preparar-se para a exaltacao_31384

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    Preparar-separaaExaltao

    Preparar-se para Exalta

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    OPLANODESALVAO

    (Moiss1:39)

    VIDAPR-

    MORTAL

    (Abrao3:22-25)

    Satanse

    seusseguidores

    (Apocalip

    se12:9)

    NASC

    IMEN

    TO

    MORT

    E

    JULGAMENTOERESSURREIO

    GLRIA

    CELESTIAL

    (D&C76:70)

    GLRIA

    TERRESTRE

    (D&C76:71)

    GLRIA

    TELESTE

    (D&C76:81)

    TREVAS

    EXTERIORES

    (D&C76:32-38)

    MORTALI-

    DADE

    (Alma34:32)

    MUN

    DO

    ESPIRIT

    UAL

    (Alma40

    :12-14;

    D&C13

    8:57)

    EXPULSOS

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    Preparar-se paraa Exaltao

    Manual do Professor

    Publicado porA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos DiasSalt Lake City, Utah

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    Capa:A Ressurreio, de Harry Anderson

    (c) 1999 Intellectual ReserveTodos os direitos reservadosImpresso no BrasilAprovao do ingls: 9/95Aprovao da traduo: 9/95Traduo de Preparing for ExaltationReimpresso em 7/2003

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    Nmero e Ttulo da Lio Pgina

    Introduo v

    1 Um Pai AmorosoUm Plano Eterno 1

    2 Arbtrio: O Poder de Escolher 8

    3 A Queda de Ado e Eva 13

    4 A Expiao de Jesus Cristo 17

    5 Mortalidade: Um Perodo para Aprendermos pela Experincia 23

    6 A Adversidade Pode Ajudar-nos a Crescer 28

    7 O Que Acontece aps a Morte? 34

    8 Os Trs Reinos de Glria 38

    9 O Poder da Orao Pessoal 44

    10 Jejum: Fome ou Satisfao? 50

    11 F em Jesus Cristo 56

    12 O Arrependimento uma Bno 62

    13 Batismo: Tomar sobre Ns o Nome de Cristo 68

    14 O Dom do Esprito Santo 74

    15 Reconhecer a Revelao Pessoal 80

    16 Agarrar-se Barra de Ferro 86

    17 Graas Damos, Deus, por um Profeta 93

    18 Ser Membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias 98

    19 A Bno Patriarcal 105

    20 Posso Saber por Mim Mesmo 111

    21 Em Lembrana 116

    22 Empenhar-se para Atingir a Perfeio 122

    23 Obedincia: A Primeira Lei dos Cus 128

    24 Autodomnio 136

    25 Controlar a Ira 141

    Sumrio

    iii

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    iv

    26 A Sabedoria da Palavra de Sabedoria 147

    27 No Ser do Mundo 154

    28 Lembra-te do Dia do Sbado, para o Santificar 162

    29 Pagar o Dzimo com a Atitude Correta 169

    30 As Bnos do Trabalho 174

    31 Nossa Atitude Faz a Diferena 179

    32 O Valor de uma Alma 185

    33 Amars o Teu Prximo 191

    34 Perdoar ao Prximo 197

    35 Doar de Ns Mesmos 203

    36 Olhar para Alm de Ns Mesmos 209

    37 Honestidade em Todas as Coisas 215

    38 Purificai-vos 221

    39 Tende Bom nimo 229

    40 O Lar: Escola para a Eternidade 235

    41 Casamento Eterno 241

    42 Honra a Teu Pai e a Tua Me 248

    43 Amizade entre Irmos e Irms 255

    44 Voltar o Corao 262

    45 Salvao para os Mortos 269

    Reviso do Curso 274

    Seo de Gravuras

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    Introduo

    v

    Objetivo do Curso Este curso da Escola Dominical visa a ajudar os jovens de 12 e 13 anos de idade acompreenderem o plano de salvao de nosso Pai Celestial e a aplicarem as verdadesdo evangelho que os conduziro vida eterna. Aborda os passos que devemostomar em nossa jornada eterna e os requisitos e normas que o Senhor revelou paranosso progresso na mortalidade. As lies explicam as doutrinas, ordenanas eprincpios bsicos do evangelho.

    No fim do manual, na primeira pgina da seo de gravuras, h um quadro sobre oplano de salvao. Seria interessante preparar uma cpia ampliada dele para quefosse visto com mais facilidade por toda a classe. Guarde-o e use-o bastante nodecorrer do curso ao discutir diversos aspectos do plano de salvao.

    Examine o sumrio e folheie o manual como um todo para travar conhecimento

    dos assuntos tratados nas lies. Com uma boa viso geral, voc ter uma base maisslida para preparar e apresentar as aulas.

    Preparaopara o Ensino Certos recursos sero sempre necessrios na sala de aula: um quadro-negro (ou

    branco), giz (ou pincis), apagador e suas escrituras; assim, a seo Preparao daslies nem faz meno a eles.

    Cada aluno deve trazer as prprias escrituras, mas talvez seja interessante conseguiralguns exemplares adicionais na biblioteca da capela de modo a permitir aparticipao ativa de quem no trouxer. Voc pode levar tambm lpis de cor paraos alunos utilizarem. (Lembre que eles devem marcar apenas as prprias escrituras,no as da biblioteca ou as emprestadas por outras pessoas.)

    O incio de todas as lies traz o objetivo a ser alcanado: o que voc vai tentarajudar os alunos a saberem ou fazerem. Ao fim de cada seo Preparao, h, emitlico, uma nota para o professor. Essas breves orientaes visam ajud-lo acompreender a importncia do assunto da lio e como ele se relaciona aos jovens.Outras notas, tambm em itlico, aparecem intercaladamente no decorrer domanual, com sugestes para o uso dos vrios mtodos didticos propostos naslies.

    Cada lio contm uma seo chamada Atividades Complementares que trazsugestes de atividades adicionais, temas para discusso e histrias. Caso precise demais recursos para conquistar a ateno dos alunos, escolha uma ou mais dessasatividades para usar durante a aula.

    A seo de gravuras do fim do manual contm vrias gravuras que podem ser usadasnas aulas. Na biblioteca da capela ou no Pacote de Gravuras do Evangelho podem-seencontrar outras ilustraes propostas.

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    vi

    Apresentaoda Aula Inicie e termine a aula com uma orao.

    No se limite a aulas expositivas. Envolva os alunos nas discusses e atividades.Incentive-os a ler, marcar e estudar as escrituras. Permita-lhes descobrir por si prpriosos gloriosos princpios que o Pai Celestial nos concedeu no plano de salvao.

    Lembre que as doutrinas, princpios e ordenanas do evangelho s poderopreparar-nos para a exaltao se os aplicarmos nossa vida. Estimule os alunos aviverem de acordo com os preceitos discutidos em classe.

    Convidar o Esprito O Senhor disse: O Esprito ser-vos- dado pela orao da f; e se no receberdes oEsprito, no ensinareis. (D&C 42:14) Ajude os alunos a sentirem e reconhecerem ainfluncia do Esprito Santo para que se preparem para aplicar os princpiosaprendidos. As sugestes a seguir podem ajud-lo a convidar o Esprito a estarpresente em sua classe:

    1. Ore. Ao preparar-se para ensinar, ore para que o Esprito Santo o ajude acompreender as doutrinas e os princpios que ensinar e as necessidades dosalunos. Durante a aula, ore no corao para ser guiado pelo Esprito e conseguir

    tocar os alunos. Lembre que o Esprito Santo o verdadeiro professor de suaclasse.

    2. Use as escrituras. Incentive os alunos a trazerem as escrituras semanalmente emostre que nelas que se baseiam as doutrinas e princpios discutidos nas aulas.Ajude-os a aprenderem a utilizar as notas de rodap e outros auxlios de estudocontidos nas obras-padro.

    3. Preste testemunho. Testifique sempre que o Esprito o solicitar, no s no fim daaula. Preste testemunho do Salvador. Se for o caso, pea tambm aos alunos queprestem testemunho.

    4. Utilize os hinos. Os hinos de Sio podem ajudar a preparar os alunos parasentirem o Esprito. Alguns jovens podem mostrar-se hesitantes para cantardurante as aulas, mas voc pode valer-se de outros mtodos para usar os hinos noensino. Os alunos podem ler a letra de um hino ou refletir sobre ela enquantoalgum o toca. Voc pode ainda pedir a uma pessoa ou a um pequeno grupo quecante um hino. Pode tambm tocar fitas com hinos.

    5. Expresse seu amor. Diga aos alunos que voc os ama. Externe seu amor pelo PaiCelestial e pelo Salvador.

    6. Conte experincias pessoais. Demonstre aos alunos que seu testemunho estalicerado em experincias na prtica do evangelho. Relate experincias simplesdo cotidiano que o tenham ajudado a compreender os princpios do evangelho,como a importncia da orao ou as bnos resultantes da obedincia aosmandamentos. Se for o caso, estimule os alunos a relatarem suas impresses,sentimentos e experincias relacionados s doutrinas e princpios ensinados.

    s vezes, voc ou um aluno pode ser inspirado a contar uma experinciaespiritual. Lembre que elas so sagradas e no devem ser relatadas comleviandade, mas com cuidado e por induo do Esprito. (D&C 63:64) Siga ossussurros do Esprito Santo para discernir quais experincias deve contar e orienteos alunos a fazerem o mesmo.

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    vii

    Uso das Escrituras Cada lio contm sugestes de escrituras a serem lidas e marcadas. Leia-as em vozalta ou pea aos alunos que o faam. Eles devem acompanhar a leitura de cadaversculo, marcando as palavras e frases que voc indicar ou as que eles acharemsignificativas.

    Quando pedir aos alunos que leiam uma passagem das escrituras, escreva areferncia no quadro-negro para que todos consigam ach-la facilmente e a pessoadesignada saiba at onde ler.

    O xito de suas aulas depender em grande parte do uso que voc fizer dasperguntas. Ao preparar as aulas, pense em maneiras de ajudar os alunos a irem almde respostas padronizadas e superficiais. Muitas perguntas do manual levam osalunos a refletir sobre a forma como uma doutrina ou princpio se aplica sua vida.Incentive-os a ponderarem-nas sinceramente. No fique preocupado se, apsouvirem uma pergunta, eles ficarem em silncio por alguns segundos. Conceda-lhestempo para pensar nas respostas. Se eles demonstrarem no ter compreendido umapergunta, seria o caso de reformul-la ou de fornecer um contexto mais amplo.

    Estimule os alunos a fazer perguntas sobre a aula e crie um ambiente em quepossam assim proceder sem constrangimentos ou receio de serem ridicularizados.No fique envergonhado se algum lanar uma pergunta a que voc no saibaresponder. Em vez de inventar a resposta ou emitir sua prpria opinio, admita seudesconhecimento e prontifique-se para ajudar a descobrir a resposta.

    Uso de Citaes Muitas lies contm declaraes proferidas por lderes da Igreja da atualidade.Utilize-as para conduzir discusses em classe, esclarecer doutrinas e ressaltar que oSenhor continua a revelar Sua vontade em nossos dias. Alm das citaes das lies,voc pode usar outras que julgar pertinentes, tiradas de pronunciamentos deprofetas, apstolos e outras autoridades da Igreja. As melhores fontes so as ediesrecentes de conferncia geral (janeiro e julho) da revistaA Liahona.

    Ajudar os AlunosPortadores de

    Deficincias Seja sensvel aos alunos portadores de deficincias. Inteire-se de suas necessidades ehabilidades e, tanto quanto possvel, inclua-os nas atividades da classe. Antes dasaulas, ajude-os a preparem-se para fazer leituras ou comentrios. Reserve um localpara as pessoas em cadeira de rodas e pea aos alunos que falem em voz alta paraque todos consigam ouvir.

    Perguntas eRespostas

    Introduo

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    Lio

    1Um Pai AmorosoUm Plano Eterno

    1

    Objetivo Ajudar os alunos a compreenderem como o conhecimento do plano eterno de Deuspode ajudar-nos a tomar decises cotidianas com uma perspectiva eterna.

    Preparao 1. Em esprito de orao, estude as escrituras contidas no quadro do plano desalvao que se encontra na pgina 3 ou na seo de gravuras do manual.

    2. Desenhe o quadro do plano de salvao em um cartaz ou no quadro-negro. (Ver apgina 3 ou a primeira pgina da seo de gravuras do manual.) Inicialmente,no escreva nenhuma palavra. Caso desenhe o quadro em um cartaz, guarde-opara us-lo em outras aulas.

    3. Tire uma cpia do Labirinto da Mortalidade, que se encontra na pgina 7, para

    cada aluno ou dupla de alunos. Se no for possvel tirar cpias, desenhe olabirinto em um cartaz ou no quadro-negro para que os alunos tenham condiesde trabalhar juntos durante a atividade.

    4. Materiais necessrios:

    a. Canetas ou lpis para os alunos usarem no jogo do labirinto.

    b. Escrituras e lpis de cor para cada aluno. Continue a incentivar os alunos atrazerem as prprias escrituras para a aula semanalmente.

    Nota para o professor De modo geral, no fcil para os jovens enxergarem alm das experincias cotidianas ecompreenderem como esses acontecimentos se encaixam no plano que o Pai Celestial tem

    para eles. Ajude-os a entender que o Pai Celestial os ama e que o plano de salvao evidncia de Seu amor.

    Sugestes para aApresentaoda Lio Nossa Experincia Terrena Faz Parte do Plano de Salvao

    Leia a histria a seguir, contada pelo Bispo H. Burke Peterson quando integrava oBispado Presidente:

    Meus pais e avs nasceram e criaram-se em Utah. No entanto, meus pais iniciarama vida conjugal em Phoenix, Arizona, onde meus trs irmos e eu fomos criados. Emquase todas as frias do meio do ano, meus pais levavam a famlia inteira para Utah(...) para que desfrutssemos a companhia de nossos primos e demais parentes.

    (...) Certo ano, pouco antes do fim do semestre letivo, perguntei a meu pai sepoderia ir a Salt Lake City para trabalhar e, ao fim das frias, retornar a Phoenixpara estar junto de minha famlia e voltar escola. Depois de refletir por algunsinstantes, meus pais consentiram. Em maio, quando as aulas acabaram, meu pailevou-me at a [estao rodoviria] e, como eu ainda no tinha meu prpriodinheiro, comprou-me uma passagem para Salt Lake City. Fiquei um tanto surpresoao dar-me conta de que ele adquirira um bilhete s de ida. Ele disse que assumia a

    Histria ediscusso

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    responsabilidade por minha chegada a Salt Lake City, mas que cabia a mim fazer oque fosse necessrio enquanto estivesse l para comprar a passagem de volta paraPhoenix ao fim das frias. Como podem imaginar, o que eu mais queria era voltarpara casa aps minha experincia de trabalho, uma vez que tinha bem vivas namente as experincias felizes que sempre vivera em nosso lar. Adorava o convviocom meus trs irmos e tinha um relacionamento prximo e gratificante com meus

    pais.Comecei a procurar trabalho assim que cheguei a Salt Lake City. No demorei aencontrar e, to logo recebi o primeiro salrio, adivinhem o que fiz? Primeiro,paguei o dzimo e com o restante da quantia fui at a rodoviria no centro de SaltLake City e comprei uma passagem para Phoenix. Queria ter certeza de que,terminadas as frias, nada me impediria de retornar para a casa que eu tanto amava.No restante de minha estada em Utah, tomei muito cuidado para que nada de malme acontecesse e procurei fazer tudo para garantir minha volta para casa emPhoenix. Mais do que tudo, eu desejava desfrutar novamente a alegria de estar comminha famlia.

    Vocs j tiveram a experincia de, ao estarem longe da famlia, ansiarem paravoltar para casa?

    Reserve alguns instantes para os alunos fazerem comentrios e, em seguida, leia asobservaes que o Bispo Peterson fez sobre a histria:

    Muito tempo atrs, todos tivemos uma experincia semelhante quando viemospara a Terra. Participamos de uma reunio em que fomos orientados por nosso PaiCelestial a respeito da Terra que Ele preparara para ns. (...) Informou-nos que adeciso de virmos para c seria nossa e que, se fosse esse nosso desejo, Ele nosajudaria a iniciar essa jornada mortal em segurana. Assim como a experincia queeu tivera em Phoenix quando menino, nosso Pai Celestial nos concederia umapassagem s de vinda. Voltar ou no Sua presena ao fim de nossa jornada mortaldependeria do que fizssemos durante nossa estada na Terra. (Return Trip TicketHome, New Era, abril de 1974, p. 5)

    Explique aos alunos que, neste ano na Escola Dominical, aprenderemos a respeitodo plano do Pai Celestial para ns, o papel de Jesus Cristo nesse plano e o queprecisamos fazer para voltar presena Deles quando chegarmos ao fim de nossavida terrena.

    O Plano de Salvao o Plano do Pai Celestial para Ns

    Mostre o quadro do plano de salvao que voc desenhou.

    O que representam esses retngulos e crculos?

    Se os alunos demorarem a perceber que o desenho representa o plano de salvao,identifique uma ou duas das figuras. Em seguida, pea aos alunos que preencham orestante do quadro, ajudando-os conforme a necessidade. Explique-lhes que essediagrama responde a trs perguntas universais: De onde viemos? Por que estamos

    aqui? Para onde vamos depois desta vida?

    Que figura representa o estado em que estamos agora? (O crculo chamado demortalidade.)

    Ressalte que a vida terrena apenas parte de nossa existncia eterna. Vivemos antesde virmos para a Terra e viveremos depois de morrermos. Em poucas palavras,

    Discusso sobreo quadro

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    OPLANODESALVA

    O

    (Moiss1:39)

    VIDAPR

    -

    MORTA

    L

    (Abrao3:22

    -25)

    Satan

    seseusseguidores

    (Apo

    calipse12:9)

    NASC

    IMEN

    TO

    MORT

    E

    JULGAMENTOERESSURREIO

    GLRIA

    CELE

    STIAL

    (D&C

    76:70)

    GLRIA

    TERR

    ESTRE

    (D&C

    76:71)

    GLRIA

    TEL

    ESTE

    (D&C76:81)

    TR

    EVAS

    EXTERIORES

    (D&C

    76:32-38)

    MORTALI-

    DAD

    E

    (Alma34:32)

    MUNDO

    ESPIR

    ITUAL

    (Alma40:12-14;

    D&C

    138:57)

    EXPULSOS

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    resuma o plano de salvao conforme o ilustrado no grfico e diga aos alunos que,no decorrer do ano, aprendero mais acerca dele.

    Pea aos alunos que abram em Moiss 1:39 e designe algum para ler o versculo emvoz alta.

    Segundo Deus, em que consiste Sua obra?

    Ressalte que as escrituras mencionam que a obra de Deus consiste em duas coisas:trazer a efeito a imortalidade e a vida eterna. Explique-lhes que essas duasexpresses no se referem mesma coisa. A imortalidade a capacidade deressuscitar, de vencer a morte fsicabno que ser estendida a todos. A vidaeterna viver com o Pai Celestial e Jesus Cristo no reino celestial. Esta bno, quetambm se chama exaltao, s ser alcanada por quem guardar os mandamentose fizer os convnios necessrios. (Talvez seja interessante lembrar que o ttulo destecurso Preparar-se para a Exaltao.) As lies da Escola Dominical deste ano secentraro em como podemos preparar-nos para voltar a viver com o Pai Celestial e

    Jesus.)

    Como vocs se sentem ao saber que a obra mais importante de Deus ajudar-nosa voltar presena Dele? (D-lhes a opo de responder pergunta mentalmente

    caso no queiram externar seus sentimentos.)

    Explique aos alunos que o plano de salvao do Pai Celestial fornece um meio deadquirirmos um corpo, aprendermos pela experincia, mostrarmos queobedeceremos a Seus mandamentos e voltarmos presena Dele mais fortalecidos esbios. Saliente que este plano foi concebido devido ao grande amor do Pai Celestialpor ns.

    O Conhecimento do Plano Ajuda-nos a Tomar Decises Sbias

    Atividade D a cada aluno ou dupla de alunos uma caneta ou lpis e uma cpia do Labirintoda Mortalidade. (Ou pea turma que trabalhe em conjunto com uma cpiaampliada da ilustrao.) Esclarea que o objetivo fazer uma linha contnua desde oNascimento at a Morte, passando pelo centro (Cumprir o propsito da vida).

    Quando os alunos terminarem a atividade, diga que na vida, assim como nolabirinto, precisamos tomar muitas decises sobre o caminho que devemos trilhar.No entanto, quando compreendemos que a vida na Terra tem um propsito e fazparte do plano do Pai Celestial, podemos comear a tomar decises acertadas.(Talvez seja interessante ressaltar que h um segundo caminho que vai doNascimento Morte, mas que no passa pelo centro.) Da mesma forma,algumas pessoas chegam ao fim da vida terrena sem entenderem ou cumprirem seupropsito.)

    Leia as histrias a seguir ou pea a um aluno que o faa. Discuta com a classe como oconhecimento do plano de Deus pode influenciar as decises do protagonista de cadarelato. Ajude os alunos a ver como o entendimento do plano de Deus pode ajud-losa compreender melhor a si mesmos e as decises que tero de tomar na vida.

    Paulo

    Desde pequeno, Paulo planejara ir para o campo missionrio. Seus pais ensinaram-lhe desde cedo a importncia de servir ao Senhor dessa forma. Em sua caderneta depoupana, amealhara uma soma considervel, que ele chamava de dinheiro damisso. Jamais lhe passara pela cabea utiliz-lo para qualquer outra finalidade.

    Histrias ediscusso

    Discusso dasescrituras

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    Contudo, medida que passavam os anos, era-lhe cada vez mais difcil economizarpara a misso. Ele parecia gastar tudo que ganhava antes de conseguir depositarqualquer valor no banco. Alm do mais, sempre via muitas coisas caras que desejavapossuir. Paulo comeou a questionar se queria mesmo despender tanto dinheiro etempo com a misso.

    O que Deus espera de Paulo?

    Como a compreenso do plano de salvao pode ajudar Paulo a tomar a decisocorreta sobre o servio missionrio?

    Que diferena essa deciso far no progresso de Paulo em direo vida eterna?

    Nota para o professor As boas perguntas so as que induzem os alunos reflexo. No faa perguntas quepossam ser respondidas com um mero sim ou no. (Ver Ensino, No H MaiorChamado, pp. 6870.)

    Melissa

    Melissa tinha muitos amigos na ala at quando teve que mudar de escola. L, feznovas amizades que logo se tornaram muito importantes para ela. Passou a ver cadavez menos os amigos da ala e a ach-los infantis. Seus novos amigos pareciam-lhe

    mais interessantes e amadurecidos e sempre faziam coisas ousadas que ela nuncaexperimentara antes.

    Certo dia, Melissa foi a uma festa na casa de uma de suas novas amigas. Todas aspessoas que lhe eram importantes estavam presentes. No decorrer da noite, a festatomou rumos aos quais ela no estava habituada. Mesmo pessoas que ela jamaisesperaria estavam bebendo e usando drogas. Melissa queria divertir-se e ser aceitapor aqueles amigos que tanto estimava, mas no estava sentindo-se nada vontade.Quando um de seus amigos lhe ofereceu bebida alcolica, ela achou que um s goletalvez no fosse fazer mal.

    O que vocs acham que Melissa deve fazer? Por qu?

    De que forma a compreenso do plano de salvao pode ajudar Melissa a tomar a

    deciso correta? Se pudessem conversar com Melissa em particular, o que lhe diriam para ajud-la

    a tomar a deciso acertada?

    Carlos

    Carlos jogava basquete e destacava-se no esporte. No entanto, seu rendimentoescolar no estava nada satisfatrio. Por causa de seu interesse pelo basquete,dedicava pouco tempo aos estudos. Seus pais disseram-lhe que, caso suas notas nomelhorassem, no o deixariam mais jogar na equipe. Ele no sabia o que fazer. Foiento que avistou uma possvel soluo. Miguel, um colega de equipe, disse quevivera o mesmo dilema e que resolvera a questo sendo desonesto nos examesescolares; assim, conseguiu boas notas sem estudar. Sugeriu que Carlos agisse damesma forma. Carlos sabia que isso no era certo, mas constatou que seria umaresoluo simples para seu problema.

    O que Carlos pode fazer para solucionar o problema sem ser desonesto?

    De que forma o testemunho do plano de salvao pode ajudar Carlos a decidir oque fazer?

    Lio 1

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    A Compreenso do Plano de Salvao Faz a Diferena

    Discusso Pea aos alunos que pensem em algumas das decises que precisam tomar todos osdias.

    De que forma a compreenso do plano de salvao e um testemunho delepodem ajud-los em suas decises dirias?

    Pea aos alunos que expliquem como o entendimento de que o Pai Celestial temum plano para eles pode ajud-los a tomar decises em sua vida. Se for o caso,conte uma experincia em que o plano de salvao tenha ajudado voc a tomar adeciso certa em uma situao difcil.

    Testemunho Testifique aos alunos que, por muito nos amar, o Pai Celestial nos concedeu umplano para ajudar-nos a voltar a viver com Ele. Se conhecermos esse plano,poderemos tomar decises acertadas. Explique-lhes que a melhor forma de tomaruma deciso refletir sobre as conseqncias eternas de cada escolha e optar pelaque nos conduzir de volta ao Pai Celestial.

    Incentive os alunos a terem sempre em mente o plano de salvao ao fazeremescolhas.

    AtividadesComplementares Caso deseje, voc pode utilizar uma ou mais destas atividades durante a aula.

    1. Se tiver acesso a O Homem em Busca da Felicidade (53429 059), um filme detreze minutos, exiba-o a fim de ilustrar melhor o plano de salvao.

    2. Mostre um mapa rodovirio.

    O que isso? O que leva algum a us-lo?

    Saliente que a vida como uma jornada. O Pai Celestial sabia que iramosprecisar de orientao para conseguirmos voltar Sua presena; assim, concebeuo plano de salvao como uma espcie de mapa para guiar-nos.

    Como podemos ler esse mapa e saber o que precisamos fazer para chegar anosso destino, qual seja, voltar a viver com o Pai Celestial? (Algumas possveisrespostas so: estudar as escrituras, seguir os profetas e ouvir o que nossosprofessores e pais tm a ensinar-nos a respeito do evangelho.)

    De que forma nossa vida seria diferente se no tivssemos esse mapa ou plano?

    3. Convide um membro que tenha voltado da misso recentemente para relatar classe uma experincia que teve ao ensinar o plano de salvao no campomissionrio.

    4. Cante com os alunos Sou um Filho de Deus. (Hinos, 193, ouMsicas paraCrianas, 2)

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    Labirinto da Mortalidade

    Cumprir opropsitoda vida

    MorteNascimento

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    Lio

    2Arbtrio: O Poder de Escolher

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    Objetivo Incentivar os alunos a continuarem a usar o arbtrio com sabedoria, assim como ofizeram na vida pr-mortal ao decidirem seguir o plano do Pai Celestial.

    Preparao 1. Em esprito de orao, estude 2 Nfi 2:27; Moiss 4:14; 7:32 e Abrao 3:2428.

    2. Materiais necessrios:

    a. O quadro do plano de salvao que voc criou para a primeira lio (caso otenha desenhado no quadro-negro na aula passada, faa-o em um cartaz oumostre o exemplar que est na seo de gravuras do manual). No deixe decolocar nenhuma legenda ou referncia das escrituras que faa parte dogrfico. Guarde-o para utiliz-lo em aulas futuras.

    b. Uma caneta ou lpis e uma folha de papel para cada aluno.

    c. Escrituras e lpis de cor para cada aluno. Continue a incentivar os alunos atrazerem as prprias escrituras para a aula semanalmente.

    Nota para o professor O Presidente Spencer W. Kimball, dcimo segundo presidente da Igreja, descreveu o arbtriocomo a lei bsica do evangelho. (The Teachings of Spencer W. Kimball, ed. Edward L.

    Kimball, 1982, p. 38) Essa lei to importante que o Pai Celestial sempre a salvaguardou.Antes de virmos a esta Terra, Ele expulsou Satans, que queria destruir nosso arbtrio. OPai Celestial permite que exeramos nosso arbtrio nesta vida mesmo sabendo que muitosde ns o usaro de modo insensato. O Presidente David O. McKay, nono presidente da

    Igreja, declarou: Depois do dom da vida, o direito de conduzi-la a maior ddiva de Deusao homem. [Gospel Ideals (1953), p. 299]. Ajude os alunos a compreenderem aimportncia dessa ddiva maravilhosa.

    Observe que, embora o termo livre-arbtrio seja muito usado, o termo mais correto e queencontramos nas escrituras simplesmente arbtrio. (Ver D&C 29:36; ver tambm a

    pgina 11 desta lio.)

    Sugesto para aApresentaoda Lio O Arbtrio o Poder de Escolher o Bem ou o Mal

    Atividade D canetas ou lpis e papel aos alunos. Pea-lhes que, em um minuto, pensem nasescolhas que fizeram at hoje e que enumerem o maior nmero possvel delas. Aofim desse prazo, convide-os a falar de algumas escolhas que constem de suasrespectivas listas. Em seguida, pergunte:

    De acordo com seu conhecimento atual, qual de suas escolhas foi a maisimportante?

    Pea aos alunos que assinalem esse item na lista deles. Pergunte a voluntrios qualescolha circularam e por que a consideraram to importante.

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    Quem nos concedeu o poder de escolher?

    Pea aos alunos que leiam Moiss 7:32 em voz alta. Aos que estiverem com asprprias escrituras, sugira que marquem esse versculo. (Os alunos no devemescrever nos exemplares da biblioteca ou de outras pessoas.)

    Explique-lhes que o Pai Celestial nos concedeu o arbtrio, o poder de escolher o bem

    ou o mal. Contudo, o arbtrio mais do que a simples possibilidade de fazer o quequisermos; um dos princpios mais fundamentais e importantes do evangelho.

    Citao Designe um aluno para ler a seguinte declarao do lder Richard G. Scott, doQurum dos Doze Apstolos:

    O arbtrio, o direito de fazer escolhas, no lhes concedido para que consigam oque bem entenderem. Esse dom divino dado para que faam o que o Pai Celestialdeseja. Dessa maneira, Ele pode ajud-los a tornarem-se tudo o que Ele pretende quesejam. Esse caminho conduz a alegria e felicidade gloriosas. (Conference Report,abril de 1996, p. 33; ouEnsign, maio de 1996, p. 25)

    Nota para o professor Estimule os alunos a familiarizarem-se com os ensinamentos das Autoridades Gerais,ouvindo-os nas conferncias gerais ou lendo suas mensagens na revista A Liahona. Esses

    homens so chamados pelo Senhor para ensinar-nos e ajudar-nos a trilhar o caminho queconduz exaltao.

    Histria Explique aos alunos que para que tenhamos e usemos o arbtrio, fazem-senecessrias vrias condies. Escreva no quadro-negro:Princpios do Arbtrio. Logodepois, conte a histria a seguir:

    Teresa passara as frias inteiras viajando. No primeiro dia de aula do ano, percebeuuma diferena no tratamento que algumas amigas lhe estavam dispensando.Estavam distantes, at mesmo um pouco hostis. Ela sentiu falta do relacionamentoagradvel que tinham anteriormente.

    Poucos dias depois, Teresa encontrou as amigas fumando atrs da escola. Quando seaproximou, elas convidaram-na a fazer o mesmo.

    Teresa ficou desconcertada, sem saber o que fazer. Queria voltar a ser aceita pelasamigas, mas sabia que a conduta delas era errada. O que elas diriam se Teresa serecusasse a juntar-se a elas?

    Escreva no quadro negro : 1. Lei, abaixo de Princpios do Arbtrio.

    Que mandamento, ou lei, essa histria aborda? (A Palavra de Sabedoria.)

    Agora escreva: 2. Conhecimento da lei.

    Teresa tem conhecimento da lei?

    Por que essencial para nosso arbtrio que existam leis (ou mandamentos) e queas conheamos?

    Escreva: 3. Oposiobem e mal.

    Quais so as escolhas de Teresa? O que ela far se escolher o bem? O que far seoptar pelo mal?

    Escreva: 4. Liberdade de escolha.

    Teresa livre para escolher o que far?

    Discusso noquadro-negro

    Lio 2

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    A essa altura, o quadro-negro deve conter o seguinte:

    Explique aos alunos que esses quatro princpios constituem o alicerce sobre o qualse baseia o arbtrio. (Deixe essa lista no quadro-negro at o fim da aula.)

    Nossas Escolhas Pr-Mortais Influenciaram Nossa Vida Terrena

    Mostre o quadro do plano de salvao. Ao estudarem juntos essa passagem e oquadro, pea aos alunos que leiam e marquem Abrao 3:2426.

    Ajude-os a compreender que, no versculo 24, aquele que era semelhante a Deusera Jesus Cristo e que Ele criou a Terra para ns.

    De acordo com o versculo 25, por que fomos enviados Terra? Por que o arbtrio necessrio para cumprirmos esse propsito?

    Qual o primeiro estado mencionado no versculo 26? (Aponte para a VidaPr-Mortal no quadro do plano de salvao.)

    Qual o segundo estado? (Aponte para Mortalidade no quadro.)

    Explique aos alunos que estamos aqui na Terra por causa das escolhas que fizemosem nosso primeiro estado, ou seja, a vida pr-mortal.

    Ajude os alunos a lerem, marcarem e compreenderem Abrao 3:2728 e Moiss 4:14.

    Explique aos alunos que quando o Pai Celestial perguntou a quem deveria enviar,Jesus ofereceu-Se para ser o Salvador do mundo e ajudar a cumprir o plano do PaiCelestial. Lcifer (Satans) tambm se prontificou, mas imps condies quecontrariavam o plano do Pai Celestial, que escolheu Jesus.

    O que havia de errado na proposta de Satans para salvar-nos? (Ver Moiss 4:3;ele pretendia retirar nosso arbtrio e forar-nos a fazer o que certo; tambmdesejava para si a glria do Pai Celestial.) O que aconteceu com Satans por ter-serebelado contra o plano do Pai Celestial? (Ver Abrao 3:28; Moiss 4:34.)

    Ressalte que uma das razes que levaram expulso de Satans que ele[procurou] destruir o arbtrio do homem. (Moiss 4:3) Por que o arbtrio toimportante? Por que seria ruim sermos forados a guardar os mandamentos,como desejava Satans?

    Que escolha importante fizemos na vida pr-mortal? (Escolhemos seguir ao PaiCelestial e Jesus em vez de Satans.) Como podemos saber que fizemos essaopo? (Temos um corpo fsico; os que seguiram Satans jamais recebero amesma oportunidade, pois no guardaram seu primeiro estado.)

    Discusso dasescrituras

    Discusso dasescrituras edo quadro

    PRINCPIOS DO ARBTRIO

    1. Lei

    2. Conhecimento da lei

    3. Oposioo bem e o mal

    4. Liberdade de escolha

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    Citao Pea a um aluno que leia a seguinte declarao do lder Boyd K. Packer do Qurumdos Doze Apstolos:

    No grande conselho dos cus, foi apresentado o plano de Deus: o plano desalvao, o plano de redeno, o grande plano de felicidade. (...) O adversriorebelou-se e adotou um plano prprio. queles que o seguiram foi negado o direitode ter um corpo mortal. Nossa presena aqui confirma que apoiamos o plano doPai. (A Liahona, janeiro de 1994, p. 23)

    Chame ateno para os princpios do arbtrio relacionados no quadro-negro eressalte que eles tambm se aplicaram a nosso primeiro estado. Fizemos uma dasescolhas mais sbias de nossa existncia eterna quando decidimos seguir o PaiCelestial e no Satans. Essa deciso um exemplo que devemos seguir hoje.

    Somos Responsveis por Nossas Escolhas

    Acrescente lista no quadro-negro 5.Responsabilidade pelas escolhas. Explique turma que o ltimo princpio necessrio ao arbtrio a responsabilidade que temospelos resultados de nossas prprias escolhas.

    s vezes ouvimos as pessoas desculparem-se: Algum (ou algo) me obrigou a fazer

    isso. Ser que Deus vai aceitar essa justificativa para nossas escolhas? Por quesim ou por que no?

    Citao Designe um aluno para ler a seguinte declarao do lder Packer:

    Somos livres para obedecer ao esprito e a letra da lei ou ignor-los. No entanto, oarbtrio concedido ao homem um arbtrio moral.(Ver D&C 101:78.) No somoslivres para violar nossos convnios sem sofrer as conseqncias. (ConferenceReport, outubro de 1990, p. 108; ouEnsign, novembro de 1990, p. 84)

    Discusso Saliente que quando fazemos escolhas, devemos submeter-nos s conseqncias.Somos livres para agir, mas no para escolher os efeitos de nossos atos. Osresultados das decises insensatas podem levar-nos a situaes que limitamsobremaneira nossas escolhas (e conseqentemente nossa liberdade).

    Alguns acham que quando obedecemos aos mandamentos, abrimos mo denossa liberdade. Vocs concordam ou discordam? Por qu?

    De que forma perdemos nossa liberdade ao fazermos escolhas ruins? Comoganhamos liberdade ao fazermos boas escolhas?

    Como vocs j viram isso acontecer em sua prpria vida?

    Pea aos alunos que falem de situaes vividas ou presenciadas em que uma escolharuim tenha levado perda de liberdade ou uma escolha boa tenha proporcionadomais liberdade. (Um exemplo a escolha de obedecer ou no aos pais. Optar pordesobedecer pode reverter em restries maiores, enquanto que decidir obedecerpode resultar em maior confiana e privilgios.)

    Frise que ao usarmos sabiamente o arbtrio, as escolhas permaneem abertas parans e aumentamos nossa capacidade de optar. Voc pode desejar relatar umaexperincia pessoal em que o bom uso do arbtrio tenha resultado em maisliberdade e maior facilidade de escolher.

    Discusso noquadro-negro

    Lio 2

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    Nossas Escolhas Tm Repercusso Eterna

    Discusso Volte a falar da histria de Teresa e pergunte:

    De que forma a escolha de Teresa pode afetar seu cotidiano? Como afetar suavida eterna? Qual a coisa mais importante que Teresa deve ter em mente aoavaliar as decises que tem de tomar?

    Como as amigas de Teresa podero reagir se ela decidir no fumar com elas? Comopodemos adquirir fora para escolher o que certo, mesmo que isso nos torneindesejveis?

    Pea aos alunos que leiam e marquem 2 Nfi 2:27.

    De acordo com esse versculo, qual nossa principal escolha na vida? (Escolher aliberdade e a vida eterna ou o cativeiro e a morte.)

    De que forma escolhemos a liberdade e a vida eterna? Que escolhas vocs fizeramesta semana que os conduziram liberdade e vida eterna?

    De que forma a violao aos mandamentos de Deus conduz ao cativeiro e morte?

    Quais so algumas escolhas aparentemente pequenas com que nos deparamostodas as semanas que, se mal feitas, podem levar gradualmente ao cativeiro e morte espiritual? (Algumas possveis respostas so: orar diariamente, ir sreunies da Igreja todas as semanas, obedecer aos pais, ser completamentehonesto na escola.)

    Testemunho Escreva no quadro-negro, ao lado dos cinco pontos que voc relacionou: Uso meupoder de escolher em retido?

    Testifique aos alunos que cada um de ns possui o dom do arbtrio, a liberdade deescolher o bem ou o mal. Tivemos de exercer nosso arbtrio sabiamente para sermosmerecedores do direito de vir Terra. Agora, nesta vida, somos responsveis portodas as nossas escolhas. Ao fazermos escolhas justas, entramos no caminho que

    conduz exaltao eterna.Incentive os alunos a ponderarem suas escolhas cuidadosamente e a perguntaremsempre: Uso meu poder de escolher em retido?

    AtividadesComplementares Caso deseje, poder utilizar uma ou mais destas atividades durante a aula.

    1. Escreva a declarao a seguir no quadro-negro (tirada de Conference Report,outubro de 1990, p. 108, ouEnsign, novembro de 1990, p. 84):

    O objetivo das leis de Deus trazer-nos felicidade. (lder Boyd K. Packer)

    De que forma a obedincia s leis nos traz felicidade?

    Discuta com os alunos como eles j constataram a veracidade disso na prpria vidaou na de familiares ou amigos.

    Talvez seja interessante dar aos alunos canetas ou lpis e cartes para que copiem adeclarao do lder Packer e a levem para casa.

    Discusso dasescrituras

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    3A Queda de Ado e Eva

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    Objetivo Ensinar aos alunos que a Queda de Ado e Eva permitiu a cada um de ns ingressarna mortalidade.

    Preparao 1. Em esprito de orao, estude Gnesis 1:28; 2:1617 (Moiss 2:28; 3:1617); 2 Nfi2:1920, 2225 e Moiss 4:612.

    2. Materiais necessrios:

    a. A gravura Ado e Eva (Pacote de Gravuras do Evangelho 101).

    b. Escrituras e lpis de cor para cada aluno. Continue a incentivar os alunos atrazerem as prprias escrituras para a aula semanalmente.

    Nota para o professor A deciso de Ado e Eva de comer do fruto proibido no foi um pecado, como ensinamalgumas igrejas crists. Tratou-se de uma transgresso, um ato que era formalmenteproibido, mas no intrinsecamente errado. (Ver Dallin H. Oaks, A Liahona, janeiro de1994, p. 79.) A Queda foi necessria para nosso progresso rumo exaltao. Precisamos

    passar pela mortalidade para tornarmo-nos como nosso Pai Celestial, e Ado e Evacumpriram sua misso de propiciar-nos isso. Ajude os alunos a sentirem gratido pelo fatode a Queda de Ado e Eva ter-nos dado a oportunidade de receber um corpo e vir Terra

    para adquirir experincia ao escolher o bem ou o mal.

    Sugestes para aApresentaoda Lio O Chamado de Ado e Eva

    Discusso Imaginem que lhes fosse concedida a oportunidade de viver em um mundo ondeno houvesse doenas, tristezas, pecados, dores e morte. Vocs gostariam demorar em um local como esse?

    Lembre que quando foram colocados na Terra, Ado e Eva viviam em um mundoassim. No Jardim do den no havia tristeza, dor ou morte. Contudo, Ado e Evafizeram uma escolha que sabiam que os obrigaria a deixar o Jardim do den.(Mostre a gravura de Ado e Eva saindo do jardim.) Nesta lio, discutiremos porque eles fizeram tal escolha e qual o efeito dela sobre ns.

    Explique aos alunos que Ado e Eva foram escolhidos na vida pr-mortal para umamisso especial.

    Que misso foi essa? Por que eles foram escolhidos para fazer isso?

    Ajude os alunos a compreenderem que Ado e Eva foram escolhidos para serem asprimeiras pessoas da Terra em virtude de sua fidelidade. Eles estavam entre os filhosnobres e grandes de nosso Pai Celestial. (Ver Abrao 3:22.) Ado (conhecido navida pr-mortal como Miguel) ajudou a criar o mundo e foi um dos que estavam frente das hostes de justos que derrotaram o insurreto Lcifer na guerra dos cus.

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    A Queda

    Que mandamentos Deus deu a Ado e Eva no Jardim do den?

    Pea aos alunos que leiam Gnesis 1:28 (ou Moiss 2:28) e Gnesis 2:1617 (ouMoiss 3:1617) e identifiquem os dois mandamentos dados a Ado e Eva peloPai Celestial: multiplicar-se e encher a Terra, e no comer o fruto da rvore doconhecimento do bem e do mal.

    Explique-lhes que no seria possvel a Ado e Eva guardar ambos os mandamentos.Se optassem por comer do fruto, seriam expulsos do Jardim do den. Mas caso noo fizessem e permanecessem no jardim, no poderiam ter filhos (para[multiplicarem-se] e [encherem] a Terra). Como o Jardim do den era um local deinocncia, enquanto Ado e Eva vivessem l no poderiam progredir ou crescer emnenhum aspecto, nem ao menos poderiam levantar posteridade. (Ver 2 Nfi2:2223.)

    Citao Leia a seguinte declarao do lder Russell M. Nelson, do Qurum dos DozeApstolos, ou pea a um aluno que o faa:

    A fim de que o plano de salvao se realizasse, Deus deu a Ado e Eva o primeiro

    dos mandamentos recebidos pela humanidade: o de gerar filhos. Foi-lhes explicadauma lei: se comessem da rvore do conhecimento do bem e do mal (Gnesis 2:17),seu corpo se alteraria e se tornaria mortal. No entanto, partilhar do fruto era umpr-requisito para que se tornassem pais. (Conference Report, outubro de 1993,p. 46; ouEnsign, novembro de 1993, p. 34)

    O que aconteceu com Ado e Eva no Jardim do den?

    Pergunte aos alunos o que eles sabem a respeito da Queda. Em seguida, pea aalgum que leia Moiss 4:612 em voz alta ou faa com que a turma inteiraparticipe, revezando-se na leitura.

    Segundo Satans, o que aconteceria se Eva comesse do fruto da rvore doconhecimento do bem e do mal? (Ver Moiss 4:1011.) Por que ele disse isso a

    Eva? (Ver Moiss 4:6; saliente que Satans no sabia que comer do fruto era umaetapa necessria do plano de Deus para Ado e Eva.)

    Que parte do argumento de Satans era verdadeira? (Ver Moiss 4:11) Que parteno o era? (Ver Moiss 4:10.) De que forma Satans combina a verdade e asmentiras hoje para persuadir-nos a fazer o que ele quer?

    Por que Ado e Eva comeram do fruto?

    Ajude os alunos a compreenderem que Ado e Eva agiram conscientemente eexerceram sua liberdade de escolha. Eles perceberam que, se no comessem do fruto,no poderiam ter filhos nem aprender a fazer escolhas corretas. Foi uma decisosbia comer do fruto.

    Quais so os efeitos da Queda para os descendentes de Ado e Eva, incluindo ns?

    Faa duas colunas no quadro-negro com os seguintes ttulos:Antes da Queda eDepois da Queda. Pea aos alunos que elaborem uma lista com as condiesanteriores Queda e outra com as posteriores. A seguir, h um exemplo comalgumas sugestes:

    Discusso no

    quadro-negro

    Discusso dasescrituras

    Discusso dasescrituras

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    Pea aos alunos que leiam 2 Nfi 2:2225 e marquem o versculo 25. (Lembre queno devem marcar as escrituras da biblioteca da capela ou de outras pessoas.)

    O que teria acontecido com Ado e Eva se no tivessem comido do frutoproibido? (Teriam permanecido no Jardim do den sem progredir; noconheceriam a alegria por no conhecerem o mal; no teriam filhos. Assim, oplano de salvao de Deus teria sido frustrado.)

    O que aconteceria conosco se Ado e Eva no tivessem comido do fruto? (Comono teriam tido filhos, no poderamos nascer nesta Terra.)

    Pea aos alunos que leiam novamente 2 Nfi 2:25.

    De que forma a Queda de Ado e Eva essencial para nossa felicidade eterna? (A

    Queda permitiu que nascssemos na Terra, onde podemos aprender e progredirrumo exaltao e felicidade eterna.)

    Testemunho Testifique aos alunos que a escolha de Ado e Eva de partilhar do fruto proibido foiconsciente e que no resultou do desejo de desobedecer ao Senhor, mas de adquirirsabedoria. Por causa dessa deciso, temos a oportunidade de vir Terra e deaprender, como fizeram Ado e Eva, a escolher o bem ou o mal. Expresse suagratido por Ado e Eva e a opo que fizeram.

    Incentive os alunos a seguirem o exemplo de Ado e Eva e escolherem o bem e noo mal.

    Atividades

    Complementares Caso deseje, poder utilizar uma ou mais destas atividades durante a aula.1. Convide a me de um recm-nascido para vir classe mostrar seu beb aos

    alunos e externar seus sentimentos acerca do privilgio de trazer um novoesprito mortalidade. Explique aos alunos que isso no seria possvel se Ado eEva no tivessem partilhado do fruto.

    Discusso dasescrituras

    ANTES DA QUEDA

    Ausncia de experincias mortais

    Ausncia de testes ou provaes

    O corpo no era mortal

    Escolhas limitadas

    Ausncia de trabalho

    Ausncia de discernimento

    Ausncia de pecado ou oposio

    No havia necessidade dearrependimento

    Ausncia de alegria ou dor

    No havia necessidade de Salvador

    Impossibilidade de exaltao

    DEPOIS DA QUEDA

    Experincia mortal

    Testes e provaes

    Corpo mortal

    Escolhas ilimitadas

    Trabalho

    Discernimento

    Pecado e oposio

    Arrependimento

    Alegria e dor

    O Salvador e Sua Expiao

    Possibilidade de exaltao

    Lio 3

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    2. Se a fita de vdeo Velho TestamentoApresentaes de Vdeo (53224 059) estiver disposio, mostre A Queda (um trecho de sete minutos) em vez de ler acitao do lder Nelson.

    3. Explique aos alunos que eles estavam ao lado de Ado no mundo pr-mortal,entre os espritos justos. Ajude-os a perceberem que so semelhantes a Ado e Eva.

    Escreva dois ttulos no quadro-negro:Ado e Eva e Ns.

    Comece escrevendo no quadro-negro um aspecto em que somos semelhantes aAdo e Eva. Discuta-o e depois pea aos alunos que enumerem todas assimilitudes que conseguirem. Debata cada uma delas medida que a adicionar lista. O quadro-negro, ao fim da atividade, dever ter a seguinte aparncia:

    Ao discutirem o ltimo item da coluna Ns, voc pode usar a seguinte declaraodo lder Ezra Taft Benson (que fez esse pronunciamento quando era membro doQurum dos Doze Apstolos e posteriormente se tornou o dcimo terceiropresidente da Igreja):

    Por quase seis mil anos, Deus preservou-os para que nascessem nos ltimos dias

    que precederiam a Segunda Vinda do Senhor. (...) Ele reservou para a ltima geraoalguns de Seus filhos mais fortes, que contribuiro para o progresso triunfante doReino. a que vocs entram, pois so a gerao que deve ser preparada paraencontrar seu Deus. (In His Steps,BYU Speeches of the Year, 1979, pp. 5960)

    Incentive os alunos a continuarem a ser como Ado e Eva, seguindo o exemplo deretido que eles deixaram.

    ADO E EVA

    Filhos espirituais de Deus

    Receberam o arbtrio para escolhero bem ou o mal.

    Usaram o arbtrio para seguir aDeus

    Tinham uma misso especial: foramo primeiro homem e a primeiramulher

    NS

    Filhos espirituais de Deus

    Recebemos o arbtrio para escolhero bem ou o mal

    Estamos usando o arbtrio paraseguir a Deus

    Temos uma misso especial: fomospreservados para a ltimadispensao

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    4A Expiao de Jesus Cristo

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    Objetivo Ajudar os alunos a desenvolverem gratido pela Expiao de Jesus Cristo e o fato deela possibilitar-nos a exaltao.

    Preparao 1. Em esprito de orao, estude Joo 1:13, 14; 3:16; 2 Nfi 9:79, 2122; Doutrinae Convnios 19:1618 e Moiss 4:2.

    2. Prepare-se para exibir O Mediador, filme de onze minutos do Livro deMrmonApresentaes de Vdeo (53911 059). Caso no tenha acesso fita,prepare-se para ler a histria do lder Boyd K. Packer que se encontra na quartaatividade complementar ou cont-la com as prprias palavras.

    3. Materiais necessrios:

    a. As gravuras Jesus Orando no Getsmani (Pacote de Gravuras do Evangelho227); A Crucificao (Pacote de Gravuras do Evangelho 230); O Sepultamentode Jesus (Pacote de Gravuras do Evangelho 231); Jesus Cristo Ressuscitado(Pacote de Gravuras do Evangelho 239).

    b. Escrituras e lpis de cor para cada aluno. Continue a incentivar os alunos atrazerem as prprias escrituras para a aula semanalmente.

    Nota para o professor A Expiao de Jesus Cristo desempenha um papel central no evangelho. Por meio dela,temos a oportunidade de arrepender-nos e alcanar a exaltao. No fcil ajudar osalunos a compreenderem a Expiao; s se pode faz-lo com o auxlio do Esprito. Comoem todas as aulas, busque a orientao do Esprito ao preparar e ministrar esta lio. (Ver

    Ensino, No H Maior Chamado, pp. 4142.)

    Sugestes para aApresentaoda Lio Jesus Cristo Deu a Vida por Ns

    Histria Usando as prprias palavras, conte a seguinte histria verdica:

    Em um dia frio de inverno em 1982, um avio chocou-se contra uma ponte emWashington, D.C. e caiu no rio Potomac. A maioria dos passageiros e tripulantesteve morte instantnea, mas seis pessoas conseguiram sair da aeronave e agarraram-se cauda enquanto dois homens lanavam coletes salva-vidas de um helicptero.A gua estava gelada e era difcil continuar segurando-se ao avio. As equipes deresgate temiam que os sobreviventes acabassem perdendo as foras e afundandoantes de conseguirem ser salvos e transportados em segurana. Os membros das

    equipes perceberam que um homem parecia estar mais alerta que os demais; assim,passaram a jogar-lhe os coletes. Mas toda vez que o faziam, ele repassava-os paraoutra pessoa para que fosse resgatada primeiro. Quando as outras cinco pessoas jestavam ss e salvas, o helicptero voltou para buscar o homem, mas j no havianem sinal dele. (Ver Roger Rosenblatt, The Man in the Water, Time, 25 de janeirode 1982, p. 86; ver tambm Thomas S. Monson, Ensign, maio de 1983, p. 56)

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    Discusso O que vocs acham dos atos desse homem? O que vocs teriam feito nessasituao? Que atributos cristos esse homem demonstrou?

    Mostre as quatro gravuras de Jesus Cristo. Explique turma que o homem no rio fezalgo grandioso quando, numa demonstrao de altrusmo, deu a prpria vida parasalvar a de outras cinco pessoas. Mas Jesus Cristo fez algo ainda mais sublime: deu avida para salvar a vida espiritual de todas as pessoas da Terra. Esta lio tratar dopapel de Jesus Cristo como nosso Salvador.

    Necessitamos de um Salvador

    Discusso Pea aos alunos que, em poucas palavras, digam o que lembram sobre o queaprenderam na aula anterior a respeito da Queda.

    Recorde que, pelo fato de Ado e Eva terem comido do fruto da rvore doconhecimento do bem e do mal, tanto a morte fsica como a espiritual entraram nomundo.

    O que acontece na morte fsica? (O corpo de uma pessoa separado do esprito.)

    O que ocorre na morte espiritual? (A pessoa separa-se do Pai Celestial.)

    Explique aos alunos que, sem o Salvador, tanto a morte fsica como a espiritualseriam permanentes. Aps a morte, nosso corpo e nosso esprito ficariam separadospara sempre e no poderamos voltar a viver com o Pai Celestial. Mas assim como aQueda fazia parte do plano do Pai Celestial, Ele tambm planejou que tivssemosum Salvador que sobrepujaria tanto a morte fsica como a espiritual.

    Jesus Cristo Foi Escolhido para Ser Nosso Salvador

    Pea a um ou mais alunos que leiam em voz alta Joo 1:13, 14 e Moiss 4:2 (talvezseja preciso explicar que o termo Verbo, que se encontra em Joo 1, usado parareferir-se a Jesus Cristo). Lembre que Jesus Cristo estava com o Pai Celestial antes dacriao da Terra e que Ele foi escolhido no mundo pr-mortal para form-la etornar-Se nosso Salvador.

    Em que aspectos a existncia de Jesus na Terra foi diferente da de todos? Por queessas diferenas so importantes?

    As respostas podem ser as mais variadas possveis, mas no deixe de realar queJesus era o Unignito do Pai Celestial (o Pai Celestial era o pai do corpo fsico deJesus, alm do espiritual) e que Ele foi a nica pessoa a levar uma vida sem pecadosna Terra. Explique aos alunos que essas duas qualidades (Sua divindade e ausnciade pecado) foram necessrias para que Cristo expiasse nossas faltas e se tornassenosso Salvador.

    O que significa expiar? [Expiar, conforme o sentido usado nas escrituras, sofrera penalidade do pecado, removendo assim os efeitos da transgresso do pecadorarrependido e permitindo-lhe reconciliar-se com Deus. (Ver Expiao, Guia

    para Estudo das Escrituras, p. 83.)] Como a Expiao de Jesus Cristo nos ajuda a reconciliarmo-nos com o Pai

    Celestial?

    Faa meno s quatro gravuras mostradas no incio da aula. Explique aos alunosque a lei eterna, ou a justia, estipula que aquele que violar a lei deve ser punido.Por meio de Seu sofrimento no Jardim do Getsmani e Sua morte na cruz, Jesus

    Discusso dasescrituras

    Apresentaode gravuras

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    Cristo tomou sobre Si a punio pelos pecados de todos que j viveram na Terra. Porcausa dessa Expiao, podemos arrepender-nos de nossos pecados, ser purificados daculpa e tornar-nos dignos de voltar a viver com o Pai Celestial.

    Por Causa de Jesus Cristo Podemos Ser Salvos Caso Nos Arrependamos

    Mostre o segmento de vdeo O Mediador. Se no tiver acesso fita, leia ou contea histria que se encontra na quarta atividade complementar. Antes de comear aexibir o vdeo ou contar a histria, talvez seja preciso explicar que credor algumque empresta dinheiro.

    Discusso Depois de mostrar o vdeo ou contar a histria, explique aos alunos que esse relato uma parbola que simboliza nosso relacionamento com o Salvador.

    Quem o devedor representa? (Cada um de ns.)

    O que o credor representa? (As leis da justia.)

    Quem o amigo do devedor representa? (Jesus Cristo.)

    Explique-lhes que quando concordamos em vir Terra e receber um corpo,sabamos que s vezes tomaramos decises insensatas. Nossos pecados so como advida do homem da histria. As leis da justia exigem que paguemos por nossospecados antes de podermos voltar a viver com o Pai Celestial. Como Jesus no tinhapecados e era o Unignito do Pai Celestial, Ele era o nico que poderia expiar nossasfaltas e satisfazer as exigncias da justia.

    Na histria, o mediador (o amigo do devedor) disse que se tornaria o novocredor. A dvida seria paga segundo as condies que ele estabelecesse. Quais soas condies fixadas por Jesus Cristo para ns? Em outras palavras, o queprecisamos fazer para receber todas as bnos de Sua Expiao?

    Para ajudar os alunos a encontrarem a resposta, pea a trs deles que leiam em voz altauma das escrituras a seguir: Joo 3:16, 2 Nfi 9:2122 e Doutrina e Convnios 19:16.

    Explique-lhes que, por causa da Expiao que Cristo efetuou por ns, somos salvos

    incondicionalmente da morte fsica; assim, todos ressuscitaremos. Mas para sermossalvos da morte espiritual e voltarmos presena do Pai Celestial, precisamos crerem Cristo, segui-Lo, obedecer-Lhe e arrepender-nos de nossos pecados.

    O que acontecer conosco se no nos arrependermos de nossos pecados? (VerD&C 19:1718; teremos de sofrer por nossos prprios pecados.)

    O que teria acontecido com o devedor da histria caso seu amigo no houvessese oferecido para auxili-lo? (Teria ido para a priso e perdido todos os bens.) Oque aconteceria conosco se Jesus Cristo no tivesse expiado os nossos pecados?(Ver 2 Nfi 9:79; no ressuscitaramos, e nossos pecados nesta vida nosimpediriam de viver na presena do Pai Celestial na eternidade.)

    Como vocs se sentem sabendo que Jesus Cristo pagou o preo por seus pecados?

    (Caso os alunos no queiram externar seus sentimentos, d-lhes a opo deresponder mentalmente.)

    Testemunho Testifique do amor do Salvador a cada aluno, amor que Ele demonstrou ao expiarnossos pecados. Mostre-se grato pela Expiao.

    Exorte os alunos a seguirem a Jesus Cristo e arrependerem-se de seus pecados paraque possam receber a plenitude das bnos da Expiao de Cristo.

    Discusso dasescrituras

    Apresentaode vdeo

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    AtividadesComplementares Caso deseje, poder utilizar uma ou mais destas atividades durante a aula.

    1. Traga para a sala de aula a primeira pgina de um jornal de grande circulao dacidade. Ressalte que esse espao reservado aos acontecimentos maissignificativos do dia.

    Se fosse feita uma edio especial que abrangesse toda a histria do mundo,quais histrias vocs acham que deveriam constar da primeira pgina?

    Pea a um aluno que leia a seguinte declarao do lder Neal A. Maxwell, doQurum dos Doze Apstolos:

    A maravilhosa e sublime Expiao foi o acontecimento mais importante de toda ahistria da humanidade. (Conference Report, abril de 1985, p. 93;Ensign, maio de1985, p. 73)

    Por que a Expiao foi o acontecimento mais importante da histria?

    Como o conhecimento da Expiao pode ajudar-nos a lidar com as msnotcias e fatos desagradveis que sempre aparecem nos jornais?

    2. Ajude os alunos a memorizarem a terceira regra de f.

    3. Cante com a turma Assombro Me Causa (Hinos, 112) ou Da Corte Celestial(Hinos, 114) ou oua uma fita com esses hinos.

    4. Se o vdeo sugerido na lio no estiver disponvel, conte o seguinte relato dolder Boyd K. Packer (trata-se da mesma histria retratada no vdeo):

    Deixem-me contar-lhes uma histriauma parbola.

    Era uma vez um homem que ansiava muito por algo. Nada no mundo tinha maisimportncia para ele. A fim de satisfazer seu desejo, assumiu uma grande dvida.

    Antes de contrair o dbito, preveniram-no dos riscos e principalmente daintransigncia do credor. Entretanto, parecia-lhe importantssimo naquelemomento fazer o que desejava e ter o que queria. Estava convencido de queconseguiria saldar a dvida.

    Assim, assinou um contrato. Os pagamentos seriam efetuados em algummomento futuro. Isso, porm, no o preocupava, pois parecia haver muito tempopela frente. Agora ele possua o que desejava e era isso que importava.

    O credor, porm, no lhe saa da mente. Ele fez-lhe alguns pagamentosespordicos achando que, de alguma forma, o dia do ajuste final jamais chegaria.

    Mas, como sempre, o dia chegou e o contrato venceu. A dvida no foratotalmente saldada. O credor procurou-o e exigiu o pagamento integral.

    Foi s a que o devedor se deu conta de que o credor tinha no apenas o poder de

    despoj-lo de seus bens, mas tambm de p-lo na priso.No posso pagar, no tenho condies, confessou ele.

    Ento, disse o credor, executaremos o contrato, confiscaremos suaspropriedades e voc ser preso. Voc concordou com isso, foi sua escolha. Vocassinou o contrato e agora o cumpriremos.

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    Voc poderia aumentar o prazo ou perdoar a dvida? suplicou o devedor. Achealgum meio de eu poder conservar o que possuo e no ir para a cadeia. Voc porcerto acredita em misericrdia. Pode mostr-la agora?

    O credor respondeu: A misericrdia sempre unilateral. No caso, serviria apenasa voc. Se eu for misericordioso, ficarei sem pagamento. O que quero justia.Voc acredita em justia?

    Acreditei na justia quando assinei o contrato, disse o devedor. Naquelaocasio, ela estava do meu lado, pois eu achava que me protegeria. No precisavade misericrdia naquela poca nem supunha que viria a necessitar. A justia, eupensei, serviria igualmente a ns dois.

    a justia que exige que voc cumpra o estabelecido no contrato ou sofra aspenalidades, disse o credor. Essa a lei. Voc concordou com ela e assim quedeve ser. A misericrdia no pode roubar a justia.

    E ali ficaram eles: um exigindo justia e o outro implorando misericrdia. Se umdeles prevalecesse seria s custas do outro.

    Se voc no perdoar a dvida, no haver misericrdia, suplicou o devedor.

    Se eu fizer isso, no haver justia, foi a resposta.

    Aparentemente, as duas leis no podem coexistir; so dois ideais eternos queparecem contradizer-se. No haveria meios de contentar plenamente a justia e amisericrdia?

    Sim, h um meio. A lei da justia pode ser plenamente satisfeita, e a misericrdia,completamente concedida. No entanto, faz-se necessria a interveno de outrapessoa. E foi isso o que aconteceu.

    O devedor tinha um amigo que veio em seu auxlio. Ele conhecia bem o devedore sabia que era imprevidente. Achou-o tolo por contrair tal dvida; no obstante,queria ajudar, pois o amava. Colocou-se entre os dois homens, olhou para ocredor e fez sua oferta.

    Saldarei a dvida se voc liberar o devedor do contrato, para que no perca suasposses nem a liberdade.

    Enquanto o credor ponderava a oferta, o mediador acrescentou: Voc exigiujustia. Embora ele no tenha condies de pagar, eu o farei. Voc ter sidoreparado com justia e nada mais ter a pleitear, pois no seria justo.

    Assim, o credor deu-se por satisfeito.

    Ento, o mediador voltou-se para o devedor: Se eu pagar seu dbito, voc meaceitar como credor?

    Ah, certamente, exclamou ele. Voc livrou-me da priso e mostrou-memisericrdia.

    Ento, disse o benfeitor, voc pagar a dvida para mim, e eu estabelecerei ascondies, que apesar de difceis, no sero impossveis. Vou conceder-lhe ummeio para faz-lo. Voc no precisar ir para a cadeia.

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    Assim, o credor recebeu toda a quantia que lhe era devida. Tudo se fez comjustia e nenhuma clusula do contrato foi desrespeitada.

    Ao devedor, por sua vez, concedeu-se misericrdia. Ambas as leis se cumpriram. Porter havido um mediador, a justia recebeu sua poro e a misericrdia foisatisfeita. (Conference Report, abril de 1977, pp. 7980; ouEnsign, maio de 1977,pp. 5455)

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    5Mortalidade: Um Perodo paraAprendermos pela Experincia

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    Objetivo Ajudar os alunos a compreenderem que a mortalidade faz parte do plano de Deus, umperodo para recebermos um corpo fsico e aprendermos por meio da experincia.

    Preparao 1. Em esprito de orao, estude II Pedro 1:57; 2 Nfi 31:16; Alma 34:32 e Doutrinae Convnios 4:2; 88:123; 121:9; 130:1819.

    2. Prepare um cartaz com a seguinte citao [tirada de The Teachings of Spencer W.Kimball, ed. Edward L. Kimball (1982), p. 25]:

    Deus concedeu-nos um plano. Mandou-nos Terra para ganharmos um corpo,adquirirmos experincia e progredirmos. (Presidente Spencer W. Kimball)

    Se no for possvel preparar o cartaz, esteja pronto para ler a citao em voz alta

    durante a aula.

    3. Materiais necessrios:

    a. O quadro do plano de salvao da lio 2.

    b. Escrituras e lpis de cor para cada aluno. Continue a incentivar os alunos atrazerem as prprias escrituras para a aula semanalmente.

    Nota para o professor Devido s muitas presses do cotidiano, s vezes se torna fcil perder de vista o significadoda mortalidade. A vida terrena um perodo de aprendizado. Ganhamos um corpo, que otabernculo do esprito, e depois aprendemos a control-lo. Ajude os alunos a compreenderemque esta vida o tempo para (...) [prepararmo-nos] para encontrar Deus. (Alma 34:32)

    Sugestes para aApresentaoda Lio A Vida Terrena uma Escola

    Mostre o quadro do plano de salvao e tambm o cartaz que contm a frase doPresidente Kimball. Tenha o cuidado de cobrir o cartaz para que os alunos novejam a citao. Com relao ao quadro, pergunte:

    Em que estgio do plano de salvao estamos agora?

    Pea a um aluno que mostre onde est a mortalidade ou vida terrena.

    Por que estamos aqui na Terra? Por que a mortalidade uma parte importante doplano de salvao?

    Depois de dar aos alunos alguns instantes para responder, volte a chamar a atenopara o cartaz e pea a um aluno que leia a declarao do Presidente Kimball (se vocno preparou o cartaz, leia a citao no prprio manual). Lembre que, como oPresidente Kimball afirmou, duas das razes que nos trouxeram Terra so: receberum corpo e ganhar experincia. Como espritos na vida pr-mortal, havamosaprendido muito, mas para continuarmos a progredir precisaramos vir Terra ereceber um corpo.

    Discusso como quadro e ocartaz

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    Citao Pea a um aluno que leia a seguinte declarao do Presidente Kimball:

    Irmos e irms, estamos longe de casa. Fomos enviados para a escola e nossaslies no sero fceis. Nossa reao diante delas e o modo de superarmos osobstculos, triunfarmos e vivermos determinaro nossas recompensas, que seropermanentes e eternas. (...)

    Vocs foram mandados a este mundo com um propsito muito srio. Foramenviados para a escola para comearem como um beb e crescerem at atingirempatamares inacreditveis de sabedoria, discernimento, conhecimento e poder. (TheTeachings of Spencer W. Kimball, pp. 28, 31)

    A que casa o Presidente Kimball se referia ao dizer: estamos longe de casa?(Nosso lar junto a nosso Pai Celestial.)

    A que escola o Presidente Kimball faz meno? (A mortalidade.)

    O que vocs j aprenderam em seus anos de escola?

    Pea aos alunos que, um de cada vez, enumerem coisas que tenham aprendido.Escreva as respostas em uma coluna no quadro-negro. Faa-o por dois ou trsminutos ou at se esgotarem as respostas.

    Volte a usar o cartaz que contm a declarao do Presidente Kimball. Explique classe que algumas das coisas que precisamos aprender e muitas das experinciasque temos na Terra esto diretamente relacionadas ao fato de possuirmos um corpo.Nosso corpo uma grande bno para ns, mas precisamos aprender a control-loe utiliz-lo em retido.

    Chame ateno para algumas das habilidades fsicas relacionadas no quadro-negro,como andar e falar.

    Como podemos usar essas habilidades em retido? (Devemos faz-lo emharmonia com os mandamentos de Deus. No devemos, por exemplo, usar nossacapacidade de andar para ir a lugares imprprios ou exercer nossa capacidade defalar para tomar o nome do Senhor em vo.)

    Explique aos alunos que aprender a controlar nosso corpo e dispor dele em retidoinclui aprender a controlar nossos apetites e desejos. Mandamentos como a Palavrade Sabedoria e a lei da castidade ajudam-nos a utilizar nosso corpo em retido.

    Devemos Preparar-nos para Encontrar Deus

    Explique aos alunos que temos muito a aprender nesta escola terrena antes deestarmos prontos para voltar presena do Pai Celestial. Pea classe que abra emAlma 34:32 e a algum que leia o versculo em voz alta.

    Na sua opinio, o que precisamos fazer para prepararmo-nos para encontrarDeus?

    Escreva as respostas dos alunos no quadro-negro ao lado da lista das coisas que japrenderam. (Se os alunos tiverem dificuldade para chegar a respostas, pea-lhes queconsultem II Pedro 1:57 e 2 Nfi 31:16 e usem as qualidades mencionadas nessesversculos para iniciarem a lista.)

    Discusso noquadro-negro

    Discusso noquadro-negro

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    Explique aos alunos que as diversas circunstncias e situaes por que passamos navida nos ajudam a aprender coisas diferentes para preparar-nos para voltarmos aviver com o Pai Celestial. Escreva no quadro-negro as quatro situaes abaixo e asreferncias das escrituras correspondentes. Pea aos alunos que encontrem e leiam asescrituras para descobrir coisas que essas situaes podem ensinar-nos. (Voc podeseparar a classe em quatro grupos e pedir que cada um deles procure uma escritura.)

    Pertencer a uma famlia, por exemplo, ajuda-nos a desenvolver amor e a vencer oegosmo. (Observe que as respostas em parnteses no so as nicas possibilidades;podem ocorrer aos alunos outras coisas que essas situaes podem ensinar-nos.)

    Famlia: Doutrina e Convnios 88:123 (amor e generosidade)

    Chamados na Igreja: Doutrina e Convnios 4:2 (servio)

    Amigos: Doutrina e Convnios 121:9 (lealdade)

    Escola, Igreja e aulas do seminrio: Doutrina e Convnios 130:1819 (conhecimentoe inteligncia)

    Pea aos alunos que consultem novamente a lista de coisas necessrias paraprepararmo-nos para encontrar a Deus e que pensem em uma situao ouexperincia que os tenha ajudado a aprender uma dessas lies. (Por exemplo:cuidar de um irmo mais novo pode t-los ajudado a aprender pacincia; lidar comuma deficincia pode t-los ajudado a desenvolver compaixo; passar por decepesou fracassos pode t-los ajudado a aprender persistncia.) Pea-lhes que falem arespeito da experincia aos colegas e o que aprenderam.

    Quer os alunos relatem a experincia ou no, incentive-os a registr-la no diriobem como o que aprenderam com ela quando chegarem em casa, caso j no otenham feito.

    Nossa Viso Limitada

    Lembre aos alunos que nossas experincias terrenas fazem parte de nossa vida eterna.

    Atualmente, temos uma viso limitada da eternidade, mas depois de morrermos,compreenderemos melhor a importncia da mortalidade como perodo deaprendizado.

    Pea aos alunos que tentem imaginar que esto em uma sala iluminada, olhando anoite pela janela.

    O que vocs esto vendo?

    Leia ou conte a seguinte histria relatada pelo Presidente Kimball sobre umaexperincia que teve antes de tornar-se Presidente da Igreja:

    Durante nossa estada em Honolulu, ficamos hospedados em um quarto circundadode vidro por trs lados. A luz do quarto iluminava-o e permitia-nos ver os vidrosbrilhantes, a bela moblia, o teto, o assoalho, as paredes, os vasos e outras peas;

    apenas o que estava dentro do recinto. Nossa viso limitava-se ao pequeno aposentoe ao que nele havia. Ento, apagamos as luzes e fomos at a janela e, de l, que antesera o limite de nossa viso, agora podamos ver claramente o telhado das casas, asrvores, as vias pblicas l embaixo com seus muitos postes e pontilhadas por farisdos automveis. Ao longe, conseguamos tambm ver a costa, os grandes hotis, apraia de Waikiki, os vulces Punchbowl e Old Diamond Head com suas crateras e ovasto oceano com seus navios transportando mercadorias para todo o mundo.

    Histria e

    discusso

    Discusso dasescrituras

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    [Assim] tambm a eternidade. Aqui [na Terra] nossa viso limitada. Com osolhos, podemos ver apenas alguns quilmetros nossa frente. Com os ouvidos,escutamos apenas por uns poucos anos. Estamos confinados, presos, por assim dizer,em um quarto, mas quando se apagar a luz desta vida, conseguiremos enxergaralm das limitaes mortais. (...)

    As barreiras ruiro, o tempo se esvanecer e as distncias desaparecero quandoingressarmos na eternidade. (...) Imediatamente nos veremos em um grande mundoonde no h limitaes terrenas comparveis s nossas, como o tempo, a distnciaou a velocidade. (The Teachings of Spencer W. Kimball, pp. 4041)

    De que forma o conhecimento que temos da vida eterna pode ajudar-nos aencarar a mortalidade como perodo para aprendermos e adquirirmosexperincia?

    Lembre aos alunos que o Presidente Kimball disse que nossas lies [nesta vida]no sero fceis, mas saliente que a recompensa que podemos receber ao aprend-lasa exaltaovale qualquer esforo.

    Testemunho Expresse sua gratido pelas experincias que voc j teve na vida e o que aprendeucom elas. Testifique aos alunos que o Pai Celestial fez da mortalidade um tempo

    para aprendermos e crescermos porque nos ama.

    Incentive-os a encararem todas as suas experincias como oportunidadesdesafiadoras para aprenderem e crescerem.

    AtividadesComplementares Caso deseje, poder utilizar uma ou mais destas atividades durante a aula.

    1. Ensine aos alunos que tanto as experincias boas quanto as ms nos ajudam aaprender e crescer. Pea-lhes que pensem na pior coisa que lhes aconteceu nasemana anterior; depois, que tentem lembrar-se de uma lio, ainda quepequena, que tenham aprendido com essa experincia.

    Logo depois, pea-lhes que pensem na melhor coisa que lhes aconteceu nasemana anterior e o que eles aprenderam com essa experincia. Se for o caso,pea-lhes que relatem sua melhor ou pior experincia e o que aprenderam comela.

    2. Junto com os alunos, cante Faz-me Andar S na Luz (Hinos, 199) ou leia a letra.Discuta com eles de que forma os pais e professores podem ajudar-nos a aprendere adquirir experincia.

    Nota para o professor: Cantar hinos ou msicas da Primria com a classe pode ajudar atrazer o Esprito, e Ele testificar das verdades que voc ensinou. (Ver Ensino, No H

    Maior Chamado, pp. 172175.)

    3. Antes da aula, escreva cada frase da lista a seguir em um carto separado. Emclasse, misture os cartes ou coloque-os voltados para baixo na mesa ou no cho.

    Separe os alunos em equipes e pea-lhes, uma de cada vez, que tentem escolherdois cartes correspondentes, ou seja, que formem uma frase completa e exata. Seos cartes constiturem par, a equipe fica com eles e joga novamente; docontrrio, coloca-os voltados para baixo no mesmo lugar, e outro grupo faz suatentativa. Continue at formar todas as frases.

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    Pares:

    Esta vida o tempo para prepararmo-nos para encontrar Deus.

    Viemos Terra para receber um corpo e adquirir experincia.

    A vida terrena apenas uma parte de nossa existncia eterna.

    Nossas experincias na Terra ajudam-nos a crescer.

    A mortalidade tambm chamada de nosso segundo estado.O plano de salvao foi concebido pelo Pai Celestial.

    O Pai Celestial escolheu Jesus Cristo para ser nosso Salvador.

    O arbtrio o poder de escolher.

    A Queda trouxe a morte fsica e espiritual.

    4. Pergunte aos alunos:

    Vocs j assistiram s olimpadas (ou outra competio esportiva importante)pessoalmente ou pela televiso?

    D alguns instantes para os alunos relatarem suas experincias. Em seguida,explique-lhes que embora seja emocionante assistir a eventos esportivos, poucos

    espectadores tm noo dos anos de dedicao, disciplina e treinamento a quecada atleta tem de submeter-se antes de estar preparado para as competies. Odesempenho de um esportista conseqncia direta de um esforo contnuo paraatingir uma meta.

    De que forma a vida semelhante s olimpadas? (Possveis respostas: as duasexigem preparao e afinco para se alcanar xito ou em ambos os casos preciso persistncia diante do fracasso.)

    Em que aspectos a vida difere das olimpadas? (Uma possvel resposta que,nas olimpadas, pouqussimos atletas podem receber a medalha de ouro, mastodos ns podemos alcanar a maior recompensa da vida.)

    Explique aos alunos que, assim como os atletas olmpicos, estamos treinandopara atingir uma meta importante. A medalha de ouro que estamos buscando a exaltao no reino celestial e s podemos receber esse galardo apsdemonstrarmos dedicao e disciplina na observncia dos mandamentos econvnios que Deus nos deixou.

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    6A Adversidade Pode

    Ajudar-nos a Crescer

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    Objetivo Incentivar os alunos a encararem as tribulaes e adversidades como oportunidadesde crescimento.

    Preparao 1. Em esprito de orao, estude Mateus 7:2427; 2 Nfi 2:11, 2223 e Doutrina eConvnios 122:7.

    2. Materiais necessrios: Escrituras e lpis de cor para cada aluno. Continue aincentivar os alunos a trazerem as prprias escrituras para a aula semanalmente.

    Nota para o professor Quando surgem contrariedades, alguns jovens acham que so os nicos que tmproblemas. No entanto, todos ns escolhemos vir Terra para sermos provados e testados,e as tribulaes que enfrentamos do-nos a oportunidade de crescer e progredir. Ajude os

    alunos a perceberem que, quando compreendemos o motivo de nossas adversidades,podemos aprender com os infortnios e decepes.

    Sugestes para aApresentaoda Lio Como Vocs Reagem s Adversidades?

    Conte ou leia a histria a seguir:

    Diane Ellingson adorava ginstica. Empenhou-se muito para desenvolver seu talentoe venceu diversos torneios colegiais e universitrios nos Estados Unidos. Estavaplanejando participar de um campeonato nacional de ginstica com vrios atletasfamosos, mas ao terminar um salto durante um treino, pisou em falso, caiu e

    quebrou o pescoo. Em conseqncia do acidente, ficou paralisada. Nunca maispde voltar a praticar esportes, nem sequer andar.

    Qual seria a sua reao se algo semelhante acontecesse com voc?

    D aos alunos alguns instantes para responder e depois termine de contar a histria:

    Aps a queda, Diane passou cinco meses no hospital. No incio, sentiu desespero efrustrao. Recebeu uma bno do sacerdcio que, apesar de no prometer a cura,trouxe-lhe grande paz. Por fim, chegou seguinte concluso: Posso jogar tudo parao alto ou ento dar continuidade minha vida. Ela aprendeu a usar a cadeira derodas e a cuidar de si mesma novamente. Depois de receber alta, voltou para afaculdade, formou-se e tornou-se professora primria. Tambm d palestras para osjovens a fim de ajud-los a superar o desnimo e as adversidades. Diane diz: Aspessoas sempre pensam: Voc incrvel, voc excepcional, mas no sou. (...)

    Basta aceitar as dificuldades que a vida nos oferece e aprender a lidar com elas,mesmo que no tenhamos o desejo. (...) Acabamos por aprender, e essa a partemaravilhosa do tempo e do processo de cura. No preciso saber fazer milagres.(Ver Kendra Kasl Phair, A Champion Again, New Era, novembro de 1988, pp.2125; ver tambm Renon Klossner Hulet, Matters of Balance,Ensign, dezembrode 1992, p. 63.)

    Histria ediscusso

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    Por Que Temos Adversidades?

    Discusso Lembre que, algumas semanas atrs, estudamos sobre Ado e Eva. (Ver a Lio 3.)

    Como era a vida de Ado e Eva no Jardim do den? (Eles no tinham tristezas,dores, enfermidades nem eram mortais; no precisavam lavrar a terra paracomer.)

    Como passou a ser a vida de Ado e Eva depois que foram expulsos do den?(Tiveram que trabalhar arduamente para plantar e conseguir outras coisas de quenecessitavam; tornaram-se sujeitos a tristezas, dores, enfermidades e morte.)

    Explique aos alunos que, assim como Ado e Eva depois da Queda, precisamostrabalhar com afinco, convivemos com tristezas, dores e doenas e estamos sujeitos morte. Quando decidimos receber um corpo e vir Terra, tambm aceitamospassar por adversidades. Embora as tribulaes variem de uma pessoa para outra,todos na Terra enfrentam algum tipo de oposio.

    Por que precisamos passar por adversidades?

    Citao Leia a seguinte declarao do lder Richard G. Scott, do Qurum dos Doze

    Apstolos, ou designe algum para faz-lo:As tribulaes, decepes, tristezas e angstias provm de duas fontes distintas.Quem transgride as leis de Deus sempre enfrentar tais dificuldades. Mas aadversidade tambm pode abater-se sobre ns para que se cumpram os desgnios doSenhor em nossa vida e nos purifiquemos por meio das provaes. (...) [Algumastribulaes] so evidncia de que o Senhor sente que estamos preparados paracrescer ainda mais. (Conference Report, outubro de 1995, p. 18 ouEnsign,novembro de 1995, p. 16)

    Ressalte que podemos evitar as adversidades resultantes da primeira fonte (adesobedincia aos mandamentos de Deus). Podemos faz-lo por meio de escolhasjustas.

    Que tipo de adversidade podemos evitar?

    Relacione as respostas dos alunos em uma coluna no quadro-negro. Entre elas,podem constar: problemas de sade ou vcios decorrentes da violao da Palavra deSabedoria, desentendimentos familiares motivados pelo egosmo e orgulho,penalidades resultantes da quebra das leis do pas ou qualquer outra adversidadecausada por nossas prprias escolhas insensatas.

    Explique turma que, caso estejamos passando por adversidades causadas porpecados, devemos esforar-nos para arrependermo-nos desses erros. Se o fizermos,ajudaremos a eliminar ou reduzir as contrariedades. (Seria interessante salientar ques vezes vivemos situaes desagradveis em funo de adversidades provocadas porpecados cometidos por outras pessoas. Como todos tm liberdade de escolha, essetipo de tribulao pertence segunda categoria, descrita abaixo.)

    Que tipo de adversidade podemos enfrentar independentemente de nossasescolhas?

    Escreva as respostas dos alunos em uma segunda coluna no quadro-negro. Podemconstar: muitos tipos de doena ou deficincia, acidentes ou prejuzos financeiroscausados por acidentes ou desastres naturais e a decepo de no receber umaoportunidade ou bno esperada.

    Discusso noquadro-negro

    Lio 6

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    Explique aos alunos que, embora no possamos, por meio de nossas escolhas, evitaressa classe de tribulao, podemos determinar nossa atitude frente a ela. Seencararmos nossas aflies como oportunidades de crescimento e aprendizado, elaspodero reverter em bnos para ns.

    Podemos Aprender e Crescer por meio da Adversidade

    Explique turma que Jac, filho de Le, teve tribulaes e tristezas por causa de seusirmos mais velhos. (Ver 2 Nfi 2:1.) Le explicou-lhe por que precisamos de afliese contratempos para aprender.

    Pea aos alunos que leiam e marquem nas prprias escrituras as seguintes passagens:2 Nfi 2:11 e 2223.

    Por que precisamos conhecer o infortnio para conhecer a alegria?

    Quais so algumas outras coisas opostas que podemos aprender por meio daadversidade? (Possveis respostas: doena e sade; pecado e retido.)

    De que forma suas tribulaes j os ajudaram a valorizar suas bnos?

    Escreva no quadro-negro os dois ttulos a seguir: Tribulaes eLies a Aprender.

    Pea aos alunos exemplos de tribulaes que as pessoas de sua idade podem sofrer erelacione-os no quadro-negro debaixo do primeiro ttulo. Possveis exemplos: tirarnotas baixas na escola, quebrar um brao ou perna, perder uma competio, mudar-se para longe dos amigos, ver a morte de um ente querido ou ter uma doenaprolongada ou debilitante.

    Em seguida, discuta com a turma algumas lies que podemos tirar de cadaprovao. Perder uma competio, por exemplo, pode ensinar-nos a ser humildes oua desenvolver maior empatia pelas pessoas que tm decepes. A morte de um entequerido pode aumentar nosso testemunho do plano de salvao. Faa uma relaodessas lies no quadro-negro debaixo do segundo ttulo e discuta como cada umadelas pode ajudar-nos a tornarmo-nos mais semelhantes a nosso Pai Celestial enosso Salvador.

    Podemos Preparar-nos para as Adversidades

    Pea a um aluno que leia a seguinte declarao do lder Scott:

    Nunca se disse que a vida seria fcil: jamais foi assim. Na verdade, trata-se de umperodo de provaes e crescimento, permeado de dificuldades, obstculos e fardos.(...) Contudo, as prprias aflies, se vistas da perspectiva correta, proporcionamoportunidades para um enorme progresso e desenvolvimento pessoal. Aosobrepujarmos as adversidades, adquirimos fora de carter, autoconfiana, auto-respeito e garantimos nosso sucesso em empreendimentos justos. (ConferenceReport, outubro de 1981 ouEnsign, novembro de 1981, p. 11)

    Como podemos superar as adversidades? (Use a discusso do restante desta seopara ajudar os alunos a responderem a essa pergunta.)

    Pea aos alunos que leiam e marquem Mateus 7:2427.

    Em que aspectos o homem que construiu a casa sobre a rocha diferia do que aergueu sobre a areia?

    Discusso dasescrituras

    Citao ediscusso

    Discusso noquadro-negro

    Discusso dasescrituras

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    Saliente que ambas as construes tinham de suportar as mesmas condiesclimticas adversas. A diferena estava no alicerce: a casa erigida sobre a rochaconseguia resistir s intempries ao passo que a edificada sobre a areia no.

    O que a rocha representa nesta parbola? (Ver Mateus 7:24; os ensinamentos deJesus Cristo.) De que forma a f em Jesus Cristo pode ajudar-nos em perodos deadversidade?

    Discusso Embora desconheamos quais tipos de adversidades viremos a ter no futuro, oque podemos fazer para preparar-nos e fortalecer-nos para enfrent-las?

    Escreva as respostas dos alunos no quadro-negro. Durante a discusso, no deixe deabordar os seguintes princpios gerais:

    1. Todos passaro por adversidades. Quando optamos por vir Terra, sabamos queseramos provados e testados. A conscincia de que nos dispusemos a enfrentar asadversidades pode ajudar-nos na preparao para lidar com elas.

    2. A melhor forma de prepararmo-nos para as provaes edificar a casa sobre arocha: guardar os mandamentos e viver de acordo com as doutrinas e princpiosdo evangelho.

    3. A orao sincera ajuda-nos a suportar as adversidades. s vezes, quando nosdeparamos com uma provao, no sentimos vontade de orar. No entanto, setivermos o hbito de orar com sinceridade, ser mais fcil faz-lo e pedir foraspara superar a tribulao.

    4. Em momentos de adversidade, podemos contar com a ajuda de outras pessoas,como nossos pais e outros parentes, mestres familiares e lderes da Igreja. Secultivarmos bons relacionamentos com essas pessoas antes da poca daadversidade, ser mais fcil recorrer a elas quando necessitarmos de auxlio.

    Testemunho Lembre que todos passam por tribulaes. Pea que algum leia Doutrina eConvnios 122:7 em voz alta para verificar o que o Senhor disse a Joseph Smith naCadeia de Liberty a respeito da adversidade e das aflies que estava enfrentando.

    Testifique aos alunos que os reveses da vida podem ajudar-nos a crescer e reverterpara nosso bem. Talvez fosse interessante falar sobre alguma provao que voctenha enfrentado e como cresceu com a experincia.

    Incentive os alunos a encararem suas aflies como oportunidades de aprendizado ecrescimento.

    AtividadesComplementares Caso deseje, poder utilizar uma ou mais destas atividades durante a aula.

    1. Faa cpias do exerccio que se encontra na pgina 33 e d uma a cada aluno oudupla de alunos. Pea-lhes que consultem as escrituras para conclu-lo oucoloque-o no quadro-negro, orientando a turma inteira a trabalhar em conjunto

    para chegar soluo.Respostas:

    1. Smith; 2. paz; 3. Liberty; 4. experincia; 5. Confia; 6. benefcio; 7. momento; 8.suporta; 9. paciente; 10. bno.

    Lio 6

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    2. Coloque uma bola leve (como de tnis de mesa) no fundo de uma jarra de vidrogrande com tampa. Encha a jarra com trigo ou arroz cru, tampe-a e agite-a. Aofazer isso, a bola vai subir at a superfcie.

    Explique aos alunos que a bola inicialmente estava no fundo da jarra, mas veio tona por ser mais leve do que os gros. Da mesma forma, se tivermos uma atitudepositiva durante nossas provaes, poderemos super-las em vez de sermosvencidos.

    3. Explique-lhes que quando enfrentamos as adversidades, lembramo-nos de que oPai Celestial nos ama e sabe o que melhor para ns. Ainda que nocompreendamos como determinada tribulao ou experincia pode beneficiar-nos, o Pai Celestial entende e nos revelar em Seu devido tempo.

    Leia a seguinte histria contada pelo lder Hugh B. Brown quando integrava oQurum dos Doze Apstolos ou pea a um aluno que o faa:

    Eu estava residindo no Canad e tinha comprado uma fazenda. (...) Certamanh, sa e vi um p de groselha que tinha mais de dois metros de altura eestava tornando-se improdutivo, sem dar f