ds dia 25 11 2015

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA QUARTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2015 ANO: 46.º NÚMERO: 12.656 Pub. Pub. PÁGS. 7 a 9 EXPECTATIVAS SUPERADAS TURISMO DO ALENTEJO /RIBATEJO REUNIU PARCEIROS PÁG. 10 Encontro visou aprovar estratégias e preparar BTL 2016 PÁG. 2 Certame mostra potenciali dades do ecossi stema e projecta o concelho PORTEL - FEIRA DO MONTADO - ARRANCA AMANHÃ REGUENGOS NO PARLAMENTO EUROPEU Conhecer Bruxelas para ‘conquistar’ a Europa PÁG. 15 Mais de seis mil participa ntes

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Diário do SUL - edição de 25 Novembro 2015

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Page 1: Ds dia 25 11 2015

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUARTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2015

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.656

Pub.

Pub.

PÁGS. 7 a 9

EXPECTATIVAS SUPERADAS TURISMO DO ALENTEJO/RIBATEJOREUNIU PARCEIROS

PÁG. 10

Encontrovisou aprovarestratégiase prepararBTL 2016

PÁG. 2

Certamemostrapotencialidadesdo ecossistemae projecta o concelho

PORTEL - FEIRA DO MONTADO - ARRANCA AMANHÃ

REGUENGOSNO PARLAMENTOEUROPEU

ConhecerBruxelas para ‘conquistar’a Europa

PÁG. 15

Mais deseis milparticipantes

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2 EntrevistaQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015 diário do SUL

C

n Maria Antónia Zacarias

Quais são as expetativas para esta edição da Feira do Montado?

As expetativas são boas. Vamos ter bom tempo, o programa está fechado e es-tamos a fazer tudo para que o certame vá ao encontro da continuidade do que tem vin-do a ser realizado nos últimos anos. A feira atingiu um nível bastante interessante e, como tal, vamos continuar com o mesmo empenho e com o mesmo tipo de organização. Queremos manter a continui-dade e a qualidade dos anos anteriores.

Todos os anos, a Câmara Municipal pretende mos-trar algo de novo. O que é este ano?

As novidades são os sho-

wcookings ao vivo relacio-nados com os produtos do montado, muito virados para a utilização da bolota na nos-sa gastronomia, mas também

XVI Feira do Montado começa amanhã e prolonga-se até domingo

Certame mostra potencialidades do ecossistemae projeta o concelho de Portel

ontribuir para as potencialidades das florestas de sobreiro e de todos os produtos endógenos em seu redor é, uma vez mais, o objetivo da realização da Feira do Montado em Portel. O certame que começa

amanhã e se prolonga até ao próximo domingo conta com um programa cheio de exposições, mostra e concurso de pecuária, colóquios sobre o presente e o futuro do montado de um e outro lado da fronteira, gastronomia e espetáculos que mostram a identidade do povo alentejano. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, José Manuel Grilo, este é um evento que já se assumiu como o maior e de referência a nível regional e nacional, esperando este ano cerca de 30 mil visitantes.

um workshop de corte de presunto que é também um produto de excelência do montado. Vamos continuar a ter as nossas jornadas, que são um espaço em que se faz a reflexão sobre os pro-blemas do montado e sobre a sua sustentabilidade, com investigadores de Espanha e de Portugal a debater esta riqueza que é nossa. Outra novidade é uma exposição resultante de um workshop de cortiça cedido e montado pela Faculdade de Arqui-tetura de Lisboa, onde os alunos trabalharam a cortiça e que vai estar patente na feira. Além disso, vamos ter também muita música, animação com uma noite de fados, na abertura, e a noite de Portel no encerramento, além da atuação dos grupos Soversion e D.A.M.A., na sexta-feira, e David Antunes & Midnight Band e Miguel Araújo, no sábado.

Tendo em conta os cons-trangimentos financeiros vividos houve redução do número de expositores?

O número mantém-se mais ou menos o mesmo, são à volta de 200 expositores. Nós sabemos que até haveria vontade de novos exposito-res quererem participar neste certame, mas isso implicaria ter que aumentar o espaço e pensamos que se crescês-semos não ganharíamos nada com isso, se calhar até pode-ríamos perder a qualidade. Por isso, decidimos manter os mesmos expositores, que voltam de ano para ano, no mesmo espaço.

Atividades em redordo montado

contribuem paraa economia localQual é o impacto que o

montado tem no concelho ao ponto da autarquia con-tinuar a apostar na realiza-ção desta iniciativa?

O montado tem uma gran-de dimensão em termos de ocupação do solo no nosso concelho. A ele está associada toda uma ocupação agro e Montado quer ser Património Mundial

Comissão pretende formalizarcandidatura em 2016

O desejo de apresentar uma candidatura do montado a Património da Humanidade já existe desde 2009 e nasceu, segundo o presidente da Câmara Municipal, desde 2009. José Manuel Grilo anunciou que há uma reunião da Comissão Executiva que está a trabalhar nessa candidatura marcada para o próximo dia 16 de dezembro, em Portel.

O autarca lembrou que a vontade de concretizar esta intenção nasceu num dos colóquios que todos os anos ocorrem em Portel, aquando precisamente da Feira do Montado. “Entretanto a Entidade Regional

de Turismo do Alentejo/Ribatejo abraçou esta ideia e, desde então, tem-se estado a trabalhar”, contou. E acrescentou: “É um processo complexo porque envolve muitos estudos, implica a elaboração de uma série de planos porque o montado é um ecossis-tema único”.

José Manuel Grilo avançou, contudo, que tem esperança que, para o próximo ano, a candidatura possa ser finalmente apresentada à UNESCO para que o monta-do passe a figurar como mais um produto classificado como Património da Humani-dade no Alentejo.

silvo pastoril que tem grande peso na nossa economia local, quer em termos económicos, quer em termos sociais. De-pois temos as potencialidades da cortiça que é o produto do montado que tem mais rele-vância económica, além de todas as outras que estão a este produto ligadas. E dou exemplos: desde as lenhas, o carvão vegetal, a apanha dos cogumelos, a criação do porco alentejano e da cabra serpentina, os enchidos, os presuntos, o queijo, o mel, a caça e o turismo que com o

nosso grande lago de Alqueva rodeado de sobreiros e azi-nheiras dá uma grande visibi-lidade ao nosso concelho.

Posto isto, todos os ca-minhos parecem ir dar a Portel, a partir de amanhã e até domingo. É verdade?

Acreditamos que sim. Es-peramos entre 25 e 30 mil visitantes. As entradas são livres, logo as contas que fazemos são por estimativa. Julgamos que este ano vai decorrer como os anteriores,

embora seja certo que os tem-pos de crise obriga as pessoas a ficarem em casa e não virem visitar a feira porque têm outro tipo de despesa como nós sabemos. No entanto, na generalidade, nestes 16 anos da feira temos tido uma boa adesão por parte das pes-soas do concelho de Portel que têm esta feira já como o grande evento do concelho, mas também dos alentejanos e turistas de norte a sul do país que nos visitam, que compram os nossos produtos e que voltam todos os anos.

Page 3: Ds dia 25 11 2015

Montemor-o-Novo

3Tema de AberturaQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SULDIRECTOR

MADEIRA PIÇARRANOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

HOMENAGEM

Joaquim SoaresDedicado ao Cancioneiro Popular dinamizou o Grupo Cantares de Évora que tanto animam a cidade de Évora, valorizando a sua acção cultural e musical.

Vão passados 40 anos sobre o 25 de Novembro. É justo que se evoque como acontecimento histórico que marcou esse tempo já distante. Como diz o adágio popular: "perdoar mas não esquecer".

Os mais velhos lembram-se bem dos erros que se cometeram entre Setembro 74 até 25 de Novembro 75 e as grandes difi culdades para serenar os impe-tos de alguns políticos e militares sendo que estes eram vulneráveis pela incipiência da política de que não tinham experiência.

Mas o que manda o bom senso é esquecer os agravos e procurar que nunca mais haja tenta-ções hegemónicas pelo poder.

A época era outra e o calor dos ideais não dei-xava que a consciência política fosse isenta.

Mas o tempo apaga tudo e nesta data que deve ser comemorada como rectifi cação do processo político devemos respeitar-nos por dever cívico e procurarmos uma forte coesão patriótica para o bem estar do País.

Todos os ajustes de contas foram feitos e a paz que se seguiu ao 25 de Novembro de 75 fi cou demonstrada pelo percurso já feito de 40 anos.

A Democracia é isto.

(...)A época era outra e o calor dos ideais não deixava que a

consciência política fosse

isenta(...)

Inaugura-se hoje, dia 25 de Novembro, pelas 18h, na Igreja de São Vicente, a exposição Pássaros de poeta, reunindo um conjunto singular de obras de Mestre Paulino Ramos e de Inês Paulino, representando uma das suas temáticas feéricas de eleição do artista eborense: os pássaros de poeta.

Mestre Paulino Ramos cultivou a fi gura dos pássaros (também galos ou pavões) numa multiplicidade de formas, técnicas e suportes, da pintura à escultura e à barrística. Figuras singularmente exuberantes, umas vezes sombrias outras solares, elas marcaram a obra do mestre (que nelas se não esgota) de forma indelével, constituindo um ícone reconhecível do seu trabalho artístico.

À medida que estudava a obra do avô, Inês Paulino Ramos (Inês Girbal), sua neta, também pintora, estabeleceu com essas fi guras um diálogo intenso, analisando-as nos planos formal, técnico e artístico. Desse diálogo surgiu uma forma de co-laboração inter-geracional que a levou a explorar outras dimensões para as aves. O resultado desse diálogo apresenta-se nesta exposição onde, entre re-criação, re-invenção, apropriação e co-criação em continuidade, re-surgem os pássaros de poeta. Estão expostas peças de Mestre Paulino Ramos, de Inês Paulino e peças em co-laboração, bem como um pequeno núcleo documental, uma secção intitulada “ofi cina” (com trabalhos em pogresso) e uma secção de peças de produção recente, para venda.

A exposição é uma iniciatiava da Colecção B, integrada nos Ciclos de São Vicente e aberta ao público até 31 de Dezembro. Com ela se dá continuidade à revisitação do trabalho de artistas como, em junho de 2015, José Carlos Cachatra, uma linha de projecto que terá em 2016 novas etapas e novos desafi os. Para mais informações pode contactar pelo telefone 931 763 350, ou via mail [email protected].

Pássaros de poetaExposição de Paulino Ramos e Inês Paulino

A GNR anunciou a detenção, em Montemor-o-Novo, de duas pessoas, de 33 e 45 anos, por práticas relacionadas com o crime de tráfi co de droga.

Numa busca domiciliária e três a diferentes viaturas ligeiras, a GNR apreendeu 210 doses individuais de cocaína e 20 de haxixe, duas viaturas, dois telemóveis e um frasco de bicarbonato de sódio, entre outros artigos e dinheiro.

Os dois detidos foram presentes a tribunal, que decretou para ambos a medida de coação de prisão preventiva.

Dois detidos por suspeitade tráfico de droga

GNR vai impor condecoraçõesa militares

A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai impor condecorações a 16 militares do Destacamento Territorial de Reguengos de Monsaraz, que se “evidenciaram no último ano ao serviço da GNR e de Portugal”, informou a força de segurança.

A cerimónia está marcada para hoje, às 15:30, no castelo da vila de Mourão, e será presidida pela autarca local, Maria Clara Safara.

Reguengos de Monsaraz

Amareleja

Já foi inaugurado o Pavilhão Municipal das Cancelinhas na Amareleja, feito no espaço da antiga Escola.

O investimento foi de 750 mil euros.

Monforte

O aniversário dos Bombeiros vai no 30.º ano.

Nas cerimónias evocativas foi-lhes entregue uma ambu-lância pela Autarquia e seguiu-se um desfi le pelas ruas desta localidade.

Pavilhãodas Cancelinhas

Bombeiros:30.º aniversário

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diário do SUL4 OpiniãoQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO

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Faz hoje precisamente 40 anos que ocorreu a histórica data de 25 de Novembro de 1975. O período a seguir ao Movimento das Forças Armadas foi bastante conturbado. Os partidos da esquerda radical, no qual se inclui o Partido Comunista Português, pretendiam conduzir a “revolução” em nome do povo.

Parta quem não teve oportunida-de de presenciar aqueles tempos, é bom recordar as ocupações de casas, o movimento “operário” a reforma agrária, com esbulhos e ocupações de terras, as comissões de trabalha-dores, quase todos originários dos movimentos operários comunistas, que controlavam algumas fábricas, o movimento “indisciplinado” dos SUV [soldados unidos vencerão] de inspiração comunista, o cerco da assembleia da República, pelos operários da construção civil, entre muitos outros desmandos. Numa palavra: o poder estava na rua!

Foram tempos de grande incerte-za no País a viver o pós 25 de Abril. Portugal esteve à beira de uma guer-ra civil e de se dividir em dois: Norte

25 de NOVEMBRO de 1975e Saul. As forças democráticas e pró comunistas lutavam pelo destino político do País. Venceram as forças moderadas. A democracia prevale-ceu numa acção militar comandada pelo General Ramalho Eanes.

O golpe de 25 de Novembro de 1975 foi uma tentativa de golpe mili-tar por parte de forças associadas às forças políticas radicais cuja derrota resultou no fim da influência que esta exercia sobre o país e permi-tiu que se instaurasse em Portugal uma democracia pluralista do estilo ocidental. Após um Verão quente de disputa entre forças revolucionárias e forças moderadas, pela ocupação do poder do Conselho da Revolu-ção, civis e militares começaram a contar espingardas para um possível confronto armado, tantas vezes con-siderado como inevitável.

O 25 de Novembro constituiu uma resposta à resolução do Conse-lho da Revolução de desmantelar a base aérea de Tancos e de substituir alguns comandantes militares. Os partidários do designado “poder popular” ocuparam então várias bases militares, bem como meios de comunicação social.

Foi, pois, num ambiente de gran-de incerteza política, na condução dos destinos do Pais que, na madru-gada de 25 de Novembro de 1975, tropas pára-quedistas ocuparam diversas bases aéreas, na expectativa de receber apoio do COPCON.

Opondo-se àquela acção militar,

NotaSoltas

n Carlos d’Almeida

os apoiantes da ala moderada, na qual se enquadrava Vasco Louren-ço, Jaime Neves e Ramalho Eanes., desencadearam uma resposta que permitiu pôr fim à influência da esquerda militar radical no período revolucionário iniciado em Portugal com o 25 de Abril de 74. Conse-quentemente, o almirante Pinheiro de Azevedo permaneceu no poder enquanto primeiro-ministro do VI Governo Provisório e demitiram-se alguns militares entre os quais Otelo Saraiva de Carvalho.

O 25 de Novembro traduziu mili-tarmente aquilo que a nível político se vivera no Verão Quente de 75 dando origem a uma crescente es-tabilidade permitida pelo reforço do pluripartidarismo e da Assembleia Constituinte, que se tornou visível com a redacção da Primeira Cons-tituição verdadeiramente democrá-tica: a Constituição da República de 1976.

O País deve hoje a democracia que conhecemos àquele grupo operacional de militares, chefiados por Ramalho Eanes, que se opôs eficazmente ao PREC [Processo Re-volucionário em Curso], liquidando a revolta e substituindo a anarquia popular pelo processo constitucio-nal que conhecemos até ao passado dia 4 de Outubro. Termino recor-dando aqui, com a devida vénia, a seguinte frase do General Ramalho Eanes: “recordar a história é muito importante, não apenas para come-morar, mas sobretudo para reflectir e aprender”

O presente texto foi elaborado segundo as regras do anterior acor-do ortográfico.

n Diamantino Dias

Lurdes Pratas NicoE-mail: [email protected]

Histórias de Vida...

As notícias dos últimos dias acer-ca dos atentados em Paris – onde foram assassinadas 130 pessoas, inocentes, que estavam a aproveitar, quase todos eles, um final de sema-na, em concertos, cafés, jantares de amigos – invadem os telejornais em todos os canais europeus e mundiais.

Costuma dizer-se que aquelas pessoas “estariam no lugar errado à hora errada”; que “o destino as-sim quis”. Não o creio e o futuro não nos pode desproteger assim.

Ninguém pode ser perseguido ou privado da sua liberdade, por causa das suas convicções, sejam elas culturais, artísticas, musicais, religiosas, etc… mas também não pode perseguir quem pensa (e actua em conformidade) de forma diver-gente da sua.

Descrevem-se actos terroristas, através do testemunho de pessoas que viveram aqueles acontecimen-tos. O terrorismo passou a ser um assunto na ordem do dia e a análise

A FÉ…que tem sido feita, acerca desse assunto, conduz, com frequência, a discussão para a questão religiosa. Mas, este caminho é muito redu-tor e errado. Aqueles actos são irracionais, fundamentalistas e não pode, jamais, haver uma justificação religiosa, porque não há religião alguma, que instigue a matar. Quem mata, não o faz pela sua fé, mas pela forma desumana e fundamentalista de pensar e de actuar. Quem mata não está a orar, mas sim a assassinar. Qualquer que seja a sua religião; qualquer que seja a sua época.

Temos de ser capazes de ler além do que nos é dito. Ler os sinais do que está a acontecer e evitar que tenhamos uma leitura errada desta questão, assente em juízos gene-ralistas com base na nacionalidade ou na religião das pessoas que, em vez de atenuar, acentua, ainda mais, as clivagens entre nações, países e

culturas do mundo.A religião faz parte da evolução

e da cultura humanas. Só podemos evoluir, se formos capazes de acei-tar diferentes formas e modos de viver essa dimensão da vida, quase sempre alimentada de crenças e de dogmas.

Fiquei a pensar nisto, neste fim-de-semana, aquando da visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima pela vila de São Miguel de Machede.

Pensei que, naquela mesma hora em que a Nossa Senhora percorria as ruas da nossa vila, noutras partes deste nosso mundo, outras pessoas oravam aos seus deuses, com a mes-ma fé que os micaelenses veneravam a sua santa. Provavelmente, todos pediam, nas suas preces, os mesmos desejos: paz, alimento na mesa, um trabalho, saúde e felicidade nas suas vidas.

Quando da elaboração do Alen-tejo 2020, integrado no Portugal 2020 para a nova programação de fundos comunitários, verificou-se logo que a maioria de então, PSD/CDS-PP, tinham uma linha de inter-venção clara,o de fazer exigências aos municípios e às suas estruturas, para depois disso nada ser tido em conta e em manobras politicas dilatórias, afastarem os municípios, recorrendo sistematicamente a alteraçõesde procedimentos, des-respeitando conclusões e delibera-ções que todos tinham assumido e concordado.

Decorridos, que estão, dois anos da actual programação comunitária, esta continua a ser uma confusão e a não ter qualquer reflexo efectivo na vida das populações, pese em-bora o muito dinheiro gasto em propaganda, muito dinheiro gasto em iniciativas políticas, mas coisas em concreto poucas ou nenhumas, apesar de existirem muitas candi-daturase muita ausência de apoios financeiros. Uma coisa começa a estar clara, o Alentejo 2020 não ser-ve o Alentejo nemalentejanos. É ne-cessário repensar com a Comissão Europeia a “bagunça” do Alentejo 2020, cujos responsáveis são cla-ramente identificáveis e devem ser responsabilizados politicamente por esta situação. Pois apesar de o terem sido penalizados nas re-centes eleições legislativas de 4 de Outubro, é necessário no quadro da Região, convergência não ape-nas de análisecrítica, mas para um trabalho de reflexão e debate, no quadro dos órgãos da região entre

O Alentejo 2020 não serve a regiãonem os alentejanos

outros o Conselho da Região, onde se deverão encontrar as soluções, que “dispensam reivindicações individuais ou de grupo”.

No percurso deste processo, três coisas são hoje claras: existiu mani-festa vontade política de afastar os municípios de actores principais do Alentejo 2020; existiu centralização excessiva e uma governamentaliza-ção dos fundos; existiu muita con-trainformação e exigiram-se gastos em projectos e planos que hoje não servem para nada.

Em síntese, é condenável que o governo PSD/CDS-PP não tenha defendido os interesses regionais, colocando-se de “cócoras” perante as exigências europeias, que visam condicionar as agendas e os interes-ses de cada País e de cada Região.

No Alentejohá que exigir res-ponsabilidade, aos mentores do Alentejo 2020, porque não exigi-ram com mais rigor, a regeneração urbana, medida tão urgente para combater o desemprego e desen-volver a economia em particular as pequenas e medias empresas. Mas também para reabilitar e revitalizar núcleos habitacionais nas sedes de concelho, designadamente centros históricos. Porque não propuseram verba para a construção do novo hospital público de Évora apesar do cabeça de lista do PSD/CDS-PP por Évora ter dito na campanha eleitoral que seria uma prioridade, sabemos hoje que o governo não fez nenhuma proposta a Bruxelas para ser considerada uma verba, esta informação é assegurada pela própria Comissão Europeia.

As prioridades de investimento na Região Alentejo não foram sal-vaguardadas e os responsáveis mais uma vez são PSD/CDS-PP.

Embora, no passado nem tudoti-vesse sido correto e bem feito, seria de expectável que o novo ciclo de programação 2014-2020, “Portugal 2020” desse sequência e valorizasse a territorialização das políticas pú-blicas de desenvolvimento regional,

o trabalho de parceria e a dinâmica autárquica reveladas através da pre-paração de Planos Estratégicos para o respectivo território.

OAcordo de Parceria cujos ter-mos estão longe de corresponder às expectativas, deu lugar a um complexo processo para a criação dos instrumentos operacionais que não se articulam entre si, nem fazem articulação nas Abordagens Integradas de Desenvolvimento Territorial (AIDT) que supostamen-te seriam privilegiadas neste ciclo de programação. A expectativa não passou disso mesmo, optaram por alterar tudo ou quase tudo, acena-ram com falsas expectativas, com novas formas de financiamento, lá vieram novas formulações e novas exigências que neste artigo não é possível descrever. Mas uma conclusão é possível tirar desde já, tanto trabalho, tanto dinheiro des-pendido com consultadorias, para muito pouco ou quase nada. Outra conclusão é a de queé claro que os verdadeiros objectivos da terri-torialização na gestão e aplicação dos Fundos Europeus Estruturais de Investimento nãose ajustam à realidade do território e às mais legítimas e fundadas aspirações dos alentejanos, não se ajustam à coesão territorial e social, justa e legitimamente reclamada por todos quantos vêem cada vez mais distan-te a aproximação a níveis de desen-volvimento e conforto prometidos. Estamos pois, num limiar de tomar decisões que exigem de todos e de cada o empenho e dedicação na análise ao detalhe do quanto é necessário inverter a situação criada. É preciso não ficar apenas pela crítica, é necessário contribuir de forma fundamentada para que o novo governo a sair da Assembleia da Republica, reveja com seriedade e proponha á Comissão Europeia uma alteração à programação do Alentejo 2020 com o empenho de todos será possível a sua concreti-zação.

Desperdício de águaChama-se a atenção da entidade competente para o cano que

rebentou à cerca de 10 dias na Avenida dos Bombeiros, em frente das instalações sanitárias, o que cria transtornos para quem ali passa. Há que poupar água. Leitor identificado

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5RegionalQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

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As ruas do centro histórico de Elvas, classificado como Património Mundial, voltam este ano a ser ornamentadas com iluminações de Natal, num investimento municipal de cerca de 50 mil euros, revelou o muni-cípio alentejano.

A abertura da iluminação está prevista para o dia 01 de dezembro e vai manter-se até 07 de janeiro de 2016 para atrair visi-tantes ao comércio desta cidade do distrito de Portalegre.

Segundo a autarquia, vão estar iluminadas, com as tradi-cionais ornamentações de Natal, 15 ruas do centro histórico, a Praça da República, o pátio da câmara municipal e o “hall” de entrada do coliseu, tendo cada um destes locais uma temática diferente.

“A iluminação é feita por led s, uma solução mais económica em termos de consumo energético em cerca de 70 por cento em relação à iluminação tradicional”,

salienta o município.Segundo a câmara municipal,

cerca de um milhão de luzes led vão iluminar as ruas do centro histórico da cidade raiana.

Com esta iniciativa, o muni-cípio pretende “impulsionar o comércio tradicional e atrair mais visitantes ao centro histó-rico” de Elvas, classificado como Património Mundial, pela Orga-nização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Câmara de Elvas investe 50 mil eurosem iluminações de Natal

O Município de Viana do Alen-tejo aderiu recentemente à “Rota da Estrada Nacional 2”, cujo pro-tocolo foi assinado no passado dia 7 de novembro, em Santa Marta de Penaguião.

A iniciativa que une municípios de norte a sul do país, de Chaves a Faro, visa a criação de uma asso-ciação de municípios atravessados pela Estrada Nacional 2. O projeto prevê a participação dos 31 muni-cípios atravessados pela referida rota.

A Associação de Municípios da Rota da EN 2 pretende criar dinamismo e promover a gastrono-mia, o património e a cultura que cada território tem para oferecer, fazendo com que a estrada deixe

de ser uma estrada “desertificada”, ultrapassada pelas autoestradas, e que passe a ser uma estrada com elevado valor turístico. A rota passa pelo interior de povoações e liga paisagens tão distintas como as vinhas durienses, as planícies alen-tejanas e as praias algarvias.

Para o presidente da Câmara Municipal de Santa Marta de Pena-guião, mentor desta iniciativa, este é o “primeiro projeto do género a nível nacional: atravessa todo o país, é inédito, pioneiro, trans-regional e tem um valor socio-económico muito grande, com potencial de crescimento”.

Uma iniciativa que permite ain-da demonstrar que o poder local, independentemente de partidos e

ideologias políticas, é indispensá-vel ao bom desenvolvimento do país, e que consegue unir, reunin-do forças em prol dos seus muníci-pes, visitantes e território.

Segundo Luís Machado, o objetivo “é avançar com um projeto de dinamização desta estrada histórica que vai guiar os visitantes por uma viagem pelo país”. No futuro a Associação prevê a criação de um passaporte para os turistas que será carimba-do em cada município por onde passem. Está, igualmente, prevista a possibilidade de candidaturas a fundos comunitários no sentido de requalificar troços e transformar as antigas casas dos cantoneiros em albergues.

Município de Viana do Alentejoadere à “Rota da EN 2”

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diário do SUL6 DesportoQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015

FUTEBOL NO ALENTEJO

CENTRO CLÍNICODE ÉVORA, LDA

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Beja

Tudo dentro do previsto na Taça de BejaNão houve surpresas na primeira eliminatória da Taça Distrito de

Beja, com o destaque a ir para as formações do Serpa que foi a Almodôvar vencer por três a um e do Odemirense que foi ao recinto do histórico Desportivo de Beja vencer por quatro a zero.

O atual detentor do troféu, o Milfontes sentiu alguma dificuldade na partida que disputou no terreno do S. Marcos, mas acabou por vencer por um a zero.

Destaque ainda para a eliminação do Penedo Gordo que está a realizar um bom campeonato distrital, perdeu em Mertola frente ao Guadiana, mas após prolongamento.

Resultados: Bairro da Conceição 0 – Salvadense 2, FC São Marcos 0 – Milfontes 1, Despertar 4 – Aldeia dos Fernandes 0, Guadiana 1 – Penedo Gordo 0 (após prolongamento), Desp. Beja 0 – Odemirense 4, Aldenovense 4 – Alvorada de Ervidel 2, Almodôvar 1 – FC Serpa 3.

Portalegre

Fronteirense, Montargilense, Mosteirense

e Gavionense lideram na TaçaA Taça da Associação de Futebol de Portalegre, está dividida em dois

grupo, com o Fronteirense e o Montargilense a serem os grandes protagonistas da serie A ainda não tendo sofrido derrotas após duas jornadas, o Fronteirense jogou em casa frente ao Terrugem e venceu por três a zero.

No outro jogo desta serie o Monfortense recebeu o Montargilense e não evitou a derrota por quatro a dois.

No Grupo B é liderado pelo Mosteirense que não jogou e o Gavionenses ambos com três pontos nesta jornada o Gavionense recebeu e venceu o Gafetense por dois a zero, recorde-se que a equipa de Gafete ainda não somou qualquer ponto na prova.

Resultados: Grupo A Fronteirense 3 Terrugem 0, Monfortense 2 Montargilense 4

Grupo B Gavionenses 2 Gafetense 0

ÉvoraViana lidera, Canaviais goleiam e Lusitano empata

porting de Viana e União de Montemor sentiram grandes dificuldades mas venceram, Canaviais golearam e Redondense e Lusitano empataram, o que quer dizer que em termos de topo da classificação da elite eborense tudo continua na mesma, começando isso a “cavar-se” um fosso entre as seis primeiras equipas e as restantes.

O Sporting de Viana foi ao sempre complicado campo do Oriolense que apesar de estar a realizar uma prova aquém das expetativa é sempre uma equipa complicada e nesta jogos normalmente vem ao de cima a qualidade dos jogadores que compõem o seu plantel, no entanto a formação de Viana do Alentejo mostrou ser pragmática e acabou por conseguir o seu principal objetivo e que era os três pontos.

O que dissemos do Sporting de Viana aplica-se ao União de Montemor que em tempo de aniversário recebeu o Perolivense que também não tem estado a realizar uma boa prova, mas que s vende muita cara a derrota e foi isso mesmo que aconteceu em Montemor-o-Novo.

Num não muito bem jogado, valeu a determinação dos jogadores unionistas que à passagem da meia hora se colocaram em vantagem com um golo de Paulo Pinheiro, que valeu os três pontos, com o União de Montemor a conseguir a sua sexta vitória consecutiva.

Quem tem vindo a subir de produção como demonstram os resultados é a formação eborense dos Canaviais que recebeu a infortunada equipa do Escouralense e venceu por um concludente cinco a zero com Vitor Martelo a mostrar-se como o grande goleador da equipa tendo apontado mais três golos.

Os canarinhos de Évora continuam assim a sua caminhada rumo ao topo da tabela. Nesta altura a equipa de Miguel Ângelo é quarto classificado a quatro pontos do líder e a um ponto do terceiro lugar que é ocupado pelo Monte Trigo a grande sensação da prova até ao momento.

Com efeito a formação orientada por Salgado, e cujo objetivo traçado no inicio da temporada era a reconciliação com os seus adeptos está a fazer um excelente campeonato e depois de ter ido a Vila Viçosa vencer por quatro a zero o Calipolense esta agora na terceira posição.

Quem não teve uma jornada positiva foi o Redondense que recebeu no seu terreno a jovem equipa do Lusitano que vinha de

duas derrotas, frente ao União de Montemor e Canaviais e não foi além de um empate a um golo .

O Lusitano mostrou mais uma vez que tem uma equipa aguerrida e que nunca vira a cara á luta e esteve quase a surpreender totalmente o Redondense pois esteve até muito perto do fim a vencer, os eborenses ocupam a sexta posição e passado que foi o terrível ciclo de três jogos contra os principais candidatos à subida podem agora começar a tranquilamente ir subindo na tabela.

Se no topo da classificação as posições começam a clarificar-se na parte de baixo começam também a juntar-se as equipas que vão lutar pela manutenção na elite, nestas nota-se uma melhoria do Portel que foi a Borba empatar a três golos e a quebra de forma do Calipolense.

Na divisão de honra o Estrela de vendas Novas continua a sua caminhada tranquila venceu com facilidade e o Santana do Campo por três a zero e lidera com os mesmos pontos do Alcaçovense que venceu por igual numero de golos a formação das Fazendas do

Cortiço, o Arraiolense foi a Cabrela vencer por quatro a um e ocupa o terceiro lugar.

Resultados e ClassificaçõesDivisão de Elite/Resultados

Oriolenses 0 Sporting de Viana 1, Calipolense 0 Monte Trigo 4, União de Montemor 1 Perolivense 0, Borbense 3 Portel 3, Redondense 1 Lusitano 1, Canaviais 5 Escouralense 0.

Classificação: 1º Sporting de Viana 18, 2º União de Montemor 16, 3º Monte Trigo 15, 4º Canaviais 14, 5º Redondense 14, 6º Lusitano 10, 7º Oriolense 6, 8º Calipolense 6, 9º Lavre 5, 10º Perolivense 4, 11º Portel 4, 12º Borbense 4, 13º Escouralense 4.

Próxima Jornada/ Lusitano – Borbense, Escouralense – Redondense, Perolivense – Canaviais, Monte Trigo – União de Montemor, Sporting de Viana – Calipolense, Lavre Oriolense

Divisão de Honra/Resultados Alcaçovense 3 Fazendas do Cortiço 0, Cabrela 1 Arraiolense 4, Corval 3 União de Montemor B 1,Santana do Campo 0 Estrela de Vendas Novas 3, Estremoz 2 Giesteira 2 Descansou Valenças.

Classificação: 1º Estrela de Vendas Novas 18, 2º Alcaçovense 18, 3º Arraiolense 16, 4º Corval 12, 5º Estremoz 11, 6º Valenças 9, 7ºFazendas do Cortiço 7, 8º União de Montemor 6, 9º Cabrela 4, 10º Giesteira 1, 11º Santana do Campo 0.

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7RegionalQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

Expectativas superadas na Corrida Monumental

Mais de seis mil participantes na EDP Distribuição Meia Maratona de Évora

[n Marina Pardal

Os grandes vendedores da EDP Distribuição Meia Maratona de Évora - Corrida Monumental foram Doroteia Peixoto, no escalão feminino, e Youssef el Kalai, nos masculinos. Já na mini maratona, venceu Célia Pereira (femininos) e Carlos Nunes (masculinos).

Em relação à caminhada, o objetivo não era a obtenção de classificações, mas sim o espírito solidário, sendo que metade da receita reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários de Évora.

No final da meia maratona, Paulo Costa, diretor executivo da GlobalSport, fez um balanço “extremamente” positivo do evento e realçou que está assegurada a sua continuidade.

“O circuito Running Wonders nasceu no Douro Vinhateiro, numa primeira etapa oficial realizada há dez anos atrás”, referiu Paulo Costa, sublinhando que foi “num património fascinante como é o Douro que nasceu a ideia de unirmos vários patrimónios e criarmos este circuito, o Running Wonders, que hoje atrai milhares de pessoas de todo o mundo e ao qual Évora se agregou na edição de 2015”.

Acrescentou ainda que “tivemos mais de 6000 participantes, foi uma prova absolutamente incrível, fomos surpreendidos por uma adesão em massa para as três modalidades aqui em Évora”, garantindo que “foi a segunda meia maratona do circuito com o maior número de participantes na primeira edição”.

Na sua perspetiva, “esta adesão mostra o valor da marca Évora”, recordando que “esta cidade foi o primeiro sítio de Portugal continental a ser classificado Património da Humanidade e, por isso, é uma marca global que tem tudo para levar Portugal ao mundo e trazer o mundo até Évora”.

De acordo com o diretor executivo da GlobalSport, “este é um projeto de continuidade, pois agrega grandes empresas nacionais, desde logo a EDP Distribuição, mas também outros parceiros, como é o caso da Liberty, o

A etapa de Évora da Running Wonders - EDP Distribuição Meia Maratona Corrida Monumental superou as expectativas iniciais que a organização tinha para este evento. A iniciativa contou com 6420 participantes inscritos que se repartiram pelas três provas: a Meia Maratona (21 km), a Mini Maratona (10 km) e a Caminhada (5 km).

Organizado pela GlobalSport, através da Running Wonders, o evento contou com o apoio da Câmara Municipal de Évora e juntou atletas de vários pontos do país e do mundo, incluindo nomes conhecidos do panorama desportivo nacional. [

Grupo Dolce Vita, Abreu, Vitalis, Unicer, entre outros”, evidenciando que “agrega um conjunto de parceiros que nos permitem sonhar com um projeto a longo prazo”.

Na sua opinião, “permite a construção de um novo produto estratégico para Portugal, pois estamos a falar de um produto nacional que já chegou aos cinco continentes, já que traz mais de 40 países a este circuito neste momento”.

O mesmo responsável frisou que “esta primeira edição em Évora foi um ponto de grande atração também para os grandes atletas”, apontando nomes como “Youssef el Kalai, Ricardo Ribas, Doroteia Peixoto ou Dulce Félix, que esteve presente, mas não correu por estar lesionada”.

A data prevista para a segunda edição da Running Wonders - EDP Distribuição Meia Maratona em Évora é 20 de

Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e o Diretor executivo da GlobalSport, Paulo Costa

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diário do SUL8 RegionalQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015

Meia maratona (femininos)

1.ª Doroteia Peixoto (1:16:20 - Amigos da Montanha)2.ª Leonor Carneiro (1:19:21 - Sporting C.P)3.ª Catarina Carvalho (1:24:47 - ADRAP)

Meia maratona (masculinos)

1.º Youssef El Kaley (1:08:10- Sporting C.P.) 2.º Ricardo Ribas (1:08:29 - S.L. e Benfica)

3.º Paulo Gomes (1:08:32- C.Benaventense)

Mini maratona (femininos)

1.ª Célia Pereira (51:27)2.ª Júlia Alves (51:34)3.ª Ana Dias (53:30)

Mini maratona (masculinos)

1.º Carlos Nunes (36:38)2.º Miguel Baltasar (38:19)3.º Hernâni Santos (39:09)

QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO

novembro de 2016. “Vão haver muitas novidades no próximo ano, temos estado nos últimos meses a conhecer o território e a criar grandes parcerias, como aconteceu com o Grupo Diário do Sul, e temos con-dições para afirmar que a segunda edição vai ter um desenvolvimento absolutamente notável, porque o sucesso da primeira edição assim nos faz prever”, concluiu Paulo Costa.

Visivelmente satisfeito estava também o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá. “Quando iniciámos este projeto, tínhamos a expectativa de podermos ter entre 2500 a 3000 atletas”, disse o autarca, sublinhando que “os mais de seis mil inscritos foram o dobro daquilo que esperávamos, portanto todas as expectativas, do ponto de vista da participação, da organização e do interesse que a Meia Maratona despertou a nível nacional e internacional, foram completamente excedidas”.

Reforçou ainda que “esta foi uma primeira iniciativa, que queremos incluir na Running Wonders que faz a valorização dos patrimónios da Humanidade”.

Para Carlos Pinto de Sá, “este é um projeto que tem uma visão internacional para valorizar as terras do interior e trazer gente de muitos outros países até ao interior de Portugal e neste caso a Évora”, realçando ainda “a visibilidade que Évora e o seu património ganham em termos

nacionais e internacionais”.O autarca considerou ainda que “esta

é uma prova de grande valia do ponto de vista desportivo e tem também um conjunto de componentes de ordem cultural e solidária”, assegurando que “são várias vertentes que queremos valorizar muito e queremos que este seja o ponto de partida, pois queremos continuar a fazer esta prova porque a

regularidade permitir-nos-á também crescer a este nível”.

Constatou também que “a organização aponta para a realização de uma segunda edição no próximo ano”, mostrando-se confiante de que “iremos ter certamente uma meia maratona ainda maior, assinalando de forma digna os 30 anos da classificação de Évora como Património da Humanidade”.

esta foi uma primeira iniciativa, que queremos incluir na Running Wonders que faz a

valorização dos patrimónios da Humanidade“ “

O presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, João Torres, durante a entrega dos troféus da meia maratona

A Vice-presidente da Câmara de Évora, Élia Mira, durante a entrega dos troféus da mini maratona

A EDP Caminhada reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários de Évora.

Carlos Pinto de Sá

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9RegionalQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

O diretor de Redes e Clientes Sul da EDP Distribuição, Eugénio de Sousa, foi um dos colaboradores da empresa que participou na Corrida Monumental em Évora. “Cerca de cinco dezenas de colegas decidiram participar na prova, uns porque já correm regularmente, outros porque não queriam deixar de estar ligados a esta festa, que foi o meu caso”, adiantou Eugénio de Sousa.

Relativamente ao apoio da EDP Distribuição ao evento, o mesmo responsável disse que “foi importante estarmos ligados a um evento com estas características, com uma organização excelente e com uma participação como esta”.

De acordo com Eugénio de Sousa, “aqui em Évora já estávamos ligados aos eventos culturais e agora participámos num grande evento desportivo”, considerando que “foi uma oportunidade para evidenciar a ligação da nossa marca EDP Distribuição a estes eventos sociais que vão acontecendo aqui em Évora”.

A Running Wonders - EDP Distribuição Meia Maratona Corrida Monumental em Évora foi considerada pelo presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, João

Torres, como uma iniciativa de sucesso. No final da prova, o responsável sublinhou que “a EDP, e

em particular a EDP Distribuição, está presente na casa de todos os portugueses e este é um desporto popular em que todos podem participar com facilidade, portanto é natural que a EDP se disponha a apoiar uma iniciativa como esta”.

Segundo João Torres, “no caso da EDP Distribuição a presença em Évora é sublinhada por ser aqui que temos a raiz do nosso projeto Redes Inteligentes, por isso foi com muito agrado que patrocinámos esta corrida na cidade alentejana e naturalmente estivemos a aplaudir a iniciativa da autarquia, promovida pela Running Wonders, em que houve um entusiasmo muito grande”.

Para o administrador da EDP Distribuição, “a nossa empresa tem como assinatura a energia do desporto, que é precisamente isto, ou seja, ter a capacidade de participar, de mobilizar e de ajudar em eventos como estes que acabam por tornar a vida melhor”,

No que diz respeito à continuidade deste patrocínio da EDP Distribuição relativamente à meia maratona, João Torres asseverou que “é natural que continuemos a dar apoio a este evento, porque os conceitos estão cá e esta é a nossa forma de estar”, frisando que “temos sempre interesse em patrocinar eventos como este”.

EDP Distribuição destacou sucesso da Meia Maratona de Évora

EDP Distribuição ligada a eventos sociais em Évora

a EDP, e em particular a EDP Distribuição, está presente na casa de todos os portugueses e este é um

desporto popular em que todos podem participar com facilidade, portanto é natural que a EDP se disponha

a apoiar uma iniciativa como esta

“ “

João Torres

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diário do SUL10 RegionalQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015

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Turismo do Alentejo/Ribatejo reuniu com parceiros públicos e privados

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

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Em linha de continuidade com o trabalho em rede que tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos últimos anos, a Enti-

Encontro visou aprovar as estratégias de marketinge prepara a BTL 2016

presentar e, a seguir, auscultar a opinião dos agentes públicos e privados do território sobre as estratégias de marketing e promoção do que a Entidade Regional de Turismo do Alentejo/Ribatejo pretende

implementar em 2016, bem como preparar a presença na Bolsa de Turismo de Lisboa foram os objetivos da reunião que decorreu, na passada semana, no Évora Hotel. O encontro juntou mais de 120 representantes dos 58 municípios e empresários da hotelaria, restauração e animação turística que integram estes dois destinos turísticos.

dade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo/Ribatejo considerou fundamental a participação de todos os agentes numa sessão

de trabalho que visou fortalecer sinergias que permitam promo-ver eficazmente a oferta turística alentejana e ribatejana.

O presidente da ERT, Antó-nio Ceia da Silva salientou a importância destes encontros, sublinhando a possibilidade de participação de todos. “Gosta-mos de discutir, de debater, de refletir com os agentes as nossas principais estratégias promocio-nais”, frisou.

No que concerne à nova cam-panha de marketing operacio-nal, o mesmo dirigente lembrou que, todos os anos, “procura-mos estar no terreno definindo o marketing estratégico, onde é imprescindível ter campanhas que chamem a atenção”.

Campanha de marke-ting vai ser lançada em janeiro de 2016

O mesmo responsável anun-ciou que a Turismo do Alentejo/Ribatejo “quer apresentar aqui e discutir a campanha para o pró-

ximo ano que ainda está em fase embrionária e que será lançada a partir de janeiro”.

António Ceia da Silva adian-tou que estas linhas estratégicas - através das quais é pretendido alavancar a notoriedade das mar-cas territoriais Alentejo e Ribatejo

- e a presença integrada na Bolsa de Turismo de Lisboa 2016 são “determinantes para atrair mais turistas”.

António Ceia da Silva conside-rou que a Bolsa de Turismo de Lisboa, “que é a principal feira da oferta que se realiza em Portugal,

é importante”. Nesse sentido, “queremos definir e discutir com os agentes as questões relacio-nadas com a nossa participação neste evento”, explicou, acrescen-tando que a ERT está a preparar, no próximo ano, estar presente em vários pontos do país.

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11 RegionalQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

Pub.n Roberto Dores

Fotos Exclusivas

Sindicato denuncia

Escolas do Alentejo adiam visitas de estudopor atraso do registo criminalde professores

A denúncia parte do Sindicado dos

Professores da Zona Sul (SPZS): Já há visitas de estudo que estão a ser adiadas nas escolas do Alentejo porque os professores não conseguiram ainda entregar o diploma sobre o registo criminal, que passou a ser obrigatório – a partir de agosto - para todos os trabalhadores que têm contacto direto com menores. Novas regras que envolvem necessariamente todos os educadores, professores e restantes funcionários das escolas públicas e privadas.

“Os tribunais da região estão entupidos com tantos pedidos de registo de criminal e não conseguem dar resposta”, denuncia o presidente do SPZS, António Nobre, alertando que as escolas que permitam saídas de alunos acompanhados por professores ou por auxiliares sem estarem com o documento na sua posse acabam por ser multadas. “As forças de segurança estão atentas a isto e andam a questionar os professores sempre que encontram visitas na rua, perguntando-lhes pela declaração de idoneidade”. O documento é passado pela respetiva escola

mediante a entrega do registo criminal.

“Perante esta situação é óbvio que as visitas de estudo estão inviabilizadas”, lamenta, estando já o sindicato em contacto com os grupos parlamentares a quem tenta sensibilizar para este problema. “Os deputados são hoje o único meio que temos ao alcance, uma vez que não há Ministério da Educação, para tentarmos que se faça alguma coisa”, acrescenta o dirigente.

Mas a preocupação do SPZS vai mais além, considerando António Nobre estar em causa “uma

inaceitável violação de dados pessoais” dos professores, auxiliares e de outros técnicos ligados a este processo, já que o documento que é exigido desde agosto não contém só a informação considerada necessária a quem mantém contacto com menores. “Vem lá tudo, desde multas de estacionamento a excessos de velocidade. Isto é estar a expor em demasia a vida pessoal de cada um com coisas que não interessam para o caso”, reitera.

A proposta surge no seguimento da alteração

legislativa, ocorrida em finais de agosto, que veio tornar obrigatório a apresentação anual de um certificado de registo criminal e o SPZS até concorda com a estratégia de prevenção que visa a proteção de menores de adultos que, por exemplo, tenham sido condenados por abusos sexuais.

Contudo, garante que haverá outros mecanismos de controlo que não obrigam a que os docentes paguem todos os anos cinco euros para a obtenção da certidão. “É claro que o Governo encontrou aqui mais um modo de financiamento, mas deveria ser encontrada uma solução que referisse apenas a existência de crimes relacionados com menores”. O sindicato alerta que a utilização de meios eletrónicos para colocar tribunais e entidades empregadoras em contacto “funcionaria em pleno”.

Há dias também a Federação Nacional de Professores (FNE) exigiu que fosse facilitado o processo de obtenção do certificado de registo criminal, obrigatório para quem trabalha com crianças, e que os docentes ficassem isentos de pagar qualquer taxa. A FNE remeteu um ofício à nova ministra da Educação pedindo que seja garantida a todos os trabalhadores da educação a isenção de qualquer taxa exigida para a obtenção do diploma sobre o registo criminal.

ARRAIOLOSInscrições abertas

para curso e formações agrícolasA Trilho - Associação para o Desenvolvimento Rural tem abertas inscrições,

em Arraiolos, para o curso de aprendizagem de Técnico Vitivinícola e para duas formações na área da utilização de produtos fitofarmacêuticos.

O curso de Técnico Vitivinícola é dirigido aos jovens, entre os 14 e os 24 anos, com o 9.º ano de escolaridade completo, e dá equivalência ao 12.º ano, estando as inscrições abertas até ao final deste mês.

As outras duas formações destinam-se a agricultores, trabalhadores agrícolas e outros profissionais que apliquem produtos fitofarmacêuticos, para que lhes seja concedido o Cartão de Aplicador, obrigatório a partir de quinta-feira.

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diário do SUL12 PublicidadeQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015

Universidade de ÉvoraEsclarecimento sobre o complexo do Colégio dos Leões

“A Escola de Artes constitui a mais recente aposta da Universi-dade de Évora, oferecendo formação de base nas áreas de Artes Visuais-Multimédia, Música, Teatro, Design e Arquitectura.

Desde a sua refundação (1973-79) que a Universidade de Évora optou estrategicamente por se estabelecer no centro cidade de Évora, intra-muros ou na sua periferia próxima, em diversos pólos, constituindo-se assim como parte relevante da dinâmica social, cultural e económica da cidade.

Nesta lógica, optou-se pela aquisição da antiga fábrica de mas-sas dos leões, símbolo do património industrial da região, para a localização da Escola de Artes, existindo a noção de que a reabili-tação de um edifício devoluto e destinado a fins distintos obriga à ponderação de questões bem mais complexas em termos de con-servação e reabilitação do que a concepção e construção de um novo edifício devidamente ajustado, de origem, à sua função.

Os alunos da licenciatura em Teatro manifestaram-se no dia 18 de novembro, exigindo melhores condições de estudo e de trabal-ho, aludindo ao estado de conservação do edifício, o que é justo.

Convém, contudo, esclarecer, que o edifício (edifício D) onde funcionaa licenciatura em Teatro, não está, de todo, em risco de ruir, como foi avançado, uma vez que não existe qualquer indício que revele que a estrutura se encontra em risco de colapso. Em-bora apresente algum deterioro ao nível dos acabamentos, estes não comprometem o funcionamento da estrutura, pelo que se encontra em condições de segurança para ser utilizado.

A Reitoria da Universidade de Évora está perfeitamente consci-ente de que as condições do edifício D não são, de facto, as ideais, razão pela qual está em curso uma candidatura ao Alentejo2020 que permitirá avançar para a 3ª fase de reabilitação do complexo, caminhando-se assim para a reabilitação plena do Colégio”.

Gabinete de Comunicação, Imagem e ProtocoloUniversidade de Évora

Grande Noite de Fadosna Associação de Moradores

do Bairro do BaceloNo próximo sábado dia 28 de Novembro, pelas 21,30

horas vai realizar-se no Pavilhão do Bacelo uma grande Noite de Fados em que participam os artistas: João Rosado, Rui Lopes; Valdemar Mochila; Vera Cristina; Maria Fer-nanda e Lúcia Pintado, que serão acompanhados à guitarra por Joel Coelho e à viola por Francisco Carvalho.

Mesas de 4 pessoas 20 fados, com Caldo Verde, Linguiça assada; Jarro de vinho e pão.

A receita destina-se a angariação de fundos para melho-ramentos na Associação.

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13SociedadeQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

NECROLOGIASALATIEL DOMINGOS BADAGOLA

Faleceu dia 24/11/2015 em Évora o senhor Salatiel Domingos Badagola, de 89 anos de idade natural de Arraiolos, viúvo da senhora Damiana Rosa Ferreira e que residia em Évora.

Dia 25/11/2015 na Capela do Hospital, às 10 horas será celebrada encomendação do corpo presente, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

CARLOS MANUEL PEREIRA ROSINHAFaleceu no dia 21 de novembro de 2015, em Torres Vedras, Carlos

Manuel Pereira Rosinha, de 70 anos, viúvo de Teresa Manuela Diabinho Soeirinho Rosinha, natural e residente em Campo Maior.

Dia 22-11-2015, na casa mortuária de Campo Maior, pelas 12:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o cemitério de Campo Maior.

Agência Funerária Campo Maior – Servilusa

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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No 1.º aniversário do seu falecimento, seus fi lhos, netos, nora e genro mandam celebrar uma missa hoje, dia 25 de novembro, na Igreja dos Salesianos, às 18h30, agradecendo a todos quantos queiram associar-se a este acto.

MARIA AUGUSTA ALVES LOPES PEREIRA DA SILVA

25 de novembro de 20151.º Aniversário de falecimento

Faleceu no dia 23/11/2015, em Évora, a Srª. Ana Maria da Silva Oliveira Serrano Lameiro, de 64 anos de idade, natural de Évora e que residia em

Faleceu no dia 23/11/2015, em Évora, a Srª. Ana Maria da Silva Oliveira Serrano Lameiro, de 64 anos de idade, natural de Évora e que residia em

Faleceu no dia 23/11/2015, em Évora, a Srª. Ana Maria da Silva Oliveira

Évora. Seu marido e sua filha, cumprem o doloroso dever de partici-Serrano Lameiro, de 64 anos de idade, natural de Évora e que residia em Évora. Seu marido e sua filha, cumprem o doloroso dever de partici-Serrano Lameiro, de 64 anos de idade, natural de Évora e que residia em

par a todas as pessoas de suas relações e amizade o Falecimento do seu ente querido. Dia 24/11/2015 pelas 16:00 Horas realizou-se o préstito fúnebre, da Capela de Nossa Senhora de Fátima-Bacelo, para o Complexo Funerário de Elvas.

Tratou do Funeral Lágrima de Pétalas - Agência Funerária,Lda

ANA MARIA DA SILVAOLIVEIRA SERRANO LAMEIRO

Participação de Falecimento

Seu esposo Luís Paulo Silva Demétrio, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido.

Aproveita para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso no dia 26 de Novembro, pelas 18h30m, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima - Bacelo, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.

MARIA DE LURDESLUCIANO BALIXA

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

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diário do SUL14 EntretenimentoQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015

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06:00 Violetta 07:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days 15:30 Grande Tarde 18:30 Babilónia 20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro 22:30 Poderosas 23:30 A Regra Do Jogo 00:30 The Blacklist 01:30 Os Agentes de S.H.I.E.L.D. 02:30 Podia Acabar O Mundo 03:15 Televendas

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diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

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DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – Carapeta e IrmãoÉVORA - BrancoMONTEMOR-O-NOVO – CentralMORA – FalcãoMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – SilveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa;

MOURA – Rodrigues;SERPA – Oliveira Carrasco; VIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de AvizCAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CaladoFRONTEIRA – Vaz; GAVIÃO – Mendes; Pimentel; MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna; PONTE DE SÔR – Cruz Bucho; PORTALEGRE – ElvasSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES (Porto Covo) – Monteiro Telhada

Farmácia de Serviço

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Quarta-feira, 25

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Évora Concelho do Mundo: Romaria a Cavalo

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Telefones de UrgênciaÉvora

- PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470

- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670

- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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15SociedadeQUARTA-FEIRA , 25 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

Reguengos no Parlamento EuropeuFotos Exclusivas

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“Purgatório” de Abel Neves estreia amanhã, dia 26 de No-vembro no Teatro Garcia de Resende

“Purgatório” conta a história de um homem, ex-engenheiro, que abalado pelas andanças do mundo, decide afastar-se do convívio de familiares e amigos, e continuar a sua vida na peri-feria da cidade, abrigando-se numa velha rulote de circo - que chegou a servir na venda de churros e farturas - e cultivando numa pequena horta os legu-mes para o seu gaspacho. Vera procura convencê-lo a voltar

CENDREV - 40 ANOS EM CENApara casa, mas para António isso significa perder, regressar ao mundo injusto imposto pelos outros. A última coisa a morrer nem é a esperança, é a dignida-de. Incapaz de enfrentar a obsti-nação de António, Vera encontra uma solução, mas, ainda assim, António resiste.

Um universo teatral carre-gado de paralelos com muitas histórias quotidianas, um mer-gulho na sociedade dos nossos dias, onde a gestão de cada dia vai moldando a capacidade de gerir tensões e situações que a todo o momento podem

eclodir. Um espectáculo dirigido por

José Russo, com interpretação de Maria Marrafa e Rui Nuno, cenografia e figurinos de Sér-gio Vida, sonoplastia de João Bacelar, iluminação de António Rebocho, construção e maqui-naria de cena de Tomé Baixinho, Paulo Carocho e Tomé Antas.

A estreia está marcada para amanhã, dia 26 de Novembro às 21h30, no Teatro Garcia de Resende em Évora, onde vai ficar em cena de quarta a sábado às 21h30 e aos domingos às 16 horas, até dia 19 de Dezembro.

“Verificamos muitas vezes que existe um grande afastamento dos cidadãos relativamente ao funcionamento das instituições europeias e, por outro lado, algum perigo da parte dos decisores que, algumas vezes olham mais para o plano jurídico, sem se ‘ligarem à terra’. O vinho no Alentejo é um

produto que marca bem aquilo que é a nossa textura, a nossa maneira de ser no contexto europeu e Reguengos de

Conhecer Bruxelas para ‘conquistar’ a Europa

Convidar associações, municípios ou empresas para conhecerem e darem-se a conhecer num dos mais importantes centros de decisão da União Europeia (UE), é prerrogativa de cada um dos 751 deputados que constituem o Parlamen-to Europeu (PE). Desta feita, o parlamentar Carlos Zorrinho, lançou o desafio a Reguengos de Monsaraz para levar a Bruxelas todos os sabores e saberes do vinho produzido neste concelho alentejano. Reguengos aceitou e a comitiva levou na ‘bagagem’ a distinção de Cidade Europeia do Vinho 2015.

Monsaraz, ao ser nomeada como Cidade Europeia do Vinho 2015, elevou a um patamar superior a importância na UE da figura das cidades europeias do vinho. Daí a razão do meu convite”, afirmou o deputado europeu, Carlos Zorrinho.

Na delegação de Reguengos de Monsaraz, o presidente do Município de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, fez questão de integrar quatro produtores de vinho do concelho para conhecerem mais sobre como funciona e decide o ‘co-ração’ da Europa.

“Vivemos tempos em que é, de sobremaneira, importante

que as instituições europeias tenham a capacidade de se aproximar dos cidadãos e organizações de cada um dos estados-membro. Agora, nós vimos aqui, não só adquirir conhecimentos sobre o funcionamento da UE, mas, obviamente, vimos com o objetivo de promover institucionalmente a Cidade Europeia do Vinho, o concelho e os seus produtores de vinho junto dos diversos órgãos de decisão europeus”, vincou o autarca de Reguengos de Monsaraz.

Saber mais para atuar de forma mais eficaz, foi o mote da vista de Reguengos de Monsaraz à capital belga e à ‘casa’ dos decisores europeus. É que do PE podem sair iniciativas legislativas que coloquem o concelho alentejano e os seus produtores vitivinícolas num mapa que vale potencialmente

n Bruno Calado Silva

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ANO: 46.º NÚMERO: 12.656 PVP: 0,75€ QUARTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2015

Pelo menos 14 mortos em explosão na capital da Tunísia

António Costa está em condiçõesde apresentar elenco governamental

GNR apreende mais de 50 quilos de canábise detém dois homens na fronteira do Caia

Arraiolos disponibiliza terrenos para criarhortas comunitárias

A Câmara de Arraiolos, vai disponibilizar, no sábado, parcelas de terreno a habitantes do concelho para que as possam cultivar e produzir bens agrícolas, ao abrigo de um projeto que pretende criar hortas comunitárias.

Os terrenos são propriedade do município e, cada um com 60 metros quadrados, foram previamente delimitados, localizando-se na freguesia de Vimieiro, explicou a Câmara de Arraiolos.

As 10 parcelas, segundo a

autarquia, vão ser disponibilizadas “aos interessados para a criação de uma horta, para que exerçam a atividade agrícola, possam complementar fontes de subsistência alimentar e criar hábitos de alimentação saudável, com recurso a produtos vegetais provenientes da agricultura tradicional e biológica”.

Além destas primeiras 10 parcelas, o município possui mais cerca de 20 hortas agrícolas no concelho, às quais os munícipes interessados se podem

candidatar, devendo para tal contactar a câmara.

Segundo a autarquia, estes terrenos integram um projeto municipal de criação de hortas comunitárias no concelho para “dar uso e valor à terra”.

“A atividade agrícola de subsistência, materializada sob a forma de hortas, assume grande importância no desenvolvimento sustentável e na promoção da qualidade de vida das populações”, justificou a presidente da Câmara de Arraiolos, Sílvia Pinto.

A GNR apreendeu ontem mais de 50 quilogramas de canábis, numa operação na fronteira do Caia, em Elvas, em que deteve dois homens por suspeita de tráfico de droga, anunciou a força de segurança.

Os dois homens, de 32 e 37 anos e de nacionalidade chinesa,

foram detidos cerca das 02:00 de hoje, no âmbito da operação “Ogi-Vanus”, indicou, em comunicado, o Comando Territorial de Portalegre da GNR.

A droga apreendida (50,534 quilogramas de canábis) daria para cerca de vinte mil doses

individuais, adiantou a força de segurança, referindo que a operação foi realizada em parceria com a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

As autoridades apreenderam ainda uma carrinha.25 de Novembro

Eanes diz que “momentos fraturantes não se comemoram, recordam-se”

presidente do PS afirmou ontem que o primeiro-ministro indigitado, António

Costa, está em condições de apresentar o seu elenco governamental e o programa de Governo, esperando que a posse do novo executivo possa ocorrer esta semana.

Estas posições foram assumidas por Carlos César, também líder parlamentar socialista, depois de o Presidente da República ter “indicado” o secretário-geral do PS, António Costa, para primeiro-ministro.

“Pelo que diz respeito ao

primeiro-ministro indigitado, António Costa está em condições de apresentar ao senhor Presidente da República o elenco governativo completo e de apresentar à Assembleia da República o programa de Governo, que, aliás, foi já aprovado pela Comissão Nacional do PS com as inclusões das alterações dos acordos firmados com o Bloco de Esquerda, PCP e “Os Verdes”, declarou Carlos César em conferência de imprensa no parlamento.

De acordo com Carlos César, logo que o Governo liderado por António Costa seja empossado

pelo Presidente da República, “pode nesse mesmo dia ou no dia seguinte proceder à aprovação do programa de Governo [no primeiro Conselho de Ministros] e remetê-lo à Assembleia da República”.

“Espero que ainda esta semana o Governo possa tomar posse, que na próxima semana o programa de Governo possa ser aprovado na Assembleia da República e que um executivo de pleno direito possa dar início a um virar de página que reclamamos ao longo dos últimos meses”, completou o líder da bancada socialista.

O

O ex-Presidente da República e protagonista do 25 de Novembro de 1975, António Ramalho Eanes, disse que esta data foi um “momento fraturante” e que momentos desses “não se comemoram”.

“O 25 de Novembro foi um momento fraturante e eu entendo que não devemos comemorar, os momentos fraturantes não se

comemoram, recordam-se e recordam-se apenas para refletir sobre eles. No caso do 25 de Novembro, devíamos refletir por que é nós portugueses, com séculos e séculos de história, com uma unidade nacional feita de uma cultura distintiva profunda, por que é que nós chegámos àquela situação, por que é que chegámos à beira da guerra civil”,

disse Ramalho Eanes, em declarações à TDM, a rádio e televisão pública de Macau.

O golpe do 25 de Novembro de 1975 pôs fim ao PREC (Processo Revolucionário em Curso), como ficou conhecido o período que se seguiu à revolução do 25 de Abril de 1974, que acabou com a ditadura do Estado Novo.

Pelo menos 14 pessoas morreram ontem na explosão de um autocarro da guarda presidencial no centro da capital da Tunísia, segundo o porta-voz da presidência, Moez Sinaoui, que qualificou o incidente de atentado.

Além dos mortos, pelo menos 11 pessoas ficaram feridas, acrescentou o porta-voz, citado pela agência France Presse.

Segundo testemunhas citadas pela

agência EFE, a explosão foi provocada por um bombista suicida que se fez explodir quando o autocarro passava em frente da sede do antigo partido de Ben Ali, o ditador deposto em 2011.

A explosão ocorreu numa das principais avenidas de Tunes à hora de ponta.

O Ministério do Interior e a Presidência indicaram tratar-se de

um atentado.A Tunísia foi alvo este ano de dois

ataques terroristas, um em março no Museu do Bardo, em Tunes, que fez 22 mortos, e outro em julho na estância turística de Port el-Kantaoui, perto de Sousse, que matou 38 turistas estrangeiros.

Ambos os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.