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SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

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Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.735

a rádio que dá voz ao Alentejo

Novo terminalpetrolífero entraem funcionamentoem Setembro

Sines

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Autarcas deAlcácer e Grândolareclamamreparação do IC1

Vias rodoviárias

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Negócioscom novastecnologiasrendem no Alentejo

Estudo nacional confirma que é difícil abrir novas actividades na região mas...

Projecto do Hospital Central de Évora está a ser adaptado à actual realidade

Administração do HESEquer unidade de cuidados continuados e de convalescença

.... PÁG. 5 Pub.

Contudo, os empreendedores de Évora colocam o distrito acima da média nacional no conhecimento que têm sobre a existência de programas de networking – boa rede de contactos com uso das novas tecnologias, como as redes sociais - para as empresas.

primeiro estudo que refl ete o sentimento de microempresas (até

dez trabalhadores) e empreendedores de norte a sul do país, coloca Évora na cauda dos distritos onde é mais difícil abrir um novo negócio, segundo a avaliação feita pelos próprios empresários. O problema estende-se a Portalegre e Beja, embora em menor dimensão, mas a região exibe uma baixa situação económica e reduzidas perspetivas futuras das empresas para 2016. O Alentejo surge no fi m da tabela do território português.

Segundo o Estudo Nacional de Competitividade Regional, elaborado pela plataforma Zaask, e que contou com a participação de mais de 1300 microempresas e empreendedores (que representam mais de 80% do tecido empresarial Português), Portalegre exibe dados que

2 Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016 diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

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L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

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Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

O Banco Europeu já fi nancia a Banca a juros zero.

O cidadão que lê isto fi co exultante a pensar que esse dinheiro é prometido à classe empresarial com especial referência às Pequenas e Médias Empresas para que estas tenham acesso a fundos de tesouraria ou até para se libertarem de empréstimos que pagam juros de 10%.

Mas a realidade desmente as boas intenções do sr. Draghi que manda nos dinheiros do BC Europeu.

Os ditos Bancos cuidam logo de fazer juros e alcavalas; prazos curtos e portanto desanimadores e afi nal esse dinheiro barato da Europa irá para os

grandes empresários que pouco emprego dão ao País. Quanto aos pequenos esses fi cam na mesma.

O circuito dos grandes fi nanciamentos não chega às PME porque a visão bancária continua errada. O caminho seria analisar caso a caso dessas empresas; acompanhar o seu crescimento e assumir-se o empenho em que elas sejam sólidas. Ora isso não se faz e daí que o dinheiro de Bruxelas não chegue ao seu destino: as pequenas empresas.

Ninguém ainda percebeu a razão pela qual os Governos não querem um Banco de Fomento. Autorizam-no mas não o põem a funcionar.

Será que a Banca não quer?

On Roberto Dores

Cintosde segurança

valem 743 infracções

Em 2015 o distrito de Beja, a GNR contabilizou 743 infrações por falta do cinto de segurança e de sistemas de retenção para crianças. Face a 2014, foram contabilizados mais 198 casos.

Para combater este problema, a Guarda Nacional Republicana intensifi ca até ao próximo domingo, em todo o país, a fi scalização do uso do cinto de segurança e de sistemas de retenção para crianças. A GNR alerta que “a utilização destes dispositivos reduz a ocorrência e/ou gravidade de lesões sofridas pelos ocupantes de uma viatura em caso de acidente de viação”.

Estudo nacional

Difícil abrir negócios no Alentejomas novas tecnologias já rendem

colocam mesmo o distrito na última posição onde os empresários são menos otimistas face à evolução económica de 2016 (3.31 média nacional e 2.83 no distrito numa escala de 5).

Já Évora fi xa-se no último lugar relativamente à facilidade em abrir um novo negócio no distrito. Para os empresários da região, abrir um negócio é em média mais difícil do que para o resto do país. O estudo a que o “Diário do Sul” teve acesso indica ainda que a par dessa difi culdade, os empresários são também dos que menos aconselham a abertura de novos negócios na região.

Ou seja, os inquiridos colocam Évora no antepenúltimo lugar em relação a esta questão, com 3.18 numa escala de 5, quando a média nacional é 3,59. Os distritos de Beja (3.6) e Portalegre (3.8) surgem, neste caso, acima da média do país

Já no que diz respeito ao panorama económico, o distrito de Évora alcança os 2,12, à frente

de Beja (1.8) e de Portalegre (2.0), embora estejam os três distritos, aos olhos dos empresários inquiridos, também abaixo da média nacional (2,47) tal como as perspetivas de evolução para 2016. Évora 3.1, Beja 3.0 e Portalegre 2.8.

Contudo, os empreendedores de Évora colocam o distrito acima da média nacional no conhecimento que têm sobre a existência de programas de networking – boa rede de contactos com uso das novas tecnologias, como as redes sociais - para as empresas (12% dos empresários conhecem, contra 10% a nível nacional).

Entretanto, mais de metade das empresas que participaram do estudo foram criadas há menos de cinco anos e quase todas (94%) têm até 10 colaboradores. Perto de metade dos inquiridos aconselharia o lançamento de um novo negócio no distrito em que se baseiam, sendo que Portalegre e Beja estão entre as regiões com mais destaque. Contudo, 35% dos empresários consideram que lançar um novo negócio é “difícil ou muito difícil”.

O mesmo estudo revela ainda que Beja é o distrito onde as empresas locais sentem menos acompanhamento por parte da administração central e local e onde é mais difícil recrutar.

(...)O circuito

dos grandes fi nanciamentos

não chega às PME porque

a visão bancária continua errada.

(...)

3OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

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CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.193

MarceloDr. CARLOSZORRINHO

O facto político mais relevante das últimas semanas em Portugal foi a passagem à

reforma política de Aníbal Cavaco Silva. Embora sempre tenha mantido uma relação cordata com o Ex- Presidente da Republica (com o Primeiro – Ministro Cavaco Silva não me recordo de alguma vez ter falado pessoalmente), sempre fui frontalmente seu adversário político, discordando da forma e do tom do seu exercício, em particular na fase final da sua magistratura executiva e no seu segundo mandato presidencial.

Agora que Aníbal Cavaco Silva saiu de cena não vou repetir críticas que nunca me coibi de fazer em devido tem-po. Desejo-lhe as maiores feli-cidades pessoais. Se falo nele nesta crónica é apenas para realçar o contraste de atitude entre ele e o seu substituto Marcelo Rebelo de Sousa.

Mantive sempre com Mar-celo Rebelo de Sousa uma relação cordial. No entanto, não apoiei nem desejei a sua eleição, porque preferia um candidato que emergisse do

centro esquerda e não um candidato, que embora pela sua notoriedade e intensidade tenha sido eleito com votos de diversas franjas politicas e sociológicas, assentou a sua eleição na base social de apoio que sustentou o governo de direita de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.

Mas agora a reforma deu-se. Uma “reforma” estrutural. Temos um novo Presidente. É preciso aproveitar o virar de página e tirar dela o melhor que ela nos pode dar.

Saiu um Presidente cansa-do, amargo, submisso e que nunca se libertou do espar-tilho da sua base política de eleição e da teia de interesses a ela associada e entrou um Presidente jovial, cosmopoli-ta, próximo e com potencial para exercer o papel que eu espero de um Presidente da República, que é a partir de agora, se cumprir a sua pala-vra, o Presidente de todos os portugueses.

Além de garante supremo da Constituição, tenho para mim que o maior contributo que se pode esperar de um Presidente da República é que

ele seja capaz de mobilizar o País enquanto comunidade de valores e de identidades, aumentar a sua autoestima, promover o “ser português” no mundo, reforçar os laços com os outros povos e deixar respirar a política, o contradi-tório, o debate ideológico e os mecanismos de escolha e deci-são próprios da democracia.

A politiquice é uma doença democrática paralisante que só o exercício nobre da po-lítica pode mitigar. Portugal tem agora um Presidente que cresceu na política, que se construiu como candidato na política e que é um político altamente qualificado. Não é um político em negação da sua natureza como foi o seu antecessor, mas um político que se assume como tal com orgulho.

Acredito por isso que como referiu no seu discurso de pos-se seja um bastião de defesa da grande política e um obstáculo à politiquice, aos jogos de interesses, à corrupção ética, moral ou económica e ao nepotismo. Um referencial, como deve ser o mais alto representante da nação.

Sob o social a exploração!

A União Europeia é pródiga, ao longo de toda a sua existên-cia, em desenvolver e impôr o vasto conjunto de legislação, re-gulamentos, directivas, tratados em que assenta a sua acção e em que se aprofunda o processo de integração capitalista. Mas tem-no feito, sem descurar a absolu-ta necessidade de aprofundar as políticas neoliberais, contrárias aos interesses dos povos, tra-vestindo-as de valores, de con-ceitos, de objectivos que sendo muitas vezes positivos, ocultam o real alcance, visão estratégica e objectivos políticos de quem as implementa.

Assim foi,a título de exem-plo, com a implementação dos mecanismos da governação eco-nómica, que serão ainda mais aprofundados ao longo deste ano, insistindo nas políticas e nas receitas que conduziram a Europa e, nomeadamente, as economias mais débeis, como

a portuguesa, a uma grave crise económica e social, impondo a austeridade e o empobreci-mento.

Assim foi com a Política Agrícola Comum, que teve no actual ministro da agricultura o seu principal defensor em Portugal, com os efeitos devas-tadores que conhecemos na Agricultura, ceifando a capaci-dade do país ser auto-suficiente num conjunto alargado de bens alimentares. Não por acaso se tem assistido a fortes acções de protesto do sector leiteiro e da suinicultura, em resposta às enormes dificuldades com que se confrontam.

No presente, e face à ne-cessidade que esta UE tem de aprofundar o seu carácter neo-liberal, como resposta à profun-da crise com que se confronta e que a ameaça,traz para cima da mesa, com forte visibilidade e promoção, a capado “social”, numa postura de lavagem e higienização das políticas que tratarão de impor.

Esta linhafoideterminada com o chamado relatório dos cinco presidentes, que estabele-ceu as orientações para o apro-fundamento da União Econó-mica e Monetária. Nesse docu-mento, referia-se a necessidade, estabelecendo um paralelismo

com os ratings económicos dos países, de que a Europa deveria ter a ambição de “obter um triplo A social”.Pretende-se um caminho de harmonização do mercado de trabalho e dos sis-temas de segurança social, que devem funcionar bem, dizem, e de forma justa. Sabemos bem ao que se referem. Branqueados por conceitos relacionados com a igualdade de oportunidades, com o acesso ao mercado de trabalho e o combate ao desem-prego, não podem ocultar os objectivos de prosseguir com adesregulação e precarização laboral, a flexibilização das re-lações laborais, nomeadamente nos horários, modalidade e mobilidade laborais, o ataque à contratação colectiva, a redução com os custos do trabalho, por via da redução de salários e da redução da carga fiscal das em-presas sobre o trabalho, de pri-vatização da segurança social, limitando o acesso à protecção social e à saúde.

Uma visão que rejeitamos e que exigea ruptura com as políticas de direita e a constru-ção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, como o PCP vem defendendo.

* Deputado do PCPao Parlamento Europeu

n João Pimenta Lopes*

Vale do Pereiro:as horas calmas da planície(Solidão não é ficção) – A minha vida

é feita de tudo...

4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2016 diário do SUL

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente A minha vida é feita de vidas, de tudo, vidas vivas e presentes, às ve-zes sim outras não, vidas distantes mas vivas na lembrança, não posso falar de lembranças que me vem à memória o meu Felismino que Deus roubou-me ou levou sem eu dar por nada, tão rápido, querido Felismino da minha alma, às vezes vejo o meu Felismino na direção da gaiola, como se fosse hoje, com os olhos bem vivos, vivos

- O Pavaroti não canta hoje.ó homem de Deus como queres

que o bichinho cante se a passari-nha morreu, quando morreste eu não cantei, nem tempo tive para chorar como queria, mas chorei, a propósito de passarinha, a Deolin-da foi operada às heranças que as mulheres herdam,

- Deus distribuindo heranças às prestações, sem juros.

o Felismino merecia mais lágri-mas, com o meu falecido pai foi o mesmo, querido pai da minha alma, faltou-me lágrimas mas so-brou dor, ele merecia, demoradas e longas foram com a minha mãe, a minha sagrada mãezinha, com tem-po a modos de preparar uns dias de choro, ensinaram-me a chorar e eu até me ajeito com as lágrimas, sem juros,

- Deus não sabe detudo.e ainda surgem lágrimas sem

eu pedir, sem querer, e as pessoas bem vivinhas, umas vezes a fazerem sorrir outras a trazerem lágrimas acumuladas anos, atrevidas na memória que teima massacrar em prestações como se as coisas da planície fossem aos retalhos.

- Deus distribuindo lágri-masàs prestações, sem cobrar.

Incomodam-me aqueles cães uivando em redor da laranjeira, laranjas caídas apodrecendo a far-tura, enervam-me os ratos roendo o sabão azul e branco na beira do tanque de lavar, arrotando bolinhas de sabão, azuis e brancas, se o meu Felismino estivesse ainda presente, presente querido Felismino da minha alma, dava conta deles, dos uivos e das bolinhas, ao sábado é dia de banho geral e o sabão ficou esquecido nas limpezas

- Deus distribuindo solidão às prestações, sem ficção.

e ao domingoé dia de missa, missa que já não é como antiga-mente, isto também não importa, incomoda-me o sobreiro lá fora ao frio, descascado com pele acas-tanhada, quase vermelha, ou me-lhor, da cor do barro, galhos sem

pássaros fazendo sombra sem luz, sem sol, sem lua, a minha sagrada mãezinha a oferecer-me lágrimas sem eu pedir, sem querer, e as pessoas bem vivinhas como se não tivessem morrido falando pelos fundos do quintal, perto do ban-quinho que suporta o silêncio da minha voz, o meu quintal é curto, as sombras sem luz preocupam-me quando fazem sombra, tão curtinho como o tempo do meu querido pai, querido paizinho da minha alma, das minhas contidas saudades, sem ficção.

- Novamente Deus a não saber de tudo.

E eu para aqui a dar lérias aos leitores, certamente sem vontade de me aturarem, o senhor que escreve estas coisas da planície, sem juros, a perder a paciência ou quase a perder, quase desinteressa-do no meu chorar ou se o uivo dos cães ou o roer dos ratos no sabão incomodam o meu silêncio com bolinhas coloridas, ao sábado é dia de banho geral e ao domingo é dia de missa, missa que já não é como antigamente, dou por mim a tentar adormecer, nunca soube se adormecia de verdade, dou por mim a ensopar as lágrimas na noite prestes a terminar não fossem as nuvens a fazerem sombra no sol o dia já tinha nascido antes de saber se dormi.

- Novamente as heranças e eu não vou de heranças, vou de velhice.

Aos senhores leitores peço só mais um pouco, isto está a acabar, ao senhor que escreve na paciência da solidão, peço-lhe que aguente, sem juros, quero só dizer que as coisas da planície trazem solidão enrolada na ficção do restolho, muita e de uma só vez, sem juros, ao menos se fosse em prestações pagavam-se as dores àspingas, mais suave, queria só falar do meu menino,

- Gosto muito do meu filho.da minha grande consolação,

o meu Rui, querido netinho da minha alma

- Nunca aprendas a chorar.e quando a avó for, sem ficção,

peço ao senhor para escrever, peço que me empreste as mãos, sem juros, para escrever o teu sorriso muitas vezes, tantas até ficar cansa-do, até afogar a solidão e a vida ser feita de tudo…

Vale do Pereiro, fevereiro 2016José Eduardo de Vale Pereiro

DIA DO PAIDe novo um dia para celebrar.Porque o dia do pai é especial.O ser a que cada um deve a vida,Que nos proporciona o nosso natal.

Para os pais que já partiram a oração.Para os enfermos o acompanhamento.Para os ausentes uma terna lembrança.Para os presentes um especial momento.

Peço a Deus, o nosso pai supremo,Que proteja todos os pais que o são,E que toque os que fingem ser.

Nos tempos conturbados que se vivem,Pais e filhos vivendo amor e união,É das maiores felicidades que se pode ter.

Maria José Murteira Silva Correia

Hermilo Grave, é um poeta popular, assíduo participante do Mensageiro Da Poesia.

Nascido em Lisboa em 19 de Fevereiro de 1933 filho de pais alentejanos deve ter tido uma herança genética de cariz alente-jano pois iniciou-se na poesia aos 16 anos.

Aos 24 anos emigrou para o Brasil onde constituiu família. Aí exerceu as mais variadas profiss-sões sendo a última delegado de propaganda médica.

Em 1971 retornou a Portugal mas devido a um espírito livre e progressista que ainda hoje con-serva, viu-se confrontado com a polícia política do regime autori-tário que vigorava que lhe deixou marcas no corpo e na alma.

Por isso viu-se obrigado a entrar de novo na diáspora e foi em França que viveu até à altura

Crónica Literária

Entre o Alentejo e a Diásporada reforma.

Actualmente com 83 anos, membro activo do “Mensageiro da Poesia da Amora onde reside, continua bafejado por uma sólida e salutar inspiração e com uma poesia muito abrangente nos géneros que cultiva a Lírica, a Hu-morista, a Satírica e a Erótica.

Estes géneros estão patentes no seu livro “Quase Poesia“ da Editorial Minerva publicado há já alguns anos (2004).

Entrou em antologias da Edi-torial Minerva e entra sempre na antologia anual do Mensageiro.

Terno e sensível na poesia líri-ca, por vezes intimista, divertido na de humor contundente na sátira, malandreco na erótica.

Se o autor se caracteriza a si próprio por poeta popular, eu diria que o é mas com grande mundivivência. Consciente como diz das mazelas do mundo que ele próprio sofreu na pele ao ser perseguido e maltatado fisi-camente.

Poeta popular sim mas que en-tende a complexidade filosófica dos tempos hodiernos e a aborda numa linguagem simples mas de grande sabedoria.

Eis um poema do seu livro “Qua-se Poesia”

O Rei Da SátiraBocage,Magro de figura,Nariz e pé de grande envergadura.Triste no traje,Era um Poeta loquaz,Repentista,De índole trocista...Sempre de pena em riste,Pronta para o chiste,O verso mordaz,Que na face atiravaA quem calhava.Mas sobretudo a quem ele viaQue isso merecia.Um dia.Ele partiu.Deixando enorme vazioNa nossa poesia.

Quanto hipócrita, quanto pedante!A seara é abundanteE o adubo fecundo”

Bocage, meu irmão,Lá do outro mundoDá-me um pouco da tua inspira-ção.Que eu prometo respeitar teu modo de desancar!

Crónica de Maria Vitória Afonso

Existem fracções de tempo, dentro do próprio tempo, que são de reflexão e silêncio, tal como o tempo, que antecede a Páscoa...

Subindo o calvário... caminhan-do..., rosto sereno, o sangue escor-rendo... quase inanimado, sofren-do... carregando a tosca e pesada cruz, ia Aquele que veio ao mundo com a missão de o salvar e iluminar com sua sublime e sagrada Luz.

O Céu escureceu, os montes se desmoronaram, e dos rios por onde corria o pranto, as lágrimas transbordaram. Mas, nada demo-veu Pilatos de sacrificar um inocen-te que se chamava: Jesus! Porquê?

Se o homem quiser pode alterar o seu comportamento, basta para isso ter consciência, e reconhecer que não passa de minúscula partí-cula neste imenso Universo.

Só que, passados tantos anos se ignoram ainda os ensinamentos que Ele nos trouxe em Nome do Pai.

Pois em vez de Amor se semeia

Páscoa

Impossível...Eu não te peço amor... nem compaixãoEu sei que não me entendes, nem me vês...E a troco de uma esmola que me dês,prefiro despedaçar o coração!

Este chamar por ti... esta afeiçãoQue mais parece vã... ou um tormento,é talvez o meu próprio julgamentoNum tribunal onde não há perdão.

Eu sei que tu te ris, e tens razãoPor que havia o sorrir da madrugadaLamentar a minha alma apaixonada...Se sou um triste Outono... e tu o Verão?

Leolinda Trindade

RIQUEZAQUE NOS UNE

Chove lá fora na ruaCai a água de mansinho.Como lágrima duma dôrQue vai mostrando o caminho.

Responsabilidade divididaOnde ninguém fica impúne.Quando a prática é compromissoA chuva que a todos molhaÉ a riqueza que nos úne.

Chover no prado molhadoFartura onde não faz faltaPoema dum triste fado.

Anda!... vamos cuidar de nósDeixando o interesse alheio.Confiar na PrimaveraEmbrulhados no nosso amorE senti-lo como esteio.

Júlio Amaral

Décimas dedicadasa Vila Ruiva!

Existe aqui boa genteVila Ruiva é uma aldeiaBanhada p’lo sol nascenteE à noite p’la lua cheia!

IFui a Vila Ruiva passearFui Vila Ruiva conhecerFui uns copinhos beberdepois de muito versarFui a aldeia admirarEstive e vim contenteCom amigos pela frenteFui muito bem recebidoFiquei mesmo convencidoExiste aqui boa gente!

IINesta linda povoaçãoCuba é seu concelhoEsta terra é um espelhoTerra de trigo e grãoBons prados prá criaçãoBons fenos boa aveiaEscrevo pra que se leiaAqui existe humildadeEu digo com saudadeVila Ruiva é uma aldeia!

IIIFica ali à meia chapadaDuma encosta alentejanaAo domingo e à semanaÉ pelo sol beijadaPelo povo acarinhadaEsta aldeia atraenteFeliz e sorridenteDe humildade aldeia ricaLindo lugar onde ficaBanhada p’lo sol nascente!

IVPlo sol que ao nascerBeijinhos te vêm darVem a aldeia abençoardepois das nuvens romperÉ lindo ao aparecerCom a luz que o rodeiaA luz que volta e meiaÉ pelas nuvens tapadaDe dia pelo sol iluminadaE à noite p’la lua-cheia!

Feliciano Joaquim Figueira

TUDO É NADA?O corpo é matéria,a matéria tem alma?O tempo é espera...Mas, o tempo não pára!

O Universo é imensidade.A morte é viagem?Pode ser liberdade,sacrifício ou miragem...

E o pensamento,onde tem a nascente?A qualquer momentoVaria, é diferente.

Abismo profundo.Eterno dilema.Quem criou o mundo?Pensar... Vale a pena?

Responde a ciência,Impõe teoria.O estudioso, analisa, pensae às vezes fantasia.

«As opiniões não são verdades, pois não resistem ao diálogo crítico».

José António Banha

ódio. Parece não fazerem sentido as palavras:

Solidariedade, Fraternidade, Humanidade, Amizade!

Os valores se inverteram no seio familiar e na sociedade. A ciência, por vezes, não correndo tão depres-sa, como seria de desejar, quando o faz tende ir pelo lado negativo.

Se substitui em diversas ocasi-ões o melhor pelo pior, dando asas ao sofrimento, à dor, à destruição.

Nao se olha o nosso semelhante, como se ele fora o nosso próprio Irmão!

E, além de tudo isso ainda hoje se sacrificam inocentes!

Mas, vamos acreditar na ressur-reição deste mundo, como na de Jesus! Que a enorme pedra que sela o coração dos homens seja arredada, fazendo brotar desse escuro sepulcro aquela aragem de Amor e Paz que estava adormecida. E tal como Fénix, que ressurgiu por entre as cinzas, também a terra, num mágico amanhecer acorde ressuscitada!

Que nossas almas cantem unidas dizendo em divina oração: Ressurreição!

Por fim, que a passagem por este mundo, o sacrifício de JESUS EMA-NUEL, apesar de tão doloroso, foi algo sublime! E não foi em vão.

Natália Parelho Fernandes

5RegionalSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

O

Elvas vai receber o PrémioGente Viajera de Destino Português

cidade de Elvas vai receber o prémio Gente Viajera de

Destino Português no âmbito da primeira edição dos Prémios Gente Viajera al Turismo Extremeño, atribuídos pela estação de rádio Onda Cero Extremadura, e que vão ser entregues no próximo dia 30 de março, no Complexo Cultural San Francisco de Cáceres, a partir das 19 horas.

Esta é a primeira edição destes prémios e Elvas foi considerada o Destino Português pela sua ligação estreita com a Estremadura espanhola, há muitos anos, sendo que na entrega de prémios vão estar, entre outros, o presidente da Junta de Extremadura, Guillermo Fernández Vara, diretora nacional do programa de Onda Cero Gente Viajera, Esther Eiros e vários responsáveis do setor turístico desta região espanhola.

A entrega dos prémios pode ser seguida em direto, através da rede de emissoras de Onda Cero na Estremadura

e na Internet, sendo que para além de Elvas, como Destino Português, foram escolhidos, como Prémio Gente Viajera para Promoção, o povo de Malpartida de Cáceres pelo seu trabalho e esforço contante em promover esta localidade e os seus valores; Prémio Gente Viajera para Estância Turística para a localidade de Olivença por se traduzir num espaço único que mantém as suas influências ibéricas; Prémio Gente Viajera para Empresa Turística aos Apartamentos A Fala de Trevejo e ao gerente, Ignacio Lozano, pelo seu labor incansável na promoção dos recursos da Estremadura.

Além destes, foram ainda atribuídos o Prémio Gente Viajera para a Inovação Turística para o Serviço de Turismo à Diputación de Cáceres pelo seu trabalho constante na área do turismo e das empresas turísticas; Prémio Gente Viajera na Gastronomía para Mérida Capital Iberoamericana da Cultura Gastronómica pela sua importância no reconhecimento da excelência gastronómica.

AAutarcas de Alcácer do Sal e de Grândolareclamam reparação urgente do IC1

s autarcas de Alcácer do Sal e de Grândola alertaram para a degradação e “estado caótico”

em que se encontra o Itinerário Complementar (IC) 1, entre os dois concelhos, e reivindicaram a reparação urgente da estrada.

“Queremos voltar a sensibilizar a opinião pública para o estado caótico e grave em que se encontra, do ponto de vista da segurança rodoviária, este troço do IC1”, disse o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Vítor Proença (CDU).

O autarca falava depois de uma conferência de imprensa conjunta com o presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, na zona do IC1, em que abordaram “a falta de soluções para a reparação urgente” da estrada.

Vítor Proença lembrou que o IC1 “não é de Alcácer do Sal, nem de Grândola”, concelhos do distrito de Setúbal, mas é sim “uma estrada nacional e importante”.

“E tem um troço de cerca de 40 quilómetros, entre a zona de Palma

(Alcácer do Sal) e a entrada do Canal Caveira (Grândola), com autênticas ‘ratoeiras’ para os automobilistas”, frisou.

Numa via “com cerca de nove mil viaturas por dia” e que serve “para o comércio, para o Porto de Sines, para o acesso ao Alentejo e ao Algarve e para o acesso às praias” de ambas as regiões, “é inadmissível este estado de degradação”, argumentou.

“É uma estrada da pré-história autêntica, tantas são as ‘ratoeiras’ que existem”, ironizou, indicando que o IC1 tem “bermas perigosíssimas, pavimento todo solto, centenas de ‘buracões’ e saliências enormíssimas em plena estrada, a meio da via, provocadas pelas raízes dos pinheiros”.

Os autarcas, deslocaram-se a Lisboa, para reunir com o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins, precisamente a propósito do IC1, reclamam uma intervenção urgente na via.

O

Administração do HESE quer uma unidade de cuidados continuados e de convalescença

Projecto do Hospital Central de Évoraestá a ser adaptado à actual realidade

novo Hospital Central de Évora é considerado uma urgência para a região não só pelas forças políticas, mas também pelos próprios profissionais que todos os dias trabalham no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE). Contudo, o

presidente do Conselho de Administração do HESE, Manuel Carvalho anuncia que o projeto que vigora merece atualizações, ou seja, “ajus-tes de detalhe”, salientando a necessidade de criar uma unidade de cuidados continuados e um de convalescença que não vigora na proposta que está em cima da mesa. Em seu entender, a adaptação à nova realidade da região e às necessidades da população devem estar refletidas na proposta de construção do novo espaço de saúde. Manuel Carvalho diz acreditar que é fundamental a concretização da obra para que seja possível, nos próximos 20 ou 25 anos, assegurar com uma qualidade semelhante à das outras regiões do país, os cui-dados de saúde no Alentejo.

O dirigente explica que a administração tem estado a trabalhar precisamente nesses ajustes. Isto é, na altura em que foram feitas as estimativas que deram a origem ao projeto, “estas tinham um horizonte temporal relativamente largo, mas como já passaram alguns anos, o que estamos a fazer é a revê-las, de forma a ver até que ponto é que o conteúdo funcional que foi proposto nessa altura, ainda se mantém atual”.

O dirigente afirma que o trabalho está praticamente concluído, considerando ser evidente que vai ser necessário fazer alguns ajustes, mas, salvaguarda que serão “ajustes de detalhe, nem de dimensão, nem de carteira de serviços, porque a realidade mudou”. O mesmo responsável lembra que quando este projeto foi iniciado ainda não havia o conceito que hoje existe da rede de

cuidados continuados e, como tal, não foi prevista. “Pelo contrário, na altura foi calculada uma unidade de cuidados paliativos dentro do hospital. Entretanto, foram criadas várias unidades de cuidados paliativos no Alentejo, ao ponto de pensar que estamos já dentro do rácio, dentro do número de camas que será desejável para a região, pelo que provavelmente as camas que estavam previstas para cuidados paliativos não serão necessárias”, sustenta. E justifica: “Não estava prevista igualmente uma unidade de convalescença que, entretanto, foi criada e construída dentro deste hospital. São estes tipos de ajustes que são necessários fazer. Como tal, o novo hospital deverá contar com uma unidade de cuidados continuados e com uma unidade de convalescença”.

Manuel Carvalho diz que o Conselho

de Administração está muito satisfeito por ver que já houve uma resolução da Assembleia da República no sentido de construir o novo hospital central. “Agora tem que se encontrar uma forma de financiamento adequada e isso terá que ser uma decisão política que ultrapassa o nosso hospital”, frisa.

Infraestruturasdo actual hospitalsão “estranguladoras” para uma melhorresposta aos utentes

Em seu entender, a necessidade do novo hospital deriva deste poder fornecer cuidados de saúde de qualidade à população quer do distrito, quer de toda a região. “É verdade que essa qualidade tem vindo a ser concretizada e é, neste momento, reconhecida”, evidencia, mas atesta que “todos os que conhecemos o atual hospital sabe que as instalações estão muito antiquadas, nunca foram desenhadas para ser um hospital de agudo e, neste momento, são um grande estrangulamento a conseguirmos ter uma melhor resposta, sobretudo em termos de acesso e de humanização de cuidados. Tudo isto são

dados muito importantes para nós defendermos a construção do novo hospital”.

O mesmo dirigente lembra que este é um projeto que tem sido muito acarinhado por esta instituição, bem como pelas restantes forças da nossa região. “Penso que quer do ponto de vista dos autarcas, da Administração Regional de Saúde, dos próprios deputados aqui da nossa região há uma voz unânime em que o conceito da necessidade de um hospital novo é imprescindível para dar uma resposta cabal às necessidades de saúde da população. E já é consensual há bastantes anos”, sustenta.

diário do SUL6 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016

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ANIVERSÁRIO

O

Comendador Leonel Cameirinha completou 90 Anos

empresário e C o m e n d a d o r Leonel Cameirinha, completou no

passado dia 16, o seu nonagésimo aniversário.

A Associação Comercial do Distrito de Beja reuniu um significativo grupo de

amigos e individualidades que quiseram aproveitar esta oportunidade para homena-gear Leonel Cameirinha.

Francisco Caniço Pedro, Presidente da Assembleia da Associação, proferiu várias palavras de congratulação pela longa vida do empresário

e realçou o exemplo de vida que deixa para as gerações vindouras, nomeadamente aqueles que pretendem ser empresários.

José Cândido Chícharo, também ele um empresário de sucesso estabelecido no Distrito de Beja, usou da

palavra, fazendo a ligação do empresário ao investidor e concluindo que além de investidor, Leonel Cameiri-nha foi um empresário de sucesso.

Rodeado deste grupo de amigos, onde se destacaram os representantes do Exército,

da Guarda Nacional Republi-cana e PSP, foi celebrado o seu nonagésimo aniversário.

Leonel Cameirinha, lade-ado pelo filho e pela neta, agradeceu a todos com a emoção e afectividade que todos os seus amigos lhe reconhecem.

O almoço realizou-se no Beja Parque Hotel, pro-priedade de outro grande empresário Bejense, João Rosa, que além de ter servido um excelente repasto recebeu de forma informal e descon-traída todos os convivas.

Leonel Cameirinha com o seu filho acompanhadopor Paulo Piçarra

Cândido Chícharo com Paulo Piçarra Aspecto da sala do restaurante “Pôr do Sol”do Beja Parque Hotel

93 anos notáveisO nosso prezado colega “A

Defesa” orgão da Arquidiocese fundada pelo Arcebispo D. Manuel da Conceição Santos fez agora 93 anos ao serviço da região. Notável existência é esta

onde escreveram figuras de grande relevo.Na sua editorial, o Director deste orgão de comunicação social, cónego dr.

Salvador dos Santos longa vida dedicada ao jornal e à Imprensa Regional na Associação de Jornais Católicos relata as dificuldades dos jornais em papel (verdadeira imprensa), a indiferença do Estado e até dos leitores.

Só quem vive a Imprensa Regional como ele sabe avaliar como é difícil e cansativo manter a chama dessa Informação Regional.

Diz Salvador dos Santos e bem que a ilusão do on-line apregoado por quem pouco lhe interessa a cultura informativa terá elevados custos futuro no desenvolvimento do Alentejo. Sem jornais escritos e em casa do leitor o Alentejo ficará desarmado face a outras regiões.

Companheiros que somos desses ideais sobre a imprensa escrita ape-lamos a que a “A Defesa” enfrente as dificuldades e que a Arquidiocese a mantenha.

Faz falta. É um símbolo de dignidade e nas horas difíceis deste País assu-miu-se como defensora das liberdades.

VIDA RELIGIOSASemana Santa na Catedral de Évora

A solenidade da Páscoa celebra-se no Sagrado Tríduo da Paixão e Ressurreição do senhor e é esse o ponto culminante do ano litúrgico e as celebrações que o integram são, portanto, as mais importantes da vida das comunidades cristãs.

Quanto ao Tríduo Pascal, na Catedral de Évora, na Quinta-feira Santa, pelas 10h00, será celebrada Missa Crismal. Às 18h30, será celebrada a Eucaristia come-morativa da Ceia do Senhor, seguida de Adoração do Santíssimo Sacramento até às 22h00.

Na sexta-feira Santa, pelas 10h00, celebração de Laudes e, às 15h00, celebração da Paixão do Senhor, com Adoração da Cruz e Comunhão, sendo o ofertório para os lugares Santos. Pelas 22h00, na igreja do Calvário, sairá a Procissão do Enterro do Senhor, que terminará na igreja da Misericórdia, onde haverá a celebração da tumulação do Senhor.

No sábado Santo, pelas 10h00, celebração de Laudes e, às 21h30, Solene Vigília Pascal. A celebração tem início nas escadas da Catedral de Évora, com a bênção do lume novo.

Jornada Diocesana do Apostolado da OraçãoRealizou-se no Seminário Maior de Évora, a anunciada Jornada Diocesana do

Apostolado da Oração (AO).A Jornada, contou com a presença de cerca de uma centena de zeladores e asso-

ciados do Apostolado da Oração da arquidiocese de Évora, e foi orientada pelo P. Marco Cunha sj, membro do Secretário Nacional do AO.

ComentáriosCidade limpa

“Mais uma vez tenho o gosto de dizer que Évora está muito mais limpa do que a última vez que a visitei. Vêm-se sacos cheios que as viaturas depois levam para o aterro.

Isto custa caro ao Município mas dá sinal da responsabilidade daquele departamento. Bem haja”.

J.L.M.•

Lixo na zona turística“É uma vergonha que certas pessoas

lancem nas bermas da estrada para o circuito turístico de São Bento - Évora, montes de lixo.

O Município bem alerta mas não os apanha para os multar.

Não respeitam o ambiente nem a sua terra”.

Maria José M. Silva

V

Vinte e oito trabalhos expostos até 30 de abril

7RegionalSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

n Marina Pardal

Fotos Exclusivas

Pub.

s comemorações do Dia Internacional da Mulher contaram, este ano, com

um programa muito rico e diversificado, contando com diversas iniciativas que tiveram lugar um pouco por todo o concelho.

Estas comemorações come-çaram no dia 7 de março, nas instalações da Junta de Fregue-sia da Malagueira, com a inau-guração da Exposição “Talegos, aventais e lenços do Alentejo” tendo contado com as inter-venções do presidente da União das Freguesias de Malagueira e Horta das Figueiras José Russo, da vice-presidente do muni-cípio Élia Mira e também de Jesuína Pedreira, da direcção do Movimento Democrático de Mulheres.A inauguração da exposição, patente até dia 24 de março,e que pode ser visitada de segunda a sexta-feira entre as 9h e as 17 horas e, aos sábados, das 16h às 18 horas, contou ainda com a atuação do Grupo Coral e Etnográfico Cantares de Évora.

No próprio dia 8 de março, a Praça do Giraldo recebeu a Árvore da Igualdade onde todos os que desejaram, e foram muitos, colocaram os seus sonhos e desejos escritos em folhas que ali se penduraram. Pelas 18 horas, teve ainda lugar

Comemorações do Dia Internacional da Mulherenvolvem centenas de participantes

um momento comemorativo que contou com as interven-ções públicas de Joana Sofio, do Movimento Democrático de Mulheres e da Vice-Presidente da Câmara Municipal de Évora, Élia Mira.

Ainda pela tarde do dia 8 a Associação de Idosos e Refor-mados do Bacelo recebeu uma sessão de contos, que deliciou cerca de uma centena de pes-soas, protagonizada pela reco-nhecida contadora eborense Bru Junça. Aí, o imaginário da vida das mulheres alentejanas foi recordado e tornou atarde ainda mais especial. Por sua vez, também a Associação de Refor-mados, Pensionistas e Idosos da Freguesia da Senhora da Saúde

promoveu uma tarde comemo-rativa onde a música dominou, através da atuação do grupo de Cantadeiras daquela associação. Qualquer uma destas duas ini-ciativas contou com o apoio da União das Freguesisa de Bacelo e Senhora da Saúde, tendo inclusivamente estado presente a presidente da União das Fre-guesias Gertrudes Pastor.

O términodo programa comemorativo foi pontuado com o debate público “Teste-munhos de mulheres em ter-ritórios de guerra – a questão das refugiadas” que decorreu na passada sexta-feira, 11de Março, a partir das 18 horas, na Sala dos Leões nos Paços do Conce-lho de Évora. O debate contou com a presença e intervenções dapresidente da Direção do Conselho Português para os Refugiados Maria Teresa Tito de Morais Mendes, da artista plástica Joana Villaverde, e de Suelma Beiruk, vice-presidente do Parlamento Pan-Africano e membro da União Nacional das Mulheres Saharauis.

Este programa foi organizado pela Câmara Municipal de Évora e pelo Movimento Democrático de Mulheres, tendo contado com o apoio das Uniões das Fre-guesias de Malagueira e Horta das Figueiras, Bacelo e Senhora da Saúde e de Évora (Centro Histórico).

A

inte e dois artistas argentinos mostram os seus trabalhos no Museu de Évora até

ao próximo dia 30 de abril. “Artistas del rio de la Plata”

é o nome desta exposição que chegou até à cidade eborense, com o apoio da Direção Regio-nal de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo) – Museu de Évora.

De acordo com o mesmo organismo, “esta mostra de arte argentina, que se realiza em Évora há cerca de cinco anos, assume, no seu trajeto artístico, uma originalidade que acaba por surpreender quem visita as exposições, proporcionando um olhar sobre um estilo de arte de grande diversidade”.

Os visitantes podem encontrar trabalhos realiza-dos com diferentes técnicas, nomeadamente gravura, litografia,desenho sobre papel diário, colagem, aguarela ou técnicas mistas.

A inauguração decorreu na passada quinta-feira, na presença do diretor do Museu de Évora, António Alegria; do

Museu de Évora dá a conhecer 22 artistas argentinosdiretor de Serviços de Bens Culturais da DRCAlentejo, João Pires; e da curadora da exposi-ção em Portugal, a pintora Elisa-bete Barradas. Esta mostra conta ainda com outro curador ( Yuco) na Argentina.

António Alegria, bem como João Pires, mostraram-se satisfei-tos por,”mais uma vez, o Museu de Évora acolher uma exposição desta natureza, mostrando a arte de outro país”.

Já a curadora da exposição, salientou que “são 28 trabalhos bastante diversificados que abrangem várias técnicas, como acrílico, aguarela ou tinta-da-china”, adiantando que “temos seis trabalhos de uma artista, Stella Redruello, que é a pri-meira vez que participa nestas exposições”.

Em jeito de convite, Elisabete Barradas realçou que “Évora é uma cidade muito rica em termos culturais e as pessoas precisam de sair e de estar com a arte”, considerando que “nesta exposição as pessoas podem encontrar trabalhos muito inte-ressantes”.

Adiantou ainda que “o Museu de Évora é um espaço extraordi-nário e bem situado, por isso,

faz todo o sentido mostrar aqui estas obras”.

De acordo com a mesma curadora, “estas mostras da arte argentina já aconteceram noutros locais de Évora ao longo destes cinco anos”, exem-plificando que “no ano passado, expusemos no Hotel Convento do Espinheiro”.

Revelou ainda que, “este ano, talvez em outubro, é provável que apresentemos uma outra exposição, com trabalhos de

A curadora da exposição em Portugal, Elisabete Barradas; o diretor do Museu de Évora, António Alegria; e o diretor de

Serviços de Bens Culturais da DRCAlentejo, João Pires.

outros artistas, nesse caso da Argentina e do Uruguai, num local a definir, mas também em Évora”.

Segundo Elisabete Barradas, “estamos a trabalhar para que alguns artistas de Évora e dos arredoresvão apresentar os seus trabalhos na Argentina”, frisando que “primeiro imple-mentámos estas exposições aqui, que têm estado a correr bem, e agora queremos também levar lá os nossos trabalhos”.

diário do SUL8 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016

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SOUSELGNR apreende vestuário contrafeito

A GNR anunciou ter apreendido 108 peças de vestuário contrafeito, com um valor superior a 1.500 euros, em Sousel, no distrito de Portalegre.

A apreensão ocorreu na terça-feira, no decurso de uma ação de fiscalização rodoviária.

Na operação, foi constituído arguido um homem, de 20 anos, que foi sujeito a termo de identidade e residência (TIR).

MÉRTOLACâmara adere a agência

de promoção turística A Câmara de Mértola, no

distrito de Beja, anunciou que aderiu à Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, com o objetivo de integrar o concelho no circuito promocional da região e promover a sua internacionalização.

Segundo a autarquia, a agência é a entidade responsável pela promoção turística do Alentejo em todos os mercados externos e, em

parceria com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, pelo conjunto de suportes promocionais do destino.

A agência regional, desde a sua constituição em 2004, tem representado a região nas principais feiras internacionais de turismo, efetuando campanhas publicitárias e visitas com jornalistas e operadores turísticos, entre outras ações, refere o município.

Região alentejana na rota do pistácio

|Espaço Visual promove sessão, dia 22 de março, em Estremoz|

O concelho Estremoz, vai acolher no próximo dia 22 de Março, na Casa de Estremoz, uma sessão pública de divulgação do negócio do pistácio.

O clima da região alentejana é particularmente atrativo para o desenvolvimento da cultura do pistácio, dado que este fruto se dá bem em zonas do interior, muito frias no Inverno e muito quentes no Verão.

Porto Seco de Badajoz apresenta-se aos

transitários e armadores no próximo mês de abril. A PLSWE - Plataforma Logística del Suroeste Europeo e os Portos de Lisboa, Setúbal e Sines estiveram reunidos, no passado dia 2 de março, para definirem o programa da sessão de apresentação daquele porto seco, que se realizará na manhã do dia 27 de abril, na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa.

Os três portos da fachada atlântica da península ibérica e a plataforma logística de Badajoz celebraram, em 29 de abril de 2015, um acordo para o estabelecimento de bases de cooperação com o objetivo de potenciar os portos de Sines, Setúbal e Lisboa como nós intermodais de entrada e saída, por via marítima, de mercadorias importadas e exportadas através

Portos de Setúbal, Lisboa e Sinesna apresentação do

Porto Seco de Badajoz, em Alcântara

da plataforma, ao serviço dos empresários da Extremadura e do Alentejo.

Com outros associados, a PLSWE constituiu o Porto Seco de Badajoz que já movimenta três

comboios semanais com destino aos portos portugueses. Nesta apresentação pretende-se promover a utilização do porto seco pelos transitários, armadores, agentes de navegação

e operadores logísticos que exercem atividade nestes portos, realçando as vantagens competitivas do corredor logístico que os une à Extremadura.

O

9PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

ANIVERSÁRIOCompleta hoje, dia 21 de Março de

2016, 86 anos de vida a sr.ª D. Maria Margarida Fagulha.

Seu marido, filho, netos e familiares desejam-lhe a maiores felicidades.

Diário do Sul associa-se ao aniversário desta dedicada leitora.

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diário do SUL10 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016

NECROLOGIAMARIA DA CONCEIÇÃO DO ROSÁRIO

Faleceu dia 17/03/2016, em Évora, a senhora Maria da Conceição do Rosário, de 82 anos de idade, natural da Torre dos Coelheiros (Évora),casada com o senhor Manuel Moísés Mendes e que residia em Évora.

Dia 19/03/2016, na Capela do Hospital, foi celebrada encomendação de corpo presente às 10:30 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério dos Remédios em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

ARMANDO MANUEL DE JESUSFaleceu dia 17/03/2016, em Évora, o senhor Armando Manuel de

Jesus, de 77 anos de idade, natural da Sé (Évora),casado com a senhora Maurícia Maria da Cruz de Jesus e que residia em Évora.

Dia 18/03/2016 na Igreja da Sagrada Família (Álamos) foi celebrada encomendação de corpo presente às 15:30 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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No âmbito do projecto “Canti-nho do Cuidador”, no próximo dia 22 de março será realizado um passeio ao Jardim Zoológico em Lisboa. Este passeio implica confir-mação junto dos profissionais da

Unidade de Cuidados na Comuni-dade de Évora.

Esperamos que este dia consti-tua um reforço nas actividades dos nossos cuidadores, bem como no seu bem-estar fisico e mental.

Cantinho do Cuidador

Sua família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria seu desejo, vem por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, no próximo dia 22 de Março, pelas 18h30m, na Igreja dos Álamos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão seu ente querido, no próximo dia 22 de Março, pelas 18h30m, na Igreja dos Álamos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão seu ente querido, no próximo dia 22 de Março, pelas 18h30m, na Igreja

piedoso ato.

JOAQUIM MATEUSDAS NEVES

Missa de 1.º Aniversário

11RegionalSEGUNDA-FEIRA , 21 DE MARÇO DE 2016diário do SUL

Portel

07:00 Zig Zag11:05 Fala-Me Também Do Fado12:00 Viagem Às Profundezas13:00 O Paraíso14:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 Cougar Town21:00 Jornal 221:45 Página 221:55 Hora Da Sorte22:00 A Herança23:00 Visita Guiada23:30 Revolução Industrial00:30 Portugal 3.001:30 Esec-Tv02:00 Sociedade Civil03:00 Euronews

06:00 Edição Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas: O

Dilema

10:00 Queridas Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Dancin’ Days

15:45 Grande Tarde

19:00 I Love Paraisópolis

20:00 Jornal Da Noite

21:30 Coração D’Ouro

22:30 Poderosas

23:30 A Regra Do Jogo

00:30 Mentes Criminosas

01:30 Investigação Criminal

02:30 Podia Acabar o Mundo

03:15 Televendas

06:00 Manchetes 306:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Nossos Dias16:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Prós e Contras23:30 5 Para a Meia-Noite00:45 Arrow01:30 O Princípio da Incerteza02:15 Os Nossos Dias03:45 Televendas05:00 Decisão Nacional05:30 Hora Dos Portugueses (diário)05:45 Online 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – CostaÉVORA - GusmãoMONTEMOR-O-NOVO – FreitasMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Holon RedondoREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – PalmaCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa MOURA – Ferreira da CostaSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – LuxFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Mendes; Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Cruz Bucho PORTALEGRE – Cunha MirandaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Costa; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraAguac. Máx.: 15º C Min.: 5º C

Segunda-feira, 21

BejaAguac. Máx.: 15º C Min.: 5º C

PortalegreAguac. Máx.: 13º C Min.: 5º C

meo 643891meo 7000

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EDP instala Energy Storage na Universidadede Évora

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266735735- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

06:30 Diário Da Manhã

10:10 Você Na TV!

13:00 Jornal Da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde É Sua

19:15 A Quinta - O Desafio:

Diário

20:00 Jornal Das 8

21:42 A Única Mulher

22:50 Santa Bárbara

23:45 A Quinta - O Desafio:

Extra

01:15 Grimm

02:15 O Escritório

03:15 Fascínios

05:00 TV Shop

Volta ao Alentejo

ciclista espanhol Enric Mas (Klein Constantia) enfrentou sexta-feira

uma jornada teoricamente tranquila, na terceira etapa da 34.ª Volta ao Alentejo, a única sem qualquer contagem de montanha.

O jovem maiorquino partiu para os 186,6 quilómetros entre Portel e Beja de amarelo, mas empatado em tempo com o compatriota Imanol Estevez (Euskadi-Murias), o primeiro líder desta edição. Em terceiro, a três segundos, está o norueguês Krister Hagen (Coop-OsterHus).

O pelotão de 156 unidades partiu de Portel para a única etapa sem qualquer contagem de montanha.

O

As metas volantes da Vidigueira, Serpa e Mértola, foram os ‘pontos quentes’ antes da chegada a Beja na sexta-feira.

No sábado, correu-se a etapa de Aljustrel a Grândola e no Domingo a partida realizou-se de Santiago do Cacém e

terminou na Praça do Giraldo, em Évora.

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Cuidados de Saúde

Hoje, 21 de Março, a Administração Regional de Saúde do Alentejo realiza uma cerimónia de lançamento do Projecto Piloto de Saúde Oral nos Cuidados de Saúde Primários.

A cerimónia terá lugar no Gabinete de Saúde Oral, do Centro de Saúde de Portel e contará com a presença de José Manuel Grilo, pre-sidente da Câmara Municipal de Portel.

Terrorismo

ANO: 47.º NÚMERO: 12.735 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2016

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Portugal diz à Guiné Equatorial ser “muitonecessária”a aboliçãocompletada penade morte

Portugal transmitiu à Guiné Equatorial que considera “muito necessário” que este país “con-clua definitivamente” a abolição da pena de morte e dê passos evidentes na democratização política e na adoção do portu-guês, antes da próxima cimeira da CPLP.

A posição portuguesa foi trans-mitida pelo ministro dos Negó-cios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ao seu homólogo da Guiné Equatorial, Agapito Mba Mokuy, durante um encontro realizado em Lisboa a pedido das autorida-des deste país africano.

“Observei ao senhor ministro das Relações Exteriores da Guiné Equatorial que Portugal entendia que era muito necessário que antes da próxima cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [prevista para julho, no Brasil]”, a Guiné Equatorial dê passos no cumprimento do roteiro de adesão à comunidade lusófona, disse à Lusa o gover-nante português.

Salah Abdeslam detidoem Bruxelas,afirmamfontes policiais

O suspeito mais procurado na sequência dos atentados de Paris em novembro passado, Salah Abdeslam, foi detido sexta-feira numa operação policial na comuna bruxelense de Molenbeek, confirmaram à France Presse fontes policiais francesas.

Migrações

Acordo entreUE e Turquiaanunciado porprimeiro-ministro finlandês

O primeiro-ministro finlandês, Juha Sipilä, anunciou sexta-feira, em Bruxelas, que a União Europeia (UE) e a Turquia chegaram a acordo no âmbito da crise migratória.

O responsável anunciou o acordo na rede social Twitter.

PR promulgou decreto que repõe feriados apesar de eventuais implicações financeiras

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pro-mulgou sexta-feira o decreto que restabelece quatro feriados que tinham sido suspensos, apesar da nova lei poder, eventualmente, “ter implicações económicas e financeiras não quantificadas”.

Numa mensagem publicada no ‘site’ da Presidência da Repú-blica, Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o decreto do parla-mento que restabelece os feria-dos nacionais, dois civis e dois religiosos, “em coerência com a posição desde sempre assumida nesta matéria”.

Apesar da promulgação, o Presidente da República sublinha que “a nova lei pode, porventura, ter implicações económicas e financeiras não quantificadas, atendendo à alteração do con-texto que a motivou”.

O Presidente da República já tinha revelado na quinta-feira que ia promulgar o diploma que repõe os quatro feriados suspen-sos, o que “suscitou o agrado da Santa Sé”.

Novo terminal da Repsol em Sines entra em funcionamento em setembro

novo terminal logístico da Repsol em Sines, um investimento de 30

milhões de euros, vai entrar em operação no mês de setembro, disse o presidente da petrolífera em Portugal, António Calçada de Sá.

“Estamos neste momento a finalizar um grande investimento na zona de Sines onde vamos pôr em funcionamento um novo terminal logístico para receção de produto, com ligação direta ao porto de águas profundas de Sines”, disse à Lusa o responsável da Repsol, durante uma visita à exposição ‘O mundo da energia – sabias que…’”, patente num autocarro em Alcântara (Lisboa).

A nova unidade de tancagem de gasóleo, que permitirá armazenar 100 milhões de litros, “vai estar em operação a partir do mês de setembro”, acrescentou.

A Repsol que já investiu “aproximadamente mil milhões

de euros em Portugal”, nas diversas áreas de negócio (da exploração, à produção e distribuição) mantém um plano de investimentos de cerca de 15 a 20 milhões de euros anuais em Portugal essencialmente “com perfil orgânico”, de manutenção do negócio.

António Calçada de Sá afirmou que a empresa já começou a sentir “alguns sinais de recuperação” da crise na segunda metade de 2015, mas como “o mês de janeiro e fevereiro geraram algumas

dúvidas” considerou que é preciso “esperar mais um bocadinho” para fazer uma avaliação.

O presidente da Repsol Portugal escusou-se a comentar o aumento do imposto sobre os combustíveis, mas considerou que não haverá muitos mais portugueses a ir abastecer a Espanha para pagar menos para encher o depósito.

“Hoje em dia, o consumidor tem muito por onde escolher, se calhar não precisa de fazer 20 ou 30 quilómetros para cruzar a fronteira porque tem outras opções. Se não houvesse muita opção poderia haver um problema com esses diferenciais [de preço], mas hoje penso que é mais mediático do que real”, salientou.

Os postos da Repsol recebem aproximadamente um milhão de clientes, por semana, em Portugal e um milhão a 1,5 milhões de clientes por dia em Espanha.

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