2 parte itinerario para o ano da fe

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  • 7/28/2019 2 Parte Itinerario Para o Ano Da Fe

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    S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A O C R I S T - C A T E Q U E S E D O P O R T OTel. 226056037 E-mail: [email protected] - [email protected] (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com

    viver

    em aliana2 parte

    Vinde e vereis.Foram e viram onde moravae ficaram com Ele nesse dia.

    Jo 1,39

    I t i n e r r i o p a r a o A n o d a F D I O C E S E D O P O R T O

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    __________FICHA TCNICA DO ITINERRIO PARA O ANIMADOR _______

    Viver em aliana um itinerrio de F (de conhecimento, de orao, de relao, deexperincias) elaborado a partir da Carta dos Bispos do Porto para o Ano da F e inspirado nospercursos de Catequese de Adultos.

    A sua dinmica ternria, Ir-Permanecer-Ver, uma tentativa de proporcionar a pequenosgrupos de discpulos de Cristo um ambiente, uma abordagem dos contedos da f, um espaode dizer a f, um percurso que favorea o encontro ou o re-encontro com o Mestre e os Irmosem Comunidade. Um face a face, no Esprito, com Jesus Cristo que leva ao Pai.

    Este itinerrio apenas uma proposta, um ponto de partida que dever ser recriada e adaptada acada realidade. A dinmica sugerida exige ter-se em conta o perfil dos animadores e dosdestinatrios!

    Possa este Ano da F

    tornar cada vez mais firme a relao com Cristo Senhor,dado que s nele temos a certeza

    para olhar o futuro e a garantia dum amor autntico e duradouro.(Bento XVI - Porta Fidei, n 15)

    1 passo:

    Tempo para IRao encontro do Mestre acreditar deixar-se encontrar e tocar por JesusCristo

    Percurso comunitrio de encontro com o Mestre

    Tempo de estar aos ps do Mestre disponvel intimidade, escuta, palavra, ao silncio, aos gestos

    2 passo:Tempo para PERMANECER acreditar deixar-se transformar por Jesus Cristo

    Percurso pessoal de converso- no dia-a-dia

    Tempo de andar nos caminhos quotidianos como/como o Mestre, tempo da vida, dos encontros, do amor, dos dias

    salvos pela ao do Mestre nas nervuras do viver. Tempo de deixar que o REINO acontea.

    Tempo de ler/comtemplar/saborear com os olhos/corao de quem vive em relao com o Mestre as linhas e

    entrelinhas dos dias, dos rostos, dos acontecimentos

    3 passo:Tempo para VER acreditar SER filho por Jesus Cristo e nELE

    Percurso pessoal e comunitrio de descoberta do Mestre e da vida da Igreja

    Tempo de entrar no mistrio Pascal, no corao da f. Tempo para adentrar-se na morte e ressurreio do Senhor

    para ouvirver compreenderaderir ao mistrio e deixar-se salvar em Jesus, o Cristo que leva no Esprito comunho com o Pai

    Nota:A ficha completa do animador encontra-se na primeira parte do itinerrio editado emSetembro de 2012

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    ---- Esquema do itinerrio temtico/contedos, simblico e metodolgico

    Calendarizao Passos da dinmica Itinerrio

    1 etapa

    A Porta Fidei

    Novembro 2012Data do encontro:

    1 passoBetnia -Tempo de IR

    Celebrao/Orao

    Celebrao dominical Entrega: Dirio da f

    Tempo de experincia pessoal2 passo

    Galileia- Tempo de PERMANECERDirio de F

    Dezembro 2012Data do encontro:

    3 passoJerusalm -Tempo de VER

    Contedos/partilha de f

    2 etapa

    Recapitulandotudo

    em Cristo

    Janeiro 2013Data do encontro:

    1 passoBetnia -Tempo de IR

    Celebrao/Oraof e arte: cone de S. Damio

    Tempo de experincia pessoal 2 passoGalileia- Tempo de PERMANECER

    Dirio de F

    Fevereiro 2013Data do encontro:

    3 passoJerusalm -Tempo de VER

    Contedos/ partilha de f

    Celebrao dominical Entrega da Luz

    3 etapa

    O Mistrio Pascal

    Maro 2013Data do encontro:

    1 passoBetnia -Tempo de IR

    Celebrao/Oraof e arte: cone da descida aos infernos

    Tempo de experincia pessoal 2 passoGalileia- Tempo de PERMANECER Dirio de F

    Abril 2013Data do encontro:

    3 passoJerusalm -Tempo de VER

    Contedos/ partilha de f

    Celebrao dominical Entrega da cruz

    4 etapa

    O Corpo Eclesialde Cristo

    Maio 2013Data do encontro:

    1 passoBetnia -Tempo de IR

    Celebrao/Oraof e arte: cone do Pentecostes

    Tempo de experincia pessoal 2 passoGalileia- Tempo de PERMANECER Dirio de F

    Junho 2013Data do encontro:

    3 passoJerusalmTempo de VER

    Contedos/ partilha de f

    Celebrao dominical Entrega da gua concha do batismo*

    5 etapa

    A vida em Cristo

    Julho 2013Data do encontro:

    1 passoBetniaTempo de IR

    Celebrao/Oraof e arte: cone da dormisso

    Tempo de experincia pessoal 2 passoGalileia- Tempo de PERMANECER

    Dirio de F

    Agosto 2013Data do encontro: 3 passo

    Jerusalm -Tempo de VERContedos/ partilha de f

    Celebrao dominical Entrega do credo/smbolo*

    6 etapa

    Conhecendo aDeus no amor

    fraterno

    Setembro 2013Data do encontro:

    1 passoBetnia -Tempo de IR

    Celebrao/Oraof e arte: cone da Trindade

    Tempo de experincia pessoal2 passo

    Galileia- Tempo de PERMANECERDirio de F

    Outubro 2013Data do encontro:

    3 passoJerusalm -Tempo de VER

    Contedos/ partilha de f

    Celebrao dominical Entrega do po/ espigas*

    7 etapaRezar cristmente

    Novembro 2013Data do encontro: Entrega do Pai Nosso

    *Celebrao dominicalSugere-se, que aps cada etapa , se entregue o smbolo numa eucaristia dominical para que toda acomunidade tenha a oportunidade de fazer ou acompanhar o caminho dos diferentes grupos.

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    ________________________ ITINERRIO_____________________

    O MISTRIO PASCAL3 etapa maro/abril

    1 passoTempo de IR ao encontro do Mestre

    em Betnia, lugar: do encontro - da intimidade da escuta da palavra- do silncio

    Encontro a realizar no incio de maro

    BOA NOTCIA DO REINO

    Trouxeram-nos, pois, e levaram-nos presena do Sindrio. O Sumo Sacerdote, interrogando-os,

    disse: Proibimos-vos formalmente de ensinardes nesse nome, mas vs enchestes Jerusalm com a vossadoutrina e quereis fazer recair sobre ns o sangue desse homem. Mas Pedro e os Apstolos responderam:Importa mais obedecer a Deus do que aos homens.

    O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus,a quem matastes, suspendendo-o num madeiro.

    Foi a Ele que Deus elevou, com a sua direita, como Prncipe e Salvador, a fimde conceder a Israel o arrependimento e a remisso dos pecados.

    E ns somos testemunhas destas coisas, juntamente com o Esprito Santo,que Deus tem concedido queles que lhe obedecem. Atc 5, 27-32

    Como fazer:

    A----Material necessrio / Preparar a sala

    Material: cone da descida aos infernos Cruz de madeira (onde seja possvel escrever. Poder ser feita pelo grupo) Bblia, velas, tecido

    Sugere-se que: se coloque o cone da descida aos infernos no centro sobre um tecido preto e tapado com um

    pano preto (s ser colocado vista de todos no momento da leitura deste). Se o grupo no tiverum cone grande, pode optar por imprimir um cone para cada membro do grupo. Todavia, deverser colocado dentro de um envelope para que s no momento indicado possa ser lido.

    Se possvel, as cadeiras sero colocadas volta do centro se disponham algumas velas e a Bblia aberta se tenha pouca iluminao

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    B----Desenrolar do encontro

    1 Acolher o grupo e preparar o encontro celebrativo

    Sugere-se que: se convide a cantar; se convide a contar alguma Boa Notcia da semana, que poder ser dos dirios de bordo; se d a conhecer o plano geral do encontro;

    se invoque o Esprito (para que seja ELE, a fazer a obra em cada um, ao longo do encontro); 2 Convidar ao silncio

    Sugere-se que: se coloque uma msica de fundo; se convide a olhar e a fixar a luz de uma vela e aps alguns minutos se feche os olhos e se tente

    visualizar, interiormente, a luz; se desafie cada um, continuando de olhos fechados a dizer a cada rgo do seu corpo, desde os ps

    cabea a palavra relaxe (em silncio interior. O objectivo deste exerccio permite um contactocom sigo mesmo, o retomar uma certa serenidade de pois de um dia ou semana de muita agitao epreocupaes. O objectivo essencial o de se preparar para o encontro, para a orao para acontemplao!)

    3 Convidar a situar-se no contexto da Ressureio

    Sugere-se que: continuando de olhos fechados, para melhor saborear a Palavra um leitor (previamente bem

    preparado) leia, muito pausadamente o texto do evangelho de S. Joo

    Depois disto, Jos de Arimateia, que era discpulo de Jesus, mas secretamente por medo das autoridades

    judaicas, pediu a Pilatos que lhe deixasse levar o corpo de Jesus. E Pilatos permitiu-lho. Veio, pois, eretirou o corpo. Nicodemos, aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu tambm trazendouma mistura de perto de cem libras de mirra e alos. Tomaram ento o corpo de Jesus e envolveram-no empanos de linho com os perfumes, segundo o costume dos judeus. No stio em que Ele tinha sido crucificadohavia um horto e, no horto, um tmulo novo, onde ainda ningum tinha sido sepultado. Como para osjudeus era o dia da Preparao da Pscoa e o tmulo estava perto, foi ali que puseram Jesus. (Jo 19, 38-42)

    dando seguimento mesma atmosfera, aps uma breve pausa um outro leitor, pausadamente, l:No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao tmulo logo de manh, ainda escuro, e viu retirada apedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simo Pedro e com o outro discpulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: O Senhor foi levado do tmulo e no sabemos onde o puseram. Pedro saiu com o outro discpulo e

    foram ao tmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discpulo correu mais do que Pedro e chegou primeiroao tmulo. Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no cho, mas noentrou. Entretanto, chegou tambm Simo Pedro, que o seguira. Entrou no tmulo e ficou admirado ao veros panos de linho espalmados no cho, ao passo que o leno que tivera em volta da cabea no estavaespalmado no cho juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posio. Ento,entrou tambm o outro discpulo, o que tinha chegado primeiro ao tmulo. Viu e comeou a crer, pois aindano tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. A seguir, os discpulosregressaram a casa.

    Maria estava junto ao tmulo, da parte de fora, a chorar. Sem parar de chorar, debruou-se para dentro dotmulo, e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um

    cabeceira e o outro aos ps. Perguntaram-lhe: Mulher, porque choras? E ela respondeu: Porque levaramo meu Senhor e no sei onde o puseram. Dito isto, voltou-se para trs e viu Jesus, de p, mas no se dava

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    conta que era Ele. E Jesus disse-lhe: Mulher, porque choras? Quem procuras? Ela, pensando que era oencarregado do horto, disse-lhe: Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu voubusc-lo. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: Rabbuni! - que querdizer: Mestre! Jesus disse-lhe: No me detenhas, pois ainda no subi para o Pai; mas vai ter com os meusirmos e diz-lhes: Subo para o meu Pai, que vosso Pai, para o meu Deus, que vosso Deus. MariaMadalena foi e anunciou aos discpulos: Vi o Senhor! E contou o que Ele lhe tinha dito.

    Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discpulos seencontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, ps-se no meio deles e disse-lhes: A paz

    esteja convosco! Dito isto, mostrou-lhes as mos e o peito. Os discpulos encheram-se de alegria por veremo Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, tambm Eu vosenvio a vs. Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Esprito Santo. (Jo 20,1-22)

    Sugere-se que: mantendo a mesma atmosfera de silncio e interioridade convida-se a fazer eco do texto lido; seguidamente em silncio o grupo chamado a desvelar o cone, at esse momento tapado com um

    pano preto ou dentro de um envelope (se for entregue a cada membro do grupo).

    chegado o momento da leitura do cone e da contemplao do mistrio da ressurreio a travs dodilogo:

    Como se chama este cone?

    - Chama-se Descida aos Infernos (infernos, neste contexto, a designao dada s moradas de todos os mortos de todos ostempos e no um estado de perdio longe de Deus). Este conetem tambm o nome que se pode ler em caracteres eslavos,acima da figura central: Ressurreio de Nosso Senhor JesusCristo.

    Qual a cor que predomina e porqu?

    - A cor dominante o vermelho vivo. O vermelho o smboloda vida, do amor salvador e do sangue. O autor do coneescolheu esta cor porque escreve acerca do Amor Salvador deJesus pela Humanidade atravs do seu Sangue, da sua Vida, dasua dinmica vitalidade.

    Quem so as personagens no friso superior?

    - So anjos e santos, provavelmente patronos da localidade ouda igreja onde este cone presidia. So como que espectadores do acontecimento que decorre abaixo, nofazem parte dele.

    Quem a personagem central?

    - A personagem central do cone, e a maior de todas Jesus Cristo, vestido de vermelho

    Porque que Jesus escrito naquela posio?

    - Jesus est escrito numa atitude de grande movimento. O p d ireito exerce um impulso vertical dedescida, enquanto que o p esquerdo mostra o movimento seguinte de subida. Sabemos que desceuprimeiro por causa da ponta da veste que vemos esvoaar atrs do ombro esquerdo. Toda esta dinmicaacontece como uma descida ao interior da terra porque vemos montes de um e outro lado, como se Jesus

    tivesse furado a terra e descesse at s suas profundezas, o lugar das moradas de todos os mortos.

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    O que significa o fundo em forma de amndoa, atrs de Jesus?

    - Significam que, na ressurreio de Jesus, a Luz (a dourado), vence a morte, a noite, e as trevas daconfuso, da ignorncia e do medo (a preto)

    O que so aqueles objetos dispersos que esto abaixo dos ps de Jesus?

    - So as portas da morada dos mortos que, com a Ressurreio de Jesus e a sua descida vertiginosa asquebrou de uma vez para sempre. Ficaram partidas, madeiras, fechaduras, dobradias, sem mais conserto

    possvel.Quem so as duas personagens de cada lado de Jesus, porque esto ajoelhadas e porque est Jesus apegar-lhes nas mos?

    - As duas personagens ajoelhadas uma de cada lado de Jesus so Ado e Eva (sem nunca esquecer que Adoe Eva so sinnimo de Humanidade inteira Ser Humano masculino e feminino, de todos os tempos e dequalquer lugar) que esto, no num momento de adorao/orao, mas sim a levantar-se dos seus tmulos,como se v claramente na posio de Ado. Eva tem uma veste totalmente vermelha, sinal da vitalidade dafecundidade maternal.

    Jesus pega-lhes pelos pulso, que uma das maneiras que ns temos de ler a pulsao do corao de quem

    est vivo. tambm a maneira como se pega na mo de uma criana mais irrequieta, para que a sua mono nos escorregue. Jesus pega-lhes assim nas mos para os fazer subir com ele.

    Qual a mensagem central de todo o cone?

    - Jesus, que ressuscitado por Deus, desce humanidade que cada um de ns , pega-nos pelo pulso e faz-nos subir com ele, para a comunho plena com o Pai.

    De todas as figuras representadas, porque que Ado a nica que olha para ns?

    - Est como que a apresentar-nos Jesus, com a mo esquerda, e a convidar-nos a entrar neste grandeacontecimento.

    Quem so as trs personagens com coroa, atrs de Ado?

    - So os primeiros reis de Israel: Saul, David e Salomo, de cuja descendncia era esperado o MessiasSalvador. Tambm eles se levantam da morte e so levados por Jesus, em Ado e Eva.

    Quem aquele rosto que aparece acima de Ado?

    - Aquele rosto o de Joo Batista que aparece como que entalado como sempre foi a sua vida entre doismundos, o da antiga Aliana e o da nova Aliana inaugurada por Jesus. Aparece com o cabelodesgrenhado, tal como so sempre representados os profetas a quem ningum lhes consegue passar a mopelo plo, que so indomveis e rebeldes por no se conformarem com as injustias, as infidelidades e afalta de memria do povo.

    Quem o menino representado atrs de Eva?

    - Vestido de peles, agarrado me, ser Abel. Talvez a personagem representada acima do rosto de Evaseja Caim, porque no h ningum que fique excludo da Salvao de Jesus por maior que tenha sido o seupecado.

    Porque que todo o cone parece ter um rebordo a toda a volta?

    - O cone tem o que se chama de moldura a toda volta, para nos lembrar que este acontecimento daRessurreio Salvadora de Jesus aqui escrito como uma janela que serve, no contemplar os seus traos ecores, mas para ir alm da janela e ser apenas instrumento para entrar, saborear e viver este mistrio na

    vida concreta de cada um e com os irmos

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    Pode ainda ler-se alguma coisa acerca dos dois montes formados pela passagem de Jesus?

    - Podemos ver nos dois montes a passagem do monte Sinai, lugar da Antiga Aliana de Deus com o povo(onde Moiss recebeu uma Lei escrita em tbuas) para o monte das Bem Aventuranas, lugar da NovaAliana de Deus com a Humanidade inteira (onde Jesus, novo Moiss, anuncia uma Lei inscrita no Coraode cada um)

    Susana Bragus

    Sugere-se que: Se feche novamente o olhos para ouvir lentamente dois textos. Um do Antigo Testamente e outro do

    Novo:

    um leitor (previamente bem preparado) l, muito pausadamente o texto do xodo (Ex 3, 7-10):

    O Senhor disse: Eu bem vi a opresso do meu povo que est no Egipto, e ouvi o seu clamor diante dos

    seus inspectores; conheo, na verdade, os seus sofrimentos. Desci a fim de o libertar da mo dos egpcios e

    de o fazer subir desta terra para uma terra boa e espaosa, para uma terra que mana leite e mel, terra do

    cananeu, do hitita, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu.

    dando seguimento mesma atmosfera, aps uma breve pausa um outro leitor, pausadamente l otexto de S. Paulo (1 Cor 15, 12-26):

    Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como que alguns de entre vs dizem que no hressurreio dos mortos? Se no h ressurreio dos mortos, tambm Cristo no ressuscitou. Mas se Cristono ressuscitou, v a nossa pregao, e v tambm a vossa f. E resulta at que acabamos por ser falsastestemunhas de Deus, porque daramos testemunho contra Deus, afirmando que Ele ressuscitou a Cristo,quando no o teria ressuscitado, se que, na verdade, os mortos no ressuscitam. Pois, se os mortos noressuscitam, tambm Cristo no ressuscitou. E, se Cristo no ressuscitou, v a vossa f e permaneceisainda nos vossos pecados. Por conseguinte, aqueles que morreram em Cristo, perderam-se. E se ns temosesperana em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miserveis de todos os homens. Mas no! Cristoressuscitou dos mortos, como primcias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio amorte, tambm por um homem vem a ressurreio dos mortos. E, como todos morrem em Ado, assim emCristo todos voltaro a receber a vida. Mas cada um na sua prpria ordem: primeiro, Cristo; depois, aquelesque pertencem a Cristo, por ocasio da sua vinda. Depois, ser o fim: quando Ele entregar o reino a Deus ePai, depois de ter destrudo todo o principado, toda a dominao e poder. Pois necessrio que Ele reineat que tenha colocado todos os inimigos debaixo dos seus ps. O ltimo inimigo a ser destrudo ser amorte-

    4. Tempo de releitura da experincia-momento de dilogo

    Momento para meditar e partilhar a partir do cone e dos textos bblicos. Sugestes de perguntaspara incentivar partilha:

    - Que mais me chamou ateno neste texto bblico e iconogrfico?- Qual a importncia da ressurreio no plano salvfico de Deus?- Em que que a notcia da ressurreio tem a ver com a f da Igreja, a minha f, com ojeito de ser, de viver do cristo, com a esperana, com a salvao..?

    Momento de orao

    Convidar a grupo a um tempo de orao silenciosa depois de ler as duas afirmaes:

    O acontecimento da morte e ressurreio de Cristo o corao do Cristianismo,

    o ponto central e fundamental da nossa f, o poderoso impulso da nossa certeza,o vento forte que afugenta toda a angstia e incerteza, a dvida e o calculismo humano.

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    Bento XVI, 10.10.2006

    O Amor com que o Pai ama a Cristo e Cristo se retribui ao Pai, envolve-nos agora e inclui-nos na vida divina Carta dos Bispos do Porto

    Convidar a uma orao partilhada

    5. Entrega da cruz simblico deste momento do itinerrioSe a dinmica est a ser acompanhada pela comunidade, a cruz dever ser entregue na eucaristiadominical. Se assim no for sugere-se:

    Estejam colocadas, junto do cone , uma cruz para cada membro do grupo; Neste momento o animador convida cada pessoa a recolhe uma cruz

    Num segundo momento

    Cada um escreve na sua cruz:Jesus Cristo morreu e ressuscitou: Ele est VIVO

    Nele morremos e ressuscitamos

    OuO acontecimento da morte e ressurreio de Cristo o corao do Cristianismo, o ponto central e

    fundamental da nossa f, o poderoso impulso da nossa certeza, o vento forte que afugenta toda a

    angstia e incerteza, a dvida e o calculismo humano. Bento XVI, 10.10.2006

    O Amor com que o Pai ama a Cristo e Cristo se retribui ao Pai, envolve-nos agora e inclui-nos na

    vida divina Carta dos Bispos do Porto

    Toda a vida de Cristo oferta livre ao Pai para realizar o seu desgnio de salvao. Ele d a sua

    vida em resgate por muitos (Mc 10, 45) e deste modo reconcilia com Deus toda a humanidade (Compndio,n 119).

    6. Entregar o texto a meditar para o prximo encontro e apresentar os desafios para oDirio da f (2 passo):

    Cada membro do grupo convidado a ler, meditar e refletir o captulo sobre o mistrio pascal dacarta dos Bispos aos Diocesanos do Porto sobre o Ano da F. Este ser trabalhado no prximoencontro.

    Pode-se entregar o guia com as propostas para o tempo de permanecer.7. Lanche partilhado

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    O mistrio pascal2 passo

    Tempo de PERMANECERna Galileia, lugar: da vida do quotidiano- dos encontros do amor- dos dias salvos pela presena

    do Mestre nas nervuras do viver

    Experincia pessoal a realizar entre o incio de maro e fim de abril Entre o 1 e o 2 encontros

    Prope-se que cada um escreva a experincia no Dirio de f

    Guio para entregar a cada membro do grupo

    CarssimoAo longo das prximas semana convidado a olhar o mistrio da f, da vida e a recriar todas as horas do diaa partir do mistrio da morte e ressurreio de Jesus.

    1 Proposta- Saborear o mistrio de ser ressuscitado em Cristo

    Desafimo-lo a saborear, diariamente, os seguintes textos (escolher um por semana ou por dia)Como fazer: pode escrev-los num pequeno papel, coloca-los no bolso do casaco a fim de os poder ler aolongo do dia no autocarro, enquanto est no para arranca do trnsito, enquanto espera pelo filho sadada escola, enquanto espera a sua vez no supermercado:

    Se Cristo no ressuscitou, v a nossa pregao, e v tambm a vossa f. (1 Cor 15,14)

    Cristo nunca vive a partir de si mesmo, mas do Pai, a quem constantemente se refere. tambma partir do Pai, Fonte permanente de vida, que Ele se oferece a ns, para que vivamos emabundncia (cf Jo 10, 10).

    O acontecimento da morte e ressurreio de Cristo o corao do Cristianismo, o ponto central e

    fundamental da nossa f, o poderoso impulso da nossa certeza, o vento forte que afugenta toda a

    angstia e incerteza, a dvida e o calculismo humano. Bento XVI, 10.10.2006

    O Amor com que o Pai ama a Cristo e Cristo se retribui ao Pai, envolve-nos agora e inclui-nos na

    vida divina Carta dos Bispos do Porto

    Toda a vida de Cristo oferta livre ao Pai para realizar o seu desgnio de salvao. Ele d a suavida em resgate por muitos (Mc 10, 45) e deste modo reconcilia com Deus toda a humanidade (Compndio,n 119).

    2 Proposta- viver o dia a dia ao jeito do mistrio de ser ressuscitado em Cristo

    Procurar olhar as pessoas com o olhar de Cristo sabendo que o Pai ama a todos como : ama aCristo e Cristo se retribui ao Pai, envolvendo cada pessoa e incluindo-a na vida divina

    E se palmilhssemos as ruas da cidade ou da aldeia com a certeza de que o Ressuscitado est ameu lado, como os discpulos de Emas?

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    Procurar encarar os acontecimentos luz da morte e ressurreio de Jesus a morte foivencida nenhum mal nos pode derrubar porque a VIDA venceu, em Jesus! Ser que me ajuda arelativizar tantas coisas e a viver agradecido?

    3 Proposta- viver em orao

    Sugesto de frases que se podem repetir ao longo do dia: Creio na ressurreio mas aumenta a minha f Creio que em Jesus me ressuscitas para a vida nova Graas pela vida que me ds em abundncia

    Convida-se a que, diria ou semanalmente, cada um marque um encontro (um pouco de tempo) com Jesus Cristopara alm da eucaristia.

    Um tempo de silncio e de dilogo. Um tempo a ss para escutar o Mestre e contar a vida. Ser possvel quea f seja dom e resposta, seja relao e intimidade sem tempo de dilogo a ss como Jesus Cristo? Jesusdeu-nos o exemplo da sua relao com o Pai quantas vezes o encontramos a rezar a ss ao ABBA?

    4 Proposta- aprofundar o contedo da f: mistrio pascal

    Para aprofundar os contedos da f O mistrio Pascal sugere-se: a leitura pessoal do captulo sobre o mistrio pascal da Carta dos Bispos aos Diocesanos do

    Porto; que se elaborem perguntas, para o prximo encontro, sobre os captulos da Carta dos Bispos,

    acima referido.

    5 Proposta- atuar junto dos que mais sofrem- permanecer com o Ressuscitado junto dos irmos

    Dar continuidade ao compromisso dos meses anteriores ou dar resposta a alguma urgncia atravsde gestos concretos de partilha. Se possvel assegurado por todo o grupo.

    5 Proposta- dar continuidade ao dirioConvida-se a escrever as experincias significativas, descobertas, questes ou dvidas no Dirio def.

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    _________________________ ITINERRIO_________________________

    O mistrio pascal3 passo

    Tempo de VERem Jerusalm, tempo: de adentrar-se na morte e ressurreio do Senhor de ouvir ver

    compreender aderir ao mistrio da salvao em Jesus, O CristoEncontro a realizar no fim de abril

    Se Cristo no ressuscitou, v a nossa pregao, e v tambm a vossa f.(1 Cor 15,14)

    Como fazer:

    Como fazer - Esquema e contedos do encontro

    1- Convidar a abrir o corao ao Esprito Santo

    Preparar um breve momento de orao. Dar um tempo de silncio.

    2- Convidar a partilhar o dirio escrito a partir do encontro de maro

    O Animador convida, quem assim o desejar, a partilhar um pequeno trecho do seu Dirio de F escrito apartir da contemplao da realidade e das experincias de vida, sentidas na f, desde o ltimo encontro do

    grupo.A partilha ter a tnica: O Senhor fez em mim maravilhas (indicaes para o animador: ver o esquema do ms de dezembro)

    Se o grupo assim o desejar, e se o nmero de pessoas for grande, a partilha do dirio poder ser feita empequenos grupos. Cada um deles ter um animador que orientar a partilha (no mais de 5 minutos porpessoa, sem comentrios nem conselhos; apenas se convidado a acolher na f o dom do testemunho doirmo.) O testemunho um convite a reconhecer e a comunicar a presena e a ao de Deus na vidaquotidiana em jeito de Magnificat.

    3- Convidar a VER - redescobrir

    a. Encontrar-se com os contedos da f: O mistrio pascal

    Como fazer?De acordo com o perfil do grupo, poder optar-se por uma das trs frmulas:

    a. dividir o grupo em pequenos grupos e cada um prepara para todos a apresentao dos contedosdum pequeno trecho do texto;

    b. O texto poder ser lido e comentado por todo o grupo;

    c. os contedos do texto podero ser apresentados por um formador.

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    Contedos para o encontro:

    O mistrio pascalSe Cristo no ressuscitou, v a nossa pregao, e v tambm a vossa f.

    1 Cor 15,14

    O acontecimento da morte e ressurreio de Cristo o corao do Cristianismo,o ponto central e fundamental da nossa f, o poderoso impulso da nossa certeza,

    o vento forte que afugenta toda a angstia e incerteza, a dvida e o calculismo humano.Bento XVI, 10.10.2006

    O Amor com que o Pai ama a Cristo e Cristo se retribui ao Pai,envolve-nos agora e inclui-nos na vida divina

    Carta dos Bispos do Porto

    14. () Comeando pela concentrao pascal, to marcadamente conciliar e evanglica: Omistrio pascal de Jesus, que compreende a sua paixo, morte, ressurreio e glorificao, estno centro da f crist, porque o desgnio salvfico de Deus se realizou uma vez por todas com a

    morte redentora do seu Filho, Jesus Cristo (Compndio, n 112) .Cristo nunca vive a partir de si mesmo, mas do Pai, a quem constantemente se refere. tambm a partir do Pai, Fonte permanente de vida, que Ele se oferece a ns, para que vivamosem abundncia (cf Jo 10, 10). E se oferece por ns, para que tal seja possvel, to cortadosestvamos da Fonte. Toda a vida de Cristo oferta livre ao Pai para realizar o seu desgnio desalvao. Ele d a sua vida em resgate por muitos (Mc 10, 45) e deste modo reconcilia com Deustoda a humanidade (Compndio, n 119).

    Porque assim foi, tambm assim ser e se realizar plenamente em ns. Unidos a Cristo, somosreconhecidos pelo Pai e por Ele aceites: o Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, oprincpio da nossa justificao e da nossa ressurreio; a partir de agora, Ele garante-nos a graa

    da adoo filial que a participao real na sua vida de Filho unignito; depois, no final dostempos, Ele ressuscitar o nosso corpo (Compndio, n 131).

    O Amor com que o Pai ama a Cristo e Cristo se retribui ao Pai, envolve-nos agora e inclui-nos navida divina: quando o Pai envia o seu Filho, envia tambm o seu Esprito que nos une a Cristona f, para, como filhos adotivos, podermos chamar a Deus Pai (Rm 8, 15). O Esprito invisvel,mas ns conhecemo-lo atravs da sua ao quando nos revela o Verbo e quando age na Igreja(Compndio, 137).

    15. Para que o Filho eterno de Deus fosse tambm Emanuel = Deus connosco, foi preciso que Deuscriasse uma nova terra onde nascesse o homem novo. Essa terra foi Maria imaculada e oseu Filho virginal Jesus Cristo, Deus incarnado. De Maria O recebemos, com Maria Oacompanhamos: Em Maria, o Esprito Santo realiza as expectativas e a preparao do AntigoTestamento para a vinda de Cristo. De forma nica enche-a de graa e torna fecunda a suavirgindade para dar luz o Filho de Deus encarnado. Faz dela a Me do Cristo total, isto , deJesus Cabea e da Igreja que o seu corpo. Maria est com os Doze no dia de Pentecostes,quando o Esprito inaugura os ltimos tempos com a manifestao da Igreja (Compndio, 142).

    Para aprofundar:

    CIC Compndio: n 112, n 119, n131, n137, n 142

    Youcat do n 110 ao n 110

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    b. Partilha sobre os contedos

    c. Resumo, sistematizao dos contedos essenciais do encontro (animador)

    4- Convidar a formular um compromisso

    O Amor com que o Pai ama a Cristo e Cristo se retribui ao Pai, envolve-nos agora e inclui-nos navida divina: quando o Pai envia o seu Filho, envia tambm o seu Esprito que nos une a Cristona f, para, como filhos adotivos, podermos chamar a Deus Pai (Rm 8, 15). O Esprito invisvel,mas ns conhecemo-lo atravs da sua ao quando nos revela o Verbo e quando age na Igreja(Compndio, 137).

    Que olhar particular sobre a vida me d este texto e que me pede a Igreja a partir deste trecho da carta dosBispos do Porto?

    5- Sugere-se concluir o encontro com uma breve orao

    6- Convidar para o prximo encontro e sugerir a continuao do momento depermanecer e do Dirio de f.

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    ______________________ ITINERRIO________________________

    O Corpo Eclesial de Cristo4 etapa maio/junho

    1 passoTempo de IR ao encontro do Mestre

    em Betnia, lugar: do encontro - da intimidade da escuta da palavra- do silncio

    Encontro a realizar no incio de maio

    Entendemos assim o que verdadeiramente a Igreja, em que o Esprito nos une a Cristo e porCristo ao Pai, bem como uns aos outros, por entre tanta variedade de lnguas e povos: [Igreja]

    designa o povo que Deus convoca e rene de todos os confins da terra, para constituir a

    assembleia daqueles que, pela f e pelo Batismo, se tornam filhos de Deus, membros de Cristo etemplo do Esprito Santo (Compndio, 147).

    Carta dos Bispos do Porto

    Como fazer:

    A----Material necessrio / Preparar a sala

    Material: cone cone do Pentecostes Uma tnica (ou um tecido branco recortado em jeito de tnica) e um rosto representativo de Cristo Canetas para escrever no tecido Bblia, velas, tecido

    Sugere-se que: se coloque no centro uma tnica (ou um tecido branco recortado em jeito de tnica) e um rosto

    representativo de Cristo como se fora a figura de Jesus no meio do grupo. Neste tecido branco seroescritos os nomes de todos os membros do grupo.A partir deste encontro, sempre se colocar no centro este smbolo de Cristo e do corpo eclesial deCristo. Nuns prximos encontros escrever-se- a misso de cada, um junto do respetivo nome.

    Quanto ao cone do Pentecostes pode optar-se por imprimir o mesmo a fim de ser entregue, a cadamembro no grupo, no momento da sua leitura, contemplao.

    Se possvel, as cadeiras sero colocadas volta do centro se disponham algumas velas e a Bblia aberta se tenha pouca iluminao

    1 Acolher e preparar o encontro celebrativo

    Sugere-se que: se convide a cantar; se convide a contar alguma Boa Notcia da semana, que poder ser dos dirios de bordo; se d a conhecer o plano geral do encontro;

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    se invoque o Esprito (para que seja ELE, a fazer a obra em cada um, ao longo do encontro);

    2 Convidar ao silncio

    Sugere-se que: se convide a um momento de relaxe; se convide a ler e a contemplar silenciosamente o cone

    3 Convidar a situar-se no contexto do Pentecostes

    a. Aps o convite contemplao do cone, l-se a leitura do ActosQuando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar. De repente, ressoou, vindo docu, um som comparvel ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam. Viram entoaparecer umas lnguas, maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaramcheios do Esprito Santo e comearam a falar outras lnguas, conforme o Esprito lhes inspirava que se exprimissem. Ora,residiam em Jerusalm judeus piedosos provenientes de todas as naes que h debaixo do cu. Ao ouvir aquele rudo,a multido reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua prpria lngua. Atnitos e maravilhados,diziam: Mas esses que esto a falar no so todos galileus? Que se passa, ento, para que cada um de ns os oia falarna nossa lngua materna? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotmia, da Judeia e da Capadcia, do Ponto e dasia, da Frgia e da Panflia, do Egipto e das regies da Lbia cirenaica, colonos de Roma, judeus e proslitos, cretenses

    e rabes ouvimo-los anunciar, nas nossas lnguas, as maravilhas de Deus! Estavam todos assombrados e, sem saber oque pensar, diziam uns aos outros: Que significa isto? (Act 2, 1-12)

    b. Leitura e contemplao do cone

    Como se chama este cone e qual o simbolismo da cor predominante?

    - Este o cone do Pentecostes. A cor predominante o dourado que simboliza a especialpresena de Deus neste acontecimento.

    Quantas e quem so as personagens sentadasnos cadeirais?

    - As personagens sentadas nos cadeirais so 12,com toda a carga simblica que o 12 representabiblicamente: as 12 tribos de Israel, os 12apstolos de Jesus.

    Apesar deste nmero nos querer lembrar o quesignifica, estas personagens no so os 12

    apstolos porque, cabea dos 6 do ladoesquerdo est S. Paulo, enquanto que cabeados outros 6 do lado direito est S. Pedro. Logoem seguida, 2 de cada lado, aqueles que tmnas mos um livro sero os 4 evangelistas:Marcos, Mateus, Lucas e Joo. Os restantessero outros discpulos de Jesus, tenham sido ouno seus apstolos.

    Estes 12 representam, assim, a Igreja reunida de todos os tempos e de qualquer lugar.

    Porque que S. Paulo e S. Pedro ocupam lugares de destaque?

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    S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A O C R I S T - C A T E Q U E S E D O P O R T OTel. 226056037 E-mail: [email protected] - [email protected] (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com

    - S. Paulo e S. Pedro ocupam lugares de destaque porque os dois juntos representam toda a Igrejadas origens. Por um lado, S. Paulo representa todos os pagos que seguiram a Cristo. Por outrolado, S. Pedro representa todos os judeus que seguiram a Cristo, os convertidos.

    Porque que entre S. Paulo e S. Pedro est um lugar vazio?

    - Entre S. Paulo e S. Pedro est um lugar vazio para nos dizer que quem verdadeiramente presidea esta Igreja no Paulo nem Pedro, nem qualquer um dos seus sucessores, mas o prprio Cristo

    que est Cabea e a Cabea deste corpo formado por toda a Igreja, independentemente dassuas origens. Jesus est assim presente, mas no de maneira visvel, est presente pela ao doseu Esprito.

    O que vemos acima desta reunio?

    - Acima desta reunio vemos os cus abertos e lnguas de fogo a descer sobre a Igreja de Jesus.

    Porque tm todos uma tnica igual?

    - Todos vestem uma tnica de cor azul (cor do Cu) porque so todos filhos do mesmo Pai do Cu,e por isso so todos irmos.

    Quem so as duas personagens abaixo e porque esto num fundo negro?

    - Estas duas personagens so um discpulo de Jesus a levar a sua Boa Notcia a um pago, quepodero ser o apstolo Filipe e o etope do relato do livro dos Actos dos Apstolos 8, 26-39. Estodiante de um fundo negro (smbolo da ausncia da Luz que Deus, e por isso smbolo da morte,da ignorncia, do medo, do mal) porque o estado do mundo que espera a chegada da BoaNotcia de Jesus que ser levada pelos seus discpulos a todo o mundo. a abertura mxima queesta reunio pode ter: a Boa Notcia de Jesus para todos.

    Porque que o crculo desta reunio no fechado?

    - Porque quem se coloca diante deste mistrio convidado a fazer parte dele, tem assento nestareunio, e por isso tem tambm a misso de anunciar a Boa Notcia de Jesus a todas as gentes.

    4. Tempo de releitura da experincia-momento de orao e dilogo

    Prope-se que

    Se convide a fechar os olhos e a recordar tudo o que foi partilhado sobre o cone; Se leia (aps 3 minutos de silncio) um trecho da carta dos bispos do Porto.

    Entendemos assim o que verdadeiramente a Igreja, em que o Esprito nos une a Cristo e por Cristo ao Pai, bem comouns aos outros, por entre tanta variedade de lnguas e povos: [Igreja] designa o povo que Deus convoca e rene detodos os confins da terra, para constituir a assembleia daqueles que, pela f e pelo Batismo, se tornam filhos de Deus,membros de Cristo e templo do Esprito Santo (Compndio, 147).

    Unio a Cristo significa participao na sua misso, pois a sua vida para todos. Ele inaugurou na terra aquele reinoto esperado, que ultrapassava infinitamente as antigas fronteiras geogrficas e culturais de Israel. Misso que Cristoressuscitado continua agora atravs de ns, seu corpo eclesial, animados pelo mesmo Esprito: A misso da Igreja ade anunciar e instaurar no meio de todos os povos o Reino de Deus inaugurado por Jesus Cristo. Ela , na terra, o germee o incio deste Reino salvfico (Compndio, 150).Em certo sentido, tudo comea indispensavelmente em ns, cada um de ns. Com o sim de Maria, chegou Cristo aomundo; com o nosso sim continua agora, na medida em que como Ela tambm ns assimilarmos profundamente omodo de ser de Cristo, em relao ao Pai e a tudo: O povo de Deus participa no ministrio sacerdotal de Cristo,

    enquanto os batizados so consagrados pelo Esprito Santo para oferecer sacrifcios espirituais; participa no ministrio

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    proftico, enquanto, com o sentido sobrenatural da f, a esta adere indefetivelmente, a aprofunda e testemunha; eparticipa no seu ministrio real com o servio, imitando Jesus Cristo, que, rei do universo, se fez servo de todos,sobretudo dos pobres e dos que sofrem (Compndio, 155).

    Se convide, ainda em atitude orante, a pensar, a orar a partir do trecho lido. Se entre em dilogo sobre o significado do SER IGREJA respondendo pergunta: Quem sou, quem

    somos?

    Se escreva na tnica estendida no cho o nome de cada membro presente.NOTA: a partir deste momento, em todos os encontros a tnica (ou tecido recortado em forma detnica) dever estar estendida no cho para recordar a eclesialidade do grupo, corpo Eclesial deCristo!

    Se expresse espontaneamente uma orao de louvor pelo convite a ser Corpo Eclesial de Cristo epor todas as maravilha que Deus tem realizado neste corpo desde o Pentecostes.

    5. Pensar um gesto que reforce os laos no grupo e com toda a comunidade

    Que podemos fazer para reforar o ser Corpo Eclesial de Cristo?

    Que podemos fazer para reaproximar pessoas desavindas ou membros afastados da comunidade?(pensar em pessoas e gestos concretos)

    6. Entregar o texto a meditar para o prximo encontro e apresentar os desafios para oDirio da f (2 passo):

    Cada membro do grupo convidado a ler, meditar e refletir o captulo sobre o Corpo Eclesial deCristo: no 16 da Carta dos Bispos do Porto.

    7. Lanche partilhado

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    ________________________ ITINERRIO________________________

    O Corpo Eclesial de Cristo2 passo

    Tempo de PERMANECER

    na Galileia, lugar: da vida do quotidiano- dos encontros do amor- dos dias salvos pela presena do Mestre nasnervuras do viver

    Experincia pessoal a realizar entre o incio de maio e fim de junhoPrope-se que cada um escreva a experincia no Dirio de f

    Como fazer:1. Desafio a Olhar/Viver Permanecer unido a Jesus Cristo atravs do Corpo Eclesialde Cristo

    O tema CorpoEclesial de Cristo convida:a. a olhar a realidade ao jeito de Jesus Cristo:

    Em certo sentido, tudo comea indispensavelmente em ns, cada um de ns. Com o sim de Maria, chegou

    Cristo ao mundo; com o nosso sim continua agora, na medida em que como Ela tambm ns assimilarmosprofundamente o modo de ser de Cristo, em relao ao Pai e a tudo: O povo de Deus participa:

    no ministrio sacerdotal de Cristo, enquanto os batizados so consagrados pelo Esprito Santo paraoferecer sacrifcios espirituais;

    participa no ministrio proftico, enquanto, com o sentido sobrenatural da f, a esta adereindefetivelmente, a aprofunda e testemunha;

    e participa no seu ministrio real com o servio, imitando Jesus Cristo, que, rei do universo, se fezservo de todos, sobretudo dos pobres e dos que sofrem (Compndio, 155).

    Todos os batizados tm o mundo por tarefa, realizando na famlia, no trabalho e na sociedade a

    fermentao evanglica que tudo transforma e eleva: Os fiis leigos tm como vocao prpria a deprocurar o reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus.

    Correspondem assim ao chamamento santidade e ao apostolado, dirigido a todos os batizados (Compndio, 188).

    b. a viver e a transformar o quotidiano de forma a que a chegue o REINO A, Deus possareinar, fazer acontecer o AMOR. E qual o jeito de viver? E qual o programa de vida?

    oferecer sacrifcios espirituais; aderir, a aprofundar e testemunhar a f; fazer-se servo de todos, sobretudo dos pobres e dos que sofrem: viver o Amor ao

    jeito de Jesus

    2. Desafio a Orar- Permanecer unidos a Jesus Cristo na orao

    O desafio a orar ser: oferecer sacrifcios espirituais; viver EM ORAO, como um toque constante de olhar para o cu e para a terra: Umafrase de louvor, de splica o nosso mundo precisa tanto de quem o OLHE REZANDO nesseolhar o mundo poder ver o olhar de DEUS assim se oferecem diariamente sacrifcios

    espirituais

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    Sugesto: Olhar nos olhos a quem se cruza diariamente no meu caminho e orar interiormente: deixa-teabenoar por Deus! ou abenoa-o Pai

    sem esquecer a eucaristia!!!! Aquele lugar onde Deus nos senta mesa com Jesus Cristoonde o Pai partilha o seu Filho no Po! Onde compreendemos e vivemos o SER IRMO alm detodas as rugas e imperfeies que nos desfiguram!

    3. Desafio a aprofundar contedos

    O desafio a orar ser: aderir, a aprofundar e testemunhar a f;Para aprofundar os contedos da f Corpo eclesial de Cristo sugere-se:

    a leitura pessoal dos captulos 16 da Carta dos Bispos aos Diocesanos do Porto; que se elaborem perguntas, para o prximo encontro, sobre o captulo da Carta dos Bispos,

    acima referido.

    4. Desafio a atuar junto dos que mais sofrem Permanecer unidos a Cristo na caridade

    O desafio a AMAR ser: fazer-se servo de todos, sobretudo dos pobres e dos que sofrem: viver o Amor aojeito de Jesus.

    Que posso fazer para reforar o ser Corpo Eclesial de Cristo? Que posso fazer para reaproximar pessoas desavindas ou membros afastados da comunidade?

    (pensar em pessoas e gestos concretos)

    5. Desafio a escrever no Dirio de f

    Convida-se a escrever as experincias significativas, descobertas, questes ou dvidas no Dirio def.

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    O Corpo Eclesial de Cristo3 passo

    Tempo de VERem Jerusalm, tempo: de adentrar-se na morte e ressurreio do Senhor de ouvir ver

    compreender aderir ao mistrio da salvao em Jesus, O CristoEncontro a realizar no fim de junho

    Entendemos assim o que verdadeiramente a Igreja, em que o Esprito nos une a Cristo e porCristo ao Pai, bem como uns aos outros, por entre tanta variedade de lnguas e povos: [Igreja]

    designa o povo que Deus convoca e rene de todos os confins da terra, para constituir aassembleia daqueles que, pela f e pelo Batismo, se tornam filhos de Deus, membros de Cristo e

    templo do Esprito Santo (Compndio, 147).

    Como fazer:1- Convidar a abrir o corao ao Esprito Santo

    Preparar um breve momento de orao. Dar um tempo de silncio.

    2- Convidar a partilhar o dirio escrito a partir do encontro de fevereiro

    O Animador convida, quem assim o desejar, a partilhar um pequeno trecho do seu Dirio de F escrito apartir da contemplao da realidade e das experincias de vida, sentidas na f, desde o ltimo encontro dogrupo.A partilha ter a tnica: O Senhor fez em mim maravilhas (indicaes para o animador: ver o esquema do ms de dezembro)

    Se o grupo assim o desejar, e se o nmero de pessoas for grande, a partilha do dirio poder ser feita empequenos grupos. Cada um deles ter um animador que orientar a partilha (no mais de 5 minutos porpessoa, sem comentrios nem conselhos; apenas se convidado a acolher na f o dom do testemunho doirmo.) O testemunho um convite a reconhecer e a comunicar a presena e a ao de Deus na vidaquotidiana em jeito de Magnificat.

    3- Convidar a VER - redescobrir

    a. Encontrar-se com os contedos da f: O Corpo Eclesial de Cristo

    Como fazer?De acordo com o perfil do grupo, poder optar-se por uma das trs frmulas:

    a. dividir o grupo em pequenos grupos e cada um prepara para todos a apresentao dos contedosdum pequeno trecho do texto;

    b. O texto poder ser lido e comentado por todo o grupo;

    c. os contedos do texto podero ser apresentados por um formador.

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    S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A O C R I S T - C A T E Q U E S E D O P O R T OTel. 226056037 E-mail: [email protected] - [email protected] (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com

    Contedos para o encontro:

    O corpo eclesial de Cristo16. Entendemos assim o que verdadeiramente a Igreja, em que o Esprito nos une a Cristo e por Cristo ao

    Pai, bem como uns aos outros, por entre tanta variedade de lnguas e povos: [Igreja] designa o povo queDeus convoca e rene de todos os confins da terra, para constituir a assembleia daqueles que, pela f e

    pelo Batismo, se tornam filhos de Deus, membros de Cristo e templo do Esprito Santo (Compndio, 147).

    Unio a Cristo significa participao na sua misso, pois a sua vida para todos. Ele inaugurou na terra

    aquele reino to esperado, que ultrapassava infinitamente as antigas fronteiras geogrficas e cultura isde Israel. Misso que Cristo ressuscitado continua agora atravs de ns, seu corpo eclesial, animados pelo

    mesmo Esprito: A misso da Igreja a de anunciar e instaurar no meio de todos os povos o Reino de Deusinaugurado por Jesus Cristo. Ela , na terra, o germe e o incio deste Reino salvfico (Compndio, 150).Em certo sentido, tudo comea indispensavelmente em ns, cada um de ns. Com o sim de Maria, chegou

    Cristo ao mundo; com o nosso sim continua agora, na medida em que como Ela tambm ns assimilarmosprofundamente o modo de ser de Cristo, em relao ao Pai e a tudo: O povo de Deus participa noministrio sacerdotal de Cristo, enquanto os batizados so consagrados pelo Esprito Santo para oferecer

    sacrifcios espirituais; participa no ministrio proftico, enquanto, com o sentido sobrenatural da f, a

    esta adere indefetivelmente, a aprofunda e testemunha; e participa no seu ministrio real com o servio,

    imitando Jesus Cristo, que, rei do universo, se fez servo de todos, sobretudo dos pobre s e dos que sofrem(Compndio, 155).

    17. Desde as primeiras geraes, os cristos descobriram a catolicidade da Igreja, isto a sua

    universalidade ou totalidade: em Cristo tudo nos foi dado e a todos se destina: A Igreja catlica, isto ,universal,porque nela est presente Cristo: onde est Cristo Jesus, a est a Igreja catlica (Santo Inciode Antioquia). Ela anuncia a totalidade e a integridade da f, leva e administra a plenitude dos meios de

    salvao; enviada em misso a todos os povos, em todos os tempos e qualquer que seja a cultura a quepertenam (Compndio, 166). 6 Apstolo quer dizer enviado, e assim foram os primeiros Doze e depois Paulo,ou os que lhes sucedem no ministrio - o Papa, os Bispos; e todos os cristos, como elos da Tradio viva

    que eles

    garantem e tutelam A Igreja apostlica pela sua origem, sendo construda sobre o fundamento dosApstolos (Ef 2, 20); pelo ensino, que o mesmo dos Apstolos; pela sua estrutura, enquanto instruda,santificada e governada, at ao regresso de Cristo, pelos Apstolos, graas aos seus sucessores, os Bispos,

    em comunho com o sucessor de Pedro (Compndio, 174).

    18. Todos os batizados tm o mundo por tarefa, realizando na famlia, no trabalho e na sociedade a

    fermentao evanglica que tudo transforma e eleva: Os fiis leigos tm como vocao prpria a de

    procurar o reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus.Correspondem assim ao chamamento santidade e ao apostolado, dirigido a todos os batizados(Compndio, 188). J com Cristo acontecia que alguns e algumas o seguiam mais de perto (cf Lc 8, 1-3), deixando

    os laos habituais pelo seguimento mais prximo da sua vida e misso. Faziam-no em funo de Deus e dos

    outros, por um amor do Reino do Cu que se tornara imediato e exclusivo (cf. Mt 19, 12). Assim continua aser, abrindo a espessura do mundo: [A vida consagrada] uma resposta livre a um chamamento particularde Cristo, mediante o qual os consagrados se entregam totalmente a Deus e tendem para a perfeio da

    caridade sob a moo do Esprito Santo. Tal consagrao caracteriza-se pela prtica dos conselhos

    evanglicos [pobreza, castidade e obedincia]. A vida consagrada participa na misso da Igreja mediante

    uma plena dedicao a Cristo e aos irmos, testemunhando a esperana do Reino celeste (Compndio, 192 e193).

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    19. E com Cristo entramos numa comunho mais vasta, com Deus e com os outros, que se alimenta da f,

    convive na caridade e garante a esperana. Chama-se comunho dos santos e indica, antes de mais, aparticipao de todos os membros da Igreja nas coisas santas (sancta): a f, os sacramentos, em especial a

    Eucaristia, os carismas e os outros dons espirituais. Na raiz da comunho est a caridade que no procurao prprio interesse (1 Cor 13, 5), mas move o fiel a colocar tudo em comum (Act 4, 32), mesmo os prpriosbens materiais ao servio dos pobres. Designa ainda a comunho entre as pessoas santas (sancti), isto ,

    entre os que, pela graa, esto unidos a Cristo morto e ressuscitado. Alguns so peregrinos na terra;

    outros, que j partiram desta vida, esto a purificar-se, ajudados tambm pelas nossas oraes; outros,

    enfim, gozam j da glria de Deus e intercedem, por ns. Todos juntos formam, em Cristo, uma s

    famlia, a Igreja, para louvor e glria da Trindade (Compndio, 194 e 195).Nesta comunho tem lugar eminente Aquela que no-la proporcionou, ao dar-nos Cristo. Vivendo j e

    completamente com seu Filho, indica-nos sempre tal destino, como o fez nas Bodas de Can, ao dizer aos

    serventes: Fazei o que Ele vos disser! (Jo 2, 5). Assim a devemos considerar e sua maternal intercesso ecompanhia: Aps a Ascenso do Seu Filho, a Virgem Maria ajuda, com as suas oraes, as primcias daIgreja e, mesmo depois da sua assuno ao cu, continua a interceder pelos seus filhos, a ser para todos

    um modelo de f e de caridade, e a exercer sobre eles um influxo salutar, que nasce da superabundncia

    dos mritos de Cristo. Os fiis vem nela uma imagem e uma antecipao da ressurreio que os espera,

    invocando-a como advogada, auxiliadora, socorro, medianeira (Compndio, 197).Carta dos Bispos do Porto aos Diocesanos

    b. Partilha sobre os contedos

    4- Convidar a Pensar a Identidade Crist e formular um compromisso

    Quem somos, quem sou? Quem este CORPO ECLESIAL DE CRISTO? Que laos o unem?

    Quais as caractersticas da identidade crist? o seu jeito de Ser, Pensar Viver

    urgente viver ao jeito de Jesus Cristo urgente dar a viver a vida no corao do Amor doPai urgente dar a ver com gestos e palavras urgente ser Sacerdotes, Profetas, Reis!

    oferecer sacrifcios espirituais;

    aderir, a aprofundar e testemunhar a f; fazer-se servo de todos, sobretudo dos pobres e dos que sofrem: viver o Amor ao

    jeito de Jesus

    A massa aguarda a fora do fermento para levedar! Quem dizem os homens que eu sou?

    5- Gesto de eclesialidade

    Sugere-se que: se partilhe os gestos que reforaram os laos comunitrios. Se entregue a cada um uma pequena tnica semelhana da grande tnica do grupo.

    6- Concluir o encontro com uma breve orao

    7- Convidar para o prximo encontro e sugerir a continuao do momento depermanecer e do Dirio de f.