210387255 apostila portugues para concurso 12012014

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  • 8/11/2019 210387255 Apostila Portugues Para Concurso 12012014

    1/77www.cpcrs.com.br

    AFRF Auditor Fiscal da Receita Federal e

    ATRF

    Analista Tributrio da Receita Federal

    P

    RTU US

    SUM RIO01. FONTICA_________________________________________________________02. ACENTUAO GRFICA______________________________________________

    03. ORTOGRAFIA _______________________________________________________04. EMPREGO DO HFEN_________________________________________________

    05. GRAFIAS DOS PORQUS _____________________________________________

    06. ESTRUTURA E FORMAO DE PALAVRAS ______________________________

    07. CONCORDNCIA VERBAL_____________________________________________

    08. CONCORDNCIA NOMINAL ___________________________________________

    09. REGNCIA VERBAL__________________________________________________

    10. COLOCAO PRONOMINAL___________________________________________

    11. EMPREGO DA CRASE________________________________________________

    12. CONJUGAO VERBAL ______________________________________________

    13. VOZES VERBAIS_____________________________________________________14. DISCURSO DIRETO E INDIRETO _______________________________________

    15. COORDENAO E SUBORDINAO____________________________________

    16. TERMOS DA ORAO________________________________________________

    17. PONTUAO________________________________________________________

    18. SEMNTICA E SIGNIFICAO DAS PALAVRAS___________________________

    19. INTERPRETAO DE TEXTOS _________________________________________

    20. CORRESPONDNCIA OFICIAL _________________________________________

    21. TESTES OBJETIVOS E GABARITOS _____________________________________

    22. GABARITO DAS QUESTES OBJETIVAS_________________________________

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    Apresentao

    Esta apostila foi confeccionada exclusivamente para ser texto de orientao durante Curso Preparatrio deLngua Portuguesa do CPCRS para provimento de cargos de nvel tcnico e superior dos concursos pblicos de todos

    os nveis, quer seja em nvel municipal, estadual ou federal. Trata-se de coletnea de informaes, normas e exerccios

    referentes a todos os pontos dos programas em geral de Lngua Portuguesa comuns maioria dos concursos pblicos,

    cujas provas sero elaboradas por diversas instituies. Para cada curso preparatrio, porm, s sero trabalhados em

    aula os tpicos constantes do edital, mesmo que outros faam parte da apostila.

    parte integrante deste compndio uma coletnea de 300 testes objetivos, colocados no final da apostila. Todos

    os testes so compilaes das propostas de inmeras bancas de concursos pblicos e respeitam o nvel de exigncia

    dos programas de diversos cargos. As questes, identificadas por sua natureza, seguem numerao contnua, e o

    gabarito est registrado no final. As provas de que se retiraram as questes foram elaboradas pelas bancas da

    Fundao de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul FAURGS, Fundao para o Desenvolvimento de

    Recursos Humanos FAURGS, Centro de Seleo e de Promoo de Eventos CESPE, Fundao Centro de Estudos

    Superiores do Grande Rio CESGRANRIO, Fundao de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistncia FUNRIO, Fundao

    para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista VUNESP, Fundao Getlio Vargas FGV, Fundao

    Universidade-Empresa de Tecnologia e Cincia FUNDATEC, Escola de Administrao Fazendria ESAF, e algumas

    criadas especialmente para simulados elaborados pelo CPCRS. O ltimo captulo das questes objetivas composto

    por propostas de diversos aspectos gramaticais, todos das bancas da ESAF e do CESPE.

    Todas as questes so objetivas e de escolha simples, cada qual com apenas uma alternativa correta. As

    questes do CESPE, em sua maioria, apresentam as alternativas (C/E) no final de cada proposta, para CERTO ou

    ERRADO. As questes de outras bancas apresentam cinco alternativas de respostas (A, B, C, D e E).

    Alm das orientaes presentes nesta apostila e dos testes objetivos com gabarito, o concursante tem a

    possibilidade de consultar o professor para dirimir suas dvidas. Para tanto, basta enviar mensagem para o endereo

    eletrnico [email protected] e por esse meio receber as respostas e explicaes de que necessitar. Se a

    dvida for decorrente de questo deste compndio, bastar ao consulente indicar o nmero do teste. Solicita-se que seja

    enviada uma consulta em cada mensagem.

    Prof. Alberto Luiz Menegotto.

    www.cpcrs.com.brprofessormenegotto.blogspot.com

    [email protected]

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    Prof. Alberto Menegotto PORTUGUS2

    1. FONTICA

    Parte da Gramtica que se ocupa com o reconhecimento e a classificao dos sonsprprios da lngua.

    1.1Fonema

    Fonema som. Representa-se os fonemas da seguinte forma: /a/, /b/, /CE/... /ag/...Denomina-se transcrio fontica.

    1.2 Letra

    Letra a representao grfica do fonema: a, b, c... h.

    1.3 Dgrafo

    Dgrafo a associao de duas letras cuja pronncia produz um fonema. Os dgrafos sesubdividem em orais, que so os pronunciados com o concurso da boca, e os nasais, quena pronncia tm o auxlio do nariz.

    1.3.1 Dgrafos Oraisch chuva, chcara, cheiro... ss assinar, cassado, massa...nh linha, manha, tamanho... s nasa, cresa, desa...lh alho, malha, calha... xc exceto, excitar, exceo...rr arroz, arriscar, arrasado... gu gueto, gueixa, sangue...sc consciente, descer, crescimento... qu queixo, querido, tanque...

    Observao: as associaes SC, XC, GU e QU no sero dgrafos se, na palavra em quevierem, os fonemas das duas letras forem individualizados, isto , ouvirem-se ambos osfonemas. Por exemplos: escola, excluso, gua, aqurio.

    1.3.2 Dgrafos Nasais

    am lmpada, campo, tampo... in incauto, lindo, cinco...an canta, tanto, antro... om compra, lombo, comboio...em tempo, emprio, sempre... on conta, lontra, condio...em entre, lento, cento... um cumprir, cumprimento...im limpo, importar, imberbe... un uno...

    Observao: se as associaes de vogal+m ou n vierem antes de vogal ou no final dapalavra, no sero dgrafos. Antes de vogal, os fonemas das duas sero ouvidos: uma,amada, ano, coma... E no final da palavra formaro ditongos nasais: foram /fro/.

    1.4 Dfono

    Dfono a produo de dois fonemas a partir da leitura da letra X com som de /KS/.Exemplos: nix /niks/, Flix /Fliks/, txico /tksico/...

    Observao: os demais fonemas produzidos pela leitura da letra X no formam dfonos:explorar /s/, exame /z/, mximo /ss/ e lixo /ch/. Isso ocorre porque em cada um deles h umfonema apenas.

    1.5 Encontros Voclicos

    So associaes de vogais.

    1.5.1 Ditongos

    So associaes de duas vogais na mesma slaba.

    orais crescentes orais decrescentes nasaisfarmcIA cU pO

    srIE cOIsa mEs

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    Prof. Alberto Menegotto PORTUGUS3

    1.5.2 Tritongos

    So associaes de trs vogais na mesma slaba.

    orais nasaisigUAIs sagUO

    paragUAIa sagUEs

    1.5.3 Hiatos

    So associaes de duas vogais em slabas vizinhas.

    vEculo, IAte, AEroporto, AErovIA...

    1.6 Encontros Consonantais

    So associaes de consoantes.

    perfeitos imperfeitosFicam na mesma slaba Ficam em slabas vizinhasPReo, TRoco, BLoco... peRDa, foRa, peRTo...

    Observao: em alguns encontros de consoantes, a pronncia determina a presena deuma vogal entre elas, o que descaracteriza o encontro consonantal. Por exemplo: fico/FIKIO/. Observe-se que a vogal I separou as consoantes C e , desfazendo o encontroconsonantal.

    2.ACENTUAOGRFICA(Pelo Acordo Ortogrfico de 01-01-2009)

    2.1Classificao das palavras quanto tonicidade

    Proparoxtonas tonicidade naantepenltima slaba

    presentes emaproximadamente 5%da Lngua Portuguesa

    lcito, Amrica,custico, merson,

    msica...

    Paroxtonas tonicidade napenltima slaba

    presentes emaproximadamente 80%da Lngua Portuguesa

    cadeira, ligeiro, txi,Vtor, aparelho,

    idia...

    Oxtonas tonicidade na ltimaslaba

    presentes emaproximadamente 15%da Lngua Portuguesa

    rapaz, infeliz,agradar, rap, cip,compr-la, receb-lo

    ...

    2.2 Regras

    2.2.1Das proparoxtonas todas so acentuadas.

    Mdico, prximo, pliade, mstico, mtrica, vbora, pirmide...

    2.2.2 Das paroxtonas acentuam-se apenas as terminadas em , s, o, os, ei, eis, i, is, om,ons, um, uns, us, l, n, r, x, ps e ditongo crescente.

    rf, ms, rgo, stos, jrsei, amveis, txi, biqunis, rdom, on, prtons, lbum, fruns,vrus, nvel, hfen, revlver, trax, bceps, farmcia...

    2.2.3 Das oxtonas acentuam-se apenas as terminadas em a(s), e(s), o(s), abertos oufechados, e em e ens quando tiverem mais de uma slaba.

    Vatap, sofs, compr-la, receb-lo, ip, cafs, comp-lo, cips, caps, armazm, vintns,refm, parabns...

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    Prof. Alberto Menegotto PORTUGUS4

    2.2.4 Dos monosslabos tnicos acentuam-se os monosslabos tnicos finalizados em a(s), e(s)e o(s).

    J, l, vs, p, ps, p, ps, s (verbo)...

    Quadro de apoio para entender a acentuao das oxtonas e das paroxtonas.

    terminaes a(s), e(s), o(s), em, ens o restooxtonas SIM, so acentuadas NO so acentuadas

    paroxtonas NO so acentuadas SIM, so acentuadas

    2.2.5 Do i e do u acentua-se o i e u quando esta vogal for tnica, precedida de vogal eformar slaba sozinha ou com s.

    Sada, saste, Iju, Tramanda, Ira, fasca, sade, ba, jas...

    Observao: no so mais acentuadas, pelo Acordo Ortogrfico de 2009, as palavrasque apresentarem ditongo decrescente antes do i e do u: feiura, baiuca, reiuno... As queapresentam ditongo crescente continuam acentuadas: Guaba, Guara...

    2.2.6 Dos ditongos eu, ei e oi acentua-se a primeira vogal dos ditongos ei, eu e oi quandofor tnica e aberta nas palavras oxtonas.

    Vu, cu, ru, rus, mi (verbo), anzis, bacharis, caracis...

    Observao: pelo Acordo Ortogrfico de 2009, as paroxtonas que apresentam EI, EU eOI tnicos no so mais acentuadas: jiboia, ideia, assembleia, Coreia, panaceia, claraboia,boia...

    2.2.7 Do acento diferencial continuam sendo acentuadas para diferenciar de outras em LnguaPortuguesa. Observe o quadro abaixo:

    Acentuam-se... ... para diferenciar de ...pr(verbo) por (preposio)pde(//)(verbo poder na 3 pessoa do singulardo pretrito perfeito)

    pode(//)(verbo poder na 3 pessoa do singulardo presente do indicativo)

    ter e vir (verbos) na 3 pessoa do plural dopresente do indicativo (eles tm, eles vm),bem como seus derivados: entretm,intervm...

    ter e vir (verbos) na 3 pessoa do singular dopresente do indicativo (ele tem, ele vem).

    Observao: as demais palavras, como plo, plo, plas, pla (verbos), ca, pra... nolevam mais acento pelo Acordo Ortogrfico.

    3. ORTOGRAFIA

    3.1Emprego do H

    3.1.1 A letra H etimolgica aparece no incio de inmeras palavras, mas desaparece nas derivadas.

    humanizadas desumanizadas habitvel inabitvelharmonia desarmonia hbil inbilhonesto desonesto herdar deserdar

    3.1.2 O H permanece nas palavras compostas ligadas por hfen.

    anti-higinico pr-histrico mal-humorado

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    Prof. Alberto Menegotto PORTUGUS5

    3.1.3 Como o H no tem valor fontico, isto , no pronunciado, seu emprego causa confuso.Eis algumas palavras que causam dvida:

    ontem mido ombro xito ermohesitar hoje humilde herbvoro hediondo

    3.1.4 Emprega-se, tambm, H nos dgrafos ch, nh, lh.

    3.2 Emprego de G e J

    3.2.1 Com som dej, emprega-se g somente antes das vogais ee i.

    gente urgente girafa gengiva

    3.2.2 Emprega-sejantes das vogais a, oe u.

    jumento varejo juba sertanejo granja

    3.2.3 Emprega-se, porm,jantes de ee i nas palavras derivadas de primitivos que j apresentam jou quando a origem assim o exigir.

    primitivo derivado primitivo derivadolaranja

    laranjeira, laranjinha,larenjeirense loja lojinha, lojista, lojeca

    Observao viajar (verbo)( que eu viaje, que eles viajem...), mas viagem.Viagem, com G, substantivo.

    3.2.4 Emprega-se g na terminao gem.

    Garagem, fuligem, folhagem, regulagem, viagem (subst.)...

    3.2.5 Emprega-se g nas terminaes -gio, -gio, -gio, -gio, -gio.

    pedgio egrgio litgio relgio refgio

    3.3 Emprego de S

    primitivo derivadospretender pretenso, pretensioso(a), pretensiosamente ...submergir submerso, submersvel ...divertir diverso, diversificar, diversamente ...impelir impulso, impulsivo, impulsionar ...recorrer recurso, recursal, recursivo ...sentir sensvel, sensao, sensorial, sensitivo ...

    Concluso: se no final da raiz dos verbos houver nd, rg, rt, pel, corr e sent, dever

    aparecer S no final da raiz de todos os derivados.

    3.4 Emprego de SS

    primitivo derivadosagredir agresso, agressivo, agressor...ceder cesso, cessar...imprimir impresso, impresso, impressionar ...admitir admisso, admissional...percutir percusso, percussionista...submeter Submisso, submisso...

    Concluso: se no final da raiz dos verbos houver gred, ced, prim, mit, cut e met, dever

    aparecer SS no final da raiz de todos os derivados.

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    Prof. Alberto Menegotto PORTUGUS6

    3.5 Emprego de

    3.5.1 Emprega-se nos derivados das palavras terminadas em to.

    primitivo canto isento atento discreto

    derivados cano,cancioneiro isenoateno,

    atencioso discrio...

    Observao: -AO terminao geral de substantivos derivados de verbos.

    3.5.2 Emprega-se nos derivados do verbo tere seus compostos.

    derivados de ter deter conter reterformam palavras deteno conteno reteno

    3.5.3 Emprega-se nos vocbulos de origem rabe, tupi-guarani ou africana.

    rabe tupi-guarani ou africanaacar, aucena, aafro, muulmano, aafate

    ...ara, Iguau, Juara, mianga, paoca,

    Paraguau, muurana, caula ...

    Observao: no h SS nas palavras de origem tupi-guarani.

    3.6 Emprego das terminaes EZ, -EZA e -S, -ESA

    timidez, altivez, beleza, pureza, estranheza,nitidez, acidez...

    portugus, portuguesa, francs, francesa,holands, holandesa...

    ConclusoOs substantivos abstratos derivados deadjetivos so escritos com EZ ou EZA.

    ConclusoOs adjetivos gentlicos derivados de

    substantivos so escritos com S paramasculinos e ESA para femininos.

    ExemplosRobusto - robustez

    ExemplosInglaterra ingls-inglesa

    3.7 Emprego das terminaes ISAR e IZAR

    3.7.1 ISAR

    primitivos derivadosanlise, pesquisa, paralisia,

    liso, improviso ...analisar, pesquisar, paralisar,

    alisar, improvisar...

    Concluso: se na palavra primitiva houver S no final da raiz, o verbo ser formado comISAR.

    3.7.2 IZARprimitivos derivados

    canal, suave, indstria,smbolo...

    canalizar, suavizar, industrializar,simbolizar...

    Concluso: se na palavra primitiva no houver S no final da raiz, o verbo ser formadocom IZAR.

    Cuidado: catequese gera CATEQUIZAR, porque na raiz no h S (CATEQU).

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    Prof. Alberto Menegotto PORTUGUS7

    3.8 Emprego de X

    Emprega-se xpara representar os fonemas /x/, /x/, /x/, /xi/, /x/, /x/ e /xu/ em palavras

    de origem tupi,africana ou

    extica

    de origeminglesa e

    espanhola

    depois deditongo depois de en

    depois da inicialme

    xavante, abacaxi,muxoxo...

    xampu, xelim,xerez, lagartixa ...

    caixa, feixe,frouxo, peixe...

    enxame, enxoval,enxada...

    mexer, mexicano,mexilho ...

    3.9 Emprego de CH

    Emprega-se CH em palavras de diversas outras origens.

    Chave, cheirar, chumbo, chassi, chuchu, chirip, mochila, salsicha, chope, checar,sanduche, azeviche...

    3.10 Grafia do diminutivo plural de palavras terminadas em R, L e O

    Passos flor papel balo1. pluralizar flores papis bales

    2. cortar o S flore papi bale3. somar zinho(a) florezinha papeizinho balezinho4. repor o S FLOREZINHAS PAPEIZINHOS BALEZINHOS

    4. EMPREGO DO HFEN

    4.1Normas para o emprego do hfen

    4.1.1 Emprega-se hfen quando a falta deste sinal poderia resultar leitura incorreta ou falta declareza.

    Exemplosbem-aventurado para no se ler be-ma-vem-tu-ra-do

    bem-me-querpara no se juntarem dois m, ou, excluindo-se um, no se ler be-me-quer

    sobre-humano para no se ler so-breu-ma-noad-rogar para no se ler a-dro-gar

    4.1.2 Em se tratando de palavras compostas que passam a ter um novo significado (isto ,empregadas em sentido figurado).

    Conseguiu juntar um bom p-de-meia (com hfen, porque formou uma nova palavra, com diferenasemntica: no nem p, nem meiae significa economia, peclio).

    Outros Exemplos

    abaixo-assinado, redatores-chefes, porta-voz, alto-falante, sul-rio-grandense, amor-perfeito,salrio-mnimo, quarta-feira, arranha-cu, porto-alegrense, p-de-moleque, mo-de-obra ...

    ExceesGirassol, passatempo, madressilva, vaivm, mandachuva, sanguessuga.

    4.1.3 Prefixos que sempre exigem hfen.

    Alm, aqum, recm, semalm-mar, aqum-reserva, recm-nascido,sem-terras

    bel, gr, gro bel-prazer, gr-fina, gro-mestrevice, vizo, soto, sota vice-prefeito, vizo-rei, sota-capatazex (situao anterior) ex-diretor, ex-atleta, ex-maridops, pr, pr (quando acentuados) ps-cirrgico, pr-escola, pr-reitoria

    Observao

    Os prefixos PRE, PRO e POS, quando no vierem acentuados, no exigiro hfen:preestabelecido, proposta, posposto.

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    Prof. Alberto Menegotto PORTUGUS8

    MODIFICAES NO EMPREGO DO HFEN IMPOSTAS PELO ACORDO ORTOGRFICO(DECRETO N. 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008)

    Emprego do hfen com prefixos

    Regra bsicaSempre se usa o hfen diante de h: anti-higinico, super-homem

    Outros casos

    1. Prefixo terminado em vogal Sem hfen diante de vogal diferente: autoescola, antiareo. Sem hfen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicrculo Sem hfen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. Com hfen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

    2. Prefixo terminado em consoante Com hfen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecrio. Sem hfen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersnico.

    Sem hfen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

    Observaes

    1. Com o prefixo sub, usa-se o hfen tambm diante de palavra iniciada por r sub-regio,sub-raa etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hfen:subumano, subumanidade.

    2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por m, n e vogal:circum-navegao, pan-americano etc.

    3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este seinicia por o: coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc.

    4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen: vice-rei, vice-almirante etc.

    5. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio,como girassol, madressilva, mandachuva, pontap, paraquedas, paraquedista etc.

    6. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-se sempre o hfen: ex-aluno, sem-terra, alm-mar, aqum-mar, recm-casado, ps-graduao, pr-vestibular,pr-europeu.

    5. GRAFIAS DOS PORQUS

    5.1Quadro geral do emprego dos porqus

    Grafia Emprego Exemplos

    por quea) Em perguntas diretas eindiretas.b) Quando for substituvel porpelo qual e flexes.

    a) Ento por queno falas claramente?Nem sei por queestou agindo assim.b) Afinal chegou o dia por que tantoesperei.

    Por quSomente antes de ponto-e-vrgula, dois-pontos ou no finalde frase, antes de ponto.

    Voc est feliz por qu?Elas esto zangadas, mas no sabemospor qu.

    PorquEquivalente a motivo ouindagao. Vir sempresubstantivado.

    No sei o porqude teu entusiasmo.

    Porque Introduz uma explicao, causaou conseqncia.Apurem o passo, porque a vem onibus.S porque foi sem gravata, impediram-no de entrar?

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    Prof. Alberto Menegotto PORTUGUS9

    6. ESTRUTURA E FORMAO DE PALAVRAS

    6.1Processos de Formao de Palavras

    6.1.1 Derivao

    Tipo de Derivao Consiste em Exemplosa) Prefixal acrescentar prefixo a radical

    infeliz, desleal, rever, intil,revisar, desfazer

    b) Sufixal acrescentar sufixo a radicalmaquinaria, livreiro,bananada, alegrar

    c) Prefixal e Sufixal acrescentar prefixo e sufixoinfelizmente, inutilizar,inutilmente

    d) Parassintticaacrescentar prefixo e sufixosimultaneamente

    descampado, enriquecer,embarcar entardecer,anoitecer

    e) Regressivaretirar elementos finais deuma palavra, formando-seoutra

    ataque (de atacar), disputa(de disputar), dvida (deduvidar)

    6.1.2 Composio

    Tipo de Composio Consiste na Exemplos

    a) Justaposiounio de palavras sem perdade elementos individuais

    pontap, meio-fio, super-homem, p-de-moleque,

    couve-flor...

    b) Aglutinaounio de palavras com perdade elementos individuais

    petrleo, planalto,pernilongo, fidalgo, vinagre...

    6.2 Os Prefixos Equivalncias, diferenas e adaptaes.

    6.2.1 Alguns prefixos sofrem alterao na forma e mantm o significado.

    Imortal impermevel incmodo irregular

    Concluso: alguns prefixos se adaptam s palavras as que se somam sofrendo algumaalterao em sua forma, mas mantendo o significado.

    6.2.2 Alguns prefixos apresentam forma idntica com significados diferentes.

    infiltrar infalvelSignificado de movimento para dentro Significado de negao

    6.2.3 Alguns prefixos apresentam formas diferentes com significado idntico.

    Reprovar acfalo imoral desnutrido

    Em todos eles, o significado de negao.

    6.3 Os Sufixos

    6.3.1 Sufixos diferentes na forma com igual significado.

    -ante navegante, estudante, operante, praticante, tratante...-ente paciente, doente, cliente, gerente, presidente...-inte ouvinte, pedinte, teleouvinte...-unte transeunte-ista analista, cientista, tenista, especialista, caladista...-or professor, pintor, provedor, contador...

    Nas palavras acima, os sufixos tm significado de ocupao, profisso.

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    6.3.2 Os sufixos ore douroso parecidos, mas tm significados bem diferentes.

    -or forma palavras que designam agente,ocupao ou profisso

    -douro forma palavras que designam lugardestinado a certa atividade

    exemplos: pintor,provedor, professor, inspetor...

    exemplos: logradouro,matadouro, paradouro, ancoradouro...

    -douropossui equivalncia de sentido comtrioetrio: cemitrio, necrotrio, crematrio,ambulatrio, refeitrio, dormitrio...

    6.3.3 Sufixos formadores de substantivos derivados de outros substantivos.

    -ada -ado -agem -aria -eiro -iaboiada doutorado folhagem livraria barbeiro advocacia

    6.3.4 Sufixos formadores de substantivos derivados de adjetivos.

    -dade -ez -eza -ia -ice -cie -uralealdade insensatez magreza alegria velhice calvcie Doura

    6.3.5 Sufixos formadores de substantivos derivados de verbos.

    -ana -ncia -ante -ente -orvingana tolerncia estudante combatente jogador

    -o -so -trio -ura -mentoexportao extenso lavatrio formatura ferimento

    6.3.6 Sufixos formadores de adjetivos derivados de substantivos.

    -ante -ente -inte -veltolerante resistente constituinte amvel

    -ivo -io -douro -triopensativo quebradio duradouro preparatrio

    6.3.7 Alguns sufixos nominais-ismo realismo, subjetivismo, idealismo, Islamismo, Budismo...-ista realista, subjetivista, idealista, islamista, budista...

    6.3.8 Alguns sufixos verbais

    -ear -ejar -icar -itar -izar -e(s)cer

    folhear Gotejar bebericar saltitar utilizar amanhecer,florescer

    6.3.9 Sufixos de valores aumentativo e diminutivo

    Valor aumentativo Valor diminutivo

    -o paredo, salo... -inho lapisinho, piresinho ...-alho dramalho, medalho... -zinho cozinho, pozinho ...-ao, -aa ricao, barcaa... -acho riacho ...-eiro vozeiro, boqueiro... -icha barbicha-anzil corpanzil -ebre casebre-arra bocarra -eco livreco ...-zio copzio -ejo lugarejo, vilarejo ...-aru fogaru, povaru... -isco chuvisco, petisco ...

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    6.4 Lista complementar de prefixos mais usados (latinos e gregos).

    6.4.1 Latinos

    PREFIXO SIGNIFICADO EXEMPLOab, abs, a afastamento, separao abstrair, aversoad aproximao adnominalambi duplicidade ambigidade, ambidestro

    ante anterioridade antepor, ante-salacircum movimento em torno de circunfernciacis posio aqum cisalpino, cisplatinocom companhia, sociedade companheiro, conterrneocontra oposio contradizer, contrapor

    de a) movimento de cima para baixob) separaodecrescerdecapitar

    des ao contrria desfazer, desobstruir

    ex, e, es movimento para fora expatriar, emigrar, estorno,esvaziar, externar, expor

    extra fora de, alm de extra-oficial, extradioin, im, i sentido contrrio, negao injusto, impermevel, ilegalinfra posio inferior infra-assinado

    intra posio interior intramuscular, intravenosointer, entre posio intermediria internacional, entreabrir

    ob, o a) posio em frenteb) oposio

    objetoopor

    per a) atravs deb) intensidade

    percorrerperdurar

    pos posio posterior postnica, ps graduaopre anterioridade prever, pr-fabricado

    re a) movimento para trsb) repetio

    regredir,refazer, reconstruir, rever

    retro para trs retroceder, retroagirsemi metade semicrculosub inferioridade, abaixo submarino, submergir

    Super, sobre a) posio superiorb) excesso

    supercliosobrecarga

    supra posio superior supracitado

    trans a) alm deb) atravs de

    transportartransamaznica

    6.4.2 Gregos

    anfi duplicidade anfbioanti oposio antpoda, antiareoarqui superioridade hierrquica arquiduquedi duplicidade disslabodia atravs de dilogo

    Ex, exo

    a) movimento para fora

    b) intensidade

    xodo

    exgeno, exacerbarendo movimento para dentro endocarpoepi sobre, em cima epidermeeu bondade, perfeio eugenia, eufoniahemi metade hemisfriohiper excesso hiprbolehipo cavalo hipdromohipo posio inferior hipodrmicohipo escassez hipotensomono singularidade monotesmo, monogmicoperi em torno de permetropoli multiplicidade polisslabo

    pro

    a) posio anterior

    b) a favor dec) movimento para a frente

    prclise

    pr-socialistaprogresso

    proto incio, comeo proto-histriasin (sim) simultaneidade sinfonia, simpatiatele distncia telgrafo

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    7. CONCORDNCIA VERBAL

    7.1Regra Geral

    O verbo deve concordar em nmero e pessoa com o sujeito a que se refere.

    Pergunta para encontrar o sujeito: QUEM QUE + VERBO?Exemplo: De todos os seus pertences, restou um automvel.

    Quem que restou? UM AUTOMVEL.

    7.2 Casos Particulares

    7.2.1 Verbos Impessoais

    Haver significando existir ou ocorrer.

    Fazer indicando tempo decorrido ou climtico.

    Indicativos de meteorologia chover, nevar, trovejar, relampejar, amanhecer, entardecer,anoitecer, esfriar, esquentar, neblinar...

    Como funcionam: tais verbos no apresentam sujeito; portanto no flexionam, devendoficar sempre na terceira pessoa do singular.

    Exemplos

    Haver reunies de direo em breve. Houve alguns empecilhos na viagem.

    Faz muitos anos. Ontem fez 30C. Fez dias frios no inverno passado.

    Choveu dois dias seguidos. Amanheceu trs dias sem sol.

    Observao: se um verbo impessoal vier como principal numa locuo verbal,impessoalizar o auxiliar, que tambm ficar na terceira pessoa do singular. Exemplos:Deve haver vagas sobrando. Poder fazer dias quentes. Tem chovido trs dias seguidos.

    7.2.2. O verbo SER com datas e horas.

    Regra: o verbo SER dever concordar com o nmero da data e das horas.

    Exemplos

    Hoje um de julho. Amanh sero dois.

    Agora so trs horas. Daqui a pouco sero seis horas da tarde.

    Observao: se for empregada a palavra DIA, o verbo concordar com ela, ficando nosingular: Hoje dia 2 de outubro. Amanh ser dia 3.

    7.2.3 Sujeitos representados por expresses partitivas.

    Regra: na Lngua Culta Padro, o verbo concordar com o ncleo o sujeito; na linguagemenftica, o verbo poder ir para o plural.

    Exemplos

    A maioria dos deputados votou pela instalao da CPI. Ou A maioria dos deputadosvotaram pela instalao da CPI.

    Grande parte das mercadorias foi apreendida. Ou Grande parte das mercadorias foramapreendidas.

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    7.2.4 Sujeitos representados por expresses fracionrias.

    Regra: o verbo concordar com o numerador.

    Exemplos

    Um tero dos manifestantes ser encaminhado Secretaria da Educao.

    Dois teros dos automveis furtados foram recuperados.

    7.2.5 Sujeitos representados por expresses percentuais.

    Regra: o verbo concordar com o nmero inteiro.

    Exemplos

    1,8% dos imveis est livre de nus naquele bairro.

    2,5% da arrecadao sero destinados ao esporte amador.

    7.2.6 Concordncia com a voz passiva sinttica.

    Regra: VERBO TRANSITIVO DIRETO + SE + SUJEITO se o verbo for transitivo direto evier acompanhado por SE, o termo seguinte ser sujeito. Logo o verbo dever concordarcom o sujeito.

    Exemplos

    Intimem-se as partes. Refaam-se os clculos. Expeam-se os alvars.

    preciso que se providenciem as credenciais.

    Observao especial: se o verbo exigir preposio, ficar no singular:Precisa-se de vendedores. Assiste-se a bons espetculos.

    7.2.7 Sujeitos ligados por OU.Regra: o verbo poder ir para o plural se a ao permitir que ambos os sujeitos a pratiquem;

    caso contrrio, o verbo ficar no singular.

    Exemplos

    A me ou a filha podero representar a famlia. A me ou a filha ser a presidente daempresa.

    7.2.8 O caso do verbo PARECER funcionando como auxiliar.Se o verbo PARECER vier como auxiliar numa locuo verbal, poder flexionar, ficando o

    principal em forma nominal, ou poder ficar no singular, e o principal flexionar.As circunstncias parecem colaborar com seus sonhos ou As circunstncias parece

    colaborarem com seus sonhos.

    8. CONCORDNCIA NOMINAL

    8.1Regra Geral

    Os artigos, os adjetivos, alguns pronomes e alguns numerais concordaro, em gnero enmero, com o substantivo a que se referirem.

    Exemplos

    As duas primeiras candidatas paulistas escolhero as cidades.

    Nossas queridas irms foram sorteadas no certame.

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    8.2 Definies Importantes

    Adjetivo

    Adjetivo palavra varivel que qualifica o substantivo.

    Exemplos: bons homens; alunos competentes; livros extraordinrios.

    Advrbio

    Advrbio palavra invarivel que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou deoutro advrbio.

    Exemplos: No entendemos a questo. Estava muito abatido. Falava bem calmamente.

    Questo Interessante

    Maise menos so palavras tradicionalmente classificadas como advrbios, j que modificamo sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advrbio. Em qual dos casos abaixo maisoumenosno pode ser classificado como advrbio, por no corresponder s caractersticas dessaclasse gramatical?

    a) mais atraentesb) mais elevadosc) mais segurod) menos esforoe) menos arriscado

    A resposta d, porque MENOS, como adjetivo, est qualificando ESFORO, que substantivo. Nas demais alternativas, a palavra MAIS ou MENOS est funcionando comoadvrbio, porque modifica o sentido de um adjetivo.

    8.3 Casos Especiais

    8.3.1 Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos.

    Como funciona: o adjetivo concordar com o substantivo mais prximo; no caso deseres humanos, o adjetivo concordar com todos.

    Exemplos

    Afiado estilete e bisturi foram encontrados no local da inspeo.

    Feita a audincia e as tratativas de acordo, foi assinado o termo de audincia.

    8.3.2 Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos.

    Como funciona: o adjetivo poder concordar com o substantivo mais prximo ou comtodos.

    Exemplos

    No porto, encontravam-se fragata e cruzador brasileiro/brasileiros.

    Havia relgio e pulseira dourada/dourados no criado-mudo.

    Cuidado! Se o adjetivo se referir a apenas um dos substantivo, pela sua natureza, apenascom esse concordar. Exemplo: L estava um deputado federal e uma jovem grvida.

    8.3.3 Muito, pouco, mais, menos, melhor, pior, bastante, s, meio e caro.

    Como funcionam: sero adjetivos se vierem qualificando substantivos; sero advrbios

    se vierem modificando o sentido de um adjetivo, verbo ou outro advrbio.

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    Exemplos

    Muito dinheiro estava envolvido. Elas pareciam muito entusiasmadas.

    Havia bastantes motivos. Tudo estava bastante alterado.

    Ficaram ss em casa. S pensavam na tragdia que ocorreu.

    Tomou meio copo dgua. s vezes, parecia meio distrada.

    Os mveis eram caros. No pagaria caro por todas as mercadorias.

    8.3.4 Mesmo, prprio, outro, quite, anexo, apenso, incluso e particpios.

    Como funcionam: sero adjetivos.

    Exemplos

    Elas prprias entregaram os documentos assessoria.

    Depois da contabilidade, todos ficaram quites com os compromissos.

    As pastas seguem anexas aos pacotes de mercadorias.

    Observao: as expresses EM ANEXO e EM APENSO so invariveis.

    8.3.5 Alerta

    Como funciona: ser advrbio quando significar EM ESTADO DE ALERTA; ser substantivose vier empregado no sentido de AVISO, COMUNICADO.

    Exemplos

    Depois do assalto joalheria, todos os funcionrios ficaram alerta.

    Os escoteiros tm um lema: Sempre alerta.

    A usina emitiu vrios alertas durante a madrugada.

    8.3.6 Bom, proibido, necessrio.

    Como funcionam: s flexionaro se o substantivo a que vierem qualificando estiverespecificado com artigo, pronome, numeral ou adjetivo; se o substantivo no vierespecificado, as expresses BOM, PROBIDO e NECESSRIO no flexionaro.

    Exemplos

    Sade bom durante toda a vida. Mas a sade dela boa.

    Proibido permanncia de veculos na entrada do prdio.

    necessria a condio de scio para votar na assemblia.

    8.3.7 Os nomes das cores

    8.3.7.1 Cores simples

    Como funcionam: as cores simples so formadas por uma palavra; s flexionaro as queforem efetivamente adjetivos; os nomes de cores provindos de substantivos, noflexionaro.

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    Exemplos

    Blusas vermelhas e cales amarelos. Camisetas rosa e cales cinza.

    Ternos azuis. Paredes pssego. Lenos roxos. Casacos areia.

    Adjetivos: branco, bege, castanho, amarelo, vermelho, verde, azul marrom, bord, roxo e

    preto.

    Substantivos usados como adjetivos: laranja, limo, uva, abacate, pssego, violeta, rosa,cinza, terra, areia, gelo, pastel ...

    8.3.7.2 Cores compostas

    Como funcionam: quando vier formada por dois adjetivos, flexionar apenas o segundoelemento; se pelo menos um dos termos for substantivo, nenhum flexionar.

    Exemplos

    Trajava calas azul-escuras e blusas azul-claras.

    Vimos dois automveis verde-musgo e uma motocicleta amarelo-ouro.

    Eram cinza-escuro os ternos escolhidos para a cerimnia.

    Observao importante: azul-marinho e azul celeste so invariveis.

    9. REGNCIA VERBAL

    9.1Transitividade dos Verbos

    Intransitivos Transitivos diretos Transitivos indiretos

    Transitivos diretos

    indiretosNo exigem objeto,

    pois possuemsentido completo.

    Exigem objeto direto(dispensam o uso de

    preposio).

    Exigem objetoindireto (exigem

    preposio).

    Exigem dois objetos:um direto e um

    indireto).Nascer, viver,

    bastar... Olhar, ver, fazer... Gostar, necessitar...Pagar, preferir,

    perdoar...

    9.2 Regncia de alguns verbos de uso freqente.

    ImplicarVTD acarretar

    VTI envolver-se

    Estudar implica disciplina.

    A jovem implicou-se em crimes.

    Preferir VTDI algo a algo Prefiro gua a refrigerante.

    Ir, voltar, chegar Exigem a preposioA

    Fui ao mdico.Voltaremos ao escritrio.

    Chegou a Porto Alegre h pouco.Morar, residir, estar

    situado(residente, sito)

    Exigem EM e flexesMorava na Rua dos Andradas...

    ... residente e domiciliado na Praa daSaudade...

    9.3 Regncia de alguns verbos com sentidos e regncias diferentes.

    AspirarVTD Aspiramos poeira.(=Inalamos) VTI Aspiras aprovao? (=Desejas)

    Assistir VTD O mdico assistiu o paciente.(=atendeu)

    VTI Assista programao.(=Veja)

    Visar VTD Visou o documento.(=Assinou, passou o visto)VTI Visamos ao conforto de todos.(=Desejamos)

    ProcederVTI Procedia de famlia humilde.(=Era originria, vinha de)

    VTI Proceda ao leilo.(=Faa, providencie)

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    Observaes sobre assistir e proceder

    ASSISTIR tambm significa MORAR, RESIDIR, sendo VTI e exigindo EM. PROCEDER temoutros dois significados: COMPORTAR-SE e TER CABIMENTO (em ambos os significados, intransitivo).

    9.4 Regncia de alguns verbos de uso freqente na linguagem jurdico-administrativa.

    Tais verbos so transitivos diretos indiretos e podem sofrer a mudana do objeto diretopelo indireto e vice-versa. H de se cuidar, porm, que haja dois objetos, um de cadanatureza.

    InformarInforme os alunos de que as

    provas ocorrero dia 15.Informe aos alunos que as provas

    ocorrero dia 15.

    AvisarAvisei os participantes do horrio

    da chegadaAvisei aos participantes o horrio da

    chegada.Notificar Notificaram o infrator da multa. Notificaram ao infrator a multa.

    Cientificar Cientifique o autor do prazo derecurso.

    Cientifique ao autor o prazo de recurso.

    9.5 Regncia de Esquecer e Lembrar.Os verbos esquecer e lembrar podem ser transitivos diretos quando no acompanhados

    de pronomes oblquos tonos. E, quando acompanhados, funcionaro como transitivosindiretos.

    EsquecerOs convidados esqueceram os

    documentos.Os convidados se esqueceram dos

    documentos.Lembrar Ela lembrou as datas. Ela se lembrou das datas

    Funcionam de igual forma os verbos aproveitar e utilizar.

    9.6 Regncia de outros verbos de uso freqente.

    Pagar, perdoar, pedir(exigem objeto direto e

    indireto com preposio A)

    Pagamos a conta ao armazm.Perdoe a ofensa ao amigo.Pediremos informaes secretaria.

    Agradar (exige apreposio A) As notcias no agradaram ao convidado.

    responder, obedecer(exigem A)

    Responda s questes.Obedea ao regulamento.

    quererVTD desejar Queremos paz.VTI querer bem, gostar Queira bem aos seus irmos.

    custar Custou-nos chegar aqui.Custa-me entender o texto.

    9.7 Emprego do O e do Lhe.

    Objetos

    Diretos em geral o, os, a, as

    Ns vimos a garota na porta do mercado.Ns A vimos na porta do mercado.Paguei a conta.Paguei-A.

    Indiretos humanos lhe,lhes

    Entreguei o pacote ao encarregado.Entreguei-LHE o pacote.

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    9.8 Emprego dos pronomes relativos precedidos ou no de preposio.

    9.8.1 Que, quem, qual, onde.

    Observe as seguintes frases.

    Esta a obra que vi exposta no museu de arte.

    Esta a obra de que falamos na viagem.Eis a jovem por quem o colega se apaixonou.

    Na primeira frase, no ocorreu preposio antes do pronome relativo que, porque o verbo da orao(ver) transitivo direto.

    Na segunda e terceira frases, os dois pronomes relativos (que na segunda e quem na terceira)vieram precedidos de preposio, porque os verbos falare apaixonar-se so transitivos indiretos (quemfala fala de e quem se apaixona se apaixona por).

    9.8.2 Cujo

    Observe as seguintes frases.

    A casa cuja pintura foi refeita ser leiloada em breve.A casa de cuja fachada gostamos muito est venda.

    Na primeira frase, no ocorreu preposio antes do pronome relativo cujo, porque o verbo refazertransitivo direto. J na segunda frase, o pronome cujoaparece precedido de preposio de, porque overbo gostarassim o exige.

    10. COLOCAO PRONOMINAL

    10.1Quadro Geral dos Pronomes Oblquos tonos

    Pronome me te se nos vos lhe(s) o(a)(s)Pessoa 1 sg. 2 sg. 3

    sg./pl.1 pl. 2pl. OI hum. OD em

    geral

    10.2 Colocaes

    10.2.1 Prclise ( pronome antes do verbo)

    Ocorrer prclise quando houver elementos de atrao, de acordo com o quadro abaixo.

    Elementos de atrao Exemplos

    advrbio no virgulado No SE constroem mais automveis somente demetal.

    pronome relativo O menino que NOS orientou guia-mirim.pronome indefinido Ningum TE ajudou quanto teu pai.

    pronome interrogativo Quanto LHE custou o processo?conjuno subordinativa Embora SE fizesse de vtima, era o algoz.

    10.2.2 Mesclise (pronome no meio do verbo)

    Ocorrer mesclise com verbos no futuro do presente e do pretrito, se no houver razo para aprclise.

    Providenciar-SE-o as credenciais em seguida. Expedir-SE-iam os alvars se adocumentao estivesse atualizada. Entregar-ME-iam as provas se eu delatasse osparceiros.

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    10.2.3 nclise (pronome depois do verbo)

    Ocorrer nclise no incio de frase ou orao e nos demais casos em que no for possvel aprclise.

    Entreguem-SE as certides. Por favor, diga-ME onde fica tal rua. Atualmente, fabricam-SE tnis at para crianas que ainda no caminham.

    10.3 Nas locues verbais, a colocao , de regra, livre, considerando-se o costume da lngua. preciso observar, porm, que o verbo principal na forma de particpio no aceita nclise. Nosdemais casos, a colocao livre. Observe:

    Prclise ao auxiliar Os trabalhadores SE tm retirado mais cedo.nclise ao auxiliar Os trabalhadores tm-SE retirado mais cedo.

    nclise ao principal As candidatas vo apresentar-SE amanh.

    10.4 Acomodaes dos pronomes oblquos tonos aos verbos.

    10.4.1 Verbos terminados em R, S e Z + o, os, a, as

    Cortam-se R, S e Z finais e se soma L aos pronomes: fazer+as = faz-las;comprometer+os = compromet-los; mandamos+as = mandamo-las; fiz+os = fi-los...

    10.4.2 Verbos terminados em M e E + o, os, a, as

    Acrescenta-se N aos pronomes: demitiram+o = demitiram-no; pe+as = pe-nas.

    10.4.3 Verbos terminados em MOS + nos

    Corta-se o S final do verbo: demoramos+os = demoramo-nos.

    11. EMPREGO DA CRASE

    11.1Estrutura da Crase

    Verbo ou nome que exigepreposio a

    palavra feminina

    Atenderemos populao carente.

    Estava apto direo do setor.

    Tinha tendncia embriaguez.

    Passou rente parede da casa.

    11.2 Crase Proibida

    No existe crase antes de Exemplos1. palavra masculina O sol estava a pino. Viajou a trabalho.

    2. verbo Comear a chover em breve.

    3. expresso de tratamento Enviaremos ofcio a Vossa Excelncia.

    4. pronome indefinido Isso no interessa a ningum.

    5. pronome pessoal Referiu-se a mim, a ti e a ela.

    6. pronome demonstrativo Remeta a carta a essa empresa.

    7. uma Dirigiu-se a uma farmcia daquela rua.

    8. no asingular antes de palavra noplural

    Fez crticas a pessoas ligadas ao setor.

    9. entre palavras repetidas Ficaram cara a cara, frente a frente.

    10. depois de preposio A aula foi adiada para as 16h.

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    Entenda por qu: nos casos 1 a 9, o aque aparece nos exemplos apenas preposio; no hcrase nesses casos, porque no existe o segundo a, que o artigo. No caso 10, porm, o aqueaparece no exemplo artigo; nesse ltimo caso tambm no h crase, porque falta o primeiro a,que preposio.

    11.3 Pode Haver Crase

    Caso Quando Exemplos

    antes de indicaes horriasSomente em hora

    determinada.

    Iniciaremos os debates s15h e encerraremos s

    18h30min.antes de nome prprio

    femininoOpcionalmente. Faremos homenagem

    Marcela/a Marcela.

    antes de QUE e DESe houver palavra femininasubentendida entre o A e o

    QUE ou DE.

    Sua lealdade semelhante de seu pai.

    antes de nome de localidadeSomente nas localidades

    femininas.Foi Bahia e a Santa

    Catarina.antes de nome de localidade

    especificadaSempre. Foi Santa Catarina das

    belas praias.

    antes de QUAL e flexoSe A QUAL puder ser

    substitudo por AO QUAL nomasculino.

    A cerimnia qualcomparecemos terminoucedo. (O evento ao qual

    comparecemos...)

    antes de pronomespossessivos femininos

    Opcionalmente, se o A e opossessivo vierem no

    singular; obrigatoriamente,se ambos vierem no plural.

    Enviaram brindes /a suamatriz e s suas filiais.

    no ainicial dosdemonstrativos AQUILO,

    AQUELE(A)(S)

    Se forem substituveis por AISSO, A ESSE(A) (s).

    O jornal referiu-se quelesenador. (... a esse...)

    antes das palavras moda ou

    maneira, mesmosubentendidas Sempre.

    Bife milanesa.

    Namoravam antiga.nas locues adverbiais

    femininas Sempre.Fazia tudo s claras. Viajou

    s custas do pai.

    Antes das palavras casa,terra, altura e distncia

    Somente se vieremespecificadas.

    Fui a casa.Fui casa de amigos.

    Comportou-se a altura.Comportou-se altura de um

    diplomata.em expresses como vista

    e outrasOpcionalmente. Vendeu a/ vista.

    A polcia foi recebida a/ bala.depois da preposio at Opcionalmente. Foram at as/s margens.

    12. CONJUGAO VERBAL

    12.1Noes Bsicas

    12.1.1 Modo Verbal

    Modo verbal a viso psicolgica em que se coloca a ao verbal.

    12.1.2 Tempo Verbal

    Tempo verbal a situao cronolgica em que se instala a ao verbal.

    12.1.3 Pessoa Verbal

    Pessoa verbal o agente da ao verbal.

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    12.1.3.1 As pessoas verbais

    singular plural1 eu 1 ns2 tu 2 vs3 ele(a) 3 eles (as)

    12.1.4 Terminaes Verbaisordem terminao exemplos

    1 - ar andar, amar, estar, caminhar...2 - er receber, ter, dizer, fazer...3 - ir dormir, referir, induzir, ferir...

    12.1.4.1. A terminao -OR

    Pertence ao verbo PR e seus derivados (COMPOR, REPOR, OPOR...)

    12.1.5 Formas Nominais

    forma terminao exemplos

    infinitivo -r andar, viver, sorrir...gerndio -ndo andando, vivendo, sorrindo...

    particpio -ado,-ido andado, vivido, sorrido...

    12.1.5.1 Observao sobre os particpios irregulares.

    algumas terminaes exemplos-RTO, -STO, -ITO ... aberto, posto, feito...

    12.1.5.2 Observao sobre o verbo VIR.

    O verbo VIR possui forma nica para particpio e gerndio: VINDO.

    Observe os exemplos:

    particpio: Elas tm VINDO diariamente a esta biblioteca.

    Troca-se por: Elas tm ESTUDADO diariamente nesta biblioteca.

    gerndio: Elas esto VINDO no mesmo avio.

    Troca-se por:Elas esto VIAJANDO no mesmo avio.

    12.2 Quadro Geral dos Tempos e Modos

    Indicativo

    Indicativo o modo pelo qual se expressa ao certa e incondicional.

    pessoaverbal

    presente pretrito perfeito pretrito imperfeito

    eu trabalho trabalhei trabalhavatu trabalhas trabalhaste trabalhavas

    ele(a) trabalha trabalhou trabalhavans trabalhamos trabalhamos trabalhvamosvs trabalhais trabalhastes trabalhveis

    eles (as) trabalham trabalharam trabalhavam

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    pessoaverbal

    pretrito mais-que-perfeito futuro do presente futuro do pretrito

    eu trabalhara trabalharei trabalhariatu trabalharas trabalhars trabalharias

    ele(a) trabalhara trabalhar trabalharians trabalhramos trabalharemos trabalharamosvs trabalhreis trabalhareis trabalhareis

    eles(as) trabalharam trabalharo trabalhariam

    Subjuntivo

    Subjuntivo o modo pelo qual se expressa ao condicionada.

    pessoaverbal

    presente pretrito imperfeito futuro

    eu trabalhe trabalhasse trabalhartu trabalhes trabalhasses trabalhares

    ele(a) trabalhe trabalhasse trabalharns trabalhemos trabalhssemos trabalharmos

    vs trabalheis trabalhsseis trabalhardeseles (as) trabalhem trabalhassem trabalharem

    12.2.1 Formao do futuro do subjuntivo

    Tempo primitivo Tempo derivadoPRETRITO

    PERFEITO DOINDICATIVO

    FUTURO DOSUBJUNTIVO

    3 pessoa do plural 1 pessoa do singularforam, vieram,

    voltaram, viram,andaram...

    subtrai-se amquando eu

    For, vier, voltar, vir,andar...

    Imperativo

    Imperativo o modo pelo qual se expressa ordem ou solicitao.

    pessoa verbal afirmativo negativo2 do singular tu No tu3 do singular voc No voc

    1 do plural ns No ns2 do plural vs No vs3 do plural vocs No vocs

    12.2.2 Formao do Imperativo

    Presente doindicativo

    ImperativoAfirmativo

    Presente doSubjuntivo

    Imperativo Negativo

    trabalho trabalhetrabalhas trabalha tu trabalhes No trabalhes tutrabalha trabalhe voc trabalhe No trabalhe voctrabalhamos trabalhemos ns trabalhemos No trabalhemos nstrabalhais trabalhai vs trabalheis No trabalheis vstrabalham trabalhem vocs trabalhem No trabalhem vocs

    Observao: a passagem do presente do indicativo para o imperativo afirmativo, nas pessoas tu

    e vs, sofrer o corte do S final.

    Por exemplo: tu andas anda tu

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    12.2.2.1 Formao prtica do imperativo em VOC e TU.

    afirmativo negativovoc Pres. do subj. Pres. do subj.tu Pres. do ind. (menos S) Pres. do subj.

    voc V e volte logo; no se demore.

    tu Vai e volta logo; no te demores.

    12.3 Verbos terminados em EAR.

    formas rizotnicas formas arrizotnicasso as que apresentam tonicidade na raiz doverbo

    so as que apresentam tonicidade fora daraiz do verbo

    eu freio ns freamostu freias vs freaisele(a) freiaeles(as) freiam

    Exemplos: granjear, cear, alhear, abigear, folhear, frear...

    12.4 Verbos terminados em IAR.

    formas rizotnicas formas arrizotnicaseu avalio ns avaliamostu avalias Vs avaliaisele(a) avaliaeles(as) avaliam

    Exemplos: afiar, desafiar, ampliar, aviar, desfiar, avaliar, premiar ...

    12.5 Os verbos da turminha do MRIO Mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar.

    formas rizotnicas formas arrizotnicasfuncionam como as formas verbaisterminadas em EAR

    funcionam como as formas verbaisterminadas em IAR

    eu medeio, anseio, remedeio... ns mediamos, ansiamos, remediamostu medeias vs mediaisele(a) medeiaeles(as) medeiam

    12.6 Verbos Derivados

    O que so? So verbos formados pela soma de prefixos a verbos primitivos. Exemplos:rever, impor, recompor...

    12.6.1 Como funcionam?Devem ser conjugados como os primitivos.

    prefixospresente doindicativo

    pretrito perfeito futuro do subjuntivo

    RE- ponho pus puserDE- pes puseste puseresCOM- pe ps puserSU- pomos pusemos pusermosINTER- pondes pusestes puserdesIM- pem puseram puserem

    Concluso: bastar conjugar o verbo na sua forma primitiva e somar o prefixo para obtero derivado.

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    12.6.1.1 Excees regra.

    prover requererSignifica sustentar, administrar. No se conjuga

    como o primitivo VER.Significa solicitar direito que se tem ou se supeter. No se conjuga como o primitivo QUERER.

    ver (primitivo) prover (derivado) querer (primitivo) requerer (derivado)

    Pretrito perfeito Pretritoperfeito Pretritoperfeito Pretrito perfeito

    eu vi eu provi eu quis eu requeritu viste tu proveste tu quiseste tu requeresteele(a) viu ele(a) proveu ele(a) quis ele(a) requereuns vimos ns provemos ns quisemos ns requeremosvs vistes vs provestes vs quisestes vs requeresteseles(as) viram eles(as) proveram eles(as) quiseram eles(as) requereram

    12.7 Reaver um verbo especial.

    O que significa e como funciona?

    Reaver significa recuperar, resgatar. derivado de HAVER e s poder ser conjugado naspessoas, tempos e modos em que o verbo HAVER apresentar a letra V.

    Exemplos

    haver reaver haver reaver haver reaverpresente doindicativo

    presente doindicativo

    presente dosubjuntivo

    presente dosubjuntivo

    pretritoperfeito

    pretritoperfeito

    hei - haja - houve reouvehs - hajas - houveste reouvesteh - haja - houve reouve

    havemos reavemos hajamos - houvemos reouvemoshaveis reaveis hajais - houvestes reouvestes

    ho - hajam - houveram reouveram

    12.8 Verbos abundantes.

    O que so? So os que possuem duas formas vlidas de particpio.

    Exemplos: imprimido/impresso; salvado/salvo...

    Como funcionam? De acordo com o verbo auxiliar (veja quadro abaixo)

    verbo auxiliar forma do particpioTER ou HAVER regular (-ado - -ido)SER ou ESTAR irregular

    Exemplos

    As crianas tinham salvado os dois ces do sacrifcio.

    Os dois ces foram salvos do sacrifcio.

    Ateno para os seguintes verbos:

    Os verbos ... ... apresentam os seguintes particpios naforma culta

    ganhar ganhopagar pago

    gastar gastoabrir abertoescrever escrito

    pegar pegadochegar chegado

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    13. VOZES VERBAIS

    Vozes so a forma em que se apresenta o verbo para indicar a relao que h entre ele eo seu sujeito.

    13.1Processo de Apassivamento e Retorno Voz ativa

    Funes da ativa... ... transformam-se na passiva emsujeito agente da passivaverbo particpio, recebendo um verbo SER auxiliarobjeto sujeito da passiva

    Exemplo

    Um vento sbito destelhou centenas de casas no litoral catarinense.

    Centenas de casas no litoral catarinense foram destelhadas por um vento sbito.

    13.2 Processo de Passagem da Analtica Para a Sinttica

    a) O particpio assume a forma do verbo serauxiliar e recebe a partcula se.b) O verbo serauxiliar desaparece.

    Exemplo

    Os automveis daquela empresa foram vendidos.

    Venderam-se os automveis daquela empresa.

    14. DISCURSO DIRETO E INDIRETO

    Discursos so as modalidades da fala.

    14.1Quadro Tcnico de Transposio do Discurso Direto para o Indireto

    Discurso Direto Discurso Indiretopronomes eu, me, mim, comigo, ns, nos,conosco

    ele, ela, se, o, a, lhe, si, consigo, eles, elas,os, as, lhes

    presente do indicativo pretrito imperfeito do indicativopretrito perfeito do indicativo pretrito mais-que-perfeito do indicativofuturo do presente do indicativo futuro do pretrito do indicativopresente do subjuntivofuturo do subjuntivoimperativo

    pretrito imperfeito do subjuntivo

    este, esta, isto aquele, aquela, aquiloaqui, c ali, lagora, hoje naquela ocasio, naquele dia, etc.

    14.2 Quadro de Exemplos de Transposio do Discurso Direto para o Indireto

    Discurso Direto Discurso Indireto1. A inspetora disse-lhe:

    Eu o conheo.A inspetora disse-lhe que ela o conhecia.

    2. Apontou para o prdio e falou:Isto aqui uma construo forte.

    Apontou para o prdio e falou que aquilo ali(ou l) era uma construo forte.

    3. Lauro lanou-lhe um olhar severo,

    pedindo:Pare com essas brincadeiras.

    Lauro lanou-lhe um olhar severo, pedindo

    que parasse com aquelas brincadeiras.

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    15. COORDENAO E SUBORDINAO

    15.1Processo de Coordenao

    orao coordenada assindtica nexo orao coordenada sindtica ...Os textos ficaram prontos, mas ainda no foram revisados.

    15.2 Quadro Geral das Conjunes Coordenativas

    CLASSIFICAO CONJUNES RELAO DE IDIAaditivas e, nem adio

    adversativasmas, porm, todavia,contudo, no entanto,

    entretanto, no obstanteoposio

    alternativasou, ou ... ou, ora ... ora, nem... nem, seja ... seja, quer ...

    queralternncia

    conclusivas

    logo, portanto, por isso, porconseqncia, por

    conseguinte,conseqentemente,conseguintemente

    concluso

    explicativas pois, porque explicao

    Observe as seguintes frases:

    As condies de trabalho eram adequadas. O salrio era muito bom.

    As condies de trabalho eram adequadas, e o salrio era muito bom.

    orao coordenada assindtica nexo orao coordenada sindticaaditiva

    As condies de trabalho eram adequadas. O salrio era muito baixo.

    As condies de trabalho eram adequadas, mas o salrio era muito baixo.

    orao coordenada assindtica nexoorao coordenada sindtica

    adversativa

    No fique preocupado. Tudo dar certo.

    No fique preocupado, porque tudo dar certo

    orao coordenada assindtica nexoorao coordenada sindtica

    explicativa

    15.2 Processos de Subordinao

    orao principal nexo orao subordinadaGostava de brincar com crianas embora no quisesse ter filhos.

    nexo orao subordinada orao principalEmbora gostasse de brincar com crianas, nunca quis ter filhos.

    orao... nexo orao subordinada ...principalAs rvores,

    ainda que tivessem sido podadas,apresentavam copas

    exuberantes.

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    15.3 Quadro Geral das Conjunes Subordinativas

    CLASSIFICAO CONJUNES RELAO DE IDIA

    condicionaisse, contanto que, desde que,

    caso condio

    concessivasembora, ainda que, mesmo

    que, em que pese,

    conquanto, posto que

    oposio

    conformativasconforme, segundo,

    consoante conformidade

    comparativascomo, tal como, tanto como,

    tal qual, tanto quanto comparao

    consecutivas to, tal, tamanho, tanto ... que conseqncia

    causaisporque, porquanto, j que,

    visto que, uma vez que, hajavista que

    causa

    proporcionais proporo que, medida

    que, ao passo que proporcionalidade

    temporais quando, enquanto tempofinais para, a fim de, a fim de que finalidade

    Observe as seguintes frases.

    Ns fomos chamados quando a situao se complicou.orao principal nexo orao subordinada adverbial temporal

    Ele nos visitar amanh se lhe derem folga.orao principal nexo or. sub. adverbial condicional

    Se tudo correr bem, os resultados da apurao seroconhecidos ainda hoje.

    nexo or. sub. adv. condicional orao principal

    Os meninos, quando foram interrogados, denunciaram o malfeitor.orao... nexo or. sub. adv. temporal ... principal

    15.3.1 Os nexos polissmicos

    H muitas palavras em Lngua Portuguesa que apresentam polissemia, isto , podem serempregadas com sentidos diferentes. Tudo, na verdade, depende do contexto. Entre os nexos,existem dois polissmicos:

    15.3.1.1 O nexo COMO pode ser

    causal = porque e no

    incio da orao

    A raposa, como no pde alcanar as uvas,

    desdenhou o pomar.conformativo

    = conforme ousegundo

    As tabelas de frete sero mantidas como determinouo setor de transporte.

    comparativo = tal qual Gritava e gesticulava como se fosse louca.

    15.3.1.2 O nexo DESDE QUE pode ser

    condicional = se/caso Retornaria festa desde que lhe dessem carona.

    temporal = desde quandoTodos ficaram aguardando o reaparecimento do

    ator desde que ele saiu de cena.

    15.4 Exerccios de Fixao

    Usando o quadro de convenes abaixo, indique o nmero da idia presente nas oraes

    subordinadas destacadas.1. causa 4. finalidade 7. conformidade2. condio 5. tempo 8. concesso3. comparao 6. conseqncia 9. proporo

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    Orao ConvenoO dia estava to frio, que pouca gente saiu s ruas.Ele sempre se portou como se fosse um garoto mimado.Como havia chovido na vspera, estava muito mido.Tudo aconteceu como havia sido planejado.Ficou presente para que no o enganassem nas contas.Ainda era muito cedo, mesmo assim iniciamos a marcha.Se as condies permitirem, a discusso ser reaberta.Desde que ele partiu, seus filhos vivem com os avs.Ela se afastou dele medida que o conheceu melhor.

    16. TERMOS DA ORAO

    16.1Quadro Geral dos Termos da Orao

    Essenciais Integrantes Acessrios

    Sujeito Predicado

    Objeto Direto

    Objeto Indireto Complemento Nominal Predicativo Agente da Passiva

    Aposto Vocativo Adjunto Adverbial Adjunto Adnominal

    preciso observar, portanto, que os termos da orao nada mais so do que as funes sintticas queas palavras e expresses exercem dentro da orao.

    16.1.1 Essenciais

    16.1.1.1 Sujeito o agente da ao verbal

    Busca-se o sujeito por meio da pergunta: QUEM QUE + VERBO?

    16.1.1.1.2 Classificao do Sujeito

    Simples formado por um ncleo.As ltimas encomendaschegaram ao Brasil em agosto.

    O ncleo encomendas.Composto formado por dois ou mais ncleos.

    frica e sia so continentes exticos para a nossa cultura.Os ncleos so fricae sia.

    Desinencial indicado pela desinncia de pessoa presente no verbo.Fomos felizes. Ests satisfeito com os resultados?

    Na primeira frase, a desinncia mospermite identificar o sujeito ns; na segunda, a desinncia spermite identificar o sujeito tu.

    Indeterminado apresenta-se pelas seguintes estruturas:a) verbo na 3 pessoa do plural Furaram o cerco da polcia.b) verbo intransitivo + se Vive-se bem em algumas cidades daquele pas.c) Verbo transitivo indireto + se Precisa-se de atendentes.

    Inexistente diz-se quando a orao apresenta verbo impessoalFaz muitos anos que chove na Pscoa.

    Haver dissidncias em breve.

    16.1.1.2 Predicado tudo o que se diz do sujeito

    Retirando-se o sujeito, o que sobra na orao o predicado.

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    16.1.1.3 Classificao do Predicado

    Verbal formado por verbo intransitivo ou transitivo.As procuradoras do ru apresentaram procuraes hoje.

    Seu ncleo o prprio verbo.Nominal formado por verbo de ligao.

    Todos pareciam muito entusiasmados naquela ocasio.

    Seu ncleo ser um nome (adjetivo ou advrbio).Verbo-Nominal formado por dois ncleos verbal e nominal.As atletas chegaram muito cansadas ao hotel.

    Os ncleos so chegarame cansadas.

    16.1.2 Integrantes

    16.1.2.1 Objeto direto a palavra ou expresso que integra o sentido de um verbo transitivo direto.

    Todos pretendiam ver a jovem modelo.

    Queres uma taa de champanha?

    16.1.2.2 Objeto indireto a palavra ou expresso que integra o sentido de um verbo transitivoindireto.

    Gosta imensamente de pintura impressionista.

    Aspirava ao progresso da vilade que era fundador.

    16.1.2.3 Complemento nominal a palavra ou expresso que integra o sentido de um nome(substantivo, adjetivo e advrbio) de sentido incompleto.

    Saudade de casa contente com os fatos novos rente casa verde

    A fixao da multaser decidida por uma comisso de condminos.

    Era vido por notcias da Itlia.

    A escola ficava perto da delegacia.

    16.1.2.4 Predicativo o termo ou expresso que se associa ao verbo de ligao, integrando-lhesentido.

    As senhoras pareciam confusase revoltadascom o descaso do porteiro.

    16.1.2.4.1 Classificao do Predicativo

    Do sujeito Animais de estimao estavam sendo vacinados.O predicativo qualifica o sujeito (animais).

    Do objeto Vimos animais sendo vacinadosontem.O predicativo qualifica o objeto (animais).

    16.1.2.5 Agente da passiva o termo que corresponde, na ativa, ao sujeito.

    A conta pblica sempre ser paga pelo povo.(Na ativa: O povosempre pagar a conta pblica.)

    Duas das cartas encontradas foram escritas pelo dono do hotel.(Na ativa: O dono do hotelescreveu duas das cartas encontradas.)

    16.1.3 Acessrios

    16.1.3.1 Aposto a palavra ou expresso que qualifica algum ou algo.Roberto Rodrigues, mdico legista, far palestra sobre morte sbita.

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    16.1.3.2 Vocativo a palavra ou expresso empregada para se dirigir a algum ou algo.

    Preste ateno, meu amigo, s notcias que esto sendo veiculadas.

    16.1.3.3 Adjunto adverbial palavra ou expresso empregada para revelar ou esclarecer umacircunstncia de tempo, lugar, modo...

    As denncias, na atualidade, chegam s raias da banalidade.

    Naquele rancho beira da estrada, morava um casal de agricultores.

    16.1.3.4 Adjunto adnominal a palavra ou expresso que se une ao nome, como artigo, numeral,adjetivo...

    Motorista de txi chapu de palha anel de ouro cadeira de vime

    As duas primeirascandidatas escolhero a cidade onde trabalharo.

    17. PONTUAO

    17.1Casos de Vrgula I

    A vrgula empregada para

    a) separar elementos de igualfuno sinttica

    Os pais, os alunos, os professores e a comunidadereconstruiro o ginsio de esportes.

    b) separar oraes coordenadas(exceto iniciadas por E)

    Fizemos o que era possvel, mas no conseguimos salvaras cpias do contrato.

    c) marcar a supressointencional do verbo

    Ela uma lutadora; seu filho,um exemplo.

    17.1.1 O Caso da Vrgula Antes do E

    unindo sujeitos iguais = semvrgula

    As pessoasinvestem em educao e ampliam seushorizontes culturais.

    unindo sujeitos diferentes =com vrgula

    As pessoasinvestem em cultura, e a sociedadeganha emqualificao.

    17.2 Casos de Vrgula II

    A vrgula empregada para

    a) isolar o aposto O vizinho, um aposentado de 70 anos, era o guardio da rua.

    b) isolar o vocativo Por piedade, Gensio, deixe essa criana brincar agora.c) isolar adjunto adverbialdeslocado

    As lunetas, quela hora da noite, j no se prestavam aenxergar janelas indiscretas.

    d) isolar orao subordinadaadverbial deslocada

    Tales, quando comprava o jornal, lia as notcias para todosda famlia.

    e) isolar predicativo deslocado Nervosa, a senhora pediu licena para deixar o hospital.

    f) isolar conjuno adversativae conclusiva deslocada

    Naquela poca, era interessante saber dos fatos peloscolegas; hoje, porm, sabe-se de tudo pelos meios decomunicao.

    g) isolar orao adjetivaexplicativa

    As crianas, que esto em formao, merecem amparo.

    Observao - o isolamento do adjunto adverbial deslocado opcional, mas aconselhvel.Observao - as oraes subordinadas adjetivas restritivas no levam vrgulas: As crianas

    que sofrem de algum mal merecem cuidados especiais.

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    Equivalncias entre sinais de pontuao

    Nos casos de isolamento, as vrgulas podem ser substitudas por travesses ou porparnteses, sem que isso cause alterao no sentido do texto.

    17.3 Casos de Dois-Pontos

    O dois-pontos empregado para introduzir

    a) citao A depoente afirmou: Meu filho no retornou para casa.

    b) apostoTodos nos passaram uma segurana: que no haveria aumento deimpostos.

    c) explicao Ela o expulsou da reunio: ele estava insuportvel.d) enumerao Traga da feira o seguinte: feijo, linguia, farinha e charque.

    Equivalncia entre sinais de pontuao

    O dois-pontos pode ser substitudo, em qualquer dos casos, por travesso.

    17.4 Casos de Ponto-e-VrgulaO ponto-e-vrgula empregado para

    a) separar oraes coordenadasde sentidos opostos sem conetivo

    Para alguns, liberdade um direito; para outros, umsonho.

    b) separar oraes coordenadasadversativas e conclusivas deconetivo deslocado

    Ns viajaremos ainda hoje; alguns, porm, s seguiroamanh.

    18. SEMNTICA E SIGNIFICAO DAS PALAVRAS

    18.1Semntica a parte da Gramtica que trata da significao das palavras e expresses.

    Em NOITE MORTE DIA SOL CHUVA RISO CHORO INCIO FIM, h relaes desinonmia e antonmia, mas, sem dvida, tais palavras podem ser agrupadas em grupos

    semnticos.

    Por exemplo: semanticamente, podem-se agrupar as palavras NOITE e DIA comoantnimas, assim como se pode relacionar SOL e CHUVA. Mas tambm possvel

    relacionar CHORO e MORTE como conseqentes.

    18.1.1 Sinonmia

    Parte da gramtica que se ocupa de termos que tm igual significado: CRIANA e INFANTE,

    por exemplo. Mas preciso observar que a sinonmia pode ocorrer entre termos diferentes,mas contextualmente prximos ou equivalentes.

    18.1.2 Antonmia

    Parte da gramtica que se ocupa de termos de significados contrrios, como, por exemplo,MORTE e VIDA. Mas preciso observar que a antonmia pode ocorrer entre termos

    diferentes, mas contextualmente opostos.

    18.1.3 Homonmia

    Do Grego homs (igual) + onma (nome), homnimos so palavras idnticas na grafia e napronncia, distinguindo-se apenas na semntica. Por exemplo:

    so1. sadio (latim = sanus)2. santo (latim = sanctus)3. verbo ser (latim = sunt)

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    18.1.4 Paronmia

    So vocbulos que apresentam semelhana na grafia e/ou na pronncia. Por exemplo:

    discriminar = diferenciardescriminar = inocentar

    18.1.4.1 Lista de Alguns Parnimos Mais EmpregadosPalavra Significado Palavra Significado

    acender atear fogo cesta balaioascender elevar-se sexta numeralacento sinal grfico concertar harmonizarassento banco consertar remendar, repararacerto preciso espectador assistente

    asserto afirmao expectador quem est naexpectativa

    aprear arcar o preo esperto astutoapressar acelerar experto perito

    rea superfcie expiar

    pagar com

    sofrimento; repararfalta

    ria cantiga esternonome de um osso dopeito (anatomiahumana)

    arrear pr arreios externo que est por foraarriar baixar estrato tipo de nuvemarrochar apertar extrato perfume; resumoarroxar tornar roxo era pocacaar apanhar, perseguir hera plantacassar invalidar, destituir incerto duvidosocarear confrontar, acarear inserto introduzidocariar criar crie incipiente principiantecegar privar da viso insipiente ignorantesegar ceifar lao ncela cubculo lasso frouxo, cansadosela arreio maa clavacenso recenseamento massa mistura com farinhasenso juzo pao palciocerrar fechar passo ato de avanar o pserrar cortar peo servial de estnciacesso ato de ceder pio brinquedoseo (seco) parte, setor tacha pregosesso reunio taxa impostocheque ordem de pagamento vs pronome pessoal

    xeque lance de xadrez;chefe de tribo oriental

    voz som da laringe

    19. INTERPRETAO DE TEXTOS

    19.1Por que interpretar textos?

    Modernamente, os concursos pblicos em geral tm submetido os candidatos a testes decompreenso de leitura, apresentando propostas que pem prova a ateno e o raciocnio. Para tanto,quem se submete a interpretar textos, seja para responder a questes de concursos, seja pela atividadeprofissional que exerce, precisa entender os mecanismos dos textos.

    19.2 Tipos de Testes

    As bancas dos concursos pblicos tm renovado e aperfeioado o antigo modelo do texto comenunciado e cinco alternativas. A partir disso, possvel verificar a sistemtica em que so propostas asquestes e examin-las luz das ocorrncias mais modernas.

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    19.3 Tipos de Enunciados

    O exame dos enunciados apresentados nos ltimos anos em concursos pblicos garante aorespondente situar-se de modo mais objetivo e seguro em relao ao que se solicita a partir dos textos.Assim, so comuns alguns tipos de enunciados como os que passam a ser estudados.

    19.3.1 Compreenso Exclusiva do Texto

    O mais comum dos enunciados o que prope ao respondente assinalar a alternativa que retrata o que otexto traz de modo geral. Via de regra, tais enunciados aparecem assim:

    De acordo com o texto

    Conforme o texto

    Para responder a esse tipo de enunciado, importante que se tenha presente o fato de que a bancasolicita indicao de alternativa que contenha apenas idia presente no texto, sem extrapolao.

    19.3.2 Compreenso Alm do Texto

    fundamental considerar, tambm, o tipo de enunciado que, por sua redao, leva o candidato a

    compreender interpretaes no presentes no texto, mas autorizadas pelo texto. Via de regra, taisenunciados aparecem assim:

    A partir do texto

    Com base no texto, possvel afirmar que

    Portanto so notveis as duas formas de solicitar compreenso de leitura com base em questesobjetivas. Outras formas de pedir existem, como, por exemplo, a solicitao de interpretao de parte dotexto, com base em um ou em alguns pargrafos, ou, tambm, indagar-se do respondente sobre a idiacentral do texto. A isso se chama inferncia.

    19.4 Tipos de Deformaes

    Para realizar uma questo objetiva sobre compreenso de texto, o examinador lana mo de cincoalternativas, cada qual contendo uma viso diferenciada do assunto. Se a questo busca a afirmaocorreta, quatro delas naturalmente apresentam defeitos. Essas deformaes so sistemticas erepetitivas, porque s existem cinco caminhos para causar imperfeio numa mensagem. So elas:

    Ampliao

    Consiste em aumentar a mensagem ou a idia. Por exemplo, se num texto est a seguinteinformao:

    A maioria dos jovens preocupa-se com os descaminhos da poltica embora eles nemsempre aparentem preocupao.

    Tal informao estaria deformada por ampliao na alternativa que reproduzisse a mensagem como seguinte equvoco:

    Os jovens preocupam-se com os descaminhos da poltica embora nem sempreaparentem preocupao.

    Observe que a maioria dos jovens uma parte dos jovens, e osjovensso o todo. Eis um exemplode ampliao.

    Restrio

    Consiste no contrrio da ampliao, isto , em diminuir idia presente no texto. Por exemplo, se num

    texto afirma-se que

    Roupas de brim vendem bem o ano todo, embora sejam quentes no vero e frias noinverno.

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    Estaria deformada por restrio a alternativa que contivesse a seguinte mensagem:

    Roupas de brim vendem mais no vero e no inverno, apesar de no serem adequadaspara essas estaes.

    Verifica-se na afirmao que a idia veio equivocada com relao poca em que se vendemroupas de brim: o ano inteiro para mais no inverno e no vero, o que consiste numa restrio de

    mensagem.

    Oposio

    Como o nome sugere, oposio consiste em afirmar o contrrio do que o texto traz. Quase sempre,porm, as afirmaes no so feitas de forma to clara, de modo a permitir facilmente identificar umacontrariedade. As bancas preferem caminhos mais elaborados, como, por exemplo, lanar mo devocbulos de domnio mais restrito. Observe este exemplo:

    O amor prescinde da amizade.

    Estaria deformada por oposio a afirmao

    O amor precisa da amizade.

    Prescindir, apenas para lembrar, significa passar sem, pr de lado, renunciar a, dispensar,enquanto precisarsignifica necessitar, ter necessidade de, carecer, que o contrrio de prescindir.

    Inverso

    Tambm chamada troca, consiste em inverter elementos associados entre si, mascarando amensagem. Por exemplo, na afirmao

    As coisas tm o valor do aspecto, e o aspecto depende da retina.

    Estaria invertendo posies dos argumentos, reassociando-os, a mensagem que apresentasse aseguinte ordem

    As coisas tm o valor que lhes d a retina, e a retina depende do aspecto.

    Alienao

    Consiste em afirmar o que no texto no se afirma, ou seja, apresenta idia estranha ao texto. Porexemplo, numa afirmao como a seguinte:

    Num pas como o Brasil do sculo XIX, ser funcionrio pblico era estar perto dosdonos do poder.

    Consistiria em alienao afirmao que contivesse, por exemplo, a seguinte informao:

    Era necessrio ter muito poder, no Brasil do sculo XIX, para ser funcionrio pblico.

    evidente que a idia acima apresentada no guarda relao com o texto original. Eis um exemplode alienao.

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    20. CORRESPONDNCIA OFICIAL

    todo ato normativo e toda comunicao do Poder Pblico. Deve caracterizar-se pelaimpessoalidade, uso do padro culto de linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade.

    Outros procedimentos rotineiros tambm fazem parte da redao de comunicaes oficiais, como asformas de tratamento e de cortesia, certos clichs de redao, a estrutura dos expedientes etc.

    20.1Peculiaridades da Redao Oficial

    20.1.1. Impessoalidade

    A redao oficial deve ser isenta da interferncia da individualidade. O tratamento impessoal quedeve ser dado aos assuntos que constam das comunicaes oficiais decorre:a) da ausncia de impresses individuais de quem comunica;b) da impessoalidade de quem recebe a comunicao; ec) do carter

    texto oficial requer o uso do padroculto da lngua. Padro culto aquele em que:a) se observam as regras da gramtica formal,

    b) se emprega um vocabulrio comum ao conjunto dos usurios do idioma.A obrigatoriedade do uso do padro culto na redao oficial procede do fato de que ele est acima

    das diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas regionais, dos modismos vocabulares, dasidiossincrasias lingsticas, permitindo, por essa razo comunicaes oficiais devem ser sempre formais.No s ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento, mais do que isso, a formalidadediz respeito polidez e civilidade.

    impessoal do prprio assunto tratado.

    20.1.2. Linguagem

    O , que se atinja a pretendida compreenso por todos os cidados.A linguagem tcnica deve ser empregada apenas em situaes que a exijam.

    20.1.3. Formalidade

    As 20.1.4. Padronizao

    A clareza de digitao, o uso de papis uniformes e a correta diagramao do texto soindispensveis padronizao.

    20.1.5. Conciso

    A conciso uma qualidade do texto, principalmente o do oficial. Conciso o texto que conseguetransmitir um mximo de informaes com um mnimo de palavras. A conciso , basicamente,economia lingstica. Isso no quer dizer economia de pensamento, isto , no se devem eliminarpassagens substanciais do texto no af de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortarpalavras inteis, redundncias, passagens que nada acrescentem ao que j foi dito.

    Deve-se perceber a hierarquia de idias que existe em todo texto de alguma complexidade: idiasfundamentais e idias secundrias. Essas ltimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalh-las,exemplific-las; mas existem tambm idias secundrias que no acrescentam informao alguma aotexto, nem tm maior relao com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.

    20.1.6. Clareza

    A clareza deve ser a qualidade bsica de todo texto oficial. Claro aquele texto que possibilitaimediata compreenso pelo leitor. A clareza no algo que se atinja por si s: ela depende estritamentedas demais caractersticas da redao oficial. Para ela concorrem:a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretaes que poderia decorrer de um tratamentopersonalista dado ao texto;

    b) o uso do padro culto de linguagem, em princpio, de entendimento geral e por definio avesso avocbulos de circulao restrita, como a gria e o jargo;c) a formalidade e a padronizao, que possibilitam a imprescindvel uniformidade dos textos;d) a conciso, que faz desaparecer do texto os excessos lingsticos que nada lhe acrescentam.

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    pela correta observao dessas caractersticas que se redige com clareza. Contribuir, ainda, aindispensvel releitura de todo texto redigido. A ocorrncia, em textos oficiais, de trechos obscuros e deerros gramaticais provm principalmente da falta da releitura que torna possvel sua correo.

    A reviso atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que so elaboradas certascomunicaes quase sempre compromete sua clareza. No se deve proceder redao de um textoque no seja seguida por sua reviso. No h assuntos urgentes, h assuntos atrasados, diz amxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejvel repercusso no redigir.

    20.1.7. Pronomes de Tratamento

    Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades. Embora se refiram segundapessoa gramatical ( pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicao), levam aconcordncia para a terceira pessoa. que o verbo concorda com o substantivo que integra a locuo eno com o pronome. Vossa Senhoria nomear o substituto; Vossa Excelncia conhece o assunto.

    Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento so sempre os daterceira pessoa: Vossa Senhoria nomear seu substituto (e no Vossa ... vosso...).

    O gnero gramatical dos adjetivos referidos deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, eno com o substantivo que compe a locuo. Vossa Excelncia est atarefado., Vossa Senhoriadeve estar satisfeito. Vossa Excelncia est atarefada, Vossa Senhoria deve estar satisfeita.

    O emprego dos pronomes de tratamento obedece secular tradio.

    20.1.8 Pronomes de Tratamento na Correspondncia Oficial

    Cargos

    Procurador-Geral da Repblica, Procurador-Geral do Estado, Procuradores-Gerais dosTribunais, Embaixadores, Governador do Estado e DF,Presidente e Membros dasAssemblias Legislativas, Secretrios de Estado,Membros do Congresso Nacional,Presidente e Membros do STF, TCU, STJ, Eleitorais, Regionais, do Trabalho, TribunalFederal de Recursos, Superior Eleitoral e Superior do Trabalho, Vice-Presidente daRepblica, Chefe dos Gabinetes Civil e Militar da Presidncia da Repblica, Ministros deEstado, Oficiais-Generais, Consultor-Geral da Repblica, Chefias do Estado-Maior doExrcito, da Marinha, da Aeronutica e das Foras Armadas.

    VOCATIVO TRATAMENTO ABREVIATURAExcelentssimo Senhor Vossa Excelncia V. Exa.

    Cargos

    Juzes e Auditores em geral

    VOCATIVO TRATAMENTO ABREVIATURAMeritssimo Senhor Juiz Exmo. Sr. Dr. V. Exa.

    Cargo

    Presidente da Repblica

    VOCATIVO TRATAMENTO ABREVIATURAExcelentssimo

    Senhor Presidente daRepblica Federativa do

    Brasil

    Excelentssimo SenhorFulano de Tal

    Dignssimo Presidente...

    No se usa abreviatura:escreva-se

    Vossa Excelncia

    Cargos

    Oficiais at Coronel, funcionrios graduados (diretores e chefes de seo)

    VOCATIVO TRATAMENTO ABREVIATURA

    Prezado Senhor Vossa Senhoria V. Sa.

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    20.2 Informaes Sobre as Principais Espcies de Correspondncia Oficial

    Em todos os casos que sero examinados no quadro seguinte, exige-se do redator, em nveljurdico-administrativo, linguagem clara, objetiva (no pessoal) e concisa.

    Mesmo considerando-se as naturezas diversas de um rol de espcies de redao oficial, alinguagem, tanto na iniciativa privada quanto nos rgos de direito pblico, dever obedecer a normas

    de impessoalidade e linguagem corts.Em cada um dos tipos, encontraremos suas destinaes e, sobretudo, diferenas formais, que

    identificam e se adquam s finalidades.

    DOCUMENTO CARACTERSTICAS

    AtaResumo escrito dos fatos e decises de uma assemblia, sesso ou

    reunio para um determinado fim. Pode ser lanada em livro prprio, viade regra manuscrita, ou impressa e documento solto.

    Portaria

    Ato pelo qual uma autoridade estabelece normas administrativas,baixa instrues ou define situaes funcionais. Modernamente, emalguns rgos pblicos, com a finalidade de simplificar, descentralizar edesburocratizar o servio, pode ser adotado um tipo simplificado de

    Portaria tambm conhecido como miniato.

    Aviso

    Tipo de correspondncia cujas caractersticas so amplas evariveis: usado em correspondncia particular, oficial e empresarial;pode ser de comunicao direta ou indireta, unidirecional oumultidirecional; redigida em papel prprio, afixado em lugar pblico oupublicada na imprensa.

    Carta Oficial

    Correspondncia utilizada por alguns rgos pblicos, em situaesno-cerimoniosas, com relao a pessoas estranhas ao servio pblico.Modernamente, as cartas oficiais vm sendo absorvidas pelos ofcios,que se generalizam cada vem mais.

    Circular

    Meio de correspondncia pelo qual algum se dirige, ao mesmotempo, a vrias reparties ou pessoas. Portanto multidirecional. Nela,no consta destinatrio, pois multidirecional, e o seu endereamento

    ser aposto no envelope.Comunicao Quando pblica, assemelha-se ao aviso e ao edital; quando interna,

    assemelha-se ao memorando.

    DeclaraoDocumento que se assemelha ao atestado, mas que no deve ser

    expedido por rgos pblicos. Os rgos pblicos devem-se valer deatestado.

    EditalInstrumento de notificao pblica que se afixa em local de acesso

    dos interessados ou se publica (integral ou resumidamente) num rgo deimprensa oficial ou particular.

    Informao um esclarecimento prestado por determinado servidor, no exerccio

    de sua funo, a respeito de situaes reais ou dispositivos legais,contidos em um processo.

    Memorando

    Interno: correspondncia interna e sucinta entre duas sees de ummesmo rgo; Externo: pode ser oficial ou comercial. O oficial assemelha-se ao ofcio; o comercial, carta. Em todos os casos, o papel de meio-ofcio.

    Ofcio Correspondncia externa usada principalmente pelos rgos degoverno e autarquias. Papel ofcio.

    Requerimento documento especfico de solicitao e, por intermdio dele, a

    pessoa fsica ou jurdica requer algo a que tem direito (ou pressupe t-lo), concedido por lei, decreto, ato, deciso etc.

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    ATENO1) Nas questes iniciais, especialmente sobre FONTICA, ACENTUAO GRFICA eESTRUTURA e FORMAO DEPALAVRAS, no figuram propostas do CESPE e da ESAF, ouporque tais contedos no fazem parte dos programas em geral, ou porque sua presena nasprovas dessas bancas bastante rara e/ou esto implcitas ou cobradas nas questes com

    outros contedos.2) Questes de outras bancas, alm das que esto listadas e identificadas na Apresentao destecompndio, no foram aproveitadas em virtude de se evitar repetitividade no sistema, na forma eno contedo, haja vista que as propostas constantes nesta coleo so representativas e contmsolicitaes comuns s provas de todos os concursos, seja no mbito federal, estadual oumunicipal. Ao resolver as questes das bancas propostas, o aluno est apto a realizar asquestes semelhantes s de quaisquer outras bancas.

    21. TESTES OBJETIVOS E GABARITOS

    Fontica

    01) (FAURGS) Marque a opo em todas as palavrasapresentam dgrafo.A) Fixo, auxlio, txico, exame.B) Enxergar, luxo, bucho, olho.C) Bicho, passo, carro, banho.D) Choque, sintaxe, unha, coxa.E) Chiqueiro, cochicho, solido, sncope.

    02) (FAURGS) Em qual alternativa os encontrosvoclicos, respectivamente, so ditongo, tritongo ehiato?

    A) Mentiu, praia, macio.B) Prpria, algum, fazia.C) Tambm, averiguei, dia.D) Ligeiramente, qualquer, outro.E) Comecei, maior, impressionou.

    03) (FAURGS) Na palavra quaisquer, temos,respectivamente,A) ditongo e dgrafo.B) ditongo e ditongo.C) tritongo e ditongo.D) tritongo e dgrafo.E) dgrafo e dgrafo.

    04) (FDRH) Assinale a alternativa cuja palavra noapresenta hiato.A) Atoleiros.B) Defendia.C) Havia.D) Miaram.E) Rudo.

    05) (FAURGS)Na palavra borrachahA) um dgrafo.B) dois dgrafos.C) um encontro consonantal.

    D) dois encontros consonantais.E) um dgrafo e um encontro consonantal.

    06) (F