2ª dia da freguesia
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Brochura com as Coletividades e Associações de Pedrógão Pequeno.TRANSCRIPT
COLETIVIDADES
ASSOCIAÇÕES
PEQUENOPEDRÓGÃO
DE
E
ASSOCIAÇÃO ARCANJO S. RAFAEL – BRAVO
ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DE PEDRÓGÃO PEQUENO
ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO MONTE DE NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA
CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA
CONFRARIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO DE PEDRÓGÃO PEQUENO
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PEDRÓGÃO PEQUENO
SOCIEDADE FILARMÓNICA AURORA PEDROGUENSE
RANCHO FOLCLÓRICO DE PEDRÓGÃO PEQUENO
Sendo, atualmente presidida por Cátia Daniela Costa
Martins Fernandes. Esta Associação mantém-se ativa e
com motivação e dedicação para trazer ao Bravo e aos
seus habitantes orgulho, em manter a aldeia em
movimento.
ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DE PEDRÓGÃO
PEQUENO
A Lei de Bases Gerais da Caça, à data regulamentada
pelo Decreto-Lei n.º 202/2004 de 18 de agosto
(atualmente republicada pelo Decreto-Lei n.º 167/2015
de 21 de agosto), pretendeu a estabilização dos
princípios orientadores da atividade cinegética nas suas
diversas vertentes, considerando a conservação do meio
ambiente, criação e melhoria das condições que
possibilitem o fomento das espécies cinegéticas e
exploração racional da caça, na perspetiva da uma
gestão sustentável dos recursos cinegéticos.
Considerando ainda o importante contributo da
atividade cinegética para a economia local do meio
rural, compatibilização com as restantes atividades
destes espaços nas vertentes económica, cultural, social
e lúdica.
Assim, ainda que a gestão dos recursos cinegéticos no
território nacional seja da competência do Estado,
considerando os objetivos previstos no ponto anterior a
legislação foi adequada admitindo a transferência de
gestão sob as figuras legais de Zona de Caça Municipal
– ZCM e Zona de Caça Nacional – ZCN e, a concessão
na situação de Zona de Caça Associativa – ZCA e Zona
de Caça Turística - ZCT.
ASSOCIAÇÃO ARCANJO S. RAFAEL
A Associação Arcanjo S. Rafael foi criada em 09 de
fevereiro de 2002 no lugar do Bravo, com o objetivo de
promover o convívio no referido lugar.
Iniciando atividade com uma direção composta por
Manuel António da Silva Santos (Presidente), António
José dos Santos Martins, José António Rodrigues dos
Santos, Maria do Céu Barata Antão dos Santos e Raúl
Simões Alves Veríssimo.
Ao longo da sua existência têm sido muitas as iniciativas
promovidas por esta Associação, os muitos passeios
pedestres e em algumas ocasiões, também, foi
responsável pela organização das festas anuais em
louvor de S. Rafael.
Desde 2005 que tem como sede a antiga escola
primária do Bravo “escola nova”, edifício cedido pelo
Município da Sertã no qual, esta Associação tem
realizado algumas obras de forma a adaptá-lo as suas
atividades.
Na sequência de alguns anos de inatividade, em
dezembro de 2013 um grupo de jovens, amigos do
Bravo, decidiu agarrar o projeto com o objetivo de criar
e desenvolver iniciativas que passaram pela organização
de convívios, passeios pedestres na zona e, até com a
organização da festa anual no ano de 2014.
No ano de 2006, seguindo o exemplo da estruturação
do território nacional em Zonas de Caça, nas diversas
figuras consagradas pela lei, um grupo de caçadores na
sua maioria residentes ou naturais da freguesia,
constituíram a Associação de Caçadores de Pedrógão
Pequeno, formalizada em escritura na data de 7 de
dezembro de 2006 no Cartório Notarial de Vila de Rei.
Sendo sócios fundadores: Manuel António da Silva dos
Santos, Acácio Simão Nunes, José António Nunes Tomé,
Aníbal Antunes Gomes, José Ernesto da Piedade Gomes,
Vítor José Antunes Fernandes, Cesário Martins,
Francisco Ramos dos Reis, Joaquim António, José de
Jesus Fernandes e Mário Amélio Henriques.
A Associação nos termos da lei vigente, de direito
privado sem fins lucrativos, ficou com sede no lugar
Vale da Galega localizado na freguesia de Pedrógão
Pequeno, no concelho da Sertã. A Associação de acordo
com os seus estatutos tem por objetivo a representação
dos caçadores da freguesia junto das entidades oficiais.
Contribuir para a harmonização da caça na freguesia
para com os interesses económicos, sociais e
recreativos. Colaborar e participar no ordenamento,
administração, gestão e defesa das espécies cinegéticas
na Freguesia de Pedrógão Pequeno.
Com o apoio técnico disponibilizado pela Federação de
Caçadores da Beira Interior foi então elaborado o
processo que visou a transferência de gestão dos
recursos cinegéticos existente na freguesia, para o
Clube de Caçadores de Pedrógão Pequeno. O processo
assumiu efetividade com a publicação da Portaria nº
923 de 14 de agosto, Diário da República, 1ª série – Nº
156, com a designação de Zona de Caça Municipal de
Pedrógão Pequeno e com o nº 4682-DGRF.
Esta Associação também tem organizado algumas
ações/passeios micológicas, ações estas que têm
contribuído para que a população tenha um melhor
conhecimento sobre as diversidades dos cogumelos
existentes na região e suas potencialidades.
ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO MONTE
DE NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA
A Associação de Desenvolvimento do Monte de Nª. Srª
da Confiança foi criada em 2002, com escritura pública
em 20 de maio. Desde a sua fundação tem tido a seu
cargo a organização e realização dos festejos anuais em
louvor de Nª. Sra. da Confiança, bem como a realização
de atividades, como caminhadas, bailes, convívios, etc.
Em 2010 esta Associação com o apoio dos seus
associados e de muitos pedroguenses adquiriu uma
parcela de terreno situado nas proximidades do
Santuário, que era pertença da família Vidigal.
Além da realização da romaria anual e das várias
atividades durante o ano, esta Associação foi
proporcionando aos seus associados e aos visitantes,
que nas tardes de domingo visitavam este Monte
turístico, momentos de convívio, proporcionadas pela
bar que esta Associação explora sobretudo nos
períodos do Verão.
refeições, e os necessários tratamentos de roupa aos
mais carenciados.
Daí à construção do edifício sede do Centro Social foi
um passo, uma aventura e uma luta travada com grande
determinação, com o apoio da população, que
generosamente não regateou ajudas, incentivando
sempre para que a Obra fosse para a frente. Vendo esta
onda de vontade e de solidariedade, as entidades
públicas, Segurança Social, Câmara Municipal e Junta de
Freguesia, juntaram esforços, que foram decisivos para
a concretização do projeto. Nos apoios privados, foi de
crucial importância aquele que foi dado por José
Fernandes, peça fundamental na construção do Centro
de Dia, e grande benemérito da sua terra. Foi assim,
este, inaugurado com grande júbilo, a 5 de janeiro de
2001, pelo Secretário de Estado da Inserção Social, Dr.
Rui Cunha, vindo a partir daí, a alargar o seu apoio com
maior qualidade, àqueles que se encontram em situação
de maior fragilidade e carência. Hoje, o Centro Social
nas suas valências protocoladas com a Segurança Social,
de Centro de Dia e Apoio Domiciliário, não tem dúvidas
em afirmar, que a vida de tantos e tantos cidadãos, das
Freguesias de Pedrógão Pequeno, Carvalhal, Sertã e
Madeirã, não teria sido a mesma sem a sua ação,
sempre pronta, solidária e diligente.
De referir que, no campo sócio-económico, o Centro
Social é a entidade que maior volume de negócios
movimenta na Freguesia de Pedrógão Pequeno, bem
como, é também o seu maior empregador, afirmando-
se como um marco incontornável na região em que se
insere.
O Centro Social Nossa Senhora da Confiança estará
sempre com os mais necessitados, e tudo fará, para lhes
oferecer o lugar que tanto merecem.
CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA
Os primeiros passos daquele que viria a ser o Centro
Social Nossa Senhora da Confiança, dão-se no ano de
1994 após uma reunião ocorrida no Centro Regional de
Segurança Social de Castelo Branco, em que
participaram as Juntas de Freguesia do Concelho, a
Câmara Municipal da Sertã e algumas Associações,
nomeadamente a Sociedade Filarmónica Aurora
Pedroguense através do seu Presidente, José Ramos
Moreira. Dessa reunião transpareceu a ideia, de que, no
final de mandato do XII Governo Constitucional (1991-
1995), as questões sociais passariam a ocupar maior
relevo, cabendo às instituições organizadas no terreno
(Misericórdias e outras), um papel fundamental na
prossecução daqueles objetivos. Nesse encontro, foi
dada a primazia à Santa Casa da Misericórdia de
Pedrógão Pequeno, para que iniciasse as diligências que
conduzissem à assunção de responsabilidades perante
aquele Centro Regional de Segurança Social.
O tempo foi passando, e perante a falta de resposta da
Misericórdia, o cidadão José Ramos Moreira, decide
constituir uma Associação, para que as Freguesias de
Pedrógão Pequeno e do Carvalhal, pudessem aceder
aos apoios sociais de que tanto careciam. Depois de
inúmeras diligências, a Associação foi constituída
através de escritura notarial em 17 de agosto de 1995.
Outorgaram a escritura, José Ramos Moreira, Manuel
Fernandes, João da Silva Venâncio, João Antunes Rei,
Virgílio Nunes Guilherme, Joaquim Alves, Firmino
Fernandes Lourenço da Silva, José Augusto Dias,
Manuel Simões Junior e Vítor Nunes Lopes Ferreira.
Daqui até à primeira Assembleia Geral que viria a eleger
os primeiros Corpos Sociais, o Centro Social foi dirigido
por uma Comissão Instaladora constituída pelos
primeiros cinco subscritores da referida escritura,
desempenhando o primeiro as funções de presidente.
Mas, urgia ir para o terreno, e sinalizar as situações mais
degradantes que se faziam sentir. A falta de instalações
e de viaturas eram um entrave à ação do Centro Social;
valeu nessa altura o gesto pronto e incentivador de
António Victoria, que logo pôs à disposição parte de
uma habitação que detinha na Praça Ângelo Henriques
Vidigal, tendo ainda oferecido uma viatura para os
primeiros serviços ao domicílio. Foram nessas
instalações confecionadas e servidas as primeiras
CONFRARIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Perde-se no tempo as origens da Confraria do
Santíssimo Sacramento chegando até nós um livro de
notas/atas que dizem respeito ao período entre 1640 e
1645. Segundo o que está escrito logo na primeira
página: «Este livro he das emleiçois e da receita e
despezas da Confraria do Santissimo Sacramento e tem
sento e corenta e quatro meas folhas todas asinadas e
anumeradas por Francisco Aires, reitor da dita confraria
do anno de mill e seis sentos e corenta annos. Aos vinte
dias do mês de Maio do dito anno e tem duas meas
folhas do numero de noventa que foi erro».
Se tivermos em linha de conta que, em qualquer região
do país, a seguir à Misericórdia, a Confraria do
Santíssimo era a que detinha mais poder.
Consultando mais detalhadamente o documento,
podemos observar que as reuniões decorriam
habitualmente na igreja matriz de Pedrógão do
Priorado (nome adotado para a vila neste período) e
sempre com a presença do padre da altura – ficamos a
saber que em 1640 o vigário era António Gomes.
Nas eleições para o biénio de 1640/1641 foram eleitos
Manuel Fernandes (que já ocupava as funções de
escrivão da Câmara de Pedrógão) para reitor, Simão
Antunes para o lugar de tesoureiro e António Freire
Jorge para escrivão. Entre os nomes que se
apresentaram a estas eleições, podemos destacar o
Padre Manuel Nunes, Francisco Seizam, Manuel
Mendes, António Dias, Domingos de Figueiredo,
Álvaro da Casa, Domingos Antunes,
António Domingues ou Gualter André.
Em maio de 1641, o tesoureiro Simão Antunes
apresentou as contas daquele ano, que produziram uma
receita de 19.076 réis e uma despesa de 16.595 réis. O
saldo foi positivo em 2.481 réis. No mês de junho de
1641, decorreram as eleições para o biénio de
1641/1642 e onde são eleitos: Padre Manuel Nunes
(reitor), Diogo Jorge (tesoureiro), Cristóvão Domingos
(mordomo) e Manuel Mendes Fernandes (escrivão).
Para o biénio 1642/1643 é eleito António de Queirós
para reitor, um apelido que parece começar a ganhar
ascendente com a restauração da independência em
Pedrógão Pequeno. Já Domingos de Figueiredo é eleito
reitor no biénio 1643/1644.
Até final do século XIX, as confrarias tiveram um papel
preponderante sobretudo na organização das
festividades religiosas que ocorriam na Freguesia, além
da Confraria do Santíssimo existiam na Freguesia as
seguintes Confrarias: S. Sebastião, Sra. do Rosário, Nª.
Sra. da Confiança, Santo António, S. Vicente Ferrer, S.
João, de Nª. Sra. das Águas Feras.
Durante longos anos, esta instituição teve a seu cargo a
organização das cerimónias da semana santa, e uma
participação bastante ativa na grande maioria das
manifestações religiosas da freguesia.
e a capela da Misericórdia que tinha como capelão
Padre Domingos Arnauth.
A administração terá decorrido sem percalços até final
do século XVIII, altura em que atravessou alguns
problemas financeiros que obrigaram a uma redução
drástica da atividade chegando a estar em causa a sua
sobrevivência.
A revolução liberal de 1834 que deixou marcas
profundas em Pedrógão Pequeno sobretudo devido e
extinção do Concelho, também teve os seus reflexos
nesta instituição que viveu um período difícil até 1840,
em 17 de maio de 1840 tomou posse uma comissão
administrativa nomeada pelo Governo Civil e liderada
por Francisco José Nunes Marinha, dando início a um
período de reorganização.
No final da década de 1940 foi demolida a “casa do
capítulo” edifício que lhe servia de sede, para se realizar
o alargamento da praça Ângelo Henriques Vidigal.
Em 1963 foi criada uma comissão para a construção das
novas instalações do hospital que seria construído junto
a Quinta da Rocha, mas este projeto nunca se
concretizou.
Durante alguns séculos esta foi talvez a mais importante
instituição desta Vila, tendo desempenhado um papel
vital durante a sua existência, quer pela assistência
médica prestada pelo seu hospital, pois, aqui acorriam
em situações de enfermidade os habitantes da
Freguesia e, também das freguesias vizinhas.
As esmolas que atribuíam mensalmente, aos mais
carenciados eram, igualmente, fundamentais para que
estes pudessem sobreviver com um pouco mais de
dignidade em tempos em que a terra era pertença de
“meia dúzia”. Concedia, ainda, empréstimos revertendo
as receitas provenientes dos juros para investir na
vertente social, para a qual estava vocacionada.
Depois do 25 de abril a instituição entrou numa
situação bastante aflitiva, mas após uma intervenção do
Governo, a Misericórdia recuperou a sua autonomia,
apesar de ter ficado obrigada a legalizar a sua situação
junto da União das Misericórdias Portuguesas e a rever
os seus estatutos. Mas nada disso aconteceu, acabando
Entre 1881 e 1884 esta confraria teve como reitor José
Januário Conceição e Silva. Da análise dos relatórios de
contas da confraria nestes anos, ressalta como principal
atividade a organização das cerimónias dos Passos e
Semana Santa, entre 1884 e 1886 foi reitor José
Custódio Martins Vidigal.
Apesar de nas últimas décadas ter tido uma atividade
mais reduzida sobretudo devido ao escasso número de
“irmãos”, nos últimos tempos recuperou algum fulgor e
aumentou substancialmente este número, contando
atualmente com 36 “irmãos”.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PEDRÓGÃO
PEQUENO
A fundação da Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão
Pequeno terá ocorrido entre os anos de 1570 e 1578
durante o reinado de D. Sebastião, que autorizou a sua
criação, altura em que foi também anexado o hospital
que já existia nesta Vila desde finais do século XV.
Pouco se conhece sobre os seus os seus primeiros anos
de história. Sabemos que em 1711 o provedor era
Manuel Queirós de Andrade e que nesta altura já existia
a “casa do capítulo” que funcionava como edifício sede
SOCIEDADE FILARMÓNICA AURORA PEDROGUENSE
A Sociedade Filarmónica Aurora Pedroguense nasceu
oficialmente a 15 de abril 1891. Não havendo muitos
dados concretos, Gustavo Alves numa resenha histórica
publicada no jornal “A Comarca da Sertã”, de
24/11/1995 situa a sua fundação entre os anos 1887 e
1891, e atribui a iniciativa a um grupo de pedroguenses
liderados por Adelino Duarte Pessoa dos Santos, os
quais convidaram para seu primeiro diretor Joaquim
Henriques Vidigal.
Nos primeiros anos terá sobrevivido com algumas
dificuldades a julgar pelo descrito numa notícia da
edição de 29 de março de 1900 da “Gazeta das
Províncias” que anunciava a função dos passos, na Vila
de Pedrógão Pequeno. A certa altura o autor refere
“esta festividade será acompanhada pela moribunda
Filarmónica desta Vila, que nos consta, será para isso
ensaiado pelo Padre Guilherme Nunes da Povoa.” De
seguida o autor justifica o termo moribunda, pelo facto
de “desde o seu início ter sempre caminhado mal não
devido ao empenho dos seus diferentes diretores, mas
devido a pouca capacidades e falta de empenho de
alguns maestros”, terminando com um “ Agora esta
desorganizada por falta de Maestro…. Oxalá que ela se
reorganize, pois dava um certo incremento a esta Vila.”
por entrar em colapso por volta de 1985, altura em que
o posto médico que funcionava nas instalações do
hospital encerrou.
Em 1992 foi criada uma comissão que tinha como
objetivo reativar a instituição, mas nada se conseguiu.
Em dezembro de 2015 D. Antonino Dias, Bispo de
Portalegre - Castelo Branco emitiu uma Provisão em
que nomeia, por um ano, com plenos poderes, uma
comissão administrativa para a Santa Casa da
Misericórdia de Pedrógão Pequeno, constituída por:
Padre José António da Cruz Afonso, Hugo Gabriel André
Martins, Noé Fernandes Antunes, Maria Ludovina da
Silva Fernandes, António Ramos da Costa.
Esta comissão terá a seu cargo a missão de voltar a
colocar esta instituição de novo a funcionar, renovar os
estatutos, organizar uma lista de “irmãos”, inventariar os
bens da instituição e dar andamento as obras
necessárias para a recuperação do antigo Hospital e
eleger órgãos sociais até dezembro de 2016.
Tendo-se já realizado a primeira fase de limpeza do
edifício do Antigo Hospital da Misericórdia nos meses
de janeiro e fevereiro de 2016.
e António Duarte Fernandes (24/03/2004 a 03/04/2004)
Em 1979 foi criada a escola de música pelo Sr. Fernando
Mouga tendo sido o Padre João António da Silva o seu
primeiro professor, dando-lhe continuidade o maestro
Diogo António Santana. Em 1980 entram para a Banda
os primeiros músicos do sexo feminino, Suzete dos
Santos Mendes e Judite Maria dos Santos Mendes.
A 24 de junho de 1988 foi considerada Coletividade de
Utilidade Pública por despacho de Sua Excelência o Sr.
Primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.
Conta no seu historial com deslocações a Espanha
(Outubro de 1999 e agosto de 2001), Madeira (Agosto
de 2001) e Açores (agosto de 2003). Em maio de 2001
gravou um CD Áudio.
Atualmente esta Filarmónica é dirigida pelo Maestro
Pedro Cordeiro, sendo composta por 43 músicos a sua
grande maioria com idade inferior a 25 anos, possui
escola de música que é frequentada por cerca de 15
alunos.
RANCHO FOLCLÓRICO DE PEDRÓGÃO PEQUENO
O Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno tem como
data oficial da sua fundação janeiro de 1956. Mas os
primeiros passos para a sua criação foram dados na
primeira metade de 1955, altura em que alguns
membros da direção da U. A. P. P. (União dos Amigos de
Pedrógão Pequeno) em Lisboa, ao programarem mais
uma festa anual na Casa das Beiras, solicitaram ao Sr.
Padre Serafim que organizasse um grupo de rapazes e
raparigas para cantarem e dançarem algumas músicas
que antigamente se cantavam e dançavam na nossa
terra. Recorrendo ao Sr. Vicente Correia e ao seu
harmónio lá se formou o grupinho, que no dia 04 de
junho de 1955 faz a sua apresentação na Casa das
Beiras em Lisboa, para gáudio dos muitos Pedroguenses
aí presentes.
A partir deste acontecimento o Padre Serafim com a
colaboração do Sr. Medeiros dão início à criação do
Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno. Em junho de
1956, o Prof. Joaquim Nunes Rodrigues assume a
direção e com a colaboração de João Alves Batista
Entre 1906 e 1931 desempenhou importante papel na
vida desta coletividade de Francisco Alves dos Santos
que além de dirigente foi também um dos seus grandes
beneméritos.
Entre 1934 e 1942 a Filarmónica foi liderada por
Gustavo Alves, que também foi Maestro (em algumas
ocasiões). Em 1943 sucedeu-lhe o Prof. Joaquim Nunes
Rodrigues e Francisco Costa Mouga, tendo neste
período a Filarmónica vivido alguns problemas (poucas
atuações, instrumentos bastante degradados e músicos
em numero reduzido) e estando em vias de fechar.
No final 1944, o Padre Serafim Serra assume a liderança
da Filarmónica, sendo a regência da Banda entregue ao
Maestro Ângelo Ambrósio. É o início de um novo ciclo
que vai terminar com a crise diretiva e financeira de
1975.
Teve os seus Estatutos aprovados em 26 de abril de
1960, por Sua Excelência o Senhor Governador Civil do
Distrito de Castelo Branco. Está inscrita na Federação
Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio, da
qual possui a medalha de ouro pela passagem do seu
centenário.
Em 1969 o Sr. Afonso Lourenço da Silva cedeu à Junta
de Freguesia o edifício onde atualmente tem a sua sede,
na condição deste também albergar a Filarmónica,
passando assim a Filarmónica a ter uma sede e casa de
ensaio, que se mantém até aos dias de hoje.
Em 17/05/1975 em plena crise diretiva e financeira, 12
dos músicos que compunham a Filarmónica reuniram-
se e elegeram uma Comissão “ad-hoc”, que conduziu os
destinos desta casa até março de 1977, tendo
conseguido regularizar a situação financeira e recuperar
alguns músicos que haviam saído, tendo ainda
contratado o Sr. Medeiros para maestro.
A partir dessa data, conhecem-se os seguintes
Presidentes da Filarmónica: José Francisco Marques
(1977); Fernando Antunes Duarte (1978/1981);João
Antunes Rei (1981/1982); António da Silva Barata Duarte
(1982/1983); Joaquim António (1983/1985); Joaquim
Alves (1985/1989); Padre Miguel Farinha (1989/1991);
Eng.º José Ramos Moreira (1992/1995); José Fernandes
Nunes (1996/2001); Afonso Ferreira Gaspar (2002/2004);
Em 1987 é publicado o livro ”Rancho Folclórico de
Pedrógão Pequeno 1956-1984“ da autoria de Januário
Antunes Fernandes que relata os momentos mais
marcantes da vida deste Rancho, dando-nos a conhecer
as músicas interpretadas pelo Rancho ao longo da sua
existência, bem como os elementos que o compunham.
Tornando-se este livro, a “Bíblia” deste grupo.
Em 1993 o bichinho do Rancho volta ao de cima,
constituindo-se um grupo com o objectivo de participar
no Carnaval da Sertã. Em boa hora foi quem se manteve
ativo até hoje.
De início teve agregado à Filarmónica, mas devido a
alguns desentendimentos em abril de 1997, os
elementos que compunham o Rancho decidiram criar
uma Associação tendo a mesma sido escriturada em 14
de agosto de 1998.
Em abril de 2001 este Rancho apresentou-se perante o
júri do conselho técnico da Federação do Folclore
Português tendo a 03 de julho de 2001 sido admitido
como sócio efetivo da Federação do Folclore Português.
De alguns anos a esta parte vem organizando um
festival de folclore, sendo neste momento a sua
ensaiadora, Helena Ramos Nunes.
levam o rancho pelo país fora, participando em festivais
e festividades das mais importantes da época,
recebendo elogios e distinções.
Em 1962 começam a surgir problemas devido à falta de
tocadores e elementos masculinos, a que se juntam os
desentendimentos com a direção da Filarmónica
sobretudo por causa dos elementos comuns, embora
desde o início esta coabitação nem sempre tenha sido
pacífica, acabando o Rancho por se extinguir.
Em 1972 com o aproximar da festa de Nª. Sra. da
Confiança reativa-se o Rancho mas agora com miúdos
tendo como directora e ensaiadora a D. Maria do Carmo
Rei, além desta festa participa em mais duas acabando
por se desfazer em final de 1972.
Em 1983 com vista a participar na festa de S. João que
visava angariar fundos para as obras da Igreja Matriz foi
criado um pequeno rancho tendo por base os alunos da
escola de música e contando com a colaboração do
maestro Diogo António Santana.
Após a atuação, a assistência empolgada com a exibição
solicitou que se desse continuidade ao trabalho. Tendo
o rancho prosseguido a sua actividade sob a direcção
de Januário Antunes Fernandes e Filomena Rei.
Acabando o grupo por cessar actividade no final de
1984 devido a problemas de vária ordem.
A vitalidade de um território vê-se pela forma
como as suas populações se organizam em
torno das várias causas, resultando
muitas vezes dessa união a criação de
ASSOCIAÇÕES legalmente constituídas. Esta
Freguesia não foge à regra, e atendendo ao
número de Associações ativas, verificamos a
capacidade de trabalho e dedicação dos seus
cidadãos às várias causas.
Em Pedrógão Pequeno além das Associações
e Coletividades atualmente ativas, há ainda a
destacar a preponderância que teve o M.P.J.P.
(Movimento Progressista de Juventude
Pedroguense) que marcou profundamente a
vida desta Vila na década de 1970 e nos
primeiros anos de 1980 até se extinguir.
Atualmente inativa encontra-se a Associação
do lugar do Casal Novo, que foi criada na
década de 1990, que além de fomentar o
convívio no referido lugar, organizava
anualmente no último fim-de-semana de
maio, uma festa em louvor de Nª. Sra. de
Fátima. Esta Associação tem sede própria
construída para o efeito, onde tinha um bar
que funcionava aos fins-de-semana.
Igualmente a atravessar um período de
inatividade está também a Associação do
lugar do Vale da Galega, que tem sede própria
junto às Almas do lugar, onde atualmente a
população realiza um convívio anual no início
do mês de junho.
COMEMORAÇÕES DO DIA DA FREGUESIA - 10 DE ABRIL DE 2016 -
COMEMORAÇÕES DO DIA DA FREGUESIA - 10 DE ABRIL DE 2016 -