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Copyright © 2011 Ricardo Guimarães

Diretor geral Aluízio A. Silva

Diretor superintendente Naor Pedroza

Diretor executiva Roberta Ladvocat

Gerente administrativo/fi nanceiro Lorena Abdala

Gerente de produção Robson Junior

DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 48 do Código Penal.

Impresso no Brasil

Printed in Brazil

2011

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Histórias para Rir e ChorarCategoria: Vida cristã / Bíblia / Cristianismo

Copyright ©2011 Ricardo GuimarãesTodos os direitos reservados

1ª edição abril de 2011Edição e revisão Thais Teixeira MonteiroProjeto gráfico e diagramação Michele Araújo FogaçaCapa Robson Júnior

Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil), salvo indicação específica.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Guimarães, Ricardo, 2011Histórias para Rir e Chorar / Ricardo Guimarães. – Goiânia: VINHA Editora, 2011 ISBN: 978-85-7929-032-3

1: Vida cristã 2: Bíblia 3: Cristianismo 4: Título CDD: 220/230

Índice para catálogo sistemático:1: Vida cristã: Bíblia: Cristianismo 220/230

Editado e publicado no Brasil por:VINHA EditoraAv T-3, Qd. 43, Lt. 20, Andar 3, Ed. Videira, Setor Bueno, CEP: 74.215.110 – Goiânia – GO – BrasilTelefone: (62) 3251-0440 — [email protected]

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DeDicatória

A todos os meus alunos da Escola de Pregadores e aos irmãos da Videira, que muitas vezes insistiram comigo para que eu colo-casse em um único volume as histórias que conto nas pregações.

Confesso que relutei muito, mas enfim, aqui está. Espero que possam aproveitar ao máximo cada uma delas.

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agraDecimento

Agradeço imensamente a meu pai, por desenvolver em mim senso de humor e me ensinar a tirar lições de cada situação da vida.

Não importa qual seja a situação, ele sempre tem uma história interessante para contar, que nos faz refletir acerca da vida.

Para ser sincero, este livro é dele, pois a maior parte do que escrevi aprendi através de sua sabedoria.

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Índice

Apresentação 11

AmizadeO Amigo da Onça 13Mui Amigo 14

AnimaisO Cavalo e o Porco 15O Sapo e o Gavião 17O Gato e a Raposa 18O Sábio e o Escorpião 19O Rato e a Ratoeira 20O Pelicano 22O Jumentinho 23O Ratinho PickTick 24O Homem e o Cachorro 26O Piquenique das Tartarugas 27A Intriga da Raposa 28O Sapo e o Jacaré 30O Burro Inteligente 31O Gavião e a Coruja 32O Sapinho Surdo 34O Papagaio do Pastor 35O Cachorrinho e o Tigre 36O Porquinho de Estimação 37Gansos Selvagens 38Seja um Besouro 39

AvarezaO Infiel 40O Bezerro do Senhor 41O Missionário e a Cobra 42O Sovina 44O Doce do Pedrinho 45As Bolachas 46

Caráter e ComportamentoPragmatismo 48Estatística sobre Prosperidade 50Comunicação 51O Preguiçoso 52

Sanduíche de Atum 53A Jabuticaba 54Coragem 55Água ou Gravata? 56A Vida numa Honda! 58Show de Talentos 60A Flauta Mágica 61A Catedral 63Os Cinco Macacos 64Os Viajantes e o Velho 65Álvaro e o Abacaxi 67O Capitão e o Farol 69Lave Sua Vidraça 71Autobiografia 72As Pessoas Mais Importantes 73A Metade da Alface 75Cometa Halley 76O Sonho do Sultão 78Vida por um Triz 79Qual é o Seu Preço 81Acordo com o Inimigo 82Estrela-do-Mar 83O Padre e o Político 84Prisioneiro do Próprio Apetite 85O Materialista 86Serviço Voluntário 87As Quatro Esposas 88As Duas Pulgas 91Empurre Sua Vaquinha 93

FamíliaCasando Rápido 95Motivos para Amar 97A Criação de Eva 98Quem Pisou no Pato 99Estrogonofe 100Eu Mudei 101Mãe e Sogra 102Descobrindo o Amor 103O Gênio e a Ponte 104 Mate o Galo 105

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O Galo Despertador 107O Pó do Amor 109Meu Pai Mudou 111

Fé e OraçãoOusadia no Pedir 112Não Desista 113Voe Mais Alto 114Joelhos Dobrados 115O Acusado 116Estão me Roubando 118Carrinho de Mão 120Aba Pai 121

Igreja, Bíblia e TeologiaImersão x Aspersão 122Qual o Batismo que Vale 123Arminianismo x Calvinismo 124Briga de Irmãos 125O Passeio da Unidade 126 Incêndio na Igreja 127Tradicionalismo 128Nas Mãos de Deus 129Testemunho 130Acorda o Irmão 131Candidato a Pastor 132Sucessão Pastoral 134Pulando de Igreja 136Loteria Bíblica 137A Conversão do Mineiro 138Os Quatro Cegos 139Consolidação Eficaz 140Ignorância Bíblica 142Falta Uma Perna da Galinha 144O Filósofo e o Teólogo 145Razões para Ir ao Culto 146Sem Comentários 147

InvejaA Cobra e Vagalume 148Invejoso x Ambicioso 149

Salvação e PerdãoA Única Boia 150A Ponte e o Menino 151Pagando Mico 152O Quadro e o Artista 154Lençol Branco 155

TrabalhoApenas Uma Martelada 157A Crise 159O Garotinho Preguiçoso 161O Emprego Perfeito 162Quem é o Rei? 163Regras da Vida 164A Gazela e o Leão 166Thomas Edson 167

UnidadeCoisa de Irmão 168Assembleia na Carpintaria 169

Vida CristãO que é Graça 171O Dono do Prego 172O Preguiçoso e a Cruz 173O Rei e o Dedo 174Lutero e o Sapateiro 176O Pastor e o Demônio 177Você sabia que nós nos lembramos de... 178

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apresentação

“Uma imagem, vale mais que mil palavras”, reza o ditado po-pular. O uso das ilustrações permite aos ouvintes compreender as verdades apresentadas no sermão com mais clareza. A ilustração traz mais luz e entendimento às verdades expostas.

A palavra “ilustrar” vem do latim, e quer dizer “lançar luz ou brilho, ou tornar algo mais evidente e claro”.

Portanto, o material ilustrativo é algo que tem por finalidade iluminar, elucidar ou explicar a verdade apresentada.

Os pregadores bíblicos usaram ilustrações:

– O profeta Natã: O homem pobre e a sua ovelhinha – II Samuel 12.1-14

– O profeta Aías rasgou as vestes em doze partes – I Reis 11.26-40

– O profeta Isaías andou descalço e despido – Isaías 20.1-6

– O profeta Jeremias: O jarro quebrado – Jeremias 13.12-14

– O profeta Ezequiel: Usou tantas que recebeu até um título – Ezequiel 20.49

– Paulo, no Aerópago – Atos 17.16-31

Todavia, o mestre das ilustrações foi o Senhor Jesus, pois 75% do seu ensino aparece em forma de material ilustrativo. Quem não se lembra da parábola do filho pródigo, da ovelha perdida ou do rico e Lázaro? Histórias como essas marcaram e continuam marcando gerações.

Estudos comprovam que o uso de ilustrações desperta o inte-resse e prende a atenção do ouvinte, ajuda a esclarecer e explicar as

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12 Histórias para Rir e Chorar

verdades apresentadas, confirma e fortalece os argumentos, além de tocar o ouvinte e ajudá-lo a gravar as ideias principais do sermão.

Jesus falou, em Mateus 13.3,4 e 19, que aquele que ouve a Palavra e não a entende o diabo vem e rouba a semente do seu coração. Portanto, temos que usar todas as formas que nos forem possíveis para tornar a Palavra clara àqueles que a ouvem. E esse é o principal objetivo da ilustração.

As ilustrações podem ser encontradas por toda parte. Precisa-mos ter a mente e a imaginação abertas para aproveitar até mesmo os incidentes do dia a dia como material ilustrativo. Todavia, você pode começar, contando algumas histórias que estão neste livro.

Mas, lembre-se: a melhor maneira de você gravar boas ilustrações é contando para outras pessoas. Essa é uma forma natural de você condicionar sua mente para evocá-las sempre que delas precisar.

A Palavra é pão. A ilustração é como a manteiga. Ninguém deixará de ser alimentado com o pão se ele estiver puro. Mas todos preferem comê-lo com manteiga!

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Histórias para Rir e Chorar – Amizade 13

o amigo Da onça

Um amigo encontra outro e pergunta:

− Vai caçar?

− Sim, estou muito entusiasmado hoje!

− E se você encontrar uma onça?

− Eu atiro nela!

− E se a espingarda falhar?

− Eu subo numa árvore!

− E se não tiver uma árvore?

− Ah, eu saio correndo...

− E se você se deparar com um abismo?

A essa altura, o amigo, irritado, lhe perguntou:

− Você é meu amigo ou amigo da onça?

Moral da História: Quando uma pessoa é negativa, para cada solução que você der, ela apresentará uma dificuldade. Fuja desse tipo de “amigo”!

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14 Histórias para Rir e Chorar – Amizade

mui amigo

Dois amigos saem para caçar. Enquanto fazem uma pequena parada para descansar, avistam, a poucos metros, uma onça pintada com cara de faminta.

Rapidamente um dos jovens começa a colocar o tênis e se preparar para correr.

O outro, incrédulo, olha para ele e, apavorado, pergunta:

− Você acha que pode correr mais do que aquela onça?

− Eu tenho certeza que não. Mas posso correr mais do que você!

Moral da História: Na hora do perigo e do aperto, você sa-berá que tipo de amigo você tem.

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 15

o cavalo e o porco

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma de-terminada raça. Um dia ele descobriu que seu vizinho tinha esse determinado cavalo. Assim, ele atazanou

seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois, o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário, que disse:

– Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. No terceiro dia, eu retornarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.

Neste momento, o porco escutava a conversa. No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:

– Força, amigo, levanta daí senão será sacrificado!!!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou novamente e disse:

– Vamos lá, amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu o ajudo a levantar. Upa! Um, dois, três...

No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse:

– Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

– Cara, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa!

Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai....fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu campeão!!!

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16 Histórias para Rir e Chorar – Animais

Então, de repente, o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

– Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa! Vamos matar o porco!

Moral da História: A vida tem dessas coisas, às vezes você faz tanto pelos outros e no final ainda é sacrificado. Parece algo injus-to, mas inevitável na nossa história que isso algum dia aconteça.

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 17

o sapo e o gavião

O sapo estava muito triste quando o gavião o encontrou:

− Por que o senhor está tão triste, seu sapo?

− É porque vai ter uma festa no céu. E eu não tenho como ir, porque não sei voar.

− Gostaria muito de ajudá-lo, mas infelizmente não posso − disse o gavião.

Rapidamente o sapo teve uma ideia.

− Seu gavião, se o senhor concordar, eu posso segurar na sua perna com a minha boca e o senhor vai voando e eu vou junto. O que o senhor acha?

− Por mim, tudo bem, se você se garantir segurar firme pra não cair...

O sapo agarrou a perna do gavião com a boca, e lá foram os dois para a festa no céu. No meio do caminho, os pássaros fica-ram maravilhados com uma ideia tão genial... Quando já estava quase chegando ao céu, a coruja passou pelo gavião e exclamou:

− Que coisa impressionante! Quem diria... o sapo indo para a festa no céu... Quem teve essa brilhante ideia?

Nessa hora o sapo, todo inchado, não aguentou e disse:

− EEEEUuuuuuu...

E, soltando-se da perna do gavião, caiu!

Moral da História: O “EU” sempre leva a queda.

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18 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o gato e a raposa

O gato e a raposa estavam conversando, contando prosa, fa-lando dos outros bichos, até que começaram a falar sobre o cachorro. Quando o gato disse que tinha medo só de

ouvir o latido do cão, a raposa comentou, cheia de si:

− Que isso, compadre? Eu é que não tenho medo! Cachorro não me pega porque tenho mil táticas e estratégias para me livrar dele!

− Mil táticas? − espantou-se o gato.

− Mais de mil − respondeu a raposa, levantando o queixo.

− Pois eu só tenho uma − disse o gato.

− Que absurdo, meu caro! − exclamou a raposa. − Se você quiser, posso lhe ensinar alguns de meus métodos infalíveis contra ataques de cães. Vai lhe custar baratinho...

Nisso, apareceu um cão, ao longe, correndo na direção deles. O gato, sem demora, pulou num galho da árvore mais próxima e ficou lá em cima.

− O meu método é este... − disse o gato à raposa.

Ela então saiu correndo em várias direções, e o cachorro atrás. Entrou em buraco, subiu em morro, escondeu-se atrás de moita, deu voltas e saltos, fez ziguezagues, tentou mil e uma formas de enganar o cachorro, até que foi ficando cansada, perdeu o fôlego e o cachorro lhe pulou no pescoço. De cima da árvore, o gato via a cena e pensava:

− Vou ficando mesmo com este método que eu sei... É só um, mas é simples e sempre dá certo porque cachorro não sobe em árvore.

Moral da História: Desconfie das estratégias complicadas. A melhor solução para um problema pode ser a mais simples e óbvia. Descomplique. Você pode fazer o drible mais perfeito, mas no final o que conta é marcar o gol.

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 19

o sábio e o escorpião

Certa vez, um sábio passava, com seu discípulo, à margem de um rio, quando viu um escorpião que se afogava. Ele então correu e, com a mão, retirou o

animalzinho e o trouxe à terra firme.

Naquele instante, o escorpião o picou! Dizem que é uma dor terrível... A mão do sábio inchou.

Assim que o sábio o colocou no chão pacientemente, o escor-pião voltou para a água.

E o homem, com a mão já inchada, sob aquela dor violenta, vai e o retira novamente. E o discípulo a observar...

Na terceira vez que ele traz o escorpião, já com a mão bastante inchada e com dores violentas, o sábio o põe mais distante, em terra.

Aí, o discípulo já não suporta mais aquilo e diz:

− Mestre, eu não estou entendendo. É a terceira vez que o se-nhor o retira da água e ele pica sua mão dessa maneira. O senhor deve estar sofrendo dores horríveis.

E o sábio, com a fisionomia plácida das almas que conhecem o segredo do bem; daqueles que já conquistaram um território de amor e de renúncia no coração; que têm a visão das verdades celestes, vira-se para o discípulo e diz:

− Meu filho, a natureza dele é picar, mas a minha é salvar!

Moral da História: Cada um age conforme a sua natureza.

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20 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o rato e a ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda, advertindo a todos:

− Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!

A galinha lhe respondeu: − Desculpe-me Sr. Rato, eu enten-do que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe disse: − Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

− Desculpe-me, Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer pelo senhor.

O rato dirigiu-se então à vaca, e ela lhe disse: − O que, Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, com o fim de encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite, ouviu-se um barulho como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia sido pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegara a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Contudo, ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 21

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História: Quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é o problema de todos.

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22 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o pelicano

O pelicano é uma ave que tem uma atitude bastante curiosa: na ausência de comida, abre o seu peito com o bico e oferece a própria carne aos filhotes.

Existe um conto sobre o pelicano que, durante um inverno rigoroso, consegue sobreviver ao seu autossacrifício por alguns dias, oferecendo sua própria carne aos filhos. Quando, finalmente, morre de fraqueza, um dos filhotes comenta com o outro:

− Ainda bem! Eu estava cansado de comer todos os dias a mesma coisa.

Moral da História: Sempre haverá ingratidão e falta de reco-nhecimento. Pode ser que um dia você faça o seu maior sacrifício e dê a sua própria carne como alimento aos famintos e, ainda assim, eles reclamem. Não se importe com isso. Continue fazendo o seu sacrifício, porque no final você receberá a sua recompensa, assim como Jesus recebeu a dele.

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 23

o Jumentinho

Conta-se que o jumentinho sobre o qual Jesus entrou em Jerusalém voltou para casa todo feliz, falando:

− Mamãe, mamãe, eu sou importante. Eu sou muito importante!

− O que aconteceu, meu filho?

− Hoje eu entrei na cidade e as pessoas me receberam com palmas e mantos. Todo mundo acenava pra mim, as crianças queriam tocar em mim. Eles me receberam como um rei, mamãe!

− Filho, deixa de bobagem...

− É verdade, mamãe, era a mim que eles honravam. Eu vou voltar lá na cidade, e a senhora vai ver o quanto eu sou importante.

No outro dia, o burrinho voltou à cidade. Quando entrou, as crianças pegaram pedras e paus para jogar nele. Os homens o expulsaram da cidade, enxotando-o com chicotes. Ninguém o aplaudiu. O burrinho voltou desolado para casa.

− Mamãe, eu não sei o que aconteceu. Ontem eles me rece-beram tão bem, quando eu levava Jesus nas costas, hoje eu fui lá novamente e eles quase me mataram... Mamãe, o que está acon-tecendo comigo?

− Meu filho, você precisa entender que sem Jesus você não passa de um jumento!

Moral da História: Sem querer ser ofensivo, mas sem Jesus você não é nada.

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24 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o ratinho picktick

Era uma vez, um ratinho chamado PickTick, que tinha muito medo de gato. Um dia ele descobriu que do lado de fora da sua toca havia um gato.

Apavorado, ele começou a suplicar:

− Ah, meu Deus, eu tenho tanto medo do gato. Ele quer me pegar, ele quer me matar. Ajude, meu Deus!

Deus ouviu as preces do ratinho e decidiu transformá-lo num gato.

Como agora era um gato, PickTick pôde sair da toca e foi para o quintal. Estava livre! Mas, no quintal, ele encontrou um cachorro e...

Lá estava o pobre, outra vez encolhido, no alto da árvore, choramingando:

– Ah, meu Deus, eu tenho tanto medo do cachorro! Ele quer me pegar, ele quer me matar. Ajude, meu Deus!

Deus novamente ficou com pena dele e resolveu que só tinha um jeito de resolver o problema, transformou-o num leão. Feliz da vida, PickTick sacudiu a juba, deu um belo rugido e foi para a floresta onde, afinal, seria o rei. Mas, no meio da floresta, PickTick ouviu tiros e percebeu que eram caçadores.

E estavam aproximando-se!

Desesperado, ele saiu correndo e foi se esconder numa gruta, onde se encolheu e voltou a se lamentar:

– Ah, meu Deus, ajude-me! Eu tenho medo dos caçadores, eles querem me pegar, eles querem me matar. Ajude-me, meu Deus!

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 25

Deus então decidiu que era tempo de resolver definitivamente o problema de PickTick. E viu que só tinha uma solução. E, assim, Deus o transformou novamente num rato.

Ao se ver como um rato, PickTick, espantado, perguntou:

− Mas, meu Deus, por que o Senhor fez isso?

E Deus respondeu:

− De que adianta você ser um leão se continua pensando como um rato?

Moral da História: Como o homem imagina no seu cora-ção, assim ele é.

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26 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o homem e o cachorro

Um certo homem ouviu dizer que óleo de fígado de bacalhau era bom para a saúde de seu cachorro. Então resolveu dar o óleo todo para o animal...

Prendeu o pobre cachorro entre as pernas e enfiou o óleo goela abaixo do bicho.

Um dia o cachorro se soltou e, para o espanto do homem, o animal veio e lambeu a colher de óleo...

Foi aí que o homem entendeu que o cachorro não lutava con-tra o óleo, mas contra o método usado pelo homem, para lhe dar o óleo...

Moral da História: Muitas vezes, o problema não é o que fazemos, mas COMO fazemos.

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 27

o piquenique Das tartarugas

Uma família de tartarugas decidiu fazer um piquenique. Levaram um dia para preparar o lanche, um dia para chegar ao local escolhido e um dia para ajeitar o local.

Quando iam começar a comer, descobriram que não haviam levado o sal.

Após longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar em casa e pegar o sal, pois era a mais rápida de todas.

Ela lamentou, chorou e esperneou, mas não teve jeito. Final-mente concordou em ir, mas com uma condição: ninguém comeria até que ela retornasse.

Todos concordaram com sua condição e a pequena tartaruga saiu.

Cinco dias se passaram e a pequena tartaruga não tinha retor-nado. Todos não mais aguentavam de fome e resolveram comer. Nessa hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:

− Viu?! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal.

Moral da História: Quando você conspira acerca de uma situação, ela termina acontecendo.

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28 Histórias para Rir e Chorar – Animais

a intriga Da raposa

Conta certa fábula que, havendo falta de harmonia na flo-resta, um coelho, um pica-pau e uma galinha decidiram deixar aquele ambiente de desconfiança, a fim de procu-

rarem um lugar mais calmo onde pudessem viver tranquilamente.

Andaram algumas milhas, até que encontraram um pequeno rancho abandonado e ali se instalaram da seguinte maneira: o coelho, embaixo do fogão de lenha; o pica-pau, junto ao ma-deiramento da cobertura; e a galinha, sobre um monte de feno amontoado num canto do ranchinho.

Na manhã seguinte, reuniram-se para decidir se cada um cuidaria de si próprio ou se juntariam as forças para tentar uma vida comunitária. Depois de várias ponderações, decidiram que viveriam em comunidade, enquanto as coisas estivessem indo bem para todos.

As tarefas ficaram distribuídas entre eles assim: o pica-pau pro-videnciaria a lenha para o fogão, o coelho traria a água e a galinha seria responsável pela alimentação. Todos aceitaram as suas tarefas, julgando a distribuição justa.

Viveram em harmonia por longo tempo, até que a raposa, bisbilhoteira, resolveu fazer a cabeça do pica-pau, convencendo-o sobre as injustiças havidas:

− Essa vida comunitária de vocês não lhe traz a menor vanta-gem, amigo. Veja só que incoerência: só você tem de dar duro, porque a galinha nem sai de casa para desempenhar seu trabalho; o coelho encontra a água já pronta e o resultado é que só você tem de sair à procura da lenha. Por que não fazem um rodízio das obrigações? Isso, sim, seria razoável!

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 29

Já em casa, o pica-pau, com ares de insatisfação, expôs o plano. Os dois companheiros não viam razão para mudanças, já que há tanto tempo as coisas estavam dando certo entre eles. Mas, desde que o pica-pau insistia na ideia do rodízio, eles acharam por bem fazer a experiência.

As mudanças estabeleceram que, a partir do dia seguinte, o pica-pau providenciaria a água, o coelho, a refeição e a galinha buscaria a lenha.

Que catástrofe! A galinha foi comida pela raposa traiçoeira; o pica-pau quase morreu de exaustão, indo e voltando inúmeras vezes ao lago porque sempre derramava quase toda a água no seu voo, e o coelho machucou a pata no preparo da alimentação dos três.

Abatidos com o fim da galinha, os outros dois tiveram estreme-cida a sua amizade e se separaram. Tudo porque a raposa decidiu ser juiz e apenas semeou a discórdia e desfez a harmonia.

Moral da História: Aquele que semeia discórdia separa os maiores amigos.

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30 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o sapo e o Jacaré

Um dia, o gavião encontrou o sapo e falou:

– Seu sapo, vai ter uma festa no céu!

O sapo, abrindo sua boca bem grande, falou:

– Obááá!!!

– Seu sapo – prosseguiu o gavião – lá vai ter muita comida!

– Obááá!!!

– Seu sapo, e vai ter muita brincadeira!

– Obááá!!!

– Seu sapo, e vai ter muita gente bonita!

– Obááá!!!

– Mas, seu sapo... Só tem um probleminha: no céu não vai entrar ninguém que tem a boca muito grande...

Nessa hora, o sapo, fazendo biquinho de francês, esforçando-se para disfarçar sua boca grande, respondeu:

– Coitadinho do jacaré!

Moral da História: Em geral, a gente enxerga nos outros os defeitos que há em nós mesmos. “Tira primeiro a trave do teu olho, depois tenta remover o cisco que está no olho do teu irmão”. (Mateus 7.5)

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 31

o burro inteligente

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante

horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Concluiu que o burro estava muito velho, e já que o poço es-tava mesmo seco, precisava ser tapado.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: Chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de to-dos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.

A cada pá de terra que caía sobre suas costas, o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão.

Quando percebeu que já estava próximo à boca do buraco, ele deu um salto e saiu trotando.

Moral da História: Há sempre uma saída quando alguém está tentando soterrá-lo. Mesmo tratando-se de um burro.

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32 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o gavião e a coruJa

Conta-se que um dia a Coruja saiu do ninho a fim de buscar comida para os seus três filhotes recém-nas-cidos. No meio do caminho, encontrou o Gavião e,

cheia de preocupação, foi logo falando:

– Seu Gavião, se por acaso, em suas andanças por aí, o senhor encontrar três criaturinhas lindas e fofas, por favor, não as coma pois são meus filhotes.

– Não se preocupe, dona Coruja. Respondeu o Gavião! Eu jamais tocaria nos seus filhotes, principalmente agora com o seu aviso.

A Coruja continuou a procurar comida e o Gavião saiu em busca de suas presas. De repente, do alto ele avista três criaturas feias, feias, feias, como é normal serem os filhotes de coruja: olhos esbugalhados, totalmente depenados, gritando sem parar.

O Gavião não pensou duas vezes. Desceu até o ninho, rapida-mente engoliu os três filhotes e foi embora.

Quando a Coruja chegou, percebendo o que acontecera, saiu desesperada à procura do Gavião. Logo à frente, encontra-o des-cansando alegre pela refeição que acabara de ter.

– Seu Gavião, o senhor não prometeu que jamais tocaria nos meus filhotes?

– Sim, dona Coruja. Eu mantenho a minha palavra.

– Mas, seu Gavião, eu sei que o senhor esteve no meu ninho...

Interrompendo a coruja, o Gavião fala:

– Impossível, dona Coruja, os filhotes que eu comi não foram os seus. Segundo a senhora, seus filhotes são lindos e fofos. Os

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 33

que eu comi eram feios. Tinham os olhos esbugalhados, sem pena e uma aparência horrível.

– Mas, seu Gavião, o senhor não sabe que para mãe não tem filho feio?

Moral da História: Se você é feio, fique feliz. Alguém vai achar você bonito.

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34 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o sapinho surDo

Era uma vez, um grupo de sapinhos que organizou uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta.

Uma multidão se juntou em volta da torre para ver a corrida e animar os competidores. A corrida começou...

Sinceramente: Ninguém naquela multidão toda realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre. Eles diziam coisas como:

“Oh, é difícil DEMAIS!! Eles NUNCA vão chegar ao topo”, ou “Eles não tem nenhuma chance. A torre é muito alta!”

Os sapinhos começaram a cair. Um por um...

...Só alguns poucos continuaram a subir mais e mais alto...

A multidão continuava a gritar: “É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!” Outros sapinhos se cansaram e desistiram...

...Mas UM continuou a subir e a subir...

Este não desistia!

No final, todos os sapinhos tinham desistido de subir a torre. Com exceção do sapinho que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo!

Naturalmente, todos os outros sapinhos queriam saber como ele conseguira. Um dos sapinhos perguntou ao campeão: – Como você conseguiu forças para atingir o objetivo?

Foi aí que descobriram que o sapinho campeão era SURDO!!!!

Moral da História: Se você quer subir na vida, faça-se de surdo para as palavras negativas.

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 35

o papagaio Do pastor

O irmão João tinha um papagaio que o fazia passar por muitos constrangimentos. Toda vez que uma pessoa ia a sua casa, o papagaio gritava:

– Ah, vamos beijar!

E o irmão ficava se desculpando pelo papagaio, sem saber mais o que fazer.

Até que um dia, mudou-se um pastor para a cidade, que tam-bém tinha um papagaio. Irmão João logo tratou de ir à casa do pastor. Assim que chegou lá, o papagaio do pastor gritou:

– Ah, vamos orar!

Irmão João ficou impressionado. Isso é que é um papagaio crente. E logo tratou de pedir ao pastor para levar o papagaio a sua casa a fim de fazer um discipulado com o seu. O pastor pron-tamente concordou.

– Quando seu João chega em casa com o papagaio do pastor, o papagaio do seu João grita:

– Ah, vamos beijar!

Ao que o papagaio do pastor respondeu:

– Até que enfim Deus respondeu minhas orações!

Moral da História: Tem muita gente que fala coisas aparen-temente espirituais, mas que está só repetindo como um papagaio, pois o coração está cheio de desejos mundanos.

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36 Histórias para Rir e Chorar – Animais

o cachorrinho e o tigre

Um cachorrinho perdido na selva vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los. Então, quando o tigre está a

ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz:

– Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!

O tigre para bruscamente e sai apavorado correndo do cachor-rinho, e no caminho vai pensando: “Que cachorro bravo! Por pouco não come a mim também!”

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado. O tigre, furioso, diz:

– Cachorro maldito! Vai me pagar!

O cachorrinho vê que o tigre vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas. “Ah, macaco traidor! O que faço agora?”, pensou o cachorrinho.

Em vez de sair correndo, ele ficou de costas, como se não es-tivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz:

– Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu encomendei outro tigre e ele ainda não voltou!

Moral da História: “Em momentos de crise, a imaginação é mais importante que o conhecimento!” (A. Einstein)

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 37

o porquinho De estimação

Conta-se que um dia uma menina pediu para sua mãe um porquinho de presente. Ela queria ter um por-quinho de estimação para cuidar como se fosse um

cachorrinho poodle.

– Minha filha, disse a mãe, porcos vivem na lama. Não pode-mos criá-los dentro da nossa casa.

– Mas eu vou ensiná-lo desde pequeno e ele nunca vai gostar de lama, mamãe.

Sem querer contrariar a filha, a mãe decide comprar.

A menina, empolgada, todos os dias dava banho, passava talco, perfumes e ainda colocava laço no pescoço do seu estimado por-quinho. Alimentava-o com legumes frescos e outras comidas de qualidade. Todos que viam o porquinho ficavam impressionados como ele era diferente dos demais.

Certo dia, estava chovendo e a menina esqueceu a porta aber-ta, foi apenas uma vez. O porquinho saiu correndo e encontrou uma poça de lama, onde rolava de um lado para outro, todo feliz.

Moral da História: A verdadeira mudança acontece de dentro para fora e não de fora para dentro. Roupa, perfume e maquiagem não nos fazem mudar de vida. É preciso transformar a natureza, e isso só Deus pode fazer.

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38 Histórias para Rir e Chorar – Animais

gansos selvagens

Quando os gansos selvagens voam em formação “V”, eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que se estivessem sozinhos.

Eles trabalham em EQUIPE.

Quando o ganso que está no ápice do “V” se cansa, ele passa para trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta.

Eles partilham a LIDERANÇA.

Quando algum ganso diminui a velocidade, os que vão atrás grasnam encorajando os que estão à frente.

Eles são AMIGOS.

Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai de formação, outro, no mínimo, se junta a ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo.

Eles são SOLIDÁRIOS.

Moral da História: Sendo parte de uma equipe, nós podemos produzir muito mais e mais rapidamente.

Lembre-se: É uma recompensa, um desafio, um privilégio ser parte de uma equipe!

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Histórias para Rir e Chorar – Animais 39

seJa um besouro

Os animais, como toda a natureza, nos ensinam muito. Podemos nos espelhar mais neles para nos tornarmos vencedores.

O besouro é um exemplo claro a ser seguido. Pelas leis da ae-rodinâmica, o besouro não teria condições de voar. Mas, como ele não conhece essas leis, simplesmente bate as asas e voa até onde quer.

Moral da História: As limitações são criadas apenas pela nossa mente. Pois, “como homem imagina no seu coração, assim ele é” (Provérbios 23.7).

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40 Histórias para Rir e Chorar – Avareza

o infiel

Dois crentes encontraram-se e passaram a conversar a respeito da igreja e da contribuição. O que era dizi-mista perguntou ao outro:

– Se você tivesse dez fazendas, não daria, com alegria, uma delas ao Senhor?

E o outro, entusiasmado:

– Claro que daria!

Voltou o primeiro:

– Pois é, isso que é ser dizimista... Se você tivesse dez casas, não daria uma ao Senhor?

– Ora! Claro...

– E se você tivesse dez leitões?

Então o outro se zangou porque de fato ele não tinha dez fa-zendas e nem dez casas. Mas os dez leitões ele tinha.

Moral da História: Quem não é fiel no pouco também não será fiel no muito.

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Histórias para Rir e Chorar – Avareza 41

o bezerro Do senhor

O fazendeiro chega alegre em casa e conta para a esposa:

– Mulher, hoje aconteceu algo inédito na nossa fa-zenda. A vaca Mimosa deu à luz e teve dois bezerros.

E eu já decidi que um será nosso e o outro será do Senhor.

A mulher perguntou:

– Mas qual será o nosso e qual será o do Senhor?

– Não se preocupe, ambos são iguais. Eu vou criá-los juntos e quando atingirem o peso eu vou abatê-los. O valor de um eu darei na igreja e o do outro investirei na nossa fazenda...

Passadas algumas semanas, o homem chega em casa triste e cabisbaixo...

– Que foi, homem?

– Tenho uma notícia triste para dar...

– O que aconteceu?

– O bezerro do Senhor morreu! Ele enforcou-se no arame farpado da cerca e...

– Mas, homem, como você sabe que foi o do Senhor que morreu?

– Ah... no meu coração esse era o do Senhor!

Moral da História: Quando o orçamento aperta, em geral as pessoas sacrificam a parte do Senhor.

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42 Histórias para Rir e Chorar – Avareza

o missionário e a cobra

No início da evangelização do Brasil, os missionários faziam longas viagens em áreas rurais, montados no lombo de seus cavalos. Por conta do perigo de ani-

mais e cobras, eles sempre tinham consigo um kit de sobrevivência que incluía, entre outras coisas, o soro antiofídico. Muitas vezes esses medicamentos eram usados pelos missionários para ajudar as pessoas que estavam sendo evangelizadas.

Certo dia, o missionário chegou numa fazenda para consolidar uma família que já havia sido evangelizada. O fazendeiro era mui-to gentil, todavia nunca tinha entregado os seus dízimos, porque alegava não entender plenamente. Tão logo terminou a visita, o missionário pegou o seu cavalo e foi-se embora, continuando sua viagem de visitas.

Pouco tempo depois, o fazendeiro foi picado por uma cobra venenosa e começou a inchar. Sem recursos médicos e achando que de fato morreria, chamou um dos seus funcionários e disse:

– Pega o cavalo e vai atrás do missionário, diga-lhe que preci-so muito que ele venha aqui e me aplique o soro antiofídico. E, olhando para os demais, num suspiro de desespero, falou:

– Se ele chegar a tempo de salvar minha vida, eu vou dar o dízimo de tudo o que tenho e vou passar a ser um cristão fiel.

O rapaz saiu correndo com o seu cavalo e conseguiu encontrar o missionário, que prontamente se dispôs a voltar. Chegou, aplicou o soro e, em poucos minutos, o homem começou a desinchar. Quan-do o homem já estava recuperado, a mulher do fazendeiro falou:

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Histórias para Rir e Chorar – Avareza 43

– Missionário, meu marido fez um voto de que, se o senhor chegasse a tempo de salvar a vida dele, ele daria o dízimo de toda a nossa fazenda e seria um crente fiel.

Sem perder tempo, o missionário olhou para o rapaz que foi atrás dele e disse:

– Meu filho, por favor, encontre essa cobra agora!

Moral da História: Será que precisamos de uma cobra dessa em nossas igrejas para convencer aqueles que não entendem a prática do dízimo?

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44 Histórias para Rir e Chorar – Avareza

o sovina

O camarada gostava de levar vantagem em tudo. Era pão-duro por natureza e chorava desconto aonde quer que fosse.

Um dia, precisando fazer uma consulta médica e sabendo que o médico dava desconto a partir da segunda consulta, já entrou no consultório falando:

– Olá, doutor, olha eu aqui de novo!

Moral da História: Existe gente que mesmo na hora da dor ainda procura levar vantagem.

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Histórias para Rir e Chorar – Avareza 45

o Doce Do peDrinho

Pedrinho gostava muito dos doces que sua mãe fazia.

Um dia sua mãe fez um doce de leite e, como era seu costume, ela disse:

– Pedrinho, pega uma vasilha para que eu possa mandar um pouco deste doce para sua tia.

Pedrinho foi ao armário e pegou a menor vasilha que encon-trou, porque pensou: quanto menor a vasilha, menos doce caberá. E quanto menos doce eu levar, mais vai sobrar pra mim.

– Por que uma vasilha tão pequena, Pedrinho?

– Ah, mãe! Foi a primeira que eu achei. E minha tia também não gosta tanto de doce.

A mãe encheu a pequena vasilha e Pedrinho foi levar para sua tia. Ao chegar lá, a tia de Pedrinho também tinha feito uma panela de doce, e era de abóbora, o doce de que Pedrinho mais gostava.

– Pedrinho, muito obrigada pelo doce. Eu também fiz algo de que você gosta muito. Aguarde um pouco, que vou aproveitar a vasilha que você trouxe, para enchê-la de doce pra você.

Moral da História: “Dai, e dar-se-vos-á. Boa medida, recal-cada, sacudida, transbordante vos darão. Porque com a medida que medirem, vos medirão também.” (Lucas 6.38)

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46 Histórias para Rir e Chorar – Avareza

as bolachas

Uma moça estava à espera de seu voo, na sala de em-barque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro

para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.

Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primei-ra bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou:

– Mas que cara de pau! Se eu estivesse disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!

A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir.

Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:

– O que será que este abusado vai fazer agora?

Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.

– Ah!!! Aquilo era demais!!! Ela estava bufando de raiva! Então, pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.

Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar uma bala, e, para a sua surpresa, o pacote de bolacha estava lá... ainda intacto, fechadinho!!!

Só então percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída! O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indig-nado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito

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Histórias para Rir e Chorar – Avareza 47

transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas...

Moral da História: Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros e não temos a consciência disso? Seja mais generoso. Oferte mais!

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48 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

pragmatismo

Conta-se que um homem procurou um psicoterapeuta, porque estava ficando neurótico:

– Doutor, preciso de sua ajuda. Todo dia, quando subo na cama para dormir, fico com a impressão de que tem alguém debaixo da minha cama. Isso me perturba tanto que, há duas se-manas, passei a dormir embaixo da cama.

– E então, resolveu o seu problema!

– Nada doutor, agora quando deito embaixo da cama, eu fico perturbado achando que tem alguém em cima. Doutor, eu estou ficando quase louco! Será que meu caso tem solução?

– Sim, claro! Eu vou ajudá-lo a resolver seu problema. Só que isso lhe custará R$1.500,00 por mês e vai demorar um ano e meio de tratamento.

Como era muito caro para ele, o homem saiu desalentado do consultório e comentou o seu problema com a primeira pessoa que encontrou na rua.

– Não sei o que faço da minha vida. Estou com um problema, e fui procurar ajuda, mas o psicoterapeuta falou que tenho que pagar R$1.500,00 por mês, durante um ano e meio, e eu não tenho esse dinheiro.

– Qual é o seu problema? Perguntou o homem.

– Todo dia, quando subo na cama para dormir, fico achando que tem alguém embaixo da cama. Aí eu vou para debaixo da cama e fico achando que tem alguém em cima da cama. Não sei mais o que fazer...

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 49

– Calma, meu rapaz. Eu vou resolver seu problema, e isso só vai lhe custar R$100,00 uma única vez.

– Verdade? O senhor consegue?

– Sim.

O rapaz mete a mão no bolso, puxa os R$100,00 e entrega na mão do homem que iria resolver o seu problema.

– Muito bem! Vamos até sua casa agora.

Chegando lá, o homem pegou um serrote, cortou os quatro pés da cama e lhe disse:

– Pronto, seu problema está resolvido. Nunca mais ninguém vai ficar embaixo de sua cama.

Moral da História: Muitas vezes os problemas se arrastam na nossa vida porque somos por demais subjetivos. Temos que ser mais pragmáticos para resolver e definir as questões na nossa vida.

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50 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

estatística sobre prosperiDaDe

Um estudo mostra que no Brasil, depois de 40 anos de trabalho, de cada 100 brasileiros:

� 1 fica rico � 4 alcançam a independência financeira � 95 dependem de familiar ou da caridade alheia.

Se fôssemos considerar essa estatística em nosso meio, eu diria que para cada grupo de cem pessoas que você conhece, depois de quarenta anos de trabalho, uma vai ficar rica, quatro irão conseguir a independência financeira e noventa e cinco vão envelhecer e depender do favor e da boa vontade dos familiares e filhos para sobreviver.

Se você decidir mudar hoje, Deus vai lhe dar sabedoria, estra-tégias e condições para que você possa prosperar.

Decida prosperar!

Moral da História: Nascer pobre é destino. Mas morrer pobre é uma decisão.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 51

comunicação

Um homem dirige o seu carro tranquilamente pela es-trada, quando avista, vindo em sua direção, um carro desgovernado dirigido por uma mulher. Ela tira um

fino do carro do homem, coloca a cabeça do lado de fora e grita:

– Porco!!!

O homem, indignado com a barbeiragem da mulher, sentindo--se ofendido, retruca:

– Vaca!!!

Ao entrar na próxima curva, ele se depara com uma manada de porcos atravessando a estrada e por pouco não se envolve num acidente. Então, percebe que a mulher estava apenas tentando avisá-lo para evitar o acidente.

Moral da História: “Seja pronto para ouvir e tardio para fa-lar.” (Tg 1.19)

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52 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

o preguiçoso

Dois preguiçosos estão deitados debaixo de um árvore, quando passa um carro na rua e deixa cair uma nota de cem reais.

Ao ver a nota sendo soprada pelo vento do outro lado da rua, o preguiçoso comenta com o outro:

– Hein, Zé, já pensou... Você está vendo o que eu estou vendo?

– Claro! Uma nota de cem reais do outro lado da rua!

– Isso mesmo! Eu estava aqui pensando, Zé... Já pensou se o vento soprasse aquela nota pro lado de cá? A gente estaria bem...

Moral da História: O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos recusam trabalhar.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 53

sanDuíche De atum

Todos os dias na hora do almoço, um sujeito abria a marmita e dizia, decepcionado: “Sanduíche de atum? Eu odeio sanduíche de atum!”, e o jogava na lata do

lixo. Depois de algum tempo, um colega de trabalho perguntou:

– Por que você não pede para sua esposa fazer um sanduíche diferente, já que não gosta de atum?

– Quem disse que eu tenho esposa?

– Se você não tem esposa, então quem prepara o seu sanduíche?

– Sou eu mesmo. Eu só sei fazer sanduíche de atum...

Moral da História: Você é responsável pelas suas escolhas. Quem prepara o seu sanduíche é você mesmo.

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54 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

a Jabuticaba

Um senhor de idade avançada estava cuidando da planta com todo o carinho, quando um jovem aproximou-se dele e perguntou:

– Que planta é esta que o senhor está cuidando?

– É uma jabuticabeira – respondeu o senhor.

– E ela demora quanto tempo para dar frutos?

– Pelo menos uns quinze anos – informou o senhor.

– E o senhor espera viver tanto tempo assim? Indagou, irôni-co, o rapaz.

– Não, não creio que viva mais tanto tempo, pois já estou no fim da minha jornada – disse o ancião.

– Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?

– Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você...

Moral da História: A nossa vida se torna relevante quando aquilo que fazemos irá afetar outras gerações.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 55

coragem

Conta-se que um dia um rei fez uma seleção para esco-lher quem seria o futuro esposo da sua filha. Mandou fazer uma seleção dos jovens mais fortes e corajosos do

seu reino e os colocou diante de uma piscina cheia de crocodilos.

– Senhores, não quero que se assente no trono um homem medroso. Por isso, mandei que enchessem a piscina de crocodilos. O primeiro que se lançar na piscina e conseguir chegar vivo do outro lado será o escolhido para casar com a minha filha.

Mal o rei acabara de falar, um jovem pulou na piscina, nadando numa velocidade tão grande que nem os crocodilos tiveram chance de pegá-lo. Ao subir do outro lado, foi aplaudido por todos. O rei então, impressionado, o chama para homenageá-lo e diz:

– Filho, só nos explique como você conseguiu essa façanha?

Ao que o moço respondeu:

– Também não sei. Eu só queria saber quem me empurrou na piscina.

Moral da História: Muitas vezes é o próprio Deus quem nos empurra para situações em que, por nós mesmos, jamais entraríamos.

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56 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

água ou gravata?

Um sujeito encontrava-se perdido no deserto. Seden-to, caminhava desesperado à procura de água. De repente, avista um viajante montado num camelo e

vai ao seu encontro.

– Água, água, água, dou todo o meu dinheiro por um pouco d’água! – exclamou o sujeito.

– Salim não ter água, Salim ter gravata. De todo tipo e de toda cor. Você querer gravata?

Disse-lhe o viajante: – Não, eu quero água!

E o viajante seguiu em frente.

O sujeito continuou andando e procurando saciar a sua sede. Mais à frente, enxerga outro viajante montado num camelo e corre em sua direção.

– Água, água, água, dou todo o meu dinheiro por um pouco d’água! – repetiu em voz alta.

– Salim não ter água, Salim ter gravata. De todo tipo e de toda cor. Você querer gravata?

Respondeu-lhe o viajante: – Não, eu quero água!

E o viajante seguiu em frente.

Sem forças para caminhar, o sujeito arrastava-se sobre as mon-tanhas de areia. Em um dado momento, visualiza um castelo cer-cado por muralhas altíssimas. Dentro dos muros, conseguia ver árvores, cascatas, pessoas.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 57

Correu até à porta e, com as suas últimas forças, bateu inces-santemente. Surge, então, um guarda-costas alto, forte, e pergunta--lhe o que deseja.

E o sujeito suplica: – Água, água, água, dou todo o meu di-nheiro por um pouco d’água!

O servo então lhe responde: – Nós temos água boa, muita água. Mas, aqui só entra quem estiver de gravata.

Moral da história: Nunca perca as oportunidades da vida. Aproveite todos os momentos de aprendizado e de conhecimento. Às vezes, as coisas mais simples podem se transformar no passa-porte para oportunidades maiores.

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58 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

a viDa numa honDa!

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, dormindo apenas quatro horas por dia. Dorme ali mesmo, entre um pequeno

torno e algumas ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as joias da esposa.

Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho a uma grande empresa, recebe a resposta que seu produto não atende o padrão de qualidade exigido. O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de alguns professores que o chamam de “louco”.

O homem fica ofendido? Não! Dois anos depois de haver con-cluído o Curso de Qualidade, a empresa que o recusara finalmente fecha contrato com ele. Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.

Você pensará, é claro: Bom, agora sim, ele desiste! Mais uma vez, não! Imediatamente após a guerra, há uma escassez de gasolina em todo o país, e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar alimentos para sua família.

Ele entra em pânico e decide não mais continuar seus propó-sitos? Não! Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem as chamadas “bicicletas motorizadas”. A demanda por motores au-menta e logo ele não conseguiria atender a todos os pedidos! Deci-de montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a ideia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma pequena quantidade de dinheiro.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 59

Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística! Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

Moral da História: Não se deixe abater por aqueles que riem de seus sonhos. Não dê ouvidos àqueles que torcem pelo seu fracasso. Quando os problemas vierem, olhe para frente. Tome a decisão de ser um vencedor... Jamais desista! Seja criativo para resolver os problemas e “leve a vida numa Honda!”

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60 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

show De talentos

Num gabinete de produção, acontecia o programa de variedades mais popular da TV: palhaços, engolidores dos mais incríveis objetos, contorcionistas, mágicos,

malabaristas. Amadores e profissionais.

Era difícil aparecer um número mais interessante. Lá pelas tantas da fila, surgiu um tipo comum, sem fantasia, melancólico e desnutrido.

– O que faz o senhor? Gritou o aprendiz de produtor.

– Imito passarinho, respondeu tranquilamente o candidato.

– Ora essa, meu amigo, imitador de passarinho... Isso é o que mais dá por aqui. Todo mundo nesta cidade imita passarinho. É araponga, sabiá, tico-tico. Chega de passarinho!

– Mas eu imito passarinho, balbuciou timidamente o homem.

– Olha só o tamanho da fila! O senhor está tomando o meu tempo. Vamos circular! Vamos circular!

Nessa hora, o homem, desconsolado, afastou-se da mesa do produtor, aproximou-se da janela aberta e saiu voando.

Moral da História: Tirar conclusões erradas pode nos levar a cometer sérios erros. Se você tem dúvidas, faça perguntas e dê ao outro a oportunidade de responder ou explicar.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 61

a flauta mágica

Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse facilitar seu trabalho nas caçadas.

Depois de alguns dias, o feiticeiro entregou-lhe uma flauta má-gica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar. Desse modo, o caçador teria facilitada a sua ação. Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana com des-tino à África, convidando dois outros amigos caçadores.

Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um tigre feroz. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta, e o ti-gre, que já estava próximo de um de seus amigos, milagrosamente começou a dançar. Foi fuzilado à queima-roupa.

Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltou de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se: de agressivo, ficou manso e dançou.

Os caçadores não hesitaram: mataram o leopardo com vários tiros.

E foi assim: flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando.

Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente um leão famin-to. A flauta soou, mas o leão não dançou. Ao contrário, atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo.

O tocador de flauta fazia soar as notas musicais desesperada-mente, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado.

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62 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assis-tiam. Um deles observou com sabedoria:

– Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho...

Moral da História: Não existem métodos perfeitos. Precisa-mos estar abertos para novas possibilidades. Senão, como se cos-tuma dizer: Se você tem apenas um martelo, tende a tratar tudo como se fosse prego.

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a cateDral

Uma pessoa sábia, passando por um canteiro de obras, perguntou a um obreiro:

– O que fazes aqui?

– Contrataram-me para, diariamente, levar os tijolos da olaria e empilhá-los um a um, aqui.

Ao segundo obreiro, perguntou:

– O que fazes aqui?

– Ah!, disse o homem, estou levantando estas paredes para uma edificação.

Ao terceiro obreiro, perguntou:

– O que fazes aqui?

Olhando para o azul do céu, o operário disse:

– Meu amigo, aqui vai ser uma linda catedral, e eu estou aju-dando a construí-la.

Moral da História: Você está apenas quebrando pedra ou ajudando num grande projeto? Lembre-se: você tem um papel importantíssimo na realização do grande projeto que estamos edificando em Deus.

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64 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

os cinco macacos

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancadas.

Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a es-cada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o pri-meiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.

Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato.

Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”

Moral da História: “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. (Albert Einstein)

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os viaJantes e o velho

Certo viajante, chegando a uma cidade distante, encon-trou um velho que estava sentado no banco da praça e perguntou-lhe:

– Moço, como são os homens desta cidade?

O velho levantou a cabeça, olhou nos olhos daquele recém--chegado viajante e perguntou-lhe:

– Como são os homens da cidade de onde você veio?

O viajante respondeu:

– Na cidade de onde eu vim, os homens são muito egoístas. Cada qual pensa só em si. Ninguém ajuda ninguém, ninguém se importa com ninguém...

O velho, então, olhando para ele disse:

– Pois é, meu filho, os homens daqui são exatamente iguais aos da cidade de onde você veio.

Passados alguns minutos, chegou um outro viajante e, aproxi-mando-se do mesmo velho, fez-lhe a mesma pergunta:

– Moço, como são os homens desta cidade?

Novamente o velho respondeu devolvendo a pergunta que lhe fora feita:

– Como são os homens da cidade de onde você veio?

O viajante, com os olhos brilhando, olhou para aquele velho e lhe disse:

– Na cidade de onde eu vim, os homens são muito bons. Todos têm um grande coração para ajudar e servir ao próximo. É um

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66 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

povo alegre e muito bem intencionado... Ah! E lá também as pes-soas estão sempre alegres e sempre têm um sorriso para oferecer...

O velho levantou sua cabeça e, olhando nos olhos daquele viajante, lhe respondeu:

– Pois é, os homens desta cidade são iguais aos homens da cidade de onde você veio.

Um morador da cidade, que estava perto e tinha ouvido os dois diálogos, esperou o viajante ir embora e disse àquele velho:

– O senhor me desculpe, mas eu não pude deixar de ouvir a sua conversa com aqueles dois viajantes. Só uma coisa eu não entendi. Os dois viajantes lhe fizeram a mesma pergunta, mas para cada um deles o senhor deu uma resposta diferente. Por que o senhor fez isso?

Ao que o velho lhe respondeu:

– Meu filho, você não sabe que nós sempre encontraremos nas pessoas aquilo que esperamos delas?

Moral da História: A verdade é que quando esperamos coisas boas, somos capazes de enxergar as coisas positivas e as virtudes na vida dos outros. Mas se esperamos coisas ruins, só enxergaremos os erros e as coisas negativas.

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álvaro e o abacaxi

Numa certa empresa, trabalhava Álvaro, um funcio-nário fiel e dedicado há mais de vinte anos. Todavia, Álvaro estava insatisfeito e, sentindo-se injustiçado,

resolveu procurar o seu chefe para reclamar. Ao entrar na sala, cumprimentou o chefe e disse:

– Chefe, eu gosto muito de trabalhar nesta empresa, mas tenho me sentido injustiçado ultimamente, porque há vinte anos estou aqui e hoje eu ganho menos do que o Juca, que está trabalhando conosco há apenas três anos.

O chefe olhou para Álvaro e lhe disse:

– Foi muito bom você vir aqui Álvaro, porque eu estava mesmo precisando falar com você. Antes de tocarmos nesse assunto, vá até a frutaria e veja se tem abacaxi, pois gostaria de colocar uma fruta no café da manhã que ofereceremos para os funcionários amanhã.

Álvaro saiu e quinze minutos depois ele voltou com a resposta.

– E aí, Álvaro, tem abacaxi na frutaria? – perguntou o chefe.

– Tem sim.

– Tem em quantidade suficiente para o café dos funcionários amanhã?

– Olha, chefe, eu não perguntei isso não.

– Obrigado, Álvaro, assente-se um pouco aí.

Pegando o telefone, o chefe mandou chamar o Juca até a sua sala. Juca era aquele funcionário de quem o Álvaro tinha se quei-xado... Ao entrar na sala, o chefe lhe falou:

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– Juca, vá até a frutaria lá embaixo e veja se tem abacaxi, pois gostaria de colocar uma fruta no café que vamos oferecer aos nos-sos funcionários amanhã.

Meia hora depois, o Juca entrou na sala e o chefe lhe perguntou:

– E então Juca, tem abacaxi?

– Tem sim, chefe. Cada unidade está custando R$ 1,50 e tem quantidade suficiente para o que vamos precisar. Tem também mamão e banana, que custam R$ 1,00 o quilo. A laranja sai a R$ 20,00 descascada, caso o senhor queira outro tipo de fruta. De qualquer forma, eu já deixei reservado o abacaxi, e se for esse o pedido, é só confirmar. Eles mesmos fazem a entrega e recebem o pagamento no local.

– Olhando para Álvaro, o chefe lhe perguntou:

– O que mesmo você estava dizendo, Álvaro?

Levantando-se meio sem graça, Álvaro disse:

– Nada não, chefe. Não era nada importante. Se o senhor me dá licença, eu voltarei ao meu serviço.

Moral da história: Não deixe ninguém lhe dizer duas vezes o que você já sabe que precisa fazer. Faça além daquilo que lhe pedem, e lembre-se: um ABACAXI pode ser uma grande oportu-nidade de crescimento em sua vida e em sua liderança.

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o capitão e o farol

Um capitão ainda bastante jovem tinha acabado de se formar na escola de oficiais da marinha e estava ser-vindo num grande navio de guerra – a nau capitânia.

Sua frota estava fazendo exercícios num arquipélago, em meio a milhares de ilhas. Eles já estavam chegando ao final do dia, o tempo estava péssimo, com névoa densa e a visibilidade, muito ruim. Essa nau capitânia transportava o almirante que estava co-mandando os exercícios e o oficial que estava servindo no posto de comando.

Num certo momento, o vigia contou para o comandante que havia uma luz piscando do lado direito. O comandante perguntou se a luz estava constante ou em movimento.

Se estivesse constante, estaria numa rota de colisão com o navio. O vigia confirmou que a luz estava parada e num curso de colisão.

O comandante mandou uma mensagem diretamente para o suposto navio informando que estava num curso de colisão e que seria necessário mudar o curso em 20°, imediatamente.

A seguinte mensagem voltou: – É melhor vocês mudarem seu percurso imediatamente.

O capitão pensou que a tripulação do outro navio não sabia quem ele era e transmitiu outra mensagem:

– Eu sou um capitão, favor mudar seu percurso em 20°.

Voltou uma outra mensagem:

– Eu sou marinheiro de segunda classe, senhor, favor mudar seu percurso, senhor.

O comandante ficou enfurecido e enviou sua mensagem final:

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– Somos a nau capitânia da frota. Não podemos manobrar tão rápido. Mude seu percurso imediatamente em 20°. Isto é uma ordem!

Então foi esta a mensagem que retornou:

– Senhor, somos um farol.

Só quando entendeu o que estava acontecendo, o comandante mudou de curso.

Moral da História: Quando assumimos a nossa posição de ser farol, não importa quem esteja do outro lado, ele terá que mudar a direção de sua vida, por causa da mensagem que lhe passamos.

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lave sua viDraça

Um casal recém casado mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou, através

da janela, uma vizinha que pendurava lençóis no varal e co-mentou com o marido:

– Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está preci-sando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal, e a mulher comentou com o marido:

– Nossa vizinha continua pendurando lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

Assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês, a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos estendidos e, empolgada, foi dizer ao marido:

– Veja, ela aprendeu a lavar roupas. Será que a outra vizinha ensinou? Porque eu não fiz nada!

O marido calmamente respondeu:

– Não querida, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

Moral da história: A nossa visão dos outros depende muito da nossa condição. Antes de criticar, veja se não há algo em você que precise ser acertado. Lave sua vidraça.

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autobiografia

Portia Nelson escreveu algo intitulado: “Autobiografia em Cinco Capítulos Curtos”.

Capítulo 1 – Caminho pela rua. Há um grande buraco na calçada. Caio nele. Estou perdida – estou desamparada. Não é culpa minha. Levo uma eternidade para encontrar uma saída.

Capítulo 2 – Caminho pela mesma rua. Há um grande buraco na calçada. Finjo que não o vejo. Caio nele mais uma vez. Não consigo acreditar que estou no mesmo lugar, mas não é culpa minha. Ainda levo muito tempo pra sair.

Capítulo 3 – Caminho mais uma vez pela mesma rua. Há um grande buraco na calçada. Vejo que está ali. Continuo caindo nele... virou um hábito. Meus olhos estão abertos. Sei onde estou. A culpa é minha. Saio na mesma hora.

Capítulo 4 – Caminho pela mesma rua. Há um grande buraco na calçada. Dou a volta.

Capítulo 5 – Caminho por outra rua.

Moral da história: Só existe uma maneira genuinamente efi-caz para fazer mudanças em nossa vida: A decisão! Um processo sempre termina quando uma decisão é tomada.

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as pessoas mais importantes

1Diga o nome das 5 pessoas mais ricas do mundo.

2. Diga o nome dos últimos cinco vencedores do prêmio Heisman.

3. Diga o nome das últimas cinco Misses Universo.

4. Dê 10 nomes de pessoas que ganharam o Prêmio Nobel ou o Pulitzer.

5. Dê o nome dos últimos 12 ganhadores do Oscar de melhor ator ou atriz.

Como foi?

A questão é que a maioria de nós não se lembra das manchetes de ontem. Os nomes perguntados acima não são de pessoas me-díocres, e sim dos melhores em suas áreas. Mas o aplauso morre, prêmios envelhecem, empreendimentos são esquecidos. Certifi-cados e diplomas são enterrados com seus donos.

Tente este outro teste e veja como se sai:

1. Escreva o nome da pessoa que levou você a ter um Encontro com Deus.

2. Lembre de três pessoas que ajudaram você em momentos difíceis.

3. Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa.

4. Pense em algumas pessoas que se alegram com as suas conquistas.

5. Pense em cinco pessoas com quem você gosta de estar.

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6. Liste o nome de três pessoas que seguramente têm encargo e oram pela sua vida.

Mais fácil?

Moral da história: As pessoas que fazem diferença na sua vida não são as que têm mais credenciais, dinheiro e prêmios. São as que se importam com você!

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a metaDe Da alface

Uma mulher entra no hortifruti e pede ao atendente:

– O senhor poderia me vender meio pé de alface?

– Senhora, nós só vendemos um pé inteiro. Ninguém compra meio pé de alface.

– Mas eu moro sozinha, e um pé de alface é muito pra mim.

– Mas se eu lhe vender meio pé, eu vou ter que cobrar o preço de um pé inteiro, porque ninguém vai querer comprar a outra metade.

– Mas isso não é justo. Eu quero apenas meio pé e não vou pagar por ele inteiro.

Irritado, o vendedor vai até o fundo da loja para falar com o gerente.

– Tem uma senhora louca aí, querendo comprar meio pé de alface.

Quando ele terminava de falar, olhou para trás e viu que a senhora estava bem atrás dele. E sem perder a pose continuou;

– E esta simpática senhora deseja comprar a outra metade!

Moral da História: Fale sempre das pessoas como se elas estivessem presentes.

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76 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

cometa halley

Numa grande empresa, o presidente da companhia – um astrônomo amador – quer mostrar seus conhecimen-tos e resolve fazer um encontro com seus funcionários

por ocasião da passagem do cometa Halley. Ele faz uma CI (Co-municação Interna) para os seus diretores. Estes para seus gerentes, veja como se desenvolveu a comunicação até chegar aos operários:

De: Diretor-PresidentePara: Senhores Diretores

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17 horas, o co-meta Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre somente a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu, sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um filme-documentário sobre o cometa Halley.

De: DiretorPara: Gerente

Por ordem do Diretor-Presidente, na sexta-feira, às 17 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúnam os funcionários, todos de capacete de segurança, e os en-caminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos a olho nu.

De: Gerente Para: Chefe de Produção

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A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O Diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.

De: Chefe de Produção Para: Mestre

Na sexta-feira, às 17 horas, o Diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

De: Mestre Para: Encarregado de Equipe

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17 horas, pois o manda-chuva (o Diretor) e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme “Dançando na Chuva”. Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 78 anos.

AVISO PARA TODOS

Na sexta-feira, o chefe da Diretoria vai fazer 78 anos e liberou geral pra festa, às 17 horas no refeitório. Vai estar lá, pago pelo manda-chuva, o famoso “Bill Halley e Seus Cometas”. Todo mun-do deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto até no pátio, mesmo com chuva.

Moral da História: Cheque sempre se o que você falou foi compreendido com clareza. O que está muito claro para você pode não estar para os outros.

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78 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

o sonho Do sultão

Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse o seu sonho:

– Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho, cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade.

– Mas que insolente! Gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me tal coisa? Fora daqui!

Chamou os seus guardas e lhes ordenou que dessem cem açoi-tes no adivinho.

Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:

– Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O so-nho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos guardas lhe disse admirado:

– Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo por que o primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.

– Lembra-te, meu amigo – respondeu o adivinho – que tudo depende da maneira de dizer...

Moral da História: A forma como falamos é tão importante quanto o que falamos.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 79

viDa por um triz

A mulher entra numa clínica e vai direto ao médico:

– Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um

ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo. Não tenho condições de criar ambos.

E então o médico perguntou:

– E o que a senhora quer que eu faça?

A mulher, já esperançosa, respondeu:

– Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor.

O médico então pensou um pouco e depois disse à mulher:

– Acho que tenho um método melhor para solucionar o pro-blema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.

E então ele completou:

– Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco.

A mulher reagiu indignada:

– Não, doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!

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80 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

Depois de refletir, a mãe mudou de ideia. O médico viu que a sua lição surtira efeito. Ele persuadiu aquela mãe, fazendo-a desistir do seu intento.

Moral da história: Não há diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno. O pecado, diante de Deus, é o mesmo.

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qual é o seu preço

Certa vez um jovem foi a um homem sábio pedir con-selhos. O homem sábio disse que só queria saber uma coisa e lhe propôs uma situação imaginária:

– Imagine que você nunca seria pego e ninguém seria ma-chucado. Ninguém perderia nada. Se essas circunstâncias fossem garantidas, você mentiria por dez mil dólares?

O jovem pensou um pouco e respondeu:

– Sim, por dez mil dólares, ninguém saberia e ninguém seria machucado. Eu mentiria.

O sábio balançou a cabeça e disse:

– Tenho outra pergunta. Você mentiria por dez centavos?

Furioso, o jovem indagou:

– Que tipo de pessoa você acha que eu sou?

O sábio respondeu.

– Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando estabelecer seu preço.

Moral da história: Seu caráter é o que você é quando nin-guém está vendo você.

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82 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

acorDo com o inimigo

Um caçador estava mirando um urso quando o urso falou:

– Não é melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar.

Baixando a espingarda, o caçador falou:

– Eu quero um casaco de pelo de urso para me cobrir.

– Bom, esta é uma questão negociável – falou o urso. – Eu apenas quero um estomago cheio. Vamos negociar.

Depois de algum tempo falando, o urso voltou sozinho para a floresta. As negociações foram um sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu estômago cheio e o caçador ficou coberto de pelo de urso.

Moral da História: Nunca negocie com o inimigo. Pois ele sempre promete o que nós queremos, mas apenas pretende con-seguir seu intento – a nossa alma. Você está tentando entrar em acordo ou negociar com o inimigo?

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estrela-Do-mar

Um homem caminhava pela praia, quando avistou uma criança que se abaixava, pegava alguma coisa na areia e jogava no mar.

Ao aproximar-se, viu que eram estrelas-do-mar que o menino jogava na água. Então, perguntou:

– O que você está fazendo?

– Estou pondo estas estrelas-do-mar de volta na água, senão elas morrem na praia, respondeu o jovenzinho.

– Menino... – disse o homem com ares de sábio – há milhares destas estrelas-do-mar na areia. Não dará tempo de você salvar todas elas e, por fim, não fará nenhuma diferença você salvar meia dúzia.

Nessa hora o menino abaixou-se e pegou mais uma estrela e, lançando-a de volta ao mar, falou:

– Para estas aqui, fará muita diferença!

E continuou jogando-as de volta no mar.

Moral da História: Não deixe que ninguém minimize o valor do que você está fazendo. Lembre-se que, se afetarmos a vida de uma pessoa, podemos afetar o mundo.

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84 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

o paDre e o político

Certo padre recebia um jantar de despedida pelos vin-te e cinco anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia.

Um político da região e membro da comunidade foi convidado para entregar o presente e proferir um pequeno discurso.

O político se atrasou... O sacerdote, então, decidiu proferir umas palavras:

– Meus fiéis, a primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. Pensei que o bispo tinha me enviado a um lugar terrível, pois a primeira pessoa que se confessou me disse que tinha roubado um aparelho de TV, que tinha roubado dinhei-ro dos seus pais, também tinha roubado a firma onde trabalhava, além de ter aventuras na área sentimental... Chegou até mesmo a se envolver com drogas, tanto consumindo quanto traficando. Fiquei assustadíssimo... Mas com o passar do tempo, entretanto, fui co-nhecendo mais gente que em nada se parecia com aquele homem. Inclusive vivi a realidade de uma paróquia cheia de gente responsá-vel, com valores, comprometida com sua fé, e desta maneira tenho vivido os vinte e cinco anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.

Justo quando o padre encerrou a palavra, chega o político, e foi-lhe dada a palavra para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso dizendo:

– Nunca vou me esquecer do dia em que o padre chegou à nossa paróquia... Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar com ele...

Moral da história: Nunca chegue atrasado. Pode ser perigoso.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 85

prisioneiro Do próprio apetite

Thomas Costain descreve a vida de Raynald III, um duque do século XIV que viveu onde hoje é a Bélgica:

Totalmente acima do peso, Raynald era comumente chamado por seu apelido latino, Crassus, que quer dizer “gordo”.

Depois de uma disputa violenta, o irmão mais jovem de Raynald, Eduardo, conduziu uma revolta bem-sucedida contra ele. Eduardo capturou Raynald, mas não o matou. Em vez disso, colocou-o num quarto do castelo de Nieuwkerk e prometeu que ele poderia recu-perar o título e a propriedade assim que pudesse deixar o quarto.

Isso não teria sido difícil para a maioria das pessoas porque o quarto tinha várias janelas e uma porta de tamanho próximo ao normal, e nenhuma delas estava trancada. O problema era o tama-nho de Raynald. Para recuperar a liberdade, ele precisava perder peso. Mas Eduardo conhecia o irmão mais velho, e cada dia ele enviava uma variedade de comidas deliciosas. Ao invés de fazer regime para sair da prisão, Raynald engordou mais.

Quando acusaram o duque Eduardo de crueldade, ele tinha uma resposta pronta:

– Meu irmão não é um prisioneiro. Ele pode sair quando bem quiser.

Raynald ficou naquele quarto durante dez anos e não foi liber-tado até que Eduardo morreu numa batalha. Mas neste ponto, a saúde dele já estava tão arruinada que morreu dentro de um ano... prisioneiro do seu próprio apetite.

Moral da História: Quem não tem domínio próprio e dis-ciplina sempre viverá como prisioneiro, mesmo que as portas da liberdade estejam diante dele.

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86 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

o materialista

Um homem muito materialista estacionou seu Mercedes novo em folha na frente de seu escritório, pronto para mostrá-lo a seus colegas.

Logo que ele abriu a porta para sair, um caminhão passou raspando e arrancou-a completamente. O homem, atordoado, usou imediatamente o seu telefone celular, discou 190 e, dentro de minutos, um policial chegou.

Antes que o policial tivesse a oportunidade de fazer qualquer pergunta, o homem começou a gritar histericamente que a Mer-cedes, que ele tinha comprado no dia anterior, estava agora total-mente arruinada, e nunca mais seria a mesma.

Iria processar o motorista e a empresa, fazer e acontecer, afinal, era advogado, etc.... Quando ele finalmente se acalmou, o policial agitou sua cabeça em desgosto e descrença:

– Eu não posso acreditar no quão materialista o senhor é. O senhor é tão focado em suas posses que não nota mais nada.

– Como você pode dizer tal coisa? O senhor tem noção do valor de uma Mercedes? – pergunta o advogado.

E o policial responde:

– Você nem percebeu que perdeu seu braço esquerdo do co-tovelo pra baixo? Ele deve ter sido arrancado quando o caminhão bateu em você!

– Socorro!!! – grita o advogado – perdi o meu Rolex!

Moral da História: “Onde estiver o vosso tesouro ali estará também o vosso coração.” (Mateus 6.21)

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 87

serviço voluntário

Uma vez um milionário encontrou uma freira que tra-balhava com leprosos em uma ilha e disse para ela:

– Eu não faria isto por dinheiro nenhum no mundo.

E ela respondeu:

– Nem eu. Isso é ser voluntário.

Moral da História: Existem coisas que só o amor nos moti-varia a fazer, porque o dinheiro jamais pagaria.

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88 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

as quatro esposas

Era uma vez um rei que tinha quatro esposas.

Ele amava a quarta esposa demais... E vivia dando-lhe lindos presentes, joias e roupas caras. Ele lhe dava de

tudo e sempre do melhor.

Ele também amava muito sua terceira esposa e gostava de exibi--la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo de que, um dia, ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua segunda esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência.

Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela, para atravessar esses tempos de dificuldade.

A primeira esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Mas... ele não amava a primeira esposa e, apesar de ela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.

Um dia o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próxi-mo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida.

– Agora eu tenho quatro esposas comigo mas, quando eu mor-rer, eu ficarei sozinho...

Então ele perguntou à quarta esposa:

– Eu a amei tanto, querida! Cobri você das mais finas roupas e joias. Mostrei o quanto eu a amava, cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo... Você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 89

– De jeito nenhum! Respondeu a quarta esposa e saiu do quarto sem sequer olhar para trás. A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.

Tristemente o rei, então, perguntou à terceira esposa:

– Eu também a amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou mor-rendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

– Não! Respondeu a terceira esposa. A vida é boa demais! Quando você morrer, eu vou é casar de novo!

O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.

Ele perguntou, então, para a segunda esposa:

– Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?

– Sinto muito mas, desta vez, eu não posso fazer o que você me pede! Respondeu a segunda esposa. O máximo que eu posso fazer... É enterrar você...

Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e ele fi-cou arrasado.

Daí, uma voz se fez ouvir:

– Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...

– Basta que você queira com o coração e fale com a sua boca.

O rei levantou os olhos e lá estava a sua primeira esposa, tão magrinha... tão mal nutrida... tão sofrida...

Com o coração partido, o rei falou:

– Eu deveria ter cuidado muito melhor de você, enquanto eu ainda podia.

E a esposa completou:

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90 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

– Não se desespere. O importante é que você se lembrou de mim ainda com vida... Esperei por este momento todos os dias, cada dia... Fico feliz por mim e por você!

Na verdade, nós todos temos quatro esposas nas nossas vidas:

Nossa quarta esposa é o nosso corpo: apesar de todos os esfor-ços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos.

Nossa terceira esposa são as nossas posses, as nossas proprie-dades, as nossas riquezas. Quando morrermos, tudo isso irá para os outros.

Nossa segunda esposa são nossas famílias e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.

E nossa primeira esposa é o nosso espírito. Muitas vezes dei-xado de lado... Ele fica lá no fundo, esquecido. Por perseguirmos durante a vida toda a riqueza, o poder e os prazeres do nosso ego, esquecemo-nos de nosso espírito e só ficamos satisfazendo nossa alma e nosso corpo, mas é no espírito humano onde Deus cabe.

A alma e o corpo querem outras coisas e embora nos limitemos a satisfazê-los, um dia iremos perdê-los para sempre.

Nossa alma (psyche) e o nosso corpo não sentem atração pelas coisas espirituais, e sim, somente pelo que podemos entender, sentir, tocar, nos emocionar...

O homem carnal não entende as coisas espirituais porque elas se discernem espiritualmente. (1 Coríntios 2.14)

Moral da História: “Todo homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus” (Dostoiévsky). Pena que muitas vezes só con-sideramos isso quando estamos para deixar este mundo.

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Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento 91

as Duas pulgas

Duas pulgas estavam conversando:

– Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência,

quando somos percebidas pelo cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

Elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de voo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

– Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente.

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:

– Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incremen-tar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:

– Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?

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92 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

– Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desa-fios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

– E por que é que estão com cara de famintas?

– Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

– Ah, eu vou bem, obrigada! Forte e sadia.

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

– Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

– Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó, que tinha a resposta na ponta da língua.

– E o que ela disse?

– Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar onde a pata dele não alcança.

Moral da História: Há muita gente que não tem o que você tem e está muito à sua frente. Pare de dar desculpas e comece a fazer o que você já sabe.

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empurre sua vaquinha

Um sábio passeava na floresta com seu discípulo. Avis-tou uma casinha pobre, aos pedaços. Nela moravam um casal e três filhos – todos mal vestidos, sujos,

magros e aparentando subnutrição.

O sábio pergunta ao pai da família:

– Como vocês sobrevivem? Não vejo horta alguma. Não vejo plantação alguma. Não vejo animais.

O pai respondeu:

– Nós temos uma vaquinha que nos dá alguns litros de leite por dia. Uma parte do leite, nós tomamos. Outra, trocamos na cidade vizinha por alimentos e roupas, e assim vamos sobrevivendo...

O sábio agradeceu e saiu novamente pelo caminho. Logo em seguida, o sábio avistou uma vaquinha e ordenou ao seu discípulo:

– Puxe aquela vaquinha até o precipício e a empurre precipí-cio abaixo!

Mesmo sem compreender a ordem, o discípulo cumpriu: em-purrou a vaquinha no precipício! Mas ficou pensando na maldade do sábio em mandar matar a única fonte de subsistência daquela pobre família. Aquilo não saiu da cabeça do discípulo durante anos.

Alguns anos depois, passando pela mesma região, o discípulo lembrou-se da família e do episódio da vaquinha. Resolveu voltar àquela casinha e... Surpresa!

No lugar da pobre casinha havia uma bela casa, com pomar ao redor, várias cabeças de gado, um trator novo. Na porta da casa avistou o mesmo pai – agora bem vestido, limpo, saudável. Logo

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94 Histórias para Rir e Chorar – Caráter e Comportamento

apareceram a mulher e os três filhos – todos bonitos e aparentando saúde e felicidade!

Quando o discípulo perguntou a razão de tanta mudança nesses últimos anos, o pai da família respondeu:

– A gente tinha uma vaquinha que caiu no precipício e mor-reu. Sem a vaquinha, a gente teve que se virar e fazer outras coisas que nunca tinha feito. Começamos a plantar, criar animais, usar a nossa cabeça para sobreviver e vimos que éramos capazes de fazer coisas que nunca tínhamos imaginado e de conseguir coisas que acharíamos impossível porque nunca havíamos tentado fazer.

Sem a vaquinha, a gente foi à luta e só tinha esta alternativa – lutar para vencer!

Moral da História: Todos nós temos uma “vaquinha” que nos dá alguma coisa básica para sobreviver e conviver com a “rotina”. Descubra qual é vaquinha que está impedindo você de avançar e empurre-a você mesmo. Deus tem coisas grandes para sua vida.

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Histórias para Rir e Chorar – Família 95

casanDo rápiDo

Certa vez um jovem agricultor se apaixonou por uma jovem muito bonita com quem pretendia se casar. To-davia, depois de alguns meses, estava decidido a não

mais se casar. Foi aí que ele se encontrou com um velho amigo:

– Desisti de me casar.

– Por quê? O que aconteceu?

– Quando conheci essa moça, eu a achava mais encantadora, meus negócios iam bem. Mas, de repente, não sei o que aconte-ceu, estou perdendo o amor por ela e meus negócios estão indo de mal a pior.

O amigo então lhe perguntou:

– Quando é que você se encontra com ela?

– Todo dia de manhã cedo, respondeu o rapaz, passo para vê-la, depois vou ao campo fiscalizar as atividades dos meus trabalha-dores. Mas, ultimamente, ela não me parece tão bonita como era e a plantação anda meio sem viço e sem verdor.

– Então faz assim, aconselhou o amigo, quando você levantar, primeiro visite seus campos e, só então, na volta, passe para ver sua amada.

Algum tempo mais tarde, os dois amigos voltaram a se encontrar. Agora o rapaz estava alegre e satisfeito, e o amigo, notando, explicou:

– O seu problema é que você fazia a coisa certa na hora er-rada! Porque, cedo, sua amada ainda estava sonolenta, os olhos ainda estavam meio fechados e sem brilho, não havia se penteado como devia, nem tinha tido tempo de colocar um perfume. Por outro lado, você chegava tarde na fazenda quando o sol já tinha

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96 Histórias para Rir e Chorar – Família

há muito se levantado. Dessa forma, as plantações ficam mesmo caídas, pois já perderam o frescor do orvalho da madrugada, que lhes fazem bonitas e viçosas.

Moral da História: O casamento acontece mais rápido quando o jovem vai trabalhar primeiro para depois visitar a ama-da. “Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa.” (Pv 24.27).

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Histórias para Rir e Chorar – Família 97

motivos para amar

Certa vez um homem foi visitar o pastor, dizendo que queria se divorciar da sua mulher.

– Você deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Ef 5.25).

– Mas eu não consigo. E, de qualquer forma, eu não sou per-feito como Cristo.

– Se você não pode amá-la por ser sua esposa, lembre-se de que Jesus nos mandou amar o nosso próximo (Mc 12.33).

Ao que o homem respondeu:

– Mas, ela me faz sofrer. Ela não me trata como próximo dela. Ela me trata como inimigo.

– Mesmo assim, você não pode se separar.

– Por quê?

– Porque Jesus nos ordena que devemos amar até mesmo os nossos inimigos (Mt 5.44; Lc 6.27).

A essa altura, sem saída, o irmão falou:

– Assim também não vale...

Moral da História: Se lhe faltam sentimentos para amar o seu cônjuge, ame-o por obediência à Palavra de Deus.

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98 Histórias para Rir e Chorar – Família

a criação De eva

Conta-se que o Senhor falou para a Adão:

– Adão, eu vou criar uma mulher para você. Ela será uma excelente dona de casa. Sempre que você chegar

em casa à noite, ela terá feito para você uma janta deliciosa com a sua sobremesa predileta. Cuidará dos seus filhos, sem permitir que eles atrapalhem seus momentos de descanso. Ela irá preparar seu banho, cuidar de suas roupas e estará sempre pronta e desejosa de se deitar com você.

– Mas, Senhor? Quanto isso custará? Perguntou Adão.

– Um braço e uma perna sua...

– Então vê o que dá pro Senhor fazer com uma costela.

Moral da História: Sua esposa será pra você o tanto que você estiver disposto a sacrificar por ela. “Marido, amais a vossas esposas assim como Cristo amou a igreja e a si mesmo se deu por ela.” (Efésios 5.25)

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Histórias para Rir e Chorar – Família 99

quem pisou no pato

Três mulheres morreram e foram pro céu. Chegando lá, São Pedro as recebeu e disse que no céu tinha muito pato, e que elas poderiam ficar à vontade, mas jamais

poderiam pisar em qualquer um dos patos. Caso isso acontecesse, elas sofreriam uma severa penalidade.

A primeira mulher pisou no pato e São Pedro deu a ela um homem muito feio pra casar. Ela reclamou, chorou, mas não teve jeito, foi obrigada a casar com o homem feio.

A segunda teve muito cuidado, mas também pisou no pato. E São Pedro deu a essa um homem muito mais feio ainda. Foi um desespero!

A terceira vigiou bastante. Andava com todo cuidado. Mas, um dia acabou pisando no pato. De repente, vem São Pedro com um rapaz muito lindo pra casar com ela. A mulher não entendeu nada. Ficou tão surpresa, e falou com o rapaz:

– Sinceramente, eu não estou entendendo o que eu fiz pra São Pedro me dar uma pessoa tão linda como você para eu casar.

Ao que o rapaz respondeu:

– O que você fez eu não sei, eu sei que eu pisei no pato.

Moral da História: Se você acha que casou com alguém mais bonito que você é porque certamente você pisou no pato.

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100 Histórias para Rir e Chorar – Família

estrogonofe

O homem vai ao médico e lhe diz:

– Doutor, vim aqui fazer uma consulta por minha mulher. Ela está perdendo a audição, mas se recusa

a vir ao médico. Eu queria que o senhor me dissesse o que fazer para ajudá-la.

– Primeiro, o senhor tem que testar o nível de surdez dela. Volte para casa e, do ponto mais distante da casa, pergunte alguma coisa a ela. Se ela não responder, se aproxime um pouco mais. Faça isso até que ela consiga responder à sua pergunta. Depois volte aqui e nós conversamos.

O homem voltou para casa e, disposto a ajudar a esposa, pro-curou o ponto mais extremo da casa enquanto a mulher estava na cozinha e perguntou:

– Mulher, o que vai ser o almoço hoje?Nenhuma resposta ele ouviu.Do meio da sala, ele gritou:– Mulher, o que vai ser o almoço hoje?Novamente, nenhuma resposta se ouviu.Ele então foi até a porta da cozinha e gritou: – Mulher, o que será o almoço hoje?E a mulher, já irritada, respondeu:

– Pela terceira vez: estrogonofe!!!

Moral da História: Muitas vezes o problema que achamos estar no nosso cônjuge está em nós.

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Histórias para Rir e Chorar – Família 101

eu muDei

A mulher casa com o homem achando que ele vai mudar. Só que ele nunca muda.

O homem casa com a mulher achando que ela nunca vai mudar. Só que ela muda.

E quando o marido diz: “Mas amor, eu achei que você nunca iria mudar...”

Ele ouve: “É, mas eu mudei! Eu mudei! Eu mudei!”

Moral da História: Não há nada mais previsível no mundo do que o homem. A mulher, por sua vez, é uma caixinha de surpresas.

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102 Histórias para Rir e Chorar – Família

mãe e sogra

Havia uma mulher que casou a filha e o filho.

Após dois anos da festa de casamento, ela se encontra com uma amiga que lhe pergunta:

– Como vão os seus filhos?

Ela prontamente responde:

– Minha filha é muito feliz. Imagine que o marido, em seu aniversário, deu-lhe de presente um anel de brilhantes e no Natal deu-lhe um casaco de peles, pois convidou-a para passar o mês de janeiro na Europa. Mora em uma fabulosa mansão, e o marido providenciou para que tivesse cinco empregados, pois não admi-te que minha filha faça absolutamente nada de qualquer tipo de trabalho doméstico.

– Puxa, que fantástico! Prosseguiu a amiga.

– E o seu filho?

– Ah! Meu filho, coitado, é um infeliz... Imagine que a mulher exigiu que ele lhe desse, de presente de aniversário, um anel de brilhante. No Natal, quis porque quis um casaco de pele, para passar as férias de janeiro na Europa... Exigiu que o coitado do meu filho lhe comprasse uma fabulosa mansão e o pobre ainda tem que pagar cinco empregados para que ela fique sem fazer nada o dia inteiro...

Moral da História: Mãe é mãe e sogra é sogra.

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Histórias para Rir e Chorar – Família 103

DescobrinDo o amor

Uma semana após a criação da mulher, o homem voltou--se a Deus e disse-lhe:

– Senhor, a criatura que fizestes para ser minha com-panheira transformou a minha vida num tormento. Ela fala sem cessar e insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro. Chora por qualquer motivo. Fica emburrada com facilidade e é quase im-possível fazer com que deixe de ficar emburrada. Vim devolvê-la. Por favor, não se ofenda, mas, não posso viver com ela.

Uma semana depois:

– Senhor, minha vida ficou tão vazia desde que eu lhe devolvi a mulher que me deste. Penso nela o tempo todo, em sua alegria, seus olhos, sua voz, seus beijos e abraços. Como dormia em meus braços, como se fosse um anjo. Se for possível, Senhor, peço que a devolva para mim.

Uma semana depois:

– Senhor, não sei como lhe explicar, mas, nestas últimas sema-nas, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que alegrias. Tome-a de volta, por favor! Não consigo viver com ela!

– Mas também não pode viver sem ela!

– É verdade, Senhor, não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela. O que está acontecendo comigo, meu Deus?

– Você acaba de descobrir o AMOR. O único modo de vocês conseguirem viver juntos é com amor.

Moral da História: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2.18).

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104 Histórias para Rir e Chorar – Família

o gênio e a ponte

Conta-se que um homem, escavando a terra, encon-trou uma lâmpada. Curioso, começou a limpá-la esfregando-a com um pano, quando de repente saiu

de lá um gênio:

– Obrigado por ter me libertado. Como retribuição, atenderei a qualquer pedido que você me faça.

– Eu tenho um pedido, seu gênio. Eu acho muito injusta essa separação que há entre os continentes. Isso não permite que mui-ta gente conheça outras partes do mundo, porque para viajar de navio demora muito, e de avião é muito caro. Eu gostaria que o senhor fizesse uma ponte que ligasse todos os continentes e nos permitisse viajar de carro de um lugar para o outro sem restrição.

– Você tem ideia do que está pedindo? Sabe as implicações que haveria em construir uma ponte desse tipo? Já parou para pensar na profundidade do oceano Atlântico, a engenharia que iria requerer, o custo disso tudo e o tempo que levaria para uma obra tão grandiosa assim?... Infelizmente não posso atender seu pedido. Peça outra coisa...

– Então me faça entender a cabeça da minha mulher.

– Filho, diga-me: que tipo de ponte você quer?

Moral da História: Aceite esta verdade: você nunca entenderá completamente a cabeça da sua mulher.

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Histórias para Rir e Chorar – Família 105

mate o galo

O rapaz vai pedir ao pai da moça pra casar com ela. O pai, com sinceridade, fala:

– Filho, eu não quero que você seja infeliz. Por isso eu vou logo avisando. Minha filha é igualzinha à mãe. Mandona e não gosta de receber ordens. Pense bem antes de casar, porque depois eu não vou aceitar devolução.

Empolgado, o rapaz diz:

– Obrigado por me avisar. Mas eu quero casar com ela assim mesmo.

Passados uns dias, eles se casaram e foram para a lua-de-mel. Um mês depois voltaram para visitar os pais da moça. Na hora do almoço, o pai ficou surpreso de ver a sua filha fazendo o prato do esposo, servindo-o com tanta gentileza, procurando-o agradar em tudo.

Curioso, chamou o genro à parte e perguntou:

– O que você fez? Minha filha está tão mudada que eu não estou nem acreditando...

– Sabe, sogrão, na lua-de-mel, nós fomos para um hotel fazen-da. Às cinco da manhã um galo começou a cantar, então eu falei com a minha esposa: “Se ele cantar mais uma vez, eu vou matá--lo”. Na segunda vez em que ele cantou, eu me levantei, peguei o galo, surrei, torci o pescoço dele, depois abri ele ao meio com uma faca. Tudo isso na frente dela, dizendo: “Eu já tinha avisado uma vez!” Ela ficou muito impressionada comigo. A partir daí, eu só falo com ela uma vez, e ela prontamente me obedece.

– Impressionante! Vou usar essa mesma estratégia com a mi-nha mulher.

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106 Histórias para Rir e Chorar – Família

Na noite seguinte, o homem, que também morava numa casa que tinha um galo, esperou o galo cantar. Assim que ele ouviu, falou com a mulher:

– Se esse galo cantar mais uma vez, eu vou matá-lo.

Nessa hora a mulher se levantou, pegou o rolo de massa de pastel, e ameaçou o homem:

– Olha aqui. Esse galo canta desde a primeira noite de casado e você nunca fez nada! Se você tocar naquele galo, vai se ver comigo!

Moral da História: Ou você mata o galo na primeira noite, ou não tem como matá-lo depois.

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Histórias para Rir e Chorar – Família 107

o galo DespertaDor

Depois do casamento, outro casal foi passar a lua--de-mel numa casa que alugara em outra cidade. Às cinco da manhã, o homem ouve o galo cantar,

interrompendo o seu sono.

Irritado, ele fala para a mulher:

– Não é possível! Nós não vamos passar quinze dias aqui acor-dando cedo por causa de um galo.

Assim que amanheceu o dia, ele foi até a casa do vizinho:

– Por favor, o senhor tem um galo, eu gostaria de comprá-lo.

– Ah, sim. Posso vendê-lo. Mas por que o senhor que comprar meu galo?

– Porque ele me acordou cedo nesta manhã e eu quero dar um jeito nele.

– De maneira alguma. Eu não vou vender um galo de raça para o senhor fazer ensopado com ele.

Desapontado, o homem voltou para casa. Mas, na manhã se-guinte, foi novamente acordado pelo galo. Ele então esperou o dia amanhecer e, disposto a comprar o galo, aumentou a sua oferta. Contudo, o homem estava resolvido a não vender. Ele tentou to-dos os dias até o último dia de sua lua-de-mel, mas sem sucesso.

Uma semana depois de ter voltado para casa, o homem retor-nou àquela cidade e foi lá na casa do dono do galo.

– Moço, o senhor quer me vender o seu galo?

– Mas por que o senhor quer tanto comprá-lo? O senhor não está mais na casa ao lado. O galo agora não o incomoda mais...

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108 Histórias para Rir e Chorar – Família

– Eu sei. Mas é que depois que fui embora eu descobri que não consigo mais acordar sem ele.

Moral da História: Depois de quinze dias, você se acostuma com qualquer coisa.

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Histórias para Rir e Chorar – Família 109

o pó Do amor

Por causa das dificuldades financeiras, a sogra precisou vir morar na casa da nora. No início foi tudo uma ma-ravilha. Mas, em pouco tempo, as duas começaram a se

estranhar e o relacionamento tornava-se cada vez mais complicado.

A sogra falava mal da nora para todo mundo. A nora, por sua vez, não ficava atrás e destratava a sogra, o que trouxe conflitos para o seu casamento.

Determinada a encontrar uma solução, a jovem vai até um velho conselheiro que havia na sua cidade, famoso pela sua sabe-doria e também por ter um elixir para tudo quanto era problema que as pessoas levavam a ele:

– Por favor, preciso da sua ajuda. Não aguento mais a minha sogra. Ou eu ou ela naquela casa. Não tem mais como ficarmos nós duas no mesmo lugar...

– Você acha que seria bom se ela morresse?

– Ah... seria muito bom! Tanto pra ela, que precisa descansar, quanto pra mim, que não aguento mais, como pra o meu marido, que fica tomando partido o tempo todo...

– Então, minha filha, eu vou lhe dar um pó que vai matar sua sogra em quarenta dias. E, tirando um frasco com um pó branco, lhe falou:

– Você vai colocar um pouco desse pó todos os dias nas refeições de sua sogra e, dentro de quarenta dias, ela vai morrer e ninguém conseguirá identificar a causa... Mas você precisa disfarçar nesse período para que ninguém desconfie de você.

– Como eu vou fazer isso?

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110 Histórias para Rir e Chorar – Família

– Comece a falar bem dela para todo mundo que você conhece. Trate-a com respeito e carinho e elogie tudo o que ela faz em casa. Procure sempre servir as refeições para ela e não se esqueça de todo dia colocar um pouco desse pó em sua alimentação.

A jovem saiu dali determinada a matar a sogra e, seguindo a orientação do velho, começou a disfarçar, mudando o seu trata-mento com a sogra. Ela falava bem da sogra para todo mundo. Elogiava-a o tempo todo. Sempre disposta a servir-lhe comida e levar suco, água e café, mas sempre colocando um pouco do pó secreto sem que ninguém desconfiasse...

Acontece que, quando ela passou a agir assim, sua sogra tam-bém mudou com ela. Sempre falando bem da nora pros parentes e vizinhos. A sogra procurava também ajudar nos serviços de casa, brincava com os netos e fazia tudo para agradar a nora...

Quando já estava para completar os quarenta dias, lembrando--se do efeito do remédio e vendo a atitude da sogra, a moça pensou e correu ao velho sábio de sua cidade:

– O senhor tem que me ajudar! Nesses quase quarenta dias, eu descobri que minha sogra é uma pessoa maravilhosa, eu não quero que ela morra. Por favor, me dê algo que possa anular o efeito do pó que eu lhe dei todo esse tempo...

– Minha filha, não precisa se preocupar, porque aquele pó na verdade não é um veneno. Eu o chamo de pó do amor.

Moral da História: “Assim como quereis que os homens vos façam, fazei vós a eles também” (Lucas 6.31). A melhor maneira de mudar aqueles que estão perto de você é mudando a sua própria atitude.

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Histórias para Rir e Chorar – Família 111

meu pai muDou

O menino não gostava de estudar. Na adolescência dis-cutia o tempo todo com o pai. Toda vez que havia um conflito, ele dizia ao pai:

– Eu não suporto mais esta casa, quando eu fizer dezoito anos, vou sair daqui e não volto. Vou viver minha vida!

Ao completar os dezoitos anos de idade, o menino, agora jovem, cumpriu sua palavra, pegou uma mochila, colocou nas costas e foi embora. No início tudo foi festa, mas em pouco tempo começou a ter dificuldades. Como tinha interrompido os estudos, foi obri-gado a trabalhar num subemprego para se sustentar. Nesse ínterim conheceu uma moça, engravidou-a e teve um filho, o que tornou sua vida ainda mais difícil... Um dia, com muita dificuldade e sem ter a quem recorrer, resolveu ir pedir ajuda ao pai.

O pai o recebeu com alegria, o perdoou e se dispôs a ajudá--lo. Construiu uma casa para ele, ajudou a mobiliá-la, deu a ele um carro de presente e pagou para que ele terminasse os estudos e fizesse uma faculdade.

Certo domingo, depois de almoçar na casa do pai, voltando para sua casa com a esposa e o filho, ele comentou com a esposa:

– Puxa! Que tarde agradável tivemos hoje com meu pai! Quan-do eu era mais jovem, a gente não se entendia, e hoje conversamos tanto... Nesses últimos anos, o nosso relacionamento melhorou muito. Hoje eu vejo o quanto meu pai mudou!

Moral da História: Tem gente que mesmo passando por dificuldades, ainda assim, não consegue amadurecer.

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112 Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração

ousaDia no peDir

Um soldado de Napoleão entrou em sua tenda do acampamento e lhe fez um ousado pedido:

– Comandante! Quando a guerra terminar, o senhor pode me dar uma das ilhas que acabamos de conquistar?

Napoleão atendeu de imediato o pedido do soldado. Mas um tenente, surpreso, indagou ao comandante:

– Como destes a um soldado uma ilha inteira?

Ao que Napoleão respondeu:

– Porque ele ousou me pedir, crendo que eu poderia dar a ele. Ele me honrou com o seu pedido!

Moral da História: “Nada tendes porque não pedis”. “Pedi e vos será dado.” (Tg 4.2; Jo 16.24)

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Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração 113

não Desista

Certo homem faliu nos negócios aos 31 anos de idade. Foi derrotado numa eleição para o Legislativo, com 32 anos. Faliu outra vez nos negócios aos 34 anos.

Superou a morte da noiva aos 35 anos. Teve um colapso nervoso aos 36 anos. Perdeu outra eleição com a idade de 38 anos. Per-deu nas eleições do Congresso aos 43, 46 e 48 anos. Perdeu uma disputa para o Senado, com 55 anos. Fracassou na tentativa de tornar-se presidente aos 56 anos. Perdeu uma disputa senatorial aos 58 anos. Aos 60 anos, Abraham Lincoln foi eleito presidente dos Estados Unidos.

Que experiência tragicômica, não? Mas aquilo que para muitos serviria como explicação suficiente para uma desistência, tornou-se o combustível de sua luta para superar seus obstáculos. Lincoln não desistiu!

Talvez, em sua cabeça ele tenha trabalhado algo como tentativa em vez de fracasso. Seus sucessivos insucessos forjaram seu caráter e permearam uma visão diferenciada dos acontecimentos da vida. Aquilo que os historiadores chamaram de fracasso, Lincoln pode ter recebido como “mais uma tentativa”. E as tentativas sempre nos ensinam poderosas lições.

Moral da História: Sempre vale a pena lutar pelos nossos ideais mais apaixonantes! Sempre acharemos força para continuar quando o que está a nossa frente é algo de extremo valor para nós!

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114 Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração

voe mais alto

Logo após a 2ª Guerra Mundial, um jovem piloto inglês experimentava o seu frágil avião monomotor numa ar-rojada aventura ao redor do mundo.

Pouco depois de levantar voo de um dos pequenos e improvi-sados aeródromos da Índia, ouviu um estranho ruído que vinha de trás de seu assento.

Percebeu logo que havia um rato a bordo e que poderia, roendo a cobertura de lona, destruir o seu frágil avião.

Poderia voltar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo, perigoso e inesperado passageiro.

Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas. Voando cada vez mais alto, pouco a pouco, cessaram os ruídos que quase punham em perigo a sua viagem.

Moral da História: Quando o inimigo atacar você, ao invés de descer, voe mais alto na oração. Lembre-se sempre que “ratos” não resistem às alturas.

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Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração 115

Joelhos DobraDos

Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair?

Como é que ele consegue isso? Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço.

O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são constituídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pe-zinho segura firmemente qualquer coisa.

Os pés não irão soltar aquela coisa até que ele desdobre o joelho para voar. O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força de segurar qualquer coisa.

Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho!

Moral da História: A nossa maior segurança, a nossa maior estabilidade vem de um joelho dobrado – dobrado em oração.

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116 Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração

o acusaDo

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do

crime era uma pessoa influente do reino. Por isso, desde o pri-meiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo dessa história.

O juiz, que também estava combinado de levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, propondo ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz:

– Sou de uma profunda religiosidade, e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra ”inocente” e no outro pedaço a palavra “culpado”. Você mesmo vai sortear um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. Nosso Senhor decidirá seu destino – determinou o juiz.

O juiz preparou os dois papéis, mas, sem que ninguém perce-besse, em ambos escreveu “culpado”, de maneira que não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca.

Não havia saída para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.

O homem pensou alguns segundos e, pressentindo o perigo que corria, aproximou-se confiante da mesa. Pegou um dos papéis, rapidamente colocou na boca e o engoliu.

Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

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Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração 117

– Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual será o veredicto?

– É muito fácil – respondeu o homem. – Basta olhar o outro pe-daço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.

O outro papel foi conferido. Estava escrito “culpado”, por-tanto o que ele engoliu só podia ser “inocente”. Imediatamente o homem foi libertado.

Moral da História: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qual-quer problema há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo e de todos.

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118 Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração

estão me roubanDo

Um pai de família, passando grande necessidade, re-solveu fazer um teste e pedir dinheiro a Deus. Ele escreveu uma carta que dizia: “Deus, preciso muito

da sua ajuda. Não tenho nada para comer. Se o senhor de fato existe e chegar a ler essa carta, me dê uma demonstração do seu amor e me mande R$50,00”.

Fechou a carta, colocou num envelope e escreveu: Destinatário: Deus. Endereço: Céu. Saiu e colocou nos correios.

Lá na central de distribuição, os carteiros acharam curiosa a car-ta e, sem ter como encaminhá-la, resolveram abrir. Ao ler o pedido do homem, eles mesmos se cotizaram e rapidamente justaram os R$50,00, que um deles foi colocar na caixa de correspondência daquele homem.

No dia seguinte, surpreso ao abrir sua caixa de correspondên-cia, o homem encontrou o envelope. E ao abri-lo constatou que lá estava o valor solicitado.

– Puxa vida, eu poderia ter pedido mais. Já sei o que vou fa-zer, vou escrever outra carta. Mas dessa vez vou pedir R$100,00.

Seguindo o mesmo procedimento, enviou novamente a carta. Lá na distribuição, os mesmos funcionários abriram e leram:

– Senhor Deus, obrigado por atender meu pedido. Mas eu ainda tenho outras necessidades, por isso gostaria que me enviasse R$100,00.

– Vamos lá pessoal. O homem está precisando. Se todo mundo ajudar, a gente vai conseguiu atender o pedido dele. Em poucos mi-nutos levantaram os R$ 100,00 e novamente um deles foi até a casa do homem para colocar a carta em sua caixa de correspondência.

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Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração 119

Ao receber a carta, o homem saltava de tanta alegria.

– Deus é muito bom. Vou escrever outra carta pedindo mais dinheiro. Assim vou conseguir pagar todas as minhas contas. E assim o fez.

Novamente, na central de distribuição, os carteiros pegaram a carta daquele homem e abriram para ver o que ele tinha escrito. E lá havia um pedido de R$200,00.

Dessa vez não foi fácil levantar o valor, com muita insistência, pedindo em vários setores, eles conseguiram levantar R$190,00. Como ninguém mais se dispôs a contribuir, eles resolveram en-tregar o valor incompleto.

Ao receber a correspondência, o homem ficou feliz, mas ao mesmo tempo curioso, porque Deus não atendeu totalmente o seu pedido. Então resolveu escrever mais uma carta. E dessa vez ele foi mais específico.

– Senhor, Deus, muito obrigado porque o Senhor sempre tem enviado a ajuda que lhe tenho pedido. Ainda tenho alguns desafios e precisava que desta vez o senhor me enviasse R$300,00. Este é meu último pedido, e vou ficar muito feliz em receber como das outras vezes.

Embaixo da carta, ele fez uma observação: “Mas, por favor, não manda mais pelo correio, porque eu estou desconfiado que eles estão me roubando.”

Moral da História: A fé atrai a bênção, mas a desconfiança fecha as portas.

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120 Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração

carrinho De mão

Conta-se que um homem esticou um cabo de aço sobre dois edifícios. Em seguida, atravessou andando sobre o cabo de aço. Foi e voltou.

A multidão, extasiada, aplaudiu.

Aproximando-se de uma senhora que estava no meio do povo, aquele homem perguntou:

– A senhora acredita que eu consigo atravessar novamente?

– É claro! – respondeu a mulher.

– A senhora acredita que eu consigo atravessar levando um carrinho de mão?

– Sim, eu acredito.

– A senhora acredita que eu consigo atravessar levando um carrinho de mão com uma pessoa dentro?

– Tenho certeza que sim!

– Então, disse o homem, a senhora poderia, por favor, ajudar--me neste número, entrando no carrinho?

– De jeito nenhum!

Moral da História: “A fé sem as obras é morta.” (Tiago 2.26)

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Histórias para Rir e Chorar – Fé e Oração 121

aba pai

Dentre todos os nomes de Deus, o Seu favorito é Pai. Sabemos que Ele ama esse nome, porque é o que Ele mais usa. Enquanto esteve na Terra, Jesus chamou Deus

de Pai mais de 200 vezes. Em suas primeiras palavras registradas, Jesus elucidou: “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” (Lc 2.49, ARA). Em sua última e triunfante oração, Ele pro-clamou: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). Só no Evangelho de João, o Senhor Jesus repetiu este nome 156 vezes. Deus gosta de ser chamado de Pai. Além do que, Jesus não nos ensinou a começar nossa oração com a frase “Aba (Pai) nosso”?

É difícil, para nós, entendermos o quanto foi revolucionário haver Jesus chamado Jeová de Aba. O que hoje é uma prática habi-tual, nos dias de Jesus era algo incomum. Joachim Jeremias, erudito no Novo Testamento, descreve quão raramente o termo era usado:

“Com a ajuda de meus assistentes, examinei a literatura devo-cional do antigo judaísmo... O resultado desses exames foi que, em lugar algum dessa vasta literatura, foi achada a invocação de Deus como ‘Aba Pai’. Aba era uma palavra comum; uma palavra familiar e corriqueira. Nenhum judeu teria ousado tratar Deus dessa maneira. Não obstante, Jesus o fez em todas as suas orações a nós legadas, com uma única exceção: o brado da cruz – ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’ Na oração do Senhor, Jesus autorizou os discípulos a repetirem a palavra Aba depois dEle, dando-lhes o direito de partilharem sua condição de Filho. Autorizou-os a falar com o seu Pai celeste de um modo mais confiante e familiar.”

Moral da História: Da próxima vez que você for orar, lembre--se de que Deus é seu Aba. Ouse chamá-lo de Pai, ou melhor, de paizinho. Acredite: Você é filho!

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122 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

imersão x aspersão

Conta-se que dois crentes de igrejas diferentes, sempre que se encontravam, se punham a discutir sobre a forma correta de batismo:

– Imersão!

– Aspersão!

– Imersão!!!

– Aspersão!!!

Um dia, enquanto discutiam, no auge da conversa os dois se exaltam e ambos morrem, aparecendo em seguida no céu, ainda discutindo:

– Imersão!

– Aspersão!

De repente eles olham e, vendo João Batista passar, perguntam:

– João! Tire a nossa dúvida: imersão ou aspersão?

– Meus irmãos, eu estou sem cabeça para falar desse assunto!

Moral da história: Existem questões que os teólogos discutem que nem no céu vão encontrar a resposta.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 123

qual o batismo que vale

Dois irmãos se encontram num evento de unidade das igrejas e começam a discutir sobre as formas de batismo. O primeiro crê piamente que a forma bíbli-

ca correta é o batismo por aspersão. O outro tenta mostrar, pela etimologia da palavra grega, que o batismo só é válido se for por imersão. Sem argumentos para contestar a explicação gramatical dada pelo seu amigo, ele sai com essa:

– Responda-me uma coisa: Se mergulhar a pessoa até a cintura, ela está batizada?

– Não! Responde o outro enfaticamente.

– Se molhar até a altura dos ombros, a pessoa está batizada?

– Evidente que não.

Colocando a mão sobre a cabeça, ele pergunta mais uma vez:

– Se mergulhar a pessoa até molhar o topo da cabeça, ela está batizada?

– Sim.

– Viu? O único lugar que vale é cabeça. Por isso a gente já joga a água direto onde vale!

Moral da História: Nós sempre encontramos uma justifica-tiva plausível para aquilo que fazemos.

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124 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

arminianismo x calvinismo

Um calvinista e um arminianista, sempre que se en-contravam, discutiam sobre a certeza de salvação. O primeiro afirmava que só é salvo aquele que é

predestinado por Deus. Logo, não há possibilidade de perder a salvação. O segundo era radical em afirmar que o homem possui o livre-arbítrio e, por isso mesmo, pode escolher estar salvo hoje e amanhã ele pode abandonar ou perder a sua salvação.

Passados uns anos, morreram os dois e ambos apareceram no inferno. Espantado, o arminianista perguntou para o calvinista:

– Você aqui? Você, que tanto defendia que não se pode perder a salvação...

– Pois é. Eu fui predestinado, não pude fazer nada a respeito!

E olhando para o arminianista perguntou:

– Mas, e quanto a você, o que houve, você era tão radical com relação à escolha da salvação. Como você veio parar aqui?

– Pois é, um dia eu estava salvo, outro não. Aconteceu que morri no dia errado!

Moral da história: Se você crê que não perde a salvação, pode dormir em paz. Mas se você crê que perde, cuide para não perder a sua.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 125

briga De irmãos

Dois homens passavam pela calçada em sentido contrá-rio quando de repente um se descuidou e trombou com o outro:

– O que houve, é cego?

– Cego é você!

– Como é que é? Está me tirando é?

– Não gostou não? Parte pra dentro!

A partir daí, os dois homens se atracaram, cada um se esforçan-do para dominar e imobilizar o outro. De repente caíram os dois no chão, e o que estava dominado levantou a camisa e puxou um punhal. Quando o outro viu que seria morto, orou:

– Oh, Senhor, em tuas mãos entrego o meu espírito!

Ao ouvir a oração do seu oponente, o homem, já com o punhal levantando, perguntou:

– Você é crente?

– Sim. Graças a Deus!

– Então, a paz do Senhor, irmão. Eu também sou.

Moral da História: Não importa onde estejamos. Sempre temos que zelar pelo nosso testemunho.

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126 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

o passeio Da uniDaDe

Em uma cidade, os líderes de várias igrejas se uniram para fazer um passeio de navio, em prol da unidade. Havia representantes de todas as denominações e teólogos. Uns

cantavam, outros conversavam, mas todos estavam felizes com o passeio da unidade...

De repente, o capitão avisou que o navio estava com problemas, estava entrando água pelo casco e que, antes de eles chegarem a um lugar seguro, o navio afundaria.

Nessa hora vários grupos se reuniram conforme perfil e crença, para tratar da situação. Foi mais ou menos assim:

Os Tradicionais: – Vamos fazer uma assembleia extraordinária e eleger uma comissão para estudar o problema pelo qual o navio está passando. Precisamos de um parecer oficial afim de buscar-mos uma solução...

Os Calvinistas: – Meus irmãos, tudo está determinado. Não pode-mos mudar os acontecimentos. Se o navio tiver que afundar, ninguém poderá impedir. Portanto, não há nada que possamos fazer a respeito.

Os Pentecostais: – Irmãos, não vamos aceitar essa afronta. Va-mos orar e repreender esse demônio que quer afundar nosso navio.

Confissão Positiva: – Meus irmãos, vamos todos repetir três vezes: “Este navio não está afundando. Este navio não está afun-dando. Este navio não está afundando”.

Os Teólogos da Prosperidade: – Em virtude do momento pelo qual estamos passando, vamos levantar uma oferta especial para que, no caso de o navio afundar, possamos comprar outro.

Moral da História: Não há grupo perfeito.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 127

incênDio na igreJa

O pastor foi chamado às pressas de madrugada porque o prédio da igreja estava pegando fogo. Quando chegou ao local, os vizinhos estavam todos lá numa

enorme fila, passando baldes de água um para o outro, tentando apagar o incêndio.

Sem perda de tempo, o pastor foi para a frente da fila também fazer sua parte, mas qual não foi a sua surpresa ao ver que a se-gunda pessoa da fila depois dele era um vizinho que por muitos anos o pastor vinha convidando para ir à sua igreja e ele nunca aceitara o convite.

– Oh... Estou surpreso de vê-lo aqui, porque já chamei o senhor tantas vezes e o senhor nunca atendeu a um convite meu e hoje, pelo jeito, o senhor foi o primeiro a chegar.

– É verdade, pastor. Mas esta também é a primeira vez que vejo sua igreja pegando fogo.

Moral da História: Ateie fogo em sua igreja e as pessoas virão para ver o incêndio.

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128 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

traDicionalismo

A igreja era tão tradicional, que até os próprios membros reclamavam da liturgia pesada e fria dos cultos. Um dia, enquanto o pastor pregava, os paramédicos foram

chamados para remover um dos membros do coro, que morrera sentado em um dos bancos onde o coro ficava atrás do púlpito.

Para não chamar atenção da igreja, os paramédicos foram dis-cretamente, sentaram-se ao lado de um dos membros e, apoiando-o em seus ombros, o retiraram. Ao chegar à sala ao lado, descobriram que o irmão que eles tiraram não era o morto.

Assim fizeram por cinco vezes até que finalmente encontraram o morto...

Moral da História: Se as pessoas não conseguem perceber vida em uma igreja, é porque ela já morreu há muito tempo.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 129

nas mãos De Deus

Um grupo de irmãos resolveu fazer um passeio de barco. Depois de algumas horas mar a dentro, o vento sopra-va forte, o mar ficou agitado e começou a entrar água

no barco... O Capitão tentava, com todas as suas forças, manter o controle do barco, enquanto os adultos tentavam acalmar as crianças que estavam no convés.

Uma senhora subiu até o convés para falar com o Capitão:

– Capitão, por favor, me diga: qual é a nossa real situação?

– Minha senhora, estamos todos nas mãos de Deus!

– Oh, não! Estamos tão mal assim?

Moral da História: É triste pensar que, para muitos, estar nas mãos de Deus é estar desamparado.

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130 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

testemunho

Santo Agostinho costumava dizer: “Pregue em todo o tem-po. Se necessário for, use as palavras”. ggfhgfhgfhgfhfghgf gfgfh

Moral da História: A pregação que as pessoas mais ouvem é o nosso testemunho pessoal.

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acorDa o irmão

O pastor pregava quando, no meio da pregação, perce-beu que bem à sua frente estava um irmão dormindo profundamente.

Chamando um dos obreiros, falou-lhe:

– Obreiro, acorda aquele irmão!

– Eu não, pastor!

– Mas obreiro, ele está dormindo bem aqui na minha frente, bata no ombro dele para acordá-lo!

– Desculpe pastor, mas eu não vou fazer isso...

– Obreiro, o que está acontecendo? Por que você não quer acordar o irmão?

– Ah, pastor... O senhor fez ele dormir, o senhor faça ele acordar!

Moral da História: Se alguém dorme na sua pregação, pro-vavelmente você o ninou com as suas palavras.

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132 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

canDiDato a pastor

Certa igreja estava precisando de um pastor. Um dos presbíteros escreveu uma carta como se tivesse rece-bido-a de um candidato e a leu perante o conselho

da igreja:

“Senhores, sabendo que o púlpito de sua igreja está vago, gos-taria de candidatar-me ao cargo.

Tenho muitas qualificações que, penso, irão apreciar. Tenho sido abençoado com o PODER na pregação e tenho tido bastante sucesso como escritor.

Alguns dizem que sou bom administrador; algumas pessoas, contudo, têm algo contra.

Tenho mais de 50 anos de idade. Nunca fiquei no mesmo lu-gar. Tive que deixar uma cidade, porque a obra causou tumulto e distúrbio.

Tenho que admitir que estive na cadeia 3 ou 4 vezes, mas não por más ações. Minha saúde não é muito boa, embora eu consiga trabalhar muito. Tenho exercido minha ‘profissão’ para pagar as despesas. As igrejas em que tenho pregado são pequenas, embora localizadas em várias cidades grandes.

Eu não tenho tido comunhão com os líderes religiosos das diversas cidades onde tenho pregado. Para falar a verdade, alguns deles me levaram ao tribunal e me atacaram física e violentamente.

Eu não sou bom para manter arquivos e registros. Muitos sabem que eu esqueci a quem batizei. Todavia, se os senhores quiserem me aceitar, esforçar-me-ei ao máximo, mesmo que seja obrigado a trabalhar para custear o meu sustento”.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 133

Depois de ler esta carta diante do conselho, o presbítero per-guntou aos oficiais se estavam interessados neste candidato. Eles replicaram que ele jamais serviria para aquela igreja. Eles não queriam um homem enfermo, contencioso, turbulento, um ex--presidiário ”descabeçado” e ainda mais... A apresentação deste candidato era até um insulto para a igreja.

Depois perguntaram: “Qual era mesmo o nome do candidato?”

E a resposta foi: “APÓSTOLO PAULO”.

Moral da História: Tem gente que tem um currículo mara-vilhoso. Mas se você a conhecesse, ficaria decepcionado. Outros têm um currículo, do ponto de vista natural, bem fraquinho, mas são pessoas excepcionais. Cuidado com os critérios que você usa para escolher andar com alguém.

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134 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

sucessão pastoral

Informativo da Comissão de Seleção Pastoral – Em nossa procura por um pastor adequado, a seguinte compilação foi feita para seu exame. Dos candidatos investigados pela

comissão, apenas um foi encontrado com as qualidades necessárias.

A lista contém os nomes dos candidatos e comentários sobre cada um, caso você esteja interessado para sua igreja:

NOÉ: ele tem 120 anos de experiência em pregação, mas ne-nhum convertido.

MOISÉS: gagueja e sua última congregação disse que abala seu temperamento por pequenas coisas.

ABRAÃO: saiu para o Egito durante tempos difíceis. Soubemos que se meteu em problemas com as autoridades enquanto tentava se safar de forma mentirosa.

DAVI: tem um caráter moral inaceitável. Poderia até ter sido considerado para a posição de Ministro de Música, se não tivesse sucumbido.

SALOMÃO: tem uma reputação de grande sábio, mas falha em colocar em prática o que prega.

ELIAS: provou ser inconsistente, e é conhecido por afrouxar quando submetido a pressões.

OSÉIAS: sua vida familiar está em pedaços. Divorciado, casou--se com uma prostituta.

JEREMIAS: muito emocional e alarmista. Alguns dizem que é uma dor de cabeça.

AMÓS: vem de um passado no campo. Melhor se continuasse por lá.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 135

JOÃO: autodenomina-se Batista, mas não tem tato e se veste como um hippie. Não se sentiria bem num jantar da igreja.

PEDRO: tem um temperamento forte, e dizem até mesmo que o ouviram negar a Cristo publicamente.

PAULO: pensamos que ele também não tem tato. Extrema-mente duro, sua aparência é igual, e suas pregações são muito longas.

TIMÓTEO: tem potencial, mas é muito jovem para a posição.

JESUS: tem a tendência de ofender os membros da igreja quando prega, especialmente os teólogos. É muito controverso. Até mesmo ofendeu esta comissão com suas perguntas desconfortantes.

JUDAS: pareceu ser bem prático, cooperador, bom com fi-nanças, pensa nos pobres, e se veste bem. Todos nós concorda-mos haver encontrado o homem que estávamos procurando para preencher o cargo de pastor-presidente.

Obrigado por todos vocês que nos ajudaram em nossa procura pastoral. Relator da Comissão de Seleção Pastoral.

Moral da História: Deus não julga segundo a aparência, mas segundo o coração.

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136 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

pulanDo De igreJa

Um náufrago foi encontrado dez anos depois em uma pequena ilha. Quando o capitão do navio de resgate chegou lá, notou que havia três cabanas de bambu

cobertas com folhas de coqueiro.

– Por que três cabanas? Você não ficou aqui sozinho por dez anos? – perguntou o capitão.

– Sim, fiquei – respondeu o náufrago. E completou:

– A primeira cabana é a minha casa, a segunda é a minha igreja.

– E o que é aquela terceira cabana ali adiante? – insistiu o capitão.

O homem magro e barbudo, com olhar de desprezo, responde:

– É a minha ex-igreja.

Moral da História: Não importa quão perfeita seja a igreja, as pessoas sempre arrumam um motivo para falar mal e sair dela.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 137

loteria bíblica

Acostumado a sortear uma página da Bíblia, colocar o dedo e escolher o texto para receber direção de Deus, um dia o irmão, antes de sair de casa, foi buscar a

mensagem do dia.

Abriu a Bíblia aleatoriamente, colocou o dedo, mas a passagem que saiu foi: “Então Judas (...) retirou-se e foi enforcar-se” (Mt 27.5).

O irmão, desconfiado da mensagem, abre aleatoriamente em outro texto, buscando confirmação, e lê: “Vai e procede tu de igual modo” (Lc 10.37).

Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir uma or-dem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê: “O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27)!

Moral da História: Toda vez que tratamos a Bíblia como se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relaciona-mento com o contexto, o resultado é algo perigoso. O manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia.

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138 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

a conversão Do mineiro

Um mineiro de carvão se converteu. Seus amigos acha-ram graça, ficaram “tirando onda” com ele. Antes ele bebia muito, e não acreditaram na conversão dele:

– Ô Carlos, você acredita que Jesus virou água em vinho na-quela festa? – perguntaram.

Carlos respondeu:

– Não sei se Jesus realmente virou água em vinho naquela casa. Mas eu sei que, na minha casa, Ele virou cachaça em comida na mesa.

E acrescentou:

– Não sei explicar como Jesus transformou água em vinho. Nem muito menos como ele multiplicou cinco pães num banquete para cinco mil. Mas eu vi Jesus tornar um homem violento, revoltado e vingativo numa pessoa que até seus velhos amigos dizem: “Só Deus pode ter feito isso”.

Moral da História: Você pode não saber explicar as questões difíceis da Bíblia. Você pode não obter resposta para as perguntas teológicas. Mas se você teve uma experiência pessoal e verdadeira com o Senhor Jesus, você está pronto para testemunhar sua fé.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 139

os quatro cegos

Conta-se que os quatro cegos que foram curados por Jesus se encontraram numa festa e passaram a discutir a res-peito de como Jesus curava cegueira. O primeiro falou:

– É assim que acontece: Ele simplesmente diz: “A tua fé te curou” (Mc10.52).

O segundo objetou:

– Isso é típica desconsideração protestante sobre boas obras. A fé sozinha não basta! Para curar, Jesus tem que tocar nos olhos (Mt 20.34).

Ao que um terceiro acrescentou:

– Mas isso precisa ser feito duas vezes. Uma só vez não é su-ficiente. Se Ele tocar só uma vez, a pessoa vai ver homens como árvores (Mc 8.22-26).

O que tinha falado antes insistiu que teria que tocar só uma vez e, apesar disso, enxergaria perfeitamente.

O quarto cego, apartando-se, disse:

– Vocês só falam absurdos! Jesus fez lama com terra e saliva. Ele aplica lama aos olhos. Depois o cego precisa ir se lavar numa certa piscina da Palestina (Jo 9.6). Não pode ser outra piscina. Até agora, vocês só falaram bobeiras.

E os quatro homens entraram numa grande discussão. Cada um saiu pelo seu caminho e formou sua própria denominação.

Moral da História: Não fique preso ao método, mas ao princípio. Discussões sobre metodologia não levam a nada. O que importa é o milagre!

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140 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

consoliDação eficaz

No sertão do Nordeste, converteu-se um jagunço. Cheio de fervor evangelístico, ele costumava abordar a pessoa, com a peixeira na mão:

– E então, é hoje que você vai entregar a vida a Jesus?

Como as pessoas já conheciam a fama dele antes de se con-verter, por medo respondiam que sim. Mas nunca compareciam aos cultos da igreja.

Tentando dissuadi-lo desse método que assustava e afugentava as pessoas da igreja, o pastor falou:

– Irmão João, não adianta evangelizar as pessoas se elas nun-ca consolidam na fé. Temos que fazer algo que leve a pessoa a se converter e permanecer fiel até a morte, senão o seu trabalho será em vão.

Na mesma hora, o jagunço levantou-se e saiu dizendo ao pastor:

– Não se preocupe, pastor. Eu entendi o que o senhor quis dizer. A partir de hoje vou mudar minha maneira de evangelizar.

Saindo da igreja, logo na esquina encontra um homem que ia passando e puxou a peixeira:

– Olá, amigo, o senhor já é crente?

– Nã... não senhor!

– O senhor quer entregar sua vida a Jesus agora?

– Si... sim senhor.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 141

Nessa hora o jagunço enfia a peixeira na barriga do homem e lhe diz:

– Isto aqui é pra você não se desviar!

Moral da História: Nunca mande alguém fazer algo, sem lhe dizer como.

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142 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

ignorância bíblica

Durante o culto, o pastor resolve visitar o trabalho de crianças de sua igreja. Ao chegar a uma das turmas, a professora, surpresa com a presença do pastor, falou:

– O Senhor gostaria de falar algo para a turma, pastor?

– Estou passando só para dar uma olhadinha, mas, aprovei-tando a oportunidade, gostaria de fazer uma pergunta aos seus alunos. E olhando para as crianças perguntou:

– Quem pode me responder quem derrubou as muralhas de Jericó?

Fez-se um silêncio na sala. Querendo quebrar o gelo, o pastor perguntou para uma menininha que estava sentada na frente:

–Você pode me responder, querida, quem derrubou as mura-lhas de Jericó?

A criança, começando a chorar, disse:

– Pastor, não fui eu, não senhor!

O pastor, surpreso com a atitude da criança, olhou para a professa e disse:

– Você ouviu, professora, o que ela respondeu?

– Sim, pastor, ouvi. E gostaria de dizer que esta é uma das alu-nas mais comportadas da igreja. Ela não tem hábito de mentir. Se ela disse que não foi ela, eu creio que ela está falando a verdade.

Nessa hora o pastor quase caiu para trás. Pediu licença, saiu da sala quase passando mal e encontrou a líder do departamento infantil. Ao relatar o que aconteceu, a líder foi enfática:

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 143

– Pastor, essa professora é uma das melhores que nós temos. Ela conhece cada um dos seus alunos. Se ela disse que a criança está falando a verdade, eu acredito nela.

– Não pode ser! Disse o pastor quase tendo um ataque cardíaco.

Foi para o seu gabinete, sentou-se e relatou para um obreiro, que saiu sem dar uma nenhuma palavra.

Passados alguns minutos, todos os obreiros foram até o gabi-nete do pastor e, juntamente com o tesoureiro, comunicaram a decisão que tinham tomado juntos.

– Pastor, não queremos ver o senhor tão mal por algo assim. Nós decidimos mobilizar nossas células e vamos levantar o dinhei-ro para reconstruir o muro que foi derrubado e tudo ficará bem!

Moral da História: Vamos priorizar o estudo da Palavra, povo de Deus! A começar pela Rede de Crianças!

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144 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

falta uma perna Da galinha

Conta-se que, um dia, Jesus foi com os seus discípulos almoçar na casa de Zaqueu. A esposa de Zaqueu, muito feliz em recebê-los, matou um frango bem gordo e fez

um grande ensopado.Antes de começar a comer, como era costume, Jesus foi dar

graças pela comida. Só que Ele se prolongou na oração. E Pedro, que estava faminto, sendo tentado pelo cheiro, não se conteve e discretamente pegou um dos pés da galinha que estava sobre a mesa e comeu durante a oração, escondendo os ossos.

Quando acabou de orar, Jesus foi repartir o frango e percebeu que estava faltando uma perna:

– Interessante, este frango veio com apenas uma perna...Pedro logo justificou:– Mestre, essa é uma característica das galinhas desta região.

Muitas delas nascem com apenas uma perna.O almoço prosseguiu normalmente... Quando estavam indo em-

bora, do lado de fora, o tempo um pouco frio, Pedro avistou uma galinha com uma das pernas encolhida e chamou a atenção do Mestre:

– Senhor, está vendo aquela galinha? Ela tem só uma perna. Isso é muito comum aqui.

Nessa hora Jesus se abaixou, pegou uma pequena pedra e jogou próximo à galinha, que num disparo saiu correndo.

Pedro, sem perder a pose, elogiou:

– É Mestre, tu não cessas de fazer milagres...

Moral da História: Sempre que você mente, vai ter que in-ventar outra mentira para justificar a primeira.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 145

o filósofo e o teólogo

O filósofo é como um cego num quarto escuro procu-rando um gato preto que não está lá.

O teólogo é como um cego num quarto escuro procu-rando um gato preto que não está lá, mas ele acha que encontrou.

Moral da História: Fuja das discussões que não levam você a lugar nenhum. Busque a vida de Deus.

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146 Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia

razões para ir ao culto

Domingo pela manhã, a mãe vai até o quarto do filho e diz:

– Filho, acorda, está na hora de você ir para a igreja.

O filho vira-se para o outro lado e resmunga:

– Ah, mãe, hoje eu não vou para a igreja. Eu estou cheio de igreja, me deixa dormir!

– Não, você vai sim. Eu vou até a cozinha preparar um café, enquanto você se levanta e se arruma.

– Mas eu não quero ir... Eu não aguento mais igreja! Então me diga: Por que eu tenho que ir à igreja?

– Por pelo menos três razões: primeira porque hoje é domin-go, segunda, você já tem mais de quarenta anos, e terceira porque você é o pastor da igreja!

Moral da História: Tem coisas que você já deveria fazer sem ninguém precisar lhe mandar.

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Histórias para Rir e Chorar – Igreja, Bíblia e Teologia 147

sem comentários

Acostumado com a alimentação restrita no tempo de seminário, um dia o seminarista foi convidado para tomar café na casa de uma família da igreja.

Quando assentou-se à mesa, não pôde deixar de observar a fartura: iogurte, bolo, queijo, presunto, frutas diversas, gelatina...

A família, honrada com a presença do seminarista, pediu:

– O irmão poderia dar graças pelo alimento?

– Sim – respondeu o seminarista. E então orou:

– Senhor, sem comentários, em nome de Jesus. Amém!

Moral da História: Quando vemos a fartura do Senhor, muitas vezes nos faltam palavras para agradecer.

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148 Histórias para Rir e Chorar – Inveja

a cobra e vagalume

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava

em desistir.

Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra:

– Posso fazer três perguntas?

– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou comer você, mesmo, pode perguntar...

– Pertenço a sua cadeia alimentar?

– Não.

– Fiz alguma coisa pra você?

– Não.

– Então, por que você quer me comer?

– PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR!!

Moral da História: A inveja estraga os relacionamentos e pode levar a pessoa a atitudes insanas. A maneira mais rápida e prática de curar a inveja é tornando-se fã.

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Histórias para Rir e Chorar – Inveja 149

inveJoso x ambicioso

Era uma vez dois amigos. Um era muito invejoso. O outro, excessivamente ambicioso. O invejoso queria ter tudo o que outra pessoa tinha. Mas o ambicioso queria

ter tudo o que os outros tinham, em dobro.

Sabedor dessa constante disputa, um dia o rei chamou os dois ao seu palácio e disse:

– Hoje eu quero fazer um ato de generosidade para vocês. E olhando para o invejoso, disse:

– Você pode pedir qualquer coisa que queira. Mas o que eu lhe der, eu darei em dobro ao seu amigo.

Nessa hora o invejoso ficou nervoso e começou a pensar: Se eu pedir um quilo de ouro, ele vai dar dois ao ambicioso, que vai ter mais do que eu. Se eu pedir uma grande fazenda, ele dará duas ao ambicioso... Jamais! Eu preciso pedir algo com que ele não fique melhor do que eu... Depois de muito pensar, ele disse ao rei:

– Majestade, eu quero que o senhor fure um dos meus olhos.

Moral da História: O invejoso está tão preocupado com o outro, que perde a capacidade de desfrutar das coisas boas da vida.

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150 Histórias para Rir e Chorar – Salvação e Perdão

a Única boia

Um pai saiu com o seu filho para passear de barco e levou um dos amigos de seu filho, de quem ele gostava muito e a quem queria ganhar para Cristo.

Durante o passeio, o barco virou. Somente o pai sabia nadar e o barco possuía uma única boia. Vendo o desespero do filho e do seu colega, ele precisava fazer uma escolha. Nessa hora o homem, resoluto, segurou seu filho por alguns segundos e disse-lhe:

– Filho, você já está salvo, sua vida está nas mãos de Deus.

E soltando-o, jogou a boia para o outro menino.

Moral da História: “Porque Deus amou o mundo de tal ma-neira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)

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Histórias para Rir e Chorar – Salvação e Perdão 151

a ponte e o menino

Por muitos anos, o homem trabalhava na ponte elevadiça que havia em sua cidade, controlando o movimento da ponte. Quando o navio se aproximava, ele levantava a

ponte e o navio passava. Era um trabalho que requeria dele muita atenção porque a ponte era a única forma de acesso à cidade, e por ali também passavam muitos navios.

Num certo feriado, ele resolveu atender o pedido do seu filho e o levou para trabalhar consigo. Estavam lá pai e filho rindo e se divertindo. De repente, eles veem aproximando-se um grande navio cheio de turistas. O pai e o filho apreciavam atentamente cada detalhe do navio à medida que este se aproximava da ponte.

O pai estava tão deslumbrado com o navio, que nem percebeu que seu filho saiu de perto dele. E, no momento de puxar a ala-vanca para elevar a ponte, ele se deu conta de que seu filho não estava lá. Procurou em volta de si e, para seu espanto, o garoto havia caído e estava desmaiado no meio da engrenagem.

Naquela hora, o pai precisa tomar uma decisão: Se ele não puxasse a alavanca, a ponte não subiria e o navio iria chocar-se contra a ponte, causando um grande naufrágio. Se ele puxasse a alavanca, salvaria todos aqueles turistas que, alegres, se divertiam, comendo bebendo e dançando no navio.

Num ato de desespero, o pai fez a opção. Ele fechou os olhos puxou a alavanca e salvou o navio cheio de turista. Mas, quando olhou para baixo, lá estava seu filho esmagando entre as engrena-gens do grande maquinário.

Moral da História: “Porque Deus amou o mundo de tal ma-neira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)

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152 Histórias para Rir e Chorar – Salvação e Perdão

paganDo mico

Um homem que tinha acabado de ser abandonado pela mulher e estava indo mal nos negócios, dizendo viver um verdadeiro inferno, certo dia encontra-se com um

amigo, que dizia estar muito feliz:

– Minha vida é uma maravilha, e tudo por causa de um maca-quinho que comprei. Imagine você que de manhã quem me acor-da é o macaquinho, carinhosamente e com muitas brincadeiras. Enquanto estou no banho, o macaquinho me prepara um baita de um café, abre o jornal na parte em que eu gosto de ler, e vou trabalhar feliz da vida. Enquanto estou no trabalho, o macaqui-nho arruma a casa, lava e passa minhas roupas e prepara um belo almoço; quando eu retorno à noite, o macaquinho já preparou um delicioso jantar.

O amigo ficou maravilhado:

– Que vida! Que vida! – dizia com empolgação. – Faz um favor, amigão, me empresta o macaquinho?

– Você está louco, emprestar meu macaquinho, o responsável pela espetacular mudança da minha vida, por toda minha felicidade...

– Empresta, vai... Estou precisando... Aluga pra mim então?

– Que alugar, que nada... Pode esquecer!

– Então me venda o macaquinho... Eu pago!

– Vender por quanto, homem? Meu macaquinho não tem preço.

– Você sabe que sou muito rico, eu pago qualquer coisa... Pago até US$ 1 milhão pelo macaquinho!

O dono do macaquinho fica por um instante em silêncio, pa-recendo relutar em vender o macaquinho, até que diz ao amigo:

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Histórias para Rir e Chorar – Salvação e Perdão 153

– Olha... Não é pelo dinheiro não, mas agora eu percebi que você está mesmo desesperado e só o meu macaquinho para salvá--lo. Eu vou aceitar o dinheiro, mas esteja certo que só uma grande amizade me faz vender meu querido macaquinho a você!

Dois dias depois, o amigo liga, indignado:

– Seu ordinário, você me enganou! O macaquinho não faz nada daquilo que você falou. Ele só sabe quebrar as coisas dentro de casa e ficar fazendo sujeira pelos cantos... Esse macaquinho é uma fraude, uma porcaria!

Ao que respondeu o amigo:

– Olha, amigo, tome cuidado, se continuar falando mal assim dele, não vai conseguir vender o macaquinho pra mais ninguém...

Moral da História: O mundo sempre pinta um quadro mais bonito do que na verdade é. Aceitar as ofertas do mundo é pagar um verdadeiro mico.

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154 Histórias para Rir e Chorar – Salvação e Perdão

o quaDro e o artista

Uma importante galeria de arte abre exposição de um grande pintor.

Dentre todos os quadros, o que mais chama a aten-ção dos convidados é uma impressionante figura de Jesus baten-do suavemente à porta de uma casa. Cristo parece vivo. Com o ouvido próximo à porta, Ele procura ouvir se lá dentro alguém lhe responde.

Um observador curioso, porém, aponta uma falha no quadro:

– Está faltando fechadura nesta porta, diz ele, em voz alta, na frente de todos.

O artista, com muita tranquilidade, lhe responde:

– Não, meu amigo, não está faltando fechadura. Esta porta é assim mesmo, pois é a porta do coração humano. Só pode ser aberta pelo lado de dentro

Moral da História: Jesus falou: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3.20).

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Histórias para Rir e Chorar – Salvação e Perdão 155

lençol branco

Depois de brigar com o pai, o filho sai de casa e, por muitos anos, não mantém nenhum contato com a família.

Um dia, em meio a muitas dificuldades, o filho envia uma carta para o pai, falando do seu desejo de voltar, mas querendo saber se o pai o perdoaria.

– Pai, escreveu o rapaz, daqui a uma semana, eu pegarei o trem que passa em frente à nossa casa. Não quero ter o constrangimento de olhar no seu rosto sem a certeza de que o senhor me perdoará. Portanto, peço que o senhor me dê um sinal. Na frente da nossa casa tem uma árvore, se o senhor me perdoa e me aceita, por favor, amarre um lençol branco nessa árvore. Se assim estiver quando eu passar lá, eu saltarei. Se quando eu passar, o lençol não estiver lá, eu passarei direto e nunca mais o procurarei novamente.

No dia combinado, o filho pegou o trem e partiu. Quando já se aproximava de sua casa, o nervosismo tomou conta do rapaz, que abaixava a cabeça e esfregava as mãos sem parar. Percebendo sua inquietação, um passageiro que estava ao lado dele perguntou-lhe:

– Você está bem? Posso ajudá-lo de alguma forma?

Explicando a sua história ao passageiro, ele pediu:

– Por favor, estamos nos aproximando da minha casa, e eu não tenho coragem de olhar para fora, porque tenho medo de não ver o lençol. Se isso acontecer, eu não sei o que será da minha vida. O senhor poderia olhar pra mim e me dizer, quando passarmos em frente à minha casa...

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156 Histórias para Rir e Chorar – Salvação e Perdão

–Sim. O passageiro ficou atento, enquanto o jovem ansioso fechava os olhos de cabeça baixa para não ver. Quando se aproxi-mavam da casa do rapaz, o homem lhe disse:

– Moço, abra os olhos!

– Mas diga antes: Tem algum lençol branco na árvore em frente a minha casa?

–Não – respondeu o homem – existem vários lençóis. Todas as árvores próximas a sua casa estão cobertas de lençóis brancos. Eu acho que seu pai o perdoou.

Moral da História: Nunca tenha medo de pedir o perdão do Pai, pois Ele está sempre pronto a nos perdoar.

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Histórias para Rir e Chorar – Trabalho 157

apenas uma martelaDa

Um navio carregado de ouro, revestido de todo cuidado e segurança, atravessava o oceano quando, de repente, o motor enguiçou.

Imediatamente, o comandante mandou chamar o técnico do porto mais próximo.

O técnico chegou de helicóptero e trabalhou durante uma semana, porém sem resultados concretos.

Chamaram então o melhor engenheiro naval do país. O engenheiro trabalhou três dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu.

O navio continuava enguiçado. A empresa proprietária do na-vio mandou, então, buscar o maior especialista do mundo naquele tipo de motor. Ele chegou, olhou detidamente a casa das máqui-nas, escutou o barulho do vapor, apalpou a tubulação e, abrindo a sua valise, retirou um pequeno martelo. Deu uma martelada em uma válvula vermelha (que estava emperrada) e guardou o martelo de volta na valise. Então mandou ligar o motor e este funcionou perfeitamente na primeira tentativa.

Dias depois, chegaram as contas ao escritório da empresa de na-vegação. Por uma semana de trabalho, o técnico cobrou US$ 700. O engenheiro naval cobrou, por três dias de trabalho, US$ 900. Já o especialista, por sua vez, cobrou US$10,000.00 pelo serviço.

Atônito com esta última conta, o Diretor Financeiro da empresa enviou um telegrama ao especialista, perguntando:

– Como você chegou a esse valor de US$10 mil por cerca de 1 minuto de trabalho e uma única martelada?

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158 Histórias para Rir e Chorar – Trabalho

O especialista, então, enviou as seguintes especificações, no cálculo dos seus honorários profissionais à empresa:

– Por dar uma martelada, US$1. Por saber exatamente onde bater o martelo, US$ 9.999.

Moral da História: O que vale, na prática, não é dar a mar-telada, mas saber onde bater o martelo. A martelada você pode até delegar para outro...

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Histórias para Rir e Chorar – Trabalho 159

a crise

Era uma vez um homem que vivia à beira de uma estrada e que vendia cachorro-quente. Não ouvia bem; por isso, não possuía rádio. Tinha problemas com os olhos; por

isso, não lia jornais. Mas vendia bons cachorros-quentes. Colo-cava cartazes na estrada, alardeando a qualidade do produto e o anunciava em voz alta, no ponto de vendas, ao mesmo tempo em que, cada vez mais, adquiria salsicha e pão. Teve que comprar um fogão maior, para melhor atender os fregueses. O negócio pros-perava. Conseguiu, com isso, dar escola ao filho que, finalmente, já formado, voltou para casa, a fim de cuidar do pai. Foi então que algo aconteceu.

O filho falou para o pai:

– Pai, então você não houve rádio? Você não lê jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação na Europa é terrível e a do país é pior. Tudo está indo de mal a pior.

O pai pensou:

– Bem, meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio e só pode estar com a razão.

E assim pensando, foi diminuindo as compras de salsicha e pão. Tirou os cartazes de promoção. Diminuiu um pouco a qualidade do cachorro-quente e passou a fechar o comércio um pouco mais cedo que antes.

Os clientes passaram a reclamar que o cachorro-quente não era mais o mesmo. As vendas foram caindo, caindo, até que to-dos os clientes desapareceram e o pai foi obrigado a fechar o seu comércio. Foi aí que ele concluiu:

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160 Histórias para Rir e Chorar – Trabalho

– Meu filho estava certo. Nós estamos caindo no meio de uma grande crise.

Moral da História: A crise sempre se estabelece na vida daqueles que dão crédito a ela. Em vez de ficar falando de crise, vá trabalhar.

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Histórias para Rir e Chorar – Trabalho 161

o garotinho preguiçoso

Um garotinho de seis anos chorava em um canto da casa. A mãe foi atendê-lo:

– Que aconteceu, meu filho?

– Acabei de aprender a amarrar o cadarço...

– Então, parabéns! Isso é ótimo!

Sendo mãe sábia, ela elogia o menino e comemora a sua vitória:

– Você está mesmo crescendo, hein? Mas, me diga, por que você ainda está chorando?

E lá vem uma resposta reveladora:

– É porque agora eu vou ter que fazer isso pelo resto da minha vida.

Moral da História: O preguiçoso não gosta de aprender, para não ter que fazer depois.

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162 Histórias para Rir e Chorar – Trabalho

o emprego perfeito

Chegando ao fim de uma entrevista para o primeiro emprego, o responsável por Recursos Humanos per-guntou ao jovem contador que acabara de se formar:

– Qual salário você está pensando em ganhar?

O jovem contador respondeu:

– Cerca de R$100.000,00 por ano, dependendo dos benefícios.

O entrevistador falou:

– Bem, o que você diria de um pacote com cinco semanas de férias, seguro-saúde completo, 50% de fundo de pensão pago pela empresa, opções de executivo e um carro da empresa, vamos dizer um BMW?

O jovem contador quase pulou da cadeira.

– Nossa, você está brincando?

O entrevistador respondeu:

– É, mas, foi você quem começou.

Moral da História: Pense grande. Mas comece pequeno!

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Histórias para Rir e Chorar – Trabalho 163

quem é o rei?

Um rei foi caçar na floresta com os nobres de sua corte e, ao andar sozinho por algum tempo, se perdeu. Não sabia como retornar ao acampamento, onde estava o

restante do grupo.

Encontrou então um camponês e perguntou:

– Você sabe como posso chegar a uma clareira que fica perto de um grande cipreste?

O camponês conhecia cada detalhe da floresta. E foi andan-do a seu lado, mostrando o caminho para a clareira, enquanto conversava.

– Ouvi dizer que o rei está na floresta, é verdade? Eu queria muito conhecer Sua Majestade...

– Então observe com atenção, quando chegarmos lá. Aquele que não tirar o chapéu é o rei.

Quando chegaram, havia um grande número de nobres e cria-dos esperando pelo rei, e todos eles tiraram o chapéu, efusivamente.

Vendo que apenas eles dois, que acabavam de chegar, não ha-viam tirado o chapéu, disse o camponês:

– Ah! Um de nós dois é o rei!

Moral da História: Rei não é o que tem título, mas aquele que domina sobre o seu território. Você é rei sobre aquilo que você governa.

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164 Histórias para Rir e Chorar – Trabalho

regras Da viDa

Conta-se que Bill Gates foi convidado para falar em uma conferência numa escola secundária. Ele falou sobre 11 coisas que os estudantes não aprenderiam na

escola. Falou sobre como a política educacional de vida fácil para as crianças teria criado uma geração sem conceito da realidade, e como essa política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores fora da escola. Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais... Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero a jato...

Regra 1: A vida não é fácil – acostume-se com isso.

Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

Regra 3: Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à sua disposição antes que você tenha conseguido comprar seu primeiro carro e telefone.

Regra 4: Se você acha seu professor é rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não é estar abaixo da sua posição social. Seus avós tinham uma palavra diferente para isso: eles chamavam de oportunidade.

Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar

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Histórias para Rir e Chorar – Trabalho 165

suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre ven-cedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido... RUA! Faça certo da primeira vez!

Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10: Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar a academia e o barzinho e ir trabalhar.

Regra 11: Seja legal com os alunos nerds (aqueles estudantes que os demais julgam que são jacus). Existe uma grande proba-bilidade de você vir a trabalhar para um deles.

Bill Gates – Dono da maior fortuna pessoal do mundo e da Microsoft, a única empresa que enfrentou e venceu a Big Blues (IBM) desde sua fundação em meados de 1900.

Moral da História: As coisas fáceis foram dadas a outros; para nós, ficaram as difíceis. Levante e vá à luta!

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166 Histórias para Rir e Chorar – Trabalho

a gazela e o leão

Toda manhã, na África, uma gazela acorda. Ela sabe que precisa correr mais rápido que o mais rápido dos leões ou será morta... Toda manhã, um leão acorda.

Ele sabe que precisa ultrapassar a velocidade da gazela mais lenta ou morrerá de fome.

Não importa se você é um leão ou uma gazela... Quando o sol nascer, é melhor você estar correndo!

Moral da História: Aquele que ama o sono cairá em ruína.

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Histórias para Rir e Chorar – Trabalho 167

thomas eDson

O famoso inventor Thomas Edson, que trabalhava incessantemente dando vida às suas famosas ideias, certa vez observou:

– A genialidade é 1% inspiração e 99% transpiração.

Ou seja, é bom ter ideias, mas, sem o trabalho, elas permane-cerão apenas boas ideias.

Moral da História: “Aquele que trabalha com mão remissa cairá em ruínas.” (Provérbios 10.14)

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168 Histórias para Rir e Chorar – Unidade

coisa De irmão

Conta-se que dois irmãos estavam brincando quando, por um motivo qualquer, brigaram e, num ímpeto de raiva, um atirou uma pedra que quebrou a cabeça

do outro.

A mãe o socorre e o leva para o hospital. Mas o choro e a agitação da criança não permitiam que o médico chegasse perto para fazer o curativo. Foi aí que o doutor teve uma ideia: foi até a gaveta de sua mesa, pegou um chocolate e disse:

– Esse chocolate é seu! Experimente como ele é gostoso.

Enquanto a criança comia distraída o chocolate que ganhara, o médico fazia o curativo em sua cabeça.

De repente o médico percebeu que o menino parou de comer o chocolate, guardando na própria embalagem a metade que ainda tinha.

– Esse chocolate é todo seu. Pode comê-lo até o final! – disse o médico.

– Não, doutor. Eu estou guardando um pedaço para o meu irmão.

Nessa hora o médico, intrigado, perguntou:

– Mas não foi ele quem quebrou a sua cabeça?

– Foi, doutor, mas ele é meu irmão.

Moral da História: Não importa o que aconteça: irmão é sempre irmão.

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Histórias para Rir e Chorar – Unidade 169

assembleia na carpintaria

Certa vez houve uma estranha assembleia dentro da carpintaria. Foi uma reunião entre as ferramentas para acertarem suas diferenças.

Um MARTELO exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.

A causa?

Fazia demasiado barulho; além do mais, passava o tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o PARAFUSO, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da LIXA.

Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o METRO, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e ini-ciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o para-fuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o SERROTE tomou a palavra e disse:

– Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o CARPINTEIRO trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

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170 Histórias para Rir e Chorar – Unidade

A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para eliminar asperezas e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir mó-veis de qualidade, e encheram-se de alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.

Moral da História: Jesus é o grande CARPINTEIRO. Foi Ele quem escolheu você e todos os demais irmãos. Agradeça a Ele por esse grande privilégio e busque o que há de melhor naqueles que caminham com você.

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Histórias para Rir e Chorar – Vida Cristã 171

o que é graça

Conta-se que, durante uma conferência britânica a res-peito de religiões, técnicos de todo o mundo debatiam qual a crença única da fé cristã, se é que existia essa

crença. Eles começaram eliminando as possibilidades.

Encarnação? Outras religiões tinham diferentes versões de deuses aparecendo em forma humana. Ressurreição? Novamente, outras religiões tinham histórias de retorno dos mortos.

O debate prosseguiu durante algum tempo, até que C. S. Lewis entrou no recinto e perguntou: “A respeito do que é a confusão?”. Ouvindo a resposta dos seus colegas de que estavam discutindo sobre a contribuição única do cristianismo entre as religiões do mundo, Lewis respondeu: “Oh, isso é fácil. É a graça”.

Depois de alguma discussão, os conferencistas tiveram de con-cordar. A noção do amor de Deus vindo a nós livre de retribuição, sem cordas amarradas, parece ir contra cada instinto da humanidade.

O caminho de oito passos do budismo, a doutrina hindu do karma, a aliança judaica, o código da lei muçulmana — cada um deles oferece um caminho para alcançar a aprovação. Mas apenas o cristianismo se atreve a dizer que o amor de Deus é incondicional.

Esse conceito da graça de Deus subverte completamente a ideia que a maioria das pessoas têm, o conceito religioso, tradicional, de que Deus é um Deus dos bonzinhos. Deus é o Deus da graça, e a graça de Deus só pode se manifestar onde não há merecimento.

Moral da História: Graça significa que não existe nada que você possa fazer para que Deus possa amá-lo mais. E que não existe nada que você possa fazer para que Deus possa amá-lo menos.

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o Dono Do prego

Havia um homem que queria vender sua casa por um valor muito alto. Havia outro homem que queria muito comprar aquela casa. Mas, porque ele era

pobre, não conseguia pagar o preço dado pelo dono. Depois de muita negociação, o dono da casa concordou em vender a casa pela metade do preço. Ele só tinha uma ressalva: continuaria como dono de um pequeno prego cravado na parede em cima da porta da casa.

Depois de alguns anos, o dono original queria comprar sua casa de volta, mas o novo dono não concordava em vender. Então, o primeiro dono saiu pela estrada, achou o cadáver de um cachorro e o pendurou na parede, no prego que lhe pertencia.

– O senhor não pode fazer isso, disse o dono da casa.

– Nós combinados que o prego é meu. E posso colocar no prego o que eu quiser.

Em pouco tempo, a casa ficou insuportável e a família foi obrigada a vender a casa de volta ao dono original.

Moral da História: Se nós deixamos o Diabo com apenas um pequeno prego nas nossas vidas, ele voltará e pendurará seu lixo podre lá, deixando as nossas vidas insuportáveis para Cristo habitar.

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Histórias para Rir e Chorar – Vida Cristã 173

o preguiçoso e a cruz

Numa região montanhosa, havia uma caravana de pes-soas, cada qual carregando sua cruz. Todas as cruzes eram do mesmo tamanho, porém, umas eram mais

leves e outras mais pesadas.

Havia na fileira um retardatário preguiçoso e comodista, que carregava sua cruz com má vontade e rebeldia.

Ele notou que os que estavam a sua frente se perdiam de vista. Resolveu então parar e cortar um pedaço de sua cruz. Pensou: Assim andarei mais rápido e passarei na frente de todos.

Caminhou apenas alguns quilômetros com sua cruz, agora mais leve, e deparou com um precipício.

Ficou imaginando como os demais tinham atravessado. Perce-beu então que cada um tinha usado a sua própria cruz como ponte. Infelizmente a sua estava cortada e não alcançava o outro lado do precipício. Assim, ele teve de retornar e apanhar uma nova cruz.

Moral da História: A cruz pode ser pesada, mas sem ela não conseguiremos cumprir o nosso propósito na caminhada cristã.

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o rei e o DeDo

Há muito tempo, num reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre o lembrava dessa verdade.

– Meu Rei, não desanime... Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!

Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que Sua Majestade perdesse o dedo mí-nimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:

– E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom, eu não teria sido atacado e não teria perdido o meu dedo.

O Servo respondeu:

– Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer--lhe que Deus é bom, e que mesmo perder um dedo é para seu bem! Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o mesmo fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu de ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que viviam na selva. Esses índios eram temidos por todos, pois se sabia que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, pas-saram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o Rei já estava diante do altar, o Sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:

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Histórias para Rir e Chorar – Vida Cristã 175

– Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso!! Falta-lhe um dedo!

E o Rei foi libertado.

Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou li-bertar seu súdito e pediu que o mesmo viesse a sua presença. Ao ver o Servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:

– Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvi-da: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu?

O Servo sorriu e disse:

– Meu Rei, se eu estivesse junto nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum!

Moral da História: “Todas as coisas cooperam para o bem da-queles que amam a Deus.” (Romanos 8.28)

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176 Histórias para Rir e Chorar – Vida Cristã

lutero e o sapateiro

Um sapateiro convertido perguntou a Lutero o que deveria fazer para servir bem a Deus. Talvez esperasse o conselho de fechar seu negócio e tornar-se pregador

do evangelho.

Lutero respondeu: “Faça um bom sapato e venda por um preço justo”.

Moral da História: A pregação que as pessoas mais ouvem é a nossa prática de vida.

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Histórias para Rir e Chorar – Vida Cristã 177

o pastor e o Demônio

O pastor estava saindo do culto e encontrou um demô-nio chorando na calçada do prédio da igreja:

– O que foi, demônio, por que você está chorando tanto?

– Eu não aguento mais os crentes de sua igreja, pastor!

– Ah, é? Eles estão incomodando você com as orações?

– Não é isso não, pastor. É que tudo eles colocam a culpa em mim.

– Como assim?

– Aquela mulher que tem lá na sua igreja, ela não arruma a casa, não faz janta para o marido, é insubmissa e, quando o marido briga com ela, ela diz que sou eu.

– E tem mais – continuou o demônio – aquele jovem que tem lá na sua igreja, pastor. Ele não gosta de estudar, não arruma o quarto dele, fica o dia todo vendo televisão, e quando o pai briga, ele diz que sou eu que estou usando pai dele.

– Por favor, pastor! Eu não aguento mais. Eles arrumam o problema e eu levo a culpa sozinho...

Moral da História: É verdade, o Diabo sempre age, mas tem irmãos que aprontam.

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você sabia que nós nos lembramos De ...

10% daquilo que lemos,20% daquilo que ouvimos,30% daquilo que vemos,

50% daquilo que vemos e ouvimos,80% daquilo que experimentamos,

95% daquilo que ensinamos?

Portanto, a melhor maneira de você memorizar as ilustrações é contando.

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Uma vida resolvida

Este livro é fruto de uma série de pregações minis-tradas na Igreja Videira no Rio de Janeiro, pelo Pr. Ricardo Guimarães. Como lhe é caracterís-tico, o autor ilustra o conteúdo da mensagem por meio de diversas his-tórias. Todo o livro foi es-crito, a partir da seguinte afirmação de Jesus:

“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” (Mt 5.37)

O que será que Jesus queria dizer com essa afirmação? Será que Ele estava preocupado apenas com a questão da veracidade de nos¬sas palavras? Com base nesse versículo, o autor discorre sobre a importância do SIM e do NÃO na vida do cristão, diante das decisões que diariamente precisamos tomar.

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Outras obras do mesmo autor:

As perguntas que você sempre fez respondidas de maneira objetiva:* Jesus nasceu mesmo em 25 de dezembro?

* Quem ordenou a celebra-ção do Natal?

* Por que as pessoas dão presente no Natal?

* O que está por trás da árvore de Natal?

* Quem é Papai NoeI?

Descubra a resposta para essas e outras perguntas no livro:

NATAL: A HISTÓRIA QUE NÃO FOI CONTADA!

Você vai se surpreender como o Cristianismo foi mesclado pelo paganismo babilônico.

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Uma geração está passando enquanto outra está sendo

levantada.

As duas gerações estão lado a lado. Mas uma vai passar e a outra vai perma-necer. O sacerdócio falido será substituído. A “Casa de Eli” será fechada. Os ministérios mercenários vão entrar em bancarro-ta. Os artistas que vivem de shows serão depostos e abrirão espaço para os verdadeiros adoradores.

Essas são algumas das muitas afirmações con-tundentes e confrontado-ras que o Pr. Ricardo Gui-marães faz ao longo de sua mais impactante obra:

Uma geração que se levanta!

Esta obra tem sido determinante para confirmar o chamado ministerial na vida de jovens e adultos.

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Invista num jovem hoje e tenha um pastor amanhã

Uma garota de sete anos de idade caiu dentro de um poço. O pai da garota clama desesperado por alguém que pudesse ajudá-lo a salvar sua filha, mas ele mesmo não tinha como descer. Então, um jovem, vendo a sua angústia, lhe disse:

– Senhor, se tiver uma corda e alguém com forças para sustentá--la firmemente, eu mesmo descerei e salvarei sua filha.

Um homem que ouviu a conversa foi rapidamente em casa e pegou uma corda que tinha. Como o poço era muito fundo e escuro, e o lugar era escorregadio, eram necessárias várias pessoas para segurar a corda, a fim de que o rapaz pudesse descer. Outro homem que presenciou o desespero daquele pai se dispôs a segurar a corda. E, tão logo ele fez isso, outros se juntaram a ele, possibili-tando, assim, que o jovem descesse e salvasse a vida daquela garota.

Hoje há milhares de vidas precisando ser salvas. Deus, que é o nosso Pai, clama por alguém que possa ajudar a resgatar os seus filhos que ainda estão nas trevas. Vários jovens da nossa igreja se dispuseram a descer o poço, mas precisamos de muitos que pos-sam sustentar as cordas.

Talvez você não tenha como descer o poço, talvez seu chamado seja para gerar recursos, ou ser um grande profissional em sua área. Mas quando você sustenta a corda, você também está salvado vidas.

Ajude os nossos seminaristas a descer o poço. São jovens precio-sos que responderam ao chamado de Deus e estão se preparando para liderar igrejas e apascentar multidões.

Com apenas R$1,00 por dia, você pode apadrinhar um jovem vocacionado e manter a Turma Especial da Escola de Ministros.

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Torne-se hoje mesmo um mantenedor, pois no Reino de Deus é assim:

- O Pai clama: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?”

- Muitos atendem ao chamado!

- E outros ajudam a sustentar a corda!

“Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça.” (II Coríntios 9.10)

Ao adquirir os livros do Pr. Ricardo Guimarães,

você está investindo na formação

de jovens vocacionados.

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Bradesco: Ag. 3007 | C/C.0003498-3

“A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.”

(Lucas 10.2)

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