ds dia 29 04 2016

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Florbela Espanca, José Saramago, Eça de Queiroz, Luiz Vaz Camões, Júlio Dantas, Manuel Gusmão foram alguns dos nomes maiores que uniram jovens alunos de Évora e de Cáceres, numa Maratona de Leitura, realizada no âmbito do 30º aniversário da classificação como Património Mundial das duas cidades ibéricas. Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEXTA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2016 ANO: 47.º NÚMERO: 12.762 EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA Litoral Alentejano .... ÚLTIMA PÁG. Utentes protestam contra “marcha len ta” entre Santo André e Sines .... PÁG. 7 Évora e Cáceres uniram-se em “Maratona de Leitura” na Extremadura Mass Training de Suporte Básico .... PÁG. 2 CIMAC, CDOS e INEM treinaram “mãos amigas” que seguram uma vida Alentejo consegue 100% de absorção dos fundos .... PÁG. 9 CCDR-A com êxito no POR Mãos amigas” podem fazer toda a diferença quando se está perante uma situação limite de uma paragem cardiorrespiratória. Ensinar como ajudar a salvar uma vida foi o objetivo de uma ação de formação realizada, ontem, no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, pela CIMAC, CDOS e INEM. Um movimento de utentes convocou para sábado uma marcha lenta para exigir a “retirada imediata” dos pinos que condicionam a circulação automóvel, desde 2010. Com obras integradas na concessão do Baixo Alentejo, a Estrada Regional (ER) 261-5, entre Vila Nova de Santo André e Sines, está há seis anos com sinalização temporária. Já é garantido. O Alentejo não vai devolver dinheiro a Bruxelas relativo ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), cujo período de programação se estendeu de 2007 a 2013. “Ao dia de hoje podemos garantir o Alentejo conseguiu 100% de absorção dos fundos comunitários do Programa Operacional Regional, pelo que a região soube apropriar-se dos fundos disponíveis para os seus projetos”, garantiu ao “Diário do Sul” Roberto Grilo, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo. 30 anos de Património Mundial

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Edição Diário do SUL - dia 29Abril2016

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Florbela Espanca, José Saramago, Eça de Queiroz, Luiz Vaz Camões, Júlio Dantas, Manuel Gusmão foram alguns dos nomes maiores que uniram jovens alunos de Évora e de Cáceres, numa Maratona de Leitura, realizada no âmbito do 30º aniversário da classificação como Património Mundial das duas cidades ibéricas.

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEXTA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.762

EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA

Litoral Alentejano

.... ÚLTIMA PÁG.

Utentes protestamcontra “marcha lenta”entre Santo Andrée Sines

.... PÁG. 7

Évora e Cáceresuniram-se em“Maratona de Leitura”na Extremadura

Mass Training de Suporte Básico

.... PÁG. 2

CIMAC, CDOS e INEMtreinaram“mãos amigas”que seguram uma vida

Alentejoconsegue100% deabsorçãodos fundos

.... PÁG. 9

CCDR-A com êxito no POR

Mãos amigas” podem fazer toda a diferença quando se está perante uma situação limite de uma paragem cardiorrespiratória. Ensinar como ajudar a salvar uma vida foi o objetivo de uma ação de formação realizada, ontem, no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, pela CIMAC, CDOS e INEM.

Um movimento de utentes convocou para sábado uma marcha lenta para exigir a “retirada imediata” dos pinos que condicionam a circulação automóvel, desde 2010. Com obras integradas na concessão do Baixo Alentejo, a Estrada Regional (ER) 261-5, entre Vila Nova de Santo André e Sines, está há seis anos com sinalização temporária.

Já é garantido. O Alentejo não vai devolver dinheiro a Bruxelas relativo ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), cujo período de programação se estendeu de 2007 a 2013. “Ao dia de hoje podemos garantir o Alentejo conseguiu 100% de absorção dos fundos comunitários do Programa Operacional Regional, pelo que a região soube apropriar-se dos fundos disponíveis para os seus projetos”, garantiu ao “Diário do Sul” Roberto Grilo, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo.

30 anos de Património Mundial

2 RegionalSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016 diário do SUL

CIMAC, CDOS e INEM promoveram Mass Training de Suporte Básico

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

Pub.

“ÑAQUE, ou sobre piolhos e actores”, a mais recente pro-dução do Centro Dramático de Évora – Cendrev, contínua em cena no Teatro Garcia de Resende até ao dia 1 de Maio, próximo domingo.

José Sanchis Sinisterra, é o principal representante do movimento que veio a deno-minar-se Nueva Dramaturgia, onde o texto volta ao primeiro plano do trabalho teatral. É um dos fundadores do grupo Teatro Fronterizo, cuja principal preo-cupação foi sempre tirar o teatro das estreitas margens em que, uma tradição mal entendida o manteve secularmente.

TEATRO / CENDREV - ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES

ÑAQUE, OU SOBRE PIOLHOS E ACTORES, de José Sanchis SinisterraEm cena até dia 1 de MaioTeatro Garcia de Resende

Arrastando uma velha arca que guarda todo o aparato te-atral, Rios e Solano chegam ao “aqui” e “agora” da representa-ção, procedentes de um longo vagabundear através do espaço e do tempo. Hão-de apresentar perante o público um tosco espetáculo, mas o cansaço, as dúvidas e os temores atrasam, interrompem uma e outra vez a atuação, num diálogo delibera-do que os aparenta a Vladimiro e Estragón, os ambíguos clowns de Samuel Beckett.

Interpretação e Encenação: José Russo e Jorge Baião, Ce-nografia e Guarda-Roupa: He-lena Calvet, Desenho Musical:

Domingos Galésio, Iluminação: António Rebocho, Construção: Tomé Baixinho e Paulo Caro-cho.

“ÑAQUE, ou sobre piolhos

e actores”, continua em cena hoje e amanhã (sexta e sába-do), às 21h30 e no próximo dia 1 de Maio (domingo), pelas 16h00.

Sabendo-se que a maioria dos cidadãos não estão capaci-tados para atuar em situação de reanimação cardiorrespiratória, esta ação de formação teve como finalidade contribuir para a capacitação dos municípios, organismos da Administração Central, estabelecimentos de ensino e instituições particu-lares de solidariedade social do distrito de Évora, no que respeita à atuação em situações de emergência.

De acordo com o represen-tante da CIMAC, André Espeni-ca, é preciso difundir o conhe-cimento sobre o que as pessoas devem fazer em situações de emergência. “Esta ação de for-mação é importante porque vai assentar no contacto com mane-quins, ficando os participantes a saber o que devem fazer em caso de paragem cardiorrespi-ratória”, afirmou, sublinhando que foi essa a situação que foi simulada.

André Espenica lembrou que a CIMAC faz com “alguma frequência” ações de formação próximas destas áreas, tendo dado como exemplos: “a forma-

Ter umas “mãos amigas” e conhecedoras podem ajudar a segurar a vidaMãos amigas” podem fazer toda a diferença quando se está perante uma situação limite de uma paragem cardiorrespiratória. Ensinar como ajudar a salvar uma vida foi o objetivo de uma

ação de formação realizada, ontem, no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), o Comando Distrital de Operações de Socorro de Évora (CDOS) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com o apoio da Federação dos Bombeiros do Distrito de Évora. A iniciativa decorreu na Arena d’Évora e contou com a participação de cerca de 300 representantes da sociedade

ção para nadadores salvadores e a colaboração frequente com o CDOS com a formação de bom-beiros para a época de incêndios que se aproxima”.

No entender do dirigente, esta ação foi um contributo, “mas sobretudo um sinal e um alerta”, deixando transparecer a vontade de que este tipo de iniciativas possa ser alargado à população.

A metodologia deste Mass Training, monitorado pelo INEM, permitiu a formação simultânea de grandes grupos, tornando-se assim um momento de formação de grande escala e de afirmação de unidade territo-rial por uma causa maior. A afir-mação foi feita pelo enfermeiro Hélder Ribeiro do INEM. “É uma ação que tende a divulgar o suporte básico de vida para a população que tem óbvias lacu-nas nestes gestos que salvam”, reiterou.

INEM está a darformação nas escolas

para professorese alunos

O profissional de saúde sublinhou que quando alguém tem uma paragem cardiorrespi-ratória, “que é a situação mais

crítica”, é fundamental que exis-ta uma pessoa na proximidade que possa ajudar de imediato, detetando a situação e ligando para o 112. “De seguida, há que começar a fazer manobras de reanimação com compressões e ventilações até chegarem os meios de intervenção de emer-gência”, frisou. E acrescentou: “A reanimação terá uma maior probabilidade de sucesso se houver quem esteja a fazer suporte básico de vida quando chegarem os meios de emer-gência. É importante que haja umas mãos amigas que façam contrações e ventilações”.

A seu ver, estes saberes são fundamentais, mas devem ser praticados, defendendo que todas as pessoas deveriam fazer uma reciclagem dos co-nhecimentos, “pois embora os conceitos mais nucleares não se esqueçam, têm que ser expe-rienciados. Daí que pense que de três em três anos, esses co-nhecimentos sejam reavivados com ações como esta”.

O representante do INEM evidenciou que esta formação faz parte do programa do 9.º ano de escolaridade. “O INEM tem um protocolo com a Di-reção-Geral de Ensino para

fazer estas ações nas escolas e iremos intervir na formação dos professores para que também eles próprios sejam transmis-sores desta informação junto da população mais jovem para que eles possam crescer já com estes conhecimentos enraizados nas nossas práticas. Isto é, afinal de contas, uma boa prática de cidadania”, justificou.

Luís Silva foi um dos partici-pantes nesta formação porque, enquanto funcionário da Câ-mara de Mora, disse entender que devia aprender mais. “Os bombeiros, de vez em quando, fazem formações de primeiros

socorros e alertam para a im-portância de telefonar para o 112, sabendo o que havemos de dizer e responder às perguntas que nos fazem porque eles acio-nam logo os meios necessários mediante a informação que lhes damos”, sustentou.

Também Filomena Piteira, auxiliar numa escola básica do concelho, afirmou que quis participar nesta ação “para me valorizar e aprender a socorrer quem precise. É importante ter estes conhecimentos, sobretudo quando se trabalha numa esco-la. Tudo o que aprendi hoje, vai ficar retido na minha memória”.

3Tema de AberturaSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

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CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

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1 – Muito dura tem sido a vida das Pequenas e Médias Empresas neste calvário de vários anos de crise que ainda persiste no sector.

O Governo estuda agora o pagamento de impostos a prestações sem entrega de garantias.

Desse modo o Estado procura evitar que as empresas com difi culdades fi nanceiras devidas à crise e aos atrasos de cobrança possam vir a fechar criando mais desemprego. Essa decisão, se for tomada, pode facilitar as empresas já que até agora para que isso fosse aceite eram precisas penhoras dos bens o que agravava o crédito bancário nas actividades.

São precisas mais medidas para suporte das PME se é que o Estado quer que elas se aguentem com a crise que elas não criaram.

2 – Uma notícia citada pelo Correio da Manhã revela que um apostador português que ganhou o 1.º prémio da Euromilhões há tempos recusou receber o dinheiro e mandou distribuí-lo por várias Instituições de Solidariedade e acrescenta-se que nada revelou à família.

Não interessa saber quem é, talvez pessoa de posses, o que merece registo é a Solidariedade dessa pessoa que entendeu o provérbio popular "tão rico é o que lhe chega como aquele que lhe sobra".

Com a sua atitude benemérita ajudou centenas de pessoas necessitadas dos apoios dessas Instituições. Bem haja e que Deus lhe pague.

(...) São precisas mais medidas para

suporte das PME se é que o Estado quer que elas se aguentem com a

crise que elas não criaram.

(...)

A 28ª edição do Rali TT Re-guengos de Monsaraz – Capital dos Vinhos de Portugal vai de-correr nos dias 30 de abril e 1 de maio. O Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno regressa a Re-guengos de Monsaraz com 150 pilotos a disputarem a vitória nas categorias de automóveis, motas, quads, buggy’s e UTV’s. A competição é organizada pela Secção de Motorismo da Socie-dade Artística Reguenguense com o apoio do Município de Reguengos de Monsaraz.

Esta é a segunda prova mais antiga do calendário do todo-o-terreno e uma das maiores manifestações desportivas realizadas no Alentejo. Pelo vi-gésimo oitavo ano, milhares de espetadores vão aplaudir e festejar com os pilotos durante

150 pilotos disputam a vitória no Rali TTReguengos de Monsaraz – Capital

dos Vinhos de Portugal

as centenas de quilómetros do percurso.

O prólogo decorre no sábado a partir das 14h num percurso de 5 quilómetros junto ao Cen-tro Náutico de Monsaraz. Os automóveis realizam duas voltas ao traçado enquanto as motos, quads, buggy’s e UTV’s fazem o percurso uma vez. No intervalo entre as voltas dos automóveis haverá um espetáculo de acro-bacia aérea.

Às 19h30, na CARMIM, será apresentada aos pilotos a edi-ção do próximo ano do Rali Dakar, que vai partir no dia 2 de janeiro da capital do Paraguai, Assunção, e terá cinco etapas na Bolívia e sete na Argentina. Marc Coma, Diretor Desporti-vo do Rali Dakar, vai estar em Reguengos de Monsaraz para

descrever esta prova clássica do automobilismo mundial.

No domingo, pelas 7h, parte o primeiro piloto para disputar a segunda etapa do Campeona-to Nacional de Todo-o-Terreno em moto/quads/buggy/UTV. Os pilotos vão realizar dois setores seletivos, um com 75 quilóme-tros e outro com 140 quilóme-tros, com chegada prevista do primeiro classifi cado para cerca das 13h junto ao Convento da Orada, próximo de Monsaraz.

O primeiro automóvel parte às 9h para disputar os dois seto-res seletivos de 140 quilómetros cada um. O vencedor deverá chegar cerca das 14h30 à meta instalada próximo do Convento da Orada.

No Rali TT Reguengos de Monsaraz – Capital dos Vinhos de Portugal vão disputar-se na classe automóvel os troféus do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno nas categorias T1, T2 e T8, a Taça Nacional de Todo-o-Terreno e a primeira prova da época do Desafi o Mazda. O rali conta também para o Campeo-nato Nacional de Todo-o-Terre-no em moto/quads/buggy/UTV, para a Classe Hobby, Veteranos, Promoção e Troféu CAN-AM Maverick, tendo como estreia a primeira prova do Desafi o Pola-ris Ace 2016.

diário do SUL4 OpiniãoSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016

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Histórias de Vida...

Lurdes Pratas NicoE-mail: [email protected]

No passado dia 22 de Abril, o Sr. Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, assistiu a uma aula de Educação Popular, na Univer-sidade Popular Túlio Espanca/Universidade de Évora.

A sessão, entendida como uma “janela curricular”, é um segmento do processo de aprendizagem e de avaliação dos estudantes da unidade curricular de Educação de

PRESIDENTE DA REPÚBLICA EM AULA DE EDUCAÇÃOPOPULAR NA UNIVERSIDADE DE ÉVORAAdultos, da Licenciatura em Ci-ências da Educação da Univer-sidade de Évora, que lecciono neste semestre.

Uma das componentes do processo de aprendizagem e de avaliação dos estudantes (2.º ano do curso) consiste num tra-balho de natureza prática, que complementa e enriquece os processos mais clássicos de aprendizagem e de avaliação, uma vez que os estudantes evidenciam, na realidade concreta, os conhecimentos e as competências adquiridas e, dessa forma, proporcionam

oportunidades de aprendi-zagem à população da nossa região, nomeadamente, aos alunos dos vários Pólos da Universidade Popular Túlio Espanca/Universidade de Évora (Alandroal, Viana do Alentejo, Portel, Canaviais/Évora e São Miguel de Machede). É, por-tanto, uma aprendizagem com responsabilidade social.

O exemplo da janela curri-cular que se realizou, no dia 22 de Abril, no Colégio do Es-pírito Santo da Universidade de Évora, consistiu na organização de uma visita de estudo, cujo

destino final será Badajoz. A es-colha deste local, como destino da actividade de aprendizagem, decorre do facto de ser a terra de origem de duas das estudan-tes, oriundas da Universidade da Extremadura, e que se en-contram em mobilidade através do Programa ERASMUS, na Universidade de Évora.

Na preparação e concre-tização da janela curricular estiveram envolvidos todos os estudantes do curso que fre-quentam a unidade curricular de Educação de Adultos.

Através destas janelas cur-

riculares, os estudantes não só demonstram possuir os co-nhecimentos e as competên-cias académicas, como têm oportunidade de desenvolver outras competências, hoje, muito valorizadas no mercado de trabalho (como a liderança, a comunicação, a responsabili-dade, a autonomia, o trabalho em equipa, a resolução de problemas, o contacto com outras línguas,…) e, também, competências de grande valor humano e axiológico, como a solidariedade, o res-peito pelos conhecimentos não académicos (experiencial) e a cooperação intergeracional.

Deste modo, uma “janela curricular” pode ser entendi-da como uma oportunidade, mais humanizada, de concre-tizar a formação e a avaliação

dos estudantes universitá-rios.

Aquele dia foi muito sim-bólico para todos, pois talvez tenha sido a primeira vez que um Presidente da República assistiu a uma aula de Educa-ção Popular em Portugal.

A “janela curricular”, aqui descrita, integra-se no projecto “Janelas Curriculares de Edu-cação Popular no Ensino Supe-rior Universitário” que, finan-ciado pela Fundação Calouste Gulbenkian, é promovido pela Universidade Popular Túlio Es-panca e conta com o apoio do Grupo de Comunicação Social Diário do SUL, da Rádio Telefo-nia do Alentejo, da Delta Cafés e da Escola Comunitária de São Miguel de Machede/SUÃO-As-sociação de Desenvolvimento Comunitário.

Quando comentei com um amigo que iria escrever sobre a qualidade da Tenda d’el Rei fui aconselhado em não o fazer, poderia contribuir para estra-gar a excelência da autentici-

Tenda d’el Reiotros mundos www.otrosmundos.cc

n Carlos A. Cupeto*

dade deste segredo de Évora. Todavia, a Tenda e os leitores do DS merecem-no: vou-vos contar um segredo e fazer uma confissão.

Até pode parecer impro-vável, pela localização, pelos muito bons restaurantes que Évora tem, etc., mas sabendo

que estamos em Évora, a me-lhor terra do mundo para se comer e beber, talvez não seja assim tão improvável.

Na verdade o Carapinha é um mestre de sala, gosta de tra-balhar, e tem a sorte merecida, isto da sorte é uma coisa que dá muito trabalho, de estar casado

com uma mulher que é uma co-zinheira do céu, a Eugénia.

Da mistura da aptidão ímpar com trabalho só pode resultar no melhor restaurante de Évo-ra e arredores, a Tenda d’el Rei. Desculpem-me as muitas catedrais gastronómicas que felizmente esta cidade e região têm mas melhor não há. A autêntica cozinha alentejana com excelente qualidade e a um preço muito bom está na Tenda d’el Rei. Esta é a minha

escolha pessoal. Gosto muito de partilhar tudo o que de me-lhor tenho e por isso partilho a Tenda convosco, tão claro como quando escrevo sobre os comboios.

Tudo o que é bom tem de ser estimado, apoiado e valori-zado. O Diário do Sul é, desde sempre, um baluarte deste atitude, o estimular tudo o que de bom a nossa terra tem. É as-sim que se constrói uma terra e um Alentejo melhor, onde seja

bom viver. Lamento contrariar muitos mas não acredito que hoje assim seja. A calma da pla-nície e a força da tradição não chegam; é preciso muito mais. Évora e a região merecem mui-to mais. Temos que fazer muito mais e melhor. Obrigado Cara-pinha e Eugénia por fazerem a vossa parte tão bem.

Como nesta casa tudo é bom o Diário do Sul sempre lá está disponível para todos os clientes.

5RegionalSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

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Combate a incêndios no distrito de Évorareforçado durante o mês de Junho

dispositivo de combate a incêndios

florestais no distrito de Évora vai ser reforçado durante o mês junho, devido ao elevado número de ocorrências registado nesse período em anos anteriores.

“Entendemos reforçar o mês de junho com mais capacidade de intervenção dos meios de combate”, porque “é um mês em que temos historicamente um número de ocorrência muito elevado”, disse o comandante distrital de Évora de operações de socorro, José Ribeiro.

Segundo o responsável, na fase Bravo, apenas durante o mês de junho, o dispositivo é constituído por 206 operacionais, mais 14 do que no ano passado, apoiados por 55 veículos, mais cinco que em 2015.

Quanto à fase Charlie, que vai de 01 de julho até 30 de setembro, o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF) para o distrito

de Évora vai ser “muito idêntico” ao que existiu em 2015, com a participação de 239 operacionais apoiados por 64 veículos e um helicóptero, adiantou.

José Ribeiro referiu que, em relação ao ano passado, foi reduzida “uma equipa de combate, que tem cinco elementos”, tendo sido criadas “duas equipas de apoio, que são os autotanques, cada uma com dois elementos”, para “dar mais equilíbrio ao dispositivo”.

Tal como aconteceu nos últimos anos, durante a fase Charlie, um helicóptero ficará estacionado no aeródromo municipal de Évora e uma equipa da Força Especial de Bombeiros (FEB) será deslocada da sua base permanente em Estremoz para a capital de distrito.

O dispositivo é constituído por meios de diferentes entidades, como os corpos de bombeiros, forças de segurança, FEB, sapadores florestais e a empresa AFOCELCA.

“É um dispositivo com uma estratégia que privilegia

O essencialmente o planeamento atempado, numa lógica de eficiência e eficácia dos meios operacionais”, assegurou.

José Ribeiro indicou que decorrem, este mês e no próximo, ações de treino operacionais, num total de 18, em que participam 280 operacionais das várias forças que integram o dispositivo, culminando com dois exercícios a realizar em maio.

O dispositivo de combate a incêndios florestais para este ano no distrito de Portalegre “é idêntico” ao de 2015, contando com um reforço na fase mais crítica.

“O dispositivo é o mesmo de 2015. O ano passado serviu e em 2016 também vai servir, porque não assenta só no número de homens ou de meios, mas na organização em

Dispositivo de combate a incêndios em Portalegre “idêntico” ao de 2015

que está sustentado”, justificou o comandante distrital de Portalegre de operações de socorro, Belo Costa.

O distrito de Portalegre vai contar com 26 equipas, num total 130 elementos, indicou o responsável, em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).

Segundo Belo Costa, vai estar também disponível um helicóptero médio, com oito elementos, além de quatro equipas logísticas.

Na cerimónia, realizada na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, voltou a afirmar que o “grande desígnio” para a época de fogos é que não

se registem vítimas.“Nós queremos chegar ao

dia 01 de outubro e podermos dizer que mortos zero e feridos zero. Esse será o grande desígnio, será a nossa grande ambição, independentemente da área ardida”, disse.

Jorge Gomes considerou que o distrito de Portalegre “não é muito alarmante”, em termos de incêndios.

diário do SUL6 SociedadeSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016

VIDA RELIGIOSA

Descia vagarosamente saboreando a noite e pen-sando como é bom viver no Centro Histórico de Évora, deixava para trás as Portas de Moura, iniciava o cami-nho pela Rua de Machede e quando passava por debaixo das árvores do Jardim do Bacalhau começa a ouvir o matraquilhar de uma máqui-na de escrever, que me trazia de volta à realidade.

Afinal não estava sozinho.Saía luz da janela e lá den-

tro batendo com os dedos nas teclas da máquina de es-crever estava o Mira Ferreira. “Este tipo é um chato”, dizia eu para os meus botões. Um chato encantador, um homem da cidade dos jor-nais das conversas na Praça do Giraldo aos sábados de manhã quando passeava sempre sorridente acompa-nhado da sua mulher.

Quase sempre se dirigia a mim da mesma forma “Ouça lá”, e a conversa começava as histórias de Évora desen-

O matraquilhar do Mira Ferreirarolavam-se o sorriso franco transportava o aprendiz de escriba para outros tempos outras realidades.

Falávamos do “seu” jor-nal, o Diário do Sul, da “sua” fábrica a Lee, da “sua” cidade Évora do “nosso” Alentejo. Por vezes discutíamos, eu gostava de discordar dele de o provocar mesmo, acho até que ele gostava disso, gostava de ser provocador de ter pequenas guerras que acabam em sorrisos e em vontade de estar junto com os nossos companheiros dos jornais.

Meticuloso até dizer “chega”, acho que o Mira Ferreira não ia gostar desta expressão, tudo tinha de ser dito e escrito como deve ser, foram brigas a fazer a ata da Alimprensa, bolas logo me calhou a ser secretário e a escrever as atas que eram escrutinadas pelo Mira Fer-reira que não deixava passar um erro.

Divertia-me com ele e com a disputas entre os jornalistas mais velhos de jornal, que esgrimiam com a qualidade dos seus escritos, o Josué da Silva Batista e o Mira Ferreira lutavam pela qualidade, lembro-me uma vez e, hoje posso dizer isto, ter ouvido numa disputa sa-lutar entre os dois uma frase

deste tipo “se escrevesse como tu, nem à família es-crevia”, como eu me divertia e como eu aprendia com aqueles homens.

Hoje percebo porque é que o Mira Ferreira me chamava à atenção. Percebo, porque aprendi com ele e aqui para nós que ninguém nos ouve, aprendi a escrever à noite. Quando chegava a casa, ali para os lados da Travessa das Gatas, subia ao primeiro andar da minha casa puxava da máquina de escrever e respondia ao som do teclado que vinha do ou-tro lado da rua.

Nesta espécie de sinfonia a duas mãos respondi ao Mira Ferreira com alguns textos, que ainda hoje releio e fico espantado. Como foi possível ter sido eu a escre-ver aqueles textos.

Mas foi, sim foi possível porque o Mira Ferreira me incentivou a escrever e a escrever melhor que ele, era isso que ele exigia de nós, tentarmos ser melhor que ele. Não sei se conse-guirei, quanto muito e sem o encanto do Mira Ferreira, poderei ser “chato”.

O silêncio é agora total no farrobo, mas na minha cabeça o matraquilhar do Mira Ferreira vai continuar.

Mário Simões

Crianças de Évoraencontram-se com o Bispo

Uma vez mais, todas as paróquias da cidade de Évora que têm catequese estão a motivar as suas crianças do 1.º ao 6.º ano, para rezar em conjunto, num momento de oração que será presidido pelo arcebispo de Évora, D. José Alves.

O Encontro está agendado para as 11h00, do próximo dia 30 de Abril (sábado), na igreja de Maria Auxiliadora, em Évora, numa organização do Departamento diocesano da Catequese da Infância e da Adolescência.

Estremoz: Ministro na FeiraO ministro da Economia Caldeira Cabral visitou a FIAPE

no seu 30.º evento e fazia-se acompanhar pelo Presidente do Município Luís Mourinha e outras entidades.

Percorreu todo o recinto que lhe causou excelente impressão.

A Feira Internacional de Agro-Pecuária e Artesanato de Estremoz é organizada pela Associação de Criadores de Ovinos e está aberta até dia 1 de Maio.

Évora: PJ detém homem por crime de abuso sexual de crianças

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou ter detido um homem, de 39 anos, por “fortes indícios” da prática de crime de abuso sexual de crianças. Em comunicado, a PJ refere que os factos terão sido cometidos no decorrer do último mês e que a vítima é uma menina de quatro anos, familiar direta do presumível autor. “O local onde os abusos terão ocorrido situa-se no concelho de Évora, na residência onde coabitavam a vítima e o detido”, acrescenta a PJ, indicando que o suspeito foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Dia Mundial da DançaForte de Santa Luzia recebe

espectáculos de dança

A Câmara Municipal de Elvas (CME) assinala o Dia Mundial da Dança, no sábado, dia 30 de abril, com vários momentos de dança a acontecer no Forte de Santa Luzia.

Com início às 11 horas, durante duas horas vários grupos convidados vão apresentar uma coreografia e o público poderá participar em workshops de hip hop, com a professora Catarina Rodrigues e danças de salão, com a professora Maria Abreu.

Os Dança Oriental Naardirahs, os Saphira BellyDancers, os Gota de Arte, os Alto Espirito e o 14 Centro de Treino e Bem Estar, são os grupos convidados pela CME, a entidade organizadora do evento.

O Dia Mundial da Dança é celebrado a 29 de abril, data escolhida para recordar o nascimento do coreógrafo francês Jean-Georges Noverre (1727-1810), um dos pioneiros da dança moderna. Foi instituído em 1982, pelo Conselho Internacional da Dança, com o objetivo de celebrar a dança e mostrar a sua universalidade, além das barreiras políticas, éticas e culturais.

Elvas: Balu e Adana maior Parada de MascoteElvas Património Mundial representada

pelas suas mascotesAs mascotes Balu e Ada vão estar entre as mais de 60 mascotes que

vão marcar presença na maior Parada de Mascotes realizada em Portugal, no dia 1 de maio, às 16 horas, na pala do Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa.

O evento assinala os 16 anos de apoio da Fundação do Gil à atividade do serviço de saúde pediátrica, através do apoio a crianças com doenças crónicas e respetivas famílias.

Durante a tarde, dezenas de mascotes vão desfilar no Parque das Nações, num evento dirigido a crianças e famílias, que tem como embaixadores Nuno Markl e Ana Galvão.

Balu e Ada são as mascotes da Câmara Municipal de Elvas para a comunicação do conjunto histórico-cultural classificado como Património Mundial da UNESCO em 30 de junho de 2012: “Cidade Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações”.

As fortificações do séc. XVII e XVIII são a principal atração da cidade de Elvas, entre as quais se destaca o Forte da Graça, que desde a inauguração da sua requalificação, a 27 de novembro do ano passado, já recebeu mais de 50 mil visitantes. Uma afluência de público que tem superado as expectativas do município, que espera receber 100 mil visitantes durante o primeiro ano.

A Parada de Mascotes é organizada pela Fundação do Gil e co-produzido pela Junta de Freguesia do Parque das Nações, com a parceria com a Polícia de Segurança Pública.

7RegionalSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

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No Jardim Público e Palácio D. Manuel

I Feira de Intervenção Precoce na Infância

As Equipas Locais de Intervenção Precoce ELI n.º 1 de Évora /Cercidiana e ELI n.º 2 de Évora/APCE, apoiadas pela Câmara Municipal de Évora, promovem esta sexta-feira e sábado (29 e 30 de abril), I Feira de Intervenção Precoce na Infância, que terá lugar no Jardim Público e Palácio D. Manuel.

Segundo os promotores, a I Feira de Intervenção Precoce na Infância visa, primeiramente, realizar um momento que permita aproximar as Equipas Locais de Intervenção Precoce da realidade da comunidade local e, num contexto muito específico, das crianças, famílias e atores sociais e outros parceiros que colaboram com as equipas no sentido da promoção do desenvolvimento e bem-estar infantil.

A iniciativa, que decorrerá sempre entre as 10h00 e as 17h00,

contará com a presença da Vice-Presidente da edilidade, Élia Mira na cerimónia de inauguração, agendada para as 10h00, desta sexta-feira.

Estão previstas várias atividades, sendo que umas decorrerão ao ar livre e outras dentro do Palácio de D. Manuel.

Dia 1 de maio terá lugar o Passeio de Bicicleta comemorativo do Dia do Trabalhador e dos 40 anos do Poder Local.

A partida, do Rossio de São Brás, está agendada para as 9h30 e a chegada, à Praça do Giraldo, pelas 12 horas num percurso que a organização classifica como fácil e que compreende uma distância entre os 20 e os 25 km. Estão instaladas zonas de abastecimento em frente à Junta de Freguesia da Saúde e na Urbanização do Moinho.

Esta iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Évora e pelas Uniões das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde, de Malagueira e de Horta das Figueiras e de Évora (Centro Histórico), em parceria com a Associação Mundo BTT, “Os Amigos do Costume”, Clube de Cicloturismo do Ferragial da Nora, Clube de Ciclismo de Évora, Associação de Moradores do

Passeio de Bicicleta comemorativodo Dia do Trabalhador

e dos 40 anos do Poder Local

Bairro da Torregela, BTT Malagueira e Grupo Cultural e Desportivo Santa Maria e Fontanas.

Inscreva-se pelos telefones 266 707 792 (União das Freguesias de Évora - Centro Histórico), 266 736 601 / 266 771 464 (União das Freguesias de Malagueira e Horta das Figueiras) e 266 703 919 / 266 744 220 (União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde).

A União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde organiza no próximo sábado (30 de abril) a “Feira no Bairro”, em frente ao edifício da Junta de Freguesia do Bacelo.

A “Feira no Bairro” tem lugar, alternadamente, nos bairros do Bacelo e da Senhora da Saúde e, no próximo sábado, o encontro está marcado em frente à Junta de Freguesia do Bacelo.

Entre as 10 e as 13 horas todos poderão ter contacto com uma feira com produtos hortícolas, artesanato, usados, troca de livros e até uma Loja Social da Metalentejo.

“Feira no Bairro” animaa freguesia do Bacelo

Além disto, pelas 11 horas terá lugar a estreia do espetáculo “ Uma Tourada dos Diabos: Bonecos, Viola e Campaniças.

Apareça!

No âmbito do 30º aniversário da Classificação como Património Mundial

Évora e Cáceres unidas em “Maratona de Leitura”l o r b e l a Espanca,

José Saramago, Eça de Queiroz, Luiz Vaz Camões, Júlio Dantas, Manuel Gusmão foram alguns dos nomes maiores que esta quarta-feira uniram jovens alunos de Évora e de Cáceres, numa Maratona de Leitura, realizada no âmbito do 30º aniversário da classificação como Património Mundial das duas cidades ibéricas.

Ao longo de mais de duas horas, a Praça de S. Jorge, bem no coração da cidade espanhola, foi palco de uma extraordinária ação de promoção da leitura, em que os extremenhos leram e declamaram autores lusos, enquanto os alunos da Escola Conde Vil’alva privilegiaram os escritores espanhóis.

Sob o patrocínio do Instituto

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Camões de Cáceres, a XII Maratona de Leitura em Língua Portuguesa constituiu um enorme êxito, com os alunos dos docentes da disciplina de espanhol Ana Rosado e Sónia Oliveira a confraternizarem com os seus congéneres espanhóis e a aproveitar ao máximo a oportunidade de contactar “in loco” com uma realidade anteriormente conhecida em sala de aula.

Aliás, foi a pensar nas potencialidades do encontro que os promotores do mesmo, do qual fez parte a Câmara Municipal de Évora, organizaram um “peddy paper” por toda a zona classificada

de Cáceres, com equipas formadas por alunos dos dois lados da fronteira, com o intuito de incentivar o intercâmbio e a troca de conhecimentos e experiências.

Mas não foram só os alunos das turmas A,C,D e E, do 9º ano “da Conde Vil’Alva” que “vestiram a pele” de embaixadores da leitura e da Língua Portuguesa. O Vereador Eduardo Luciano, responsável pelos pelouros das relações internacionais e da cultura, “chefe da delegação eborense”, leu um excerto de um texto original de Manuel Gusmão, escrito por ocasião do 29º

aniversário da classificação de Évora como Património Mundial. Outros elementos da autarquia e da Associação Cultural “É Neste País” também “subiram” ao púlpito e deram a conhecer um pouco mais a língua de Camões.

19 mil aprendemportuguêsna Extremadura

A XII Maratona de Leitura em Língua Portuguesa teve, durante a manhã, uma componente mais formal, principalmente durante a receção nos Paços do Concelho

de Cáceres, em que a autarca local, Elena Nevado, fez questão de dar as boas-vindas à comitiva eborense, manifestando o seu regozijo pelo fortalecimento das relações fronteiriças.

Já o autarca de Évora, que falou em nome da delegação Alentejana frisou que “cidades com estas características têm de estar sempre disponíveis para cooperar, a todos os níveis. Temos todos a ganhar em estar unidos. Se fisicamente as fronteiras há muito que desapareceram agora há que viver essa realidade”.

Por último, Raquel Gafanha, Diretora do Instituto Camões em

Cáceres, revelou que a aprendizagem da língua portuguesa na Extremadura tem vindo a crescer. “Neste momento são já cerca de 19 mil os extremenhos que optaram pelo português como segunda língua estrangeira, logo a seguir ao inglês, o que nos deixa muito orgulhosos”.

Um texto de Miguel de Cervantes lido em castelhano por uma aluna eborense e em português por um jovem cacereño pôs termos à cerimónia oficial de abertura da XII Maratona de Leitura em Língua Portuguesa.

diário do SUL8 EmpresarialSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016

n Marina Pardal

“Goal” da marca decorreu em Évora com 130 consultores imobiliários

Century 21 - Porta do Alentejo comemorou 10.º aniversário

urante um evento realizado no Hotel M’Ar de Ar Aqueduto, no passado dia 21 de abril,

para assinalar esta data, decorreu também o “Goal” trimestral da Century 21, no qual participaram cerca de 130 consultores imobiliários do Alentejo e Margem Sul.

Ao longo de todo o dia, decorreram atividades de formação, de reconheci-mento, aprendizagem de novas tecno-logias e de acesso a novas ferramentas de informação, sendo também um momento de convívio entre os profis-sionais da marca.

À margem do encontro, Sérgio Cartaxo, sócio-gerente da Century 21 - Porta do Alentejo, recordou um pouco da história desta agência.

“No dia 21 de abril, a nossa empresa comemorou dez anos de existência no mercado imobiliário”, referiu, salien-tando que “começámos como media-dor tradicional com a empresa Porta do Alentejo, numas instalações junto ao atual supermercado Continente”.

De acordo com o mesmo responsá-vel, “em 2010, devido ao nosso cres-cimento, estabelecemos uma parceria

O “Goal” realizado em Évora contou com a presença do administrador da Century 21 em Portugal, Ricardo Sousa, que apresentou alguns dados sobre a empresa a nível nacional.

“A Century 21 chegou ao nosso país em 2005 e ao longo destes dez anos temos vindo a construir e a contribuir para a profissionalização do setor imo-biliário em Portugal”, destacou Ricardo Sousa, referindo que “hoje representa-mos mais de 85 empresas por todo o território português, com uma forte concentração na Área Metropolitana de Lisboa, mas de uma forma geral de Norte a Sul do país, com mais de 1000 agentes imobiliários”.

Para o administrador da Century 21 em Portugal, “o que nos distingue é sobretudo o nosso enfoque nas pessoas, acreditamos que se há relação, tudo é negociável, isso é o nosso principal ativo e de facto tem-nos permitido crescer ao longo destes anos de crise”.

A esse respeito, lembrou que “os últimos anos foram difíceis para a econo-mia portuguesa, para os portugueses e em particular para o setor imobiliário”.

Nesse sentido, Ricardo Sousa apontou que “temos apostado, em primeiro lugar, em compreender as necessidades dos nossos colaboradores, bem como as neces-sidades das famílias portuguesas para encontrar as soluções adequadas para elas e para o desenvolvimento do nosso negó-cio, pois apesar da crise, a habitação é um bem de primeira necessidade”.

Segundo o mesmo responsável, “2015 foi um ano fantástico, pois o mercado português neste setor cresceu 27 por cento no número de transações e aqui no Alentejo houve um cresci-mento acima da média portuguesa, situando-se perto dos 30 por cento”.

Quanto à Century 21 Portugal, “teve um crescimento nacional médio de 36 por cento e estamos a ter a capacidade

de chegar às novas tendências do mer-cado, para crescermos mais rápido, consolidarmos e ganharmos quota de mercado”, assegurou.

No que diz respeito ao panorama internacional, Ricardo Sousa evidenciou que “a nossa marca está há 40 anos a operar fora do seu país de origem, os Estados Unidos da América”.

Explicitou ainda que “em 2015, cres-cemos e abrimos mais de 497 lojas em todo o mundo, transacionámos mais de 700 mil casas, o que demonstra um cres-cimento e uma sustentabilidade deste projeto ao longo do tempo e em diferen-tes economias e culturas, o que nos dá a nós em Portugal uma garantia de conti-nuidade e de integridade deste método de trabalho que é a Century 21”.

O administrador da Century 21 Por-tugal explicou que “a tecnologia e a formação são os grandes pilares estraté-gicos para 2016”, exemplificando que “a tecnologia está a mudar a forma com vivemos o nosso dia-a-dia e obviamente isso tem um impacto direto no nosso negócio, nomeadamente na forma como mostramos as casas, como os clientes contactam connosco ou como gerimos as nossas equipas”.

Century 21 tem mais de mil agentes imobiliários em Portugal

O administrador da Century 21em Portugal, Ricardo Sousa.

Century 21 – Porta do Alentejo prevêreforço da equipa comercial

O sócio-gerente da Century 21 – Porta do Alentejo realçou que “atualmente temos 26 profissionais a trabalhar connosco, mas esperamos reforçar a nossa equipa”.

Para além da agência que tem em Évora, a empresa prevê inaugurar “ainda durante este primeiro semestre de 2016, uma outra agência em Elvas”, afirmou.

Adiantou também que “até ao final do ano esperamos conseguir reforçar os quadros da nossa loja de Évora, atendendo que temos a hipótese de abrir uma segunda agência dentro do centro histórico de Évora, o que nos vai permitir recrutar mais profissionais para trabalhar neste mercado”.

Sérgio Cartaxo garantiu que “2015 foi um ano de completa viragem, pois foi o ano em que conseguimos um volume de faturação muito acima das nossas expectativas, quase que dupli-cámos o volume de faturação na empresa”.

O sócio-gerente da Century 21 - Portado Alentejo, Sérgio Cartaxo.

O consultor imobiliário Hugo Rebocho,da Century 21 – Porta do Alentejo,

durante a sua participação no “Goal”.

Como tal, evidenciou que “consegui-mos com isso obter um extraordinário resultado e a nossa agência foi conside-rada a oitava melhor da rede Century 21 em Portugal, em volume de faturação”.

O mesmo responsável frisou que “nos nossos consultores também consegui-mos que duas pessoas se destacassem a nível nacional, sendo que o Hugo Rebo-

cho e o Pedro Oliveira foram reconhe-cidos com o prémio Esmeralda, com faturações acima dos 75 mil euros”.

Na sua opinião, “estes resultados são extraordinários estando nós na região do Alentejo, com as limitações que temos em termos de densidade populacional, por exemplo, compa-rando com outras zonas do país”.

Os sócios-gerentes da Century 21 - Porta do Alentejo,Sérgio Cartaxo e Dulce Cartaxo.

com a Century 21 Portugal e passámos a representar a marca em Évora e na região, passando a nossa empresa a desig-

Fotos Exclusivas

nar-se Century 21 – Porta do Alentejo”.Mais tarde, a agência mudou as suas

instalações para a Avenida Lino de Carvalho, n.º 15, na Horta das Tâma-ras, em Évora, onde continua atual-mente.

O mesmo responsável considerou que “estes dez anos têm sido fantásti-cos, juntando pessoas extraordinárias que fazem (ou já fizeram) parte deste projeto”.

Sérgio Cartaxo disse ainda que “é um projeto familiar, fui eu e a minha esposa (Dulce Cartaxo) que lhe demos início”, revelando que “o crescimento que temos conseguido vai-nos permi-tir ter este ano uma expansão ao nível das instalações e em termos do número de pessoas”.

A Century 21 – Porta do Alen-tejo, situada em Évora, está a comemorar o seu décimo ani-versário, destacando a agência um crescimento sustentado ao longo destes anos.

meo Veja a reportagem no canalyoutube.com/webtvalentejo videos.sapo.pt/diariodosul

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9RegionalSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

n Roberto Dores

Fotos Exclusivas

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Êxito no Programa Operacional Regional

Projectos alentejanos garantem totalidadedos fundos europeus entre 2007 e 2013

á é garantido. O Alentejo não vai

devolver dinheiro a Bruxelas relativo ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), cujo período de programação se estendeu de 2007 a 2013. “Ao dia de hoje podemos garantir o Alentejo conseguiu 100% de absorção dos fundos comunitários do Programa Operacional Regional, pelo que a região soube apropriar-se dos fundos disponíveis para os seus proje-tos”, garantiu ao “Diário do Sul” Roberto Grilo, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional

(CCDR) do Alentejo, numa altura em que decorre o pro-cesso de encerramento do programa, enquanto avança o novo quadro Alentejo 2020.

Roberto Grilo falava ontem à margem da Assinatura de Termos de Aceitação dos pri-meiros 24 projetos aprovados pelo Alentejo 2020, âmbito do SAICT-Sistema de Apoio à Inves-tigação Científica e Tecnológica, que são contemplados com um valor elegível total de 13,5 milhões de euros, tratando-se de um novo quadro comunitá-rio que promete ser mais exi-gente.

Aliás, o próprio secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, encerrou a sessão que teve lugar na CCDRAlentejo com este alerta em sede do Alentejo 2020: “Trocamos dinheiro por

resultados”, sublinhou o gover-nante, aludindo ao grau de responsabilidade dos autores dos projetos.

“É uma preocupação que nós temos no programa 2020 e que é legítima entre os financiado-res ao nível da aplicação dos fundos pela Europa. Os dinhei-ros comunitários servem para se obter resultados em con-creto. Como tal, ao nível dos programas com Bruxelas temos metas para obter”, justificou o secretário de Estado, para quem é até “salutar” que essas metas “sejam, de alguma forma, trans-feridas para os beneficiários do nosso dinheiro”, acrescentou.

Nelson Souza reforçou ainda a questão da maior exigência sobre o novo quadro comuni-tário, alegando que estão em causa dinheiros públicos. “Quando eu dou dinheiro a

uma empresa ou a uma pessoa tenho que ter uma justificação, onde a empresa se compromete a criar empregos ou exporta-ções. No caso destes 24 projetos estamos a falar de conheci-mento, que desejamos se tra-duza em patentes e resultados efetivos”, insistiu o governante, que pediu “monitorização” sobre o desenrolar dos proje-tos.

Recado recebido por Roberto Grilo, também presi-dente da Autoridade de Gestão Alentejo 2020, cuja prioridade visa alcançar esses bons resul-tados ambicionados pelo Governo. “A filosofia que está neste quadro muda o para-digma de avaliação dos qua-dros comunitários”, subli-nhou o responsável, alertando que enquanto o quadro comu-nitário anterior se media pelo

grau de execução e do incen-tivo concedido, hoje, refere, “são contratualizados resulta-dos e indicadores e é por aí que se vão medir através das monitorizações”, esclareceu.

Desafio que não preocupa a Universidade de Évora, líder de metade dos 24 projetos, havendo apenas três em que não é parceira. A reitora Ana Costa Freitas admite, por isso, que é preciso começar a traba-lhar à procura de resultados que, no caso da investigação científica, se irão medir pela criação de patentes e aplicação de tecnologia. “A responsabili-dade aumenta, na medida em que se atingirmos os resultados teremos que devolver o dinheiro”, recordou a reitora, registando que a Universidade de Évora “tem vindo sempre a crescer” ao nível da investiga-

ção científica.“Estes projetos do Programa

Alentejo são muitos importan-tes, na medida em que são especificamente de acordo com as estratégias de especialização inteligente da região, pelo que são mais focados no desenvol-vimento da região. Agora o importante é conseguirmos muitos projetos em parceria com outros atores”, sublinhou a reitora.

Roberto Grilo justificou a liderança da Universidade de Évora sobre os 24 projetos alegando que a academia alen-tejana soma um trabalho de investigação ao longo dos anos, admitindo que os politécnicos de Portalegre e Beja “são mais recentes, mas também cá estão representados e com condições para no futuro, em determina-das áreas, aparecerem com

Roberto Grilo, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRAlentejo)

Roberto Grilo, presidente da CCDRAlentejo; Luís Castilho, técnico da CCDRAlentejo e Ana Costa Freitas, Reitorada Universidade de Évora, na assinatura dos projectos

diário do SUL10 SociedadeSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016

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sector agrícola nacional tem vindo nos últimos anos a ter um

desempenho bastante favorável, a que não é estranha a transformação estrutural significativa que sofreu no que concerne a uma crescente empresarialização da atividade, com resultados bastante relevantes no que toca ao contributo do sector primário para a melhoria da balança comercial externa.

No entanto, ganhos adicionais terão de passar necessariamente mais por uma maior eficiência na utilização dos recursos disponíveis, do que por aumentos de áreas cultivadas, tanto mais que a capacidade de aumentar as áreas cultivadas por si só será incapaz de dar resposta às necessidades alimentares que se projetam para os próximos anos, nomeadamente para o facto de em 2050 necessitarmos de alimentar, à escala global, mais 2 mil milhões de pessoas do que atualmente.

Paralelamente, para além desta necessidade de suportar o crescimento futuro do sector através de ganhos de

eficiência na utilização dos recursos, é incontestável a necessidade de possuirmos um maior domínio sobre o processo na medida em que, num cenário de alterações climáticas, teremos de possuir uma maior agilidade e rapidez na tomada de decisões de gestão das nossas produções e no planeamento de médio e longo prazo. Esta questão das alterações climáticas é tanto mais grave quanto se sabe hoje que Portugal é um dos países em que riscos dos impactos são mais elevados.

Também por isso, e em linha com que o acontece na generalidade dos outros sectores da economia, teremos de desenvolver ações concretas para a redução da pegada ecológica da atividade agrícola e caminhar objetivamente no sentido de desenvolvermos uma agricultura de baixo carbono.

A resposta aos desafios identificados acima passa, indubitavelmente, por uma agricultura mais inteligente, suportada pela gestão de informação não apenas ao nível da exploração, mas também de uma forma transversal e envolvendo todos os atores do sector: empresários agrícolas, empresas de produtos e fatores de produção, academia e administração.

Durante anos a resposta a este desafio foi sendo enquadrada na denominada agricultura de precisão, um conceito com origem nos anos noventa do séc. XX, posteriormente seguida pelo aparecimento da zootecnia de precisão, da viticultura

de precisão e assim sucessivamente, existindo ainda, no entanto, um longo caminho a percorrer para que, apesar de assinaláveis casos de sucesso, a sua adoção e utilização pelos empresários agrícolas seja generalizada e efetiva.

Na realidade, fomos assistindo ao longo dos anos a uma oferta crescente de tecnologias que permitem monitorizar os mais diversos aspetos da exploração agrícola, que nos dias de hoje nas suas versões mais sofisticadas se materializam nos “drones”, na realidade aumentada, nas máquinas agrícolas não tripuladas, nas “apps” para smartphones e tablets, etc. mas que continuam a não responder aos problemas reais dos agricultores e a não serem usadas para suportar a tomada de decisão em tempo real e conduzir a ação, de forma automática ou assistida, no quotidiano da exploração agrícola.

Efetivamente, apesar das atuais capacidades de recolha de dados (hoje potenciadas pela denominada Internet das Coisas – IoT e enquadrado no novo paradigma do Big Data), existe ainda um enorme potencial de ganhos de eficiência na medida em que, na maioria dos casos, os dados recolhidos não são processados em

informação em tempo útil e não conduzem a ação dos decisores no terreno, os agricultores.

De facto, olhando para as possibilidades criadas pelas capacidades analíticas que hoje em dia temos ao nosso dispor, envolvendo um processo evolutivo desde a capacidade de descrever o que se passou, passando pela possibilidade de prever o que vai acontecer até conseguirmos chegar a um patamar de sofisticação em que conseguimos condicionar o que pode ou vai acontecer, isto é, ter um papel proativo na definição do resultado final (níveis de capacidade de análise normalmente designados por: analítica descritiva; analítica preditiva; e analítica prescritiva).

Nesse sentido, considero que existe uma necessidade inquestionável de irmos mais longe e alargarmos o conceito da “precisão” (agricultura, zootecnia, viticultura ou outra), para um conceito de agricultura inteligente, em que a empresa agrícola passa por um processo de transformação digital onde a gestão de informação passa a ser efetuada de forma integrada e global, devidamente articulada com a cadeia de valor da fileira em que se insere.

Caso tal aconteça, quando o empresário agrícola analisa, por exemplo, uma carta de produtividade da sua vinha, vai ter ao seu dispor simultaneamente uma análise avançada do respetivo ciclo cultural onde, através do cruzamento de dados relativos ao complexo planta, solo e

clima, complementados com dados do sistema de informação empresarial (por exemplo mobilizações ou regas efetuadas) e do mercado, conseguirá efetivamente ter informação para apoiar as suas decisões futuras.

Concluindo, existe hoje claramente um desafio que passa por desenvolver ações concretas de cooperação e transferência de conhecimento no domínio da agricultura inteligente, isto é, na promoção da prática de uma agricultura em que recorremos aos mais modernos recursos tecnológicos para ampliar as nossas capacidades de monitorização do ambiente em que a desenvolvemos mas que, mais

importante, possuímos os modelos de análise necessários para que os dados recolhidos sejam efetivamente convertidos em informação e utilizados para suportar a tomada de decisão e conduzir a ação no campo.

Mais, para vencermos este desafio há que congregar esforços e estabelecer parcerias entre agricultores, academia, empresas de produtos e serviços e administração, sendo o Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo o palco por excelência para que tal aconteça e o 1º Workshop de Viticultura Inteligente que hoje ai se realiza, um excelente pontapé de saída.

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Agricultura Inteligente: necessidade ou oportunidade

Miguel de Castro Neto,NOVA InformationManagement School

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11 PublicidadeSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

diário do SUL12 PublicidadeSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016

13SociedadeSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

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NECROLOGIA

JOANA MARIA GRENHOÉ com pesar que comunicamos o falecimento da D. Joana Maria

Grenho, de 77 anos, viúva de Rosil Pequito e mãe de Idalina Jacinta, natural de Santa Justa e residente na Rua dos Casarões - Vale do Pereiro - Santa Justa.

O seu corpo esteve em câmara ardente na Igreja S. Sebastião onde dia 28.04.2016 pelas 18:00H foi celebrada a encomendação, seguindo o seu funeral para o Cemitério de Vale do Pereiro.

Tratou do Funeral a Agencia Funerária DiasLojas em Évora e Arraiolos

MANUEL ANTÓNIO MAURILIOFaleceu no dia 23 de Abril de 2016, em Portimão, Manuel António

Maurilio, de 84 anos, casado com Josefa Rita Mouquinho Maurílio, natural de Casa Branca - Sousel e residente em Évora.

Dia 26 de Abril de 2016, na igreja da Sagrada Família (Álamos) - Évora, pelas 15:00 horas, foi celebrada missa de corpo presente, seguindo o préstito fúnebre para o cemitério dos Remédios – Évora.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

MARIA VICÊNCIA SOUSA MARTINS CALDEIRAFaleceu no dia 25 de Abril de 2016, em Montemor-o-Novo, Maria

Vicência Sousa Martins Caldeira, de 63 anos, casada com Francisco João Asensão Caldeira, natural de Santa Eulália - Elvas e residente em Évora.

Dia 26 de Abril de 2016, na igreja Nossa Senhora de Fátima (Bacêlo) - Évora, pelas 10:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o préstito funebre para o crematório de Elvas.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

FuneralAntónio Mira Ferreira

Muitos amigos passaram pela Igreja da Misericórdia de Évora em homenagem ao extinto cujo funeral se realizou para o Cemitério dos Remédios.

A sua viúva D. Marcelina Corália Júlia Capucho de Mira Ferreira e filhas, arquitecta Elza Maria Capucho de Mira Ferreira e dr.ª Cristina Maria Capucho de Mira Ferreira Soares de Sousa e aos seus sete netos, renovamos as nossas condolências.

A família informa que no dia 1 de Maio, às 19:15h, na Igreja do Espírito Santo em Évora, será celebrada missa por alma do António, no primeiro ano do seu falecimento

ANTÓNIO MANUEL ANTUNESGUERRA MELRO

A Santa Casa da Misericórdia de Évora de harmonia com o Art.º 8º A Santa Casa da Misericórdia de Évora de harmonia com o Art.º 8º A Santa Casa da Misericórdia de Évorano seu n.º 5. do Compromisso, manda celebrar na Igreja da Misericórdia nos Sábados 30/04/2016, 07/05/2016 e 14/05/2016 pelas 17,00 horasMissas por Alma do Irmão e Presidente do Conselho Fiscal ANTÓNIO

30/04/2016, 07/05/2016 e 14/05/2016 pelas 17,00 horasANTÓNIO

30/04/2016, 07/05/2016 e 14/05/2016 pelas 17,00 horas

JOÃO MIRA FERREIRAMissas por Alma do Irmão e Presidente do Conselho Fiscal JOÃO MIRA FERREIRAMissas por Alma do Irmão e Presidente do Conselho Fiscal

.Agradecemos desde já a quem participar nestes piedosos Actos.

O Provedor

(Francisco Lopes Figueira)

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ÉVORA

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Alvará 668/93

* FIM DE SEMANA NO PARQUE ARQUE-OLÓGICO DO VALE DO CÔA – COM VISITA A: POÇO DO CANTO – PENEDONO – SERNANCELHE – TRANCOSO – VILA NOVA DE FOZ CÔA – MUSEU DE FOZ CÔA E NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE ARTE RUPESTRE – NOVIDADE! DIAS 07 E 08 DE MAIO* MARISCADA NA ERICEIRA – NOVO PRO-GRAMA! – DIA 08 DE MAIO* FIM DE SEMANA NAS ALDEIAS DE XISTO DA BEIRA – “O ENCANTO DE PORTUGAL PROFUNDO” – LOUSÃ – GÓIS – ARGANIL – PIÓDÃO – PAMPILHOSA DA SERRA – JANEIRO DE CIMA – BARROCA E OLEIROS – NOVO PROGRAMA – DIAS 14 E 15 DE MAIO* EXCURSÃO AO SANTUÁRIO DE FÁTIMA – DIA 15 DE MAIO* LOURDES – ANDORRA – ZARAGOZA – POR OCASIÃO DA PEREGRENIÇÃO MILITAR – PROGRAMA CLÁSSICO – DE 19 – POR OCASIÃO DA PEREGRENIÇÃO MILITAR – PROGRAMA CLÁSSICO – DE 19 – POR OCASIÃO DA PEREGRENIÇÃO

A 24 DE MAIO – 6 DIAS* FIM DE SEMANA NA COSTA ALENTE-JANA E COSTA VICENTINA – VISITANDO: SINES – PORTO COVO – VILA NOVA DE MIL FONTES – CABO SARDÃO – ZAMBUJEIRA DO MAR – ALJEZUR – SAGRES – CABO DE SÃO VICENTE – SERRA DE MONCHIQUE – FOIA – DIAS 21 A 22 DE MAIO* LISBOA CULTURAL – COM VISITA AO PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA E À

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN – NOVIDADE! – DIA 22 DE MAIO* BARCELONA E VALÊNCIA – O MELHOR DO MEDITERRÂNEO – SUPER OFERTA LOW COST – DE 25 A 29 DE MAIO – 5 DIAS* GALIZA – COM MARISCADA GALEGA E QUEIMADA – RIAS ALTAS E RIAS BAIXAS – VISITANDO: SANXENXO – GROVE – LA TOJA – PASSEIO DE BARCO – SANTIAGO DE COMPOSTELA – CORUNHA – PONTE-VEDRA E VIGO – NOVO PROGRAMA – DE 26 A 29 DE MAIO – 4 DIAS* ALDEIAS DE XISTO DO TEJO – VISITAN-DO: MONUMENTO NATURAL DAS PORTAS DE RÓDÃO – CASTELO DO REI WAMBA – FOZ DO COBRÃO – FIGUEIRA – COM PASSEIO DE BARCO NO RIO TEJO E AL-MOÇO REGIONAL – DIA 29 DE MAIO* FIM DE SEMANA NO PUERTO DE SANTA MARIA – CULTURA ANDALUZA – VISITAN-DO: CÁDIZ, ROTA, CHIPIONA E SALUNCAR DE BARRAMEDA – NOVIDADE! – DIAS 04 E 05 DE JUNHO* PROGRAMA ESPECIAL: FILIPE LA FERIA NO CASINO DO ESTORIL “O MUSICAL DA MINHA VIDA” – DIA 05 DE JUNHO * CRUZEIRO NO ALQUEVA – PASSEIO NO GRANDE LAGO, COM VISITA AO MU-SEU DA LUZ E MONSARAZ – ALMOÇO TÍPICO REGIONAL EM MOURA – DIA 05 SEU DA LUZ E MONSARAZ – ALMOÇO TÍPICO REGIONAL EM MOURA – DIA 05 SEU DA LUZ E MONSARAZ – ALMOÇO

DE JUNHO

Sua esposa Josefa Rita Mouquinho Maurilio, fi lho, nora, neto e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas de suas relações e amizade, a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido. Aproveitam para participar que será celebrada Missa de 7 º dia do seu falecimento, hoje sexta feira, dia 29 de Abril 2016, pelas 18:30 horas na Igreja da Sagrada Família (Álamos) - Évora, agradecendo desde já a quem se dignar a falecimento, hoje sexta feira, dia 29 de Abril 2016, pelas 18:30 horas na Igreja da Sagrada Família (Álamos) - Évora, agradecendo desde já a quem se dignar a falecimento, hoje sexta feira, dia 29 de Abril 2016, pelas 18:30 horas na Igreja

assistir a tão piedoso ato.

MANUEL ANTÓNIO MAURILIO

Missa de 7.º Dia e Agradecimento

SERVILUSA SERVILUSA SERVILUSA (800 204 222

Agência Funerária Pestana

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Alcácer do Sal: Rastreio ao cancroDia 2 começa no Torrão o rastreio ao cancro da mama das 8 às

18h30. Depois seguirá para outras freguesias do concelho.

•Ponte Sôr: Violência doméstica

Um homem de 42 anos vivendo à custa da mãe e alcoólico usava violência contra a progenitora e ameaçava-a de morte chegando a abrir valas no quintal. Está já em preventiva.

•Ponte Sôr: GNR actua

A GNR recuperou vários objectos roubados com ferramentas e motossera. O arguido vai a Tribunal.

Breves

diário do SUL14 EntretenimentoSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016

I

06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:05 Manuel Tito De Morais12:00 Inesquecíveis Viagens De Comboio13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 Ténis: Estoril Open16:30 Zig Zag20:38 Rapazes Do Nada21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 Uma Aldeia Francesa22:50 Já Vi Este Filme22:55 Em Câmara Lenta00:05 Já Vi Este Filme00:10 Contentor 1300:40 A Fé Dos Homens01:10 No Ar01:40 Ténis: Estoril Open03:10 Sociedade Civil04:10 Euronews

06:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde19:00 I Love Paraisópolis20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 C.S.I.01:30 Investigação Criminal02:30 Jura03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Bem-vindos a Beirais15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo19:45 Direito de Antena20:00 Telejornal21:00 Sexta às 922:00 Aqui Tão Longe22:45 Treze00:00 5 Para a Meia-Noite01:15 Forever02:00 Sexta às 1103:00 Os Nossos Dias04:30 Televendas05:30 Todas as Palavras

PROGRAMAÇÃO TELEVISÃO RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – GrijóÉVORA - GusmãoMONTEMOR-O-NOVO – MisericórdiaMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – J. DelgadoCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Salgado MOURA – FariaSERPA – Serpa Jardim VIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CaladoFRONTEIRA – Vaz GAVIÃO – GaviãoMONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; ModernaPONTE DE SÔR – Cruz Bucho PORTALEGRE – ChambelSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Pablo; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – Corte RealSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraP. Nub Máx.: 24º C Min.: 9º C

Sexta-feira, 29

BejaP. Nub Máx.: 24º C Min.: 10º C

PortalegreP. Nub Máx.: 21º C Min.: 12º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266735735- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

06:30 Diário Da Manhã

10:10 Você Na TV!

13:00 Jornal Da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde É Sua

19:00 Massa Fresca

20:00 Jornal Das 8

21:40 A Única Mulher

22:57 Santa Bárbara

00:00 Love On Top: Extra

01:30 Love Never Dies

03:45 Queridas Feras

No passado dia 24 de Abril no Parque Desportivo de Montemor o Novo o Presidente da A.F.E., Engº António Pereira e a Presidente da Câmara Municipal de Montemor o Novo, Drª Hortência Menino en-tregaram ao Lusitano Ginásio Clube a taça e meadalhas de Campeão Distrital de Taça Iniciados da época 2015/2016, o jogo terminou com um empate 0 a 0 tendo o Lusitano vencido 4 a 3 nas marcações de grande penalidades.

LUSITANO G. C. CAMPEÃO DISTRITALDE TAÇA INICIADOS 2015/2016

A Turismo do Alentejo / Ribate-jo lança no próximo fim-de-sema-na, dias 30 de Abril e 1 de Maio, o projeto “Transalentejo - percursos pedestres do Alqueva”, nos muni-cípios de Barrancos e Moura.

Para assinalar a iniciativa, a Entidade Regional de Turismo - representada pelo seu Presidente e técnicos -, com representantes das autarquias, da animação turís-tica e das unidades de alojamento vão acompanhar os caminheiros que vão percorrer os trajetos “Da

“Transalentejo - percursos pedestres do Alqueva” vai ser lançado em Barrancos e Moura

Serra Colorada ao Cerro do Calvá-rio”, em Barrancos e “Rota da Água de Moura”, em Moura.

Será também apresentado um Guia que - composto por onze percursos pedestres, estruturados na zona de influência do Lago Alqueva e do Rio Guadiana -, está editado em português e inglês, apresenta diferentes trilhos devi-damente estudados, mapeados, sinalizados, e possibilita aos cami-nheiros a oportunidade de desco-briras diversificadas paisagens que

formam o vasto e rico património natural e cultural do Alentejo.

No Guia “Transalentejo - per-cursos pedestres do Alqueva”, homologado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, os amantes das cami-nhadas encontram a descrição pormenorizada do trajeto, assim como uma síntese de alguns dos pontos de interesse e um mapa com o traçado do percurso e os pontos e interesse assinalados.

Criado com o objetivo de apoiar a prática organizada de passeios pedestres, o Guia - ide-alizado pela Turismo do Alentejo / Ribatejo, com a colaboração dos municípios das áreas abrangidas e o apoio técnico da Associação Heranças do Alentejo e da SAL - encontra-se disponível na versão impressa nos postos de turismo e unidades de alojamento da região e alojado no sitewww.visitalentejo.pt.

Os onze percursos pedestres estão a ser comercializados através de programas turísticos que, promovidos por vários operadores credenciados - como por exemplo a SAL - são desen-volvidos em articulação com as unidades de alojamento do território.

O projeto envolve os conce-lhos de Borba, Alandroal, Mérto-la, Serpa, Beja, Portel, Mourão, Reguengos de Monsaraz, Barran-cos, Moura e Redondo.

ntegrado nas comemorações do 25 de Abril, o Grupo Desportivo Diana

promoveu uma iniciativa inédita, a nível nacional, no âmbito da Patinagem Artística. A partir das 10 horas do dia 24, centenas de atletas patinaram, ininterruptamente, durante 24 horas, na Arena d’Evora.

Na abertura do evento es-teve presente o Presidente da Câmara Municipal de Évora, que assim trouxe um gesto, e palavras, de incentivo aos organizadores e aos jovens praticantes.

A iniciativa envolveu não apenas os atletas do clube, qua-se cinco dezenas, como ainda uma centena de outras pessoas que quiseram experimentar os patins, assim como muito pú-blico que participou nesta jor-nada de convívio e promoção dos desportos em patins.

O GDD tem grande tradi-ção na patinagem, ocupando lugar de destaque a nível do Alentejo, e esta iniciativa veio proporcionar uma ocasião de mostrar, de forma aberta e descomprometida, aquilo que o Clube está a fazer e como se está a preparar para enfrentar

Patinagem

24 horas a Patinar: iniciativa inédita do GD Dianaos desafios competitivos em que está empenhado e que, já no mês de Maio, inclui a orga-nização do tradicional Torneio

de S.João, na cidade de Évora.Na opinião do vice-presiden-

te e responsável pela Secção de Patinagem do GDD, Joaquim

15RegionalSEXTA-FEIRA , 29 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

O

Exposição patente na Junta de Freguesia até 1 de junho

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

Bairro da Malagueira, projetado pelo arquiteto Siza Vieira, é objeto de estudo

em várias partes do mundo. Por cá, também são muitos os trabalhos que têm sido realizados a propósito desta urbanização em Évora.

A exposição de pintura “Malagueira: A Anatomia do meu horizonte”, de António Couvinha, é um exemplo disso. Inaugurada no dia 22 de abril, esta mostra fica patente na Junta de Freguesia da Malagueira até 1 de junho.

A iniciativa é organizada pela União das Freguesias de Mala-gueira e Horta das Figueiras, em parceria com o Município de Évora e a Direção Regional de Cultura do Alentejo.

A sessão inaugural contou com a atuação das Cantadeiras da ARPIFSS, no âmbito dos mini concertos que aconteceram em Évora, a propósito do 42.º aniversário do 25 de Abril. Até porque a exposição também está enquadrada nessas come-morações.

António Couvinha mostra Bairro da Malagueira através da pinturaAntónio Couvinha referiu

que “pintar a Malagueira, viven-do nela, pareceu-me de início uma tarefa natural, pois já es-tava habituado a desenhá-la nas esplanadas do bairro, mas afinal não foi nada fácil”, assumiu.

O artista realçou que “dei co-migo a olhar para o meu bairro como nós olhamos para a nossa galáxia, de dentro para dentro, sem ver bem a sua verdadeira forma”.

Admitiu que “depois do es-panto inicial, foi surgindo um caminho labiríntico como o pró-prio bairro, mas com algumas surpresas, mesmo para quem aqui vive há três décadas”.

Entre os cerca de 50 quadros expostos, António Couvinha explicou que “há trabalhos que celebram a alegria de viver, ou-tros que evocam uma qualquer nostalgia, outros ainda, mos-tram-nos momentos suspensos no mistério do tempo ou até cenografias impossíveis”.

O presidente da União das Freguesias de Malagueira e Horta das Figueiras, José Russo, adiantou que “esta exposição surgiu de um desafio feito ao António Couvinha para mostrar o trabalho dele, que é bastante

vasto”, acrescentando que o artista decidiu “apresentar o seu olhar sobre a Malagueira”.

Na opinião do autarca, “esta exposição pode ser um contri-buto importante para se reto-mar a atenção necessária a este bairro, que precisa de cuidados que lhe têm sido negados ao longo dos últimos anos”.

José Russo destacou também que “vamos animar o bairro com seis concertos no auditório ao ar livre da Malagueira, junto ao lago, sendo que a abertura do

ciclo de concertos, com Nuno do Ó, era para ter acontecido no dia da inauguração da expo-sição, mas devido às condições atmosféricas, foi adiado para o próximo sábado, às 22 horas”.

Revelou ainda que “este espa-ço vai acolher um concerto por mês, até setembro, contando com a participação de artistas da cidade”.

Ainda em relação à exposição de António Couvinha, a diretora regional da Cultura do Alen-tejo focou que “este é um dos

A sessão de inauguração com Ana Paula Amendoeira (DRCA), António Couvinha, Eduardo Luciano (CME) e José Russo (UFMHF)

grandes artistas do Alentejo e é sempre muito bom podermos celebrar os nossos artistas”.

Ana Paula Amendoeira disse ainda que “a Malagueira é um projeto que podemos associar aos valores de Abril, tendo sido feito após este acontecimento histórico, demonstrando que é possível construir habitação social de qualidade”.

Por sua vez, o vereador Edu-ardo Luciano, da Câmara de Évora, elogiou o artista por este trabalho sobre um bairro com as características da Malagueira.

Para além disso, sublinhou que “quando todos pensavam que as uniões de freguesia ser-viam para passar certidões de residência e pouco mais, temos aqui a demonstração clara que esta autarquia local faz outras coisas bem mais importantes do que só a emissão de docu-mentos”.

Eduardo Luciano constatou ainda que “esta união de fregue-sias é portadora de um projeto de cultura para este território que todos nós devemos acari-nhar”.

o passado dia 24 de Abril e integrando as comemorações do 42º aniversário da

revolução dos cravos, a Câmara Municipal de Portel assinalou a data com o descerramento das placas toponímicas de uma artéria da vila com o nome do médico, Dr. António Galhordas.

Perante a presença de deze-nas de populares que se asso-ciaram à cerimónia, que contou também esta com a família do homenageado, a autarquia por-telense assinalou a data descer-rando as placas toponímicas da rua principal do recém construí-do Loteamento Horta da Cruz.

Depois de no passado dia 30 de Junho de 2015, a Assembleia Municipal de Portel ter aprova-do por unanimidade em voto apresentado pelo presidente Norberto Patinho, uma reco-mendação para que a Câmara Municipal atribuísse o nome do médico a uma artéria daquela vila, foi a vez do presidente do município, José Manuel Grilo, acompanhado dos seus verea-dores, membros da assembleia

Portel homenageia António GalhordasO Município de Portel atribui nome do médico a rua da vila

e da família do Dr. António Galhordas, descerrar as placas que dão agora nome a uma das figuras mais relevantes da histó-ria recente de Portel.

António Galhordas, referên-cia prestigiada na classe médica, reputado cirurgião, foi dirigente da Ordem dos Médicos e da Federação Nacional dos Mé-dicos, foi o primeiro Director Clínico do Hospital do SAMS do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas e manteve uma forte intervenção cívica e política em defesa do direito constitucional à saúde.

Homem de causas e actuação política, teve uma activa partici-pação política durante o regime ditatorial sempre pautada pela defesa da Democracia e da Liberdade. Logo após o 25 de Abril exerceu as funções de Se-cretário de Estado da Saúde no 1º Governo Provisório, foi depu-tado na Assembleia da República e membro da Assembleia Muni-cipal de Portel à qual presidiu durante doze anos.

António Galhordas, ainda muito jovem se revelou Homem de coragem e determinação,

participando no movimento estudantil progressista na Fa-culdade de Medicina de Lisboa e integrando a lista vencedora para a Direcção da Associação

N

de Estudantes.Não tendo nascido em Portel

ali viveu a sua infância sendo, por todos, considerado um por-telense. Foi esse portelense que

nos tempos difíceis da ditadura foi tábua de salvação para mui-tas famílias que, em situações difíceis, a ele recorreram. E foi o portelense António Galhordas

que, sempre com enorme dis-ponibilidade e amizade a todos apoiou e ajudou conquistando a nossa gratidão, respeito e amizade.

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ANO: 47.º NÚMERO: 12.762 PVP: 0,75€ SEXTA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2016

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/diariodosul

n Marina Pardal

ARRAIOLOSCâmara “veste”

vidrões com tapetesA Câmara de Arraiolos, anunciou ter

distribuído pelo concelho vários vidrões pintados com modelos dos tradicionais tapetes locais, no âmbito do alargamento da rede de ecopontos.

A obra foi da responsabilidade do artista local Zé Gandaia, o qual se inspirou “nos desenhos dos tapetes de Arraiolos dos séculos XVIII a XIX, dando “uma vida nova aos vidrões”, referiu o município.

Ao “vestir” os vidrões com os modelos de tapetes, no âmbito do projeto Concelho de Arraiolos + Limpo, a câmara quer sublinhar a importância da preservação do património histórico e ambiental do concelho.

VIANA DO ALENTEJOAssembleia Municipal

reúne no Monte do SobralO Monte do Sobral, em Viana do Alentejo,

palco da reunião que deu origem ao movimento dos Capitães de Abril, vai acolher a próxima reunião da Assembleia Municipal deste concelho alentejano.

A iniciativa, neste “local histórico e emblemático”, segundo a câmara municipal, pretende “enaltecer os valores de Abril, numa altura em que passam 42 anos da Revolução dos Cravos e que se assinalam os 40 anos do Poder Local democrático, com as primeiras eleições autárquicas”.

USDE prepara várias iniciativas para o Dia Internacional do Trabalhador

1.º de Maio assinaladocom manifestações em três cidadesdo distrito de Évora

A União dos Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), afeta à CGTP, está a preparar um vasto programa para assinalar os 130 anos do 1.º de Maio, com iniciativas em Évora, Montemor-o-Novo e Vendas Novas.

De acordo com Válter Lóios, coordenador da USDE, “o desafio que colocamos aos trabalhadores portugueses neste 1.º de Maio é uma grande necessidade de participar ativamente nas comemorações do Dia Internacional do Trabalhador”.

Acrescentou ainda que “estas comemorações têm como lema ‘Avançar pela mudança’ e repor e conquistar os direitos”, salientando que “precisamos que as pessoas, nesta nova fase da vida política nacional, deem o seu contributo para serem um contraponto àquilo que nos estão a fazer hoje, quer no plano da União Europeia, quer no panorama nacional com os

partidos da política de direita, ou seja, uma grande chantagem de que é assim como dizemos ou então não é”.

A esse respeito, Válter Lóios disse ainda que “nós queremos registar os pequenos avanços que este Governo deu com a apresentação do Orçamento de Estado e a sua aprovação”, admitindo que “os seus conteúdos foram passos positivos para as pessoas, pois os trabalhadores puderam recuperar parte dos seus salários, houve o aumento do salário mínimo nacional ou a reposição dos quatro feridos, por exemplo”.

O coordenador da USDE destacou que “as comemorações

do 1.º de Maio no distrito de Évora têm um vasto programa para o próximo domingo”, evidenciando, na parte da manhã, “uma exposição na Praça do Giraldo alusiva aos 40 anos da Constituição da República Portuguesa, com a intervenção de José Ernesto Cartaxo, um ex-preso político e do presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá”.

Outro destaque vai para as manifestações que acontecem em Évora, Montemor-o-Novo e Vendas Novas.

No caso de Évora, o encontro está marcado para as 14h30, junto ao Teatro Garcia de Resende, seguindo depois a marcha até à Praça 1.º de Maio.

Em Vendas Novas a manifestação acontece no Jardim Público, às 14 horas; enquanto em Montemor-o-Novo, a manifestação parte do Largo Calouste Gulbenkian às 14h30, terminando no Jardim da Estação.

Para além disso, nestas três cidades alentejanas vão acontecer atividades desportivas, momentos musicais e animação para as crianças.

Utentes protestam sábado contra

“marcha lenta” entre Santo André e SinesUm movimento de utentes convocou para sábado

uma marcha lenta para exigir a “retirada imediata” dos pinos que condicionam a circulação automóvel, desde 2010, na estrada entre Vila Nova de Santo André e Sines.

Com obras integradas na concessão do Baixo Alentejo, a Estrada Regional (ER) 261-5, entre Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, e Sines, está há seis anos com sinalização temporária, que obriga à utilização de apenas uma das duas faixas de rodagem em cada sentido “em marcha lenta”, com um limite máximo de velocidade de 50 quilómetros por hora.

“As obras estão paradas, não há razão para os pinos continuarem ali”, justificou hoje à agência Lusa Nuno Ferreira, do Movimento de Utentes de Santo André, que, em anos anteriores, já promoveu idênticos protestos contra os “sucessivos atrasos” na requalificação da estrada.

A obra na ER261-5 prevê a conversão de um troço de 13 quilómetros de uma estrada já existente numa via com perfil de autoestrada.

A situação levou o Movimento de Utentes de Santo André a promover um novo protesto, no sábado, pelas 14:00, com concentração em Vila Nova de Santo André, de onde irá partir uma caravana automóvel em marcha lenta, pela ER261-5, em direção a Sines.