2ª dia da freguesia

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COLETIVIDADES ASSOCIAÇÕES PEQUENO PEDRÓGÃO DE E

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Brochura com as Coletividades e Associações de Pedrógão Pequeno.

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Page 1: 2ª Dia da Freguesia

COLETIVIDADES

ASSOCIAÇÕES

PEQUENOPEDRÓGÃO

DE

E

Page 2: 2ª Dia da Freguesia

ASSOCIAÇÃO ARCANJO S. RAFAEL – BRAVO

ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DE PEDRÓGÃO PEQUENO

ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO MONTE DE NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA

CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA

CONFRARIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO DE PEDRÓGÃO PEQUENO

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PEDRÓGÃO PEQUENO

SOCIEDADE FILARMÓNICA AURORA PEDROGUENSE

RANCHO FOLCLÓRICO DE PEDRÓGÃO PEQUENO

Page 3: 2ª Dia da Freguesia

Sendo, atualmente presidida por Cátia Daniela Costa

Martins Fernandes. Esta Associação mantém-se ativa e

com motivação e dedicação para trazer ao Bravo e aos

seus habitantes orgulho, em manter a aldeia em

movimento.

ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DE PEDRÓGÃO

PEQUENO

A Lei de Bases Gerais da Caça, à data regulamentada

pelo Decreto-Lei n.º 202/2004 de 18 de agosto

(atualmente republicada pelo Decreto-Lei n.º 167/2015

de 21 de agosto), pretendeu a estabilização dos

princípios orientadores da atividade cinegética nas suas

diversas vertentes, considerando a conservação do meio

ambiente, criação e melhoria das condições que

possibilitem o fomento das espécies cinegéticas e

exploração racional da caça, na perspetiva da uma

gestão sustentável dos recursos cinegéticos.

Considerando ainda o importante contributo da

atividade cinegética para a economia local do meio

rural, compatibilização com as restantes atividades

destes espaços nas vertentes económica, cultural, social

e lúdica.

Assim, ainda que a gestão dos recursos cinegéticos no

território nacional seja da competência do Estado,

considerando os objetivos previstos no ponto anterior a

legislação foi adequada admitindo a transferência de

gestão sob as figuras legais de Zona de Caça Municipal

– ZCM e Zona de Caça Nacional – ZCN e, a concessão

na situação de Zona de Caça Associativa – ZCA e Zona

de Caça Turística - ZCT.

ASSOCIAÇÃO ARCANJO S. RAFAEL

A Associação Arcanjo S. Rafael foi criada em 09 de

fevereiro de 2002 no lugar do Bravo, com o objetivo de

promover o convívio no referido lugar.

Iniciando atividade com uma direção composta por

Manuel António da Silva Santos (Presidente), António

José dos Santos Martins, José António Rodrigues dos

Santos, Maria do Céu Barata Antão dos Santos e Raúl

Simões Alves Veríssimo.

Ao longo da sua existência têm sido muitas as iniciativas

promovidas por esta Associação, os muitos passeios

pedestres e em algumas ocasiões, também, foi

responsável pela organização das festas anuais em

louvor de S. Rafael.

Desde 2005 que tem como sede a antiga escola

primária do Bravo “escola nova”, edifício cedido pelo

Município da Sertã no qual, esta Associação tem

realizado algumas obras de forma a adaptá-lo as suas

atividades.

Na sequência de alguns anos de inatividade, em

dezembro de 2013 um grupo de jovens, amigos do

Bravo, decidiu agarrar o projeto com o objetivo de criar

e desenvolver iniciativas que passaram pela organização

de convívios, passeios pedestres na zona e, até com a

organização da festa anual no ano de 2014.

Page 4: 2ª Dia da Freguesia

No ano de 2006, seguindo o exemplo da estruturação

do território nacional em Zonas de Caça, nas diversas

figuras consagradas pela lei, um grupo de caçadores na

sua maioria residentes ou naturais da freguesia,

constituíram a Associação de Caçadores de Pedrógão

Pequeno, formalizada em escritura na data de 7 de

dezembro de 2006 no Cartório Notarial de Vila de Rei.

Sendo sócios fundadores: Manuel António da Silva dos

Santos, Acácio Simão Nunes, José António Nunes Tomé,

Aníbal Antunes Gomes, José Ernesto da Piedade Gomes,

Vítor José Antunes Fernandes, Cesário Martins,

Francisco Ramos dos Reis, Joaquim António, José de

Jesus Fernandes e Mário Amélio Henriques.

A Associação nos termos da lei vigente, de direito

privado sem fins lucrativos, ficou com sede no lugar

Vale da Galega localizado na freguesia de Pedrógão

Pequeno, no concelho da Sertã. A Associação de acordo

com os seus estatutos tem por objetivo a representação

dos caçadores da freguesia junto das entidades oficiais.

Contribuir para a harmonização da caça na freguesia

para com os interesses económicos, sociais e

recreativos. Colaborar e participar no ordenamento,

administração, gestão e defesa das espécies cinegéticas

na Freguesia de Pedrógão Pequeno.

Com o apoio técnico disponibilizado pela Federação de

Caçadores da Beira Interior foi então elaborado o

processo que visou a transferência de gestão dos

recursos cinegéticos existente na freguesia, para o

Clube de Caçadores de Pedrógão Pequeno. O processo

assumiu efetividade com a publicação da Portaria nº

923 de 14 de agosto, Diário da República, 1ª série – Nº

156, com a designação de Zona de Caça Municipal de

Pedrógão Pequeno e com o nº 4682-DGRF.

Esta Associação também tem organizado algumas

ações/passeios micológicas, ações estas que têm

contribuído para que a população tenha um melhor

conhecimento sobre as diversidades dos cogumelos

existentes na região e suas potencialidades.

ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO MONTE

DE NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA

A Associação de Desenvolvimento do Monte de Nª. Srª

da Confiança foi criada em 2002, com escritura pública

em 20 de maio. Desde a sua fundação tem tido a seu

cargo a organização e realização dos festejos anuais em

louvor de Nª. Sra. da Confiança, bem como a realização

de atividades, como caminhadas, bailes, convívios, etc.

Em 2010 esta Associação com o apoio dos seus

associados e de muitos pedroguenses adquiriu uma

parcela de terreno situado nas proximidades do

Santuário, que era pertença da família Vidigal.

Além da realização da romaria anual e das várias

atividades durante o ano, esta Associação foi

proporcionando aos seus associados e aos visitantes,

que nas tardes de domingo visitavam este Monte

turístico, momentos de convívio, proporcionadas pela

bar que esta Associação explora sobretudo nos

períodos do Verão.

Page 5: 2ª Dia da Freguesia

refeições, e os necessários tratamentos de roupa aos

mais carenciados.

Daí à construção do edifício sede do Centro Social foi

um passo, uma aventura e uma luta travada com grande

determinação, com o apoio da população, que

generosamente não regateou ajudas, incentivando

sempre para que a Obra fosse para a frente. Vendo esta

onda de vontade e de solidariedade, as entidades

públicas, Segurança Social, Câmara Municipal e Junta de

Freguesia, juntaram esforços, que foram decisivos para

a concretização do projeto. Nos apoios privados, foi de

crucial importância aquele que foi dado por José

Fernandes, peça fundamental na construção do Centro

de Dia, e grande benemérito da sua terra. Foi assim,

este, inaugurado com grande júbilo, a 5 de janeiro de

2001, pelo Secretário de Estado da Inserção Social, Dr.

Rui Cunha, vindo a partir daí, a alargar o seu apoio com

maior qualidade, àqueles que se encontram em situação

de maior fragilidade e carência. Hoje, o Centro Social

nas suas valências protocoladas com a Segurança Social,

de Centro de Dia e Apoio Domiciliário, não tem dúvidas

em afirmar, que a vida de tantos e tantos cidadãos, das

Freguesias de Pedrógão Pequeno, Carvalhal, Sertã e

Madeirã, não teria sido a mesma sem a sua ação,

sempre pronta, solidária e diligente.

De referir que, no campo sócio-económico, o Centro

Social é a entidade que maior volume de negócios

movimenta na Freguesia de Pedrógão Pequeno, bem

como, é também o seu maior empregador, afirmando-

se como um marco incontornável na região em que se

insere.

O Centro Social Nossa Senhora da Confiança estará

sempre com os mais necessitados, e tudo fará, para lhes

oferecer o lugar que tanto merecem.

CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA

Os primeiros passos daquele que viria a ser o Centro

Social Nossa Senhora da Confiança, dão-se no ano de

1994 após uma reunião ocorrida no Centro Regional de

Segurança Social de Castelo Branco, em que

participaram as Juntas de Freguesia do Concelho, a

Câmara Municipal da Sertã e algumas Associações,

nomeadamente a Sociedade Filarmónica Aurora

Pedroguense através do seu Presidente, José Ramos

Moreira. Dessa reunião transpareceu a ideia, de que, no

final de mandato do XII Governo Constitucional (1991-

1995), as questões sociais passariam a ocupar maior

relevo, cabendo às instituições organizadas no terreno

(Misericórdias e outras), um papel fundamental na

prossecução daqueles objetivos. Nesse encontro, foi

dada a primazia à Santa Casa da Misericórdia de

Pedrógão Pequeno, para que iniciasse as diligências que

conduzissem à assunção de responsabilidades perante

aquele Centro Regional de Segurança Social.

O tempo foi passando, e perante a falta de resposta da

Misericórdia, o cidadão José Ramos Moreira, decide

constituir uma Associação, para que as Freguesias de

Pedrógão Pequeno e do Carvalhal, pudessem aceder

aos apoios sociais de que tanto careciam. Depois de

inúmeras diligências, a Associação foi constituída

através de escritura notarial em 17 de agosto de 1995.

Outorgaram a escritura, José Ramos Moreira, Manuel

Fernandes, João da Silva Venâncio, João Antunes Rei,

Virgílio Nunes Guilherme, Joaquim Alves, Firmino

Fernandes Lourenço da Silva, José Augusto Dias,

Manuel Simões Junior e Vítor Nunes Lopes Ferreira.

Daqui até à primeira Assembleia Geral que viria a eleger

os primeiros Corpos Sociais, o Centro Social foi dirigido

por uma Comissão Instaladora constituída pelos

primeiros cinco subscritores da referida escritura,

desempenhando o primeiro as funções de presidente.

Mas, urgia ir para o terreno, e sinalizar as situações mais

degradantes que se faziam sentir. A falta de instalações

e de viaturas eram um entrave à ação do Centro Social;

valeu nessa altura o gesto pronto e incentivador de

António Victoria, que logo pôs à disposição parte de

uma habitação que detinha na Praça Ângelo Henriques

Vidigal, tendo ainda oferecido uma viatura para os

primeiros serviços ao domicílio. Foram nessas

instalações confecionadas e servidas as primeiras

Page 6: 2ª Dia da Freguesia

CONFRARIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Perde-se no tempo as origens da Confraria do

Santíssimo Sacramento chegando até nós um livro de

notas/atas que dizem respeito ao período entre 1640 e

1645. Segundo o que está escrito logo na primeira

página: «Este livro he das emleiçois e da receita e

despezas da Confraria do Santissimo Sacramento e tem

sento e corenta e quatro meas folhas todas asinadas e

anumeradas por Francisco Aires, reitor da dita confraria

do anno de mill e seis sentos e corenta annos. Aos vinte

dias do mês de Maio do dito anno e tem duas meas

folhas do numero de noventa que foi erro».

Se tivermos em linha de conta que, em qualquer região

do país, a seguir à Misericórdia, a Confraria do

Santíssimo era a que detinha mais poder.

Consultando mais detalhadamente o documento,

podemos observar que as reuniões decorriam

habitualmente na igreja matriz de Pedrógão do

Priorado (nome adotado para a vila neste período) e

sempre com a presença do padre da altura – ficamos a

saber que em 1640 o vigário era António Gomes.

Nas eleições para o biénio de 1640/1641 foram eleitos

Manuel Fernandes (que já ocupava as funções de

escrivão da Câmara de Pedrógão) para reitor, Simão

Antunes para o lugar de tesoureiro e António Freire

Jorge para escrivão. Entre os nomes que se

apresentaram a estas eleições, podemos destacar o

Padre Manuel Nunes, Francisco Seizam, Manuel

Mendes, António Dias, Domingos de Figueiredo,

Álvaro da Casa, Domingos Antunes,

António Domingues ou Gualter André.

Em maio de 1641, o tesoureiro Simão Antunes

apresentou as contas daquele ano, que produziram uma

receita de 19.076 réis e uma despesa de 16.595 réis. O

saldo foi positivo em 2.481 réis. No mês de junho de

1641, decorreram as eleições para o biénio de

1641/1642 e onde são eleitos: Padre Manuel Nunes

(reitor), Diogo Jorge (tesoureiro), Cristóvão Domingos

(mordomo) e Manuel Mendes Fernandes (escrivão).

Para o biénio 1642/1643 é eleito António de Queirós

para reitor, um apelido que parece começar a ganhar

ascendente com a restauração da independência em

Pedrógão Pequeno. Já Domingos de Figueiredo é eleito

reitor no biénio 1643/1644.

Até final do século XIX, as confrarias tiveram um papel

preponderante sobretudo na organização das

festividades religiosas que ocorriam na Freguesia, além

da Confraria do Santíssimo existiam na Freguesia as

seguintes Confrarias: S. Sebastião, Sra. do Rosário, Nª.

Sra. da Confiança, Santo António, S. Vicente Ferrer, S.

João, de Nª. Sra. das Águas Feras.

Durante longos anos, esta instituição teve a seu cargo a

organização das cerimónias da semana santa, e uma

participação bastante ativa na grande maioria das

manifestações religiosas da freguesia.

Page 7: 2ª Dia da Freguesia

e a capela da Misericórdia que tinha como capelão

Padre Domingos Arnauth.

A administração terá decorrido sem percalços até final

do século XVIII, altura em que atravessou alguns

problemas financeiros que obrigaram a uma redução

drástica da atividade chegando a estar em causa a sua

sobrevivência.

A revolução liberal de 1834 que deixou marcas

profundas em Pedrógão Pequeno sobretudo devido e

extinção do Concelho, também teve os seus reflexos

nesta instituição que viveu um período difícil até 1840,

em 17 de maio de 1840 tomou posse uma comissão

administrativa nomeada pelo Governo Civil e liderada

por Francisco José Nunes Marinha, dando início a um

período de reorganização.

No final da década de 1940 foi demolida a “casa do

capítulo” edifício que lhe servia de sede, para se realizar

o alargamento da praça Ângelo Henriques Vidigal.

Em 1963 foi criada uma comissão para a construção das

novas instalações do hospital que seria construído junto

a Quinta da Rocha, mas este projeto nunca se

concretizou.

Durante alguns séculos esta foi talvez a mais importante

instituição desta Vila, tendo desempenhado um papel

vital durante a sua existência, quer pela assistência

médica prestada pelo seu hospital, pois, aqui acorriam

em situações de enfermidade os habitantes da

Freguesia e, também das freguesias vizinhas.

As esmolas que atribuíam mensalmente, aos mais

carenciados eram, igualmente, fundamentais para que

estes pudessem sobreviver com um pouco mais de

dignidade em tempos em que a terra era pertença de

“meia dúzia”. Concedia, ainda, empréstimos revertendo

as receitas provenientes dos juros para investir na

vertente social, para a qual estava vocacionada.

Depois do 25 de abril a instituição entrou numa

situação bastante aflitiva, mas após uma intervenção do

Governo, a Misericórdia recuperou a sua autonomia,

apesar de ter ficado obrigada a legalizar a sua situação

junto da União das Misericórdias Portuguesas e a rever

os seus estatutos. Mas nada disso aconteceu, acabando

Entre 1881 e 1884 esta confraria teve como reitor José

Januário Conceição e Silva. Da análise dos relatórios de

contas da confraria nestes anos, ressalta como principal

atividade a organização das cerimónias dos Passos e

Semana Santa, entre 1884 e 1886 foi reitor José

Custódio Martins Vidigal.

Apesar de nas últimas décadas ter tido uma atividade

mais reduzida sobretudo devido ao escasso número de

“irmãos”, nos últimos tempos recuperou algum fulgor e

aumentou substancialmente este número, contando

atualmente com 36 “irmãos”.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PEDRÓGÃO

PEQUENO

A fundação da Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão

Pequeno terá ocorrido entre os anos de 1570 e 1578

durante o reinado de D. Sebastião, que autorizou a sua

criação, altura em que foi também anexado o hospital

que já existia nesta Vila desde finais do século XV.

Pouco se conhece sobre os seus os seus primeiros anos

de história. Sabemos que em 1711 o provedor era

Manuel Queirós de Andrade e que nesta altura já existia

a “casa do capítulo” que funcionava como edifício sede

Page 8: 2ª Dia da Freguesia

SOCIEDADE FILARMÓNICA AURORA PEDROGUENSE

A Sociedade Filarmónica Aurora Pedroguense nasceu

oficialmente a 15 de abril 1891. Não havendo muitos

dados concretos, Gustavo Alves numa resenha histórica

publicada no jornal “A Comarca da Sertã”, de

24/11/1995 situa a sua fundação entre os anos 1887 e

1891, e atribui a iniciativa a um grupo de pedroguenses

liderados por Adelino Duarte Pessoa dos Santos, os

quais convidaram para seu primeiro diretor Joaquim

Henriques Vidigal.

Nos primeiros anos terá sobrevivido com algumas

dificuldades a julgar pelo descrito numa notícia da

edição de 29 de março de 1900 da “Gazeta das

Províncias” que anunciava a função dos passos, na Vila

de Pedrógão Pequeno. A certa altura o autor refere

“esta festividade será acompanhada pela moribunda

Filarmónica desta Vila, que nos consta, será para isso

ensaiado pelo Padre Guilherme Nunes da Povoa.” De

seguida o autor justifica o termo moribunda, pelo facto

de “desde o seu início ter sempre caminhado mal não

devido ao empenho dos seus diferentes diretores, mas

devido a pouca capacidades e falta de empenho de

alguns maestros”, terminando com um “ Agora esta

desorganizada por falta de Maestro…. Oxalá que ela se

reorganize, pois dava um certo incremento a esta Vila.”

por entrar em colapso por volta de 1985, altura em que

o posto médico que funcionava nas instalações do

hospital encerrou.

Em 1992 foi criada uma comissão que tinha como

objetivo reativar a instituição, mas nada se conseguiu.

Em dezembro de 2015 D. Antonino Dias, Bispo de

Portalegre - Castelo Branco emitiu uma Provisão em

que nomeia, por um ano, com plenos poderes, uma

comissão administrativa para a Santa Casa da

Misericórdia de Pedrógão Pequeno, constituída por:

Padre José António da Cruz Afonso, Hugo Gabriel André

Martins, Noé Fernandes Antunes, Maria Ludovina da

Silva Fernandes, António Ramos da Costa.

Esta comissão terá a seu cargo a missão de voltar a

colocar esta instituição de novo a funcionar, renovar os

estatutos, organizar uma lista de “irmãos”, inventariar os

bens da instituição e dar andamento as obras

necessárias para a recuperação do antigo Hospital e

eleger órgãos sociais até dezembro de 2016.

Tendo-se já realizado a primeira fase de limpeza do

edifício do Antigo Hospital da Misericórdia nos meses

de janeiro e fevereiro de 2016.

Page 9: 2ª Dia da Freguesia

e António Duarte Fernandes (24/03/2004 a 03/04/2004)

Em 1979 foi criada a escola de música pelo Sr. Fernando

Mouga tendo sido o Padre João António da Silva o seu

primeiro professor, dando-lhe continuidade o maestro

Diogo António Santana. Em 1980 entram para a Banda

os primeiros músicos do sexo feminino, Suzete dos

Santos Mendes e Judite Maria dos Santos Mendes.

A 24 de junho de 1988 foi considerada Coletividade de

Utilidade Pública por despacho de Sua Excelência o Sr.

Primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.

Conta no seu historial com deslocações a Espanha

(Outubro de 1999 e agosto de 2001), Madeira (Agosto

de 2001) e Açores (agosto de 2003). Em maio de 2001

gravou um CD Áudio.

Atualmente esta Filarmónica é dirigida pelo Maestro

Pedro Cordeiro, sendo composta por 43 músicos a sua

grande maioria com idade inferior a 25 anos, possui

escola de música que é frequentada por cerca de 15

alunos.

RANCHO FOLCLÓRICO DE PEDRÓGÃO PEQUENO

O Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno tem como

data oficial da sua fundação janeiro de 1956. Mas os

primeiros passos para a sua criação foram dados na

primeira metade de 1955, altura em que alguns

membros da direção da U. A. P. P. (União dos Amigos de

Pedrógão Pequeno) em Lisboa, ao programarem mais

uma festa anual na Casa das Beiras, solicitaram ao Sr.

Padre Serafim que organizasse um grupo de rapazes e

raparigas para cantarem e dançarem algumas músicas

que antigamente se cantavam e dançavam na nossa

terra. Recorrendo ao Sr. Vicente Correia e ao seu

harmónio lá se formou o grupinho, que no dia 04 de

junho de 1955 faz a sua apresentação na Casa das

Beiras em Lisboa, para gáudio dos muitos Pedroguenses

aí presentes.

A partir deste acontecimento o Padre Serafim com a

colaboração do Sr. Medeiros dão início à criação do

Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno. Em junho de

1956, o Prof. Joaquim Nunes Rodrigues assume a

direção e com a colaboração de João Alves Batista

Entre 1906 e 1931 desempenhou importante papel na

vida desta coletividade de Francisco Alves dos Santos

que além de dirigente foi também um dos seus grandes

beneméritos.

Entre 1934 e 1942 a Filarmónica foi liderada por

Gustavo Alves, que também foi Maestro (em algumas

ocasiões). Em 1943 sucedeu-lhe o Prof. Joaquim Nunes

Rodrigues e Francisco Costa Mouga, tendo neste

período a Filarmónica vivido alguns problemas (poucas

atuações, instrumentos bastante degradados e músicos

em numero reduzido) e estando em vias de fechar.

No final 1944, o Padre Serafim Serra assume a liderança

da Filarmónica, sendo a regência da Banda entregue ao

Maestro Ângelo Ambrósio. É o início de um novo ciclo

que vai terminar com a crise diretiva e financeira de

1975.

Teve os seus Estatutos aprovados em 26 de abril de

1960, por Sua Excelência o Senhor Governador Civil do

Distrito de Castelo Branco. Está inscrita na Federação

Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio, da

qual possui a medalha de ouro pela passagem do seu

centenário.

Em 1969 o Sr. Afonso Lourenço da Silva cedeu à Junta

de Freguesia o edifício onde atualmente tem a sua sede,

na condição deste também albergar a Filarmónica,

passando assim a Filarmónica a ter uma sede e casa de

ensaio, que se mantém até aos dias de hoje.

Em 17/05/1975 em plena crise diretiva e financeira, 12

dos músicos que compunham a Filarmónica reuniram-

se e elegeram uma Comissão “ad-hoc”, que conduziu os

destinos desta casa até março de 1977, tendo

conseguido regularizar a situação financeira e recuperar

alguns músicos que haviam saído, tendo ainda

contratado o Sr. Medeiros para maestro.

A partir dessa data, conhecem-se os seguintes

Presidentes da Filarmónica: José Francisco Marques

(1977); Fernando Antunes Duarte (1978/1981);João

Antunes Rei (1981/1982); António da Silva Barata Duarte

(1982/1983); Joaquim António (1983/1985); Joaquim

Alves (1985/1989); Padre Miguel Farinha (1989/1991);

Eng.º José Ramos Moreira (1992/1995); José Fernandes

Nunes (1996/2001); Afonso Ferreira Gaspar (2002/2004);

Page 10: 2ª Dia da Freguesia

Em 1987 é publicado o livro ”Rancho Folclórico de

Pedrógão Pequeno 1956-1984“ da autoria de Januário

Antunes Fernandes que relata os momentos mais

marcantes da vida deste Rancho, dando-nos a conhecer

as músicas interpretadas pelo Rancho ao longo da sua

existência, bem como os elementos que o compunham.

Tornando-se este livro, a “Bíblia” deste grupo.

Em 1993 o bichinho do Rancho volta ao de cima,

constituindo-se um grupo com o objectivo de participar

no Carnaval da Sertã. Em boa hora foi quem se manteve

ativo até hoje.

De início teve agregado à Filarmónica, mas devido a

alguns desentendimentos em abril de 1997, os

elementos que compunham o Rancho decidiram criar

uma Associação tendo a mesma sido escriturada em 14

de agosto de 1998.

Em abril de 2001 este Rancho apresentou-se perante o

júri do conselho técnico da Federação do Folclore

Português tendo a 03 de julho de 2001 sido admitido

como sócio efetivo da Federação do Folclore Português.

De alguns anos a esta parte vem organizando um

festival de folclore, sendo neste momento a sua

ensaiadora, Helena Ramos Nunes.

levam o rancho pelo país fora, participando em festivais

e festividades das mais importantes da época,

recebendo elogios e distinções.

Em 1962 começam a surgir problemas devido à falta de

tocadores e elementos masculinos, a que se juntam os

desentendimentos com a direção da Filarmónica

sobretudo por causa dos elementos comuns, embora

desde o início esta coabitação nem sempre tenha sido

pacífica, acabando o Rancho por se extinguir.

Em 1972 com o aproximar da festa de Nª. Sra. da

Confiança reativa-se o Rancho mas agora com miúdos

tendo como directora e ensaiadora a D. Maria do Carmo

Rei, além desta festa participa em mais duas acabando

por se desfazer em final de 1972.

Em 1983 com vista a participar na festa de S. João que

visava angariar fundos para as obras da Igreja Matriz foi

criado um pequeno rancho tendo por base os alunos da

escola de música e contando com a colaboração do

maestro Diogo António Santana.

Após a atuação, a assistência empolgada com a exibição

solicitou que se desse continuidade ao trabalho. Tendo

o rancho prosseguido a sua actividade sob a direcção

de Januário Antunes Fernandes e Filomena Rei.

Acabando o grupo por cessar actividade no final de

1984 devido a problemas de vária ordem.

Page 11: 2ª Dia da Freguesia

A vitalidade de um território vê-se pela forma

como as suas populações se organizam em

torno das várias causas, resultando

muitas vezes dessa união a criação de

ASSOCIAÇÕES legalmente constituídas. Esta

Freguesia não foge à regra, e atendendo ao

número de Associações ativas, verificamos a

capacidade de trabalho e dedicação dos seus

cidadãos às várias causas.

Em Pedrógão Pequeno além das Associações

e Coletividades atualmente ativas, há ainda a

destacar a preponderância que teve o M.P.J.P.

(Movimento Progressista de Juventude

Pedroguense) que marcou profundamente a

vida desta Vila na década de 1970 e nos

primeiros anos de 1980 até se extinguir.

Atualmente inativa encontra-se a Associação

do lugar do Casal Novo, que foi criada na

década de 1990, que além de fomentar o

convívio no referido lugar, organizava

anualmente no último fim-de-semana de

maio, uma festa em louvor de Nª. Sra. de

Fátima. Esta Associação tem sede própria

construída para o efeito, onde tinha um bar

que funcionava aos fins-de-semana.

Igualmente a atravessar um período de

inatividade está também a Associação do

lugar do Vale da Galega, que tem sede própria

junto às Almas do lugar, onde atualmente a

população realiza um convívio anual no início

do mês de junho.

Page 12: 2ª Dia da Freguesia

COMEMORAÇÕES DO DIA DA FREGUESIA - 10 DE ABRIL DE 2016 -

COMEMORAÇÕES DO DIA DA FREGUESIA - 10 DE ABRIL DE 2016 -