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    ESCOLAS JURÍDICAS

    Ana Lucia Sabadell

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    ESCOLAS JURÍDICAS

    Por “Escola Jurídica” entende-se um grupo de autores quecompartem determinada visão sobre a função do direito, apartir de interpretações singulares vão procuraremresponder trs questões!

    " que # o direito$omo funciona o direito$omo deveria ser configurado o direito

     %s características em comum que permite classificar asEscolas Jurídicas em dois grandes grupos! moralistas epositivistas &'imoulis, ()))*+

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    E./01$% 'E 234%. E.$"5%.

     %s características em comum permiteclassificar as Escolas Jurídicas em dois

    grandes grupos:  moralistas &'4E/" 1%/64%5 "6 J6.1%/64%5.7"+  positivistas 

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    E.$"5%. 7"4%5./%. '"

    '4E/" & '4E/" 1%/64%5+ E8istem autores que acreditam que o direito #

    pr#-determinado por “leis”* 9uando falamos em“leis” que condicionam a e8istncia do direito

    referimos a valores, princípios, obrigações etamb#m regras da pr:pria nature;a, queinfluenciam a vida do

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    A primeira entende que o direito natural #algo dado, inscrito na #nature)a das coisas$% e independe do =uí;o que o

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    (*(* Jusnaturalismo >rego

    $omparando a cultura grega com de outrospovos da %ntiguidade, sobretudo os romanos,podemos di)er !ue os gregos 'oram os

    grandes 'il,so'os do direito(  %t#

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    ***

    .o per/odo democr-tico, as decisões dapolítica era tomada por uma assembl#iacomposta por cidadãos* 9uando se tratava de

    atividade de car@ter legislativo, composta porcidadãos escol

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    A pr-tica do direito era% compat/vel comdeterminada idia de democracia(

    O sistema 1ur/dico 'undamentado sobrenormas escritas 2nomoi3 era considerado umadecorrncia da política e das particularidades

    de cada cidade grega &%tenasEsparta+ * "s fil:sofos gregos sem se sentirem limitadospelo 'ireito escrito e sem dar-l

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    ***

    O direito natural  anterior G criação dasociedade e das instituições políticas e

    superior ao direito escrito, estabelecidopor cada sociedade*.egundo os fil:sofos gregos, o direito

    positivo depende dos interesses e da

    utilidade%  sendo, por tal motivo,imperfeito e mut@vel*

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    O pensamento grego considerava !ue anature)a ordenada% possuindo uma srie

    de regras( " termo #cosmo$&universo+ significava para

    os gregos “mundo com regras”* " direito natural detectam-se dois momentos

    importantes!A3 Constata40o( $onstata-se que o

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     %rist:teles&HI a*$ K HAA a*$+

    Justificava a escravidão atrav#s dascondições físicas, intelectuais e morais

    de determinadas pessoas, que eramnascidas somente para fa;er trabal

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    (*A Escola 7edieval ou

    /eol:gica % id#ia da e8istncia do direito natural

    atravessou toda a idade m#dia,influenciando o surgimento de outrasescolas, entre as quais a maisimportante # a escola teol,gica(

    6ma an@lise 7anna+ Arendt  permite

    vislumbrar   as di'eren4as entre estaescola e o 1usnaturalismo grego(2Arendt% 8999% pp( ; ss(% 8;> ss(?c'( Altvater% 899=% 899=% p(893

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    A 8@ Cosmologia antiga segundo a!ual o mundo composto(((

    por uma diversidade de seres, sendo o

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     % AM &mais moderna+, que Nanna< %rendt denomina “$".7"5">%$4./O”* O +omem colocado no #centro do mundo$% por que

    # considerado como imortal, condição que o colocanuma posição de superioridade diante dos demais seres*nfluncia do pensamento cristão que afirma que o

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    (*H Escola do direito natural

    racional % partir do s#culo 2, at# finais do

    s#culo 2, ocorre o desenvolvimentodo 1usnaturalismo racionalista(

    Come4a desenvolver Kse a economiacapitalista e surgem avanços nascincias e8atas e biol:gicas, graças G

    aplicação de  mtodos e&perimentais(As mudan4as #+umanas$ e%sobretudo% nas 'iloso'ia e na vis0o dodireito(

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    O racionalismo 1ur/dico% o direito constituiuma ordem preestabelecida% decorrente da

    nature)a do +omem e da sociedade(O uso da ra)0o +umana # o nico meio

    adequado para descobrir osfundamentos da ordem =urídica natural*

    7ouve inova40o: A Ci*ncia Jur/dicatorna"se laica% desenvolvendo atividademetodol:gica para reestruturar os seus

    modos de pensamento*  Substitui40odos mtodos de pensamentodogm-tico da Beologia pelo uso dara)0o(

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    'estacam-se trs fil:sofos que

    se ocuparam do direito*rotius e Leibni), que e8primem um

    compromisso entre o pensamento

    teol:gico e sistema racionalista*ant que incorpora na sua teoria as

    id#ias do movimento iluminista*

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    8((8 7ugo rotius 2 8F; G 8H=F3

    Qil:sofo e =urista rotius, a verdadeira nature)a dos

    +omens a ra)0o%  no sentido deracionalidade* .ignifica que o natural # idnticoao racional*

    Libera o pensamento 'ilos,'ico e 1ur/dico dare'er*ncia a idias e princ/pios teol,gicos% 

    considerando inadequado o recurso a outrasfontes que vão al#m da pr:pria ra;ão

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    Para e8primir essa tese, >rotiusescreveu uma “escandalosa”frase!“7esmo sendo blasfmia di;er que 'eus não

    e8iste, ou que este não se interessa pelosassuntos

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    8(( ott'ried il+elm Leibni)28H=H "8

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    Leibni), enquanto =usnaturalista, recon+ece !ueas leis produ)idas pelos +omens 2leis

    positivistas3 podem ser in1ustas(Um dos elementos mais importantes

    na obra de Leibni) o

    recon+ecimento da liberdade+umana( " recon

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    (*H*H luminismo Jurídico

    7ovimento revolucion@rio do s#culo2* Est@ na base da 4evolução

    Qrancesa de (TI) 2liberdade%igualdade e 'raternidade3( %tinge todosos segmentos da vida do

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     %s principais críticas referiam-

    se! V desigualdade diante da lei, que era mantida

    pelo sistema políticoU V e8istncia da servidãoU

     V limitação do direito de propriedade e daatividade econWmica em geralU %o autoritarismo dos monarcas e G e8clusão da

    participação nos assuntos políticosU %o “absolutismo” da igre=a e G intolerFncia &a

    presença da nquisição+ V crueldade da =ustiça penalU  Vs condições de vida desumanas, vinculadas G

    organi;ação social do período*

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    A esperan4a do Iluminismo era !ue a l,gica ea ci*ncia 'ormassem o 'undamento de um

    novo aprendi)ado seguro para toda a Europa( " ob=etivo era alcançar a felicidade do

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    A concep40o est-tica da +ierar!uia natural substitu/da pelo princ/pio da racionalidade eda utilidade do direito das pessoas 2 Lu+mann%

    899

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    Os autores Iluministas elaboraram propostasconcretas para a re'ormula40o do direito

    europeu do Antigo Regime( Qoi neste conte8to que surgiu a id#ia

    moderna de Constitui40o 6ol/tica* %

    criação de um te8to constitucional,superior Gs demais leis e incluindo osprincípios fundamentais da organi;açãosocial e política 'oi a primeira etapa de

    codi'ica40o do direito(

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    (*H* mmanuel ?ant &(TA

    -(IB+“&***+ " esclarecimento # a saída do

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    ***

    6m representante “radical” da escolaracionalista*

     %s suas id#ias devem ser consideradas comoconseqSncia da corrente iluminista no campoda política e do direito*

    Escreveu dentre outras, a obra 7etafísica doscostumes &(T)T+ e o famoso ensaio " que # o

    iluminismo &(TIH+* " direito para ?antfundamenta-se na ra;ão

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    Um racionalista recon+ece ae&ist*ncia de um direito positivo

    & no sentido de leis aprovadas pelopoder político+, mas o submete a umdeve ser, que são os princípios de

    organi;ação da sociedade estabelecidapela ra;ão*Somente a ra)0o permite distinguir o

     1usto do in1usto e di;er se o direito em

    vigor # um verdadeiro direito* .e nãoestiver de acordo com as e8igncias da =ustiça, então deve mudar* " crit#rio de“=usto”para ?ant # a essncia do direito*

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    ?ant***

    " direito deve garantir a liberdade de todos* /alconfiguração de direito # possível somentenuma sociedade “iluminada” &adulta+*

    Entende !ue as pessoas dei&am de usar opr,prio racioc/nio% de 'orma independente%!uando segue a orienta40o de outros, sempassar por um processo de refle8ão individual*ant  afirma, num sentido figurativo, que taispessoas permanecem na #menoridade$ e queo iluminismo a possibilita torna-se uma pessoaesclarecida*

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     %s conseqSncias desse discursopodem ser resumidas na re=eiçãode quatro argumentos! 4e=eição de qualquer argumento de autoridade* 4e=eição por qualquer decisão tomada por uma

    maioria se ela não # baseada na ra;ão

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     % escola racionalista c

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     A* %. E.$"5%.

    P"./2./% '" '4E/" Entendem o direito com um sistema de normas

    &regras+ que regulam o comportamento social* " direito então # elaborado com o intuito de

    governar[* um instrumento de governo dasociedade(  Por detr@s desta “ordem decomando” est@ sempre a vontade política*

    6m su=eito político tem um “leque” de

    possibilidades, escol

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    A*( /eorias Positivista

    centradas na 5egislação(8(8 B7OMAS 7O55ES 28F;;"8H

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    /

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    ***

    1a visão de Nobbes # preferível um direitoestabelecido e imposto por uma autoridade doque “verdades”do direito natural apresentados

    por autores racionalistas* % e8istncia de umalei ruim # sempre preferível a uma situação deausncia de lei*

    Esta # a primeira teoria que =ustifica asuperioridade do direito positivo perante o

    direito natural* " contedo do direito #estabelecido por uma vontade política e asnormas são respeitadas, porque aquele que asordena possui tamb#m o poder de coação*

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    A*(*A JE%1 J%$96E.

    4"6..E%6 )(T(A -(TTI 'entro da concepção positivista do direito, o

    autor mais democr@tico # 4ousseau, fil:sofosuiço, que passou grande parte de sua vida naQrança*

    "bra! “" $ontrato .ocial”, (TLA* Este autor “deposita” o direito nas mãos do

    povo, que pode model@-lo segundo a sua livrevontade*

     %firma que os

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    4ousseau coloca a questão! o

    que # uma leiD R uma declaração pblica e solene da vontade

    geral sobre um ob=eto de interesse comum* %ssim sendo, a lei uma vontade% !ue

    e&prime decisNes e interesses dacoletividade 2 valont gnerale3( 6or !ue Rousseau positivista  Porque o

    direito para ele # o produto de uma vontadepolítica* " poder legislativo toma decisões que

    devem ser respeitadas, não e8istindo umainstFncia de controle, como no =usnaturalismo,que possa e8aminar se este direito # ou nãocorreto*

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    N%1. ?E5.E1 & (II( K

    ()TH+ Jurista de origem austríaca* Obra principal: /eoria pura do direito, ()H* Deu uma 'undamenta40o metodol,gica P

    vis0o positivista do direito%  desenvolvida nos#culo em países como a Qrança e %leman

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    " ob=eto de estudo da cincia =urídica # e8aminar como funcionao ordenamento =urídico* ?elsen di; que direito o con1unto de

    normas em vigor e o estudo das mesmasdeve ser reali)ado sem nen+uma

    inter'er*ncia sociol,gica% +ist,rica oupol/tica(

    .a opini0o de elsen #a 1urisdicidadeparece decorrer de valores internos ao

    discurso do direito% valores !ue a vontadepol/tica ou a utilidade social n0o podemsubstituir$2 7espan+a% 899;% p( 89F3(

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     % constituição cria uma

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    7uitos estudiosos di;em que o 1uspositivismo uma abordagem ing*nua do direito% porque nãov que o mesmo # predeterminado pelos

    interesses sociais*  %pesar da sua concepção puramente =urídica do direito,

    ?elsen não nega que e8istam classes e conflitos sociais,que incidem sobre a criação e aplicação do direito*Entende !ue estes temas n0o s0o ob1eto da ci*ncia

     1ur/dica% mas sim de outras disciplinas como sociologia,a cincia política, a filosofia, a teologia*

     %s causas de criação de uma norma e o problema dorespeito a ela na pr@tica são fatos empíricos &origem eresultado da norma =urídica+ que não interessa ao =urista,pesquisador da nature;a da norma =urídica( .0ocompete ao 1urista o estudo do comportamento+umano ou as rela4Nes entre o direito e a sociedade(

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    A*A /eorias positivistas centradasna aplicação do direito

    Nobbes, 4ousseau e ?elsen elaboram teoriaspositivistas centradas na legislação* % vontadedo legislador # considerada a espin

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    9uem adota esta tese elaborauma an@lise antiformalista do

    direito***   !ue o positivismo centrado na legisla40o

    comete o erro de interessar"se  por a!uilo!ue est- escrito nos diplomas legais,

    ocupando-se de uma “letra morta”* " interessepela realidade do direito, tal como resulta desua aplicação, motivou v@rias escolas =urídicasa efetuarem aquilo que denominou de “revolta

    contra o formalismo”* Entre as escolaspositivistas antiformalistas analisa a =urisprudncia dos interesses e o realismo =urídico*

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    A*A*( Jurisprudncia dosinteresses&nteresen=urispruden;+Esta abordagem # e8primida por =uristas

    alemães da Escola de /ubingen, cu=o

    representante mais con

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     % teoria P

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    Jurisprudncia dos interesses***

    "s adeptos dessa corrente afirmam que, muitoembora os tribunais possam decidir com umacerta fle8ibilidade, deveriam evitar solução

    sub=etiva* NecZ insiste no dever de obedinciados =uí;es G lei, s: que esta obedincia deveriaser uma “obedincia inteligente”, levando emconsideração a situação social no momento dadecisão, sendo que o legislador limita-se a dar

    orientações gerais e nunca oferece umaresposta concreta* " =ui; aplica uma lei, devefa;er um trabal

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    A*A*A 4ealismo Jurídico

    &5egal realism+" realismo =urídico começou a

    desenvolver-se no final do s#culo na

    Escandin@via e, sobretudo, nos E6%,onde se tornou a teoria muitoimportante, devido ao sistema =urídicoadotado &common laY+ fundamentado

    nos precedentes da =urisprudncia enão e8clusivamente na legislação

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    O realismo escandinavo reali)a an-lisesmetodol,gicas e 'ilos,'icas sobre o !ue

    o direito 2 pes!uisa te,rica3( " realismo norte americano dedica ao estudo

    da pr@tica =urídica, isto, de fatores queinfluenciam s decisões dos tribunais* %mbos

    interessam-se pelas dimensão

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    9uando um realista pergunta oque prev o direito, não considera

    mportante o contedo da norma escrita e osensinamentos da doutrina, ma sim o modo deaplica40o da norma em cada momento +ist,rico(

    E8emplo! % 5ei prev a licença remunerada por um

    lapso de tempo ra;o@vel, para atender Gs necessidadesdo rec#m-nascido &afastamento Gs mães por um períodode (A meses+ e re=eitando sistematicamente o pedidodos pais de usufruírem de uma licença similar*

    O realista dir- !ue “o direito” concede uma licença-

    maternidade de (A meses, não permitindo a licença-paternidade* %t# que ponto a escol