ds dia 05 04 2016

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SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

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Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIATERÇA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.745

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REGIONALIZAÇÃOAlentejodeu pontapéde saída

36.º Congresso Nacional do PSD

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Congresso em Troia

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José CalixtoeleitoPresidenteda RECEVINpor três anos

Rede Europeia de Cidades do Vinho

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O AMAlentejo vai lançar uma campanha de recolha de 35 mil assinaturas para tentar avançar com um projeto-lei na Assembleia da República que contemple a criação de uma comunidade regional como solução transitória até à regionalização. Objetivo? Garantir uma estrutura regional com as atribuições da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. A medida foi aprovada no Congresso do novo movimento alentejano com a “Declaração de Troia”, que teve lugar na península, juntando cerca de 500 pessoas.

10.ª edição do Congresso das Açordas

Portel“rendeu-se”às açordas

As “mil e uma” maneiras de confecionar açorda puderam ser provadas no passado fim de semana em Portel. Esta foi a décima edição do Congresso das Açordas, uma iniciativa organizada pelo município local que pretende promover um dos ex-líbris da gastronomia alentejana.

Passos Coelhotermina reuniãocom apelosa reformasestruturais

2 RegionalTERÇA-FEIRA , 5 DE ABRIL DE 2016 diário do SUL

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L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

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DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

On Roberto Dores

Fotos Exclusivas

Congresso em Troia

Alentejo deu pontapé de saída rumo à regionalização

AMAlentejo vai lançar uma campanha de

recolha de 35 mil assinaturas para tentar avançar com um projeto-lei na Assembleia da República que contemple a criação de uma comunidade regional como solução transitória até à regionalização. Objetivo? Garantir uma estrutura regional com as atribuições da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. A medida foi aprovada no Congresso do novo movimento alentejano com a “Declaração de Troia”, que teve lugar este fim-de-semana na península, juntando cerca de 500 pessoas.

“O mais importante foi colocar este ponto na agenda política”, sublinhou António Ceia da Silva, membro da comissão promotora do AMAlentejo – que fez o discurso de encerramento - para quem é chegada a hora da região poder decidir sobre as suas próprias prioridades. Reportava-se aos planos estruturais, planos de desenvolvimento regional e fundos estruturais comunitários.

Ceia da Silva ressalvava, ainda assim, que há um longo caminho pela frente, dado que o processo vai ser sujeito à elaboração jurídica constitucional. “Não será

para o imediato. Vai demorar o tempo que for necessário”, sublinhava, revelando que as conclusões do congresso seguem agora para os órgãos de soberania. “Demos um contributo para que a questão da regionalização, sempre falada mas sempre adiada, possa estar no topo da agenda política a nível nacional. Não podemos ficar nos meio termos”, acrescentou, reiterando que “é necessário haver um poder regional eleito e órgãos eleitos. Toda a região vai ganhar com isso”, insistia.

Já em resposta às correntes de opinião que apontam para o aumento da despesa pública, com a criação das regiões administrativas, Ceia da Silva deixava a garantia de que será exatamente ao contrário. Ou seja, o também presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo alertava que a despesa será menor, alegando que a regionalização implica a substituição de alguns

Pinto de Sávê argumento

capazde travar perda

de população

presidente da Câmara de Évora,

Carlos Pinto Sá, referiu que o Alentejo tem perdido oportunidades e população por não ter regiões administrativas, pelo que a retoma de uma velha batalha se justifica, na ótica do autarca eborense. “É uma batalha não só a favor do Alentejo mas de todo o país, porque Portugal precisa de regionalização e de uma política que olhe e aposte em todos”, disse ao “Diário do Sul”, recordando que as regiões

organismos “que existem neste momento e que não farão sentido existirem num quadro de governo regional”.

Na sequência do que relembraram outros intervenientes ao longo da jornada em Troia, Ceia da Silva deu o exemplo da “força” protagonizada pelas regiões de vários países europeus, onde vigora a regionalização, casos da Alemanha, Áustria, Bélgica ou França. “Têm um poder regional

com assento no Conselho Europeu. Ouvimos todos os dias falar na Europa das regiões, mas Portugal não tem regiões. É fundamental que as tenha para podermos ser mais reivindicativos e podermos criar mais dinâmicas de desenvolvimento regional”, sublinhava.

Sobre a ausência da Federação de Beja do PS no Congresso, que já admitiu defender a regionalização, ressalvando que mantém a defesa da região

estão previstas na Constituição da República desde 1976, mas são o único nível do sistema democrático que continua por cumprir.

“Neste momento temos um poder regional que não é eleito, mas sim nomeado, respondendo a quem o nomeia. Que gere verbas, que tem uma estrutura grande e que, naturalmente, não

responde a quem deveria responder, que é às populações”, insistia Pinto de Sá, para quem é “necessário haver eleições em que as pessoas possam votar e escolher os seus representantes, que depois terão que prestar contas sobre a necessidade de desenvolvimento. O Alentejo não pode continuar a perder sete pessoas por dia e é preciso trazer

mais atividade para a região”, acrescentava o edil.

O presidente da Câmara de Évora não arrisca a avançar o que terá perdido o Alentejo até aos dias de hoje por não ter regionalização, “porque não sabemos o que aconteceria havendo regiões”, dizia, mas pega na comparação com o poder local, onde “as verbas têm sido melhor aplicadas nas necessidades das populações”.

Recorde-se que o AMAlentejo foi criado em abril de 2015 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento económico e social do Alentejo, desenvolver ações conducentes à regionalização e apoiar, valorizar e defender o poder local, e conta com adesões de mais de 80 instituições e cerca de 300 personalidades.

O

administrativa do Baixo Alentejo, Ceia da Silva limitou-se a dizer que não tem conhecimento desta posição, preferindo alertar que até agora ainda ninguém se pronunciou sobre o número de regiões que deverão ser criadas. “Se entramos naquilo que nos divide perdemos o essencial daquilo que nos une, que é lutar por um poder regional efetivo e eleito. A questão das regiões e os números discutem-se a seguir”, insistia.

Portalegre

3Tema de AberturaTERÇA-FEIRA , 5 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

n João Trindade

DIRECTORMADEIRA PIÇARRANOTA DO DIANOTA DO DIA

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Quando agora recebi o Relatório da Fundação Alentejo, sediada em Évora e referindo 2015 re-solvi analisar em profundidade a informação e os números que ali se revelam.

Antes, porém, fi z uma retrospectiva às origens daquela Instituição ao percurso de décadas em que existe; ao esforço e dedicação de quem a ima-ginou, projectou e realizou.

É um caso único no Alentejo sempre consubs-tancionado na Instrução, na Educação na Forma-ção Profi ssional, fi rmemente erguido com convic-ção do serviço fundamental ao desenvolvimento da região nas áreas culturais e profi ssionais dos jovens.

Se as instalações da Instituição constituem um

exemplo de trabalho sem descanso, honrando a cidade e a região, pelo acolhimento a centenas de alunos há que referir o campo de trabalho que se abriu para gerir, administrar e organizar uma obra de tamanho vulto.

Acrescente-se a internacionalização assumida para levar o projecto a países da nossa língua onde os métodos da Fundação Alentejo irão ser presti-mosos.

Todos aqueles que fazem a equipe esforçada da-quela Casa homenageam a dinâmica e visão escla-recida da sua Presidente: Fernanda Ramos, a quem o Alentejo deve a grande obra que honra a região e o País.

(...)Acrescente-se a interna-cionalização

assumida para levar o projecto a países da nos-sa língua onde os métodos da

Fundação Alen-tejo irão ser

prestimosos(...)

A Romaria a Cavalo Moita – Viana do Alentejo vai ser apre-sentada no próximo dia 7 de abril, numa conferência de im-prensa, marcada para as 11h00, no Hotel Vila Galé, em Évora.

Presentes vão estar, para além do presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, Ceia da Silva, representantes da Comis-são Organizadora, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Bengalinha Pinto, o presidente da Câmara Municipal da Moita, Rui Garcia, o repre-sentante da Associação Equestre de Viana do Alentejo, Miguel Fa-dista, o representante da Asso-ciação dos Romeiros da Tradição Moitense, Miguel Almeida, e os párocos da Moita e de Viana do Alentejo, Sílvio Couto e Manuel Manços, respetivamente.

A 16ª edição do certame que tem como madrinha a atriz Sílvia Rizzo parte da Moita dia 20 de abril, pelas 9h00, e chega a Via-na do Alentejo, dia 23 de abril, pelas 17h30. Mais uma vez, centenas de romeiros de vários pontos do país, voltam a cum-prir a tradição por caminhos de terra batida, trazendo consigo a imagem de N.ªSr.ª da Boa Via-gem, que se junta, à chegada, à imagem de N.ª Sr.ª D’Aires.

Apesar do caráter religioso, a Romaria assume, nos dias de hoje, uma vertente mais lúdica que privilegia o convívio entre os participantes.

Romaria a Cavalo Moita – Vianado Alentejo apresentada em Évora

Para receber os visitantes que são esperados durante o fi m de semana, a Câmara Mu-nicipal de Viana do Alentejo preparou um programa cultu-ral que inclui os “Toca a Rufar”, no sábado, a partir das 15h30, e ainda o espetáculo com Nininho Vaz Maia, às 22h00, na Tenda Tradições, junto ao

Santuário de N.ª Sr.ª D’Aires, em Viana do Alentejo.

A Romaria a Cavalo é pro-movida por uma Comissão Organizadora constituída pelas Câmaras da Moita e de Viana do Alentejo, Associação dos Romeiros da Tradição Moitense e Associação Equestre de Viana do Alentejo.

A Banda Municipal Alterense comemorou o seu 110º Aniversário no dia 2 de Abril numa festa com os Munícipes interessados pelo percurso da colectividade.

Ponto de referência do aniversário o Concerto da Orquestra Clássica do Conservatório de Músi-ca de Aveiro de Calouste Gulbenkian, realizado às 21h00 no Cine Teatro Municipal.

Diocese mostra Exposiçãode Pintura Imagens de Fé

O Bispo D. Antonino Dias presidiu à inaugu-ração da Exposição de Pintura “Imagens de Fé ex-votos Diocese Portalegre-Castelo Branco” no dia 1 de Abril no Museu Municipal de Portale-gre.” Imagens de Fé – ex-votos é uma exposição organizada pela Comissão dos Bens Culturais da Diocese de Portalegre-Castelo Branco em parceria com a Câmara Municipal de Portalegre, representada pela Presidente Adelaide Teixeira que destacou a importância destes paines identi-fi cados com a história da Relegião Cristã”.

O Bispo da Diocese D. Antonino Dias adiantou que é muito interessante mostrar estas obras às pessoas, numa aposta de descentralização que vai ter continuidade noutras localidades”.

O Padre Francisco Valente, Presidente dos Bens Culturais da Diocese fez uma retrospectiva desta Exposição os painéis agora apresentados incluem pinturas sobre madeira e tela, muito simples, de cariz popular, quase sempre anóni-mas, datadas dos séculos XVIII a XX – são uma manifestação da religiosidade das populações da Diocese de Portalegre-Castelo Branco.

Esta colecção, de inestimável valor material, cultural e religioso, estará patente ao público na Sala de Exposições Temporárias do Museu Muni-cipal de 1 de Abril a 26 de Junho de 2016.

Monforte

Rosa Santos 75 anoslança livro em prosa

Depois de ter publicado três livros de poesia i n t i t u l a d o s “ Te m p o r a l ” (sonetos, 1983), “Porção de coisa nenhuma” ( p o e m a s , 1999) e “Fila E - Número 18” (sonetos, 2006), Rosa Maria Ribeiro dos Santos Duarte da Conceição (que assina

as suas obras com o pseudónimo ROMARISA), lançou a escassos meses de completar 75 anos de idade, o seu primeiro livro em prosa, intitulado “À procura das raízes”. A autora adiantou que esta publicação será editada pela Câmara Municipal de Monforte, “não se trata de uma abordagem histórica e/ou sociológica mas, tão-somente, de um olhar empírico, leve, breve e despretensioso, sobre uma época (anos 40/50 e inícios de 60) que contribuiu para a formação não só da minha personalidade como das mulheres desse

Alter do Chão

Banda Musical comemorou 110.º Aniversário

diário do SUL4 OpiniãoTERÇA-FEIRA , 5 DE ABRIL DE 2016

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• Honorável primo Chu. Espero que tudo te corra bem aí em Beijing e que consideres esta carta uma metáfora e nada mais que uma metáfora! Como vivo em Portugal, posso confi r-mar que os nativos de cá dizem muitas mentiras, mas acreditam piamente nelas. Falam em liber-dade e querem ensinar a todos o que ela é, mas só conhecem as liberdades que não interes-sam. Andam muito orgulhosos por poderem dizer mal das autoridades que eles próprios elegem. Como acham que nós, chineses, não dizemos, consi-deram-nos um povo oprimido. Mas não têm liberdade para vender, comer, guiar, despejar lixo e mil outras coisas, como nós. Aqui é proibido fumar den-tro dos estabelecimentos, cortar árvores e cuspir. Vendem só a certas horas e em certos sítios. E exigem que se use um colete verde ou amarelo para se andar de carro. Proíbem muitas comi-das, mesmo das que eles sem-

Para o primo chinêspre comeram. Ficam fulos se não separamos o lixo. Cá tudo tem regras e limites. Chamam a isso progresso. Um dia vieram ao nosso restaurante uns guar-das armados. Diziam ser fi scais da economia. É verdade que nós não somos propriamente amantes da higiene. Pois eles viram tudo, inventaram multas por nada, ralharam e levaram preso o tio Deng. Vemo-nos atrapalhados para entender os seus costumes!

• Passam horas em dou-trinação política em frente à televisão, como nós aí no tempo do camarada Mao. Um deles disse-me que é muito diferente da China, porque não é doutrina, é notícias e debates (exatamente como lhe chama-vam os comissários do povo), e dizem que se pode escolher aquilo que se ouve. Ao princí-pio acreditei, mas depois vi que não há escolha. Todos dizem o mesmo. E querem eles ensi-nar-nos liberdade! Além da tal doutrinação, eles adoram três coisas: papéis, saúde e sexo. Quanto aos papéis, é exagerada a sua burocracia. Não sei se foi boa ideia termos-lhe dado essa nossa invenção. Depois andam sempre aterrorizados com a

saúde. Gastam imenso dinheiro em médicos e remédios, mesmo quando não estão doentes. Tudo para eles – comida, trân-sito, desporto – se resume a um problema de saúde. Andam loucos com o corpinho. Depois, cheios de saúde, morrem como toda a gente! Quando não é papéis ou médicos, é sexo. A coisa que mais os cega é o sexo. O sexo não é para ter fi lhos, é para vender sabonetes e outras coisas banais. Não é para ter família e ser feliz, é para trair, zangar e armar sarilhos. Muitas mulheres andam quase nuas na rua. Chamam-lhe liberdade, cla-ro! Liberdade! Nem fazem ideia o que seja! Também não sabem o que é a honra e a dignidade.

• Como já disse, escolhem os chefes (embora, como aí, os que mandam sejam sempre os mesmos). Ao fi m de pou-co tempo dizem mal deles e odeiam-nos muito mais que nós. Também odeiam o siste-ma (– dizem sempre que está «podre») e adoram dizer mal de si próprios. Nunca vi um povo assim. Se leres o que escrevem a respeito da China, fartas-te de rir, porque da China eles não sabem nada. Quando criticam a nossa política do fi lho único,

eles têm menos fi lhos que nós. Quando acusam a nossa pena de morte, eles têm o aborto e, qualquer dia, a eutanásia. Mas aquilo que eu mais estranho por cá é que abandonam os idosos à sua sorte. De vez em quando os meios de comunicação social noticiam a morte de pessoas solitárias que desapareceram do convívio social não se sabe há quanto tempo e só muito tempo depois é que alguém dá conta, nem polícia, nem se-gurança social, nem vizinhos; é uma tristeza. Nós aí respeitamos os mais velhos e é na família que vêm a falecer. Por cá o cúmulo da desfaçatez é que mesmo os idosos que têm sorte do ampa-ro dos Lares de Terceira Idade são vítimas de umas funcioná-rias com cara de animadoras culturais que os mascaram no carnaval e põem a passear for-çadamente pelas ruas. Eu acho que isso é desrespeito absoluto! E por hoje é tudo.

Comentários

n Pe. Madureira da Silva

2,3 milhões de emigrantesHá 2,3 milhões de portugueses no Mundo.Na França 600 mil; Suiça 210 mil; EUA 178 mil; Angola 126

mil; Alemanha 108 mil; Inglaterra 130 mil; Canadá 141 mil; Africa do Sul 125 mil; Espanha 121 mil; Macau 167 mil além de muitos outros espalhados pelo Mundo como Venezuela 174 mil; Brasil 141 mil; Luxemburgo 126 mil.

S.A.

•Os que ameaçam

“Um preso escrevia aos juizes e agentes da GNR ameaçando-os de morte logo que saia da cadeia.

Esta criminosa atitude de desafi o às leis e à Justiça e autori-dades deve merecer castigo exemplar para que não se ultraje mais a vida democrática do País. Isto também é terrorismo.

Maria Inácia S. Neves

•As penhoras

Há dias escrevi sobre o tema e agora mais 2 casos confi rmam o que penso. Quando fui funcionário judicial sabia-se como as penhoras se processavam. O Estado e o penhorado eram salvaguardados nos valores da venda.

Depois veio a moda dos intermediários nas vendas. Só que nem todos são honestos e a classe é manchada.

O Estado é roubado; o penhorado é delapidado e o outro enriquece. Isto tem sido um “vê se te avias”.

Voltem às vendas directas nos Tribunais e nas Finanças. Directas.

[email protected]

5RegionalTERÇA-FEIRA , 5 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

A

Congresso concretizou a sua décima edição

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

s “mil e uma” maneiras de confecionar açorda puderam ser provadas no passado fim de

semana em Portel. Esta foi a décima edição do Congresso das Açordas, uma iniciativa organizada pelo município local que pretende promover um dos ex-líbris da gastronomia alentejana.

O certame teve início ao final da tarde de sexta-feira, quando começaram a ser servidos os pri-meiros pratos, prolongando-se até à tarde de domingo.

Açorda de alho, tomate, cação, favas ou espinafres são alguns exemplos das variedades que puderam ser degustadas nos seis restaurantes que parti-ciparam, salientando a organiza-ção que foram servidas perto de cinco mil açordas ao longo dos três dias.

O evento contou ainda com uma mostra e venda de pro-dutos regionais, como queijos, enchidos, doçaria, azeite ou artesanato, além de colóquios e momentos musicais que anima-ram o certame.

O presidente da Câmara de Portel, José Manuel Grilo, bem como o deputado à Assembleia da República eleito pelo PS para o distrito de Évora, o portelense Norberto Patinho, marcaram presença no evento.

José Manuel Grilo frisou que

Portel “rendeu-se” às açordas durante o fim de semana“a açorda, com as suas mil e uma maneira de ser feita, é um prato emblemático de Portel”.

O autarca evidenciou que “durante o Congresso, os visi-tantes tiveram muitas açordas para provar”, referindo que “a animação musical esteve pre-sente durante as horas das re-feições, com o cante alentejano a ter um destaque especial, bem como o fado”.

Sublinhou ainda que “o Gru-po Coral de Cantares Regionais de Portel, que tem estado um pouco parado, escolheu este evento para voltar a atuar e fez um excelente espetáculo, apresentando as modas que nos habituámos a ouvir, como ‘Eu ouvi o passarinho’, que hoje se canta de norte a sul do país, seja às quatro da madrugada ou às quatro da tarde”.

José Manuel Grilo referiu também que “este ano tivemos alguma inovação no Congresso, com a confeção de uma açorda durante um passeio de barco por Alqueva, uma atividade feita em colaboração com a Amieira Marina”.

Realçou ainda “a entrega do prémio do concurso da melhor açorda, que contou com cerca de dez restaurantes inscritos; os showcookings; o colóquio sobre o financiamento 2014-2020 para o setor agro-alimentar; ou o pas-seio pelas terras do montado à descoberta dos cogumelos”.

Para José Manuel Grilo, “o Congresso das Açordas é uma forma de chamar a atenção para a gastronomia da nossa região

Uma das iniciativas que teve lugar logo no primeiro dia do Congresso das Açordas foi um showcooking, realizado pelos alunos da EPRAL – Escola Profissional da Região Alentejo.

O chefe de cozinha Ricardo Elvas, formador na EPRAL, expli-cou que “os alunos fizeram uma decomposição do nosso gaspa-cho tradicional, apresentando um gaspacho de morangos”.

Especificou que “é um gaspacho triturado, como o andaluz, mas em vez do tomate, utilizamos o morango”, sustentando que “é uma reinvenção de um prato típico do Alentejo”.

Para além disso, os formandos confecionaramchamuças de requeijão com mel e nozes.

Na opinião de Ricardo Elvas, “estas ações são fundamentais para os alunos porque assim começam a criar algum contacto com o público”, focando que “como são formandos da área da cozinha, normalmente estão mais nos ‘bastidores’ e esta é mais uma forma deles comunicarem com as pessoas, além de que este tipo de iniciativas está na moda”.

O deputado à Assembleia da República, Norberto Patinho,e o presidente da Câmara de Portel, José Manuel Grilo.

Alunos da EPRALrealizaram showcooking

no Congresso das Açordas

e é um evento que já é uma referência”, considerando que “também ajuda a criar fins de semana mais atrativos no Alen-tejo, pois é com cada concelho a ter as suas atividades que conseguimos dar motivos para se visitar o Alentejo ao longo de todo o ano”.

Esta foi a primeira vez que Norberto Patinho esteve presen-te no certame como deputado

à Assembleia da República. “É com um orgulho especial e com enorme satisfação que estou na minha terra, num evento que ajudei a criar com muitos dos que continuam aqui”, disse, re-ferindo que “também me tenho associado a outras iniciativas que têm ocorrido em vários pontos do distrito ao longo destes mais de três meses em que estou na Assembleia da República”.

FUTEBOL NO ALENTEJO

diário do SUL6 DesportoTERÇA-FEIRA , 5 DE ABRIL DE 2016

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Borbense, 1 - Lusitano GC, 5

Golos: Pedro Dores 1’; Vitor Pires 11’, Miguel Rosado 16’ e 52’, Faianco 30’ , Márcio 44’ (auto-golo)

Juventude, 2 — Almansilense, 4

Tudo o que tem de acontecer de mal acontece... ao JuventudeJogo no Estádio Sanches de Miranda em ÉvoraÁrbitro – João Pinto de Lisboa, auxiliado por André Dias e Pedro

MalheiroJuventude – Rafael; Marquinhos, Ricardo Ramos Marco Castelhano

(Antoninho, 37’) e Ruben Freire; D’Jerman, Luís Carapinha (Adilson, 72’) e Otávio; Sebastien, Wigor (Tavares,45’) e Xande.

Treinador – Jorge VicenteAlmancilense – Joel; Matheus, Yanick, Anselmo e Floro; Pedro,

Fábio Felício (Ivan,77’), Davon ( D’Ávilo,64’); Jaime, Januário e Tavinho (Marques,56’)

Treinador – Bruno SaraivaGolos – Tavinho (2 e 3’), Sebastien (11’gp), Fábio Felício (33gp),

Yanick(83´npb), Marques (90’)Amarelos - Ruben Freire (32’), D’Jerman (44’), Otávio 54’), Yanick

(60’),Ricardo Ramos ( 74 e 87’), Matheus (80’), Xande (86’)Vermelho – Ricardo Ramos (87’)

Assim torna-se difícil o Juventude alcançar o seu objetivo para esta temporada que é a manutenção no campeonato de Portugal. Num jogo (mais um) em que só a vitória interessava sofrer dois golos nos primeiros três minutos “arrasa” qualquer equipa quanto mais uma cujos resultados estão muito aquém dos que os desejados e do que o valor dos jogadores que compõem o plantel do Juventude.

Mas, uma coisa são os desejos dos juventudistas e outra são a

realidade do jogo e nesse aspeto não basta só querer é também necessário poder. No jogo frente ao almancilense equipa que depois de ter feito companhia ao Juventude nos últimos lugares da tabela, “disparou” e lidera agora a fase de manutenção da serie H, os eborenses foram incapazes de impor o seu jogo e conseguir um resultado positivo.

Os dois golos em tudo idênticos, aconteceram numa fase de adaptação ao jogo, sem Pedro Amendoeira no centro da defesa,

e com o improvisado central Marco Castelhano ainda a conhecer os cantos ao campo, os algarvios em duas jogadas rápidas apareceram frente ao desamparado Rafael e aos três minutos venciam por dois a zero.

Reagiu o Juventude e aos onze minutos reduziu para dois a um com um golo de Sebastien de grande penalidade, para trás ficava o choque entre Marco Castelhano e Tavinho, que deixou o central do Juventude muito combalido tendo de ser substituído por Antoninho e foi mesmo transportado para observações aos Hospital.

Nada corria bem ao Juventude e quando a equipa tentava chegar ao golo, uma grande penalidade convertida por Fábio Felício deu novamente vantagem de dois golos aos algarvios.

E assim foi correndo o jogo até ao intervalo que terminou com três a um. No segundo tempo o Juventude veio disposto a fazer mais que na primeira parte, o que não era muito difícil tendo em

conta as poucas ocasiões que teve para marcar. Com Tavares no lugar de Wigor o jogo dos eborenses abriu um pouco mas notava-se que os algarvios estavam mais preocupados em deixar passar o tempo do que em aumentar a vantagem.

Já com o jovem Adilson em campo e quando a equipa se libertou dos esquemas táticos e jogou mais com o coração, o perigo começou então a rondar a área dos algarvios e foi com uma certa naturalidade que os eborenses chegaram ao dois a três através de um autogolo de Yanick.

Chegou então a pensar-se que ainda era possível pelo menos o empate, mas este não era jogo para “milagres”, pouco tempo depois do segundo do Juventude o Almancilense fez o quarto golo de pois ainda houve tempo para Ricardo Ramos ver o segundo amarelo e o consequente vermelho e a vitória dos algarvios estava segura e justificada.

O Juventude viu assim ficar mais logo o objetivo ainda tudo é possível mas que é difícil é.

Numa altura em que se está a entrar na última fase deste campeonato de Portugal – Prio, tudo se começa a resolver e para mal das formações alentejanas o futuro não se antevê muito bril-hante, pois nenhuma das equipas que participa na fase da manuten-ção está em l condições de garan-tir para já esse objetivo e na fase da subida também o Moura que já garantiu a continuação para a próxima temporada no campe-onato de Portugal, não tem muitas hipótese de ir além disso, a manutenção.

Se é um fato que nenhuma formação transtagana tem a manutenção garantida, também é um fato que também nenhuma está já condenada à descida, mas que é fato é que à excepção do Castrense, que neste momento ocupa o 5º lugar da serie H e que lhe garante a manutenção automática, todas as outras tem de fazer uma fase final excepcio-nal, se quiserem continuar numa prova nacional.

Vejamos então como foi a jornada para os alentejanos.

Em Reguengos de Monsaraz defrontaram-se duas equipas do Alentejo, o Atlético de reguengos que tinha descido na passada semana ao último lugar e o Cas-trense equipa que está a fazer uma fase final boa e que lutava por se manter em lugar de per-

CAMPEONATO DE PORTUGAL

Só Castrense está em lugar de manutençãomanência. Pois bem o empate a um golo foi o mal menor para o Castrense que manteve o quinto lugar, está agora a quatro pontos do quarto e tem somente mais um que o sexto classificado o Lusitano de Vila Real de Santo António, que perdeu no Barreiro por dois a um. Os de Castro estão assim bem encaminhados para conseguirem manter o quinto lugar e afastar a decisão no Play off.

Por sua vez o Atlético de Reg-uengos que tinha mesmo de vencer, somou um ponto que lhe deu a hipótese de deixar a lan-terna vermelha e aproximou-se um pouco do sexto lugar está agora a dois pontos do Lusitano de Vila Real de Santo António.

Quem voltou a cair para o último lugar e tem a vida cada vez mais complicada é o Juventude de Évora que perdeu com o Almancilense viu-se ultrapassado pelo Atlético de Reguengos e se bem que está a somente três pontos do sexto lugar e quatro do quinto tendo em conta o calendário que tem pela frente com dois jogos e casa e quatro fora e levando também em conta o histórico desta temporada só um Juventude como não existiu até agora pode evitar a descida ao distritais.

No norte do Alentejo também não está fácil a vida das formações

do Alentejo, o Elétrico que trocou de treinador, perdeu no seu ter-reno frente ao Malveira e viu as equipas da frente aumentarem a vantagem, os de Ponte de Sôr estão agora a oito pontos do sexto lugar e a dez do quinto que garante para já a manutenção, tarefa muito difícil para a equipa da Ponte para evitar a descida.

Quem vê agora uma luz ao fundo do túnel é o Crato que ao vencer o Águias por três a zero, está agora a somente três pontos do lugar da manutenção no Crato pode dizer-se que até ao lavar dos cestos é vindima.

Na fase da subida o Moura foi a Sintra perder por um a zero com o 1º de Dezembro está no último lugar e pode dizer-se que já fez a sua obrigação manter-se no campeonato de Portugal, nesta serie destaque para a primeira derrota do Cova da Piedade em Castelo Branco que no entanto não lhe tira a liderança.

Resultados e Classificações:

Serie H/Resultados: Juventude 2 Almancilense 4, Barreirense 2 Lusitano VR 1, Pinhalnovense 3 Louletano 1, Atlético de Reguengos 1 Castrense 1.

Classificação: 1º Almancilense 28, 2º Barreirense 27, 3º Louletano 26, 4º Pinhalnovense 24, 5º Castrense 20, 6º Lusitano

VR 19, 7ºAtlético de Reguengos 17, 8º Juventude 16.

Próxima jornada (10(4/2016): Castrense – Juventude, Almancilense – Barreirense, Lusitano VR – Pinhalnovense, Louletano – Atlético de Reguengos.

Serie G/Resultados: Elétrico de Ponte de Sôr 0 Malveira 1,Coruchense 1 Sacavenense 3, Sintrense 1 Real 0, Loures 1 Torreense 0.

Classificação: 1º Loures 30, 2º Malveira 29, 3º Real 28, 4º Sintrense 28, 5º Torreense 20, 6º Sacavenense 18, 7º Coruchense 13, 8º Elétrico Ponte Sôr 10.

Serie F/Resultados: Peniche 1 Naval 2, Caldas 2 Sertanense 1, Sernache 0 Alcanenense1, Crato 3 Águias 0.

Classificação: 1º Caldas 32, 2º Alcanenense 29, 3º Sernache 22, 4º Naval 19, 5º Águias 18, 6º Sertanense 17, 7º Peniche 16, 8º Crato 15

Play off subida/Resultados: Casa Pia 1 Angrense 0, Praiense 1 União de Leiria 0,Benfica de Castelo Branco 1 Cova da Piedade 0, 1º Dezembro 1 Moura 0.

Classificação. 1º Cova da Piedade 17, 2º Casa Pia 14, 3º 1º Dezembro 13, 4º Praiense 11, 5º União de Leiria 10, 6º Benfica de Castelo Branco 8, 7º Angrense 8, 8º Moura 5

Lusitano venceu

O Lusitano Ginásio Clube venceu o Borbense por cinco bolas a uma na última jornada da classificação. A equipa eborense desenvolveu um jogo rápido, o que proporcionou o resultado final. A formação lusitanista mostrou-se assim em óptima forma e fez um excelente resultado, com a obtenção de três pontos para a classificação.

103.2 FM

N

JSD Évora denuncia estado degradado do Skate Parque e CME aponta solução


n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

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José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, foi eleito Presidente da RECEVIN – Rede Europeia de Cidades do Vinho, sucedendo ao italiano Pietro Iadanza. A eleição decorreu durante a Assembleia Geral da RECEVIN, que se realizou em Valdobbiadene, localidade que em conjunto com Conegliano lidera o grupo de 15 cidades da região italiana do Prosecco Superiore que ostentam o título de Cidade Europeia do Vinho 2016.

A candidatura de José Calixto foi apresentada pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho e o mandato terá a dura-ção de três anos. Reguengos de Monsaraz foi a Cidade Europeia do Vinho 2015.

A RECEVIN tem o apoio das associações nacionais de cida-des do vinho que existem na maioria dos 10 países membros da rede (Alemanha, Áustria, Bul-gária, Eslovénia, Espanha, França,

José Calixto eleito Presidente da RECEVIN– Rede Europeia de Cidades do Vinho

Grécia, Hungria, Itália, Portugal e Sérvia), que se traduzem na força de 800 cidades de toda a Europa.

Entre muitas outras propostas, durante o seu mandato, José Calixto afirmou que pretende “estabelecer uma estrutura de acesso aos fundos comunitários, constituir as Rotas do Vinho da Europa e trabalhar o enoturismo com todos os parceiros europeus, criar uma rede de Museus do Vinho da Europa e uma grande base de dados dos territórios vinhateiros da Europa”. O novo Presidente da RECEVIN tem igual-mente como objetivos “promover os interesses comuns das regiões vitícolas na economia europeia, reforçar a representação das diversas regiões junto das insti-tuições europeias e posicionar um espaço/grupo de trabalho em Bruxelas que vise a defesa dos territórios produtores de vinho e, simultaneamente, valorize e aumente a dimensão da rede”.

José Calixto quer também “trabalhar em parceria com a AENOTUR para liderar um projeto mundial de enoturismo, consolidar institucionalmente a RECEVIN e rever e aperfeiçoar os seus estatutos, implementar estratégias que promovam o aumento de países e cidades europeias associadas da RECEVIN e criar instrumentos que aportem visibilidade para a rede”.

A presidente da Distrital de JSD, Ângela Caeiro, explicou que, neste momento, este é o único espaço da cidade onde os praticantes das modalidades referidas podem desenvolver as suas capacidades, “encon-trando-se os equipamentos parcialmente destruídos, pela evidente e notória ausência de qualquer tipo de manutenção e acompanhamento técnico do desgaste progressivo dos equi-pamentos”.

A seu ver, não só se torna vir-

Jovens não têm equipamento para prática de desportos radicaisuma ação de avaliação das condições estruturais dos equipamentos desportivos da cidade, a Comissão Politica Concelhia da Juventude Social Democrata de Évora deparou-se com uma situação que

considera prejudicial e danosa, respeitante ao Skate Parque, situado no Bairro de Nossa Senhora do Carmo (Horta das Figueiras), adequado às modalidades como o skate, patins ou manobras de bmx. Face à situação emitiu um comunicado no dia 24 de fevereiro e o espaço já foi vedado pela Câmara Municipal. Contudo, o presidente, Carlos Pinto Sá fez questão de lembrar que esta é uma situação que vem do mandato anterior socialista, garantindo que o executivo está a equacionar fazer um novo parque assim que houver disponibilidade financeira para tal.

tualmente “impossível” a prática destas modalidades pelo “avan-çado” estado de degradação de “todas as rampas inseridas” no espaço, como se torna a enti-dade responsável pelo espaço, “autarquia de Évora, cúmplice naquilo que poderá ser um eventual acidente com crianças ou jovens com ou sem a supervi-são dos respetivos titulares”.

A dirigente adiantou que a JSD defende que a prática de ati-vidade física regular assume um papel importante na promoção de um estilo de vida saudável, facilitando não só o desenvolvi-mento social das camadas mais jovens, mas proporcionando-lhes também uma forma de

ocupação e divertimento nos tempos livres. “Assim, a forma como as autarquias gerem e intervêm nos equipamentos desportivos públicos deveria requerer uma constante monito-rização e consequente avaliação da qualidade que estes espaços oferecem aos seus munícipes, nomeadamente no que toca aos estratos juvenis”, frisou. E acrescento: “Até que exista um despacho a ministrar o controlo da situação, a JSD Évora não se coibirá de denunciar estes flage-los e criar condições para uma juventude eborense com mais e melhores condições em todos os níveis”.

Entretanto, a questão foi apresentada pelo deputado

municipal do PSD, Nuno Leão, na Assembleia Municipal de dia 29 de fevereiro. Na altura, de acordo com JSD, o presidente da Câmara respondeu que “não tinha conhecimento do estado deste equipamento desportivo, mas que ia tomar medidas para resolver o problema e o certo é que depois disto, o espaço foi vedado”.

No Conselho Municipal de Segurança de Évora, no dia 15 de Março, o comunicado foi também entregue ao presidente da Câmara e a questão foi nova-mente falada. “Congratulamos a autarquia pela decisão, mas queremos saber quando será solucionado o problema?”, sus-tentou.

Câmara estáa equacionar uma nova localização

para o equipamento

O presidente da Câmara Municipal de Évora fez questão de salientar que esta situação de degradação não é nova. “Está assim antes deste mandato, tendo por isso atuado no sen-tido de minorar os problemas identificados com a interdição do espaço para garantia da segu-rança dos jovens”, sublinhou.

Carlos Pinto Sá avançou que o executivo equacionou a hipótese de intervir e proceder à recuperação do equipamento, “mas tendo em conta os custos

elevados que nos foram soli-citados, não se justifica que se faça porque a construção de um novo revela-se mais adequado”.

Face a esta situação, o autarca anunciou que a edilidade está a tentar encontrar uma solução, estando em vista uma nova loca-lização, “numa zona contígua à existente, numa zona verde, capaz de acolher a instalação de um novo skate parque”.

No entanto, o presidente da Câmara de Évora explicou que a construção de um novo espaço tem igualmente custos elevados “que devido à conhecida situa-ção financeira da autarquia não pode ainda ser feito. Num curto prazo não nos vais ser possível fazer ainda este investimento”.

diário do SUL8 RegionalTERÇA-FEIRA , 5 DE ABRIL DE 2016

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VENDAS NOVAS

Acidente ferroviário testa Protecção CivilA Protecção Civil de Évora

simulou no sábado um acidente ferroviário em Vendas Novas para testar os meios operacionais. 140 elementos, apoiados por 40 veículos, participaram no exercício que envolveu uma violenta colisão entre um comboio e duas viaturas, com a morte de uma grávida, dois feridos graves e nove feridos ligeiros.

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Centros Históricos UNESCO sem IMIApós Acção de Évora, Porto e

Guimarães o Ministério das Finanças esclareceu que os seus Centros Históricos estão isentos de IMI, que abrange também Angra do Heroísmo.

Meninade dois anos

morreem acidente rodoviário

Uma menina de dois anos morreu e os pais sofreram ferimentos graves na sequência do despiste de um automóvel, ocorrido na madrugada de Domingo, no concelho de Ferreira do Alentejo, disseram fontes dos bombeiros e da GNR.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja indicou que o despiste do veículo ligeiro de passageiros ocorreu na Estrada Nacional 259, perto de Santa Margarida do Sado, tendo o alerta sido dado às 02:39.

Segundo a mesma fonte, o óbito da criança foi declarado no local, tendo os feridos sido transportados para o hospital de Beja.

O corpo da menina foi encaminhado para a morgue do hospital de Beja.

As operações de socorro mobilizaram operacionais e veículos dos Bombeiros Voluntários de Ferreira do Alentejo, uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER), de Beja e a GNR.

Homemdetido em Beja

por suspeitade tráficode droga

A GNR anunciou Domingo a detenção de um homem de 42 anos, em Beja, por suspeita de tráfico de droga, tendo sido apreendidas mais de 500 doses, na sequência de uma operação de combate à criminalidade.

Na operação, a cargo de militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Beja, foram apreendidas 202,3 gramas de haxixe, quantidade suficiente para 405 doses individuais e 31,6 gramas de cocaína, quantidade suficiente para 158 doses individuais.

Além de uma viatura ligeira de passageiros, a GNR apreendeu ainda um revólver calibre 32 longo, 760 euros em dinheiro e uma faca.

O detido foi constituído arguido, ficou sujeito a termo de identidade e residência como medida de coação, aguardando em liberdade o desenvolvimento do processo.

Um mortoe um ferido grave em despiste de automóvel

no concelhode Odemira

Um homem de 39 anos morreu e outro ficou gravemente ferido na sequência do despiste de um automóvel, ocorrido na madrugada de Domingo, no concelho de Odemira, Beja, disse fonte dos bombeiros.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja indicou que o despiste do veículo ligeiro de passageiros ocorreu na Estrada Nacional 393, próximo de Almograve, tendo o alerta sido dado às 02:14.

Segundo a fonte do CDOS, o ferido grave foi transportado para

o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.

De acordo com fonte da GNR, o óbito do homem foi declarado no local do acidente, na zona de Longueira, tendo o corpo sido encaminhado para o serviço de Medicina Legal do hospital de Beja.

As operações de socorro mobilizaram operacionais e veículos dos Bombeiros Voluntários de Odemira, uma viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV ) de Odemira e a GNR.

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9PublicidadeTERÇA-FEIRA , 5 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

diário do SUL10 SociedadeTERÇA-FEIRA , 5 DE ABRIL DE 2016

NECROLOGIAMARIA BALBINA PIA

Faleceu dia 02/04/2016, em Évora a senhora D. Maria Balbina Pia de 84 anos de idade, natural de Alcáçovas e que residia em Évora.

Dia 03/04/2016 na Igreja de Alcáçovas foi celebrada encomendação de corpo presente às 16 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério de Alcáçovas.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

FRANCISCO CHORÃO LAVAJO SIMÕES Faleceu dia 02/04/2016, em Évora o senhor Francisco Chorão Lavajo

Simões, de 89 anos de idade, natural de Aldeia da Ponte (Sabugal), viúvo da senhora D. Maria do Rosário Tourais e que residia em Évora.

Dia 04/04/2016 na Igreja da Sagrada Família (Álamos) foi celebrada encomendação de corpo presente às 9 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério de Aldeia da Ponte.


MARIA GERTRUDES OLIVEIRA Faleceu dia 02/04/2016, em Évora, a senhora D. Maria Gertrudes

Oliveira, de 89 anos de idade, natural de Pedrogão/Vidigueira), viúva do senhor José Andrade Carapinha e que residia em Évora.

Dia 03/04/2016 na Igreja da Sagrada Família (Álamos) foi celebrada encomendação de corpo presente às 15:30 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério dos Remédios em Évora.


JOSUÉ ANTÓNIO PAULO Faleceu dia 04/04/2016, em Évora, o senhor Josué António Paulo, de

76 anos de idade, natural de Nossa Senhora da Tourega (Évora), casado com a senhora Francisca Fragoso Rosa Paulo e que residia em Évora.

Dia 05/04/2016, na Igreja de Santiago, será celebrada encomendação de corpo presente, às 10 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora.


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Seu marido e fi lhos cumprem dever de comunicar a todas as pessoas de sua relação e amizade, que será celebrada, dia 7 de Abril, pelas 18h3om, uma Missa pela alma da falecida na Igreja de Nossa Senhora de Fátima - Bairro do Bacêlo, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

ROSA FREIRE BALIXA DOS SANTOS CARRAGETA

Missa de 2.º Aniversário

CERIMÓNIAS DO DIA DO COMBATENTE14 DE ABRIL 2016 (QUINTA-FEIRA)

CONVITEA Direção do Núcleo de Évora da Liga dos Combatentes,

convida todos os Sócios, familiares e a População em geral a assistir às cerimónias alusivas às comemorações do DIA DO COMBATENTE – 96º ANIVERSÁRIO DA BATALHA DE LA LYS que vão ser levadas a efeito no dia 14ABR16 pelas 11H00, junto ao Monumento aos Mortos no Rossio de S. Brás, nesta cidade.

LIGA DOS COMBATENTESNÚCLEO DE ÉVORA

Seu pai, irmã, familiares e amigos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, amanhã, dia 6 de Abril, pelas 18h30m, na Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora (Salesianos), agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

MARIA JOÃO VALADAS CAEIRO TELES MONTEIRO MARTINS

Missa de 4.º Aniversário

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

[email protected]


07:00 Zig Zag11:17 Castelos e Palácios da Europa12:10 Terras Extremas12:56 O Alto13:34 Termas no Centro de Si14:00 Sociedade Civil15:06 A Fé Dos Homens15:39 Euronews15:57 Zig Zag20:37 Cougar Town21:00 Jornal 221:49 Página 222:04 Uma Aldeia Francesa23:01 Literatura Aqui23:35 Coleção De Sonhos E Desilusões00:23 Eurodeputados00:53 24: Live Another Day01:36 E2 - Escola Superior De Comunicação Social02:06 Sociedade Civil03:10 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 Mentes Criminosas

01:30 Investigação Criminal

02:30 Podia Acabar O Mundo

03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:18 Os Nossos Dias15:02 Bem-vindos a Beirais15:53 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 Telejornal19:45 B. Munique x Benfica - Liga dos Campeões (Direto)21:38 Futebol: Liga dos Campeões (Resumos)22:59 Aqui Tão Longe23:30 Road To UEFA Euro 201600:23 5 Para a Meia-Noite01:28 Arrow02:08 Documentário: Roubo de Terras03:07 Os Nossos Dias03:48 Televendas05:04 Filhos da Nação05:35 Hora dos Portugueses (Diário)05:47 Online 305:59 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – GrijóÉVORA - FerroMONTEMOR-O-NOVO – FreitasMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Holon RedondoREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – NovaVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – J. DelgadoCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Salgado MOURA – Ferreira da CostaSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CaladoFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Mendes; Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Cruz Bucho PORTALEGRE – Esteves AbreuSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Pablo; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – Corte RealSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraNublado Máx.: 18º C Min.: 6º C

Terça-feira, 5

BejaNublado Máx.: 18º C Min.: 7º C

PortalegreNublado Máx.: 16º C Min.: 5º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266735735- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

os anos 90 o Turismo em Espaço Rural era recente, as taxas de

ocupação eram mínimas, criar as Heranças do Alentejo foi a solução que encontraram para promover e dar visibilidade às unidades de que eram proprietários. Foi nesta altura que começaram a aparecer unidades de turismo rural com qualidade no Alentejo. Explica Francisco Zambujinho que “havia algumas, mas muito poucas, não havia oferta. Foi quando apareceu o Hotel Rural da Horta da Moura que foi o primeiro hotel rural de Portugal. As Heranças surgiram da vontade de criar uma rede de oferta como hoje se fala em redes de oferta, que cobrisse todo o Alentejo, para uma melhoria da qualidade das unidades e apoio à sua comercialização.”

Acrescenta ainda que desde o início várias unidades se foram associando e outras foram saindo como acontece normalmente, “o que interessa é que o saldo seja

Nn Leonor Sacadura Botte Redação «D.S.»

HERANÇAS DO ALENTEJO

Associação pretende promover o Turismo em Espaço Rural no Alentejo

Associação sem fins lucrativos criada em 2002, as Heranças de Alentejo nasceram pelas mãos de 3 amigos, proprietários de 3 unidades de turismo em espaço rural numa altura em que este tipo de turismo era pouco ou nada conhecido e estava a dar os seus primeiros passos. Uniram-se pela necessidade que tinham de divulgar suas unidades: o Hotel Rural Refúgio da Vila, a Quinta de Santo António e o Hotel Rural Horta da Moura. Dos três sócios iniciais apenas continua na associação o Dr. Francisco Zambujinho, na altura o responsável do Hotel Rural Horta da Moura, hoje como presidente executivo da Associação.

positivo em termos de crescimento e esse saldo foi positivo”. Não esconde no entanto “a extrema dificuldade que existia na altura, e ainda hoje, em criar um espirito associativo nas pessoas. As pessoas olhavam umas para as outras como concorrentes e não como parceiros de negócio.”

A verdade é queo turismo em espaço

rural tem crescido cada vez mais em Portugal, a comprová-lo estão

os números fornecidos ao Diário do Sul pelo Turismo do Alentejo

Francisco Zambujinho defende que o Turismo no Alentejo já deixou de estar na moda: “para o mercado nacional e sobretudo no Verão já é um destino turístico e quando uma região é um destino turístico deixou de estar na moda, é normal. “

Se antigamente os produtos do Alentejo eram o sol e o mar (e a cultura e o património estavam muito afastados do turismo), hoje em dia o Alentejo é fértil em produtos e ofertas variadas quase sempre indissociáveis da cultura e do património.

Tal como explica o diretor executivo das Heranças do Alentejo “desenvolveram-se os percursos pedestres, a observação das aves, o turismo da natureza,

passeios de bicicleta e BTT, o Enoturismo e os produtos locais, há o lago Alqueva e toda a sua envolvente, a zona de Évora que tem um impacto enorme no turismo do Alentejo, há Tróia, há o litoral…a oferta é enorme e continua a crescer todos os anos.”

O aparecimento de mais e melhores empresas de animação turística também tem sido fundamental, os turistas não

procuram apenas a paz e a calma que o Alentejo lhes proporciona, há pessoas que querem saber que atividades podem fazer, o que é que têm à sua disposição.

É nesta linha de ideias e muito por quererem ter uma oferta abrangente que as Heranças incluem nos seus associados várias empresas de animação turística.

Apesar de serem uma associação sem fins lucrativos e sem terem contado ao longo dos anos com grandes apoios, o esforço tem sido sempre no sentido de serem autos sustentáveis. De qualquer das maneiras Francisco Zambujinho afirma que não pode deixar de frisar o apoio dado pela Entidade Regional do Turismo, que apesar de não ser financeiro, “tem sido absolutamente fundamental para o sucesso das Heranças do Alentejo”.

Atualmente as Heranças do Alentejo têm 34 associados e esperam até ao final do ano chegar aos 50. Francisco Zambujinho acrescenta ainda que há o desejo forte, e o trabalho que vai sendo desenvolvido tem esse propósito, de poderem chegar ao “número mágico” de 80 associados em 2017. Pretendem também que as Heranças se vão tornando mais conhecidas junto do público e que o site passe a ser de consulta obrigatória quando se prepara umas férias, fim de semana, ou escapadinha ao Alentejo.

06:30 Diário Da Manhã

10:10 Você Na TV!

13:00 Jornal Da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde É Sua

19:00 The Money Drop

20:00 Jornal Das 8

21:42 A Única Mulher

22:55 Santa Bárbara

23:45 A Casa É Minha

00:15 Battleship: Batalha Naval

03:15 O Escritório

04:15 Queridas Feras

05:00 TV Shop

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Centro de Inspecções de Veículos abriu no Concelho de Mourão

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O presidente do PSD ter-minou o 36.º Congresso com menos apoio nas urnas à sua direção e com novos apelos a reformas estruturais nas políti-cas públicas, segurança social e lei eleitoral, com que já tinha iniciado a reunião.

No seu discurso de encer-ramento do congresso que decorreu em Espinho, Pedro Passos Coelho disse não espe-rar eleições nos próximos anos, assegurou que o partido “não tem pressa”.

Reiterou ainda uma ideia expressa na abertura da reu-nião magna, quando classificou como legítima e consistente a atual maioria que suporta o Governo: “Somos um partido da oposição. Não concordamos com este Governo nem com esta maioria. Sabemos que este Governo e esta maioria não precisam de nós”.

O ex-primeiro-ministro ressalvou que o PSD não está “do contra por estar do contra”, mas por discordar das políticas, e deixou uma mensagem ao PS: “Estas políticas não são as

Passos Coelho termina reunião com apelos a reformas

nossas. Não queiram falar em compromisso de ideias, de projetos, se não se aproxima-rem de nós”.

Passos Coelho propôs ainda rever, “pedra por pedra”, as principais políticas públicas na área social, incluindo edu-cação, saúde e apoio social,

para melhorar a redistribuição de rendimentos e combater as desigualdades.

Na eleição dos órgãos nacio-nais, Passos Coelho conseguiu 33 dos 70 lugares do Conselho Nacional, quase o dobro dos 18 lugares que tinha elegido há dois anos, e depois de ter

integrado na sua lista elemen-tos das estruturas autónomas da JSD e TSD.

Mas se na eleição para o ‘parlamento do partido’ os resultados foram melhores do que há dois anos, na eleição da Comissão Política Nacional - que tem como principal novidade a

passagem da ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquer-que de militante de base a vice-presidente - Passos Coe-lho registou o pior resultado de sempre desde que é líder: 79,8% dos votos, com um quinto dos votantes a não sufragarem a direção do líder.

A subida de Maria Luís Albu-querque à direção foi justificada por duas vezes por Passos Coe-lho pelas suas qualidades “notá-veis” como ministra, mas outras figuras do partido reagiram sem tanto entusiasmo: Paulo Rangel considerou a escolha “previsí-

vel”, Pedro Duarte disse que teria optado por “uma lógica de renovação” e José Eduardo Martins remeteu para o presi-dente a responsabilidade pela direção.

Os três dias de congresso decorreram, como se esperava, sem críticas claras a Passos Coelho e apenas o ex-secre-tário de Estado José Eduardo Martins fez alguns reparos à forma como o PSD tem feito oposição, pedindo mais inteli-gência e que o partido assuma “na plenitude” a sua matriz social-democrata.

ds dia 05 04 2016

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