ds dia 29 02 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 29 DE FEVEREIRO DE 2016 ANO: 47.º NÚMERO: 12.720 o jornal dos Alentejanos Esteja connosco — dê sugestões. Assinatura / Mês/ 10Leia em sua casa Válido para novas assinaturas. .... ÚLTIMA PÁG. .... ÚLTIMA PÁG. No Museu de Évora Aguarda-se novidades esta semana Segurança Para já... ‘más’ estrad as do Litoral Alentejano sem solução PSP e Polícia de Espa nha reforçam cooperação transfronteiriça “Investir no capital humano e em iniciativas para valorizar a região” .... PÁG. 7 .... PÁG. 2 Évora contra o traçado Município de Sines - Bad ajoz A Câmara Municipal de Évora contestou o traçado que a empresa Infraestruturas de Portugal (empresa pública que resulta da fusão entre a REFER e Estradas de Portugal) apresentou, no sentido de fazer passar o comboio de mercadoras Sines- Badajoz pela zona urbana Senhora da Saúde. A decisão de repulsa foi aprovada por unanimidade pelos vereadores das três forças políticas, tendo sido já feito pela autarquia um pedido de audiência ao ministro da tutela. .... PÁG. 7 (...) Carlos Pinto de Sá disse não pretender por em causa a linha de mercadorias, que considera essencial ao desenvolvimento do território, mas sim encontrar uma solução que seja compatível com a cidade e a qualidade de vida dos seus habitantes. (...) Apresentada conferê ncia sobre material dos Forais do Alandroal e Terena A sangria populacional resultante do despovoamento, bem como o facto das pessoas residentes serem extremamente envelhecidas leva a que seja preciso agir de imediato. “Alentejo de Excelência” - Conclusão da conferência sobre despovoamento Invocando prejuízos para a cidade e habitantes

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Page 1: Ds dia 29 02 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 29 DE FEVEREIRO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.720

o jornal dos AlentejanosEsteja connosco — dê sugestões.

Assinatura/Mês/

10€

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Válido para novas assinaturas.

.... ÚLTIMA PÁG..... ÚLTIMA PÁG.

No Museu de Évora Aguarda-se novidades esta semana Segurança

Para já... ‘más’ estradasdo Litoral Alentejanosem solução

PSP e Polícia de Espanhareforçam cooperaçãotransfronteiriça

“Investir no capital humanoe em iniciativas para valorizara região”

.... PÁG. 7

.... PÁG. 2

Évoracontra otraçado

Município de

Sines - Badajoz

A Câmara Municipal de Évora contestou o traçado que a empresa Infraestruturas de Portugal (empresa pública que resulta da fusão entre a REFER e Estradas de Portugal) apresentou, no sentido de fazer passar o comboio de mercadoras Sines-Badajoz pela zona urbana Senhora da Saúde. A decisão de repulsa foi aprovada por unanimidade pelos vereadores das três forças políticas, tendo sido já feito pela autarquia um pedido de audiência ao ministro da tutela. .... PÁG. 7

(...) Carlos Pinto de Sá disse não pretender por em causa a linha de mercadorias, que considera essencial ao desenvolvimento do território, mas sim encontrar uma solução que seja compatível com a cidade e a qualidade de vida dos seus habitantes. (...)

Apresentada conferênciasobre material dosForais do Alandroal e Terena

A sangria populacional resultante do despovoamento, bem como o facto das pessoas residentes serem extremamente envelhecidas leva a que seja preciso agir de imediato.

“Alentejo de Excelência” - Conclusão da conferência sobre despovoamento

Invocando prejuízos para a cidade e habitantes

Page 2: Ds dia 29 02 2016

S

Estudo efetuado pelo Laboratório HERCULES da UÉ

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

2 Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 29 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Hoje na magnífi ca Biblioteca Pública de Évora pelas 19 horas será inaugurada uma Exposição evocativa da vida e obra do insigne escritor Vergílio Ferreira recordando a sua vivência em Évora onde no Liceu Nacional André de Gouveia ensinou várias gera-ções.

É de louvar a iniciativa da Biblioteca Pública; da Direcção Regional de Cultura e da Reitoria da Uni-versidade de Évora que evocam o centenário do nascimento do escritor que aqui escreveu alguns dos seus livros onde deixou memória da cidade e da sua vivência.

Lembrado pela Universidade de Évora com o hon-roso Prémio de seu nome, com o nome numa das ruas da periferia presta-se justa homenagem a uma

das mais revelantes fi guras da intelectualidade por-tuguesa.

A Exposição está aberta ao público e oxalá ali compareçam as pessoas que recordam a Literatura como um bem essencial da Humanidade.

Vergílio Ferreira deixou a marca da inteligência e uma rara subtileza da escrita.

Tal como os fi lósofos da antiguidade que ele tanto admirou é agora também um deles que fi cou para sempre na grandeza dos maiores escritores da nossa língua.

Vá lá ver.

(...)Vergílio Ferreira dei-xou a marca

da inteligência e uma rara

subtileza da escrita(...)

ob o mote “Todos diferentes, todos iguais: revelações do estudo material dos Forais

de Terena e do Alandroal”, o Museu de Évora promoveu na passada quinta-feira uma conferência alusiva a este tema, proferida por Catarina Miguel, do Laboratório HERCULES da Universidade de Évora.

A iniciativa, organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo - Museu de Évora, Universidade de Évora e Labo-ratório HERCULES, foi realizada no âmbito da exposição sobre os forais manuelinos de Juro-menha, Alandroal e Terena que está patente até hoje no Museu de Évora.

De acordo com Catarina Miguel, “este trabalho insere-se num estudo comparativo que o HERCULES tem feito nos últimos anos num conjunto

Museu de Évora promoveu conferência sobre material dos forais do Alandroal e de Terena

de forais”, adiantando que “já estudámos seis forais (Évora, Alandroal, Terena, Marvão, Alco-chete e Lousã)”.

Explicou ainda que “neste caso, o objetivo foi caracterizar os materiais que foram utiliza-dos para produzir o Foral de Terena e o de Alandroal”, reve-

lando que “fundamentalmente encontrámos os materiais que eram característicos desta clas-se de forais, a mais baixa de todas”.

Esclareceu também que “existiam três classes de forais, consoante a importância das terras”.

Catarina Miguel destacou a existência de “material desta época, como malaquite ou azu-rite, sendo a folha de prata de muito boa qualidade”. Quanto aos corantes, “ainda estão a ser analisados”, ressalvou.

Para a investigadora, “o mais surpreendente foi que com este estudo pudemos mostrar que o rei D. Manuel I não era a última pessoa a assinar o foral como se pensava”.

Segundo Catarina Miguel, “primeiro ele assinava e só de-pois é que Fernão Pina escrevia o texto de validação”, consi-derando que este aspeto “veio mudar um pouco a história que se conhecia de produção de forais”.

A mesma investigadora su-blinhou que “ao estudarmos os materiais, não só percebe-mos melhor o contexto em que foram realizados, como percebemos o estado de con-

Catarina Miguel, do Laboratório HERCULESda Universidade de Évora.

servação em que se encontram e como é que podem ser me-lhorados”.

Relativamente a esta confe-rência, Teresa Crespo, bolseira de investigação do Museu de Évora, disse que “é habitual fazermos uma conferência as-sociada às exposições e, neste caso, estando este estudo já realizado fazia todo o sentido apresentá-lo”.

Estando a exposição sobre os forais manuelinos de Juro-menha, Alandroal e Terena a terminar, e em jeito de balanço, Teresa Crespo destacou que “no âmbito das visitas escolares que recebemos, tem sido interes-sante mostrar aos alunos estes documentos, porque este é um tema abordado nas aulas, mas muitas vezes nunca viram um foral”.

Page 3: Ds dia 29 02 2016

3OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 29 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.190

Cooperação Enfraquecida?Dr. CARLOSZORRINHO

AUnião Europeia e o Reino Unido chegaram a um acordo sobre práticas

e procedimentos que visa dar ao Primeiro-ministro Britânico trunfos para vencer o Referendo sobre a permanência do seu país no projeto europeu e mantendo a integridade territorial da atual União. Será um passo atrás para que a UE possa dar em seguida dois passos em frente? Esse é pelo menos o meu desejo.

No quadro da sua Presidên-cia da UE (União Europeia) em 2000, Portugal desenvolveu a aplicação do “Método Aberto de Coordenação” para permitir in-troduzir flexibilidade na formu-lação das políticas europeias, sem que isso fosse sinónimo de fraturas ou diferentes velo-cidades no projeto europeu. A Estratégia de Lisboa para o Crescimento e Emprego, aplica-da entre 2000 e 2010 na UE foi o mais elaborado exemplo de aplicação desse método.

Durante a Presidência Portu-guesa de 2007, a aprovação do Tratado de Lisboa permitiu insti-

tucionalizar um novo formato para a geometria variável. Esse formato ficou conhecido como o modelo de Cooperação Reforçada de que são exemplos mais conhecidos a Zona Euro onde impera a moeda única e a Zona Schengen onde é livre a circulação de pessoas.

O mecanismo de cooperação reforçada tem por base dois pres-supostos; o primeiro pressuposto é a vontade de evitar fraturar a União Europeia e criar diferentes veloci-dades no processo de integração, e o segundo, intimamente ligado com o anterior, é o princípio de que processo de integração euro-peia é para desenvolver e não para estagnar ou retroceder.

Estes dois pressupostos foram profundamente desafiados pelo processo negocial com o Reino Unido visando criar condições para a sua manutenção na UE no qua-dro do referendo agendado para 23 de Junho.

Este processo, pode abrir uma Caixa de Pandora que não vai deixar de ser explorada por Países em que os ideais europeus são mais frouxos, como são exemplo os Países do designado Grupo de

Visegrado (República Checa, Hungria, Eslováquia e Polónia). As diferentes leituras do acordo estabelecido entre a UE e o Reino Unido mostram como é longa a distância entre os princípios acordados e a sua concretização e como é difícil ter a certeza neste momento se a UE ficará mais forte com a saída dos Britânicos ou com a sua manutenção nas condições estipuladas.

Como europeísta convicto, sou tentado a desejar o Sim no referendo britânico, mas tenho consciência que ele significa uma rutura conceptual muito forte. De facto as cooperações reforçadas tenderão, pelo menos no caso das relações entre a UE e o Reino Unido a transformar-se em cooperações enfraquecidas.

Neste contexto a Europa a duas ou mais velocidades torna-se inevitável. Um cenário desa-fiante e em que Portugal não pode hesitar. Ficar no “pelotão da frente” nunca fez tanto sen-tido. Terá que ser um desígnio nacional prioritário.

Apontamento Semanal

J. Ventura Trindade

Dois apontamentos negativos

O título deste texto reporta-se ao vandalismo à solta que (1) por aí vai e ao “lixo” político eleitoral (2).

1. Um pouco por todo o País — incluida infelizmente a nossa região — o vandalismo é uma marca da nossa socie-dade em nossos dias. Ele são paredes pintadas, os sinais de trânsito vandalizados, os espe-lhos orientadores dos peões e automobilistas partidos uns após outros, sempre que são substituídos.

As autarquias enfrentam, ano após ano, avultados encar-gos com todo este vandalismo à solta que, quase geralmente, passa impune por desconheci-mento das autoridades policiais de quem são os energúmenos que se dedicam a estas atitudes contra a sociedade.

Destruir sinais de trânsito, espelhos orientadores dos peões e dos automobilistas e implantar gatafunhos de mau gosto que sujam as paredes de prédios e, até por vezes, de monumentos são atitudes que

só nos envergonham, além dos prejuízos e custos que impli-cam, repetidamente, encargos para as autarquias e para os donos dos prédios.

Este tipo de situações são daquelas para as quais todos nos devemos sentir mobiliza-dos para a denúncia dos pre-varicadores e as autoridades, sobretudo as judiciais, devem ter mão pesada para ver se esta praga de energúmenos, que por aí andam à solta, têm emenda de vez.

2. Outro malefício que acon-tece na sociedade portuguesa é o péssimo aspecto com que o País fica no fim de cada acto eleitoral com os cartazes, das mais variadas formas e feitios, que deviam ser retirados logo após os actos eleitorais; mas qual quê, vencedores e vencidos dos vários actos eleitorais e, nal-

guns casos os próprios partidos, ao que parece, não se sentem responsabilizados por esta ati-tude de “limpar” o País deste “lixo” eleitoral que, volvidos 40 anos de vida democrática, ainda ninguém assumiu como devendo ser limpos os painéis com cartazes diversos, logo que acabam as campanhas e os actos eleitorais.

É que, certamente todos concordamos, não é agradável, nem educativo para os jovens, ver vandalizados os símbolos dos partidos e, também por exemplo, as caras de pessoas respeitáveis no caso dos carta-zes da eleição para a Presidência da República, para citar as mais recentes.

Vamos limpar o País! Alguma entidade tem que assumir, agora e no futuro, este gesto de limpeza.

Pub.

EM REUNIÃO PÚBLICA DE 24 DE FEVEREIRO

A Câmara Municipal de Évora contesta o traçado que a empresa Infraestruturas de Portugal (empresa pública que resulta da fusão entre a REFER e Estradas de Portugal) pretende impor a Évora na zona urbana (Sra. da Saúde) para o comboio de mercadorias Sines-Badajoz e avança com pedido de audi-ência ao Ministro da Tutela, a proposta do Presidente do Município eborense, Carlos Pinto de Sá, mereceu aprovação unânime.

Como explicou o autarca, trata-se de um traçado que, caso se viesse a concretizar, traria significativos prejuízos para a cidade e para a qualidade de vida dos seus habi-tantes. Salientam-se o elevado número de comboios a atravessar a zona urbana, tanto no período diurno como noturno, o isola-mento de bairros, a afetação da tomada de vistas sobre a cidade e o comprometimento

do crescimento da cidade para Nascente.O Município de Évora, assegurou Carlos

Pinto de Sá, não pretende por em causa a linha de mercadorias, que considera essen-cial ao desenvolvimento do território, mas sim encontrar uma solução que seja compa-tível com a cidade e a qualidade de vida dos seus habitantes.

O Presidente do Município apresentou o documento aprovado por unanimidade na reunião do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses sobre a apreciação da proposta de Orçamento de Estado. Realçou os aspetos positivos desta e também alguns pontos que merecem preocu-pação dos autarcas, como por exemplo o não cumprimento integral da Lei das Finanças Locais. Como aspetos positivos salientou que não serão retiradas as receitas do IMT

aos municípios, que haverá uma exceção ao limite de endividamento no que se refere a projetos candidatados a fundos comunitários e a reposição da salvaguarda do IMI, assu-mindo também o Governo os custos da ADSE em relação ao Serviço Nacional de Saúde. A eliminação das isenções de IMI e IMT para os fundos imobiliários e a contratação de algum pessoal por parte dos Municípios, em determinadas circunstâncias, são outros dos aspetos destacados.

Foi aprovado por unanimidade o edital e a planta da Feira de S. João 2016, certame a ocorrer de 23 de Junho a 3 de Julho inclusive, no Rossio de S. Brás, e na presente edição sobre a temática “Évora - 30 Anos de Patri-mónio Mundial”.

A Câmara aceitou duas doações em rela-ção às quais deixou um agradecimento: uma

feita pela Galeria TEOARTIS de um conjunto de obras realizadas pelos participantes do 16º Encontro Internacional de Arte Jovem – Évora 2015; e outra, de livros infanto-juvenis à Biblioteca Itinerante “Loja dos Sonhos”, feita por Gilberto Miguel Triguei-rão Castelos.

A proposta de adesão ao movimento AMALENTEJO foi aprovada com os votos favoráveis da CDU, as abstenções do PS e o voto contra do PSD. Este movimento, cuja Comissão promotora agrupa autarquias, instituições e organizações de todo o Alen-tejo e dos mais variados quadrantes políti-cos, procurará defender questões como a necessidade do desenvolvimento económico e social do Alentejo; a valorização e defesa do Poder Local Democrático; e a defesa da regio-nalização administrativa do continente.

Câmara de Évora contesta traçado ferroviário

47.º Aniversário

Aos nossos AmigosAgradecemos sensibilizados a tantos amigos e

tantas Instituições que nos felicitaram dando relevo à missão que cumprimos há 47 anos.

Aos leitores e anunciantes que sempre nos apoia-ram. OBRIGADO.

Page 4: Ds dia 29 02 2016

[email protected]

4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 29 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

LIVRO

FIAT LUX (no ano da Luz)José Rodrigues Dias

Misterioso faraóEu vi em sonho... um Faraó sentadonum trono todo feito de luarde estrelas prateadas a brilhar,à beira de um deserto perfumado.

Perante aquele Rei iluminado,que tinha a Primavera no olhareu fui pedir-lhe humilde, p’ra me dara benção de um sorriso apaixonado.

Ficou-me a alma presa... deslumbradaperante a sua voz, aveluladaquase a esquecer o meu pedido vão...

Meu estranho Faraó... e meu senhorse desprezas o belo do amor...queima de vez em mim, esta ilusão!?

Leolinda Trindade

AmanhãAmanhã... o céu vai estar cinzento,é Inverno,natural a chuva, o frio, a neve...Das árvores as folhas caem como tordos,tal como os doentes e os idosos fenecem...Amanhã... o rei-Sol não vai aparecere vai ensombrar vidas sequiosas de calor!Amanhã... ainda permanece o desânimoe a sensação de náusea...Amanhã... desconheço o meu futuro.

Ah! Mas eu tenho dois lindos netos,e para eles, desejam os meus sonhosque o tempo prossiga com Esperança,e a realidade que, depois da Tempestadebons dias virão,porque eu confi o nas crianças do meu País,todos os jovens são a promessade um FUTURO saudável e inteligente!

Amanhã... não sei de mim,eu já sou passado, amei, lutei pela liberdade,defendi a democracia, fui contra as guerras,sou pela solidariedade e pela Paz!

Mas trago no meu coraçãoa confi ança nas andorinhas alegresque hão-de chegar na Primavera coloridade papoilas vermelhas no mês de Maio,e no regresso do calor e brilho do Solque beija carinhosamnete a Terra-Mãe!...A Esperança nunca morre!!

Ermelinda Negreiros

Guitarra adormecidaQuando vou à romariaquer de noite, quer de diasinto o fado palpitarrevejo-me em cada ruasinto então saudade tuase canto p’ra não chorar.

Imagino aquele diaa cantar cheio de alegriauma cantiga bizarratu respondeste depoiscantamos juntos os doisabraçados à guitarra.

Agora, a minha guitarradorme encostada à samarrana sua bolsa de chitaestou sozinho, abandonadonão posso cantar o fadolamento a minha desdita.

Maria Tereza Grave

Aos meus netosEU...que no meio do turbilhãocolhi os lírios...E galguei a estrada.Tinha ainda a alma amordaçadaMas fi z da ternuraA arma que me defendeuE a esperança... Nunca morreu...E hoje já cansadaMurmuram-me os vossos gestosque valeu a penaPerturbam-me tantos afagos,IncalculadosArde-me o coração de amor,Sou lírio pisadoA abrir em Flôr!

Natividade Coelho

Portugal repensadoCasebres de Portugal,Não constituem novidade,São um facto real,No campo ou na cidade!

Já dizia o poeta:«Pobres dos pobres, coitados».Poesia simples, directa,Por quem de direito; abandonados...!

Vivem em casas degradadas.No frio, na escuridão.Criaturas malfadadas.

Ao abandono total.Na mais baixa condição.Casebres de Portugal.

«A verdadeira felicidade estána própria casa, entre as alegrias da Família». (Leon Tolstói)

José António Banha

No Bacelo fi z a casinhaOnde vivo onde moroEsta freguesia é a minhaBacelo tanto te adoro!

INão és vila nem cidadeAldeia também nãoÉs uma fl or em botãoOnde brilha a mocidadeTens orgulho e vaidadeNa tua cidade vizinhaÉvora cidade rainhaA mais linda que já viPor muito gostar de tiNo Bacelo fi z a casinha!

IIOnde gosto de viverOnde gosto de morarGosto da poesia declamarGosto de poesia escreverO tempo passa a correrA solidão ignoroCom a poesia a devoroNa minha freguesia lindaAqui faço a minha vidaOnde vivo onde moro!

IIIOnde osa fi lhos vi crescerOnde os vi estudarAqui os vi casasE já os netos vi nascerAqui estou a envelhecerA velhice se avezinhaA vida é tão curtinhaO tempo vai passandoEu por cá vou andandoEsta freguesia é a minha!

IVRua Antero de QuintalFicas tu situadaPró largo tens viradaA porta principalEntrada do pessoalAcesso ao teu pelouroMinha freguesia de ouroFreguesia da uniãoFreguesia do coraçãoBacelo tanto de adoro!

Feliciano Figueiras

Quando todo se quer...Laivos de coresque a luz traça de tão intensa,o olhar se fere...

Mesmo o próprio mar, ao fundo,entre a sombra negra do pinheiro e do muroquase todo em neblina se perde...

E o mar tão grande!...Como o mundo,quando todo se quer...

O caminho é em ti!Entra, eu te abro a porta,o templo é de silêncio,esta luz de sul te amorna,

senta-te,deixa que o momentote eleve,

e levedocee leve,

deixa os sentidos,descansa,o caminho é em ti!

A luz do Sol e o arame farpadoQue arame farpadopoderia opôr-seà luz do Sol a pôr-se?

E, no outro dia,ao levantar-se, o que a impediria,o que poderia?

Parabéns Diário do Sul!!!Também já tivemos quarenta,E posso garantir que gostei;Agora, já tenho mais de oitenta,E, pelo Alentejo me aguentei!

Tu, meu Amigo “Manel”,Sabes e bem do que falo...47 anos, lidando com papel...Que, para nós é um embalo e um regalo!

Papel que transformas em jornal,Hoje, o nosso querido Diário do Sul...Como ele, nenhum é igual...Hoje, multicor, também com azul!!!

Pois, em 25 de Fevereiro, mais um aniversário;Daqui a mais três, fará cinquenta...E, forte, franco, ninguém diga o contrário,Só tu, teus adjuntos e leais colaboradores, aguenta.

Para todos, os nossos sinceros Parabéns...E votos de milhões de felicidades...Um grande abraço dos teus leitores, aqui tens...Diário do Sul, não só da nossa Cidade!...

José Pastorinho

Page 5: Ds dia 29 02 2016

5RegionalSEGUNDA-FEIRA , 26 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

No âmbito do Mês da Juventude

uma sessão pública realizada, na última quinta-feira, no Salão Nobre do

Teatro Garcia de Resende, em Évora, a porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins à aprovação do Orçamento do Estado, considerando que nunca foram “bons a avaliar o que estava bem ou mal”.

“Se nunca achámos que fossem bons a avaliar o que estava bem ou mal, continu-amos a achar o mesmo quan-do são simpáticos no que dizem sobre o orçamento português”, afirmou Catari-na Martins.

Catarina Martins insistiu que “o Bloco de Esquerda não dá muita credibilidade às agências de ‘rating’”, re-ferindo que, antes da crise financeira de 2008, estas “garantiam que os bancos que provocaram a crise eram absolutamente sólidos”.

“A direita talvez esteja um pouco aflita porque estava à espera que as agências de ‘ra-

Numa sessão em Évora

Bloco desvaloriza a avaliação positiva da agência Moody’sting’ dissessem o contrário, mas isso é mais um problema da direita, que gosta de ouvir as agências de ‘rating’, do que um problema do Bloco de Esquerda”, realçou.

A aprovação do OE2016 na generalidade, na terça-feira, 24, com o aval dos três partidos de esquerda que apoiam o Governo socialista (PCP, BE e Os Verdes), é positiva em termos de risco de crédito porque revela a capacidade e vontade do executivo liderado por Antó-nio Costa “inverter o rumo” em prol de uma orientação orçamental mais realista do que a versão preliminar apre-sentada em fevereiro, refere a nota da agência de ‘rating’

Já relativamente ao controlo público do Novo Banco, considerou que é “estratégico para a eco-nomia portuguesa” até já estar pago pela Estado. “É um banco estratégico para a economia portuguesa e o Estado deve assumir o seu controlo, porque já o pa-

gou”, afirmou.A líder bloquista referiu

ainda que o Novo Banco “tem quatro mil milhões de euros de dívida pública”, que não se consegue reaver, e “uma grande quota de mer-cado de PME’s (pequenas e médias empresas), que é onde há a maior parte do emprego em Portugal”.

Catarina Martins assinalou que “estava planeada a venda do banco” e que a mais re-cente “data limite era agosto

de 2016”, mas observou que “o Governo já garantiu que não o fará tão cedo”.

Quanto ao “que traz orçamento e o que quer o Bloco”, Catarina Martins veio a Évora assegurar que a vo-tação a favor do documento se pautou “pela clara recupe-ração dos rendimentos das pessoas”. “É esta a imagem de marca do acordo que foi conseguido com partidos com programas tão distin-tos”, vincou a porta-.vos do Bloco de Esquerda.

N

O Grupo Átoa, composto por quatro jovens de Évora - Guilherme Alface (voz, guitarra, piano), João Direitinho (guitar-ra, voz, piano), Rodrigo Liaça (bateria, percussão, voz, piano) e Mário Monginho (baixo, gui-tarra) – são o cabeça de cartaz das comemorações do mês da Juventude, com um concerto agendado para o dia 12 de Mar-ço na Arena (21h30).

“Falar a Dois”, “Distância”, “Pouco de Sol” ou “Idade dos Inquietos” serão alguns dos temas a escutar neste concerto, organizado pela Câmara Munici-pal de Évora e que constitui um dois pontos altos de um mês re-pleto de atividades, destinadas e dinamizadas pelos jovens do concelho.

Assim, entre o dia 1 de Março e o dia 3 de Abril, o Mês da Ju-ventude reserva um sem núme-ros de iniciativas, destacando-se, para além do concerto da banda do momento, o Festival Évora METAL FEST, o II Encontro Voluntariado e Juventude, o 1º Estágio da Orquestra Juvenil de Sopros, o Festival de Teatro e de Artes Performativas, o Festival de Tunas “III Badalo”, a 8ª edi-ção Rock In Scouts – Festival de Música, entre muitas outras. O programa completo do Mês da Juventude, que inclui diversas

Átoa atuam em casainiciativas nas freguesias rurais do concelho, poderá ser consul-tado no sítio oficial da Câmara Municipal de Évora na Internet (cm-evora.pt).

Ao todo são mais de meia centena de propostas culturais, desportivas e recreativas deste mês tão especial e que demons-tra bem o dinamismo do movi-mento associativo juvenil em Évora. O Mês da Juventude tem o seu início oficial pelas 17h30 do dia 1 de Março, no Palácio D. Manuel, com a cerimónia

de entrega do Prémio “Imagem Gráfica 2016”, inauguração da exposição “Isto Não é um Atelier” e o lançamento do Con-curso de Fotografia: “O Olhar do Peão”.

Debaixo da coordenação da Câmara Municipal de Évora, o Mês da Juventude tem como parceiros as seguintes institui-ções: 100% Aventura – Asso-ciação de Desporto e Natureza; Quarta Dimensão – Associação Paroquial; 6 tetos – Grupo Académico Seistetos; Associação

Académica de Évora; Associação de Danças e Arte Companhia de Triana; Agrupamento 890 do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português; Associação Jovem Cultural e Ar-tista Eborence; Bandas Filarmó-nicas do Concelho; Conservató-rio Regional de Evora -Eborae Musica;Associação Corpo na Arte – Comunidade de Artistas Livres; Coro da Universidade de Évora; Clube de Volley de Évora; Erasmus Student Network UÉ-vora; GARE – Associação para a Promoção de uma Cultura de Segurança Rodoviária; Instituto Português do Desporto e Juven-tude; Junta Regional Escuteiros; Juventude Social-Democrata

Juntas de Freguesia do Concelho; Movimento Demo-crático de Mulheres; Associação Desportiva, Cultural e Social - Qualquer um Dança; Associa-ção para o Desenvolvimento Comunitário; Tuna Académica Feminina Universidade de Évora e Universidade de Évora – Esco-la de Artes.

Também as juntas de uniões de freguesia do concelho estão envolvidas na promoção e apoio da algumas das iniciativas deste Mês da Juventude, contribuindo para uma maior aproximação a todos os territórios e popula-ções do município.

A Associação Comercial do Distrito de Évora em parceria com o Município de Viana do Alentejo apresenta dia 29 de fevereiro, pelas 14h00, no Cineteatro Vianense, o Projeto Dinamizar.

Um projeto que visa elevar a capacidade competitiva das Micro, Pequenas e Médias Empresas do Comércio e Serviços, que tenham, no máximo, 100 trabalhadores, devendo as empresas optar por uma das seguintes áreas: desempenho organizacional e recursos humanos com o objetivo de melhorar os níveis de qualificação e desempenho organizacional ou qualidade com vista à preparação para obtenção de um sistema de reconhecimento de qualidade.

Trata-se de um projeto de formação-ação que é uma mais-valia para as empresas, uma vez que, poderão usufruir de horas de con-sultoria e formação especializada e personalizada a título gratuito.

O projeto assenta em três fases: análise diagnóstica, intervenção nas empresas e avaliação do projeto.

Projeto Dinamizar apresentadoem Viana do Alentejo

Page 6: Ds dia 29 02 2016

diário do SUL6 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 29 DE FEVEREIRO DE 2016

Acidente no IC33Quinta-feira ocorreu um acidente que provocou um ferido grave e dois ligeiros no Itinerário Complementar IC33, em Grândola.

O ferido grave foi transportado de helicóptero para o Hospital de Santa Maria, tendo os dois feridos

ligeiros seguido para o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.

Segundo o CDOS de Setúbal, o acidente, que ocorreu na serra de Grândola cerca das 14:30,

Tomada de posse de várias concelhias da JPno Distrito de Évora

o passado dia 13 de Fevereiro de 2016, no

restaurante do hotel Páteo dos Solares, teve lugar o jantar de tomada de posse das Concelhias da JP de Estremoz, Mourão e Borba.

O evento contou com a presença do Deputado do CDS, Dr. João Pinho de Almeida e com o Presidente da JP, Francisco Rodrigues dos Santos, para além de outos representasse distritais e concelhios da JP e do CDS-PP, bem como de muitos militantes do Distrito de Évora, Portalegre e Lisboa, que encheram a sala.

Tomaram posse como Presidentes das Respectivas estruturas:

- Estremoz: Mariana Assis e

Santos;- Mourão: Gonçalo Bação

Leal;- Borba: Luís Bilro;

N Na sua alocoção o Deputado do CDS, João Pinho de Almeida, congratulou-se com o crescimento da JP no Distrito de Évora e que esta é uma clara demonstração da vitalidade da juventude e da capacidade de renovação do partido.

Por sua vez, o Presidente da JP, Francisco Rodrigues dos Santos, enalteceu o trabalho realizado para a concretização das concelhias eleitas, bem como da coragem dos militantes da JP do Distrito de Évora, mostrando que a JP está em força e em crescimento no Alentejo.

envolveu seis veículos, dois ligeiros de passageiros, dois ligeiros de mercadorias e duas viaturas pesadas de transporte de mercadorias perigosas - gás e gasolina -, não tendo havido

qualquer fuga ou derrame. No local do acidente

compareceram meios dos Bombeiros Voluntários de Grândola e da GNR e uma equipa de emergência médica, num total de 16 operacionais e seis viaturas.

Mais de quatro mil sopasservidas em Santiago do Cacém

x p e c t a t i v a s superadas. À semelhança das três primeiras

edições, o IV Festival de Sopas foi um sucesso a todos os níveis, com mais de quatro mil sopas servidas nos Pavilhões de Feiras e Exposições em Santiago do Cacém, que registaram uma enchente na tarde / noite do dia 20 de fevereiro.

Com um forte cariz social e tradicional, o evento organizado pela Paróquia de Santiago do Cacém, pelo Agrupamento 722 do Corpo Nacional de Escutas, pela Câmara Municipal e pela União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra juntou pessoas de todas as idades. Sopa de cação, sopa de coentros, sopa da pedra, creme de favas e coen-tros, creme de beterraba, sopa de peixe, ou sopa do malagueiro foram algumas das sugestões que os visitantes puderam expe-rimentar, entre as 40 variedades à disposição, mais do que em qualquer dos outros anos.

Pedro Guimarães, pároco de Santiago do Cacém, fala em “expectativas superadas. Mais uma vez, para nossa alegria – e até compromisso – senti-mos que aquilo que estáva-mos à espera foi largamente ultrapassado. A nossa previ-

E

são era atingir as quatro mil sopas. Acabámos por passar esse número, porque houve instituições com muito boa vontade (e sacrifício até) que trouxeram mais do que aquilo que foi pedido. A quase tota-lidade das sopas acabaram e, por isso, as quatro mil doses foram seguramente ultrapas-sadas”, destaca.

O pároco enaltece a supera-ção de objetivos em toda a linha, quer “na vertente comunitá-ria, de convívio, de intera-juda, ou da causa social. É um evento que se quer de todos e para todos. Este é o grande motor que mobiliza e cria esta noite extraordinária em San-tiago”. Pedro Guimarães subli-nha ainda o facto de, uma vez mais, terem acorrido ao festival “pessoas que vieram de longe, de Lisboa por exemplo. Os

dois pavilhões estavam cheios e sentimos que, à semelhança do número de sopas servidas, também o número de pessoas que participam é cada vez maior”.

A animação, a cargo de Luís Godinho, foi “uma aposta ganha. Para um serão onde o convívio é a nota dominante, o baile acaba por permitir uma interação maior entre as pessoas”. Pedro Guimarães faz ainda “um agradecimento geral” a todas as instituições e entidades que se associaram ao Festival, com “um pro-fundo reconhecimento pelos contributos de todos”.

As entradas para o IV Festival de Sopas em Santiago do Cacém eram livres e, por apenas 5 €, cada visitante teve direito a degustar quatro sopas e pão, levando para casa uma malga de

Amanhã, terça-feira, dia 01 de março, pelas 17h00, tem lugar na Sala de Docentes do Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora a ceri-mónia de entrega do Prémio Vergílio Ferreira 2016. Este ano o galardão distingue o escritor João de Melo, autor de Gente Feliz com Lágrimas.

Na edição com mais propos-tas desde que foi criado o galar-dão, oriundas de três países, o júri decidiu atribuir este ano o prémio a João de Melo, por con-siderar que “a sua obra ficcional

é reveladora de um imaginário transfigurador poderoso, o que a torna numa das mais relevan-tes da sua geração”.

O júri do Prémio que pre-tende homenagear o escritor de Aparição é composto este ano pelos Professores António Sáez Delgado (Presidente), Elisa Esteves, Gustavo Rubim, Carlos Reis e pela escritora Lídia Jorge, vencedora da última edição do prémio.

A cerimónia de entrega do Prémio acontece este ano a par de um grande congresso

internacional comemorativo do centenário do nascimento do escritor intitulado “Vergílio Ferreira: Entre o Silêncio e a Pa-lavra Total”, a decorrer entre 29 de fevereiro e 02 de março.

Instituído pela UE em 1997, o prémio Vergílio Ferreira foi atribuído pela primeira vez a Maria Velho da Costa, a que se seguiram, entre outros, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Agustina Bessa Luís, Vasco Graça Moura, Mário Cláudio, Luísa Dacosta, José Gil, Hélia Correia e Lídia Jorge.

Cerimónia de Entrega do PrémioVergílio Ferreira 2016

A concelhia de Portalegre do PS anunciou a criação de um “laboratório de ideias” para “aju-dar com urgência” o concelho a sair da situação “aflitiva” em que se encontra.

“É urgente pensar Portalegre a médio e longo prazo, pois a situação do concelho é aflitiva e não se coaduna com soluções a curto prazo”, disse o presidente da concelhia socialista, Miguel Monteiro.

De acordo com o mesmo dirigente, que exerce também o cargo de vereador eleito pelo PS na Câmara de Portalegre, gerida

PS cria “laboratório de ideias”para ajudar Portalegre

por um movimento indepen-dente, o “laboratório de ideias” foi designado de “Portalegre 2025 - Agenda para a Década”.

A “Agenda para a Década” que está a ser desenvolvida, sublinhou, tem como objetivo encontrar “um conjunto de solu-ções” para os problemas daquele concelho alentejano.

“Queremos promover debates com a população em geral, sem qualquer tipo excessivo de cono-tação partidária, e também com elementos de outros partidos para arranjar um conjunto de soluções e ideias para resolver os problemas que o concelho tem, nomeadamente na reabili-tação urbana, saúde, educação e turismo”, explicou.

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7RegionalSEGUNDA-FEIRA , 29 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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O responsável da Alentejo de Excelência, promotora da confe-rência “Será o despovoamento no interior uma inevitabili-dade?” explicou que a organiza-ção deste evento visou “reforçar a atenção da opinião pública para um tema altamente preo-cupante no interior do país e em particular no Alentejo”. Hen-rique Sim-Sim considerou que “este drama social, ambiental e económico, que é o processo

Alentejo de Excelência organizou conferência sobre o despovoamento

“É preciso investir no capital humano e em iniciativas reprodutivas para valorizar a região”

sangria populacional resultante do despovoamento, bem como o facto das pessoas residentes serem extremamente envelhecidas leva a que seja preciso agir de imediato. De acordo com o presidente da

associação Alentejo de Excelência, Henrique Sim-Sim, o Alentejo perdeu, em média, oito pessoas por dia, na última década, avançando que este número vai além do que indicam os últimos Censos de 2011. Uma situação preocupante que esta associação entende ser preciso inverter, tendo por isso organizado esta conferência, que decorreu na passada quinta-feira, no auditório do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo. Refletir sobre esta questão e lançar o desafio para um concurso de ideias para premiar a melhor proposta para combater o despovoamento nesta região, obtendo o primeiro classificado um prémio de 2.500,00 euros e apoio de mentoria para o seu desenvolvimento foram os objetivos desta iniciativa.

A

de despovoamento que está em curso há mais 75 anos, resultou só no período 2001-2011 num decréscimo de mais de 26 mil pessoas na população residente do Alentejo, o que dava sete pessoas e tal por dia”.

Nos últimos dez anos, com “o aumento da emigração, a dimi-nuição da imigração e o enve-lhecimento da população, esse número, pensamos nós que já anda nas oito pessoas/dia, atin-gindo cerca de 29 mil por ano”, frisou o mesmo dirigente.

Questionado sobre de há discrepâncias entre os vários distritos do Alentejo, Henrique Sim-Sim indicou que os distritos de Beja e de Portalegre são “os mais preocupantes”. E acres-centou: “Mértola é dos casos mais inquietantes em termos de perda de população, assim como muitas pequenas locali-dades do norte alentejano”. Por outro lado, referiu que as zonas de Évora e de Sines “têm estado a crescer”, exemplos da inversão do cenário.

O presidente da associação Alentejo de Excelência reiterou a convicção de que o despo-voamento dos territórios do

interior de Portugal é cada vez mais acentuado e parece ser, efetivamente, uma inevitabili-dade, dando como exemplo, haver menos pessoas, cada vez mais envelhecimento e centros históricos ao abandono com evidentes casas devolutas.

Com a realização desta conferência, a associação quis “dar esse sinal de alerta para a sociedade civil e para as empre-sas”, defendendo que a situação tem de ser olhada com atenção e há que “encontrar soluções para a inverter”. De acordo com Henrique Sim-Sim, o caminho passa por mais investimento “no desenvolvimento do capital

humano e em “iniciativas mais reprodutivas, que acrescentem valor à região, que valorizem os produtos endógenos e que façam com que as empresas sejam mais qualificadas para que os jovens não tenham de sair. E não podemos olhar só para o nosso território. Temos que trabalhar com pessoas e empresas de fora”.

Autarquiassão chamadas

à responsabilidade para a atração de empresas capazesde criar emprego

Luis Moreno, professor do Instituto de Geografia e Orde-namento do Território da Uni-versidade de Lisboa afirmou que o despovoamento vai continuar, mas defendeu que o seu com-bate “não é inevitável”. Disse crer que, daqui a dez ou 15 anos vai haver alguma recuperação em alguns territórios. A tendên-cia é haver uma perda dissemi-nada de população, em que há aldeias que morrem mesmo,

enquanto algumas das vilas vão crescer à custa disso e as cidades também crescem um pouco ou, pelo menos, “aguentam-se”. No que diz respeito ao Alentejo, o investigador sublinhou que o fenómeno não vai notar-se tanto porque já está a acontecer, mas que a região “tem que conseguir captar alguma população das áreas metropolitanas”, con-siderando ser indispensável “revitalizar o tecido económico e torná-lo mais funcional”.

O empreendedor social Fre-derico Lucas, um dos autores do projeto “Novos Povoadores” apontou o dedo às políticas públicas desenvolvidas nas últi-mas décadas que, a seu ver, con-tribuíram para que se mantivesse este cenário de despovoamento dos territórios do interior. Não obstante, esclareceu não estar a responsabilizar os governos, mas as autarquias. “Os projetos que são dinamizados para estes territórios não são capazes de criar valor e, assim, não criam emprego”, frisou. Frederico Lucas deu o exemplo de que através do projeto “Novos Povoadores” migraram para o Alentejo 17 famílias e destas “15 tiveram que desistir”.

n Maria Antónia Zacarias

A Câmara Municipal de Évora contestou o traçado que a empresa Infraestruturas de

Portugal (empresa pública que resulta da fusão entre a REFER e Estradas de Portugal) apresentou, no sentido de fazer passar o comboio de mercadoras Sines-Badajoz pela zona urbana Senhora da Saúde. A decisão de repulsa foi aprovada por unanimidade

Carlos Pinto Sá invoca prejuízos para a cidade e para os habitantes

Município de Évora está contra o traçadopara o comboio de mercadorias Sines-Badajoz

pelos vereadores das três forças políticas, tendo sido já feito pela autarquia um pedido de audiência ao ministro da tutela.

O presidente da Câmara considera tratar-se de um traçado que, caso se viesse a concretizar, “traria significativos prejuízos para a cidade e para a qualidade de vida dos seus habitantes”. E explicou: “Salienta-se o elevado número de comboios a atravessar a zona urbana, tanto no período diurno

como noturno, o isolamento de bairros, a afetação da tomada de vistas sobre a cidade e o comprometimento do crescimento desta para nascente”.

Não obstante, Carlos Pinto de Sá disse não pretender por em causa a linha de mercadorias, que considera essencial ao desenvolvimento do território, mas sim encontrar uma solução que seja compatível com a cidade e a qualidade de vida dos seus habitantes.

n Maria Antónia Zacarias

A

Page 8: Ds dia 29 02 2016

diário do SUL8 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 29 DE FEVEREIRO DE 2016

O eurodeputado Carlos Zorrinho defende que a Península Ibérica pode e deve constituir um Hub de gás, fundamental para a União da Energia, pela proximidade de zonas produtoras, pelos acessos marítimos e pelo potencial de alargamento de outros acessos.

Durante a sessão de apresentação do pacote do Gás pelo Comissário Arias Cañete, na Comissão da Indústria, Investigação e Energia, Carlos Zorrinho considerou a diversificação do abastecimento como

uma das prioridades da União da Energia e condição essencial da segurança energética.

“Não obstante a importância económica e política do abaste-cimento de gás pelas fronteiras leste da Europa, não podemos descurar as oportunidades que se abrem a Oeste”, sublinhou o eurodeputado socialista, reforçando que “a Península Ibérica pode e deve constituir um Hub de gás”.

Ainda de acordo com Carlos Zorrinho, uma boa gestão do mer-cado do gás é “decisiva para uma transição energética sem riscos e sustentável”.

Na sua resposta, o Comissário Arias Cañete reconheceu a impor-tância estratégica da plataforma ibérica de gás e do reforço das suas interligações ao restante mercado europeu, manifestando confiança de que a combinação entre o investimento privado e público, tendo em conta, designadamente, os instrumentos europeus de financia-mento (CEI e EFSI), possa concretizar em breve os projetos de inte-resse comum necessários para tornar o Hub uma realidade.

Carlos Zorrinho defende Hub Ibérico de Gás

R e ) d e s c u b r a Montemor-o-Novo e venha encontrar a inovação à mesa, que o engenho e a criatividade dos restaurantes e pastelarias de Montemor-o-novo tem para lhe oferecer .

Durante esta semana pode disfrutar da g a s t r o n o m i a , do vinho, de uma paisagem magnífica e, para finalizar, no domingo, dia 13 de março, participe no “Encontro da Bolota” na Herdade do Freixo do Meio, onde poderá conhecer a diversidade dos produtos do setor agroalimentar de Montemor-o-Novo e outros produtos confecionados à base de bolota, realizar caminhadas, assistir ao showcooking do Chef Pedro Mendes, disfrutar do cante e folclore alentejano, entre muitas

7 a 13 de Março - Todos os caminhosvão dar a Montemor-o-Novo

“Semana da Bolota”

Bolota produto simples, iguarias excecionais

O procurador Orlando Figueira, detido na terça-feira, vai ficar em prisão preventiva, determinou a juíza de instrução criminal.

A juíza considerou haver o perigo de perturbação da tranquilidade e da ordem pública e também o perigo de fuga, pelo que Orlando Figueira ficará em prisão preventiva e transferido para o estabeleci-mento prisional de Évora.

Procurador Orlando Figueira em prisão preventiva

O “Diário do Sul” errou no artigo intitulado “EDP Dis-tribuição instalou equipamento para armazenamento de energia elétrica” ao referir que Rui Leal é diretor-geral da Siemens Portugal. A verdade é que este responsável é diretor de Vendas da Energy Management da Siemens Portugal.

Desde já, pedimos as desculpas pelo erro.

“Diário do Sul” errou

Page 9: Ds dia 29 02 2016

9PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 29 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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Classificados

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diário do SUL10 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 29 DE FEVEREIRO DE 2016

NECROLOGIAROSA MARIA MESTRE

Faleceu dia 26/02/2016, em Évora a Senhora D. Rosa Maria Mestre, de 97 anos de idade, natural de Torre de Coelheiros (Évora), viúva do senhor Jacinto Russo e que residia em S. Manços.

Dia 27/02/2016 na Capela de São Manços, às 14:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério de São Manços.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

JOÃO PAULO MOÇINHA MARGARIDOFaleceu no dia 19 de Fevereiro de 2016, em Campo Maior, João Paulo

Moçinha Margarido, de 46 anos, solteiro, natural e residente em Campo Maior.

Dia 20-02-2016, na casa mortuária de Campo Maior, pelas 15:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério de Campo Maior.

Agência Funerária Campo Maior – Servilusa

FRANCISCO MANUEL PARDAL CARRASCOFaleceu no dia 20 de Fevereiro de 2016, em Elvas, Francisco Manuel

Pardal Carrasco, de 63 anos, natural e residente em Campo Maior.Dia 22-02-2016, na casa mortuária de Campo Maior, pelas 16:00 horas,

foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério de Campo Maior.

Agência Funerária Campo Maior – ServilusaPub.

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Esposa Laurinda Francisca Alegoria Fortio, fi lhas e netos, na impossibili-dade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, no dia 1 de Março, Terça-feira, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

JOÃO MANUEL NEVES FORTIOMissa de 1.º Aniversário

FRANCISCO CABEÇÕES PINHEIROFaleceu no dia 25 de Fevereiro de 2016, em Vila Fernando, Fran-

cisco Cabeções Pinheiro, de 81 anos, casado com Maria Joana Rosinha Piçarra, natural de São João Batista – Campo Maior e residente em Campo Maior.

Dia 26-02-2016, na casa mortuária de Campo Maior, pelas 16:15 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério de Campo Maior.

Agência Funerária Campo Maior – Servilusa

MARIA DA PIEDADE RUXA RATINHO MOUZINHOFaleceu no dia 22 de Fevereiro de 2016, em Elvas, Maria da Piedade

Ruxa Ratinho Mouzinho, de 50 anos, casada com Joaquim Carlos Brissos Mouzinho, natural de Bencatel e residente em Elvas.

Dia 23-02-2016, no complexo funerário de Elvas, pelas 09:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre no crematório de Elvas.

Agência Funerária Elvas – Servilusa

JOSÉ FELIX AFONSOFaleceu no dia 25 de Fevereiro de 2016, em Elvas, José Felix Afonso,

de 77 anos, casado com Perpétua Rosina da Conceição Jorge Afonso, natural de Alegrete – Portalegre e residente em Elvas.

Dia 26-02-2016, no complexo funerário de Elvas, pelas 12:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre no crematório de Elvas.

Agência Funerária Elvas – Servilusa

MARIA ROSA MALAQUIAS FANECAFaleceu no dia 25 de Fevereiro de 2016, em Portalegre, Maria Rosa

Malaquias Faneca, de 72 anos, viúva de Paulo Correia Curita da Con-ceição, natural de Alter do Chão e residente em Elvas.

Dia 26-02-2016, no complexo funerário de Elvas, pelas 14:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre no crematório de Elvas.

Agência Funerária Elvas – Servilusa

Diário do Sul apresenta a todos os familiaresas suas mais sentidas condolências.

Page 11: Ds dia 29 02 2016

11EntretenimentoSEGUNDA-FEIRA , 29 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

07:00 Zig Zag11:05 Guia Planetário12:00 Mediterrâneo Selvagem13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 Dois Homens E Meio21:00 Jornal 221:45 Página 221:55 Hora Da Sorte22:00 Testemunhas22:45 City Folk - Gente Da Cidade23:20 E Depois Do Meu Avô Allende00:50 Portugal 3.001:50 Esec-Tv02:20 Sociedade Civil03:20 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 Óscares 2016 - 88th

Academy Awards (Versão

Internacional)

02:30 Podia Acabar o Mundo

03:15 Televendas

06:00 Manchetes 306:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Prós e Contras23:30 Terapia00:00 5 Para a Meia-Noite01:15 Anatomia de Grey02:00 O Princípio da Incerteza02:45 Os Nossos Dias03:30 Televendas05:00 Decisão Nacional05:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – GrijóÉVORA - AvóMONTEMOR-O-NOVO – MisericórdiaMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – FonsecaCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa MOURA – FariaSERPA – Serpa JardimVIDIGUEIRA – Pulido Suc

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CaladoFRONTEIRA – Vaz GAVIÃO – Gavião, Mendes MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna PONTE DE SÔR – Cruz Bucho PORTALEGRE – NovaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Costa; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES – Atlântico

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraCéu Limpo Máx.: 15º C Min.: 4º C

Segunda-feira, 29

BejaCéu Limpo Máx.: 15º C Min.: 4º C

PortalegreCéu Limpo Máx.: 12º C Min.: 3º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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Page 12: Ds dia 29 02 2016

A

Reunião desta semana pode trazer novidades, mas para já…

Encontro decorreu em Cáceres

n Roberto Dores

ANO: 47.º NÚMERO: 12.720 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 29 DE FEVEREIRO DE 2016

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á mais uma estrada de fazer perder a paciência aos automobilistas no

Litoral Alentejano. Queixam-se que o acesso à A26, no sentido Santiago do Cacém – Sines, atingiu uma situação de risco face à acelerada degradação em que a via se encontra. O troço, situado ao quilómetro 5 da Estrada Nacional 261-3, está repleto de buracos e revela-se ameaçador para a segurança de quem ali circula diariamente.

A via é da responsabilidade das Infraestruturas de Portugal e por se tratar de uma estrada nacional impede a autarquia de Santiago do Cacém de efetuar reparações, segundo avança o próprio município, acrescentando que desde finais de 2013 “tem reivindicado e exigido repetidamente a reparação do troço, por forma a

Estradas do Litoral Alentejano que põem os nervosem franja estão sem solução

prevenir que a situação chegasse ao ponto a que chegou”.

A autarquia presidida por Álvaro Beijinha sublinha ainda que “aquando das obras que finalizaram o troço da A26, entre Relvas Verdes e Sines, a Câmara solicitou que fosse aproveitada a ocasião para repavimentar o referido troço”, acrescentando ter solicitado por diversas vezes audiências com o anterior secretário de Estado das Obras Públicas e Desenvolvimento, bem como com o atual titular do cargo, aguardando ainda o agendamento da reunião.

Porém, está marcada para sexta-feira um encontro com presidente da empresa Infra-estruturas de Portugal, onde a câmara espera que haja um compromisso por parte daquela empresa para a resolução defi-nitiva do problema. “A câmara está totalmente solidária com o descontentamento da popu-lação para com esta situação

inaceitável e estará na linha da frente para exigir a sua resolu-ção com a maior brevidade pos-sível”, acrescenta o município, enquanto os utentes juntam esta nova reivindicação a uma bem antiga, em pleno IC1, que se estende ao longo de 20 qui-lómetros, entre Alcácer do Sal e

Grândola.A Comissão de Utentes

também já pediu audiência ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, aos diferen-tes Grupos Parlamentares, à Comissão de Economia e Obras Públicas e à Infraestruturas de Portugal para lhes exigir obras

nestas vias, que são a principal ligação gratuita entre os dois concelhos.

Segundo a comissão de utentes, “o estado de degrada-ção visível em que estes troços se encontram, representa um grave atentado a todos os uten-tes que ali passam diariamente,

bem como aos interesses das populações residentes, que têm visto nestes últimos longos anos a sua condição de vida afetada no âmbito económico, social e, sobretudo, na sua segurança e integridade física”.

Os utentes continuam a queixar-se da alegada “ inércia dos governantes, da concessio-nária e das Infraestruturas de Portugal”, que, segundo dizem, leva a que haja “um potencial crescente número de acidentes” e a um “aumento das vítimas mortais”.

A Comissão de Utentes con-clui que esta situação é “inacei-tável e insustentável”, conside-rando que este itinerário é um “eixo rodoviário fundamental entre o Norte e Sul do País, um principal corredor de acesso de Espanha e à zona litoral do Alentejo, destacando-se, neste argumento, a atividade turística e industrial, pela relevância do Complexo Industrial/Portuário

H

Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Polícia Nacional de Espanha

efetuaram, na passada quinta-feira, em Cáceres, mais um encontro, reforçando assim a cooperação transfronteiriça entre a Extremadura e os distritos portugueses fronteiriços.

De acordo com fonte da PSP, “o objetivo deste novo encontro consistiu em aumentar a coope-ração e colaboração operacional entre as duas polícias em cida-des limítrofes”.

Nessa reunião, “analisaram

PSP e Polícia de Espanha reforçaramcooperação transfronteiriça

também o intercâmbio de informação, as ações policiais e a constituição de equipas mistas de investigação, assim como as ações de formação que decor-reram no segundo semestre de 2015”, foi salientado pela PSP.

Para além disso, “estabele-ceram-se novas datas para rea-lização das patrulhas conjuntas nas localidades limítrofes e pró-ximas e programaram-se novas ações de formação para este ano”, adiantou a mesma fonte.

Em relação à análise dos resultados, regista-se que “em 2015 foram efetuados 117

controlos conjuntos nos postos transfronteiriços, quatro patru-lhas mistas (Portalegre, Elvas e Badajoz) e a presença de elementos de ambas as forças de segurança em formação desenvolvida em cada um dos dois estados”.

Nesta reunião, que foi pre-sidida pelo Chefe Superior da Extremadura, estiveram ainda presentes o chefe regional de Operações da Extremadura, os comissários provinciais e chefes de brigada de Badajoz e Cáceres e os comandantes de Divisão e de Distrito de Portalegre, Cas-