plano dengue 2016

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PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA DENGUE 2016 VILA VELHA 2015

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Page 1: Plano dengue 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA

DENGUE

2016

VILA VELHA 2015

Page 2: Plano dengue 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Rodney Miranda Prefeito Municipal

Andréia Passamani Barbosa Corteletti Secretária Municipal de Saúde

Carla Estela Lima Subsecretária de Atenção à Saúde

Maria José Foeger Subsecretária de Administração à Saúde

Eduardo Tonole Dalfior Subsecretária de Atenção Secundária à Saúde

Equipe de Elaboração

Bianka Damasceno Silva (Atenção Primária à Saúde)

Camila Z. de Carvalho (Urgência e Emergência)

Carlos Henrique Ribeiro (Vigilância Ambiental)

Fernanda de Souza Jureves (Atenção Secundária à Saúde)

Flavia Rocha Rangel (Vigilância Epidemiológica)

Karina R. Lallemand (Atenção Primária à Saúde)

Lorena Loureiro (Regulação – Transporte Sanitário)

Manuela Martins Cruz (Assistência Farmacêutica)

Raquel Favatto (Urgência e Emergência)

Page 3: Plano dengue 2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3

1.1- PERFIL EPIDEMIOLÓGICO ........................ ...................................................................5

2. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA.......................... .............................................................7

3. OBJETIVO GERAL.................................. ........................................................................7

4. OBJETIVO ESPECÍFICO............................. ....................................................................7

5. METAS.............................................................................................................................8

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS........................... ...................................................................9

I – EIXO ASSISTÊNCIA............................... ................................................................................9

1. ASSISTÊNCIA TERCIÁRIA........................... ..................................................................9

1.1. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE.......................9

1.2 LEITOS DE OBSERVAÇÃO E UTI EXISTENTES E NECESSÁ RIOS DURANTE PERÍODO EPIDÊMICO....................................................................................................9

1.3 NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA............ ..................................................9

1.4. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO NOS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA.......................................................................................................................10

1.5. CAPACIDADE OPERACIONAL DOS HOSPITAIS DE REFERÊ NCIA........................10

1.6. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE.................... .....................................................10

2. ASSISTÊNCIA SECUNDÁRIA.......................... ...............................................................10

2.1. SERVIÇOS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DE NGUE......................10

2.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO.....11

2.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO..... .......................................12

2.4. ACOMPANHAMENTO AO PACIENTE.................... .....................................................12

3. ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA............................ ...................................................................12

3.1. EXISTÊNCIA DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE CAS OS SUSPEITOS DE DENGUE...............................................................................................................................13

3.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA.... ....................................15

3.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO..... .......................................18 3.4. DESCRIÇÃO DA INTEGRAÇÃO DO PACS/PSF COM AS EQU IPES DE CONTROLE VETORIAL........................................... .................................................................................19

Page 4: Plano dengue 2016

3.5. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE.................... .....................................................20

4. REGULAÇÃO DO PACIENTE........................... ..............................................................23

5. ESTRATÉGIAS DE DEMANDA ELEVADA.................. ...................................................23

5.1. ESTRATÉGIAS ADOTADAS EM PERÍODO EPIDÊMICO..... ......................................23

6. APOIO LABORATORIAL.............................. ...................................................................24

6.1. CARACTERIZAÇÃO DA REDE LABORATORIAL........... ...........................................24

II – EIXO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ............... ................................................................27

1. CAPACIDADE OPERACIONAL.......................... ............................................................27

2. DESCRIÇÃO DE NORMAS E PROTOCOLOS................ ...............................................27

3. INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM OUTR OS SETORES.........27

4. RESPOSTA COORDENADA NO MONITORAMENTO DA DENGUE.. ..........................28

III - EIXO CONTROLE VETORIAL....................... ......................................................................29

1. CAPACIDADE OPERACIONAL.......................... ............................................................29

1.1. EQUIPE TÉCNICA – QUANTIDADE E CAPACITAÇÃO..... ........................................29

1.2. ESTRUTURA FÍSICA E OPERACIONAL................ .....................................................30

2. REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO.......................... ............................................................31

3. REDUÇÃO DE PENDÊNCIAS........................... ..............................................................35

4. INTEGRAÇÃO DO CONTROLE VETORIAL COM OUTROS SETOR ES.....................35

IV - COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL.............. ........................................................36

1. ESTRATÉGIAS DE INFORMAÇÃO....................... .......................................................36

2. INTEGRAÇÃO COM OUTROS SETORES................... .................................................38

3. CENTRAL DE INFORMAÇÕES.......................... ...........................................................39

V - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...................... ...............................................................39

VI - CAPACITAÇÃO................................... ................................................................................40

VII - FINANCIAMENTO – PLANEJAMENTO................. ............................................................41

VIII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................. ................................................................41

ANEXOS.....................................................................................................................................42

Page 5: Plano dengue 2016

3

1. INTRODUÇÃO

O Plano de Contingência para o Enfrentamento de Epidemias de Dengue é um instrumento de

gestão do Sistema Único de Saúde que tem como objetivo atender as Diretrizes Nacionais para

a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, do Ministério da Saúde de 2009. Deve ser

entendido como um documento estratégico para organização da assistência ao paciente com

suspeita de Dengue, para orientar as ações de controle vetorial, de vigilância epidemiológica,

de comunicação e de mobilização social. Para cumprir esses propósitos, é imperativo que este

documento seja amplamente divulgado entre gestores e profissionais de saúde de todas as

unidades de saúde, sociedade civil e órgãos de controle. A divulgação do Plano entre os

gestores e profissionais de saúde atuantes no município dar-se-á durante o Treinamento que

será realizado em Novembro / Dezembro - 2015, nas reuniões do Colegiado Gestor, Sala de

Situação da Saúde e reuniões de gerentes que ocorrem mensalmente. Para a sociedade civil,

o mesmo será divulgado para o Conselho de Saúde em 29 de setembro de 2015; assim como

para os Conselhos Locais, segundo o cronograma de reuniões mensais, em cada localidade.

O município de Vila Velha está localizado na região metropolitana da Grande Vitória, Espírito

Santo, possui população de 465.690 habitantes (IBGE, 2014). Tem como municípios limítrofes:

Cariacica, Guarapari, Viana e Vitória. Sua área geográfica é de 210,067 km², tem densidade

demográfica de 1.973,59 hab./km² e o clima é tropical.

A dengue é um problema complexo e recorrente nos principais centros urbanos do país. As

Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue tem por objetivo

evitar a ocorrência de óbitos além de prevenir e controlar processos epidêmicos. Para alcançar

esses resultados é necessário promover a assistência adequada ao paciente, organizar as

ações de prevenção e controle e fortalecer a articulação das diferentes áreas e serviços,

visando à integralidade das ações. Para reduzir a letalidade por dengue também é necessário

o reconhecimento oportuno dos casos suspeitos, o tratamento adequado do paciente conforme

protocolo clínico do Ministério da Saúde e a organização da rede de serviços de saúde.

De acordo com Eric Martinez, “tão importante como evitar a transmissão da dengue, é a

preparação dos serviços de saúde para atender adequadamente os pacientes suspeitos e

evitar os óbitos. Se devemos aspirar a não ter epidemias, mas, caso elas ocorram, devemos

evitar os óbitos. Um bom gestor de saúde é capaz de salvar mais vidas durante uma epidemia

de dengue que os médicos”.

As ações de prevenção e controle da dengue no Município de Vila Velha seguem as

recomendações das diretrizes do Ministério da Saúde e estão estruturadas em torno de 04

componentes, que são: vigilância e controle do Aedes aegypti, comunicação e mobilização,

Page 6: Plano dengue 2016

4

vigilância epidemiológica e assistência ao paciente; e buscam assegurar uma taxa de

letalidade por dengue menor que 1% dos casos graves. Segue, no Anexo 1, uma tabela com

os contatos telefônicos e e-mail de todos os participantes da elaboração do Plano (técnicos e

representantes da gestão).

O município de Vila Velha tem realizado o monitoramento da dispersão do vetor da dengue

através do levantamento de índice rápido (LIRAa), com a proporção de 4 ao ano, esta ação

tem nos mostrado que nosso município esta em situação de alerta, uma vez que, constatamos

o índice de infestação do Aedes de 2.6%, sendo o ideal para o Ministério da Saúde, o

percentual menor que 1%. Considerando o último LIRAa, alguns bairros estão como prioritários

para desempenho das ações de controle da doença em função de seus Índices de Infestação

Predial: Nova América - 15,38%; João Goulart - 14,43%; Nossa Senhora da Penha -13,63%;

Ilha dos Bentos - 12,50%; Terra Vermelha-12,36%; 1º de Maio - 10,52%; Normília-10,16%; Vila

Magesk - 10,00%; Praia de Itaparica - 9,67; Barra do Jucu - 9,9%. Outros bairros são também

considerados prioritários pelo seu número de notificações, até o momento. São eles: Itapuã –

180; Praia da Costa – 119; Riviera da Barra- 67; Barramares- 67; Araçás – 61; Vale Encantado

-53; Vila Velha Centro – 49; Santa Mônica – 46; Ulisses- 45.

Os critérios para ativação/desativação do Plano de Contingência, segundo a Nova Matriz para

Elaboração do Plano de Contingência da Dengue 2015/2016, estão divididos em 4 níveis de

resposta, conforme tabela nº. 1. Todos esses níveis serão monitorados através do diagrama de

controle da dengue, representado abaixo.

Page 7: Plano dengue 2016

5

As alterações, em qualquer nível de resposta, desencadearão uma resposta estratégica de

acordo com as ações planejadas por cada eixo componente do PNCD.

TABELA 1 - CRITÉRIOS PARA ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

NÍVEIS DE RESPOSTA AÇÕES – NÍVEL CENTRAL INDICADORES

NÍVEL 1

ZONA DE CONFORTO

SEMSA-VV: Responder aos recursos

de emergência disponíveis;

SESA: Monitorar o município.

Incidência – Ascensão por 3 ou mais

semanas consecutivas;

Introdução / Reintrodução de um sorotipo;

Índice de Infestação Predial acima de 1%

(LIRAa);

NÍVEL 2

RESPOSTA OPORTUNA

SEMSA-VV: Mobilizar maiores

recursos locais;

SESA: Apoiar o município.

Incidência – Permanência de Ascenção por

3 ou mais semanas consecutivas;

Ocorrência de casos graves e óbitos;

NÍVEL 3

RESPOSTA DE ALARME

SEMSA-VV e SESA: Solicitar

recursos federais (humano, físico ou

financeiro).

Número de casos acima do limite máximo

permanecendo em elevação por mais de

3 semanas;

NÍVEL 4

RESPOSTA DE EMERGÊNCIA

Ampla resposta do Governo (Federal,

Estadual e Municipal)

Número de casos notificados em ascensão

contínua;

Elevada ocorrência de casos graves e

óbitos

1.1. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

As epidemias de dengue têm assolado o estado do Espírito Santo no decorrer dos últimos

anos. Na última epidemia que o município de Vila Velha enfrentou, em 2009, ocorreram mais

de 12 mil casos de dengue, e destes, 12 evoluíram para óbito. Na ocasião, o município não

possuía uma rede estruturada, organizada e sistematizada para enfrentamento da doença,

tampouco para assistência aos doentes.

A necessidade do município em enfrentar o sério problema da dengue levou a gestão municipal

de saúde a implantar estratégias de reorganização a partir do ano de 2010. Foi proposta a

elaboração e execução de plano estratégico que contemplasse a organização da rede de

assistência aos casos suspeitos de dengue, bem como a prevenção da doença através do

efetivo controle do vetor.

Abaixo, a Tabela 2 demonstra a série histórica dos casos de dengue notificados, assim como,

casos graves de dengue e incidência no município de Vila Velha, entre os anos de 2005 a

2015.

Page 8: Plano dengue 2016

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TABELA 2 - Nº. DE CASOS NOTIFICADOS, INCIDÊNCIA E L ETALIDADE POR DENGUE E ANO NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA, ESPÍRITO SANTO, 200 5 A 2015.

População Casos Óbitos Ano

Residente Notificados Graves Incidência (100.000 hab.) Número % Letalidade

2005 396.323 459 - 116 ... -

2006 405.374 2.824 - 697 ... -

2007 398.068 427 - 107 ... -

2008 407.579 4.583 135 1.124 5 3,7

2009 413.548 11.944 715 2.923 11 1,44

2010 414.420 4.620 512 1.090 0 0,18

2011 419.853 6.981 778 1.579 1 0,11

2012 424.948 2019 154 416 0 0

2013 424.948 5767 191 1357 1 0,5

2014 424.950 1348 28 317 4 14

2015 424.950 * 2238 ** 94 ** 527 4 ** 4

*População de 2015: para fins de cálculo foi utilizada a população estimada de 2012.

**Dados notificados até 01 de setembro de 2015.

Fonte: IBGE / SINAN / SESA

Em 2014, a Secretaria de Saúde de Vila Velha registrou 28 casos graves de dengue, desses,

21 foram encerrados como Dengue com Sinais de Alarme (DSA), 07 como Dengue Grave

(DG), 04 caso evoluíram à óbito. Em 2015, foram notificados 94 casos graves até o dia 01 de

setembro, sendo 79 casos de DSA e 15 de DG. Ocorrem 04 óbitos por dengue, até o momento,

02 óbitos em investigação.

De acordo com a tabela 3 abaixo, em 2015 foram realizados 424 exames sorológicos em Vila

Velha, representando adesão de 19% de coleta de exame específico de dengue nos casos

suspeitos.

TABELA 3 – REALIZAÇÃO DE SOROLOGIA PARA DENGUE SEGU NDO ANO DO DIAGNÓSTICO. VILA VELHA, DE 2009 A 2015.

Ano Sorologias Realizadas Sorologias Positivas para

Dengue

% Sorologias Positivas

para Dengue

2009 2.306 1.006 44

2010 454 217 48

2011 1255 965 77

2012 192 65 34

2013 615 441 72

2014 205 35 17

2015 424 238 56

Fonte: Vigilância Epidemiológica/SEMSA/PMVV 2015. Dados trabalhados até 01/09/15.

Page 9: Plano dengue 2016

7

A tabela 4 demonstra o mapeamento viral no município de Vila Velha. Nos anos de 2009 foi

isolado o sorotipo de vírus DENV II. Em 2010 e 2011, o sorotipo DENV I. Em 2012 e 2014,

amostras foram colhidas, mas nenhum sorotipo foi isolado. Em 2013, foram isolados os

sorotipos DENV I e IV. Até 01 de setembro de 2015, foram colhidas 9 amostras para

isolamento viral e o sorotipo DENV I foi isolado.

TABELA 4 – AMOSTRAS ENVIADAS PARA ISOLAMENTO VIRAL E SOROTIPOS IDENTIFICADOS, EM VILA VELHA, DE 2009 A 2015.

Ano Quantidade de Amostras Enviadas Sorotipos Identificados

2009 42 DENV II

2010 02 DENV I

2011 15 DENV I

2012 11 -

2013 11 DENV I e DENV IV

2014 06 -

2015 09 DENV I (04 RESULTADOS)

Fonte: Vigilância Epidemiológica/SEMSA/PMVV 2015. *Dados trabalhados até 01 de setembro de 2015.

2. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA

As ações contidas nesse Plano de Contingência serão desenvolvidas no decorrer de um ano a

partir da aprovação no Conselho Municipal de Saúde, no dia 29 de setembro de 2015.

3. OBJETIVO GERAL

Reduzir a morbi-mortalidade por dengue no município de Vila Velha por meio da organização e

sistematização de ações de prevenção e assistência da dengue.

4. OBJETIVO ESPECÍFICO

• Delimitar e eliminar com tratamento específico focos de larva e/ou mosquito

transmissor da dengue, para evitar a dispersão e infestação do mosquito.

• Eliminar áreas propícias à procriação do vetor.

• Monitorar continuadamente pontos estratégicos.

Page 10: Plano dengue 2016

8

• Garantir o número de Agentes de combate a dengue de acordo com o perfil de infestação do mosquito no município.

• Integrar o desenvolvimento de ações de vigilância ambiental e vigilância epidemiológica com atenção básica, outras secretarias e comunidade.

• Fomentar as equipes de saúde da atenção básica e conselhos locais de saúde com informações para identificação de casos suspeitos e estratégias de ações.

• Desenvolver uma política de capacitação de recursos humanos em saúde na identificação de casos sugestivos de dengue, diagnóstico e tratamento dos sintomas.

• Padronizar e orientar o manejo clínico dos casos suspeitos de dengue.

• Organizar a rede de saúde, pública e privada, para a detecção, diagnóstico e tratamento de casos de dengue de acordo com critérios de risco.

• Monitorar a dispersão do vetor através do Levantamento de Índice Rápido (LIRAa).

• Organizar a rotina de atendimento dos casos de dengue na rede pública para os dois cenários epidemiológicos.

• Desenvolver estratégias e estruturas para suportar um momento epidêmico.

• Monitorar e avaliar continuamente a tendência da Dengue em Vila Velha.

• Informar a população todo o trabalho que está sendo desenvolvido para o beneficio da mesma.

• Divulgar serviços e alertas em casos de epidemias.

5. METAS

• Reduzir a taxa de letalidade dos casos graves para menos de 1% entre os pacientes

graves de dengue;

• Monitorar e investigar em tempo oportuno 100% dos casos graves e dos óbitos

suspeitos de dengue.

• Reduzir o Índice de Infestação Predial para menor de 1%.

• Manter a população e os profissionais de saúde do município informados sobre a

situação do agravo Dengue, tornando a sociedade, parceira ativa no controle do vetor e

também, os profissionais atualizados no atendimento adequado aos pacientes.

Page 11: Plano dengue 2016

9

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

I – EIXO ASSISTÊNCIA

1. ASSISTÊNCIA TERCIÁRIA

1.1. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE D ENGUE

Atendimento Pediátrico:

• HEIMABA: Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves

Avenida Ministro Salgado Filho, 918, Soteco, VV – ES. CEP: 20106-010

Atendimento Adulto:

• HEABF: Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias

Rua Castelo Branco, S/N, Jaburuna, VV - ES. CEP: 29100-040

• HEstVV: Hospital Estadual de Vila Velha

Avenida da Estação,76, São Torquato, VV – ES. CEP: 29114-525

Funcionamento 24 horas, todos os dias da semana.

1.2. LEITOS DE OBSERVAÇÃO E UTI EXISTENTES E NECESS ÁRIOS DURANTE O PERÍODO EPIDÊMICO

Atendimento Pediátrico:

• HEIMABA: 48 leitos pediátricos e 3 leitos de UTI

Atendimento Adulto:

• HEABF: 48 leitos adultos e 6 leitos de UTI

• HEstVV (Hospital Estadual de Vila Velha): 53 leitos adultos

1.3. NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

O HEIMABA e o HABF possuem cada um, o seu Núcleo de Vigilância Epidemiológica. Esses

serviços contam com a presença de funcionários da SESA/ES. Fluxos, normas e protocolos

são estabelecidos pelos próprios hospitais. Além dos serviços de Vigilância Epidemiológica

para todos os agravos de notificação compulsória, os mesmos realizam atividades de Controle

de Infecção Hospitalar.

Page 12: Plano dengue 2016

10

1.4. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO NOS HOSPITAIS DE

REFERÊNCIA

Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES,

realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições

privadas e públicas. Participaram 3 médicos e 2 enfermeiros do HEIMABA; 5 médicos e 3

enfermeiros do HABF e 02 médicos do Hospital Estadual de Vila Velha. Os mesmos tornaram-

se responsáveis por multiplicar a capacitação nos seus locais de trabalho.

A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que deverá ocorrer em

Novembro de 2015.

1.5. CAPACIDADE OPERACIONAL DOS HOSPITAIS DE REFERÊ NCIA

Os Hospitais Estaduais de referência para o atendimento dos pacientes mais críticos são de

responsabilidade da SESA/ES, portanto, os recursos materiais e físicos (equipamentos,

medicamentos, exames específicos, inespecíficos e de imagem) são de competência do

Estado.

1.6. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE

Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e

informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode

ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os anexos mostram os protocolos e fluxos para

triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de

acompanhamento, referência e contra referência.

2. ASSISTÊNCIA SECUNDÁRIA

2.1. SERVIÇOS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DE NGUE

O Município de Vila Velha tem 02 Unidades de Pronto Atendimento 24 horas:

• PA - GLORIA: Rod Carlos Lindemberg, 1017, Glória, VV.

• PA - COBILANDIA: Rua Fluvianópolis, S/N, Cobilândia, VV.

Page 13: Plano dengue 2016

11

Situam-se em Vila Velha, 03 Hospitais Estaduais, cujos leitos são retaguarda para os PAs

municipais. São eles:

- Atendimento Pediátrico:

• HEIMABA: Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves

Avenida Ministro Salgado Filho, 918, Soteco, VV – ES. CEP: 20106-010

- Atendimento Adulto:

• HEABF: Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias

Rua Castelo Branco, S/N, Jaburuna, VV- ES. CEP: 29100-040

• HEstVV: Hospital Estadual de Vila Velha

Avenida da Estação,76, São Torquato, VV – ES. CEP: 29114-525

Lembrando que o serviço de referência para os casos graves de dengue (leito hospitalar de

internação) será regulado pela Central de Regulação de Internação de Urgência da SESA/ES,

através do cadastro do paciente conforme rotina já estabelecida. A transferência dos pacientes

(classificado como vermelho segundo Protocolo de Manchester), após a liberação da vaga,

será realizada pelo SAMU.

2.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO

O Pronto Atendimento da Glória realiza atendimento de urgência e emergência adulto e

pediátrica e utiliza a ferramenta de atendimento através do Acolhimento com Classificação de

Risco baseado no Protocolo de Manchester. Disponibiliza atualmente de 10 leitos adulto, sendo

02 (dois) leitos de urgência e emergência com 02 equipamento de ventilação mecânica, 02

monitores cardíacos com pressão não invasiva, 01 aparelho de eletrocardiograma, 02 leitos de

intermediária, 01 leito para isolamento, 06 leitos de repouso, sala de observação com 8

cadeiras tipo papai. No atendimento pediátrico disponibilizam 01 leito de urgência e

emergência, 03 leitos de repouso.

Contamos com serviço terceirizado para exames laboratoriais, incluindo hemograma completo

e dosagem de plaquetas, e uma farmácia com todos os insumos e medicamentos necessários

para atendimento e manejo da dengue.

Para estratégia de atendimento da dengue contamos com uma área que será alocada 11

cadeiras do tipo papai, para que os pacientes com suspeita de dengue sejam remanejados

para este local com acompanhamento dos profissionais de saúde. As notificações

compulsórias para dengue serão realizadas pela equipe de enfermagem.

Page 14: Plano dengue 2016

12

O Pronto Atendimento de Cobilândia disponibiliza 07 leitos adulto, sendo 01 leito de urgência e

emergência com 01 equipamento de ventilação mecânica, 01 monitor cardíaco com pressão

não invasiva, 01 aparelho de eletrocardiograma, sala de observação com 11 cadeiras do papai.

2.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO

Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES,

realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições

privadas e públicas. Participaram 3 médicos e 9 enfermeiros do Pronto Atendimento de

Cobilândia, e do Pronto Atendimento da Glória, 9 enfermeiros. Os mesmos tornaram-se

responsáveis por multiplicar a capacitação nos seus locais de trabalho.

Em maio de 2015, foi realizado treinamento in locu para os profissionais médicos e enfermeiros

do PA Glória. Aproximadamente, 25 profissionais foram treinados.

A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que deverá ocorrer em

Novembro de 2015.

2.4. ACOMPANHAMENTO AO PACIENTE

Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e

informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode

ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os anexos mostram os protocolos e fluxos para

triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de

acompanhamento, referência e contra referência.

3. ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA

Nas Unidades de Saúde o enfermeiro ou médico avaliarão, com base no protocolo técnico, os

casos suspeitos de dengue, com objetivo de definir os prioritários para atendimento e/ou

encaminhamento para o Pronto Atendimento caso seja necessário. O profissional deverá

avaliar orientar, encaminhar, coletar e registrar dados da forma mais detalhada possível no

protocolo técnico. Esse dado subsidiará o médico quanto ao diagnóstico, estadiamento e

tratamento do paciente com suspeita de dengue. Todas as pessoas com suspeita de dengue

devem receber o primeiro atendimento na unidade de saúde mais próxima de sua residência.

Após a avaliação e conduta inicial, mesmo que o paciente seja encaminhado para outros

serviços de saúde, deve-se garantir o suporte de vida adequado para encaminhamento, prestar

orientações quanto à rede assistencial e monitorar a contra referência.

Page 15: Plano dengue 2016

13

Na atenção primária requer os seguintes cuidados:

▫ Atendimento oportuno em diagnóstico, manejo clínico e assistência dos pacientes suspeitos de dengue.

▫ Utilização de critérios de classificação de risco, com atendimento imediato de acordo com o caso.

▫ Coleta oportuna de materiais para exames específicos e inespecíficos.

▫ Dispensação, ou não, a critério médico, de medicamentos básicos tais como: sais de reidratação oral, antipirético e analgésico.

▫ Encaminhamento na rede de saúde de acordo com o estadiamento do caso.

▫ Disponibilização de leitos de observação para os casos do grupo A.

▫ Disponibilização do Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue.

▫ Visita domiciliar aos pacientes a fim de orientar sobre os sinais de alerta, reaparecimento de sangramentos e verificar o cumprimento das recomendações para a fase de convalescença.

3.1. EXISTÊNCIA DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE CAS OS SUSPEITOS DE DENGUE

O município de Vila Velha possui 18 Unidades de Saúde, sendo 09 Unidades Básicas de

Saúde e 09 Unidades de Saúde da Família. A cobertura de Estratégia de Saúde da Família é

de 33%, segundo dados do SIAB de setembro de 2015, considerando os dados do IBGE 2012.

As unidades de saúde possuem autonomia operacional para articulação e execução das ações

de controle da dengue. As US são divididas por cinco regiões administrativas, sendo ESF as

regiões 2 e 5.

TABELA 5: LISTA COM INFORMAÇÕES DAS UNIDADES DE SAÚ DE

Região Administrativa

Unidades de Saúde

Endereços Telefones Horário Cobertura por área de abrangência

US Coqueiral

Rua Itaibaia, s/nº - Bairro Coqueiral de

Itaparica (próxima ao supermercado Casagrande)

3139-9034 3139-9033 3389-5268

7:00 às 17:00 h

Itapuã, Coq. Itaparica, Praia de Itaparica, B. Vista I e II, P. das Gaivotas, J. Itaparica, Vista da Penha, Residencial Coqueiral, Cocal , Santa Mônica

Região 1

US Glória

Rod. Carlos

Lindemberg, nº. 1017 – Bairro Glória

3319-9649 3388-4131 3139-9025

7:00 às 17:00 h

Glória, Ilha dos Aires, Soteco, P. da Costa, Jaburuna, Olaria, Centro, Divino e C. Colombo, Prainha

Page 16: Plano dengue 2016

14

US Ibes

Praça Assis Chateaubriand s/nº -

Ibes (em frente à Igreja Católica)

3239-1525 3239-1523 3239-1413

7:00 às 21:00 h Ibes, Santa Inês, N. Srª. da Penha e Jardim Guadalajara, Everton Montenegro.

US Araçás

Rua Montevideo, s/nº - Araçás (em frente ao açougue Ponto

Chic)

3139-9044 3139-7027 7:00 às 17:00 h

Araçás, N. Itaparica, Guaranhuns, Jardim Guaranhuns, Vila Guaranhuns, Darly Santos e Pontal das Garças

US Vila Nova

Rua A, s/nº - Vila Nova (em frente à

Praça de Vila Nova)

3389-1313 3389-1388

7:00 às 17:00 h

Vila Nova, Novo México, Santa Mônica Popular, Ilha dos Bentos, Jardim Asteca e Jardim São Paulo

Região 2 Com cobertura em Estratégia em Saúde da

Família

US Jardim Colorado

Rua Saudade, s/nº, Jardim Colorado (Em

frente a praça) 3388-4173 7:00 às 17:00 h

Santos Dumont, Jardim Colorado, Brisamar, Guadalupe

US Santa Rita

Rua Fernando

Antônio de Silveira, s/nº - Santa Rita

3139-9035 7:00 às 17:00 h

Santa Rita, 1º de Maio, Ilha da Conceição, Zumbi dos Palmares, Industrial, Planalto e Alecrim

US Dom João Batista

Rua Imperatriz

Leopoldina, s/nº - Vila Dom João Batista (uma antes do Bar

Guarani)

3139-9042 7:00 às 17:00 h Dom João Batista, Aribiri, Ataíde, Garoto e Cavalieri

US Paul

Estrada Jerônimo

Monteiro, Paul

3326-4201 7:00 às 17:00 h Paul, Atalaia, Ilha das Flores, Argolas, Vila Batista

Região 3

US Vila Garrido

Rua São Sebastião

Gaiba, s/nº - Vila Garrido (perto da

Umef Antônio Bezerra de Farias)

3388-3547 7:00 às 17:00 h Vila Garrido, Pedra dos Búzios

US Vale Encantado

Rua Arildo Valadão,

s/nº - Vale Encantado (perto da Umef Joffre

Fraga)

3388-3548 7:00 às 17:00 h Vale Encantado, parte de Rio Marinho, Santa Clara e Jardim do Vale

US Jardim Marilândia

Avenida Sobreiro,

s/nº - Jardim Marilândia

3369-7046 7:00 às 17:00 h

Jardim Marilândia, Rio Marinho, Alvorada e Nova América, Vasco da Gama, Cobilândia, Ipessa

Região 4 US São Torquato

Rua São Pedro, nº. 89 – São Torquato

(ao lado do Labortel)

3388-3549 7:00 às 17:00 h

São Torquato, Cobi de Baixo, Chácara do Conde e Sagrada Família, Cobi de Cima, Morro da Boa Vista

Região 5 Com cobertura em estratégia em Saúde da

Família

US Barramares

Av. Califórnia s/nº -

Barramares (ao lado da creche

Sara Vitalino)

3244-6802 3244-6383

7:00 às 17:00 h

Barramares, Cidade da Barra, Portal da Barra e Mangal

Page 17: Plano dengue 2016

15

US Ponta da Fruta

Rua Carolina Cardoso, s/nº - Ponta da Fruta (próximo à

Umei Nair Dias)

3242-3105 3242-3447 7:00 às 17:00 h

Ponta da Fruta, Interlagos 1 e 2, Morro da Lagoa, Morada do Sol, Nova Ponta da Fruta, Balneário Ponta da Fruta, Córrego Sete, Retiro do Congo, Retiro do Sol, Itanhangá

US Terra Vermelha

Rua Alameda, nº. 22

– Bairro Terra Vermelha (perto da

EEPG Terra Vermelha)

3388-4157 7:00 às 22:00 h

Terra Vermelha, João Goulart, Morada da Barra, Vila Mageski, Normília, Residencial Jabaeté, Xuri, Camboapina, Brunella

US Ulisses Guimarães

Rua Rui Barbosa, s/nº - Ulisses Guimarães

3244-7989 3244-7570

7:00 às 17:00 h

Ulisses Guimarães, 23 de Maio, Praia dos Recifes e São Conrado

US Barra do Jucu

Rua Ana Penha Barcelos, s/nº - Barra

do Jucu 3260-1478 7:00 às 17:00 h

Barra do Jucu, Riviera da Barra, Praia da Concha, Santa Paula I e II, Itapuera da Barra

3.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

As Unidades Básicas e Unidades de Saúde da Família possuem disponíveis para o

atendimento aos pacientes com suspeita de Dengue, os seguintes materiais: poltronas

reclináveis; bebedouros; suportes de soro; macas; glicosímetros; balança (adulto e pediátrica);

termômetros; esfigmomanômetros; cartão de acompanhamento de paciente com dengue e

ficha de notificação de dengue. A capacidade operacional referente à coleta de exames e à

regulação dos mesmos foi descrita pela referência da Regulação, no item 6.0. A Central de

Assistência Farmacêutica elaborou as tabelas abaixo para informar o Consumo Médio Mensal

(CMM) e estoque atual, o consumo previsto para o atendimento num período epidêmico e a

estimativa de tempo da duração do estoque.

Page 18: Plano dengue 2016

16

TABELA 6: INSUMOS PARA CONTINGENCIAMENTO DA DENGUE

CÁLCULO DO TOTAL DE INSUMOS PARA CONTIGENCIAMENTO D A DENGUE FONTE: CENTRAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - SETEMB RO/2015

I

NSUMOS

CMM

30%

CONSUMO TOTAL

ESTOQUE ATUAL

ESTOQUE SUFICIENTE

PARA X MESES OBSERVAÇÕES

CATETER ADULTO N° 16 114 148,2 1368 650 4 X

CATETER ADULTO N° 18 142 184,6 1704 1.709 9 X

CATETER ADULTO N° 20 1.000 1300 12000 49.750 38 X

CATETER INFANTIL N° 22 1.300 1690 15600 56.390 33 X

CATETER INFANTIL N° 24 411 534,3 4932 111.600 209 X

SCALP nº. 21 413 536,9 4956 30.915 58 X

SCALP nº. 23 189 245,7 2268 42.207 172 X

SCALP nº. 25 44 57,2 528 12.125 212 X

SCALP nº. 27 21 27,3 252 79 3

X EQUIPO 2 VIAS 276 358,8 3312 334 1 RESSUPRIMENTO

REALIZADO EQUIPO MACRO 2.950 3835 35400 959 0 RESSUPRIEMNTO

REALIZADO

Page 19: Plano dengue 2016

17

TABELA 7: MEDICAMENTOS PARA CONTINGENCIAMENTO DA DE NGUE

CÁLCULO DO TOTAL DE MEDICAMENTOS PARA CONTIGENCIAME NTO DA DENGUE FONTE: CENTRAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - SETEMB RO/2015

MEDICAMENTOS CMM CMM + 30% ESTOQUE ATUAL ESTOQUE

SUFICIENTE PARA X MESES

OBSERVAÇÕES

DIPIRONA COMP. 46.050 59.865 266.500 4 X

DIPIRONA AMPOLA

2.418 3.143 0 0 RESSUPRIMENTO REALIZADO

DIPIRONA GOTAS 1.788 2.324 43.819 19 X

SAIS DE REIDRATAÇÃO ORAL

4.800 6.240 102.800 16 X

LORATADINA COMP

34.706 45.118 183.360 4 X

LORATADINA XAROPE

1.120 1.456 10.442 7 X

METOCLOPRAMIDA COMP.

7.147 9.291 111.580 12 X

METOCLOPRAMIDA GOTAS

254 330 3.960 12 X

DEXCLORFENIRAMINA SOLUÇÃO

365 475 2.243 5 X

PARACETAMOL COMP.

69.254 90.030 140.450 2 RESSUPRIMENTO REALIZADO

PARACETAMOL GOTAS

2.459 3.197 18.000 6 X

SF 0,9% - 500 ML 4.618 6.003 0 0 PROCESSO DE AQUISIÇÃO EM ANDAMENTO

RINGER SIMPLES 224 291 2.463 8 X

RINGER LACTATO 83 108 0 0 PROCESSO DE AQUISIÇÃO EM ANDAMENTO

GLICOSE 5% 250ML

580 754 0 0

PROCESSO DE AQUISIÇÃO EM ANDAMENTO.

PODE SER SUBSTITUÍDO POR

500 ML – TEM ESTOQUE

Page 20: Plano dengue 2016

18

3.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO

Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES,

realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições

privadas e públicas. Abaixo, segue a tabela com o quantitativo de participantes por unidade de

saúde.

TABELA 8: NÚMERO DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS POR U S.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DENGUE - DEZ/2014

UNIDADES DE SAÚDE MÉDICOS ENFERMEIROS TOTAL

US ARAÇAS 5 2 7

US BARRA DO JUCU 3 1 4

US BARRAMARES 4 2 6

US COQUEIRAL DE ITAPARICA 7 3 10

US DOM JOÃO BATISTA 3 3 6

US GLÓRIA 2 4 6

US IBES 4 4 8

US JARDIM COLORADO 2 2 4

US JARDIM MARILÂNDIA 4 4 8

US PAUL 3 2 5

US PONTA DA FRUTA 1 1 2

US SANTA RITA 1 1 2

US SÃO TORQUATO 6 3 9

US TERRA VERMELHA 3 3 6

US ULISSES GUIMARÃES 2 1 3

US VALE ENCANTADO 0 1 1

US VILA GARRIDO 0 3 3

US VILA NOVA 1 4 5

TOTAL 51 44 95

A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que ocorrerá em Novembro de

2015.

Page 21: Plano dengue 2016

19

Segundo a Coordenação da Atenção Primária à Saúde de Vila Velha, o município conta com o

quantitativo de profissionais, descritos abaixo, que atuam nas Unidades de Saúde.

TABELA 9: EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA AS AÇÕES DE COMBATE A DENGUE DAS US´S.

PROFISSIONAIS* QUANTITATIVO

Médicos com vinculação no município 82

Médicos do PROVAB 2

Médicos do Programa Mais Médicos 31

Enfermeiros 76

Técnicos de Enfermagem 127

Agente Comunitário de Saúde 165

*Fonte SEMSA/RH, setembro de 2015.

3.4. DESCRIÇÃO DA INTEGRAÇÃO DO PACS/PSF COM AS EQU IPES DE

CONTROLE VETORIAL

Nas US´s com cobertura em ESF, os agentes comunitários de saúde (ACS) irão atuar junto aos

domicílios informando os seus moradores sobre a doença - seus sintomas e riscos - e o agente

transmissor. Os ACS irão vistoriar os cômodos das casas, acompanhado pelo morador para

que possa identificar locais com existência de larvas ou mosquito transmissor da dengue. Os

casos suspeitos de dengue serão orientados a unidade de saúde mais próxima.

Nas visitas domiciliares os profissionais das US´s deverão orientar a população sobre a forma

de evitar e eliminar locais que possam oferecer risco para a formação de criadouros do Aedes

aegypti.

Em residências com foco de dengue o ACS deverá comunicar ao agente de vigilância

ambiental. Na existência de criadouros de larvas e ou mosquitos transmissores da dengue

deverá ser realizado o controle químico no local.

Além disso, serão realizadas capacitações contínuas das equipes para o controle da dengue.

Cabe ressaltar a participação das equipes das UBS e de PSF na divulgação das ações de

mutirão de limpeza.

Page 22: Plano dengue 2016

20

3.5. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE

Considera-se caso suspeito de dengue todo paciente que apresente doença febril aguda, com

duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sinais ou sintomas como

cefaléia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, falta de apetite, prostração ou exantema,

associados ou não à presença de sangramentos ou hemorragias, com história epidemiológica

positiva, tendo estado nos últimos 15 dias em área com transmissão de dengue ou que tenha a

presença do Aedes aegypti.

Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica, sendo imediata

à notificação das formas graves da doença.

São considerados sinais de alarme os sinais clínicos e laboratoriais que anunciam a

possibilidade de o paciente com dengue evoluir para a forma grave da doença. Tais como:

a) dor abdominal intensa e contínua;

b) vômitos persistentes;

c) hipotensão postural e/ou lipotímia;

d) hepatomegalia dolorosa;

e) sangramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena);

f) sonolência e/ou irritabilidade;

g) diminuição da diurese;

h) diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia;

i) aumento repentino do hematócrito;

j) queda abrupta de plaquetas;

k) desconforto respiratório.

A prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo paciente com

suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo. A prova deverá ser

repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa. A prova

será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e dez ou mais em crianças; atenção

para o surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço, dorso das mãos e nos dedos.

Se a prova do laço apresentar-se positiva antes do tempo preconizado para adultos e crianças,

a mesma pode ser interrompida. Entretanto, a prova do laço frequentemente pode ser negativa

em pessoas obesas e durante o choque.

Page 23: Plano dengue 2016

21

Considera-se como critério de classificação:

Grupo A

a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos

(cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias e artralgias), e história

epidemiológica compatível; lembrar que, nos lactentes, alguma irritabilidade e choro persistente

podem ser a expressão de sintomas como cefaléia e algias.

b) Ausência de sinais de alarme.

c) Prova do laço negativo e ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas.

d) Sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas especiais.

Grupo B

a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos

(cefaléia, prostração, dor retroorbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história epidemiológica

compatível.

b) Ausência de sinais de alarme.

c) Com sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou induzido (prova do laço +).

d) Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades: lactentes (menores de 2

anos), gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão arterial ou outras

doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas

(principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica,

hepatopatias e doenças auto-imunes.

Grupo C

a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos

(cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história

epidemiológica compatível.

b) Presença de algum sinal de alarme.

c) Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.

Page 24: Plano dengue 2016

22

Grupo D

a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos

(cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história

epidemiológica compatível.

b) Presença de sinais de choque, desconforto respiratório ou disfunção grave de órgãos,

conforme tabela abaixo:

c) Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.

Portanto, os procedimentos adotados nas Unidades de Saúde incluem:

• Reconhecer que o paciente febril possa ter dengue;

• Notificar a vigilância em saúde sobre a suspeita de caso de dengue;

• Tratar o paciente precocemente na fase febril;

• Reconhecer precocemente o extravasamento de plasma na fase crítica e iniciar

reposição volêmica;

• Reconhecer pacientes com sinais de alerta que necessitam transferência para

internação e/ou reposição volêmica na Atenção Secundária (no PA da Glória e PA de

Cobilândia);

• Reconhecer e tratar pronta e adequadamente o extravasamento grave de plasma, o

choque, o sangramento grave e a falência de órgãos.

• Realizar atividades de educação em saúde promovidas pelos agentes de saúde e pelos

demais membros da equipe de atenção primária na eliminação de criadouros e focos

do mosquito transmissor;

• Promover o monitoramento dos casos suspeitos que chegam à Atenção Primária à

Saúde, realizando busca ativa das pessoas e de suas famílias na área de abrangência;

• Alertar sobre os sinais de gravidade da doença para a população da área de

abrangência.

Em vigência de uma epidemia, a classificação de risco do paciente com suspeita de dengue na

chegada ao ponto de atenção será feita por enfermeiro qualificado. Deve ser usada a

Classificação de Risco da Dengue. Nos casos grave de dengue, o paciente deverá ser

encaminhado ao Pronto Atendimento da Glória ou de Cobilândia.

Page 25: Plano dengue 2016

23

4. REGULAÇÃO DO PACIENTE

O transporte em saúde oferecido pelo município de Vila Velha dispõe de ambulâncias do tipo A

(veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam

risco de morte, para remoções simples e de caráter eletivo).

São quatro ambulâncias sendo disparadas pela Regulação, que ficam na garagem da Unidade

Básica de Vila Nova, o horário de agendamento/ atendimento é das 8:00 às 17:00 horas.

Para os pacientes que estão descompensados nas Unidades e não apresentam risco de morte,

porém podem ter seu quadro clínico agudizado, se não removidos para PA`s e

estabelecimentos de saúde específicos, deverá ser feita a solicitação de transporte da seguinte

forma: o profissional de saúde autorizado verificando o quadro descompensatório, liga para a

Regulação e solicita a remoção do paciente, já informando o local de destino, também deve- se

preencher uma ficha com todos os dados do paciente e enviar via email para Regulação.

Telefone para solicitação: 33884167

Email para solicitação: [email protected]

5. ESTRATÉGIAS DE DEMANDA ELEVADA

5.1. ESTRATÉGIAS ADOTADAS EM PERÍODO EPIDÊMICO

As Unidades de Saúde terão seus horários ampliados para atendimento no período epidêmico

da dengue. Caso os pacientes necessitem de atendimento, fora do horário de funcionamento

das USs, os mesmos deverão procurar os PA de Glória e Cobilândia.

Em se tratando de casos mais graves, o transporte será feito por ambulância da SEMSA. As

US´s de Ibes, Terra Vermelha, Jardim Marilândia e Vale Encantado terão seus horários

ampliados de atendimento de 7h às 21h horas. Já os PAs, funcionamento 24h. Será utilizado o

Protocolo de Manchester para redução do tempo de espera.

Page 26: Plano dengue 2016

24

6. APOIO LABORATORIAL

6.1. CARACTERIZAÇÃO DA REDE LABORATORIAL

TABELA 10: RELAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE EM QUE O LABORATÓRIO IRÁ ATUAR.

CNES UNIDADE ENDEREÇO TELEFONE

6984118 UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BARRAMARES

Avenida Califórnia 001, Bairro: Barramares, Cep: 29124376

3244-9802

3244-6383

3346528 UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA PONTA DA FRUTA

Rua Jaime Meneguette S/N, Bairro: Ponta Da Fruta, Cep: 29100250

3242-3105

3242-3447

2358522 UNIDADE DE SAÚDE DE ARAÇÁS Av.: Montevideo 001, Bairro: Araçás, Cep: 29103025

3139-9044

3349-7027

2485869 UNIDADE DE SAÚDE DE BARRA DO JUCU

Rua Ana Penha Barcelos S/N, Bairro: Barra Do Jucu, Cep: 29125080

3260-1478

3244-5320

2485885 UNIDADE DE SAÚDE DE COQUEIRAL DE ITAPARICA

Rua Jose Felix Chein s/nº, Bairro: Coqueiral Itaparica, Cep: 29100290

3139-9034

3139-9033

6195423 UNIDADE DE SAÚDE DE JARDIM MARILÂNDIA

Rua Sobreiro S/N, Bairro: Jardim Marilândia, Cep: 29112112

3388-3744

3388-3369

2403390 UNIDADE DE SAÚDE DE SANTA RITA

Avenida Fernanda Antonio Da Silveira s/nº, Bairro: Santa Rita, Cep: 29118450

3139-9045

2546825 UNIDADE DE SAÚDE DE VILA GARRIDO

Rua Sebastião Gaba S/N, Bairro: Vila Garrido, Cep: 29116300

3388-3547

2358069 UNIDADE DE SAÚDE DE VILA NOVA

Avenida Sergio Cardoso 001, Bairro: Vila Nova, Cep: 29105075

3389-1313

3389-1388

2485893 UNIDADE DE SAÚDE DOM JOAO BATISTA

Rua Imperatriz Leopoldina S/N, Bairro: Vila D João Batista.

3139-9042

2358298 UNIDADE DE SAÚDE IBES Praça Assis Chateaubriant S/N, Bairro: Ibes Cep: 29108630

3239-1413

3239-1523

2403404 UNIDADE DE SAÚDE SÃO TORQUATO

Rua São Pedro 89, Bairro: São Torquato, Cep:29114440

3388-3549

Page 27: Plano dengue 2016

25

2403412 UNIDADE DE SAÚDE TERRA VERMELHA

Rua 22 26, Bairro: Terra Vermelha, Cep: 29127323

3244-4157

3244-4424

2444925 UNIDADE DE SAÚDE VALE ENCANTADO

Avenida São Gabriel Da Palha S/N, Bairro: Vale Encantado, Cep: 29113300

3369-8255

3388-3548

2546876 UNIDADE DE SAÚDE PAUL Estrada Jerônimo Monteiro 001, Bairro: Paul, Cep: 29115045

3336-6997

3326-4201

3346501 UNIDADE DE SAÚDE ULISSES GUIMARAES

Rua Rui Barbosa 001, Bairro: Ulisses Guimarães, Cep: 29100100

3244-7570

3244-7989

2358328 CENTRO DE SAÚDE GLORIA Rod Carlos Lindemberg 1017, Bairro: Gloria

3340-3100

3229-0255

3461777 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL DE VILA VELHA CAPS AD

Rua Frei Firmino Matuschek 001, Bairro: Centro, Cep: 29100550

3239-9846

3239-9857

6676898 CENTRO MUNICIPAL DE ATENÇÃO SECUNDARIA MAIS SAÚDE

Rua Castelo Branco 1803, Centro, Cep: 29100041

3239-4358

6760953 CENTRO DE REFERENCIA EM DST AIDS E HEPATITES VIRAIS

Rua Castelo Branco 1803, Bairro: Centro, Cep: 29100041

3139-9151

465787 HOSPITAL MUNICIPAL DE COBILÂNDIA

Rua Fluviópolis 1, Cobilândia, Cep: 29111240

3369-7511

2485877 PRONTO ATENDIMENTO DE COBILÂNDIA

Rua Fluviopolis 1, Cobilândia, Cep: 29111240

3326-6176

3326-7511

6792782 PRONTO ATENDIMENTO DOUTOR ANTONIO BATALHA DE BARCELLOS

Rodovia Carlos Lindemberg 1017, Gloria, Cep: 29106520

3388-4133

3139-9011

O horário de funcionamento dos estabelecimentos de Saúde é das 7 às 17 horas, salvo os

estabelecimentos US Ibes – que funciona de 7h as 21h e Terra Vermelha – que funciona de 7h

as 22h de segunda a sexta-feira. No caso das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e

Hospital Municipal de Cobilândia, o horário de funcionamento será 24 horas, todos os dias da

semana. Os pacientes da US Jardim Colorado são referenciados para ESF Vila Nova para

serviços exames laboratoriais. Em caso de abertura de novo estabelecimento de saúde, onde

há realização de serviços laboratoriais de Análise Clínica, o espaço físico disponibilizado para

coleta de material biológico, deverá ser adaptado e equipado pela contratada, sem ônus para a

contratante.

Page 28: Plano dengue 2016

26

O prestador de serviço deverá:

Realizar todos os procedimentos constantes nas formas de organização estabelecidas na

Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do

Sistema Único de Saúde – SUS, que está disponível através do site:

http://sigtap.datasus.gov.br

Atender somente as requisições devidamente preenchidas (com nome do paciente, sexo,

idade, indicação clínica, carimbadas, assinadas e datadas com letra legível, com identificação

do estabelecimento de saúde solicitante e autorizadas por um responsável do estabelecimento

da rede própria do Município).

Realizar a coleta de material para exames, que deverão ser coletadas nos estabelecimentos de

Saúde próprios do Município, com equipamentos e materiais adequados, registrados no

Ministério da Saúde e em conformidade com as normas da ANVISA, por profissionais

devidamente Habilitados/ treinados, podendo sofrer alteração de acordo com a demanda das

Unidades, sem ônus para contratante;

Equipar e manter, sem ônus para a contratante, os locais de coleta do Município funcionando

de segunda-feira a sexta-feira, de 07 às 13h, referido horário será alterado em virtude de

epidemias previamente solicitado pela SEMSA onde o horário de coleta será de 07 às 16h, nos

estabelecimentos de saúde mencionados anteriormente, salvo as unidades de pronto

atendimento e Hospital Municipal de Cobilândia que funcionará 24 horas/dia.

Os laudos dos exames de hemograma deverão conter contagem de: eritrócitos, leucócitos

(global e diferencial), plaquetas, dosagem de hemoglobina, hematócrito, determinação dos

índices hematimétricos e avaliação de esfregaço sanguíneo.

Nas realizações dos exames de responsabilidade do Laboratório Central de Saúde Pública do

Espírito Santo (LACEN/ES), caberá à CONTRATADA realizar a coleta e o cadastro no

Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL) das amostras, respeitando os protocolos

instituídos pelo LACEN/ES. São amostras que deverão ser coletadas para encaminhamento ao

LACEN/ES: as sorologias e os isolamentos virais. A CONTRATADA deverá centrifugar e

alicotar o sangue para sorologias. O transporte das amostras até o LACEN/ES será de

responsabilidade da SEMSA.

O sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL está disponível no endereço

eletrônico do DATASUS http://gal.datasus.gov.br/GAL/default.php para realização de

download. Cabe ainda à CONTRATADA informar a CONTRATANTE os exames coletados e

cadastrados no GAL, em forma de relatório semanal para controle e gerenciamento

epidemiológico.

Page 29: Plano dengue 2016

27

II – EIXO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

1. CAPACIDADE OPERACIONAL

A Vigilância Epidemiológica de Vila Velha conta com 01 enfermeira como referência técnica da

Dengue e 01 agente de controle de endemias que atua na digitação das fichas no SINAN

Dengue Online. Ambas participam das capacitações e reuniões agendadas pela SESA-ES. A

Vigilância Epidemiológica possui 03 veículos próprios que estão inteiramente à disposição das

referências técnicas todos os dias da semana, conforme horário de funcionamento da VE, que

são: segunda a sexta-feira de 7 às 19h; e fins de semana de 7 às 17h. A VE não possui

esquema de plantão 24h, mas o telefone institucional encontra-se sempre com coordenação da

VE. Temos computadores e um SINAN centralizado na SEMUS-VV.

2. DESCRIÇÃO DE NORMAS E PROTOCOLOS

Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e

informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode

ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os demais anexos mostram os protocolos e fluxos

para triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de

acompanhamento, referência e contra referência.

A alimentação do banco de dados é feita semanalmente e sempre que uma nova ficha é

recebida. A análise dos dados é feita semanalmente e divulgada para todos os interessados,

em tempo oportuno.

Os anexos 2, 3, 4 e 5 apresentam a descrição e os fluxos de amostras para os exames

específicos e inespecíficos para períodos epidêmicos e não epidêmicos.

3. INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM OUTR OS

SETORES

O fluxo de repasse de informações e retroalimentação sobre a Dengue para os Laboratórios,

referentes à circulação viral, sorologia e outros, estão descritos nos Anexos 2, 3, 4 e 5.

Semanalmente, o Controle Vetorial recebe informações sobre os novos casos notificados com

todas as especificações para que o bloqueio de transmissão seja feito em tempo oportuno. Os

casos graves e óbitos são investigados assim que temos ciência dos mesmos. Uma equipe de

agentes de saúde pública, cedidos pelo Ministério da Saúde para o município de Vila Velha,

atuam como visitadores fazendo busca ativa dos casos graves para checar a melhora do

quadro clínico e também, alertar quanto à importância dos exames inespecíficos em tempo

Page 30: Plano dengue 2016

28

oportuno. A integração da Vigilância Epidemiológica municipal com a estadual, e vice versa,

ocorre perfeitamente, sempre que há uma demanda como casos graves e/ou óbito, ou com o

simples envio das planilhas casos novos, semanalmente.

4. RESPOSTA COORDENADA NO MONITORAMENTO DA DENGUE

A Sala de Situação da Dengue, em Vila Velha, ainda não conseguiu retornar à ativa em 2015,

mas pretendemos realizá-la em 2016 com representação da Vigilância Ambiental, da Atenção

Primária à Saúde, da Urgência & Emergência, do Centro de Controle de Zoonoses, da

Comunicação Social e da Vigilância Epidemiológica.

O Boletim Epidemiológico da Dengue é redigido pela Vigilância Epidemiológica, mensalmente,

no período não epidêmico; e quinzenalmente, no período epidêmico. O mesmo é enviado por

e-mail para todos os envolvidos no atendimento ao paciente com dengue.

Page 31: Plano dengue 2016

29

III - EIXO CONTROLE VETORIAL

1. CAPACIDADE OPERACIONAL

1.1. EQUIPE TÉCNICA – QUANTIDADE E CAPACITAÇÃO

O Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) encontra-se com 66 % dos Agentes de

Controle de Endemias em exercício. Atualmente temos 109 agentes de endemias trabalhando

com produção nas visitas domiciliares, distribuídos em 10 equipes de campo, 12 agentes

distribuídos no Ponto Estratégico e Bloqueio de casos, além de 38 agentes distribuídos na

Estatística, Disk-dengue, supervisores de equipe, Programa Educação em Saúde e

Mobilização Social. As ações do Controle Vetorial por níveis de atuação estão descritas no

Anexo 06.

TABELA 11 – QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS POR SETOR E VÍNCULO

Setor Cargo/função Quantidade Vínculo

Agentes de controle de endemias 158 SEMSA - CLT

Agentes de Saúde cedidos 26 Ministério da

Saúde

Motorista oficial 2 Ministério da

Saúde

Administrativo/efetivo 1 SEMSA - Efetivo

Coordenador da Vigilância Ambiental 1 Comissionado

Controle do

Vetor

Gerente de vetores 1 Comissionado

Enfermeiro Coordenador de Vigilância Epidemiológica da Dengue 1 SEMSA - Efetivo

Agentes de Saúde cedidos pelo Ministério da Saúde

1 SEMSA - CLT

Vigilância

Epidemiológica Visitadores (agentes do Ministério da Saúde, municipalizados). 6

Ministério da

Saúde

Total de servidores 197

Page 32: Plano dengue 2016

30

1.2. ESTRUTURA FÍSICA E OPERACIONAL

O setor encontra-se estruturado com computadores em perfeitas condições de funcionamento

com os programas SISFAD e SISLOC, sala de estatística com microscópio e agentes treinados

para execução das ações pertinentes, 14 veículos devidamente caracterizados com emblema

da prefeitura e da dengue (10 carros de passeio, 1 caminhonete e 03 kombis ), para atender

ao programa de combate a dengue, CCZ e outros setores da SEMSA, 07 bombas costais

motorizadas em funcionamento na Equipe de Bloqueio e Ponto Estratégico, uniformes e EPIs

completos.

De acordo com os dados estatísticos do PMCD e dados epidemiológicos, o município de Vila

Velha, segundo o manual do Ministério da Saúde “Diretrizes nacionais para prevenção e

controle da dengue”, é categorizado no Estrato I, o qual se refere aos municípios infestados

com disseminação e manutenção do vetor nos domicílios.

TABELA 12 – VEÍCULOS POR SETOR E SITUAÇÃO

Nº. Placa e Modelo Setor Situação

01 MPK 1092 KOMBI Equipe de Bloqueio Locado

02 ODL 3402 KOMBI Supervisão de Campo Locado

03 OVI 9653 KOMBI Equipe de Ponto Estratégico Locado

04 CDV 5794 HANGER ccz SESA

05 OVJ 9624 GOL PESMES Locado

06 OYK 1562 CORSA SEDAN Coordenação da dengue, VIGIAGUA

Locado

07 OVI 3307 GOL Supervisão – UBV, PE, Bloqueio. Locado

08 OYD 9624 GOL Supervisão de campo Locado

09 OVK 6521 GOL Supervisão de campo Locado

10 OVK 6522 GOL Supervisão de campo Locado

11 OVK 6523 GOL Supervisão de campo Locado

12 OVK 9245 GOL Disk Dengue Locado

13 OVK 9248 Disk Dengue Locado

14 OVI 8190 Supervisão Ambiental Locado

15 PPD 6156 PE, Bloqueio de casos Locado

Page 33: Plano dengue 2016

31

2. REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO

a) TRATAMENTO FOCAL

Em sua rotina Programa de Controle da Dengue trabalha com ação de tratamento focal com 10

equipes distribuídas em todo município, atuando com visitas aos imóveis em períodos

bimestrais de modo a realizar seis visitas por ano a cada imóvel.

b) DISK-DENGUE

O Programa Municipal de Controle da Dengue realiza um trabalho diferenciado através do disk-

dengue onde as denúncias de situações de risco potencial são recebidas por meio de telefone

específico (tel. 3388 4171 Disque-Dengue) ou pela Ouvidoria (tel. 0800 283 9059). Estas

denúncias recebem a visita do agente de endemias, num prazo máximo de 48 horas, caso de

pessoas com dengue, esse tempo é reduzido para 24 horas. Para cada denúncia é elaborado

um relatório após a inspeção, caso seja encontrado foco, será coletado e encaminhado ao

laboratório para exame das larvas. Se a resolução envolver outras secretarias, estas serão

informadas, para em parceria com a vigilância ambiental solucionar o problema.

As denuncias recebidas no disk-dengue e pela ouvidoria serão confeccionadas em relatórios

mensais que servirão como instrumentos para planejamento das ações.

c) BLOQUEIO DE TRANSMISSÃO

O bloqueio de transmissão baseia-se na aplicação de inseticida por meio da nebulização

espacial a frio, tratamento a UBV, utilizando equipamentos portáteis ou pesados em, pelo

menos, uma aplicação, iniciando no quarteirão de ocorrência e continuando nos adjacentes,

considerando um raio de 150m.

Esta atividade será realizada a partir dos primeiros casos notificados da vigilância

epidemiológica, que repassa informações dos casos semanalmente por meio de planilha

padronizada, com os respectivos endereços, para a equipe de controle do vetor, afim de que

sejam mobilizadas as ações de bloqueio, no máximo em 72 horas após o recebimento da

notificação da Vigilância Epidemiológica, com vistas a reduzir de forma oportuna à população

de mosquitos ao redor do caso e impedir que a transmissão se perpetue.

Para que esta modalidade alcance êxito quanto a sua rapidez na redução da população adulta

de mosquito Aedes contaminado é imprescindível à integração entre as unidades notificadoras,

Vigilância epidemiológica e controle de vetor no fluxo de informações de notificações da

doença.

Page 34: Plano dengue 2016

32

Em caso de epidemia eminente e com informações da Vigilância epidemiológica o município

solicita a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) os veículos necessários de UBV pesado para

atuarem nos bairros onde está ocorrendo a transmissão. Estes veículos são repassados para

os municípios somente quando em período epidêmico da doença.

Para formalizar o empréstimo dos veículos o município deverá seguir os critérios preconizados

pela SESA e Ministério da saúde.

A metodologia de trabalho de bloqueio de casos pode ocorrer das seguintes formas:

A. Localidades com casos isolados:

• Visita ao imóvel, com pesquisa, tratamento focal e eliminação de criadouros ao redor

de 300 metros do caso notificado;

• As orientações sobre medidas de prevenção serão reforçadas na visita domiciliar, para

que o morador de cada imóvel visitado tenha a responsabilidade de conferir

diariamente as situações de risco identificadas em conjunto com o agente ambiental;

• Tratamento espacial, por meio de UBV portátil, com vistas a combater a forma adulta

do vetor, em conjunto com as ações de eliminação de criadouros;

• Identificar e divulgar em cada localidade, juntamente com a liderança comunitária, a

situação de transmissão da doença e dos criadouros predominantes e fomentar a

execução de atividades comunitárias de controle e prevenção.

B. Localidades com casos disseminados:

Para essas situações, deverão ser desenvolvidas as mesmas ações descritas acima, sempre

associando eliminação de criadouros e tratamento espacial.

Ocorre, que na situação de muitos casos e ou casos disseminados na localidade, deverá ser

utilizado equipamento de UBV Pesado, cujo rendimento de imóveis consegue atingir todo um

bairro, em um só dia. Os itinerários serão confeccionados seguindo informações contidas nas

planilhas de notificações enviadas pela vigilância epidemiológica.

d) MONITORAMENTO DE PONTOS ESTRATÉGICOS

Atualmente o município conta com 90 pontos estratégicos cadastrados. A atualização cadastral

destes locais é realizada a cada ciclo de visita com objetivo de redirecionar o planejamento e

execução das ações nos próximos ciclos de trabalho. Quando necessário encaminhamos

nossos equipamentos de aspersão manual e motorizados para a Central de UBV/SESA, em

Guarapari, para avaliação técnica.

Page 35: Plano dengue 2016

33

As visitas a pontos estratégicos continuarão seguindo seu itinerário conforme orientações

técnicas, com realização de visitas quinzenais de pesquisa e tratamento focal. O tratamento

residual (perifocal) ocorre uma vez por mês, ou quando se fizer necessário (caso de chuvas e

ou renovação de estoque de criadouros).

A equipe de Pontos estratégicos irá realizar avaliação da necessidade de cada

estabelecimento em estar providenciando cobertura adequada para sua área de

armazenagem, de modo a evitar que a situação de risco permaneça de forma indefinida.

Aqueles estabelecimentos identificados nessa situação serão informados ao setor de vigilância

sanitária, para que este adote as providências cabíveis com vistas a promover a mudança de

situação do estabelecimento.

e) LIRAa

Trata-se, fundamentalmente, de um método de amostragem que tem como objetivo principal a

obtenção de indicadores entomológicos, de maneira rápida. Os indicadores entomológicos

passíveis de serem construídos por meio dos dados obtidos nesses levantamentos são

aqueles que são utilizados na rotina dos programas de combate vetorial, quais sejam: índices

de Infestação Predial (IIP), Breteau (IB) e de Tipo de Recipiente (TR).

São realizados no município 4 LIRAas (Levantamento de Índice Rápido) por ano, conforme

preconizado pelo Ministério da Saúde. Após a realização de cada LIRAa, além da divulgação

do resultado, são planejadas ações direcionados para os bairros com maior Índice de

Infestação Predial.

TABELA 13 - RESULTADO DO ÍNDICE PREDIAL DOS LIRAAS REALIZADOS POR ANO NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA. ESPÍRITO SANTO, 2005 A 2015.

Imóveis positivos - Índice Predial % ANO JAN MAR ABR MAI JUN JUL SET OUT DEZ 2005 1,5 2006 2,7 2007 2,0 0,8 0,9 0,6 2008 1,2 0,8 2,0 2009 3,5 1,5 1,1 2010 0,8 3,2 2,6 1,1 2011 2,0 1,6 2,1 2012 2,5 1,7 1,3 1,0 2013 1,0 3,5 1,6 2,7 2014 2,7 3,1 2,9 1,7 2015 2,2 2,6

OBS: cores de acordo com a classificação de índice de infestação (ver quadro abaixo).

IIP % Classificação

< 1 baixo risco

1 - 3,9 médio risco

> 3,9 alto risco

Page 36: Plano dengue 2016

34

Gráfico 1. Resultado do índice de infestação de Aed es realizado em 2014/2015

Gráfico 2. Resultado do índice por tipo de depósito predominante em 2014/2015

O deposito predominante foi do tipo B: depósitos móveis (vasos, pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais etc)

Page 37: Plano dengue 2016

35

3. REDUÇÃO DE PENDÊNCIAS

As estratégias para redução do índice de pendências serão baseadas no índice de pendências

de cada área e situação entomo-epidemiológico, com as seguintes ações:

-Na rotina do tratamento focal em visitas domiciliares de cada bairro trabalhado o agente

retorna nos imóveis fechados com objetivo da visita-los.

-Trabalhamos com agendamento de visitas a imóveis, viabilizando o melhor dia e horário de

visita, principalmente nos prédios da orla onde encontramos um número maior de imóveis

fechados.

-O Supervisor visita as imobiliárias e construtoras para junto com o responsável realizar o

trabalho nestes imóveis.

-Aplicar a Lei 2460/09 que regulamenta o acesso a imóveis fechados e abandonados, bem

como reincidentes na formação de focos geradores do vetor.

-Promover ações intersetoriais como estratégia para diminuir o número de imóveis fechados.

4- INTEGRAÇÃO DO CONTROLE VETORIAL COM OUTROS SETOR ES

Câmara Técnica Intersetorial (CT) foi criada pelo Decreto 268 de 04 de agosto de 2011 e seus

membros nomeados pela Portaria 570 de 08 de agosto de 2011, sendo composta por

representantes de 6 Secretarias Municipais: Saúde, Educação, Meio Ambiente, Serviços

Urbanos, Defesa Social e Obras. Atualmente, a CT tem tido dificuldades para ser

implementada, nos últimos anos. A Vigilância Ambiental propõe-se a continuar tentando reunir-

se com as secretarias descritas acima. Lembrando que o contato com cada uma delas é

realizado, mas individualmente.

Page 38: Plano dengue 2016

36

IV - COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

1- ESTRATÉGIAS DE INFORMAÇÃO

A Assessoria de Imprensa funciona atendendo e provocando demandas na mídia local,

nacional e também nas mídias que temos disponíveis na Prefeitura. Colocar em evidência as

ações que estão acontecendo e gerenciar possíveis crises que a Secretaria de Saúde venha a

enfrentar na imprensa também faz parte do trabalho desenvolvido pelo setor. A equipe da

assessoria da saúde é composta por uma jornalista especializada em Assessoria de Imprensa

e por um estagiário de jornalismo. Não existe um caminho pré-estabelecido para o

desenvolvimento do plano de Assessoria de Imprensa. Na maioria das vezes, a matéria é

inserida no site da prefeitura e também é enviado um release para a imprensa, mas existem

determinadas divulgações a Assessoria pode “vender” a pauta com exclusividade para um

determinado veículo de comunicação, realizar a divulgação no site e enviar release para os

demais veículos, somente após a exibição pelo veículo que recebeu a matéria exclusiva. Todas

as decisões são tomadas de acordo com as especificidades de cada divulgação e da amplitude

que queremos e podemos oferecer. Não existe parceria firmada, pois este serviço é pago, o

que fazemos é conseguir espaço mostrando os serviços realizados. Mantemos as manchetes

das matérias mais chamativas para estas interessarem aos jornalistas. Também ligamos para

algumas redações e negociamos espaços em troca de exclusividade da demanda.

Todo material, panfletos e cartazes, enviado pelo Ministério da Saúde, pela Secretaria Estadual

da Saúde e da PMVV serão utilizados em palestras, caminhadas, mutirões e abordagens com

a população. A mobilização da população se dará através do contato da equipe do PESMS

com as escolas municipais, estaduais e privadas, lideranças comunitárias, empresas diversas e

igrejas. A equipe é composta de 03 profissionais e durante uma epidemia de Dengue, tal

equipe recebe um reforço de mais 03 profissionais. Executando atividades de controle de focos

de mosquito nas obras de prédios na orla do município onde encontramos uma grande

concentração de focos de mosquito. (Projeto nas Obras)

Seguem, abaixo, as ações de mobilização social segundo os níveis de resposta.

Ações de Nível 1:

- Panfletagem – material fornecido pelo Ministério da Saúde e Estado cartazes e panfletos

sobre dengue;

- Palestras/teatro de fantoche: material do CCZ. Locais: escolas públicas e privadas, empresas,

canteiros de obras e comunidades;

- Programação anual e solicitações ao setor;

Page 39: Plano dengue 2016

37

Ações de Nível 2:

- Similar às ações de nível 1, priorizando as áreas com maiores índices de infestação predial e

notificação de casos;

Ações de Nível 3:

- Intensificar as atividades realizadas nos níveis 01 e 02;

- Realizar caminhadas, passeio ciclístico, gincanas, Dia D da Dengue (pode ser um dia ou uma

série de atividades diversas em dado período). Em 2014, O Dia D da Dengue será realizado no

dia 22 de novembro, no bairro Cobilândia, onde estaremos envolvendo como público alvo, os

alunos das duas UMEF´s do bairro e a comunidade, em geral. Serão realizadas caminhadas e

uma tenda será montada com material didático e brincadeiras com crianças, assim como teatro

de fantoche e o coro das escolas cantando paródia contra a Dengue.

- Participação em Ações Globais, e eventos que solicitam nossa participação, tanto municipais,

estaduais e/ou comunidade. Exposição e distribuição de material educativo (maquete do Aedes

– Estado, panfletos diversos, teatro e afins);

Ações de Nível 4:

- Intensificar as atividades realizadas nos níveis 01,02 e 03;

- Participação e realização de mutirões de limpeza envolvendo setor público, privado e

comunidade, visando envolvimento dos munícipes e turistas. A Secretaria de Serviços Urbanos

fará a limpeza do bairro, recolherá os entulhos e materiais inservíveis. A Secretaria de Saúde,

com os agentes de endemias e o PESMS estará realizando a panfletagem sobre os cuidados

para se prevenir a criação do mosquito vetor. A Secretaria de Educação envolverá os alunos

da rede sobre o tema, através de palestras e trabalhos educativos. No setor privado, serão

sensibilizadas as empresas no ramo da Construção Civil do bairro com maior incidência, para

que tenha cuidados com os materiais usados na obra. E a comunidade, em geral, sendo

orientada a se responsabilizar pelo cuidado com sua residência e os arredores;

- Projeto Verão sem Dengue – abordagens nas principais praias de Vila Velha em Janeiro e

Fevereiro. O projeto será realizado, aos sábados, durante todo o mês de janeiro de 2015, das 8

as 13h. Será montada uma tenda itinerante que percorrerá toda a orla do município. A

população será abordada por uma servidora vestida com a fantasia do mosquito, para

sensibilizar a população quanto aos cuidados que devemos ter com a doença e a proliferação

do vetor nessa época do ano;

- Panfletagem (material confeccionado pelo Ministério da Saúde, Estado e Município). O

material confeccionado pelo próprio município tem o seu recurso já contemplado na Lei

Orçamentária Anual de 2015, e como a contrapartida de recursos próprios do município;

Page 40: Plano dengue 2016

38

- Exposição de material (maquete do Aedes – Estado, material biológico - CCZ). A exposição

geralmente acontece nos grandes eventos realizados pela PMVV, como o projeto Passando a

Limpo, e nos eventos da Secretaria da Saúde e Educação. Todos ocorrem no decorrer de todo

o ano e o público alvo é a população, em geral.

- Abordagem fantasiada – funcionários do CCZ com fantasias confeccionadas pelo PESMS

realizam abordagem de munícipes e turistas na orla da praia.

2. INTEGRAÇÃO COM OUTROS SETORES

O PESMS (Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social) realiza parcerias com

diversos setores da Prefeitura Municipal como: SEMSU (Secretaria Municipal Serviços

Urbanos), SEMAD (Secretaria Municipal de Administração), SEMED (Secretaria Municipal de

Educação), a própria SEMSA (Secretaria Municipal de Saúde) e a SESA (Secretaria de Saúde

do Estado).

SEMSU: mutirões de limpeza do bairro e “passando a limpo”.

SEMAD: ações globais e “passando a limpo”.

SEMED: palestras, teatro de fantoche, gincanas e caminhada contra a Dengue nas escolas.

SEMSA: capacitação, palestras e ações priorizando a saúde.

SESA: ações globais, cursos e capacitações.

O Projeto Passando a Limpo realizado pela PMVV conta com a realização de diversos serviços,

como a limpeza de caixas-ralo, reparos em locais públicos, pintura e conserto de meio-fio,

manutenção das luminárias das quadras, praças e ruas, serviços de capina, raspagem, limpeza de

bueiros, varrição e pintura de meio-fio, além de manutenção dos canteiros e praças, com supressão

de árvores (retirada de um local para outro), por exemplo.

Toda a população recebe uma grande Ação de Cidadania, com apresentações culturais e

distribuições de livros, dos mais variados temas. E, ainda, a população do bairro receberá

orientações sobre o descarte correto de resíduos e poderá ver uma exposição de eletrodomésticos e

móveis que são retirados das ruas e canais de Vila Velha por meio dos programas municipais Cata

Móveis e Ecopostos.

Page 41: Plano dengue 2016

39

3. CENTRAL DE INFORMAÇÕES – TODOS

Caso houver necessidade ou dúvidas com relação a este Plano de Contingência ou qualquer

demanda referente à dengue no município, os profissionais e a população poderão referenciar

os seguintes setores, de acordo com o serviço:

TABELA 14 - CENTRAL DE INFORMAÇÕES

Dúvidas Setor Responsável Contatos

Focos de dengue Disque Dengue (Vigilância Ambiental)

3388-4171

Controle do Vetor Vigilância Ambiental (Carlos Henrique)

3388-4300/ 3388-4171

Vigilância Epidemiológica (notificação, investigação de casos graves e óbitos)

Vigilância Epidemiológica (Flavia) 3388-4185/ 3388-4186

Assistência (manejo clínico, estrutura das US/PAs)

APS / Urgência e Emergência (Fernanda, Karina, Bianka, Camila e

Raquel)

3139-9612 (Bianka e Karina) 33884168 (Camila e Raquel)

31499506 (Fernanda)

Laboratório (exames específicos e inespecíficos) Cientifica Lab (Bruna)

Regulação (Marciléia) 3399-8298 3149-9510

Farmácia (materiais e medicamentos para atender dengue) Assistência Farmacêutica (Manuela) 3239-1510

Transporte Sanitário (ambulância) Regulação (Lorena) 3149-9510

Karoline Rodrigues Moreira Assessora de Imprensa 3388-4170

V - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO O Plano de Contingência será monitorado e avaliado pela Equipe de Vigilância Epidemiológica

e Ambiental, a partir do acompanhamento dos seguintes indicadores: número de pontos

estratégicos (PE) por bairro; Índice de Infestação Predial (IIP) por bairro, taxa de incidência de

casos por bairro e pelo Diagrama de Controle. Os dados referentes a Dengue sofrem

alterações semanais através dos recebimentos das notificações. Instrumentos de controle e

avaliação como planilhas de casos por bairros, diagrama de controle, dados dos óbitos e casos

graves são gerados através dessas notificações. Mensalmente, no período não epidêmico, tais

dados são avaliados e monitorados pelas equipes; e quinzenalmente ou semanalmente,

quando num período epidêmico.

Também serão utilizados os dados dos sistemas de informação (SISFAD, SISLOC e

informações do LIRAa). A partir da realização do LIRAa serão redirecionadas ações

propiciando um enfrentamento mais preciso no combate à dengue.

Page 42: Plano dengue 2016

40

VI - CAPACITAÇÃO Visando qualificar os agentes para melhoria dos trabalhos de campo, foi realizado em julho de

2014, capacitação para todos os agentes, supervisores de campo e supervisores gerais. Em

novembro de 2015 estaremos capacitando as equipes de bloqueio de casos, Ultra Baixo

Volume (UBV) e Pontos Estratégicos (PE).

Considerando a intensificação das ações da dengue, foi realizado parceria de três meses com

o Exército- 38º BI, disponibilizando 240 recrutas para atuarem no controle da doença. A

capacitação para os soldados ocorreu em julho de 2015, onde os mesmos atuam no município

com visitas domiciliares e orientação da comunidade em áreas estratégicas.

A capacitação de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e técnicos de

laboratório é prioridade para assegurar qualidade das ações em todos os níveis. O objetivo é

desenvolver competências e habilidades para classificar casos e aperfeiçoar o reconhecimento,

manejo clínico e diagnóstico laboratorial da dengue. Entre os meses de novembro e dezembro

de 2015 será realizada a capacitação para estes profissionais da rede municipal de serviços de

saúde e da rede hospitalar existente no município. No Plano Municipal de Educação

Permanente em Saúde da SEMSA estão previstas as seguintes ações:

TABELA 15 – PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

OBJETIVO AÇÃO PÚBLICO ALVO PERÍODO RESPONSÁVEIS

Qualificar p/atendimento da

DENGUE p/redução de

óbitos

Capacitação dos profissionais

p/manejo clínico adequado da DENGUE no

atendimento ao usuário

Profissionais de nível superior e

técnico da APS e Atenção

Secundária de 100% das Unidades

Nov-Dez / 2015

VE / APS / At.Secundária /

UE

Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Controle de Endemias (ACE)

também serão capacitados para suas atividades diárias, a fim de serem educadores em saúde

atuando de forma integrada.

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde realiza duas vezes por ano visita técnica

supervisionada e educacional in loco em todas as Unidades Notificadoras, com intuito de

revisar os insumos, a estrutura e o cumprimento dos fluxos estabelecidos.

Page 43: Plano dengue 2016

41

A capacitação prevista será no momento do Nível 1 do Plano Municipal de Contingência da

DENGUE, caracterizando-se por preparar os profissionais para as ações mais agudas do

Programa (Nível 2; 3 e 4), devendo se articular com a Vigilância Epidemiológica, CCZ,

PESMS e demais setores nas programações anuais pertinentes ao Nível 1.

VII - FINANCIAMENTO – PLANEJAMENTO

Os recursos necessários para custear as despesas decorrentes deste plano de contingência,

correrão pelas dotações orçamentárias dos blocos de financiamento do SUS específicos para

cada eixo temático, quais sejam, da atenção básica, de média e alta complexidade e da

vigilância em saúde, previstos nos programas da Lei Orçamentária Anual de 2016, assim como

a contrapartida de recursos próprios do município.

VIII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brasil . Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 80p. : il.

Brasil . Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 160p.

Brasil . Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção á Saúde. Diretrizes para a organização dos serviços de atenção à saúde em situação de aumento de casos ou de epidemia de dengue. Secretaria de Atenção à Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 1.. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. XXX, p. : il. - (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

Plano de Contingência da Dengue para 2015. Secretaria Municipal de Saúde de Vila Velha. Prefeitura Municipal de Vila Velha.

Page 44: Plano dengue 2016

42

ANEXO 1

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA E GES TORES MUNICIPAIS

NOME

TELEFONE E-MAIL

RESPONSABILIDADES

Rodney Miranda

3149-7916 [email protected]

Prefeito

Andréia P. B. Corteletti 3388-4174 [email protected]

Secretária de Saúde

Carla Estela Lima 3149-9506 [email protected] Subsecretária da

Assistência à Saúde

Maria José Foeger 3388-4174 [email protected] Subsecretária da

Administração

Eduardo Tonole Dalfior 3149-9506 [email protected]

Subsecretário da Atenção

Secundária

Fernanda de Souza Jureves 3149-9506 [email protected]

Atenção Secundária

Camila Z. de Carvalho 3388-4175 [email protected]

Responsável pelas ações

da Assistência à Saúde –

Urgência e Emergência

Carlos Henrique Ribeiro 3388-4300 [email protected]

Responsável pela

Ativação do Plano de

Contingência –

Responsável pelas ações

do Controle do Vetor

Flavia Rocha Rangel 3388-4185 [email protected]

Responsável pela

Ativação do Plano de

Contingência –

Responsável pelas ações

da Epidemiologia

Bianka Damasceno Silva 3388-4168 [email protected] Atenção Primária à Saúde

e DPE

Karina R. Lallemand 3139-9612 [email protected] APS

Karoline Rodrigues Moreira 3388-4170 [email protected] Assessora de Imprensa

Lorena Loureiro 3391-2272 [email protected] Auditoria, Regulação e

Controle

Manuela Martins Cruz 3239-1510 [email protected]

Coordenação da

Assistência Farmacêutica

Raquel Favatto Garcia 3388-4175 [email protected]

Responsável pelas ações

da Assistência à Saúde –

Urgência e Emergência

Page 45: Plano dengue 2016

43

ANEXO 2

NOVA CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE

Classificação e Acompanhamento da Dengue Fonte: Ministério da Saúde.

Acompanhamento: Ambulatorial

Acompanhamento: Em observação até resultado de exames

Acompanhamento : Leito de internação por um período mínimo de 48h.

Acompanhamento: Leito de Terapia

GRUPO A – Sem sangramento espontâneo ou induzido, sem sinais de alarme, sem condição especial, sem risco social e sem comorbidades.

GRUPO B – Com sangramento de pele espontâneo ou induzido (prova do laço +), ou condição clínica especial, ou risco social, ou comorbidades e sem sinal de alarme.

GRUPO C – Presença de algum sinal de alarme. Manifestação hemorrágica presente ou ausente.

GRUPO D – Com sinais de choque. Hemorragia grave; disfunção grave de órgãos. Manifestação hemorrágica presente ou ausente.

Page 46: Plano dengue 2016

44

ANEXO 3

ROTINA PARA COLETA DE EXAMES – DENGUE

1. HEMOGRAMA

UNIDADES DE SAÚDE E UPA´s

- Coletar amostra de sangue para realização de hemograma dos pacientes com suspeita de

dengue conforme orientação do Protocolo do Ministério da Saúde;

- Nas Unidades de Saúde, de segunda a sexta-feira, no período epidêmico, a coleta será

realizada pelo técnico do(s) laboratório(s) credenciado(s), de 7 às 15 horas. No período não

epidêmico, a coleta é realizada apenas no período de 7 às 13 horas. Nos PAs, o laboratório

funciona 24 horas.

- O motoboy do(s) laboratório(s) credenciado(s) passará em todas as Unidades de Saúde (US)

e nos Prontos Atendimentos (PA), no período da manhã e tarde, recolhendo as amostras,

conforme o contrato estabelecido.

- O resultado poderá ser encaminhado no mesmo dia, após a chegada da amostra no

laboratório, por telefone, fax ou e-mail, caso seja sinalizado URGENTE DENGUE. Caso

contrário, o resultado será encaminhado no próximo dia útil e estará à disposição do gerente ou

outro funcionário, na sala de coleta do laboratório.

2. SOROLOGIA

Critério para coleta: a partir do 7º dia após início dos sintomas. Pesquisa de anticorpos IgM

para o vírus da dengue.

2.1 AMBIENTE HOSPITALAR

- Coletar amostra de sangue para realização de sorologia de todos os pacientes atendidos e

internados no hospital (casos clássicos ou graves);

- Realizar o registro da amostra no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial). O

responsável por esse registro é um funcionário (Lucilene) do Laboratório que presta serviço

para a PMVV, na Central do mesmo que funciona nas dependências da UPA Glória;

- Centrifugar a amostra de sangue e deixá-las juntamente com uma cópia da Ficha de

Investigação / Notificação OBRIGATORIAMENTE , e os impressos referentes ao GAL, no

laboratório do hospital.

- O motorista da VE passará nos laboratórios / CCIH dos hospitais, todas as QUARTAS-

FEIRAS, recolhendo as amostras, as fichas de investigação e os impressos do GAL para

encaminhá-las ao LACEN ou ao Laboratório da Prefeitura Municipal de Vitória.

- O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará

prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o

resultado será encaminhado para o hospital solicitante.

Page 47: Plano dengue 2016

45

2.2 UNIDADES DE SAÚDE E UPA

- Coletar a amostra de sangue para realização de sorologia de todos os pacientes atendidos

(casos clássicos ou graves).

- De 7 as 15 horas, a coleta será realizada pelo técnico do(s) laboratório(s) credenciado(s),

exceto nos PA´s, onde a coleta ocorrerá continuamente (24h);

- Realizar o registro da amostra no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial);

- Centrifugar a amostra de sangue e deixá-las juntamente com uma cópia da Ficha de

Investigação / Notificação e os impressos referentes ao GAL, na(s) central(is) do(s)

laboratório(s) credenciado(s);

- O motorista da VE passará na(s) central(is) do(s) laboratório(s) credenciado(s), todas as

QUARTAS-FEIRAS , recolhendo as amostras, as fichas de investigação e os impressos do

GAL para encaminhá-las ao LACEN ou ao Laboratório da Prefeitura Municipal de Vitória.

- O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará

prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o

resultado será encaminhado para unidade solicitante.

3. ISOLAMENTO VIRAL

- Critério para coleta: até o 5º dia do início dos sintomas (período de viremia). Pesquisa o

sorotipo do vírus da dengue responsável pela infecção.

- As amostras deverão ser coletadas no período matutino , sempre até às 10h.

- As amostras devem ser coletadas ATÉ o 5º dia do início dos sintomas e devem ser

encaminhadas ao LACEN para processamento em no máximo 04 horas, após a hora da

coleta.

Para crianças - coletar de 2 a 5 ml de sangue total .

Para adultos – coletar 10 ml de sangue total.

- A coleta e o registro da amostra no GAL serão realizadas pelo técnico do(s) laboratório(s)

credenciado(s) e pelos laboratórios dos hospitais;

- As amostras devem ser coletadas assepticamente, em tubo estéril, sem coagulantes e

hermeticamente fechados, devidamente identificados, e imediatamente acondicionadas no gelo

para transporte até o LACEN.

- O motorista do setor de Vigilância Epidemiológica será o responsável pelo transporte destas

amostras até o LACEN, seguindo o cronograma estabelecido;

- A Ficha de Investigação / Notificação, devidamente pr eenchida e os impressos referentes

ao GAL são obrigatórios para que o LACEN receba a amostra.

- O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará

prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o

resultado será encaminhado para a unidade solicitante.

Page 48: Plano dengue 2016

46

ANEXO 4

FLUXOGRAMA: COLETA DE HEMOGRAMA PARA DENGUE NAS US´ S E PA´S

SOLICITAÇÃO DE HEMOGRAMA

COLETAR O SANGUE Técnico do Laboratório Credenciado procederá a

coleta seguindo o horário de funcionamento.

ENVIAR AMOSTRA PARA A CENTRAL DO LABORATÓRIO Motoboy do Laboratório Credenciado recolhe as amostras seguindo o horário de

funcionamento. Importante sinalizar URGENTE DENGUE, na requisição do exame.

RESULTADO No mesmo dia, após a chegada da amostra no laboratório, por telefone, fax ou e-mail, caso seja sinalizado URGENTE DENGUE, ou no dia seguinte, conforme horário de funcionamento da US.

PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE DEVIDAMENTE NOTIFICADO

Page 49: Plano dengue 2016

47

ANEXO 5

FLUXOGRAMA: COLETA DE SOROLOGIA PARA DENGUE (IgM)

COLETAR O SANGUE PARA SOROLOGIA PARA DENGUE – IgM *Para crianças - 2 a 5 ml de sangue. Para adultos -10 ml de sangue.

CENTRIFUGAR E DESSORAR A AMOSTRA NA CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL

RESULTADO SERÁ ENTREGUE NA VIG. EPIDEMIOLÓGICA E POSTERIORMENTE SERÁ ENCAMINHADO PARA O

SERVIÇO QUE NOTIFICOU O PACIENTE.

PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE DEVIDAMENTE NOTIFICADO

SOMENTE OS HOSPITAIS DEVEM REGISTRAR A AMOSTRA NO GAL E IMPRIMIR FORMULÁRIOS DE CADASTRO PARA ENTREGA AO LACEN

ENCAMINHAR PARA A CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL:

A AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO

O MOTORISTA DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RECOLHERÁ:

NOS HOSPITAIS - AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL E ENCAMINHARÁ AO LACEN, CONFORME CRONOGRAMA ESTABELECIDO. NA CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO – AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO E

ENCAMINHARÁ AO LABORATÓRIO DA PMV, CONFORME CRONOGRAMA ESTABELECIDO.

Page 50: Plano dengue 2016

48

ANEXO 6

FLUXOGRAMA: COLETA DE ISOLAMENTO VIRAL PARA DENGUE

Observações:

1) A Vigilância Epidemiológica monitorará a cota de coleta de isolamento viral estipulada pela SESA-ES, que é de 10 exames por mês.

2) As amostras devem ser coletadas assepticamente em tubo estéril, sem coagulantes e hermeticamente fechados, devidamente identificados, e imediatamente acondicionadas no gelo para transporte até o LACEN.

3) Caso houver alguma dúvida a respeito deste fluxo, entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica (3388-4185/3388-4186).

PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE DEVIDAMENTE NOTIFICADO

COLETAR SANGUE TOTAL

(Até o 5º dia do início dos sintomas)

Para crianças - 2 a 5 ml de sangue total.

Para adultos -10 ml de sangue total.

REGISTRAR A AMOSTRA NO GAL E IMPRIMIR FORMULÁRIOS DE CADASTRO

PARA ENTREGA AO LACEN

ENCAMINHAR PARA A CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL:

AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL

O MOTORISTA DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RECOLHERÁ A AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL E ENCAMINHARÁ AO LACEN

RESULTADO SERÁ ENTREGUE NA VIG. EPIDEMIOLÓGICA E POSTERIORMENTE SERÁ

ENCAMINHADO PARA O SERVIÇO QUE NOTIFICOU O PACIENTE.

Page 51: Plano dengue 2016

49

ANEXO 7 TABELA: AÇÕES DE CADA ÁREA POR NÍVEL DE ATUAÇÃ O

SETOR AÇÕES NÍVEL I NÍVEL II NÍVEL III NÍVEL IV Tratamento focal

Disk-dengue

Bloqueio de transmissão

UBV NÃO Monitoramento de Pontos Estratégicos

Capacitação dos agentes NÃO NÃO LIRAa

Redução de pendências

Comunicação e Mobilização Social

Integração com outros setores

CO

NT

RO

LE D

O V

ET

OR

Mutirões de limpeza Capacitar os profissionais de saúde sobre Dengue

NÃO NÃO

Distribuir impressos (Fichas, Cartões, Folders, Cartazes, etc)

NÃO NÃO

Visitar e Supervisionar as Instituições de Saúde NÃO NÃO

Recolher / Receber as Fichas das Instituições de Saúde

Inserir as Fichas no Dengue Online Emitir e enviar relatórios sobre a Dengue

Investigar os casos graves e óbitos

Emitir relatórios sobre os óbitos

VIG

ILÂ

NC

IA E

PID

EM

IOLÓ

GIC

A

Encerrar os casos em tempo oportuno

Viabilizar atendimento adequado, conforme o Protocolo do MS para a Dengue e fluxo estabelecido pelo município, em qualquer nível da Assistência

Notificar TODO caso suspeito

Encaminhar para a VE todas as fichas, em tempo oportuno para proceder investigação

Auxiliar a VE nas investigações necessárias através de busca ativa.

Proceder coleta e encaminhamento de amostras para exames inespecíficos conforme fluxo do município

Viabilizar novos postos de atendimento em parceria com a Força Nacional. Exemplo: Exercito

NÃO NÃO

AS

SIS

NC

IA À

SA

ÚD

E

Aumentar números de profissionais para atendimento aos pacientes. Se necessário plantões extras

NÃO NÃO

Page 52: Plano dengue 2016

50

ANEXO 8 TABELA: CÁLCULO PARA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES ASSISTEN CIAIS OBS: SF 0,9% 500ML = EM PROCESSO DE AQUISIÇÃO (16/09/15).

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 TOTAL

TOTAL DE CASOS NOS 6 MESES COM MAIOR

CONCENTRAÇÃO DE NOTIFICAÇÕES

973 944 716 418 622 498 4.171 19000

POLTRONAS PARA HV (15% da pop. / 20 dias úteis)

7 7 5 3 5 4 31 143

NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO EM ENFERMARIA

(7% da população)68 66 50 29 44 35 292 1330

DIMENSIONAMENTO DE LEITOS DE ENFERMARIA

(1 leito = 7 internações)10 9 7 4 6 5 42 190

NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO EM UTI (0,7% da população)

7 7 5 3 4 3 29 133

DIMENSIONAMENTO DE LEITOS DE UTI

(1 leito = 6 internações)1 1 1 0 1 1 5 22

Nº DE HEMOGRAMAS (02 exames por paciente)

1946 1888 1432 836 1244 996 8.342 38000

SRO NECESSÁRIOS (02 unid/paciente/3 dias)

5838 5664 4296 2508 3732 2988 25.026 114000

HIDRATAÇÃO VENOSA (15% da população)

146 142 107 63 93 75 626 2850

SF 0,9% - 500ml (15% da população acometida *

8 frascos)1168 1133 859 502 746 598 5.005 22800

DIPIRONA / PARACETAMOL (3g dia * nº pacientes * 3 dias)

8757 8496 6444 3762 5598 4482 37.539 171000

ESTIMATIVA PARA 2015 COM POPULAÇÃO DE ± 472.762 HABITANTES

(4% população SERÁ acometida - baseada no ano de 2009)

BASE DE CÁLCULO: MAIOR ANO EPIDÊMICO - 2009 (nº de casos notificados ± 12.000 - Risco 03: ± 4% da população)

CÁLCULO PARA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES ASSISTENCIAIS

Fonte da população estimada para 2015: TABNET – IBG E (16/09/15)

Page 53: Plano dengue 2016

51

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GRUPO TÉCNICO DA DENGUE

CAPACIDADE INSTALADA PARA ATENDIMENTO AO PACIENTE C OM DENGUE

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE: ________VITÓRIA ________

MUNICÍPIO: _____VILA VELHA______ POPULAÇÃO (IBGE, 2014): ____465.690 ____

1. Preencher os espaços em branco com valor numéric o

Nº de UBS: 18

Nº de PA/UPA: 2

Nº de Equipe de ESF: 32

Cobertura: 33%

Possui, nas instituições de saúde referenciadas par a dengue, capacidade de ampliação

de atendimento ao paciente com dengue? (Obs: Entende-se por capacidade de ampliação

a adaptação temporária de estrutura física pré existente (sala, auditório, etc) e extensão do

horário de atendimento ao público durante período de epidemia.) Sim __X__ Não _____

2. PREENCHER O QUADRO ABAIXO BASEADO NAS INSTITUIÇÕ ES DE SAÚDE QUE SÃO REFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO AO PACIENTE COM D ENGUE (CONFORME PMCD).

Obs : Seguir exemplo do preenchimento da primeira linha.

Page 54: Plano dengue 2016

52

Classificação da Instituição

Nº de profissionais da Instituição

Hemogra ma em até 24h

Espaço físico

para TRO

Espaço físico

para HV

Equipe Capacita da

em Dengue

Atende paciente

estadiado no grupo...

Nome da Instiuição de Saúde

UBS UBSF PA Outros Med Enf Tec Enf

Nº de cadeiras

para hidratação

Nº de suporte de soro

Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não A B C D

PA Glória x 60 11 34 22 11 x x x x x x x

PA Cobilandia

x 30 11 45 9 18 x x x x x x x

US Coqueiral

X 07 04 07 04 05 X X X X X X

US Glória X 14 07 13 04 08 x X x x X X

US Ibes x 06 06 15 03 04 x x x x x x

US Vila Nova

X 04 04 10 03 03 X X X X X X

US Araçás X 08 05 05 03 02 X X X X X X

US Jardim Colorado

X 02 02 03 02 03 X X X X X X

US Santa Rita

x 09 04 08 01 03 X X x X X X

US D. João Batista

X 11 03 04 0 01 X X x X X X

US Vila Garrido

X 04 05 05 01 02 x x x x x x

US Paul x 05 04 09 02 02 x x x x x x

US Jardim Marilândia

x 08 05 08 04 04 x x x x x

x

US Vale Encantado

x 09 05 08 04 04 x x x x x x

US São Torquato

x 07 03 06 0 04 x x x x x x

US Barra do Jucu

x 06 03 05 04 04 x x x x x

x

US Ponta da Fruta

x 04 03 05 04 04 x x x x x x

US Ulisses Guimarães

x 04 03 07 04 02 x x x x x x

US Terra vermelha

x 07 06 11 08 07 x x x x x x

US Barramares

x 03 03 06 06 02

TRO: Terapia de Reidratação Oral Ass/Matr: _______________________________________