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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2016 ANO: 46.º NÚMERO: 12.691 À segunda-feira Suplemento Literário .... PÁG. 4 Monsaraz Ana Rita Janeiro apresenta exposição “Tradições e Folclore” .... PÁG. 7 Roubo de gado preocupa criadores .... PÁG. 2 Entre Mora e Ponte de Sor .... PÁG. 5 VIANA do ALENTEJO escutou um magnífic o concerto de Ano Novo O Cineteatro Vianense foi palco, no passado dia 10 de janeiro, pelas 16h00, de um magnífico Concerto de Ano Novo pela Orquestra da Universidade de Évora, dirigida desde setembro de 2015, pelo maestro japonês Kodo Yamagishi. .... PÁG. 6 Comércio de exemplares vivos nos mercados Alentejo e Algarve minimizam impacto de proibição ‘das aves’ A proibição temporária da venda de aves vivas nos mercados, decretada para 58 concelhos do país, não deverá ter impactos económicos significativos, consideram algumas autarquias do Alentejo e do Algarve.

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Edição Diário do SUL - dia 18 de Janeiro de 2016

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Page 1: Ds dia 18 01 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.691

À segunda-feira

SuplementoLiterário

.... PÁG. 4

Monsaraz

Ana Rita Janeiroapresentaexposição“Tradiçõese Folclore”

.... PÁG. 7

Roubo de gado preocupa criadores.... PÁG. 2

Entre Mora e Ponte de Sor

.... PÁG. 4

.... PÁG. 5

VIANA do ALENTEJOescutou ummagníficoconcerto de Ano Novo

O Cineteatro Vianense foi palco, no passado dia 10 de janeiro, pelas 16h00, de um magnífi co Concerto de Ano Novo pela Orquestra da Universidade de Évora, dirigida desde setembro de 2015, pelo maestro japonês Kodo Yamagishi.

.... PÁG. 6

Comércio de exemplares vivos nos mercados

Alentejo e Algarveminimizam impactode proibição ‘das aves’

A proibição temporária da vendade aves vivas nos mercados,

decretada para 58 concelhos do país, não deverá ter impactos económicos

signifi cativos,consideram algumas autarquias

do Alentejo e do Algarve.

Page 2: Ds dia 18 01 2016

2 Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016 diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

1 – Dêm-lhe as voltas que derem a Economia do País e a recuperação das economias familiares só poderão terem êxito se a produtividade crescer.

Para tal as exportações terão que subir de valores e as importações terão que diminuir.

O País terá que apostar numa forte campanha de atracção turística vendendo mais sol; terá que recuperar a agricultura e as pescas; produzir mais energia eléctrica; e terá que aproveitar os benefícios da Formação Profi ssional para que as novas gerações disponham de capacidade técnica igual à dos países mais desenvolvidos.

Se essa dinâmica não acontecer de norte a sul, todas as esperanças de melhor nível de vida não irão ter sucesso.

2 – O ano 2015 deu mais esperança à natalidade

portuguesa pois nasceram mais 4 mil crianças que em 2014 atingindo o número de 82.130.

Esta recuperação é bem necessária dado o envelhecimento da população e consequente dese-quilíbrio humano na sociedade.

O que se torna urgente é dar mais apoio à natali-dade pois muitas vezes os casais não têm fi lhos por falta de meios económicos e todos sabemos os cus-tos de criar as crianças.

Uma política de apoio às famílias maiores em número de fi lhos será a melhor forma de fazer aumentar a natalidade no nosso País. Haja esperança, vontade e meios para isso.

(...)O que se torna urgente é dar mais apoio

à natalidade pois muitas

vezes os casais não têm fi lhos

por falta de meios(...)

n Roberto Dores

Os criadores de gado de Mora, Ponte de Sor e

Pavia lançam alerta vermelho contra o roubo de animais. Estimam que os furtos já ascendam a mais de mil cabeças e acreditam que há uma rede organizada a operar no terreno durante a noite. A GNR admite que não é fácil chegar aos autores dos crimes e até já lançou um apelo no Facebook, onde pede a ajuda dos proprietários e cidadãos comuns “que disponham de alguma informação que possa neste quadro ser relevante”.

Nuno Dias é um dos criadores a braços com prejuízos. Contabiliza o furto de 70 animais adultos e 26 borregos, mas os estragos que sobraram do roubo de que foi vítima vão para lá da perda dos animais. Afi nal, tal como acontece com outros

Entre Mora e Ponte de Sor

Roubo de gado deixa criadoresà beira de um ataque de nervos

criadores, estão em causa rebanhos que têm vindo a ser apurados, alguns desde 2010, o que signifi ca a perda de animais com um valor genético muito signifi cativo. Nuno Dias fala num “duro golpe” para o negócio.

António Jordão tem um prejuízo maior. Já foi alvo de dois furtos tendo perdido 140 animais. 120 de primeira vez e outros 20 de segunda, há cerca de dois meses. E as insónias passaram a atormentar este criador. “Algumas noites temos que saltar da cama para vir ver como estão as coisas, porque não sabemos o que podemos encontrar na manhã seguinte. Depois de um dia de trabalho devíamos descansar mas não conseguimos, porque temos que defender o que é nosso”, justifi ca, alertando ainda para estragos em cercas provocados pelos ladrões que chegam com camionetas às propriedades para carregaram os animais.

“Isto só pode ser feito por gente que sabe o que está a fazer e que conhece o que aqui temos”, denuncia, revelando que não há uma noite padrão para roubar gado. Aliás, até numa recente noite de temporal, com muita chuva e vento forte, houve um furto na região. Seria pouco provável, mas aconteceu.

Perante a onda de furtos que não dá tréguas os criadores começam também a queixar-se de falta de policiamento, mas o Comando da GNR em Évora responde que está atento, garantindo que o efetivo até está reforçado nesta altura, com atenções redobradas sobre este fenómeno.

Ricardo Samouqueiro sublinha mesmo que as patrulhas têm indicações específi cas para, em especial durante a noite, “passarem sempre por estes locais de aparcamento de gado”, embora reconheça que “são

muitos locais e muitos quilómetros” que estas patrulhas têm que percorrer diariamente. “Daí ser difícil nós conseguirmos controlar todas as propriedades”.

Mesmo apesar desta contrariedade a GNR revela que já recuperou alguns animais furtados e até admite ter suspeitos identifi cados no âmbito da investigação criminal.

Na página do Facebook o Comando Territorial de Évora reconhece que esta é uma das suas maiores preocupações neste momento, pelo que além de apelar à ajuda de proprietários e cidadãos comuns, avisa que o número direto de contacto da Sala de Situação é o 266748400. “Caso detetem alguma situação suspeita ou identifi quem algum movimento fora do comum falem connosco. Acreditem que pode ser útil”, escreve a GNR na rede social.

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3OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

No fim do ano soubemos que houve mais levantamentos no multibanco, mais gastos em compras de Natal, muito mais automóveis importados, mais casa compradas, mais portugue-ses passaram férias fora, enfim, mais consumo de bens e servi-ços nacionais e importados. Pa-rece que já voltámos aos tempos de antes da crise!Mas atenção, a crise ainda não passou.

Não são os anunciados au-mentos do salário mínimo, da redução do IRS, de menos IVA na restauração, de mais feriados e de menos horas de trabalho que tornam o País cor-de-rosa de um momento para o outro.

A economia real continua na mesma. O PBI pouco cresceu e o emprego não aumentou. Por ou-tro lado, a nossa dívida está em níveis demasiadamente elevados o que, por si só, constitui um grande entrave ao crescimento. Para a diminuir só há um remé-dio: o governo tem de equilibrar as contas, isto é, não pode ter défice. Será que com as medidas anunciadas isto é possível? A não ser que tenham descoberto algum poço de petróleo ou mi-nas (de ouro ou diamantes), que

Não vejo razão para tanto optimismo

António Cipriano A. Pinheiro1

eu desconheço, tenho muitas dúvidas que no curto prazo os contribuintes não tenham de ser chamados, mais uma vez, para pagar a euforia consumista causada por este “el dourado” anunciado mas não sustentado na realidade.

O aumento do consumo interno, por si só, não é um motor suficientemente potente para fazer crescer a economia ao ritmo que o governo anuncia. E atenção que o aumento do con-sumo, baseado em produtos e serviços de outros países (como por exemplo, automóveis ou fé-rias no estrangeiro) fazem cres-cer aeconomia dos países que produzem esses bens e serviços, mas não a nossa.

Parece que não aprendemos. Ainda há quatro anos andámos mergulhados numa profunda tristeza e,de chapéu na mão, fomos pedir à Europa e ao Mun-do que nos ajudassem pois não tínhamos dinheiro para pagar as nossas dívidas. Mas, assim que nos dizem que o sol vai voltar a brilhar, mesmo ainda sem vis-lumbrar a luz ao fundo do túnel, vamos a correr gastar por conta daquilo que ainda não temos!

A minha geração trabalhou toda a vida, muitos desde tenra idade, acreditando que o seu esforço iria promover o desen-volvimento do País e, conse-quentemente, as condições de vida de todos os cidadãos. Ali-mentava o sonho de uma velhice confortável que os compensasse das privações da juventude.

Acreditámos que com o 25 de Abril a sociedade iria ser mais transparente e que a justiça seria mais isenta e célere, mas o que aconteceu? Os velhos são trata-dos como inúteis - ontem eram sábios, hoje, após a aposentação, para pouco ou nada servem. O Estado deixou de exercer cabal-mente a função de regulador - o que se tem passado nos bancos e que, provavelmente, se vai conti-nuar a passar é um escândalo. Os verdadeiros culpados ou não são apanhados ou a justiça tarda em os condenar e prender. Trabalha-se para tapar os buracos abertos pelos banqueiros.

Sempre fui optimista e tentei incutir nos jovens, alunos e fami-liares, a ideia de que se formos trabalhadores e honestos Por-tugal será um país com futuro. Infelizmente,tenho de confessar que começo a subscrever a in-terrogação que opsiquiatra José Gameiro levanta na revista do Expresso do passado dia 9 de janeiro: “Como é que um jovem pode acreditar num país em que o seu dinheiro é usado para pagar negócios de aldrabões, incompetentes, créditos de fa-vor sem garantias, combinados em almoços pagos com cartões de crédito com plafonds ilimi-tados?”.

(Footnotes)

1 Professor Emérito da Univer-sidade de Évora. Correio electró-nico: [email protected]

CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.184

NOVA PELEDr. CARLOSZORRINHO

Cumpriu-se no dia 1 de janeiro deste ano o trigésimo aniversário da

adesão de Portugal à União Europeia, então designada como Comunidade Económica Europeia (CEE). O balanço do percurso europeu de Portugal é francamente positivo.

Não podemos confundir a crise dos últimos anos, decor-rente da definição de receitas erradas no plano europeu, aplicadas com o colaboracio-nismo ideológico do Governo PSD/CDS em Portugal, com a globalidade de um percurso que nos afirmou em plenitu-de como uma nação europeia projetada no mundo e como uma nação global integrada da Europa.

Tal como o projeto europeu, Portugal saiu ferido do experimentalismo económico baseado no empobrecimento e na austeridade. Hoje, trinta anos depois da nossa adesão, é

mais uma vez tempo de sarar as feridas, endurecer a crosta da resiliência e criar condições para que nasça uma nova pele social e económica, forte, justa, digna e competitiva.

Essa nova pele tem que obedecer a uma nova matriz de colaboração entre os agentes políticos, económicos e sociais, de forma a conjugar conheci-mento, tecnologia e inovação, com identidade e capacidade de produzir bens e serviços geradores de riqueza, emprego e crescimento.

Um pouco por todo o País a sementeira, lançada no contexto do Plano Tecnológico, de promover redes de eficiência coletiva, polos de competitividade, polos tecnológicos e redes de incubadoras de novas empresas e negócios, começa a frutificar. Portugal é hoje um destino reconhecido como território facilitador do lançamento de novos produtos e novos negócios. Guimarães vai acolher este ano o Congresso Mundial

de Empreendedorismo e Inovação e Lisboa será sede nos próximos quatro anos do maior encontro mundial de redes de inovação tecnológica (Web Summit). Estes sintomas de que a nova pele está a nascer saudável, têm múltiplos reflexos no terreno.

No dia 8 de Janeiro, antes de participar no Mosteiro dos Jerónimos na cerimónia de início das comemorações dos 30 anos da adesão de Portugal à então CEE, visitei no âmbito das minhas fun-ções como Eurodeputado com responsabilidades par-ticulares nos domínios da in-dústria, da investigação e da energia, diversas empresas e escolas do Cluster Tecnológi-co de Aveiro e conheci os 22 embaixadores tecnológicos que no empreendedorismo, do financiamento e na qua-lificação criam dinâmicas de excelência naquele territó-rio. Um exemplo entre mui-tos outros, que demonstram

Inês ZuberDeputada do PCP

no Parlamento Europeu

Não raras vezes assistimos à desvalorização do órgão de soberania Presidente da Re-pública. Na verdade, este tem responsabilidades determinan-tes para exercer uma influência muito significativa na evolução da situação do País. Essa influ-ência ganha nos dias de hoje uma importância redobrada, numa nova fase da vida nacional em que é imperativo inviabilizar qualquer pretensão de regresso às políticas que empobreceram o país e retiraram direitos so-ciais, políticas que claramente contrariam o projecto de demo-cracia, justiça social e soberania nacional que a nossa Constitui-ção consagra.

Embora grande parte da comunicação social tente ir impondo o contrário, em demo-cracia não existem vencedores antecipados, os únicos votos que contam são aqueles que os portugueses colocarem na urna

Cumprir a Constituiçãono próximo dia 24 de Janeiro. A candidatura de Edgar Silva é uma candidatura comprome-tida, presente e solidária com a luta dos trabalhadores e do povo por uma vida melhor. Para todos aqueles que se revêm nos valores de Abril e da Constitui-ção, é importante esclarecer que cada voto a mais em Edgar Silva é um voto que conta para derrotar a candidatura de Mar-celo Rebelo de Sousa e do PSD e CDS - partidos que o apoiam e que conduziram Portugal para o desastre, e que vêem na eleição de Marcelo Rebelo de Sousa uma forma de concretizar os seus objectivos de recuperação do poder perdido. Não é verda-deira a independência do Pro-fessor Marcelo. No essencial -e apesar dos exercícios retóricos para fingir essa pretensa inde-pendência - sempre defendeu as teses essenciais da política de direita. Uma política de di-reita que abdicou da defesa dos interesses nacionais e do povo - e, portanto, que violou grossei-ramente a Constituição - como demonstraram recentemente os casos do Banif e da TAP.

Votarei em Edgar Silva por-que é uma candidatura feita de valores e trajectórias de luta individuais e colectivas. Porque se trata de uma candidatura que tem por detrás uma intervenção

constante em defesa do povo e dos mais explorados. Na re-alidade concreta e não apenas nas palavras. Que não descobriu apenas agora, em período de campanha eleitoral, as conse-quências negativas das políticas de direita em Portugal.

Mas também pela importân-cia da defesa de um Portugal de-senvolvido e independente face a uma UE cada vez mais cen-tralizadora, anti-democrática, autoritária, neoliberal. Porque cabe a cada povo decidir sobre o seu desenvolvimento. Porque os Povos não podem estar tolhidos por regras impostas pela dita-dura da “eurocracia”, que nos querem submissos em nome de um projecto de integração que já provou mil vezes estar ao serviço dos grandes interesses económicos. Também aqui a candidatura de Edgar Silva é a dos que se batem por uma Eu-ropa social e de coesão, de so-lidariedade e desenvolvimento sustentado com mais emprego e mais direitos dos trabalhadores e cidadãos, uma Europa aberta ao mundo e de paz, uma Europa solidária.

Os portugueses não se dei-xarão enganar pela campanha bem orquestrada que pretende garantir à partida Marcelo Rebe-lo de Sousa como vencedor. Por-que dia 24 é o dia da decisão.

Do lado de lá

Colóquio - Conferência em BadajozAntónio García Salas apresentou uma confe-

rência-colóquio subordinada ao tema “Badajoz e el futuro”, no passado dia 11 de Janeiro na sede da Real Sociedad Económica Extremeña de Amigos del País.

António Salas nasceu em 1961 em Badajoz e é formado pela Universidade da Extremadura, sócio fundador da ITAE, a primeira Escola de Negócios da Extremadura, é um empreendedor nato, que apresentou as suas ideias sobre Bada-joz e a sua relação com o futuro da cidade.

Salas fez uma resenha histórica da sua cidade e completou com uma ligação ao futuro, que na sua perspectiva passa por mais relação com o rio Guadiana, concretização do TGV até Lisboa e Madrid e mais relação com Elvas e Évora.

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4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2016 diário do SUL

LIVRO

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

As Cores do MarClementina Rosa Matos

LIVRO

Nova Antologia de Poetas AlentejanosJanita Salomé

A voz da chuvaA chuva cai... parecendo abandonadaninguém sabe a razão do seu chorar...e os guarda-chuvas passam sem escutar,pisando em vão, a rua enlameada.

Quanta mágoa naquela voz cansada,caída dos beirais... sempre a pingar,mistérios que parecem deslizarnos vultos de uma noite enevoada.

Talvez a chuva esconda um ser amado,debaixo dum abrigo disfarçadotapado com mil gotas de cristal.

Há um pingar constante em agonia,a dizer-nos numa triste melodiaque um grande amor na vida... acaba mal!

Leolinda Trindade

DAQUI MAIS AO SUL

Foi em janeiro...Foi em janeiro que vi no rostoDaquele jovem, uma lágrima rolar.Tinha perdido o seu melhor amigo.Outro, assim, não iria mais encontrar!

Foi em janeiro vivida a felicidade.Um novo membro, na família nascia,Trazendo renovadas espectativas,Enchendo todos de imensa alegria.

Foi em janeiro que também choreiEm silêncio, na luta que travava,Com o cancro que veio até mim.

Mas, noutro janeiro, intensamente,Meu coração exultava e cantava.Eu, prestes a ser mãe, e feliz por fim!

Maria José Murteira Silva Correia

ChorarChoramos de tristeza e choramos de dorTambém já vi chorar na agoniaQuantas vezes se chora por amorE quantas, quantas se chora de alegria?!

Choramos pela perda duma alma em florE há quem chore na vida dia a diaChoram muitos também pelo temorDe não chegar a paz e harmonia.

E quantos, quantos choram de emoção!E tantos, tantos outros por paixãoE até alguns por não saberem amar.

E há quem chore também por tudo e por nadaPois consideram a vida uma maçadaMas afinal, todos nascemos a chorar...

Velez Correia

Oração ao SolÓ Sol sê meu amigodá-me notícias do céuporque e lá onde tu morasé tudo que Deus te deu!

Meus olhos só veem terraterra que nada me deue tudo aquilo que encerrafica bem longe do céu!

Ó Sol vem-me buscarpara o céu onde tu morasdeixa-me morar contigoserei eu a tua aurora!

Maria Tereza Grave

Do outro lado da fronteiraAbelhas mergulham profundono pólen de perfumes proibidos e voltamébrias de encantamentos que depositamdocementemel puro de diamantes, clandestinodo outro lado da fronteira

Olho agudo de águia não tropeçana espessa linha de côr cinzentae a presa num impulso de vidachega e em segredo é repartidano fundo calmo do ninho quentedo outro lado da fronteira

Rouxinol cego de luz cheianão se deu conta e passou “el rio”traído pela magia do ciologo se encanta de “hermosas alas”salvos cantos em sombra escondidano outro lado da fronteira.

(Poema e música - Janita SaloméIn Raiano)

Fui visitar-te à tradinhano estio da minha almauma chuva miudinhalavando a paisagem calmao areal onduladona cor plúmbea do teu mantode ti sempre enamoradoespraiando um doce encantomarulhado mil segredosmelodias de enrolarFui visitar-te à tardinhae eras tão cinzento, ó mar”Tornei-me batel, entreià deriva em teu regaçoAdormeci, acordeiE era azul o teu abraçoAtirou-me à praia o ventode verde te pincelandosempre a rugir ciumentoe tu mar sempre ondulandoacenaste-me a contara inconstância do teu norteAmante, mas sempre marpara a vida e para a morteCor de terra te vestiramvagas rendadas de espumabailando fúrias partiram

Fui visitar-te à tardinha

para dar lugar à brumaMas o sol agora vinhaem mil reflexos cantarFui visitar-te à tardinhae eras tão azul, ó mar!Feiticeiro das mil coresmergulhei-me em teu perigoperdida por ti de amoresmorri, pra casar contigo.

In As Cores do Mar (edição Modocromia)

LIVRO

FIAT LUX (no ano da Luz)Código de barras

Uma luz de noite se acendeulonge, lá muito ao fundo,no céu, talvez neste mundo...

Na passadeira, traços de ti,zeros e uns, uns e zeros,como em código de barras...

Do primeiro ao último byte e bit,que coisas estarão nas coisas escritas,que enigmas lá ocultos inscritos?...

In FIAT LUX (no ano da Luz) (edição Jrd)

Poema...serve numa bandeja de prataa tua solidão desalmada:

gélidaestá a noitepor sobre os olhosmansoscaídos no sono

Nunes

Ao Vento...Deslumbro-me ao ouvir chorar o ventoTerá ele a alma amargurada?Afaga o universo com lamentosA essência... É de uma alma apaixonada.

E fico assim tão só, e ansiosaAo ouvir gritos de almas, como a minhaque mesmo acompanhada... anda sozinhaNo meio dos vendavais... Audaciosa.

O universo é mágico, vibranteE a vida... Um mistério triunfanteQue eu sei cantar em versos... De magia

Já vivi fulminantes tempestadesSenti e enfrentei realidadesE venci também a tirania!

Natividade Coelho

Pensar - Sentir - SonharHabita em mim, o silêncio,talvez, emblemático, da estúpida imposição...Porém, a serena resistência às anomalias,reforçou a carapaça da sobrevivência.Ficaram as memórias, dum passado cinzentoque não obstruiu a vontade, tão simbolicamentedescrita e resumida pela sigla:“Liberdade, Igualdade, Fraternidade”.Jamais a vontade, cunhada na mente e no espírito,fruto da vivência, será extirpada de sentir humano.No fim da tarde serena, que antecedeo crepúsculo, emerge o santuário da Justiça, da Luz.Eis, porque a liberdade de escreverde forma honesta, é o poder mágico, que fluida capacidade de pensar, sentir e sonharVós ó poetas livres, como eu vos admiro.

José António BanhaMONTEMOR-O-NOVO

Galeria acolhe “Prelundium - Espaçode Osmose”

“Prelundium - Espaço de Osmose” é o título de uma exposição de artes plásticas, de Sofia Gomes e Silvia T.

A mostra está patente na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo, até ao dia 5 de Fevereiro, indicou o Município.

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5RegionalSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

O Cineteatro Vianense foi palco, no passado dia 10 de janeiro, pelas 16h00, de um magnífico Concerto de Ano Novo pela Orquestra da Universidade de Évora, dirigida desde setembro de 2015, pelo maes-tro japonês Kodo Yamagishi.

O programa incluiu peças de Georges Bizet, Felix Mendelssohn, Alexander Borodin, Hector Berlioz, Adolphe Adam, Franz Lehár e Franz von Suppé e teve a participação das sopranos Maria Varandas, Inês Pinto, Sara Silva e a meio-soprano Diana Santos.

A iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Juntas de Freguesia do Concelho e a Escola de Artes da Universidade de Évora, surgiu no âmbito das comemorações do 118º aniversário da Restauração do Concelho de Viana do Alentejo que decorrem até ao próximo dia 17 de janeiro.

Magnífico concerto de Ano Novo no Cineteatro Vianense

Pub.

EM REUNIÃO PÚBLICA DE 13 DE JANEIRO

A Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade a prorrogação do período de liquidação do NIA- Núcleo de Loteamento e Infraestrutura-ção Industrial da Azaruja, Lda., até 31 de Março de 2016, com recondução dos gestores liqui-datários, conferindo-lhes auto-rização para o desenvolvimento de procedimentos de venda do património da sociedade.

Uma fábrica de descasque de amêndoa poderá vir a ocupar o

espaço do NIA na Zona Indus-trial da Azaruja, criando quase duas dezenas de postos de traba-lho, sendo que, a confirmar-se a venda do terreno, a situação do NIA será resolvida e os sócios, entre os quais a Câmara Muni-cipal, receberão uma verba que decorre da venda do tereno e encerramento da empresa.

Foi aprovado por unanimidade o parecer favorável ao pedido de informação prévia/Tapada do Matias, sobre a possibilidade de

instalação de novo estabeleci-mento (Decathlon) em Évora.

Aprovação unânime mereceu igualmente a proposta dos ser-viços jurídicos camarários acerca da recomendação da Assembleia Municipal de Évora à Câmara sobre a petição “Fim dos circos com animais em Évora”.

A Câmara Municipal cons-tatou com base em três pare-ceres jurídicos (dos gabinetes jurídicos do Município, da Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional do Alentejo/CCDRA, e da Associa-ção Nacional de Municípios Portugueses/ANMP) que não existe norma que permita às autarquias locais aprovar regu-lação que interdite, sem mais, no seu território, a utilização de animais em atividades circenses. Face a tal, a autarquia não pode dar seguimento à recomendação da Assembleia Municipal, à qual irá dar conta de tal situação em próxima sessão deste órgão.

Câmara de Évora prorroga período de liquidação do NIA

Page 6: Ds dia 18 01 2016

A

diário do SUL6 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016

Pub.

Dia 20 de janeiro, às 18h, terá lugar na Galeria da Casa de Burgos, em Évora, a apresenta-ção do livro Altas Vozes Brincas de Évora: Práticas Contem-porâneas, da autoria de Isabel Bezelga, e do Caderno de Fun-damentos compilado por Luís de Matos. A iniciativa contará com a projeção do documen-tário ‘Brincas de Évora’, real-izado por Luís Godinho.

Este lançamento editorial, da Arranha – Céus, insere-se no

Livro Altas Vozes Brincas de Évora:Práticas Contemporâneas e Caderno de Fundamentos

serão apresentados na Galeria da Casa de Burgos âmbito do Projeto “Dis-ponibilização de Recur-sos e Divulgação das Brincas de Évora”, apoiado pela EDP - Pro-grama Tradições Locais e Regionais 2015, cujo consórcio é constituído pela Casa do Povo dos Canaviais, Universidade de Évora, Instituto de Estudos de Literatura e Tradição: Património Artes e Cultura (IELT) – FCSH da Universidade Nova de Lisboa, Câmara Municipal de Évora,

Junta de Freguesia dos Cana-viais, União das Freguesias do Bacelo e Senhora da Saúde, Santa Casa da Misericórdia de Évora e Delta Cafés.O evento é organizado pela Direção Regional de Cultura do Alentejo e Casa do Povo dos Canaviais.

Autarquias do Alentejo e do Algarve minimizam impacto

de proibição de venda de aves

No âmbito da promoção do Convento dos Remédios como espaço municipal de cultura, a Câmara Municipal de Évora organiza um ciclo de conferências sobre o património artístico de Évora.

Neste mês de janeiro, terão lugar no auditório duas conferências que serão da responsabilidade de dois professores universitários, investigadores e conferencistas com vasta obra publicada.

Dia 21 de Janeiro às 18h00 – Auditório do Convento dos

Remédios“França e a Arquitetura do

Renascimento em Évora”Por Nuno Seno – CHAM,

Universidade Nova de Lisboa / Universidade dos Açores

Dia 28 de Janeiro às 18h00 – Auditório do Convento dos Remédios

“A Ordem Carmelita em Évora – Contributos para o Estudo Arquitetónico das suas Fundações”

Maria do Céu Simões Tereno – Universidade de Évora, Departamento de Arquitetura.

Há Cultura nos Remédios

proibição temporária da venda de aves

vivas nos mercados, decretada para 58 concelhos do país, não deverá ter impactos económicos significativos, consideram algumas autarquias do Alentejo e do Algarve ouvidas pela Lusa.

A presidente da Câmara de Arronches, Fermelinda Carvalho, no distrito de Portalegre, disse que a decisão “não terá impacto” na economia local, porque não existem no concelho “explorações dessa natureza, tirando alguns particulares que criam para consumo próprio”.

A mesma convicção é partilhada por uma fonte oficial da Câmara de Reguengos de Monsaraz, frisando que a proibição “vai ser cumprida”, mas é “esperado um impacto marginal na economia”.

A proibição temporária da venda de aves vivas nos mercados de 58 concelhos do país vai ser fiscalizada primeiro por veterinários municipais e depois por profissionais da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), disse fonte do Ministério da Agricultura.

O presidente do município de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, afirmou que a medida “não tem grande impacto do

ponto de vista económico”.O autarca do concelho do

distrito de Setúbal admitiu, porém, que como a determinação das autoridades proíbe a venda e exposição de aves, se for prolongada “durante muito tempo” poderá “prejudicar a ExpoAves”, certame previsto para novembro, em Santo André.

A Direção-Geral de Veterinária também declarou o sotavento algarvio como uma das áreas de “maior risco” no país, devido à existência de duas zonas húmidas utilizadas por diversas espécies de aves selvagens como ponto intermédio nas suas migrações.

Apesar do risco, nos municípios de Castro Marim, Olhão e Vila Real de Santo António, no distrito de Faro, são apontados como residuais os impactos da proibição de venda de aves nos mercados municipais que gerem.

Em Castro Marim, fonte da câmara disse à Lusa que a proibição abrange as freguesias da sede de concelho, onde “apenas são vendidos produtos tradicionais e artesanato e não se vendem animais vivos”, e na localidade balnear de Altura “o mercado está encerrado para obras de reabilitação”.

A Câmara de Vila Real de Santo António gere os mercados das três freguesias do concelho - Vila Real de Santo António, Monte Gordo e Vila Nova de Cacela -, todas abrangidas pela proibição de venda.

Segundo uma fonte do município, “já não são vendidos animais vivos nesses mercados” e essa venda apenas se realiza no mercado de rua mensal em Vila Nova de Cacela.

A mesma fonte municipal referiu ainda que são “apenas concedidas as licenças de utilização do espaço e de venda ambulante, mas a fiscalização fica a cargo de outras entidades”, como a Autoridade para Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Fonte da Câmara de Olhão disse à Lusa que ainda se regista venda de aves em alguns mercados, como os de Olhão e de Moncarapacho, e que “a proibição de venda já foi transmitida às juntas de freguesia” da União de Moncarapacho/Fuseta, Quelfes, Pechão e Olhão.

As autarquias são “as responsáveis pela gestão dos mercados locais”, mas a fonte camarária não precisou quantos vendedores poderão ser afetados pela interdição e o impacto que pode ter.

Lar Vale Peso animado pelo DESPORTALEGREJoão Mourato, foi o vencedor dos jogos recreativos do

Centro Cultural e Desportivo Desportalegre, organizados no Lar de Nossa Senhora da Luz em Vale do Peso, seguido de Francisco Queirós e Maria Rosa e Maria Joaquina Azeitona.

Os participantes disputaram uma série de 11 jogos individuais onde tentaram acumular o máximo de pontos que lhes permitisse ganhar os prémios oferecidos pela Fundação PT e pela Delta Cafés.

Bombeiros de Moracomemoram 76.º Aniversário

No dia 9 de Janeiro de 2016 a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mora celebrou o 76º Aniversário.

Com a cerimónia a realizar-se no dia 10 de Janeiro, iniciou-se com o Hastear das Bandeiras na sede da Associação, homenagem aos bombeiros e sócios falecidos no cemitério de Mora, com uma missa na Igreja da Misericórdia de Mora, receção às entidades convidadas, sessão solene e um almoço convívio de convidados, órgãos sociais, bombeiros e respetivas famílias.

A sessão solene, presidida pelo Major-General Francisco Grave Pereira, Presidente da ANPC, contou ainda com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Mora, Eng. Luís Simão de Matos, o Diretor Nacional de Bombeiros, Eng. Pedro Lopes, o Vice-Presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, Dr. Adriano Capote, entre outros

ilustres convidados.Foram condecorados 25

Bombeiros e Diretores da Associação, com medalhas de Assiduidade e Dedicação da Associação e da Liga de Bombeiros Portugueses, e atribuídos 4 louvores, um dos quais a título póstumo. Foi condecorado o Bombeiro de 1ª, António Biléu com a medalha de serviços distintos da Associação por mais

de 40 anos ao serviço dos Bombeiros de Portugal e a Câmara Municipal de Mora com a medalha de serviços distintos da Liga de Bombeiros Portugueses.

Os pontos altos desta sessão solene foi a atribuição do crachá de ouro da Liga de Bombeiros Portugueses e a Medalha de Mérito de Proteção e Socorro à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mora.

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N

Na região Alentejo

7RegionalSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

n Bruno Calado Silva

“ Tradições e Folclore” é o título da exposição que Ana Rita Janeiro vai apresentar ao público

entre os dias 16 de janeiro e 28 de feve-reiro na vila medieval de Monsaraz. Esta mostra de pintura organizada pelo Muni-cípio de Reguengos de Monsaraz integra o ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto e pode ser apreciada diariamente na Igreja de Santiago, entre as 9h30 e as 13h e das 14h às 17h30.

A exposição vai apresentar 20 telas pin-tadas a acrílico nas quais a artista retrata as suas origens e as tradições alentejanas, com especial incidência no folclore. As vivências

e as memórias de Ana Rita Janeiro são reveladas em pinturas coloridas representativas de locais, momentos e tradições que marcaram a sua infância no Alentejo.

Esta será a segunda exposição individual da artista, após a apresentação dos seus trabalhos em 2014 no Palácio Ribamar, em Algés, com a mostra “De olhos fechados”, centrada nos sonhos e nas suas viagens. Ana Rita Janeiro nasceu em 1982 e é uma pintora autodidata com formação académica em Arqueologia e Serviço Social. Iniciou-se na

pintura a acrílico na adolescência revelando, desde logo, aptidão para a

Exposição de pintura vai estar patente até 28 de fevereiro na Igreja de Santiago

Ana Rita Janeiro apresenta “Tradições e Folclore” na vila medieval de Monsaraz

o âmbito da 13.ª edição do projecto ‘Ciência na Escola’ da Função Ilídio

Pinho, subordinada à temática ‘A Ciência e a Tecnologia ao Serviço de um Mundo Melhor’, foram aprovados 20 projetos promovidos por diversas escolas da região Alentejo que, depois de validados por um júri regional, vão agora passar à fase de construção.

Na cerimónia de entrega dos diplomas e respetivos prémios de participação, que aconteceu na Direção de Serviços da Região Alentejo do Ministé-rio da Educação, na passada quinta-feira, 14, o novo secre-tário de Estado da Educação, João Costa, assegurou estar-mos perante “um projeto que leva a que os alunos criem, que façam investigação própria e ciência na escola. Temos um aqui um projeto com enorme potencial para demonstrar o papel da escola no que respeita à transformação dos alunos que por lá passam e, sobretudo, ao despertar da

Fundação Ilídio Pinho financia 20 projetos escolares curiosidade intelectual”.

E estimular a vocação cientí-fica dos jovens na escola e pro-mover a ciência como criadora de valor no tecido empresarial português são apenas dois dos objetivos com que a Fundação Ilídio Pinho se apresenta para contribuir para o desenvolvi-mento país. “Portugal só tem a beneficiar com a dedicação e sentido de missão que estes alunos e professores têm em comum. É o desenvolvimento do conhecimento sustentado na ciência e na dedicação notá-vel e exponencial dos jovens e dos professores podem ajudar a ditar o futuro deste país”, afirmou Ilidio Pinho ao Diário do Sul.

A 13ª edição do Prémio Fun-dação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”, foi lançada em 17 de setembro último, em Lisboa, e é fruto de uma parceria com o Ministério da Educação e o Ministério da Economia. Visa estimular o interesse de todos os alunos da Educação Pré-Escolar, dos 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, pelas ciências e áreas tecnológicas através do

apoio a projetos inovadores.O tema deste ano letivo, é “A

Ciência e a Tecnologia ao ser-viço de um mundo melhor”. O concurso de ideias desen-volveu-se numa primeira fase em que, das 1044 propostas

apresentadas a nível nacional, se apuraram 522, sendo 20 oriundas das escolas alente-janas. Começa agora a fase de desenvolvimento com um orçamento de 500 euros atri-buído a cada projeto.

Projetos como um sistema semi-automático de rega com aproveitamento das águas da chuva da Escola Secundária D. Manuel I de Beja, um aero-gerador proposto pela Escola Secundária de Odemira ou

um sistema de aproveitamento de energia da lama imaginado pela Escola Básica e Secundá-ria de Almodôvar, podem vir, num futuro próximo, a serem replicados e até comercializa-dos.

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diário do SUL8 PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016

[email protected]

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9PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

Operacionais deManeio de Suínos

(M/F)

Pretende-se contratar um operacional e um auxiliar de maneio de suínos para exploração no concelho do Alandroal, preferencial-mente casal para residir em habitação da exploração pecuária.Resposta com Currículo ao n.º 157955 deste jornal ou para [email protected]@gmail.comgmail.com

DONATIVOAO CHÃO DOS MENINOS

Raquel dos Anjos Piteira Rodrigues de Sousa, natural de Alvito, Baixo Alentejo, ex funcionária do Centro Distrital de Segurança Social de Évora, com residência em Évora, no Bairro das Nogueiras, informa que doou à Instituição “Chão dos Meninos”, a casa onde foi a tragédia da morte do seu Santo fi lho, Luís Manuel Rodrigues de Sousa, pela sua alma.

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diário do SUL10 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016

NECROLOGIA

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JOAQUIM GABRIEL SAPATEIROFaleceu dia 14/01/2016 em Évora, o senhor Joaquim Gabriel

Sapateiro, de 89 anos de idade, natural de Igrejinha e que residia em Évora.

Dia 15/01/2016, na Igreja do Frei Aleixo, foi celebrada encomenda-ção do corpo presente às 14:30 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

JOAQUIM MANUEL BANHA CAVAS Faleceu dia 14/01/2016 em Évora o senhor Joaquim Manuel Banha

Cavas de 97 anos de idade natural de S Cristóvão (Montemor o Novo, e que residia em S Cristóvão.

Dia 15/01/2016, na Igreja de S Cristóvão, foi celebrada encomen-dação do corpo presente às 16:30 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério de S Cristóvão.

Tratou Do Funeral A Agência Funerária Maurício

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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Se fosse vivo faria hoje, dia 18 de Janeiro, 42 anos, sua mãe Raquel de Sousa vem por este meio recordá-lo com muita saudade, muito amor e carinho

LUÍS MANUELRODRIGUES DE SOUSA

42.º Aniversário Natalício

Faleceu em Angola no passado dia 11 de Janeiro, País onde residia, Joaquim José Latas Lázaro, aos 60 anos de idade, natural de Évora.

Em nome da família do “Quim Zé”, na impossibilidade de o fazermos pessoalmente, manifestamos o nosso apreço a todos os amigos e amigas que nos fi zeram che-gar o seu pesar e a sua solidariedade. Um Abraço!

FALECIMENTO

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11RegionalSEGUNDA-FEIRA , 18 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

07:00 Zig Zag11:05 Resgatar Chernobyl12:00 Vida Selvagem13:00 O Mentalista14:00 Sociedade Civil T1015:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 A Teoria do Big Bang21:00 Jornal 221:45 Campanha Eleitoral - Presidenciais 201621:55 Hora Da Sorte22:00 Trepalium22:45 City Folk - Gente Da Cidade23:15 Os Anos 80 - A Década Que Nos Criou00:20 Rockefeller 3000:45 Portugal 3.001:45 Esec-Tv02:15 Sociedade Civil03:15 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

18:30 Babilónia

19:00 Tempo de Antena

19:15 Babilónia

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 C.S.I.

01:30 Downton Abbey

02:30 Podia Acabar O Mundo

03:15 Televendas

06:00 Manchetes 306:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 Campanha Eleitoral - Presidenciais 201619:15 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture21:45 Donos Disto Tudo (O melhor da semana)22:00 Prós e Contras23:45 Terapia00:15 5 Para a Meia-Noite01:30 Dexter02:30 O Princípio da Incerteza03:15 Os Nossos Dias04:00 Televendas05:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – GodinhoÉVORA - FerroMONTEMOR-O-NOVO – NovalentejoMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – OliveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa MOURA – RodriguesSERPA – Serpa JardimVIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CaladoFRONTEIRA – Vaz GAVIÃO – Gavião MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna PONTE DE SÔR – Cruz BuchoPORTALEGRE – RombaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Costa; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES – Atlântico

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraNub Máx.: 14º C Min.: 6º C

Segunda-feira, 18

BejaNub Máx.: 15º C Min.: 4º C

PortalegreNub Máx.: 11º C Min.: 5º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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Évora Concelho do Mundo: Jardim Público

06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:43 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:00 Campanha Eleitoral:

Presidenciais 2016

19:26 A Quinta - O Desafio:

Diário

20:00 Jornal das 8

21:40 A Única Mulher

22:45 Santa Bárbara

23:45 A Quinta - O Desafio: Extra

00:45 Um Mundo Sem Fim

02:15 Fascínios

03:45 Sonhos Traídos

05:00 Televendas

Decorreu na passada sexta-feira, o seminário intitulado “Saúde Mental no Alentejo – que caminhos para o futuro”, no Parque de Ciência e Tecnolo-gia do Alentejo em Évora. Este evento apoiado pelo Município de Évora, contou na sessão de abertura com a participação do Presidente, Carlos Pinto de Sá, e da Vice Presidente, Élia Mira, que moderou um painel.

A MetAlentejo é uma das enti-dades que integram o Conselho Local de Ação Social de Évora e dedica-se ao acompanhamento da pessoa com doença psiquiá-trica, seus familiares e cuidado-res. Este seminário pretendeu dar a conhecer à comunidade a temática da saúde mental e servir de referência para a apre-sentação e discussão de boas práticas.

A sessão de abertura, apre-sentada por Teresa Reis (Presi-dente da MetAlentejo), contou com as intervenções de Paula Domingos, em representação do Diretor do Programa Nacio-nal para a Saúde Mental/Direção Geral de Saúde; Manuel Carva-lho (Presidente do Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo de Évora); José

Com participação do Município de Évora MetAlentejo organizou seminário sobre Saúde Mental no Alentejo

Robalo (Presidente do Conselho Diretivo da ARS Alentejo); Sónia Ramos (Diretora do Centro Distrital de Segurança Social) e Carlos Pinto de Sá (Presidente do Município de Évora).

Preencheram ainda a manhã os painéis “O papel das IPSS no

apoio comunitário da pessoa com deficiência mental” e “A im-portância do trabalho em rede em saúde mental”, este segundo moderado pela Vice-Presidente da Câmara de Évora, Élia Mira.Ler reportagem em próxima

edição

Page 12: Ds dia 18 01 2016

ANO: 46.º NÚMERO: 12.691 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2016

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Virus da gripe tipo A existe desde 2009,é menos perigoso e não há alarme

O diretor-geral da Saúde esclareceu que o vírus da gripe tipo A que circula este ano é o mesmo que tem estado presente em todas as gripes sazonais desde 2009, não existindo especial risco nem motivo de alarme.

Segundo Francisco George, a incidência tem sido até inferior à verificada em anos anteriores: este ano contam-se 50 novos casos por semana, por cada cem

mil habitantes, enquanto em anos anteriores chegou a ser superior aos 130 casos por cem mil habitantes.

Quanto aos casos de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos por causa da gripe, o responsável sublinhou tratar-se de um número relativamente baixo e abrangendo apenas doentes com outras morbilidades associadas,

portanto com um sistema imunitário fragilizado.

Em circunstâncias normais, e de uma maneira geral, a população está protegida contra este vírus tipo A, subtipo H1N1 – porque ganhou anticorpos durante estes sete anos em que se manteve em circulação, mas também porque este vírus está desde 2009 abrangido pela vacina.

Costa promete resolver situações mais graves de amianto até final do ano letivo

O primeiro-ministro, António Costa, assegurou que até ao final do ano letivo de 2016/2017 serão feitas intervenções nos edifícios escolares que apresentem os níveis mais graves de amianto.

António Costa disse que o governo está a rever o “mapa das intervenções em função do grau de gravidade” e que as “situações de nível quatro estarão concluídas até ao final do ano letivo de 2016/2017”.

O primeiro-ministro respondia à deputada do PEV Heloísa Apolónia, no debate quinzenal no parlamento, que advertiu em seguida que não são apenas os

edifícios escolares que contém amianto e apelou para que o governo divulgue o plano de ação não só relativo às escolas mas a todos os edifícios públicos onde foi detetada a presença de amianto na sua construção.

“É um fator de descanso para as pessoas que trabalham nesses edifícios saber que tipo de intervenção é que vai ser feita”, disse a deputada.

O deputado do PAN, André Silva, questionou o primeiro-ministro sobre as operações de prospeção de petróleo e gás natural que podem prejudicar o setor do turismo no Algarve,

advertindo para um “elevadíssimo risco de catástrofe ambiental”.

“Veremos definhar ecossiste-mas únicos, bem como a principal atividade económica do Algarve, o turismo, e também um forte aumento do desemprego no setor”, criticou o deputado.

Na resposta, o primeiro-ministro defendeu que “é absolutamente essencial para o país conhecer os seus recursos naturais e prosseguir com a prospeção”.

No entanto, ressalvou, “haverá uma avaliação devida sobre os custos e benefícios de qualquer solução”.

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Diretor geral de veterinária garanteque não há gripe das aves em Portugal

O diretor-geral de Alimentação e Veterinária, Álvaro Mendonça, garantiu que não existe gripe das aves em Portugal e que estão a ser tomadas todas as medidas para evitar a entrada de casos no país, vindos de França.

“Surgiu em França com alta patogenicidade nas aves em novembro, e em meados de dezembro houve, de uma semana para a outra, um grande aumento do número de casos. Receámos que estivesse descontrolado”, reconheceu.

Apesar de não existir em Portugal e de não ser facilmente

transmissível às pessoas, as autoridades estão a tomar medidas de urgência, porque a importação de um lote infetado traria risco de contágio, disse o responsável durante uma conferência de imprensa da Direção-Geral da Saúde, sobre a gripe.

Essas restrições passam por proibir a importação de aves vivas provenientes de zonas de restrição que se destinem a mercados de rua, disse Álvaro Mendonça, sublinhando que não há restrições a animais produzidos em zonas fechadas.

O diretor-geral acrescentou

ainda que está proibida a venda de aves vivas em mercados ou feiras situados em cerca de 50 concelhos onde existem zonas de aves migratórias, que possam trazer o vírus para Portugal.

O responsável salienta, no entanto, que “o risco seria do foro económico”.

“Todas as importações estão a ser analisadas caso a caso, antes de saírem de França e à entrada em Portugal. São sujeitas a análises laboratoriais e, até ao momento, não temos nenhum caso positivo, nem nenhum caso suspeito”, esclareceu.

Nova Presidenteda AdministraçãoRegional de Saúdede Lisboa e Vale do Tejo

Rosa de Matos

A Dr.ª Rosa de Matos foi agora nomeada, como Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Felicitações.