ds dia 07 12 2015

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 7 DEZEMBRO DE 2015 ANO: 46.º NÚMERO: 12.664 Pub. ENTREVISTA grande .... PÁG. 2 Candidatos à Presidência da República Edgar Silva Alentejo Em dez anos houve 19 mulheres assassinadas na região .... PÁG. 3 .... PÁG. 10 .... PÁGS. 7 a 9 Reguengos de Monsaraz vai comemorar Dia da Cidade .... PÁG. 15 Lares de idosos com maior intervenção na prevenção contra a gripe Misericórdias Atribuição de distinções honoríficas municipais acolhe GRAÇA DIVOR do A Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor acolheu com entusiasmo a instalação de equipamentos no âmbito do SuSTAINABLE. De acordo com Nuno Deus, presidente da junta de freguesia, “este projeto surgiu da iniciativa da EDP Distribuição que mostrou interesse em desenvolvê-lo na nossa freguesia, especialmente num espaço público”. Projeto SuSTAINABLE da distribuição

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Edição Diário do SUL - dia 07 Dezembro 2015

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Page 1: Ds dia 07 12 2015

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 7 DEZEMBRO DE 2015

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.664

Pub.

ENTREVISTAgrande

.... PÁG. 2

Candidatos à Presidênciada República

EdgarSilva

AlentejoEm dez anoshouve 19mulheresassassinadasna região

.... PÁG. 3 .... PÁG. 10

.... PÁGS. 7 a 9

Reguengos de Monsaraz vai comemorar Dia da Cidade.... PÁG. 15

Lares de idososcom maiorintervençãona prevençãocontra a gripe

Misericórdias

Atribuição de distinções honoríficas municipais

acolheGRAÇA DIVORdo

A Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor acolheu com entusiasmo a instalação de equipamentos no âmbito do SuSTAINABLE. De acordo com Nuno Deus, presidente da junta de freguesia, “este projeto surgiu da iniciativa da EDP Distribuição que mostrou interesse em desenvolvê-lo na nossa freguesia, especialmente num espaço público”.

ProjetoSuSTAINABLE da distribuição

Page 2: Ds dia 07 12 2015

2 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015 diário do SUL

O

n Maria Antónia ZacariasEdgar Silva em Entrevista

Quais são os compromissos que assume perante os portu-gueses ao candidatar-se à Presi-dência da República?

A minha candidatura assume dez grandes linhas de actuação que constam na declaração de can-didatura que apresentei, a saber: Defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Por-tuguesa; Defender e aprofundar o regime democrático; Defender os direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores; Defender os direitos sociais; Promover o cresci-mento económico e o desenvolvi-

mento; Lutar contra a exclusão so-cial e pela erradicação da pobreza; Garantir toda a prioridade às crian-ças e combater o crime da pobreza infantil; Afirmar um Estado partici-pado e descentralizado no respeito pelo seu carácter unitário; Atender à Diáspora portuguesa; Defender a independência nacional.

Revê-se na nossa Constitui-ção ou entende que ela deve ser revista?

A Constituição da República já foi sujeita a sete revisões e nenhu-ma delas se traduziu em melhorias

para o funcionamento do regime democrático ou para o alargamen-to dos direitos dos trabalhadores e do povo. Concorro afirmando a defesa e o cumprimento da Cons-tituição e considerando que o não respeito por ela é uma das causas pelas quais o País se encontra na si-tuação em que está. Os problemas do País não estão na Constituição.

Como vê o cargo de Presi-dente da República nos dias de

hoje? Pensa que deveria ter mais funções?

Vejo com um misto de tristeza e indignação face ao compor-tamento inenarrável do actual Presidente da República. O Presi-dente da República não governa, mas tem, no quadro dos poderes constitucionais que lhe são con-feridos, amplas possibilidades de intervenção. Pode um Presidente assistir impávido àdestruição das funções sociais do Estado? Pode um Presidente ficar calado quando se alarga a pobreza e se intensifica a exploração? Uma situação em que mesmo os que têm trabalho ficam cada vez mais pobres? Pode um Presidente olhar para o lado quando assiste à delapidação do património público? Pode um Presidente nada fazer quando assiste à saída para o estrangei-ro de centenas de milhares de compatriotas, muitos jovens e com altas qualificações? Pode um Presidente anuir a que sejam ins-tituições estrangeiras a determinar o nosso futuro colectivo? Pode um Presidente nada dizer quan-do assiste ao desfiguramento do Poder Local Democrático por via dos ataques que lhe são feitos em violação do consagrado na Consti-tuição? Destes exemplos decorre que precisamos de um rumo ao contrário daquele que tem sido seguido e que nos tem conduzido à destruição do aparelho produti-vo, ao desemprego, a uma cada vez maior dependência externa. Decorre também que aquilo que verdadeiramente é necessário é um presidente que use na sua plenitude as funções que lhe estão conferidas.

De que forma olha para a re-gião Alentejo? Entende que este território deve ter algum tipo de discriminação positiva?

Olho para o Alentejo como uma região cheia de potencialida-des desde logo pelas suas gentes, mas também pelas suas potencia-lidades na agricultura, no turismo e segmentos específicos na área industrial. Agora o que não é aceitável, e isto é uma verdade que se aplica de norte a sul e, já agora,

até porque sou natural da Madeira, nas Regiões Autónomas, o que não é aceitável dizia, é prosseguir a política do encerramento de ser-viços públicos, de encerramento de tribunais, de encerramento de centros de saúde, de escolas, de repartições públicas, de Juntas de Freguesia, ou seja, uma política que conduz ao despovoamento e depois ser usado como argumento esse mesmo despovoamento para prosseguir com mais medidas que o vão aumentar. Este tem sido um caminho criminoso e é justo salientar o esforço do Po-der Local Democrático para, na medida das suas possibilidades, lançar projectos que contribuem para responder à melhoria da qualidade de vida das populações e/ou para dinamizar as comunida-des e a região do Alentejo. E se para a promoção dessa coesão e desenvolvimento o governo tem particulares responsabilidades, o Presidente da República pode ter também um papel importante a desempenhar.

Cada região terá sempre ar-gumentos para justificar medidas especiais. Até relativamente a Lisboa se ouvem pessoas defender medidas especiais derivadas da pressão humana a que está sujeita, em resultado dos muitos milhares de pessoas que nela trabalham mas não residem, entre outros argu-mentos que nos fazem pensar. Por isso não me parece que a aborda-gem deva ser feita por essa via das discriminações. O que é mesmo preciso é uma política que promo-va a coesão nacional e, para isso, é necessário uma política que pro-mova a coesão social e territorial, o desenvolvimento, que combata o despovoamento e a desertificação, que atraia investimento produtivo e não os projectos sazonais.

Caso seja eleito qual é a pri-meira iniciativa que vai ter?

É arriscado a esta distância estar a assumir uma iniciativa em con-creto e eu não gosto de assumir aquilo que sei não poder cumprir. Na minha declaração de candidatu-ra pergunto Quem ouve o clamor dos pobres, Quem ouve o clamor dos trabalhadores, ora não tenho dúvidas nenhumas em dizer que estas temáticas serão das primeiras iniciativas.

O que espera que aconteça com a actual situação política? Considera que estamos perante um Governo sólido?

Espero que seja executada uma política que favoreça os trabalhado-res e o povo, promova o emprego, dignifique os reformados e pensio-nistas, abra horizontes para a ju-ventude. Agora tenho consciência plena que a luta dos trabalhadores e das populações será decisiva para essa evolução. Tudo o que se viveu em resultado das eleições de 4 de Outubro deitou por terra um conjunto de mitos, por exemplo o

das eleições para 1º ministro. Mas há outros mitos que persistem em muitos sectores, como seja o de olhar para a luta dos trabalhadores e das populações com repulsa ou desconfiança. Ora, lutar é partici-par, é ser parte, é contribuir e isto é uma das componentes do nosso regime democrático conquistado com a Revolução de Abril – o da democracia participativa. Alguns querem que tudo se resuma ao voto de tempos a tempos, mas não é essa a matriz que a nossa Cons-tituição contempla. Espero ainda que, em resultado das eleições para a Presidência da República, não seja eleito quem se possa constituir em força do bloqueio por razão das suas ligações ao PSD/CDS-PP. Sobre a solidez do Governo de que serve especular?

Caso, hipoteticamente, haja crispações, o que pretende fazer?

Quase podemos responder: o inverso daquilo que o actual Presi-dente da República fez desde o dia 4 de Outubro. Acho que compete ao Presidente ouvir as forças polí-ticas respectivas e procurar, com a sua magistratura de influência, verificar se esse quadro pode ter superação. Aliás, repare-se como reagiu Cavaco Silva à crise do “irrevogável” por comparação com a crispação e ameaça com que tratou a solução maioritária encontrada na actual Assembleia da República.

Por fim, qual é o apelo que faz aos portugueses para que votem em si e não noutro can-didato?

O lema da minha candidatura é “Afirmar Abril, Cumprir a Cons-tituição”. Sendo o lema da candi-datura é também uma parte subs-tancial daquilo que consubstancia a minha intervenção ao longo dos anos. O meu percurso de vida, a íntima ligação aos problemas dos excluídos, ainda na minha con-dição de padre e posteriormente assumindo a intervenção por via da força política, o PCP, a que ade-ri. Foi esse percurso que me fez evoluir para aquilo que hoje sou. É preciso defender a mobilização do Povo Português na busca de um outro rumo de desenvolvi-mento. Intervir com a força das ideias e do projecto que enforma a candidatura para o alargamento da consciência de que a injustiça não é invencível, que sobre os tra-balhadores e o povo não se abateu uma espécie de fatalidade que os obriga à pobreza, ao desemprego, ao trabalho com cada vez menos direitos, à emigração forçada. Há alternativa a esse caminho, desde logo defendendo, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição da República que é o juramento que faz o Presidente da República. Aqui terão um Presidente cujo percurso corresponde às palavras e ao pro-jecto que propõe.

candidato presidencial apoiado pelo Partido Comunista Português, Edgar Silva afirma, em entrevista exclusiva ao “Diário do Sul”, que o país precisa de um presidente que use na sua

plenitude as funções que lhe estão conferidas. Assume como pilares da sua candidatura: defender, cumprir e fazer a Constituição da República, adiantando que o seu percurso corresponde a este compromisso. Olhando para a região Alentejo, Edgar Silva elogia o esforço do poder local que, em seu entender, ao longo deste anos, tem contribuido para responder à melhoria da vida das populações. O candidato considera que este território tem grandes potencialidades agrícolas, turísticas e que merece atenção.

“Concorro afirmando a defesa e o cumprimento da Constituição”

Page 3: Ds dia 07 12 2015

2015 tem registo zero na região, mas…

n Roberto Dores

3Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SULDIRECTOR

MADEIRA PIÇARRANOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Pub.

Gostaria de citar aqui as informações e sugestões dos leitores mas tantas são que isso torna-se difícil. Uma leitora diz-se emocionada por ver aquelas mães e pais refugiados com as crianças indefesas ao colo a pedirem auxílio e imagina-se o que faríamos em casos semelhantes e recorda a tragédia doutros pais que perderam os fi lhos nas trágicas travessias do mar. Este drama é uma das maiores tragédias da História da Humanidade e é devida à maldade humana que faz a guerra apoiada nos amaldiçoados políticos que enriquecem à custa do sofrimento de milhões de pessoas. Ajudemos essas crianças.

Outros leitores abordam um assunto diferente, sobre a situação das empresas pequenas no nosso País informando que em 2015 já fecharam 6500 delas estando outras à beira da insolvência, o que se irá traduzir em cerca de 4 mil desempregados.

A situação é muito grave em especial no interior do País onde os recursos são limitados.

Os encargos e onus sobre as PME vai levá-los à extinção. Ficam os grandes no mercado mas o pior é que não haverá quem possa comprar os bens essenciais, acrescenta o leitor desanimado por ter fechado a loja que já tinha há 45 anos.

(...)Este drama é uma

das maiores tragédias da

História da Humanidade (...)

(...) A situação é muito grave em

especial no interior do País onde os

recursos são limitados. (...)

Os dados são agora revelados pelo Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA). Nos últimos dez anos o Alentejo lamentou a morte de 19 mulheres num quadro de violência doméstica. O distrito de Beja registou nove vítimas, enquanto Portalegre che-gou às seis e Évora contabilizou quatro. A maioria dos crimes fo-ram cometidos com recurso a ar-mas brancas e de fogo, utilizadas pelos maridos ou companheiros, segundo revela o OMA, que dá ainda conta de várias tentativas de homicídio ao logo da década.

Ainda assim, este ano deverá ser sublinhado como aquele que logrou à escapar à tendência, dado que, pela primeira vez em muitos anos, não se registam ho-micídios no quadro de violência doméstica, transformando os três distritos alentejanos num caso singular do país.

Em 2014 a região teve três mulheres mortas pelos maridos ou companheiros – uma em cada distrito – enquanto em 2013 chegou às duas (Beja e Évora), depois de mais três ví-timas em 2012 (duas em Beja e uma Évora). O ano 2006 entra no histórico da última década

como sendo o mais violento em Portalegre, somando um total de três mulheres assassinadas, o que representa 50% do total da última década. Nesse mesmo ano Évora teve uma vítima e Beja surgiu com registo zero.

Ainda assim, apesar deste ano o Alentejo não ter homicí-dios consumados, o OMA alerta que não se pode afi rmar que “o femicídio está em tendência decrescente”, tendo em conta os últimos 11 anos. Pelo contrário, diz aquela organização, “este tipo de criminalidade contra as mulheres, e em particular nas relações de intimidade presen-tes ou pretéritas, mantêm uma estabilidade, contrariando a ten-dência decrescente verifi cada em Portugal do homicídio praticado noutros contextos”.

Já Hugo Guinote, da PSP, ad-mite que a diminuição de casos se deve ao trabalho conjunto de várias entidades, desde as forças de segurança até às instituições de apoio à vítima, sendo reve-lado que a história de violência doméstica na relação foi identi-fi cada quer nos homicídios con-sumados que, refere o relatório, sublinhando que em cerca de um terço destes casos decorria um processo-crime.

Já quanto à suposta motivação

ou justifi cação para os crimes, verifi ca-se, segundo o OMA, que a maioria dos femicídios pratica-dos ocorreu num contexto de violência doméstica, destacan-do-se também aqueles em que a motivação identifi cada foi a sepa-ração e a não-aceitação dessa de-cisão. De seguida surge a atitude possessiva como motivação e os ciúmes. A compaixão pelo sofri-mento da vítima é referenciada como o motivo determinante para a prática do femicídio, mas há ainda motivos relacionados com a psicopatologia.

Acrescenta ainda o OMA, com base no cruzamento da incidên-cia do femicídio com a presença de violência doméstica nas rela-ções de intimidade, presente ou passadas, e relações familiares privilegiadas, que as mulheres assassinadas foram vítima de violência nessa relação.

Desde o início do Observa-tório e, dos dados recolhidos, verifi cou-se que se mantém a

tendência de maior vitimi-zação das mulheres às mãos daqueles com quem ainda man-tinham uma relação, fosse ela de casamento, união de facto, namoro ou outro tipo relação de intimidade, seguido pelo grupo dos ex-maridos, ex-companhei-ros e ex-namorados.

Em dez anos houve 19 mulheresassassinadas no Alentejo

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4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2015 diário do SUL

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

n Teresa Cunha

POESIANo refazer, o pior é o destruir que antecede a obra…Com cada detalhe que se remove, na ânsia de o alterar, O passado volta à tona das cores esbatidas Esquecidas, e feitas de enfeitar outros dias. Pára-se por instantes no tempo, com o olhar que volta e recua, Voltam os cheiros, refaz-se a memória, E há nostalgia e alívio embutidos na curiosidade, que passeia devagar, Tocando as réstias de vida descartada, …a tentar sentir-lhes de novo a vibração. Vou tocando esses recantos como toco as pedras,A sorver-lhes a energia rara de vestígio, E o sensorial teste de carbono ao meu avesso, …que é o mais espesso da vida, Diz que eu estou perante a pré-história da minha história, Onde a nódoa luminosa da infância insiste em tingir tudo de frescura, Mesmo onde houve tumultos e escuridões e feiuras, de que eu já não me lembraria…Vem-me à memória uma mansão de emoções, …mas esqueço-as logo de seguida.

Embebo-me da fraca memória que me permite cumprir o roteiro, serena, De mala leve, a fingir-se vazia,… …e dou comigo a pensar que talvez a paixão seja uma coisa tão voraz, Que quando por fim desaparece, só dê lugar a tranquilidades boas,… Ambas as rotas traçadas num anel fechado sobre si,A partir e a chegar, do exacto ponto onde se não tropece,……nem ao embarque, Nem ao desembarcar… (…parece fácil, e é assim…),Porque o tempo e a memória, …são redondos,...não têm princípio nem fim!

A FERRO E FOGOEstá a ferro e fogo a Terra inteira Em todo o lado, eu vejo a perdiçãoTanto de mal que surge à nossa beiraGerando o ódio, o rancor, a ambição.

E quem mais força tem, tem a Bandeira Não a da PAZ nem sequer a da RAZÃO... De mudanças, eu já não vejo maneira E tal tortura o meu velho coração.

À solta, anda o génio do Mal Se o homem não ataca, é mau sinal Pois ele anda em cada dia mais veloz.

Parece que se foi a esperança e féO homem fala muito, muito, demais atéMas já não é ouvida a sua voz...

VELEZ CORREIA

Palavras...São pobres as palavras que te digo...Parecem borboletas desmaiadas,querem falar de ti... ficam caladasCaiem-me aos pés... p’ra vir morrer comigo.

Não dizem nada... porque foi castigode me igualar às jovens namoradas,e dizer frases, quase apaixonadas...Ao estranho mito, a quem chamei amigo!

Há tanta coisa bela p’ra dizer...Que fica em nós, calando toda a vidaE que ninguém jamais pode entender...

Um sentimento assim, vai naufragandoComo uma caravela já perdida...Que as palavras de amor vai afogando.

Leolinda Trindade

O Milagreda Vida

O MilagreExiste, e persistePor isso ninguém desisteO MilagreTrás alegria e forçaÀ que viver o dia a diaCom harmoniaÀ que ter féPara se pormos em péTodos temos vidaOnde à esperançaA força a todos que nos uneE que nada nos derrube.

Patrícia Isabel Veiga Santos

Inquietação (II)À noite, uma coruja branca,sobrevoa a minha modesta habitação.Sinto mais liberta, mais francaa mente, mais propensa à resignação.

Estranhamente, invade-me um torpôr calmo.Ficam para trás o lume, as labaredas...Por entre a colina e as quebradas,parece-me ouvir um melodioso salmo,Cantado por conformadas servas.

Placidamente, quedo-me, envolvido p’lo mistério do escuro.Surpreso... Divago, algures, um pouco perdido.Funde-se o passado, o presente, o futuro,Mas... Eis que novamente a triste recordaçãome rouba o encantamento...

Em jorros rebenta e flui a inquietaçãodo que é, e sempre foi, o meu tormento.Brotam elipses de mágoas não esquecidas,revolta latente, situações sofridas!reabre a cratera, vomita mágua, o coração.Acorda em mim o eterno vulcão.

José António Banha

Poemas de José Rodrigues DiasJá está editado o Livro de poemas FIAT LUX - (no ano da Luz) do

Professor Doutor José Rodrigues Dias.É uma colectânea de poemas de grande intensidade poética e espiritual

de que damos exemplo:

GOSTO DE PEDRASGosto de pedras,amanho-as,moldo-asem tamanho e feitioa meu próprio jeito,

faço delas papel perenee nelas desenho as letras(do tipo itálico e negritoquando a coisa é solene),

tudo isso faço a cinzele a luz e a fogoe faço-o o tempo todo,

faço de pedraspalavrase delas os livros,

faço também caminhos,casas de homens,colunas, templos divinos...

Das pedras, bem sortida,gosto de fazeruma boa sopa de pedra

que, depois, à noite, saboreando-a,à mesa posta, me faz sorrirem luz mui tranquila de harmonia...

As pedras ninguém as leva,quem as carregariapesadas assimde símbolos de mim,quem de mim as levaria?...

E levar as minhas pedras para onde,por que alguém as quereriase nelas de concreto nada se esconde?!...

José Rodrigues DiasProfessor Emérito da Universidade

de ÉvoraNasceu em 1951, Talhas, Macedo de

Cavaleiros.Ingressou na Universidade de

Évora em 1975. Teve o raro privilégio de dar, com outros dois colegas, a primeira aula desta instituição. Decidiu aposentar-se em 2010, pertencendo, então ao seu Conselho Geral, o que se concretizou em 2011.

Foi (entre muitos outros): Presidente do Departamento de Matemática, Presidente dos Conselhos Directivo e Científico de Ciências Exactas, Provedor do Estudante e Pró-Reitor.

É autor de uma centena de trabalhos científicos publicados, quer em Portugal, quer no estrangeiro.

Em 2010 foi distinguido, a nível internacional, com o prémio: 2010 Awards for Excellence/Emerald Literati Network.

Foi fundador da empresa Forinfor, Lda. em 1983, mantendo-a viva, tendo tido, então a visão empreendedora da ligação do meio universitário ao meio empresarial.

Foi-lhe atribuído, pela Inatel, em 1996, o estatuto IPI (Intel Processor/Product Integrator).

•Nascido lá longe do mar, a Luz

primeira a de uma candeia, a Palavra para navegar...

Em 2010, publicou o seu primeiro livro de Poesia (Braços Abraçados, Tartaruga Editora) e, em 2011, o segundo (Traçados Sobre Nós, Chiado Editora).

Está representado, desde 2010, numa dúzia de Antologias/Colectâneas.

É membro da Academia de Letras de Trás-os-Montes (ALTM) e da Associação Portuguesa de Escritores (APE).

Criou em Novembro de 2011, com escrita diarística, o blog de Poesia Traçados sobre nós.

Colabora, desde o início, em 2013, no site de cultura Pa_lavra.

De pensamento livre, olha no Homem a integridade que sente nos princípios e nos valores.

A Mulher MaisBonita do Mundoestás tão bonita hoje. quando digo que nasceramflores novas na terra do jardim, quero dizerque estás bonita.

entro na casa, entro no quarto, abro o armário, abrouma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio de ouro.

entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, comose tocasse a pele do teu pescoço.

há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.

estás tão bonita hoje.

os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.

estás dentro de algo que está dentro de todas ascoisas, a minha voz nomeia-te para descrever a beleza.

os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.

de encontro ao silêncio, dentro do mundo,estás tão bonita é aquilo que quero dizer.

(in A Casa, a Escuridão)Nova Antologia de Poetas Alentejanos

LIVRONova Antologia de Poetas Alentejanos

José Luís Peixoto

“Em Torre das Vargens”

Ai, que saudade eu tenhodos meus tempos de criança,quando a minha avó velhinhame penteava a longa trança!Do velho forno do Monte,da broa ainda quentinha,do Malato: linda fontede água pura bem fresquinha!Das hortas recém regadas,dos imensos arrozais,e dos floridos portaisa enfeitar as casinhasníveas, níveas, rasteirinhas...Do comboio a apitar,da azafama de gentena estação já secular.Da enorme correriapela estreita “assaquia” *p’ró correio ir buscar,e enquanto a Maria liano balcão já ensebado,

Leve sofrimentoNo silêncio dos gestosQuanta palavra omitida.Na algazarra do coraçãoQuanta emoção contida.

Que no lavrar firme da escritaA poesia observa com calma.Quadras de rima perfeitaEntoadas com vigor e alma.

E só a doce queixaCom lágrimas levadas p’lo ventoSem arrependimento te deixa

Leve é o sofrimentoQue aos poucos se esvaiDo teu rosto com o tempo.

Júlio Amaral

nosso coração tremiavendo as cartas a passar...Quando a noite já caíase era grande a “invernada”o cheiro a lenha queimadacomo era familiar!mas se era duro o Estio,nas lousas lisas do rioàs vezes ia sonhar...Passeava entre mimosasp’la mão branda da tardinhaindo há ermida branquinhae a Senhora da Graça tinhatão meigo e terno olharque num silêncio profundono mais belo lugar do mundoentre magia e ternurasentia minh’alma purae ali ficava a orar...!

* nome de ruelas estreitas entre as casas de madeira de que era construído o lugar de Torre das Vargens naquele tempo.

Natália Parelho Fernandes

Ternas Lembranças

“Acaba de chegar às minhas mãos este livro de Luís Morais Sarmento: E SE A FORMA TRANSFORMAR O PENSAMENTO (ed. Manufactura). Um belíssimo objecto estético, design de capa e ilustrações. Uma imagem de capa ( fotografia de um desenho a carvão sobre xisto) e vários desenhos, também a carvão, prolongam (e transformam?) um trabalho extrema-mente sensível de criação de imagens poéticas (por vezes poderosamente sensoriais) associado à invenção de metáforas não raro inesperadas que descriam e reinventam a percepção da realidade e o lugar que o corpo nele ocupa. «Erguemos palavras exclusivas em ferro e acreditamos na leveza das flores» escreveu o autor numa dedicatória que lhe mereci. Partilho com ele a exclusividade de uma linguagem quase privada e um olhar delicado e poético que transformou o meu pensamento enquanto li, e depois reli, este livro…”

Prof. Doutora Paula Morgado Sande

LIVROE SE A FORMA TRANSFORMAR

O PENSAMENTO

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5PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

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Page 6: Ds dia 07 12 2015

diário do SUL6 OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015

Pub.

CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.178

O Vinho e o “toque de Midas”Dr. CARLOSZORRINHO

Pa r t i c i p e i recentemente em mais uma reunião da Confraria dos

Enófilos do Alentejo e no evento de anúncio e entrega dos prémios dos melhores vinhos engarrafados do Alentejo. Pela quantidade das candidaturas e pela qualidade das amostras (premiadas e não premiadas) pude verificar que os nossos vinhos continuam a progredir na sua qualidade, a conquistar mercados e a afirmar a identidade dinâmica da nossa região.

Na semana anterior tinha tido o grato prazer de juntar em Bruxelas alguns dos protagonistas mais importantes do enorme sucesso que foi e continua a ser Reguengos – Capital Europeia do Vinho 2015, numa candidatura formulada executada com enorme profissionalismo e capacidade de associar a imagem de Reguengos,

à imagem da Região e do País, partindo do vinho para uma visão alargada da sua oferta turística de elevada qualidade.

Na capital belga e europeia, ferida pelo medo e pela triste-za, o vinho foi um símbolo de como o local se pode cruzar com o regional, o nacional, o europeu e o global. O testemunho de Reguengos será passado em 2016 a uma região italiana (Conegliano – Treviso), mas ficará gravado em todos quantos através do Vinho e de tudo o que a ele foi associado conheceram a terra e as suas gentes.

O vinho faz parte do património cultural e da identidade de muitas regiões do mundo e de muitas regiões europeias e portuguesas em particular. Em certa medida, o vinho é todo igual na medida em que resulta da fermentação das uvas, mas sabemos que não existem dois vinhos iguais, nem mesmo duas pipas ou duas garrafas iguais. O terreno, o clima, a técnica, a

casta, o engarrafamento, o transporte, a armazenagem, o momento de abertura e as circunstâncias de consumo, entre outras variáveis, fazem do acto de beber um vinho uma experiência irrepetível.

E no entanto, por exem-plo na prova de vinhos alentejanos que ocorreu na Embaixada de Portugal em Bruxelas por ocasião da visita antes referida, cada vinho e cada copo na sua singularidade, era ao mesmo tempo um símbolo dos Vinhos do Alentejo, de Portugal, da Europa e do Mundo.

Baco, descobriu segun-do a mitologia grega o poder inebriante do vinho e isso conduziu-o por aven-turas que este espaço não chega para contar. Foi Baco quem concedeu a Midas o poder de transformar tudo o que tocava em ouro. Que o vinho, partilhado com moderação, ajude pela sua simbologia a tocar e a unir

Há duas semanas, o Parla-mento Europeu aprovou, com 569 votos a favor, um relatório do qual fomos autores, intitu-lado “A redução das desigual-dades, com especial atenção à pobreza infantil”.

Na UE, actualmente, mais de uma em cada quatro crianças vive em risco de pobreza ou de exclusão social. Em Portugal, o número cresce para uma em cada três crianças. Em 2013, 26,5 milhões de crianças na UE corriam o risco de cair na pobre-za e exclusão social.

Embora pareça óbvio, nem sempre é dito claramente que as políticas que fizeram empo-brecer as famílias da UE são as mesmas que atiraram as crianças para a pobreza, negando-lhes muitos dos direitos que constam da Convenção sobre os Direitos da Criança.

Neste relatório explicitamos

Combater a Pobreza Infantilbem claramente aquilo que os vários estudos apontavam mas que parece que aqueles que in-sistiram nas políticas de austeri-dade – denominadas de consoli-dação orçamental – ignoraram: os principais fatores que contri-buem para a pobreza infantil são as políticas de redistribuição da riqueza e a eficácia da interven-ção governamental através de apoio ao rendimento.

Mas o emprego por si só não basta. O drama dos dias de hoje reside no facto de que o risco de pobreza infantil persiste em famílias com alta intensidade laboral (Roménia, Lituânia, Portugal, Espanha, Grécia, Letónia, Eslováquia, Polónia e Luxemburgo).

Por isso, neste relatório re-comendamos aos países da UE que implementem legislações laborais que garantam direitos sociais, incluindo um salário mínimo obrigatório adequado e combata os vínculos precários, promovendo o trabalho com direitos sociais.

Mas, neste relatório existe uma perspectiva fundamental: a de que as políticas efectivas de prevenção da pobreza são aquelas que garantem o acesso universal e gratuito aos serviços públicos e não aquelas que ape-nas se preocupam em compen-

sar as crianças já em situação de pobreza infantil. São os estudos que concluem que as políticas universais em matéria de apoios oferecem uma melhor proteção contra a pobreza infantil. Assim, neste relatório defendemos serviços públicos, gratuitos e universais de elevada qualidade; defendemos subvenções sociais universais dirigidas às crianças, como seu direito próprio e intrínseco; incentivamos legis-lações que protejam ou aumen-tem os direitos de maternidade e paternidade, entre muitas outras medidas.

Por isso, neste relatório, instamos a Comissão Europeia a abster-se de recomendar reformulações e cortes na administração pública dos Es-tados-Membros, de promover a flexibilização das relações de trabalho e a privatização de serviços públicos, as quais têm conduzido, inequivocamente, ao enfraquecimento dos direitos sociais das crianças. Assim ficou escrito, e assim foi aprovado.

A contribuição de várias organizações – nacionais e in-ternacionais – que diariamente lutam contra a pobreza infantil, foi fundamental para a redacção deste relatório. Seria importante passarmos agora do papel à prática.

Inês ZuberDeputada do PCP

no Parlamento Europeu

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7RegionalSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

n Marina Pardal

Adianta ainda que este projeto conta com um orçamento de cerca de seis mil-hões de euros, sendo que é financiado pela Comissão Europeia em aproximadamente quatro milhões de euros, através do seu programa quadro de financiamento FP7.

O SuSTAINABLE foi designado no fórum da Iniciativa Europeia de Redes Elétricas (EEGI) como projeto “Support”. Para a EDP Distribuição, “o reconheci-mento do projeto neste âmbito, é mais um estímulo para EDP Distribuição se manter na liderança dos projetos de Redes Inteli-gentes, contribuindo de forma ativa e eficaz para a sua adoção transversal nos diferen-tes Estados-membros.”

Na passada semana, um conjunto de representantes dos parceiros do SuSTAIN-ABLE visitaram dois locais de demonstra-ção do projeto, a subestação de Montemor-o-Novo e o armazém da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor (concelho de Évora).

Segundo informação relativa ao pro-jeto, “a funcionalidade implementada em Montemor-o-Novo foi a estimação de estados, numa colaboração tripartida entre

a EDP Distribuição, a Efacec e o INESCTEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência)”.

É também destacado que “o equipa-mento aqui instalado é um SSC (Sub-Sta-tion Smart Controller)”, explicando o documento que “consiste num armário com processadores que fazem os cálculos e comunicações com outros equipamentos da rede elétrica, permitindo aferir, baseado num sistema com redundância muito baixa, as grandezas de interesse para a operação na rede”.

Desta forma é possível “uma melhor monitorização e operação da rede, com resultados positivos para a eficiência do sistema e a melhoria da qualidade de ser-viço”, esclarece a mesma nota informa-tiva.

Relativamente à funcionalidade imple-mentada na Graça do Divor, foi o controlo de tensão, desenvolvido numa colaboração entre a EDP Distribuição, a Efacec e o INESCTEC (Porto), com o apoio da junta de freguesia local, que cedeu as instala-ções.

Segundo os promotores, “o equipa-

Com um horizonte temporal de três anos, o projeto SuSTAINABLE arrancou em 2013, terminando a 31 de dezembro de 2015. Coordenado pela EDP Distribuição, inclui oito parceiros europeus e tem como objetivo “o desenvolvimento de novos conceitos da gestão de redes de distribuição, potenciando a nova informação existente, proveniente de diversos intervenientes na rede”, de acordo com um documento da entidade coordenadora.

Fotos Exclusivas

A Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor acolheu com entusiasmo a instalação de equipamentos no âmbito do SuSTAINABLE. De acordo com Nuno Deus, presidente da junta de freguesia, “este projeto surgiu da iniciativa da EDP Distribuição que mostrou interesse em desenvolvê-lo na nossa freguesia, especialmente num espaço público”.

O autarca realçou que “aceitámos a ideia porque entendemos este projeto como benéfico para a própria freguesia e para a região e foi com agrado que foi desenvolvido nas nossas instalações”.

Na sua perspetiva, “é uma boa divulgação para a própria freguesia e para os habitantes que pretendam adquirir futuramente estes equipamentos, pois permite ter mais conhecimento sobre esta inovação e divulgar os painéis solares, uma alternativa à energia elétrica que estamos habituados a ter”.

Nuno Deus, presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor.

mento instalado são painéis solares foto-voltaicos com inversores protótipo desen-volvidos no âmbito do projeto, um conjunto de baterias e um kit para carre-gamento de veículo elétrico”.

As mais-valias deste equipamento são “permitir demonstrar um local de geração solar, coadjuvado com ‘storage’ (armaze-namento)”, explicitando o documento que “atualmente com a instalação de muitos

locais de produção (fotovoltaica) num mesmo ramal de abastecimento de eletri-cidade, podem daí advir variações indese-jadas no perfil de tensão (grandeza elétrica do sinal elétrico) ao longo desse ramal”.

meo Veja a reportagem no canalyoutube.com/webtvalentejo videos.sapo.pt/diariodosul

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diário do SUL8 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015

O projeto SuSTAINABLE agrega oito parceiros europeus, sendo três deles portugueses, a EDP Distribuição, que assume a coorde-nação, a Efacec e o INESCTEC. Há depois outras cinco instituições oriundas de Espanha, Inglaterra, Alemanha e Grécia.

Segundo Pedro Matos, da EDP Distribuição e gestor do projeto SuSTAINABLE, “em conjunto definimos as novas funcionalidades que iríamos trazer para a rede de distribuição, que permitissem melhorar a quantidade e qualidade da energia renovável”, frisando que “à medida que a rede tem-se vindo a desenvolver e que as pes-soas começam a ter também a capacidade de produzir a sua própria

Pedro Matos, da EDP Distribuição e gestor do projeto SuSTAINABLE.

energia, nomeadamente através da instalação de painéis solares, o cliente passa também a tornar-se um produtor”.

Nesse sentido, referiu que “existem desafios acrescidos para as redes, que têm de acumular toda esta energia renovável que entra na rede da distribuição”, esclarecendo que “para fazer isso, é preciso a rede estar preparada com novas funcionalidades”.

Pedro Matos adiantou ainda que “é precisamente o desenvolvi-mento dessas funcionalidades e a aplicação delas numa rede concreta aqui na EDP Distribuição em Portugal que permite que, no futuro, os clientes que queiram, consigam todos gerar a própria energia, pô-la na rede para ser mais eficiente e ter maior capacid-ade de ter energia disponível a qualquer instante”.

Aproximando-se o final do SuSTAINABLE, o mesmo responsável revelou que “faz parte dos planos da EDP Distribuição montarmos depois outros projetos em cima deste”, focando que “como são

São inúmeras as funcionalidades que o SuSTAINABLE apresenta, podendo assim melhorar o funcionamento e eficácia de rede.

Diogo Alves Lopes, da EDP Distribuição, sublinhou que “é um projeto com uma componente de demonstração significativa, já que há diversas funcionalidades que foram desenvolvidas por nós e pelos nossos parceiros para efeitos de demonstração e para efeitos da prova de conceitos”.

Focou ainda que “nós optámos por demonstrar no terreno aquelas que, à partida, serão mais interessantes para o nosso negócio da EDP Distribuição”.

No que diz respeito à Graça do Divor, “essas funcionalidades são controlo de tensão, estimação de estados, previsão de produção renovável e a previsão de carga”, revelou, constatando que “a demonstração destas funcionalidades envolveu diversos tipos de tarefas, como instalação de equipamentos ou configuração de equipamentos já instalados”.

Por outro lado, “a funcionalidade que estamos a demonstrar na subestação de Montemor-o-Novo, aplicada de forma restrita a uma saída específica da subestação, é a funcionalidade de estimação de estados”, declarou Diogo Lopes.

Ressalvou que “a estimação de estados permite melhorar a observação que temos da rede”, salientando que “estamos

a fazer estimação de toda a rede de média tensão, mas agora no contexto das Smart Grid tal é feito incorporando e alavancando informação que já existe ao nível da baixa tensão”.

Diogo Lopes assegurou que “com a informação da baixa tensão conseguimos melhorar a visibilidade que temos da própria média

Diogo Alves Lopes, da EDP Distribuição.

O reconhecimento do projeto neste âmbito, é mais um estímulo para EDP Distribuição se manter na liderança dos projetos de Redes Inteligentes, contribuindo de forma ativa e eficaz para a sua adoção transversal nos diferentes Estados-membros.“ “

tensão e é essa funcionalidade que estamos a testar na subestação de Montemor, mas também recorrendo a comunicações com equipamentos instalados no terreno no âmbito das Smart Grid, sejam DTC, sejam as EDP Boxes ao nível da baixa tensão”.

projetos de inovação têm mais risco acrescido e não têm garantia que no final seja algo que vai ser aproveitado”.

Pedro Matos evidenciou também que “vamos fazer uma análise dos resultados finais, mas há partes que seguramente serão incorporadas na rede, pois já estão integradas porque é o negócio atual da EDP Distribuição”.

Realçou que “há outras partes que ainda não estão maduras do ponto de vista tecnológico e poderão ainda necessitar de outros projetos de forma a que possam estar mais próximas daquilo que é um ambiente de produção e possam ser integradas na realidade na rede”.

De qualquer modo, especificou que “estes equipamentos tal como estão agora instalados nas subestações são protótipos, por isso não cumprem todos os requisitos de um equipamento em operação normal numa rede”.

De acordo com o gestor do projeto SuSTAINABLE, “o que provavelmente irá acontecer é que novos equipamentos que venham substituir os atuais já tenham incorporadas muitas das funcionalidades desenvolvidas neste protótipo, passando a estar presentes nos locais onde a EDP Distribuição tenha rede e se confronte com a necessidade de ter este tipo de equipamentos e estas funcionalidades na sua rede de distribuição”.

Quanto ao impacto que resulta para o negócio da EDP Distri-buição, o mesmo responsável disse que “permite que a EDP Distribuição consiga ter ferramentas novas, inovadoras e melhores para a gestão da sua própria rede, fazendo face a estes desafios constantes de integração cada vez de maior número de renováveis e não só, pois também estamos a falar de outros recursos ener-géticos distribuídos, como é o caso do veículo elétrico ou das baterias”.

Ao mesmo tempo, “é uma forma da EDP distribuição perceber as necessidades que vai ter no futuro, a curto e médio prazo, de modo a conseguir integrar todas estas funcionalidades no seu negócio habitual para conseguir responder a estes desafios”.

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9RegionalSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

A Efacec participa no projeto como fornecedor de equipamentos para a parte de automação da rede de baixa tensão e entra no projeto com vários equipamen-tos.

Segundo Paulo Rodrigues, da Efacec, “um deles é o contador inteligente, conhecido como Energy Box, e que é colocado na casa dos clientes, sendo que neste caso está colocado no armazém da junta de freguesia para fazer toda a parte de gestão e controlo da produção de energia que é injetada na rede de baixa tensão”.

Observou ainda que “também participa com a insta-lação do DTC, no posto de transformação que alimenta toda esta zona e com um Sub-Station Smart Controller, que está colocado na subestação de Montemor-o-Novo e que faz um conjunto de funcionalidades associadas à rede de baixa tensão e média tensão”.

Paulo Rodrigues considerou que “foi um projeto que nos trouxe alguma mais-valia para percebermos como é que vamos evoluir no futuro, em termos da monitor-ização e gestão das redes de baixa tensão”, apontando que “vai trazer um conjunto de novas funcionalidades que vão ser necessárias implementar e vão trazer uma mais-valia para o operador de rede”.

Por sua vez, António Carrapatoso, também da Efacec, precisou que “foi desenvolvido por nós, em parceria com o INESCTEC do Porto, um sistema de estimação de estados para a rede de média tensão, que tem carac-terísticas inovadoras porque utiliza informação de contadores de energia que são colocados na rede de baixa tensão para apoiar e melhorar de alguma forma

André Madureira, do INESCTEC.

O INESCTEC, enquanto instituição de investigação, esteve envolvido no desenvolvimento de funcionalidades avançadas para

Paulo Rodrigues e António Carrapatoso, da Efacec.

a qualidade da estimação que é feita a nível da rede de média tensão”Recordou ainda que “a rede de distribuição de energia era uma rede que nos

últimos anos era apenas instalada e praticamente não havia qualquer monitorização, mas com o aparecimento das ditas redes inteligentes, nos últimos anos tem havido um esforço significativo na área da monitorização da rede de distribuição, quer na rede de baixa tensão, quer na de média tensão”.

António Carrapatoso salientou que “o objetivo principal de se fazer essa moni-torização, é ter uma ideia mais clara sobre qual é a qualidade do serviço dessa mesma rede.

A esse respeito, Paulo Rodrigues reforçou que “nós conseguimos monitorizar

as redes elétricas, com os recursos distribuídos.Segundo André Madureira, do INESCTEC, “neste caso particular

desenvolvemos um algoritmo para controlo de recursos distribuídos, como painéis solares fotovoltaicos ou baterias, para mitigar

todos os pontos da rede e perceber qual é a evolução da tensão, da corrente ou das grandezas associadas à rede de baixa tensão, con-seguindo, por exemplo, prevenindo subidas de tensão acima de limites legais”.

Ao mesmo tempo, “é possível aproveitar a energia em excesso para armazenar nas baterias e depois gastar mais tarde quando necessário”, exemplificou.

problemas que possam ocorrer nas redes, nomeadamente ao nível da tensão”.

Explicou também que “nós desenvolvemos um algoritmo para controlo de tensão, que tira justamente partido dos recursos distribuídos que tem”, frisando que “há situações em que há um excesso de energia de origem renovável, que pode perigar o funcionamento da rede e aí utilizamos dispositivos de armazenamento que possam armazenar essa energia excedente e depois devolvê-la mais tarde à rede em condições de segurança”.

André Madureira garantiu ainda que “o nosso objetivo principal no projeto sempre foi desenvolver metodologias que permitam aumentar, na medida do possível, a integração de energia de fonte renovável”, referindo que “nesse aspeto a ideia é tentar aproveitá-la com recurso a baterias ou veículos elétricos que possam utilizar a energia que está disponível num determinado momento e evitar que ela seja desperdiçada, por causar problemas, nomeadamente, ao nível da tensão, como tensões elevadas nas redes de distribuição”.

Evidenciou também que “estamos muito satisfeitos com o desenvolvimento deste projeto, desenvolvemos algoritmos inovadores e também componentes, como os inversores, para integração destes recursos distribuídos nas redes e que permitem de facto um avanço significativo na operação dos sistemas elétricos”.

o equipamento instalado na Graça do Divor são painéis solares fotovoltaicos com inversores protótipo desenvolvidos no âmbito do projeto, um conjunto de baterias e um kit para carregamento de veículo elétrico

“ “

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diário do SUL10 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015

Nn Maria Antónia Zacarias

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Plano de Inverno passa por uma maior intervenção junto dos lares de idosos

Secretariado distrital da União das Misericórdias de Évora vê medida como uma “mais-valia”

o inverno passado registou-se um “excesso de mortalidade” em Portugal, no pico da gripe sobretudo entre os idosos, com mais de 80 anos. A afirmação foi

feita pelo diretor-geral da Saúde, Francisco George, que anunciou que este ano o plano para o inverno prevê duas novidades, uma das quais uma maior intervenção junto dos lares de idosos. Em declarações ao “Diário do Sul”, o presidente do secretariado distrital da União das Misericórdias de Évora, Manuel António Galante, afirmou que estas instituições aceitarão bem estas medidas, no sentido de que toda a informação e os conselhos que possam ser dados serão benéficos para todos, sobretudo para os utentes.

De acordo com a Direção-geral de Saúde, as delegações de saúde já iniciaram as visitas a todos os lares, quer públicos, quer privados, com o intuito de verificar as condições em que vivem os idosos.

Do plano para o inverno consta a recomendação de medidas de etiqueta respiratória e de controlo de infeção, nomeadamente distanciamento social e lavagem frequente das mãos. Esta é uma das indicações que vão ser feitas juntos de estruturas de residência coletiva, sendo que a juntar a isso haverá o reforço das intervenções pedagógicas dos funcionários e cuidadores com vista à sensibilização destas unidades para a necessidade de preparação adequada.

Segundo Francisco George, é preciso, por exemplo, haver facilidade de acesso a um médico ou enfermeiro, uma adequada distância entre camas nos

quartos e atenção aos limites quanto à concentração de pessoas em salas comuns.

Todas estas indicações foram bem recebidas pelo presidente do secretariado distrital da União das Misericórdias de Évora, Manuel António Galante que afirmou, contudo, que estas instituições “não foram ainda contatadas”. De qualquer modo, asseverou que “acolheremos de bom grado as visitas, sobretudo pelo aconselhamento, preparação e formação para os funcionários”.

O mesmo dirigente adiantou também que “a grande maioria dos lares da União das Misericórdias do nosso distrito de Évora já vacinou os idosos”. No entanto, admitiu que como “as estirpes da gripe nem sempre são as mesmas. Logo temos que estar preparados para possíveis picos que ocorrem todos os anos”.

O diretor-geral da Saúde,

Francisco George fez questão de explicar que estas visitas dos delegados de saúde não terão qualquer efeito em termos de penalização ou contraordenações. “São intervenções pedagógicas para os delegados de saúde perceberem se os lares estão preparados para a época fria e se as medidas de prevenção que foram aconselhadas, a começar pela vacinação, foram aplicadas”.

Direção-geral de Saúdereforça Linha Saúde 24

Outra das novidades do plano de inverno para este ano

é sempre que um utente for a uma farmácia com sintomas de gripe, vai ser aconselhado a ligar para a Linha de Saúde 24. “O 808 24 24 vai ter mais meios e, se se registar congestionamento de chamadas, o serviço tem capacidade para ligar de volta aos utentes”, adiantou o mesmo responsável.

A recomendar da utilização da Linha Saúde 24 como primeiro contacto com os serviços de saúde, para minimizar a transmissão de infeções respiratórias e garantir um correto acompanhamento, é uma estratégia reforçada.

A Direção-geral de Saúde adianta ainda que Linha Saúde 24 terá também informações atualizadas sobre horários dos centros de saúde, que irão ter autonomia para alargarem o seu tempo de funcionamento em função das necessidades.

Este plano de inverno, com ativação a nível nacional, regional e local, abrange todas as instituições de saúde do Serviço Nacional de Saúde e as farmácias, funciona em articulação com a Segurança Social e com a Proteção Civil e conta com a participação dos cidadãos, tendo como principal preocupação os mais vulneráveis.

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11 PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

Comércio Tradicional

São já 40 anos de história que a Casa Milho tem para contar, desde que abriu portas na cidade de Évora. A grande diversidade de brinquedos, as peças para o pre-sépio tradicional, os disfarces de Carnaval ou os artigos de bijuteria são os pontos fortes deste espaço comercial.

Paulo Perdigão, um dos respon-sáveis da Casa Milho, recordou que “a loja começou com os meus avós em 1975 e estava situada na Rua João de Deus, tendo depois pas-sado para os meus pais”.

Acrescentou ainda que, “entretanto, o espaço onde a loja se encontrava inicialmente foi arrendado e passámos para o Largo de Santa Catarina (n.º 23 A), onde estamos há quase três anos”.

De acordo com o mesmo responsável, “neste novo espaço temos as áreas que necessitávamos, pois conseguimos ter expostos os artigos de caráter mais sazonal, como os relacionados com o Car-naval e o Natal, durante todo o ano”.

A existência de uma grande variedade de brinquedos é uma das apostas da Casa Milho. “Temos brinquedos de marcas conhecidas, como a Lego, Playmobil, Barbie, Nancy, entre outras”, referiu Paulo Perdigão, realçando que “temos brinquedos para todas as idades,

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No centro histórico de Évora

Variedade de brinquedos e de peças para o presépio marcam a diferença na Casa Milhon Marina Pardal

desde os bebés aos mais cresci-dos”.

Uma das vertentes da Casa Milho são também “os artigos para homem e senhora, como cintos, carteiras, malas ou bijuteria”, fri-sou.

Disse ainda que “relacionado com o Carnaval temos máscaras e fatos para crianças e adultos”,

explicando que “temos estes arti-gos durante todo o ano, até porque fazem falta para peças de teatro, por exemplo”.

Quanto ao Natal, “um dos nos-sos pontos fortes são as peças para o presépio tradicional, temos mais de 200 fi guras diferentes”, adiantou Paulo Perdigão, revelando que “no Alentejo, a nossa é uma das poucas

lojas que tem estes artigos”.Na sua opinião, “as pessoas

mantêm esta tradição, há quem ainda tenha os presépios dos avós, por exemplo, e encontram aqui as peças para completar a sua coleção”.

Relativamente às vendas, o mesmo responsável evidenciou que “agora estamos a notar mais procura do que no ano passado”, constatando que “as marcas que temos vendido mais são a Lego e a Playmobil”.

Para dinamizar as vendas na loja durante esta quadra natalícia, Paulo Perdigão salientou que “tentamos ter as novidades que existem no mercado ao nível de brinquedos, ajudamos os clientes nas suas escolhas, caso seja necessário, e alargámos o horário”.

A esse respeito, esclareceu que “o nosso horário de funciona-mento habitual é de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 19 horas, e ao sábado no período da manhã; mas durante o mês de dezembro abrimos também ao sábado à tarde”.

Para além disso, “no último domingo antes do Natal (dia 20) também vamos estar abertos durante todo o dia”, anunciou o mesmo responsável. Mais infor-mações pelo telefone 266 703 062.

Paulo Perdigão, um dos responsáveis da Casa Milho

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O comboio turístico regressou a Évora, o que de certa forma irá dinamizar o centro histórico, representando uma forma diferente de visitar a cidade e aproveitar para fazer compras no comércio tradicional.

O comboio circulará ininterruptamente de 1 de dezembro a 7 de janeiro.

Para animar o centro histórico, a Associação Comercial do Distrito de Évora, com a colaboração da Câmara Municipal de Évora, programou as seguintes atuações:

8 de Dezembro (3ª feira, feriado), às 15h - Grupo Coral Feminino Paz e Unidade de Alcáçovas

13 de Dezembro (domingo), às 11h - Voz Amiga, Terrugem19 de Dezembro (sábado), às 15h – CORUÉ – Coro da

Universidade de Évora (sujeito a confi rmação)20 de Dezembro (domingo), às 15h - Grupo Coral da

GranjaDesta forma, e como já vem sendo habitual, a ACDE apela à

ABERTURA DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE 1 A 24 DE DEZEMBRO, TODOS OS DIAS, SEM ENCERRAMENTO, incluindo aos DOMINGOS, das 11h às 18h.

*Não esquecer de afi xar no estabelecimento, visível do exterior, o horário praticado no período natalício. Dado que atualmente o horário é livre, não é necessário cumprir nenhuma formalidade junto da CMÉ.

Feliz Natal! E boas vendas!

NATAL 2015COM O COMBOIO A CIRCULAR, O COMÉRCIO IREMOS ANIMAR !

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diário do SUL12 PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015

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A OPERAÇÃO À HÉRNIAMuitos herniados operados (alguns várias vezes) voltam a sofrer de hérnia tanto ou mais do que antes da operação.

Confie no nosso trabalho (sistema Francês), competência profissional e assistência técnica regular

sem remuneração.Faça a sua vida normal com segurança e conforto.

Observação por Técnicos Especializados em:Estremoz, Farmácia Costa, no dia 15 de Dezembro de tarde

Évora, Farmácia Motta, no dia 16 de Dezembro de manhã

INSTITUTO HERNY BRUN PORTUGALTrav. Madressilva, 10-A - 1300-382 Lisboa - telefone 21 3630247

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13SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

NECROLOGIATOMÁS JOSÉ PASSINHAS DIREITO

Faleceu dia 04/12/2015 em Évora o senhor Tomás José Passinhas Direito de 71 anos de idade natural de Évora, e que residia em Évora.

Dia 05/12/2015 na Capela do Lar Baraona, foi celebrada enco-mendação de corpo às 8:30 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério de Elvas.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

MARIA ADELAIDE DE SOUSA CALADOFaleceu dia 04/12/2015 em Évora a senhora Maria Adelaide de Sousa

Calado de 80 anos de idade natural de Angola e que residia em Évora.Dia 05/12/2015 na Capela do Hospital, onde será celebrada enco-

mendação de corpo às 15 horas, seguindo o seu funeral para o cemi-tério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária MaurícioDiário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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Sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento da sua ente querida.

Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso, dia 07 de Dezembro (Segunda-Feira), pelas 18:30 horas, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), agradecendo desde já a quem se descanso, dia 07 de Dezembro (Segunda-Feira), pelas 18:30 horas, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), agradecendo desde já a quem se descanso, dia 07 de Dezembro (Segunda-Feira), pelas 18:30 horas, na

dignar assistir a tão piedoso ato.Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

CAROLINA GASPAR RUSSOAgradecimento e Missa de 7.º Dia

Seus fi lhos, noras, netos e bisnetos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio participar a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, terça-feira, dia 8 de Dezembro, pelas 11h30m, na Igreja dos Álamos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.ente querido, terça-feira, dia 8 de Dezembro, pelas 11h30m, na Igreja dos Álamos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.ente querido, terça-feira, dia 8 de Dezembro, pelas 11h30m, na Igreja dos

ANTÓNIA ROSA VALENTEMissa de 1.º Aniversário

Mãe, há 1 ano que partiste, mas nos nossos corações estás sempre connosco, porque jamais te vamos esquecer. Que descanses em Paz

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diário do SUL14 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015

06:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:45 Mundo Meu 16:00 A Tarde é Sua19:12 A Quinta: Diário da Tarde20:00 Jornal das 821:40 A Única Mulher 22:58 Santa Bárbara 00:00 A Quinta: Extra01:17 Ring Of Fire02:18 Fascínios 03:48 Sonhos Traídos 05:00 Televendas

07:00 Zig Zag11:05 Nas Asas da Freira-do-Bugio12:00 Desalinhado14:00 Sociedade Civil15:00 A Fé dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:05 Pais Desesperados21:00 Jornal 2 21:40 Página 221:55 Hora da Sorte - Lotaria 2015 22:00 Os Homens da Fé22:50 Visita Guiada23:30 Carlos do Carmo: Um Homem no Mundo 00:25 Portugal 3.0 01:25 Esec-tv 01:55 Sociedade Civil02:55 Euronews 06:32 Repórter África

06:00 Violetta 07:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:30 Grande Tarde 18:30 Babilónia 20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas 23:30 A Regra Do Jogo 00:30 Ray Donovan 01:30 Os Agentes de S.H.I.E.L.D. 02:30 Podia Acabar O Mundo 03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:30 Os Nossos Dias15:45 Agora Nós18:00 Portugal em Direto 19:15 O Preço Certo 19:45 Direito de Antena20:00 Telejornal21:15 Bem-vindos a Beirais 22:00 Prós e Contras 00:15 5 Para a Meia-Noite - Fernando Alvim 01:15 Gotham 02:00 Os Mosqueteiros 03:00 Central Parque03:45 Os Nossos Dias04:30 Televendas 06:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – Carapeta e IrmãoÉVORA - Horta das FigueirasMONTEMOR-O-NOVO – FreitasMORA – FalcãoMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – SilveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa; MOURA – Rodrigues;SERPA – Oliveira Carrasco; VIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CaladoFRONTEIRA – Vaz; GAVIÃO – Mendes; Pimentel; MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna; PONTE DE SÔR – Cruz Bucho; PORTALEGRE – RombaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES (Porto Covo) – Monteiro Telhada

Farmácia de Serviço Tempo

Évora - P. Nublado Máx.: 16º C Min.: 8º C

Segunda-feira, 7

Beja - P. Nublado Máx.: 17º C Min.: 11º C

Portalegre - P. Nublado Máx.: 14º C Min.: 9º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

meo 643891meo 7000

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Évora Concelho do Mundo: Monsaraz

Feira no Bairro é o nome da iniciativa promovida pela União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde que animou o largo em frente à sede da Junta do Bacelo e não só, dada a atuação do grupo musical Trio Fica Feliz, que espalhou música até à zona onde decorre habitualmente o mercado de sábado de manhã no Bacelo, convidando todos a visitá-la.

Mais de duas dezenas de artesãos responderam ao convite

da União das Freguesias para estarem presentes e, no âmbito das Comemorações do Dia Internacional da Pesssoa com Deficiência, que se comemora a 3 de dezembro, a CERCIDIANA respondeu ao repto lançado a várias instituições da cidade que trabalham com pessoas com deficiência, dando a conhecer a todos os presentes o artesanato feito na instituição. Ainda neste sentido, foram também dirigidos convites a todos os departamentos

de educação especial e projetos eco-escola dos agrupamentos de escolas da área da freguesia, tendo respondido à chamada a Escola Básica Conde de Vilalva que valorizou a sua ação em prol da inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, assim como de um melhor ambiente nas comunidades onde estão inseridos.

Entre as 10 e as 14 horas, ao colorido das bandeiras de várias cores dispostas pelo largo e que

Sábado foi dia de Feira no BaceloA União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde estreou no

sábado (28 de novembro) a “Feira no Bairro”.

foram feitas por um conjunto de senhoras do bairro que para esse fim trabalharam toda a semana, juntou-se o cheiro das castanhas assadas por elementos da Associação de Moradores e a Associação de Reformados e

Idosos do Bacelo. Além da animação cultural levada a cabo pelo Trio Fica Feliz, a feira foi ainda abrilhantada pelo Era uma vez, Teatro de Marionetas, e o Pólo de Leitura Pública sedeado no edifício da Junta esteve aberto

durante toda a iniciativa.Esta iniciativa decorrerá em

todos os últimos sábados de cada mês, alternando entre os largos em frente aos edifícios das Juntas de Freguesia do Bacelo e da Senhora da Saúde.

O Dia Internacional da Pessoa da Pessoa com Deficiência foi assinalado em Évora com uma exposição e um debate. A exposição “Incluarte” foi inau-gurada no Museu de Évora e o debate aconteceu durante toda a manhã no auditório do Diário do Sul/Rádio Telefonia do Alen-tejo e reuniu os diversos par-ceiros ligados à temática da Deficiência, bem como os utentes das várias instituições.

A exposição “Incluarte” foi possível devido ao trabalho de parceria entre a Câmara Munic-ipal de Évora, várias instituições Rede ECID (Entidades com

Intervenção na Deficiência), APCE, APPACDM, ARASS, ASCTE, ASE e CERCIDIANA, Instituto de Segurança Social e Universidade de Évora.

O resultado da experiência e criatividade de seis artistas plásticos estará patente ao público até 8 de janeiro. Joa-quim Tavares, Beatriz Agria, Inês

Gomes, Beatriz Pereira, Nazaré Almandanim, Maria Leitão e Tiago Costa juntaram-se num ambiente de forte cumplicidade e ajudaram a exteriorizar “um

pedaço de mundo” das poten-cialidades dos artistas portado-res de deficiência Teresa Romão, Filomena Borges, Luís Rebocho,

Valentina Pardal, David Marques, Alexandra Pinto, David Vareta, Sara Roque, Daniela Direitinho, Sara Caeiro, Ana Canhoto e Marta Ruivo.

Esta exposição contou, na sua abertura, com breves interven-ções de representantes da Direção Regional de Cultura do Alentejo, Museu de Évora, Insti-tuto de Segurança Social e Câmara Municipal de Évora.

Na sua intervenção, a Vice-Presidente da Câmara de Évora, Élia Mira, sublinhou a importân-cia das atividades realizadas ao longo do dia, nomeadamente de âmbito cívico e cultural.

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência assinalado com exposição e debate

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15SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 7 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

Reguengos de Monsarazvai comemorar o Dia da Cidade

eguengos de Monsaraz vai assinalar na terça-feira, dia 8 de dezembro, o 11.º

aniversário da elevação à categoria administrativa de cidade, proposta aprovada na Assembleia da República no dia 9 de dezembro de 2004. O programa comemora-tivo integra a partir das 21h30, no Pavilhão Álamo do Parque de Feiras e Exposições, um concerto pela Orquestra Ligeira do Alentejo e a cerimónia de atribuição de distinções honorífi cas do município.

A autarquia vai atribuir 48 medalhas a personalidades, trabalhadores do município, instituições e empresas que se distinguiram em várias áreas da sociedade reguenguense. Todas as condecorações foram aprova-das pelo Executivo Municipal e pela Assembleia Municipal.

A CARMIM - Cooperativa Agrí-cola de Reguengos de Monsaraz vai receber a Medalha de Ouro, galardão destinado a agraciar pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, que se tenham distinguido por feitos excecionais em qualquer ramo de atividade, pelo seu extraordinário

valor e exemplo como pessoa ou cidadão, por notáveis atos de coragem ou de abnegação, ou pela concessão de benefícios de excecional relevância, cujo nome esteja ligado à vida ou à história do município.

A autarquia vai também pre-miar personalidades, empresas e instituições que se distinguiram pelos seus méritos e feitos nos mais variados domínios de atuação, contribuindo para o engrandecimento e prestígio do município. António José Medi-nas, anterior presidente da Junta de Freguesia de Reguengos de Monsaraz, vai ser agraciado pelo concelho com a medalha de prata pelo mérito cívico.

Na área cultural, o município vai entregar medalhas de mérito para distinguir o contributo neste campo a Ana Paula Amendoeira, atual Diretora Regional de Cul-tura do Alentejo, à Sociedade Filarmónica Harmonia Reguen-guense, à Sociedade Filarmónica Corvalense, à Fábrica Alentejana de Lanifícios e a Joaquim Car-doso, que foi presidente da Junta de Freguesia de Monsaraz e do Grupo Cultural e Desportivo da Freguesia de Monsaraz.

O Esporão vai receber uma medalha de prata para premiar o seu mérito ambiental. No âmbito do mérito científi co, vão ser dis-tinguidos Maria Clara Capucho, médica otorrinolaringologista com especialidade em patologias nasais e auditivas, e Fernando Martelo, médico-cirurgião com especialidade cardiotorácica.

O Atlético Sport Clube, Luís Laureano (Basquetebol) e José Rondão (Ginástica) vão receber a medalha de prata pela sua relevância desportiva. A Gota – União de Dadores Benévolos de Sangue de Corval vai ser reco-nhecida pelo trabalho desenvol-vido na área social, e a Plantivet e o Monte Sharish pelo mérito empreendedor.

Os trabalhadores e colab-oradores da autarquia que no exercício da sua atividade se dis-tinguiram pelo exemplar compor-tamento, pela competência pro-fi ssional e pela dedicação à causa pública vão receber a Medalha de Bons Serviços e Dedicação ao Município de Reguengos de Monsaraz. Assim, de acordo com o tempo de serviço, este ano vão ser entregues 15 medalhas de ouro, 10 de prata e sete de bronze a

R

Cerimónia com atuação da Orquestra Ligeira do Alentejoe atribuição de distinções honoríficas municipais

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Vila Viçosa

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ANO: 46.º NÚMERO: 12.664 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2015

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Exposição de presépios em pedraUma exposição de presépios em pedra, de Luís

Alenquer, vai estar patente ao público, a partir de sábado, no Museu do Mármore, em Vila Viçosa, no

distrito de Évora, revelou o município. A mostra, promovida pela Câmara Municipal de Vila Viçosa, pode ser visitada até ao dia 06 e janeiro de 2016.

A XVI Mostra de Doçaria em Alcáçovas, que decorreu até domingo, incluiu uma homenagem aos chocalheiros locais, cuja arte foi reconhecida pela UNESCO como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.

A classificação da Organização das Nações Uni-das para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) ao fabrico de chocalhos em Portugal, manifestação

cultural que tem maior relevância no Alentejo e, em especial, em Alcáçovas, foi atribuída na passada terça-feira.

Para assinalar o reconhecimento, no domingo, na Mostra de Doçaria, a Câmara de Viana do Alen-tejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas entregaram aos chocalheiros uma medalha que “evoca a salva-guarda das artes chocalheira e esquilaneira”.

Chocalheiros de Alcáçovas homenageados após “selo” da UNESCO

Viana do Alentejo

O PCP informou ter questionado o Governo sobre a deslocalização do helicóptero de emergên-cia que estava estacionado na Base Aérea de Beja para o aeródromo de Évora, considerando tratar-se de um “motivo acrescido de preocupação”.

“O distrito de Beja é o mais extenso do país e tem uma rede de urgências com apenas três serviços

de urgência básica, além do serviço do hospital de Beja, e, por isso, qualquer decisão que não passe pela consolidação e [pelo] reforço dos recursos existentes é motivo acrescido de preocupação”, referem os deputados do PCP João Ramos e Carla Cruz, numa pergunta dirigida ao Ministério da Saúde e enviada à agência Lusa.

PCP questiona Governo sobre deslocalização de helicóptero de emergência