ds dia 24 02 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA QUARTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2016 ANO: 46.º NÚMERO: 12.717 ENTREVISTA grande Amanhã, 25 Fevereiro Diário do Sul completa 47 anos de publicações. Revitali zação do Cent ro Históric o é priori dade .... Leia nas PÁGS. 6 a 8 Évora Município acolhe encontro sobre finanças locais no Palácio D. Manuel .... PÁG. 2 .... PÁG. 3 .... PÁG. 11 Marvão Assembleia Municipal decide atribuir gestão do castelo ao Municípi o Mora “Maior feira de Pesca Desportiva do País” arranca no fim-de-semana Ainda há 50 mil alentejanos analfabetos Apesar da taxa ter caído para cerca de metade em dez anos... .... PÁG. 2 Carlos Pinto Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora Mais que assinalar a efeméride de três décadas de classificação de Évora como Património da Humanidade, o executivo pretende fazer algo que fique na história no concelho.

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Edição Diário do SUL - dia 24_02_2016

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Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUARTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2016

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.717

ENTREVISTAgrande

Amanhã, 25 FevereiroDiário do Sul completa 47 anos de publicações.

Revitalizaçãodo CentroHistóricoé prioridade

.... Leia nas PÁGS. 6 a 8

Évora

Município acolheencontro sobrefi nanças locais noPalácio D. Manuel

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.... PÁG. 3 .... PÁG. 11

Marvão

AssembleiaMunicipal decideatribuir gestão do castelo ao Município

Mora

“Maior feira dePesca Desportivado País” arrancano fi m-de-semana

Ainda há 50 mil alentejanos analfabetosApesar da taxa ter caído para cerca de metade em dez anos...

.... PÁG. 2

Carlos Pinto Sá,presidente da Câmara

Municipal de Évora

Mais que assinalar a efeméride de três décadas de classificação de Évoracomo Património da Humanidade, o executivo pretende fazer

algo que fique na história no concelho.

2 RegionalQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016 diário do SUL

Pub.

n Roberto Dores

Fotos Exclusivas

C

No Palácio D. Manuel, a 26 Janeiro

Évora acolhe encontro sobre finanças locaisinanças Locais - Repartição e gestão de

recursos ao serviço das populações é o tema da iniciativa que a Revista Poder Local organiza em parceria com a Câmara

Municipal de Évora para debater as questões relacionadas com as finanças locais, nomeadamente o modelo e quadro de financiamento do poder local, assim como a autonomia e a gestão financeira.

Pretende-se que o aprofundamento do debate em

torno destas matérias sirva de apoio à melhoria da capacidade de intervenção das autarquias em matéria financeira e simultaneamente contribua para a discussão em torno de medidas consideradas indispensáveis para inverter o processo de

subfinanciamento a que o poder local tem sido sujeito.

As intervenções proferidas no encontro agendado para 26 de Fevereiro no Palácio D. Manuel, em Évora, serão publicadas naquela que será a quarta edição dos Cadernos Poder Local.

O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, que presidirá à cerimónia de encerramento, irá, horas antes, intervir, abordando na sua intervenção o “Quadro financeiro municipal e fundos comunitários”.

F

Taxa caiu para quase metade em dez anos mas…

Ainda há 50 mil alentejanos analfabetos

erca de 50 mil habitantes no

Alentejo não sabem ler nem escrever, segundo revelaram os resultados definitivos do Censos 2011. É verdade que a taxa de analfabetismo caiu na região de 17,45% para 10% na última década, mas, ainda assim, não é suficiente para tirar o Alentejo do fundo da tabela a nível nacional, onde a taxa de analfabetismo está fixada nos 5,2%, colocando Portugal no último lugar a nível europeu.

Realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os resultados do Censos refletem o progresso registado ao nível das qualificações, mostrando como a região até evoluiu entre os 508.864 habitantes, mas continua distante das zonas do país com melhores resultados.

Se recuarmos até 1981

conseguimos perceber o crescimento. Na altura, 32% da população alentejana não sabia ler nem escrever. As mulheres representavam 36,6% da taxa de analfabetismo, enquanto os homens chegavam aos 28%. Em 2001, já com resultados mais otimistas, homens e mulheres registavam uma menor distância: 19,5% de analfabetos eram do sexo feminino, enquanto 14,25% eram homens.

Mas seria já em 2011 que as mulheres da região ganharam maior terreno, apesar de terem encurtando pouco as distâncias para os homens. A situação ainda está longe de poder ser considera satisfatória: 8,3% para eles e 12,95% para elas.

Por sub-regiões, é o Alentejo Central, impulsionado pelo concelho de Évora, que historicamente leva a dianteira, exibindo o melhor resultado da região, onde a taxa de analfabetismo está fixada nos 9,3%, depois dos 14,8 registados em 2001. Segue-se o Alto Alentejo (11%), enquanto o Baixo Alentejo vem logo atrás (11,1), ficando o Alentejo Litoral na derradeira posição (11,6%).

Registe-se que em apenas dez

anos, o número de pessoas com mais de 23 anos com ensino superior quase duplicou, com a curiosidade de, entre os licenciados, 60% serem mulheres. Metade da população com 15 ou

mais anos concluiu, pelo menos, o 9º ano de escolaridade, o que representa um aumento de 12 pontos percentuais em relação a 2001.

Apesar da evolução alcançada

pelo Alentejo, que permitiu melhorar as habilitações literárias aos residentes da região, ao longo dos últimos 30 anos, ainda há 74,2% da população dos três distritos que não tem o ensino

secundário. Em 1981 a realidade era bem pior. Gavião está em destaque pela negativa. Em 1981, 98,4% dos residentes não tinha o ensino secundário, enquanto em 2011 essa percentagem baixava para 87,6 pontos percentuais. Quer isto dizer, que é o concelho alentejano com menos habilitações e o segundo do país, apenas atrás da Pampilhosa da Serra, que chega aos 88,6.

Entre as principais cidades alentejanas, Évora já apresenta valores próximos da média nacional. Em 1981, 91% da população não tinha ensino secundário completo, mas em 2011, 61,7% da população garantia o 12º ano. Beja também regista claras melhorias, com 66,4% da população a acabar o secundário, contra os 93,4% de 1981, ao passo que Portalegre segue a tendência, baixando de 93,4 para 67,5%.

Sines e Elvas, onde uma média de 30% da população terminou o secundário, exibem ainda um registo assinalável face há 30 anos, enquanto Alandroal também continua mostrar valores preocupantes. 84,6% dos residentes não tem o secundário.

3Tema de AberturaQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SULDIRECTOR

MADEIRA PIÇARRANOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

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ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

As comemorações que se fi zeram dos 90 anos da presença dos Salesianos em Évora tem um signifi cado muito importante para a cidade de Évora.

Não é apenas o símbolo religioso da Congregação que se evoca mas sim o contributo social e humano daquela Escola dos Padres que é referência histórica e que perdura através dos tempos em centenas de famílias eborenses.

A obra do que chamamos Oratório Festivo de São José foi feita pela dedicação de padres que a memó-ria guarda e eles ensinaram e agasalharam tantas crianças que viviam em bairros mais pobres. Eles foram refúgio e refeitório para além do ensino das letras e da tabuada. E essa missão é uma valiosa

herança que fi ca no testemunho de toda a gente que passando frente à sua bela igreja pode recordar as dedicações que ali foram vividas pelos padres e professores.

Bem lembrados foi ali toda a ajuda de benfeitores e com especial carinho a memória saudosa daquele Homem que bem compreendeu a obra Salesiana em Évora: Vasco Maria Eugénio de Almeida, Conde da Cartuxa na boca do povo que o estimava.

A obra Salesiana é um marco valioso da cidade e orgulho da população.

(...)A obra Salesiana é

um marco valioso da

cidade e orgu-lho da popula-

ção(...)

Breves

Comentários

Évora: Conferência sobredespovoamento

A Associação Alentejo Excelência promove amanhã, dia 25 uma conferência sobre “despo-voamento do Alentejo - novas ideias” no Parque Ciências e Tecnologia de Évora.

•Aljustrel: Município compra

O Município comprou a sede do Sport Clube Mineiro e 2 moinhos de vento, no valor de 89 mil euros.

•Vendas Novas: Exposição

de fotos antigasA Câmara local procura fotos anteriores a 1995

de Escolas Primárias para organizar a Exposição “A minha turma da Primária”.

•Grândola: Feira de Velharias

Sábado realiza-se a Feira de Velharias no Largo Catarina Eufémia e ali estarão expostos vários objectos usados.

•Alcácer do Sal: Assaltante

detidoQuando assaltava uma habitação a GNR deteve

um homem de 50 anos que ofereceu resistência à prisão. Vai a Tribunal.

Segundo a Reuter a Googleterá fugido aos impostosSó no último trimestre de 2015 facturou 19 mil

milhões de euros, sendo que por ano em Portugal cobra 100 milhões de euros.

E a empresa encerrou serviços baseados na comunicação social que não deseja pagar pelo que a Comissão Europeia estuda lei de direitos de Autor para toda a Europa.

Portugal, país pobre tem destes luxos. 100 milhões!

Maria J. L. Reis Lopes

•A NET é perigosa

A Comissão Nacional de Protecção de Dados avisa que cada vez é mais fácil roubar a identidade porque divulgam o n.º do BI ou cartão de cidadão. Como nas Net’s os vigaristas estão atentos os incau-tos correm graves riscos.

Mas quem é que convence certa gente a não contar a vida nesses espaços da Internet?

Todos os dias a P.J. adverte para os crimes que ali se cometem.

J.P.L.

Serpa: Fogo fereUm incêndio nesta cidade causou dois feridos

devido ao fumo. Os Bombeiros extinguiram o fogo.

A Assembleia Municipal de Marvão decidiu, por unanimi-dade, que a gestão do castelo daquela vila seja entregue à câmara, mas o presidente da autarquia alertou para a falta de recursos humanos especia-lizados para o efeito.

Em declarações, o presi-dente da Câmara de Marvão, Vítor Frutuoso, sublinhou que respeita a decisão da Assembleia Municipal - que votou por unani-midade uma proposta apresen-tada pelos eleitos do PS -, mas alertou que o município não tem recursos humanos para assumir a gestão.

A Assembleia Municipal de Marvão é composta por 12 elei-tos pelo PSD e sete pelo PS.

Fonte do município disse que esta decisão surge na sequência de um parecer jurídico, emitido pela Asso-ciação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), na qual defende que a gestão do cas-telo tem que ser “obrigatoria-mente” liderada pela câmara, uma vez que desde 1940 que

o espaço se encontra cedido pelo Ministério das Finanças ao município.

O autarca considera, no entanto, que a gestão do castelo, classifi cado como Monumento Nacional, deveria ter sido entre-gue à Fundação Cidade Romana de Ammaia, instituição que vive com “limitações” em termos de receitas.

“Através da gestão do castelo, acredito que a fundação pode-ria também potenciar os seus recursos. Para já, o município vai gerir aquele espaço”, disse Vítor Frutuoso.

O castelo de Marvão, no dis-trito de Portalegre, foi gerido nos últimos três anos (contrato renovável ano a ano) pelo centro cultural daquela vila alentejana, tendo sido desenvolvida uma gestão, na opinião de Vítor Fru-tuoso, “ aquém das expectativas” em determinadas áreas.

“Quanto à manutenção do espaço, em termos físicos, o Centro Cultural de Marvão alcançou os objetivos. Quanto ao realce que deveriam ter dado

ao monumento, sua interpreta-ção e ir ao encontro das escolas, atraindo um público jovem, essa situação fi cou aquém das expec-tativas”, declarou.

Entre os vários atrativos que possui, o Castelo de Marvão conta no seu espaço com um centro interpretativo, equipa-mento que está instalado na torre de menagem e tem como lema “Um Espaço Milenar”, uma vez que pretende explicar aos turistas a história do monu-mento, desde o século IX até à atualidade.

Classifi cado como Monu-mento Nacional em 1922, o Castelo de Marvão está erguido no pico mais alto da Serra de São Mamede, tendo sido construído no século IX.

Embora possa ter havido ocupações anteriores deste espaço, a fundação de Marvão está associada ao último quar-tel do século IX e à fi gura de Ibn Maruán, que terá mandado construir o castelo devido às características do terreno onde se encontra.

Assembleia Municipal de Marvãodecide atribuir

gestão do castelo ao município

diário do SUL4 OpiniãoQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016

CENTRO CLÍNICODE ÉVORA, LDA

R. Stª. Catarina - Edifício Santa Catarina - Escritório n.º 67000-516 ÉVORA - Telef.: 266 749 840 - Fax.: 266 749 849

Dr.ª Deonilde Cabral- Clínica GeralDr. Francisco Martins- UrologistaDr.ª Clara Rosa- PsiquiatraDr.ª Margarida Crujo- PedopsiquiatraDr. Aires Ramos- Medicina Interna

Dr. António Daskalos - PsiquiatraProf. Dr.ª Sofia Tavares - Psicóloga ClínicaDr.ª Teresa Oliveira e Castro- PediatraDr. Pedro Santos - NutricionistaDr.ª Marisa Carriço - Terapêuta da Fala

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DR. FRANCISCO AGUILAR, Médico especialista de Otorrinolaringologia,

informa que mudou de instalações, passando a realizaras suas consultas na FISIEVE na Av. São Bento nº10 Évora.

Os contactos telefónicos são os mesmos ( 266 707 086 :: 266 709 491:: 266 704 164 e 925986967 ),

acresce os números 266 701 555 e 266 701 462.

NotaSoltas

n Carlos d’Almeida

O “BANCO DO MOTORISTA”

Como é do conhecimento geral, após o fim da II Guerra Mundial, surgiu o Tratado que instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (assinado em 18 de Abril de 1951), composto pelos Países do “Benelux” [Bélgica, Holanda e Luxemburgo]. O “Benelux” ti-nha como objectivos estimular o comércio e eliminar as barreiras alfandegárias.

Em 1952, aos países do Be-nelux juntaram-se a Alemanha Ocidental, França e Itália e fun-daram a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), que estabelecia a livre circulação de carvão, ferro e aço entre os países-membros, e defendia políticas para a instalação de indústrias siderúrgicas.

Aquela Comunidade era, pois, uma organização eco-nómica da Europa. Todavia, os tratados fundadores foram sendo alterados à medida que novos países foram aderindo à UNIÃO EUROPEIA que conhe-

cemos hoje.Ora, segundo os tratados a

União Europeia baseia-se nos princípios do Estado de Direi-to; ou seja: todas as medidas tomadas pela UE assentam em tratados que foram aprovados voluntária e democraticamente por todos os países da UE. De que resulta, por exemplo, que se um domínio de intervenção não for mencionado num trata-do, a Comissão não pode pro-por legislação nesse domínio.

Sendo evidente que, as alte-rações aos tratados têm por ob-jectivo tornar o funcionamento da UE mais eficaz e transparen-te, preparar a adesão de novos países e, introduzir novas áreas de cooperação; como foi o caso da moeda única.

Actualmente o euro é a mo-eda única de 19 Estados-Mem-bros da União Europeia, que em conjunto formam a zona euro. A introdução do euro em 1 de Janeiro de 1999 representou um passo muito importante no pro-cesso da integração europeia e constituiu também um dos seus maiores êxitos.

Todavia, o euro não é a mo-eda de todos os Estados-Mem-bros. Dois países, a Dinamarca e o Reino Unido, acordaram uma opção de exclusão no Tratado, que os dispensam de participar na zona euro, enquanto os

restantes (muitos dos novos Estados-Membros e a Suécia) ainda não preenchem as condi-ções estabelecidas para a adop-ção da moeda única. Quando preencherem tais condições, é suposto que substituam as suas moedas nacionais pelo euro.

Ora, como também é públi-co, o primeiro-ministro britâni-co enviara há já algum tempo uma carta para Bruxelas com as exigências de Londres para continuar no grupo de países da União Europeia. Aquando das últimas eleições David Came-ron, pronunciou um violento discurso para dizer “não” à ideia de Europa Comunitária.

Naquele seu discurso, David Cameron afirmou: “se não con-seguirmos chegar a um acordo e se as inquietações do Reino Uni-do não forem ouvidas, teremos que reconsiderar se esta União Europeia é boa para nós”!

Aquela carta de Cameron foi o tiro de partida para se dar início às negociações que se adivinham difíceis. Todavia, ao fim de dois dias de negociações, as partes chegaram a acordo com Bruxelas, no fim da semana passada.

Resumindo, David Cameron anunciou ter chegado a um acordo com líderes da União Europeia (UE) para conferir um “estatuto especial” ao Rei-no Unido. O Primeiro-ministro Britânico declarou ter obtido as mudanças que desejava e que colocarão o Reino Unido “no banco do motorista” de um dos maiores mercados do mundo e criarão uma UE “mais flexível”.

E, segundo a sua opinião o acordo a que chegou com Bru-xelas “ é o melhor de dois mun-dos”! Está tudo dito sobre esta (des) união europeia. E, David Cameron lá segue no “banco do motorista”!

O presente texto foi elabora-do segundo as regras do ante-rior acordo ortográfico.

É muito estranho que a co-municação social, mormente os canais da televisão, a rádio e os grandes jornais não demonstrem qualquer interesse pela obra que uma Instituição perene, designa-da por LIGA DOS COMBATEN-TES, tem vindo a desenvolver em todo o país e, nomeadamente, na capital, ali bem junto à Torre de Belém e a dois passos dum gran-de Mosteiro, dois monumentos do século XVI que vincadamente marcam um período áureo da nossa História.

Quando surgem escândalos, logo assa comunicação Social anda numa roda viva a propagá-los e, por vezes, surgem reporta-gens com muito pouco interesse em detrimento de outras que deveriam chegar ao conhecimen-to não só do país, mas de além fronteiras, como é o caso que me levou a redigir estas linhas.

Raramente a televisão filma o Monumento aos Combatentes do Ultramar, uma obra de rara bele-za que se encontra envolvida por lápides que contêm os nomes dos cerca de dez mil militares que perderam a vida nos três principais teatros dessa guerra (Angola, Guiné e Moçambique). Mas a Liga dos Combatentes não se ficou por aqui e deu vida ao Forte do Bom Sucesso que fica junto ao referido monumento, Forte construído no sécuio XVIII e que se encontrava, há uns anos, praticamente abandonado, tal como outros disseminados pelo país. Pois a Liga dos Combaten-tes, com muito sacrifício, mas com forte determinação, tem vin-do a beneficiá-lo com obras que o transformaram numa excelente sala de visitas, onde se poderá

UM CONVITEvisitar o Museu do Combatente, virado essencialmente para os feitos das nossas Forças Armadas no século passado e já no atual, pois embora a Guerra do Ultra-mar tivesse tido o seu final entre portugueses de cor branca e por-tugueses de cor negra, há mais de quatro décadas, as Forças Ar-madas têm vindo a ser chamadas a colaborar em missões de paz (não isentas de grandes perigos) em vários locais deste nosso con-turbado mundo.

Em dada recente, foi inau-gurada uma capela e, tal como sucede no Mosteiro da Batalha, onde repousam dois soldados desconhecidos mortos um em França, na região de Flandres e outro em Africa durante a I Grande Guerra, também no For-te do Bom Sucesso repousa um terceiro soldado desconhecido que, ao serviço da Pátria, perdeu a vida entre 1961 e 1974 durante a já designada Guerra do Ultra-mar, ou Colonial, como alguns teimam em chamar-lhe.

E muito, muito mais se tem feito por esse país fora no sen-tido da perenidade de grandes valores que a comunicação social parece querer apagar, porque não lhe dedica a atenção que me-rece, por exemplo, um modesto

monumento com os nomes dos militares de determinado conce-lho ou freguesia que perderam a vida em terras distantes que a Portugal pertenciam e que a classe política de então decidiu para lá enviar, por vezes, em muito más condições, por esses mares fora.

Já foi inaugurado um comple-xo social na cidade do Porto e, já a funcionar, mas aguardando data de inauguração, um Lar para a Terceira Idade na cidade de Estremoz. Alguma vez lá surgiu uma câmara de um dos canais da televisão solicitando autorização para filmar e difundir esta obra em cuja argamassa foi derramado muito suor e lágrimas? Nunca! E sabe Deus o sacrifício com que ela foi erguida de raiz. Aquando da sua inauguração, temos quase a certeza que aparece, sim, a comunicação social regional que tão maltratada tem sido desde há anos, mas para a de Lisboa é um acontecimento sem qualquer importância, a não ser que venha da capital um sr. ministro ou secretário de Estado proceder à inauguração. Mas quem vier vai ser incomodado com questões que nada têm a ver com a obra inaugurada. É o que normal-mente sucede, infelizmente. Resta-nos, através deste Diário regional, publicado em solo alentejano, convidar os leitores a efetuarem uma visita ao conjunto Monumento aos Combatentes do Ultramar e Forte do Bom Sucesso e, tenho a certeza que vão admi-rar a obra ali realizada bem junto à famosa Torre de Belém.

Pub.

A Câmara Municipal de Évora organiza uma sessão de esclarecimento, em parceria com a farmácia Infante Sagres, sobre “Dia a dia com a diabetes”, que se realiza hoje, dia 24 de fevereiro, a partir das 10h00, nas Pis-cinas Municipais.

Esta iniciativa integrada no projeto municipal “Évora com saúde/ envelhecimento ativo”, tem como público alvo os idosos do concelho e conta com a participação de técnicas de saúde – uma enfermeira para alertar sobre os cuidados a ter com o pé, no diabético, uma nutricionista para apresentar os cui-dados nutricionais em pessoas diabéticas, bem como intervenção farmacêutica, no âmbito da medicação e descrição da patologia.

Câmara Municipal de Évoraapoia sessão de esclarecimento

“Dia a dia com a diabetes”

5RegionalQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

A terceira Jornada da 58ª edição do Campeonato Nacional por Equipas, referente à época 2015/2016, terá o seu início a 27 de Fevereiro.

Um total de 82 equipas presentes, divididas em 3 divisões. Dia 27 de fevereiro terá lugar a 3ª Jornada da 2ª Divisão e a 3ª Divisão, num total de 9 séries espalhadas por todo o Portugal, que terá a realização da sua Fase Regular com 7 jornadas entre os dias 16 de janeiro e 10 de maio de 2015. Depois segue-se a Fase Final com o 1º classifi cado de cada série para decidir o campeão nacional da divisão respetiva.

A Equipa Montemorense, segue na liderança da respectiva Série a par da equipa do Torrense, ambas contando por vitórias as jornadas efectuadas, trata-se de uma Jornada de extrema importância com um dos Candidatos à subida, em que a Equipa defrontará um Alcate do Algarve reforçado.

Jornada de Xadrezem Montemor-o-Novo

A Residência Universitária dos Álamos tem colaborado com a IPSS Emergência Social em várias actividades de volun-tariado. Uma delas faz parte de um projecto que não se punha em marcha há algum tempo por não haver quem se pudesse en-carregar dele: a alfabetização de adultos. Por estranho que pare-ça, ainda há uma ampla popula-ção analfabeta em Portugal, que se concentra em bairros sociais ou em zonas mais desfavoreci-das do país.

Nos Álamos decidimos ajudar a levar este apaixonante projec-to para a frente. Da Emergência Social contactaram algumas pessoas com disponibilidade e coragem para aprender a ler e a escrever e juntaram cerca de nove alunos. Aqueles que se ins-

Alfabetização de adultos

n Maria Madalena Brito*

creveram neste curso são, na sua maioria, africanos, havendo uma minoria de origem portuguesa.

Apesar de a aprendizagem das primeiras letras ser um processo bastante mais lento em alunos já adultos, estes têm, incrivelmente, demonstrado um enorme empenho e vontade de aprender. Não é raro o pedido de muitos para que haja mais aulas durante a semana, “inve-jando” a sorte das crianças por poderem ter aulas todos os dias. As motivações para tal em-penho vão desde a vontade de perceber as legendas dos fi lmes ao desejo de fazer uma lista de compras ou ao de escrever um email e uma mensagem à família e aos amigos.

É uma tarefa que se torna muito entusiasmante e enrique-cedora também para as voluntá-rias, que, em cada aula, seguem de modo quase tutorial cada aluno, acompanhando cada pequeno combate e partilhando cada pequena vitória.

*(doutoranda de Estudos Clássicos na FLUL)

Portalegre

13.º Festival Internacional de Jazz (Portalegre JazzFest)

Em Conferência de Imprensa na CMP foi apresentado o 13º Festival Internacional de Jazz de Portalegre (Portalegre JazzFest), que decorrerá no mês de Março no Centro de Artes do Espectáculo (CAE) em dois fi ns-de-semana seguidos, mantendo o formato do ano passado. Adelaide Teixeira, Presidente da Edilidade revelou que os destaques desta edição são, no primeiro fi m de semana, a 12 de Março, o Quarteto, Carlos Martins, no saxofone, Mário Delgado, na guitarra, Carlos Barreto, no contrabaixo e Alexandre Frazão, na bateria, que virão apresentar o disco sucessor de “Absence”.

Depois a 18 de Março, o destaque vai para o Eric Revis Trio, a formação liderada por este contrabaixista americano de estilo úni-co, que consegue ser tão melódico quanto percussivo, e que incluí ainda Kris Davis, no piano e John Betsch, na bateria. Ainda no Gran-de Auditório, teremos a 11 de Março o duo norueguês constituído por Mari KvienBrunvoll. Finalmente, a 19 de março, os também noruegueses Crome Hill, constituídos por Asbjorn Lerheim, na guitarra, AtleNymo, no saxofone, Roger Arntzen, no baixo elétrico e ThorsteinLofthus, na bateria, encerrarão o ciclo de concertos com a sua original mistura de jazz, folk e rock.

Francisco Félix pintor mostra“Vivências do Mundo Rural”

O Castelo de Portalegre foi o espaço escolhido para a inaugura-ção da Exposição “Vivências do Mundo Rural”, de Francisco Félix, um agricultor que desde 1980 se interessa pela pintura e arte. Fran-cisco Felix esteve rodeado por cerca de 60 pessoas que admiraram as dezenas de obras expostas, um testemunho inequívoco da sua afeição ao Mundo Rural e trabalhos no campo. Adelaide Teixeira Presidente da CMMP e Manuel Isaac Correia, Director do Semanário Alto Alentejo testemunharam o seu “apreço e admiração por um homem nascido em Alter do Chão que ainda dedica o seu interesse por diversos animais, entre eles o cavalo e o cão da serra de aire”.

Para Francisco Felix, esta Exposição é mais um momento gratifi -cante da sua vida, trabalhou 30 anos na Coudelaria de Alter, e como o seu Pai, sempre se interessou pelos trabalhos agrícolas.

n João Trindade

Aljustrel

O grupo The Black Mamba, liderado por Pedro Tatanka, vai atuar no Cine Granadeiro, em Grândola, no sábado, para apresen-tar os temas do seu 2.º álbum de originais, intitulado “Dirty Little Brother”.

O espetáculo, em que o público vai também poder ouvir outros êxitos dos The Black Mamba, integra a tour acústica que a banda está a realizar.

O grupo é formado por Pedro Tatanka na guitarra e voz, Rui Pedro no baixo, Miguel Casais na bateria e Marco Pombinho nos teclados.

Associação de escritores apresenta primeiro livro

A Associação de Escritores do Alentejo (ASSESTA) vai apresentar, no dia 05 de março, em Aljustrel, a sua primeira produção literária, um livro com contos escritos por 12 dos seus 15 autores fundadores.

Segundo a Câmara de Aljustrel, a apresentação do livro “Contos ASSESTA” vai decorrer a partir das 16:00, na biblioteca municipal da vila, no âmbito da iniciativa “Encontro com a Escrita”.

De acordo coma a ASSESTA, criada por escritores alentejanos ou com “fortes vínculos” ao Alentejo para promover a literatura produ-zida na região, cada um dos contos do livro é acompanhado por uma ilustração e dá “vazão à identidade literária” do seu autor e refl ete o Alentejo e as suas gentes e tradições.

Ourique

Diogo Piçarra e Paulo Gonzona Feira do Porco Alentejano

Os portugueses Diogo Piçarra e Paulo Gonzo são os “cabeças de cartaz” da Feira do Porco Alentejano deste ano, que vai decorrer entre 18 e 20 de março, em Ourique, no distrito de Beja, anunciou a organização.

O concerto de Diogo Piçarra vai decorrer no dia 18 e o de Paulo Gonzo no dia 19, precisou a Câmara de Ourique, referindo que a feira deste ano vai ter uma “opening night”, no dia 17 de março, com os concertos da Banda Filarmónica 1.º de Janeiro, de Castro Verde, e de Ruben Baião.

Alcácer do Sal

Sessão aborda apoios e incentivospara reabilitação de imóveis

Os apoios e incentivos fi scais da Câmara de Alcácer do Sal aos proprietários de imóveis situados na Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro Histórico e que necessitam de intervenção vão ser abordados numa sessão, na quinta-feira.

A sessão pública de esclarecimentos vai decorrer, às 20:30 de quinta-feira, na Biblioteca Municipal, referiu o município, que pro-move o evento.

Os apoios consistem na isenção ou redução de várias taxas muni-cipais, enquanto os benefícios fi scais compreendem a isenção de IMI e IMT, dedução em sede de IRC e de IRS e taxa reduzida de IVA de 6% nas empreitadas de reabilitação urbana.

Grândola

The Black Mamba atuano Cine Granadeiro

Dr. Nuno Miguel AlasAo terminar funções de

Director do Centro de Emprego e Formação Profi ssional de Évora, cargo que ocupou 3 anos, onde desempenhou o cargo com grande elevação num período muito difícil de desemprego no País.

O dr. Nuno Miguel Alas teve a gentileza de nos apresentar cumprimentos, agradecendo a colaboração que lhe prestámos. Registamos.

[email protected]

M

diário do SUL6 EntrevistaQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

Carlos Pinto Sá, presidente

Município querENTREVISTAgrande

com revitalização ais que assinalar a efeméride de três décadas de classifi cação de Évora como Património da Humanidade, o executivo pretende fazer algo que fi que na história no concelho. Em entrevista exclusiva ao “Diário do Sul”, o presidente da

Câmara anuncia que o município preparou uma candidatura ao Alentejo 2020, no âmbito do plano estratégico sustentado, com vista a revitalizar o centro histórico, salientando a recuperação de edifícios municipais, apoio aos proprietários para requalifi cação dos imóveis, centralizar serviços e atrair empresas para a zona intramuralhas, captar habitantes, repensar a mobilidade e ajudar à dinamização do comércio tradicional. Carlos Pinto Sá sublinha que isso só será possível com a aprovação do plano de saneamento fi nanceiro, pela Assembleia Municipal, o que lhe permitirá dispor de algumas verbas para se poder candidatar aos fundos comunitários. A situação económica da edilidade volta a ser um dos motes de conversa, garantindo o autarca que o equilíbrio das contas continua a ser uma das principais prioridades. Entre estas destaca-se também o desenvolvimento do concelho como um todo, considerando que deve haver investimento em vários setores, tanto agrícola, industrial, de serviços e tecnologias de informação e comunicação e inovação. O edil reitera que Évora deve ser o centro do cluster aeronáutico, defendendo a necessidade de atração de mais indústrias que criem postos de trabalho que ajudem a dinamizar a economia. Mais emprego signifi cará mais residentes e sendo o acesso à saúde um dos fatores que pesa na decisão de fi xação, a construção do hospital central de Évora parece ser uma necessidade inequívoca que reúne o consenso de todos e que, segundo Carlos Pinto Sá, poderá ser anunciada muito em breve.

Qual é a situação fi nanceira atual do município? Foi esta semana apresentado um plano de saneamento fi nanceiro para a autarquia. Quais são os objetivos?

Herdámos uma situação fi nanceira muito grave que levou a que a Câmara fi casse em falência técnica. Assumimos uma dívida que somando o valor que apurámos em 2013 ao valor que surgiu em 2014 e ao registado ainda em 2015 está, neste momento, em 88 milhões de euros. O município tinha um prazo de pagamento a fornecedores de 871 dias. Perante isto, uma das prioridades, senão a principal, foi caminhar para o reequilíbrio económico da autarquia. Assim, iniciámos este trabalho procurando reduzir todas as despesas possíveis e aumentar a receita e isso fez com que logo no fi nal de 2014 conseguíssemos obter alguns dados importantes, nomeadamente a redução do prazo médio de pagamento em 112 dias, bem como da dívida em perto de dez milhões de euros e do défi ce em cerca de metade.

Mas isto foi conseguido à custa de quê?

À custa de não termos feito quase investimento. Em 2015 abrandámos esta postura porque precisámos dar resposta a alguns investimentos, sobretudo algumas coisas que vinham de trás. No entanto, continuámos a trabalhar para melhorar a situação fi nanceira do município. Fizemos acordos com praticamente todos os fornecedores e credores e conseguimos que nos perdoassem juros e aumentassem prazos de pagamento, mas não conseguimos resolver o problema das Águas de Portugal. O executivo entendeu que tinha que ir mais além e ganhar capacidade para investir, daí termos avançado com a proposta de um plano de saneamento fi nanceiro. Infelizmente houve um atraso, sobretudo do ponto de vista legislativo, e só em meados do ano passado isso foi defi nido. A Câmara tinha duas hipóteses legais para fazer o saneamento fi nanceiro.

Quais eram? E porquê a escolha pela contração de empréstimo para saneamento fi nanceiro do município?

Podia recorrer ao Fundo de Apoio Municipal que emprestava dinheiro à autarquia com uma taxa de três por cento de juros, mas tinha exigências que iam além daquelas que já tínhamos no Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), ou seja, em termos práticos fi cava com a tutela da gestão estratégica da câmara. A outra hipótese, que foi a que escolhemos, é o saneamento

fi nanceiro que não apresenta estas exigências, mas que levou o executivo a procurar junto da banca quem emprestasse dinheiro. Conseguimos 32,5 milhões de euros, para pagar num prazo de 14 anos. Agora, resta que este plano seja aprovado na Assembleia Municipal, mas para isso não bastam os votos da CDU, pois precisamos que pelo menos um deputado de outra força política vote a favor. Como é nossa prática, auscultámos antes as outras forças políticas neste sentido e esperamos que aprovem

este plano que depois de aprovado vai ter que ir ao Tribunal de Contas.

Que vantagem tem a execução deste plano?

O município pretende atingir o reequilíbrio económico e fi nanceiro de forma sustentada, acabando com os pagamentos em atraso até ao fi nal de 2018. Mais ao menos pela mesma altura, esperamos garantir que o nível de endividamento atinja os limites legais e acreditamos que, assim, tenhamos verbas para pôr a

contrapartida nacional que precisamos para concorrer a fundos europeus e fazer investimentos diretos. Este plano permitir-nos-á ter fundos disponíveis à luz da lei dos compromissos dos pagamentos em atraso e ainda fazer alguns ajustes no mapa de pessoal que está muito desequilibrado. Faltam pessoas para a área operacional, por exemplo, só temos um calceteiro na autarquia. De salientar ainda que este empréstimo possibilita liquidar a

dívida existente às Águas do Centro Alentejo, mas não resulta daí a solução para o futuro, uma vez que o contrato com esta sociedade signifi ca um prejuízo de cinco milhões de euros por ano à Câmara. É um montante absolutamente impagável.

Autarca garante que classificação não está em risco

Este ano assinalam-se os 30 anos de Évora como Património da Humanidade. O que está previsto em termos de comemorações?

Quando falamos nesta data não queremos que se olhe apenas para o centro histórico da cidade, importantíssimo e que queremos revitalizar, mas queremos também que estes 30 anos sejam mais abrangentes. Pretendemos que abranjam aquilo que Évora foi, cujos testemunhos do passado estão à vista, mas também do presente. Temos algo que é muito atual e que temos que valorizar que é a Malagueira, obra de Siza Vieira. E devemos olhar para o futuro. Pensamos que, assim, estes 30 anos devem ser comemorados não só pelo município, mas por toda a cidade e instituições e, como tal, vamos fazer um convite público para que todos os que queiram participar nestas comemorações o possam fazer. Mas mais que assinalar queremos que alguma coisa fi que.

7EntrevistaQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

comemorar 30 anos de UNESCOdo centro histórico

Quer dizer que o município ambiciona valorizar o que está já classificado?

Sem dúvida, para isso preparámos uma candidatura ao Alentejo 2020, no âmbito do plano estratégico sustentado que tem várias componentes: recuperação de edifícios municipais de um conjunto de edifícios de outras entidades; programa de apoio aos proprietários de edifícios que pretendam recuperar os seus imóveis; trazer atividade económica para dentro do centro histórico e vamos dar o exemplo ao deslocar os serviços que estão no parque industrial para a antiga estação rodoviária; arranjar habitação social dentro das muralhas; instalar uma residência universitária no edifício das Alcaçarias e estudar o plano de mobilidade para peões e comerciantes se sintam confortáveis. Se conseguirmos que nos sejam atribuídos 15 milhões de euros já ficaremos bastante satisfeitos e podermos ainda ficar mais se alguns destes investimentos puderem iniciar-se este ano. Para além deste propusemos outros projetos, entre os quais, estudarmos a criação de um centro de acolhimento ao turista e de divulgação não só de Évora, mas do Alentejo, numa iniciativa conjunta da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central. A ideia é abrir esse centro na zona do Palácio D. Manuel, onde passa a maior parte dos turistas, cerca de 300 mil por ano.

Considera que a classificação de Évora como Património Mundial pode estar em risco?

Não. Desde que Évora foi classificada, a UNESCO evoluiu nas exigências para que um património receba esse selo. Dessas exigências destaca-se a existência de uma delimitação a que chamam uma zona tampão - que é uma área que faz a transição entre o centro histórico e o resto do concelho - e um plano de salvaguarda. No caso particular de Évora, quem estruturou a candidatura e os instrumentos de planeamento pensou nisso tudo e verificamos que há já condicionantes que nem a legislação previa, como por

exemplo a preservação das vistas, que está patente no nosso plano de ordenamento. É isso que precisamos evidenciar à UNESCO. Quanto ao plano de salvaguarda entendemos que deve ser um instrumento onde se define um conjunto de procedimentos que o proprietário tem que cumprir, agilizando todo o processo para que o património seja preservado. Para um proprietário de um imó-vel poder caiar ou substituir umas telhas, atualmente, tem que per-correr todo um processo moroso e que é decidido em Lisboa. Isto é forma de preservar o centro histórico? Pelo contrário! É uma forma de o deixar ir abaixo. Temos que romper com esta realidade,

mantendo as regras, mas tornando mais célere o processo e, sobre-tudo, que o parecer vinculativo seja feito neste território.

Terrenos municipais

às portas d’Avis vão ser postos à

venda enquanto oÉvora Shopping

pode “ressuscitar”

Nesta estratégia de revitalização do centro histórico há algo pensado para o comércio tradicional?

Sim. Temos um programa

para apoio ao comércio que é para fazer com o comércio, não é para nos substituirmos ao comércio, ou seja, devem ser os próprios comerciantes a dar o passo em frente. Já dissemos isso à Associação Comercial. Se a situação que temos, aqui, no centro histórico ao nível do comércio, não for alterada, os riscos que se correm são muito grandes. Daí que tenhamos defendido que ao existir um centro comercial, este fosse o mais próximo possível do centro histórico para não haver desvio da centralidade. Nos próximos dias, sairá o concurso para a venda dos terrenos municipais, devendo os interessados

apresentar propostas nos próximos 90 dias.

Se este projeto for para a frente isso inviabiliza o outro centro comercial que está parado?

Enquanto economista tenho muitas dúvidas que Évora tenha capacidade para dois centros comerciais, sobretudo com alguma dimensão. É verdade, contudo, que nas últimas duas semanas houve desenvolvimentos relativamente ao centro comercial que está parado. A informação que temos é que há uma empresa de capitais estrangeiros que está interessada em comprar ao antigo BES aquele ativo e, porventura, pô-lo a funcionar como centro comercial. Já nos entregaram alguns papéis porque a licença de construção está a terminar, para que seja prorrogada. Portanto, admito que possa haver algumas novidades.

E quanto às salas de cinema

comercial? Há previsões de quando começarão a ser construídas e quando estarão prontas?

O cinema teve um atraso. Temos um terreno e um acordo com uma empresa que vai fazer esse investimento. Essa empresa solicitou-nos um primeiro esboço programa que apresentámos e que contemplava três salas, uma com maior dimensão e outras duas mais pequenas. No entanto, o promotor queria uma das salas maior e tivemos que refazer o projeto, embora se tenha percebido de imediato que o valor do investimento aumentaria substancialmente. Então refizemos novamente o esboço que agora está acertado quanto ao número de lugares – uma sala com mais de cem lugares e as outras com menos de 70. Como tal, espero que a construção comece este ano e que possa ser concluída em breve, mas não quero avançar com prazos para que não volte a falhar.

da Câmara Municipal de Évora

cont. na Pág. 8

diário do SUL8 EntrevistaQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016

Desenvolvimento deve assentar em todos os setores

da economia, valorizando

a localização do cluster aeronáutico

Em termos de desenvolvimento económico, o que precisa o concelho de Évora para tornar-se mais dinâmico?

A nossa visão da economia é alargada, isto é, não podemos olhar a economia assente num só setor. Entendemos que é preciso desenvolver o setor primário em Évora porque temos excelentes condições para o fazer. Pagar para não produzir foi um erro estratégico brutal. Para inverter isso, temos estado a trabalhar com várias empresas a este nível, procurando atrair para Évora investimentos nesta área e, neste momento, temos dois projetos interessantes como a instalação de um secador de milho promovido pela Fundação Eugénio de Almeida e a instalação de uma fábrica de descasque de amêndoa. É importante que apareçam produtos novos na agropecuária. Não esqueçamos que temos mais de 130 mil hectares, o que é uma potencialidade grande. Mas precisamos também de nos reindustrializar.

Atrair mais indústrias para aqui sediar-se o cluster aeronáutico?

Ambicionamos uma economia produtiva porque cria postos de trabalho e raízes nas regiões. A nossa principal aposta é, efetivamente, a criação de um cluster aeronáutico, da defesa e do espaço. Para tal, precisamos de mais empresas que se

complementem umas às outras, atraindo outras empresas para se instalarem junto à Embraer, á Mecachrome e a outras que já estão a investir no concelho. Neste momento, estamos a negociar a vinda de mais indústrias e se conseguirmos, todo o terreno destinado à aeronáutica fica ocupado. Isso significará um investimento de mais de 170 milhões de euros que, no prazo de dois ou três anos, criará perto de mil postos de trabalho. Quero também salientar a Tyco, que está em Évora há 48 anos, e que é uma das maiores empresas portuguesas, produzindo para o mercado mundial. Se conseguirmos trazer para o

Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA) o Centro de Excelência e Inovação na Indústria Automóvel poderá potenciar o estabelecimento de pontes com a Tyco.

Como gostaria que Évora estivesse daqui a um ano?

Gostaria que Évora voltasse a ser referenciada como uma cidade do património, da cultura

e em outras áreas onde tem capacidade de inovação, sempre aliada à componente económica. Um estudo recente mostra que a marca Évora é mais conhecida e mais forte que a marca Alentejo em termos internacionais. Esse caminho vai demorar a ser feito, mas daqui a um ano gostaria que essa referência já fosse mais forte e mais visível, que tivéssemos a funcionar aqui um conjunto de empresas com dinâmica e com a criação de postos de

trabalho. Desejo que a ideia de desânimo, deceção no município começasse a ser ultrapassada e que as instituições aprofundassem a colaboração. É isso que garante o futuro.

Decisãode construção

do hospital central parece

estar para breve

A concretizar-se tudo isso e ao crescer a população há necessidade de dar uma resposta adequada também na área da saúde. Acredita que a construção do hospital central vai efetivamente acontecer?

O hospital central faz falta para Évora, para a região e para o país. Seria uma resposta para a população do Alentejo e poderia constituir-se como um modelo de funcionamento de futuro para o Serviço Nacional de Saúde no nosso país. Tive uma reunião com o ministro da Saúde e com o secretário de Estado, na passada semana, na qual tivemos oportunidade de discutir estas questões e fiquei muito satisfeito por ver que partilhamos a mesma visão. Por isso, posso adiantar que a breve trecho teremos novidades e, provavelmente, poderá haver aqui algum anúncio público em que participaremos com o Ministério da Saúde na confirmação da decisão de construção do hospital central. Temos condições únicas, todas as forças políticas estão de acordo, o governo está de acordo com isto. É claro que há o problema de saber onde se vai buscar o financiamento porque a União Europeia não está muito virada para financiar este tipo de investimentos. Não obstante, as perspetivas são positivas, mas contidas.

9PublicidadeQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

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diário do SUL10 SociedadeQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016

NECROLOGIAJOSÉ JOAQUIM FRAGOSO FERRO

Faleceu dia 23/02/2016, em Évora, o Senhor José Joaquim Fragoso Ferro, de 77 anos de idade, natural de Vera Cruz (Portel), casado com a senhora Maria Rosa Coxinho de Cristo Fragoso Ferro, e que residia em Lisboa.

Dia 24/02/2016 na Igreja Santa Isabel (Lisboa) às 14 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo o seu funeral para o Cemitério de Benfica (Lisboa).

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

LIBERATA MARIA SAPATEIRO MONTEIROÉ com pesar que comunicamos o falecimento da D. Liberata Maria

Sapateiro Monteiro, de 78 anos, esposa do Sr. António José Lagarto Carrasqueira e mãe de Lucina Carrasqueira, Dulce Carrasqueira e Carlos Carrasqueira, natural de Arraiolos e residente no Monte da Palmeira - Arraiolos.

O seu corpo esteve em câmara ardente na Igreja N.ª Srª dos Remé-dios (Arraiolos) onde dia 23/02/2016 foi celebrada a encomendação, pelas 11:00H, seguindo o seu funeral pelas 13:30H para o Centro de Cremação de Elvas

Tratou a Agência Funerária Heliodoro Dias Lojas em Évora e Arraiolos

JOSÉ JOAQUIM CASSIANO NABOFaleceu no dia 21 de Fevereiro de 2016, em Montemor-o-Novo,

José Joaquim Cassiano Nabo, de 77 anos, casado com Maria Teresa Paulita Pimpão, natural de Nossa Senhora da Boa- Fé e residente em Valverde – Nossa Senhora da Tourega.

Dia 22-02-2016, na capela mortuária de Valverde, pelas 15:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério de Valverde.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

INÁCIA DE JESUS PEREIRA VARELAFaleceu no dia 23 de Fevereiro de 2016, em Évora, Inácia de Jesus

Pereira Varela, de 75 anos, casada com António João Branquinho, natural de Évora (Sé) e residente em Évora.

Hoje dia 24-02-2016, na igreja da Sagrada Familia (Álamos) - Évora, pelas 09:30 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério dos Remédios - Évora.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

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11RegionalQUARTA-FEIRA , 24 DE FEVEREIRO DE 2016diário do SUL

A

06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:05 Guia Planetário12:00 Mediterrâneo Selvagem13:00 Liberdade 2114:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 Dois Homens E Meio21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 Les Temoins22:50 Amor01:00 Cinemax Curtas02:00 Sociedade Civil03:00 Euronews

06:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde19:00 I Love Paraisópolis20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 Turno da Noite01:30 Inesquecível02:30 Podia Acabar o Mundo03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias15:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture21:45 Futebol: Liga dos Campeões (Resumos)22:45 Guerra e Paz23:45 Terapia00:15 5 Para a Meia-Noite01:30 Anatomia de Grey02:15 Grande Entrevista03:15 Os Nossos Dias04:00 Televendas05:00 Palavra aos Diretores05:45 Hora dos Portugueses (Diário)06:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – Carapeta IrmãoÉVORA - GusmãoMONTEMOR-O-NOVO – MisericórdiaMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – OliveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Salgado MOURA – FariaSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – MouttaFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Mendes; Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Matos Fernandes PORTALEGRE – RombaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Pablo; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – Corte RealSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraAguac Máx.: 15º C Min.: 4º C

Quarta-feira, 24

BejaAguac Máx.: 15º C Min.: 6º C

PortalegreAguac Máx.: 11º C Min.: 5º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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Évora Concelhodo Mundo: Conventoda Cartuxa

06:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:45 Mundo Meu16:00 A Tarde é Sua19:15 A Quinta - O Desafio: Diário20:00 Jornal das 821:40 A Única Mulher22:57 Santa Bárbara00:00 A Quinta - O Desafio: Extra00:45 O Escritório02:30 Fascínios03:45 Sonhos Traídos05:00 Televendas

M o r a P e s c a , considerada a maior feira do país dedicada à pesca desportiva,

regressa a Mora, entre sexta-feira e domingo, com a participação de mais de 40 empresas do setor, revelou a câmara.

O certame, promovido pelo município de Mora, vai na 14.ª edição e, além da área exposi-tiva e de vendas, inclui provas de pesca nas pistas de Cabeção e da sede de concelho, animação musical e tasquinhas de comes e bebes.

A edição deste ano, adianta o município, reserva cinco pavilhões, com uma área total de 4.150 metros quadrados, no parque de feiras local, onde vão ser apresentadas “as mais recen-tes tecnologias e artigos ligados à pesca desportiva”.

Trata-se da “maior feira de pesca desportiva em Portugal”, considerou a organização, reve-lando que participam mais de 40 empresas do setor, distribuídas por “mais de 100 stands”, que apresentam as novidades e os produtos ligados ao desporto.

No ano passado, segundo a autarquia, “mais de 20 mil visi-tantes passaram pela feira”, pelo

Mora acolhe este fim de semana “maior feira de pesca desportiva” de Portugal

que, este ano, a organização quer, “no mínimo, igualar” esse número.

O Fluviário, o Parque Ecoló-gico do Gameiro e a ribeira de

Raia são alguns dos atrativos do concelho alentejano de Mora, onde tem estado a decorrer o “Mês das Migas”, em 12 restau-rantes locais.

No passado dia 7 de Feve-reiro de 2016, realizou-se em Évora, o almoço de tomada de posse de alguns órgãos locais do CDS-PP e da Juventude Popular no Distrito de Évora.

Foi empossada nesse mesmo evento a nova comissão política de concelhia da Juventude Popular de Évora para o man-dato de 2016, encabeçada por Micael Veras dos Santos. Fazem também parte da comissão política de concelhia, recém eleita, como vice-presidentes: Ana Marta Menezes; Joana Conceição Carvalho e Francisco Olveira; como secretária-geral: Rita Batista Santana e como vogais: António Andrada, Diogo Galhetas, Telmo Passão, Manuel Ferreira Paulo, Maria João Silva e Teresa Brito.

Foram eleitos também para a Mesa do plenário concelhio Ruben Cardoso (Presidente); Mónica Pedro (Vice-Presidente) e Carolina Couto (secretária).

O almoço contou com a pre-sença do Dr. Paulo Portas que dirigiu a ordem de trabalhos como o seu último ato enquan-to dirigente do CDS-PP, fazendo questão de deixar claro que o CDS-PP está em boas mãos e que tem o seu futuro à frente.

Tomada de posse da Juventude Popular de Évora

OE 2016:

ANO: 46.º NÚMERO: 12.717 PVP: 0,75€ QUARTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2016

Pub.

Empresa Mars ordena recolha e chocolates em vários países europeusA empresa Mars ordenou uma

gigantesca retirada de chocolates e doçaria em vários países europeus, depois de um consumidor ter encontrado “um pequeno pedaço de plástico” num produto do grupo.

Serão recolhidos alguns produ-tos na Alemanha, Holanda, França, Reino Unido, Itália e Bélgica, mas com referências diferentes segundo os países.

Na Alemanha, a retirada inclui as barras Mars e Snickers, os Milky Way Mini e Miniaturas e alguns

bombons Celebrations cuja data de validade se situa entre 19 junho 2016 e 08 de janeiro de 2017, segundo um comunicado da Mars Alemanha.

De acordo com a agência holan-desa ANP, que cita a filial da Mars na Holanda, os mesmos produtos serão recolhidos neste país.

Em França a retirada diz respeito a “algumas barras de chocolate produzidas na Holanda”: Mars, Snickers e bombons Celebrations, com data de validade até outubro de 2016.

A Mars França informou que se trata “de um incidente isolado e estritamente delimitado, que ape-nas diz respeito aos produtos mencionados”, aconselhando os consumidores que compraram um dos produtos em causa a não o consumir e contactarem o serviço do cliente.

Mars Incorporated é um gigante norte-americano do setor agroali-mentar, conhecido sobretudo pelos seus chocolates, mas que fabrica também arroz, massas e alimentos para animais.

Um pelotão de 175 ciclistas vai disputar a 34.ª Volta ao Alentejo em bicicleta, entre 16 e 20 de março, com início em Portalegre e chegada a Évora, num total de mais de 900 quilómetros.

A edição deste ano da ‘Alente-

jana’, cuja apresentação decorreu no Palácio de D. Manuel, em Évora, é organizada pela Comu-nidade Intermunicipal do Alen-tejo Central (CIMAC) e pela Podium Events.

Entre as equipas participantes

estão 12 portuguesas e 10 estran-geiras, em representação de oito países (Portugal, Suécia, Estados Unidos, Holanda, Noruega, Espa-nha, República Checa e Rússia), num total de 175 corredores.n leia mais na próxima edição

Poeiras causaramníveis altos de poluentes,mas estão a dissipar-se

s poeiras vindas de África que afetaram a

qualidade do ar no sul de Portugal já estão a dissipar-se, mas foram atingidos dos mais altos valores de sempre de partículas inaláveis, disse um especialista.

“No sul de Portugal, ontem [segunda-feira] registámos dos valores mais elevados de sempre nas estações de monitorização de qualidade do ar”, avançou Francisco Ferreira da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa à agência Lusa.

O valor limite diário é de 50 microgramas de partículas inaláveis (PM10) por metro cúbico (mg/m3) de ar e chegou-se a “valores horários da ordem dos 260/270 mg/m3 no Algarve”, especificou.

“Agora já estamos numa fase de dissipação deste episódio, a massa

A de ar está a deslocar-se para norte e noroeste e está a alargar e as concentrações que vamos encontrar mais a norte tenderão a ser mais reduzidas”, salientou Francisco Ferreira.

Este é um fenómeno recorrente que afeta nomeadamente a Península Ibérica em determinadas alturas do ano, quando ventos mais quentes do norte de África trazem as poeiras dos desertos do Sahel ou do Sahara em nuvens de grandes dimensões que habitualmente permanecem por um, dois ou três dias.

Nestas situações, “as partículas inaláveis e por vezes também as partículas finas, ou seja, as PM10 e PM2.5, podem atingir valores elevados”, referiu o especialista em poluição do ar.

Quanto à PM2.5, em algumas estações atingiram-se valores de 40 ou 50, também um valor

muitíssimo elevado por comparação a circunstâncias normais, acrescentou.

As partículas podem ter algumas consequências para a saúde, principalmente se a exposição às poeiras for muito prolongada, para grupos mais vulneráveis, como as crianças, os idosos ou as pessoas com problemas respiratórios.

Como é um fenómeno natural, não é possível evitar a sua ocorrência e a legislação, que penaliza os valores acima dos limites de poluição estipulados, não condena estas ultrapassagens.

A nuvem de poeira foi alvo da atenção do astronauta britânico Tim Peake que, na segunda-feira, publicou na sua conta do Twitter uma imagem de Portugal e Espanha cobertos por uma espécie de pluma.

Volta ao Alentejocorre-se entre 16 e 20 de Março

A Assembleia da República aprovou ontem na generalidade a proposta de Orçamento do Estado para 2016, com votos favoráveis de PS, BE, PCP e

Verdes, a abstenção do PAN e votos contra de PSD e CDS-PP. Com idêntica votação, foram também aprovadas as Grandes Opções do Plano.

PS, BE, PCP e Verdes aprovam orçamentona generalidade, PSD e CDS votam contra