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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2016 ANO: 46.º NÚMERO: 12.711 o jornal dos Alentejanos Esteja connosco — dê sugestões. Assinatura / Mês/ 10Leia em sua casa Válido para novas assinaturas. Évora - Tecido empresarial envolvido Cantinho dos Animais desenvolve projecto “Empresa Solidária” .... PÁG. 11 Mau Tempo Mais de 180 ocorrências no Alentejo e Setúbal .... PÁG. 2 Empresa do Alqueva PSD questiona Ministro da Agric ultura sobre situação financeira .... ÚLTIMA PÁG. .... PÁGS. 6 e 7 Cidade Europeia do Vinho “muda de mão” Reguengos encerra grande festa mas contin ua a capital do vinho Nem o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, faltou à passagem de testemunho da Cidade Europeia do Vinho. José Calixto, presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, entregou a bandeira aos representantes de Conegliano e Valdobbiadene, na região italiana do Prosecco Superiore, província de Veneto. Decorria a cerimónia que assinalou a despedida alentejana da iniciativa que ao longo de mais de um ano promoveu 150 eventos que levaram o nome da região além- fronteiras. Mas acabou por aqui? Claro que não.

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Edição Diário do SUL - dia 16Fevereiro2016

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Page 1: Ds dia 16 02 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIATERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.711

o jornal dos AlentejanosEsteja connosco — dê sugestões.

Assinatura/Mês/

10€

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Válido para novas assinaturas.

Évora - Tecido empresarial envolvido

Cantinhodos Animaisdesenvolve projecto“Empresa Solidária”

.... PÁG. 11

Mau Tempo

Mais de 180ocorrênciasno Alentejoe Setúbal

.... PÁG. 2

Empresa do Alqueva

PSD questionaMinistro da Agriculturasobre situaçãofinanceira

.... ÚLTIMA PÁG.

.... PÁGS. 6 e 7

Cidade Europeia do Vinho“muda de mão”Reguengos encerragrande festa mas continuaa capital do vinho

Nem o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, faltou à passagem de testemunho da Cidade Europeia do Vinho. José Calixto, presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, entregou a bandeira aos representantes de Conegliano e Valdobbiadene, na região italiana do Prosecco Superiore, província de Veneto. Decorria a cerimónia que assinalou a despedida alentejana da iniciativa que ao longo de mais de um ano promoveu 150 eventos que levaram o nome da região além-fronteiras. Mas acabou por aqui? Claro que não.

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2 RegionalTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

Portalegre

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Pub.

O mau tempo do fim de semana provocou mais de 180 ocorrências no Alentejo e no distrito de Setúbal, sem vítimas ou danos materiais significati-vos, revelaram à agência Lusa fontes dos bombeiros.

Fonte do Comando Distri-tal de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, foram regis-tadas 66 ocorrências naquele distrito, nomeadamente 31 quedas de árvores, 16 quedas de elementos de construção em estruturas edificadas, 12 quedas de estruturas e uma inundação.

Segundo fonte do CDOS de Beja, registaram-se naquele distrito, 49 ocorrências, nome-adamente 34 quedas de árvores, 13 quedas de estruturas e duas limpezas de via.

A mesma fonte relatou que, na sequência da remoção de uma placa de publicidade que apresentava perigo de queda,

Mais de 180 ocorrências no Alentejo e Setúbal

junto a uma rotunda de acesso a Ferreira do Alentejo, ocorreu um “pequeno” choque em cadeia, envolvendo três via-turas ligeiras de passageiros, havendo ainda a registar dois feridos leves.

No distrito de Portalegre, de acordo com o Comando Distri-tal de Operações de Socorro,

verificaram-se, 39 quedas de árvore e duas quedas de estruturas.

Segundo fonte do CDOS de Évora, no distrito registaram-se 33 situações relacionadas com o mau tempo, incluindo 27 que-das de árvores, quatro quedas de estruturas e duas quedas de linhas elétricas.

Mau Tempo:

Montemor-o-Novo

Mataram os cães roubadosIndivíduos identificados roubaram 2 cachorros

labrador numa herdade próxima desta cidade e atiraram-nos pela janela do veículo próximo do

Escoural.A GNR já recebeu a queixa que vai a Tribunal

por maus tratos.

O Presidente da República Prof. Cavaco Silva, inaugurou no dia 11 de Fevereiro as obras de remodelação e ampliação das instalações da Sta. Casa da Misericórdia de Portalegre que despertou um interesse invul-gar, com presença de diversas entidades oficiais, públicas, e privadas e da Direcção da Instituição Presidida por João Mouzinho Serrote. A obra de ampliação teve início em De-zembro de 2012 e foi financia-da pela medida 6.12 do POPH com a comparticipação de cer-ca de 2.200.000,00€. As novas instalações são para Lar Resi-dencial do Espírito Santo. O Provedor da Misericórdia João Mouzinho Serrote considerou ser uma honra receber o Pre-sidente da República. Evocou o processo de construção da Re-sidencial e revelou que “a Sta. Casa acolhe 97 utentes e mais 10 com deficiência”. Sublinhou o facto da “melhor obra serem as pessoas idosas que acolhem com apoios no Centro de Dia e domiciliário, e ainda ao Centro Infantil S. Lourenço”. Revelou ainda ter em curso um projec-to com a CMP para recuperar edifícios no Centro da Cidade. Acompanhado da Esposa Ma-ria Cavaco Silva, o Presidente da República deixou público o testemunho do seu grande apreço e admiração pelas Mi-sericórdias IPSS, e Instituições Religiosas, sem elas os apoios

Presidente da República deixa testemunho de gratidão

“Misericórdias - uma obra notávelno apoio a crianças e idosos”

O Orfeão de Portalegre, comemorou no passado sábado, 36 anos ao serviço da música e da cultura pro-movendo um espectáculo no Centro de Artes tendo como

complemento as actuações das Ninfas do Lis, de Leiria e a dança contemporânea da Escola Silvina Candeias. O Orfeão continua a ter como Maestro Domingos Redondo.

Desde a sua fundação que o Orfeão de Portalegre tem actuado em vários palcos, inclusivé alguns no estran-geiro. Em data festiva, os Parabéns do Diário do Sul.

Orfeão de Portalegre 36 anos a cantar música coral

a pessoas carenciadas, teria uma diferença gigantesca, e bem diferente particularmente nos tempos difíceis que Portu-gal recentemente atravessou com pedidos de sacrifício aos Portugueses. Em reforço deste

pensamento acrescentou “Ao longo do meu mandato, visitei dezenas de Instituições, a obra que fizeram foi notável abran-gendo pessoas idosas crianças e jovens da nossa sociedade, estou grato a todos”.

• João Trindade

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3Tema de AberturaTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Hoje realiza-se nos Paços do Concelho de Évora o III Encontro Técnico de Centros Históricos – Problemas e Oportunidades e que se destina a todos os munícipes em geral e em especial a estudantes, a técnicos e a outros especialistas da área urbana e nele serão aprofundadas comunicações seguindo-se os debates.

No evento serão tratadas questões à volta da conservação e valorização dos Centros Históricos, bem como a sua revitalização.

Bem se conhecem as enormes responsabilidades dos Municípios classifi cados pela Unesco como também outros que se referem a localidades de grande importância histórica.

E também se sabe que os custos dessa revitalização ascendem a verbas muito elevadas o que só por si é sempre constrangedor.

Mas o certo é que não se podem deixar degradar ao abandono toda a monumentalidade; a história das suas ruas e vielas; as velhas casas, tudo que envolve as diversas zonas de cada Centro Histó-rico.

O Município eborense está empenhado num estudo profundo do seu Centro Histórico Património Mundial da Humanidade e decerto espera encontrar contributos de teses e ideias que fortalecem esses estudo.

As cidades alentejanas que têm os seus Centros Históricos e todos eles a reclamarem revitalização podem aproveitar os ensinamentos dos intervenientes neste III Encontro que aborda um dos mais complexos e urgentes problemas das áreas urbanas históricas.

(...)Bem se conhecem

as enormes responsabilidades

dos Municípios classifi cados pela

Unesco como também outros que se referema localidades

de grande importância

histórica.(...)

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, pediu “decoro” ao Governo para que não peça aos sociais-democratas que apoiem as atuais políticas, considerando que as mesmas revertem todo o trabalho do anterior executivo.

“Não nos venham exigir, em nome do nosso sentido de res-ponsabilidade, que apoiemos os programas que querem reverter tudo o que fi zemos e culpar-nos de todo o mal que existe no país, isso não”, disse, acrescentando: “haja pelo menos esse decoro, de não pedirem o nosso apoio para combater as nossas ideias e desfazer as reformas que nós

Pedro Passos Coelhopede “decoro” ao Governoe rejeita apoiar as suas políticas

fi zemos”.Pedro Passos Coelho falava

em Portalegre, no decorrer de um almoço convívio com sim-patizantes e militantes do PSD que apoiam a sua recandidatura à liderança do partido, tendo visitado antes uma exploração agrícola.

O presidente do PSD fez questão de frisar que o Governo é sustentado por uma maioria de esquerda e que a mesma “não se confunde” com o PSD.

“Temos hoje outro Governo e um Governo que é sustentado por uma outra maioria. Essa maioria não se confunde connosco, não somos nós que apoiamos o atual Governo, é o PCP, o PEV, BE, o PAN e o PS que apoiam o atual Governo”, disse.

“E qual é o seu programa? Desfazer o que nós fi zemos, este é o programa do atual Governo. Ao cabo de dois meses e meio, o que se conhece do atual Governo é fazer o contrário do que o Governo anterior fez, não me parece um caminho normal”, acrescentou.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, considerou “um problema” que os partidos na última década e meia tenham apresentado aos portugueses um programa antes das elei-ções, governando, depois, “ao contrário”.

“Foi um problema da última década e meia em Portugal, não foi só um problema da direita, há que reconhecê-lo, os governos fazerem campanha com base num programa, chegarem ao governo e, de repente, começarem a governar ao contrário daquilo que tinha sido o essencial dos seus compromissos”, disse.

Para o governante, uma democracia “não sobrevive à repetição permanente” deste tipo de comportamento, uma vez que a democracia “depende das pessoas compreenderem e terem razões para acreditar” que, no momento do voto, estão

Fernando Rocha Andradeconsidera “problema”partidos apresentaremprograma e governarem“ao contrário”

a escolher entre estratégias alternativas e que o seu voto “determina efetivamente” qual é a estratégia que um governo segue.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais falava na Escola de Hotelaria e Turismo de Porta-legre, no decorrer de uma sessão de esclarecimento sobre o Orça-mento de Estado para 2016.

Para combater esta situação, Fernando Rocha Andrade subli-nhou que o PS elaborou um programa em que queria “ter a certeza de estar em condições de cumprir” os compromissos que assumia perante o eleitorado.

O ministro do Planeamento e Infraestruturas reiterou o benefício fi scal proposto pelo Governo para compensar os transportadores rodoviários pelo aumento do imposto sobre combustíveis e mostrou-se dispo-nível para “continuar a dialogar” com o setor.

Pedro Marques, que falava aos jornalistas em Beja, após uma sessão de esclarecimento sobre o Orçamento do Estado para este ano, reagia à decisão tomada hoje pelas duas associações que representam os transportadores de mercadorias de apresentar ao Governo, no início da próxima semana, um pacote de medidas para o setor, como a exigência de uma redução de 20 cêntimos no preço do gasóleo em Por-tugal para fi car equiparado ao praticado em Espanha.

Frisando que não conhece a exigência e ainda terá de “com-preender” o que as duas associa-ções “estão a pedir em concreto”, Pedro Marques disse que “o mais importante” é que, “antes mesmo” da reunião de hoje e de “qualquer exigência” das duas

Governo reitera benefíciopara compensar aumentodo imposto sobre combustíveis

associações, o Governo já tinha mostrado “atenção à realidade do setor” e decidido incluir no Orçamento do Estado para este ano “medidas de majoração da dedução fi scal do custo do com-bustível para os transportadores rodoviários”.

“Certamente, as associações terão outras reivindicações, mas o Governo, atendendo exata-mente a essa realidade e ao facto deste acréscimo [do imposto e do preço] dos combustíveis impactar no setor, apesar de o setor também ter benefi ciado obviamente da redução do preço dos combustíveis aos longo dos últimos tempos, está atento, já dialogou e vai continuar, com certeza, a dialogar com as asso-ciações para procurar as melho-res soluções para um setor que é importante para o país”, afi rmou Pedro Marques.

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diário do SUL4 OpiniãoTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016

Breves

• Descansem que é só um título e não uma decisão minha, ainda que tenha sido a decisão de um conhe-cido meu. Que o cavalheiro andava triste, andava. Que nos dias em que o contrariavam dizia que, qualquer dia, faria uma asneira, dizia. Mas ninguém o levava a sério, porque a expressão que usava era que havia de fazer o ninho da rola. Há dias, em surdina envergonhada, como que a medo, repetia-se a notícia de que se tinha suicidado. Fê-lo no meio de uma valente bebedeira, pendurado num barrote da casa. Agora, depois do ato, todos dizem que era um homem amargurado e só. A tristeza continuada e a fixação na ideia de que ninguém o conside-rava nem dava valor ao que ele fazia levou-o a fechar-se em si mesmo e a não abrir mão do seu solitário isolamento. O problema é que este foi mais um caso a juntar a tantos outros. Há estudos que indiciam que, de entre as muitas e variadas causas do suicídio, a mais comum é o transtorno psicológico que pode incluir depressão, esquizofrenia, dificuldades financeiras, problemas

Qualquer dia, dou cabo de mim

Deixou-nos a sua memória a despertar a nossa tic, a máquina do seu tempo e do nosso com os ponteiros atrasando e adiantando o tempotac, conforme a necessidade das coisas,às vezes as coisas têm ne-cessidades, deixou-nos o seu olhar vivo, arregalado, olhando sobre os óculos debruçados na extremidade do olfato

– O meu tic funciona tac.faminto devorando as últimas que

vinham fresquinhas no jornal A Bola para mais tarde enredar a memória dos mais esquecidos, e todos em volta da mesa do Custódio olhando sobre os óculos,apertando…alivian-do o ponteiro do tempo

- Em 64/65 o Benfica foi cam-peão com oitenta e oito golos marcados e vinte e um sofridos, quarenta e três pontos

que não era dele, de ninguém, apenas da memória que permanecia intacta como se estivesse a ler em 1965 na mesma mesa do café, ainda no sitio antigo, olhando sobre os óculos descaídos no tempo

- Não dou conta do meu tic-tac.

pasmando o nosso silêncio com o tempo da nossa ignorância e os ponteiros tic adiantando e atrasando tac o saber do Custódio e ele sabia e ele diziaolhando sobre os óculos descaídos no tempo como se tudo ali estivesse escrito depois de passa-dos quase cinquenta anos

de vinte e seis jogos vencemos dezanove, empatamos cinco e só

reparem no só do Custódio foi reforçado com os ponteiros tic do tempotac…tic-tac

só perdemos dois.tinha o Custódio mais ou me-

n Pe. Madureira da Silva

emocionais, alcoolismo e abuso de drogas. No caso em questão, foi a solidão e o alcoolismo. Pelas estimativas publicadas, mais de um milhão de pessoas suicidam-se a cada ano e há entre 10 a 20 milhões de tentativas não fatais. Estão neste número as tentativas de muitos adolescentes.

• Já me tinham avisado de que é preciso estar atento a alguns sinais, porque quando se mete uma coisa destas na cabeça de um cismático, mais cedo ou mais tarde a asneira acontece. Cismar é refletir de maneira insistente, imaginar com fixidez, ficar mentalmente con-centrado. O ato fatal será só uma consequência. Quer dizer que não são só as condicionantes externas que têm peso; é também o facto de se ser inteligente, pensador. Vamos lá entender-nos: é ser pensador no mau sentido, usando a inteligência só para cismar, só para absolutizar, só para considerar exclusivo o seu problema, só para entrar num jogo que se não quer jogar com ninguém. É afunilar pensamentos macabros num individualismo fe-roz e solitário. Quem reflete desta maneira, fica abstracto, cismático, afastado dos amigos, do grupo, da família. E, como erva daninha, nasce solidão, muita solidão. E levantam-se perguntas terríveis: Quem me quer bem? Quem me conhece? Para quê viver? Que poderei eu fazer? Quem terá necessidade de mim? A quem faço falta? Se eu desaparecer, quem dará por isso? – Perguntas que são um monólogo de si para consigo e desembocam num dile-

ma: dou cabo de mim? Mato-me, não me mato? As estatísticas revelam que, no fim, decidem suicidar-se os cismáticos que se desprezam a si e ao mundo.

• Todas as tentativas de suicídio ou a sua prática efetiva envolvem sempre uma grande dose de sofri-mento, tensão, angústia e desespe-ro – coisas que levam o presumível suicida a convencer-se de que não há alternativas viáveis para solucio-nar esses e outros conflitos. Ironi-camente, não quer morrer, quer desaparecer! Não se opõe à vida, opõe-se às condições insuportáveis da vida tal como tem de a viver. É aqui que entra o papel do grupo e o valor dos amigos. Se o grupo é im-portante na adolescência, os amigos, por poucos que sejam, são o apoio necessário ao longo da vida. Quem detectar alguns sinais de alerta ou suspeitar que alguém pode estar a considerar o suicídio como solução, não abandone essa pessoa e procu-re para ela ajuda profissional. Leve-a a sério e mostre interesse no que ela fez de bom na vida. Seja empático e não crítico. Ofereça confiança. Con-vença-a de que existe ajuda e que as coisas irão melhorar. A experiência diz que, quando os amigos agem, é muito provável que a reação do cismático mude 180 graus e possa concluir que quer ser útil para aqueles que precisam de si. Que se vai prender à vida não por causa do que ela lhe dá, mas do que ele tem para lhe dar. A Organização Mundial de Saúde, instituiu o dia 10 de Setembro como dia mundial da prevenção do suicídio.

Vale do Pereiro: as horas calmas da planície(Tic-tac da memória) Nem tudo o Custódio levou…

nos oito anos e já falava do tempo com autoridade, autoridade que a memória exigia e o Custódio sabia na ponta da língua da memória tudo sobre futebol, principalmente do seu Benfica e não só, do meu Sporting também, sempre com os ponteiros a dar tempo tic ao tempo tac dele e dos outros.

Empatamos com o Lusitano de Évora a zero e eu fui ver mas tive pena de não ver o jogo da Luz que ganhamos 5 a 0.

Atrasando o ponteiro do meu tempo quinze anos vejo na minha memória, no tempo do café no sitio antigo, pela primeira vez o Custódio sentado na mesa lendo o jornal A Bola com os olhos vivos, arregalados, olhando sobre os óculosdescaídos, óculos debruçados na extremidade do olfato curioso dizendo-me bom dia e seja bem-vindo à nossa aldeia, aqui são todos bem-vindos mesmo não sendo do Benfica, ao mesmo tempo e com tempo respondia às outras mesas

- Duas semanas depois de ter ganho o campeonato disputou a taça dos Campeões com o Inter de Milão em San Siro, perdemos por 1 a 0 com um frango de Costa Pereira.

que lhe desafiavam a memória fazendo-lhe mais uma vez andar com os ponteiros tic do tempo tac para trás para a frente conforme encontrava as respostas e ele sabia mexer com as máquinas do tempo, tic-tac tic-tac,

- Apetece-me ginjinha no tic-tac do Carnaval que já não chego a ouvir tic nos pastéis tac de grão tic-tac.

tic-tac umas vezes atrasando ou-

tras, poucas, adiantando até que um sábado recente ao chegar ao café, agora no sitio novo, o Custódio já não estava sentado na mesa lendo o jornal para me dizer bom dia com os olhos, vivos e arregalados, debru-çados sobre os óculos, os óculos descansando na ponta do olfato que o tempo tinha alterado o sentido do aroma das memórias e os ponteiros de medir o tempo deixaram de dar noticias, as noticias tinha congelado mas fiquei com uma noticia por lhe dar – o seu Benfica tinha ganho por 5 a 0 ao Belenenses, estou a ouvir o Custódio tic-tac a corrigir…

- Desculpe amigo José Edu-ardo

O meu nome sempre completo ou quase, eramos diferentes na cor, ele vermelho tic e eu verde tac, é caso para dizer tic-tac

por 5 a 0 não, foram 0 a 5, foi no Restelo.

tem razão amigo Custódio são os enredos da memória baralhando o tempo com os ponteiros atrasando adiantando, os ponteiros do Custó-dio pararam o tempo cedo demais, 58 anos não é idade para se partir desistindo mas é caso para dizer

- Nem tudo o Custódio le-vou…

deixou-nos a sua memória a despertar a nossa…deixou-nos os olhos, vivos e arregalados, debru-çados sobre os óculos, os óculos descansando no aroma da memória a dizerem, dizendo tic-tac tic-tac.

- Nem tudo o Custódio le-vou…

Vale do Pereiro, 6 de fevereiro de 2016

José Eduardo de Vale Pereiro

Elvas: Choque fereUm choque de veículos na Terrugem causou 3 feri-

dos que os bombeiros locais levaram para o hospital de Elvas. A GNR averigua.

•Campo Maior: Colisão

e despistePróximo desta localidade um despiste causou um

embate noutros dois. Os bombeiros locais levaram os feridos para o hospital de Elvas. A GNR tomou conta da ocorrência.

•Évora: Atropelamento

Um homem foi atropelado junto ao Centro Comer-cial Eborim e os Bombeiros e INEM acorreram ao local conduzindo-o ao hospital. A PSP tomou conta da ocorrência.

Pub.

Odemira: TráficoA GNR deteve em Vila Nova de Milfontes um grupo

de 7 jovens por tráfico de droga. Vão a Tribunal.

•Nisa: Levava o cobre

Por furto de 65 Kg de cobre a GNR deteve um homem nesta vila.

•Ponte Sôr: Acidente

de viaçãoNa estrada de Vale Açor um despiste fez 3 feridos

que foram levados para Lisboa e Portalegre. Ao local acorreram os bombeiros de Ponte Sôr e o INEM. A GNR tomou conta da acorrência.

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5RegionalTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

Fotos Exclusivas

Clínica Sánchez Trancón, em Badajoz

ma nova tecnologia com laser está disponível para a cirurgia às cataratas,

permitindo maior segurança e precisão. A Clínica de Oftalmologia VISTA Sánchez Trancón, em Badajoz (Espanha), já está a utilizar essa técnica, chamada Femtofaco.

A catarata ocular acontece quando há uma névoa no cris-talino do olho, o que causa dificuldades em ver, levando depois a uma perda progressiva da visão.

A cirurgia é um dos tratamen-tos possíveis para esta patologia, normalmente associada aos mais velhos, mas que pode ocorrer em qualquer idade, consoante a sua causa (envelhecimento, con-génita, diabetes, traumatismo ocular, entre outras).

Em entrevista ao Grupo Diário do Sul, o médico Ángel Sánchez Trancón, diretor da Clínica de Oftalmologia VISTA Sánchez Trancón, explicou al-gumas das vantagens desta nova tecnologia.

“Até agora a técnica utilizada na operação às cataratas era a facoemulsificação (ultrassons)”, salientou o especialista, refe-rindo que “recentemente foi possível incorporar o laser na cirurgia às cataratas”.

De acordo com Sánchez Tran-cón, “com a nova técnica não é preciso fazer uma incisão com o bisturi, o que garante uma maior precisão”.

Acrescentou ainda que “para além do corte com o laser ser mais preciso, há também um menor risco de complicações, o que acaba por tornar esta opera-ção mais segura”.

O mesmo médico realçou

Segurança e precisão são mais-valiasda cirurgia às cataratas com laser

que “cerca de 50 por cento das cirurgias que nós realizamos aos olhos estão relacionadas com as cataratas”, frisando que “o mes-mo acontece em outras clínicas desta área”.

Portugueses procuram serviços da ClínicaSánchez Trancón

Quanto à presença de portu-gueses na Clínica VISTA Sánchez Trancón, o diretor deste espaço confirmou que muitos dos seus pacientes são deste lado da fronteira.

“Julgo que a tecnologia que nós possuímos aqui seja uma das razões que leva os portu-gueses a procurarem os nossos serviços em Badajoz”, destacou, reforçando “a precisão com que estamos a trabalhar”.

Segundo o mesmo respon-sável, “uma pequena clínica não pode ter tecnologia deste género”, lembrando que “aqui temos 15 oftalmologistas e conseguimos ter a última tecno-

logia nesta área, além de termos especialistas em cada uma das cirurgias (cataratas, miopia, hi-permetropia, estrabismo, …)”.

Para Sánchez Trancón há ainda outro motivo que leva os portugueses a procurarem a sua clínica. “O preço também é mais acessível do que em Portugal, sendo que tal é conseguido por termos um maior número de serviços e de cirurgias, o que torna os nossos valores mais competitivos”, admitiu o médico

Esta política da clínica em apostar em novas tecnologias é confirmada por Juan Francisco Borreguero, gerente da Clínica VISTA Sánchez Trancón.

“Tentamos estar sempre a par dos últimos avanços na es-pecialidade oftalmológica, daí que tenhamos incorporado na clínica esta nova tecnologia que permite realizar cirurgia às cata-ratas com laser”, assegurou.

O mesmo responsável adiantou que, “em Espanha, só há quatro equipamentos para

O diretor da Clínica de Oftalmologia VISTA Sánchez Trancón,o médico oftalmologista Ángel Sánchez Trancón.

Juan Francisco Borreguero, gerente da Clínica de OftalmologiaVISTA Sánchez Trancón.

realizar cirurgia às cataratas com laser e nós temos um desses equipamentos”.

Esclareceu ainda que “esta tecnologia já se utiliza em outras operações aos olhos, como para corrigir a miopia, hipermetropia ou astigmatismo, mas neste caso é adaptada às cataratas”.

No que diz respeito à relação com o nosso país, Juan Francis-co Borreguero evidenciou que “noano passado, à semelhança de anos anteriores, tivemos uma percentagem elevada de pacientes portugueses”, garan-tindo que “queremos continuar a atrair esses clientes”.

A presença em Portugal da Clínica Sánchez Trancón acon-tece, por exemplo, através da Clinálamo, em Évora.

“Os nossos especialistas fazem consultas de diagnóstico e alguns tratamentos na Clinála-mo”, realçou o gerente, “mas as cirurgias, nomeadamente este tipo de operação, são feitas na clínica em Badajoz”, afiançou.

Em relação à política de ex-

pansão da Clínica Sánchez Tran-cón, Juan Francisco Borreguero disse que “queremos crescer aqui em Espanha, ao nível da Extremadura, mas, um dia, tam-bém ambicionamos abrir uma clínica em Portugal, na zona de Lisboa, até porque temos clien-tes provenientes daí”.

Foi em 1990 que Ángel Sánchez Trancón abriu a sua primeira clínica de Oftalmologia em Badajoz, começando por tra-balhar sozinho. Com a entrada

de outros oftalmologistas, esse centro foi crescendo e ganhan-do uma maior dimensão.

Mais tarde, em 2010, foi cria-do o Edifício Tecnoláser, junto ao Hospital Materno Infantil (Badajoz), onde se encontra atu-almente a Clínica de Oftalmolo-gia VISTA Sánchez Trancón.

Para mais informações con-sultar o site: www.vistasancheztrancon.com ou pelo telefone +34 924 240 351. Já os contac-tos telefónicos da Clinálamo são

Un Marina Pardal

Page 6: Ds dia 16 02 2016

diário do SUL6 RegionalTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016

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n Roberto Dores

N em o ministro da Agricultura, Luís

Capoulas Santos, faltou à

Passagem de testemunho

Cidade Europeia encerrou em grande festamas Reguengos continua capital do vinho

passagem de testemunho da Cidade Europeia do Vinho. José Calixto, presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, entregou a bandeira aos representantes de Conegliano e

Valdobbiadene, na região italiana do Prosecco Superiore, província de Veneto. Por aqui “mora” um vinho espumante produzido em 15 municípios da província italiana de Treviso. Decorria a cerimónia que assinalou a despedida alentejana da iniciativa que ao longo de mais de um ano promoveu 150 eventos que levaram o nome da região além-fronteiras. Mas acabou por aqui? Claro que não. Agora é esperar que as sementes cresçam. E saber aproveitá-las.

Dos elogios do ministro Capoulas Santos e de representantes de outros organismos presentes na “despedida”, até aos aplausos dos empresários locais, que viram a faturação subir alicerçada na Cidade Europeia do Vinho, foi um sábado cheio aquele que se viveu em Reguengos de Monsaraz, que nem o mau tempo conseguiu estragar.

Os atos oficiais de encerramento começaram pela manhã com a reunião do comité técnico da RECEVIN - Rede Europeia de Cidades do Vinho, na câmara, onde vão participaram Pietro Iadanza, presidente da RECEVIN, e Floriano Zamboan, presidente da italiana Città del Vino - Associação Nacional de Vinhos. Mas foi na homenagem do município às instituições e personalidades que tiveram um papel relevante no desenvolvimento e promoção dos vinhos e do território de Reguengos de Monsaraz, como a RECEVIN, a AMPV - Associação de Municípios Portugueses do Vinho, a ACEVIN - Associação Espanhola de Cidades do Vinho

e a Città del Vino, que Pietro Iadanza elogiou o desempenho de Reguengos.

Já o presidente da AMPV, Pedro Magalhães Ribeiro,

considerou mesmo o concelho alentejano como “bandeira do vinho português” e “exemplo a seguir”, enquanto o presidente da Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional do Alentejo, Roberto Grilo, alertou para a “projeção externa” alcançada pela iniciativa que logrou promover “o vinho e o turismo” da região, recordando correntes de opinião que já colocam o Alentejo como “a melhor região de enoturismo do mundo”.

Voz aos agentes económicos locais. Ana Banha, em nome da Ervideira revelou que a faturação de 2015 superou as expetativas em 20%, enquanto 19% dessa faturação se deveu ao enoturismo. A empresa foi visitada no ano passado por 35 mil turistas e 45 nacionalidades diferentes. Mais uma razão para os aplausos de Francisco Zambujinho, da Entidade Regional de Turismo, para quem o vinho já é “essencial na promoção turística do Alentejo, ombreando com outas regiões de mundo”.

Ainda inserido na cerimónia onde várias personalidades prestaram depoimentos sobre a Cidade Europeia do Vinho 2015 e sobre o seu impacto no sector do vinho, Frederico Falcão, presidente do Instituto da Vinha e do Vinho destacou os 150 eventos levados a cabo, enquanto o eurodeputado Carlos Zorrinho sublinhou o orgulho na terra e no que nela se produz de melhor. “Não imaginava que fosse possível fazer tanto e tão bem”, destacou, elogiando o “trabalho em parceria e a capacidade de mobilizar” da autarquia.

Seguiu-se a assinatura do pacto de amizade com a cidade italiana de Guarda Saframondi, subscritos por José Calixto e Floriano Panza.

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7RegionalTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

osé Calixto não tem dúvidas: a Cidade

Europeia do Vinho projetou Reguengos de Monsaraz internacionalmente, abrindo “palcos” lá fora que os produtores podem agora aproveitar. A carteira de contactos passou a ser grande, mas a responsabilidade também aumentou.

Já em jeito de balanço do que

foi a Cidade Europeia do Vinho, ouvimos dizer que não é o fim de nada, mas antes uma rampa de lançamento que projetou os vinhos desta região?

Tivemos, durante um ano e meio, a oportunidade de trabalhar o tema com vários eventos, momentos a nível nacional e internacional. Mas tivemos também vários momentos para contactos com parceiros em várias partes do mundo, nomeadamente na Europa. Esse trabalho envolveu pessoas que hoje são nossas amigas e conhecem Reguengos.

Qual a real mais-valia?Ganhámos uma rede de

contactos que temos agora de aproveitar, quer no palco da Rede de Cidades Europeias do Vinho,

José Calixto, presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz

“Cidade Europeia do Vinho deu-nos carteirade contactos em Portugal e no estrangeiro”

quer na ligação com distribuidores internacionais, quer noutros mercados e com outros parceiros. Com a Agência de Promoção Turística, temos que fazer com que esses contactos que nasceram na Cidade Europeia do Vinho tenham projeção daqui para a frente. E não é por simples força de expressão que dizemos hoje que Reguengos irá tentar assumir o facto de ser uma das capitais portuguesas do vinho.

Depois desta Cidade Europeia do Vinho, com 150 eventos ao longo de mais de um ano, é legítimo dizer que nada fica como dantes?

Nada mesmo. Veio muita gente de fora, que é o mais importante. O sucesso difícil é aquele que projeta a comunidade no mundo. Os dois grandes objetivos foram a promoção externa do território, porque pensamos que o território ajuda a vender o vinho, e a promoção dos vinhos em sim, com momentos que muitas vezes não tiveram contacto com a nossa comunidade. Estivemos, por exemplo, na Câmara de Paris, em várias embaixadas por essa Europa, em feiras internacionais com a Agência de Promoção Turística e com um conjunto

grande de operadores. São claramente sementes que foram lançadas.

Por outro lado, toda esta projeção eleva a fasquia em termos de responsabilidade.

Fica bastante alta e penso hoje que não poderemos estar seis meses sem algum momento de projeção de Reguengos no mundo, porque isso seria regredir. É preciso perceber que esses momentos também pertencem aos nossos parceiros, que são os nossos produtores. Ou seja, de alguma forma nós apontámos o caminho em parceria com eles e todos aprendemos.

E como é que isso pode agora ser aproveitado pelos produtores?

Qualquer um dos nossos produtores que queira ir a uma feira em Itália ou a um evento em Paris, por exemplo, nós arranjamos os contactos. Ou seja, a Cidade Europeia do Vinho deu-nos carteira de contactos em Portugal e no estrangeiro que não seria possível sem este evento. Houve palcos na Europa que nos foram abertos para os quais, sem a Cidade Europeia, nunca seríamos convidados.

O que se vendeu o melhor? A qualidade do vinho, ou a região em si?

É a pergunta mais difícil, porque as vertentes do nosso projeto estão precisamente aí. Mostrar e vender o nosso território, onde se faz este vinho. Penso que esta interação resultou em pleno. Ou seja, as pessoas gostaram do nosso território e vão-se lembrar que os vinhos de Reguengos pertencem a um território que está detalhado num filme promocional que fizemos agora na versão 2016.

No fundo, uma grande vantagem para se promover os territórios?

As rotas dos vinhos não podem ser as rotas de adegas. Têm que ser rotas de motivos de interesse que fixem as pessoas ao território. Isso ajuda a contextualizar o vinho, que tem que ter qualidade. Mas tendo nós a certeza de que temos vinhos de muito boa qualidade, só temos a ganhar ao dizer onde é que os vinhos são produzidos e informar as pessoas que, se quiserem, até podem participar nas fases do ciclo produtivo, através de experiências de enoturismo e experiências ligadas ao turismo em espaço rural.

Ouvimos aqui a Ervideira dizer que teve uma faturação para lá da expetativa, em 2015, na ordem dos 20%, além de que 19% da faturação foi alcançada

J

no enoturismo. A Cidade Europeia do Vinho correu ainda melhor do que a autarquia estava à espera?

Obviamente que hoje dizemos que isto correu melhor do que estávamos à espera, mas também não estivemos de braços cruzados. Mas há um ano atrás só sabíamos que tínhamos elevadas expetativas e que a fasquia estava alta. Nós assumimos a nossa candidatura como uma candidatura que pretendia vencer e quisemos envolver a comunidade. Recordo que logo em agosto de 2014 apresentámos a candidatura na feira de atividades económicas do concelho e isso permitiu perceber que a nossa comunidade estava connosco, construindo uma parceria com 120 parceiros. Sabíamos que estávamos a suceder a Jerez de la Frontera, que tem 240 mil habitantes e nós temos 12 mil. Sabíamos que estávamos aqui a ter um trabalho a partir de recursos desiguais relativamente a outras cidades.

Entretanto, é provável que esta promoção venha a ter repercussões muito positivas em breve, trazendo mais visitantes ao concelho, o que obriga a ter outra capacidade de resposta ao nível da hotelaria e restauração. Como pensa que Reguengos de Monsaraz vai responder a este desafio?

Tudo isto aconteceu num clima de 2015 em que crescemos na casa 70 a 80 camas em pequenas

unidades turísticas. Naturalmente que há expetativas e investimentos de pequena e média dimensão que acrescentam à nossa oferta, de cerca de 700 camas turísticas, mais carga turística. Mas depois temos também projetos onde temos sido um bocado silenciadores deles. Dia 18 de março vamos ter a inauguração de um projeto hoteleiro de cinco estrelas, de 110 camas, em São Lourenço do Barrocal. Para além de outros projetos que estão em carteira no município, que contemplam o aproveitamento do plano de água, projetos ligados a atividade náutica, turismo em espaço rural e enoturismo. É um salto significativo. Mas a consciência da capacidade limitada que tínhamos, levou-nos também a assumir a parceria com Évora e Elvas, no sentido da valorização da região, já que Reguengos está ao lado destas duas grandes cidades que são património mundial e nos garantem que não temos problemas com a capacidade hoteleira.

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7??????????-FEIRA , ?? DE ??? DE 2016diário do SUL

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diário do SUL8 EmpresarialTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016

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EDP Distribuição, é um dos parceiros do

consórcio europeu SHARING CITIES (Smart Cities and Communities solutions integrating energy, transport, ICT sectors through lighthouse projects ) financiado no âmbito do H2020, SCC-01-2015, com um orçamento total de 28 Milhões de Euro.

Este projeto, a iniciar em Janeiro de 2016 com uma duração de 60 meses e participação de 8 Estados Membros, tem por objetivo a integração das infraestruturas de energia, transporte e ICT, escalando as Smart Cities na Europa através do desenvolvimento de soluções urbanas, acelerando o desenvolvimento de modelos de negócio, promovendo a partilha e colaboração das diferentes soluções pelas cidades europeias, com vista a uma sociedade mais colaborativa e participada pelos cidadãos.

O consórcio, coordenado pela Greater London Authority , tem a participação de 35 entidades incluindo como cidades lighthouse Lisboa, Londres e Milão. O projeto tem ainda como cidades seguidoras Bordeus (FR), Burgas (BE) e Varsóvia (PL). Como outros parceiros nacionais integra a Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa E-Nova Instituto Superior Técnico, PT Inovação, EMEL, Reabilita, CEIIA. A EDP Distribuição é a única utility de energia presente no consórcio, tendo a EDP CNET como Third Party.

Lisboa, como uma das cidades lighthouse, terá oportunidade de coordenar o desenvolvimento do projeto até Dezembro de 2020, numa zona piloto onde serão desenvolvidos sistemas de gestão articulados que permitirão a reabilitação urbana de imóveis residenciais privados, públicos e

de serviços, onde serão instalados equipamentos, entre os quais uma infraestrutura inteligente de gestão de energia, que permitirá monitorizar os ganhos energéticos e reduzir os índices de poluição.

Ao nível da mobilidade sustentável o projeto contempla ainda a instalação de uma rede de veículos com emissões de baixo carbono, bem como a renovação das vias de circulação onde serão instalados sistemas de iluminação pública inteligentes, de baixo consumo e melhor rendimento.

Paralelamente, serão criadas aplicações informáticas que possibilitarão a interação com os cidadãos, assentes numa plataforma tecnológica que servirá de base a todas as intervenções e em cuja robustez e funcionalidade trabalharão os parceiros tecnológicos do projeto.

A

é parceiro do consórcio europeu

EDP DISTRIBUIÇÃO É A ÚNICA UTILITY DE ENERGIA NO CONSÓRCIO

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Page 11: Ds dia 16 02 2016

diário do SUL10 SociedadeTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016

NECROLOGIAMAURÍCIO ANTÓNIO DÓRDIO DOMINGOS

Faleceu dia 13/02/2016, em Évora, o Senhor Maurício António Dórdio Domingos, de 81 anos de idade, natural de Vimieiro, e que residia em Amadora.

Dia 14/02/2016 na Igreja da Misericórdia (Vimieiro) às 14:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério do Vimieiro.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

CLEMENTINA DA SILVA VALERIANO Faleceu dia 12/02/2016, em Évora a Senhora Clementina da Silva

Valeriano, de 83 anos de idade, natural de Pombal, e que residia em Évora.

Dia 14/02/2016 na Capela do Hospital às 09:15 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA MARREIROS Faleceu dia 12/02/2016, no Porto, o sr. António José de Almeida

Marreiros de 57 anos de idade, natural de Évora, casado com a senhora D. Idália Samagaio Neves Almeida Marreiros, e que residia em Évora.

Na Igreja da Sagrada Família (Álamos), foi realizada a missa de corpo presente, seguindo o funeral para o Cemitério dos Remédios em Évora.

•O extinto era uma pessoa muito estimada pelas suas quali-

dades de trabalho na Dianapeças de Évora. Trabalhou sempre com grande dedicação desde os 16 anos e era um profissional sempre disponível.

O seu falecimento causou grande emoção entre os amigos que o acompanharam até à última morada, vindo do hospital do Porto onde faleceu após ser levado de Évora.

À família enlutada e à Dianapeças, apresentamos condolências.Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

MARIANA AUGUSTA PAIS ESTRONCAFaleceu dia 14/02/2016, em Évora a senhora Mariana Augusta

Pais Estronca, de 78 anos de idade, natural de Évora, que residia em Évora.

Dia 16/02/2016, na Igreja de São José (Bº Casinha), onde às 10 horas, será realizada a encomendação de corpo presente, seguindo o funeral para o Cemitério de Elvas.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

CAPITOLINO PASCOA SOFIOFaleceu dia 15/02/2016, em Évora, o senhor Capitolino Pascoa Sofio,

de 91 anos de idade, natural de S. Bento do Mato (Évora), e que residia em Évora.

Dia 16/02/2016, na capela do Hospital, às 09:00 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

ELISIÁRIA AUGUSTA CHARNECAFaleceu no dia 11 de Fevereiro de 2016, em Foros de Vale Figueira,

Elisiária Augusta Charneca, de 95 anos, solteira, natural e residente em São Pedro da Gafanhoeira.

Dia 12-02-2016, na igreja de São Pedro da Gafanhoeira, pelas 17:00 horas, foi celebrada missa de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério de São Pedro da Gafanhoeira.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

JERÓNIMO DOS SANTOSFaleceu no dia 12 de Fevereiro de 2016, em Évora, Jerónimo dos

Santos, de 87 anos, casado com Maria Amélia Água Mel, natural de Torre de Coelheiros e residente em Évora.

Dia 14-02-2016, na capela mortuária do hospital de Évora, pelas 09:00, saiu o préstito fúnebre para o crematório de Elvas.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

MÁRIO MARQUES SEQUEIRAFaleceu no dia 13 de Fevereiro de 2016, em Évora, Mário Marques

Sequeira, de 68 anos, casado com Maria Antónia Mantas Sequeira, natural de Montalvão - Nisa e residente em Évora.

Dia 14-02-2016, na igreja de S. Tiago - Évora, pelas 14:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério do Espinheiro - Évora.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

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O pai, a mãe, e o irmão participam que rezaremos pelo nosso querido Malhé de um modo muito especial no dia 16 de Fevereiro de 2016, 14.º ano da sua partida para junto do Senhor, na Eucaristia que pelo seu eterno descanso, será celebrada pelas 12 horas na Igreja de Santo Antão, em Évora. Com muita amizade agradecemos a todos os que nos acompanha-rem com a sua oração e presença.

MANUEL MARIA RODRIGUES V. F. SARAGOÇA

Sua mulher, filhos, filha, netas, neto, sobrinhos e restante família, participam que será celebrada Missa em memória do seu ente querido, hoje, Terça-feira, dia 16 de Fevereiro, na igreja dos Salesianos, pelas 18:30 horas, agradecendo desde já a todos os que se dignarem assistir ao piedoso ato.

JOÃO ANTÓNIODE OLIVEIRA PAULINO

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CRISTINA ROSA FAVAFaleceu no dia 13 de Fevereiro de 2016, em Évora, Cristina Rosa

Fava, de 82 anos, viúva de Demétrio Garcia Ferreira, natural de Alcáçovas e residente em Évora.

Dia 15-02-2016, na igreja do bairro do Frei Aleixo - Évora, pelas 10:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério do Espinheiro - Évora.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

JOÃO CHARRITO CARAPETOFaleceu no dia 14 de Fevereiro de 2016, em Évora, João Charrito

Carapeto, de 76 anos, casado com Maria Isabel Carapeto, natural de Nossa Senhora de Machede e residente em Aldeias de Montoito.

Hoje dia 16-02-2016, na capela mortuária de Montoito, pelas 09:30 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério de Montoito.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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A fi rma DIANA PEÇAS, LDA, os sócios e os seus colaboradores, agradecem aos seus clientes, fornecedores e amigos, bem como a todas as pessoas em geral, que se preocuparam com o estado de saúde do nosso sócio-gerente António José de Almeida Marreiros e posteriormente após o seu falecimento, fi zeram questão de nos acompanharem e à sua família, nesta hora dolorosa.

Em particular, as nossas condolências à família enlutada.

ANTÓNIO JOSÉDE ALMEIDA MARREIROS

Participação e Agradecimento

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Page 12: Ds dia 16 02 2016

11SociedadeTERÇA-FEIRA , 16 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:29 Coleção De Sonhos E Desilusões12:13 Macacos A Nu13:05 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:04 A Fé Dos Homens15:36 Euronews15:55 Zig Zag20:40 A Teoria Do Big Bang21:00 Jornal 221:47 Página 222:01 Gente Do Amanhã22:45 Literatura Aqui23:18 Coleção De Sonhos E Desilusões00:04 Eurodeputados00:35 E2 - Escola Superior De Comunicação Social01:04 Sociedade Civil02:08 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 Turno da Noite

01:30 Inesquecível

02:30 Podia Acabar o Mundo

03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:18 Os Nossos Dias15:04 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 Telejornal19:30 Benfica x Zenit - Liga dos Campeões (Direto)21:39 Futebol: Liga dos Campeões (Resumos)22:56 Nelo & Idália23:35 Terapia00:14 5 Para a Meia-Noite01:20 Anatomia de Grey02:03 Os Números do Dinheiro03:01 Os Nossos Dias03:42 Televendas05:13 Filhos da Nação05:44 Hora dos Portugueses (Diário)05:57 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – Carapeta e IrmãoÉVORA - CentralMONTEMOR-O-NOVO – SepúlvedaMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – J. DelgadoCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – FialhoMOURA – Nataniel PedroSERPA – Serpa JardimVIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CostaFRONTEIRA – VazGAVIÃO – GaviãoMONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna PONTE DE SÔR – Varela Dias PORTALEGRE – EstevesSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – BarradasSINES – Atlântico

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraNub Máx.: 12º C Min.: 2º C

Terça-feira, 16

BejaNub Máx.: 12º C Min.: 2º C

PortalegreNub Máx.: 9º C Min.: 0º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

meo 643891meo 7000

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Évora Concelhodo Mundo: Conventodo Calvário

06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:28 A Quinta - O Desafio:

Diário

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n Marina Pardal

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Associação envolve tecido empresarial de Évora na sua “missão”

Cantinho dos Animais desenvolve projeto“Empresa Solidária”

m outubro de 2016, a Associação Cantinho

dos Animais, em Évora, vai assina-lar 37 anos de existência, caracte-rizando-se a sua missão por pro-mover e defender os direitos dos animais.

A sua principal atividade incide na recolha de animais abandonados e no seu encaminhamento para uma adoção responsável, ao mesmo tempo que promove campanhas de sensibilização relacionadas com esta temática.

Nesta luta diária que protagoniza, muitas são as dificuldades que a associação vai enfrentando. Como tal, tenta sempre encontrar novas soluções que ajudem a fazer face às muitas despesas que este trabalho acarreta.

Há cerca de dois meses e meio, o Cantinho dos Animais lançou o

projeto “Empresa Solidária”, através do qual tenta envolver o tecido empresarial de Évora na promoção do bem-estar animal.

Susana Cunha, presidente da Direção do Cantinho dos Animais, destaca a importância de participar num projeto deste género.

“Nós temos poucos apoios, apenas contamos com as quotas

pagas pelos associados (635 sócios ativos), alguns donativos que recebemos e as verbas de atividades que são realizadas pontualmente”, explicou a responsável.

Nesse sentido, “apostámos neste projeto que visa envolver as empresas do distrito de Évora na nossa luta”, referiu, frisando que “apelamos a que se associem a nós

e contribuam para que possamos fazer face a algumas despesas, relacionadas sobretudo com o tratamento médico-veterinário dos animais a nosso cargo”.

Segundo Susana Cunha, “esse apoio é feito, preferencialmente, a nível monetário, mas algumas empresas apoiam-nos em géneros ou com outras ações”.

Acrescentou ainda que “o projeto está a ter uma boa aceitação e neste momento já contamos com 20 empresas, de ramos variados”.

A mesma responsável adiantou que “nós damos um selo que identifica as empresas como solidárias e que as mesmas colocam nos seus estabelecimentos”.

Para além disso, “fazemos a divulgação das empresas que nos ajudam através dos nossos contactos e essa lista também está disponível no nosso Facebook”, salientou.

Outra das formas de dar a

conhecer os participantes no projeto é através da colocação de placas com o nome das empresas nas instalações do Cantinho dos Animais, que ficam na saída de Évora para Estremoz, depois da segunda passagem de nível.

Em relação ao próprio Cantinho dos Animais, Susana Cunha realçou que “atualmente temos cerca de 150 animais nas nossas instalações, com os cães a superarem bastante o número de gatos”.

Acrescentou ainda que “temos também alguns nas nossas casas e em casas de famílias de acolhimento temporário”.

A presidente da Direção do Cantinho dos Animais constatou que “estamos um pouco acima das nossas capacidades, como sempre, mas infelizmente o abandono continua e nós temos

de ir arranjando formas de recolher, recuperar e encontrar famílias definitivas para estes animais”.

A esse respeito, recordou que “a adoção deve ser feita de uma forma responsável, sendo necessário ter plena certeza dessa decisão”.

Susana Cunha deu ainda a conhecer a existência de “um número telefónico solidário, o 760 102 590 (0,60 ˈ + IVA), que é uma forma rápida, fácil e pouco dispendiosa de ajudar, pois 80 por cento do valor reverte para a associação”.

Para mais informações sobre o Cantinho dos Animais, está disponível o contacto telefónico 967 073 650 ou o email: [email protected]

Page 13: Ds dia 16 02 2016

ANO: 46.º NÚMERO: 12.711 PVP: 0,75€ TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2016

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ÉVORAMau tempo danifica

pavilhãodo Juventude

O pavilhão do Juventude de Évora sofreu danos na cobertura, no domingo, devido ao mau tempo, quando uma placa publicitária de metal da bancada se soltou com o vento e abriu três buracos no telhado.

“Não se consegue perceber ainda como é que será resolvido, temos de falar com construtores e vamos pedir auxílio à câmara, nem que seja do ponto de vista técnico”, disse o presidente do clube, António Sousa.

O dirigente realçou que, apesar de existência de buracos no telhado, algumas modalidades, como o basquetebol e o voleibol e as artes marciais, continuam a utilizar o pavilhão.

MONTEMOR-O-NOVOQuatro detidos

por furtoTrês mulheres e um homem

foram detidos, em flagrante delito, pela GNR, no fim de semana, em Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, por furto num supermercado da cidade, disse hoje à agência Lusa fonte da força de segurança.

A mesma fonte adiantou que foram furtados produtos alimentares e de higiene no valor de cerca de 1.500 euros e que os detidos são suspeitos de outros furtos do mesmo género.

Agências funerárias de Portalegrecriticam PSP por pagarem boletim de óbito

PSD questiona ministro da Agricultura sobre situação financeira da empresa do Alqueva

PSD questionou o ministro da Agricultura

sobre a situação financeira da empresa gestora do Alqueva, considerando que Capoulas Santos “não falou a verdade” quando disse existir um buraco de 24 milhões de euros.

“O que se pede ao ministro é que apresente dados concretos”, porque “não apresentou dado nenhum e mandou números para o ar”, afirmou o deputado António Costa da Silva, em declarações à agência Lusa, na sequência de uma pergunta, dirigida ao governante, subscrita por quatro parlamentares do PSD sobre a situação financeira da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).

Contactada pela Lusa, fonte do gabinete do ministro da Agricultura indicou que Capoulas Santos “não tem nada a acrescentar” ao que disse numa entrevista ao jornal Diário do Sul.

Em causa, segundo o deputado do PSD eleito pelo círculo eleitoral de Évora, está uma entrevista de Capoulas Santos ao Diário do SUL, em que o

governante disse existir um buraco financeiro de 24 milhões de euros na empresa do Alqueva.

Capoulas Santos explicou ao jornal que o “buraco” da EDIA está relacionado “com as obras em curso”, referindo que a fonte de financiamento destinada a pagar as empreitadas acabou a 31 de dezembro de 2015.

“Até aí havia dinheiro para pagar, mas como as obras estiveram paradas dois anos, os prazos foram ultrapassados e, agora, os fundos comunitários vão ser devolvidos. O dinheiro está perdido”, lamentou.

Considerando que “o ministro não fala verdade” sobre a situação financeira da EDIA, o deputado do PSD exigiu conhecer “qual o fundamento” da existência de um buraco financeiro de 24 milhões de euros.

“Não há buraco nenhum”, contrapôs Costa da Silva, realçando que o anterior Governo PSD/CDS-PP tinha assumido o compromisso de o Orçamento do Estado suportar o financiamento em falta no caso de “não haver tempo de utilizar fundos comunitários”.

Costa da Silva assinalou o

“esforço gigantesco” do anterior Governo para “incluir 150 milhões de euros” no Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para concluir o projeto Alqueva, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), do programa operacional regional InAlentejo e do Programa Operacional de Valorização do Território (POVT).

“Bruxelas não estava disponível para investir mais em projetos agrícolas e demorou dois anos a decidir, o que atrasou a componente do financiamento” do projeto Alqueva, disse.

O deputado frisou que o processo dos fundos comunitários “ainda não está encerrado” e que “há despesas referentes a 2015 que foram apresentadas e que ainda nem sequer estão analisadas”.

“Como é que o ministro fala em 24 milhões de euros quando estão a ser analisadas as despesas e ainda não se sabe qual o valor final”, questionou.

Além de Costa da Silva, subscreveram a pergunta dirigida ao governante os deputados do PSD Maurício Marques, Nilza de Sena e Nuno Serra.

O

A PSP de Portalegre está a cobrar 14 euros por cada boletim de óbito que emite, uma situação que as agências funerárias consideram “única” no país, e que a força de segurança alega ser “um ato administrativo”.

“Esta situação já se passa há muitos anos. A PSP de Portalegre, ou a divisão de Elvas (pertence ao comando de Portalegre) cobram esse valor e nós queremos ser esclarecidos sobre o motivo”, disse o gerente da Funerária Santos, em Portalegre, José Santos, em declarações à agência Lusa.

De acordo com a lei, o boletim de óbito é obrigatório para a realização de um funeral. O

documento é emitido pelo Registo Civil, pela PSP e GNR. Aos fins de semana e feriados, em Portalegre e Elvas, o documento é emitido pela PSP.

O empresário acrescentou ainda que “não faz sentido nenhum” que este serviço, que é executado pela PSP aos fins de semana, seja cobrado, sublinhando que as agências funerárias estão a questionar esta situação em defesa dos “interesses” dos seus clientes.

“Nós não estamos a pedir nada que é nosso, estamos é a defender os interesses dos familiares. São 14 euros, não interessa, mas é dinheiro e não faz sentido nenhum ser só aqui cobrado esse valor”, disse.

Gestão das Ruínas Romanas de Miróbrigapartilhada com autarquias

de Santiago do CacémA gestão das Ruínas Romanas de

Miróbriga, em Santiago do Cacém, vai ser partilhada entre a Direção Regional de Cultura do Alentejo e a câmara e união de freguesias, fruto de um protocolo a assinar nesta terça-feira.

“Esta é uma velha aspiração da câmara, há anos que andamos a defender a necessidade de haver um protocolo para a gestão partilhada do espaço”, que “é único e tem de ser rentabilizado”, disse Álvaro Beijinha, presidente do município de Santiago do Cacém.

O sítio arqueológico de Miróbriga, classificado como

Imóvel de Interesse Público desde a década de 40 do século XX, era, até agora, gerido exclusivamente pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlen).

Com o protocolo, a assinar hoje, no Centro Interpretativo de Miróbriga, a câmara e a União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra passam também a participar na gestão e valorização das antigas ruínas romanas.

Miróbriga terá sido habitada, pelo menos, desde a Idade do Ferro, partilhando as características das cidades provinciais romanas.