ds dia 18 04 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2016 ANO: 47.º NÚMERO: 12.754 Pub. Évora recebeu .... PÁG. 7 34.º Sessão de Seleção Nacional do Parlamento Europeu Jovem Prova de Precisão e Aterragem .... PÁG. 2 Évora acolheu 35.º Campeonato Nacional de Paraquedismo Romaria .... PÁG. 8 Quatro dias pelo campo até Viana do Alentejo Instituto mostra oferta formativa para as necessidades das empresas IEFP Dia Europeu do Empregador .... PÁG. 7 62.ª Edição Festival de Mérida apresenta-se em Évora à procura de projeção em Portugal .... PÁG. 7 Dia 20 de abril, centenas de romeiros oriundos de vários pontos do país, partem da Moita, em direção a Viana do Alentejo, onde chegam dia 23, às 17h00, naquela que é a 16ª edição da Romaria a Cavalo e que terá como madrinha a atriz Sílvia Rizzo. Faça chuva ou faça sol, a tradição volta a ser cumprida Apesar da instabilidade das condições meteorológicas, na manhã de sexta-feira realizou-se a cerimónia de abertura do 35.º Campeonato Nacional de Paraquedismo - Precisão de Aterragem, que decorreu no Aeródromo Municipal de Évora. A cidade de Évora foi palco de uma seleção do Parlamento Europeu Jovem, assumindo-se como um debate intercultural. De acordo com a organização, a Associação Portuguesa do Parlamento Europeu dos Jovens (APPEJ), o objetivo do evento foi selecionar sete alunos portugueses de dez escolas secundárias do país, para representar Portugal. O projeto foi revelado pelo próprio presidente da Junta de Extremadura, Guillermo Fernández Vara, ao lado do diretor do Festival de Mérida, Jesús Cimarro. Na segunda quinzena de maio o evento cultural será apresentado em Évora, numa perspetiva de conquistar a simpatia dos portugueses. Évora assinalou no Um dia de portas abertas a empresários e autarcas do distrito e um almoço-debate foi o formato escolhido pela Delegação Regional do Alentejo do IEFP para assinalar o Dia Europeu do Empregador promovido pela Comissão Europeia. O objetivo foi promover a cooperação entre os empregadores de pequenas e médias empresas (PME) e os serviços públicos de emprego (SPE).

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Edição Diário do SUL - dia 18Abril2016

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Page 1: Ds dia 18 04 2016

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.754

Pub.

Évora recebeu

.... PÁG. 7

34.º Sessão de Seleção Nacional do Parlamento Europeu Jovem

Prova de Precisão e Aterragem

.... PÁG. 2

Évora acolheu35.º CampeonatoNacionalde Paraquedismo

Romaria

.... PÁG. 8

Quatro diaspelo campoaté Vianado Alentejo

Instituto mostra oferta formativa para as necessidades das empresas IEFPDia Europeu do Empregador

.... PÁG. 7

62.ª Edição

Festivalde Méridaapresenta-seem Évoraà procurade projeçãoem Portugal

.... PÁG. 7

Dia 20 de abril, centenas de romeiros oriundos de vários pontos do país, partem da Moita, em direção a Viana do Alentejo, onde chegam dia 23, às 17h00, naquela que é a 16ª edição da Romaria a Cavalo e que terá como madrinha a atriz Sílvia Rizzo. Faça chuva ou faça sol, a tradição volta a ser cumprida

Apesar da instabilidade das condições meteorológicas, na manhã de sexta-feira realizou-se a cerimónia de abertura do 35.º Campeonato Nacional de Paraquedismo - Precisão de Aterragem, que decorreu no Aeródromo Municipal de Évora.

A cidade de Évora foi palco de uma seleção do Parlamento Europeu Jovem, assumindo-se como um debate intercultural. De acordo com a organização, a Associação Portuguesa do Parlamento Europeu dos Jovens (APPEJ), o objetivo do evento foi selecionar sete alunos portugueses de dez escolas secundárias do país, para representar Portugal.

O projeto foi revelado pelo próprio presidente da Junta de Extremadura, Guillermo Fernández Vara, ao lado do diretor do Festival de Mérida, Jesús Cimarro. Na segunda quinzena de maio o evento cultural será apresentado em Évora, numa perspetiva de conquistar a simpatia dos portugueses.

Évora assinalou no

Um dia de portas abertas a empresários e autarcas do distrito e um almoço-debate foi o formato escolhido pela Delegação Regional do Alentejo do IEFP para assinalar o Dia Europeu do Empregador promovido pela Comissão Europeia. O objetivo foi promover a cooperação entre os empregadores de pequenas e médias empresas (PME) e os serviços públicos de emprego (SPE).

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2 Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016 diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Tem sido grande o alarido na Comunicação Social devido ao caso dos Papeis do Panamá.

Questiono-me que isso seja de tanto interesse para o País já que devem haver dezenas de casos idênticos espalhados pelo mundo e que só existem porque os países querem e não lhes põem fi m. Desde há muitos anos.

Se essas offshores suspeitas não fossem autorizadas nada disto acontecia mas o certo é que nunca se fez legislação internacional e isso era fácil fazer.

O que me faz pensar é saber como é que há gente que tem tanto dinheiro e o põe lá fora. Onde o ganharam?

Se é legítimo porque razão não fi ca cá?É isso que causa suspeitas da origem desse

dinheiro.

Li já várias versões sobre o caso e uma delas refere que não há confi ança na Banca e outra ainda adianta que isso se deve aos impostos sobre os lucros.

Ponho reservas aos dois casos e penso que esse dinheiro abala para não se saber donde veio.

A maioria esmagadora das pessoas mal lhe chega o que ganha e não tem esses papeis do Panamá pelo que se questiona a saber como é a fórmula mágica dos tais milhões. Para toda esta gente não sobra nada.

Se as offshores acabarem nada disto acontecia. Só que isso não interessa aos políticos e aos seus amigos quando estes e aqueles não cumprem com lisura a sua missão. Só isso.

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

A

Seis equipas participaram nesta prova de Precisão de Aterragem

Évora acolheu 35.º Campeonato Nacional de Paraquedismo

pesar da instabilidade das condições meteorológicas, na

manhã de sexta-feira realizou-se a cerimónia de abertura do 35.º Campeonato Nacional de Paraquedismo - Precisão de Aterragem, que decorreu no Aeródromo Municipal de Évora.

Esta competição aconteceu entre sexta-feira e domingo na cidade alentejana, contando com a presença de seis equipas, o que representou cerca de 30 atletas.

AeroClube de Évora, AeroClube da Universidade de Lisboa, Associação de Paraquedistas do Alto Alentejo, Associação de Paraquedistas de Loures, Associação de Paraquedistas do Tejo Norte e Sky Fun Center Yellow Team (Braga) foram as equipas participantes.

Bruno Batista, um dos atletas da equipa do AeroClube de Évora, explicou algumas das

características desta competição.

“A Federação Portuguesa de Paraquedismo tem várias modalidades, sendo a Precisão de Aterragem uma delas”, esclareceu o atleta, referindo que “é a modalidade mais antiga do paraquedismo e, apesar de ter nascido na vertente militar, depois passou para a parte civil também”.

Segundo Bruno Batista, “nesta competição, após a abertura do paraquedas, o paraquedista tem de conduzi-lo até ao ponto de aterragem e é isso que vai ser tido em conta para efeitos de classifi cação, pois

há um alvo e quanto mais perto desse local for a aterragem, melhor a marca”.

Relativamente ao número de participantes, salientou que “estava prevista a participação de duas equipas militares, mas que por motivos imprevistos não puderam estar presentes”.

O mesmo atleta revelou ainda que “este ano, em setembro, Évora também vai acolher a Final da Taça de Portugal de Paraquedismo”.

Na cerimónia de abertura da prova, Adelino Fonseca, presidente do AeroClube de Évora, evidenciou que “este é um clube com características

familiares, que já tem 46 anos de existência”.

Frisou ainda que “tem atletas federados que já venceram provas em todos os continentes do mundo”.

Na sua perspetiva, “organizar esta prova representou bastante para o clube, pois criou-se à volta deste evento um elevado espírito de cooperação e de motivação para seguir em frente com esta associação”.

Destacou também que “o AeroClube de Évora tem sobretudo uma missão desportiva e embora possamos atuar na parte comercial, essa não é a nossa estratégia”.

Adelino Fonseca realçou ainda que “temos o objetivo de estabelecer protocolos com a Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Beja e escolas secundárias para mostrar o que é o paraquedismo”, apontando que é “um desporto muito interessante, que exige muito do atleta e que é bastante seguro”.

(...)A maioria

esmagadora das pessoas mal lhe

chega o que ganha e não tem esses

papeis do Panamá pelo que se

questiona a saber como é a fórmula

mágica dos tais milhões.

(...)

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3OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

Pub.

CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.197

Dr. CARLOSZORRINHOEstados “aos Papéis”

A cobrança de impostos é nas Sociedade organizadas um dos principais pilares de soberania. Os Impérios ou os Estados ganharam corpo através da recolha legítima ou ilegítima de recursos que depois usaram nas suas funções se soberania, na guerra e na paz, na criação de infraestruturas, na educação, na justiça ou na saúde.

O uso do dinheiro cobrado em funções de estruturação ou de redistribuição social tem vindo a mudar ao longo dos tempos e também em função da evolução dos quadros legais e dos modelos de organização do poder. O Estado moderno, maior ou menor, mais executor ou mais regulador, é um dos principais fatores de desenvolvimento e coesão social. Em torno da sua forma de agir travam-se combates ideológicos e em democracia decide-se quem deve governar.

Nos últimos anos, os Estados foram sujeitos a uma a uma dupla pressão que lhes retirou força e a confiança de um número cada vez maior de cidadãos. Por um lado a evolução demográfica, os novos instrumentos tecnológicos e as novas necessidades das populações foram exigindo cada vez mais financiamento para as políticas públicas. Por outro lado os desafios da competitividade

global e o empobrecimento de largas camadas das populações foram tornando cada vez mais difícil obter receitas e conseguir esses financiamentos. Nasceu assim a praga dos “deficits” estruturais e da dependência estreita entre os Estados soberanos e os sistemas financeiros que garantem a preço elevado a sua solvabilidade.

No meio de todo este processo, alguns Estados, muitos deles com “excelente” nome na praça, passaram para o outro lado da barricada. Substituíram-se ao Estado soberano no exercício da cobrança de impostos, com o “desconto” inerente de não terem que usar esses impostos em contrapartidas de soberania para quem gerou a riqueza. Outros Estados criaram ou permitiram criar sistemas paralelos de armazenagem de dinheiro protegido contra a ação soberana da cobrança de impostos e da verificação da legalidade da sua origem.

Tudo o que acabei de descrever colocou os Estados modernos “aos papéis”. Por um lado as funções que têm que desempenhar são cada vez mais essenciais e exigentes. Por outro lado o exercício da cobrança dos recursos necessários é canibalizada desde logo pela fuga fiscal interna, pelo desvio da cobrança fiscal para Estados terceiros ou pelo desvio do objeto da cobrança para circuitos não

acessíveis. A evasão e a elisão fiscal são a fortuna daqueles que dominam os sistemas que as promovem e de alguns Estados que sugam a riqueza alheia, mas estão na base da fragilização dos Estados cumpridores e da expansão insustentável das desigualdades e da pobreza no planeta.

Escrevo este texto com tristeza e com raiva. Os Estados e os cidadãos são vítimas de burlas monstruosas que tornam a vida quotidiana pior para biliões de pessoas. Muitos Países estão capturados por sistemas financeiros dúbios que os sugam e depois os amarram à máquina do financiamento dos “deficits”.

Mas ainda há esperança. Foi a onda digital que permitiu descobrir a ponta do iceberg e denunciar estas práticas. É preciso que os cidadãos usem as armas do acesso às redes de informação e conhecimento para serem soldados no combate para separar o trigo do joio, estancar a hemorragia financeira ilegal e restabelecer a saúde das comunidades organizadas. É mais um combate que temos que travar, escrutinando e trabalhando com quem democraticamente e legitimamente nos Governa. Não nos enganemos no inimigo.

O Semestre Europeu e o Emprego II

ão obstante a análise feita à realidade portuguesa, e o reconhecimento implícito de que as medidas de austeridade que foram impostas a Portugal e acatadas pelos anteriores Governos tiveram impactos profundamente negativos para a generalidade do povo português, não se desviam um milímetro da receita que têm e que é a mesma de sempre. Legitimar e prosseguir o caminho generalizado da precarização e desregulação do trabalho, envolta numa suposta “reforma do diálogo social” que apenas confirma o ataque à contratação colectiva e a intenção da descentralização da negociação dos salários, privilegiando organizações “para” trabalhadores em detrimento de organizações “de” trabalhadores. A subtileza de um aparente pormenor linguístico que se traduz no ataque às organizações dos trabalhadores, os sindicatos, as comissões de trabalhadores. Obviamente em benefício do aumento da produtividade, numa lógica da negociação individual das condições de trabalho, aprofundando, necessariamente, a desprotecção dos trabalhadores perante as entidades patronais, promovendo a redução de

salários, o aumento de horários, a facilitação do despedimento e o corte de direitos sociais. E em paralelo, a exigência de que se prossiga o ataque aos serviços públicos e o aprofundamento da destruição dos sistemas de segurança social.

Ao mesmo tempo que roubam os trabalhadores, valorizam a necessidade de promover benefícios para as empresas, nomeadamente reduzindo a carga fiscal sobre o trabalho na componente que compete ao patronato, a simplificação da legislação, facilitando o acesso à instalação em território nacional, nomeadamente às multinacionais, permitindo que ponham e disponham e, claro com a ligeireza assegurada de poderem abandonar o país com a mesma facilidade com que entraram.

A par segue a promoção de

políticas de desinvestimento público, de privatizações e de perda de controlo público de sectores estratégicos.

São estas as reformas estruturais que a Comissão promove e que confirmam o semestre europeu como apenas mais um instrumento que atenta à soberania dos Estados, aprofundando a concentração de poderes para melhor implementar políticas contrárias à vontade, às necessidades e aspirações dos povos.

Uma realidade que confirma a necessidade da ruptura com as políticas neoliberais impostas pela UE, de reforçar a soberania dos Estados e promover políticas que rompam com os bloqueios estruturais com que o país se confronta. O aprofundamento da UE confirma a justeza das propostas do PCP: a imperativa necessidade da renegociação da dívida; de retomar o controlo público da banca, colocando-a ao serviço do desenvolvimento e a libertação do país da chantagem dos mercados financeiros e das imposições da UE, designadamente das que decorrem da submissão ao Euro; do controlo público de sectores estratégicos; de fazer suportar o crescimento económico e sustentável em salários dignos e trabalho com direitos.

n João Pimenta LopesDeputado do PCP

ao Parlamento Europeu

N

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diário do SUL4 DomQuixoteSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

Divagante sem rumo divago em loucura,Desconfortante como pés húmidos de andar a chuva,Onde a rotina pesa e abre pontos de rotura,Neste pais que é uma selva de natureza murcha,

Estou a deambular entre ruas até à Praça Giraldo,A caminho, caminho em fuga da realidade,Onde o vento sopra aquecido pelos candeeiros da cidade,Deserta na companhia de quem distribui publicidade,

Enquanto fumo desabafos em bafos do meu cigarro,Indispensável como a sesta do G.N do meu bairro,Nesta noite em que penso ser sonhador um dia,Cortar os fios as asas controladas pela falsa anarquia,

E afastar-me da sociedade que devora consumistas,Mas enfim pra aqui estou e as horas cada vez mais frias,Dei pernas à insónia e a volta ficou comprida,Pois agora só resta voltar pra casa sem direção definida,

Márcio Pãozinho

Andar devagar sem ter pressa;Talvez até possa fazer uma promessa; Essa que não posso cumprir;Mas sim talvez possa agir.

Não querendo destruir este sonho;Sonho esse que me enlouquece;Por vezes me entristece quando anoitece; Preferindo o sol com o calor que me aquece.

Vaguear com alma que me acalma;Sereno o sonho que por vezes medonho; Querendo voltar para amar;Amar sem ter pressa cumprindo a promessa.

Tempo este vitorioso onde tudo é caloroso; Promessa cumprida onde possa ser vivida;Ver o amor com esplendor;Esplendor do tempo e do sonhador.

Susana Barros

Bom dia! Antes fosse…Este húmido chuvosoCom um telintar alvoroçoAtormenta o esforçoDe quem começa o dia agridoce

Sementando o pão madrugadorNos puxadores dos comerciantes,Que já nem tanto como dantes,Fazem hoje o que sempre fizeram antesTrabalhar até as dores serem anestesiantes

Por travessas que atravessoDe um lado para o outroVou desejando a sorte ou só um pouco,De na vida ter um “Norte”Para que possa viver antes da morte…

E lá estão os mesmos de sempreIndignados, sentados numa esplanadaA firmarem os jornais, a combater a ventania,Enquanto cigarros se apagam na melancoliaDe gente que não faz nada e pensa que talvez um dia…

Para o pedreiro o dia, esse, nem vai a meioE tem meia hora ao meio-diaQue nem dá para mergulhar o centeio,O suor arde nas feridas mas o pior,É ser pago um mês que não alimenta duas crias.

O céu já ganhou cor, felizmente,Para esta gente é o menos mau…Que faz do resto mais ou menosE traz alegria portuguesaComo à mesa em Macau!

João Nunes

As nossa belas varinas com os seus cestos passandoDe mãos na cintura, muito segurasRosadas e de carteiras durasCom meias rotas lá vão elas cantando.

À noite os homens nas tascas e as mulheres nas casasVão enchendo as ruas citadinas de lamentosInundadas pelos muitos arrependimentosLá vão as lágrimas de asas

De manhã lá se levanta o pobre do civilPreparado para a lavouradeste mês de abril.

Todos os dias sonham eles em não acordar com a Maria.Estes pobres homens, ai estas pobres almasSabem o quanto este mundo precisa de uma cirurgia.

Maria Beatriz Cunha

Deambulando, eu vou deambulando Sem pressa mas sem paragens E assim eu vou caminhando Por esta vida, assim como tu a tens

Deambulando, eu vou deambulando Sem manias mas sim, muito esforço E assim eu vou passeando Por esta vida, que em menos do nado nos mete no fundo do poço

Deambulando, eu vou deambulando Com muito esforço, mas não esquecendo de ser feliz E assim eu vou deambulando Por esta vida, que muitas vezes nos faz infeliz

Eva Veiga

DEAMBULAR

Deambular é pensarÉ criar, imaginar, refletirRefletir no bem, Refletir no mal;

Deambular é imaginarÉ viver, é crescer, é sentirSentir o bem,Sentir o mal;

Deambular é ser feliz, ou infelizNão esquecendo daquilo que nos trouxe até aqui,Deambular é parar para pensar,Para mais tarde alguém ajudar.

Patrícia Silva

Falaram-me em segunda-feira, indiferente continuei afiando a segunda-feira para apressar a pre-guiça, o meu neto a passar as férias, comigo e com a avó. Falaram-me em segunda-feira e eu no sítio onde se bebe café amolando o gosto da língua na chávena sem açúcar, sempre bebi sem açúcar, o vinho já tem açúcar e não gosto da segunda-feira, que que-rem que faça, não gosto e pronto

(segunda-feira tem preguiça) só se segunda-feira for feriado,

férias, tenho mais vagar para fundir conversas na fundição das palavras, nestes dias não há dias na semana, somem-se do calendário, escondem-se, as horas também, relógio a servir de adorno, dá sempre jeito um trejeito no pulso, não vá alguém lembrar-se que horas são, ou então, tem horas, pode dar-me as horas, às vezes até pedem um cigarrito, quando pedem é sempre cigarrito, porque não pedem um cigarro, afinal cigarrito ou cigarro

Vale do Pereiro: as horas calmas da planícieA fundição das palavras, outros trejeitos e afins.

têm o mesmo tamanho, queimam.(alguém dá horas sem relógio,

cigarritos sem fumar?)Não gosto da segunda-feira, o

senhor da ilha que nasceu numa ilha carregando no u, e o u, mesmo car-regado, não fecha nem abre a curva fica sempre em u, teimoso. O senhor da ilha também não gosta de café em casa só, só no sítio, em casa só vinho e do bom, é sempre bom ter um sofá por perto, às vezes o vinho adormece, dizendo, fundindo, não poderei dei-xar de ser ilhéu, trata-se de uma sina, não mata mas mói. O senhor da ilha, ilhéu, fundindo o u, não gosto tam-bém da segunda-feira, da dor da fundação das palavras em brasa, dos tormentos do mar, das ondas a baba-rem memórias em forma de u, às vezes

sinto fermentar fermento na memória e o corpo ronca como vulcão, o san-gue aquece em u e as cinzas turvam a paciência, vem o consolo da planície em meu socorro, acalmar, beija-me beijando-me e eu entrego-me às suas ternuras e vou sendo feliz, vezes com u, outras sem u.

Uma senhora da terra na mesa do canto, no sítio onde se bebe café, na fundição das palavras, onde espero pelas férias do meu neto, gosta dos dias todos da semana mas não acha muita piada à Páscoa, e eu afiando a segunda-feira no calendário, reta-lhando a paciência em meses, em niquinhas, todos têm direito à paci-ência miudinha, à dúzia, e a senhora da terra fundindo lérias na curiosi-dade de outra senhora, não da terra,

novidade na fundição das palavras, apenas passeando férias

- Que vais fazer nas férias?nada para além de somar horas

sem relógio, não sou muito amante da Páscoa, em pequena achava sem-pre uma festa de morte, a não ser as amêndoas morrendo na gula da boca, sugadas, derretidas, dois mil anos, mais coisa menos coisa, dois mil anos a morrer para depois res-suscitar, voltar a viver, parece magia, e a senhora, não da terra, para a senhora da terra efetiva na fundição das palavras,

(as palavras são como as cerejas) e a senhora da terra, os dias que

se antecedem são fúnebres, os meus tios a plantarem-me nas cerimónias, eram hortelãs, lava-pés, chulé do

senhor do lado ajoelhado, repartindo fragrâncias, o incenso morrendo no incensário, castiçais a erguerem velas que cruxificavam cera, a morte supli-cando enterro, tudo isto longo, sem relógio, nestas alturas o trejeito fazendo falta para controlar o sacrifí-cio, e eu assistindo dezenas de vezes, o mesmo, todos muito tristes, a minha mãe a fingir que morria de verdade, não na fundição das palavras, na cozinha, deitada no chão para ame-drontar os filhos, fazê-los chorar sem vontade e os filhos julgando que era Páscoa em agosto, maio, abril, todos os meses que ao ano pariu.

(a minha mãe ressuscitava para voltar a morrer sempre que fosse necessário educar, haver Páscoa)

A senhora, que não era da terra,

passeava férias na casa da senhora da terra, fundia palavras, na minha terra quando batia meia-noite os adorme-cidos despertavam com aleluia, o sono reprimido sorria, beijos, beiji-nhos aos do lado, aos de trás, os da frente torciam o pescoço em cento e oitenta graus, ora para a esquerda, ora para a direita, fundindo beijocas no inimigo do ano inteiro e assim renascia a amizade em segundos e por segundos, os segundos que levam uma amêndoa a derreter-se, sumir-se.

(tudo na mesma matando em nome de Deus, e Deus de folga)

Novamente segunda-feira, a fundi-ção das palavras em brasa, encerrando para almoço, balanço, inventário, indiferente continuo afiando a segunda-feira que não gosto, que querem que faça, não gosto e pronto.

José Eduardo de Vale Pereiro

Um jeito fatal

Rapariga tão teimosa e fatalCom teu jeito tão desnaturadoTens uma personalidade anormalE pensamento do diabo.

No meio da floresta ventosaNós num clima aromático,Passas tu feita aventurosaCom teu sorriso sádico.

Na cidade tudo rugiaCom indústria avançada.Um clima de nostalgia, Não sendo tu uma mulher amada.

André Manços

Nota: Os poemas aqui apresentados foram elaborados por alunos da Escola Secundária Gabriel Pereira, (ensino diurno e noturno) no âmbito do estudo do poeta Cesário Verde

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5EmpresarialSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

Intermarché Arraiolos reabriu este mês com nova gerência

Sucesso assentano atendimento/serviçoe no preço/qualidade dos produtos

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

O Intermarché Arraiolos reabriu, no passado dia 8 de abril, totalmente renovado. Um espaço com uma melhor arrumação que permite ao cliente encontrar mais facilmente os produtos. A marca da qualidade dos produtos, a variedade, o atendimento personalizado e os preços competitivos são a grande aposta da nova gerência que quer fazer desta superfície comercial a escolha de todos os habitantes do concelho de Arraiolos e dos concelhos limítrofes. A afirmação é feita pelo proprietário e sócio-gerente da empresa Inter Arraiolos que está, agora, a gerir este supermer-cado da cadeia “Os Mosqueteiros”. Pedro Esperança diz que quer uma loja com vida e, isso, a seu ver, só é possível de tiver clientes “que é para isso que nós existimos, para os satisfazermos e ir ao encontro das suas expetativas”. O Intermaché Arraiolos vai estar aberto todos os dias, entre as 09h às 20h.

proprietário e sócio-gerente afirma que a remodelação foi enquadrada dentro

do conceito 2020 do grupo “Os Mosqueteiros”. O mesmo responsável lembra que “o trabalho que foi desenvolvido de prospeção ao longo dos meses, em que fizemos uma consulta de mercado para saber se este era um bom projeto para Arraiolos mostrou que sim”. Depois olhando para como a loja estava, sabendo aquilo que os clientes iam dizendo e, sobretudo o que procuravam, “percebemos que tínhamos que apostar numa requalificação completamente revolucionária”.

Pedro Esperança conta que as pessoas quando chegaram a este espaço, depois de intervencio-nado, “tiveram que dar um passo atrás para perceberem se estavam no mesmo supermercado. Foi uma mudança radical, onde pas-saram a encontrar um produto apelativo, preço justo e associado a isso um cabaz de compras dentro daquilo que são as suas necessi-dades”.

Até ao momento, e passados apenas poucos dias desta reaber-tura, “as expetativas foram supe-radas e temos recebido por parte dos clientes os maiores elogios, o que revela que estão muito satis-feitos”, frisa.

O sócio-gerente salienta que iniciaram a exploração do espaço com 19 colaboradores, mas pas-sados dois dias, o número aumentou para 21. E anuncia: “O projeto tem que ser sustentado, levando-nos a agir com alguma

prudência, mas penso que vamos crescer mais cerca de três postos de trabalho”.

O mesmo responsável consi-dera a cafetaria como uma grande mais-valia para este supermer-cado, estando direcionada para todos aqueles que simplesmente queiram tomar o pequeno-almoço, um café, assumindo-se como mais um espaço para estar.

Outra das apostas é no com-bustível, “pois pelo preço que praticamos é uma muito boa escolha vir aqui a abastecer e fazer compras”. O mesmo acontece com a lavandaria, igualmente inovador neste supermercado que está equipado com uma máquina de lavar roupa industrial e de secar, em self-service e com “um preço competitivo”, vocacionado para aquelas peças de maior volume que não se consegue lavar nas máquinas de casa.

Agentes locais “veemno supermercado” uma

forma de escoar os produtos

Uma das particularidades da rede “Os Mosqueteiros” é a rela-ção que tem com os produtores locais e regionais. Isso é eviden-ciado pelo chefe da loja, Carlos Santos explica que este supermer-cado proporciona um atendi-mento que o cliente merece ter e em conjunto com parceiros regio-nais e locais para proporcionar um melhor produto, tendo em conta a sazonalidade. “Mas também contribuir para o dinamismo da produção local de modo a que os agricultores e produtores possam

subsistir neste setor, vendo nesta superfície comercial uma mais-valia para escoarem os seus pro-dutos”, sustenta.

O responsável considera que a intervenção feita permitiu dispo-nibilizar “um espaço bem conse-guido, com uma boa exposição, atrativo, com um atendimento simpático, de forma a satisfazer-mos os nossos clientes, os que já são e os que eventualmente quei-ram vir e adquirir os nossos pro-dutos a um preço bastante inte-

ressante que é também uma vantagem que temos na nossa insigne”.

Colaboradores entendemque espaço foi requalificado

“para melhor”

Esta é também a opinião dos funcionários que consideram que as mudanças implementadas são para melhor. Elisabete Cata-lão trabalha no bar e na padaria. “Já trabalhava aqui, mas este

projeto é completamente dife-rente para melhor. Mudou tudo, desde a exposição à qualidade dos produtos. Queremos que todos os dias, os clientes venham cá”, frisa.

Luís Queimado desempenha funções na caixa-central, também trabalhava neste espaço há um ano e meio, mas garante que “agora está tudo muito diferente. O espaço é igual, mas parece que se tornou maior devido à nova arrumação e exposição dos pro-

dutos”. E realça que “nestes pri-meiros dias, notou-se logo uma maior afluência de pessoas, devido à grande variedade de produtos. Temos quatro caixas e custam a chegar para dar resposta aos clientes”.

Também Tânia Almeida, res-ponsável pelo talho, partilha desta constatação. “A minha seção mudou em termos de tamanho, de organização e de qualidade dos produtos. Tem estado a cor-rer muito bem e as expetativas

O

Clientes “Atendimento e qualidade dos produtosfazem toda a diferença no Intermarché”

“Acho que o espaço está bonito e bem arrumado. Gosto de vir aqui, gosto dos produtos, do atendimento e vou conti-nuar a vir cá fazer as minhas compras”.

Felicidade Canelas Manuel Carrasqueirae Maria Luísa Casmarrinha

“O supermercado parece que está maior. Está tudo muito bem arranjado. Nós vimos aqui porque gostamos do atendimento, da qualidade dos pro-dutos e dos preços acessíveis, paras além de que vivemos aqui perto”.

“Eu fui a primeira pessoa a entrar na loja quando este supermer-cado abriu há 20 anos atrás. Gosto muito das funcionárias, elas já sabem do que eu gosto e parece que é uma família que eu tenho aqui. Agora com esta modificação, o espaço parece mais largo, está muito bonito e continuo a vir aqui pela qualidade dos produtos, que são da região, e pelos preços que são bastante acessíveis. Só tenho bem a dizer de toda a gente que sempre me recebe tão bem!”.

Maria da Luz

Carlos Santos, Tânia Almeida, Pedro Esperança, Luís Queimado

Page 6: Ds dia 18 04 2016

diário do SUL6 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016

Mais um prémio para o produtor de vinhos “Comenda Grande”

Melhor sommelier do mundodistingue Comenda Grande

ndreas Larsson, considerado o melhor sommelier do mundo,

realizou recentemente mais uma prova cega de vinhos dos quatro cantos do planeta e classificou o “Comenda Grande Reserva Tinto 2012”, com 89 pontos.

Para António Noronha Lopes, produtor e proprietário da herdade da Comenda Grande, localizada no concelho de Arraiolos, esta distinção é mais um reconhecimento do “empenho” que tem sido feito no sentido de conseguir vinhos cada vez de maior qualidade e que vá ao encontro das expetativas dos consumidores.

O mesmo responsável assegurou que este vinho tinto mantém o mesmo nível de qualidade, realçando que “tem um perfil ligeiramente diferente

A para melhor”. Produzido a partir das castas Alicante Bouschet e Trincadeira, o Comenda Grande Reserva Tinto 2012 é um vinho que tem três anos e que pretende mais do que a exuberância, a complexidade.

Estruturado, envolvente, complexo, o “Comenda Grande Reserva Tinto 2012” quer, de acordo com António Noronha Lopes, assumir-se, de vez, como o produto de referência. O top dos vinhos deste produtor alentejano.

De salientar também que na mesma prova cega esteve também a concurso o vinho “Comenda Grande Tinto 2012”, que obteve 87 pontos. O produtor sublinhou que também este já tinha sido distinguido com três medalhas de ouro, em Bruxelas, Viena e Madrid.

Acordo financeiro e de cooperação entre a autarquia e o Millennium bcp vai ajudar pessoasem situações de exclusão económica e/ou social que tenham ideias de negócios viáveis

Munícipes de Reguengos de Monsaraz podem beneficiar de créditos para a criação de microempresas e autoemprego

Município de Reguengos de Monsaraz e o

Millennium bcp assinaram ontem, dia 13 de abril, um acordo financeiro e de cooperação para identificação, apoio e desenvolvimento de projetos de criação de microempresas e autoemprego, com recurso ao microcrédito, a conceder a cidadãos sujeitos a situações de exclusão económica e/ou social com ideias de negócios viáveis. Desta forma pretende-se apoiar os empreendedores que tenham projetos considerados viáveis com

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créditos entre 1.000 euros e 25.000 euros.

Os créditos concedidos serão reembolsados em prestações mensais num prazo não superior

a 48 meses para montantes até 7.000 euros e até 60 meses para quantias superiores. A entidade bancária vai promover ações de sensibilização junto de potenciais

promotores de projetos de criação de microempresas e autoemprego e analisará as candidaturas à concessão de microcrédito no prazo de 30 dias.

A autarquia está empenhada em proporcionar aos seus municipes apoio técnico à formalização das candidaturas ao financiamento, acompanhamento na fase de

lançamento e consolidação das iniciativas e ações de formação junto de potenciais promotores de projetos de criação de microempresas e autoemprego.

Secretário de Estadoda Administração Interna

visitou Bombeiros de Vendas Novas

O Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, esteve, no dia 12 de abril, em Vendas Novas, a convite do Presidente da Câmara Municipal, Luís Dias, onde reuniu com o executivo municipal, a fim de se inteirar sobre o estado atual dos Bombeiros Voluntários locais.

Para além da sensibilização sobre a difícil situação financeira que a corporação atravessa, foi ainda apresentada a necessidade de construção de um novo quartel, que permita tornar mais ativos e operacionais os bombeiros, bem como a carência de recursos humanos para a prestação de serviços de socorro com qualidade.

A comitiva deslocou-se posteriormente ao atual quartel, onde foi recebida pela Presidente da Associação, Paula Valentim. Visitaram as instalações e voltaram a falar sobre as questões que diariamente afligem estes “soldados da paz”, às quais o Secretário de Estado se mostrou solidário. O deputado Norberto Patinho, acompanhou e participou nesta visita.

Comédia “Absolutamente Fabulosos” sobe ao palco no dia 24, em Elvas

Luís Aleluia, Noémia Costa e Joana Figueira apresentam em Elvas, no dia 24 de abril, domingo, a peça de teatro “Absolutamente Fabulosos”, no Cine-Teatro Municipal de Elvas, pelas 22 horas.

Os três atores, bem conhecidos do público português, prometem muita animação nesta noite, com a história de duas atrizes que ficam desempregadas no auge das suas carreiras e de um agente artístico que não percebe nada do que faz porque, antes de ser agente, era vendedor de seguros. Junta-se a eles um velho criado, sempre muito engomado e tão educado que até é mal-empregado estar a trabalhar para esta gente.

A peça tem encenação de Beto Coville, e onde se fala da vida dos

atores, e que pretende mostrar que nem tudo são rosas mas que o importante é não desistir, porque, a seguir a tempos nebulosos, hão-de vir outros que farão sorrir por serem... absolutamente fabulosos”!

Esta representação está inserida no programa de comemorações dos 42 anos da Revolução dos Cravos, e tem entradas pagas, sendo que os interessados podem desde já adquirir o seu bilhete no Posto de Turismo, na Praça da República, ou no dia do espetáculo na bilheteira do Cine-Teatro Municipal, uma hora antes do início da peça.

Uma organização da Cãmara Municipal de Elvas, que tem vindo a apostar na formação de novos públicos.

Page 7: Ds dia 18 04 2016

m dia de portas abertas a empresários e autarcas do distrito e um almoço-debate

foi o formato escolhido pela Delegação Regional do Alentejo do IEFPpara assinalar o Dia Europeu do Empregador promovido pela Comissão Europeia. O objetivo foi promover a cooperação entre os empregadores de pequenas e médias empresas (PME) e os serviços públicos de emprego (SPE).

“Quisemos participar, de acordo com a estratégia europeia, abrindo às empresas aquilo que é o SPE e mostrando quais são as nossas ofertas formativas, as nossas ferramentas

7RegionalSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

A

Sete alunos portugueses vão representar Portugal na Suíça

Évora acolheu a 34.ª sessão de Seleção Nacionaldo Parlamento Europeu Jovem

cidade de Évora foi palco de uma seleção do Parlamento Europeu Jovem, entre os dias 13 e ontem, assumindo-se como um debate intercultural. De acordo com a

organização, a Associação Portuguesa do Parlamento Europeu dos Jovens (APPEJ), o objetivo do evento foi selecionar sete alunos portugueses de dez escolas secundárias do país, para representar Portugal na 83.ª Sessão Internacional do Parlamento Europeu dos Jovens, em Laax, na Suíça. O vice-presidente da associação, Henrique Vieira Mendes lamentou, contudo, que não tivesse havido nenhum aluno, nem escolas do Alentejo a participar nesta iniciativa que teve como tema principal “A Europa 2020” e os caminhos a percorrer por estes jovens.

O dirigente da APPEJ explicou que este é um projeto de jovens para jovens, cabendo aos monitores apenas acompanhar os trabalhos. “O dia 13 foi para a chegada dos participantes, o dia 14 foi para a receção dos alunos que depois foram divididos em comissões, tal como acontece no Parlamento Europeu e, no último dia, realizámos uma assembleia geral em que cada moção foi debatida e aprovada ou vetada”, frisou.

Henrique Vieira Mendes afirmou que participaram neste espaço de debate cerca de 120 pessoas. Não obstante, o vice-presidente evidenciou que gostaria que, para a próxima edição, houvesse jovens alentejanos a participar. “Embora tenhamos aberto candidaturas para as escolas, infelizmente não houve candidaturas, mas esperamos que com a realização deste evento aqui em Évora, consigamos plantar a bandeira

da associação e sensibilizar as escolas alentejanas para a necessidade dos jovens experimentarem atividades como estas”, sustentou.

O responsável lembrou que a temática deste ano foi a “Europa 2020”, bem como a forma como “os jovens podem conseguir alcançar os objetivos da Europa 2020 e ir para além deles”. Deste modo, foram debatidos aspetos técnicos que tiveram a ver com o financiamento e com os orçamentos da União Europeia, até aos aspetos sociais. “Queremos que os jovens

sejam mais proactivos, que não tenham só a educação teórica, mas que venham, que experimentem, contribuindo para que tenham ferramentas para se integrarem no mercado de trabalho, nos próximos anos”, frisou.

Segundo a organização, durante cinco dias, todos os participantes tiveram a oportunidade de desenvolver aptidões transversais em várias áreas disciplinares e de se enriquecerem curricular e pessoalmente.

Um outro foco do evento foi a vertente educacional, através

da promoção de um sentido de cidadania ativa e de princípios como a tolerância, compreensão, espírito crítico e respeito pela diversidade cultural, adiantou Henrique Vieira Mendes. E exemplificou: “Tivemos a presença de jovens de Itália, Luxemburgo e Suíça, República Checa, França, Finlândia que enfatizaram o ambiente de diversidade cultural, bem como de voluntários de Alemanha. Arménia, Letónia, Reino Unido, Polónia, Suíça e Turquia”.

Évora foi escolhidapela sua riquezaculturale por apoiaras atividadesassociativas

O vice-presidente da APPEJ explicou que Évora foi escolhida como o local ideal para receber a sessão de Seleção Nacional “porque é uma cidade que apoia as atividades associativas e juvenis e tem uma grande riqueza cultural. Estivemos cá em 2011 e agora voltámos, contando com o apoio da Câmara Municipal de Évora, da Universidade de Évora, da Associação Académica da Universidade de Évora e de muitas outras entidades que ajudaram com toda a logística”.

Henrique Vieira Mendes lembrou que a APPEJ é uma organização independente, apartidária e sem fins lucrativos gerida por estudantes e em regime de voluntariado, tendo como missão desenvolver o interesse dos jovens pela discussão política e social, bem como pelo processo democrático de decisão.

Fotos Exclusivas

n Bruno Calado Silva

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No Dia Europeu do Empregador

IEFP mostrou oferta e ouviu necessidades das empresas

e o nosso sistema de incentivos” explicou José Ramalho, diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora do IEFP (CEFP).

O local escolhido foi precisamente o CEFP, a ‘montra’ foi o Polo de Formação Tecnológica, erguido onde há, cerca de cinco anos, apenas existia um polidesportivo e onde

diariamente se desenvolvem novas competências profissionais para responder às necessidades do mercado de trabalho, nomeadamente às do emergente sector da aeronáutica de Évora.

“Mas daqui também saem formandos para a industria automóvel e também saem formandos para a área das novas tecnologias, nomeadamente

para o setor da programação digital, uma área onde a empregabilidade é superior a 75 por cento. Já no caso da aeronáutica a taxa de empregabilidade fica acima dos 95 pontos percentuais”, especificou o responsável do CEFP.

O Dia Europeu do Empregador tem, para além da

divulgação da oferta formativa junto do meio empresarial, o objetivo de fazer chegar aos SPE da União Europeia as diferentes necessidades das empresas em termos recursos humanos dotados de competências profissionais específicas, algumas ainda não classificadas no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ)

“Queremos contar com a ajuda das autarquias, das associações de desenvolvimento regional e, claro, das empresas para podermos construir, em interagindo com a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, novos perfis profissionais e até novos percursos de formação adequados às necessidades do mercado de trabalho”, esclareceu o delegado regional do IEFP de Évora, Arnaldo Frade.

Para além de diversas PME da região, o IEFP de Évora convidou para a visita ao Polo de Formação Tecnológica do CEFP, representantes da fabricante de aviões EMBRAER, da consultora internacional Capgemini e da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, que intervieram no almoço-debate.

De acordo com os mesmos responsáveis, este tipo de iniciativas vão ter continuidade para “de uma forma inovadora e pouco institucional, melhorar a visibilidade e a credibilidade do IEFP junto dos empregadores.

José Domingos Ramalho, diretor do Centro de Empregoe Formação Profissional de Évora

Arnaldo Frade, delegado regional do IEFP de Évora

Page 8: Ds dia 18 04 2016

diário do SUL8 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016

D

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Quatro dias pelo campo até Viana do Alentejoia 20 de abril, centenas de romeiros oriundos de vários pontos do país, partem da

Moita, em direção a Viana do Alentejo, onde chegam dia 23, às 17h00, naquela que é a 16ª edição da Romaria a Cavalo e que terá como madrinha a atriz Sílvia Rizzo.

Faça chuva ou faça sol, a tradição volta a ser cumprida, numa viagem de 150 quilómetros por caminhos de terra batida e que tem início junto à Igreja de N.ª Sr.ª da Boa Viagem, na Moita, e termina no Santuário de N.ª Sr.ª D’Aires, em Viana do Alentejo, passando por várias localidades, entre as quais Alcáçovas que servirá de pernoita no dia 22, onde haverá um programa musical/cultural nessa noite.

Nesta edição são esperados à chegada a Viana do Alentejo mais de 600 cavalos e cerca de 2000 romeiros, entre os quais um grupo da vizinha Espanha que participa pela primeira vez.

Outra das novidades do certame é a alteração do percurso que conta com duas novas etapas logo no primeiro dia.

Durante a manhã os romeiros partem da Moita em direção a Rio Frio, onde almoçam junto ao Polo Equestre, seguindo depois para o Poceirão.

Para receber os muitos visitantes que são esperados em Viana do Alentejo durante o fim de semana, a Câmara Municipal preparou um programa cultural para dia 23, a partir das 15h30, com grupos de cante alentejano, o Grupo

de Cantares Populares “Seara Nova”, o Grupo de Cavaquinhos do Alentejo e os Toca a Rufar.

À noite, na Tenda Tradições, instalada junto ao Santuário de N.ª Sr.ª D’Aires, a partir das 20h30, sobem ao palco os Bafos de Baco. Uma hora depois, terá lugar um espetáculo de sevilhanas com a Classe de Dança da AEVA e o Grupo Siempre a Bailar da Moita. Às 22h00, sobe ao palco

Nininho Vaz Maia, seguido de baile e Dj’s.

No dia 24, domingo, a partir das 13h00, no mesmo espaço haverá cante alentejano com os Grupos Etnográfico, Feminino e Velha Guarda de Viana do Alentejo, seguido de um espetáculo com o Grupo Musical “Banza”.

Em termos religiosos o destaque vai para a procissão em honra de N.ª Sr.ª D’Aires pelas ruas da vila, no dia 23, pelas 21h00, e para a procissão e missa campal no Santuário, no dia 24, a partir das 10h00.

De salientar que Romaria a Cavalo é promovida por uma comissão organizadora constituída pelas Câmaras da Moita e Viana do Alentejo, Associação dos Romeiros da Tradição Moitense e Associação Equestre de Viana do Alentejo e tem como patrocinadores a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, a Caixa de Crédito Agrícola do Guadiana Interior, a Hidrauviana, a Vangflor, a Delta Cafés e o Diário do Sul, contando ainda com o apoio da Diocese de Setúbal, Arquidiocese de Évora, Junta de Freguesia de Alcáçovas e Junta de Freguesia de Viana do Alentejo.

Page 9: Ds dia 18 04 2016

9SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

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Oito deputados sociais-democratas apresentaram um requerimento na Assembleia da República em que questionam o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais sobre a isenção do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) nos centros históricos classifi-cados pela UNESCO. Os eleitos consideram que esta isenção é uma intenção expressa na legis-lação há bastantes anos. Con-tudo, a seu ver, a interpretação que a Autoridade Tributária e Aduaneira tem feito sobre a legislação vai em sentido con-trário.

Deste modo, e tendo em conta que, recentemente, “foram publicadas notícias em que o presidente da Câmara Municipal de Guimarães dava conta do fim do pagamento do IMI nos centros históricos, nomeadamente em Guimarães”,

os deputados pedem para que o assunto seja esclarecido.

Os representantes do povo dizem que esta afirmação resul-tou dos ofícios trocados entre o autarca e o secretário de Estado das Autarquias Locais e o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

“Sendo esta uma matéria da maior importância para Guima-rães, Porto, Évora, Angra do Heroísmo, Óbidos e Sintra e não sendo conhecido o teor dos ofícios e dos despachos dos membros do governo relativos a esta isenção”, ao abrigo das disposições legais e regimentais os oito deputados sociais-democratas (Emídio Guerreiro, António Costa da Silva, Berta Cabral, António Ventura, Feli-ciano Barreiras Duarte, Emília Santos, Paulo Oliveira e Sérgio Azevedo) solicitam os docu-mentos que explicitam esta afirmação e o documento que notifica os serviços locais das Finanças sobre este tema.

Isenção do pagamento do IMInos centros históricos

n Maria Antónia Zacarias

Oito deputados do PSDrequerem explicações

às Finanças

Um despiste na EN253 de Évora para Viana do Alentejo causou ferimentos numa senhora de 32 anos que os Bombeiros

Voluntários levaram para o Hos-pital de Évora. A viatura capotou e a GNR está averiguando o aci-dente.

VIANA DO ALENTEJO

Despiste de Automóvel

Page 10: Ds dia 18 04 2016

diário do SUL10 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016

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Obrigado, pela vossa preferência e confi ança!.

Agradecemos desde já a todos aqueles que nos acompanharam e/ ou manifestaram os seu pesar.

Page 11: Ds dia 18 04 2016

11SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 18 DE ABRIL DE 2016diário do SUL

07:00 Zig Zag11:05 Diagnóstico: Dandy12:00 A Valsa Dos Continentes13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:05 A Fé Dos Homens15:39 Euronews16:00 Zig Zag20:38 Rapazes Do Nada21:00 Jornal 221:47 Página 221:55 Hora Da Sorte22:00 Uma Aldeia Francesa22:50 Visita Guiada23:30 Estórias Do Tempo Da Outra Senhora00:30 Portugal 3.001:30 Esec-TV02:00 Sociedade Civil03:00 Euronews

06:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde19:00 I Love Paraisópolis20:00 Jornal Da Noite21:00 E Se Fosse Consigo?21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 C.S.I.01:30 Investigação Criminal02:30 Podia Acabar O Mundo03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Bem-vindos a Beirais15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo19:45 Direito de Antena20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Prós e Contras23:45 5 Para a Meia-Noite01:00 Forever01:45 Números do Dinheiro02:45 Os Nossos Dias04:15 Televendas05:00 Decisão Nacional05:30 Hora dos Portugueses (Diário)05:45 Online 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – CostaÉVORA - FerroMONTEMOR-O-NOVO – CentralMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – FonsecaCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – Nova de MouraSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – MouttaFRONTEIRA – Costa CoelhoGAVIÃO – Mendes; PimentelMONFORTE – JardimNISA – Seabra PONTE DE SÔR – Matos Fernandes PORTALEGRE – NovaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – BarradasSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraAguac Máx.: 20º C Min.: 8º C

Segunda-feira, 18

BejaAguac Máx.: 21º C Min.: 9º C

PortalegreAguac Máx.: 18º C Min.: 8º C

meo 643891meo 7000

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Prémio para Comenda GrandeReserva Tinto2012

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266735735- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

DIA DO PÓLO DE PORTEL DA UNIVERSIDADE POPULAR TÚLIO ESPANCA/

UNIVERSIDADE DE ÉVORA

om a presença de cerca de 150

participantes oriundos da rede de pólos da Universidade Popular Túlio Espanca/Universidade de Évora (Pólos de Alandroal, Canaviais, Portel, Viana do Alentejo e da Escola Comunitária de São Miguel de Machede), celebrou-se, na quinta-feira, dia 14 de Abril, o Dia do Pólo de Portel daquela instituição de educação não formal e intergeracional.

Ao longo do dia, os participantes tiveram disponível um programa recheado de atividades diversas, de que se destacam a visita ao pavilhão temático «A Bolota», as oficinas de teatro, informática, dança, música e jogos tradicionais e um espetáculo cultural que contou com teatro (Pólo de Alandroal), Atividade Física (Pólo de Viana do Alentejo), Música (Pólo de Canaviais) e uma Tuna (Pólo de Portel).

Na sessão de boas vindas, o Presidente da Câmara Municipal de Portel, Dr. José Grilo, destacou o trabalho realizado no seu concelho, nos últimos 5 anos e o

impacto positivo que este projeto educativo tem tido no quotidiano de todos os que nele participam.

O Professor Bravo Nico, Diretor da Universidade Popular Túlio Espanca/Universidade de

Évora, destacou o facto de o projeto ter vindo a crescer, de forma sustentada, desde a sua fundação, sendo, no presente, a maior rede de educação popular no Alentejo e no país.

C

06:30 Diário Da Manhã

10:10 Você Na TV!

13:00 Jornal Da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde É Sua

19:00 The Money Drop

20:00 Jornal Das 8

21:42 A Única Mulher

22:50 Santa Bárbara

00:00 Love On Top: Extra

01:30 O Escritório

02:30 Queridas Feras

05:00 TV Shop

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Page 12: Ds dia 18 04 2016

ANO: 47.º NÚMERO: 12.754 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2016

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n Roberto Dores

O

62.ª edição

Festival de Méridaapresenta-se em Évoraà procura de projeçãoem Portugal

projeto foi revelado pelo próprio presidente da Junta de

Extremadura, Guillermo Fernández Vara, ao lado do diretor do Festival de Mérida, Jesús Cimarro. Na segunda quinzena de maio o evento cultural será apresentado em Évora, numa perspetiva de conquistar a simpatia dos portugueses. A organização destaca a importância de conferir projeção internacional à iniciativa.

O chefe do executivo regional

extremenho salientou que o Festival não tem que ser só nacional, devendo também assumir-se como europeu, pelo que a prioridade começa por ser dada aos vizinhos do lado de cá da fronteira tornando o evento de cariz ibérico. Fernández Vara justificou a apresentação que vai ter lugar em Évora, considerando que “não há lugar melhor do que a capital” do Alentejo, tendo o objetivo de aproveitar a oportunidade para convidar todos os autarcas da região alentejana para participarem no festival.

Por seu lado, o diretor do certame, Jesus Cimarro, admitiu

que “Portugal é um assunto pendente do Festival”. Ou seja, tem havido tentativas de tornar o evento atrativo para os portugueses, mas, finalmente, este ano estão reunidas as condições para se avançar com a promoção em território nacional. “Vamos fazer uma apresentação em Évora, no mês de maio, que marcará um antes e um depois”, assegurou.

Quanto à programação, Paloma San Basilio é o nome apontado para inaugurar esta edição, no dia 6 de Julho, com a “A Décima Musa”, uma revisão dos clássicos da música. Este espetáculo de Guillerme Jordi

Graells, coproduzido pelo Festival e o Teatre Romea, será exibido até ao dia 10. A voz da cantora dará vida aos maiores sucessos do conjunto musical no teatro clássico sob a batuta Josep Maria Mestres, com acompanhamento de Ignasi Vidal, um dos grandes atores do musical em Espanha.

Já de 13 a 17 de julho tem lugar “Alexandre, o Grande”, num trabalho de Jean Racine numa versão de Eduardo Galán, dirigido por Luis Luque. Esta coprodução com Pentación Espetáculos mostra a grandeza e façanhas de personagens da história no célebre Teatro

Romano. Vão participar nomes como Armando del Rio, Amparo Pamplona, Unax Ugalde, Diana Palazón, Aitor Luna, ou Marina San José.

O cartaz desta 62ª edição – de que daremos conta em breve - vai perdurar até finais de agosto, mês em que haverá um concerto sinfónico do violinista Ara Malikian, que funde ópera e música popular contemporânea clássica com o objetivo de chegar a todos os estratos da sociedade.

Para além dos espetáculos em carteira, o Teatro Romano abre-se também a atividades paralelas, dando lugar a atividades lúdicas

e artísticas, incluindo apresentações teatrais, exibições de filmes, mesas redondas, exposições, um novo campo e espaços para crianças. O festival ambiciona ainda dar um contributo para “revitalizar” áreas arqueológicas da cidade como o Templo de Diana, o Pórtico do Fórum, as Termas de rua Pontezuelas e este ano também a Alcazaba, voltando aos cenários Greco-Romanos com cultura clássica “durante os meses de julho e Agosto”, segundo avançou Cimarro. Assim, o público pode assistir a peças teatrais, tais como La Paz, El Pseudolus, Media, Orfeu e Eurídice.

Governo promete estudar“as melhores opções” paralinha ferroviária Sines-Caia

A Infraestruturas de Portugal (IP) vai estudar “as melhores opções” para a linha ferroviária de mercadorias Sines-Caia “antes de a solução final de traçado ser adotada”, revelou o secretário de Estado das Infraestruturas.

“A Infraestruturas de Portugal estudará as melhores opções antes de a solução final de traçado ser adotada”, afirmou o secretário de Estado Guilherme W. d’Oliveira Martins, numa declaração enviada à agência Lusa.

O traçado da linha ferroviária de transporte de mercadorias que vai ligar Sines e o Caia, entre as cidades de Elvas e Badajoz (Espanha), apresentado pela IP, tem gerado contestação na cidade de Évora.

O traçado proposto, no troço que passa por Évora, tem sido alvo de críticas por parte da câmara municipal, assim como de partidos políticos e da população.

O município contestou o traçado, por passar na zona urbana, e alertou que, caso avance, vai provocar “significativos prejuízos” para Évora e para a “qualidade de vida dos habitantes”.

O PSD já alertou que o traçado

“vai implicar o isolamento das populações” na cidade de Évora e “agravar significativamente os riscos, devido à passagem de 60 comboios por dia, muitos com 750 metros de comprimento e carregados de matérias perigosas provenientes da refinaria de Sines”.

Quanto ao PCP, alertou que o traçado proposto, entre outros impactos, “faz passar o comboio a 10 metros das janelas dos moradores, corta as vias de comunicação” e “isola bairros” em Évora.

Na Internet, está também a decorrer uma petição pública, promovida pelo denominado “Movimento de Cidadãos Évora Unida”, em que se apela à intervenção do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para que, “em tempo útil”, seja equacionada “uma solução alternativa” para a linha ferroviária “que seja viável no plano social e ambiental”.

Na declaração enviada hoje à Lusa, o secretário de Estado das Infraestruturas reconheceu que, “quando se colocam em marcha” estes projetos, “não obstante as soluções técnicas terem sido definidas e serem conhecidas há mais de oito anos e serem

compatíveis” com o Plano Diretor Municipal (PDM) de Évora, “é natural que se levantem questões ou reservas por parte das populações”.

“No Governo, estamos apostados em avançar com as obras”, mas “antes” é preciso “procurar e esclarecer as melhores soluções que permitam minimizar os seus impactes, dentro do calendário global de investimentos até 2020 e no quadro dos requisitos técnicos e de financiamento” do projeto, acrescentou.

O governante explicou que a requalificação da Linha de Évora, no troço Évora/Évora norte, insere-se no projeto do “corredor ferroviário de mercadorias que estabelece a ligação entre os portos de Lisboa, Setúbal e Sines a Madrid e ao centro e sul de Espanha”.

“O projeto tem um caráter estratégico e estruturante para a consolidação da rede ferroviária à escala nacional, ibérica e europeia. Foi, por isso, incluído no plano de investimentos ferroviários anunciado pelo Governo em fevereiro e conta com forte apoio de financiamento comunitário”, referiu.

O investimento, continuou, assume ainda “uma importância especial para a região, não só pelas dinâmicas económicas que estimulará na fase de construção, como, sobretudo, pelas oportunidades para a atividade económica” do Alentejo e do país.