9 de maio – dia da europa

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9 de maio – dia da Europa Escola Secundária de Vendas Novas A União Europeia no dia da Europa 1

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9 de maio dia da Europa

9 de maio dia da Europa

Escola Secundria de Vendas Novas

A Unio Europeia no dia da Europa9 de maio de 2013

Por: Antnio Nabo1

9 de maio dia da Europa

Introduo

A histria da Europa

Uma Europa unida

A chegada do Euro

O Tratado de Lisboa

O funcionamento da Unio Europeia

Portugal e a Unio Europeia

Debate2

9 de maio dia da Europa

Introduo

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9 de maio dia da Europa

9 de Maio:

No Dia da Europa (9 de maio) comemora-se a paz e a unidade na Europa. Esta data assinala o aniversrio da histrica Declarao Schuman. Num discurso proferido em Paris, em 1950, Robert Schuman, Ministro dos Negcios Estrangeiros francs, exps a sua viso de uma nova forma de cooperao poltica para a Europa, que tornaria impensvel uma guerra entre os pases europeus.

A sua viso passava pela criao de uma instituio europeia encarregada de gerir em comum a produo do carvo e do ao. Um ano mais tarde, era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funes. Considera-se que a Unio Europeia atual teve incio com a proposta de Schuman.

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Os smbolos da Unio Europeia:A Bandeira

A bandeira europeia o smbolo no s da Unio Europeia, mas tambm da unidade e da identidade da Europa numa aceo mais lata. A bandeira europeia constituda por doze estrelas douradas dispostas em crculo sobre um fundo azul. As estrelas simbolizam os ideais de unidade, solidariedade e harmonia entre os povos da Europa.

A histria da bandeira europeia remonta a 1955, altura em que o Conselho da Europa , uma organizao que defende os direitos humanos e promove a cultura europeia, adoptou esse smbolo para sua prpria utilizao. Nos anos seguintes, o Conselho da Europa incentivou as instituies europeias emergentes a adoptar a mesma bandeira. A bandeira foi adotada em 1983 pelo Parlamento Europeu e, posteriormente, em 1985, por todos os dirigentes da UE como o emblema oficial da Unio Europeia.

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Os smbolos da Unio Europeia:

O hino

A melodia escolhida para simbolizar a UE o "Hino Alegria" composto por Ludwig Van Beethoven em 1823, enquanto parte da Nona Sinfonia, para o poema com o mesmo nome de Friedrich Schiller, de 1785. Este hino simboliza no s a Unio Europeia, mas tambm a Europa num sentido mais lato. O poema "Hino Alegria" evoca o ideal da fraternidade de Schiller, partilhado por Beethoven.

Em 1972, o Conselho da Europa adotou o "Hino Alegria" de Beethoven para seu hino. Em 1985, este foi adotado pelos dirigentes europeus tambm como hino oficial da Unio Europeia. Sem palavras, utilizando apenas a lngua universal da msica, este hino exalta os ideais europeus da liberdade, paz e solidariedade.

O hino europeu no se destina a substituir os hinos nacionais dos pases da UE, mas antes a celebrar os valores que estes partilham.

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Os smbolos da Unio Europeia:

Divisa: Unida na diversidade

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Os pases da Unio Europeia:

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A histria da Europa

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A Europa a lenda

Europa era uma jovem de grande beleza, filha do rei de Sidon, na Fencia. Um dia, quando se divertia com um grupo de companheiros nuns prados beira-mar,Zeus, encandeado pela sua formosura e dominado por uma paixo primeira vista, transformou-se num touro e veio surpreende-la. Europa, deslumbrada,aproximou-se do suposto animal, afagou-o e, confortada com a sua grande mansido, montou-o.Imediatamente, o falso touro levantou voo sobre asguas do Mediterrneo at aterrar em Creta, ilha natural de Zeus, onde revelou a sua paixo princesa e dela veio a ter quatro filhos.

Os Gregos dividem a terra em trs partes: Europa, sia e Lbia (atual frica) Herdoto (sculo IV a.c.)

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Imprio Romano: Toda a Europa sob o controlo dos Imperadores Romanos

Bem, quase toda... 12

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Carlos Magno (742-814)

Carlos Magno comandou 53 expedies militares. Pelejou contra os mouros, em Espanha; em 785 derrotou o converteuos Saxes pagos da Alemanha; em 796 destruiu os vares asiticos no mdio Danbio.

O seu imprio estendia-se do Bltico ao Mediterrneo. Unificoua Frana, a Alemanha, o Norte da Espanha e o Norte da Itlia, eat o Imprio do Oriente reconheceu o seu ttulo imperial.Foi o ltimo dos grandes conquistadores brbaros e o primeirodos imperadores cristos da Europa.

A partir do seu reino, pode falar-se de Europa.

Depois da sua morte o imprio dividiu-se nos reinos francs, alemo e italiano.13

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Na idade das trevas

Durante a Idade Mdia existiram poucos projetos europeus, para alm das cruzadas. As lutas constantes entre os diferentes reinos que viviam no territrio europeu no permitiram pensar em projetos europeus.

Contudo, no sculo XV da Europa (Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda, Frana) que feita conquista e descoberta do mundo.

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As revolues na Europa

A revoluo francesa 1789 - 1799:

A sua mensagem permanece transpe asfronteiras nacionais com os exrcitos revolucionrios, que se proclamam libertadores, e com a constituio de repblicas irms.

A Revoluo abre uma brecha decisiva no sistema do Antigo Regime e est na origemdos principais movimentos revolucionriosdo sculo XIX e a fonte das principais correntes polticas do mundo contemporneo, com a Declarao dos Direitos doHomem em 1789, e com a afirmao de igualdade de todos os homens.15

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Napoleo:

Gostaria de ter feito de todos os povos um s e nicocorpo de naes

Depois de Austerlitz o imperador forma uma segundaEuropa, uma verdadeira confederao, sob a sua direopessoal.

Aos olhos de Napoleo, o imperador acreditava na histriaRomana e evocava o imprio de Carlos Magno.

Se tivesse chegado a Constantinopla e s ndias, teriaMudado a face do mundo (31-3-1816).

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17A Ideia Europeia

A palavra Europa aparece nos nomes dos jornais:Journal Europeen, em 1817Revue EuropenneEuropen

Estuda-se a Civilizao Europeia na HISTRIA GERAL DA CIVILIZAO NA EUROPA (1828)

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A Europa entra em Guerra (1914-1918)

Entre 1914-18 desenrolam-se duas guerrasdiferentes. A primeira foi uma guerra de tropas,em que o sofrimento individual e a angstiaatingiram uma escala massiva.

A segunda foi uma guerra de gabinetes e de soberanos, de propagandistas e idealistas que determinaram o futuro dos imprios, naes epovos.

A guerra alterou o mapa do destino da Europada mesma forma que marcou a sua pele e a sua alma.

No h nenhuma rea na Europa em que no haja memoriais e monumentos da Primeira Guerra Mundial que recordam as perdas em vidas humanas.18

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O fim dos imprios:

No final da Primeira Guerra, trs grandes imprios caram. A ustria-Hungria foi desmembrada, bem como o imprio alemo;a Rssia saiu antes do fim da guerraenvolta na Revoluo Russa, eo Imprio Otomano.

Da dissoluo desses trs grandes imprios, surgiram novos pases no mapa europeu: Checoslovquia, Polnia, Litunia, Hungria, Jugoslvia entre outros.19

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A Segunda Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das naes do mundo incluindo todas as grandes potncias organizadas em duas alianas militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da histria, com mais de 100 milhes de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econmica, industrial e cientfica ao servio dos esforos de guerra, deixando de lado a distino entre recursos civis e militares. Marcado por um nmero significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a nica vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da histria da humanidade, resultando entre 50 a mais de 70 milhes de mortes.20

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O impacto da guerra:

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Depois da guerra

Nos pases ocupados pela Alemanha nazi, desde a Frana at Ucrnia, da Noruega Grcia, a Segunda Guerra Mundial foi em primeiro lugar uma experincia civilizacional. Para alm do formalismo da guerra militar, esta foi tambm um guerra de ocupao, de represso, de explorao e de extermnio, onde soldados e polcias dispuseram da vida e da existncia de dezenas de milhes de prisioneiros.

A seguir II Guerra Mundial a Europa apresentava um cenrio de extrema misria e desolao. As fotografias e os documentrios da poca mostram pessoas a caminhar no meio de cidades destrudas e campos esventrados. Por todo o lado existia um cenrio de destruio e de pessoas exaustas. 22

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Uma Europa unida

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O relanamento da ideia

Num discurso proferido em Zurique, em Setembro de 1946, W. Churchill apelou ao novo esprito de cooperao na Europa:O primeiro passo no sentido da criao da famlia europeia ter de ser a associaa entre a Frana e a Alemanha. S assim, a Frana poder recuperar a liderana moral da Europa. No haver nenhuma Europa nova sem uma Frana espiritualmente engrandecida e uma Alemanha igualmente engrandecida Nesta urgente tarefa, a Frana e a Alemanha tm de ocupar os lugares da frente.

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A Comunidade Europeia do Carvo e do Ao

A 18 de abril de 1951 seis pases avanam para a constituio de uma Comunidade Europeia do Carvo e do Ao (Alemanha, Frana, Itlia, Blgica, Luxemburgo e Holanda), seguindo a proposta de Robert Schuman que propunha a criao de um mercado comum nestes dois setores econmicos importantes.

Preconizava-se uma determinada transferncia de soberania a uma Alta Autoridade independente, que exercesse nesses setores os poderes detidos at ento pelos Estados, e cujas decises ligariam estes ltimos.

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A Comunidade Europeia do Carvo e do Ao

Jean Monnet (1888-1979) foi o primeiro Presidente da CECA, antecessora da atual Unio Europeia.

Embora nunca tenha sido ministro de um governofrancs sempre trabalhou nos bastidores da construo da Comunidade Europeia.

Profundo entusiasta do processo de criao de uma Unio Europeia, afirmou, levemos a cabo aquilo quefazemos e no nos determinemos segundo a opinioque os outros tm de ns ou sobre o que queiramver-nos fazer, acrescentando que no aliamos Estados, unimos homens.27

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Tratado de Roma (1957):

O Tratado de Roma visava, essencialmente, a definio de um quadro de referncia da integrao econmica, estabelecendo uma unio aduaneira e mercados comuns para o capital e a mo de obra. Os signatrios comprometiam-se ainda a desenvolver polticas comuns em vrios campos, incluindo a agricultura, os transportes e o referente ao Banco Europeu de Investimento.O Tratado baseou-se em princpios genricos e intenes ousadas, no fazendo qualquer tentativa de definio pormenorizada das polticas a aplicar.

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As etapas da integrao:

1 uma zona de livre troca: os pases acabam com os impostos importao e outros obstculos livre circulao;2 o mercado comum: todas as mercadorias e servios podem ser oferecidos nas mesmas condies que as de um mercado interno; deve ser assegurada a livre circulao de pessoas e a livre circulao de capitais;3 - unio econmica e monetria: existe um poltica monetria comum que visa a eliminao das flutuaes das paridades das moedas dos Estados membros, e uma coordenao das polticas econmicas conjunturais e estruturais dos pases que constituem a unio.4 integrao poltica: uma poltica externa comum e uma poltica de defesa comum.29

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Alargamento: de seis para 27 pases30

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Etapas da Unio Europeia:

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O fim da Europa dividida

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A chegada do Euro

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O euro

Moeda comum a 17 dos 27 pases da UE, diariamente utilizada por cerca de 332milhes de europeus, o euro a prova mais tangvel da integrao europeia. As suas vantagens so bvias para qualquer pessoa que viaje para o estrangeiro ou faa compras pela Internet em stios estabelecidos noutros pases da UE.

Cooperao monetria na UE

A Unio Econmica e Monetria implica a coordenao das polticas econmicas e oramentais, uma poltica monetria comum e uma moeda comum. O euro foi introduzido em 1 de Janeiro de 1999 como moeda virtual para fins contabilsticos e pagamentos sem utilizao de numerrio. Posteriormente, em 1 de Janeiro de 2002, foram introduzidas as notas e moedas de euro.34

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Objetivo do euro

Uma moeda nica oferece muitas vantagens, entre as quais a de pr termo aos custos cambiais e flutuao das taxas de cmbio. O comrcio transfronteiras torna-se assim mais fcil para as empresas e a conjuntura econmica mais estvel, permitindo o crescimento da economia e oferecendo mais possibilidades de escolha aos consumidores. Uma moeda nica incentiva tambm as pessoas a viajar e a fazer compras no estrangeiro. A nvel mundial, o euro confere mais peso UE, na medida em que se tornou a segunda moeda internacional mais importante, a seguir ao dlar americano.

Gesto do euro

A poltica monetria da UE da responsabilidade de uma entidade independente, o Banco Central Europeu (BCE), cujo principal objetivo manter a estabilidade dos preos. Cabe tambm ao BCE fixar as taxas de juro de referncia para a zona euro. 35

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A zona euro

Por "zona euro", entende-se o grupo dos Estados-Membros da Unio Europeia que adotaram o euro como moeda.

Depois de aderir Unio Europeia, um novo Estado-Membro compromete-se a introduzir o euro quando reunir todos os critrios necessrios. Ao cumpri-los, o pas em questo demonstra ter atingido, ainda antes da introduo do euro, um elevado grau de convergncia econmica com a economia da zona euro.

A convergncia econmica garante o bom funcionamento da economia da zona euro e que o Estado-Membro que adere mesma pode crescer e prosperar no seu interior.

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A zona euro

A adeso zona euro refora o grau de interdependncia econmica entre Estados Membros.

Os Estados-Membros que pertencem zona euro partilham, alm da moeda comum, uma poltica monetria nica conduzida pelo Banco Central Europeu.

A moeda nica e a poltica monetria fomentam o estreitamento dos laos comerciais e financeiros. A crescente integrao econmica favorece uma maior coordenao das polticas econmicas.

A partir de 2011, 17 Estados Membros usam o euro.37

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Estabelecer uma moeda comum envolve uma concesso mtua. Por um lado, h ganhos de eficincia resultantes da partilha de uma moeda comum: os custos econmicos baixam, o planeamento econmico melhora presumivelmente. Por outro lado, h uma perda de flexibilidade que pode ser um grande problema se houver grandes choques assimtricos, como o colapso de um boom imobilirio em alguns pases, embora no em todos.

Paul Krugman Prmio Nobel da Economia38

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O Tratado de Lisboa

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O Tratado de Lisboa o documento que rege a forma como a Unio Europeia hoje funciona. Foi assinado em Lisboa a 13 de dezembro de 2007 e entrou em vigor a 1 de dezembro de 2009.40

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41As mais importantes mudanas incluram:

o aumento de decises por votao por maioria qualificada no Conselho da Unio Europeia,

o aumento do Parlamento Europeu, no processo legislativo atravs da extenso da co-deciso com o Conselho da Unio Europeia,

a criao de um Presidente do Conselho Europeu, com um mandato mais longo, e um Alto Representante da Unio para os Negcios Estrangeiros e a Poltica de Segurana, apresentando uma posio unida sobre as polticas da UE.

O Tratado tambm fez com que a Carta da Unio em matria de direitos humanos, a Carta dos Direitos Fundamentais, se tornasse juridicamente vinculativa.

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O funcionamento da Unio Europeia

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O Parlamento Europeu:

O Parlamento Europeu partilha o poder legislativo com o Conselho da Unio Europeia. Possui, portanto, a capacidade de adotar leis europeias (diretivas e regulamentos). Pode aprovar, alterar ou rejeitar o contedo das leis europeias.

Relativamente a certas questes (por ex. fiscalidade), o Parlamento Europeu apenas emite um parecer consultivo (processo dito de consulta). Em certos casos, o Tratado prev que a consulta obrigatria, pois assim o impe a base jurdica, e a proposta s adquire fora de lei se o Parlamento tiver emitido um parecer. O Parlamento Europeu tem poderes de superviso e controlo de outras instituies europeias, da utilizao do oramento da UE e da correta aplicao da legislao comunitria.

O Parlamento Europeu o nico rgo diretamente eleito da UE e uma das maiores assembleias democrticas do mundo. Os seus 754 deputados representam os 500 milhes de cidados da UE. So eleitos por cinco anos pelos eleitores dos 27 Estados Membros e Portugal elege 22 deputados.44

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Conselho Europeu:

O Conselho Europeu define as orientaes e prioridades polticas gerais da Unio Europeia. Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa em 1 de Dezembro de 2009, o Conselho Europeu passou a ser uma instituio. O seu Presidente Herman Van Rompuy.

O Conselho Europeu composto pelos Chefes de Estado ou de Governo dos EstadosMembros, bem como pelo seu Presidente e pelo Presidente da Comisso. O Alto Representante da Unio para os Negcios Estrangeiros e a Poltica de Segurana participa nos seus trabalhos.Quando a ordem de trabalhos o exija, os membros do Conselho Europeu podem decidir que cada um ser assistido por um ministro e, no caso do Presidente da Comisso, por um membro da Comisso.46

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Comisso Europeia:

A Comisso Europeia o rgo executivo da UE e representaos interesses da Europa no seu conjunto (por oposio aos interesses especficos de cada pas).Por "Comisso", entende-se tanto o colgio de comissrios como a prpria instituio, que tem sede em Bruxelas, na Blgica, e alguns servios no Luxemburgo. De cinco em cinco anos, nomeada uma nova equipa de 27 Comissrios (um por cada pas da UE). O Conselho Europeu nomeia um candidato a Presidente da Comisso, que deve ser aprovado por uma maioria de membros do Parlamento Europeu. Se os deputados europeus rejeitarem o candidato, o Conselho tem um ms para propor outro candidato. O Presidente designado escolhe os comissrios (e a rea de atividade por que sero responsveis) de entre os candidatos sugeridos pelos pases da UE. Jos Manuel Duro Barroso o Presidente da actual Comisso, cujo mandato termina em 31 de outubro de 2014.

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A Unio Europeia na atualidade

A unificao europeia j foi, em tempos, o projeto mais promissor que existia. Hoje, a Unio Europeia encontra-se politicamente dividida e economicamente debilitada.

Em momentos-chave no consegue falar em unssono. A nvel econmico os ventos tambm no sopram de feio. A crescente globalizao coloca sob presso a prosperidade europeia.

No de admirar que aumente o nmero de cidados que duvidam da Europa. Por um lado, as geraes mais velhas veem o projeto europeu como um projeto de paz, mas para os jovens o projeto europeu um dado adquirido. A Europa tornou-se uma evidncia que j no os obriga a deterem-se para pensar.50

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Caminhos para o futuro

A Europa pode ser construda de acordo com dois modelos:

O primeiro o da Europa dos Estados, como foi denominado por Charles de Gaulle, o modelo intergovernamental que tem em vista sobretudo o interesse nacional.

O segundo modelo o de uma Europa federal ou de uma abordagem comunitria, onde a Europa ser composta, no s por Estados-membros, mas tambm por cidados, e procura o interesse geral da Unio Europeia na sua totalidade.51

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Portugal e a Unio Europeia

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At ao sculo XIX

O europesmo em Portugal esteve sempre conjugado com a questo ibrica. O iberismo contrariou, em parte, o desenvolvimento das opes europeias.Portugal esteve durante vrios sculos afastado da Europa, quer na poltica quer, fundamentalmente, nas ideias.

O empreendimento dos descobrimentos foi uma das causas e o domnio espanhol acentuou esse afastamento.At ao sculo XIX as referncias ideia europeia so raras, o que no deve surpreender, dadas as condicionantes histricas de Portugal: a expanso ultramarina, a aliana de oportunidade com a Inglaterra, as tendncias iberistas e a situao geogrfica, afastada dos grandes centros de deciso europeus.

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Incio do sculo XX

S o incio da I Guerra Mundial fez com que Portugal se voltasse para a Europa, no por qualquer desgnio poltico ou ideolgico, mas porque as colnias portuguesas corriam o risco de serem tomadas pelos beligerantes.

A Alemanha e a Inglaterra chegaram a acordo verbal, em 13 de agosto de 1913, para a partilha das colnias portuguesas. S a participao de Portugal na guerra ao lado da Inglaterra, a partir de 1916, evitou a sua perda.

Durante a I Repblica surgiram algumas manifestaes de europesmo nos meios culturais portugueses, com destaque para o Grupo da Renascena Portuguesa onde se destacam Jaime Corteso, Raul Proena e Antnio Srgio.54

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1945 - 1974

Entre 1945 e 1974 dois fatores polticos condicionam a integrao de Portugal no processo de unificao da Europa: a natureza ditatorial do regime de Salazar e a resistncia tenaz deste descolonizao.

Para Salazar, Portugal era um pas essencialmente atlntico e, como tal, deveria afastar-se decididamente das questes centro-europeias e orientar-se estrategicamente em duas direes: para uma aliana privilegiada com uma potncia martima (Inglaterra) e para o imprio colonial, e consequentemente, para a frica. Isto significa que Salazar no se adaptou nova ordem internacional comandada por duas superpotncias extraeuropeias.

Portugal adere EFTA o que permite algumas melhorias no seu desenvolvimento econmico.55

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Entre 1945 e 1974 a aproximao de Portugal construo europeia:

Assumiu sempre a frmula da Europa econmica da cooperao intergovernamental e recusou sempre a da Europa poltica e qualquer modelo de supranacionalidade ou integrao;

o resultado da estreita margem de manobra da poltica externa portuguesa como resultado das condicionantes econmicas e sociais (comrcio externo, emigrao, turismo. A Europa no um ideal, uma necessidade.

Se durante os anos 40 e 50 a aproximao de Portugal construo europeia se revelou compatvel com a ideia de complementaridade frica-Europa; durante as dcadas de 60 e 70 a densificao das relaes econmicas com a Europa e a guerra colonial pem fim quela complementaridade, tornando-se projetos alternativos e politicamente antagnicos. frica significava o autoritarismo e a Europa a democracia. 56

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1974 1985

O primeiro grande desafio internacional da democracia portuguesa foi o fim do ciclo imperial. O segundo a abertura ao mundo e o restabelecimento de relaes diplomticas, com todos os pases.

Portugal assumiu claramente, a partir de 1976 a opo europeia.Foi o I Governo Constitucional de Mrio Soares que fez o pedido de adeso s Comunidades Europeias em Maro de 1977.

A partir desse momento iriam decorrer oito anos at assinatura do Tratado de Adeso de Portugal (em conjunto com a Espanha) em junho de 1985.

Nesta fase da democracia portuguesa a Comunidade teve um papel importante do ponto de vista econmico, mas teve pouca influncia do ponto de vista poltico.57

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1986 atualidade

O processo de adeso de Portugal Unio Europeia trouxe benefcios econmicos, se se fizer um balano em termos globais e no setoriais. Houve um efetivo aumento do produto, em termos relativos, invertendo-se a tendncia anterior.

O desenvolvimento regional ficou aqum do desejvel. As transformaes e os ajustamentos estruturais no foram ainda totalmente realizadas.O balano da permanncia de Portugal na Unio Europeia, apesar dos aspetos negativos, parece ainda assim ser positivo.

A questo de mudar ou de escolher novos rumos, j no se pe. A escolha do rumo, que inquietou os portugueses durante quase um sculo, agora uma questo assente e resolvida.58

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Questes sobre a a Unio Europeia:Espao para debate

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A Europa dos ricos e dos pobres:

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A Europa das naes e a Europa dos povos61

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A vida na Unio Europeia:62

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A confiana nas instituies:

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Os resultados positivos da Unio Europeia

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O desgnio de uma federao europeia ainda no um desgnio comum. Mas um destino comum est em gestao desde 1945.

Edgar Morin (filsofo francs)65

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A Europa s poder continuar a construir-se com um ato de vontade e inteligncia e no como produto de simples necessidade ou automatismo

Francisco Lucas Pires(1944 1998) (deputado ao Parlamento Europeu)66

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Viajar 2000 milhas desde as Ilhas de Aran (Irlanda) at Siclia ou desde Copenhaga at Sevilha revelar uma enorme diversidade cultural que no existe em mais algum lugar do mundo. E isto, acredito eu, no ir fundamentalmente mudar.

Leon Brittan (Comissrio Europeu)67

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O europessimismo que as sondagens hoje confirmam em muitas sociedades europeias no um defeito das populaes, o produto da inadequao da Europa que temos quilo que as pessoas dela esperam.

Francisco Seixas da Costa (Secretrio de Estado dos Assuntos Europeus [1995-2001])68

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Paradoxalmente, a identificao das pessoas com a construo da Europa assemelha-se ao comportamento dos mercados: instvel e cclica, tem oscilado entre momentos de relativa euforia e momentos de considervel pessimismo.

Maria Eduarda Azevedo(Jurista)69

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Existe uma Europa sem uma lngua europeia? Existe outra lngua europeia que no seja o ingls? A afirmao insuportvel para os pases, como a Frana e a Espanha, cuja lngua constitui um dos ltimos instrumentos internacionais de influncia.

Alain Minc(economista)70

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Quantas Europas existem?71

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Quantas Europas existem? A questo pode parecer estranha e h uma resposta que pode parecer intuitivamente bvia. S h uma Europa, tal como s h uma sia, uma frica e assim sucessivamente() Curiosamente, contudo, uma das coisas que os europeus h muito partilham e que os juntou foi a noo das suas divises.

Tony Judt (1948 2010)(historiador)72

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Para mais informaes:

http://europa.eu/index_pt.htm

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Obrigado pela vossa ateno74

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Nummer 3EUYOEuropean Anthem, track 3200166898.305