ds dia 02 05 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 2 MAIO DE 2016 ANO: 47.º NÚMERO: 12.763 a rádio que dá voz ao Alentejo Beja .... PÁG. 8 Dispositivo de combate a incêndios igual ao ano de 201 5 Esta semana .... PÁG. 9 EXIB Música torna Évora na capital da música ibero-americana Agricultura .... PÁG. 7 Ministro acompanh a com “preocupação” possível seca no Alentejo Intervenção Precoce I Feira de .... PÁG. 7 Governo repensa estratégia .... PÁG. 2 Incentivos não convencem médicos As vantagens chegaram a ser apontadas como uma janela de oportunidades para os hospitais mais carenciados de recursos humanos, mas a verdade é que os mil euros a mais no ordenado durante seis meses, mais dois dias de férias por cada um dos cinco anos de contrato e a ajuda na colocação do filho na escola não foram ainda suficientes para convencer os médicos a deslocarem-se para o Alentejo. Apenas o Norte Alentejano conquistou um número pouco expressivo de profissionais, enquanto o Litoral Alentejano não garantiu nenhum. para o Alentejo decorre u em Évora Sensibilizar para a aceitação das crianças com necessidades educativas especiais, integrá-las na sociedade, chamar a atenção da sociedade civil para a igualdade e, essencialmente, dar a conhecer o que é a intervenção precoce na comunidade e as valias que tem para o normal desenvolvimento das futuras gerações foram os objetivos dos organizadores desta I Feira de Intervenção Precoce na Infância. Segundo Cristina Miranda, coordenadora da subcomissão regional no Alentejo, este projeto ganhou o Prémio de Boas Práticas e um Prémio da Organização Mundial de Saúde e está a vigorar, na região, desde 2002 por onde passaram cerca de dez mil crianças. “Um serviço comunitário” que visa contribuir para o desenvolvimen to das crianças O Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF) deste ano para o distrito de Beja é idêntico ao de 2015 e inclui um reforço na fase mais crítica, de julho a setembro. “O DECIF para o distrito de Beja é idêntico ao de 2015, contando com um reforço na fase mais crítica e de maior perigo, a Charlie, entre 01 de julho e 30 de setembro”, disse o comandante distrital de operações de socorro, Vítor Cabrita. Durante quatro dias, Évora torna-se a capital da música ibero-americana. Entre 4 e 7 maio, a cidade alentejana acolhe a terceira edição da EXIB Música, que se realiza pela primeira vez em Portugal. As duas primeiras edições aconteceram em Bilbau, em Espanha, numa organização da associação espanhola EXIB Musica. O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, manifestou “preocupação” com um possível cenário de seca no Alentejo, este ano, mas disse estar a acompanhar a situação e admitiu adotar medidas, caso sejam necessárias. “Não estamos ainda” em seca, mas “estamos perante um conjunto de indícios que faz antever que” esta situação “será, provavelmente, um problema incontornável”, este ano, afirmou o ministro, em declarações em Estremoz.

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Edição Diário do SUL - dia 02Maio2016

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Page 1: Ds dia 02 05 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 2 MAIO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.763

a rádio que dá voz ao Alentejo

Beja

.... PÁG. 8

Dispositivode combatea incêndiosigual ao ano de 2015

Esta semana

.... PÁG. 9

EXIB Música tornaÉvora na capitalda músicaibero-americana

Agricultura

.... PÁG. 7

Ministro acompanhacom “preocupação”possível secano Alentejo

Intervenção PrecoceI Feira de

.... PÁG. 7

Governo repensaGoverno repensaestratégiaestratégia

.... PÁG. 2

Incentivos nãoconvencem

médicosAs vantagens chegaram a ser

apontadas como uma janela de oportunidades para os hospitais mais carenciados de recursos humanos, mas a verdade é que os mil euros a mais no ordenado durante seis meses, mais dois dias de férias por cada um dos cinco anos de contrato e a ajuda na colocação do fi lho na escola não foram ainda sufi cientes para convencer os médicos a deslocarem-se para o Alentejo. Apenas o Norte Alentejano conquistou um número pouco expressivo de profi ssionais, enquanto o Litoral Alentejano não garantiu nenhum.

para o Alentejo

decorreuemÉvora

Sensibilizar para a aceitação das crianças com necessidades educativas especiais, integrá-las na sociedade, chamar a atenção da sociedade civil para a igualdade e, essencialmente, dar a conhecer o que é a intervenção precoce na comunidade e as valias que tem para o normal desenvolvimento das futuras gerações foram os objetivos dos organizadores desta I Feira de Intervenção Precoce na Infância. Segundo Cristina Miranda, coordenadora da subcomissão regional no Alentejo, este projeto ganhou o Prémio de Boas Práticas e um Prémio da Organização Mundial de Saúde e está a vigorar, na região, desde 2002 por onde passaram cerca de dez mil crianças.

“Um serviçocomunitário”que visacontribuirpara odesenvolvimentodas crianças

Governo repensaGoverno repensaestratégiaestratégia

O Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF) deste ano para o distrito de Beja é idêntico ao de 2015 e inclui um reforço na fase mais crítica, de julho a setembro. “O DECIF para o distrito de Beja é idêntico ao de 2015, contando com um reforço na fase mais crítica e de maior perigo, a Charlie, entre 01 de julho e 30 de setembro”, disse o comandante distrital de operações de socorro, Vítor Cabrita.

Durante quatro dias, Évora torna-se a capital da música ibero-americana. Entre 4 e 7 maio, a cidade alentejana acolhe a terceira edição da EXIB Música, que se realiza pela primeira vez em Portugal.

As duas primeiras edições aconteceram em Bilbau, em Espanha, numa organização da associação espanhola EXIB Musica.

O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, manifestou “preocupação” com um possível cenário de seca no Alentejo, este ano, mas disse estar a acompanhar a situação e admitiu adotar medidas, caso sejam necessárias. “Não estamos ainda” em seca, mas “estamos perante um conjunto de indícios que faz antever que” esta situação “será, provavelmente, um problema incontornável”, este ano, afi rmou o ministro, em declarações em Estremoz.

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2 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016 diário do SUL

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I Feira de Intervenção Precoce na Infância decorreu em Évora

n Maria Antónia Zacarias

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

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CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Desde sexta-feira até ao passado sábado foram muitas as crianças, através das esco-las, bem como as famílias que fizeram questão de visitar a I Feira de Intervenção Precoce na Infância que se realizou no Paládio D. Manuel e no jardim público.

Construir momentos de alegria, partilha e dinamismo para consolidar uma forte com-ponente lúdico-terapêutica e permitir às crianças, famílias e comunidade educativa partici-par e envolver-se nas atividades propostas, descobrindo as dife-rentes respostas da comunidade e satisfazendo quaisquer dúvidas que pudessem surgir relativas ao bem estar bio-psico-social das crianças/famílias foi apontado, pela mesma responsável, como um elemento diferenciador.

Recorde-se que as duas equipas locais de intervenção de Évora acompanham crianças dos zero aos seis anos com alte-rações nas funções ou estruturas do corpo ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, mas também as duas famílias e co-munidade, na sua necessidade de adaptação às necessidades das crianças. A intervenção é feita no domicílio, na ama, na creche, no jardim-de-infância e nas sedes das equipas: APCE e Cercidiana.

As equipas podem ser cons-tituídas por: educadores, tera-

“Um serviço comunitário” que visa contribuirpara o desenvolvimento das crianças

ensibilizar para a aceitação das crianças com necessidades educativas especiais, integrá-las na sociedade, chamar a atenção da sociedade civil para a igualdade e, essencialmente, dar a conhecer

o que é a intervenção precoce na comunidade e as valias que tem para o normal desenvolvimento das futuras gerações foram os objetivos dos organizadores desta I Feira de Intervenção Precoce na Infância. Segundo Cristina Miranda, coordenadora da subcomissão regional no Alentejo, este projeto ganhou o Prémio de Boas Práticas e um Prémio da Organização Mundial de Saúde e está a vigorar, na região, desde 2002 por onde passaram cerca de dez mil crianças. Por exemplo, em 2015 foram apoiadas pela rede cerca de 2500 crianças, das quais 900 no distrito de Évora, pelas duas equipas CERCIDIANA e APCE que atuam no terreno.

peutas da fala, fisioterapeutas, psicólogos, técnicos de serviço social, musicoterapeutas com o cerne na criança e na sua famí-lia, como adiantou a coordena-dora Cristina Miranda. A seu ver, é importante divulgar um pro-grama que já existe há bastante anos no Alentejo, sobretudo no distrito de Évora. “Dar a conhe-cer à comunidade que existe esta resposta e sensibilizar a comunidade e os parceiros”, afirmou, acrescentando que “este programa só é exequível com parcerias muito sólidas, entre os Ministérios da Saúde, da Educação e da Solidariedade Social”.

A coordenadora confessou que, no início, achei que era impossível uma rede destas dimensões, “mas com esta abrangência que se conseguiu, nomeadamente com a inclusão destes parceiros comunidade percebeu-se que é um serviço de abrangência comunitária”.

Sensibilizarpara a diferençacom a aceitaçãoTambém os coordenadores

das duas equipas evidenciaram o trabalho que tem sido feito a longo de todos estes anos. Bru-no Serranito, responsável pela Intervenção Precoce na Cerci-diana salientou que as crianças quanto mais novas são, mais condescendentes são porque não estão ainda contaminadas

com as representações sociais que vão começando a construir. “Os meninos em idade precoce aceitam muito melhor a diferen-ça e noto que a sociedade está mais preparada para responder às problemáticas. Desde que de-vidamente identificadas, quanto mais cedo se intervir, melhor será para a criança”, garantiu.

Uma ideia partilhada por Nuno Rosmaninho, coordena-dor por esta área na APCE. “Nós queremos divulgar o trabalho que fazemos, sobretudo na in-tervenção precoce que como o nome indica sempre que existe uma necessidade”, explicitou. E prosseguiu: “Quanto mais cedo possível, maior é a possibilidade de se obter melhores resultados e conseguir uma melhor integra-ção destas crianças”. O mesmo responsável considerou ainda ser premente estabelecer par-cerias com outras entidades que

“nos permitam trabalhar melhor e obter melhores resultados”.

Questionadas sobre a impor-tância da Intervenção Precoce, as educadoras de infância, Rosa Caeiro e Tila Rosado sublinha-ram que “é determinante para o desenvolvimento da criança, estimulando-a para dar resposta às necessidades que tem”. Não obstante, alertaram para o facto de a intervenção “ter sempre que contar com a família”.

Hoje em dia há um número muito maior de crianças a usu-fruírem da intervenção precoce porque há uma maior sensibili-zação em termos dos educado-res e também das famílias que estão mais despertas para o reconhecimento das problemá-ticas. É esta uma das principais ideias transversais destes dois dias em que se refletiu sobre este programa que é pioneiro a nível nacional.

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3Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016diário do SUL

Pub.

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Volta não volta fala-se no respeito pelas com-petências dos candidatos a cargos políticos e para isso até há anos foi criada a CRESAP.

Muitas críticas são feitas ao longo dos anos sempre que há mudanças na cor dos partidos e invocarem-se razões de confi ança política.

Mas isso não obsta a que o eleitor fi que duvi-doso se a escolha premeia o mérito ou se ali há a interferência dos partidos a quem tantos cha-mam central de emprego.

Em Democracia deve-se respeitar a qualifi ca-ção profi ssional dos cidadãos e não interessa a cor política ou quantos cartazes colou nas elei-ções.

E isso não é fácil porque há sempre quem maneje os cordelinhos a favor de A ou B.

Os valores profi ssionais nada têm a ver com os variados ismos porque a mais valia do cida-dão é cumprir as leis e defender os princípios fundamentais da independência exigida.

É lógico que, muitas vezes, o Governo não concorde com a estratégia anterior na condução das Instituições mas deve fazê-lo a ponderar se a emenda é melhor que o soneto.

Conheci vários dirigentes com ideias diferen-tes dos seus ministros e sei bem como foram sempre leais cumpridores nos seus cargos. E isso até aconteceu no Estado Novo, recordando a fi gura exemplar do democrata dr. António Santos Cartaxo que deixava na rua as suas ideias e no seu alto cargo era da maior inde-pendência.

Maria Luís Albuquerque não exclui candidatura à liderança do PSD

A ex-ministra das Finanças Maria Luis Albuquerque não excluiu, numa entrevista ao DN, a possibilidade de suceder ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho, na presidência do partido, apesar de garantir que não tem vontade de avançar.

“Relativamente a matérias dessa natureza não se deve dizer nunca. Depende muito das circunstâncias. Se me pergunta se tenho vontade ou se tenho essa intenção, não a tenho, mas nestas matérias afi rmações absolutas de nunca parecem-me contraproducentes”, disse Maria Luis Albuquerque na entrevista, publicada na edição de sexta-feira do Diário de Notícias.

A deputada social-democrata lembrou que a questão da sucessão de Passos Coelho “não está em cima da mesa”, sublinhando ser “um hábito pouco saudável em relação a líderes que acabam de ser reeleitos com uma maioria esmagadora estar já a falar de quem é que os sucede”.

Em relação ao programa do atual Governo, Maria Luis Albuquerque salientou que a maior preocupação do PSD é a “falta da qualidade das políticas”, que se refl ete “não só numa estratégia que é errada, como na inconsistência e na incapacidade para serem atingidas as metas, com as consequências que isso traz”.

Para a vice-presidente do PSD,

apenas com três meses de execução orçamental já existem “vários sinais preocupantes”, um dos quais o crescimento dos pagamentos em atraso, situação que considerou revelar “descontrolo e uma provável inconsistência entre as metas traçadas pelo orçamento e aquilo que são as necessidades dos diversos setores”.

Em relação à polémica que fi cou conhecida como caso Arrow, a empresa com a qual aceitou colaborar, Maria Luis Albuquerque disse ter aceitado o convite porque lhe pareceu interessante a possibilidade de ter “uma experiencia nova e de aprender muitas coisas”.

“Quem está na vida política tem de estar preparado para o impacto das suas decisões e para sentir críticas e, portanto, isso é uma coisa que vem no pacote. Faz parte. (…) A questão de ‘em política o que parece é’, é uma citação de Salazar, e eu, citações de Salazar, não aprecio. A questão foi colocada logo de início de forma errada, primeiro revelando uma enorme ignorância sobre o que é a atividade de uma empresa destas e até de um princípio errado que era uma atividade que eu teria tutelado enquanto ministra das fi nanças”.

Em relação ao Banif, Maria Luis Albuquerque reconheceu que o

governo PSD, quando cessou funções, estava “muito confi ante” de que o plano de reestruturação delineado teria para os cofres do Estado “um impacto que seria uma pequena parcela daquilo que foi efetivamente”.

“O que aconteceu no fi m, foi uma surpresa e é uma matéria que tem de ser esclarecida”, salientou.

Maria Luis Albuquerque disse manter a confi ança no governador do Banco de Portugal, reconhecendo que a manutenção da confi ança num regulador, “com a importância do banco central, é um elemento fundamental da própria estabilidade fi nanceira”.

A ex-ministra das Finanças sublinhou ser da responsabilidade de todos os atores políticos “não colocar em causa o regulador do setor fi nanceiro” se a preocupação em causa é a questão da estabilidade.

Quanto à criação de um banco mau para concentrar o crédito mal parado, à semelhança do que aconteceu em Espanha e Itália, Maria Luis Albuquerque disse não lhe parecer urgente a existência “de um veículo dessa natureza”, dado que aquilo que o sistema fi nanceiro diz “repetidamente é que não há procura de crédito de qualidade para que ponham os fundos disponíveis ao serviço do investimento”.

(...)Em Democracia

deve-se respeitar a qualifi cação

profi ssional dos cidadãos e não interessa a cor

política ou quantos cartazes

colounas eleições.

(...)

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4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 2016 diário do SUL

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

MomentosAbriram as roseiras do jardimao vires à minha casa p’la tardinha,e veio pousar-me à porta uma andorinha,só p’ra te ver passar ao pé de mim!

Eu vi-me num palácio de marfimcomo uma afortunada princesinha...ciosa de uma jóia que era minhae que eu guardei feliz até ao fim.

Não era sonho, não... que a tua imagemenchia a minha casa como um grito,e eras mesmo tu... e não miragem...

Sentado ao pé de mim, de fronte erguida:à nossa volta estava o infinito...já não contava o tempo, nem a vida!

Leolinda Trindade

“Marie Roget” surgiu apenas como um hobbie em 2013. Mas foi em finais de 2014 que se tem afirmado como inspiração a milhares de jovens, apreciadores do estilo “casual chic”, inspirado no estilo francês e escandinavo.

“O blog marieroget.blogspot.pt tem como objectivo expôr o meu estilo pessoal, as minhas viagens e oferecer dicas de como é possível estar na moda, com classe e simplicidade, através de básicos e sempre com um toque pessoal. Mas é importante ter

em conta que não é um trabalho fácil! Pois, tal como tudo, exige muito trabalho, tempo e dedicação. Não basta gostar! É uma área que exige muita pesquisa, constante actualização das novas tendências, cuidado fotográfico, inovação nos posts, importância nos detalhes; mas acima de tudo, manter o blog sempre actualizado com o conteúdo que faz trazer (e crescer) a minha audiência todos os dias”.

Já com a “Marie Roget shop” tudo foi diferente. Após uma longa dedicação (e alguma frustração), sem esquecer a motivação por parte de familiares e amigos, nasceu em 2016 a marierogetshop.com, um espaço onde é exposto trabalho à base de ilustrações e prints digitais de cariz minimalista. Através da utilização de materiais como carvão, caneta e aguarela, surgem elementos elegantes, motivadores e femininos para apreciadores de trabalho monocromáticos.

“Se me perguntarem se sou feliz, responderei “Sim, sou feliz!” com enorme satisfação. É muito gratificante para uma alentejana de Évora como eu, conseguir inspirar milhares de pessoas, não só em Portugal como um pouco por todo o Mundo. E fiquem atentos ao blog, pois não vou desistir e novidades irão surgir todos os dias!

Maria Marques

Blogger e artista do blogMARIE ROGET

ObrigadoA cada dia que passa estou ainda mais cansadoAs pernas, os olhos pesados como nuncaTento dormir simplesmente não consigoCreio que é impossível. Fecho os olhos, acordo no passadoAquele quando era novo, apaixonadoEnquanto tudo era um pouco mais animado, passou o tempoNão sei que fiz de errado, lembro-me apenas de ter choradoAlguém me deixou a mim e ao meu coração Agora congelado...

Amor existe de várias maneiras, eu amo de todas e mais algumas Ela nem por isso, não me amava de nenhumaEu percebo-a...

Por vezes temos dúvidas: “Sentir ou não o fazer?”Mas não precisava de me destruirEmbora me fosse deixarNão tinha que me matarNem em pedaços me desfazer

Enfim, faleci, pensei, nasciCresceu um novo eu, menos dedicado aos outrosMais dedicado a mim

Luana Grenho

PoemaNesta cidade cheiaDe pessoas vaziasQue só querem ter um pé de meiaE serem famosas

Nesta cidade onde só há perdiçãoMal consigo respirarE ninguém me dá a mãoPara que possa voltar a andar

Carros, fumo, barulhoTudo isto me deixa doente,Com vontade de abrir o olhoE voltar a ser ardente

Oh cidade! Vejo-te e sinto-te vivazComo se tudo o que vivemosTivesse sido apenas um momento fugaz.

Adeus meu lugar auto-suficiente!Susana Santos

Soneto IIAquele que fora tão puro e sincero.

Aquele que fora tão puro e sincero Toda a sua graça perdera,Pois diante do meu sofrimento verdadeiroPartira ao ver que parte de mim adoecera.

Aquele que fora para mim tão cativante Causara-me um vazio maior que o céu,Porque aparecera uma estrela brilhanteE essa estrela não fora eu.

Aquele que me fizera crer no amor densoNunca quisera pertencer-me por completo,Mas eu pertencera-lhe com um sentimento intensoQue agora vivo num lugar sem teto.

Porque é que aquele que adorara tantoNão me devolve agora o meu natural encanto?

Soneto InglêsRita Anjos, 18 de abril de 2016.

DIA DA MÃE 2016Não haveria mundo se não existisse.Não existiria um colo acolhedor.Não haveria um peito confidente.Não existiria um bálsamo para a dor.

A ela um condão lhe foi dado,Ser o amparo em qualquer situação,O porto seguro, no atracar da dificuldade,O consolo certo para cada aflição!

E, se alguma se sente ignorada,Desmitifica. Inventa. Não diz a ninguém.Porque ao dar vida, a sua logo ofereceu.

Passam séculos. Tudo evolui, e modifica.Mas permanece esse amor de Mãe,Pois seu alicerce provem do Céu.

Para a Rosa Maria Da Maria José

O tempo apaga...?Não escrevo p’ra agradar,Desejo sentir-me agradado.Que o denunciante, me venha denunciar...Jamais ficarei calado!

À, se eu pudesse provar,Recorrer às altas instâncias,No tempo recuar...Ter poder, para efectuar sindicâncias.

Mas... O tempo vai levando,Também me levará a mim.Sem retrocesso. Vai-se escoando.Tudo acaba. Tudo tem fim.

No sofrido entardecer...Dos dias sem regresso,Todo o destino é morrer,no universal Universo.

José António Banha

MÃE!... SEGREDAVA ELENascido onde o tempo parouNo peito foi gerado.Antes de ser dado à luzFoi no ventre moldado.

No seu choro de criançaSó o colo dela consolava.Que com beijos piedososTodas as feridas curava.

— Seu herói!? o fazia crer —Mãe, não chores (segredava ele)P’lo quanto a via sofrer.

Sempre com enorme carinhoE todo o tempo do mundoA indicar o mais recto caminho.

Júlio Amaral

MãePensando no Dia da Mãe,Que, ontem se celebrou.Recordo, uma quadra, também,E que, com prazer, registar aqui vou.

Ela, revela um grande amor,E, para mim, suscita admiração...Algo, que se supõe, pela dor,E, que só uma Mãe, faz como benção.

“Minha Mãe, é pobrezinha,Nada tem para me dar...Dá-me beijos, coitadinha,E, depois, põe-se a chorar”

É uma quadra muito antiga,Quase toda a gente a conhece...Mas, recordá-la, não é fadiga,E quem a não souber, jamais a esquece.

Em homenagem às Mães,Aqui deixo o meu poema...É pobre, mas representa, também,Que, quando se ama, a alma não é pequena!

José Pastorinho

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Bencatel

5RegionalSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016diário do SUL

Em mais uma iniciativa do Clube Taurino do Agrupa-mento de Escolas de Alter do Chão, realizou-se a Marcha Solidária para angariação de ver-bas que serão agora entregues aos MÉDICOS DO MUNDO (MdM).

Evento que contou com ade-são de toda a comunidade edu-cativa mostrando que por estes lados a palavra “ser solidário”, não é palavra vã.

Pais, avós, encarregados de educação, professores/educadoras, pessoal não docen-te e discentes, associaram-se à iniciativa numa marcha solidária pelas ruas da simpática vila de Alter do Chão.

Com esta iniciativa deu-se um contributo, através do projeto de TAUROMAQUIA SOLIDÁRIA, para que os Mé-dicos do Mundo continuem a desenvolver um excelente traba-lho de apoio gratuito a pessoas que se encontram em situação vulnerável.

Esta é a segunda iniciativa da TAUROMAQUIA SOLIDÁ-RIA, no presente ano letivo, já que a primeira foi de ajuda aos migrantes com entrega de várias caixas de brinquedos, calçado e roupas, também aqui muito aju-dados por toda a comunidade de Alter.

No Clube Taurino, gostamos, defendemos e preservamos a TAUROMAQUIA, mas também somos SOLIDÁRIOS.

Clube Taurino em mais uma iniciativa solidária

25 de Abril em BencatelDe manhã, a Banda Municipal

de Vila Viçosa, percorreu a rua principal e demais do costume com os seus acordes, saudando o povo de Bencatel em comemora-ção dos 42 anos da implantação do regime democrático em 25 de Abril.

Na parte da tarde, no palco

montado junto à Junta de Fre-guesia, para actuação do Grupo Cantares Alentejanos “Campos do Alentejo” da vila de Terru-gem (Elvas).

O grupo que não se poupou a esforços, actuou para os pre-sentes com música portuguesa e alentejana, tão do agrado dos

seus ouvintes.É de salientar que o grupo

além de bem organizado apre-sentaram-se sempre alegres e o sol já se fazia sentir, sobre os seus músicos.

Joaquim Inácio Santos Correia

O Dia da Europa, celebrado anualmente a 9 de maio, foi ins-tituído pelo Conselho Europeu de Milão, em 1985, com o pro-pósito de assinalar a paz e a uni-dade do continente europeu.

A consagração do dia 9 de maio como o Dia da Europa, relaciona-se com a apresenta-ção da “Declaração Schuman”,

Visita gratuita ao Forte da Graçana celebração do Dia da Europa

por Robert Schuman, a dia 9 de maio de 1950. Na ocasião, o então ministro francês dos Ne-gócios estrangeiros, apresentou uma proposta com as bases fun-dadoras do que é hoje a União Europeia (UE).

Em paralelo às comemora-ções do dia e no âmbito da ini-ciativa “Europe In My Region”, a

Comissão Europeia organizou a iniciativa denominada “Open EU Project Days”, com o objeti-vo de incentivar os cidadãos a descobrirem e aprenderem mais sobre os projetos financiados pela UE, perto do local onde vivem.

O Forte da Graça, classificado como Património Mundial da Humanidade, representa um dos projetos de maior relevân-cia em termos de aplicação dos fundos europeus na região do Alentejo, razão pela qual a Câ-mara Municipal de Elvas aderiu a esta iniciativa.

Os interessados em visitar gratuitamente o monumento, no dia 6 de maio, entre as 11 e as 12:30 devem obrigatoria-mente efetuar a sua inscrição no website do programa “Alen-tejo 2020”, através do seguinte link:

Pub.

MAIO- 1.ª quinzena

AGENDA CULTURAL ALENTEJO

Agenda Cultural da Região Alentejo elabora da pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, em colaboração como Jornal Diário do Sul|Rádio Telefonia do Alentejo, disponível em: www.cultura-alentejo.pt

DE 4 A 7 DE MAIO

|MÚSICA|III EXIB Música - Expo Iberoamericana de Música e

Capote Fest - Duas iniciativas musicais com sonoridades distintas que surgem a par nas comemorações do 30.º aniversário da classificação de Évora como Património da Humanidade. A primeira, entre os dias 4 e 7, contará com mais de 100 artistas em palco, showcases, fóruns de música e exposições; a segunda, dias 6 e 7, um Festival de Música Portuguesa, com raízes na terra que promove artistas emer-gentes e dá visibilidade aos consagrados.

Local: Évora - EXIB MÚSICA - diversos espaços da cidade/ Capote Fest - SOIR - JAA

Horário: EXIB Música - Consultar programa/Capote Fest - 22h (abertura), 22h30 (concertos)

Org.: EXIB Música - Asociación Cultural Expo Iberoa-mericana de Música em parceria com a Câmara Municipal de Évora, ERT- Alentejo e Follow Art / Capote Fest - Capote Música em parceria com a SOIR - JAA

Mais informação: http://exibmusica.com/pt/ www.facebook.com/capotemusica/

7 DE MAIO

|MÚSICA|Música em Tempos de Guerra - Ensemble Contem-

poraneus - Para evocar a memória dos 100 anos da 1ª Grande Guerra Mundial a Contemporaneus convidou o compositor Nuno Sequeira Rodrigues a escrever seis obras para ensem-ble e soprano a partir de poemas de Fernando Pessoa, Rupert Brooke (poeta morto em combate), Paul Granier (poeta morto em combate) e Hugo Ball, que expressam os horro-res da primeira Guerra Mundial e de todas as guerras pas-sadas e futuras.

Local: Estremoz - Teatro Bernardim RibeiroHorário: 21h30 - Duração: aproximadamente 50 minu-

tos s/ intervaloOrg.: Contemporaneus - Associação para a Promoção

da Arte Contemporânea com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz.

Mais informação/Reservas: T. (+351) 268 339 222 Página Web: www.contemporaneus.pt/

DE 8 A 14 DE MAIO

|FESTIVAIS|XIV Festival de Cinema “O Castelo em Imagens” -

Tendo nascido da ideia de homenagear e sublinhar a importância histórica, social, cultural, artística e cinemato-gráfica do “castelo”, este festival é também um fórum de debate e reflexão sobre a situação dos castelos, tanto no nosso país como no mundo, que tem contribuído para intensificar a vida cultural de Portel. O festival contempla também o concurso escolar sobre a temática dos castelos.

Local: Portel - Auditório Municipal de PortelOrg.: Câmara Municipal de PortelMais informação/Programa: T. (+351) 266 619 030 Página Web: www.cm-portel.pt

9 DE MAIO

|MÚSICA|Recital de Piano - Recital por José Eduardo Martins

com a colaboração da mezzo-soprano Rita Morão Tavares, no qual serão interpretadas obras de Fernando Lopes - Graça.

Local: Évora - Convento dos RemédiosHorário: 21h30Org.: Eborae Mvsica - Associação Musical de ÉvoraMais informação: T. (+351) 266 746 750Página Web: http://eborae-musica.org/

12 E 15 DE MAIO

|TEATRO|“Uma menina bem guardada” - 38ª produção Baal17

- Companhia de Teatro que tem por base a comédia-vaude-ville do século XIX, de Eugène Labiche, na qual o autor satirizou os costumes da época, em especial os da burgue-sia, na qual se acentua o movimento das personagens colocadas em situações caricatas.

Local: Dia 12 - Entradas (Castro Verde) - Centro Recre-ativo / dia 15 - Mértola - Praça Luís de Camões

Horário: 21h30Prod.: Baal 17 – Companhia de TeatroMais informação:T. (+351) 284 549 488 I 961 363 107Página Web: www.baal17.pt

13 DE MAIO

|EXPOSIÇÕES|“A Malagueira de Álvaro Siza Vieira” - Inauguração da

exposição de fotografias de Brigite Fleck, com curadoria de: Pedro Guilherme, Sofia Salema e João Soares, no âmbito dos 20 Anos das Artes na Universidade de Évora.

Local: Évora - Galeria da Casa de BurgosHorário: 18hOrg.: Universidade de Évora - Escola de Artes e Direção

Regional de Cultura do AlentejoMais informação: T. (+351) 266 769 450Página Web: www.cultura-alentejo.pt

DE 13 DE MAIO A 10 DE JUNHO

|FESTIVAIS|Encontros - Festival de Teatro de Alcácer do Sal

2016 - Alcácer do Sal acolhe a segunda edição do festival de teatro ‘Encontros’, cujo programa contempla peças de teatro, ateliês, exposições e instalações artísticas.

Local: Alcácer do Sal Horário: Consultar programa específicoOrg.: Câmara Municipal de Alcácer do Sal em parceria

com a Água Ardente - Produções TeatraisMais informação: T. (+351) 265 610 040Página Web: www.cm-alcacerdosal.pt

14 DE MAIO

|DEBATES|Que Floresçam Mil ideias por Évora – Com o objetivo

de partilhar ideias e propostas para Évora, uma cidade com dois mil anos Património da Humanidade, são convidados a participar eborenses, representantes de instituições públicas e privadas e todos os interessados em contribuir para a reflexão sobre a cidade, para que Évora se afirme como uma cidade dinâmica, uma cidade para as pessoas. A entrada é livre.

Local: Évora - Palácio D. ManuelHorário: 14h30Org.: Revista Alentejo, com o apoio de Casa do Alentejo

Câmara Municipal de Évora, DRCAlentejo, Ralves, Diário do Sul e Radio Diana

Mais informação: E-mail: [email protected]

|FESTIVAIS|Festival Le Plein de Super - Apresentação de uma hora

de curtas – metragens no âmbito da 1.ª edição deste Festi-val que decorre até setembro de 2016, em diversos locais de Portugal e França, cujos filmes são projetados na parte lateral de um autocarro. A entrada é gratuita.

Local: Grândola - Centro de Ciência Viva do Lousal - Mina de Ciência.

Horário: 21h15Org.: Associação La Boîte Carrée e Câmara Municipal

de Grândola, com o apoio do Centro de Ciência Viva do Lousal - Mina de Ciência

Mais informação: T.: (+351) 269450000E-mail: [email protected]ágina Web: www.cm-grandola.pt

A DECORRER

|EXPOSIÇÕES|‘Os Outros Somos Nós’; ‘Ficar até Perder de Vista’ e

‘quase-tudo / quase-nada’ - Três exposições, de Ângela Freitas, Ana Jacinto Nunes e Ana Parreira, respetivamente, que podem ser visitadas no Centro Cultural Emmerico Nunes até 3 de julho de 2016.

Local: Sines - Centro Cultural Emmerico NunesHorário: De terça-feira a Domingo, das 14h às 18hOrg.: Centro Cultural Emmerico NunesMais informação: E-mail: [email protected]ágina Web: http://ccemmericonunes.blogspot.com

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diário do SUL6 OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016

CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.199

Dr. CARLOSZORRINHOO espírito de Maio

No dia primeiro do cada mês de Maio celebra-se o Dia dos Trabalhadores,

escolhido simbolicamente por ter sido nessa data que em 1886 se realizou em Chicago, nos Estados Unidos, uma grande manifestação a favor da redução da jornada de trabalho diária para as 8 horas.

Entretanto o mundo mu-dou. Em muitas partes do glo-bo continua a haver um longo caminho a percorrer pela dignidade do trabalho, que vai muito para além da sua dura-ção ou até mesmo da natureza contratual com que é efetuado. Mas o dia dos trabalhadores deve ter hoje um novo e mais amplo significado. Deve ser o dia daqueles que trabalham por conta de outrem e também dos que trabalham por conta própria, dos que são empre-gados e dos que empregam e ainda daqueles aqueles que são um pouco disso tudo, na pro-cura permanente de uma vida

digna, integrada e com sentido. Nesta linha de abordagem, o 1

de Maio é também o dia dos que se preparam afincadamente para terem uma proposta de valor a fazer à sociedade nos múltiplos formatos em que hoje essas pro-postas podem ser feitas. Dos estu-dantes, dos empreendedores, dos criadores em ciclo de mudança, dos inventores de novos saberes e de novos modelos.

Em síntese, o 1 de Maio como o concebo é o dia de todos nós, en-quanto agentes de transformação da sociedade, e deve cada vez mais ser vivido como uma oportunida-de para refletirmos sobre o sentido da vida e o papel que o trabalho, nas suas múltiplas formas, deve ter nela.

Num tempo de transição e diversidade é normal que sejam ainda os Sindicatos a protagonizar os maiores eventos associados à data. Mas importa ir para além dessa visão restrita. A contamina-ção da sociedade por um novo e abrangente espírito de Maio, não desmerece e antes valoriza tudo

o que a propósito dele, se diga e faça.

O espírito de Maio associa-se ao esplendor do que renasce e ao pensamento que se pensa em função duma realidade em mudança. É um espírito de força e de vigor e ao mesmo tempo de adaptação a um novo ciclo. É assim todos os anos na natureza e tem que ser assim num mundo em que as tecno-logias e as redes vão mudando o lugar das pessoas no proces-so de criação de valor.

O 1 de Maio é o dia de todos nós. É o dia das pessoas. É o dia para fazer acontecer dias melhores todos os dias. Para dar dignidade ao trabalho no plano legal e contratual, mas também para garantir que tudo quanto se faz, tem um valor de progresso para a humanidade e de respeito para com o pla-neta. O trabalho é um meio. O sentido da vida é um fim. É este espírito de Maio que vos convido a celebrar. Dia 1 de Maio e sempre!

José Palma Rita – [email protected]://largodasalteracoes.blogspot.com/

O interesse nacional ou a campanha eleitoral quotidiana?

O atual primeiro-ministro tem sido destacado na impren-sa nacional como um hábil negociador de consensos não experimentados e de interesses políticos ideologicamente dis-tantes, capaz de assegurar, como poucos, uma solução de gover-no com durabilidade maior do que aquela que muitos adivinha-riam à partida. A perturbação que assalta a mente de outros é a de adivinhar as consequências dessa sobrevivência política ce-dente aos interesses partidários mais disparatados das forças que sustentam o governo, sem atender a um futuro ao qual, por enquanto, é indiferente a permanente campanha eleitoral a que assistimos.

O insuspeito e respeitado so-cialista António Barreto criticava há poucos dias, no jornal DN, as motivações governativas de um primeiro-ministro deslumbrado com as apreciações da comu-nicação social à sua capacidade negocial de apoio político ao governo, disposto a ceder a

tudo e mais alguma coisa a todo o custo, prejudicando o país por descurar as consequências futu-ras dessas cedências. Vale tudo para manter o poder, mesmo o sacrifício do futuro do país e dos portugueses, como aconte-ceu recentemente após uma de-sastrada, teimosa e igualmente obcecada governação socialista?

É caso para comparar esta com a governação anterior que Passos Coelho liderou, no que toca ao determinismo, espírito de missão e focalização no interesse nacional, acima dos interesses partidário e pesso-al, já que o mesmo resistiu a muitos e também ao PS que, irresponsavelmente, pediram ininterruptamente a sua demis-são e a interrupção de um ciclo governativo de recuperação económica e financeira do país, por considerar inquebrável o patriótico compromisso para com o eleitorado e com o país, traduzido no resgate do cami-nho de degradação no qual Portugal havia sido colocado pela governação socialista.

Seguindo outro insuspeito socialista, António Galamba, que acusa publicamente o atual primeiro-ministro de conduzir o país para o abismo, torna-se cada vez mais evidente o antago-nismo entre os anteriores gover-nantes e os atuais protagonistas do PS e dos partidos da esquer-da que suportam o governo, no que toca ao sentido de Estado

e missão política e governativa, tenho estes últimos desprezado todo o respeito que se exigiria à defesa da dignidade e memória histórica das suas organizações partidárias, por sacrifício a um obcecado utilitarismo de exercí-cio irresponsável do poder.

Não fosse por si só chocante tal atitude, igualmente repu-diante é o desprezo e provoca-ção aos portugueses que repre-senta a viagem do PM atual no avião particular da força aérea (em vez da classe económica em que viajava o anterior PM) a caminho da desgraçada Grécia e não da bem-sucedida Irlanda, ao mesmo tempo que aconselha os portugueses a andarem mais nos transportes públicos, cuja falência parece fatalmente traça-da com dirigentes auto-aumen-tados entre 1000 a 2000€ mês com apoio de um governo que não se permite melindres com uma esquerda radical apostada na falência do país e do sistema político português.

Enquanto isso, passam ao lado as recomendações da OCDE sobre a necessidade de continuar e aprofundar as re-formas estruturais anteriores, com vista a assegurar um futuro sustentável e mais risonho para o país. O que é isso? O país é do PS e da esquerda radical, que mandam no futuro do mesmo, mesmo sem mandato eleitoral para tal.

Na semana passada, foi vota-do e aprovado no Parlamento Europeu, um relatório que avalia o acesso do público a documen-tos das instituições europeias. O relatório avança uma série de considerandos que, generica-mente, acompanhamos. Lembra que para garantir a responsabili-dade, a legitimidade e a demo-cracia de um sistema político no respeito do Estado de direito, os cidadãos devem ver garantido o direito de conhecer e controlar: as actividades dos seus repre-sentantes quando eleitos ou nomeados para cargos públicos; o processo decisório (incluindo documentos divulgados, partes envolvidas, votações, etc.); o modo como os fundos públicos são atribuídos e gastos e os con-sequentes resultados. No discor-rer do texto, vai-se formulando uma moderada crítica para o

Transparência em modo opacofacto de que o acesso a informa-ções detidas pelas instituições da UE continue a ser difícil para os cidadãos.

Como se costuma dizer em bom português, o papel aguen-ta tudo. E no que aos princípios e orientações globais da União Europeia e das suas instituições dizem respeito, o papel aguen-ta mesmo muito. O enredo de princípios defende que as instituições, os órgãos, os orga-nismos e as agências da União devem desenvolver uma abor-dagem proactiva relativamente à transparência, divulgando antecipadamente ao público o maior número possível de documentos em sua posse, da forma mais simples, fácil e acessível, garantindo a tradução desses documentos em todas as línguas oficiais da UE (em nome do principio do multilinguismo, cada vez mais afectado pelos sucessivos cortes em pessoal para a tradução), nomeada-mente através de meios digitais e electrónicos, que tenham em conta as necessidades de todos no acesso à informação (resta saber como acedem à informa-ção os que não dispõem destes meios).

O princípio da transparên-cia, que deveria pautar o aces-so público aos documentos das instituições europeias, é mais

um daqueles princípios que apenas procuram embelezar o edifício regulamentar da União Europeia. Assim se percebe o sistemático secretismo em que são celebrados acordos de livre comércio como o TTIP, CETA, ou TISA, sem que seja possível aceder aos conteúdos dos avanços dos processos negociais.

Assim se percebe que o aces-so à documentação a escândalos como o luxleaks tenha sido sistematicamente limitado ao público como aos deputados do Parlamento Europeu. Assim se percebe que estruturas como o BCE, que é bom lembrar, não são eleitas, se posicionem acima de qualquer escrutínio ou controlo democrático re-cusando a disponibilização de documentação e a prestação de esclarecimentos sobre matérias relacionadas com a supervisão bancária mesmo a deputados deste parlamento, como sucedeu na passada se-mana com a resposta daquela instituição a uma pergunta do PCP, buscando esclarecimentos quanto ao papel de supervi-são do BCE no caso BANIF.A prática desta UE demonstra que a transparência mais não é que um vidro fosco, bem opaco no que a questões essenciais diz respeito.

n João Pimenta LopesDeputado do PCP

ao Parlamento Europeu

Todo o ser humano é tentado pelo poder, seja na forma de poder económico, político ou outro. Ter ambição não é censurável, antes pelo contrário, é a ambição que nos faz mover. É a ambição que faz com que queiramos fazer hoje mais e melhor do que fizemos ontem e amanhã melhor do que fazemos hoje. Mas, atenção, a ambição tem limites! Se para alcançar os nossos objectivos, a satisfação dos nossos desejos, interferimos com o bem-estar dos outros, mesmo que a lei não o condene, é ética e moralmente reprovável. Como alguém dizia: os maiores desastres humanos foram gizados pela ambição sem medidas; em contrapartida, os maiores saltos científicos, intelectuais e políticos têm a chancela de pessoas ambicio-sas. O trabalho e a criatividade são instrumentos ao serviço da ambição humana e, como tal, podem ser bem ou mal usados.

Vem isto a propósito da conduta de muitos governantes de que, ao longo da minha vida, tenho tido conhecido. Antes de irem para o governo defendem determinados princípios e medidas, apresentam soluções racionais para problemas importantes - acompanhei alguns desses casos. Mas,quando chegam ao governo deixam de dar importância a esses problemas ou apresentam

A ambição de governarsoluções diferentes, ou mesmo contrárias, às que anteriormente defendiam.

Alguns membros do actual governo pensavam ou faziam-nos crer, quando na oposição, que havia soluções milagrosas para adevolução do salário da função pública,repor pensões, aumentar o salário mínimo, diminuir a carga fiscal das famílias e das empresas e para devolvera so-bretaxa. Parece que esqueceram que omeletas sem ovos só por milagre se fazem!

A ambição de serem governo le-vou muitos ministrosa subavaliarem as consequências nefastas, a médio e longos prazos, demuitas medidas que têm tomado. Apenas dois exem-plos: na educação, a alteração dos exames nacionais e nas finanças a alteração do IVA na restauração. Os efeitos destas medidas têm reflexos em prazos diferentes. As alterações nos exames, originam instabilidade no sistema e geram despesas no imediato, mas os seus verdadeiros efeitos só se notarão daqui a alguns anos. Ao passo que a alteração do IVA na restauração, de 23% para 13%, vai ter reflexos,já este ano, na receita do estado. Tenho a certeza de que qual-quer ministro com alguma formação em economia, não necessita de ser ministro das finanças, concordará que a medida de baixar o IVA na res-tauração é erro de palmatória que, certamente, nem um aluno do pri-meiro ano de economia cometeria. E não cometeria por duas simples razões: não vai aumentar o emprego e vai diminuir significativamente a receita do Estado. Será que os nos-sos ministros pensam que ir jantar e almoçar fora é um bem fundamental (de primeira necessidade) para a maioria dos portugueses? Não, os nossos ministros, pelo menos o das finanças, são pessoas muito bem pre-paradas tecnicamente. O que fazem não é por falta de conhecimentos.

Não será, antes, a grande vontade de ser ministro que o obriga a apli-car medidas de que discorda,como economista, como nãotantos con-cordamos?

A economia real depende, em grande parte, das expectativas (do que se pensa que vai acontecer) e da credibilidade do governo. A cre-dibilidade do ministro das finanças é fatal não só para ele como para o país. O sucesso ou insucesso da política deste ministério das finanças assenta, fundamentalmente, no cres-cimento económico, fixado para este ano em 1,8% (anteriormente tinha sido fixado em 2,4%). Desejamos que o ministro acerte, embora nem a Comissão Europeia, nem o FMI subscrevam estas previsões. Se errar, o mais provável é que todos tenha-mos de sofrer as consequências de um novo aumento do IVA.

Todos os governos são eféme-ros. Não importa a duração do seu reinado; o que fica na memória do povo é o bem ou o mal que fizeram à Nação e ao Mundo, seja no plano económico, humanitário ou outro. Há duas semanas parece que um barco se afundou entre a Líbia e a Itália tendo morrido cerca de 500 pessoas, anunciou a organização da ONU para os refugiados. Não ouvi nenhum governante português ou de outra nacionalidade falar disto. Como dizia Henrique Monteiro no jornal Expresso: uma coisa sem importância, uma notícia banal de rodapé. Quem pode ter orgulho em governantes assim?

É óptimo haver quem nos queira governar, todos lhe devemos ficar agradecidos pelos serviços que nos prestam, mas, Senhores Governan-tes, sejam coerentes com o vosso pensamento e ponham em prática as medidas que melhor servem os inte-ressesda Nação, e não as que melhor servem os vossos interesses pessoais ou partidários.

n António Cipriano A. PinheiroProfessor Emérito da Universidade de Évora

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7RegionalSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016diário do SUL

Pub.

Ministro da Agricultura acompanhacom “preocupação”possível seca no Alentejo

ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, m a n i f e s t o u “preocupação” com

um possível cenário de seca no Alentejo, este ano, mas disse estar a acompanhar a situação e admitiu adotar medidas, caso sejam necessárias.

“Não estamos ainda” em seca, mas “estamos perante um conjunto de indícios que faz antever que” esta situação “será, provavelmente, um problema incontornável”, este ano, afirmou o ministro, em declarações em Estremoz.

À margem de uma conferência na Feira Internacional de Agropecuária e Artesanato de Estremoz (FIAPE), Capoulas Santos reconheceu à Lusa que o cenário de seca “ameaça” zonas específicas do Alentejo, sobretudo no interior sul.

“De facto, é sobretudo na parte sul do Baixo Alentejo”, no distrito de Beja, onde “não houve este ano, infelizmente, a pluviosidade necessária para recarregar os

aquíferos”, sendo que, “em alguns casos, os riachos não chegaram sequer a correr neste inverno”.

E, em algumas localidades do Baixo Alentejo, indicou o ministro da Agricultura, Florestas e do Desenvolvimento Rural, “já é

necessário carregar água para abeberar o gado”.

“Estamos no final do mês de abril, portanto, não é difícil imaginar o que acontecerá quando chegarmos a junho, julho, agosto ou setembro”, ou seja, os

O

n Roberto Dores

A s vantagens chegaram a ser apontadas como uma janela de

oportunidades para os hospitais mais carenciados de recursos humanos, mas a verdade é que os mil euros a mais no ordenado durante seis meses, mais dois dias de férias por cada um dos cinco anos de contrato e a ajuda na colocação do filho na escola não foram ainda suficientes para convencer os médicos a deslocarem-se para o Alentejo. Apenas o Norte Alentejano conquistou um número pouco expressivo de profissionais, enquanto o Litoral Alentejano não garantiu nenhum.

Aliás, para o Hospital do Litoral Alentejo (Santiago do Cacém), o balanço final é mesmo desanimador já que os incentivos não lograram atrair nem um dos 16 internistas que fazem falta naquela unidade da saúde da região, que se continua a debater com falta de clínicos.

Recorde-se que o decreto-lei foi publicado em junho de 2015,

Governo já repensa estratégia

Incentivos não convencem médicosa trabalharem no Alentejo

mas só em agosto é que se tornou efetivo com a publicação do mapa das zonas carenciadas, citando especificamente o Alentejo e as áreas como cardiologia, cirurgia-geral, ginecologia/obstetrícia, medicina interna, ortopedia, pediatria, psiquiatria e urologia.

Segundo a Administração Central do Sistema da Saúde, “há médicos a trabalhar, por exemplo, nas Unidades Locais de Saúde do Norte Alentejano” e acrescenta que a lista de especialidades e hospitais carenciados para este ano ainda “se encontra em preparação”.

Os médicos que aderiram têm agora de ficar cinco anos no mesmo local, mas apenas 20 clínicos aceitaram participar no programa - estabelecido pelo anterior Governo - em todo o pais, segundo revelou a Administração Central do Sistema da Saúde (ACSS).

Perante o assumido insucesso, o Ministério da Saúde já começou a estudar novos incentivos, estando a decorrer negociações com os sindicatos. A proposta não deverá incluir apenas aspetos

financeiros, mas também progressões diferenciadas na carreira e outas vantagens que estão por definir.

José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, refere que os incentivos para as zonas carenciadas, “não são minimamente atrativos e as pessoas não se sentem recompensadas”, justificando que qualquer médico “ganha mais no privado ou emigrando”. Já os sindicatos também não se mostram surpreendidos com a baixa adesão.

Merlinde Madureira, da Federação Nacional dos Médicos, pede que seja reequacionado o que ser quer para o serviço público, definindo o estatuto dos hospitais públicos com gestão empresarial. Já Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), fala da “grande agressividade dos privados na contratação de recém-especialistas” e que “enquanto isto acontecer dificilmente os médicos aderem a incentivos para zonas carenciadas”, sublinha.

meses mais quentes e secos, disse, frisando que o ministério está “a acompanhar” a situação, que “causa preocupação”.

Já antes, no encerramento da conferência sobre “O Futuro da Organização da Produção”, que marcou o dia na FIAPE, o governante tinha abordado o problema da seca, aludindo a impressões que tinha acabado de trocar com o presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), João Machado, e o autarca de Estremoz, Luís Mourinha.

“Estamos todos a ficar muito preocupados com a perspetiva de

uma situação grave de seca”, para a qual, “no momento próprio, teremos que equacionar eventuais medidas”, afiançou.

Luís Capoulas Santos revelou que, “brevemente”, vai reunir a comissão de seca que está instituída no ministério para fazer “uma avaliação correta da situação”.

Questionado igualmente pela Lusa, o presidente da CAP disse que “a grande maioria do território nacional não tem problemas de falta de água e não está a sofrer com a seca”, mas confirmou também que “há zonas do Alentejo que, neste momento,

já estão numa situação difícil” a esse nível.

“O que se tem de verificar é se vai chover nos próximos tempos ou não. Se chover, a situação pode ser amenizada”, mas, “se não chover, tem que se adotar medidas”, defendeu.

João Machado realçou ainda que já tem vindo a abordar esta temática com o ministério: “É isso que temos vindo a falar”, para que, “quando chegarmos à altura mais quente, no verão, haja medidas previstas, nomeadamente para abeberamento do gado ou para outras situações que os agricultores precisem”.

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Pub.

diário do SUL8 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016

O Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF) deste ano para o distrito de Beja é idêntico ao de 2015 e inclui um reforço na fase mais crítica, de julho a setembro.

“O DECIF para o distrito de Beja é idêntico ao de 2015, contando com um reforço na fase mais crítica e de maior perigo, a Charlie, entre 01 de julho e 30 de setembro”, disse o comandante distrital de operações de socorro, Vítor Cabrita.

Segundo o responsável, na fase Charlie, o DECIF para o distrito de Beja terá 273 elementos e 76 veículos dos vários agentes de proteção civil e um meio aéreo de ataque inicial sedeado em Ourique, num total de

Dispositivo de combate a incêndios deste ano em Beja idêntico ao de 201555 equipas.

Destas 55 equipas, 31 serão dedicadas ao combate e terão 162 elementos e 36 veículos e as restan-tes 24 serão dedicadas à vigilância e à deteção de incêndios e serão constituídas por 111 elementos e 40 veículos.

Na fase Bravo, considerada a segunda mais crítica a nível de incêndios e que decorre entre 15 de maio e 30 de junho, o DECIF para o distrito de Beja terá, nos primeiros 15 dias, 196 elementos e 60 veículos, num total de 32 equipas.

Destas 32 equipas, 20 serão dedicadas ao combate e terão 116 elementos e 25 veículos e as restan-tes 12 serão dedicadas à vigilância e à

deteção de incêndios e constituídas por 80 elementos e 35 veículos.

Ainda na fase Bravo, mas durante o mês de junho, o DECIF para o distrito de Beja aumenta e terá 239 elementos e 70 veículos, num total de 43 equipas.

Destas 43 equipas, 30 serão dedicadas ao combate e terão 157 elementos e 35 veículos e as restan-tes 13 serão dedicadas à vigilância e à deteção de incêndios e constituídas por 82 elementos e 34 veículos.

“O grande objetivo para este ano nas fases críticas, no âmbito do DECIF, é a permanente segurança das forças e que não se registem vítimas, ou seja, feridos e mortos”, disse Vítor Cabrita.

A Câmara de Beja lançou um concurso para crianças do concelho criarem o “slogan” e o “logótipo” de uma campanha de comunicação e sensibilização do município na área de higiene e limpeza urbana.

Segundo o município, o concurso destina-se a alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo de Ensino Básico e a campanha visa “melhorar os níveis de limpeza urbana no concelho”, promovendo a deposição correta e fomentando a separação, a reutilização e a reciclagem de resíduos.

Através do concurso “pretende-se selecionar os três melhores trabalhos que ilustrem a ideia de um concelho mais sustentável, amigo do ambiente e em boas condições de salubridade, assegurando a plena satisfação da população e a melhoria contínua da qualidade ambiental do concelho”, explica a autarquia.

Os trabalhos vão ser recolhidos nas escolas, no dia 06 de maio, e expostos na Casa da Cultura de Beja durante uma semana e os prémios serão entregues no dia 05 de junho, Dia Internacional do Ambiente.

Câmara aposta na valorizaçãodos recursos silvestres

A Câmara de Almodôvar, anunciou que está a preparar a revalidação do projeto “Valorização dos Recursos Silvestres do Mediterrâneo”, uma estratégia de eficiência coletiva para as áreas rurais de baixa densidade

do sul de Portugal.Segundo o município, a revalidação, no âmbito do novo quadro de

fundos comunitários Portugal 2020, pretende “liderar a consolidação” de projetos já existentes e “agregar esforços para o desenvolvimento de outros que dinamizem a região”.

O projeto, que visa contribuir para a “valorização económica” dos recursos endógenos dos territórios do Baixo Alentejo e do interior do Algarve, envolve a Câmara de Almodôvar, o “chefe de fila”, os municípios alentejanos de Barrancos e Ourique e os algarvios de Loulé, Silves e São Brás de Alportel e vários parceiros públicos e privados.

Crianças vão criar “slogan”e logótipo de campanha

Beja

Almodôvar

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D

Evento acontece entre 4 e 7 de Maio

9RegionalSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016diário do SUL

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

urante quatro dias, Évora torna-se a capital da música ibero-americana. Entre

4 e 7 maio, a cidade alentejana acolhe a terceira edição da EXIB Música, que se realiza pela primeira vez em Portugal.

As duas primeiras edições aconteceram em Bilbau, em Espanha, numa organização da associação espanhola EXIB Musica. Este ano, junta-se também a empresa portuguesa Follow Art para concretizar o evento na cidade de Évora.

Ao nível dos parceiros institucionais, destacam-se o Município de Évora e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Em entrevista à Rádio Tele-fonia do Alentejo, Margarida Rebocho, da Follow Art - promo-ção artístico-cultural, destacou algumas das componentes desta iniciativa.

“A EXIB Música é mais do que um festival, é uma exposição de música vocacionada para os pro-fissionais da indústria musical de toda a região ibero-ameri-cana”, salientou a organizadora.

Explicou que “acaba por ser uma montra não só para vários valores emergentes, como também para profissionais já com créditos dados no mundo da música”.

Ressalvou ainda que “é também um ponto de encontro, onde se podem discutir todos os assuntos relacionados com a indústria musical”.

Depois de duas edições em Espanha, a EXIB Música chega agora a Portugal, mais concreta-mente a Évora.

Margarida Rebocho explicou como tal aconteceu. “Fomos

EXIB Música “transforma” Évora na capital da música ibero-americana

Margarida Rebocho, da Follow Art, uma das entidades que organiza a EXIB Música.

convidados enquanto agentes culturais para estarmos presen-tes nas duas primeiras edições e o ano passado numa reunião com a associação EXIB Musica foi lançado o desafio de uma das edições ser realizada em Portugal e eles aceitaram a proposta”.

Segundo a mesma respon-sável, “partimos depois para a escolha de uma cidade portu-guesa, sendo que a hipótese de ser em Lisboa foi posta de lado, pois é lá que ‘tudo’ acontece, mas queríamos um local que não fosse demasiado longe da capital e Évora pareceu-nos uma boa opção, pela sua cen-tralidade, pela sua beleza, pelos 30 anos de Património Mundial pela UNESCO e por permitir a vivência do evento na própria cidade”.

Entre as muitas iniciativas

que vão acontecer, Margarida Rebocho realçou a realização de mesas e conferências, lançamen-tos ou encontros de diretores de festivais e de programadores”.

Para além disso, “vamos realizar o primeiro Encontro de Imprensa Musical, com par-ticipantes de 25 países, e numa outra sessão vamos falar da importância das músicas inter-pretadas nas línguas originais, sendo que pela primeira vez vamos ter o mirandês presente nesta tertúlia”, referiu.

Acrescentou ainda que “a sede da EXIB Música será o Palá-cio de D. Manuel, sendo que este espaço é apenas acessível aos profissionais que estejam acreditados”.

No entanto, há muitos outros eventos dirigidos ao público em geral. “Nas duas primeiras edições, em Bilbau, as iniciativas

aconteciam apenas dentro de um centro cultural e aqui em Évora vamos ter várias ações em espaços abertos”, assegurou a organizadora.

Quinze showcasesacontecem no centro

da cidade

A esse respeito, adiantou que “de 5 a 7 de maio, vamos ter um palco junto do Templo Romano, com showcases das 18 às 20 horas, e um outro grande palco na Praça da Giraldo, também com showcases entre as 20 e as 23 horas”. No total vão aconte-cer 15 showcases, todos eles com acesso gratuito.

Focou ainda que “no Páteo do Inatel, a partir das 23 horas, há um espaço off para os músi-cos locais poderem apresentar

O Município de Reguen-gos de Monsaraz e a DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor desenvolveram três ações de sensibilização denominadas “O essencial sobre a econo-mia pessoal”. Estas ações abrangeram cerca de 60 pessoas e foram dinamizadas por Helena Guerra e Isabel Curvo, da DECO – Delegação Regional de Évora, abordando aspetos relevantes sobre a economia pessoal, como o reforço da importância da ela-

boração eficaz do orçamento, a identificação de estratégias e atitudes para uma gestão eficaz dos consumos, o recurso ao crédito de forma ponderada e ajustada e as possibilidades de negociação dos créditos.

A Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz assi-nou em fevereiro de 2013 um protocolo de colaboração com a Delegação Regional de Évora da DECO e dispo-nibilizou um gabinete para esta entidade esclarecer e

informar os munícipes dos seus direitos enquanto con-sumidores. Este serviço de proximidade pretende apoiar todos os consumidores que por dificuldades de mobili-dade, económicas e de acesso à informação necessitam de proteção jurídica na resolução dos conflitos de consumo.

O atendimento jurídico é gratuito e prestado a todos os munícipes na segunda quinta-feira de cada mês, entre as 14h e as 17h, no Serviço de Ação Social da autarquia.

Acções promovidas pelo Município de Reguengos de Monsaraz e pela DECO

Cerca de 60 pessoas participaram em acções de sensibilizaçãosobre economia pessoal em Reguengos de Monsaraz

os seus trabalhos, sendo que vão lá estar diretores de festivais e programadores”.

Margarida Rebocho eviden-ciou também “um ciclo docu-mental dedicado à música que vai decorrer no auditório Soror Mariana e uma master class com o músico brasileiro Carlos Malta, no auditório Mateus de Aranda da Universidade de Évora”.

Destacou ainda que “aquilo que nós queremos é ver a cidade a participar na EXIB Música, ou seja, no fundo a vivenciar esta experiência que é ter oportuni-dade de ver músicos extraordi-nários que vêm não só de Portu-gal e Espanha, mas também da Argentina, Cuba ou Brasil”.

Em relação à própria EXIB Música, a mesma responsável frisou que “o objetivo é divulgar a música e os profissionais da música da região ibero-ameri-cana”, exemplificando que “só em duas edições, conseguiu-se que os 15 showcases tivessem mais de 80 contratos celebra-dos”.

No que diz respeito a esta terceira edição, revelou que “vamos ter convidados da Coreia do Sul, Japão, Eslovénia, Reino Unido ou Estados Unidos da América, pois queremos também mostrar ao resto do mundo o que de melhor se faz ao nível da música dentro da região ibero-americana”.

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diário do SUL10 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016

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Luís Sertório Ovídio apresenta o Projeto Fotográfico intitulado Labore – com sabedoria, força e beleza. A inauguração será dia 05 de Maio, às 19 horas, na Fábrica Braço de Prata, Rua Fábrica de Material de Guerra nº1, 1950-128 Lisboa. O Projeto estará em exposição entre 5 e 28 de Maio de 2016, sala Kandinsky, Terças das 20h às 02h, Quartas e Quintas das 18h00 às 02h00, Sextas das 18h às 04h00 e Sábados das 14h00 às 04h. Labore promove um olhar de cidadania exaltando o valor do trabalho e sublinhando a sua dignificação num percurso

Labore– com sabedoria, força e beleza

simbólico marcado pela análise contrastante das diferenças entre os tipos de trabalhos executados e os desempenhos que lhe dão forma, sondando em permanência as semelhanças. Labore é um itinerário pelo âmago de duas profissões onde se procura evidenciar toda a sua amplitude funcional, interpelando o observador para a sabedoria, a aplicação prática do conhecimento e a busca da perfeição e da beleza, sempre subjacentes na valorização social que é associada a cada desempenho profissional.

III- ENCONTRO NACIONAL DE LEIGOS:“Nada nos é indiferente

entre a Terra e o CéuNo dia 7 DE MAIO DE 2016 em ÉVORA, terá lugar o 3º

ENCONTRO NACIONAL DE LEIGOS (ENL), subordinado ao tema “Nada nos é indiferente entre a Terra e o Céu”.

A organização é da CNAL (Conferência Nacional do Apostolado dos Leigos), mas todos os movimentos e entidades religiosas da Diocese estão fortemente empenhados em participar nesta iniciativa que mobiliza, pela sua dimensão e qualidade, toda a Igreja diocesana em particular e a Igreja em Portugal em geral.

A iniciativa visa também sublinhar o ano Santo da Misericórdia e ainda a publicação e as preocupações partilhadas pelo Papa Francisco na encíclica

Laudato Si . Trata-se pois de uma excelente oportunidade para estarmos em linha com as preocupações do Santo Padre em particular e da Igreja em geral.

As inscrições podem ser com ou sem almoço.

Recuperação de ave de rapina

Militares do Núcleo de Proteção Ambiental de Estremoz recuperaram hoje, dia 28 de abril, uma Coruja do Mato (Strix Aluco), encontrada por um cidadão na Herdade da Foupana – Estremoz, apresentando sinais de subnutrição

IDOSOS DO CRATOJOGAM COM DESPORTALEGRE

Os utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia do Crato usufruíram de uma sessão de jogos recreativos organizados pelo Centro Cultural e Desportivo Desportalegre numa parceria com a Câmara Municipal do Crato.

Mais de duas dezenas de utentes de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os

74 e os 92 anos de idade disputaram três divertidos multi-jogos recreativos individuais tendo João Morais Dias, sido o vencedor seguido de Joaquim Matias e de Lucinda Bastos.

Os utentes do Lar do Crato mostraram-se muito satisfeitos com o retomar desta parceria de realização de jogos mensais.

Cerca de três dezenas de militares reformados da Guarda Nacional Republicana residentes no distrito de Portalegre reuniram-se em mais um almoço mensal que se realizou na sede da Sociedade Filarmónica Galviense.

ALMOÇO DE REFORMADOS DA GNR EM GALVEIAS

e incapacitada de voar.A ave foi tratada, alimentada e

entregue ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas de Portalegre para avaliação, recuperação e posterior devolução ao seu habitat natural.

No final do almoço e como é hábito houve momentos de animação musical com alguns dos militares a demonstrarem os seus dotes de cantores populares.

O próximo almoço ficou já agendado para um restaurante da povoação de Fortios.

DESPORTALEGRE JOGOU COM IDOSOS MONTE DA PEDRA

O Centro Cultural e Desportivo Desportalegre em parceria com a Câmara Municipal do Crato, promoveu uma sessão de jogos recreativos com os utentes do Centro Comunitário de Monte da Pedra, da Santa Casa da Misericórdia do Crato.

Os utentes saudaram o regresso das actividades do Desportalegre após mais de dois anos de interregno.

António Guedelha foi o vencedor dos jogos seguido de Narcisa Rosa e Joaquina Augusto.

A exposição “#Palavras e Imagens” de Céu Péguinho, Elisabete Fiel, Nuno Franco Pires e amigos, vai estar patente ao público na Casa da Cultura de Elvas, até dia 20 de maio.

A mostra é uma organização da Câmara Municipal de Elvas, com inauguração marcada para o próximo sábado, dia 30 de abril, pelas 17:30 horas.

Esta exposição reflete a aposta do município na promoção dos artistas elvenses e na divulgação do trabalho realizado pelos mesmos nas diversas vertentes artísticas.

Exposição “#Palavras e Imagens”

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11PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016diário do SUL

O valor médio de avaliação bancária realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação situou-se em março, no Alentejo, nos 901 euros por metro quadra-do. De acordo com os dados do INE – Instituto Nacional de Es-tatística, o preço das habitações na região caiu 0,6% face ao mês anterior (fevereiro) e aumentou 2,6% comparativamente a Março de 2015.

O preço dos apartamentos foi de 911 euros/m2. Os dados

do INE revelam uma subida de 0,9% face ao mês anterior e um aumento de 4,1% comparativa-mente com o mês homólogo. As moradias foram avaliadas, no Alentejo, no mês passado, em 895 euros/m2. A variação mensal aponta para uma quebra de 1,4%. Face a Março de 2015 registou-se um crescimento de 1,7%. O valor médio de avaliação bancária do total do País foi 1048 euros/m2 em Março, o que representa uma diminuição de 0,1% comparati-vamente com o valor observado no mês anterior e a uma variação homóloga de 3,7%.

Preço da habitaçãocai no Alentejon Roberto Dores

Évora

Passeio de bicicleta assinalaDia do Trabalhador

Um passeio de bicicleta em Évora, com um percurso “fácil” e numa distância “entre os 20 e os 25 quilómetros”, assinalou, no domingo, o Dia do Trabalhador e os 40 anos do Poder Local.

A iniciativa, organizada pela Câmara de Évora e pelas uniões de freguesias da cidade, em parceria com várias associações, terminou o percurso na Praça do Giraldo.

Alcácer do Sal

Aldeia da Carrasqueira “ganha” polidesportivo

A Câmara de Alcácer do Sal e a Junta de Freguesia da Comporta, inaugurou, no domingo, o novo polidesportivo da Carrasqueira, que resulta de uma candidatura apresentada ao Programa Operacional Pesca 2007-2013.

A construção foi comparticipada pela câmara, tendo o presidente do município, Vítor Proença, destacado que este equipamento des-portivo era uma necessidade na freguesia.

“O polidesportivo da Carrasqueira vem colmatar uma carência grande para a juventude, uma vez que, não existia na aldeia nenhum equipamento do género”, frisou.

Já a presidente da Junta de Freguesia da Comporta, Maria José Martins, referiu que, na freguesia, existia “apenas um campo de futebol inativo e sem condições”, pelo que “o novo equipamento pretende incrementar as atividades desportivas e culturais” na zona, “envolvendo toda a comunidade”

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diário do SUL12 PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016

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13SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016diário do SUL

NECROLOGIASARA MARIA LINO

Faleceu dia 28/04/2016, em Évora, a senhora Sara Maria Lino, de 85 anos de idade, natural de São Miguel de Machede, casada com o senhor Felizardo Joaquim dos Santos Pessoa e que residia em São Miguel de Machede.

Dia 30/04/2016 na Igreja de São Miguel de Machede foi celebrada encomendação de corpo presente às 10 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério de São Miguel de Machede.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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AS GRANDES TRAMÓIASsta história rocambolesca do PANAMÁ PAPERS tem contornos de tal

forma esquisitos que o cidadão comum não consegue enten-der, do mesmo modo que não entende tantas falcatruas que de forma assustadora, se vão descobrindo, envolvendo ele-vados sectores da sociedade. São escândalos sobre escânda-los com as tais contas offshore que, repito, aqueles que vivem exclusivamente do seu trabalho honrado, não conseguem per-ceber. Mas perguntam: quem é que consegue pôr mão nisto? Parece-me que ninguém, está mais que visto. Nestes paraísos fiscais estão envolvidas muitas pessoas que “governam o mundo” e que vão procurando com despudor, que afinal o crime até compensa (e de que maneira!). Está mais que visto, nos tempos que correm, que aquilo que é preciso é uns viverem à grande para que outros (a parte esmagadora) viva do “assim-assim” e, por aí abaixo, até ao estado miserável. Há quem chame a estas mano-bras o flagelo da fuga fiscal e da lavandaria financeira. Mas não haverá mesmo qualquer possibilidade de evitar esta pouca vergonha? Se calhar, não há mesmo e a verdade é que dia sim, dia não, lá surgem os jornais, as rádios e a televisão a dar-nos conta de mais uma grande escandaleira. Isto são polvos de uma grandeza imen-surável, com tentáculos que conseguem abarcar o mundo. É que os escândalos são tantos, tantos que os que vão surgindo dão azo a que esqueçamos os outros. Neste PANAMÁ PAPERS parece que está envolvido um número de portugueses que quase atinge duas centenas e meia! Mas é tudo gente muito séria, sem quaisquer culpas no cartório; são cidadãos cumpridores e não cometeram qualquer crime! E pronto! Mais dia menos dia surge outra escandaleira e o PANAMÁ vai ser esquecido, o que é alta-mente lamentável. Quem se arranjou, arranjou-se e o resto é conversa fiada...

Com os Bancos acontece o mesmo. Rios de tinta se têm

gasto com escritos nos jornais; horas, horas e mais horas de antena de TV e rádios discu-tindo a tragédia” do BES, do BPN, do BCP e, mais recente-mente, do BANIF, mas tudo leva a crer que afinal ninguém é culpado, porque vão empur-rando as responsabilidades uns para os outros, os bons advo-gados vão ganhando uns euros “valentes” para os defender e a coisa vai correndo lentamente sem se ver uma solução. O BANIF, por exemplo, diz que a instabilidade do mesmo se deve ao Conselho de Administra-ção do Banco de Portugal, mas este defende-se com “unhas e dentes” e...ficamos nisto.

Tenho quase a certeza que estes grandes senhores se se dignassem baixar a cabeça e verificar as continhas duma instituição de Estremoz que é pobre, muito pobre, mas hon-rada, rir-se-iam porque, em termos de alta tecnologia, não se avançou muito, mas a forma rigorosa como trabalha a dire-ção da mesma na gestão dos escassos recursos de que dis-põe para prestar um serviço de qualidade às pessoas que tem a seu cargo e que se viram obrigadas a deixar as suas casas, umas por falta de saúde e outras por falta de apoio, eram muito capazes de apren-der alguma coisa, pelo menos em termos de honradez, de seriedade, de decoro, de nobreza de sentimentos. Pode ser uma contabilidade um tanto ou quanto antiquada, é certo, mas é feita com método, com o maior rigor (repete-se) com um grande sentido do dever e inexcedível zelo, por forma a defender os interesses da Nação e a salvaguardar a digni-dade da Instituição de que depende, a LIGA DOS COMBA-TENTES a principal responsá-vel por uma IPSS designada por SÃO NUNO DE SANTA MARIA, numa singela homenagem ao grande português que, no século XIV, foi Condestável do Reino e, no século em que vivemos, foi canonizado. Nes-tes aspetos, alguns desses grandes senhores envolvidos em grandes tramoias, eram muito capazes de aprender algo.

O HOMEM MÉDIO TEM CERCA DE 30 QUILOS DE MÚSCULOS E APROXIMADAMENTE 1,5 QUILOS DE CÉREBRO... O QUE EXPLICA

MUITA, MUITA COISA.

E

Realizou-se, entre os dias 14 e 17 de Abril e, como habitual-mente, na Casa Diocesana de Mem Soares. Nele participaram 34 valentes mulheres dos vários arciprestados diocesanos que respondendo generosamente ao convite que o Senhor lhes fazia, viveram a descoberta e a vivência profunda do Amor de Deus por cada um de nós. Foram, nesta aventura, acompa-nhadas por uma equipa de 12 leigas e quatro sacerdotes.

Foi em verdadeiro clima de reflexão, descoberta, entrega, fraternidade e Amizade que se viveu e conviveu o Amor de Deus numa Alegria própria dos que aceitam a fantástica Aven-tura de responder SIM ao Seu chamamento.

Também a presença dos que na retaguarda pediam ao Senhor que sobre todas/os derramasse as Suas Graças, foi apoio e estimulo sentido e reconhecido.

E foi numa caminhada em graça consciente, crescente e de forma comunicada que os seus corações se foram abrindo ao Encontro do Amor de Cristo projetando-se nas novas irmãs.

A alegria dessa descoberta refletia-se no seu semblante e o brilho dos seus olhos mostrava o que elas próprias podiam firmemente afirmar: “O Senhor fez em mim maravilhas”.

E foi isto que se ouviu na partilha feita no Encerramento ou Clausura que se realizou no Cine-Teatro de Nisa, após alguns anos de interregno naquela vila alentejana e que foi gentilmente

cedido para o efeito, pela autar-quia. Teve início pelas 18,30h do dia 17 com a presença sempre gratificante e estimulante do nosso Bispo, D. Antonino Dias, e uma participação animada, calorosa e acolhedora dos que cá fora, tinham ajudado a viver esta maravilhosa experiencia e que, agora, de coração aberto, recebiam e apoiavam as novas cursilhistas.

Por sua vez, os seus testemu-nhos refletiam a confiança sentida na grande descoberta do Amor imenso de Deus e o seu compromisso com Ele de O levar consigo fermentando de Evangelho os seus ambientes.

Seguiram-se testemunhos de quem já vive este 4º dia há mais tempo animando aquelas que o estavam a iniciar.

O sr. Padre Adelino Cardoso,

Diretor espiritual do Movi-mento na Diocese, congratulou-se com o êxito deste cursilho, na certeza que foi mais um momento de Graça que o Senhor concedeu à Sua Igreja e convidou todos à participação nas próximas atividades do Movimento, nomeadamente na Ultreia Diocesana que se reali-zará no Pego, no dia 26 de Junho, dia dedicado ao M.C.C.

D. Antonino, animando todos a seguir em frente, fortes na Fé e na vida em Graça, con-vidou os presentes a prolongar a Alegria e a Amizade reinantes, na celebração da Eucaristia que teve lugar na Igreja Matriz onde, aquelas que acabavam de viver esta experiencia tão marcante para as suas vidas, receberam os “símbolos” e (re)afirmaram o seu compromisso com Cristo Vivo e Ressuscitado.

Viver um Cursilho é uma experiencia única que trans-forma o coração e o direciona para a ação em favor dos irmãos. Por isso aqueles que o vivem podem dizer como S. Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”

74.º Curso de Cristandade de Mulheresda Diocese de Portalegre e Castelo Branco

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diário do SUL14 EntretenimentoSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016

07:00 Zig Zag11:05 Coleção de Sonhos e Desilusões12:00 Inesquecíveis Viagens De Comboio13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:38 Rapazes Do Nada21:00 Jornal 221:48 Página 221:55 Hora Da Sorte22:00 Uma Aldeia Francesa22:50 Visita Guiada23:30 Estórias Do Tempo Da Outra Senhora00:30 Portugal 3.001:25 Esec-TV01:55 Sociedade Civil02:55 Euronews

06:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde19:00 I Love Paraisópolis20:00 Jornal Da Noite21:00 E Se Fosse Consigo?21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 C.S.I.01:30 Investigação Criminal02:30 Jura03:15 Televendas

06:00 Manchetes 306:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Bem-vindos a Beirais15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Prós e Contras00:00 5 Para a Meia-Noite01:15 Forever02:00 Números do Dinheiro03:00 Os Nossos Dias03:45 Televendas05:00 Decisão Nacional05:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – Carapeta IrmãoÉVORA - Rebocho PaisMONTEMOR-O-NOVO – NovalentejoMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – SilveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa MOURA – RodriguesSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – LuxFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra PONTE DE SÔR – Cruz Bucho PORTALEGRE – ElvasSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – CostaSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraSol Máx.: 26º C Min.: 11º C

Segunda-feira, 2

BejaSol Máx.: 27º C Min.: 11º C

PortalegreSol Máx.: 24º C Min.: 11º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266735735- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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Évora, Concelho do Mundo: Barragem de Alqueva

06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:00 Massa Fresca

20:00 Jornal das 8

21:42 A Única Mulher

22:50 Santa Bárbara

00:00 Love on Top

01:30 Grimm

02:30 O Escritório

03:30 Queridas Feras

05:00 TV Shop

o âmbito do circuito Tejo Golf Clubes

(TGC), realizou-se no passado dia 16 de Abril no campo da Quinta do Peru, o 3º torneio do circuito Tejo Golf Clubes. Trata-se de uma competição disputada por equipas ao longo de 5 jornadas, tendo por objetivo apurar o Campeão de Clubes do circuito. Cada equipa é composta por 8 jogadores distribuídos num conjunto de 7 mach sendo as provas disputadas, 3 no formato Match Play e 4 no formato Stroke Play. Os clubes são emparceirados de acordo com o sistema suíço ou seja cada clube terá de defrontar os demais clubes num sistema de todos contra todos. No final é vencedor do torneio o clube que obtiver maior número de pontos de acordo com a

Clube de Golfe de Evora participa no Tejo Golfe Clubes

pontuação definida no regulamento do torneio.

Estão presentes nesta edição do TGC 2016, além do Clube de Golfe de Évora, mais 7 clubes a saber: Sporting Golfe, Xiragolfe, Juvegolfe, Guardian Bom Sucesso, Santander Totta, Banco de Portugal e Clube de Azeitão.

Nesta 3ª jornada o CGE teve como adversário a equipa do Guardian Bom Sucesso. Capitaneada por Luis Santos e Silva a equipa do CGE integrou, ainda, Alcindo Gouveia, Antonio Perdigão, Antonio Rosado Lobo, Carlos Moniz, Domingos Froes David e Fernando Coelho.

Dos 7 matches em jogo, o CGE venceu 2: Medal Net Full Handicap com Domingos David e Stableford Net Full Handicap com Carlos Moniz. Ao fim da 3ª jornada, o CGE mantem o 8º lugar do torneio com 3 pontos.

A 4ª jornada deste circuito é no próximo dia 14 de Maio, no campo de Santo Estevão, tendo o CGE como adversário a equipa de Azeitão que ocupa, neste momento a penúltima posição do circuito.

Carlos Moniz

ASSIM VAI O GOLFE EM ÉVORA

NA garrafa do Gin Friends

Premium foi uma das vencedoras dos Prémios Design Meios & Publicidade 2015, atribuídos pelo sexto ano consecutivo pelo jornal Meios & Publicidade (M&P), publicação de referência do setor. O “packaging” do Friends tem a assinatura do atelier Rita Rivotti Wine Branding & Design.

A embalagem agora premiada confere sedução a este gin alentejano, de Estremoz, intenso e aromático, feito com 37 botânicas e passas de uva Touriga Nacional.

“O cuidado com o design do produto começa na forma como este está envolvido e nas embalagens que os envolvem. O consumo começa na embalagem. Esta categoria destina-se a premiar o melhor design de packaging”, explicam os responsáveis dos M&P.

E como um prémio nunca vem só, o Friends Gin Premium é finalista nomeado na categoria

GIN FRIENDS PREMIUMGANHA PRÉMIO

DE DESIGN E É NOMEADO PARA PRODUTO DO ANO

produtos do ano da 2.ª edição dos prémios do Lisbon Bar Show, que se irá realizar no dia 18 de Maio na Tapada da Ajuda, em Lisboa.

O Lisbon Bar Show é uma feira onde são apresentados novos produtos ao setor, criados cocktails únicos e reveladas as últimas tendências do mercado de bar. Este é o local onde os melhores bartenders marcam presença assídua.

O Gin Friends Premium nasceu pelas mãos do produtor de vinhos Tiago Cabaço e do engenheiro agrónomo Luís Ferreira, que quiseram criar um gin tradicional que reflectisse o carácter da viticultura portuguesa”. Com presença em garrafeiras, lojas especializadas, bares e discotecas, a marca espera duplicar a produção em 2016 e abrir novos mercados.

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Arena d’Évora vai ser o palco para o espetáculo que

Camané apresenta na cidade alentejana no dia 7 de maio. “Infinito Presente”, o seu mais álbum mais recente, editado há cerca de um ano, vai ser o mote para este concerto do fadista.

Numa entrevista à Rádio Telefonia do Alentejo, Camané contou alguns pormenores sobre o espetáculo que vai apresentar em Évora, destacando também alguns momentos mais importantes da sua carreira.

“É um espetáculo mais centrado no novo disco”, salientou o fadista, acrescentando que “também vai ter temas de álbuns anteriores e as músicas mais marcantes do meu percurso, bem como algumas surpresas”.

15RegionalSEGUNDA-FEIRA , 2 DE MAIO DE 2016diário do SUL

n Marina Pardal

An Fotos:

Site Oficial de Camané

Espectáculo agendado para o dia 7 de Maio

Camané apresenta “Infinito Presente”na Arena d’Évora

Segundo o artista, “é um concerto que foi feito propositadamente para o Centro Cultural de Belém (Lisboa), o Coliseu do Porto e para a Arena d’Évora”, explicando que “é um concerto com um alinhamento completamente novo”.

Para este concerto em Évora, espera que “o público goste do espetáculo e dos novos temas”, desejando que “se crie um bom ambiente e uma empatia entre mim e a plateia”.

A ligação de Camané ao fado surgiu logo em criança quando começou a ouvir os discos que os pais tinham em casa. “No início achava a música esquisita, mas depois comecei a ouvir mais vezes, pois estive um mês doente em casa e ouvia repetidamente os discos que os meus pais tinham de grandes fadistas, como Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, Alfredo Marceneiro ou Maria Teresa de Noronha”.

Confessou ainda que “rapidamente assimilei as características que tinham a ver com o fado”.

Daí até ter começado a cantar fado foi um pequeno “salto”. Em 1979, “por brincadeira”, participou na Grande Noite do Fado e ganhou este concurso

com apenas 12 anos.O artista recordou ainda que

“aos 17, 18 anos decidi ir cantar, sobretudo nas casas de fado, onde aprendi bastante, pois os grandes fadistas e guitarristas estavam neste meio”.

No percurso musical de Camané, há ainda a destacar as

suas participações em espetáculos de Filipe La Féria, bem como a edição do primeiro álbum em 1994.

Quanto a novos trabalhos, o fadista referiu que “estou a pensar em gravar novamente, mas ainda não há nada concreto”.

Evidenciou ainda que “para além destes concertos especiais mais centrados no ‘Infinito Presente’, tenho outros espetáculos, com um alinhamento mais abrangente, agendados para breve, em vários pontos do país e também na Suíça”.

A exposição de João Louro “Smuggling”, patente ao público desde 10 de outubro do ano passado, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), foi prolongada até ao dia 7 de maio.

A exposição do artista plástico português, que representou Portugal na Bienal de Veneza, em 2015, inicialmente prevista para terminar no dia 1 de maio, foi

“Smuggling” de João Louro Exposição prolongada até 7 de Maioprolongada durante uma semana, sendo esta a última oportunidade para visitar a exposição.

“Smuggling”, contrabando em português, é uma exibição que revela o trabalho individual de João Louro, mas também a forma como se relacionam uns com os outros - através de um contrabando de linguagem e significado, trocas, correspondências, questões e refutações que percorrem

caminhos, por vezes, ilícitos, afastados da convenção heurística, ou seja, do processo criado para encontrar soluções.

O MACE está aberto de terça-feira a domingo das 11 horas às 18 horas, excepto à terça-feira que abre apenas no periodo da tarde, das 14 horas às 18 horas. A exposição tem o custo de 2ˈ (com descontos) e é gratuíta nas manhãs de domingo.

O vinho certocultura de um povo é aquilo que põe à sua mesa; do saber ao sabor. Vivemos num

país, com uma tradição e cultura que se perde no tempo; uma terra fecunda, regida pelas leis da natureza, pelos trabalhos da lavoura e pelo destino do seu vinho. Se nos situarmos no Alentejo, esta verdade amplifica-se exponencialmente.

O Alentejo é uma região com uma identidade cultural peculiar, onde se exprime a essência da alma lusitana. Assim o atestam a sua paisagem única, a arte popular, a força do seu carácter, o cante, que se comprova na excelência da sua gastronomia e dos seus vinhos.

Não há nada tão gratificante para os sentidos, do que o encontro de um bom vinho com a comida. É de tal forma, que só faz sentido se analisados em conjunto, “enogastronomia”.

A harmonia do vinho com a comida, pode ser entendido como o respeito do vinho pelos sabores da comida, como afirma Jean Cocteau: “A harmonia é a conciliação dos contrários e nunca o esmagar das diferenças”.

É um tema que está longe de ser consensual, pois esbarra contra os hábitos, os gostos, as crenças e mitos que se enraizaram nos costumes das pessoas. Apesar de não haver regras, existem princípios que vale a pena ter em conta, pois irão permitir tirar muito mais prazer das refeições e dos vinhos que o acompanham. Porque se assim não fosse, qual seria a razão de existir uma gastronomia tão rica em aromas, sabores e texturas, se não houvesse um digno acompanhante à altura de regar as tão apaladas iguarias? Da mesma forma, que, idealmente, as pessoas vão ao encontro da pessoa certa para

com ela partilharem a sua vida; os pratos não são concebidos para serem degustados separadamente do seu vinho; pelo contrário o prato ganha em sabor quando se escolhe o vinho certo. O vinho aprimora, aguça, enriquece o sabor do prato, dá-lhe vida. Esta

cumplicidade enogastronómica é alimentada pela sinergia existente entre ambos, quando bem conseguida proporciona um prazer único, incomparável do ponto de vista sensorial.

O conceito básico para uma harmonização é o bom senso, de

forma a garantir o equilíbrio entre o vinho e o prato, pois o vinho não se pode sobrepor ao prato e vice-versa. Claro, que para aqueles que acompanham vinho tinto com marisco, isto não faz muito sentido. Para os restantes, que tencionam polir o palato e melhorar a experiencia sensorial, deixo algumas sugestões que valorizam significativamente a experiência à mesa: no Alentejo, terra de bom vinho, o vinho da casa, é, a mais das vezes, uma excelente opção, como é natural vai casar com os pratos locais; é muito mais barato e será o melhor acompanhamento para os sabores típicos da região. Para outras ocasiões, aconselho experimentar as seguintes harmonizações:

vinhos com aromas discretos acompanham comida pouco condimentada; pratos simples como saladas procuram vinhos jovens e frutados; pratos refinados só poderão ser regados com

Avinhos de guarda, muito evoluídos. No geral evite um dos maiores mitos, associar queijo com tinto, experimente com branco.

Portugal é um país de enorme diversidade e tão rico em costumes e tradições, que torna possível um conjunto de harmonizações culturais e regionais, que se traduz num património enogastronómico riquíssimo, eternizado na obra Queirosiana - quem não se lembra da célebre “galinha afogada em arroz” ou do “ arroz de favas” tão apreciadas pelo Jacinto na Cidade e as Serras que vinha sempre acompanhado do mais fresco e aromático vinho verde.

Degustar um prato servido com o vinho certo faz parte de ser bom Português!

Vanessa Schnitzer(estudante de Enologia na

Universidade de Évora)

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ANO: 47.º NÚMERO: 12.763 PVP: 0,75€ S E G U N D A - F E I R A , 2 D E M A I O D E 2 0 1 6

Pub.

A Assembleia da República aprovou sexta-feira, duas reco-mendações ao Governo para que intervenha junto de Espanha para o encerramento da central nuclear de Almaraz, situada a 100 quilómetros da fronteira com Portugal.

O projeto de resolução do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) foi aprovado por unanimidade e o projeto de resolução do BE foi aprovado com o voto contra do PSD, a abstenção do CDS e do deputado socialista Ascenso Simões e os votos favoráveis de PS, BE, PCP e PEV.

A funcionar desde o início da década de 1980, a central está situada junto ao rio Tejo e faz fronteira com os distritos portu-gueses de Castelo Branco e Porta-legre, sendo Vila Velha de Ródão a primeira povoação portuguesa banhada pelo Tejo depois de o rio entrar em Portugal.

As recomendações são muito semelhantes na sua componente resolutiva, ambas pedindo que o Governo atue junte do Estado espanhol para o encerramento da central.

A iniciativa apresentada pelo PAN pedia ao Governo a intervenção “junto do governo espanhol no sentido de proce-der ao encerramento da central nuclear de Almaraz, localizada

Parlamento aprova duas resoluções paraencerramento da central nuclear de Almaraz

Papa pede mais empatia socialpara pacientes de doenças raras

A ministra da Justiça conside-rou uma “conquista revolucioná-ria” dos agentes de execução a introdução do leilão electrónico que permite a venda de bens penhorados em licitação na internet aberta a todos os inte-ressados.

“Esta ferramenta, aparen-temente tão simples, introduz transparência, amplia o conhe-cimento, favorece a igualdade de oportunidades e encurta o tempo dos procedimentos” relativos à venda dos bens penhorados, disse Francisca Van Dunem na abertura das Jornadas de Estudo da Ordem dos Solici-tadores e Agentes de Execução (OSAE), em Lisboa.

A ministra frisou que a intro-dução do leilão eletrónico surge em ligação com outra medida destinada a simplificar a ativi-dade dos agentes de execução, que é o mecanismo electrónico de penhoras de contas bancárias, que, desde a entrada em vigor em dezembro de 2013, já permitiu a penhora de cerca de 500 milhões de euros.

Francisca Van Dunem subli-nhou que os mecanismos elec-trónicos, além de aumentarem a celeridade dos procedimentos relativos à cobrança de dívidas

e penhoras, garantem “maior certeza e segurança” aos interve-nientes processuais e a terceiros “potencialmente interessados”.

A ministra admitiu que há ainda muito trabalho a realizar no domínio da ação executiva, quando 65% dos processos nos tribunais são relativos a cobran-ças de dívidas, o que reflete a existência de um “tecido social complexo e em grandes dificiul-dades” financeiras.

Neste cenário, os tribunais têm que encontrar “formas de resolução mais rápidas” para este tipo de litígios, observou Fran-cisca Van Dunem, que apontou as vantagens do leilão electrónico, em termos de transparência, neutralidade ao nível da venda dos bens e acesso a um número alargado de pessoas.

Casas, terrenos, automóveis e outros bens penhorados, pelos agentes de execução, vão passar a ser vendidos em leilão eletró-nico, com fotografia objetos e informação detalhada, evitando a lentidão dos tribunais e per-mitindo o pagamento rápido aos credores, conforme disse à Lusa o bastonário da OSAE, José Carlos Resende.

O leilão eletrónico visa subs-tituir o procedimento em que a

compra do bem penhorado tinha que ser feita por carta fechada, na presença de um juiz, com a agra-vante de que, alguns tribunais, demoravam dois anos a marcar o leilão.

Segundo o bastonário da OSAE, os leilões através dos tribunais, além de morosos, resultavam na venda dos bens por um preço muito inferior ao valor real do bem penhorado, devido ao facto de, na prática, apenas um número reduzido de pessoas ter conhecimento da venda coerciva.

Com o leilão eletrónico, em vez de terem de vender os bens ao desbarato, os agentes de execução esperam uma maior divulgação dos bens penhorados e obter assim uma venda mais lucrativa, através da licitação na internet pelos interessados. Havendo maior receita na venda dos bens penhorados, lucra não só o credor, como o devedor e o próprio Estado, frisou José Carlos Resende.

O leilão eletrónico é um dos temas centrais das Jornadas de Estudo da OSAE, que se realizam hoje e sábado, sob a égide do novo Estatuto dos Solicitadores e Agentes de Execução.

Leilão electrónico de bens penhoradosé “conquista revolucionária” - diz Ministra

O Governo considerou que a manutenção do ‘rating’ da dívida pública portuguesa pela agência de notação financeira DBRS “é um sinal de confiança na economia portuguesa”, disse à Lusa fonte do Ministério das Finanças.

“O caminho a percorrer é de rigor, mas sai reforçado pela manutenção do ‘outlook’ (perspetiva) estável”, indica o ministério liderado por Mário

Centeno.A agência de notação finan-

ceira DBRS anunciou hoje que manteve o ‘rating’ da dívida pública portuguesa de longo prazo em ‘BBB’ (baixo), um nível acima de ‘lixo’, com perspetiva estável.

A fonte do ministério consi-derou que “o aumento da con-fiança na economia portuguesa requer reformas que aumentem o seu potencial de crescimento

e estabilidade, como delineadas no Programa de Estabilidade e no Programa Nacional de Reformas”.

“As reações extemporâneas às intenções do Governo, a que assistimos no passado recente, apenas prejudicam um futuro que se constrói com políticas orçamentais credíveis e com uma atitude de abertura e diálogo”, refere ainda a mesma fonte.

Manutenção do ‘rating’ é “sinal de confiança na economia portuguesa” - refere as Finanças

O papa defendeu mais empa-tia social para os pacientes de doenças raras, aos quais “mui-tas vezes não se dá atenção”, e também mais investigação sem esquecer as questões éticas.

Francisco intervinha numa conferência, no Vaticano, sobre medicina regenerativa e na qual participaram dezenas de peritos que - na opinião do papa - pro-curam terapias sem “ignorar as questões éticas, antropológicas, sociais e culturais”.

“O problema da acessibili-dade aos medicamentos” de quem sofre de patologias raras é complexo, por serem doentes “aos quais muitas vezes não se dá atenção suficiente por não ser evidente um retorno económico consistente nos investimentos

realizados em seu favor”, afir-mou.

O papa sublinhou a importân-cia “de sensibilizar” a sociedade, uma vez que “tem uma impor-tância fundamental promover o crescimento do nível de empatia para que ninguém fique indife-rente a pedidos de ajuda do próximo, quando sofre de uma doença rara”.

“Sabemos que, às vezes, não é possível encontrar soluções rápidas para doenças complexas, mas sempre se pode manifestar solicitude a estas pessoas, que frequentemente se sentem abandonadas. A sensibilidade humana devia ser universal”, considerou.

Jorge Bergoglio destacou também a palavra ‘investigação’

e pediu que se favoreça a educa-ção e a maturidade intelectual dos estudantes “garantindo uma adequada formação humana e o máximo nível profissional”.

O papa sublinhou a impor-tância de que “neste horizonte pedagógico” sejam percorridos “caminhos interdisciplinares, reservando um notável espaço à preparação humana com funda-mental referência à ética”.

“A investigação, do ponto de vista académico e industrial, requer uma constante atenção às questões morais para que seja um instrumento que cura a vida e a dignidade da pessoa”, declarou.

O papa exigiu ainda que seja “assegurado o acesso às curas” para estes pacientes.

em Espanha, a 100 quilómetros da fronteira com Portugal, uma vez que a mesma não só não pos-sui as condições necessárias para estar em funcionamento tendo reprovado em teste de resistência realizado pela Greenpeace, como já deveria ter sido encerrada em 2010, estando já ultrapassado o tempo de vida útil para as cen-trais nucleares deste tipo”.

A recomendação apresentada pelo BE pedia ao executivo “que tome todas as iniciativas neces-sárias, junto do Estado Espanhol e das instituições europeias, no sentido do encerramento da cen-tral nuclear de Almaraz”.

“As consequências de um acidente nuclear grave são enor-

mes, com implicações na vida e na saúde de gerações, com con-taminação em larga escala, pelo ar e pelo Tejo, podendo levar a um êxodo de populações”, lê-se na recomendação apresentada pelo BE.

A iniciativa do Bloco conside-rava que “a segurança das popu-lações, fronteiriças e não só, vale mais do que os lucros dos acionis-tas da central - Endesa, Iberdrola e União Fenosa”.

O projeto de resolução do BE citava um relatório da organiza-ção Greenpeace que concluiu que Almaraz não é segura e deve fechar.

O texto do PAN desenvolvia com mais detalhe o relatório da Greenpeace, sintetizando que a organização apontava que a central “não possui válvulas de segurança que previnam a explosão do hidrogénio”, nem medidas de gestão de acidentes eficazes de “contenção total da radioatividade em caso de aci-dente grave”.

A Greenpeace concluiu ainda que não existe avaliação dos riscos naturais, nem sistemas de ventilação com filtro, tendo Almaraz “um ‘design’ débil que torna a central vulnerável a fatores de risco externos, sejam eles acidentais ou premeditados”, refere o PAN.