suplemento da apost npj iv 2010.2 2ª ed

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8/18/2019 Suplemento Da Apost Npj IV 2010.2 2ª Ed. http://slidepdf.com/reader/full/suplemento-da-apost-npj-iv-20102-2a-ed 1/25 PLENÁRIO (Sem ter sido submetido ao rito da Repercussão Geral) CODESP e Imunidade ! Em conclusão, o Tribunal, por maioria, deu parcial provimento a recurso extraordinário interposto pela Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP contra acórdão do extinto Tribunal de l!ada Civil do re"erido Estado #ue entendera serem devidos, pela recorrente, o $PT% e as taxas de conserva!ão e limpe&a de lo'radouro p(blico, remo!ão de lixo e ilumina!ão p(blica sobre imóveis #ue comp)em o acervo do Porto de Santos * v+ $n"ormativos . e /+ $nicialmente, não se conheceu do recurso relativamente aos arti'os 0/, 1$$, " e 00, 1, da C2, por "alta de pre#uestionamento, nem no tocante 3s taxas, ha4a vista não se ter apontado o dispositivo constitucional #ue teria sido inobservado pelo Tribunal a #uo, no #ue estabelecida a le'alidade da exi'5ncia do tributo desde #ue os servi!os se4am postos 3 disposi!ão do contribuinte, ainda #ue não utili&ados+ 6o m7rito, prevaleceu o voto do 8in+ 9oa#uim :arbosa #ue reputou necessária, para a aplicabilidade da imunidade rec;proca 3 CODESP, a supera!ão dos se'uintes está'ios< /= a imunidade seria sub4etiva, ou se4a, se aplicaria 3 propriedade, bens e servi!os utili&ados na satis"a!ão dos ob4etivos institucionais imanentes do ente "ederado, cu4a tributa!ão poderia colocar em risco a respectiva autonomia pol;tica+ Em conse#>5ncia, seria incorreto ler a cláusula de imuni&a!ão de modo a redu&i-la a mero instrumento destinado a dar ao ente "ederado condi!)es de contratar em circunst?ncias mais vanta4osas, independentemente do contexto@ 0= atividades de explora!ão econAmica, destinadas primordialmente a aumentar o patrimAnio do Estado ou de particulares, deveriam ser submetidas 3 tributa!ão, por apresentarem-se como mani"esta!)es de ri#ue&a e deixarem a salvo a autonomia pol;tica@ B= a desonera!ão não deveria ter como e"eito colateral relevante a #uebra dos princ;pios da livre concorr5ncia e do exerc;cio de atividade pro"issional ou econAmica l;cita+ RE "#!$%"&SP' rel ori *in *arco +ur,lio' red p& o ac-rdão *in .oa/uim 0arbosa' "#1"232 (RE"#!$%") (ST2, $n"+ .= CODESP e Imunidade $ O 8in+ 9oa#uim :arbosa constatou #ue a recorrente passaria nesses está'ios e #ue o acórdão recorrido teria se e#uivocado #uanto 3 caracteri&a!ão da atividade desempenhada por ela+ 6o ponto, citou uma s7rie de precedentes da Corte no sentido de #ue a explora!ão dos portos mar;timos, "luviais e lacustres caracteri&a-se como servi!o p(blico+ Considerou, em se'uida, #ue con"irmariam a lesão 3 livre iniciativa, livre concorr5ncia e ao dever "undamental de pa'ar tributos tr5s #uadros hipot7ticos+ Disse #ue, se a participa!ão privada no #uadro societário da CODESP "osse relevante, o intuito lucrativo sobrepor-se-ia 3 explora!ão portuária como instrumentalidade do Estado, o #ue não seria o caso dos autos, 4á #ue a %nião deteria , das a!)es da empresa+ Destarte, mantida a relev?ncia da instrumentalidade estatal, não se vislumbraria viola!ão do dever "undamental de pa'ar tributos e de custeio dos demais entes "ederados+ du&iu #ue, por outro lado, os autos não indicariam #ue a CODESP operaria com intuito primordial de au"erir vanta'em econAmica para simples aumento patrimonial da %nião+ Destacou #ue, se a CODESP operasse em mercado de livre acesso, o reconhecimento da imunidade violaria os postulados da livre concorr5ncia e da livre iniciativa, mas #ue isso tamb7m não se daria na esp7cie, ha4a vista inexistir indica!ão de #ue a CODESP tivesse concorrentes em sua área de atua!ão espec;"ica+ Feputou, ainda, importante examinar se a propriedade imóvel em #uestão seria utili&ada diretamente pela entidade imune em sua atividade-"im, ou se seria cedida a entidade privada #ue se destinaria a explorá-la com intuito lucrativo+ Observou #ue a recorrente seria uma instrumentalidade da %nião, isto 7, entidade derivada, criada com a "inalidade de executar um mister #ue a Constitui!ão atribuiu 3 %nião+ Por "im, asseverou caber 3 autoridade "iscal indicar com precisão se a destina!ão concreta dada ao imóvel atenderia, ou não, ao interesse p(blico primário ou 3 'era!ão de receita de interesse particular ou privado+ ssim, reconheceu a imunidade do imóvel pertencente 3 %nião, mas a"etado 3 CODESP, utili&ado em suas atividades-"im+ Gencidos os 8inistros 8arco ur7lio, Ficardo HeIandoIsJi e Ce&ar Peluso, Presidente, #ue desproviam o recurso+ Precedentes citados< FE /0K/LMF9 ND9% de /B+.+=@ FE B.L//MPF ND9% de ++0L=@ FE 0.BBMSP ND9% de //++0B=@ FE 0L.MSP ND9% de /0++0B=+ RE "#!$%"&SP' rel ori *in *arco +ur,lio' red p& o ac-rdão *in .oa/uim 0arbosa' "#1"232 (RE"#!$%") (ST2, $n"+ .= IP456 Imunidade 4ribut7ria Rec8proca e Cessão de 5so de 0em P9blico 3 O Tribunal iniciou 4ul'amento de recurso extraordinário em #ue se discute a possibilidade de cedente de imóvel /

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8/18/2019 Suplemento Da Apost Npj IV 2010.2 2ª Ed.

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PLENÁRIO(Sem ter sido submetido ao rito da Repercussão Geral)

CODESP e Imunidade !

Em conclusão, o Tribunal, por maioria, deu parcial provimento a recurso extraordinário interposto pela CompanhiaDocas do Estado de São Paulo - CODESP contra acórdão do extinto Tribunal de l!ada Civil do re"erido Estado #ueentendera serem devidos, pela recorrente, o $PT% e as taxas de conserva!ão e limpe&a de lo'radouro p(blico,

remo!ão de lixo e ilumina!ão p(blica sobre imóveis #ue comp)em o acervo do Porto de Santos * v+ $n"ormativos. e /+ $nicialmente, não se conheceu do recurso relativamente aos arti'os 0/, 1$$, " e 00, 1, da C2, por "alta depre#uestionamento, nem no tocante 3s taxas, ha4a vista não se ter apontado o dispositivo constitucional #ue teria sidoinobservado pelo Tribunal a #uo, no #ue estabelecida a le'alidade da exi'5ncia do tributo desde #ue os servi!os se4ampostos 3 disposi!ão do contribuinte, ainda #ue não utili&ados+ 6o m7rito, prevaleceu o voto do 8in+ 9oa#uim :arbosa#ue reputou necessária, para a aplicabilidade da imunidade rec;proca 3 CODESP, a supera!ão dos se'uintes está'ios</= a imunidade seria sub4etiva, ou se4a, se aplicaria 3 propriedade, bens e servi!os utili&ados na satis"a!ão dosob4etivos institucionais imanentes do ente "ederado, cu4a tributa!ão poderia colocar em risco a respectiva autonomiapol;tica+ Em conse#>5ncia, seria incorreto ler a cláusula de imuni&a!ão de modo a redu&i-la a mero instrumentodestinado a dar ao ente "ederado condi!)es de contratar em circunst?ncias mais vanta4osas, independentemente docontexto@ 0= atividades de explora!ão econAmica, destinadas primordialmente a aumentar o patrimAnio do Estado ou

de particulares, deveriam ser submetidas 3 tributa!ão, por apresentarem-se como mani"esta!)es de ri#ue&a e deixarema salvo a autonomia pol;tica@ B= a desonera!ão não deveria ter como e"eito colateral relevante a #uebra dos princ;piosda livre concorr5ncia e do exerc;cio de atividade pro"issional ou econAmica l;cita+ RE "#!$%"&SP' rel ori *in*arco +ur,lio' red p& o ac-rdão *in .oa/uim 0arbosa' "#1"232 (RE"#!$%") (ST2, $n"+ .=

CODESP e Imunidade $

O 8in+ 9oa#uim :arbosa constatou #ue a recorrente passaria nesses está'ios e #ue o acórdão recorrido teria see#uivocado #uanto 3 caracteri&a!ão da atividade desempenhada por ela+ 6o ponto, citou uma s7rie de precedentes daCorte no sentido de #ue a explora!ão dos portos mar;timos, "luviais e lacustres caracteri&a-se como servi!o p(blico+

Considerou, em se'uida, #ue con"irmariam a lesão 3 livre iniciativa, livre concorr5ncia e ao dever "undamental depa'ar tributos tr5s #uadros hipot7ticos+ Disse #ue, se a participa!ão privada no #uadro societário da CODESP "osserelevante, o intuito lucrativo sobrepor-se-ia 3 explora!ão portuária como instrumentalidade do Estado, o #ue não seriao caso dos autos, 4á #ue a %nião deteria , das a!)es da empresa+ Destarte, mantida a relev?ncia dainstrumentalidade estatal, não se vislumbraria viola!ão do dever "undamental de pa'ar tributos e de custeio dosdemais entes "ederados+ du&iu #ue, por outro lado, os autos não indicariam #ue a CODESP operaria com intuitoprimordial de au"erir vanta'em econAmica para simples aumento patrimonial da %nião+ Destacou #ue, se a CODESPoperasse em mercado de livre acesso, o reconhecimento da imunidade violaria os postulados da livre concorr5ncia eda livre iniciativa, mas #ue isso tamb7m não se daria na esp7cie, ha4a vista inexistir indica!ão de #ue a CODESPtivesse concorrentes em sua área de atua!ão espec;"ica+ Feputou, ainda, importante examinar se a propriedade imóvelem #uestão seria utili&ada diretamente pela entidade imune em sua atividade-"im, ou se seria cedida a entidadeprivada #ue se destinaria a explorá-la com intuito lucrativo+ Observou #ue a recorrente seria uma instrumentalidadeda %nião, isto 7, entidade derivada, criada com a "inalidade de executar um mister #ue a Constitui!ão atribuiu 3%nião+ Por "im, asseverou caber 3 autoridade "iscal indicar com precisão se a destina!ão concreta dada ao imóvelatenderia, ou não, ao interesse p(blico primário ou 3 'era!ão de receita de interesse particular ou privado+ ssim,reconheceu a imunidade do imóvel pertencente 3 %nião, mas a"etado 3 CODESP, utili&ado em suas atividades-"im+Gencidos os 8inistros 8arco ur7lio, Ficardo HeIandoIsJi e Ce&ar Peluso, Presidente, #ue desproviam o recurso+Precedentes citados< FE /0K/LMF9 ND9% de /B+.+=@ FE B.L//MPF ND9% de ++0L=@ FE 0.BBMSP ND9% de//++0B=@ FE 0L.MSP ND9% de /0++0B=+RE "#!$%"&SP' rel ori *in *arco +ur,lio' red p& o ac-rdão *in .oa/uim 0arbosa' "#1"232 (RE"#!$%")(ST2, $n"+ .=

IP456 Imunidade 4ribut7ria Rec8proca e Cessão de 5so de 0em P9blico 3

O Tribunal iniciou 4ul'amento de recurso extraordinário em #ue se discute a possibilidade de cedente de imóvel

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8/18/2019 Suplemento Da Apost Npj IV 2010.2 2ª Ed.

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p(blico ob4eto de contrato de cessão de uso para explora!ão de atividade econAmica estar su4eito, ou não, 3 tributa!ãopelo imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana - $PT%+ Trata-se, na esp7cie, de recurso extraordináriointerposto pelo 8unic;pio do Fio de 9aneiro contra acórdão do tribunal de 4usti!a local #ue entendera, consoante odisposto no art+ /., G$, a, da C2 Nrt+ /.+ Sem pre4u;&o de outras 'arantias asse'uradas ao contribuinte, 7 vedado3 %nião, aos Estados, ao Distrito 2ederal e aos 8unic;pios< G$ - instituir impostos sobre< a= patrimAnio, renda ouservi!os, uns dos outros@=, ser indevida a cobran!a da aludida exa!ão relativamente 3 empresa detentora daconcessão de uso de imóvel situado em aeroporto de propriedade da %nião+ le'a a recorrente viola!ão ao art+ /.,G$, a, e Q BR, da C2 NQ BR - s veda!)es do inciso G$, a, e do pará'ra"o anterior não se aplicam ao patrimAnio, 3renda e aos servi!os, relacionados com explora!ão de atividades econAmicas re'idas pelas normas aplicáveis a

empreendimentos privados, ou em #ue ha4a contrapresta!ão ou pa'amento de pre!os ou tari"as pelo usuário, nemexonera o promitente comprador da obri'a!ão de pa'ar imposto relativamente ao bem imóvel+=, ao ar'umento de#ue a imunidade concedida aos entes "ederados não poderia bene"iciar a explora!ão privada de atividadeseconAmicas, pois tal hipótese seria expressamente excepcionada do campo da imunidade tributária rec;proca+ O 8in+9oa#uim :arbosa, relator, proveu o recurso+ $nicialmente, re4eitou a preliminar de não conhecimento suscitada datribuna, no sentido da incid5ncia do Enunciado 0KB da S(mula do ST2 NU inadmiss;vel o recurso extraordinário,#uando a decisão recorrida assenta em mais de um "undamento su"iciente e o recurso não abran'e todos eles+=, umave& #ue o acórdão recorrido teria por base le'isla!ão in"raconstitucional e o ora recorrente não interpusera recursoespecial+ sseverou #ue o mencionado acórdão adotara como "undamento tanto a aplicabilidade da imunidadetributária 3 propriedade imóvel em #uestão como a impossibilidade de a recorrida ser tida como su4eito passivo+RE $!$"#3&R.' rel *in .oa/uim 0arbosa' ":1"232 (RE$!$"#3)(ST2, $n"+ .=

IP456 Imunidade 4ribut7ria Rec8proca e Cessão de 5so de 0em P9blico "

Em se'uida, o relator adu&iu #ue o reconhecimento da imunidade tributária rec;proca dependeria de aprova!ão nosestá'ios aludidos no 4ul'amento do FE 0.B0MSP, acima relatado+ Tendo em conta #ue a atividade exercida pelarecorrida seria alheia 3 administra!ão aeroportuária * 4á #ue exploraria ramo do com7rcio de importa!ão eexporta!ão de automóveis, caminh)es, motores e #uais#uer esp7cies de ve;culos automotores, inclusive pe!as,acessórios, o"icina mec?nica, reparos, pintura de #uais#uer ve;culos e outras atividades correlatas ao ramoautomobil;stico *, entendeu #ue a pretensão de imunidade "alharia nos está'ios re"eridos+ ssim, a desonera!ãoconcedida teria como e"eito colateral 'arantir vanta'em competitiva arti"icial, na medida em #ue a retirada de umcusto permitiria o aumento do lucro ou a "orma!ão de pre!os menores, dese#uilibrando as rela!)es de mercado+ O

relator consi'nou #ue seria o momento de revisão da 4urisprud5ncia da Corte, a "im de #ue "osse assentada ainaplicabilidade da imunidade tributária rec;proca 3 propriedade imóvel desvinculada de "inalidade estatal+RE $!$"#3&R.' rel *in .oa/uim 0arbosa' ":1"232 (RE$!$"#3)(ST2, $n"+ .=

IP456 Imunidade 4ribut7ria Rec8proca e Cessão de 5so de 0em P9blico !

6o tocante 3 #uestão de a recorrida não poder ser considerada su4eito passivo da exa!ão, visto #ue incab;vel sua#uali"ica!ão como possuidora a #ual#uer t;tulo, o relator superou orienta!ão consolidada pela 0V Turma paraconcluir #ue a mat7ria poderia ser ob4eto de aprecia!ão em recurso extraordinário e a"astou, em conse#>5ncia, aaplica!ão dos Gerbetes 0 e 0KB da S(mula do ST2+ "irmou #ue a de"ini!ão do su4eito passivo do $PT% dependeriade interpreta!ão constitucional, pois seria com "undamento na compet5ncia tributária #ue o ente "ederado cobrariavalidamente o tributo+ Destarte, salientou #ue o art+ B do CT6 NContribuinte do imposto 7 o proprietário do imóvel,o titular do seu dom;nio (til, ou o seu possuidor a #ual#uer t;tulo+= deveria ser lido 3 lu& da Constitui!ão, com 5n"aseem B pontos< materialidade poss;vel do $PT%, isonomia e livres iniciativa e concorr5ncia+ 8encionou #ue a su4ei!ãopassiva tamb7m abarcaria a "i'ura do responsável tributário, não podendo o tribunal de ori'em pura e simplesmenteul'ar ser a tributa!ão inválida, por#uanto direcionada a #uem não seria proprietário+ ssinalou a exist5ncia de termo

de responsabilidade * em #ue "irmada a responsabilidade do concessionário pelo pa'amento de tributos municipais* a compor o con4unto "ático-probatório, o #ue tornaria desnecessária a reabertura de instru!ão para se decidir essecaso+ Em arremate, destacou #ue o locatário empresarial com "ins lucrativos tamb7m seria possuidor a #ual#uer t;tulo,para "ins de incid5ncia do $PT%, nos termos constitucionais+ Fes'atou, no ponto, a ess5ncia da S(mula .L desta

Corte NO Supremo Tribunal 2ederal, conhecendo do recurso extraordinário, 4ul'ará a causa, aplicando o direito 3esp7cie+= para ade#uar o 4ul'ado 3s linhas essenciais #ue dariam sentido tanto 3 imunidade tributária como 3atribui!ão de su4ei!ão passiva+ RE $!$"#3&R.' rel *in .oa/uim 0arbosa' ":1"232 (RE$!$"#3)(ST2, $n"+ .=

0

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IP456 Imunidade 4ribut7ria Rec8proca e Cessão de 5so de 0em P9blico $

Em diver'5ncia, o 8in+ Dias To""oli desproveu o recurso e manteve a orienta!ão "irmada no 4ul'amento do FE.//.0MF9 ND9% de 0++0=, se'undo a #ual o cerne da controv7rsia não estaria em saber se haveria, ou não,imunidade rec;proca #uando o imóvel da %nião "osse destinado 3 explora!ão comercial, mas se a recorrida poderia,ou não, "i'urar no pólo passivo da obri'a!ão tributária do $PT%+ 6a ocasião, entendera-se #ue a empresa nãopreencheria nenhum dos re#uisitos para ser contribuinte do imposto, pois detentora de posse precária e desdobrada,decorrente de contrato de concessão de uso+ pós, pediu vista a 8in+ Cármen H(cia+ RE $!$"#3&R.' rel *in.oa/uim 0arbosa' ":1"232 (RE$!$"#3)(ST2, $n"+ .=

IRP;6 +tuali<a=ão e Princ8pios da Capacidade Contributi>a e do Não Con?isco !

O Tribunal iniciou 4ul'amento de recurso extraordinário, a"etado ao Pleno pela /V Turma, interposto contra acórdãodo TF2 da /V Fe'ião #ue assentara a impossibilidade de o Poder 9udiciário impor a corre!ão monetária da tabelapro'ressiva do imposto de renda institu;da pela Hei +0.M., bem como das respectivas dedu!)es, a"astando aale'a!ão de o"ensa aos princ;pios da capacidade contributiva e do não con"isco * v+ $n"ormativos . e B+ 8in+Cármen H(cia, em voto-vista, conheceu em parte do recurso e, na parte conhecida, a ele ne'ou provimento+$nicialmente, por "alta de pre#uestionamento, não conheceu do recurso relativamente ao art+ /L, $$$, a, da C2+ 6omais, não veri"icou, na esp7cie, o"ensa aos princ;pios da proibi!ão do con"isco ou da capacidade contributiva+

sseverou, primeiro, #ue a constata!ão da viola!ão aos princ;pios da proibi!ão do con"isco * #ue representaria ainterdi!ão de #ual#uer pretensão 'overnamental #ue pudesse condu&ir, no campo da "iscalidade, 3 in4usta apropria!ãoestatal, no todo ou em parte, do patrimAnio ou dos rendimentos dos contribuintes, comprometendo-lhes, pelainsuportabilidade da car'a tributária, o exerc;cio do direito a uma exist5ncia di'na, a prática de atividade pro"issionall;cita, ou a re'ular satis"a!ão de suas necessidades vitais * e da capacidade contributiva dependeria da análise dasitua!ão individual de cada contribuinte, ainda mais se levada em conta a possibilidade de se proceder a dedu!)es noimposto de renda+ $sso demandaria o exame de provas, inviável em sede de recurso extraordinário+ demais, ose"eitos da natural perda de valor da moeda "rente 3 in"la!ão apurada em per;odo de estabilidade econAmica nãopareceriam comprometer o direito a uma exist5ncia di'na dos contribuintes, especialmente se considerada a parcelada popula!ão brasileira responsável pelo recolhimento desse tributo+ FE BKKB/0M8W, rel+ 8in+ 8arco ur7lio,0B+L+0/+ NFE-BKKB/0= NST2, $n"+ .0=

IRP;6 +tuali<a=ão e Princ8pios da Capacidade Contributi>a e do Não Con?isco $

"irmou, em se'uida, não caber ao Poder 9udiciário proceder 3 atuali&a!ão monetária na aus5ncia de previsão le'al,con"orme reiterados pronunciamentos da Corte, cu4o entendimento estaria "undado no uso re'ular do poder estatal naor'ani&a!ão da vida econAmica e "inanceira do pa;s, no espa!o próprio das compet5ncias dos Poderes Executivo eHe'islativo+ du&iu #ue permitir #ue o Poder 9udiciário aplicasse corre!ão monetária em tributo #ue a lei não o "e&implicaria, em (ltima análise, ne'ar a possibilidade de implementa!ão de pol;ticas econAmicas ativas, cu4a reali&a!ãoconstituiria dever do Estado e direito reivindicável pela sociedade+ Observou #ue, #uando da edi!ão da Hei +0.M.,o :rasil experimentava a rec7m ad#uirida estabilidade econAmica decorrente da implanta!ão do Plano Feal, depoisde d7cadas de in"la!ão crAnica e de sucessivos planos econAmicos "racassados+ 6esse contexto, ao converter em reaisuma medida de valor e par?metro de atuali&a!ão monetária de tributos e de re"er5ncia para a base de cálculo da tabelapro'ressiva do imposto de renda N%2$F=, o Poder P(blico teria buscado a con"orma!ão da ordem econAmica, a "im decombater a in"la!ão crAnica+ Concluiu, portanto, não caber ao Poder 9udiciário substituir-se aos Poderes Executivo eHe'islativo na análise do momento econAmico e do ;ndice de corre!ão ade#uados para a retomada, ou meraaproxima!ão, do #uadro estabelecido entre os contribuintes e a lei, #uando de sua edi!ão, devendo essa omissão "icar su4eita apenas ao princ;pio da responsabilidade pol;tica, tradu&ido principalmente na aprova!ão ou re4ei!ão dos atosde 'overno nos 4ul'amentos ulteriores do eleitorado+ pós, pediu vista dos autos a 8in+ Ellen Wracie+ FEBKKB/0M8W, rel+ 8in+ 8arco ur7lio, 0B+L+0/+ NFE-BKKB/0= NST2, $n"+ .0=

IC*S6 Imunidade 4ribut7ria e Estorno de Cr,dito @ 3

Turma re"erendou decisão pro"erida pelo 8in+ Celso de 8ello em a!ão cautelar, da #ual relator, #ue de"erira amedida cautelar para outor'ar e"eito suspensivo a recurso extraordinário em #ue se discute a exi'ibilidade, ou não, do

B

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estorno de cr7ditos de $C8S relativos a opera!)es #ue antecedem a prática de atos imunes * "ornecimento dematerial para produ!ão de papel destinado 3 impressão de livros, 4ornais, periódicos NC2, art+ /., G$, d=+ Salientou-se#ue não se trataria, no caso, nem de isen!ão nem de não-incid5ncia tributária e #ue a controv7rsia constitucionalsuscitada na causa poria em evid5ncia discussão em torno da abran'5ncia normativa da imunidade tributária emexame+ sseverou-se #ue a imunidade de nature&a pol;tica destina-se a con"erir e"etividade e atribuir concre!ão adeterminados direitos e 'arantias "undamentais reconhecidos e asse'urados 3s pessoas e 3s institui!)es+ ssentou-se#ue o instituto da imunidade tributária em comento representa um poderoso "ator de conten!ão do arb;trio do Estado,#uali"icando-se como instrumento de prote!ão constitucional vocacionado a preservar direitos "undamentais * comoa liberdade de in"ormar, a liberdade de acesso 3 cultura e o direito do cidadão de ser in"ormado * em ordem a evitar 

uma situa!ão de peri'osa submissão tributária ao poder impositivo do Estado+ +C "##A Re?erendo*C&R.' rel*in Celso de *ello' 3$:"232 (+C"##A) ("B' S4;' In? #A3)

IC*S6 Imunidade 4ribut7ria e Estorno de Cr,dito @ "

Consi'nou-se #ue, embora a 4urisprud5ncia desta Corte tenha revelado tend5ncia restritiva ao interpretar o alcance damencionada norma, a situa!ão versada nos autos di"eriria dos precedentes, sustentando-se, por conse'uinte, apossibilidade de interpreta!ão extensiva do postulado da imunidade tributária na hipótese prevista no art+ /., G$, d,da C2+ du&iu-se, portanto, #ue a exe'ese #ue elaste!a a incid5ncia da cláusula inscrita no art+ /.., Q 0R, $$, da C2 * e"etuada com o ob4etivo de "a&er subsumir, 3 no!ão de não-incid5ncia, o próprio conceito de imunidade * tenderia a

neutrali&ar, mediante indevida redu!ão teleoló'ica, o sentido tutelar de #ue se acha impre'nada a 'arantiaconstitucional da imunidade tributária+ Fe'istrou-se #ue tal perspectiva "undar-se-ia no entendimento de #ue a e"etivaX e plena X reali&a!ão do instituto da imunidade tributária, em contextos como o ora em exame, somente secompletaria com a manuten!ão dos cr7ditos, pois a impossibilidade de utili&a!ão dos cr7ditos resultantes dasopera!)es de compra de insumos vinculados 3 produ!ão de papel * com a conse#>ente exi'5ncia "iscal de estornodos cr7ditos re"erentes a mat7rias-primas e a outros insumos utili&ados na "abrica!ão de papel destinado 3 impressãode livros, 4ornais e periódicos * "rustraria, indevidamente, por completo, a concreti&a!ão da tutela constitucionalpropiciada por essa limita!ão ao poder de tributar do Estado+ ssim, reputou-se caracteri&ada a plausibilidade 4ur;dicada pretensão, tendo em conta #ue a presente situa!ão, 3 primeira vista, revelaria desrespeito 3 abran'5ncia normativada imunidade tributária prevista+ Por "im, sustou-se, em conse#>5ncia, o prosse'uimento da execu!ão "iscaldecorrente da autua!ão lavrada por não ter sido estornado o imposto creditado na entrada da mercadoria no

estabelecimento industrial da autora++C "##A Re?erendo*C&R.' rel *in Celso de *ello' 3$:"232 (+C"##A)("B 4' S4;' In? #A3)

IPI e Creditamento6 Insumos Isentos' Não 4ributados ou Sueitos +l8/uota ero !

O Tribunal retomou 4ul'amento de recurso extraordinário interposto contra acórdão do TF2 da V Fe'ião #ue ne'araa contribuinte do $P$ o direito de creditar-se do valor do tributo incidente sobre insumos ad#uiridos sob re'ime deisen!ão, não tributados ou su4eitos 3 al;#uota &ero * v+ $n"ormativo ..+ 8in+ Cármen H(cia, em voto-vista,acompanhou o voto do relator, 8in+ 8arco ur7lio, no sentido de desprover o recurso+ pós, pediu vista dos autos a8in+ Ellen Wracie+ FE .LLK/MFS, rel+ 8in+ 8arco ur7lio, /L+L+0/+ NFE-.LLK/= NST2, $n"+ .=

Ireas e 4emplos6 Proibi=ão da Cobran=a de IC*S

O Tribunal 4ul'ou improcedente pedido "ormulado em a!ão direta de inconstitucionalidade a4ui&ada pelo Wovernador do Estado do Paraná contra a Hei /+.KLM0, da mesma unidade "ederativa, #ue pro;be a cobran!a de $C8S nascontas de servi!os p(blicos estaduais a i're4as e templos de #ual#uer culto, desde #ue o imóvel este4acomprovadamente na propriedade ou posse destes e se4am usados para a prática reli'iosa+ Salientou-se #ue aproibi!ão de introdu&ir-se bene";cio "iscal, sem o assentimento dos demais Estados, teria como ob4eto impedir competi!ão entre as unidades da 2edera!ão e #ue isso não se daria na esp7cie+ sseverou-se #ue, na hipótese, a

disciplina não revelaria isen!ão alusiva a contribuinte de direito, a contribuinte #ue estivesse no mercado, e sim acontribuintes de "ato, de especi"icidade toda própria, isto 7, i're4as e templos, observando-se, ademais, #ue tudoocorreria no tocante ao pre!o de servi!os p(blicos e 3 incid5ncia do $C8S+ Entendeu-se estar-se diante de op!ãopol;tico-normativa poss;vel, não cabendo co'itar de discrep?ncia com as bali&as constitucionais relativas aoor!amento, sendo irrelevante o cote4o buscado com a Hei de Fesponsabilidade 2iscal, isso presente o controle

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abstrato de constitucionalidade+ Concluiu-se #ue, no caso, al7m da repercussão #uanto 3 receita, haveria oen#uadramento na previsão da primeira parte do Q LR do art+ /. da C2, #ue remete isen!ão a lei espec;"icaNYual#uer subs;dio ou isen!ão, redu!ão de base de cálculo, concessão de cr7dito presumido, anistia ou remissão,relativos a impostos, taxas ou contribui!)es, só poderá ser concedido mediante lei espec;"ica, "ederal, estadual oumunicipal, #ue re'ule exclusivamente as mat7rias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribui!ão,sem pre4u;&o do disposto no art+ /.., Q 0+R, 1$$, '+=++DI !$"3&PR' rel *in *arco +ur,lio' ##"232 (+DI!$"3) NST2, $n"+ .K.=

IC*S6 So?tFare e 4rans?erncia EletrHnica !

Em conclusão, o Tribunal, por maioria, inde"eriu medida cautelar em a!ão direta de inconstitucionalidade a4ui&adapelo Partido do 8ovimento Democrático :rasileiro-P8D: contra dispositivos da Hei +KMK, do Estado do 8atoWrosso, #ue trata da consolida!ão das normas re"erentes ao $C8S * v+ $n"ormativos /L e 0/+ 6a linha do votodiver'ente do 8in+ 6elson 9obim, entendeu-se #ue o $C8S pode incidir sobre so"tIares ad#uiridos por meio detrans"er5ncia eletrAnica de dados, e reputou-se constitucional, em princ;pio, o art+ 0R, Q /R, G$, e o art+ LR, Q LR, da Hei+KMK Nrt+ 0R+ +++ Q /R+ O imposto incide tamb7m< +++ G$ - sobre as opera!)es com pro'rama de computador * so"tIare *, ainda #ue reali&adas por trans"er5ncia eletrAnica de dados+ +++ rt+ LR+ +++ Q LR - $nte'ra a base de cálculodo $C8S, nas opera!)es reali&adas com pro'rama de computador * so"tIare * #ual#uer outra parcela debitada aodestinatário, inclusive o suporte in"ormático, independentemente de sua denomina!ão+=+ Esclareceu-se #ue, se o "ato

de ser o bem incorpóreo "osse ressalva 3 incid5ncia do $C8S, não poderia, da mesma "orma, ser cobrado o impostona a#uisi!ão de pro'rama de computador de prateleira, visto #ue, nesse caso, estar-se-ia ad#uirindo não um dis#uete,CD ou DGD, a caixa ou o livreto de manual, mas tamb7m e principalmente a mercadoria virtual 'ravada noinstrumento de transmissão+ ssim, se o ar'umento 7 de #ue o bem incorpóreo não pode ser ob4eto de incid5ncia do$C8S, a assertiva haveria de valer para o caso de bens incorpóreos vendidos por meio de bens materiais+ Considerou-se, ainda, a conveni5ncia pol;tica de se inde"erir a cautelar, tendo em conta o "ato de a lei estar vi'ente há mais de de&anos+ Gencidos os 8inistros Octavio Wallotti, relator, Ficardo HeIandoIsJi, 8arco ur7lio e Celso de 8ello #uede"eriam em parte a cautelar+ NST2, $n"+ .KK=

.

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REPERC5SSO GER+L .5LG+D+

REPERC5SSO GER+L0ase de C7lculo da CSLL e da CP*;6 Receitas Oriundas das Opera=Jes de EKporta=ão #

Contribui!ão Social sobre o Hucro H;#uido - CSHH e a Contribui!ão Provisória sobre 8ovimenta!ão 2inanceira -CP82 não são alcan!adas pela imunidade sobre as receitas decorrentes de exporta!ão prevista no inciso $ do Q 0R doart+ / da C2, inclu;do pela EC BBM0/ Nrt+ /+ +++ Q 0R+ s contribui!)es sociais e de interven!ão no dom;nio

econAmico de #ue trata o caput deste arti'o+++ $ - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exporta!ão@=+ Combase nessa orienta!ão, o Tribunal, por maioria, desproveu o FE .L/BMSC, em #ue se ale'ava #ue a re"eridaimunidade abarcaria a CSHH * v+ $n"ormativos .B/ e .+ 6o ponto, prevaleceu o voto do 8in+ 8arco ur7lio,relator+ Ele asseverou #ue, se "icasse entendido #ue o vocábulo receita, tal com previsto no inciso $ do Q 0R do art+ /da C2, en'lobaria o lucro, acabar-se-ia aditando norma a encerrar bene";cio para o contribuinte considerada certaetapa, al7m de deixar capen'a o sistema constitucional, no #ue passaria a alber'ar a distin!ão entre receita e lucro, em"ace da incid5ncia da contribui!ão social para as pessoas 4ur;dicas em 'eral NC2, art+ /.= e, de "orma incon'ruente, aalusão expl;cita 3 receita a ponto de alcan!ar, tamb7m, o lucro #uanto a certo se'mento de contribuintes * osexportadores+ Fessaltou #ue a EC BBM0/ "ora editada 3 lu& do texto primitivo da Carta 2ederal, não se podendo, eminterpreta!ão ampliativa, a ela con"erir alcance #ue com este se mostrasse em con"lito+ "irmou #ue o princ;pio doterceiro exclu;do, bem como o sistema constitucional at7 a#ui proclamado pelo Tribunal a"astariam a visão de se

assentar #ue, estando o principal * a receita * imune 3 incid5ncia da contribui!ão, tamb7m o estaria o acessório * o lucro+ Concluiu #ue o le'islador poderia ter estendido ainda mais a imunidade, mas, mediante op!ão pol;tico-le'islativa constitucional, não o "e&, não cabendo ao 9udiciário esta tare"a+ Gencidos os 8inistros Wilmar 8endes,Cármen H(cia, Eros Wrau, Celso de 8ello e Ce&ar Peluso NPresidente=, #ue proviam o recurso+RE $%$3!"&SC' rel *in Gilmar *endes' 3"1"232 (RE$%$3!")   RE #:$$3!&SC' rel *in *arco +ur,lio'3"1"232 (RE#:$$3!) (S4;' In"+ ..=

0ase de C7lculo da CSLL e da CP*;6 Receitas Oriundas das Opera=Jes de EKporta=ão :

De i'ual modo, por maioria, o Tribunal tamb7m desproveu o FE /B0MSC, no #ual se pleiteava o reconhecimento

da imunidade relativamente 3 CSHH e 3 CP82+ 6o tocante 3 CSHH, "icaram vencidos os 8inistros Wilmar 8endes,relator, Cármen H(cia, Eros Wrau, Celso de 8ello e Ce&ar Peluso NPresidente=+ Yuanto 3 CP82, prevaleceu o voto do8in+ Wilmar 8endes, relator, no sentido de não en#uadrá-la na hipótese de imunidade em #uestão, visto #ue ela nãose vincularia diretamente 3 opera!ão de exporta!ão, mas a opera!)es posteriormente reali&adas, nos termos do art+ 0Rda Hei +B//ML+ Observou #ue a exporta!ão, tomada isoladamente, não constituiria "ato 'erador para a cobran!a daCP82, con"orme disposto na aludida lei+ crescentou #ue, se "osse o caso de haver imunidade, ela seria 'arantida aoexportador apenas na opera!ão de entrada do numerário no pa;s, e, após esse primeiro momento, haveria a incid5nciada CP82, pois a imunidade não marcaria o resultado da opera!ão indeterminadamente+ ssim, uma ve& con"i'uradaa entrada no pa;s da receita provinda da exporta!ão, i'ualar-se-iam esses valores a #ual#uer outro existente noterritório nacional, de modo a submeter-se 3s re'ras pertinentes, inclusive 3 incid5ncia da CP82+ Gencidos os8inistros 8arco ur7lio e 8ene&es Direito+RE $%$3!"&SC' rel *in Gilmar *endes' 3"1"232 (RE$%$3!") RE #:$$3!&SC' rel *in *arco +ur,lio' 3"1"232 (RE#:$$3!) (S4;' In"+ ..=

+rt 3$A' "M' I' da C; e CP*; "

o aplicar o entendimento acima "irmado, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário no #ual sesustentava #ue a imunidade das receitas decorrentes de exporta!ão, prevista inciso $ do Q 0R do art+ / da C2,inclu;do pela EC BBM0/, abran'eria a CP82 * v+ $n"ormativo .B0+ Gencidos os 8inistros 8arco ur7lio e Ce&ar Peluso NPresidente=, #ue lhe davam provimento+

RE #::"#A&RS' rel *in Ricardo LeFandoFsi' 3"1"232 (RE#::"#A) (S4;' In"+ ..=

REPERC5SSO GER+L4aKa de Reno>a=ão de +l>ar7 de Locali<a=ão e ;uncionamento e E?eti>o Poder de Pol8cia

L

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U constitucional taxa de renova!ão de "uncionamento e locali&a!ão municipal, desde #ue e"etivo o exerc;cio do poder de pol;cia, demonstrado pela exist5ncia de ór'ão e estrutura competente para o respectivo exerc;cio+ Com esseentendimento, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário no #ual se ale'ava a inconstitucionalidade dacobran!a da taxa de renova!ão de locali&a!ão e "uncionamento cobrada pelo 8unic;pio de Porto Gelho, por aus5nciade comprova!ão do e"etivo exerc;cio do poder de pol;cia+ "irmou-se #ue, 3 lu& da 4urisprud5ncia do ST2, aexist5ncia do ór'ão administrativo não seria condi!ão para o reconhecimento da constitucionalidade da cobran!a dataxa de locali&a!ão e "iscali&a!ão, mas constituiria um dos elementos admitidos para se in"erir o e"etivo exerc;cio dopoder de pol;cia, exi'ido constitucionalmente+ Geri"icou-se #ue, na esp7cie, o 8unic;pio de Porto Gelho seria dotado

de aparato "iscal necessário ao exerc;cio do poder de pol;cia+ Gencido o 8in+ 8arco ur7lio, #ue provia o recurso+FE .KKB00MFO, rel+ 8in+ Wilmar 8endes, /L+L+0/+ NFE-.KKB00= NST2, $n"+ .=

REPERC5SSO GER+LSer>idor P9blico6 Contribui=ão para o Custeio de +ssistncia *,dicoospitalar e +desão olunt7ria

6a linha do entendimento "irmado no 4ul'amento da D$ B/LM8W, anteriormente relatado, o Tribunal ne'ouprovimento a recurso extraordinário interposto pelo Estado de 8inas Werais e pelo $nstituto de Previd5ncia dosServidores do Estado de 8inas Werais - $PSE8W contra acórdão do tribunal de 4usti!a local #ue entendera #ue, por "or!a do art+ /, Q /R, da C2, os Estados não teriam le'itimidade para cobrar contribui!ão destinada 3 sa(de, de

"orma compulsória, de seus servidores, e determinara #ue "ossem extirpados os descontos e"etuados noscontrache#ues dos servidores #ue, expressamente, não se interessaram pelo bene"iciamento dos servi!os m7dico-hospitalares prestados pelo $PSE8W+RE #%!#$2&*G' rel *in Gilmar *endes' 3$$"232 (RE#%!#$2) (ST2, $n"+ .K0=

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 REPERC5SSO GER+L(.5LG+*EN4O INICI+DO *+S S5SPENSO POR PEDIDO DE IS4+)

REPERC5SSO GER+LPra<o para Repeti=ão ou Compensa=ão de Ind,bito 4ribut7rio e +rt $M da LC 331&"22# 3

O Tribunal iniciou 4ul'amento de recurso extraordinário interposto pela %nião contra decisão do TF2 da V Fe'ião#ue reputara inconstitucional o art+ R da Hei Complementar //KM0. na parte em #ue determinaria a aplica!ãoretroativa do novo pra&o para repeti!ão ou compensa!ão do ind7bito tributário ZHC //KM0.< rt+ Bo Para e"eito de

interpreta!ão do inciso $ do art+ /LK da Hei no .+/0, de 0. de outubro de /LL - Códi'o Tributário 6acional, aextin!ão do cr7dito tributário ocorre, no caso de tributo su4eito a lan!amento por homolo'a!ão, no momento dopa'amento antecipado de #ue trata o Q /o do art+ /. da re"erida Hei+ rt+ o Esta Hei entra em vi'or /0 Ncento evinte= dias após sua publica!ão, observado, #uanto ao art+ Bo, o disposto no art+ /L, inciso $, da Hei no .+/0, de 0.de outubro de /LL - Códi'o Tributário 6acional+@ CT6< rt+ /L+ lei aplica-se a ato ou "ato pret7rito< $ - em#ual#uer caso, #uando se4a expressamente interpretativa, exclu;da a aplica!ão de penalidade 3 in"ra!ão dosdispositivos interpretados@[+ 8in+ Ellen Wracie, relatora, reconhecendo a inconstitucionalidade do art+ R, se'undaparte, da HC //KM0., por viola!ão ao princ;pio da se'uran!a 4ur;dica, nos seus conte(dos de prote!ão da con"ian!ae de acesso 3 9usti!a, com suporte impl;cito e expresso nos arti'os /R e .R, 111G, da C2, e considerando válida aaplica!ão do novo pra&o de . anos tão-somente 3s a!)es a4ui&adas após o decurso da vacatio le'is de /0 dias, ouse4a, a partir de +L+0., desproveu o recurso+ sseverou, inicialmente, #ue a Hei Complementar //KM0., não

obstante expressamente se autoproclamar interpretativa, não seria uma lei materialmente interpretativa, masconstituiria lei nova, ha4a vista #ue a interpreta!ão por ela imposta implicara redu!ão do pra&o de / anos * urisprudencialmente "ixado pelo ST9 para repeti!ão ou compensa!ão de ind7bito tributário, e contados do "ato

'erador #uando se tratasse de tributo su4eito a lan!amento por homolo'a!ão * para . anos, estando su4eita, assim, aocontrole 4udicial+ FE .LLL0/MFS, rel+ 8in+ Ellen Wracie, .+.+0/+ NFE-.LLL0/=

Pra<o para Repeti=ão ou Compensa=ão de Ind,bito 4ribut7rio e +rt $M da LC 331&"22# "

Em se'uida, reputou #ue a retroatividade determinada pela lei em #uestão não seria válida+ "irmou #ue a altera!ãode pra&os não o"enderia direito ad#uirido, por inexistir direito ad#uirido a re'ime 4ur;dico, con"orme reiterada

urisprud5ncia da Corte+ Em ra&ão disso, não haveria como se advo'ar suposto direito de #uem pa'ou indevidamenteum tributo a poder buscar ressarcimento no pra&o estabelecido pelo CT6 por ocasião do ind7bito+ Fessaltou, contudo,#ue a redu!ão de pra&o não poderia retroa'ir para "ulminar, de imediato, pretens)es #ue ainda poderiam ser dedu&idasno pra&o vi'ente #uando da modi"ica!ão le'islativa+ Ou se4a, não se poderia entender #ue o le'islador pudessedeterminar #ue pretens)es 4á a4ui&adas ou por a4ui&ar estivessem submetidas, de imediato, ao pra&o redu&ido, sem#ual#uer re'ra de transi!ão, sob pena de o"ensa a conte(dos do princ;pio da se'uran!a 4ur;dica+ Explicou #ue, se, deum lado, não haveria d(vida de #ue a prote!ão das situa!)es 4ur;dicas consolidadas em ato 4ur;dico per"eito, direitoad#uirido ou coisa 4ul'ada constituiria imperativo de se'uran!a 4ur;dica, concreti&ando o valor inerente a talprinc;pio, de outro, tamb7m seria certo #ue teria este abran'5ncia maior e #ue implicaria res'uardo da certe&a dodireito, da estabilidade das situa!)es 4ur;dicas, da con"ian!a no trá"e'o 4ur;dico e do acesso 3 9usti!a+ ssim, oul'amento de preliminar de prescri!ão relativamente a a!)es 4á a4ui&adas, tendo como re"er5ncia novo pra&o

redu&ido por lei posterior, sem #ual#uer re'ra de transi!ão, atentaria, indiscutivelmente, contra, ao menos, dois dessesconte(dos, #uais se4am< a con"ian!a no trá"e'o 4ur;dico e o acesso 3 9usti!a+ 2risou #ue, estando um direito su4eito aexerc;cio em determinado pra&o, se4a mediante re#uerimento administrativo ou, se necessário, a4ui&amento de a!ãoudicial, haver-se-ia de reconhecer e"icácia 3 iniciativa tempestiva tomada pelo seu titular nesse sentido, pois tal

restaria res'uardado pela prote!ão 3 con"ian!a+ De i'ual modo, não seria poss;vel "ulminar, de imediato, pra&os entãoem curso, sob pena de patente e direta viola!ão 3 'arantia de acesso ao 9udiciário+ FE .LLL0/MFS, rel+ 8in+ EllenWracie, .+.+0/+ NFE-.LLL0/= (S4;' In"+ ..=

Pra<o para Repeti=ão ou Compensa=ão de Ind,bito 4ribut7rio e +rt $M da LC 331&"22# !

Considerou, diante do reconhecimento da inconstitucionalidade, #ue o novo pra&o só poderia ser validamenteaplicado após o decurso da vacatio le'is de /0 dias+ Feportou-se ao Enunciado da S(mula . do ST2 Z Hei nR0+B, de -B-.., #ue redu& pra&o prescricional, 7 aplicável 3s prescri!)es em curso na data de sua vi'5ncia N/R-/-.L=,salvo #uanto aos processos então pendentes[, e relembrou #ue, nos precedentes #ue lhe deram ori'em, a Corte

K

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entendera #ue, tendo havido uma vacatio le'is alar'ada, de / meses entre a publica!ão da lei e a vi'5ncia do novopra&o, tal "ato teria dado oportunidade aos interessados para a4ui&arem suas a!)es, interrompendo os pra&osprescricionais em curso, sendo certo #ue, a partir da vi'5ncia, em /R+/+.L, o novo pra&o seria aplicável a #ual#uer caso ainda não a4ui&ado+ Tal solu!ão deveria ser a mesma para o presente caso, a despeito da exist5ncia do art+ 0+0Kdo Códi'o Civil - CC, ha4a vista #ue este seria re'ra interna da#uela codi"ica!ão, limitando-se a resolver os con"litosno tempo relativos 3s redu!)es de pra&os impostas pelo novo CC de 00 relativamente aos pra&os maioresconstantes do CC de //L+ Fe'istrou #ue o le'islador, ao aprovar a HC //KM0. não teria pretendido aderir 3 re'rade transi!ão do art+ 0+0K do CC+ Somente se tivesse estabelecido o novo pra&o para repeti!ão e compensa!ão detributos sem determinar sua aplica!ão retroativa, #uedando silente no ponto, 7 #ue seria permitida a aplica!ão do art+

0+0K do CC por analo'ia+ "irmou #ue, ainda #ue a vacatio le'is estabelecida pela HC //KM0. "osse menor do #uea prevista na Hei 0+BM.., ob4eto da S(mula ., ter-se-ia de levar em conta a "acilidade de acesso, nos dias de ho4e,3 in"orma!ão #uanto 3s inova!)es le'islativas e repercuss)es, sobretudo, via internet+ Por "im, citou a HC .MK #uedisp)e sobre a elabora!ão, a reda!ão, a altera!ão e a consolida!ão das leis, nos termos do art+ . da C2, cu4o art+ KRprev5 #ue a lei deve contemplar pra&o ra&oável para #ue dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusulaentra em vi'or na data de sua publica!ão para as leis de pe#uena repercussão+ Concluiu #ue o art+ R da HC//KM0., na parte #ue em estabeleceu vacatio le'is alar'ada de /0 dias teria cumprido com essa "un!ão,concedendo pra&o su"iciente para #ue os contribuintes tomassem conhecimento do novo pra&o e pudessem a'ir,a4ui&ando a!)es necessárias 3 tutela dos seus direitos+ ssim, vencida a vacatio le'is de /0 dias, seria válida aaplica!ão do pra&o de . anos 3s a!)es a4ui&adas a partir de então, restando inconstitucional apenas sua aplica!ão 3sa!)es a4ui&adas anteriormente a essa data+ 6o caso concreto, reputou correta a aplica!ão, pelo tribunal de ori'em, do

pra&o de / anos anteriormente vi'ente, por ter sido a a!ão a4ui&ada antes da vi'5ncia da HC //KM0.+ FE.LLL0/MFS, rel+ 8in+ Ellen Wracie, .+.+0/+ NFE-.LLL0/= (S4;' In"+ ..=

Pra<o para Repeti=ão ou Compensa=ão de Ind,bito 4ribut7rio e +rt $M da LC 331&"22# $

Os 8inistros Ficardo HeIandoIsJi, \res :ritto, Celso de 8ello e Ce&ar Peluso acompanharam a relatora, tendo o8in+ Celso de 8ello dissentido apenas num ponto, #ual se4a, o de #ue o art+ BR da HC //KM0. só seria aplicável não3s a!)es a4ui&adas posteriormente ao t7rmino do per;odo de vacatio le'is, mas, na verdade, aos próprios "atosocorridos após esse momento+ Em diver'5ncia, o 8in+ 8arco ur7lio deu provimento ao recurso, no #ue "oiacompanhado pelos 8inistros Dias To""oli, Cármen H(cia e Wilmar 8endes+ Entendeu #ue o art+ BR não inovou, mas

repetiu ri'orosamente o #ue contido no Códi'o Tributário 6acional+ "irmou se tratar de dispositivo meramenteinterpretativo, #ue buscou redirecionar a 4urisprud5ncia e#uivocada do ST9+ O 8in+ Dias To""oli, por sua ve&,acrescentou não vislumbrar na lei atentado contra o direito ad#uirido, o ato 4ur;dico per"eito, ou a coisa 4ul'ada+Observou #ue a lei pode retroa'ir, respeitando esses princ;pios+ Em se'uida, o 4ul'amento "oi suspenso para a'uardar-se o voto do 8in+ Eros Wrau+FE .LLL0/MFS, rel+ 8in+ Ellen Wracie, .+.+0/+ NFE-.LLL0/= NST2, $n"+ .K.=

- !ão civil p(blica+ 8inist7rio P(blico+ He'itimidade+ D7bito Tributário+ Detrimento do patrimAnio p(blico e daordem tributária+ He'itimidade do 8inist7rio P(blico para propor a!ão civil p(blica para #uestionar acordo reali&adoentre a 2a&enda P(blica e o contribuinte para pa'amento de d;vida tributária+ rt+ /0, incs+ $$$ e $1, da Constitui!ãoda Fep(blica+FE .L+/.. 8in+ Ficardo 8in+ Ellen /M/M

- $TCD+ l;#uota pro'ressiva+ rt+ /K da Hei Estadual n+ K+K0/M/K X FS+FE .L0+. 8in+ Ficardo 8in+ :ritto /MMK

- Contribui!ão social sobre o lucro e imposto sobre a renda+ Dedu!ão do valor e#uivalente 3 Contribui!ão Socialsobre o Hucro da base de cálculo da CSSH e do $FP9+ Hei nR +B/LML, art+ /R, pará'ra"o (nico+FE .K0+.0. 8in+ 9oa#uim 8in+ Peluso 00M/MK

- Sindicatos e ssocia!)es+ He'itimidade para a4ui&ar a!ão, na #ualidade de substitutos processuais+ Desnecessidade

de autori&a!ão do "iliado+ rt+ .R, 11$ e 111G$, e rt+ KR, $$$ da C2+FE .B+0B0 8in+ Ficardo 8in+ 9oa#uim 0.M//M

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REPERC5SSO GER+L RECONECID+

REPERC5SSO GER+L E* RE N :2:32%RS REL+4OR+6 *IN ELLEN GR+CIEFEC%FSO E1TFOFD$6]F$O+ GHOFES D TF6S2EF^6C$ DE CFUD$TOS DE $C8S 6 :SE DEC]HC%HO DO P$S E D CO2$6S+ FEPEFC%SS_O WEFH FECO6`EC$D+/+ #uestão de os valores correspondentes 3 trans"er5ncia de cr7ditos de $C8S inte'rarem ou não a base de cálculodas contribui!)es P$S e CO2$6S não-cumulativas apresenta relev?ncia tanto 4ur;dica como econAmica+0+ mat7ria envolve a análise do conceito de receita, base econAmica das contribui!)es, di&endo respeito, pois, 3

compet5ncia tributária+B+ s contribui!)es em #uestão são das #ue apresentam mais expressiva arrecada!ão e há milhares de a!)es emtramita!ão a exi'ir uma de"ini!ão #uanto ao ponto++ Fepercussão 'eral reconhecida+ NST2, $n"+ .L=

REPERC5SSO GER+L E* RE N :3##12R.REL+4OR+6 *IN ELLEN GR+CIETF$:%T]F$O+ $8POSTO SO:FE SEFG$OS - $SS+ FT$WO /.L, $$$, D CO6ST$T%$_O 2EDEFH+ H$STDE SEFG$OS+ DECFETO-HE$ LM/LK E HC //LM0B+ T1T$G$DDE+ E1$ST^6C$ DE FEPEFC%SS_OWEFH+ NST2, $n"+ .L=

REPERC5SSO GER+L E* RE N #:1#2!RSREL+4OR+6 *IN CÁR*EN LQCI+E8E6T< TF$:%T]F$O+ CO6TF$:%$_O SOC$H+ FT$WO /., Q LR, D CO6ST$T%$_O DFEP:H$C< PH$C:$H$DDE CO6TF$:%$_O O P$S+ HE$ DECOFFE6TE DE CO6GEFS_O E88ED$D PFOG$SF$+ D$SPOS$T$GO 6_O CO6ST6TE 6 8ED$D PFOG$SF$, 8S PE6S 6CO6GEFS_O< CO6TWE8 D 6TEF$OF$DDE 6O6WES$8H+Su4ei!ão da contribui!ão ao P$S 3 re'ra do art+ /., Q LR, da Constitui!ão da Fep(blica e conta'em da anterioridadenona'esimal 3 ma4ora!ão de al;#uota "eita na conversão de medida provisória em lei+Fepercussão 'eral dos temas reconhecida+ NST2, $n"+ .0=

REPERC5SSO GER+L E* RE N :33:23RSREL+4OR6 *IN DI+S 4O;;OLIE8E6T< D$FE$TO TF$:%T]F$O+ CO6TF$:%$ES PFEG$DE6C$]F$S+ FT$WO 00 D HE$ 6RK+0/0M/+ FED_O CO62EF$D PEH HE$ 6R /+0.LM/+ CO6TF$:%$_O DEG$D PEHWFO$6D%STF$+ PFOD%TOF F%FH PESSO 9%FfD$C+ $6D%STF$H$g_O DE PFOD%_OPFPF$ O% DE PFOD%_O PFPF$ E DY%$F$D DE TEFCE$FOS+ FECE$T :F%T PFOGE6$E6TED CO8EFC$H$g_O D PFOD%_O+ E1$W$:$H$DDE+ E1$ST^6C$ DE FEPEFC%SS_O WEFH+NST2, $n"+ .0=

REPERC5SSO GER+L E* RE N :22232SPREL+4OR6 *IN .O+5I* 0+R0OS+E8E6T< CO6ST$T%C$O6H+ TF$:%T]F$O+ $8%6$DDE+ C$1 DE SS$ST^6C$ DE WF%POPFO2$SS$O6H NDGOWDOS=+ CFCTEF$g_O CO8O E6T$DDE :E6E2$CE6TE+ E1TE6S_O SOPEFES DE C$FC%H_O DE 8ED$C8E6TOS+ $6C$D^6C$ DO $8POSTO SO:FE C$FC%H_ODE 8EFCDOF$S X $C8S+PFOCESS%H C$G$H+ FEPEFC%SS_O WEFH D 8TUF$ CO6ST$T%C$O6H+Fecurso extraordinário em #ue se discute a aplica!ão da imunidade tributária con"erida 3s entidades bene"icentes deassist5ncia social Nart+ /., G$, c da Constitui!ão= 3s opera!)es de venda de medicamentos por institui!ão voltada 3

concessão de bene";cios a classe pro"issional Nadvo'ados=+Fepercussão 'eral da mat7ria constitucional versada reconhecida+ NST2, $n"+ .=

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REPERC5SSO GER+L E* RE N #AA!3:SCREL+4OR6 *IN *+RCO +5RLIOP$S E CO2$6S CFED$T8E6TO - H$8$T_O - FT$WO B/ D HE$ 6R /+KL.M0. X Possui repercussão 'erala controv7rsia sobre a constitucionalidade do arti'o B/ da Hei nR /+KL.M0., mediante o #ual limitada no tempo apossibilidade de aproveitamento de cr7ditos de P$S e CO2$6S decorrentes das a#uisi!)es de bens para o ativo "ixoreali&adas at7 B de abril de 0+ NST2, $n"+ .K0=

REPERC5SSO GER+L E* RE N :2!$A%*G REL+4OR+ 6 *IN ELLEN GR+CIE

TF$:%T]F$O+ $8POSTO SO:FE SEFG$OS - $SS+ DE2$6$_O D :SE DE C]HC%HO+ DED%_O DOSWSTOS CO8 8TEF$$S E8PFEWDOS 6 CO6STF%_O C$G$H+ FECEP_O DO FT+ R, Q 0R, b, DODECFETO-HE$ LM/LK PEH CO6ST$T%$_O DE /KK+ FT$2$C_O D 9%F$SPF%D^6C$ 2$F8DPOF EST COFTE+ E1$ST^6C$ DE FEPEFC%SS_O WEFH+ NST2, $n"+ .K.=

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SQ*5L+S DO S4.

SQ*5L+ N $#%S4.Os descontos incondicionais nas opera!)es mercantis não se incluem na base de cálculo do $C8S+ Rel *in ElianaCalmon' em "#&1&"232

SQ*5L+ N $#1S4. contribui!ão previdenciária incide sobre a comissão pa'a ao corretor de se'uros+ Rel *in Eliana Calmon' em

"#&1&"232

SQ*5L+ N $:2S4.U incab;vel o mandado de se'uran!a para convalidar a compensa!ão tributária reali&ada pelo contribuinte+ Rel *inEliana Calmon' em "#&1&"232

SQ*5L+ N $:3S4.O contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensa!ão, o ind7bito tributário certi"icadopor senten!a declaratória transitada em 4ul'ado+ Rel *in Eliana Calmon' em "#&1&"232

SQ*5L+ N $:!S4.

$ncide imposto de renda sobre os valores percebidos a t;tulo de indeni&a!ão por horas extraordinárias trabalhadas,ainda #ue decorrentes de acordo coletivo+ Rel *in Eliana Calmon' em "#&1&"232

SQ*5L+ N $:$S4. re'ra de imputa!ão de pa'amentos estabelecida no art+ B. do Códi'o Civil não se aplica 3s hipóteses decompensa!ão tributária+ Rel *in Eliana Calmon' em "#&1&"232

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REC5RSOS REPE4I4IOS

REPE4I4IO DENQNCI+ ESPON4TNE+ RE4I;IC+UO DI;ERENU+ *5L4+Se!ão, em recurso representativo de controv7rsia Nart+ .B-C do CPC e Fes+ n+ KM0K-ST9=, "irmou a tese de #ue aden(ncia espont?nea "ica con"i'urada na hipótese em #ue o contribuinte, após e"etuar a declara!ão parcial do d7bitotributário Nsu4eito a lan!amento por homolo'a!ão=, acompanhada do respectivo pa'amento inte'ral, por#uanto areti"ica Nantes de #ual#uer procedimento do 2isco=, assim, noticia a exist5ncia de di"eren!a a maior cu4a #uita!ão dá-se concomitantemente+ Por outro lado, 7 cedi!o #ue, em outra ocasião, a Se!ão consolidou o entendimento de #ue a

den(ncia espont?nea não "ica caracteri&ada com a exclusão da multa moratória nos casos de tributos su4eitos alan!amento por homolo'a!ão declarados pelo contribuinte e recolhidos "ora do pra&o de vencimento, 3 vista ouparcelado, ainda #ue anterior a #ual#uer procedimento do 2isco NS(m+ n+ BL-ST9=+ Precedentes citados< FEspKKL+L0-FS, D9e 0KM/M0K@ FEsp K.+0B-SP, D9e M0M0K, e FEsp L0+B-FS, D9e 0KM/M0K+ REsp33$A2""SP' Rel *in Lui< ;uK' ulado em A&:&"232(S4.' In? $!1)

REPE4I4IO CO;INS SOCIED+DES PRES4+UO SERIUO ISENUO Se!ão, ao apreciar recurso repetitivo Nart+ .B-C e Fes+ n+ KM0K-ST9=, rea"irmou #ue a contribui!ão para"inanciamento da se'uridade social NCo"ins= incide sobre o "aturamento das sociedades civis de presta!ão de servi!osde pro"issão le'almente re'ulamentada, de #ue trata o art+ /R do DH n+ 0+BM/K, tendo em vista #ue a isen!ãoprevista no art+ LR, $$, da HC n+ M// "oi revo'ada pelo art+ .L da Hei n+ +BM/L+ Destacou o 8in+ Felator #ue o

Plenário do ST2, no FE submetido ao re'ime de repercussão 'eral Nart+ .B-: do CPC=, consolidou a tese de #ue aisen!ão prevista no art+ LR, $$, da HC n+ M// "oi validamente revo'ada pelo art+ .L da Hei n+ +BM/L+ Tamb7m,ressaltou #ue esse mesmo Plenário, em vista do disposto no art+ 0 da Hei n+ +KLKM/, re4eitou o pedido demodula!ão dos e"eitos da decisão pro"erida no FE B+.-PF, a #ual consolidou a tese em comento+ Outrossim, em#uestão de ordem, a Se!ão inde"eriu o pedido de sustenta!ão oral de representante de escritório de advocacia, terceirointeressado, como amicus curiae, por entender #ue essa "i'ura deve ser preenchida por ór'ão representativo dointeresse debatido, sem pre4u;&o da repercussão social do tema+ REsp 1":$"1*G' Rel *in Lui< ;uK' ulado emA&:&"232 (S4.' In? $!1)

REPE4I4IO S5CESSO E*PRES+RI+L RESPONS+0ILID+DE Se!ão, ao 4ul'ar recurso submetido ao re'ime do art+ .B-C do CPC e da Fes+ n+ KM0K-ST9, reiterou #ue a

responsabilidade tributária da empresa sucessora abran'e, al7m dos tributos devidos pela empresa sucedida, as multasmoratórias ou punitivas #ue, por representarem d;vida de valor, acompanham o passivo do patrimAnio ad#uirido pelaempresa sucessora, desde #ue seu "ato 'erador tenha ocorrido at7 a data da sucessão+ ssim, #uanto 3 multa aplicada3 empresa incorporada sucedida, procede a cobran!a@ pois, se'undo disp)e o art+ //B, Q BR, do CT6, odescumprimento de obri'a!ão acessória "a& sur'ir, imediatamente, nova obri'a!ão consistente no pa'amento damulta tributária+ $sso por#ue a responsabilidade da sucessora abran'e, nos termos do art+ /0 do CT6, os cr7ditosde"initivamente constitu;dos, em curso de constitui!ão ou constitu;dos posteriormente aos mesmos atos, desde #uerelativos a obri'a!)es tributárias sur'idas at7 a re"erida data, #ue 7 o caso dos autos+ Por outro lado, como "icouconsi'nada, nas inst?ncias ordinárias, a aus5ncia de comprova!ão da incondicionalidade dos descontos concedidospela empresa recorrente, a #uestão não pode ser conhecida+ Precedentes citados< FEsp /+///+/.L-SP, D9e 00M/M0@FEsp /+K.+/-SP, D9e KMLM0@ FEsp .+BK-FS, D9e 0/M.M0@ 'F' no FEsp /.LB0-SC, D9e /BM.M0@FEsp .+0L.-CE, D9 0/M0M0.@ FEsp .+-SP, D9 0MLM0., e FEsp B+-FS, D9 /M//M/+ REsp A"!23"*G' Rel *in Lui< ;uK' ulado em A&:&"232 (S4.' In? $!1)

REPE4I4IO CO*PENS+UO PRESCRIUOTrata-se de recurso representativo de controv7rsia Nart+ .B-C do CPC e Fes+ n+ KM0K-ST9= em #ue a recorrente,pessoa 4ur;dica optante pela tributa!ão do imposto de renda com base no lucro presumido, impetrou mandado dese'uran!a na ori'em, em 0LMKM0., pretendendo a declara!ão de inexi'ibilidade da Co"ins nos moldes da amplia!ãoda base de cálculo e ma4ora!ão da al;#uota previstas nos arts+ BR, QQ /R e KR, da Hei n+ +/KM/K, com oreconhecimento do direito 3 compensa!ão dos valores recolhidos indevidamente a esse t;tulo, corri'idosmonetariamente+ Então, nas ra&)es recursais, pu'nou pelo reconhecimento do pra&o prescricional decenal, visto #ue o

tribunal de ori'em entendeu ser aplicável 3 esp7cie o pra&o #uin#uenal, bem como buscou a aplica!ão das re'ras deimputa!ão do pa'amento previstas no CCM00+ U cedi!o #ue a Se!ão, em recurso repetitivo, 4á assentou #ue oadvento da HC n+ //KM0. e suas conse#u5ncias sobre a prescri!ão, do ponto de vista prático, implica dever ser contada da se'uinte "orma< relativamente aos pa'amentos e"etuados a partir da sua vi'5ncia N#ue ocorreu emMLM0.=, o pra&o para a repeti!ão do ind7bito 7 de cinco anos a contar da data do pa'amento@ e, relativamente aos

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pa'amentos anteriores, a prescri!ão obedece ao re'ime previsto no sistema anterior, limitada, por7m, ao pra&omáximo de cinco anos a contar da vi'5ncia da lei nova+ ssim, explica o 8in+ Felator #ue, #uanto ao pra&oprescricional decenal, assiste ra&ão 3 recorrente, pois não houve prescri!ão dos pa'amentos e"etuados nos de& anosanteriores ao 4ul'amento da a!ão+ demais, o princ;pio da irretroatividade implica a incid5ncia da HC n+ //KM0. aospa'amentos indevidos reali&ados após a sua vi'5ncia, e não 3s a!)es propostas após a re"erida lei, visto #ue essanorma concerne 3 extin!ão da obri'a!ão e não ao aspecto processual da a!ão+ Entretanto, assevera ainda #ue, #uanto3 se'unda #uestão controvertida no FEsp, #ual se4a, a possibilidade de aplica!ão 3 mat7ria tributária do instituto daimputa!ão do pa'amento tal #ual disciplinada no CCM00, não pode prosperar a pretensão+ $sso por#ue este Superior Tribunal 4á paci"icou o entendimento de #ue a re'ra de imputa!ão de pa'amentos estabelecida nos arts+ B. e B do

CCM00 7 inaplicável aos d7bitos de nature&a tributária, visto #ue a compensa!ão tributária re'e-se por normaspróprias e espec;"icas, não sendo poss;vel aplicar subsidiariamente as re'ras do CCM00+ Tamb7m aponta não haver lacuna na le'isla!ão tributária, em mat7ria de imputa!ão de cr7ditos nas compensa!)es tributárias, #ue autori&e a suainte'ra!ão pela aplica!ão da lei civil+ Precedentes citados< FEsp /+0+B0-SP, D9e /KM/0M0@ EFEsp L+BL-PE,D9 /M/0M0@ FEsp /+/B+BB-SC, D9e /LM/0M0@ 'F' no ' /+.+L/-SC, D9e BMM0@ 'F' no FEsp/+0+/BK-FS, D9e M0M0@ 'F' no FEsp .+/LL-SC, D9e 0MBM0@ FEsp +LK-SC, D9e //M/0M0K@ FEspK+B-SC, D9e 0KM0M0K, e 'F' no FEsp /+/L-SC, D9e 0KM//M0K+ REsp A:2"!ASC' Rel *in Lui< ;uK'ulado em A&:&"232 (S4.' In? $!1)

REPE4I4IO CP*; OPER+UVES SI*0WLIC+SCuida-se de FEsp submetido ao re'ime do recurso representativo de controv7rsia Nart+ .B-C do CPC e Fes+ n+

KM0K-ST9= em #ue a recorrente ob4etiva o reconhecimento da inexi'ibilidade da contribui!ão provisória sobremovimenta!ão ou transmissão de valores e de cr7ditos e direitos de nature&a "inanceira NCP82= sobre a conversão eminvestimento de empr7stimo externo re'istrado no :acen Nopera!ão simbólica de c?mbio=+ $sso posto, a Se!ãorea"irmou #ue a CP82, en#uanto vi'ente, incidia sobre a conversão de cr7dito decorrente de empr7stimo eminvestimento externo direto Ncontrato de c?mbio simbólico=, uma ve& #ue a tributa!ão aper"ei!oava-se mesmo diantede opera!ão unicamente escritural+ Portanto, explica o 8in+ Felator #ue o "ato 4ur;dico ense4ador da tributa!ão pelaCP82, institu;da pela Hei n+ +B//M/L, abarcava #ual#uer opera!ão li#uidada ou lan!amento reali&ado por institui!)es "inanceiras #ue representasse circula!ão escritural ou ";sica de moeda, #uer resultasse #uer não emtrans"er5ncia da titularidade dos valores, cr7ditos ou direitos, con"orme disposto no seu art+ /R, pará'ra"o (nico@ 4á oart+ 0R enumerava as hipóteses de incid5ncia da aludida contribui!ão destinada ao custeio da se'uridade social@ o art+BR enumerava as hipóteses de isen!ão@ por sua ve&, as hipóteses de al;#uota &ero encontravam-se disciplinadas no art+

KR da citada lei+ Observa, ainda, #ue realmente a conversão do passivo Ndecorrente de empr7stimo= da empresadomiciliada no :rasil em investimento externo direto no seu capital social reclamava a reali&a!ão de procedimentoscambiais tra!ados pelo :acen NCircular n+ 0+M0- :acen= com o intuito de 'arantir a "iscali&a!ão e controle daori'em e nature&a dos capitais #ue in'ressam no Pa;s+ Dessa "orma, a conversão dos cr7ditos Noriundos deempr7stimo= em investimento externo direto concreti&ava-se mediante a reali&a!ão de opera!)es simult?neas decompra e venda de moeda estran'eira Nsem expedi!ão de ordem de pa'amento do ou para o exterior=consubstanciadas em lan!amentos "ict;cios de entrada e sa;da de recursos+ 6esses casos, a 4urisprud5ncia desteSuperior Tribunal consolidou-se no sentido de #ue as opera!)es simbólicas de c?mbio são su4eitas 3 incid5ncia deCP82+ Precedentes citados< 'F' no ' /+/+BK-F9, D9e 0.M//M0@ 'F' no ' /+//+B/.-SP, D9e /LM//M0@'F' no FEsp /+/0+KK0-FS, D9e BMM0@ 'F' no FEsp /+0+LK-SP, D9e /.M/0M0K@ FEsp K.L+.-F9, D9eBM/0M0K, e FEsp L+KKK-PF, D9 B/M.M0+ REsp 33"A!!#SP' Rel *in Lui< ;uK' ulado em A&:&"232(S4.' In? $!1)

REPE4I4IO IRP. L5CRO RE+L DEPWSI4O .5DICI+L Se!ão, ao apreciar recurso representativo de controv7rsia Nart+ .B-C e Fes+ n+ KM0K-ST9=, rea"irmou #ue os arts+R e KR da Hei n+ K+./M/0X #ue impedem a dedu!ão de provis)es desi'nadas para pa'amento de impostos econtribui!)es como despesas, para "ins de apura!ão do lucro real e do imposto de renda N$F= devido X compatibili&am-se com o ordenamento 4ur;dico de re'5ncia+ demais, essas dedu!)es não contrariam as disposi!)esdo CT6, por isso os depósitos 4udiciais, como depósitos, não podem ser considerados despesas dedut;veis do lucroreal apurado para "ins de $F+ 6o caso dos autos, explica a 8in+ Felatora #ue o incon"ormismo da empresa 7 contra osistema de tributa!ão do imposto de renda da pessoa 4ur;dica N$FP9=, #ue, a partir das Heis ns+ K+BKBM// e

K+./M/0, adotou o sistema de tributa!ão mensal ou de bases correntes, pelo #ual o $FP9 passou a ser pa'o a cadam5s sobre o lucro real estimado ou presumido+ Entretanto, a tese da recorrente não lo'rou 5xito nos tribunais,por#uanto não houve altera!ão do "ato 'erador ou da base de cálculo+ lterou-se unicamente o sistema de cálculo e depa'amento #ue passou a ser "eito, primeiro, por trimestre e, depois, por m5s, para acertamento "inal em B/ dede&embro, #uando "indo o ano tributário e encerrado o balan!o, sem alterar o conceito de renda ou de lucro+

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Precedentes citados< 'F' no ' /+/.+L-SP, D9e 0M0M0/@ 'F' no ' /+//+0K-SP, D9e /RMM0, e 'F' no' /+//L+/.-SP, D9e 0/MKM0+ REsp 33:12!1SP' Rel *in Eliana Calmon' ulado em A&:&"232 (S4.' In?$!1)

REPE4I4IO IPI INS5*OS ISEN4OS +LX5O4+ EROTrata-se de FEsp submetido ao re'ime do recurso representativo de controv7rsia Nart+ .B-C do CPC e Fes+ n+KM0K-ST9= e remetido 3 Primeira Se!ão em #ue o recorrente busca o direito de creditamento de $P$ no momento dasa;da de produto tributado do estabelecimento industrial, no #ue se re"ere 3s opera!)es de a#uisi!ão de mat7ria-primaou insumo não tributado ou su4eito 3 al;#uota &ero+ Entretanto, ressaltou o 8in+ Felator, o ST2 4á "ixou o

entendimento 4urisprudencial de #ue a a#uisi!ão de mat7ria-prima eMou insumo não tributados ou su4eitos 3 al;#uota&ero utili&ados na industriali&a!ão de produto tributado pelo $P$ não ense4a direito ao creditamento do tributo pa'o nasa;da do estabelecimento industrial, exe'ese #ue se coaduna com o princ;pio constitucional da não cumulatividadeNart+ /.B, Q BR, $$, da C2M/KK=+ Se'undo explica o 8in+ Felator, isso se deve ao "ato de #ue a compensa!ão, 3 lu& dore"erido princ;pio, dar-se-á somente com o #ue "oi anteriormente cobrado@ assim, nada há a compensar se nada "oicobrado na opera!ão anterior+ Observa ainda #ue, #uanto 3s opera!)es de a#uisi!ão de mat7ria-prima ou insumo nãotributado ou su4eito 3 al;#uota &ero, 7 mister a submissão do ST9 3 exe'ese consolidada pelo ST2, como t7cnica deuni"ormi&a!ão 4urisprudencial, instrumento oriundo do sistema da Common Law  #ue tem como des;'nio aconsa'ra!ão da isonomia "iscal+ ssim, a"irma pendente no ST2 a discussão acerca da aplicabilidade da orienta!ãosobre opera!)es não tributadas eMou su4eitas 3 al;#uota &ero ou da manuten!ão da tese, "irmada em decis)esanteriores+ Precedentes citados do ST2< FE .+K-FS, D9e /BMBM0@ FE B+LK0-SC, D9 /M/0M0, e FE

B.B+L.-PF+ REsp 33!$A2!SP' Rel *in Lui< ;uK' ulado em A&:&"232 (S4.' In? $!1)

REPE4I4IO IR INDENI+UO D+NO *OR+LO imposto de renda não incide sobre o valor recebido a t;tulo de dano moral, visto inexistir #ual#uer acr7scimopatrimonial em seu percebimento+ Essa verba tem nature&a indeni&atória, de repara!ão do so"rimento e da dor causados pela lesão de direito e sentidos pela v;tima ou seus parentes+ Com a reitera!ão desse entendimento, a Se!ãone'ou provimento ao especial su4eito ao re'ramento contido no art+ .B-C do CPC Nrecurso representativo decontrov7rsia=+ 6a hipótese, a indeni&a!ão adveio de reclama!ão trabalhista+ Precedentes citados< FEsp LKL+0-8S,D9e /M/M0@ 'F' no ' /+0/+BLK-FS, D9e 0.MLM0@ FEsp KL.+LB-FS, D9e M0M0@ 'F' no FEsp/+/+/-FS, D9e /0M//M0K@ FEsp LB+BK-FS, D9e .MBM0@ FEsp 0+B.-F6, D9 /M.M0, e FEsp /+B-SC, D9 /M0M0B+ REsp 33#"%:$CE' Rel *in Lui< ;uK' ulado em "!&:&"232 (S4.' In? $$2)

IR&3AA2 DEPWSI4O L+NU+*EN4O6a hipótese, o contribuinte depositou 4udicialmente o valor devido a t;tulo do imposto de renda N$F= #uestionado ere"erente ao ano base de /+ Diante disso, a Se!ão, após o voto desempate do 8in+ Hui& 2ux, entendeu #ue essedepósito torna dispensável o ato "ormal de lan!amento por parte do 2isco, sendo irrelevante a"erir se o cr7ditoconstituiu-se mediante lan!amento por homolo'a!ão ou por declara!ão, ou se dependeria de decisão "inal+Precedentes citados< FEsp /+.0-SP, D9e BMBM0K@ EFEsp .0+LB-PF, D9 .MM0.@ EFEsp L+BB-D2, D90M/M0, e FEsp .+B//-SC, D9e /KMLM0K+ EREsp :%3%%!R.' Rel *in 4eori +lbino a>asci' uladosem "!&:&"232 (3B Se=ão' S4.' In? $$2)

REPE4I4IO IR ER0+S 4R+0+LIS4+S C+RÁ4ER RE*5NER+4WRIO Se!ão, ao 4ul'ar o recurso sob o re'ime do art+ .B-C do CPC cMc a Fes+ n+ KM0K-ST9, entendeu #ue os valores aserem pa'os em ra&ão de decisão 4udicial trabalhista #ue determina a reinte'ra!ão do ex-empre'ado assumem anature&a de verba remuneratória, atraindo a incid5ncia de imposto sobre a renda+ $sso por#ue são percebidos a t;tulode salários vencidos, como se o empre'ado estivesse no pleno exerc;cio de seu v;nculo empre'at;cio+ Contudo, otribunal a quo entendeu ser a reinte'ra!ão inviável Narts+ B, . e da CHT=+ ssim, os valores a serempercebidos pelo empre'ado amoldam-se 3 indeni&a!ão prevista no art+ R, $, da C2M/KK, em ra&ão da nature&aeminentemente indeni&atória, não dando a&o a #ual#uer acr7scimo patrimonial ou 'era!ão de renda, uma ve& #ue issonão ense4a ri#ue&a nova dispon;vel, a"astando-se a incid5ncia do imposto de renda+ 6o caso, por7m, o tribunal a quo

consi'nou a aus5ncia de comprova!ão de #ue a decisão pro"erida pela 9usti!a do Trabalho reconheceu a inviabilidadeda reinte'ra!ão do recorrente no empre'o No autor não 4untou cópia da senten!a=, (nica hipótese em #ue a verba

percebida assumiria a nature&a indeni&atória+ Precedentes citados< EFEsp B+/-D2, D9e LMM0@ FEsp/+B+//B-PF, D9e /LM/0M0K@ FEsp BB+0B-SP, D9 KM0M0K@ FEsp B.L+-FS, D9 LMM0L@ FEsp L0.+K-FS,D9 B/M.M0, e FEsp K.+/-F6, D9e /RM/0M0K+ REsp 33$"3%%RS'   Rel *in Lui< ;uK' ulado emA&1&"232 (S4.' In? $$")

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REPE4I4IO +RROL+*EN4O S5*ÁRIO RECONECI*EN4O .5DICI+L ISENUO I4C*D abertura de sucessão reclama a observ?ncia do procedimento especial de 4urisdi!ão contenciosa denominadoinventário e partilha, o #ual apresenta dois ritos distintos< um completo, #ue 7 o inventário propriamente dito, e outro,sumário ou simpli"icado, #ue 7 o arrolamento Narts+ /+B/ a /+BK do CPC=+ ssim, no ?mbito do inventáriopropriamente dito, compete ao 4ui& apreciar o pedido de isen!ão de imposto de transmissão causa mortis, a despeitoda compet5ncia administrativa atribu;da 3 autoridade "iscal pelo art+ / do CT6+ Por7m, nos inventários processadossob a modalidade de arrolamento sumário Nnos #uais não cabe conhecimento ou aprecia!ão de #uest)es relativas aolan!amento, pa'amento ou #uita!ão do tributo de trasmissão causa mortis, tendo em vista, a aus5ncia de interven!ãoda 2a&enda at7 a prola!ão da senten!a de homolo'a!ão de partilha ou a ad4udica!ão=, revela-se incompetente o 4u;&o

do inventário para reconhecer a isen!ão do $TC8D N$mposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doa!ão de #uais#uer :ens ou Direitos=, por "or!a do art+ / do CT6, #ue con"ere 3 autoridade administrativa atribui!ão para a"erir odireito do contribuinte 3 isen!ão não concedido em caráter 'eral+ ssim, a Se!ão, ao 4ul'ar o recurso sob o re'ime doart+ .B-C do CPC cMc a Fes+ n+ KM0K-ST9, entendeu #ue, "alecendo compet5ncia ao 4u;&o do inventário Nnamodalidade de arrolamento sumário= para apreciar pedido de reconhecimento de isen!ão do $TC8D, imp)e-se osobrestamento do "eito at7 a resolu!ão da #uestão na seara administrativa, o #ue viabili&ará 3 ad4udicatória "uturauntado de certidão de isen!ão aos autos+ Precedentes citados< FEsp /BK+KB-F9, D9 /BMLM0.@ FEsp /B+..-F9, D9

0BMM00@ FEsp 0BK+/L/-SP, D9 M/M0, e FEsp //+L/-F9, D9 /KMKM/+ REsp 33#2!#:SP' Rel *in Lui<;uK' ulado em A&1&"232 (S4.' In? $$")

REPE4I4IO SI*PLES OSPI4+L

Os hospitais não são prestadores de servi!os m7dicos e de en"erma'em, mas dedicam-se a atividades #ue dependemde pro"issionais #ue os prestam+ 6esse caso, os m7dicos e en"ermeiros não atuam como pro"issionais liberais, mas"a&em parte de um sistema voltado 3 presta!ão do servi!o p(blico de assist5ncia 3 sa(de, mantendo com os hospitaisrela!ão empre'at;cia não societária+ ssim, os hospitais de pe#ueno porte podem optar pelo Sistema $nte'rado dePa'amento de $mpostos e Contribui!)es NSimples=, sem impedimento le'al+ Esse entendimento "oi acolhido pelaSe!ão no 4ul'amento de recurso su4eito aos ditames do art+ .B-C do CPC Nrepetitivo=+ Precedentes citados< FEspLK+./-PF, D9e 0.MBM0K, e FEsp L.B+/-FS, D9 0KM//M0.+ REsp 33"%#:$PR ' Rel *in Lui< ;uK' uladoem A&1&"232 (S4.' In? $$")

REPE4I4IO CPDEN +LEG+UO P+G+*EN4O IN4EGR+L Se!ão, ao 4ul'ar o recurso sob o re'ime do art+ .B-C do CPC cMc a Fes+ n+ KM0K-ST9, entendeu #ue a recusa, por 

parte da dministra!ão 2a&endária 2ederal, em "ornecer certidão positiva de d7bito com e"eitos de ne'ativa NCPD-E6=, no per;odo de BM/0M0 a BM/0M0., revela-se ile';tima #uando demonstrada pend5ncia superior a trinta diasdo pedido de revisão administrativa "ormulado pelo contribuinte e lastreado na ale'a!ão de pa'amento inte'ral dod7bito "iscal, antes de sua inscri!ão na d;vida ativa, con"orme disposto no art+ /B da Hei n+ //+./M0+ REsp33""A#ASP' Rel *in Lui< ;uK' ulado em A&1&"232 (S4.' In? $$")

REPE4I4IO ISENUO IR *OLS4I+ GR+E Se!ão, ao 4ul'ar o recurso sob o re'ime do art+ .B-C do CPC cMc a Fes+ n+ KM0K-ST9, entendeu imposs;velinterpretar o art+ LR, 1$G, da Hei n+ +/BM/KK de "orma analó'ica ou extensiva+ Da;, na esp7cie, não se conceder isen!ão do imposto de renda sobre rendimento de pessoa ";sica Nservidor p(blico= portadora de distonia cervical, poisnão se trata de mol7stia arrolada na re"erida norma+ Precedentes citados< FEsp K/+-CE, D9 MKM0L@ FEsp/++B/-FS, D9e MBM0@ FEsp /+B.+0LL-PF, D9e MLM0@ F +/-CE, D9e /KM.M0@ EDcl no 'F' noFEsp .+..-FS, D9e MLM0/, e FEsp /+/K+KB0-F9, D9e /M.M0/+ REsp 333::"20+' Rel *in Lui< ;uK'ulado em A&1&"232 (S4.' In? $$")

REPE4I4IO EYEC5UO ;ISC+L P+RCEL+*EN4OTrata-se, na ori'em, de a!ão executiva proposta pelo $6SS, ora recorrente, em 0BMM0B, ob4etivando a cobran!a ded7bitos inscritos na d;vida ativa+ executada, ora recorrida, havia re#uerido o parcelamento de seu d7bito emB/MM0B+ Se!ão, ao 4ul'ar o recurso sob o re'ime do art+ .B-C do CPC cMc a Fes+ n+ KM0K-ST9, entendeu #ue,con"orme o disposto no art+ /./, G$, do CT6, o parcelamento "iscal, concedido na "orma e condi!)es estabelecidasem lei espec;"ica, 7 causa suspensiva de exi'ibilidade do cr7dito tributário, condicionando os e"eitos dessa suspensão

3 homolo'a!ão expressa ou tácita do pedido "ormulado+ Hei n+ /+.00M00, em sua reda!ão primitiva Nvi'ente at7a 8P n+ M0K, convertida na Hei n+ //+/M0=, considerava haver de"erimento tácito do pedido de adesão aoparcelamento "ormulado pelo contribuinte, #uando decorrido o pra&o de dias contados da protocoli&a!ão dopedido sem mani"esta!ão da autoridade "a&endária, desde #ue e"etuado o recolhimento das parcelas estabelecidas+ 6aesp7cie, por ocasião do a4ui&amento da execu!ão, inexistia homolo'a!ão expressa ou tácita do parcelamento NPES=+

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Deve-se, então, re"ormar a decisão #ue extin'uiu o "eito com base nos arts+ 0L, G$, e L/K, $, do CPC, pois asuspensão da exi'ibilidade do cr7dito tributário, aper"ei!oada após a propositura da a!ão, apenas obsta o curso do"eito executivo e não o extin'ue+ 6ão se pode con"undir a hipótese do art+ /, $G, do CT6 Ncurso interruptivo dopra&o prescricional= com as modalidades suspensivas da exi'ibilidade do cr7dito tributário Nart+ /./ do CT6=+Precedentes citados< FEsp //+BL-FS, D9e MBM0@ FEsp LK+/-PF, D9 0M//M0, e FEsp B+.K.-FS, D90MM0+ REsp A#%#2ARS' Rel *in Lui< ;uK' ulado em A&1&"232 (S4.' In? $$")

REPE4I4IO PIS CO;INS SERIUOS4ELE;ONI+Trata-se, na ori'em, de a!ão de repeti!ão de ind7bito a4ui&ada por consumidor em des"avor da empresa prestadora de

servi!os de tele"onia, ob4etivando a repeti!ão dos valores atinentes ao repasse das contribui!)es sociais NP$S e Co"ins=incidentes sobre a "atura dos servi!os de tele"onia+ Desse modo, cin'e-se a controv7rsia a resolver a lide acerca dale'alidade ou não do repasse econAmico do P$S e da Co"ins nas tari"as tele"Anicas+ Se!ão, ao prosse'uir oul'amento de recurso repetitivo Nart+ .B-C do CPC e Fes+ n+ KM0K-ST9=, por maioria, "ixou entendimento no

sentido de #ue o repasse econAmico do P$S e da Co"ins, nos moldes reali&ados pela empresa concessionária deservi!os de tele"onia, revela prática le'al e condi&ente com as re'ras de economia e de mercado, sob o ?n'ulo dodireito do consumidor, com espe#ue no art+ R, Q BR, da Hei n+ K+KM/. e no art+ /K, Q R, da Hei n+ +0M/+ Emra&ão da dic!ão dos mencionados dispositivos le'ais, dessume-se #ue 7 4uridicamente poss;vel o repasse de encar'os,#ue pressup)e altera!ão da tari"a em "un!ão da cria!ão ou extin!ão de tributos, consoante se in"ere da le'isla!ão in

foco+ ssentou-se #ue a le'alidade da tari"a e do repasse econAmico do custo tributário encartado nela exclui aanti4uridicidade da trans"er5ncia do Anus relativo ao P$S e 3 Co"ins, tanto mais #ue, consoante reiterada

urisprud5ncia desta Corte Superior, a abusividade prevista no CDC pressup)e cobran!a il;cita, excessiva, #uepossibilita vanta'em desproporcional e incompat;vel com os princ;pios da boa-"7 e da e#uidade, #ue não ocorrem nocaso+ Precedentes citados do ST2< D$ 0+BB-ES, D9 BM0M0L@ do ST9< EFEsp L0+0-F9, D9e MM0@ FEsp/++.B-8W, D9e /BMKM0@ FEsp +.-:, D9 .M/M0@ 'F' no ' K/+L-F9, D9 /MLM0@ FEspK+-FS, D9 0M/M0@ FEsp ...+K/-8W, D9 0KMM0L@ FEsp /+L0+.-FS, D9e 0M/M0K@ FEsp +/-FS, D9e BMM0K@ FEsp /+BL+.K-8W, D9e .MLM0K@ FEsp L/+BL-FS, D9e 00MM0K@ 'F' no ' /+B+L0-SP, D9e /M//M0K@ FEsp +/-FS, D9e BMM0K@ FEsp /+BL+.K-8W, D9e .MLM0K, e 'F' na SS /+0-F9,D9 LMLM0.+ REsp A%:1!:RS' Rel *in Lui< ;uK' ulado em "#&1&"232 (S4.' In? $$$)

REPE4I4IO IC*S ;+4O GER+DORo 4ul'ar recurso repetitivo Nart+ .B-C do CPC e Fes+ n+ KM0K-ST9=, a Se!ão reiterou o entendimento de #ue o

deslocamento de bens ou mercadorias entre estabelecimentos de uma mesma empresa não se subsume 3 hipótese deincid5ncia do $C8S, por#uanto, para a ocorr5ncia do "ato impon;vel 7 imprescind;vel a circula!ão 4ur;dica damercadoria com a trans"er5ncia da propriedade+ ssim, não constitui "ato 'erador do re"erido tributo o simplesdeslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte NS(m+ n+ /LL-ST9=+Precedentes citados do ST2< 'F' no $ L/K+-8W, D9e 0.MBM0/@ 'F' no $ LB+/-F9, D9e 0/MKM0@ doST9< 'F' nos EDcl no FEsp /+/0+/L-F9, D9e /M.M0/@ 'F' no ' /+LK+L./-SC, D9e 0MM0@ 'F' no'F' no ' 0+LB-F9, D9e MBM0@ 'F' no FEsp K+.0-F9, D9e LM/M0K, e FEsp /+BLB-D2, D9eMKM0K+ REsp 33"#3!!SP' Rel *in Lui< ;uK' ulado em "#&1&"232 (S4.' In? $$$)

REPE4I4IO EYCEUO PREYEC54IID+DE ONORÁRIOSEm 4ul'amento de recurso especial submetido ao re'ime do art+ .B-C do CPC cMc a Fes+ n+ KM0K-ST9, a Se!ãoassentou o entendimento de #ue, uma ve& acolhida a exce!ão de pr7-executividade para extin'uir execu!ão "iscal, 7cab;vel a condena!ão da 2a&enda P(blica em honorários advocat;cios+ Precedentes citados< FEsp /+/0+/-PF, D9e00MLM0/@ 'F' no FEsp /+/B+L-SP, D9e 0M/M0@ 'F' no FEsp /+//.+-SP, D9e 0M0M0/@ EDcl no'F' no ' /+B+0B-SP, D9e 00M0M0/, e EFEsp /+K+B-SP, D9e 0MLM0+ REsp 331#2!:PE' Rel *inerman 0enamin' ulado em 1&A&"232 (S4.' In? $$:)

REPE4I4IO EYEC5UVES ;ISC+IS RE5NIO ;+C5LD+DEEm 4ul'amento de recurso especial submetido ao re'ime do art+ .B-C do CPC cMc a Fes+ n+ KM0K-ST9, a Se!ãoasseverou #ue a reunião de demandas executivas "iscais contra o mesmo devedor constitui uma "aculdade doma'istrado, não um dever, con"orme disp)e o art+ 0K da Hei n+ L+KBM/K NHei de Execu!ão 2iscal X HE2=+

Consi'nou-se #ue essa cumula!ão superveniente, para #ue possa ocorrer, deve preencher tanto os re#uisitos domencionado dispositivo da HE2 #uanto a#ueles dispostos no art+ .B do CPC, a saber< identidade das partes,re#uerimento da medida por, pelo menos, uma delas, compet5ncia do 4u;&o e "eitos em "ases processuais análo'as+Observou o 8in+ Felator #ue tal situa!ão di"ere da chamada cumula!ão inicial de pedidos, #ue consiste no direitosub4etivo do exe#uente de reunir, em uma (nica a!ão executiva "iscal, diversas certid)es de d;vida ativa+ Precedentes

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citados< FEsp /+//+KK-SP, D9e MM0@ FEsp KK+B-SP, D9e /RMM0K@ FEsp K/+L/-SP, D9e /MM0K@ FEsp/+/0.+BK-SP, D9e KM/M0@ 'F' no FEsp K.+LL/-FS, D9 /LM/M0@ FEsp B+L.-SP, D9 00MBM0L@ 'F'no FEsp L+LL-PF, D9 /M/M0L@ 'F' no ' 0KK+B-SP, D9 /RMKM0, e FEsp L0+L0-FS, D9 /LM/0M/L+REsp 33#1%::R.' Rel *in Lui< ;uK' ulado em 1&A&"232 (S4.' In? $$:)

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REPERC5SSO GER+L(Não reconZecida pelo S4;)

FEPEFC%SS_O WEFH E8 $ 6+ +0KB-D2FEHTOF< 8$6+ W$H8F 8E6DES$SS+ Compet5ncia para tributa!ão+ Hocal da presta!ão do servi!o ou do estabelecimento do prestador do servi!o+8at7ria $n"raconstitucional+ Fepercussão 'eral re4eitada+ NST2, $n"+ .K=

FEPEFC%SS_O WEFH E8 FE 6+ L0+KKB-SPFEHTOF< 8$6+ EHHE6 WFC$ETF$:%T]F$O+ E1EC%_O 2$SCH+ $6TEFF%P_O DO PFgO PFESCF$C$O6H+ CO62H$TO E6TFE PH$C_O DO FT+ /, PF]WF2O 6$CO, $, DO CT6, CO8 FED_O 6TEF$OF HC //KM., E DO FT+ KR, Q 0R, D HE$ L+KBMK+ 8TUF$ $62FCO6ST$T%C$O6H+ $6E1$ST^6C$ DEFEPEFC%SS_O WEFH+ NST2, $n"+ .=

TemaD$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $C8SM $mposto sobre Circula!ão de 8ercadoriasD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário 2ato WeradorM$ncid5ncia6ão há repercussão 'eral córdão Pendente de Publica!ão

2im do 9ul'amentoMM0/ProcessosFE .0KK - S%PEF$OF TF$:%6H DE 9%ST$CO Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional, vencidos os 8inistros 8arco ur7lio, Wilmar 8endes e Dias To""oli+6ão semani"estaram os 8inistros Ce&ar Peluso e Cármen H(cia+Pronunciamento

Tema

D$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $FP2M$mposto de Fenda de Pessoa 2;sicaD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário 2ato WeradorM$ncid5nciaD$FE$TO DO TF:H`O Femunera!ão, Gerbas $ndeni&atórias e :ene";ciosD$FE$TO C$G$H Obri'a!)es $nadimplemento 9uros de mora - He'aisMContratuaisD$FE$TO D8$6$STFT$GO E O%TFS 8TUF$S DE D$FE$TO P:H$CO Controle de Constitucionalidade6ão há repercussão 'eral córdão Pendente de Publica!ão2im do 9ul'amentoMM0/ProcessosFE L//./0 - T%F8 FEC+ 9%$gDOS ESPEC$$S 2EDEF$SO Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional, vencidos os 8inistros 8arco ur7lio e \res :ritto+6ão se mani"estaram os8inistros Ce&ar Peluso e Cármen H(cia+Pronunciamento

TemaD$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $SSM $mposto sobre Servi!os6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento/BMKM0/

Processos$ 0KB - TF$:%6H DE 9%ST$ ESTD%HO Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional, vencido o 8inistro \res :ritto+

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TemaD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário Extin!ão do Cr7dito Tributário Prescri!ão $nterrup!ão6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento/BMKM0/ProcessosFE L0KKB - 9%$g DE D$FE$TOO Tribunal, por unanimidade, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por 

não se tratar de mat7ria constitucional+

TemaD$FE$TO TF$:%T]F$O Fe'imes Especiais de Tributa!ão FE2$SMPro'rama de Fecupera!ão 2iscal6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento/BMKM0/ProcessosFE L//0B - S%PEF$OF TF$:%6H DE 9%ST$CO Tribunal, por unanimidade, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por 

não se tratar de mat7ria constitucional+

TemaD$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $C8SM $mposto sobre Circula!ão de 8ercadoriasD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário 2ato WeradorM$ncid5ncia6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amentoKMM0/ProcessosFE .KBB0 - S%PEF$OF TF$:%6H DE 9%ST$C

O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional, vencidos os 8inistros Ficardo HeIandoIsJi e 8arco ur7lio+6ão se mani"estou a8inistra Cármen H(cia+

TemaD$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es PrevidenciáriasD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário Fepeti!ão de ind7bitoD$FE$TO C$G$H Obri'a!)es $nadimplemento 9uros de mora - He'aisMContratuais6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amentoM0M0/ProcessosFE .L0 - S%PEF$OF TF$:%6H DE 9%ST$CO Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional, vencido o 8inistro 9oa#uim :arbosa+6ão se mani"estou a 8inistra Cármen H(cia+Gotou de "orma diver'ente o 8inistro 8arco ur7lio+

TemaD$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $FP2M$mposto de Fenda de Pessoa 2;sica $ncid5ncia sobre PDG

6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento/M//M0Processos$ ./ - TF$:%6H FEW$O6H 2EDEFH

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O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional,vencidos os 8inistros Ellen Wracie e Carlos :ritto+6ão se mani"estou a 8inistraCármen H(cia+ Gotou de "orma diver'ente o 8inistro 8arco ur7lio+

TemaExi'ibilidade da contribui!ão para o "undo de sa(de dos militares+ Devolu!ão de valores descontados a t;tulo decontribui!ão para o respectivo "undo de sa(de dos militares at7 mar!o de 0/ N8P 0+/B/M=+D$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es Especiais 2%SE1M2%6SM2%S8M2undo de Sa(de das

2or!as rmadas

6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento.M//M0ProcessosFE .KLL0 - BV T%F8 FEC+9%$g+ESP+2ED+-SE+9%D+F$O DE 96E$FOO Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional, vencido o 8inistro 8arco ur7lio+ 6ão se mani"estou a 8inistra Cármen H(cia+

Tema9ui&ados Especiais 2ederais+ Contribui!ão social incidente sobre d7cimo terceiro salário+ Tributa!ão em "ormaseparada ou bruta+D$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es Previdenciárias Contribui!ão sobre a "olha de saláriosD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário 9urosMCorre!ão 8onetária6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento00M/M0ProcessosFE .KB0 - 0V T%F8 FEC+DO 9%$g+ESP+C$GEH DE :EHO `OF$gO6TEO Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não se

tratar de mat7ria constitucional, vencido o 8inistro 8arco ur7lio+ 6ão se mani"estou a 8inistra Cármen H(cia+

TemaContribui!ão assistencial, institu;da por assembl7ia 'eral de sindicato+ Exi'ibilidade para trabalhadores não "iliados+D$FE$TO DO TF:H`O Direito Sindical e Yuest)es nálo'as Contribui!ão M Taxa ssistencialD$FE$TO D8$6$STFT$GO E O%TFS 8TUF$S DE D$FE$TO P:H$CO Or'ani&a!ão Sindical 2ilia!ãoD$FE$TO DO TF:H`O Direito Sindical e Yuest)es nálo'as Contribui!ão Con"ederativa6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento/MM0Processos$ .0LBB - TF$:%6H S%PEF$OF DO TF:H`OO Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional, vencido o 8inistro Wilmar 8endes+ 6ão se mani"estaram os 8inistros CármenH(cia, 8arco ur7lio e 9oa#uim :arbosa+

TemaDescontos previdenciários sobre vencimentos de servidor #ue "ormulou pedido de aposentadoria e se a"astoure'ularmente do servi!o+

D$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es PrevidenciáriasD$FE$TO D8$6$STFT$GO E O%TFS 8TUF$S DE D$FE$TO P:H$CO Servidor P(blico Civil Hicen!as M "astamentosD$FE$TO D8$6$STFT$GO E O%TFS 8TUF$S DE D$FE$TO P:H$CO Servidor P(blico Civil posentadoria

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6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento/MM0Processos$ LB - TF$:%6H DE 9%ST$ ESTD%HO Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão, por não setratar de mat7ria constitucional, vencidos os 8inistros Carlos :ritto e Wilmar 8endes+ 6ão se mani"estaram os8inistros Cármen H(cia e 8arco ur7lio+

Tema$PT% pro'ressivo, T$P e TCHHP+ $nconstitucionalidade da cobran!a+ 8odula!ão dos e"eitos da declara!ão incidentalde inconstitucionalidade de lei municipal+D$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $PT%M $mposto Predial e Territorial %rbanoD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário l;#uota l;#uota Pro'ressivaD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário Fepeti!ão de ind7bitoD$FE$TO TF$:%T]F$O TaxasD$FE$TO D8$6$STFT$GO E O%TFS 8TUF$S DE D$FE$TO P:H$CO Controle de ConstitucionalidadeE"eitos da Declara!ão de $nconstitucionalidade

6ão há repercussão 'eral córdão Publicado

2im do 9ul'amento/MKM0ProcessosFE .0B0/ - TF$:%6H DE 9%ST$ ESTD%HDecisão< O Tribunal recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestão constitucionalsuscitada+ 6ão se mani"estou a 8inistra Cármen H(cia+

TemaContribui!ão social para a manuten!ão da Se'uridade Social+ Cooperativas de trabalho+ Contribui!ão sobre asimport?ncias pa'as, distribu;das ou creditadas a seus cooperados+ rt+ /R, $$, da Hei Complementar KML+ Hei

revo'ada após EC 0MK+D$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es PrevidenciáriasD$FE$TO DO TF:H`O Outras Fela!)es de Trabalho Cooperativa de Trabalho6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amentoM.M0ProcessosFE .B/ - TF$:%6H FEW$O6H 2EDEFHDecisão< O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestãoconstitucional suscitada, vencido o 8inistro 8arco ur7lio+ 6ão se mani"estaram as 8inistras Cármen H(cia e EllenWracie+

TemaDireito tributário+ Execu!ão "iscal+ Prescri!ão+ Decreta!ão de o";cio+ us5ncia de intima!ão da 2a&enda P(blica+D$FE$TO PFOCESS%H C$G$H E DO TF:H`O Hi#uida!ão M Cumprimento M Execu!ão de Senten!a Extin!ãoda Execu!ão6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento.MBM0Processos

FE .KB - TF$:%6H DE 9%ST$ ESTD%HDecisão< O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestãoconstitucional suscitada, vencidos os 8inistros Ellen Wracie e 8arco ur7lio+

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TemaDireito tributário+ $mposto de renda de pessoa ";sica+ $ncid5ncia sobre rendimentos pa'os acumuladamente+ l;#uotaaplicável+D$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $FP2M$mposto de Fenda de Pessoa 2;sicaD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário l;#uota fndice da l;#uota6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amentoLM//M0KProcessos

FE .00// - T%F8 FEC+ 9%$gDOS ESPEC$$S 2EDEF$SDecisão< O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestãoconstitucional suscitada, vencidos os 8inistros Carlos :ritto e 8arco ur7lio+ 6ão se mani"estou o 8inistro 9oa#uim:arbosa+

TemaConstitucional+ rti'os /R e 0R da Hei Complementar n+ //M0/+ art+ B, Q LR, da Constitui!ão da Fep(blica+Corre!ão monetária do 2WTS< fndices abaixo da in"la!ão real+ Fesponsabilidade ob4etiva do estado+ $mpossibilidadede se instituir tributo para custear o Anus "inanceiro decorrente da responsabilidade ob4etiva+D$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es Especiais 2WTSM2undo de Warantia Por Tempo de Servi!o

6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento/LM/M0KProcessosFE .//K - TF$:%6H FEW$O6H 2EDEFHDecisão< O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestãoconstitucional suscitada, vencidos os 8inistros Carlos :ritto e 8arco ur7lio+ 6ão se mani"estou o 8inistro Ce&ar Peluso+

Tema

Direito tributário+ Contribui!ão social destinada ao $ncra+ Exi'ibilidade das empresas urbanas+D$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es Sociais Contribui!ão $6CF6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento0.MM0KProcessosFE .KLB. - TF$:%6H FEW$O6H 2EDEFHDecisão< O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestãoconstitucional suscitada, vencidos os 8inistros Wilmar 8endes e 8arco ur7lio+ 6ão se mani"estou a 8inistra EllenWracie+

TemaTributário+ Contribui!)es sociais+ P$S e CO2$6S+ :ase de cálculo+ Dedu!)es "ixadas em lei para as revendedoras deve;culos usados+ Tratamento di"erenciado em rela!ão 3s ind(strias+ $sonomia tributária+D$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es Sociais Co"insD$FE$TO TF$:%T]F$O Contribui!)es Contribui!)es Sociais P$SD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário :ase de Cálculo6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento0MKM0K

ProcessosFE .K. - TF$:%6H FEW$O6H 2EDEFHDecisão< O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestãoconstitucional suscitada, vencido o 8inistro 8arco ur7lio+ 6ão se mani"estou a 8inistra Ellen Wracie+

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Tema$P$+ Selo de controle do imposto+ Fessarcimento+ rti'o BR do Decreto-lei nR /+BM.+ us5ncia de recep!ão pelaCarta de /KK+ Declara!ão na ori'em+D$FE$TO TF$:%T]F$O TaxasD$FE$TO D8$6$STFT$GO E O%TFS 8TUF$S DE D$FE$TO P:H$CO tos dministrativos 2iscali&a!ãoD$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $P$M $mposto sobre Produtos $ndustriali&ados6ão há repercussão 'eral córdão Publicado

2im do 9ul'amento.MLM0KProcessosFE .. - TF$:%6H FEW$O6H 2EDEFHDecisão< O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestãoconstitucional suscitada, vencidos os 8inistros Ellen Wracie e 8arco ur7lio+ 6ão se mani"estou o 8inistro Wilmar 8endes+

Tema8at7ria com repercussão 'eral reconhecida< $P$+ Cr7dito-pr5mio do $mposto sobre Produtos $ndustriali&ados+ rt+ /R

do Decreto-lei n+ /M/L+ rt+ /, Q /R, do to das Disposi!)es Constitucionais Transitórias+ M 8at7ria comrepercussão 'eral re4eitada< $P$+ Cr7dito-pr5mio do $mposto sobre Produtos $ndustriali&ados+ Prescri!ão do cr7dito-pr5mio+D$FE$TO TF$:%T]F$O $mpostos $P$M $mposto sobre Produtos $ndustriali&adosD$FE$TO TF$:%T]F$O Cr7dito Tributário Cr7dito Pr5mio6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento/MM0KProcessosFE .B0 - S%PEF$OF TF$:%6H DE 9%ST$CFE .BK - TF$:%6H FEW$O6H 2EDEFH D R FEW$_O

FE .L/K. - TF$:%6H FEW$O6H 2EDEFHre"erente 3 #uestão da prescri!ão do cr7dito-pr5mio, na sessão plenária de /B+K+0

TemaExi'5ncia de cobran!a ami'ável pr7via 3 execu!ão "iscal+ rt+ / do Códi'o Tributário do 8unic;pio de CampoWrande+ Fecep!ão pela C2MKK+D$FE$TO TF$:%T]F$O D;vida tiva us5ncia de Cobran!a dministrativa Pr7via6ão há repercussão 'eral córdão Publicado2im do 9ul'amento0M//M0ProcessosFE .LKL. - TF$:%6H DE 9%ST$ ESTD%HDecisão< O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a aus5ncia de repercussão 'eral da #uestãoconstitucional suscitada, vencidos os ministros Wilmar 8endes e 8arco ur7lio+

FEPEFC%SS_O WEFH E8 FE 6+ .L+0-FSFEHTOF< 8$6+ EHHE6 WFC$ETF$:%T]F$O+ 9%FOS 8OFTF$OS+ $6C$D^6C$+ TEF8O $6$C$H+ DE2$6$_O+ PH$C_O DOSE2E$TOS D %S^6C$ DE FEPEFC%SS_O WEFH TE6DO E8 G$ST TFTF-SE DE D$GEFW^6C$

SOH%C$O6]GEH PEH PH$C_O D HEW$SH_O 2EDEFH+ $6E1$ST^6C$ DE FEPEFC%SS_OWEFH+ NST2, $n"+ .K0=

FEPEFC%SS_O WEFH E8 FE 6+ .KB+B0-8W FEHTOF < 8$6+ FES :F$TTO

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TF$:%T]F$O+ $C8S+ SEFG$OS DE CESSO $6TEF6ET+ SEFG$O DE GHOF D$C$O6DO+ 8TUF$DE f6DOHE E8$6E6TE8E6TE $62FCO6ST$T%C$O6H+ %S^6C$ DE FEPEFC%SS_O WEFH+6os termos da 4urisprud5ncia do Supremo Tribunal 2ederal, o tema atinente 3 incid5ncia de $C8S aos servi!os deacesso 3 internet está circunscrito ao ?mbito in"raconstitucional+ 6ão havendo, em ri'or, #uestão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, "alta ao caso elemento de con"i'ura!ão da própria repercussão 'eral, con"ormesalientou a ministra Ellen Wracie, no 4ul'amento da Fepercussão Weral no FE .K+LK+ NST2, $n"+ .K=