diatamente são absorvidos pelo mercado. Há sempre quem está em cima dos anúncios e assim que aparece algum, imediata-mente nos contacta para que possa ver o imóvel”.

Uma razão que justifica igualmente a falta de oferta é à existência de muitas casas fecha-das, dentro e fora das muralhas, “porque os proprietários têm receio de arrendar, relatando situações de má conservação dos imóveis por parte dos in-quilinos ou porque não querem ficar sujeitos à carga fiscal que é aplicada (28 por cento) sobre o valor das rendas”, avança outro agente imobiliário.

O arrendamento a longo prazo é apontado como outra explicação para a estagnação deste mercado, uma vez que “as famílias se mantêm mais tempo nas casas que arrendam”, apontam.

O crédito bancário é também indicado como uma explicação para a escolha pelo arrendamen-to. “A maioria das pessoas opta por arrendar em vez de comprar - uma vez que apesar de haver baixa de preços nas vendas das casas e os bancos fazerem simu-lações em que a prestação pode até ser menor do que o valor da renda – porque preferem não arriscar ainda, tendo em conta o contexto que Portugal continua a viver”, sustentam os agentes imobiliários.

Arrendatárioscaracterizam-se

em famílias, estudantese professores

Por dia, as imobiliárias rece-bem entre cinco a dez pessoas à procura de casa para arrendar. “São, normalmente, pessoas que já vivem em casas arrenda-

das, mas que ficaram pequena porque a família cresceu ou porque têm que receber os pais. Outras porque procuram casas com rendas mais baixas e outras tantas porque tomam a decisão de viver em Évora”, frisam.

Contudo, sublinham que há população flutuante, em parti-cular os estudantes universitá-rios e os professores que pas-sam a maior parte do tempo na cidade, mas que depois deixam as casas, o que leva a que haja maior disponibilidade de casas para arrendar nos meses de Julho e Agosto. “Isto explica-se porque o estudante sai da casa onde está para não pagar o mês de Agosto, voltando para o local de origem, e o mesmo acontece com os professores que não sabem onde vão ficar colocados no próximo ano letivo”, adianta uma outra profissional deste ramo.

Ainda relativamente ao perfil

de quem procura casa, para o dito casal típico, o preço é deci-sivo, como conta quem trabalha no imobiliário. De acordo com os dados indicativos que o “Diá-rio do Sul” pôde apurar, a renda de um T1 custa em média entre 250 e 300 euros, um T2 varia

entre os 350 e 400 euros e um T3 entre os 450 e os 500 euros, tudo dependendo das zonas, como fazem questão de alertar estes profissionais. Tudo o que seja acima dos 500 euros “já não se arrenda”, reitera outro mediador.

Painéis publicitários Poluição AmbientalEm Évora continua a crescer o número de

painéis de publicidade ao longo das estradas de acesso à cidade.

Depois das campanhas eleitorais vários

foram os painéis que ficaram ao abandono e com o aspecto visível nas fotos. Associado à insegurança de alguns que ameaçam cair está a poluição ambiental e o incumprimento do

decreto-lei 105 de 1998. Este decreto sujeita a licenciamento e a autorização camarária e o seu incumprimento está sujeito a multa de 50.000€ a 75.000€.

Page 6: Ds dia 22 02 2016

Pub.

diário do SUL6 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016

Vidigueira lança ciclo de iniciativas para estimular

empreendedorismo e negóciosCâmara de Vidigueira, no Alentejo, anunciou que vai promover um Ciclo de

Empreendedorismo Jovem com iniciativas para permitir a jovens o contacto com práticas empresariais bem-sucedidas e inovadoras e estimular novos negócios.

O ciclo vai decorrer entre os dias 27 deste mês e 25 de junho e pretende criar condições para jovens poderem contactar e aprender com “práticas empresa-riais bem-sucedidas, diversifica-

das e inovadoras”, refere a Câmara de Vidigueira.

Trata-se de práticas empresa-riais capazes de estimular o empreendedorismo jovem e a diversificação da economia do concelho na “perspetiva do sur-gimento de novos negócios” e “contribuindo para a fixação de jovens no mercado de trabalho”, explica o município.

O ciclo, na sua segunda edi-ção, inclui “workshops” e ateliês de divulgação de boas práticas empresariais, sessões de divulga-ção de áreas e produtos “com

potencial de afirmação e inova-ção no concelho”, visitas a empre-sas e explorações agrícolas e divulgação de conteúdos e opor-tunidades técnicas e empresariais e sistemas de incentivo e finan-ciamento no âmbito do programa de fundos comunitários “Portugal 2020”.

Contando com a colaboração de diversos parceiros institucio-nais, a iniciativa vai arrancar no dia 27 deste mês com um “workshop” sobre economia social, inclusão social e emprego, a partir das 10:00, no Centro

Multifacetado e Novas Tecnolo-gias de Vidigueira.

Segue-se, no dia 26 de março, o 2.º Fórum Antão Vaz, dedicado ao tema “Vidigueira, Enoturismo e Internacionalização”, no museu municipal da vila.

O ciclo vai incluir mais três “workshops”, no Centro Multifa-cetado e Novas Tecnologias de Vidigueira, um sobre marketing digital, no dia 30 de abril, um sobre competitividade e inovação no setor do azeite, no dia 28 de maio, e outro dedicado ao arte-sanato e economia criativa, no dia

A

Presidente da Federação Distritalde Portalegre do PS

recandidata-se ao cargo

O presidente da Federação Distrital de Portalegre do PS, Luís Moreira Testa, anunciou a recan-didatura ao cargo, nas eleições diretas marcadas para o dia 04 de março.

Em declarações à agência Lusa, Luís Moreira Testa justificou a recandidatura ao cargo alegando que “está por cumprir” um pro-jeto político que conduza ao desenvolvimento do Alto Alen-tejo.

“Portalegre é um distrito muito debilitado, com graves problemas de desertificação, de desenvolvi-mento económico e de competi-tividade, sendo necessário que haja uma capacidade de união para que nós possamos imple-mentar um grande projeto polí-tico que seja mobilizador do desenvolvimento do território”, disse.

O atual líder da federação e deputado socialista eleito pelo distrito de Portalegre sublinhou que “o grande desafio” nos próxi-mos tempos passa por implemen-tar esse projeto político.

Luís Moreira Testa, que está a cumprir o segundo mandato como presidente da Federação Distrital de Portalegre do PS, quer ainda alcançar “bons resultados” nas eleições autárquicas de 2017, esperando conquistar um “maior” número de câmaras municipais.

O único candidato à presidên-cia da federação socialista, nas

eleições de 04 de março, indicou que conta com o apoio de “todos” os presidentes de câmara eleitos pelo PS no distrito de Portalegre e

de “todas” as concelhias do par-tido.

“Esta candidatura representa a unidade do distrito em torno de

um projeto político que não é só meu, mas sim de todos os socialis-tas do distrito de Portalegre”, disse.

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AVIS

Município assinalaDia da Internet Mais Segura

FILMAR– Curso de Iniciação ao Cinema Évora: fevereiro e março de 2016

A Direção Regional de Cultura do Alentejo, em parceria com a Associação Os Filhos de Lumière e em colaboração com a Escola Secundária Gabriel Pereira, promove e apoia a realização de FILMAR – Curso de Iniciação ao Cinema, que terá início no próximo dia 26 de fevereiro, na Escola Secundária Gabriel Pereira, em Évora. O curso tem a duração de 25 horas e é acreditado pelo Centro de Formação Calvet de Magalhães.

Direcionado a professores, com o objetivo de levar às escolas o cinema e o gosto por esta arte, e também a todos os interessados, decorrerá em quatro sessões que se realizarão nos seguintes dias e horários:1.ªsessão: 26 fevereiro -18h-23h302.ª sessão: 27 fevereiro - 10h-16h3.ª sessão: 5 março - 9h - 18h4.ª sessão: 19 março - 9h - 16h

Será efetuada uma abordagem ao Cinema através do ver e do fazer, desenvolvendo formas pedagógicas direcionadas para a sensibilização à linguagem e à matéria cinematográfica. A

formação inclui também a introdução aos programas de cooperação europeus de educação ao cinema - CinED e Moving Cinema.

Para participar é necessário proceder à respetiva inscrição, gratuita, através do preenchimento e envio da respetiva ficha, disponível em www.cultura-alentejo.pt, para [email protected] .

A parceria com a Associação Os Filhos de Lumière integrará ainda, numa segunda fase, a oficina “O Primeiro Olhar”, direcionada ao público escolar.

O município de Avis vai assinalar, na quarta-feira, o Dia da Internet Mais Segura com um conjunto de sessões informativas, principalmente direcionadas para as crianças e jovens do concelho.

As sessões vão decorrer no Auditório Municipal Ary dos Santos, pelas 10:30, para os

alunos do 3.º e 4.º ano do 1.º ciclo do ensino básico e, pelas 14:30, para todos aqueles que frequentam o 2.º e 3.º ciclos de escolaridade.

Para os pais, encarregados de educação e docentes, a sessão vai decorrer, a partir das 18:00, no auditório da Biblioteca Municipal José Saramago.

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U

7SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

instala equipamentopara armazenamentode energia eléctrica em Évora

EDP Distribuição concluiu a instalação de um equipamento de armazenamento de energia elétrica fornecido pela Siemens, na rede que serve a Universidade de Évora. Trata-se de uma solução inovadora, a primeira deste tipo, desenvolvida e instalada em Portugal e uma das primeiras na Europa, que suportará o estudo de novas formas de gestão da rede de distribuição de energia elétrica.

Este projeto piloto teve início em 2015 e enquadra-se no trabalho de desenvolvimento das redes inteligentes, onde a EDP Distribuição é reconhecida como pioneira

com o projeto Inovgrid e, a Siemens, como empresa tecnológica de referência mundial.

A solução de armazenamento agora instalada, com ligação à rede de média tensão, utiliza baterias estacionárias de iões de lítio, tem uma potência de 472 kW e uma capacidade de armazenamento de 360 kWh. O sistema, que permitirá alimentar o campus da Mitra da Universidade de Évora, servirá como prova de conceito e como montra tecnológica, tendo como principais funções a avaliação do potencial destas novas tecnologias visando:

A• promover a eficiência energética nas redes de

distribuição (redução de perdas) e consequente aumento da sustentabilidade ambiental;

• automatizar a gestão das redes, melhorando a qualidade de serviço prestado aos Clientes;

• aumentar a flexibilidade na integração de recursos distribuídos de geração, promovendo desta forma a adoção de energias limpas e a redução da dependência energética nacional.

Évora “recebe” 600 Árvores

esde meados de outubro que a Câmara Municipal de Évora tem vindo a desenvolver uma

campanha de plantação de árvores por toda a cidade que, quando terminada, significará o acréscimo de mais de meio milhar de novas espécies.

Em parte, trata-se de reposição de árvores que, entretanto, morreram, contudo cerca de 250 são novas

plantações, como sucedeu, por exemplo, junto à nova Escola dos Canaviais, no interior da Escola André de Resende ou junbto à ribeira do Bairro da Casinha.

Na escolha das novas localizações das árvores, cuja proveniência é o viveiro municipal, a Câmara Municipal de Évora tem vindo a privilegiar o ensombramento de caminhos pedonais e a restituição de galerias ripícolas nas margens das linhas de água que atravessam a cidade.

DSalvaguardar o meio ambiente

De salientar que as árvores da cidade, integradas na estrutura ecológica urbana, contribuem para a conservação da natureza por darem abrigo e alimento a muitos animais, sendo indispensáveis no equilíbrio ambiental urbano.

Para além das óbvias vantagens nos quentes dias de verão, em que as sombras produzidas pelas copas da árvores são um autêntico oásis, as árvores fixam também as poeiras e as partículas poluentes tornando o ar de melhor qualidade.

m total de 3.500 militares e 42 aeronaves de forças armadas de vários países e da NATO vão participar no exercício “Real Thaw 2016” deste ano em Portugal.

A Força Aérea Portuguesa (FAP) refere que o exercício, sediado na Base Aérea n.11, em Beja, vai decorrer até ao dia 04 de março e incluir operações nas regiões do interior Centro/Norte, de Lisboa e do Alentejo.

Exercício da Força Aérea “Real Thaw 2016” junta 3.500 militares e 42 aeronaves Segundo a FAP, o exercício visa

avaliar, qualificar e certificar a capacidade operacional de militares, “proporcionando treino, qualificação e aprontamento às várias unidades, perspetivando uma possível projeção de forças num teatro de operação”.

O exercício deste ano vai envolver a Força Aérea, a Marinha e o Exército de Portugal, forças aéreas de Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda e Estados Unidos da América e meios aéreos da NATO, num total de 42

aeronaves e cerca de 3.500 militares.

A FAP sublinha a “importância” de se “criar em Portugal um exercício tático, que possa ser apelativo à participação de forças aéreas aliadas e parceiras, visando, desta forma, dar resposta a duas necessidades”, ou seja, cumprir os objetivos de treino operacional de todas as esquadras participantes e reduzir os custos inerentes à projeção de forças nacionais para as dotar do treino

necessário em ambiente conjunto e combinado.

O exercício anual da Força Aérea vai incluir missões durante o dia e à noite, “mas foi contemplado, desde o planeamento inicial, um cuidado especial com o impacto do ruído e do transtorno, que possa eventualmente ser causado às populações onde irão decorrer as operações”, refere a FAP.

O «Diário do SUL» tem um eviado especial a este exercício.

A sua instalação e funcionamento permitirá aos vários stakeholders envolvidos, nomeadamente a EDP Distribuição como operadora da rede de distribuição, a Siemens como fornecedora da solução, ao meio académico como parceiro de estudos e a ERSE como entidade reguladora, adquirir conhecimento sobre as potencialidades do uso de sistemas de armazenamento de energia elétrica, num contexto de aplicação prática no terreno.

O contexto atual das redes elétricas, marcado por desafios exigentes como a liberalização do mercado, a crescente penetração de produção distribuída, o aparecimento do regime de autoconsumo, o advento da mobilidade elétrica, a flexibilidade na procura e o papel cada vez mais ativo dos clientes das redes, reforça a necessidade de adoção de estratégias inovadoras e de tecnologias disruptivas na gestão da rede de distribuição.

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diário do SUL8 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016

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Uma dezena de investigadores, historiadores e sociólogos estiveram reunidos no Grão-Ducado para discu-tir a imigração portuguesa, numa confe-rência organizada pela Universidade do Luxemburgo e o Centro de Documenta-ção sobre as Migrações Humanas.

As relações entre gerações de imi-grantes, a nova imigração portuguesa

no Luxemburgo, a terceira idade, um estudo comparativo entre a imigração portuguesa e italiana (que precedeu o fluxo de portugueses para o país), o impacto da livre circulação europeia nos trabalhadores portugueses no Grão-Ducado, foram alguns dos temas discutidos na conferência internacional “Luso-Luxemburguês”.

Investigadores discutem imigração portuguesa no Luxemburgo

O antigo ministro das Finanças João Salgueiro considerou que um novo res-gate financeiro a Portugal “pode ser ine-vitável” e o professor universitário João César das Neves defendeu mesmo que se está “à beira de um novo resgate”.

Os dois economistas assumiram esta posição nas jornadas parlamentares do PSD, em Santarém. No início da sua intervenção, João Salgueiro defendeu que se aproxima uma mudança pro-

funda em Portugal e disse que já se começa a pensar que um quarto resgate “pode ser inevitável”.

Durante o período de debate com os deputados, César das Neves colocou esse cenário como uma certeza: “Está-se à beira de um novo resgate em Portugal, e certamente uma crise muito mais vasta do que isso. A Europa está fragilizadís-sima e, portanto, estamos por meses de ver aí uma coisa mesmo séria”.

João Salgueiro e César das Neves consideram que pode vir aíum novo resgate

O candidato a secretário-geral das Nações Unidas António Guterres defen-deu na quinta-feira à noite que o mundo está caótico, com relações de poder que não são claras, uma multiplicação de con-flitos e uma impunidade crescente.

O ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados falava num jantar-conferência inserido nas jornadas parlamentares do PSD, em que conde-nou a falta de regulação internacional e os obstáculos à circulação de pessoas, referindo que o mesmo não acontece com a circulação de dinheiro e de bens e serviços.

Apontando as migrações como “indis-pensáveis” às sociedades envelhecidas europeias, como a portuguesa, António Guterres declarou-se a favor da “criação de vias regulares de movimentos migra-tórios, como fazem países como Canadá e Austrália”, e propôs também alterações à cooperação económica tendo em conta a mobilidade humana.

O antigo primeiro-ministro socialista considerou “dramática” a evolução do número de refugiados nos últimos anos,

mencionando que em 2010 fugiam das suas comunidades, diariamente, 11 mil pessoas e que em 2014 já eram mais de 42 mil por dia.

Num enquadramento desse fenó-meno, declarou: “Estamos a assistir no mundo a uma multiplicação de conflitos, ao mesmo tempo que velhos conflitos não têm solução, o que quer dizer que a comu-nidade internacional perdeu capacidade de prevenção de conflitos e de solução de conflitos”.

“A possibilidade de prevenir, conter e resolver os conflitos está hoje considera-velmente diminuída. Há uma impunidade crescente de quem começa conflitos, de quem viola o direito internacional huma-nitário, de quem faz as mais horríveis violações de direitos humanos. E há uma imprevisibilidade crescente em relação a acontecimentos que se desenvolvem com consequências humanitárias trágicas, uma das quais é o aumento dramático do número de refugiados nos últimos tempos”, considerou.

António Guterres disse que nos tempos da Guerra Fria havia “um mundo bipolar”,

mas, “em momentos decisivos, quando a coisa se tornava demasiadamente peri-gosa, normalmente, o pior era evitado” e, mais tarde, houve “a hegemonia de uma única potência no mundo, os Estados Unidos”, que determinavam o rumo dos conflitos.

“Hoje já não temos um mundo bipo-lar, ainda não temos sequer um mundo multipolar, temos um mundo caótico, de alguma forma, em que as relações de poder não são claras. E, mesmo que tivéssemos um mundo multipolar, é muito perigosa a multipolaridade quando não há ‘governance’ multipolar”, prosseguiu.

Neste ponto, Guterres recordou “a Europa da Primeira Grande Guerra”, dizendo que “é um exemplo de uma socie-dade multipolar, mas que, na ausência de um sistema de ‘governance’, foi deixando que os conflitos se arrastassem”.

“Todos percebiam que se caminhava para o abismo, mas ninguém foi capaz de evitar o abismo. E deu-se a Primeira Guerra Mundial, que está, aliás, na origem dos problemas que ainda hoje vivemos”, acrescentou.

Guterres diz que o mundo está caótico,com multiplicação de conflitose impunidade crescente

Page 9: Ds dia 22 02 2016

9PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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diário do SUL10 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016

NECROLOGIA

JOSÉ BRAVO MARTINS Faleceu dia 18/02/2016, em Évora, o Senhor José Bravo Martins, de

79 anos de idade, natural de São Bento do Mato, casado com a senhora D. Joaquina Pimpão Fernandes e que residia em Azaruja.

Dia 19/02/2016 na Igreja de Azaruja às 15 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério de São bento do Mato (Azaruja).

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

ZEFERINO AREM PINTOFaleceu dia 18/02/2016, em Évora, o Senhor Zeferino Arem

Pinto, de 82 anos de idade, natural de Miragaia (Porto), e que residia em Évora.

Dia 20/02/2016 na Igreja Nª Srª Fátima (Bacelo), às 09:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério do Espinheiro em Évora.

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DONATIVOEm homenagem ao meu saudoso irmãoEDUARDO AUGUSTO CARVALHO SABINOPara que a sua memória se mantenha,

entre os que o conheceram.Faz hoje dia 22 de Fevereiro, 5 anos que nos

deixaste para a eternidade. Tua irmã nunca te esquecerá e toda a saudade que o meu coração sente possa elevar-te para mais perto de Deus e peço que encontres a recompensa da dedicação e amor sublime que sempre dedicas-te a familia-res e amigos. Deixo uma pequena oferta em tua homenagem para os carenciados deste jornal.

Paz à sua alma.

Breves

ComentáriosOs serviços de Correio

Há serviços que são muito trabalhosos e os carteiros são um deles. Veja-se como andam carregados a cumprir uma tarefa exigente para a horas, não entupam o serviço.

Na cidade de Évora isso é um exemplo.Maria A. S. Reis

Vila Viçosa: Despiste fereUma condutora de ligeiro despistou-se próximo desta localidade.

Os bombeiros locais e SIV de Estremoz levaram-na para o hospital de Évora e a GNR averigua o acidente.

•Beja: Choque de veículos

À entrada da cidade um choque de veículos feriu o condutor do ligeiro que os Bombeiros levaram para o Hospital local.

Irmão, cunhada, sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido.

Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso no dia 23 de Fevereiro, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

MARIA MANUELAANTAS BARRULAS

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Filhas, genros e netos vêm por este meio agradecer a todas as pessoas de suas relações e amizade, a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento de Mariana Augusta Pais Estronca.

AGRADECIMENTOMARIA AUGUSTAPAIS ESTRONCA

Falecimento

JOÃO SERAFIM CAVACO CORREIAFaleceu dia 18/02/2016, em Évora, o Senhor João Serafim

Cavaco Correia, de 81 anos de idade, natural de Évora, e que residia em Évora.

Dia 20/02/2016 na Capela do Hospital, às 10:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério dos Remédios em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

Page 11: Ds dia 22 02 2016

11RegionalSEGUNDA-FEIRA , 22 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

07:00 Zig Zag11:05 Guia Planetário12:00 Reino Selvagem13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 Dois Homens E Meio21:00 Jornal 221:45 Página 221:55 Hora Da Sorte22:00 Gente Do Amanhã22:45 City Folk - Gente Da Cidade23:15 Che Guevara00:05 Portugal 3.001:05 Esec-Tv01:35 Sociedade Civil02:35 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 Turno da Noite

01:30 Inesquecível

02:30 Podia Acabar o Mundo

03:15 Televendas

06:00 Manchetes 306:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture21:45 Donos Disto Tudo22:00 Debate Guterres/Barroso23:30 Terapia00:00 5 Para a Meia-Noite01:15 Anatomia de Grey02:00 O Princípio da Incerteza02:45 Os Nossos Dias03:30 Televendas05:00 Decisão Nacional05:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – CostaÉVORA - GalenoMONTEMOR-O-NOVO – NovalentejoMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – J. DelgadoCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Salgado MOURA – RodriguesSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CostaFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Mendes; Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; ModernaPONTE DE SÔR – Varela Dias PORTALEGRE – Esteves AbreuSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Pablo; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – Corte RealSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraNub. Máx.: 17º C Min.: 6º C

Segunda-feira, 22

BejaNub. Máx.: 17º C Min.: 5º C

PortalegreNub. Máx.: 14º C Min.: 5º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:15 A Quinta - O Desafio:

Diário

20:00 Jornal das 8

21:42 A Única Mulher

22:50 Santa Bárbara

23:55 A Quinta - O Desafio:

Extra

00:45 O Escritório

03:00 Fascínios

04:00 Sonhos Traídos

05:00 Televendas

meo 643891meo 7000

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Clínica Sánchez Trancón aposta na cirurgia às cataratas com laser

Cinquenta e oito estudantes vão instalar-se em Viana do Alen-tejo no âmbito da Missão País, um projeto católico que organiza e desenvolve as Missões Univer-sitárias em várias faculdades de Portugal. A Missão de apostolado e de ação social decorrerá em Viana do Alentejo até 28 de fe-vereiro. Os jovens universitários vão apoiar aqueles que mais precisam, tendo uma vivência de oração, evangelização, volunta-

riado e meditação. Durante uma semana e dividi-

dos por grupos mais pequenos, os jovens colocam-se ao serviço de diversas instituições (Santa Casa da Misericórdia, lar, IPSS’s, escolas, etc.) tentando ajudar no que puderem com a sua presen-ça e testemunho.

O culminar da semana dar-se-á com a apresentação de um teatro pelos missionários no sábado, dia 27 de fevereiro, pelas

21h30, no Cineteatro Vianense. Nesse mesmo dia, a partir das 14h30,junto ao Santuário de Nossa Senhora D’Aires, irão decorrer um conjunto de ativida-des de animação designado “Um Dia no Santuário”. Haverá ainda nesta semana, vigílias de oração abertas à comunidade onde se transmite, principalmente, o valor da Fé. Durante três anos a missão permanece em Viana do Alentejo.

Missão País em Viana do Alentejo

Em Março de 2017

A Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE) está a elaborar a candidatura para a realização do Encontro Nacional de Estudantes de Desporto, entre 2 e 5 de março de 2017.

De acordo com a AAUE, “este evento irá trazer à cidade de Évora centenas de estudantes de vários pontos do país, que vão participar em ações de formação formal e não formal”.

A mesma entidade salienta

que “essas ações visam não só o enriquecimento curricular e pessoal dos participantes, como também pretendem envolver a cidade em várias atividades que ligadas ao desporto e hábitos de vida saudável”.

AAUE prepara candidatura para realizarEncontro Nacional de Estudantes de Desporto Mais três linces ibéricos foram

libertados no Alentejo, subindo para 16 o número de exemplares da espécie que vivem livres na natureza em Portugal, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Num comunicado enviado à agência Lusa, o ICNF explica que os três linces agora libertados, no Parque Natural do Vale do Gua-diana, no concelho de Mértola, no distrito de Beja, são as fêmeas Mesquita e Malva e o macho Mel, cujos nomes foram escolhidos pela população e homenageiam o património local.

Os três animais nasceram na primavera de 2015 e têm nomes iniciados pela letra “M” por uma razão de identificação e um emissor que permite segui-los e monitorizar os seus movimentos no terreno, explica o ICNF.

Com a libertação da Mesquita, Malva e Mel subiu para 16 o número de linces ibéricos a vive-rem livres na natureza no conce-lho de Mértola desde dezembro de 2014, quando começou a libertação de exemplares da espécie em território português, no âmbito do projeto de Recu-peração da Distribuição Histórica do Lince-Ibérico em Espanha e Portugal “LIFE+Iberlince”.

No âmbito da 2.ª época de reintrodução da espécie em

Dezasseis linces ibéricos vivem livresem Portugal após libertação de mais três

Portugal, que prevê a libertação de um total de nove linces-ibé-ricos este ano no concelho de Mértola, já foram libertados sete animais, ou seja, Mesquita, Malva e Mel, agora, as fêmeas Myrtilis e Mirandilla e o macho Monfragüe, no dia 25 de janeiro, e a fêmea Macela, no dia 08 de fevereiro.

No âmbito da 1.ª época de reintrodução da espécie em Portugal, que arrancou em dezembro de 2014 e decorreu até maio de 2015, foram liberta-dos, no concelho de Mértola, 10 linces-ibéricos, mas só 09 estão vivos, já que, em março do ano passado, a fêmea “Kayakweru”, que tinha sido libertada no mês anterior, foi encontrada morta por envenenamento.

Segundo o ICNF, o projeto de

Recuperação da Distribuição His-tórica do Lince-Ibérico em Espa-nha e Portugal “LIFE+Iberlince” reuniu esforços de parceiros ins-titucionais e da sociedade civil para “conseguir o retorno da espécie a várias áreas da Penín-sula Ibérica” e também “novas oportunidades de revitalização destes territórios”.

Atualmente, o lince é “uma espécie emblema e chave dos ecossistemas” e a sua conservação “beneficia muitas outras espécies selvagens e potencia atividades humanas, que conciliam o uso e a preservação de habitats natu-rais”, refere o ICNF, frisando que “a reintrodução é um programa de longo prazo, que requer um reforço regular de animais e apoio da sociedade”.

Page 12: Ds dia 22 02 2016

ANO: 46.º NÚMERO: 12.715 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2016

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O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, foi um dos autarcas alentejanos que marcou presença em Madrid, no dia 13 de fevereiro, no Teatro do Círculo de Bellas Artes, na marcante estreia do cante alen-

Santiago do Cacém em Madridao ritmo do Alentejo

tejano na capital espanhola, a cargo dos cantadores de Vila Nova de São Bento (Serpa) d’Os Ganhões de Castro Verde e dos Moços D`uma Cana.

À saída, as cerca de 600 pessoas que enchiam a sala tiveram a oportunidade de

provar os sabores do Alentejo, com a degustação de produtos regionais de Almodôvar, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Castro Verde e Beja, os oito municípios por onde vai passar a 12.ª edição do Festival Terras Sem Sombra – festival de música sacra do Baixo Alentejo - cuja apresentação decorreu dia 11 de fevereiro, na Embaixada de Portugal, e na qual estiveram inseridas estas atividades ligadas ao Alentejo. O Município de Santiago do Cacém deu a conhe-cer as suas alcomonias, os seus rebuçados de pinhão e o seu mel, tendo também mostrado o seu artesanato para acondicio-namento e decoração de mesa. Foram ainda distribuídos, pelos presentes, folhetos de promo-ção turística do Município em espanhol.

O FTSS vai decorrer entre fevereiro e julho, numa orga-nização do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Santiago do Cacém volta este ano a fazer parte do roteiro deste Festival, que conjuga a música sacra com atividades ligadas à preservação do ambiente e à biodiversidade. A passagem do FTSS por San-tiago do Cacém está agendada para os dias 2 e 3 de abril.

Comemoraçõesdos 90 anos

dos Salesianosem Évora

A manhã de sexta-feira come-çou agitada na estrada que liga Arraiolos a Évora, EN114-4, onde ocorreram três colisões. O intervalo de tempo entre os sinistros foi pequeno e no mesmo quilómetro – oito – não tendo sido registados quaisquer feridos, apenas danos materiais.

De acordo com o oficial de Comunicação e Relações Públi-cas, capitão Ricardo Samou-

queiro, o primeiro acidente verificou-se entre dois veículos ligeiros de passageiros. Um segundo sinistro aconteceu entre uma viatura ligeira de passageiros e um veículo de transporte de mercadorias e, por fim, a terceira colisão regis-tou-se entre dois ligeiros de passageiros.

Ao todo foram seis as viatu-ras que colidiram em momentos

diferentes, mas com distância de cerca de cem a 200 metros.

O capitão Ricardo Samou-queiro informou que a GNR deslocou para o local três patrulhas, duas do destaca-mento de trânsito e uma do posto de Évora, perfazendo seis militares.

O Comando Territorial de Évora da GNR está a investigar a ocorrência.

Três acidentes registaram-se sexta-feira na Estrada de Arraiolos

Colisões provocaram apenasdanos materiais

PR promulgou adopção por casaisdo mesmo sexo e alterações à lei da IVGO Presidente da República

promulgou as leis sobre a adoção por casais homossexuais e as alterações à lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), diplomas vetados em janeiro mas depois reconfirmados pelos deputados, confirmou à Lusa fonte parlamentar.

Os dois diplomas tinham sido vetados a 25 de janeiro pelo chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, que, na mensagem que enviou ao parlamento quando devolveu

os decretos, argumentou que a adoção por casais do mesmo sexo não foi antecedida de um debate público suficientemente amplo e considerou estar ainda “por demonstrar” que sejam mudanças legais que “promovam o bem-estar da criança”.

No caso da IVG, Cavaco Silva justificou que ficaram diminu-ídos os direitos à informação da mulher que decide abortar. Posteriormente, a 10 de fevereiro, a Assembleia da República confir-

mou por maioria absoluta as leis vetadas, obrigando, assim, Cavaco Silva a promulgá-las no prazo de oito dias.

No final da votação, o Presi-dente da Assembleia da Repú-blica, Ferro Rodrigues, indicou que as alterações à lei da IVG passaram com 119 votos a favor e 97 votos contra, ao passo que a lei da adoção por casais do mesmo sexo foi confirmada com 137 votos a favor, 73 votos contra e oito abstenções.