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Criado pela Lei nº 047 de 10 de Setembro de 2013.
ED. Nº 1.431/2019 ANO VI PARAÍSO DAS ÁGUAS – MS, TERÇA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2019
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL PODER LEGISLATIVO Prefeito Municipal – Ivan da Cruz Pereira Presidente – Roberto Carlos da Silva
Vice-Prefeito – Ocesino Alves de Oliveira Vice-Presidente – Neife José Garcia
Secretário Municipal de Planejamento, Administração e Finanças – Ildo Furtado de Oliveira 1º Secretário – Edson Prechlak de Lima Secretário Municipal de Saúde – Ueder Pereira de Paula 2º Secretário – José Divino Francisco da Silva
Secretária Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer – Jefferson de Souza Corrêa Vereador – Anízio Sobrinho de Andrade
Secretária Municipal de Assistência Social, Habitação e Cidadania – Fabiana dos Santos P. Pereira Vereador – Leonardo Corniani Dias Secretário Municipal de Infraestrutura Rural e Urbana – Daniel Gregio Vereador – Lindomar da Silva Pinheiro
Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Turismo– Wilson Matheus Vereador – Marcos Antônio Costa e Silva
Vereador – Ronaldo Pereira Paniago
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PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 006/2019
EDITAL Nº 002 EDITAL DE RETIFICAÇÃO
MUNICÍPIO DE PARAÍSO DAS ÁGUAS – MS, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob o nº 17.361.639/0001-03, com sede na Rua Epaminondas Nogueira de Camargo, nº 22, CEP 79556-000, por intermédio da Comissão nomeada nos termos do Decreto nº 536/2019, torna público para conhecimento dos interessados a Retificação do Edital de Abertura de Processo Seletivo Simplificado nº 006/2019, que passa a vigorar conforme a seguir:
I – Na parte inicial onde consta a expressão Edital nº 006/2019, passe a constar “PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 006/2019 – EDITAL Nº001 EDITAL DE ABERTURA.
II – O anexo I passa a vigorar conforme tabela abaixo:
ANEXO I
NÍVEL SUPERIOR
CARGOS Nº DE
VAGAS C/H/S
VENC. INICIAL
REQUISITOS
CIRURGIÃO DENTISTA II CR 40 5.667,45 CURSO SUPERIOR COMPLETO C/ REGISTRO NO CRO
EDUCADOR FÍSICO 02 20 1.658,76 BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA C/ REGISTRO NO RESPECTIVO
ÓRGÃO DE CLASSE
ENFERMEIRO 01 40 3.179,30 CURSO SUPERIOR COMPLETO C/ REGISTRO NO COREN
FISIOTERAPEUTA I 01 20 1.658,76 CURSO SUPERIOR COMPLETO C/ REGISTRO NO CREFITO
FISIOTERAPEUTA II 01 + CR 40 3.179,30 CURSO SUPERIOR COMPLETO C/ REGISTRO NO CREFITO
NUTRICIONISTA I CR 20 1.658,76 CURSO SUPERIOR COMPLETO C/ REGISTRO NO CRN
PSICÓLOGO II 01 + CR 40 3.594,00 CURSO SUPERIOR COMPLETO C/ REGISTRO NO CRP
NÍVEL MÉDIO
CARGOS Nº DE
VAGAS C/H/S
VENC. INICIAL
REQUISITOS
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 01 + CR 40 1.658,76 ENSINO MÉDIO COMPLETO
AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS 02 + CR 40 1.658,76 ENSINO MÉDIO COMPLETO
ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO 07 40 1.658,76 ENSINO MÉDIO COMPLETO
AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL 02 20 1.105,86 ENSINO MÉDIO COMPLETO C/ REGISTRO NO CRO
AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL CR 40 1.658,76 ENSINO MÉDIO COMPLETO C/ REGISTRO NO CRO
TÉCNICO EM ENFERMAGEM 06 40 2.073,46 ENSINO MÉDIO COMPLETO C/ REGISTRO NO COREN
TÉCNICO EM INFORMÁTICA 01 40 2.073,46 ENSINO MÉDIO COMPLETO
NÍVEL FUNDAMENTAL
CARGOS Nº DE
VAGAS C/H/S
VENC. INICIAL
REQUISITOS
AUXILIAR DE ADMINISTRAÇÃO 02 40 1.244,07 ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
AUXILIAR DE ENFERMAGEM 02 40 1.658,76 ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO C/ REGISTRO NO COREN
MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS 04 + CR 40 2.073,46 ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO C/ CNH “D”
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OFICIAL DE MANUTENÇÃO 02 40 1.796,99 ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS
(MOTONIVELADORA/PATROL E
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA) 01 + CR 40 2.419,04
ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO C/ CNH “C” E EXPERIÊNCIA
MÍNIMA DE 6 (SEIS) MESES NA FUNÇÃO
RECEPCIONISTA 04 + CR 40 1.244,07 ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
NÍVEL ELEMENTAR
CARGOS Nº DE
VAGAS C/H/S
VENC. INICIAL
REQUISITOS
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 20 + CR 40 1.105,86 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
COZINHEIRA 01 + CR 40 1.174,95 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
TRABALHADOR BRAÇAL 07 + CR 40 1.105,86 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Obs.: Onde consta na coluna “Nº de Vagas” do respectivo Anexo I a sigla “CR” corresponde a Cadastro Reserva.
Paraíso das Águas, 17 de dezembro de 2019.
JESSICA CAROLINE R. GARCIA
Membro
KELLEN DA CUNHA DIAS
Membro
ANDERSON MOREIRA DE ARAUJO
Presidente
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO Pregão Presencial nº 081/2019 Processo nº 4000/2019 O ORDENADOR DE DESPESAS, PREFEITO MUNICIPAL de Paraíso das Águas, Estado de Mato Grosso do Sul, Sr. Ivan da Cruz Pereira, homologo o resultado da modalidade acima especificada, objetivando a AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA PEQUENAS REFORMAS, PARA ATENDER AS NECESSIDADES DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE PARAÍSO DAS ÁGUAS – MS. Empresas Vencedoras: PEREIRA DOS SANTOS E CIA LTDA – EPP, Inscrita no CNPJ sob o Nr. 17.378.518/0001-66, vencedora dos itens 04, 09, 12, 19, 29, 34, 38, 40, 43, 44, 45, 46, 47, 50, 51, 56, 57, 58, 59, 63, 79, 87, 92, 95, 112, 119, 120, 124, 127, 143, 146, 148, 149, 151, 155, 159, 163, 166, 172, 176, 179, 180, 183 e 185, com o valor global de R$ 72.463,55 (setenta e dois mil, quatrocentos e sessenta e três reais e cinquenta e cinco centavos). FABIO RENATO LIMA CARLOS 26480154851 Inscrita no CNPJ sob o Nr. 12.033.172/0001-40, vencedora dos itens 01, 02, 05, 07, 08, 10, 14, 15, 16, 18, 20, 24, 32, 35, 37, 61, 66, 71, 75, 77, 81, 82, 93, 97, 98, 99, 100, 101, 107, 117, 129, 132, 135, 136, 137, 144, 145, 150, 153, 154, 156, 162, 169, 170, 171, 177, 182, 187 e 188, com o valor global de R$ 9.616,21 (nove mil, seiscentos e dezesseis reais e vinte e um centavos). Paraíso das Águas – MS, 17 de dezembro de 2019.
Ivan da Cruz Pereira
Prefeito Municipal
LEI Nº 312, DE 17 DE DEZEMBROBRO DE 2019.
“Estima a Receita e fixa a Despesa do Município de Paraíso das Águas
para o exercício de 2020 e outras providências.”
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso da atribuição conferida pelo inciso IV, do
art. 90, da Lei Orgânica Municipal: faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei:
Art. 1º. Fica estimada a Receita do Município de Paraíso das Águas para o exercício econômico-financeiro de 2020 em R$
57.490.800,00 (cinquenta e sete milhões, quatrocentos e noventa mil e oitocentos reais), que será realizada de acordo com a
legislação vigente, obedecendo a seguinte classificação:
RECEITAS CORRENTES 49.329.400,00 1. Impostos, Taxas e Contrib. de Melhoria 4.689.700,00 2. Receitas de Contribuições 300.000,00 3. Receita Patrimonial 264.700,00 4. Receita de Serviços 886.000,00 5. Transferências Correntes 43.143.200,00
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6. Outras Receitas Correntes 45.800,00
RECEITAS DE CAPITAL 14.364.000,00 1. Operação de Crédito 3.500.000,00 2. Transferências de Capital 10.864.000,00
RECEITAS CORRENTES INTRA-ORÇAMENTÁRIAS 69.400,00
( - ) Deduções da Receita - FUNDEB 6.272.000,00 TOTAL DA RECEITA 57.490.800,00
Art. 2º. Fica fixada a despesa do Município de Paraíso das Águas para o exercício econômico-financeiro de 2020 em R$
57.490.800,00 (cinquenta e sete milhões, quatrocentos e noventa mil e oitocentos reais), conforme discriminação abaixo:
DESPESAS CORRENTES 39.931.300,00 1. Pessoal e Encargos Sociais 19.256.000,00 2. Juros e Encargos da Dívida 410.000,00 3. Outras Despesas Correntes 20.265.300,00
DESPESAS DE CAPITAL 17.459.500,00 1. Investimentos 17.324.500,00 2. Amortização da Dívida 135.000,00
Reserva de Contingência 100.000,00 TOTAL DA DESPESA 57.490.800,00
Parágrafo Único. O Orçamento da Seguridade Social do Município está orçado em R$ 11.063.600,00 (onze milhões,
sessenta e três mil e seiscentos reais) e o Orçamento Fiscal em R$ 46.427.200,00 (quarenta e seis milhões, quatrocentos e vinte e
sete mil e duzentos reais), sendo custeados com recursos consignados no orçamento em vigor.
Art. 3º. A Receita Orçamentária decorrerá da arrecadação de tributos, transferências constitucionais e outras receitas
correntes e de capital, de acordo com a legislação vigente, separada por fontes de recursos, estando discriminadas as fontes de
recursos, obedecendo a legislação em vigor.
Parágrafo Único. Se houver alteração quanto às fontes ou classificação de fontes, estabelecidas em normas do TC/MS,
fica autorizado o remanejamento das fontes e suas despesas, através de suplementação.
Art. 4º. A Despesa será realizada de acordo com as especificações constantes dos quadros que integram esta Lei,
observado o seguinte desdobramento:
DESPESAS POR UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR (R$)
1. Câmara Municipal 2.100.000,00
2. Gabinete do Prefeito 1.482.000,00
3. Assessoria Jurídica 353.000,00
4. Controladoria Geral 244.000,00
5. Departamento de Comunicação Social 362.000,00
6. Secretaria Municipal de Planejamento, Administração e Finanças 3.166.150,00
7. SEMECEL - Departamento de Ensino Escolar 11.124.900,00
8. SEMECEL - Departamento de Cultura 417.000,00
9. SEMECEL - Departamento de Esporte e Lazer 496.500,00
10. SEMECEL - Departamento de Apoio às Atividades Educacionais 828.100,00
11. Secretaria Municipal de Infraestrutura Rural e Urbana 17.076.250,00
12. SEDEMAT - Departamento de Desenvolvimento Econômico 1.941.500,00
13. SEDEMAT - Departamento de Turismo 143.000,00
14. SEDEMAT - Departamento de Meio Ambiente 503.200,00
15. Secretaria Municipal de Assistência Social 662.700,00
16. Fundo Municipal de Assistência Social 1.504.800,00
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17. Fundo Municipal de Saúde 8.575.000,00
18. Fundo Municipal de Investimentos Sociais 307.000,00
19. FUNDEB 5.110.000,00
20. Fundo Municipal de Proteção à Infância e Adolescência 14.100,00
21. Fundo Municipal de Meio Ambiente 19.200,00
22. Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE 960.400,00
23. Reserva de Contingência 100.000,00
TOTAL 57.490.800,00
DESPESAS POR FONTE DE RECURSO
100-Recursos Ordinários (Poder Executivo) 17.850.900,00
101-Receitas de Impostos e de Transferência – Educação 6.794.000,00
102-Receitas de Impostos e de Transferência - Saúde 6.696.700,00
110-Recursos Diretamente Arrecadados (Administração Indireta) / SAAE 960.400,00
114-Transf. Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS/UNIÃO 444.000,00
115-Transf. Recursos Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE 568.800,00
116-Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico - CIDE 40.300,00
117-Contribuição p/ o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública - COSIP 302.000,00
118-FUNDEB Remuneração e Aperfeiçoamento na Educação Básica 60% 3.876.000,00
119-FUNDEB Aplicação em outras despesas da Educação Básica 40% 1.234.000,00
120-Transferências de Convênios - União/Educação 2.800.000,00
123-Transf. Conv. União (não relacionados à educação/saúde/assistência social) 7.220.000,00
124-Transferências de Convênios - Estado/Educação 1.050.200,00
127-Transferências de Convênios – Estado/Outros 150.000,00
129-Transferência de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS 197.200,00
131-Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS/ESTADO 1.434.300,00
150-Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente 10.100,00
151-FMMA Fundo Municipal de Meio Ambiente 10.200,00
170-Compensações Financeiras de Recursos Naturais 175.700,00
180-Transferências do Estado - FUNDERSUL 1.802.000,00
181-Transferências do Estado - FIS 307.000,00
182-Transferências do Estado FEAS - Decreto nº 13.111. 26/01/2011 67.000,00
190-Operações de Crédito Internas 3.500.000,00
TOTAL 57.490.800,00
Art. 5º. Respeitadas as demais prescrições constitucionais e nos termos da Lei nº. 4.320/64 fica o Poder Executivo
autorizado a abrir créditos adicionais suplementares até o valor correspondente a 40% (quarenta por cento) sobre o total da despesa
fixada no orçamento geral do Município, utilizando os recursos previstos no §1º, do art. 43, da Lei Federal nº 4.320/64, com a
finalidade incorporar valores que excedam as previsões constantes desta lei, podendo remanejar dotações entre as diversas
unidades orçamentárias, desde que sejam da mesma fonte de recursos.
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Art. 6º. Dentro do limite previsto no artigo anterior, fica autorizada a abertura de créditos orçamentários suplementares para
a criação de programas, projetos ou atividades e elementos de despesa que na execução orçamentária se fizerem necessários ou
que apresentem insuficiência de dotação, de acordo com os art. 41 e 43 e seus parágrafos e incisos, constantes da Lei Federal
4.320/64, podendo a Administração Municipal remanejar as dotações entre as diversas unidades orçamentárias.
Parágrafo único. Excluem-se do limite estabelecido no artigo anterior desta Lei Orçamentária, para a abertura de créditos
adicionais suplementares para utilização dos Poderes Executivo e Legislativo, as suplementações de dotações visando o
atendimento à ocorrência das seguintes situações:
I - insuficiência de dotação no grupo de despesas 1- Pessoal e Encargos Sociais;
II - insuficiência de dotação nos grupos de despesas 2- Juros e Encargos da Dívida e 6- Amortização da Dívida;
III - suplementações para atender despesas com o pagamento das Dívidas e Precatórios Judiciais;
IV - suplementações que se utilizem dos valores apurados conforme estabelece nos incisos I e II, do § 1º, do artigo 43, da
Lei Federal 4.320/64;
V - insuficiência de dotação dentro do mesmo órgão e fonte de recursos.
Art. 7º. Fica o Poder Executivo autorizado a:
I - tomar todas as medidas necessárias para ajustar os dispêndios ao efetivo comportamento da receita e a realizar
Operações de Crédito por Antecipação da Receita Orçamentária, conforme Permissão contida no § 8º do art. 165, obedecido o limite
estabelecido no inciso III, do art. 167, ambos da Constituição Federal e Resolução nº. 43, de 21 de dezembro de 2001 do Senado
Federal.
II – proceder a centralização parcial ou total de dotações da Administração Municipal;
III - promover a concessão de subvenções sociais a entidades públicas ou privadas, mediante Convênios, observado o
disposto nos art. 20 e 21 da Lei nº 296 de 1º de agosto de 2019 (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e, ainda, assinar convênios de
mútua colaboração com órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, e ainda conveniar com
Entidades Públicas e Privadas sem fins lucrativos, obedecendo ao interesse e conveniência do Município.
Art. 8º. Fica o município autorizado a suplementar os programas com recursos da União ou Estado, limitando ao valor
previsto nos convênios, assim como as contrapartidas, em especial nas áreas de saúde, educação, assistência social e
infraestrutura.
Art. 9º. Durante o exercício de 2020 fica o Poder Executivo autorizado a conceder reajustes de pessoal Ativo e Inativo,
observando os dispositivos Constitucionais e aos artigos 19 e 20 da Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000.
Art. 10. Fica aprovado os quadros demonstrativos da receita e plano de aplicação para o exercício de 2020, que
acompanham a presente Lei e seus anexos.
Art. 11. Em cumprimento ao Artigo 29-A da Constituição Federal, o Executivo Municipal se obriga a suplementar ou deduzir
o Orçamento Geral da Câmara Municipal, em até 30 (trinta) dias após o encerramento do exercício de 2019, tendo por base a receita
efetivamente arrecadada no exercício financeiro de 2019, com índice de até 7% (sete por cento) previsto na Constituição Federal,
conforme conveniência do Poder Legislativo Municipal.
Art. 12. Constará nesta Lei, nos termos do art. 5º da Lei Complementar 101/2000, a previsão de uma reserva de
contingência no valor de até 1% (um por cento) da Receita Corrente Líquida, para atendimento complementar das situações de
passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme art. 8 da Lei nº 296 de 1º de agosto de 2019 (Lei de
Diretrizes Orçamentárias).
Parágrafo Único. No último bimestre do exercício de 2020, poderá ser utilizada a reserva de contingência como fonte de
recursos para a abertura de créditos adicionais.
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Art. 13. Ocorrendo alterações na Legislação Tributária em vigor, fica o Poder Executivo autorizado a proceder os devidos
ajustes na execução orçamentária.
Art. 14. O Poder Executivo disponibilizará em até trinta dias após a publicação desta Lei, o cronograma mensal de previsão
de arrecadação de receitas e desembolso de despesas para o exercício de 2020, com base na Receita Prevista e Despesa Fixada
por esta Lei.
Art. 15. Ficam incluídas no Plano Plurianual 2018-2021 e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, no que couber, as ações e
os atributos constantes nesta lei.
Art. 16. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2020,
revogadas as disposições em contrário.
Paraíso das Águas, 17 de dezembro de 2019.
Ivan da Cruz Pereira,
Prefeito Municipal
LEI Nº 313, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019.
“Dispõe sobre a alteração da Lei nº 254 de 22 de dezembro de 2017 (Plano Plurianual do
quadriênio 2018 a 2021) e dá outras providências.”
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso de suas atribuições legais: faço saber que a Câmara Municipal aprovou
e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. Fica alterado o Plano Plurianual para o quadriênio de 2018 a 2021 conforme estabelecido nos anexos de ações validadas.
Art. 2º. Os anexos do Plano Plurianual de 2018 a 2021, constantes da Lei nº 254 de 22 de dezembro de 2017, ficam automaticamente alterados pela
alteração das programações orçamentárias constantes nos anexos desta lei.
Art. 3º. Ficam incluídas no Anexo de Metas e Prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias nº 296 de 1º de agosto de 2019, os programas e ações
definidos na forma dos anexos desta lei, que constarão nos Projetos de Lei e nas Leis Orçamentárias Anuais.
Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2020, revogadas as disposições em
contrário.
Paraíso das Águas, 17 de dezembro de 2019.
IVAN DA CRUZ PEREIRA,
Prefeito Municipal de Paraíso das Águas
LEI Nº 314, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019.
“Dispõe sobre a Aplicação do Recurso proveniente da Cessão
Onerosa do Bônus de Assinatura do Pré-Sal e Abre Crédito Especial
por Excesso de Arrecadação.”
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso da atribuição conferida pelo inciso IV, do
art. 90, da Lei Orgânica Municipal: faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei:
Art. 1º. Fica autorizado a utilização dos recursos oriundos da Cessão Onerosa do Bônus de Assinatura do Pré-Sal de acordo
com a Lei Federal nº 13.885 de 17 de outubro de 2019 e Nota Técnica SEI nº 11490/2019/ME/STN, em investimentos na área de
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infraestrutura urbana, seja em Pavimentação Asfáltica, Drenagem de Águas Pluviais, Recapeamento de Ruas e/ou Construção de
Meio-fio, conforme funcional programática:
Órgão: 02-Secretaria Municipal de Infraestrutura Rural e Urbana Unidade: 015-Secretaria Municipal de Infraestrutura Rural e Urbana Função: 15-Urbanismo Sub-Função: 452-Serviços Urbanos Programa: 0018-Promoção e Apoio ao Desenvolvimento dos Serviços Urbanos Projeto: 1009-Pavimentação Asfáltica, Drenagem de Águas Pluviais, Recapeamento e Construção de Meio-Fio Natureza da Despesa: 4.4.90.51-Obras e Instalações Fonte de Recursos para 2019: 89. Fonte de Recursos para 2020: 65. Art. 2º. Fica o departamento de contabilidade autorizado a abrir crédito especial por excesso de arrecadação na funcional
programática citada no art. 1º no limite do Crédito para os exercícios de 2019 e 2020. Art. 3º. Está Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Paraíso das Águas, 17 de dezembro de 2019.
Ivan da Cruz Pereira,
Prefeito Municipal
LEI Nº 315, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019
Denomina-se de rua “José Francisco de Paula”, a rua “Ásia”, do Jardim Severiano neste município e dá outras providências.
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso da atribuição conferida pelo
inciso IV, do art. 90, da Lei Orgânica Municipal: faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Denomina-se a rua “Ásia”, do Jardim Severiano neste município, de Rua “JOSÉ FRANCISCO DE
PAULA”.
Art. 2º O município, através do setor competente, colocará a denominação e ainda informará ás empresas
concessionárias de energia e água, bem como a Empresa de Correios, a nova denominação.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito, 17 de dezembro de 2019.
IVAN DA CRUZ PEREIRA
LEI Nº 316, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019.
Cria e regulamenta o programa Família Acolhedora no âmbito do município de Paraíso das Águas, que visa atender crianças e ou adolescentes que estejam submetidos, por determinação judicial, a medidas protetivas e dá outras providências.
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso da atribuição conferida pelo
inciso IV, do art. 90, da Lei Orgânica Municipal, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciona à seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído no âmbito do município de Paraíso das Águas, o PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA,
conforme a Tipificação Nacional de Serviços Sócio assistenciais, Resolução Nº 109/2009 e NOB-RH/SUAS e em atendimento das
disposições do art. 227, caput, e seu §1º, inciso VI, e §7º da Constituição Federal, os artigos 19 e seguintes do Estatuto da Criança
e Adolescente e ao Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito da Criança e Adolescente à Convivência Familiar e
Comunitária como parte integrante da política de proteção social especial de atendimento à criança e ao adolescente, com vistas a
propiciar o acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar, por decisão judicial.
Art. 2º O atendimento do município através do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, será
coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Cidadania, órgão integrante da estrutura administrativa do
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Poder Executivo do Município de Paraíso das Águas e será constituído na esfera do Serviço de Atendimento Especial de Assistência
Social de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, sendo dele parte integrante, e tem por objetivo:
I – garantir às crianças e adolescentes em situação de risco e que necessitem de proteção, o acolhimento
provisório por famílias acolhedoras, respeitando o seu direito à convivência em ambiente familiar e comunitário;
II – oferecer apoio e suporte psicossocial às famílias de origem, facilitando sua reorganização e o retorno de
seus filhos, devendo para tanto incluí-los em programas sociais diversos, inclusive nos de transferência de renda;
III – contribuir na superação da situação vivida pelas crianças e adolescentes com menor grau de sofrimento
e perda, preparando-os para reintegração familiar ou colocação em família substituta;
IV – tornar-se uma alternativa ao abrigamento e à institucionalização, garantindo a convivência familiar e
comunitária de crianças e adolescentes em seu meio;
Parágrafo Único. Com a finalidade de atuação no desenvolvimento das atividades relacionadas ao Serviço
de que trata esta lei, será constituído equipe técnica formada por profissionais do órgão encarregado pela sua coordenação.
Art. 3º O Serviço ficará vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Cidadania, sendo
parceiros:
I – o Poder Judiciário;
II – o Ministério Público;
III – o Conselho Tutelar;
IV – o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente;
V – o Conselho Municipal de Assistência Social;
VI – as Secretarias Municipais de Paraíso das Águas – MS.
Art. 4º O atendimento municipal através do Serviço de Acolhimento da Família Acolhedora, atenderá crianças
e adolescentes, na faixa etária de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos incompletos, do Município de Paraíso das Águas, que tenham seus
direitos ameaçados ou violados, vítimas de violência sexual, física, psicológica, negligência, em situação de abandono, de
vulnerabilidade social e que necessitem de proteção, sempre com determinação judicial.
§1º O acolhimento da criança ou adolescente nesse Serviço não implica privação de sua liberdade (art. 101,
§1º do ECA), nem impede que os pais, salvo determinação judicial em sentido contrário, possam exercer o direito de visitá-las (art.
33, §4º e art. 92, §4º do ECA).
Art. 5º O Serviço visa o atendimento imediato e integral a crianças e adolescentes vitimadas, quando
esgotados os recursos de manutenção na família de origem ou extensa e enquanto não se verificar a possibilidade de reintegração
familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 do ECA.
Parágrafo Único. O atendimento municipal do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, não tem por
objetivo precípuo o acolhimento de adolescentes em conflito com a lei e/ou usuários de quaisquer substâncias psicoativas,
entretanto, se estiverem em situação de risco, na condição de vítima, é devido o acolhimento no Serviço de Família Acolhedora.
Art. 6º Cada família inscrita no Serviço, até o máximo de 02 (duas), receberá como auxílio mensal por parte
da municipalidade o valor de 1/2 (meio) salário mínimo vigente, independente do acolhimento da criança ou adolescente. Terá
direito, a um descanso anual de 30 (trinta) dias, em período que não coincida com o descanso umas das outras, sem prejuízo do
recebimento do auxílio de que trata este parágrafo, em período a ser definido pelo PSE – Proteção Social Especial de Alta
Complexidade, fazendo jus, ainda, ao décimo terceiro auxílio correspondente ao salário mínimo vigente, a ser pago no mês de
dezembro de cada ano, de forma proporcional aos meses de sua inscrição.
§ 1º Quando do efetivo acolhimento, a família acolhedora receberá mais 1 e ½ (um e meio) salário mínimo
vigente no país, para cada criança ou adolescente acolhido, e será pago em conta corrente até o dia 15 (quinze) do mês subsequente
ao acolhimento, devido proporcionalmente ao número de dia/mês atendido, devendo prestar contas ao PSE – Proteção Social
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Especial de Alta Complexidade, mensalmente, comprovando que tal benefício for revertido em prol da criança e ou adolescente
acolhido.
§ 2º Em casos excepcionais de crianças e adolescentes com deficiência, a bolsa auxilio mensal poderá ser
fixada em até dois (02) salários mínimos por criança ou adolescente acolhido com essas características.
§ 3º O imóvel que estiver sendo utilizado pela família acolhedora para os fins previstos nesta lei, será isento
do pagamento do IPTU, enquanto perdurar sua inscrição no serviço, servindo o referido incentivo fiscal de estímulo ao programa de
acolhimento familiar, sob forma de guarda, nos termos do art. 34 do ECA. Caso a família não se interesse pelo recebimento de
quaisquer dos benefícios financeiros de que trata este artigo deverá assinar termo de renúncia.
§ 4º O repasse do auxílio financeiro destinado às famílias participantes do Serviço de Acolhimento em Família
Acolhedora ocorrerá até o dia 15 (quinze) de cada mês, a partir do cumprimento do prazo de carência fixado desde já em 30 (trinta)
dias, não gerando qualquer vínculo empregatício ou profissional para o município.
Art. 7º A equipe técnica do Serviço Família Acolhedora terá as seguintes atribuições:
I – Avaliar, cadastrar, selecionar, capacitar, assistir e acompanhar as famílias acolhedoras:
II – Acompanhar e dar apoio psicossocial às famílias acolhedoras, famílias de origem e crianças e adolescentes
durante o acolhimento, visando a possibilidade de reintegração familiar;
III – Garantir apoio psicossocial à Família Acolhedora após a saída da criança;
IV – Oferecer às famílias de origem apoio e orientação psicossocial, inclusão nos programas sociais do
município e inclusão na rede socioassistencial;
V – Acompanhar crianças, adolescentes e famílias de origem após a reintegração familiar por até dois anos;
VI - Organizar encontros, cursos, capacitações e eventos;
VII – Realizar a avaliação sistemática do programa e de seu alcance social;
VIII – Elaborar e enviar relatório avaliativo mensal/bimestral à autoridade judiciária e Ministério Público,
informando a situação atual da criança ou adolescente, da família de origem e da família acolhedora, apontando:
a) Possibilidades de reintegração familiar;
b) Necessidade de aplicação de novas medidas, ou
c) Quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem, a necessidade de encaminhamento
para adoção.
IX – Desenvolver outras atividades necessárias ao bom desempenho do programa.
Art. 8º A criança ou adolescente cadastrado no Serviço receberá:
I – Com absoluta prioridade, atendimento nas áreas de saúde, educação e assistencial social, através das
políticas públicas existentes;
II – Acompanhamento psicossocial pelo Programa Família Acolhedora;
III – Prioridade na assistência judiciária, primando pela provisoriedade do acolhimento;
IV – Estimulo à manutenção e ou reformulação de vínculos afetivos com sua família de origem, nos casos em
que houver possibilidade;
V – Permanência com seus irmãos na mesma família acolhedora, sempre que possível.
Art. 9º Dos requisitos a serem preenchidos pela família para que possam ser cadastradas:
I – Ser maior de 21 anos, sem restrição de gênero ou estado civil;
II – Comprovação da anuência de todos os membros da família, que coabitam;
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III – Possuir disponibilidade de tempo e interesse para se dedicar aos cuidados e proteção de criança e
adolescente;
IV – Possuir grau de instrução que possibilite auxiliar e orientar crianças e/ou adolescentes acolhidos em suas
necessidades;
V – Não possuir, quaisquer dos integrantes, vício;
VI – Não possuir, quaisquer dos integrantes, histórico recente, nos últimos dois anos, de falecimento de filho;
VII – Possuir, todos os integrantes, históricos de boa conduta e idoneidade, inclusive bons antecedentes
criminais;
§ 1º Além dos requisitos elencados nos incisos I ao VII, é condição necessária, que a família interessada em
ter sob sua responsabilidade crianças e adolescentes inclusos no Serviço, declare formalmente:
a) Que possui disponibilidade para participar do processo de habilitação e das atividades do Programa;
b) Que não tem interesse por adoção da criança ou do adolescente, participante do Programa.
§ 2º É vedada a mudança da família para outro Município, e, caso haja necessidade de mudança de residência
para outro endereço dentro do Município, esta ficará condicionada à previa comunicação Órgão Municipal Gestor do Programa.
Art. 10 A inscrição das famílias interessadas em participar do Programa Família Acolhedora será gratuita e
permanente, dentro do prazo de duração designado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Cidadania –
SEMAHC e realizada por meio do preenchimento de formulário próprio de cadastro, cuja disponibilização, será amplamente
divulgada na imprensa oficial e no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal de Paraíso das Águas, com a apresentação dos
documentos, abaixo indicados:
I – Carteira de Identidade – RG e cadastro de Pessoas Físicas – CPF/MF;
II – Certidão de Nascimento ou Casamento;
III – Comprovante de endereço/residência;
IV – Certidão Negativa de antecedentes criminais;
V – Comprovante de rendimentos;
VI – Atestado de saúde física e mental (laudo psiquiátrico);
VII – Declaração de não ter interesse em adoção e das demais condições previstas nas alíneas do § 1º do art.
9º, desta Lei.
§ 1º Os documentos devem ser requeridos a todos e demais membros maiores de idade integrantes do núcleo
familiar, no ato da inscrição/cadastro.
§ 2º Os membros maiores integrantes do núcleo familiar responsáveis pelo acolhimento não devem ter
qualquer problema com a documentação apresentada, sendo que em relação aos demais membros da família, a equipe técnica da
SEMAHC deverá avaliar cada situação.
§ 3º A residência da família deverá atender os seguintes requisitos:
I – O tamanho do imóvel deverá ser compatível, com o número de pessoas residentes e com os que serão
acolhidos, ou seja, deverá ter disponibilidade de, pelo menos um quarto, para uso exclusivo ao serviço de acolhimento;
II – A residência deverá ter boas condições de acessibilidade;
III – Poderá estar localizada tanto no perímetro urbano quanto no rural, desde que, o imóvel esteja em área
próxima à cidade no raio de até 20 Km, seja na sede ou nos Distritos, bem como de fácil acesso.
§ 4º As famílias interessadas e que preencherem os pressupostos previstos nos artigos 9º e 10º, serão
submetidas a processo de seleção pela Equipe PSE - Proteção Social Especial de Alta Complexidade conjuntamente com a
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Assistente Social do Judiciário, através de estudo psicossocial, com entrevistas individuais e coletivas, dinâmica de grupo e visitas
domiciliares. Igualmente, no processo de seleção deverá ser utilizadas metodologias que privilegiem a coparticipação das famílias,
sendo levadas à reflexão e à auto avaliação com destaque para disponibilidade afetiva e emocional, padrão saudável das relações
de apego e desapego, relações familiares e comunitárias, rotina familiar, não envolvimento de nenhum membro da família com
dependência química, espaço e condições gerais da residência, motivação para a função, aptidão para o cuidado com crianças e
adolescentes, capacidade de lidar com separação, flexibilidade, tolerância, pró-atividade, capacidade de escuta, estabilidade
emocional e capacidade de pedir ajuda e de colaborar com a equipe técnica.
§ 5º As famílias consideradas aptas serão encaminhadas para a inscrição no serviço mediante cadastro no
serviço de acolhimento junto a equipe PSE - Proteção Social Especial de Alta Complexidade, com preenchimento de ficha de
inscrição, contendo os dados familiares, o perfil da criança/adolescente a ser acolhida e arquivamento dos documentos exigidos,
cópia deste cadastramento deverá ser encaminhado para a Vara da Infância e Juventude e Secretaria Municipal de Assistência
Social, Habitação e Cidadania.
Art. 11 A permanência da criança e do adolescente em serviço de acolhimento não se prolongará por mais de
12 (doze meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade
judiciária.
Art. 12 A família acolhedora, sempre que possível, será previamente informada com relação à previsão de
tempo de acolhimento da criança ou adolescente para o qual foi chamada a acolher, considerando as disposições do art. 19 do
ECA.
Art. 13 As famílias integrantes do Serviço previsto nesta lei deverão receber permanente qualificação, nos
termos previstos no §3º do art. 92 do ECA.
Art. 14 A colocação em família acolhedora, por implicar no afastamento de crianças ou adolescentes do
convívio familiar, é de competência exclusiva da autoridade judiciária (§2º do art. 101 ECA). O Conselho tutelar, porém, em caráter
excepcional e de urgência, conforme prevê o art. 93 caput do ECA, poderá acolher crianças ou adolescente, sem prévia
determinação da autoridade competente, devendo comunicar o fato, em 24 horas, ao Juiz da Infância e Juventude, sob penas de
responsabilidade.
Art. 15 Concomitantemente com o ato de acolhimento será preenchida e expedida a guia de acolhimento pelo
Poder Judiciário, cuja dispensa somente será admitida em casos excepcionais, devidamente justificados.
Parágrafo único: Feito o acolhimento, será procedimento judicial de iniciativa da assessoria Jurídica do CREAS
ou do Ministério Público, nos termos do § 2º do art. 101 do ECA.
Art. 16 A família acolhedora e a criança e/ou adolescente acolhidos serão acompanhados e avaliados de forma
contínua e permanente, com visitas periódicas da equipe técnica.
Parágrafo único Imediatamente após o acolhimento, a equipe técnica elaborará plano individual de
atendimento e apresentará à autoridade judiciária, nos termos do §4º e seguintes do art. 101 do ECA.
Art. 17 A família acolhedora tem a responsabilidade familiar pelas crianças e adolescentes acolhidos nos
seguintes termos:
I – possui todos os direitos e responsabilidades legais reservados ao guardião, obrigando-se à prestação de
assistência material, moral, e educacional, podendo opor-se a terceiros, inclusive aos pais, nos termos do art. 33 do ECA;
II – prestará informações sobre a situação da criança e/ou adolescente acolhido para a equipe técnica que
acompanha o acolhimento;
III – contribuirá na preparação da criança e/ou adolescente para o retorno à família de origem, sempre sob
orientação da equipe técnica;
IV – proceder à desistência formal da guarda, nos casos de inadaptação, responsabilizando-se pelos cuidados
da criança ou adolescentes acolhido até novo encaminhamento, o qual será indicado pela equipe técnica e determinado pela
autoridade do Poder Judiciário;
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V – não poderá, em nenhuma hipótese, ausentar-se do município de Paraíso das Águas com a criança ou
adolescente acolhido sem a prévia autorização.
Art. 18 A família acolhedora poderá ser desligada do serviço:
I – por determinação judicial;
II – em caso de perda de quaisquer dos requisitos legais previstos nos artigos 9º e 10º desta lei ou
descumprimento das obrigações e responsabilidades de acompanhamento;
III – por solicitação por escrito da própria família;
IV – na hipótese de não prorrogação de seu credenciamento na forma do artigo 10º desta lei.
Art. 19 Cada família acolhedora poderá ter sob a sua guarda, para fins de inserção neste serviço, no máximo,
01 (uma) criança ou 01 (um) adolescente, exceto no caso de grupo de irmãos.
Art. 20 Visando dar absoluta prioridade às crianças e aos adolescentes haverá integração operacional de
órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e
de Assistência Social, para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos neste programa de
acolhimento familiar, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar inviável, sua colocação
em família substituta, em qualquer das modalidades previstas no art. 28 do ECA, conforme prevê o art. 88, VI do ECA.
Art. 21 O término do acolhimento familiar da criança ou adolescente dar-se-á após a avaliação da equipe
técnica do serviço de acolhimento, por determinação judicial, atendendo aos encaminhamentos pertinentes ao retorno à família de
origem ou colocação em família substituta, através das seguintes medidas:
I – acompanhamento após a reintegração familiar visando a não reincidência do fato que provocou o
afastamento da criança e/ou adolescente;
II – orientação e supervisão do processo de visitas entre a família acolhedora e a família que recebeu a criança
e/ou adolescente;
III – comunicação ao Juízo da Infância e da Juventude, quando ocorrer o desligamento da família de origem
do serviço.
Art. 22 O serviço de Proteção Social Especial de Alta Complexidade de acolhimento familiar previsto nesta lei
deverá ser registrado junto ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, nos termos do art. 90, §1º do ECA.
Art. 23 Para organizar, direcionar, acompanhar e avaliar o Serviço, será formada uma equipe composta por:
I – Técnicos da PSE – Proteção Social Especial de Alta Complexidade;
II – 02 (dois) representantes do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS;
III – 02 (dois) representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA;
IV – 02 (dois) representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Cidadania – SEMAHC.
Art. 24 O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora será subsidiado com recursos financeiros
consignados nas dotações orçamentárias do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS na Lei Orçamentária Anual do Município
de Paraíso das Águas, nos termos do § 2º do art. 90 do ECA.
Art. 25 Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a regulamentar, no que couber, por decreto, a presente
Lei.
Art. 26 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário.
Paraíso das Águas, 17 de dezembro de 2019.
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas
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LEI COMPLEMENTAR Nº 044, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019. “Dispõe sobre alterações na Lei Complementar n° 38, de 29 de novembro de 2018, que instituiu o Código Tributário do Município de Paraíso das Águas – MS”.
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso da atribuição conferida pelo inciso IV, do art. 90, da Lei Orgânica Municipal: faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
Art. 1º Fica revogado o inciso IV do art. 187 da Lei Complementar nº 038, de 29 de novembro de 2018.
Art. 2º Ficam alterados os incisos I e II do art. 228 da Lei Complementar nº 038, de 29 de novembro de 2018, que
passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 228......
I – 2 UFERMS no caso de pessoa física e,
II – 4 UFERMS no caso de pessoa jurídica.
Art. 3º Fica alterada a redação do § 2º, do art. 213 da Lei Complementar nº 038, de 29 de novembro de 2018, que
passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 213......
§ 2º - Para efeitos de cálculo e apuração do valor do tributo, o Poder Executivo Municipal adotará a UFERMS (Unidade
Fiscal Estadual de Referencia de Mato Grosso do Sul), que será utilizado o valor do mês de janeiro de cada ano para efeitos de
cálculo durante todo ano, conforme disciplinado no caput, sendo utilizada, inclusive, na atualização de créditos inscritos em dívida
ativa, ajuizados ou não.
Art. 4º Fica alterado o inciso I, da Tabela I, do Anexo VI da Lei Complementar nº 038, de 29 de novembro de 2018,
que passa a vigorar conforme tabela abaixo:
I - Estabelecimentos de atividades industriais, bancárias, de hotelaria, supermercado e congêneres:
ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR UFERMS
1 Até 100m² de área útil 5,00
2 Acima de 100 m² até 200 m² de área útil: 8,00
3 Acima de 200 m² até 400 m² de área útil 12,80
4 Acima de 400 m² até 800 m² de área útil 20,48
5 Acima de 800 m² até 1.600m² de área útil 32,76
6 Acima de 1.600m² até 3.200m² de área útil: 52,42
7 Acima de 3.200m² até 6.600m² de área útil 83,88
8 Acima de 6.600m² de área útil 134,21
Art. 5º Ficam alterados os itens 4 e 5 da Tabela única do Anexo II da Lei Complementar nº 038, de 29 de novembro
de 2018, que passa a vigorar conforme tabela abaixo:
TABELA PARA LANÇAMENTOS E COBRANÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
I - EMPRESAS OU A ESSAS EQUIPARADAS * Percentual sobre a receita bruta.
Alíquota
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4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01 – Medicina e biomedicina.
4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 – Instrumentação cirúrgica.
4.05 – Acupuntura.
4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 – Serviços farmacêuticos.
4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
4.10 – Nutrição.
4.11 – Obstetrícia.
4.12 – Odontologia.
4.13 – Ortóptica.
4.14 – Próteses sob encomenda.
4.15 – Psicanálise.
4.16 – Psicologia.
4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 – Bancos de sangue, Leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 – Coleta de sangue, Leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.
5%
5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
5%
Art. 6º Acrescenta o setor 6 na Tabela II, do Anexo I, da Lei Complementar nº 038, de 29 de novembro de 2018, que
passa a vigorar conforme Tabela baixo.
PLANTA DE VALORES
TABELA II
TERRITORIAL
Valores unitários por metro quadrado em UFERMS para base de cálculo do IPTU e ITBI
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Setor Descrição das localidades Valor do m2 em UFERMS
01 4,16
02 3,74
03 3,36
04 3,03
05 2,72
06 Demais áreas localizadas no perímetro urbano exceto dos setores 1 ao 5.
0,16
Art. 7º Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
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IVAN DA CRUZ PEREIRA
Prefeito Municipal
LEI COMPLEMENTAR Nº 045, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019.
Altera o Código Municipal de Parcelamento do Solo Urbano de Paraíso das Aguas/MS, e dá outras providências.
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso da atribuição conferida pelo inciso
IV, do art. 90, da Lei Orgânica Municipal: faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1º Fica alterado o inciso II, do artigo 5º, da Lei Complementar 035, de 24 de maio de 2017 que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 5º..........
II – rede de energia elétrica pública com rebaixamento para ligações domiciliares contendo os braços com luminárias no padrão utilizado pelo município.
Art. 2º Acrescenta o inciso X no artigo 5º, da Lei Complementar 035, de 24 de maio de 2017, conforme redação abaixo.
X - Deverão ser afixadas placas de identificação de nomes das ruas nas esquinas dos loteamentos, que deverá ser executada conforme padrão a ser definido pela Secretaria de Infraestrutura Rural e Urbana.
Art. 3º Fica acrescido paragrafo único ao art. 14, da Lei Complementar 035, de 24 de maio de 2017, conforme
redação abaixo. Art. 14......
Paragrafo único É vedada a aprovação de loteamento de pessoa física ou jurídica que possua loteamento com pendências no município.
Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Paraíso das Águas/MS, 17 de dezembro de 2019.
IVAN DA CRUZ PEREIRA Prefeito Municipal
LEI COMPLEMENTAR Nº 046, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019.
“Dispõe sobre alteração da Lei Complementar nº 042/2019, e dá outras providências”.
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso da atribuição conferida pelo
inciso IV, do art. 90, da Lei Orgânica Municipal: faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar:
ED.Nº1.431/2019 ANO VI DIÁRIO OFICIAL DE PARAÍSO DAS ÁGUAS/MS, TERÇA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2019
www.paraisodasaguas.ms.gov.br Telefone: 067 3248 1040
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Art. 1º Fica criado o cargo de Auxiliar de Saúde Bucal no anexo I, da Tabela I, da Lei Complementar 042, de 19 de julho de 2019, conforme descrito abaixo.
ATIVIDADES DE NÍVEL MÉDIO
CARGO NÍVEL C/H/S QTDE REQUISITOS
AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL I 20 02 ENSINO MÉDIO COMPLETO C/ REGISTRO NO
CRO.
Art. 2º O parágrafo segundo do artigo 34, da Lei Complementar nº 32/2016, passa a vigorar com a seguinte redação.
Art. 34 [...]
§ 2º O lotacionograma geral da administração direta do Poder Executivo é fixado em 501 (quinhentos e uma) vagas, sendo 409 (quatrocentos e nove) vagas de cargos de provimento efetivo e 92 (noventa e duas) vagas de cargos de provimento em comissão.
Art. 3º As alterações feitas por esta Lei serão revogados a partir de sua publicação, data esta, que a presente Lei produzirá seus efeitos legais.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Paraíso das Águas/MS, 17 de dezembro de 2019.
IVAN DA CRUZ PEREIRA
Prefeito Municipal
DECRETO Nº 538, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019.
Fixa os procedimentos necessários para a cobrança de Dívida Ativa, e regulamenta o protesto extrajudicial de certidões de dívida ativa, no âmbito do Município de Paraíso das Águas, e dá outras providências.
IVAN DA CRUZ PEREIRA, Prefeito Municipal de Paraíso das Águas, no uso da atribuição conferida pelo
inciso VIII, do art. 90, da Lei Orgânica Municipal e,
Considerando o disposto na Lei Municipal 311, de 16 de dezembro de 2.019, que autorizou o Chefe do Poder
Executivo a firmar Convênio com o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos – Seção de Mato Grosso do Sul, com o objetivo de
enviar a protesto, por meio eletrônico, as Certidões de Dívida Ativa do Município de Paraíso das Águas - MS.
Considerando disposto no parágrafo único do art. 1º da Lei Federal nº 9.492, de 10 de setembro de 1.997,
incluído pela Lei Federal nº 12.767, de 27 de dezembro de 2.012;
Considerando que, de acordo com o princípio constitucional da eficiência (Art. 37, "caput"), o Município deve
buscar alternativas eficazes e céleres, na recuperação de créditos inadimplidos, de modo a atender aos preceitos da Lei de
Responsabilidade Fiscal,
Considerando ser interesse da Administração Pública Municipal a adoção de medidas que contribuam para o
controle e a eficiência da arrecadação dos créditos tributários e não tributários do Município de Paraíso das Águas,
D E C R E T A :
Art. 1º Este Decreto regulamenta o Art. 266 da Lei Complementar nº 038/2018, que instituiu o Código Tributário
Municipal de Paraíso das Águas e estabelece as regras que deverão ser aplicadas para o perfeito acompanhamento, controle e
técnicas de cobrança amigável, extrajudicial e judicial da Dívida Ativa e dá outras providências.
I – Por via amigável – quando processada pelos órgãos administrativos competentes.
II – Publicação em Imprensa Oficial os devedores.
III – Cobrança através da inclusão do contribuinte junto aos órgãos de proteção ao crédito SPC e SERASA.
Parágrafo Único. As vias a que se refere este artigo são independentes umas das outras, podendo a
Administração Pública Municipal assim exigir, providenciando imediatamente a cobrança judicial da dívida mesmo que não tenha
dado início ao procedimento amigável ou de protesto e/ou a inclusão do contribuinte junto aos órgãos de proteção ao crédito SPC e
SERASA.
Art. 2º O Decreto regulamenta o protesto extrajudicial das Certidões de Dívida Ativa (CDA), dos contribuintes
inadimplentes com a Fazenda Pública do Município de Paraíso das Águas.
§ 1º A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atualização
monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.
§ 2º Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por Lei, ao Município de Paraíso das Águas, será considerado
Dívida Ativa da Fazenda Pública.
Art. 3º Fica a Secretaria Municipal de Planejamento, Administração e Finanças, através do setor de Cadastro e
Tributos, com o auxílio do Procurador e Assessor Jurídico responsabilizado para enviar para protesto extrajudicial, as certidões de
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dívida ativa dos créditos tributários e não tributários do Município, constituídos na forma da Lei, inscrito em Dívida Ativa, bem como
os títulos executivos judiciais condenatórios de quantia certa, transitados em julgado.
§ 1º A Certidão de Dívida Ativa (CDA) deverá conter a identificação e a assinatura do responsável pela sua
emissão, o nome do devedor, a indicação do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), se o devedor for pessoa jurídica, e
o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou o número do Registro Geral (RG) constante da cédula de identidade, se pessoa física;
§ 2º Caso inexistente os pressupostos legais para a efetivação do protesto, indicados no § anterior, o setor de
Cadastro, Tributos e Fiscalização, deverá promover as diligências necessárias e possíveis para a obtenção de tais dados.
§ 3º Não serão levadas a protesto extrajudicial, Certidões de Dívida Ativa (CDA) de dívidas prescritas.
§ 4º Não serão levadas a protesto extrajudicial, Certidões de Dívida Ativa (CDA) cuja cobrança tiver sido objeto
de ajuizamento de ação de execução fiscal, exceto nas hipóteses de extinção do processo judicial sem resolução de mérito.
Art. 4º O protesto extrajudicial poderá ser distribuído manualmente, mediante o preenchimento de formulário de
requerimento, em conformidade com o procedimento definido pelo Tabelionato, na forma da Lei Federal nº 9.492, de 10 de setembro
de 1997 ou por meio eletrônico.
Parágrafo único. O Município de Paraíso das Águas poderá celebrar convênio com INSTITUTO DE ESTUDOS
DE PROTESTO DE TÍTULOS DO BRASIL, SECÇÃO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL – IEPTB-MS, para a efetivação
do protesto extrajudicial das Certidões de Dívida Ativa, por meio da Central de Remessa de Arquivos Eletrônicos - CRA.
Art. 5º Efetuado o pagamento do débito, o Tabelionato deverá recolher o valor pago aos cofres do Município,
até o terceiro dia útil subsequente ao do pagamento.
Art. 6º O apontamento da Certidão de Dívida Ativa (CDA) ou a extração do protesto não obstam o parcelamento
administrativo do débito, realizado em conformidade com o disposto em lei municipal específica.
Art. 7º O parcelamento requerido e deferido após a lavratura do protesto extrajudicial também deverá ser
formalizado em termo próprio, que acompanhado do termo extraído, autorizará os Tabeliães de Protesto de Título a cancelar o
protesto extrajudicial, após o pagamento de todos os débitos pelo devedor, inclusive os emolumentos e demais despesas.
Art. 8º No caso de pagamento, após lavratura do protesto extrajudicial, o setor responsável de Dívida Ativa
emitirá autorização que, acompanhada do instrumento extraído, autorizará os Tabeliães de Protesto de Título a cancelar o protesto
extrajudicial, depois de pagos pelo devedor os emolumentos e demais despesas.
Art. 9º Todas as taxas, emolumentos e despesas dos Tabeliães de Protesto de Título serão suportados pelo
devedor, cuja inadimplência deu causa à emissão da Certidão da Dívida Ativa (CDA).
Art. 10 Eventuais dúvidas, na aplicação do presente Decreto, poderão ser dirimidas, através do Departamento
de Cadastro, Tributos e Fiscalização, com o auxílio do Procurador e Assessores Jurídicos.
Art. 11 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Paraíso das Águas, 17 de dezembro de 2019.
IVAN DA CRUZ PEREIRA
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 007/2019 EDITAL nº 002 - EDITAL DE RETIFICAÇÃO
MUNICÍPIO DE PARAÍSO DAS ÁGUAS – MS, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob o nº 17.361.639/0001-03, com sede na Rua Epaminondas Nogueira de Camargo, nº 22, CEP 79556-000, por intermédio da Comissão nomeada nos termos do Decreto nº 536/2019, torna público para conhecimento dos interessados a Retificação do Edital de Abertura de Processo Seletivo Simplificado - nº 007/2019 e anexos, que passa a vigorar conforme a seguir:
I – Na parte inicial onde consta a expressão Edital nº 007/2019, passe a constar “PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº007/2019 – EDITAL Nº001.
II – No Anexo II, na parte final, onde conta o modelo de requerimento de inscrição, passe a vigorar o modelo abaixo.
Anexo II – (parte final)
REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO (preenchimento pelo candidato)
NOME:
DATA NASC.: CIDADE: UF:
SEXO: RAÇA/COR:
CPF: PIS/PASEP:
RG/ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EMISSÃO:
NOME MÃE:
NOME PAI:
TELEFONE ATUALIZADO
ENDEREÇO: Nº:
Bairro: Cidade:
UF:
CEP: E-mail:
FORMAÇÃO NÍVEL SUPERIOR:
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GRADUAÇÃO ANO DE CONCLUSÃO NOME DA INSTITUIÇÃO
1ª
2ª
3ª
• ETAPA PRETENDIDA (marcar alternativas que possui habilitação documentada):
( ) Educação Infantil Ensino Fundamental (Anos Finais-específico)
( ) Ensino Fundamental (Anos Iniciais) ( ) Língua portuguesa
( ) Educação Especial ( ) Matemática
( ) Língua Inglesa ( ) Ciências
( ) Educação Física ( ) Geografia
( ) Artes ( ) História
( ) Artes ( música)
Declaro que tenho inteiro conhecimento do Edital N.º 007/2019 do Processo Seletivo Simplificado de Professores e que estou ciente de
que o não atendimento das exigências necessárias à participação e preenchimento total e correto do presente formulário, implicará no cancelamento da inscrição.
Atenciosamente,
------------------------------------------------- Assinatura do Candidato
Paraíso das Águas, 17 de dezembro de 2019.
IEDA SILVA OLIVEIRA
Membro
ANA GARDÊNIA DE SOUZA CORSINI
Membro
ROBELINO DONIZETE DE LACERDA
Presidente