ds dia 27 01 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA QUARTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2016 ANO: 46.º NÚMERO: 12.698 Cultura .... PÁG. 5 Museu de Évora mostra forais de Alandroal, Juromenha e Terena Litoral .... PÁG. 2 Polis leva “charme” às praias do Alentejo Alcácer do Sal .... PÁG. 6 Galeão “Amendoeira” regressa ‘a casa’ após reparação Irmãos do Mosteiro de St.ª Maria Scala Coeli Cartux a .... PÁG. 7 Visita ao Grup o «Diário do Sul» e Rádio Telefonia de Évora Os irmãos Cartuxos, residentes em Évora no Convento da Cartuxa, visitaram as instalações do Grupo «Diário do SUL» / Rádio «Telefonia do Alentejo». Recebidos pela Administração e pelos responsáveis dos vários departamentos, puderam apreciar as alterações que ao longo dos anos o Grupo tem efectuado nas instalações vizinhas do Convento. Endividamento em 2015 .... PÁG. 2 Pedidos de ajuda ‘disparam’ no Alentejo O Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da DECO recebeu, em 2015, quase 30 mil pedidos de apoio de famílias portuguesas e abriu mais de 2.700 processos. No caso concreto da região Alentejo, a situação é semelhante, com o distrito de Évora a liderar os pedidos de ajuda.

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Edição Diário do SUL - dia 27_01_2016

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Page 1: Ds dia 27 01 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUARTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.698

Cultura

.... PÁG. 5

Museu de Évoramostra foraisde Alandroal,Juromenha e Terena

Litoral

.... PÁG. 2

Polis leva“charme”às praiasdo Alentejo

Alcácer do Sal

.... PÁG. 6

Galeão“Amendoeira”regressa ‘a casa’após reparação

Irmãos do Mosteirode St.ª MariaScala Coeli Cartuxa

.... PÁG. 7

Visita ao Grupo«Diário do Sul»e Rádio Telefonia

deÉvora

Os irmãos Cartuxos,residentes em Évorano Convento da Cartuxa,visitaram as instalaçõesdo Grupo «Diário do SUL»/ Rádio «Telefonia do Alentejo».Recebidos pela Administraçãoe pelos responsáveis dos vários departamentos, puderam apreciar as alterações que ao longo dos anos o Grupo tem efectuado nas instalações vizinhas do Convento.

Endividamento em 2015

.... PÁG. 2

Pedidos de ajuda‘disparam’ no Alentejo

O Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da DECO recebeu, em 2015, quase 30 mil pedidos de apoio de famílias portuguesas e abriu mais de 2.700 processos. No caso concreto da região Alentejo, a situação é semelhante, com o distrito de Évora a liderar os pedidos de ajuda.

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2 RegionalQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016 diário do SUL

O

n Maria Antónia Zacarias

De acordo com Natália Nunes, coordenadora de Apoio ao Sobre-endividado da DECO, o desemprego é, novamente, a principal cau-sa que está na origem das dificuldades financeiras das famílias seguida da deterio-ração das condições labo-rais, consequências da atual

Pedidos de ajuda de sobre endividamento à DECO aumentaram em 2015

Distritos alentejanos seguiram a mesma tendênciacom Évora a liderar

Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da DECO recebeu, em 2015, quase 30 mil pedidos de apoio de famílias

portuguesas e abriu mais de 2.700 processos. Este cenário, semelhante ao de 2014, demonstra que o fenómeno do sobre endividamento em Portugal não abrandou, independentemente da generalizada expetativa de retoma económica. No ano passado, 29.056 famílias contactaram a associação por causa da sua situação económica difícil, uma ligeira subida em comparação com 2014, em que foram 29 mil. No caso concreto da região Alentejo, a situação é semelhante, com o distrito de Évora a liderar os pedidos de ajuda.

situação de crise económica. “O arrastar desta crise pro-voca dificuldades financeiras persistentes e continuadas entre os consumidores, des-tacando-se as penhoras de vencimentos e de bens que aumentaram substancialmen-te”, frisou.

De acordo com o boletim anual, o desemprego conti-nua a ser a principal causa na origem das dificuldades

financeiras das famílias com 31 por cento, seguido da deterioração das condições laborais, como os cortes, com 27 por cento e as penhoras com 13 por cento.

A mesma responsável sublinhou que o último ano ficou também marcado por um renovado aumento da concessão de crédito aos particulares, de acordo com os dados apresentados pelo Banco de Portugal e con-firmados pela amostra que solicita apoio à DECO com o propósito de renegociar esses mesmos créditos. “De facto, a média de contratos de crédito por agregado familiar aumen-tou, particularmente no que diz respeito aos contratos de créditos ao consumo e car-tões de crédito”, sustentou. E acrescentou: “Registou-se, também um aumento do crédito em incumprimento mesmo vigorando um di-ploma focado no apoio aos consumidores em risco e em incumprimento efetivo, bem como a falta do pagamento

continuado de prestações mensais acentuou-se em 2015”.

Desempregocontinua a levar

a incumprimentos

No que concerne ao dis-trito de Évora, os números indicam que houve em 2015, 1075 pessoas que pediram ajuda à DECO, representando

n Roberto Dores

O

Cara nova

3,7 por cento do valor total neste ano. Comparativamen-te a 2014, registou-se um aumento de 1,5 por cento.

A tendência de crescimen-to de 2014 para o ano pas-sado ocorreu igualmente no distrito de Beja. Neste terri-tório, houve um aumento de 0,2 por cento, tendo em 2015 registado-se 290 pedidos de apoio.

Por fim, no distrito de Por-talegre, verificou-se que 319

cidadãos recorreram à DECO no ano passado, mais 87 do que em 2014.

Perante estes dados a DECO, através do seu Ga-binete de Apoio ao Sobre-endividado, alertou os por-tugueses para que solicitem aconselhamento financeiro de renegociação de contratos de crédito sempre que neces-sário e que façam uma gestão mais eficaz dos rendimentos disponíveis.

ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, assistiu à conclusão

da empreitada de “valorização e qualificação” das praias da Samouqueira, São Torpes e Morgavel, no concelho de Sines, e das Furnas, no concelho de Odemira, promovida pela Sociedade Polis Litoral Sudoeste. A intervenção apostou numa estratégia que levou em linha de conta a “identidade biofísica, ecológica, urbana, económica e social da faixa litoral entre São Torpes (Sines) e o Burgau ( Vila do Bispo)”, segundo avança a gestão do programa Polis no Sudoeste Alentejano e na Costa Vicentina.

A conclusão dos trabalhos de requalificação nestas praias alentejanas traduz a continuidade do levantamen-to efetuado pela Sociedade Polis, que identificou estes troços costeiros como sendo

Polis leva “charme” às praias do Alentejode intervenção prioritária naquela extensão do litoral. Entre os objetivos que pre-sidiram à intervenção está o restabelecimento do equi-líbrio “geomorfológico do sistema duna-praia, afastan-do os veículos automóveis do areal e desincentivando o atravessamento de pessoas sobre a duna primária”.

Também a colocação de uma paliçada contínua, com cerca de 2,5 quilómetros de extensão foi a solução encontrada para evitar a passagem pedonal fora dos passadiços colocados para consolidar a recuperação ecológica, que passou ainda pela remoção das espécies invasoras como a acácia e o chorão, numa área superior a 100 mil metros quadrados (dez hectares).

Ainda em Sines, a emprei-tada de valorização da praia da Samouqueira abrangeu uma área de 17500 metros quadrados e custou cerca de 217 mil euros, tendo sido cofinanciada por fundos co-munitários através do Plano

Operacional de Valorização do Território (POVT). Os trabalhos incidiram na pro-teção e na estabilização das arribas, no ordenamento de caminhos e na restrição da circulação automóvel.

O ministro João Pedro Ma-tos Fernandes, acompanhado pela secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, visitaram as obras quarta-feira, tendo o governante anunciado que o Executivo vai investir 28 milhões de euros na “inte-gridade da linha de costa”, alertando para importância de consolidar arribas e re-carregar as praias com areia para conservação do cordão dunar. As obras foram ser feitas com recurso a fundos comunitários, devendo as candidaturas ser apresenta-das entre o final deste mês e início de fevereiro.

Um dado adquirido, segundo o ministro, é a exclusão da construção de esporões, embora existam alguns cuja degradação vai

obrigar à sua reabilitação. Contudo, precisou, “o ob-jetivo é, sobretudo, intervir na consolidação das arribas, no recarregamento de praias com areias e na manutenção do cordão dunar. Algumas dessas obras vão começar já este ano”, acrescentou.

As açõesno terreno

As ações desenvolvidas no âmbito do Polis Litoral

Sudoeste foram agrupadas pelas seguintes tipologias de intervenção: Eixo 1- Va-lorização do património cultural e paisagístico. Eixo 2 - Qualificação territorial de suporte às atividades eco-nómicas tradicionais. Eixo 3- Diversificação da vivência do território potenciando os recursos endógenos. Prote-ção dos sistemas dunares e arribas. Reposição das con-dições de ambiente natural pela recuperação e prote-

ção dos sistemas costeiros. Requalificação ambiental e reabilitação do património natural. Qualificação urbana de pequenos aglomerados costeiros. Valorização e qualificação de espaços balneares. Qualificação e valorização da atividade pis-catória. Marketing territorial, equipamentos de divulgação cultural e científica. Estrutu-ras de suporte a atividades turísticas de relação com a natureza. Promoção da mo-

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3Nota de AberturaQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

Pub.Pub.

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Este País está enraizado pela Burocracia desde o início do século XX.

Quando vários Governos lhe tentam cortar os tentá-culos, a hidra, ganha outros meios sofi sticados e não é possível acabar com ela de vez. Multiplica-se por todo o lado mas quando se infi ltra no aparelho de Estado não há sheltox que a elimine.

Um amigo meu que visitou Cuba há 40 anos e foi recebido por Fidel Castro perguntava-lhe quanto tempo demora uma lei depois de imposta a ter efeitos no cidadão. Ele disse: o máximo 1 hora.

O meu amigo que era governante disse: no meu País demora 1 mês. Era a burocracia que tínhamos e a que temos.

Qualquer lei demora a ser interpretada e porque agrada aos mandantes impor a vontade própria, cria logo uma insuportável teia de impedimentos.

Dar-lhe guerra no Poder Central e Local não é tarefa fácil. Mas não é só ali. Vai-se à Banca e às Seguradoras e lá vamos encontrar a Burocracia em milhentos papeis e assinaturas.

E depois quando é preciso reclamar lá aparecem outra vez as mais caricatas desculpas.

A burocracia é uma das grandes causas dos problemas socio-económicos do nosso País e não há quem a trave. Para que isso aconteça e se alivie o cidadão cumpridor é preciso que o Governo use mão pesada.

(...)E depois quando é pre-ciso reclamar lá aparecem outra vez as

mais caricatas desculpas(...)

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Cláudio Moreira Alves, de Campinas, é o novo embaixa-dor dos vinhos do Alentejo no Brasil, como vencedor do Con-curso “O Melhor Sommelier Vinhos do Alentejo no Brasil 2016”, divulgou a Comissão

Vitivinícola Regional Alente-jana (CVRA).

Esta 3ª edição do concurso anual, promovido pela CVRA, atraiu 50 participantes, tendo o vencedor sido eleito pelo júri na passada sexta-feira.

A iniciativa visa aumentar a notoriedade e o conhecimento sobre os vinhos do Alentejo no canal da restauração brasileira, país para o qual as exportações de vinho alentejano aumenta-ram 30%, de 2012 para 2015.

Vinhos do Alentejo têm novo embaixadorno Brasil

Migas para “todos os gostos”nos restaurantes de Mora em Fevereiro

Os mais variados pratos de migas vão ser degustados nos restaurantes do concelho de Mora, em Fevereiro, durante um mês gastronómico em que devem ser servidas mais de cin-co mil doses desta típica iguaria alentejana.

Esta vai ser a 3.ª edição do Mês das Migas, iniciativa promo-vida, ao longo de Fevereiro, pela Câmara Municipal de Mora, no distrito de Evora.

O evento pretende mostrar “o que de melhor se faz no con-celho em termos gastronómi-cos” e conta com a participação de 12 restaurantes, divulgou o município.

Atendendo à adesão regis-tada no ano passado, em que foram servidos mais de cinco mil pratos, a Câmara espera que, na edição deste ano, seja ultrapassada esta quantidade de doses de migas.

Ao longo do mês de Feverei-ro, nos restaurantes aderentes, os adeptos da gastronomia alen-tejana vão poder degustar migas “para todos os gostos”, com diferentes sabores e feitios.

Migas de espargos, de batata, de coentros, de ovas, de enchi-dos, de couve-fl or ou migas de tomate são apenas algumas das iguarias que vão constar das ementas.

Os restaurantes que prome-tem fazer “crescer água na boca” aos visitantes são “O Poço” (Bro-tas), “A Palmeira”, “Os Arcos”, “O Fluviário” e o “Solar da Vila” (Cabeção), “Afonso”, “Morense”, “Quinta do Espanhol”, “O Antó-nio” e “Solar dos Lilases” (Mora) e “O Forno” e “Solar de São Dinis” (Pavia).

Page 4: Ds dia 27 01 2016

diário do SUL4 OpiniãoQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016

CENTRO CLÍNICODE ÉVORA, LDA

R. Stª. Catarina - Edifício Santa Catarina - Escritório n.º 67000-516 ÉVORA - Telef.: 266 749 840 - Fax.: 266 749 849

Dr.ª Deonilde Cabral- Clínica GeralDr. Francisco Martins- UrologistaDr.ª Clara Rosa- PsiquiatraDr.ª Margarida Crujo- PedopsiquiatraDr. Aires Ramos- Medicina Interna

Dr. António Daskalos - PsiquiatraProf. Dr.ª Sofia Tavares - Psicóloga ClínicaDr.ª Teresa Oliveira e Castro- PediatraDr. Pedro Santos - NutricionistaDr.ª Marisa Carriço - Terapêuta da Fala

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No passado domingo, encer-rou-se o último capítulo de um conjunto de eleições que determi-nou uma nova realidade política em Portugal. Temos, finalmente, uma Assembleia da República a funcionar, um governo a governar e um Presidente da República eleito.

Parabéns aos vencedores e reconhecimento e respeito para os vencidos, pelo contributo de-mocrático que todos proporcio-naram. Felicidades, para os que estão e vão estar no exercício de funções políticas da mais elevada responsabilidade, pois foram eleitos pelos seus concidadãos ou sufragados pelo parlamento.

Agora, há um país e um povo que anseiam por andar com a sua vida para a frente e que esperam que os seus representantes criem as melhores condições para que seja possível que Portugal e as/os portuguesas/es mudem a página do seu destino. Uma nova página no desenvolvimento humano, social e económico, na promoção do emprego, no combate às desi-gualdades e às injustiças sociais, na reparação das assimetrias sociais e territoriais, no apoio às famílias, no apoio às empresas, no estímulo e aposta nos jovens, no respeito e consideração pelos mais idosos, na garantia do acesso

ELEIÇÕES ENCERRADAS:AO TRABALHO!

Com eleições encerra-das, chegou a hora de nos unirmos e continuarmos o trabalho de construção do nosso futuro à medida dos nossos sonhos

NotaSoltas

n Carlos d’Almeida

A FACE OCULTA

Bravo [email protected]

à saúde e à educação, na valoriza-ção e divulgação das nossas língua e cultura e na concretização de uma cultura e prática políticas assentes numa ética com valores e princípios sólidos.

Há muito trabalho a fazer e pouco tempo para o concretizar. Por isso, não há tempo a perder nem energias a desperdiçar. O nosso destino, como povo e como país, depende muito de nós, da nossa resiliência, do nosso trabalho e da nossa união. Mas, também depende dos que nos lideram. Os nossos líderes devem dar-nos força e esperança e não o contrário; devem aumentar-nos e não diminuir-nos; devem cons-truir soluções e não problemas; devem servir-nos e não servirem-se.

A nossa democracia já está adulta, com os seus quase 42 anos. Quando comparamos Portugal do presente com o de 1974, a evolução que se verificou foi enorme e o balanço que po-demos fazer é positivo. Quando comparamos o Portugal do pre-sente com o Portugal dos nossos sonhos, verificamos que estamos ainda muito longe do que ambi-cionamos e merecemos, porque poderíamos ter feito muito mais do que fizemos, nas condições que tivemos.

Com eleições encerradas, chegou a hora de nos unirmos e continuarmos o trabalho de cons-trução do nosso futuro à medida dos nossos sonhos. Mãos à obra!

AS “PRIMÁRIAS”DE MARCELO

o passado fim-de-semana, terminou a campanha eleitoral

para as eleições à Presidência da República. O País esteve em cam-panha desde o dia 4 de Outubro do ano passado. Este Governo Socialista, com apoio da coligação de esquerda, criou uma verda-deira síndrome política, alterando estrategicamente o xadrez da política nacional.

Tal como já havia feito, para chegar ao poder – e, contrariamente ao esperado – António Costa decidiu deliberadamente remeter o seu partido para uma “segunda volta” das eleições presidenciais, procurando, assim, fugir às divisões internas na questão presidencial.

É por demais evidente que, ao inventar as “primárias”, para não ser forçado a apoiar claramente Sampaio da Nóvoa contra Maria de Belém, António Costa hipote-cou qualquer hipótese de o PS poder ganhar estas eleições.

Depois de vários meses a ouvir falar as nove criaturas que se resolveram candidatar à Presidência da República não houve verdadeiramente uma campanha (no sentido da discussão política das funções do PR), muito por força do ruído provocado pelos actores menores do circo mediático em que se transformou a vaidade de alguns “iluminados” que confundiram a representação popular com o seu ego pessoal!

À excepção de Marcelo Rebelo de Sousa, que Portugal inteiro conhece – e, não é preciso descrever – os candidatos representantes dos partidos políticos, esgotaram-se numa campanha de escárnio e maldizer que a todos prejudicou. Vivemos vários meses numa ilusão ou, se preferirem, numa farsa. E, ainda

hoje – passadas as eleições – apenas sabemos que todos os outros candidatos não queriam mais nada do que ir à segunda volta!

Do outro lado da “barricada” passeando o seu “charme” Mar-celo Rebelo de Sousa fez a festa, atirou os foguetes e apanhou as canas!

Na verdade, ao decidir apresentar-se a eleições, contra a vontade inicial de Pedro Passos Coelho, Marcelo Rebelo de Sousa lançou a sua própria candidatura, de professor de direito, constitucionalista, analista político, cidadão afável, simpático, popular e capaz de fazer pontes como Presidente da República de todos os portugueses.

Contrariando muita gente que queria ver nestas eleições presidenciais uma segunda volta das legislativas, Marcelo soube resistir a isso, como resistiu a tudo e a todos os seus opositores.

Não nos podemos esquecer que a esquerda fabricou tudo para fazer crer que o candidato não era efectivamente o que a esquerda queria que ele fosse: – apoiante de Passos e do seu Governo, apoiante de Cavaco, subordinado ao PSD e ao CDS, amigo da austeridade e adversário deste Estado Social.

Objectivamente, Marcelo Rebelo de Sousa apresentou-se como a esquerda da direita. E, como era óbvio passeou a sua classe o seu saber e a sua superior inteligência, ignorando totalmente os seus detractores.

Para o Partido Socialista, estas são (mais umas) eleições de má memória. Marcelo ganhou em todos os Distritos, infligindo uma derrota histórica à coligação de esquerda.

Depois de uma campanha eleitoral com nove candidatos contra um, Marcelo ganhou estas eleições “primárias” e o Partido Socialista e António Costa, bem podem esperar sentados pela segunda volta!

--- O presente texto foi elaborado segundo as regras do anterior acordo ortográfico.

NO turismo assume grande

influência e expressividade, uma vez que, cruzando-o com outros sectores - sobretudo o sociocultural e económico -, constitui um vetor privilegiado e inequívoco de desenvolvimento, de aproveitamento dos recursos e integrador de atividades, ser-viços, entidades e instituições. Com importância crescente, é considerado por muitos como a maior indústria mundial: pela sua adaptabilidade ao meio e seus valores naturais, patrimo-niais e culturais; pela criação e formação de postos de trabalho, com integração de mão de obra local; pela projeção e divulgação da oferta de produtos regionais, com a afirmação da sua identi-dade e individualidade para o exterior, etc.

Nesta como noutras maté-rias, o que verdadeiramente me interessa é “o meu vizinho”; na prática, o turismo tem que possibilitar a quem cá vive (ator fundamental no pacote turístico) que viva melhor.

Pelo país que somos e pela re-gião em que vivo, dou particular atenção ao ecoturismo. Acredito que é aqui, nas diferentes ver-tentes do ecoturismo, que todos temos mais a ganhar. Desde logo, porque oobjetivo do ecoturista é “viver o recurso natural e o espaço que está a visitar”, quer se trate de um local rico em fauna, paisagens luxuriantes ou uma flora especial, mas comum

Turismo para todosotros mundos www.otrosmundos.cc

n Carlos A. Cupeto*

pressuposto importante: a con-servação dos recursos naturais como suporte da economia e da população local.

Consideram-se, assim, qua-tro aspetos fundamentais que, pela sua articulação, revelam o ecoturismo como sinónimo de sustentabilidade: a proteção dos recursos naturais; a valorização económica; a participação da po-pulação local; e o turismo como uma ferramenta de conservação. Os recursos que o ecoturista necessita para levar a cabo a sua atividade são mais frágeis que os dos outros segmentos; daí a es-pecificidade do ecoturismo, que nunca poderá ser um turismo de massas, pois perderia esta designação, o que não contraria o facto de ser já praticado por milhões de turistas em todo o mundo e, por isso, ser um turis-mo de muita gente com elevada rentabilidade.

Outro aspeto importante des-ta vertente turística é a relação entre a população local e todos os intervenientes externos (turis-tas, proprietários de empreendi-mentos, fornecedores, etc.). Os conhecimentos que a população tem do ecossistema local garan-tem-lhe à partida uma posição de destaque nesta atividade, poden-do mesmo desempenhar um pa-pel de guardiões/defensores do espaço onde vivem. O ecoturis-mo deve conseguir a participação da população local na tomada de decisões turísticas, envolvendo-as nos projetos, junto com os governos locais, os gestores dos espaços naturais e os operadores turísticos.

É claro que o Ribatejo e o Alentejo têm enormes potencia-lidades nesta interessante ativi-dade turística; será que todos o compreendem?

Page 5: Ds dia 27 01 2016

5RegionalQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

O

Comemoração dos 500 anos dos forais reformados por D. Manuel I

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

Pub.

concelho de Alandroal tem a particularidade de incluir duas freguesias que já

foram concelhos em tempos idos, Juromenha e Terena. Há 500 anos cada um destes três municípios recebeu o seu foral por parte de D. Manuel I, facto histórico que é agora assinalado por este território alentejano.

Uma das iniciativas que marca esta efeméride é a ex-posição comemorativa dos 500 anos dos forais manuelinos de Juromenha, Alandroal e Terena (1512 – 1516), inaugurada na passada sexta-feira, no Museu de Évora

A mostra, organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo) - Museu de Évora e pela Câmara Municipal de Alandroal, pode ser visitada até ao dia 29 do próximo mês.

Durante a inauguração do evento, Mariana Chilra, presidente do Município de Alandroal, salientou que “esta

Museu de Évora mostra forais de Alandroal, Juromenha e Terenaexposição mostra um passado histórico que tem uma situação peculiar, pois os três conce-lhosque existiam nessa época (Alandroal, Juromenha e Tere-na), estão agora agregados em apenas um (Alandroal)”.

Disse ainda que “desde 2014 que estamos a come-morar os 500 anos dos forais manuelinos e já tivemos várias iniciativas”, considerando que “é uma honra apresentar a nossa história na sede de distrito, o que nos permite valorizar mais este trabalho, principalmente neste local, que é um espaço nobre”.

Por sua vez, o historiador Manuel Branco falou da im-portância destes documentos que são agora apresentados.

“Entre 1500 e 1520, D. Ma-nuel I reformulou os forais an-tigos no reino inteiro (mais de 500 forais), reordenando assim administrativamente o reino”, explicou o historiador.

Realçou ainda que “os forais manuelinos foram importantís-simos e aguentaram em vigor durante 330 anos”, eviden-ciando também que “no caso

do Alandroal, o interessante é que atualmente é só já um concelho e na época eram três concelhos”.

Segundo Manuel Branco, “nesta exposição mostramos os exemplares dos forais, bem como alguns livros e documen-tos que ao longo destes 300 anos serviram para governar os concelhos tendo por base os forais”.

Foi também apresentado um livro do historiador sobre esta temática, no qual foram

publicados “os três forais, as imagens mesmo do objeto foral e a sua transcrição e estudos introdutórios para os forais”, acrescentou,

O diretor do Museu de Évo-ra, António Alegria, também destacou a importância desta exposição.

“São documentos históri-cos fantásticos e necessários para a compreensão de todo o desenvolvimento histórico e cultural de hoje em dia”, refe-riu, frisando que “para nós, é

interessante porque estamos a trabalhar com concelhos que estão um pouco mais isolados e é uma forma de dar a conhecer e transmitir toda a riqueza his-tórica e patrimonial que esses locais têm”.

Para a diretora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, “esta exposição e a apresentação do livro da publicação dos forais vem na sequência do projetode edi-ção dos forais de Alandroal, Juromenha e Terenaque a

DRCAlentejo também apoia financeiramente”.

Na sua perspetiva, “estepro-jeto dá-nos a possibilidade de voltarmos a falar da importân-cia do poder dos municípios na nossa história, em particular no Alentejo”.

Considerou ainda que “como Évora tem uma centra-lidade maior, permite dar mais visibilidade a este projeto, que tem um papel duplo, ou seja, a exposição e a edição destes documentos que agora fazem

Page 6: Ds dia 27 01 2016

diário do SUL6 RegionalQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016

n Marina Pardal

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JOÃO PATINHAS ENTRE OS HOMENAGEADOSClube Taurino do Agrupamento de Escola de Alter do

Chão vai levar a efeito no dia 29 de janeiro no Cine Teatro de Alter a sua Gala da Tauromaquia que este ano congrega uma série de homenagens a alguns toureiros que fizeram a história desta arte portuguesa. Assim, com toda a envolvência da comunidade alterense, vão estar em palco os alunos do Clube da Música do Agrupamento de Escola, o Grupo Los Bandoleros, a Oficina de Sonhos, a Banda

Municipal Alterense e ao Rancho Folclórico “as Ceifeiras”.

As vertentes de homenagens dividem-se na categoria de forcados: João Nunes Patinhas, Simão Comenda, João Franco; José Jorge Pereira; José Romão e os Forcados Amadores de Santarém pela passagem do

centésimo aniversário; os bandarilheiros, José Tinoca e Amâncio Grilo; os cavaleiros mestre João Branco Núncio e Pedro Louceiro (titulo póstumo ), mestre David Ribeiro Telles, Luís Miguel da Veiga, D. Francisco de Mascarenhas e Frederico Cunha; os matadores maestro

Manuel dos Santos (titulo póstumo) e José Júlio e Mário Coelho.

Mais uma vez, esta grande iniciativa irá trazer muitos aficionados e simpatizantes da Tauromaquia e a entrada é livre.

O

Associação Nacional dos Jovens Advogados Portugueses (ANJAP),

fundada em 2001, é a mais antiga associação de jovens advogados e advogados estagiários do país, sendo totalmente independente da Ordem dos Advogados.

Com o objetivo de assegurar maior cobertura nacional, a associação criou para o triénio 2016/18 direções regionais em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Faro e Açores.

Os órgãos sociais da Direção Regional de Évora são compostos pelos jovens advogados António Mexia de Almeida (presidente), Bernardo Salgueiro Patinhas (vice-presidente), Maria de Lemos Honrado (vogal), Francisco Picão Abreu (vogal) e Pedro Caldeira Fernandes (vogal).

No próximo sábado, pelas 11 horas, vai ter lugar a tomada de posse dos órgãos sociais da ANJAP. A cerimónia vai contar com a intervenção do antigo Presidente da República, Jorge Sampaio.

Em relação à ANJAP, o seu objetivo é ser “um instrumento

ativo e promotor do debate de todas as questões relacionadas com o exercício da advocacia pelos jovens advogados e advogados estagiários portugueses”, segundo nota informativa da associação.

É ainda salientado que “este papel consubstancia-se na organização de iniciativas que sejam uma mais-valia para defender os interesses dos associados, como o aumento significativo das contribuições da CPAS (Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores), os estágios não remunerados, o financiamento dos próprios estágios ou a dificuldade de instalação e lançamento de novos profissionais”.

A

Órgãos sociais tomam posse no sábado

Associação dos Jovens Advogadoscom secção em Évora

Dia 28 de janeiro, pelas 19 horas, a Direção Regional de Cultura do Alentejo acolhe em Évora, na Casa de Burgos, o debate subordinado ao tema ‘Évora, Património da Humanidade, 30 anos da classificação’.

Organizado e coordenado por Sofia Aleixo - Departamento de Arquitetura - Escola das Artes - Universidade de Évora - este debate incidirá nas reflexões sobre a salvaguarda do património, no âmbito da visita

‘Évora, Património da Humanidade,30 anos da Classificação’ é tema de debate na Casa de Burgos

da Oxford School of Architecture Brookes University a Évora.

A Mesa Redonda, moderada por Sofia Aleixo, contará com a participação dos seguintes oradores: Ana Paula Amendoeira (Diretora Regional de Cultura do Alentejo), Ana Costa Freitas (Reitora da Universidade de Évora), Marcel Vellinga e Julia Wedel (Oxford School of Architecture - Brookes University, Oxford, Reino Unido) e Eduardo Luciano (Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Évora).

ODEMIRA Pescador salvoNa praia do Touril um pescador lúdico foi levado pelo mar, junto à Zambujeira do Mar. Aguentou-se

duas horas, ajudado pelos Bombeiros de Odemira. Estava a 150 metros das rochas e foi levado para o Hospital do Litoral Alentejano. A vítima reside em Boavista dos Pinheiros.

Galeão do sal “Amendoeira” regressa a Alcácer do Salapós reparação de fundo

galeão do sal “Amendoeira”, uma das duas embarcações do género, praticamente

únicas no mundo, que são propriedade da Câmara de Alcácer do Sal, foi alvo de uma reparação de fundo, já concluída.

O município revelou que a embarcação tradicional regressou esta semana a Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, depois de ter estado em estaleiro para reparação desde novembro de 2014, intervenção já terminada.

“O ‘Amendoeira’ sofreu grandes melhorias, tendo sido retirado e substituído o tabuado que se encontrava todo danificado”, explicou a autarquia.

A intervenção, acrescentou, abrangeu também a proa e contra proa, assim como outras partes da embarcação.

Durante os trabalhos, realizados num estaleiro em Sesimbra, foram ainda substituídos os equipamentos da casa de banho e feitos melhoramentos da hélice, a nível elétrico e das pinturas, precisou a câmara.

“O galeão esteve mais tempo em estaleiro do que o previsto, pois, o real estado de conservação da embarcação estava muito pior do que se previa” e apenas foi descoberto “quando foi retirado o tabuado”, justificou a autarquia.

A Câmara de Alcácer do Sal possui, além deste, outro galeão do sal, o “Pinto Luísa”, utilizando ambas as embarcações para a realização de passeios turísticos no rio Sado.

O “Pinto Luísa”, adquirido pela câmara em 2003 e submetido a uma recuperação global, três anos depois, foi construído em Setúbal, em 1946, e mede 19,3 metros, tendo uma lotação de 50 pessoas.

O galeão foi adquirido por Carlos Bicha, de Alcácer do Sal, que o utilizou para transporte, nomeadamente de sal. Em 1985, o neto do proprietário converteu-o em embarcação de lazer.

Quanto ao “Amendoeira”, foi construído em 1925, na praia da Saúde, em Setúbal, por Artur Santos, e tem cerca de 18,8 metros de comprimento, com lotação para 50 pessoas.

Inicialmente, pertenceu, a uma firma, operando como embarcação de tráfego local. Em 1972, a Unisado - União Salineira do Sado adquiriu o galeão e vendeu-o, em 1984, a Henri Frank van Uffelen Elisabeth, que efetuou obras de reconversão.

Em 2004, a embarcação foi adquirida pela câmara, mas, no ano seguinte, naufragou junto a Tróia e só regressou “a casa” em 2007, após “uma complexa operação de resgate e do seu total restauro”.

Os dois galeões são considerados pela câmara municipal como embarcações “praticamente únicas no mundo”, pois, “das 15 que se pensa terem sobrevivido até hoje, poucas se encontram a navegar e ainda menos em Portugal, de onde são originárias”.

O “Amendoeira” e o “Pinto Luísa”, frisou o município, são “testemunhas singulares” de um passado em que o rio Sado “era o principal ‘motor’ económico da região” e recordam a importância do sal na história de Alcácer do Sal.

O

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7RegionalQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

s irmãos Cartuxos, residentes em Évora no Convento da Cartuxa, visitaram as instalações do Grupo «Diário do SUL» / Rádio «Telefonia do Alentejo». Os seis frades

residentes nesta Cartuxa têm com a família proprietária do «Diário do SUL», uma relação de longa data e de grande amizade.

Recebidos pela Administração e pelos responsáveis dos vários departamentos, puderam apreciar as alterações que ao longo dos anos o Grupo tem efectuado nas instalações vizinhas do Convento.

Madeira Piçarra, Director e Fundador destes meios de Comunicação Social, acompanhado pelos administradores e editores, receberam esta ilustre visita e formularam votos que a Ordem se “mantenha em Évora, por muitos anos”.

O

Cartuxa de Évoravisita grupo‘Diário do SUL’

Fotos Exclusivas

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diário do SUL8 PublicidadeQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016

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9PublicidadeQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

[email protected]

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diário do SUL10 SociedadeQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016

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NECROLOGIAMARIO AUGUSTO DE MENDONÇA

Faleceu dia 23/01/2016, no Porto, o senhor Mário Augusto de Mendonça, de 81 anos de idade, natural de Lisboa, casado com a senhora Pulquéria Mariana Mendes Lopes Mendonça e que residia em Évora.

Dia 27/01/2016 na Igreja de Santiago, às 15:30 horas, será celebrada encomendação de corpo, seguindo o funeral para o Cemitério dos Remédios em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

ANTÓNIO DA SILVA FIGUEIRA Faleceu dia 25/01/2016, em Évora, o senhor António da Silva

Figueira, de 84 anos de idade, natural de Fronteira, casado com a senhora Mariana Calhau Bizarro e que residia em S. Bento do Mato.

Dia 26/01/2016 na Capela do Hospital, às 14:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo, seguindo o funeral para o Cemitério dos Remédios em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

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Sua esposa, fi lhas, neto e genro, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, dia 28 de Janeiro (Quinta-feira), pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

FRANCISCO CATRAPOLO RELVAS

Missa de 6.º Mês de eterna saudade

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu que o Orçamento do Estado (OE) para este ano deve aumentar as verbas para as autarquias e sugeriu que seja feita uma reforma do Estado, de forma “tranquila e serena”.

“Obviamente que sim (rece-ber mais verbas do OE), mas não queremos transformar a nossa postura numa questão apenas financeira, aliás, a finança é que nos tem trazido algumas dificul-dades”, declarou o presidente da ANMP, Manuel Machado.

Falando aos jornalistas em Sousel, no distrito de Portalegre, após uma reunião do Conselho Diretivo da ANMP, Manuel Machado disse desconhecer ainda os valores a transferir para os municípios, sublinhando, no entanto, que as preocupações da associação passam, acima de tudo, por questões relacionadas com a organização do Estado.

“A reivindicação é política e estamos abertos às negociações que forem necessário fazer. A questão não é apenas pecuniária, é mesmo uma questão de organi-

zação do Estado”, afirmou.“É necessária uma reforma do

Estado, é. Deve ser feita de uma forma tranquila e serena, sim senhor. Tanto quanto possível com intervenientes que sejam conhecedores profundos da realidade nacional e das preo-cupações que os cidadãos têm”, defendeu.

Apesar de reconhecer que o país vive um tempo de “vacas magras”, Manuel Machado adian-tou que, durante a reunião, foram discutidos vários aspetos relacio-nados com o próximo OE e que preocupam a ANMP.

“Há questões que são funda-mentais de serem resolvidas já, designadamente, a questão da transferência para os municípios dos impostos resultantes de receita municipal cobrados pela Autoridade Tributária”, disse.

O presidente da ANMP tam-bém destacou que deve ser feita uma “revisitação” da aplicação dos coeficientes e critérios que a Lei das Finanças Locais determina para a repartição do fundo de equilíbrio financeiro.

“O OE tem que ser claro e

objetivo quanto às transferên-cias de competências novas ou já existentes e a quantificação da despesa correspondente ao exercício dessas funções e cada município tem que ser reembol-sado dessa despesa sempre que resulte de uma atribuição direta da administração central transfe-rida ou delegado nos municípios”, acrescentou.

De acordo com o presidente da ANMP, a Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso deve ser “aperfeiçoada” para que “não seja uma lei que emperra” a efi-cácia da promoção do interesse público que têm realizado.

A autonomia nos serviços e gestão de recursos humanos nos municípios é outra das questões que preocupa a ANMP, que defende também, sobre esta matéria, um “aperfeiçoamento” da lei.

Durante a reunião, em Sousel, a ANMP reafirmou a sua “motiva-ção para intervir e contribuir para que as políticas públicas e a governação do país tenham em consideração uma obrigação: a coesão como um todo nacional”.

Municípios querem reforma do Estadoe mais verbas

OE2016: ELVAS

Um concerto pelo grupo Lucky Duckies está marcado para o próximo sábado, às 21:30, no cineteatro municipal

de Elvas, com entrada livre, divulgou o município.

Este espetáculo, promo-vido pela Câmara Municipal

de Elvas, está integrado nas comemorações dos 357 anos da Batalha das Linhas de Elvas.

Concerto pelo grupo Lucky Duckiesno próximo sábado

BEJA

ASSESTA - Escritores

CANTE

Castro Verde - Vila Nova de São Bentoem Madrid

Dia 13 de Fevereiro no Teatro Círculo Belas Artes de Madrid apresentam-se em Cante Alentejano o Rancho

de Cantadores de Vila Nova de São Bento e os Ganhões de Castro Verde. Neste espec-táculo colabora ainda o Grupo

“Moços de uma Cana” que representa a viola campaniça em projecto escolar que ensina o toque da viola.

Na Casa da Cultura de Beja foi apresentada a

ASSESTA - Associação de Escritores do Alentejo que

vai divulgar autores alente-janos e suas obras.

ALCÁCER DO SAL

Raio destroe chaminéUm raio atingiu uma cha-

miné de fábrica de arroz que ficou destruída. Bombeiros locais e escada de Setúbal

colaboraram nos trabalhos de segurança.

Page 11: Ds dia 27 01 2016

11RegionalQUARTA-FEIRA , 27 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

PONTE SÔR

06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:05 As Mulheres De Deus12:00 Vida Selvagem13:00 Hospital Real14:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 A Teoria do Big Bang21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 Gente Do Amanhã22:50 Like Someone In Love00:35 Rockefeller 3001:00 Cinemax Curtas02:00 Sociedade Civil03:00 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 C.S.I.

01:30 De Corpo e Alma

02:30 Podia Acabar o Mundo

03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Bem-vindos a Beirais22:45 Guerra e Paz23:45 Terapia00:15 5 Para a Meia-Noite01:30 Dexter02:30 Grande Entrevista03:30 Os Nossos Dias04:15 Televendas05:00 Palavra aos Diretores05:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 306:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – Carapeta IrmãoÉVORA - GalenoMONTEMOR-O-NOVO – SepúlvedaMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – CentralCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – Nataniel PedroSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – LuxFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – PimentelMONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Cruz Bucho PORTALEGRE – PortalegrenseSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – BarradasSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraNub Máx.: 14º C Min.: 5º C

Quarta-feira, 27

BejaNub Máx.: 14º C Min.: 5º C

PortalegreNub Máx.: 12º C Min.: 5º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

meo 643891meo 7000

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Évora Concelhodo Mundo:Alto de São Bento

06:30 Diário da Manhã

10:10 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde é Sua

19:29 A Quinta - O Desafio:

Diário

20:00 Jornal das 8

21:40 A Única Mulher

22:57 Santa Bárbara

00:00 A Quinta - O Desafio:

Extra

00:58 Eureka

02:38 Fascínios

03:52 Sonhos Traídos

05:00 Televendas

A sessão de Assinatura de Contratos com os 54 Gru-pos de Acção Local - Desenvolvimento Local de Base Comunitária de âmbito rural, decorre a 27 de Janeiro, no Cineteatro de Ponte de Sor, com a presença do Sr. Primeiro-Ministro.

Nesta sessão dois GAL a nível nacional irão assinar, simbolicamente, os seus contratos, sendo um deles o GAL Alentejo Central, cuja Entidade Gestora é o MON-TE e inclui 56 entidades parceiras do Alentejo.

Esta parceria compromete-se com um Plano de Ação para 2014-2020, que tem como objetivo contribuir para o aumento da competitividade, dos níveis de bem-estar, inovação e coesão social do Alentejo Cen-tral, com a mobilização de 9,6 milhões de euros.”

Programa

15h30 - AberturaPresidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor

- Eng.º Hugo Pereira Hilário 15h40 - Vídeo sobre as intervenções de Desenvolvi-

mento Local de Base Comunitária15h45 - Testemunho de dois Grupos de Ação Local 16h00 - Testemunho de dois Grupos de Ação Local

Dra. Isabel Benedito (ESDIME, Messejana)Dr. Miguel Ventura (ADIBER, Góis) 16h15 - A importância dos apoios ao desenvolvi-

mento localDra. Regina Lopes (Federação Minha Terra) 16h30 - Assinatura simbólica de dois Contratos*MONTE - Desenvolvimento Alentejo CentralADRAT - Associação de Desenvolvimento da Região

do Alto Tâmega

Encerramento

Primeiro-Ministro

Dr. António Costa

* Esta assinatura é precedida de uma cerimónia, que se inicia às 14h45, de assinatura de 52 contratos entre as Autoridades de Gestão dos Programas Ope-racionais financiadores e os Grupos de Ação Local, e contará com a presença dos Secretários de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

Sessão de Assinatura dos Contratoscom os Grupos de Ação Local

Desenvolvimento Local de Base Comunitária - Rurais

BEJA

Cáritas dá competências culináriasa carenciados

A Cáritas de Beja vai desenvolver um projeto solidário para dar competências culinárias e ajudar carenciados a “melhor” utilizarem os géneros alimentares que recebem do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas (FEAC).

Segundo a Cáritas, o projeto “Sabores Solidários”, que vai ser desenvolvido em parceria com o chefe de cozinha António Nobre, surgiu da necessidade de os beneficiários darem uma “melhor utilização” aos produtos do FEAC para “evitar o desperdício, “pro-curando divulgar boas práticas, numa perspetiva de rentabilização dos produtos e da economia doméstica, e incrementar a variedade e a melhoria dos pratos realizados”.

O projeto inclui uma fase de elaboração e divulgação de receitas com os géneros alimentares do FEAC, como arroz tufado, queijo em barra, leite em pó, farinha láctea e salsichas, e, numa segunda fase, a realização de “workshops” de culinária com o chefe para “capacitar os beneficiários de competências na área da economia e confeção alimentar doméstica”, explica.

A Cáritas de Beja refere que, através do projeto, quer “dar um contributo” para a “utilização racional” dos produtos do FEAC, “des-mistificando, de forma saborosa e apelativa”, a opinião sobre eles.

MÉRTOLA

Fórum Social dedicado a criançase jovens

A Câmara de Mértola, vai promover hoje, a edição deste ano do fórum social, dedicado a crianças e jovens, para dar a conhecer os projetos e as ações a desenvolver este ano pelos parceiros da rede social do concelho.

Segundo a autarquia, o fórum vai decorrer a partir das 09:30 no salão da Junta de Freguesia de Mértola.

O fórum visa dar a conhecer os planos de atividades, projetos e ações a desenvolver este ano pelos parceiros da rede e que sejam considerados “estruturantes para o desenvolvimento social do ter-ritório”.

Page 12: Ds dia 27 01 2016

SINES

ANO: 46.º NÚMERO: 12.698 PVP: 0,75€ QUARTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2016

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O antigo primeiro-ministro António Guterres afirmou na segunda-feira que a sua candidatura a secretário-geral da ONU, que vai ser apresentada pelo Governo, “não é fácil”, é uma “obrigação” para colocar a experiência ao serviço de causas nobres.

“Tudo o que aprendi ao longo da vida, em todas as enormes oportunidades que me foram oferecidas, me cria a obrigação de estar disponível, numa lógica que sempre foi de serviço público e num mundo em situação muito difícil, de pôr a render essas experiências e capacidades ao serviço das causas mais nobres, que são a paz, direitos humanos, causas humanitárias e sustentabilidade do planeta”, afirmou Guterres na segunda-feira à noite, na Fundação de Serralves, no Porto.

Num comunicado divulgado na semana passada pelo Ministé-rio dos Negócios Estrangeiros, o Governo anunciou que vai apre-sentar a candidatura de António Guterres a secretário-geral das Nações Unidas.

“É nossa firme convicção que o engenheiro António Guterres é a personalidade com melhores con-dições para exercer esse mandato, correspondendo à necessidade de enfrentar os desafios que hoje se colocam à comunidade internacio-

nal”, afirma a nota emitida pelo gabinete do ministro Augusto Santos Silva.

O executivo realçou que a candidatura de António Guterres é “um imperativo” e destacou “a forma exemplar” como exerceu altos cargos internacionais, consi-derando que possui “as melhores condições” para este mandato.

O ex-alto-comissário das Nações Unidas para os Refugia-dos (ACNUR), tendo terminado o mandato em final de 2015, frisou que aceita com “grande honra” esta candidatura do Governo PS, estando “inteira-mente disponível e tranquilo”.

Questionado pelos jornalistas sobre se está preparado, António Guterres realçou que “estas são coisas para as quais nunca se está preparado”.

Apesar de reconhecer que a candidatura “não é fácil”, António Guterres salientou que teve o “enorme privilégio” de acumular um conjunto de experiências, desde a revolução em Portugal e, depois, ações como membro de um partido, membro de um governo e primeiro-ministro.

“Depois tive esta extraordinária oportunidade de trabalhar dez anos no apoio aos refugiados, algo que me abriu as portas a tudo quanto é vital nas relações

internacionais”, sustentou. O primeiro-ministro cabo-

verdiano, José Maria Neves, disse que a candidatura de António Guterres contará com “todo o empenhamento” de Cabo Verde, adiantando que o português tem a “estatura necessária” para o cargo.

Por seu lado, o primeiro-minis-tro são-tomense, Patrice Trovoada, adiantou que António Guterres é uma pessoa com integridade, capacidade e prestígio para desempenhar o cargo de secretá-rio-geral das Nações Unidas.

Em anteriores declarações à Lusa, o especialista em relações internacionais Paulo Gorjão considerou que “a questão do género e a rotação no cargo” são os principais obstáculos que António Guterres enfrenta para

Guterres diz que corrida à ONUé “obrigação” de “pôr a render”

as suas experiências

O Tribunal da Relação de Évora confirmou o arquivamento o processo sobre a morte de seis jovens universitários na praia do Meco, revelaram à Lusa familiares das vítimas que prometem recor-rer para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

“Vamos recorrer para o Tribu-nal Europeu dos Direitos do Homem”, disse à Lusa António Soares, pai da jovem Ana Catarina Soares, que integrava o grupo de jovens que terão sido arrastados para o mar por uma onda, de acordo com a versão do antigo `dux´ da Universidade Lusófona de Lisboa, João Gouveia, único sobrevivente da tragédia e único arguido no processo.

“O processo começou mal

desde o início. Acreditamos que havia muita gente interessada neste desfecho, mas isto é passar um atestado de estupidez às pessoas, porque ninguém acre-dita que os seis jovens tivessem sido arrastados por uma onda”, corroborou Fernanda Cristóvão, mãe de Ana Catarina Soares, assegurando que não vai desistir de lutar para provar que aquilo que aconteceu na praia do Meco não foi um simples acidente.

Em março do ano passado, o Tribunal de Setúbal tinha mandado arquivar o caso por considerar que não tinham sido carreados para os autos factos novos que permitissem indiciar o ̀ dux´ da Universidade Lusó-fona de Lisboa da prática de

qualquer crime. “Estes jovens (que morreram

na praia do Meco) estavam lá porque queriam, porque gosta-vam, em torno de uma causa”, disse, na altura, o juiz de instru-ção, argumentos que, segundo os familiares da Ana Catarina Soares, também terão sido con-siderados pelo Tribunal da Rela-ção de Évora para justificar o arquivamento

Além do recurso para o Tribu-nal Europeu dos Direitos do Homem, os familiares dos seis jovens também já avançaram com ações de responsabilidade civil - uma por cada um dos alunos que morreram - contra o João Gouveia e contra a Universidade Lusófona.

MECO

Tribunal da Relação Évora confirmaarquivamento de caso da morte de jovens

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, defen-deu ontem, no Alentejo, que a gestão da distribuição de água e do saneamento nos pequenos concelhos, sobretudo no interior, deve ser feita através de um sis-tema supra municipal.

“Nós entendemos que era bom que houvesse um movimento no sentido de que os pequenos municípios, aqueles que não têm uma escala que hoje lhe permita responder a todos os desafios técnicos que envolve uma ges-tão de serviços desta natureza, pudessem vir a criar um sistema de gestão de natureza supra muni-cipal”, disse.

Falando aos jornalistas, em Portalegre, à margem de uma reunião com os autarcas

que integram a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) sobre o setor das águas e recursos hídricos, o governante reconheceu que o avanço de um sistema de gestão supra municipal constitui “um desafio”.

“Este é um desafio, porque altera aquilo que foi o histórico dos municípios por serem por si próprios gestores”, sublinhou.

Carlos Martins salientou que, caso a medida avance, “não está em causa” a questão patrimonial, uma vez que todos os municípios podem manter as suas infraestru-turas.

“Era bom que ao nível da ges-tão houvesse uma leitura intermu-nicipal, cada vez se impõe mais nestes territórios (do interior) que naturalmente não têm capi-

tal humano, recursos humanos, para atender àquilo que hoje são desafios tão exigentes como são estes setores”, sublinhou.

Carlos Martins disse ainda que o Governo está “empenhado” em reavaliar a reestruturação do setor da água e que “gostaria” que essa reestruturação fosse feita de uma “forma muito mais participada” pelos municípios.

“Sabemos que o território é muito diferente e que as soluções têm de ser encontradas a uma escala que tem a ver com os nossos vários contextos. Eventualmente, replicar situações iguais em todo o território não tem conduzido a resultados satisfatórios, queremos mobilizar os municípios para essa reforma desde a primeira hora”, disse.

Governo defende gestão supra municipalda água e saneamento

O músico francês François R. Cambuzat, que atuou no Festival Músicas do Mundo de Sines, vai regressar, este sábado, para um concerto com o seu projeto pUTAN cLUB.

O espetáculo, no auditório do Centro de Artes de Sines

(CAS), tem início às 22:00 e, em palco, o músico vai estar acompanhado pela baixista italiana Gianna Greco, com-binando as sonoridades do punk, música clássica con-temporânea, jazz ou dos sons do Magrebe.

“pUTAN cLUB é um projeto de música de fusão, fruto de uma intensa experiência trans-cultural que levou François R. Cambuzat a viver em Paris, Londres, Nova Iorque, Berlim, Amesterdão e Tunes”, resumiu a Câmara de Sines.

Francês François R. Cambuzatactua no Centro de Artes