ds dia 10 02 2016

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Pousada de São Miguel vai a hasta pública até ao mês de Setembro Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA QUARTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2016 ANO: 46.º NÚMERO: 12.707 o jornal dos Alentejanos Esteja connosco — dê sugestões. Assinatura / Mês/ 10Leia em sua casa Ponte de Sôr Sousel .... ÚLTIMA PÁG. Município apoia festival de fado que vai ‘reinar’ durante seis meses A festa intergeracional Carnaval Azaruja substitui carros alegóricos por convívio .... PÁG. 2 Está quase a terminar o tempo de folia, em que através das máscaras mostramos as nossas alegrias ou, por vezes, afugentamos as tristezas. Os períodos de crise são sempre mais favoráveis à criatividade, pegando os foliões em temas atuais com sarcasmo. No Alentejo, o Carnaval é vivido de diferentes formas, com os corsos com maior projeção em Elvas, Estremoz, Redondo e Sines, mas também com as Brincas, tradicionais do concelho de Évora. Nas freguesias rurais, o Entrudo vive, sobretudo, das matrafonas ou da criançada que sai à rua para dar cor às ruas. A tradição dos carros alegóricos tem vindo a perder-se na generalidade destas localidades, de que é exemplo a aldeia de Azaruja. Neste caso em particular, e como é já tradicional, o convívio intergeracional assume uma maior dimensão. das freguesias do Concelho de Évora Crise dos porcos deixa produtores à beira do colapso .... PÁG. 7 Suinicultura espera respostas Portalegre Compromisso de Honra de mais 197 soldados da GNR .... PÁG. 7 .... ÚLTIMA PÁG.

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Edição Diário do SUL - dia 10Fev.2016

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Page 1: Ds dia 10 02 2016

Pousada deSão Miguelvai a hasta públicaaté ao mês de Setembro

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUARTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.707

o jornal dos AlentejanosEsteja connosco — dê sugestões.

Assinatura/Mês/

10€

Leia em sua casa

Ponte de Sôr Sousel

.... ÚLTIMA PÁG.

Município apoiafestival de fadoque vai ‘reinar’durante seis meses

A festaintergeracional

CarnavalAzaruja substitui carros alegóricos por convívio

.... PÁG. 2

Está quase a terminar o tempo de folia, em que através das máscaras mostramos as nossas alegrias ou, por vezes, afugentamos as tristezas. Os períodos de crise são sempre mais favoráveis à criatividade, pegando os foliões em temas atuais com sarcasmo. No Alentejo, o Carnaval é vivido de diferentes formas, com os corsos com maior projeção em Elvas, Estremoz, Redondo e Sines, mas também com as Brincas, tradicionais do concelho de Évora. Nas freguesias rurais, o Entrudo vive, sobretudo, das matrafonas ou da criançada que sai à rua para dar cor às ruas. A tradição dos carros alegóricos tem vindo a perder-se na generalidade destas localidades, de que é exemplo a aldeia de Azaruja. Neste caso em particular, e como é já tradicional, o convívio intergeracional assume uma maior dimensão.

das freguesiasdo Concelhode Évora

Crise dos porcos deixa produtores à beira do colapso .... P

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Suinicultura espera respostas

Portalegre

Compromissode Honrade mais 197soldados da GNR

.... PÁG. 7.... ÚLTIMA PÁG.

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2 RegionalQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

Fotos Exclusivas

n Naria Antónia Zacarias

E

ÉVORACrise de refugiados

e papel das instituições culturais

“’Nós’ e ‘os Outros’: a Cultura na crise dos refugiados” é o tema de um debate agendado para Évora, no dia 16 deste mês, promovido pela Acesso Cultura – Associação Cultural, em parceria com a Direção Regional de Cultura e outras entidades.

A iniciativa, a decorrer numa livraria da cidade, vai abordar a crise dos refugiados na Europa e os estereótipos em relação ao “outro”, questionando ainda qual o papel das instituições culturais neste contexto.

“A crise dos refugiados, os seus contornos, as questões que levanta para a sociedade são assuntos que dizem respeito ao setor cultural ou estão fora do seu âmbito de ação e das suas prioridades? Ao decidir envolver-se, de que forma uma instituição cultural poderá ou deverá proceder?” vão ser alguns dos tópicos em análise.

MOURARequalificaçãoda entrada de

Póvoa de São Miguel As obras de requalificação da entrada

da aldeia de Póvoa de São Miguel, no concelho de Moura, arrancaram hoje, num investimento de mais de 34 mil euros.

Segundo a Câmara de Moura, no distrito de Beja, o município “irá solucionar um problema que existe há algum tempo, melhorando a circulação automóvel e trazendo maior segurança aos peões e indo ao encontro dos anseios da população de Póvoa de São Miguel”.

As obras incluem arranjos de pavimentações, passeios e drenagens da entrada da aldeia, na direção Moura-Póvoa.

MÉRTOLA“Os amigos do Guadiana”

eleito clube de pescadesportiva 2015

“Os amigos do Guadiana”, de Mértola, foi eleito o clube de pesca desportiva de 2015 pela federação portuguesa da modalidade.

Segundo a Câmara de Mértola, a distinção foi atribuída pela Federação Portuguesa de Pesca Desportiva e resultou de uma candidatura do clube da vila alentejana.

De acordo com o presidente do Clube de Pesca Desportiva “Os amigos do Guadiana”, Carlos Fernando, citado pelo município, trata-se de uma “honrosa distinção”, que resulta do trabalho feito e dos “excelentes resultados” e vários títulos que o clube obteve em termos nacionais e regionais em 2015.

“Estamos muitos satisfeitos com este reconhecimento, que nos dá mais responsabilidade para continuarmos a fazer mais e melhor, embora admita que não vai ser fácil conseguirmos os resultados brilhantes que conseguimos em 2015, que foram, no mínimo, brilhantes”, refere Carlos Fernando.

GRÂNDOLAThe Black Mamba

actua noCine Granadeiro

O grupo The Black Mamba, liderado por Pedro Tatanka, vai atuar no Cine Granadeiro, em Grândola, no dia 27 deste mês, para apresentar os temas do 2.º álbum de originais, intitulado “Dirty Little Brother”.

O espetáculo, em que o público vai também poder ouvir outros êxitos dos The Black Mamba, integra a tour acústica que a banda está a realizar.

O grupo é formado por Pedro Tatanka na guitarra e voz, Rui Pedro no baixo, Miguel Casais na bateria e Marco Pombinho nos teclados.

Carnaval também se festeja nas freguesias rurais do concelho de Évora

O convívio intergeracional substitui-se aos carros alegóricos

A pequenada saiu à rua! Mais de 60 crianças deram asas à imaginação e fizeram a alegria na aldeia de Azaruja. Os papelinhos, as serpentinas, os apitos, os martelos de múltiplas cores “mascararam” as principais vias. Os alunos do ensino pré-escolar e os da escola básica vestiram-se a rigor para festejar estes dias e juntaram-se no jardim da localidade.

Embora sem tema definido, os pequenos lá foram desfilando. As principais escolhas das meninas foram as sevilhanas. De vestidos vermelhos às bolinhas e com os sapatos com salto adequado faziam a delícia dos adultos. Havia também princesas, bruxas, joker, leoas, estrelas de televisão como a “Violeta” e as “Monster High”. Os rapazes preferiram ser caçadores, palhaços, piratas, cowboys, diabos, cavaleiros, vikings, príncipes e, obviamente, forcados.

A Joana Lavado, uma menina de nove

stá quase a terminar o tempo de folia, em que

através das máscaras mostramos as nossas alegrias ou, por vezes, afugentamos as tristezas. Os períodos de crise são sempre mais favoráveis à criatividade, pegando os foliões em temas atuais com sarcasmo. No Alentejo, o Carnaval é vivido de diferentes formas, com os corsos com maior projeção em Elvas, Estremoz, Redondo e Sines, mas também com as Brincas, tradicionais do concelho de Évora. Nas freguesias rurais, o Entrudo vive, sobretudo, das matrafonas ou da criançada que sai à rua para dar cor às ruas. A tradição dos carros alegóricos tem vindo a perder-se na generalidade destas localidades, de que é exemplo a aldeia de Azaruja. Neste caso em particular, e como é já tradicional, o convívio intergeracional assume uma maior dimensão. anos, disse ao “Diário do Sul” que “é

muito divertido poder participar no desfile porque brincamos com os nossos amigos e com algumas pessoas que quiseram juntar-se a nós e que também se mascararam”. Igualmente contente estava o Miguel Alabaça, um menino de sete anos, o “viking” de serviço, que de machado em punho contou: “Estou a gostar muito por ver os meus amigos todos mascarados. Estamos todos muito giros”.

Para o professor coordenador da Escola EB1 de Azaruja, Avelino Velez, este encontro das crianças “é muito importante como forma de conviverem num registo diferente do seu dia-a-dia. Para isso, convidámos também a comunidade a juntar-se a nós para fazer a festa”. E acrescentou: “Este é um tempo em que devemos esquecer as mágoas, as tristezas e pensar nas coisas boas da vida que temos todos os dias, mas que muitas vezes, não temos tempo para as reconhecer e dar o devido valor”.

Alegria da criançadae recordaçõesdos mais idosos

Com o apoio da Escola Segura da Guarda Nacional Republicana, as crianças circularam pelas ruas, tendo feito paragem na Santa Casa da Misericórdia, tendo interagido com os idosos que os aguardavam também, alguns, preparados para brincar ao Carnaval. Como explicou, Ana Margarida Amaro, estagiária sesta instituição, “trabalhámos com os nossos idosos para que eles pudessem viver esta quadra também e lembrar os momentos do passado. Fizemos umas máscaras do estilo de Veneza e uns colares em palhinhas e flores”. A animação era muita, sendo de saudar a relação entre as crianças e os idosos, a que se juntaram pais dos pequenos foliões que também se mascararam.

As matrafonas também marcaram presença com os homens a vestirem-se

de mulheres e vice-versa, fazendo jus à tradição carnavalesca onde tudo pode ser trocado de lugar. É de facto, o momento da fantasia. Todos os que gostam do Carnaval têm a possibilidade de tirar do

armário e do baú do pensamento, todas as máscaras que têm e de trazê-las para a rua, como se tudo fosse possível. E é possível porque a vida são três dias e o Carnaval são dois!

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3Tema de AberturaQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

Pub.Pub.

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Uma das maiores odisseias do nosso tempo é a vaga de refugiados em fuga da tragédia dos países assolados pelas guerras do Médio Oriente.

As vagas humanas exploradas e humilhadas aventuraram-se aos mares turbulentos em busca de salvarem as vidas.

Porque razão lhes teriam incendiado esses países com as vãs promessas de primaveras envenenadas?

Este é o resultado em que a culpa sai solteira mas os custos para a Europa são de grande monta.

Dizem-nos que já chegou mais de um milhão de refugiados e cerca de 50 mil são crianças e grande número já são orfãos.

E quantos morreram nas águas daquele mar, à vista da família que não os pôde socorrer.

Ver as imagens televisivas que focam aquelas pessoas sem destino e o olhar daquelas crianças que choram são um dramático fi lme que nos comove mas que nos deve animar para que os ajudemos e para que lhe acalentemos a esperança de melhor vida em paz para que um dia possan voltar aos seus lares e reconstruir os países que foram confrontados com os erros que persistem em querermos levar aos outros os sistemas políticos que eles não entendem.

(...)As vagas humanas explo-

radas e humi-lhadas aventu-

raram-se aos mares turbulen-tos em busca de

salvarem as vidas(...)

VIDA RELIGIOSA

Gavião: CentenáriaÉ natural de Aviz e fez agora 100 anos com luci-

dez. Vive no Lar da Santa Casa da Misericórdia que a homenageou com a família e o Provedor e o pároco e Presidente da Câmara e muitos amigos. Com ela estavam 2 fi lhos e o 3.º vive em França. Maria da Alegria Munoz Marques fez 100 anos. Parabéns.

•Odemira: Tem 104 anos

É a senhora mais velha do concelho. Chama-se Maria Francisca Guerreiro e fez agora 104 anos em Castelões onde foi acompanhada de 3 fi lhos, 10 netos, 13 bisnetos e 3 trinetos. Está lucida e ainda faz lida da casa. Fizeram-lhe grande festa. Parabéns.

Dia Diocesano doAdolescente em Portel

No próximo dia 20 de Fevereiro, Portel acolherá mais um Dia Diocesano do Adolescente, desta feita dedicado ao tema “Quem é o meu próximo?”.

O programa da jornada será o seguinte:09h30 - Estacionamento e acolhimento no

Parque da Matriz (atrás da igreja);10h15 - Caminhada e concentração junto ao Cas-

telo da Vila; e Apresentação da Parábola do Bom Samaritano (Castelo, Eira, Largo da Câmara);

11h00 - Momento de Adoração ao Santíssimo com oração de louvor e de petição;

11h30 - Partida a pé para 4 instituições de Por-tel e de autocarro para 4 aldeias. Em cada local terão oportunidade de concretizar uma Obra de Misericórdia.

Almoço - Logo que termine a visita;14h30 - Tarde Cultural e recreativa com a par-

ticipação de 4 bandas concorrentes ao Festival da Canção Jovem da Diocese e um testemunho de voluntariado em Moçambique de uma jovem eborense;

Peregrinação dos Acólitosa Vila Viçosa

Realizou-se em Vila Viçosa, a Peregrinação de Acólitos, organizada pelo Departamento da Pastoral Litúrgica, e presidida pelo arcebispo de Évora. Esta Peregrinação contou com a presença de 60 acólitos, os quais, após o acolhimento no Seminário Menor de Vila Viçosa, peregrinaram até ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição. No Santuário, e junto à Porta da Misericórdia, os acó-litos Professaram a Fé. De seguida, tiveram oportu-nidade de celebrar o Sacramento da Reconciliação e, às 11h00, participaram na Eucaristia.

Odemira: Voluntariado apoiaCerca de 60 estudantes da Missão País estão

em Odemira a apoiar Instituições locais e contactar com a população tendo o apoio do Município que os recebeu.

•Sousel: Venda da Pousada

Está fechada há 6 anos e vai de novo a leilão a Pousada de São Miguel nesta vila. O leilão é feito pelo ministério das Finanças.

Breves

16h30 - Encerramento.O Departamento da Catequese da Infância e

Adolescência, que organiza a Jornada, desafi a: “todos os grupos de diferentes zonas poderão juntar-se e levar para Portel tampas de plástico, ou qualquer tipo de embalagem de plástico, para serem entregues ao jovem Pedro Mareco. Entre-tanto um grupo irá ajudar a família do Pedro a fazer a selecção e separação dos plásticos que têm recebido”.

As inscrições decorrem até ao dia 15 de Feve-reiro.

Page 4: Ds dia 10 02 2016

diário do SUL4 OpiniãoQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016

CENTRO CLÍNICODE ÉVORA, LDA

R. Stª. Catarina - Edifício Santa Catarina - Escritório n.º 67000-516 ÉVORA - Telef.: 266 749 840 - Fax.: 266 749 849

Dr.ª Deonilde Cabral- Clínica GeralDr. Francisco Martins- UrologistaDr.ª Clara Rosa- PsiquiatraDr.ª Margarida Crujo- PedopsiquiatraDr. Aires Ramos- Medicina Interna

Dr. António Daskalos - PsiquiatraProf. Dr.ª Sofia Tavares - Psicóloga ClínicaDr.ª Teresa Oliveira e Castro- PediatraDr. Pedro Santos - NutricionistaDr.ª Marisa Carriço - Terapêuta da Fala

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Vale do Pereiro:as horas calmas da planície(Os verbos existir e desistir) De alegria

não se faz...

António é o que eu sou, tem vezes que não sei se sou António ou se foi o nome que me fez existir e hoje acordei firme no verbo desistir, de-cidido, não se existe sem nome e de alegria não se faz. O nome foi a única coisa que me deram, estou a mentir, a minha falecida Fernanda que Deus a levou, um Deus obcecado em levar tudo, para mais de cinco anos, talvez seis, a solidão ofusca e eu, António, perco-me nos labirintos doermo, a professora a ralhar

- O menino não sabe conjugar o verbo existir

a senhora professora ralhando e de alegria não se faz um homem desistir, tudo muito cinzento, todos os Natais a minha Fernanda ofere-cia-me umas ceroulas e peúgas para me aquecer, ela queria-me sempre quente, tudo quente e eu às vezes sempre gelado, não se fazem filhos congelado e nunca os fizemos existir, principalmente em janeiro, teimoso

em fevereiro e por vezes com mar-ço marçagão manhãs de inverno e tardesde verão fingindo-se de quente arrependido.

Ofilho da menina que vinha com a menina rasgando a madrugada ao café fazer o que todos fazem quando entram num café,

- Mãe, porque é que a gente existe.

agora sem a minha senhora vivo arrefecido, deve ser das ceroulas e pe-úgas gastasde esperar pelo Natal que já não vem e hoje acordei firme no verbo desistir, decidido, tenho desejo de me aquecer com a minha senhora, como ela gostava e eu ia gostando, às

• Com este título, fiz dezenas de exercícios no caderno de duas linhas, então em uso na primeira e segunda classes da minha escola primária. A frase que servia de exercício era sempre a mesma: «o cão e o gato são animais do-mésticos». O professor dava-nos tempo suficiente para enchermos a página, enquanto ele aproveitava para fechar os olhos e dormitar abundantemente. Estes dois ani-mais domésticos vão servir-nos de modelo de vida, para o bem e para o mal. À vista desarmada, parece que o gato é instintivamente mais astuto que o cão. A comprová-lo está a habilidade em ser preguiço-so e comodista. Alguém já viu um bichano levantar cedo? Se não for o atrativo da comida ou algo exterior que o amedronte, demora imenso tempo para deixar o leito, esticar-

O cão e o gato

A história da arte da guerra en-leia-se de tal modo com a história da civilização que se não tornaria fácil, ainda ao espírito mais lúcido e observador, separá-la, ao preten-der identificar as trajetórias por ambas seguidas na sucessão dos séculos.

Examinando os factos apurados na sequência de tal investigação verificar-se-ia, a meu ver, que a guerra e a civilização, tão antité-ticas no seu aspeto, e viveram e progrediram sempre em mútua dependência e contacto. Há mes-mo quem afirme que entre guerra e o avanço incessante da civiliza-ção existe uma ligação muito forte. E vão mais longe: não poderia deixar de existir esta aliança, pois qualquer que seja o ponto de vista sob que sejam consideradas, a civilização e a guerra são ambas revelações da lei biológica da luta pela vida, a que estão sujeitos to-dos os seres vivos e, por tal motivo não é dado à humanidade poder evitá-la.

A fórmula da civilização tem por finalidade o prolongamento da vida: da vida física, pelo acrés-cimo de forças; da vida moral pelo desenvolvimento dos sentimentos; da vida intelectual, pela melhoria da cultura do espírito, etc.etc. Ora para se conseguir o que acabo de escrever, o homem, inconsciente ou deliberadamente, desenvolve uma luta contínua e tenaz contra o ambiente que o cerca e que pretende dominá-lo, de modo a assegurar a própria resistência nas melhores condições de pros-peridade. A luz, o calor, o frio, o vento, as águas e tudo o mais que alimenta e cerca o corpo humano, além de lhe modificarem os ór-gãos, transformam igualmente as suas funções. As faculdades inte-lectuais, os próprios instintos e os hábitos não deixam de estar sujei-tos às influências daquelas causas.

GUERRA E CIVILIZAÇÃOE é afinal esta luta incessante que constitui a própria vida.

A génese da guerra reside, pelo mesmo modo (e que me perdoem aqueles que discordem do que afirmo) da já referida lei biológica, sendo para tal fim que o homem foi formado, regra geral com instintos de combatividade. Quer seja na própria defesa, quer na insistência do ataque, a vida social representa uma sucessão contínua de lutas, não já contra o ambiente, mas contra o indivíduo da mesma espécie. E esse espírito de hostilidade assume de virulên-cia quando manifestado contra adversários de raça diferente. Se analisarmos bem, todas as guerras mais momentosas, quer tivessem a apelidação de conquistas, di-násticas, religiosas, ou quaisquer outras, foram sempre realmente lutas de raças. E quando me referi às religiosas, logo me veio à ideia aquilo que, em pleno século XXI se está passando por esse mundo fora, exterminando tantas vítimas inocentes.

Creio mesmo que não existe forma, nem com a ajuda daquele grande homem, digno sucessor de PEDRO e que passou a desig-nar-se por Francisco, primeiro responsável pela Igreja Católica, não existe forma dizia, de unificar povos cujos carateres careçam de sólidas bases de homogeneidade. Ora dada semelhante incompa-tibilidade, sentindo, pensando e procedendo cada raça segundo a respetiva constituição mental lho permite estando o instinto da luta inerente à própria per-sonalidade, por efeito duma lei natural, a aspiração da paz não pode deixar de ser considerada senão como simples, embora ge-nerosa, quimera... É assustador? Sou o primeiro a reconhecer, mas creio que é a realidade, a triste realidade.

se e lamber-se, e depois caminhar vagarosamente! Do que o gato gosta mesmo é do seu bem-estar. Quando se apercebe que o dono chegou a casa, vai roçar-se nas calças; mas a lentidão é tamanha que ninguém sabe se ele está vindo ou se está só a mudar-se de lugar. Jamais lhe passa pela cabeça a ideia de defender o dono. Quando vê um estranho, não importa se ben-feitor ou ladrão, logo resolve dar o fora! E três horas depois volta com a maior cara de pau, como se não soubesse de nada. O gato só pensa em si. Não será por isso que tem sete vidas?

• O facto de serem animais domésticos não significa que, entre eles, haja convivência fácil e pacata. Os cães tendem a perseguir os gatos porque julgam que estes são presas fáceis, para além de os cães serem gregários e os felinos solitários. Naturalmente, são ini-migos figadais. Só se «dão bem» se crescerem juntos e, mesmo assim, que nenhum se atreva a invadir o território do outro. Há exceções, porque muitas vezes têm de viver

debaixo do mesmo teto. Da minha observação direta, e reportando-me à relação que os dois têm com o dono, ressalta a impressão de que o cão não é só diferente do gato: ele é mesmo o oposto. O cão dedica-se inteiramente a quem o cativa e é o primeiro a manifestar o espírito de guardião quando aparece o invasor. Se for o caso, dá a vida para defen-der o dono e a casa. Por essas e ou-tras é que conquistou a fama de ser o maior amigo do homem. Mesmo acorrentado, não perde a lealdade à casa e aos seus habitantes. Se o dono chega bem vestido, corre ao seu encontro a saudá-lo com uma satisfação tremenda; se chega sujo e embriagado, faz o mesmo. E não muda o comportamento mesmo depois de apanhar uma tareia. Apesar das profundas diferenças, a piada é que, quando o cão, o gato e o dono estão juntos, não passam uns sem os outros, e isso é que é de realçar.

• Como das fábulas de La Fontaine, também daqui temos de retirar muitas ilações. Os cães e os gatos ensinam aos humanos mais

do que se imagina. Como os gatos, há pessoas que não se sentem bem em situações de competição e evi-tam-nas. Se não conseguem evitá-las, passadas algumas horas sentem uma sensação de incómodo e de perda de tempo. Há muitíssimas pessoas ambiciosas, capazes de se afirmar, sem buscarem a competi-ção. Em confronto de interesses, procuram um compromisso ou inventam uma solução. O seu ideal é que todos fiquem contentes. Não entendem o êxito como um triunfo sobre alguém. Não têm necessidade de um rival para derrotar nem iden-tificam o êxito com a capacidade de vencer o adversário. Como os cães, há pessoas de personalidade ímpar e carácter bem formado que veem para lá das correntes que as pren-dem, não falham aos compromis-sos e nunca abandonam os amigos, sejam quais forem as circunstân-cias. Por isso, estou atento às suas intenções, especialmente quando o objetivo é o pleno encontro de ami-zades, a concretização da confiança e da entreajuda, a manifestação da lealdade, do companheirismo e da alegria. Eu acredito na convivência sadia e cooperante, na sempre possível partilha de afinidades e na construção dum mundo em que reine a boa vontade.

n Pe. Madureira da Silva

vezes aquecia outras congelava no meu existir, filhos nunca existiram deram lugar à solidão do meu desistir e só de alegria não se faz.

- Mãe, porque é que a gente existe?

O filho da menina que vinha com a menina rasgando a madrugada ao café da aldeia, agora sem nome, es-quecida, apenas um lugar destinado a guardar gente caducada, fora do pra-zo de validade, que acrescentavam ao nome a palavra tio,

- O tio Ângelo não sabia conjugar verbos

todos tios, todos caducados, eu, tio António curvado, marreco, pernas atrofiadas, dedos em arco segurando um copo que não existia mas matava a dor, rugas retalhando o rostodesu-sado para existir, decidido, eu, tio António é o que sou sem lágrimas para refrescar a solidão das dores enrugadas e de alegrias não se faz um homem desistir.

- Conjugar o verbo desistir?António ou tio António foi o

nome que me deram que me fez existir até ser tio sem validade, medi-camento para reciclar, e hoje acordei conjugando o verbo desistir, decidido e de alegria não se faz um homem de-sistir, disse adeus de despedida, sem que ninguém entendesse o existir do meu adeus, a causa ou a razão, gosto do discreto, novamente o filho da menina

- Mãe, não respondes?sem resposta, sem resposta o filho

da menina que me fez sentir que já não sentia nada a não ser o roçar do vento na figueira despida ou o poçoarrumado à figueira, indeciso entre a figueira nua e o poçoafogado em lágrimas de janeiro sem luar, sem reflexo, sem espelho…

- Qual deles servia para conjugar o verbo desistir

obcecado querendo desistir de tudo passo a mão pelos cabelos do filho da menina com os dedos em arco, com os dedos em arco não consigo atar a corda à figueira mas consigo um último afeto, galgar o poçoencharcado.

Na escolatambém havia um poço fundo e a senhora professora ralhava com quem se abeirava sem saber conjugar verbos, ralhava e tudo mui-to cinzento, mesmo junto ao poço decidido usá-lo para desistir, da água nasce a vida com água se desiste, a minha Fernandaoferecia-me umas ceroulas e peúgas para me aquecer, levo-as comigo

- Traz o capote para nos aque-cermos

- Trago sim senhoraela queria-me sempre quente,

tudo quente e eu às vezes sempre gelado, o que mais custa é chegar à água às escuras, sem lua, sem espelho no fundo, depois uns segundos para a água devorar o que de alegria não se faz, uns segundos mais para ouvir o filho da menina

- Mãe, porque é que a gente existe?

e pronto, a água trás a água leva…

Vale do Pereiro, 28 janeiro 2016José Eduardo de Vale Pereiro

Page 5: Ds dia 10 02 2016

5DesportoQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

FUTEBOL ALENTEJANO

ASSIM VAI O GOLFE EM ÉVORA

Torneio de Abertura do Clube de Golfe de ÉvoraCGE decidiu, este ano, organizar os seus próprios torneios

deixando, assim, de participar no Tejo Golf Tour.

Neste contexto, realizou no passado dia 23 de Janeiro de 2016, o seu 1º Torneio que contou para a Ordem de Mérito do CGE. O torneio realizou-se no campo do Ribagolfe II com saída na modalidade shot gun. O tempo esteve excelente pese embora o estado do campo não se apresentar nas melhores condições. As chuvas recentes não ajudaram. Houve, contudo, um esforço da estrutura do campo no sentido de tornar o torneio o mais agradável

Opossível, gesto que registámos.

Dos 28 jogadores inscritos, compareceram em campo 25, entre sócios e convidados.

Após um pequeno convívio, aproveitando o sol que se fazia sentir, seguiu-se o almoço - convenhamos de bastante boa qualidade – onde a boa disposição esteve sempre bem presente.

Entretanto, aproximou-se a distribuição dos prémios. As

classificações que podem ser consultadas no site do clube, foram as seguintes:

• Na Classificação Gross foi vencedor Simão da Cunha do CGE com 22 pontos. Seguiram-se Norberto Esperança do V.N St. Estevão com 21 pontos e Miguel Paiva do Eb Golf Academy com 19 pontos

• Miguel Paiva do Eb Golf Academy, foi o vencedor Net com 35 pontos, seguindo de Flávio Bravo do VC Golfe com 35 pontos. Luis Santos Silva do CGE foi o 3º classificado com 34 pontos.

• Os prémios skills foram entregues a:

o Miguel Paiva, Nearest to the

3.º Aniversárioda Secção de Patinagem

do GDRCanaviais

Pelo 3.º Aniversário da Secção de Patinagem do GDRCanaviais, fazem parte das comemorações um Open de Patinagem, durante todo o mês de Fevereiro. A iniciativa tem lugar às terças e quintas-feiras entre as 19.30h e as 20.30h, no pavilhão da Escola Manuel Ferreira Patrício (Escola da Malagueira).

Pin (buraco 15) e o Flávio Bravo, o Longest

Drive (buraco 10).A Tombola contou com

prémios oferecidos pelos nossos habituais patrocinadores. Foram sorteados pelos presentes, garrafas de vinho da Comenda Grande e Louro, caixas de cerveja Mahou e um garrafão de azeite dos Olivais Sul.

O próximo torneio do Clube de Golfe de Évora será no dia 26 de Março no campo de Santo Estevão e contará para a sua Ordem de Mérito. No entretanto, o CGE participará no Tejo Golfe Clubes, no dia 20 de Fevereiro no campo Ribagolfe I.

Carlos Moniz

Lusitano, 3 — Sporting de Viana, 2

Quem acredita ganhaJogo no Campo Estrela em ÉvoraÁrbitro – João MarquesLusitano – Rodrigo; Zé Quito, Rogério, Capucho, Grilo (Ezequiel),

Ruben, Ferro, Bruno (Faianco), Vitor Pires (Dário), Rui Bento e Miguel Rosado.

Treinador – Nelson ValenteSporting de Viana – Michel; Conchinha, Zé Pedro, Camolas, Pitucho,

Carapinha (Levy), Rato, Nhuka, Kelvin, Miguel Serrano, Peixe (Wellington)

Treinador – SetúbalGolos – Miguel Rosado (6’), Zé Quito (26’), Kelvin (71’), Nhuka (86’),

Faianco (90+2’)

Foi um jogo intenso entre duas equipas que procuraram os três pontos e estes acabaram por ficar em Évora mercê de uma maior determinação da equipa do Lusitano que renasceu das cinzas após a reviravolta no marcador protagonizada pela excelente formação de Viana do Alentejo.

Os eborenses, que fazem do jogo coletivo a sua maior arma, isto aliado à boa qualidade de alguns jogadores e à forma superior com que Nelson Valente prepara cada jogo, acabou por justificar os três pontos obtidos perante um Sporting de Viana que foi surpreendido com a agressividade competitiva do seu adversário e quando deu por si estava a perder por dois a zero.

O Lusitano tal como tem feito em outras partida começou o jogo com uma pressão alta que impedia o Sporting de Viana de realizar o seu futebol apoiado a partir da sua zona defensiva, depois Miguel Rosado um ponta de lança nata, um jovem avançado que nunca desiste e que faz da pressão sobre os defesas a sua matriz de jogo, logo aos seis minutos colocou o Lusitano em vantagem.

Quis reagir o Sporting de Viana mas o Lusitano nunca lhe permitiu, isto pese embora os de Viana do Alentejo tenho visto uma bola a embater na barrada d baliza de Rodrigo, respondeu também o Lusitano com uma bola no poste e mais aos 26 minutos num livre bem marcado por Zé Quito o Lusitano

chegou ao dois a zero.Só então os leões de Viana do

Alentejo começaram a reagir e com a entrada de Levy, para o lugar de Carapinha já muito perto do fim, começou a verificar-se que o jogo não estava ainda decidido.

E apostando ainda mais no ataque no segundo tempo com a entrada de Wellington para o lugar de Peixe o Sporting de Viana começou a crescer no jogo e com Miguel Serrano em destaque no transporte do jogo para o ataque os de Viana foram-se acercando da baliza de Rodrigo e foi com naturalidade que chegaram aos dois a um com um golo e Kelvin.

Faltavam cerca de vinte minutos para o fim e a pressão vianense acentuava-se com os jovens eborenses a denotarem alguns problemas físicos e por isso quando aos 86 minutos o melhor marcado da elite eborense Nhuka empatou o jogo, pensou-se que tudo estava resolvido ou que poderia ainda ser o Viana a chegar à vitória.

Quem pensou assim enganou-se e talvez que se enganou mais foi a equipa visitante, que não contou com a garra e a determinação dos lusitanistas que como se sabe nunca viram a cara á luta e mesmo sobre o apito final do árbitro Faianco mais uma vês deu os três pontos merecidos ao Lusitano

Foi um jogo muito interessante com duas equipas ambiciosas e com este resultado o lusitano diz bem alto que está na prova para mostrar serviço.

Canaviais, 1 — União de Montemor, 1

Assim sim, dá gosto ir à bolaJogo no Campo José Eduardo Abreu nos Canaviais em Évora

Árbitro – Pedro RamalhoCanaviais – Nuno Laurentino, Chico, Bixinho, Pedro Soares e Luis

Mocho; Mesquita, Cainó e Paulo Bento ; Vitor Martelo, Hugo Bragança e Lourinho

Treinador – Miguel ÂngeloUnião de Montemor – Nuno Braz; Miguel Barrenho, Fábio, Pedro

Catarro e Paulo Pinheiro; Capela, Carrasco, Rui Pereira (Antony) e Nuno Silva (Cláudio)

Golos – Pedro Soares (26’) , Miguel Barrenho (37’)

Quem chegasse ao Campo José Eduardo Abreu nos Canaviais e não soubesse em que campeonato estavam as duas equipas em confronto, Canaviais e União de Montemor não lhe passaria pela cabeça que estas duas formações disputassem um campeonato distrital, pois a qualidade a emoção e as oportunidades de golo levariam qualquer um a pensar que seria um jogo de uma prova nacional.

Foi de fato uma boa tarde de futebol que aqueles que aproveitaram o domingo de carnaval para ir aos Canaviais ver o jog0 mais importante da jornada entre duas das melhores equipas da prova.

Começou melhor o União de Montemor que mostrando um jogo coletivo mais elaborado colocou em perigo a equipa canarinha que não conseguia evitar o jogo no seu meio campo.

Com jogadores experiente e de boa qualidade como Jorge Roque, Rui Pereira e Fábio Neves e com jovens irreverentes como Carrasco o melhor em campo Nuno Silva e o eterno Miguel Barrenho, que foi também um dos melhores, o União dominou no primeiro quarto de hora com os Canaviais a tentarem encontrar e nessa altura só Vitor Martelo ia

fazendo a diferença.Muito perdulários nesta altura

o União de Montemor haveria de sofrer o primeiro golo no seguimento de um canto com Pedro Soares muito ativo nas funções atacantes a colocar os Canaviais em vantagem.

O golo pouco abalou a equipa orientada por Cipriano Madeira que continuou na busca do golo e numa altura em que as oportunidades surgiam numa e noutra baliza acabou por ser o União a empatar o jogo através de um excelente remate de Miguel Barrenho.

No segundo tempo o jogo foi eletrizante com as jogadas de perigo a sucederem numa e noutra baliza sem no entanto o marcador voltar a funcionar, o União teve um certo ascendente na parte final da partida mas os pupilos de Miguel Ângelo nunca viraram a cara á luta criaram algumas ocasiões para marcar tiveram jogadas polémicas dentro da área do Sporting de Viana e numa dessas por protesto Paulo Bento acabou por sofrer o segundo amarelo e o consequente vermelho que penaliza a equipa no próximo jogo no difícil campo do Calvário em Redondo.

O empate foi justo isto porque não se pode atribuir a vitória ás duas equipas.

Évora

Enaltecer o bom masnão ignorar o mau

O fim de semana de carnaval trouxe ao futebol eborense o que de melhor tem e o que se deve evitar a todo o custo, vamos realçar o que é bom e bonito sem no entanto ignorar o que é mau e feio.

Bom e bonito aconteceu no Campo Estrela e no José Eduardo Abreu, dois jogos de altíssimo nível com quatro das melhores equipas a mostrarem que o distrital de Évora está bem e recomenda-se.

Os jovens do Lusitano mostraram que estão aí para o que der e vier, alcançaram o União de Montemor no quarto lugar e vão ter de ter em conta esta formação muito bem orientada por Nelson Valente, O Sporting de Viana que perdeu em Évora com o Lusitano manteve o segundo lugar e mostrou que com jogadores do nível que tem pode aspirar à subida mas tem de encarar os jogos com uma grande concentração pois só a qualidade dos jogadores pode não chegar.

Nos Canaviais em Évora duas equipas mostraram que são das melhores, o União de Montemor que apesar do quarto lugar e da distancia pontual é sem dúvida uma das melhores equipas da elite eborense mostro toda a sua qualidade e só não venceu porque teve pela frente os Canaviais composto por jogadores de muito boa qualidade e que é também candidata, pois tem jogadores e qualidade para isso, foi sem duvida um dos melhores jogos de futebol desta temporada.

Depois do bom vamos ao mau, em Redondo o jogo acabou ao minuto 82, quando o árbitro Pedro Oliveira deu o jogo por terminado alegadamente por não estarem reunidas as condições para acabar a partida que estava empatado a zero golos.

Tudo isto aconteceu por que o jogador do Calipolense Américo Rita recebeu ordem de expulsão e recusou-se a sair do campo, os ânimos então exaltaram-se o jogador foi retirado pela GNR, e o jogo acabou ali, sendo agora chamada Associação de Futebol de Évora e o seu conselho de justiça a pronunciarem-se sobre o assunto.

Na divisão de Honra o Alcaçovense é agora líder mercê da vitória sobre o Santana do Campo por seis a um beneficiando do fato do Estrela de Vendas Novas não ter jogado nesta jornada.

Resultados e Classificações

Divisão de Elite/Resultados: Redondense 0 Calipolense 0,

Borbense 0 Oriolense 1, Portel 2 Lavre 2, Lusitano 3 Sporting de Viana 2, Escouralense 1 Monte Trigo 2, Canaviais 1 União de Montemor 1

Classificação: 1º Redondense 33, 2º Sporting de Viana 30, 3º Canaviais 30, 4º União de Montemor 28, 5º Lusitano 28, 6º Monte Trigo 20, 7º Oriolense 15, 8º Escouralense 11, 9ºLavre 11, 10º Portel 9, 11º Borbense 8, 12º Calipolense 8, 13º Perolivense 7

Divisão de Honra/Resultados:Cabrela 0 Corval 3, Fazendas

do Cortiço 1 Estremoz 4, União de Montemor B 3 Giesteira 3, Arraiolense 3 Valenças 0, Alcaçovense 6 Santana do Campo 1.

Classificação: 1º Alcaçovense 33, 2º Estrela de Vendas Novas 32, 3º Arraiolense 27, 4º Corval 24, 5º Valenças 19, 6º Estremoz 17, 7º Cabrela 15, 8º Fazendas do Cortiço 13, 9ºUnião de Montemor 9, 10º Giesteira 9, 11ºSantana do Campo 3

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diário do SUL6 OpiniãoQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016

Pub.

NotaSoltas

n Carlos d’Almeida

A FACE OCULTA

Mário Centeno é licenciado em economia e doutorado pela Universidade de Harvard. Foi economista do Banco de Por-tugal e foi também membro do Comité de Política Económica da União Europeia.

O actual Ministro das Finan-ças da “coligação” que governa Portugal foi um dos “12 apósto-los” do programa económico do PS. Esteve nas negociações com a esquerda e foi apresentado como sendo uma das maiores sumidades portuguesas da economia contemporânea. O homem certo para nos salvar deste calvário da austeridade, diziam alguns.

Segundo António Costa, com ele o país ficaria seguro. As con-tas estavam feitas. E a palavra dada era palavra honrada!

Seguiram-se as eleições, ante-cedida por erráticas promessas de “dar tudo” a toda a gente. E, vai daí…o povo desconfiou e António Costa foi derrotado.

Não obstante, fazendo das tri-pas coração, este genial “nego-ciante”, vendeu a alma ao diabo e, os princípios à esquerda, para se equilibrar no instável “poder” que hoje governa Portugal.

Apesar de tanta propaganda, a austeridade, afinal, não aca-bou. E, não podia acabar, pela simples razão de que só acaba-rá quando criarmos a riqueza suficiente para suportarmos as despesas do estado, sem termos necessidade de pedir dinheiro emprestado; ou seja: vivermos sem défice permanente.

Ora, como é, aliás, sabido, com tanta dívida e, um déficit ainda tão elevado, não esta-mos nessa situação. Por isso podemos discutir o ritmo da austeridade ou escolher entre castigar mais uns sectores da so-ciedade do que outros, mas não podemos pensar que, de um dia para o outro, ficámos suficiente-mente ricos para “virar a página” como se tal dependesse apenas de um estalar de dedos.

CENTEM-NOS!Neste seu curto consulado,

António Costa e o seu peculiar “engenho” de suporte do Go-verno no parlamento, foi-nos directamente ao bolso, de várias formas e por diversos feitios. Mas, por mais volta que dê, a verdade é que, os impostos irão aumentar € 186 milhões.

Hoje, é pois, muito claro para todos que, contrariamente áquilo que foi anunciado, a austeridade não acabou. Antes, pelo contrário, os impostos vão aumentar mais uma vez.

Com efeito, António Costa e Mário Centeno, limitaram-se apenas a “mudar” os impostos; ou seja; substituíram os im-postos directos pelos impostos indirectos; como por exemplo: o agravamento do IVA de alguns bens de consumo, impostos na área financeira, bens imóveis e o imposto sobre os produtos petrolíferos. Só nos últimos dois anos, o ISP aumentou quase tanto como nos dez anos anteriores.

Na apresentação das linhas orçamentais, o ministro das Fi-nanças justificou a nova subida do ISP (quatro cêntimos no litro de gasóleo e cinco cêntimos no da gasolina) como uma medida de “neutralidade” fiscal. Justi-ficação, aliás, que só pode dar vontade de rir!

Na prática, o aumento fiscal vai absorver o benefício que o consumidor teria com o recuo do preço do petróleo. E os pre-ços da gasolina e do gasóleo vão subir, apesar do barril de Brent rondar uns impensáveis trinta dólares nos mercados interna-cionais – com tendência para cair ainda mais.

Concluindo, a verdade é que, no orçamento de 2016 há cerca de mil milhões de euros de im-postos indirectos que vão levar a um aumento generalizado dos preços. Verifica-se, assim, uma transferência de rendimento do sector dos bens transaccionáveis para o sector dos bens não tran-saccionáveis. É mais um passo para se voltar à situação que tínhamos em 2011. É caso para dizermos que a turma está an-siosa, desorientada, irrequieta e indisciplinada. Pelo que, só há uma coisa a fazer: Centem-nos!

O presente texto foi elabora-do segundo as regras do ante-rior acordo ortográfico.

Bravo [email protected]

O Senhor da Biblioteca...Um destes dias, revi

o Senhor da Biblioteca, o Senhor Professor Armando Carmelo(…) Agradeci-lhe a liberdade que me concedeu para ler o que quisesse...

Devia ter aí uns 4 ou 5 anos de idade quando fui, pela pri-meira vez, à carrinha dos livros, em São Miguel de Machede, acompanhado pelo meu saudo-so amigo José Manuel Assuda.

Lembro-me do cheiro da-quela carrinha: o inesquecível cheiro dos livros e das bibliote-cas. Lembro-me, também, da en-chente: o espaço não era grande e qualquer meia dúzia de pesso-as o preenchia. Eu, sendo mais pequeno, limitava-me a circular nos intervalos dos adultos e

ficava-me pelas prateleiras mais baixas. Era aí que se localizava a banda desenhada, que eu adora-va: Mandrake, o mágico; Sandor, o corsário; Capitão Alvega, o aviador da Grande Guerra; Texas Jack, o pistoleiro e tantos outros que já não me recordo.

Mas, havia algumas regras na Biblioteca Itinerante da Fun-dação Calouste Gulbenkian. Os mais pequenos, como eu, tinham acesso condicionado à literatura. A leitura era gerida, com bastante atenção e critério, pelo Senhor da Biblioteca. Só podíamos levar, para ler, alguns livros, de acordo com a nossa idade. Era aqui que eu fazia grandes negócios com o José Manuel, o Diogo Figueiredo e outros amigos: por dois ou

n Diamantino Dias

A direita portuguesa desen-volveu, nos últimos dias, uma acção de “terrorismo” boçal cuja forma e conteúdo remonta ao principio do século passado, mostrando uma desorientação que vem confirmar, de forma clara e inequívoca, uma profun-da crise da social-democracia, tanto em Portugal, como na Eu-ropa, crise que contribui para a direita mais extremista, como o CDS-PP, usar uma linguagem ca-vernal, muito identificada com as forças fascistas. PSD/CDS-PP mostram que continuam com uma “azia” profunda com a so-lução governativa para Portugal e que se está a estender a outros

AS INVERDADES DE QUEM NÃO TEM “TINO”Países da União Europeia. A falta de elevação e de respeito destes partidos pelo governo de Portugal, quando o apelidam de forma pejorativa de “geringon-ça”, ilustra bem a falta de pudor e respeito pelas instituições do País, utilizando todos os meios para denigrir o País e os seus legítimos representantes. Na pré discussão do orçamento do Estado para 2016 valeu tudo, sempre com o beneplácito dos grandes meios da comunicação social dominante, mas desta vez foram mais longe e envolveram o Parlamento Europeu e outras instâncias internacionais,numa cabala política contra Portugal, demonstrando não existir pu-dor para atingir os seus fins, bem como a União Europeia se imiscuiude forma ignóbilnos assuntos internos de Portugal. O Orçamento do Estado é um instrumento que só aos Por-tugueses diz respeito, são as instâncias nacionais que o apro-vam. As mentiras, as calúnias, as fugas de informação, incluindo

Ministro da Agricultura não fala verdade

“Tendo em conta o interesse estratégico para o Alentejo e para o país o Governo do PSD/CDS estabeleceu o compromisso para a conclusão da rede secundária de Alqueva, através dos fundos comu-nitários do QREN.

Esse compromisso foi assumido através de deliberação do Conse-lho de Ministros de 31 de maio de 2012, a que se seguiu um proces-so duro de negociação técnica com a Comissão Europeia, com impo-sições de condições que foram sendo sucessivamente ultrapassadas pelo Estado Português, tendo culminado, em outubro de 2015, com a Decisão da Comissão Europeia de aprovação da reprogramação do Programa Operacional Valorização do Território (POVT) e do Progra-ma Operacional Regional do Alentejo (INALENTEJO).

Para o efeito, foram alocados 126M€ de Fundo Estrutural para o Desenvolvimento Regional (FEDER) (77M€ INALENTEJO e 49M€ POVT), para permitirem concluir os 120.000 ha. Nesta fase, em ape-nas um ano, estavam previstos serem construídos mais 40.000 ha de regadio em Alqueva. O que equivale a sensivelmente 1/3 do total da

três berlindes ganhuças de casquinha, eles requisitavam livros dos Cinco e dos Sete, da Enid Blyton, e emprestavam-me para eu ler; por um berlinde de vidro ou por um pião, já tinha direito a um livro da Agatha Christie. No meu quintal, o Firmino Ascensão ensinava-me a ler. Tudo à sucapa do Senhor da Biblioteca…

Até um dia, em que, por distração, devolvi uns livros que

o José Manuel me tinha empres-tado. Quando vi o Senhor da Biblioteca a olhar para aqueles livros, com as histórias do fa-moso Hercule Poirot, fiquei a tremer, pois sabia que tinha bor-rado a escrita. Quando eu espe-rava a terrível descompostura, o Senhor da Biblioteca virou-se para mim, a sorrir, levou-me para a parte final da carrinha e disse-me para eu escolher o que quisesse ler. A partir daquele dia, tinha carta branca…

Nesse dia, levei um daqueles sacos plásticos brancos fortes da Casa Bélita (onde a minha mãe era cliente) cheio daqueles li-vros reservados aos mais velhos e mais uns quantos livros de cowboy na mão.

Um destes dias, revi o Se-nhor da Biblioteca, o Senhor Professor Armando Carmelo, no Redondo, a sua terra. Meti-me com ele e agradeci-lhe a li-berdade que me concedeu para ler o que quisesse...

da comissão técnica da troika, a panóplia de comentadores ao seu serviço, por onde envereda-ram também alguns jornalistas, designadamente da televisão publica, muito contribuíram, não para esclarecer, mas para confundir os portugueses. Tudo foi acontecendo sem, na verda-de, conhecerem o Orçamento do Estado para 2016, mas tudo isto, tem objectivos. Por um lado, tudo fazem para desviar as atenções da política criminosa que executaram no corte de salários, das pensões e direitos, mas sobretudo, com todo este ruído, não querem que os por-tugueses conheçam de forma objectiva que o Orçamento do Estado, não sendo o que dese-jaríamos, ele na verdade devolve alguns rendimentos e direitos aos portugueses, mostrando que na verdade existem alterna-tivas e desmascaraque PSD/CDS-PPfizeram todos os cortes por uma opção ideológica, aliás o próprio Passos Coelho na apre-sentação da sua recandidatura

a Presidente do PSD reconhece que as medidas foram longe de mais, ficando assim muito claro que a raiva das forças da direita contra o Orçamento do Estado, é porque ele já dá sinais em sen-tido positivo, mas fica também claro, que se a direita continuas-se no poder seria para dar con-tinuidade à politica “criminosa” que destruiu famílias, lançou para o limiar da pobreza cerca de três milhões de portugueses.

Para que não restem duvi-das, este não é um bom Or-çamento, seria desejável que ele fosse diferente, mas numa primeira análise ao documento ele responde a duas questões: cumpre a posição conjunta assumida pelos acordos efec-tuados para a viabilização do actual governo, mas tem ainda outro elemento político de grande alcance, ele pode constituir um sinal de inversão da política de miséria, de fome, de desemprego e de declínio nacional para onde o PSD/CDS-PP conduziram o País.

De acordo com as regras comunitárias a EDIA dispunha até 31 de dezembro de 2015 para executar os investimentos em causa (n.º 3.1. da Decisão C(2013) 1773 final, de 20 de março).

O Estado Membro dispõe até 31 de março de 2017 para apresen-tar as contas de encerramento do QREN, pelo que é incompreensível a afirmação de que há uma necessidade de assegurar uma fonte de financiamento no valor de 24M€ uma vez que foi ultrapassado o prazo de conclusão do QREN, quando ainda decorre o período de encerramento.

Neste momento, ainda se encontra em análise o apuramento dos valores finais do QREN, pelo que é totalmente injustificável a afirmação do Ministro da Agricultura. Não se percebem quais os objetivos, certamente não são certamente para defender o Alentejo, nem Portugal. Mesmo que estivessem em causa os financiamentos comunitários, nunca se poderia colocar a questão como sendo “um buraco” criado nas contas da EDIA, isto porque este valor teria que ser assumido pelo orçamento de Estado, devido à prioridade do projeto.

A Comissão política Distrital do PSD de Évora contesta e repudia esta forma de fazer política pelo Ministro da Agricultura, Capoulas Santos”.

Évora, 08 de fevereiro de 2016A Comissão Política Distrital de Évora do PSD

COMISSÃO POLÍTICA DISTRITAL DE ÉVORA

COMUNICADO

Page 7: Ds dia 10 02 2016

Suinicultura espera respostas

Portalegre

7RegionalQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

n Roberto Dores

Mário Guedelha 2.º Coman-dante do Centro de Formação da GNR leu e escutou em unís-sono os valores consagrados no Compromisso de Honra “guardar e fazer guardar a Cons-tituição e as Leis da República, servindo a GNR e as Forças Armadas”. Seguiu-se a alocu-ção de Manuel da Silva Couto, Comandante Geral da GNR, começando por dizer. “Esta cerimónia assinala um compro-misso com a Pátria no respeito pelos deveres militares, mesmo com o sacrifício da própria vida”. É uma opção consciente e entrega pelos valores éticos

como a união, confiança, leal-dade, coragem, moral cívica e intelectual ao serviço da Pátria. A encerrar as comunicações a Ministra Constância de Sousa saudou as entidades presentes e adiantou. “Para os 197 guardas provisórios que nesta cerimó-nia acabaram de prestar o seu juramento de bandeira, assi-nala-se hoje um dia de enorme simbolismo e significado. Com o vosso juramento, assumem o compromisso solene de, em todas as ocasiões, cumprirem as leis da República, servindo esta força de segurança como “Soldados da Lei”.

Compromisso de Honrade 197 Soldados da GNR

“cada militar da Guarda é um soldado da Lei”

No Centro de Formação de Portalegre, realizou-se, no dia 5 de Fevereiro o Juramento de Bandeira de 197 Guardas Pro-visórios do Curso de Formação de Guardas 2015/2016. Ceri-mónia presidida pela Ministra do MAI Constância Urbano de Sousa. Perante as autoridades civis, Militares e religiosas o programa com alocução o de Raquel Valente englobou prestação de Honras Militares; Revista às Forças em Parada; Recepção e incorporação do Estandarte Nacional; Alocução

proferida pelo Comandante do Batalhão Escolar Leitura dos Deveres Militares; Juramento de Bandeira. Pedro Ribeiro Major de Infantaria abriu o ciclo de alocuções e entre outas considerações sobre a missão da GNR afirmou. “Hoje 197 novos Guardas Provisórios assumem a condição militar jurando fidelidade à Pátria, à Constituição da República, com permanente disponibilidade, estatuáriamente cada militar da Guarda é um Sodado da Lei ao serviço dos cidadãos”.

“Guardar a Constituiçãoe as Leis da Republica”

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, acusou o Governo de ter lançado mão “de todos os impostos indiretos e taxas possíveis” para “fechar a conta” do Orçamento do Estado para 2016, apenas para satisfazer “uma opção ideológica”.

“Não foi para satisfazer

Paulo Portas acusa Governo de usar“esforço fiscal nunca visto”só por “opção ideológica”

A Comissão Política Concelhia foi empossada neste mesmo dia tendo como Presidente da Mesa do Plenário Concelhio, Rui Sampaio da Silva, como vice-presidente, Manuel Calejo Pires e como secretária, Cristina Oliveira Mata.

Na presidência da Comissão Política Concelhia ficou Frederico Nunes de Carvalho; Helena Tirapicos da Rosa e Pedro d’Orey Manoel; como vice-presidentes e Luísa Potes Carneiro, como secretária. Como vogais ficou: Diogo Pestana de Vasconcelos, Raquel Mauds-lay, Micael Gonçalo dos Santos, José Maria Perdigão e Francisco Nunes Oliveira

Bruxelas que, de repente, o Governo lançou mão de todos os impostos indiretos e de todas as taxas possíveis para atingir um esforço fiscal nunca antes visto e conseguir fechar a conta”, criti-cou Paulo Portas, em Évora, na cerimónia de tomada de posse de várias concelhias do distrito.

Segundo o líder centrista, apesar de, “desde o primeiro dia”, o ministro das Finanças [Mário Centeno] saber que “há regras a cumprir”, esta atua-ção do executivo liderado por António Costa teve sim como objetivo “dar satisfação a uma opção ideológica”.

“Os rendimentos deviam ser devolvidos, a sua devolução devia ser gradual para poder ser definitiva. Quiseram fazer tudo de uma vez e à pressa”, mas “a conta não fechou”, avisou.

O presidente do CDS-PP argumentou que, em relação à proposta do Orçamento do Estado para 2016 (OE2016), os socialistas “dão com uma mão”, mas “com a outra lançaram todos os impostos indiretos disponíveis e chegaram ao maior esforço fis-cal que alguma vez o país tinha

visto”“E só assim a conta fechou”,

acrescentou o líder do CDS-PP, insistindo que o Governo preten-deu “pagar” a “opção ideológica de devolver os rendimentos todos ao mesmo tempo” e de “uma vez”, o que coloca “em risco o futuro” do país.

p r e s i d e n t e da Federação Portuguesa de Associações de

Suinicultores (FPAS),Vítor Menino, garante ao “Diário do Sul” que o setor está à “beira do colapso”, numa altura em que a produção já está a perder 30 euros por cada animal que chega ao mercado. O dirigente diz que chegou a hora do Governo atuar e reclama medidas de reestruturação do crédito a curto prazo e a isenção da Taxa Social Única (TSU).

A reivindicação foi anun-ciada após um plenário que juntou vários produtores, do qual resultou ainda a sugestão de outras medidas que “poderão vir a salvar a suinicultura”. Como é o caso da reestruturação do crédito a curto prazo, de modo a que os suinicultores possam bene-ficiar de um período de dez anos para o seu pagamento com dois anos de carência.

O caderno reivindicativo já terá sido entregue ao minis-tro da Agricultura, Capoulas Santos, onde está ainda inclu-ído um pedido no sentido

Crise dos porcos deixa produtoresà beira do colapso

do governante pressionar a Comissão Europeia para que inicie rapidamente reuniões técnicas com as autoridades russas, de forma a pôr fim ao embargo russo à carne de porco europeia. Também a exigência da “assinatura urgente” do contrato de exportação da carne de porco portuguesa para a China e para a Coreia do Sul consta da lista.

O setor debate-se há algum tempo com a falta de escoamento perante a con-corrência que chega do exte-rior e que já obriga a vender abaixo do preço de custo, o que tem provocado perdas de 40% do rendimento. Às

perdas, devido ao excesso de produção de outros países europeus (caso da Espanha), junta-se o embargo da Rússia, país importador da carne nacional.

“Um porco com 80 quilos – o peso mais rentável para venda no mercado, já que acima deste peso desvaloriza - deveria andar pelos 120 euros, mas hoje não vai além dos 90. Estamos a perder 30 euros por animal, o que é incomportável”, alerta o pre-sidente da FPAS, admitindo que se Portugal é deficitário na produção da carne de porco, produzindo 50% das necessidades, e não se consegue escoar o produto,

“algo de estranho se passa, até porque a bolsa espanhola está dez cêntimos mais cara do que a nossa”, alerta Vítor Menino, denunciando casos de produtores que já não estão a conseguir alimentar os animais.

Recorde-se que os suinicul-tores têm vindo a promover várias ações de luta pelo país, com concentrações junto de algumas grandes superfícies comerciais, promovidas pela recentemente criado “gabi-nete de crise” destinado a mobilizar a opinião pública para a importância de consu-mir carne nacional. O porta-voz João Correia, justifica que este mercado representa cerca de 600 milhões de euros em Portugal e neste momento estão 200 mil postos de traba-lho em risco iminente.

“Estamos a receber 40% abaixo do valor de produ-ção”, apesar de a produção nacional não ter capacidade para responder ao consumo interno -- “só produzimos 55% do que o que o país precisa”. João Correia garante que, em Espanha, as taxas são mais baixas e que, mesmo assim, o porco espanhol é vendido em Portugal a um preço mais alto do que o praticado pelos

n João Trindade

O

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diário do SUL8 RegionalQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016

O Rotary Clube de Évora realiza um Jantar Festivo com Homenagem ao Profissional do Ano 2015-2016, JERÓNIMO HEITOR COELHO, Mestre Fotógrafo Instrutor, no dia 16 Fevereiro de 2016

O Rotary Clube de Évora cumpre, em 2016, a recomendação do Rotary International, de aplicar o espírito e metas inerentes ao ideal do Serviço Profissional através do reconhecimento de mérito profissional em áreas sócio - económicas relevantes, o Mestre Fotógrafo Instrutor, Jerónimo Heitor Coelho pelo invulgar mérito e brilhante carreira ao serviço do desenvolvimento, inovação e promoção da fotografia profissional, com a economia e a cultura de Évora e do Alentejo no

Rotary Clube de Évora realiza Jantar Festivocom Homenagema Jerónimo Heitor Coelho- Mestre Fotógrafo, Instrutor

horizonte. Para o distinguir o Rotary

Clube de Évora leva a efeito a realização de um jantar de homenagem, em 16 de Feve-reiro de 2016, pelas 20H00, no Hotel D. Fernando, em Évora, contando com a aderência de um elevado número de pessoas que se pretendem associar a

Jornadas Sócio-Caritativas realizam-se em Évora

A Caritas Diocesana de Évora e o Departamento Sócio Caritativo da Arquidiocese de Évora realizam no próximo dia 13 de Fevereiro, no auditório da Fundação Salesianos, em Évora, umas jornadas sócio-caritativas dedicadas à reflexão temática “Amor Fraterno: Resposta do Povo de Deus à Misericórdia Divina”.

As jornadas têm como principais temáticas: celebrar o Jubileu da Misericórdia e alicerçar no Amor Fraterno a credibilidade da Igreja no cuidado aos mais carenciados.

A iniciativa destina-se a Direc-ções, trabalhadores, voluntários e demais colaboradores ligados a IPSS, Santas Casas da Misericórdia, Centros Sociais Paroquiais, Confe-rências S. Vicente de Paulo, Legião de Maria, Institutos religiosos, associações, movimentos e outras obras laicais e público em geral interessado na temática.

Quanto ao programa: 9h30, sessão de abertura; 10h, conferência “Amor Fraterno” – Resposta do Povo de Deus à Misericórdia Divina, pelo

prof. doutor Silvestre Marques, seguida de debate. Às 11h30, traba-lho de grupos. Às 12h, celebração Eucarística.

Pelas 15h, apresentação das conclusões dos trabalhos de grupo. Às 15h30, apresentação de boas práticas, seguida de debate. Pelas 16h45, decorrerá a apresentação do plano pastoral do Departamento Sócio Caritativo. A sessão de encer-ramento ocorrerá pelas 17h30.

Para mais informações e inscri-ções: telf. 266 739 890 ou no site – www.caritas.pt/evora

BENCATEL

Tomaram posse da Direcção da centenária Colectividade, através das eleições para o Biénio de 2016/2017, os seguintes associados:

PRESIDENTE – José Joaquim Perico LopesSECRETÁRIO – Adalberto António Barreiros da Boa MorteTesoureiro – Carlos Joaquim Polme LopesVogal – Inácio de Jesus Duro AiresVogal – Rafael Joaquim Velêz PatacasAssembleia GeralPresidente – José António Lopes Cardoso

1.º Secretário – Inácio Joaquim Prior Geadas2.º Secretário – Manuel José GalegoConselho FiscalPresidente – Joaquim Raúl Cócó PericoVogal – Jacinto Rocha CardosoVogal – Eduardo Casimiro Canelhas RuxaOs associados da Colectividade, desejam a toda a equipa acima

constituída a maior felicidade no desempenho da sua responsabi-lidade.

(c) Joaquim Inácio Santos Correia

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Bencatel e a sua Sociedade Recreativa Bencatelense

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9PublicidadeQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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diário do SUL10 SociedadeQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016

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NECROLOGIAELIANE ROCHINHA BRALIO

Faleceu dia 07/02/2016, em Évora, a senhora Eliane Rochinha Bralio, de 51 anos de idade, natural de Brasil, casada com o senhor Domingos Severino Rochinha Bralio e que residia em Évora.

Dia 08/02/2016 na Capela do Hospital às 16 horas, foi realizada a encomendação de corpo presente, seguindo o funeral para o Cemitério de Elvas.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

DOMINGOS JOSÉ BRANDÃOFaleceu dia 07/02/2016, em Montemor-o-Novo, o Senhor Domingos

José Brandão, de 82 anos de idade, natural de Santiago do Escoural (Montemor-o-Novo),casado com a senhora Ermelinda de Jesus Carvoeiro Marques Brandão e que residia em Évora.

Dia 08/02/2016 na Igreja do Frei Aleixo, às 14:30 horas, foi celebrada missa de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

FRANCISCO JOSÉ FADISTA(CHICO LOUZEIRO)

Faleceu no dia 05 de Fevereiro de 2016, em Évora, Francisco José Fadista, de 87 anos, solteiro, natural de Nossa Senhora da Tourega e residente em Évora.

Dia 06-02-2016, na capela mortuária do hospital de Évora, pelas 10:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o crematório de Elvas.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

As Servas da Santa Igreja participam o falecimento desta nossa Irmã e que, na próxima 5ª feira, dia 11, pelas 9 horas, na Igreja de S. Mamede, será celebrada missa pelo seu eterno descanso.

Aproveitam para agradecer a todos os que as acompanharam por ocasião do seu falecimento ou possam estar presentes na Eucaristia por sua alma.

IrmãANA MARIA SIMÕES

TERESA ANGÉLICA CHARRUA FIGUEIRAFaleceu no dia 06 de Fevereiro de 2016, em Évora, Teresa Angélica

Charrua Figueira, de 92 anos, casada com Custódio António Figueira, natural de São Miguel de Machede e residente em Évora.

Dia 07-02-2016, na igreja da Sagrada Família (Álamos) - Évora, pelas 14:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério dos Remédios -Évora.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

ANTÓNIO DE SOUSA FREIRE CURADO Faleceu dia 07/02/2016, em Évora, o Senhor António de Sousa Freire

Curado, de 85 anos de idade, natural de Montelavar (Sintra), casado com Maria de La Salete Coelho Sales de Sousa Freire Curado e que residia em Évora.

Dia 09/02/2016 na Igreja de Entradas (Castro de Verde), às 15 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério de Entradas.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

MARIA OLIMPIA MONTEIRO ARAUJO GANHÃOFaleceu dia 08/02/2016, em Évora, a Senhora D. Maria Olimpia

Monteiro Araújo Ganhão, de 72 anos de idade, natural de Madalena (Chaves), viúva do senhor José Braz Ganhão e que residia em Évora.

Dia 09/02/2016 na Igreja de Santiago, às 10 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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A Associação Eborae Mvsica informa e divulga a admissão de novos coralistas a partir deste mo-mento.

Os interessados, de qualquer naipe, deverão inscrever-se e para tal basta enviar um email para [email protected] . As informações serão dadas, também, através do telefone 266746750 ou no local, no Convento dos Remé-dios – Eborae Musica, na Av, de S. Sebastião em Évora.

O Coro Polifónico “Eborae Mvsica” fez a sua primeira apre-sentação pública em Setembro de 1987, em Concerto incluído no acontecimento cultural “Os Povos e as Artes” .Este Coro tem realizado diversas atuações ao longo da sua existência, interpretando não só a polifonia da Escola de Música da Sé de Évora (sécs. XVI e XVII), como também outras obras de diferentes épocas, entre as quais serão de destacar a Oratória “Jephte”, de Carissimi, a “Missa da Coroação”, de Mozart, “Gloria”, de Vivaldi, Missa em Dó Maior, de Mozart, para Coro e Órgão, a 9ª Sinfonia de Beethoven com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, que foi gravado e divulgado

Admissão de Novos Coralistasno Coro Polifónico “Eborae Mvsica”

pela RTP, canal 2, e RTP Interna-cional e no Concerto de Natal de 2000 com a referida Orquestra., a Missa em Dó Maior de Carlos Seixas com Solistas e Orquestra e obras contemporâneas, nomeadamente de Fernando Lopes Graça e Eurico Carrapatoso.

Gravou o seu primeiro CD’s em 1996, e 2007e 2008 Gravou, ainda, para a colectânea “Os Melhores Coros da Região” e para o programa “Acontece”, da RTP 2; gravou para a Antena 2, Concertos Abertos, gravou também com a Ronda dos quatro caminhos o CD Solitânia.

Nas deslocações internacionais

destacam-se a participação na “Eu-ropália 91”, na Bélgica, na Oficina “Escola de Música da Sé de Évora”, em Kosice, Eslováquia, em 1999; no XVI Festival Internacional “Encon-tro com a Polifonia” em Giarre, Sicí-lia, Itália em 2001, na Dinamarca, em 2002, em intercâmbio com o Coro de Roskilde, integrado na Rede MECINE e no 22º Festival de Coros de Preveza e 10º Concurso Internacional de Música Sacra de Preveza, Grécia (2004) tendo ficado classificado em 3º lugar obtendo a medalha de bronze, em 2007; a convite do Grupo Kalenda Maya deu um concerto em Badajoz,

em 2010 realizou um Concerto em Ourense integrado no Projeto “Oralidades”em 2011 .Em 2013 re-alizou um Concerto em Plasencia integrado em intercâmbio com o Instituto Extremenho de Canto e Direção Coral.e em 2015 um em Puebla de la Calzada (Badajoz).

O Coro Polifónico foi dirigido até Outubro de 1991, pelo Dr. Adelino Santos, de 91, e até 97, por Maestro Francisco d’Orey, de 97 até Maio de 2013 pelo Maestro Pedro Teixeira. Atualmente é dirigido pelo Maestro Eduardo Martins.

O Maestro do Coro é Eduardo Martins que é Mestrando em Di-reção Coral na Escola Superior de Música em Lisboa (ESML) trabal-hando com os maestros Paulo Lou-renço e Vasco Azevedo e exerce atu-almente docência no Conservatório de Música de Alhandra, lecionando as disciplinas de Formação Musical e Coro. A seu cargo tem a direção artística do Grupo Coral Viva Voz em Oeiras, o Coro Sacro da Escola Superior de Música de Lisboa, o Coro do Tejo, o Coro da Universi-dade de Lisboa e o Coro Polifónico Eboræ Mvsica, em Évora (este úl-timo desde Maio de 2013).

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11SociedadeQUARTA-FEIRA , 10 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

07:00 Zig Zag11:05 Operação Angola: Fugir Para Lutar12:00 Vida Selvagem13:00 Hospital Real14:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 A Teoria do Big Bang21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 Gente Do Amanhã22:45 A Grande Farra00:45 Cinemax Curtas01:45 Sociedade Civil02:45 Euronews06:32 Repórter África

06:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: 10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde19:00 I Love Paraisópolis20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 Turno da Noite01:30 De Corpo e Alma02:30 Podia Acabar o Mundo03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Bem-vindos a Beirais22:45 Guerra e Paz23:45 Terapia00:15 5 Para a Meia-Noite01:30 Anatomia de Grey02:15 Grande Entrevista03:15 Os Nossos Dias04:00 Televendas05:00 Palavra aos Diretores05:30 Hora dos Portugue-ses05:45 Online 306:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – CostaÉVORA - Horta das FigueirasMONTEMOR-O-NOVO – FreitasMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA –J. DelgadoCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa

MOURA – Ferreira da CostaSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de AvizCAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CostaFRONTEIRA – Costa CoelhoGAVIÃO – Mendes; PimentelMONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Varela Dias PORTALEGRE – Esteves AbreuSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – CostaSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES – Central

Farmácia de Serviço

Tempo

ÉvoraAguac Máx.: 17º C Min.: 11º C

Quarta-feira, 10

BejaAguac Máx.: 17º C Min.: 13º C

PortalegreAguac Máx.: 12º C Min.: 9º C

06:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:45 Mundo Meu16:00 A Tarde é Sua19:29 A Quinta - O Desafio: Diário20:00 Jornal das 821:40 A Única Mulher22:57 Santa Bárbara00:00 A Quinta 00:45 The Office02:45 Fascínios03:45 Sonhos Traídos05:00 Televendas

Breves

ComentáriosE os autarcas?

Lemos agora que os políticos - e muitos vão receber um subsídio subvenção vitalício de 2 mil euros e que aos 60 anos passa a 4 mil mês. Boa ideia - Viva o regabofe.

O meu sogro trabalhou 60 anos e ganha 400 euros... Quem o mandou a ele ser parvo...

Pois eu fui autarca e quero saber se tenho o mesmo direito que os políticos de “carreira”. Porque não?

Com regabofe vale tudo.M.S.

Santiago do Cacém: Praia St. AndréJá está concluído pela Polis Litoral Sudoeste a requalificação da

Praia de St. André com o custo de 1 milhão de euros sobre o areal e dunas com protecção aos avanços do mar. Tem já paliçadas e muitas plantas arenosas.

•Mora: A maior Feira de Pesca

Dias 26, 27 e 28 realiza-se no Pavilhão do Município a 14.ª Expo-sição da maior Feira de Pesca Desportiva.

O salão de Exposição tem 4.200 m2.

•Mourão: Acidente fere

Um despiste de automóvel causou 2 feridos um deles com gravi-dade. Os Bombeiros locais trouxeram-nos para o Hospital de Évora e a GNR tomou conta da ocorrência.

•Elvas: Acidente de motociclista

Uma colisão com um automóvel causou ferimentos graves ao motociclista na Estrada da Ajuda. O condutor do ligeiro sofreu tam-bém ferimentos. Os Bombeiros levaram o motociclista ferido para o Hospital Infanta Cristina de Badajoz e o outro condutor para o Hospital de Elvas. A GNR averigua a colisão.

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ANO: 46.º NÚMERO: 12.707 PVP: 0,75€ QUARTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2016

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Hospital Central de ÉvoraA Assembleia da República aprovou o projecto de

resolução do Bloco de Esquerda, recomendando a construção do futuro Hospital Central de Évora, logo seguida da apresentação das propostas da CDU e do Partido Socialista e a abstenção do PSD e do CDS-PP.

Passou assim este projecto de resolução para uma fase seguinte que será discutido, pelos deputados e propondo para entrega uma proposta formal ao Governo em vigor. O futuro Hospital Central de Évora é um projecto que aguarda a sua execução há vários anos.

Fado vai “reinar” durante seis meses em Ponte de SôrO fado vai “reinar” durante seis

meses em Ponte de Sor, no Alto Alentejo, durante um festival dedi-cado à canção nacional, que conta com seis espetáculos e um con-curso para promover “novas vozes”, anunciaram os promoto-res.

A primeira edição do Festival do Fado do Alto Alentejo é promovida pelo Elétrico Futebol Clube, de Ponte de Sor, com o apoio do município.

“A ideia surgiu entre amigos e como o clube é muito eclético, com muitas atividades, resolvemos realizar este festival como forma de

captar verbas para combater o passivo” da instituição, disse à agência Lusa o presidente do Elé-trico Futebol Clube, José Carlos Lobato.

Segundo o dirigente desportivo, que está a cumprir o seu primeiro mandato (desde 2014), a situação financeira do clube é “ muito com-plicada”, com uma “dívida grande”.

Pelos palcos do Cineteatro de Ponte de Sor e do anfiteatro da zona ribeirinha, espaços escolhidos para acolher o festival, vão passar Antó-nio Pinto Basto (dia 19 deste mês), Joana Amendoeira (18 de março),

José da Câmara (15 de abril), Maria Armanda (20 de maio), Ana Lains (17 de junho) e Custódio Castelo (22 de julho).

A fadista Dora Maria vai ser a “anfitriã” do festival, que conta ainda com a participação, como músicos residentes, de Pedro Amendoeira, na guitarra portu-guesa, João Chora, na viola, e Fer-nando Maia, no baixo. A iniciativa integra ainda um concurso desti-nado a promover e incentivar novas vozes, que é dividido em duas categorias: infantojuvenis (até aos 16 anos) e seniores (a partir dos 16 anos).

Pousada de São Miguel em Sousel vai a hasta pública até setembro

O Ministério das Finanças vai realizar uma hasta pública para tentar vender a Pousada de São Miguel, em Sousel, unidade hoteleira encerrada ao público desde 2010, revelou o presidente do município.

Armando Varela explicou que o Ministério das Finanças “vai novamente colocar o imóvel em hasta pública, até ao mês de setembro, com a autorização do município, que adquiriu em 2013 o direito de superfície”, por um período de três anos.

Inaugurada em 1992, a Pou-sada de São Miguel, a primeira unidade hoteleira de turismo cinegético do país, foi explorada durante vários anos pelo Grupo Pestana, o qual, em março de 2010, abandonou o projeto e

entregou a sua exploração à Empresa Nacional de Turismo (ENATUR).

Na altura, a direção da área de Comunicação do Grupo Pestana justificou a decisão de abandono do projeto com as “dificuldades” encontradas “em rentabilizar o espaço”.

Situada no cimo da colina de São Miguel, a poucos quilóme-tros da vila de Sousel, no distrito de Portalegre, a unidade desati-vada possui 28 quartos duplos e 4 suites com terraços privativos.

Em 2013, o município adqui-riu ao Ministério das Finanças o direito de superfície da pousada por três anos, terminando esse período em setembro deste ano.

Antes, em 2011, a Câmara de Sousel tinha apresentado ao Turismo de Portugal uma pro-posta para aquisição do edifício da desativada pousada, mas “nunca chegou a obter resposta”, segundo o autarca.

A unidade hoteleira foi, depois, a hasta pública, no dia 21 de junho de 2011, mas, na altura, não foi apresentada qualquer oferta, na sessão realizada em Lisboa.

O valor base de licitação para a desativada pousada estava fixado em 1,6 milhões de euros.

“O valor que nós oferecemos ao Turismo de Portugal era infe-rior”, reconheceu o autarca.