ds dia 26 01 2016

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SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

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Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIATERÇA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.697

[email protected] • Tel. 266 730 410

Nascerammais61 bebésno Alentejo

Após cinco anos de “queda” - 2015 revelou-se ano promissor

.... PÁG. 7

O número de bebés que nasceram nos três distritos alentejanos aumentou pela primeira vez em cinco anos. Mas a subida da natalidade registada em 2015 signifi ca que a população do Alentejo poderá estar a encarar o presente e o futuro com mais confi ança, mas será também o refl exo de que há muitas mulheres que não podem adiar mais a maternidade, segundo os especialistas que se dedicam a estudar o fenómeno.

Desporto

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Évora NightRunnersassinalam1.º aniversário

Portalegre

.... PÁG. 7

Cuidados paliativosdebatidos porprofi ssionais

Alcáçovas

.... PÁG. 5

‘Paçodos Henriques’transformado emespaço cultural

Reguengos de Monsaraz

Ramos Horta visitou concelho eexpressou vontade de viver na região ...

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G. 1

1

2 Tema de AberturaTERÇA-FEIRA , 26 DE JANEIRO DE 2016 diário do SUL

A

Eleições Presidenciais 2016 sob o olhar dos deputados por Évora

n Maria Antónia Zacarias

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

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L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

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Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

1 – O Turismo é em qualquer País um meio muito importante para obter receitas.

Elas vão motivar a hotelaria; as visitas culturais; o comércio mais diversifi cado e os transportes.

Por isso há sempre grande preocupação em atrair turistas para as principais cidades do nosso País.

No interior para além do departamento dinâmico que é o Turismo saliente-se a importância dos Municípios que incluem na sua missão a importân-cia da divulgação turística da sua monumentali-dade; dos seus recursos e tradições tudo isso uma fórmula de acréscimo de receitas.

No Alentejo onde vivemos há razões de sobra para destacar o interesse turístico e sabemos dos Municípios que fazem todos os esforços para cola-

borar na divulgação dos valores alentejanos. Deve haver o maior empenho em coordenar a área turís-tica desta região com o êxito que todos conhecemos daquilo que se tem feito. Cabe, também, à Imprensa Regional insistir para a maior divulgação não só para o turismo internacional como para trazer até ao Alentejo os portugueses que ainda não o conhe-cem.

2 – Um leitor atento informa-nos que as insol-vências das PME em 2015 cresceram mais de 10% o que causou mais desemprego e mais desertifi ca-ção. Foram 7.300 diz a IGNIN. Na verdade os Governos dos últimos 10 anos não se convencem que estas insolvências empobrecem o interior do País. E é fácil resolver. Onde está o tal prometido Banco de Fomento? Pergunta-nos o leitor.

(...)Por isso há sempre

grande preo-cupação em

atrair turistas para as prin-

cipais cidades do nosso País(...)

O deputado social-demo-crata, António Costa da Silva afi rmou estar “muito satisfeito

Marcelo Rebelo de Sousa é vistocomo “um factor de coesão para o país”

grande vitoriosa da noite eleitoral das Presidenciais de 2016 voltou a ser a abstenção. Um fenómeno sociológico que tem sido interpretado de múltiplas formas, mas que aponta para um desalento e

desacreditar na política em Portugal com 41 anos de democracia. Não obstante, e tendo em consideração os votantes, aqueles que fi zeram questão de exercer o direito de voto tão difícil de conquistar durante anos e anos, mostraram quem escolheram para exercer o mais alto cargo da nação. Marcelo Rebelo de Sousa, o professor de Direito Constitucional, o comentador, foi o escolhido e logo à primeira volta, quando havia muita esperança que o ex-reitor conseguisse atingir essa meta. As duas surpresas da noite foi Marisa Matias, candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda que alcançou o terceiro lugar no pódio e Vitorino Silva, mais conhecido como “Tino de Rans” que se “classifi cou” em sexto lugar. Passados dois dias sobre as ilações, interpretações, assumir de derrotas e compromissos de participações cívicas, o “Diário do Sul” ouviu o que têm a dizer os deputados eleitos pelo círculo eleitoral sobre o último ato eleitoral.

com esta brilhante vitória do professor Marcelo Rebelo de Sousa. Estes resultados, logo à primeira volta, são excelentes para o país e para esta eleição”.

O representante salientou ain-da que Évora juntou-se a esta “vitória espetacular! Conseguir cerca de 40 por centro dos vo-tos no distrito de Évora é uma grande diferença em relação

ao segundo classifi cado, para além de que venceu em 11 dos 14 concelhos deste território”. Para António Costa da Silva, isto só demonstra de que lado está a razão. “Da sensatez e das

pessoas com responsabilidade que souberam escolher o mais competente. Só prova que as pessoas dizem não à geringon-ça! Os portugueses sabem de que lado está a razão”.

Em seu entender, os outros candidatos “não fi caram muito bem na fotografi a”. A “nova po-lítica”, representada sobretudo por Sampaio da Nóvoa “perdeu claramente, mas também o resto da esquerda representada pela Marisa Matias e sobretudo por Edgar Silva”.

O deputado socialista, Norberto Patinho fez uma leitura objetiva das eleições presidenciais, dando os pa-rabéns ao vencedor, Marcelo Rebelo de Sousa, “apesar de todos saberem do meu apoio a Sampaio da Nóvoa, um que eu entendia que era o melhor candidato”. No entanto, o

representante afirmou que a maioria dos votantes deu a “Marcelo Rebelo de Sousa os seus votos, reiterando aqui a consideração que tenho pelo professor”.

Analisando o discurso de vi-tória do recém-eleito Presidente da República, Norberto Patinho disse “entender que veio de encontro às espectativas. A cam-panha acabou e temos que nos unir num país que está a tentar sair de uma crise profunda. Da-mos uma esperança nova ao país e o que temos a dizer é felicitar Marcelo Rebelo de Sousa e que faça aquilo que disse, que seja um fator de coesão e que ponha em primeiro lugar os interesses do povo português”.

Apesar das inúmeras tentati-vas, não foi possível, até ao fecho da edição, falar com o deputado comunista, João Oliveira.

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FUTEBOL no ALENTEJO

3DesportoTERÇA-FEIRA , 26 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

Juventude, 0 — Louletano, 3

Juventude precisa de uma “pausa” na prova e ela aí está

Jogo no Estádio Sanches de Miranda em ÉvoraÁrbitro - Carlos Espadinha do Algarve auxiliado por Paulo Paiva

e Paulo MartinsJuventude - Rafael; Marquinhos, Ricardo Ramos, Pedro Amendoeira

e Ruben Freire; Otávio, Luís Carapinha e D’ Jerman; Tavares, Wigor (Antoninho,71’) e Adilson (Xande, 60’)

Treinador - Jorge VicenteLouletano- Bruno Lúcio; Vilela, Fausto, Cordeiro, Costinha, Melo,

Mesquita ( Ravera,55’), Renan ( Juan,72’), Vila, Caleb e Carach (Guilherme,83’)

Treinador - Ivo SoaresGolos - Juan (71’), Ravera (78’), Caleb (90+2’)Amarelos - Luis Carapinha (13’), Otávio (28’), D’Jerman

(31’), Mesquita (37’), Cordeiro (70’), Ricardo Ramos (90+1 e 90+3’)

Vermelho - Ricardo Ramos (90+3’)

Juventude terminou a fase regular do Campeonato de

Portugal com uma derrota caseira deixando no ar a sensação que a equipa está de fato a precisar de uma pausa para refletir retemperar forças e preparar-se para a fase decisiva da prova onde tem tudo para alcançar os objetivos para esta temporada e que é a manutenção no campeonato de Portugal.

Não foi uma partida bem jogada por parte de ambos os conjuntos, com um Juventude intranquilo sem soluções atacantes e com um Louletano muito mais calculista do que foi no jogo da Taça de Portugal em que goleou os eborenses por cinco a zero.

Com o calculismo de um lado e a intranquilidade e a falta de arte atacante do outro o jogo só podia ser monótono, não agradando naturalmente ao publico, em menos número do que em jogos anteriores, que foi seguindo passivamente a partida.

As oportunidades de golo eram escassas, notando-se nos primeiros quarenta e cinco minutos somente uma melhor organização de jogo dos algarvios e um querer dos alentejanos em fazer “as coisas” bem, mas sem capacidade anímica para fazer melhor do que faziam e era pouco.

Assim o empate ao intervalo ajustava-se perfeitamente ao que se tinha passado, pois se o Juventude pouco ou nada tinha incomodado o último reduto da formação de Loulé, também é verdade que a pressão ofensiva dos algarvios esbarrava sempre na boa capacidade defensiva dos comandados de Jorge Vicente.

No segundo tempo, o Juventude entrou melhor. Mais rápidos sobre a bola, mais agressivo em termos ofensivo, os

eborenses pareciam estar determinados a não só controlarem o jogo a meio campos como também pressionarem e chegarem mesmo ao golo.

Aproveitando uma lesão do guarda-redes Bruno Lúcio, Ivo Soares o treinador do Louletano chamou os seus jogadores deu algumas indicações e por via disso a equipa organizou-se e a reação eborenses foi-se esfumando.

A juntar a um certas desacreditar das suas potencialidades, as substituições operadas por Jorge Vicente não trouxeram nada de novo antes pelo contrário. Mais sorte teve Ivo Soares que lançou no jogo Juan e seria ele aos 71 minutos a inaugurar o marcador, para pouco depois outros dos jogadores que entrou, Ravera a sentenciar a partida.

A perder por dois a zero os eborenses baixaram os braços e arrastaram-se até ao apito final do árbitro, não sem que antes ainda vissem uma grande penalidade ser marcada e bem pelo árbitro, que Caleb não desperdiçou e pouco tempo depois o central Ricardo Ramos veria o segundo amarelo e o consequente vermelho ficando a equipa reduzida a dez jogadores.

Foi uma vitória justa mas pesada da equipa mais bem organizada e aquela que mostrou estar psicologicamente mais forte, o Juventude terá de aproveitar o interregno da prova para recuperar jogadores influente na equipa como Sebastien, integrar o novo elemento Antoninho e principalmente voltar a acreditar que a qualidade existe entre os alentejanos e que tudo está em aberto. Digamos que o campeonato “a sério”, só agora vai começar para o Juventude.

Bom trabalho do árbitro.

Portalegre

Mosteirense cada vez mais líder

Beja

Não houve “taça” em Beja

ÉvoraRedondense

campeão da primeira voltaCom a primeira volta da elite

eborense a terminar e com todas as equipas com o mesmo numero de jogos disputados o Redondense que venceu o Oriolense por três a um lidera com mais dois pontos que o Sporting de Viana mais três que os Canaviais e mais cinco que o União e Montemor.

Pode dizer-se que os próximos jogos vão começar a ser ainda mais decisivos para as pretensões dos candidatos ao primeiro lugar que dá acesso ao campeonato de Portugal, e se o Sporting de Viana confirma a sua candidatura o mesmo se podendo dizer dos Canaviais é importante salientar que a liderança do Redondense sem ser surpresa nem surpreendente é muito positiva, pois o bom trabalho que Paulo Sousa tem vindo a fazer aliados ao excelente trabalho na formação do últimos anos, coloca o Redondense como campeão da primeira volta e um serio candidato ao primeiro lugar.

Quem tem vindo a realizar uma prova regular e aparece já muito perto dos quatro da frente é o Lusitano que venceu o Monte Trigo e está somente a dois pontos do União de Montemor, que tem na próxima jornada do campeonato um jogo de extrema importância para as suas pretensões quando se deslocar ao campo dos Canaviais.

Está também muito interessante o campeonato das restantes oito equipas muito próximas em termos pontuais mas que também os próximos jogos vão marcar uma certa separação de águas.Quanto à divisão de honra o Estrela de Vendas Novas tem mais dois pontos que o Alcaçovense que tem vindo a realizar um campeonato muito interessante e que se mostra capaz de bater o pé ao poderoso Estrela na luta pelo primeiro lugar.

Resultados e Classificações:Divisão de Elite/Resultados

Redondense 3 Oriolense 1, Borbense 2 Lavre 4, Portel 0 Sporting de Viana 4, Lusitano 3 Monte Trigo 0, Escouralense 2 Perolivense 1, Canaviais 4 Calipolense1.

Classificação: 1º Redondense 32 Sporting de Viana 30, 3º Canaviais 29, 4º União de Montemor 27, 5º Lusitano 25, 6º Monte Trigo 17, 7º Oriolense 12, 8º Escouralense 11, 9º Lavre 10, 10º Borbense 8, 11º Portel 8 12º

Perolivense 7, 11º Calipolense 7Próxima Jornada Canaviais – União de Montemor, Redondense – Calipolense, Borbense – Oriolense, Portel – Lavre, Lusitano – Sporting de Viana, Escouralense – Monte Trigo.

Divisão de Honra /Resultados :Santana do Campo 0 Cabrela

2, Estremoz 0 Alcaçovense1 Valenças 1 Fazendas do Cortiço 2, Giesteira 0 Arraiolense 0, Estrela de Vendas Novas 1 União de Montemor1

Classificação : 1º Estrela de Vendas Novas 32, 2º Alcaçovense 30, 3º Arraiolense 24, 4º Corval 21, 5º Valenças 19, 6º Cabrela 15, 7º Estremoz 14, 8º Fazendas do Cortiço 13, 9º União de Montemor B 8, 10º Giesteira 8 , 11º Santana do Campo 3.

O

O Mosteirense soma e segue no distrital de Portalegre. Na jornada de domingo as equipas de Mosteiros recebeu e venceu o Gavionense por quatro a dois tendo agora mais oito pontos de vantagem sobre o segundo classificado Fronteirense que surpreendentemente perdeu no seu terreno frente ao Gafetense.

No outro jogo da jornada o Montargilense venceu no seu terreno o Terrugem.

Resultados e Classificações:Resultados Mosteirense 4

Gavionenses 2, Fronteirense 0 Gafetense 1 Montargilense 3 Terrugem 1.

Classificação: 1º Mosteirense 27, 2º Fronteirense 19 3º Gafetense 13, 4º Gavionenses 11, 5º Montargilense 10, 6º Terrugem 8,7º Monfortense 7.

Em Beja disputou-se mais uma eliminatória da taça Distrito de Beja e pode dizer-se que não houve taça, pois nos oitavos de final os favoritos venceram, com o Mineiro a receber e vencer o Odemirense por um a zero, o líder Milfontes recebeu o Renascente de S. Teotónio e venceu por quatro a dois, já o Vasco da Gama da Vidigueira em subida de produção foi a cabeça Gorda vencer, enquanto que o Messejanense foi à Amareleja vencer sendo a única equipa da segunda divisão a continuar na prova. Foi portanto uma jornada

sem surpresa mas com goleadas como foi o caso da goleada imposta pelo Serpa em Negrilhos, por seis a zero, do Aldenovense em S. Domingos por quatro a zero e do Piense em Beja onde venceu o Despertar por cinco a três.

Resultados:Milfontes 4 Renascente São

Teotónio 2, Cabeça Gorda 0 Vasco da Gama 2, Negrilhos 0 FC Serpa 6, Mineiro Aljustrelense 1 Odemirense 0, Despertar 3 Piense 5, Salvadense 1 Guadiana 3, Amarelejense 1 Messejanense 1, São Domingos 0 Aldenovense 4.

DISTRITAIS

diário do SUL4 SociedadeTERÇA-FEIRA , 26 DE JANEIRO DE 2016

Em menos de um mês de exercício do cargo António Costa renegou a herança política do PS, não quis saber dos compromissos que este assumiu enquanto gover-no e muito menos quis saber das obrigações assumidas por Portugal no governo de Sócrates.

Com esta sua posição Costa descredibilizou internacional e internamente Portugal e o PS, tudo em pouco mais de um mês de go-vernação socialista!

As consequências das decisões de Costa já tiveram repercussões gravíssimas na credibilidade ex-terna de Portugal, quer face aos investidores, quer face aos credores internacionais.

A decisão tomada em Conselho de Ministros sobre a reversão da concessão da gestão das empresas de transporte a privados foi sufi-ciente para gerar a total descredi-bilização de Portugal, motivando, até, incidentes diplomáticos com 3 países da UE e com um da América Central, cujas empresas tinham ga-nho os concursos lançados.

É bom não esquecer que o ante-rior governo, PSD-CDS, cumpriu as obrigações que Portugal assumira no memorando de ajuda financeira com a Troika, assinado pelo gover-no do PS de Sócrates, de entre as quais estava a concessão a privados da gestão das empresas de trans-portes e a privatização de parte do capital da TAP.

De um pernada só, Costa violou os compromissos internacionais assumidos por Portugal e descre-

COSTA RENEGA PS!

• Para caricaturizar a governa-ção, criticar a administração pública e dar razão ao «deixa correr», cos-tuma dizer-se que vivemos numa república das bananas. Acontece que as más línguas, atentas aos que preferem o rendimento de inserção social em vez do trabalho, acres-centam o slogan de que vivemos num país de facilitismos. Mas onde essas más línguas são mesmo inci-sivas é na referência ao sistema de ensino, considerado o verdadeiro espaço do facilitismo. É verdade que esta afirmação contradiz o nosso tradicional e complicadinho regime burocrático – a burocracia é mesmo complicada! Mas as más línguas não são de todo falsas. Basta observar que muitos miúdos acabam o secundário e quase não sabem ler nem escrever, para além de terem medo de queimar as mãos se tiverem de pegar num qualquer livro de leitura séria. Não está em causa o trabalho meritório dos pro-fessores nem a vontade de apren-der de uma grande maioria dos alunos. Está em causa um sistema educativo duvidoso, também este vítima das divergentes políticas dos sequenciais ministros da educação. Parece que a preocupação é que

Facilitismos e copiançohaja sucesso educativo, entendido como «não reprovar». Ora uma coisa é o sucesso educativo; outra, bem diferente, são as estatísticas de aprovações. Que se não confundam os parâmetros!

• O discurso acéfalo contra as reprovações já atingiu o paroxismo, a ponto de se forçarem as estatísti-cas à custa do essencial na educação – o empenho, o civismo, a assidui-dade, o rigor. Ainda não há muitos anos que a educação foi transfor-mada em publicidade barata, com distribuição de computadores, com elevadas estatísticas de aprovações forçadas, com superficialidades. E no meio de tudo isto estão os pro-fessores, injustamente culpabiliza-dos. Deixem-me dizer, em abono da verdade, que a função docente junta duas qualidades que entram em conflito no Portugal hodierno: por um lado, o professor é um fun-cionário inserido numa cadeia hie-rárquica, o que o obriga à obediên-cia aos superiores; por outro, é um técnico altamente especializado em questões educativas e científicas, o que o impede de exercer as suas funções de um modo mecânico e indiferenciado. É essa a razão que os leva a serem simultaneamente cúmplices e críticos do facilitismo imposto no sistema de ensino. Eles sabem, melhor que ninguém, que os alunos não saem de cada ciclo tão bem preparados como deveriam sair. E também sabem que há novas oportunidades duvidosas que merecem ser criticadas, não quanto aos alunos nem quanto

aos técnicos e professores que aí trabalham, mas quanto às opções políticas educativas.

• Completemos, agora, o racio-cínio. Não é só o sistema nem são só as políticas educativas que me-recem reparos. É a generalização do ritual das batotas. Quanto aos professores, sempre houve quem facilitasse a vida a um ou outro aluno, por ser filho do vizinho ou do amigo. Até no ensino superior há diplomas de licenciaturas-de-fim-de-semana. O problema levan-ta-se porque a exceção passou a regra e o sentimento de vergonha deixou de existir. No primeiro ci-clo os professores avaliadores são «obrigados» a facilitar por causa das estatísticas e para se não perderem subsídios nem comparticipações às escolas e aos alunos, porque tudo tem de obedecer às percentagens estatuídas a respeito das reprova-ções aceitáveis. Não estranharei que esse procedimento venha a ser transversal a todos os cursos, desde as novas oportunidades aos mestrados. Talvez seja por isso que muitos curricula enviados às empresas sejam rejeitados à cabeça porque o ofício que os acompanha vai cheio de erros ortográficos e de frases mal construídas. Quanto aos alunos, há-os altamente ha-bilidosos. Perdoem-me o vício de generalizar, mas não posso deixar de referir o que por aí vai de co-pianços, plágios, Internet e telemó-vel, papelinhos bem dobradinhos, espírito-santo-de-orelha e outras desonestidades.

CRÓNICA DE ESTREMOZ

n Luís Assis

BrevesComentários

n Pe. Madureira da Silva

dibilizou Portugal, dando-o como um país que não sabe honrar os compromissos assumidos e que dá o dito por não dito ao sabor dos ventos ideológicos do PC e do BE.

António Costa renega os com-promissos assumidos pelo seu par-tido aquando da assinatura do me-morando de ajuda financeira com a Troika, viola o acordo assinado, in-cumprindo expressa e frontalmente as obrigações assumidas.

Com esta decisão descredibiliza a imagem de Portugal junto das instituições e investidores interna-cionais.

António Costa preferiu satisfazer a vontade ideológica e a fome de poder do PC e do BE em detrimen-to do cumprimento dos compro-missos assumidos internacional-mente por Portugal, preferindo que este viole esses compromissos.

É grave, muito grave!Mais grave se torna quando

seremos nós que iremos pagar as indemnizações decorrentes da violação dos acordos internacionais e dos concursos para a concessão da exploração das empresas de transportes.

É que os investidores não vão aceitar, de ânimo leve, a anulação dos concursos públicos que ganha-ram, pelo que se avizinham proces-sos judiciais com pesadas indemni-zações a pedir ao Estado Português e, como se isso já não bastasse, iremos nós pagar a continuação da ruinosa gestão dessas empresas com os nossos impostos.

Não contente com esta situação, já de si gravíssima, António Costa não foi de modas e repôs todos os privilégios dos trabalhadores dessas empresas, que serão pagos

por todos nós através dos nossos impostos.

O mais caricato disto tudo é observar o silêncio ensurdecedor sobre as PPP’s, essas sim, que urgia resolver o problema do dinheiro que nos sugam, mas não, como são contratos celebrados pelos go-vernos do PS e como alguém ganha dinheiro com elas, aí não se mexe.

Apenas se anulam os concursos que iriam aliviar os bolsos dos con-tribuintes e diminuir a despesa do Estado.

E o PC e o BE que são tão lestos a indignar-se com os ganhos de capital dos privados ainda nada disseram sobre as PPP’s, o que é sintomático!

Começa a vir à luz do dia os acordos não escritos entre o PS, PC e BE.

A mensagem de António Costa é clara e cristalina: quanto mais o Estado pagar melhor, quanto maior for a despesa do Estado melhor!

O problema é que esta mensa-gem já foi lida pelos investidores e credores internacionais e já começaram a surgir as suas conse-quências.

A médio prazo quem paga a fac-tura são os trabalhadores, aqueles que quer o PS, o PC e o BE dizem defender, mas que, pelos vistos estão a levar à ruina, para benefício das suas ideologias, em detrimento de Portugal.

Para eles os interesses de Portu-gal não interessam, apenas interes-sa satisfazer interesses ideológicos, mesmo que estes custem a Portugal milhares de milhões de euros em indemnizações, que serão pagas pelos trabalhadores!

[email protected]

Viciados no jogoPortugal já tem mais de 100 mil viciados no

jogo e alguns proibidos de entrar nas salas. Como a situação destes é grave por dívidas o Tribunal já condenou locais de jogo a multas pesadas. É urgente que o Estado legisle mais nesta matéria.

P.S.

•A abstenção eleitoral

Não sei porque se admiram com grande absten-ção. Os idosos estão fartos de votar pois ficam na mesma. Os jovens estão desinteressados e nem se preocupam com eleições. De quem será a culpa?

Maria N. S. Ramos

•Tauromaquia:

2015: 233 espectáculosEm 2015 realizaram-se 233 corridas de toiros

com 470 mil espectadores. Marcos Bastinhas e Luís Rouxinol foram os cavaleiros com mais contratos.

•Covas na Avenida

Na Avenida junto à Escola Técnica - Sociedade recreativa e Dramática Eborense há uma grande cova na via principal que põe em risco as viaturas e ciclistas. Alerta-se a Câmara.

José Neves

Vendas Novas:Fogo em habitação

Um fogo numa cozinha destruiu parte de uma habitação e os Bombeiros acorreram ao local.

•Aviz: Furto de azeitona

A GNR deteve 4 homens por furto de azeitona próximo de Figueira e Barros. Vão depois a Tri-bunal.

•Ponte Sôr: Assalto e roubo

Fez queixa à GNR um homem que diz ter sido assaltado por 2 indivíduos que lhe roubaram 750 euros em conta de multibanco. A GNR averigua.

•Campo Maior: Zaragata fere

3 homens envolveram-se em zaragata e um deles foi para o Hospital de Elvas levado pelos Bombeiros. A GNR investiga a desordem.

•Elvas: Colisão fez feridosUm choque de veículos feriu os 2 condutores.

Supõe-se que o acidente foi causado pelo nevoeiro. Bombeiros; INEM e GNR acorreram ao local.

•Ourique: Choque de veículos

Perto de Panoias duas viaturas chocaram e as duas motoristas foram levadas para o Hospital de Beja pelos Bombeiros. A GNR averigua.

Regional

A 5 de Fevereiro, Arraiolos entra no espírito do Carnaval com um desfile e um baile a decorrer nas ruas da vila alen-tejana.

Individualmente ou em grupo, os interessados apenas têm de vestir as suas máscaras e juntar-se ao grupo às 10h00 na

Praça da República, em Arraio-los. O desfile começa por volta das 10h15, passa pela Travessa do Algarvio e Rua Alexandre Herculano, e termina na Praça do Município, onde se dá início ao baile com a animação do duo local Fábio e André.

A organização pertence à

Câmara Municipal de Arraiolos, em colaboração com o Agrupa-mento de Escolas de Arraiolos, Santa Casa da Misericórdia de Arraiolos e do Vimieiro e do Centro Infantil Augusto Piteira.

A iniciativa conta ainda com a participação do projecto Viver Sénior.

CARNAVAL EM ARRAIOLOS

Promover a participação dos cidadãos na gestão do Municí-pio é um desígnio prosseguido pelo executivo desde o início do atual mandato. “Só desta forma é possível conhecer de perto a realidade do concelho, e garan-tir que todos têm oportunidade de contribuir com a sua pers-petiva”, explicou Carlos Pinto de Sá, ao anunciar um novo programa de atendimento nas freguesias rurais.

Trata-se de um prolongamen-to descentralizado do atendi-

mento que os eleitos já fazem todas as 5as feiras, das 16h00 às 19h00, e após as Reuniões Pú-blicas de Câmara, das 18h30 às 19h00 nos Paços do Concelho.

Sabendo que nem todas as pessoas têm condições ou dis-ponibilidade para se dirigir à Câmara para estes atendimentos semanais, os eleitos com pelou-ros disponibilizam-se agora para um atendimento descentraliza-do. “É mais uma oportunidade para que cada munícipe possa falar com os membros do exe-cutivo, expor-lhe os seus pro-blemas e procurar encontrar as melhores soluções, dentro das competências da Câmara Muni-cipal” esclareceu o Presidente.

Assim, Carlos Pinto de Sá inicia este programa já a 4 de

Fevereiro, na freguesia de S. Bento do Mato. Este e os outros três eleitos com pelouros têm já agendados atendimentos em todas as freguesia rurais do concelho, durante todo o ano de 2016.

“Pela mesma razão, pusemos em prática a iniciativa “Pelos Caminhos do Concelho” em que chamamos a população à participação”. Depois de uma primeira visita a todas as fregue-sias do concelho desenvolvida durante os últimos dois anos, está já agendada até 2017 uma nova volta para confirmação das evoluções. A freguesia da Tourega/Guadalupe é a primeira desta segunda ronda, a iniciar a 13 de Fevereiro e com programa já marcado.

Presidente e Vereadores do Municipiofazem atendimento nas freguesias rurais

mailto:[email protected]

edifício histórico onde foi assinado o Tratado de Alcáçovas em 1479, situado no Alentejo, vai

reabrir como espaço cultural, após obras de requalificação que envolveram um investimento superior a dois milhões de euros.

Fundado no século XIII, o Paço dos Henriques, na vila de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo, foi palco da assinatura do tratado que pôs termo à Guerra de Sucessão de Castela.

“A obra está praticamente concluída. Estamos a ultimar aspetos da própria utilização do

5RegionalTERÇA-FEIRA , 26 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

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n Marina Pardal

O

Edifício onde foi assinadoTratado de Alcáçovastransformado em espaço cultural

espaço”, revelou o presidente da Câmara de Viana do Alentejo, Bernardino Bengalinha Pinto.

O autarca indicou que o edifício vai reabrir de “cara lavada”, durante o “primeiro semestre deste ano”, como espaço cultural, acolhendo várias valências, como um centro interpretativo, área de exposições, biblioteca, posto de turismo e núcleo documental.

Segundo o presidente do município, está também prevista a criação de uma zona dedicada à arte chocalheira, que recentemente foi declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação,

Ciência e Cultura (UNESCO) como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda.

Bengalinha Pinto adiantou que o município está também a trabalhar com a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo para a instalação de um projeto relacionado com o património imaterial.

As obras foram apoiadas pelo programa operacional regional do Alentejo, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

Além de ter sido o local escolhido para a assinatura do Tratado de

O Alcáçovas, entre D. João II e os reis católicos, o Paço dos Henriques serviu também de residência real e foi palco de casamentos reais.

O edifício esteve sempre na posse de famílias ilustres, a última das quais a família dos Henriques, condes de Alcáçovas, tendo sido ocupado, a seguir ao 25 de Abril de 1974, por Unidades Coletivas de Produção (UCP).

Mais tarde, foi adquirido pelo Estado e, em 1993, classificado pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) como imóvel de interesse público.

“ É v o r a N i g h t R u n n e r s ” nasceu precisamente há um ano, quando

um pequeno grupo se juntou para uma primeira corrida à noite. Depois seguiram-se muitas outras e atualmente são já cerca de 30 pessoas que aderem a este desafio.

As corridas acontecem às se-gundas e às quartas-feiras, com o encontro marcado para as 21h30, na Rotunda das Portas da Lagoa.

Rodrigo Passos é um dos membros deste grupo e conta ao Diário do Sul um pouco da história dos “Évora NightRun-ners”.

“Hoje em dia a corrida já deixou de ser uma moda ou uma novidade”, refere, sublinhando que “é cada vez mais uma realidade, e a nossa cidade, felizmente, não foge a esta febre, pois há cada vez mais pessoas que saem de

Grupo já junta cerca de 30 pessoas a correr com regularidade

“Évora NightRunners” assinalam primeiro ano de corridas à noitecasa, deixam o sofá ou o café e se juntam para correr”.

Rodrigo Passos salienta que “quem anda em Évora depois da 21h30, de certeza que já se cruzou com um ‘Évora NightRunner’”, considerando que “já faz parte da paisagem ver este grupo que pratica corrida em grupo, às segun-das e quartas-feiras, sempre à noite”.

Referindo-se à primeira cor-rida, a 26 de janeiro de 2015, Rodrigo Passos recorda que “esse dia estava chuvoso e frio e éramos poucos, mas a semen-te foi lançada”.

Quanto ao facto de corre-rem à noite, justifica que “com o ritmo das nossas vidas pesso-ais e profissionais, nem sempre se encontra tempo para a práti-ca de exercício físico”, frisando que “para muita gente a única hora disponível é à noite e foi assim que os ‘Évora NightRun-ners’ surgiram”.

No que diz respeito aos ob-jetivos deste grupo, há desde logo um que sobressai, o de correr. Mas para além disso, Rodrigo Passos destaca que “queremos incentivar a prática

de exercício físico”.Outro dos objetivos é “pro-

mover dias específicos de corri-da, sendo que às segundas-fei-ras a volta é sempre a mesma e divide-se em duas (4km ou 6km), e destina-se a toda a gente que queira correr”, ex-plica Rodrigo Passos.

Garante ainda que “quem corre connosco sabe que nin-guém fica para trás e talvez esta seja a nossa marca mais distintiva”, considerando que “é por isto que ninguém se sente intimidado a começar a

correr; muito pelo contrário, sentem-se sim incentivados e motivados para evoluir”.

Por outro lado, as quartas-feiras já são conhecidas como as “quartas-feiras loucas”, adianta este membro do grupo, revelando que “o percurso, dis-tância, dificuldade, altimetria, alcatrão ou lama, com frontal ou sem frontal é sempre uma surpresa, com a única certeza que será inesquecível”.

De acordo com Rodrigo Passos, “temos ainda como ob-jetivos desenvolver atividades

de corrida noturna em locais públicos, sair dos percursos convencionais existentes e disponibilizar a todos com-panhia para correr em horas noturnas”.

Entre as várias iniciativas já realizadas, evidencia a organização de “uma corrida/caminhada alusiva ao Natal”, esclarecendo que “sem qual-quer apoio municipal, o evento foi criado e divulgado através do Facebook e tivemos a par-ticipação de 200 pessoas entre corredores e caminheiros”.

Para além disso, Rodrigo Passos destaca que “em con-junto com a Herdade da Calada organizámos um evento solidá-rio em que demos apoio técni-co na marcação do percurso e logístico com as inscrições e respetivo acompanhamento dos participantes”.

Em relação a outras inicia-tivas, afiança que “estamos a pensar organizar um trail ao longo do ano e continuar com a corrida/caminhada do Natal, entre outros eventos que even-tualmente surjam”.

n Fotos cedidas por “Évora NightRunners”

diário do SUL6 RegionalTERÇA-FEIRA , 26 DE JANEIRO DE 2016

Fotos Exclusivas

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Na sala dos Capelos da Univer-sidade de Coimbra teve lugar a prova de doutoramento em Filo-sofia de Rui Gabriel da Silva Cal-deira que obteve a classificação de “aprovado com distinção por unanimidade e com distinção e louvor por maioria”.

Rui Gabriel da Silva Caldeira é filho dos professores Inácia S. da Silva Serrano Caldeira e de Porfírio Augusto Recharto Caldeira, fre-quentou em Évora, cidade do seu coração, os respetivos graus de ensino até ao 12º ano como aluno acima da média e onde continua a ter os grandes amigos.

Licenciado em Medicina dentá-

Há 20 anos que acontece em Évora

Festival de Sopas n’O GarfoT e i m o s a m e n t e ,

Leontina e João Marques, proprietários do Restaurante O

Garfo, situado na Rua de Santa Catarina, bem no coração de Évora, promovem há 20 anos um Festival de Sopas tradicionais alentejanas que eleva a gastronomia regional a patamares alcançáveis por muito poucos.

Esta festa de paladares e de odores repete-se ao longo dos próximos dias, com o menu diário do restaurante a disponibilizar pelo menos quatro a cinco sopas tradicionais, sendo possível degustar na sala de refeições do estabelecimento ou levar para o remanso do lar.

Durante a apresentação do evento, que contou com a pre-sença de representantes de diver-sos órgãos de comunicação social, na passada sexta-feira, João Mar-ques salientou o facto de o evento ocorrer há duas dezenas de anos sem que nenhuma entidade tivesse manifestado, alguma vez, interesse em colaborar.

“Acaba por ser desmotivante fazer este percurso de vinte anos completamente sozinho, ao ponto de ter vontade de desistir, contudo a paixão da Leontina pela

gastronomia regional e o respeito que os nossos fiéis clientes mere-cem faz com que, ano após ano, aqui estejamos a celebrar o melhor que a nossa cozinha pro-duz”, refere João Marques, o anfitrião da casa e escanção “encartado”.

Assim, os apreciadores das magníficas sopas tradicionais alentejanas dispõem até ao final do mês de Janeiro para desfrutar de mais de duas dezenas de pro-postas, em que o cunho regional está mais do que assegurado, não tivesse O Garfo cerca de 40 anos de existência.

João Marques, um dos exce-lentes interlocutores da gastrono-

mia regional, e um apaixonado pela sua região, fala da importân-cia do Festival das Sopas lem-brando que a “necessidade agu-çou o engenho dos alentejanos.

A forma como as acelgas, os cata-cuzes, as beldroegas, as tengarri-nhas e um número considerável de ervas aromáticas produzem uma sopa de sonho, em que o bom pão alentejano é elemento fundamental, diz bem da riqueza da nossa região”.

“Na procura do que a natureza oferece em cada época, os alen-tejanos foram aprimorando, ao longo dos séculos, a sua relação com as ervas, muitas de nasci-mento espontâneo, que enrique-cem e diferenciam a gastronomia tradicional alentejana”.

Durante a apresentação do 20º Festival de Sopas Tradicionais Alentejanas, Leontina Marques preparou seis das mais represen-tativas sopas da região: Feijão

Doutoramento:Rui Gabriel da SilvaCaldeira

ria e em Filosofia pela Universidade de Coimbra, conclui agora o douto-ramento em Filosofia, a nível euro-peu, na mesma universidade, defen-dendo a tese intitulada “Filosofia e Psiquiatria – Loucura, Dialética e Liberdade. Da Antropologia de Hegel à abordagem crítica e fenomenológica da Psiquiatria no século XX”. Os

arguentes da prova foram os dou-tores Maria del Carmo Paredes Martin e Manuel José do Carmo Ferreira.

Familiares e amigos congratu-lam-se pela capacidade e entu-siasmo do Rui ao adquirir e enfrentar conhecimento de novas e diferentes áreas.

Manteiga com Mogango, de Tomate, Limado de Cardos com Bacalhau, Caldeta de Cação com Ameijoas, Sopa da Panela e Sopa de Rabo de Boi.

Contudo, o festival de Sopas

incluirá muito mais, destacando-se Poejada de Bacalhau com Fei-jão, Sopa dos Ganhões, Calducho, Rechina, Sopa de Feijão com Ossos de Suã, Açorda de Alho e muito mais.

O

Tendência de queda invertida ao fim de cinco anos

PORTALEGRE


n Roberto Dores

número de bebés que nasceram nos três distritos

alentejanos aumentou pela primeira vez em cinco anos. No ano passado analisaram-se 2893 testes do pezinho, mais 61 do que os 2832 relativos a 2014, segundo os dados do Instituto Ricardo Jorge. Outubro foi o mês com mais nascimentos na região (267), seguindo-se setembro (266)) e janeiro (248). Fevereiro foi o mês com menos nados (207).

Ainda assim, é preciso reter que, por exemplo, em 2012 tinham vindo ao mundo na região 3167 bebés o que já representava um dos piores registos de sempre. Só para que melhor se perceba o que está em causa, em 1981 nasceram 10735 crianças na região.

Mas a subida da natalidade registada em 2015 significa

Nascerem mais 61 bebés no Alentejoe Outubro foi o mês da “cegonha”

que a população do Alentejo poderá estar a encarar o pre-sente e o futuro com mais confiança, mas será também o reflexo de que há muitas mulheres que não podem adiar mais a maternidade, segundo os especialistas que se dedicam a estudar o fenó-meno.

O sociólogo e investiga-dor Elísio Estanque sublinha que apesar de ligeiro este aumento traduz o “sinal é positivo”, por ser a primeira vez desde 2010 que a trajetó-ria descendente é quebrada. “Quando um casal está desempregado, não tem um salário, não consegue manter uma casa, as famílias decidem não ter filhos. Pode ser que com o aparente atenuar da austeridade e dos níveis de desemprego, esta tendência venha a crescer”, admite.

Por distritos, Évora regis-tou no ano passado 1170 testes do pezinho, o que traduz a maior subida na região depois dos 1080 de

2014, enquanto Portalegre também aumentou (de 694 para 700) ao passo que Beja continua a registar uma redu-ção (1023 em 2015 contra 1058 em 2014).

Uma das curiosidades das estatísticas, agora divulgadas pelo Instituto Ricardo Jorge, mostra que janeiro foi o mês

em que nasceram mais crian-ças em Évora (108), enquanto em Beja o mês da cegonha foi setembro (106) e Portalegre contou mais nascimentos em outubro (69). Ainda assim, no somando os nascimentos dos vários meses, é outubro que totaliza o maior número de testes do pezinho.

Recorde-se que o teste do pezinho não é obrigatório, embora seja um dos indica-dores mais usado por dar dados quase em tempo real e pela proximidade com o número real de nascimen-tos, recordando a demógrafa Maria João Rosa Valente como a questão da eventual perda

de fertilidade da população dominou as preocupações dos investigadores nos últi-mos anos.

A mesma responsável questiona a relação entre a baixa da natalidade e a mudança do conceito de criança que deixou de ter um «valor económico», admitindo que a experiência em outros países mostra que para se verificar um aumento do número de nascimentos é preciso melhorar as formas de compatibilizar os filhos com o trabalho. Rosa Valente admite ainda que em 2016 possa haver novo aumento da natalidade, justificando que o acréscimo pode ser explicado com o número de mulheres que chegaram à idade de ter filhos.

Segundo Instituto Ricardo Jorge, as mulheres com mais de 25 anos, e até ao limite da idade fértil, são as que mais têm contribuído para o aumento da natalidade na região.

No Hospital Dr. José Maria Grande, Portalegre realizou-se nos dias 21 e 22 de Janeiro o II Encontro de Cuidados Paliativos da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), a suscitar grande interesse dos profissionais de saúde, oriundos de diversos locais do País. “Os cuidados paliativos” estão reco-nhecidos como um elemento essencial dos cuidados de saúde que requer apoio qualificado, como um imperativo ético que promove os direitos fundamen-tais das pessoas, e como uma obrigação social. De acordo com os seus promotores neste encontro, pretendeu-se pro-mover um espaço de troca de conhecimentos e de experiên-cias, bem como de actualização em temas de Cuidados Palia-tivos prestados a doentes em

“Cuidados Paliativos um imperativo éticono suavizar da morte”

situação de intenso sofrimento decorrente de doença incurável em fase avançada e rapidamente progressiva. Outro objectivo foi promover uma reflexão em equipa, mostrando que “a morte não é algo a ser temido”, sobressaindo a ideia que os cui-dados paliativos podem e devem suavizar o sofrimento de quem está no período terminal .

“Faltam camas noscuidados continuados”

No ciclo de comunicações, Clara Moreira da ARS do Alen-tejo que integra a equipa de cuidados continuados valorizou o trabalho dos profissionais de saúde com larga experi-ência nesta área que deve ser aprofundada e discutida para melhorar serviços. Ana Amorim

responsável pelos cuidados paliativos do HDP foi breve e precisa na sua comunicação para sublinhar “a importância do trabalho desenvolvido na ULSNA”. António Miranda da Administração do HDP obser-vou que em Portalegre no País faltam camas para pessoas que precisam de cuidados continu-ados. Seguiu-se Alice Cardoso Médica no Hospital S. José, teve uma intervenção abrangente na matéria em análise, observando que” actualmente há mais visibilidade do problemas via Comunicação Social. Noutro momento afirmou: “Os cuida-dos paliativos não devem ser prestados só nos últimos dias de vida dos doentes, mas sim mais frequentemente para que tenham uma melhor qualidade de vida”.

n João Trindade

Florbela Fernandes é a pri-meira subscritora de um projeto político “renovador” que tem como moção “Um Tempo Novo Um PS Unido”. Licenciada em Serviço Social e Pós-graduada em Gestão Social e Qualidade nas Autarquias, é dirigente da Administração Pública Local, a candidata explica, num comu-nicado enviado às redações, o projeto que entende ser “de abertura e aproximação da Federação de Évora às bases, às suas estruturas locais e à socie-dade civil, promotor do debate interno, plural e democrático, num partido livre e progressista como é o Partido Socialista”.

A subscritora do projeto adianta também que este fun-damenta-se nos ideais e valores do socialismo democrático e da República, na energia de quem tem muito para dar e na dispo-nibilidade para servir o Partido e as pessoas, respeitando o legado e a marca identitária do PS no Distrito e promovendo, de forma efetiva, maior parti-cipação política por mulheres e homens, através da concre-tização de novas lideranças distritais. A seu ver, será isso que contribuirá para reafirmar o PS

Florbela Fernandes candidata-se à Federação Distrital do PS de Évora

“Um Tempo Novo: um PS unido!”

como grande fórum de discus-são e ação política no distrito, num contexto sociopolítico totalmente diferente “daquele que conhecemos durante 41 anos”.

“Um Tempo Novo, um PS Unido” visa juntar e chamar “os muitos militantes com esta visão, num movimento inter-geracional participado, com novos e velhos, com mulheres e homens, em igualdade, dis-postos a fazer diferente, a fazer mais, e se possível ainda melhor, numa realidade política comple-tamente diferente da que nos balizou nas últimas décadas”, configurando novos desafios

e perspetivas de futuro para Évora, para o Alentejo e para Portugal.

Florbela Fernandes tem 43 anos, é natural e residente em Évora, militante do PS desde 2008 e presidente do Departa-mento das Mulheres Socialista de Évora. Do seu percurso político destaca-se ser dirigente federativa desde 2012, deputada municipal na Assembleia Muni-cipal de Mourão pelo Partido Socialista, integra a atual lista de Deputados pelo Distrito de Évora, dirigente nacional do PS entre 2012 e 2014 e adjunta no Governo Civil de Évora entre 2008 e 2011.

n Redacção Foto: cedida

diário do SUL8 PublicidadeTERÇA-FEIRA , 26 DE JANEIRO DE 2016

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9PublicidadeTERÇA-FEIRA , 26 DE JANEIRO DE 2016diário do SUL

[email protected]

diário do SUL10 SociedadeTERÇA-FEIRA , 26 DE JANEIRO DE 2016

NECROLOGIA

Pub.

ANSELMO DE MATOS LOPESFaleceu dia 23/01/2016 em Évora, o sr. Anselmo de Matos Lopes, de

84 anos de idade, natural de Montalvão (Nisa), viúvo da senhora Maria Antónia Silva que residia em Évora.

Dia 24/01/2016, na igreja da Sagrada Família (Álamos), onde às 14:30 horas foi celebrada encomendação do corpo, seguindo o funeral para o Cemitério dos Remédios em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

SOFIA MARIA SALOIO Faleceu dia 25/01/2016, em Évora, a Senhora Sofia Maria Saloio, de 84

anos de idade, natural de (Brotas) Mora, viúva do senhor José Manuel da Conceição Segurado e que residia em Évora.

Dia 26/01/2016 na Capela do Hospital onde às 10:30 horas, será celebrada encomendação de corpo, seguindo o funeral para o Cemi-tério do Espinheiro em Évora.


MANUEL JOSÉ BEIJINHOFaleceu dia 24/01/2016, em Manuel José Beijinho o Senhor Manuel

José Beijinho de 97 anos de idade, natural de Selmes (Vidigueira), que residia em Évora.

Dia 25/01/2016 na Igreja da Senhora da Cabeça onde ás 9 horas, será realizado a encomendação do corpo, seguindo o funeral para o Cemitério do Espinheiro em Évora.


EMÍDIO JOSÉ MACAU LEITÃOÉ com pesar que comunicamos o falecimento do Sr. Emídio José Macau

Leitão, de 70 anos, residente em Corroios, natural de Arraiolos, esposo da D. Maria Isabel Leitão e pai de Carlos Leitão e de Henrique Leitão.

O Seu corpo esteve em câmara ardente na Igreja de Corroios. Saíu pelas 17:00H, com destino à Igreja N. Srª dos Remédios, em Arraiolos, onde dia 23.01.2016 foi celebrada a encomendação pelas 12:30H, seguindo o seu funeral para o Cemitério de Arraiolos.

Tratou do funeral a Agência Funerária DiasLojas em Évora e Arraiolos

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

A esposa, filhos e netos participam o falecimento ocorrido dia 24 de Janeiro do seu marido, pai e avô Manuel Ferreira Prates Canelas.

O corpo esteve em Câmara ardente, na Igreja de São Tomás de Aquino, e o funeral realiza-se hoje, dia 26, sendo que às 11:30 horas haverá uma Missa de corpo presente e o Funeral sairá às 12:00 horas com destino ao Crematório dos Olivais. A Cremação será às 13 h. As cinzas serão colocadas posterior-mente no jazigo de família no cemitério de Cabeção

O falecimento do eng.Prates Canelas

Prates Canelas (Agrónomo)

Prates Canelas, natural de Cabeção - Alentejo, Agrónomo com 50 anos de actividade na Agricultura e Ensino.

Director da Escola Rural José Godinho de Abreu em Benavila, dinamizador dos Colégios de Cabeção e Castro Verde, Professor de Economia

Agrária do Instituto Superior e Economia e Sociologia de Évora. Director do Grémio da Lavoura de Avis e da Cooperativa Hortícola do Divor. Vogal do Conselho de Administração da Fundação Abreu Callado, Assessor durante cinco anos de Ministros e Secretários de Estado da Agricultura.

Delegado agrónomo da CUF, durante 25 anos, ao serviço do Lavoura no Alentejo, onde montou e dirigiu as explorações Agrícolas Piloto. Locutor do programa Diário Rural das 6 horas da manhã.

Agricultor rendeiro, convicto defensor da cultura dos Cereais e da Fruta, criador dos Vinhos Abreu Callado e Cartuxa e dos Pêssegos de Montagil, colaborador do Parque Expo’98 durante oito anos.

Presentemente e apesar da idade, sempre atento aos problemas agrícolas do Alentejo e dos Espaços Verdes, compilou elementos para as Memórias Agrícolas da Agricultura Alentejana dos Séculos XIX e XX.

•O eng. Prates Canelas

O engenheiro Manuel Prates Canelas era um técnico de grande prestígio. Trabalhou no Alentejo como funcionário da CUF e foi em-presário agrícola na região e grande dinamizador da fruticultura e da floresta.

Deixou vasta obra escrita com abordagem à problemática do Alentejo e honrou o Diário do Sul através de inúmeros textos sobre a Agricultura.

Os anos 60-70 foram um período de grande dinamismo do eng. Prates Canelas abrangendo várias áreas do domínio agrícola.

Foi técnico na Fundação Eugénio de Almeida; trabalhou nas grandes obras da Expo e acessor para a Agricultura na Presidência da República.

Personalidade forte e dinâmica propôs muitas ideias para o Alen-tejo onde era muito estimado.

A família de Ana Manuel Valente dos Santos Mira, informa que, ocor-rendo o primeiro aniversário da sua morte, em 27/01/16, manda celebrar missa por sua intenção, nessa data, na igreja de S. Brás, em Évora pelas 18 horas.

Agradece antecipadamente a todos os que possam e venham a participar nesta celebração.

ANA MANUEL VALENTE DOS SANTOS MIRA27/01/15 - 27/01/16

Seus fi lhos, noras, genros, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio participar a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, hoje, terça-feira, dia 26 de Janeiro, pelas 18h30m, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), agradecendo desde já a descanso do seu ente querido, hoje, terça-feira, dia 26 de Janeiro, pelas 18h30m, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), agradecendo desde já a descanso do seu ente querido, hoje, terça-feira, dia 26 de Janeiro, pelas

quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

FRANCISCO GARCIA CALVINOMissa de 7.º Dia

Amália Paulino, Idália Vicente, Maria Paula Vieira, genros, sobrinho Gregório, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio agradecer e participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso, dia 27 de Janeiro, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

MARIA ALEXANDRINA ARROMBA RODRIGUES

Missa de 7.º Dia

A sua família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria seu desejo, vem por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso da sua familiar, Quarta-feira, dia 27 de Janeiro, pelas 12h, na igreja de Santo Antão, agradecendo desde já a quem se dignar participar nesta celebração.

MARIA DE LOURDESROMEIRAS PASCOAL REIS

Missa de 8.º Aniversário

Seus fi lhos, noras, netos, bisnetos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio parti-cipar o falecimento do seu ente querido no passado dia 24 de Janeiro de 2016, informam que o corpo se encontrou em camâra ardente na Capela Mortuária de Nossa Senhora de Machede, onde dia 25 de Janeiro de 2016, pelas 09:00 horas foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o Cremátorio de Elvas. Agradecendo desde já a quem se dignou a assitir a tão piedoso acto, assim como a todos que de alguma forma lhes manifestaram o seu pesar.

JACINTO MANUEL AMARALParticipação e Agradecimento

SERVILUSA SERVILUSA SERVILUSA (800 204 222

Agência Funerária Pestana

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Faleceu no dia 24/01/2016, em Évora, a Sr.ª Maria de Lurdes Lavado, de 90 anos de idade, natural de Mira de Aire e que residia em Évora.

Faleceu no dia 24/01/2016, em Évora, a Sr.ª Maria de Lurdes Lavado, de 90 anos de idade, natural de Mira de Aire e que residia em Évora.

Faleceu no dia 24/01/2016, em Évora, a Sr.ª Maria de Lurdes Lavado,

Sua família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o Falecimento do seu ente querido. Dia 25/01/2016 pelas 10:30 Horas realizou-se o préstito fúnebre, da Capela dos Álamos para suas relações e amizade o Falecimento do seu ente querido. Dia 25/01/2016 pelas 10:30 Horas realizou-se o préstito fúnebre, da Capela dos Álamos para suas relações e amizade o Falecimento do seu ente querido. Dia 25/01/2016

o cemitério dos Remédios em Évora .pelas 10:30 Horas realizou-se o préstito fúnebre, da Capela dos Álamos para o cemitério dos Remédios em Évora .pelas 10:30 Horas realizou-se o préstito fúnebre, da Capela dos Álamos para

Tratou do Funeral a Lágrima de Pétalas - Agência Funerária,Lda

MARIA DE LURDES LAVADOParticipação de Falecimento

Faleceu no dia 23/01/2016, em Évora, o Senhor Francisco Manuel Cristino, de 94 anos de idade, natural de Torre de Coelheiros e que residia em Évora.Cristino, de 94 anos de idade, natural de Torre de Coelheiros e que residia em Évora.Cristino, de 94 anos de idade, natural de Torre de Coelheiros e que residia

Sua família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o Falecimento do seu ente querido. Dia 24/01/2016 pelas 10:30 Horas realizou-se o préstito fúnebre, da Capela da Igreja N. Sra. de Fátima para o cemitério do Espinheiro em Évora .pelas 10:30 Horas realizou-se o préstito fúnebre, da Capela da Igreja N. Sra. de Fátima para o cemitério do Espinheiro em Évora .pelas 10:30 Horas realizou-se o préstito fúnebre, da Capela da Igreja N. Sra.

Tratou do Funeral a Lágrima de Pétalas - Agência Funerária,Lda

FRANCISCO MANUEL CRISTINOParticipação de Falecimento


06:32 Repórter África07:00 Zig Zag10:53 Dinheiro Sagrado11:55 Vida Selvagem12:50 Hospital Real14:00 Sociedade Civil15:04 A Fé Dos Homens15:36 Euronews15:52 Zig Zag20:39 A Teoria do Big Bang21:00 Jornal 221:47 Página 222:02 Gente Do Amanhã22:47 Literatura Aqui23:18 Coleção De Sonhos E Desilusões00:04 Rockefeller 3000:30 Eurodeputados01:00 E2 - Escola Superior De Comunicação Social01:30 Sociedade Civil02:35 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 C.S.I.

01:30 De Corpo e Alma

02:30 Podia Acabar o Mundo

03:15 Televendas

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diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

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DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – PalmaCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – Ferreira da CostaSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – Rosado e SilvaFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Varela Dias PORTALEGRE – Cunha MirandaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – BarradasSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraP. Nub Máx.: 14º C Min.: 7º C

Terça-feira, 26

BejaP. Nub Máx.: 14º C Min.: 8º C

PortalegreP. Nub Máx.: 11º C Min.: 6º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

meo 643891meo 7000

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Évora Concelhodo Mundo:Brasão da Cidade

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Diário

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23:56 A Quinta - O Desafio:

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Nobel da Paz conheceu a CARMIM, o Centro Oleiro de S. Pedro do Corval e a vila medieval de Monsaraz

Ramos-Horta visitou o concelho de Reguengos de Monsaraze expressou vontade de viver na região

José Ramos-Horta, Prémio Nobel da Paz e antigo Presidente (2007 a 2012) e Primeiro-minis-tro (2006-2007) de Timor-Leste, visitou ontem o concelho de Reguengos de Monsaraz. Na sequência do convite da Univer-sidade de Évora para participar numa conferência sobre coope-ração e desenvolvimento susten-tável, em que discursou sobre “Cooperação: Liberdade, Justiça e Paz no Mundo”, Ramos-Horta manifestou de imediato a von-tade de voltar à vila medieval de Monsaraz, que conheceu há cerca de duas décadas, pois “tinha ficado encantado com esta região, em particular com Mon-saraz”.

O Nobel da Paz foi recebido no Salão Nobre dos Paços do Concelho por José Calixto, Pre-sidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, onde assistiu aos vídeos promocionais da Cidade Europeia do Vinho 2015 e da Reserva Dark Sky Alqueva, produzido pelo astrofo-tógrafo Miguel Claro. Ramos-Horta assinou também o Livro de

Honra do Município, onde escre-veu “simplesmente uma maravi-lha, um verdadeiro encanto esta terra de Reguengos de Monsa-raz”.

Nesta cerimónia de boas-vin-das disse ainda que quando conheceu a vila medieval “tinha ficado com vontade de regressar e passar alguns dias em Monsa-

raz” e expressou que “um dia gostaria de viver nesta região”. José Calixto afirmou que “é uma grande honra receber uma per-sonalidade mundial como José

Ramos-Horta pois a sua vida é um exemplo impar de dignidade, de diplomacia, de defesa dos direi-tos humanos e de luta por um ideal”.

O Presidente da CARMIM, Miguel Feijão, recebeu o Nobel da Paz e acompanhou-o numa visita às instalações, onde ficou a conhecer todo o processo de produção do vinho. No enotu-rismo degustou o vinho produ-zido na CARMIM e manifestou interesse que a empresa exporte para Timor-Leste.

De seguida foi conhecer o Centro Oleiro de S. Pedro do Corval, o maior do país com 22 olarias em atividade. No centro oleiro visitou a Olaria Egídio Santos e a Casa do Barro – Cen-tro Interpretativo da Olaria.

Na vila medieval de Monsaraz, Ramos-Horta foi ao Museu do Fresco, à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa, à Igreja da Misericórdia e à Igreja de San-tiago – Galeria de Arte. Durante o jantar, o Nobel da Paz foi pre-senteado com a atuação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, juntou-se ao grupo de cante alentejano e filmou várias modas para recordar a sua passa-gem pelo concelho de Reguengos de Monsaraz.

ANO: 46.º NÚMERO: 12.697 PVP: 0,75€ TERÇA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2016

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ODEMIRA

Exposiçãode fotografia“Belémem Odemira”

A exposição “Belém em Ode-mira”, com fotografias de Diogo Candeias, vai estar patente ao público, a partir de amanhã e até ao dia 16 de Fevereiro, na Biblio-teca Municipal da vila.

Segundo a Câmara de Ode-mira, no distrito de Beja, a expo-sição reúne fotografias que Diogo Candeias tirou durante a iniciativa que o Jardim de Infância N. Sra. da Piedade promoveu na vila, no Natal, e onde se recriaram cenas do quotidiano de Belém de há dois mil anos.

Durante a iniciativa, por ruas e depois no Jardim de Sousa Prado de Odemira “desfilaram quadros vivos, em silêncio, que reportavam para uma vida de paz e comu-nhão” e as fotografias da exposição “testemunham essa experiência mística, feita de plenitude, simpli-cidade e silêncio, um momento que assinalou a mensagem natalí-cia na vila”, refere a autarquia.

Castelo de Vide e Marvãopreparam Carnavalpara receber milhares de visitantes

s concelhos de Castelo de Vide e de Marvão, esperam receber milhares de visitantes,

oriundos de vários pontos do país, durante os festejos de Carnaval, segundo os autarcas.

“Nesta época, o turismo interno predomina, mas também é um período em que acolhemos muitos naturais que residem noutras zonas do país”, disse o presidente do município de Marvão, Vítor Frutuoso.

Considerando ser uma altura “muito boa” para o setor da hotelaria, o autarca sublinhou que

a terça-feira de Carnaval contribui para que os turistas se mantenham por mais tempo naquele concelho do distrito de Portalegre.

“Como é feriado para algumas pessoas na terça-feira, os visitantes aproveitam para ficar mais tempo. Desde que haja um feriado deste género, a meio da semana, o número de turistas em Marvão aumenta”, explicou.

Em Castelo de Vide, o Carnaval promete ser “trapalhão”, tendo o seu “ponto alto” no período noturno, altura em que a vila acolhe um maior número de visitantes, principalmente

oriundos dos concelhos vizinhos.

O presidente do município, António Pita, explicou que, durante o período da noite, Castelo de Vide recebe “vários milhares de visitantes” interessados em participar nas animações noturnas, situação que considera “um fenómeno”.

No entanto, os dois autarcas lamentam a ausência de turistas oriundos de Espanha nesta altura do ano, tendo António Pita sublinhado que os espanhóis “preferem” as festas de Carnaval na cidade fronteiriça de Badajoz.

OÉVORA

Concertode Reispor coro do conservatório

O Coro II do Conservatório Regional de Évora – Eborae Mvsica, sob a direção de Sandra Medeiros, vai atuar num Con-certo de Reis, amanhã, quarta-feira, dia 27 de Janeiro no Palácio D. Manuel.

Segundo o conservatório, no concerto vão ser interpretadas obras dos compositores Ernest Cervera, Gustav Holst, Edmund Rubra, J.S. Bach, Edward Elgar, Antonio Lotti, Mario Sampayo Ribeiro e dos Cancioneiros de Elvas e del Palacio.

O Coro II do Conservatório Regional de Évora – Eborae Mvsica é um dos vários que representa a classe de conjunto desta instituição, sendo composto por 21 elementos (alunos dos últimos anos dos cursos básico e secundário, em regime supletivo).

A entrada é livre.

MONTEMOR-O-NOVO

FórumPermanentede Teatro no fim de semana

Montemor-o-Novo vai acolher, no próximo fim de semana, o XVI Fórum Permanente de Teatro, com um programa intensivo de formação e de espetáculos teatrais, promovido pela Federação Portuguesa de Teatro,

No âmbito do evento, organizado em parceria com o Theatron – Associação Cultural de Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, vai ser prestado tributo à dramaturgia nacional, com homenagem à vida e obra do escritor Carlos Cebola.

Com periodicidade semestral, nos meses de janeiro e setembro, o fórum assume-se como um momento de homenagem à dramaturgia nacional, abordando, em cada edição, a figura e a obra de um dramaturgo português de reconhecido mérito.

Centro comercial virtual junta lojas,restaurantes e monumentos de Évora

Lojas, restaurantes e monu-mentos do centro histórico de Évora vão passar a estar juntos na Internet e formar um centro comercial virtual, que abre este ano, para promover o comércio tradicional e a cidade alentejana.

O centro comercial virtual é uma das vertentes do projeto de modernização e inovação para o comércio “Compro em Évora”, desenvolvido pela Associação Comercial do Distrito de Évora (ACDE) e inserido na medida “Comércio Investe”.

“A plataforma vai arrancar com 20 empresas de uma zona especí-fica” da cidade, mas o objetivo é abranger “todos os espaços comerciais que existem” no centro histórico, revelou a secretária-geral da ACDE, Mariana Can-deias.

A responsável realçou que o centro comercial virtual vai agre-gar as páginas na Internet das empresas, mas os comerciantes que não tenham vão ter, pelo menos, a localização e a informa-ção da sua loja na plataforma.

Cavaco Silva veta adoção por casais do mesmo sexoe alteraçõesà lei do aborto

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, não promul-gou o diploma que permitia a adoção por casais do mesmo sexo, tendo igualmente devolvido à Assembleia da República as alte-rações à lei da interrupção volun-tária da gravidez (IVG). As deci-sões do chefe de Estado foram anunciadas na página da Presidên-cia da República na internet.

ds dia 26 01 2016

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