plano de contingência para infecção humana pelo novo...
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MARÇO/2020
Plano de Contingência para Infecção Humana pelo novo
Coronavírus COVID-19 do Município de Passo de
Camaragibe
ESTADO DE ALAGOAS
PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSO DE CAMARAGIBE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Plano de Contingência/COVID-19
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Plano de Contingência para Infecção
Humana pelo novo Coronavírus
COVID-19 do Município de
Passo de Camaragibe Camaragibe/AL
Maria Cristina de Souza Almeida
Secretária Municipal de Saúde
Plano de Contingência/COVID-19
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Gestão Municipal
Prefeita do Município Edvânia Farias Rocha Ugá Câmara
Secretária Municipal de Saúde Maria Cristina de Souza Almeida
Conselho Municipal de Saúde
Presidente
André Petrúcio dos Santos
Colaboradores
Diretoria de Planejamento
Joseísa Monteiro da Silva
Coordenação de Informação e Informática
Wallace Antônio da Silva Santos
Coordenação de Vigilância Epidemiológica
Ana Paula da Silva
Coordenação de Vigilância Sanitária
Anna Giselle Tenório Zumba
Coordenação de Atenção Básica
Cícera Juliana Galvão Sai de Queiroz
Sebastião Augusto Pires de Mello
Plano de Contingência/COVID-19
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LISTA DE SIGLAS
2019-nCoV - Novo Coronavírus
AB - Atenção Básica
ACS - Agentes Comunitários de Saúde
AL - Alagoas
APS - Atenção Primária à Saúde
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
BR – Brasil
CIEVS/AL - Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde de
Alagoas
COE - COVID-19 - Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública
DF - Distrito Federal
ESF - Estratégia Saúde da Família
ESPIN - Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional
EPI - Equipamento de Proteção Individual
OMS - Organização Mundial de Saúde
SAPS - Secretaria de Atenção Primária à Saúde
SESAU/AL - Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas
SG - Síndrome Gripal
SRAG - Síndrome Respiratória Aguda Grave
SUS - Sistema Único de Saúde
SUVISA - Superintendência de Vigilância em Saúde
SVS/MS - Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
UF - Unidade Federativa
Plano de Contingência/COVID-19
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IDENTIFICAÇÃO
Informações Territoriais
UF AL
Município Passo de Camaragibe
Área 251,573 km² (2018)
População 15.245 (Estimativa 2019)
Fonte: IBGE (https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/panorama)
Informações da Gestão
Nome: Prefeitura Municipal de Passo de Camaragibe
CNPJ: 12.342.655/0001-27
Prefeita: Edvânia Farias Rocha Ugá Câmara
RG:1.187.995 SSP/AL CPF: 700.815.904-82
Data de Nomeação: 01/01/2017
Endereço: Rua Alba Belo, S/N
Bairro: Centro Município: Passo de Camaragibe CEP: 57.930-000
Telefone: (82) E-mail: [email protected]
Nome: Secretaria Municipal de Saúde de Passo de Camaragibe
Fundo Municipal de Saúde de Passo de Camaragibe CNPJ: 11.408.429/0001-39
Endereço: Rua São Sebastião, S/N
Bairro: Centro Município: Passo de Camaragibe CEP: 57.930-000
E-mail [email protected] Representante Legal: Maria Cristina de Souza Almeida Função/Cargo:
Secretária Municipal de Saúde
RG/Órgão Expedidor: 1.043.776 SSP/PAL CPF: 870.759.544-15
Portaria de Nomeação: Nº 275/2018 Data: 13/08/2018
E-mail Secretária de Saúde [email protected]
Telefone Secretária (82) 99919-5774
Conselho Municipal de Saúde
Instrumento Legal de Criação Lei de Criação Nº 451/1997 Reformala pela Lei Nº 776/2018
Endereço Rua São Sebastião, 222 - Centro
E-mail [email protected]
Nome do Presidente André Petrúcio dos Santos
Plano de Contingência/COVID-19
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 7
INTRODUÇÃO 8
OBJETIVOS: 9
GERAL 9
ESPECÍFICOS 9
PARTE I - ASPECTOS CONCEITUAIS 10
PARTE II - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 11
REFERÊNCIAS 19
ANEXOS
20
Anexo 1 Formulário Agente Comunitário de Saúde/Recepcionista 20
Anexo 2 Formulário Auxiliar ou Técnico de Enfermagem 21
Anexo 3 Formulário Enfermeiro (a) 22
Anexo 4 Formulário Médico (a 23
Anexo 5 Fluxo Rápido para a Atenção Primária à Saúde 24
Anexo 6 Fast-Track de Teleatendimento para Atenção Primária - Fluxo Rápido 25
Anexo 7
Fluxograma de Manejo Clínico na Atenção Primária à Saúde em caso de
Transmissão Comunitária
2
26
Anexo 8 Fluxograma Atendimento Odontológico 2
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Anexo 9
Fluxograma Rápido Para Pacientes com Sintomas Respiratórios nas
Unidades de Urgências não Hospitalar
2
28
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APRESENTAÇÃO
O Município de Passo de Camaragibe, através da Secretaria de Saúde, apresenta o
Plano de Contingência para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19),
que tem por finalidade estabelecer ações e procedimentos adequados ao manejo dos casos
suspeitos e diagnosticados, bem como orientações à população para a prevenção deste
novo tipo de Coronavírus.
A elaboração do Plano se fez tomando por referência as diretrizes do Ministério da
Saúde (MS) e da Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas (SESAU), que orientam
gestores, trabalhadores de saúde e a população para a prevenção e o enfrentamento da
situação, em caso de epidemia, na perspectiva de evitar a introdução do novo COVID-19,
como também reduzir as complicações e danos que por ventura venham acometer a saúde
da população.
A operacionalização se desenvolverá abalizada pelo Decreto do Governo
Municipal Nº 50, de 18 de março de 2020 que dispõe sobre as medidas temporárias de
prevenção ao contágio do novo COVID-19 que declara a situação de emergência no
Município de Passo de Camaragibe/AL, intensificando as medidas para enfrentamento da
Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional decorrente do COVID-19.
Por fim, convém destacar que as medidas adotadas pela gestão municipal
expressas no presente Plano de Contingência, estão restritas aos riscos vigentes até o
momento de sua elaboração. Sendo assim, o referido Plano estará sujeito aos ajustes e
atualizações disponibilizadas através de protocolos pelos órgãos gerenciadores dessa
situação emergente do novo COVID-19 (OMS/MS/SESAU/AL), fornecendo novas
respostas sobre prevenção, transmissão e tratamento, a partir das mudanças no cenário
epidemiológico mundial e em todo território nacional.
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INTRODUÇÃO
Os registros do MS dão conta de que o Brasil tomou conhecimento do novo COVID-
2019, através do relato de um hospital em Wuhum ao Centro de Doenças Controle de (CDC-
China) em 29 de dezembro de 2019, e os epidemiologistas de campo da China (FETP-China)
encontraram pacientes adicionais vinculados ao mercado e, em 30 de dezembro, as
autoridades de saúde da província de Hubei notificaram esse cluster ao CDC da China.
Desde então, o Brasil passou a adotar medidas para o enfrentamento ao COVID-19
que culminaram com a ativação, em 22 de janeiro de 2020, do Centro de Operações de
Emergência em Saúde Pública (COE-COVID-19) do MS, coordenado pela Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS), com o objetivo de nortear a atuação do MS na resposta a esta
situação de emergência de saúde pública, buscando uma atuação coordenada no âmbito do
SUS. Essas medidas estão no Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo
novo Coronavírus COVID-19, e são recomendadas às Secretarias de Saúde dos Municípios,
Estados e outros serviços de saúde pública ou privada. (MS, Brasília/DF. Fevereiro de 2020).
Em Alagoas, a SESAU através da Superintendência de Vigilância em Saúde
(SUVISA), vem coordenando a elaboração e atualizações do Plano de Contingência Estadual
para Infecção Humana pelo novo Coronavírus 2019-nCov, desde fevereiro de 2020, com o
propósito de estabelecer as diretrizes da situação de Emergência em Saúde Pública de
Importância Nacional (ESPIN), de acordo com a Portaria Nº 188, de 03/02/2020.
Em âmbito Municipal, a Secretaria de Saúde de Passo de Camaragibe passou a adotar
as medidas e orientações baseadas no MS e SASAU/AL, levando em conta as especificidades
do Município nos aspetos territorial, epidemiológico e sanitário, como também as medidas
instituídas pela Prefeita Edvânia Farias Rocha Ugá Câmara, através do Decreto Nº 50 de 18
de março de 2020, onde determina no Artigo 4º a elaboração do Plano Municipal de
Enfrentamento Emergencial ao Coronavírus.
Neste contexto, a Secretaria Municipal de Saúde de Passo de Camaragibe assume a
coordenação da elaboração do Plano de Contingência para Infecção Humana pelo novo
Coronavírus COVID-19 estruturado em duas partes:
Parte I - Aspectos Conceituais
Parte II - Procedimentos Operacionais
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OBJETIVOS
Geral: estabelecer procedimentos adequados ao manejo e encaminhamento dos casos
suspeitos desse novo tipo de COVID-19.
Específicos: estabelecer orientações de natureza técnica e operacional relativas às
respostas do setor saúde, em nível municipal.
i) Detecção, notificação e investigação de casos e contatos suspeitos;
ii) Assistência aos casos e contatos suspeitos;
iii) Encaminhamento dos casos suspeitos para as unidades referenciadas na Rede de
Atenção às Urgências e Emergências em Alagoas – Coronavírus 2019-nCov;
iv) Acompanhamento dos casos e contatos detectados; e
v) Divulgação à população através de campanhas de prevenção ao novo COVID-19.
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PARTE I - ASPECTOS CONCEITUAIS
Os Coronavírus são vírus RNA da ordem do Nidovirales da família Coronaviridae. A
subfamília é composta por quatro gêneros Alfacoronavírus, Betacoronavírus,
Gammacoronavírus e Deltacoronavírus. Responsáveis por infecções respiratórias e intestinais
em humanos e animais, foram identificados desde os anos 1960, conhecendo-se apenas seis
cepas capazes de infectar humanos, incluindo o SARS-CoV (Síndrome Respiratória Aguda
Grave – SARS – Severe Acute Respiratory Syndrome) e a MERSCoV (Síndrome Respiratória
do Oriente Médio – Middle East Respiratory Syndrome), até o momento com a detecção da
nova variante na China, na cidade de Whuan, denominada SARS-CoV2, até então não
identificada em humanos. (Coronavirus 2019-nCov/SESAU/AL,2020).
De acordo com a SVS/MS, até o momento fatos e conhecimentos sobre o novo
Coronavírus são limitados. Existem muitas incertezas no modo exato de transmissão e os
possíveis reservatórios e as taxas de letalidade, mortalidade e transmissibilidade não são
definidas, ou encontram-se subestimadas ou superestimadas, como também as evidências
epidemiológicas, clínicas e a história natural da doença ainda estão sendo construídas.
Diante do precário conhecimento até o momento sobre o novo COVId-19, o MS
assegura que as informações cruciais para apoiar nas avaliações dos fatores como
infectividade, transmissibilidade, taxa de complicações, letalidade e mortalidade serão
gradualmente disponibilizadas, e que o risco será avaliado periodicamente em consonância
com o desenvolvimento e evolução do conhecimento científico.
No entanto o MS recomenda considerar:
Curso Clínico:
A infecção humana provocada pelo SARS-CoV-2 é uma zoonose. O vírus é classificado
como um beta Coronavírus do mesmo subgênero da Síndrome Respiratória do Oriente
Médio (MERS), porém de outro subtipo.
A transmissão do SARS-CoV-2 de humanos para humanos foi confirmada na China e nos EUA e ocorre principalmente com o contato de gotículas respiratórias oriundas de pacientes
doentes e sintomáticos.
A transmissão do vírus por indivíduos assintomáticos segue em controvérsia até o presente momento. Em média, o período de incubação é estimado em de 5 a 6 dias, podendo variar de
0 a 14 dias.
Sinais e Sintomas geralmente apresentados:
• Febre (>=37,8ºC);
• Tosse;
• Dispneia;
• Mialgia e fadiga;
• Sintomas respiratórios superiores; e
• Sintomas gastrointestinais, como diarreia (mais raros).
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PARTE II - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
Vigilância da Infecção pelo COVID-19
Definição de caso de infecção humana
CASO SUSPEITO
SITUAÇÃO 1: VIAJANTE
Febre ¹ E, pelo menos, um sinal ou sintoma
respiratório(tosse, dificuldade para respirar, produção de
escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para
deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 <95%,
sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem
intercostal e dispneia).
E
Histórico de viagem a
área com transmissão
sustentada ou área com
transmissão local nos
últimos 14 dias antes do
início dos sintomas.
SITUAÇÃO 2 : CONTATO PRÓXIMO²
Febre¹ OU, pelo menos, um sinal ou sintoma
respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção
de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade
para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2
<95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz,
tiragem intercostal e dispneia.
E Histórico de contato com
caso suspeito ou
confirmado para COVID-
19nos últimos 14 dias
antes do início dos
sintomas.
CASO PROVÁVEL (CONTATO DOMICILIAR³)
Febre1OU, pelo menos, um sinal ou sintoma
respiratório(tosse, dificuldade para respirar, produção de
escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para
deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 <95%,
sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem
intercostal e dispneia).
E Histórico de contato com
caso confirmado para
COVID-19nos últimos 14
dias antes do início dos
sintomas.
Nesta situação é importante observar a presença de outros sinais e sintomas como fadiga,
mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrio, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos
aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.
¹ Febre(considerada a partir de ≥37,8 °C)pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo,
em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado
medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser considerada e a decisão deve
ser registrada na ficha de notificação.
² Contato próximo(pode incluir visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência
médica):
Pessoa que esteve a aproximadamente dois metros (2 m) de um paciente suspeito ou confirmado, por 15 minutos ou mais.
Pessoa que convive no mesmo ambiente com casos suspeito em ambiente de trabalho, sala ou área de atendimento, aeronaves e outros meios de transporte, escola ou pré-
escola.
Pessoa que teve contato eventual (horas) com caso confirmado. ³ Contato domiciliar: contato íntimo ou contato prolongado na residência de caso confirmado
(pode incluir morar ou cuidar).
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CASO CONFIRMADO
Critério laboratorial: caso suspeito ou provável com resultado positivo em RT-PCR em
tempo real, pelo protocolo Charité.
Critério clínico-epidemiológico: caso suspeito ou provável com histórico de contato
próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente por COVID-19, que
apresente febre OU, pelo menos, um dos sinais e sintomas respiratórios nos últimos 14dias
após o contato, e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.
CASO DESCARTADO
Caso que se enquadra na definição de suspeito e apresenta confirmação laboratorial para
outro agente etiológico OU resultado negativo para COVID-19.
CASO EXCLUÍDO
Caso notificado que não se enquadra na definição de caso suspeito. Nessa situação, o registro
será excluído da base de dados nacional.
Notificação
A notificação da suspeita é imediata e deve ser realizada pelo meio de comunicação
mais rápido disponível, em até 24 horas a partir do conhecimento do caso que se
enquadra na definição de suspeito.
Para a notificação e investigação de casos suspeitos do COVID-19 todos os serviços
públicos e privados devem utilizar o FORMULÁRIO PADRONIZADO (Anexo ),
disponível em http://bit.ly/2019-ncov.
O serviço que atender o caso suspeito deve imprimir e preencher essa ficha,
aguardando a equipe do CIEVS/AL que recolherá as notificações. No caso de
dificuldades para acessar a ficha contatar o CIEVS/AL.
ACID10 a ser utilizada é a: B34.2 –Infecção por Coronavírus de localização não
especificada.
A NOTIFICAÇÃO é feita ao Centro de Informações Estratégicas e Resposta em
Vigilância em Saúde de Alagoas (CIEVS/AL).
Pelos telefones:
(82) 3315-2059/ 08002845415 (Horário comercial - todos os dias)
(82) 98882-9752 (24hs)
Por e-mail: [email protected]
O CIEVS/AL atende 24 horas, todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados.
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Orientações e recomendações gerais de reorganização de fluxos
assistenciais, processo de trabalho, e medidas de proteção para os
profissionais da Saúde e pacientes.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Suprimento de itens de higienização e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) em
todas as UBS e Unidade de Pronto Atendimento Dr. Carlos Gomes de Barros tais como:
dispensador de preparação alcoólica a 70% em gel ou solução, lavatório/pia com dispensador
de sabonete líquido, papel toalha, lixeira com tampa e dispositivo de pedal, e EPI's
apropriados (máscara cirúrgica, luvas de procedimento, avental impermeável, óculos).
Disponibilização de normas e rotinas de procedimentos para o atendimento aos casos
suspeitos ou confirmados de infecção por COVID-19, através da Coordenação Municipal de
Vigilância em Saúde e Coordenação da Atenção Básica, tais como: fluxo dos pacientes dentro
do serviço de saúde, procedimentos de colocação e retirada de EPI's, procedimentos de
remoção e processamento de roupas/artigos e produtos utilizados na assistência, rotinas de
limpeza e desinfecção de superfícies, rotinas para remoção dos resíduos, entre outros.
Implementação de mecanismos e rotinas para conhecimento das equipes dos serviços
de saúde, com reuniões para compartilhar informações e alinhar atuação, incluindo os setores
de controle de infecção, epidemiologia, direcionamento do serviço aos casos suspeitos de
infecções COVID-19 e assim identificar precocemente pacientes suspeitos.
Intensificação da informação e comunicação dos casos de COVID-19 suspeitos,
confirmados e descartados, com registro nos sistemas de informação.
Elaboração em parceria com a Assessoria de Comunicação do Município, vinhetas
informativas com orientações à população, através de carro de som e/ou meios midiáticos
utilizados pela Prefeitura e Secretaria Municipal de Saúde.
ATENÇÃO BÁSICA
A Atenção Básica (AB) é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), e se
caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde. Nos surtos de epidemia as ESF
exercem papel fundamental nas respostas através de atendimento resolutivo e a coordenação
do cuidado com potencial de identificação precoce de casos graves e encaminhamento aos
serviços especializados.
No enfrentamento ao novo COVID 19 a Coordenação de AB da Secretaria Municipal
de Saúde de Passo de Camaragibe recomenda às Equipes de Saúde da Família (ESF):
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Em caso de pacientes com quadro sem gravidade, o serviço de saúde orientará
isolamento domiciliar e que sejam acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e
instituídas medidas de precaução domiciliar conforme recomendações, seguindo protocolo do
Ministério da Saúde até a resolução completa dos sintomas.
Em caso de pacientes com sinais graves, deverão ser removido a Unidade de Pronto
Atendimento Municipal, que manterá o paciente em isolamento seguindo protocolo do
Ministério da Saúde (precaução padrão e de contato e para gotículas, precaução para aerossóis
no caso de procedimentos com possível aerossolização). (O município disponibiliza de 04
(quatro) ambulâncias para este transporte).
As ESF de Saúde nas UBS, através de seus profissionais, identificarão os possíveis
contactantes devendo ser realizada a busca ativa de contatos próximos (familiares, colegas de
trabalho, entre outros, conforme investigação) acompanhada de orientações sobre a
possibilidade de manifestação de sintomas; da necessidade de permanecer em afastamento
temporário em domicílio mantendo distância dos demais familiares; além de evitar o
compartilhamento de utensílios domésticos e pessoais, até que seja descartada a suspeita.
A prevenção da transmissão de COVID-19 por grupos de profissionais de saúde que
trabalham no Município deverá ser seguida, dada a exposição aos riscos, e está respaldada
pelo no Decreto N º 50 de 18 de março de 2020, que institui a suspensão dos atendimentos
regulares e agendados relacionados aos PSF’s, CAPS, NASF e Academia da Saúde, mantendo
as demandas espontâneas de urgência aos portadores de comorbidades (diabéticos e
hipertensos), atendimentos as gestantes, dispensação de receitas para medicações de uso
contínuo (anti-hipertensivos, hipoglicemiantes e psicotrópicos) por 90 dias.
AGENTES COMUNITÁIOS DE SAÚDE (ACS) E AGENTES
COMUNITÁRIOS DE ENDEMIAS (ACE)
Os ACS E ACE deverão realizar visitas domiciliar às micro áreas, portando máscaras,
luvas e álcool em gel, mantendo a comunidade informada e contribuindo no esclarecimento
da doença bem como a manutenção do isolamento em casa.
Os ACS irão trabalhar auxiliando os ACE na busca ativa de pessoas que chegaram de
viagens nacionais e/ou internacionais neste Município.
As visitas domiciliares deverão proceder de forma cautelosa, mantendo distância de
um metro e meio entre o usuário.
Os ACS e ACE encontrando em suas visitas algum paciente com sintomas
respiratórios encaminhar de imediato às UBS para os procedimentos necessários.
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Os ACE irão seguir os cronogramas de visitas domiciliares elaborados pela
Coordenação de Vigilância Epidemiológica, que irá acompanhar e registrar as produções nos
sistemas de saúde de base local articulado às bases estadual e nacional.
SAÚDE BUCAL (SB)
Medidas preventivas que devem ser priorizadas para minimizar ou evitar os avanços
da COVID-19.
Os profissionais de SB devem trabalhar articulados com as equipe de APS de modo
que a triagem e classificação dos usuários sigam um mesmo fluxo, colaborando para
organização do serviço e diminuição da exposição de pessoas com usuários sintomáticos.
A organização do processo de trabalha em articulação com as ESF vai do acolhimento
e triagem clínica até a avaliação de sintomas e definição de casos, para que os usuários não
sejam desassistidos e sofram quaisquer riscos inerentes ao novo Coronavírus.
Intensificação dos processos de desinfecção, esterilização e limpeza dos instrumentais,
equipamentos e ambientes.
Os profissionais de SB de nível técnico (Auxiliar de Saúde Bucal e Técnico de Saúde
Bucal) deverão auxiliar no atendimento para enfrentamento do COVID-19 na fase inicial de
identificação de pacientes sintomáticos, tomando os cuidados de proteção e isolamento.
Os profissionais de SB de nível superior (Cirurgiões Dentistas) deverão auxiliar no
atendimento através do COVID-19 na fase de avaliação de sintomas e notificação (se
necessário), colaborando com os profissionais de enfermagem de nível superior.
O atendimento à urgência odontológica deverá ocorrer individualmente, evitando-se o
compartilhamento de espaços devido à transmissão de microrganismos, principalmente
quando há uso de equipamentos que produzam aerossóis.
Atentar para atendimentos com maiores intervalos entre as consultas, com vistas a
proporcionar maior tempo para realizar adequada descontaminação dos ambientes.
Postergar a realização de atividades coletivas (escovação dental supervisionada,
aplicação tópica de flúor gel, bochecho fluoretado, entre outros).
O correto uso dos EPI deve ser obrigatório, independente se o usuário apresenta risco
ou não de estar contaminado pelo novo COVID-19.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL (VISA-M)
As ações da VISA-M no enfrentamento ao COVID-19 estão direcionadas aos aspectos
da prevenção desenvolvidas nas áreas de risco mapeadas: Mercado Público, Feiras Livre e
Estabelecimentos Comerciais, Padaria, Supermercado e Farmácia.
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Organização e reestruturação do Mercado Público Municipal, com delimitação da
distância de 1m30 entre os feirantes.
Redirecionamento das bancas móveis, localizadas dentro do Mercado Público
Municipal, para as áreas externas, evitando aglomerações de pessoas.
Suspensão de feirantes de outros Estados e Municípios, neste momento de pandemia;
Divulgação, junto aos feirantes e a população, das medidas adotadas para o
funcionamento das feiras livres neste momento de enfrentamento ao COVID-19.
Intensificação das inspeções nos estabelecimentos comerciais que permanecem abertos
à população, acompanhada de orientações quanto ao uso dos produtos mais procurados pela
população: sabonete líquido, água e álcool em gel, neste momento.
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
Estará funcionando com os atendimentos de rotina de urgência durante 24 horas.
Assumirá, a partir das 16 h, os pacientes que seriam atendidos pelas UBS com
síndrome gripal de sintomas leves (sem sinais e sintomas de gravidade).
Estará atendendo pacientes que apresentem síndrome gripal com sinais e sintomas de
gravidade procedendo a estabilização e/ou removendo aos hospitais da Rede de Atenção as
Urgências e Emergências em Alagoas - Coronavírus 2019-nCov.
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
A Farmácia Central deste Município de Passo de Camaragibe irá funcionar com
atendimento de rotina, com ampliação temporária do horário de atendimento.
Medidas Adotadas para Enfrentamento da Situação de Emergência de Saúde Pública
decorrente do Covid-19 de acordo com a Nota Informativa nº 1/2020 –SCTIE/GAB/MS
Organização da Farmácia/Dispensação de Medicamentos.
Recomenda que as farmácias e dispensários evitem aglomerações e providenciem
barreiras físicas definindo a distância entre funcionários e usuários, como também entre os
próprios usuários na fila, denominando de no mínimo 2 metros para filas de pacientes sem
máscara, e 1 metro para aqueles com máscara.
Dispensação de Medicamentos
Utilizar luvas de procedimentos para evitar o contato com itens de uso pessoal do
paciente.
Priorizar o atendimento de pacientes: idosos; pacientes com sintomas respiratórios;
pacientes transplantados; portadores de doenças autoimunes; e gestantes.
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ORIENTAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA E USO DE
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Profissionais da Saúde
Utilizar calçado fechado durante o expediente de trabalho.
Retirar os adornos (anéis, alianças, pulseiras, relógios, colares, brincos, etc.).
Uso de luvas, óculos ou protetor facial e aventais descartáveis durante atendimento
individual do paciente em isolamento.
Realizar descarte da máscara cirúrgica sempre que tiver suja ou úmida.
Não reutilizar máscara cirúrgica.
As roupas utilizadas pelo profissional de saúde devem lavadas separadamente das
demais roupas da casa.
Realizar o controle ambiental com desinfecção de superfície utilizando álcool líquido
70% nas superfícies em que o usuário teve contato direto ou indiretamente;
Realizar assepsia com álcool 70% nos instrumentais utilizados para o exame físico tais
como estetoscópio, termômetro, entre outros.
FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO NO ENFRENTAMENTO AO COVID-19
PASSO DE CAMARAGIBE/AL
P
UNIDADE DE PRONTO
ATENDIMENTO
DR. CARLOS G. DE BARROS
UBS
Casos leves de síndrome
gripal sem sinais de gravidade.
Casos suspeitos com tosse,
febre e dificuldade de respirar.
Classificação dos casos suspeitos
SIM NÃO
* Isolamento com acompanhamento dos
sintomas. OU
* Estabilização e encaminhamento para
os hospitais de referência.
* Ligar para o CIVES/AL.
* Comunicar a CVE/Municipal.
* Identificar e orientar as pessoas que
mantiveram contato com o caso suspeito
ou confirmado.
* Preencher formulário para
monitoramento do fluxo. (Anexo).
Encaminhar
às UBS de
referência
para
diagnóstico
diferencial.
Preencher o formulário para
monitoramento do fluxo.
(Anexo)
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Pacientes
Oferecer máscaras cirúrgicas para todas as pessoas com sintomas respiratórios ao
entrarem na Unidade Básica de Saúde (UBS)/Unidade de Saúde da Família (USF). Não é
necessário que a pessoa com sintoma respiratório tenha histórico de viagem ou suspeita de
Covid-19 para já colocar a máscara cirúrgica.
Orientar uso correto da máscara cirúrgica (cobrir boca e nariz).
Casos suspeitos ou confirmados de infecção respiratória
por COVID-19 em isolamento domiciliar - Precauções Gerais
Caso alguém do domicílio apresentar sintomas de SG, iniciar com os mesmos
cuidados de precaução para pacientes e solicitar atendimento na sua UBS.
Toda vez que lavar as mãos com água e sabão, dar preferência ao papel-toalha. Caso
não seja possível, utilizar toalha de tecido e trocá-la toda vez que ficar úmida.
Todos os moradores da casa devem cobrir a boca e o nariz quando forem tossir ou
espirrar, seja com as mãos ou máscaras. Lavar as mãos e jogar as máscaras após o uso.
Evitar o contato com as secreções do paciente; quando for descartar o lixo do
paciente, utilizar luvas descartáveis.
Limpar frequentemente (mais de uma vez por dia) as superfícies que são
frequentemente tocadas com solução contendo alvejante (1 parte de alvejante para 99 partes
de água); faça o mesmo para banheiros e toaletes.
Lave roupas pessoais, roupas de cama e roupas de banho do paciente com sabão
comum e água entre 60-90ºC, deixe secar.
ORIENTAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA E MEDIDAS
PREVENTIVAS PARA POPULAÇÃO
Realizar lavagem frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel,
especialmente após contato direto com pessoas doentes.
Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
Manter os ambientes bem ventilados.
Evitar contato com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.
Realizar levantamento do número de idosos na faixa etária de 60 a 74 anos para
distribuições de Kits de higiene (sabonete líquido, detergente líquido e álcool em gel).
Plano de Contingência/COVID-19
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Referências
1. Lei Nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Presidência da República. Dispões sobre as
medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente do coronavirus responsável pelo surto de 201. 9 Publicado no DOE de
7/2/2020.
2. Decreto Nº 50/2020, de 18 de março de 2020. Prefeitura do Município de Passo de
Camaragibe/Alagoas. Dispôe sobre as medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
Novo Coronavírus (COVID-19).
3. Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-19.
MS Brasília – DF. Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública | COE-
COVID-19 Fevereiro de 2020.
4. Plano de Contingência do Estado de Alagoas para Infecção Humana pelo novo Coronavírus
2019-COV. Versão 6. Maceió/AL. Março de 2020.
5. Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (Covid-19) na Atenção Primária à Saúde.
Versão 6 Brasília - DF Março de 2020. Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS).
Plano de Contingência/COVID-19
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Anexos
Anexo 1 – Formulário Agente Comunitário de Saúde/Recepcionista
Estado de Alagoas
Prefeitura Municipal de Passo de Camaragibe
Secretaria Municipal de Saúde
Formulário Agente Comunitário de Saúde/Recepcionista
Identificação:
Nome:________________________________________________Data Nasc.___/___/____
Idade: ___________________Sexo: M ( ) F ( ) Tel/Cel ( )__________
CPF: ____________________Cartão do SUS: ___________________________________
Endereço: _________________________________________________________________
Motivos de procura da UBS__________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Queixa de sintomas de síndrome respiratória (tosse, dor de garganta, desconforto
respiratório com ou sem febre? ( ) SIM ( ) NÃO
Observação: Caso a pessoa apresente sintomas respiratórios forneça uma máscara cirúrgica,
oriente higienização imediata das mãos /forneça álcool gel, solicite que evite tocar no rosto,
em superfícies e direcione para atendimento com Auxiliar ou Técnico de Enfermagem e/ou
Enfermeiro em uma área separada ou sala específica visando o isolamento respiratório. A
sala deve ser mantida com a porta fechada, janelas abertas e ar-condicionado desligado.
Fonte: Ministério da Saúde.
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Anexo 2 - Formulário Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Estado de Alagoas
Prefeitura Municipal de Passo de Camaragibe
Secretaria Municipal de Saúde
Formulário Auxiliar ou Técnico de Enfermagem. Identificação:
Nome:________________________________________________Data Nasc.___/___/____
Idade: ___________________Sexo: M ( ) F ( ) Tel/Cel ( )__________
CPF: ____________________Cartão do SUS: ___________________________________
Endereço: _________________________________________________________________
Motivo da Consulta_________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Sinais Vitais:
Temperatura Auxiliar (T.ax): ____________________________
Frequência Cardíaca (FC): _____________________________________
Frequência Respiratória (FR): ____________________________________
Saturação de Oximetria (Sat): ___________________________________
Pressão Arterial (PA): __________________________________________
Anotar informações em prontuário.
Observação: Caso a pessoa apresente sintomas respiratórios graves ou outro sinal e
sintoma preocupante, acione imediatamente enfermeiro e/ou médico (a). Caso contrário,
mantenha a pessoa com máscara cirúrgica e direcione para o atendimento do enfermeiro (a).
Fonte: Ministério da Saúde.
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Anexo 3 - Formulário Enfermeiro (a)
Estado de Alagoas
Prefeitura Municipal de Passo de Camaragibe
Secretaria Municipal de Saúde
Formulário Enfermeiro (a)
Identificação:
Nome:________________________________________________Data Nasc.___/___/____
Idade: ___________________Sexo: M ( ) F ( ) Tel/Cel ( )__________
Apresenta sintomas respiratórios (tosse, dor de garganta, falta de ar, esforço ou desconforto
respiratório)? ( ) SIM ( ) NÃO
Apresenta ou apresentou febre? ( ) SIM ( ) NÃO
Apresenta outros sinais e sintomas relevantes : ( ) SIM ( ) NÃO
Se sim, descreva: ____________________________________________
CASO SUSPEITO DE SINDROME GRIPAl? ( ) SIM ( ) NÃO
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA
Avaliação Geral:
Apresenta outras comorbidades ? ( ) Sim ( ) Nnão
Se sim, descreva: ____________________________________________
Medicamentos de uso contínuo ( ) Sim ( ) Não
Se sim, descreva: ____________________________________________
Apresenta alergias de medicamentos ( ) Sim ( ) Não
Se sim, descreva: ____________________________________________
História de cirurgias prévias ou internações recentes ( ) Sim ( ) Não
Se Sim, descreva: ____________________________________________
Anotar informações em prontuário.
Anotar informações em prontuário. Observação: Caso a pessoa apresente sintomas
respiratórios graves ou outro sinal e sintoma preocupante, acione imediatamente o médico
(a). Caso contrário, mantenha a pessoa com máscara cirúrgica e direcione para o
atendimento do médico(a). Notificar imediatamente via formulário pelo e-SUS VE
https://notifica.saude.gov.br/.
Fonte: Ministério da Saúde.
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Anexo 4 - Formulário Médico (a)
Estado de Alagoas
Prefeitura Municipal de Passo de Camaragibe
Secretaria Municipal de Saúde
Formulário Médico (a)
Identificação:
Nome:________________________________________________Data Nasc.___/___/____
Idade: ___________________Sexo: M ( ) F ( ) Tel/Cel ( )__________
Revisão da história clínica (sintomas de síndrome gripal com ou sem febre). Avaliar outros
sinais e sintomas, diagnósticos alternativos, descompensação de comorbidades, etc.
Classificação de Gravidade :
CASO GRAVE - ESTABILIZAÇÃO ENCAMINHAMENTO PARA CENTRO DE
REFERÊNCIA
CASO LEVE – avaliar comorbidades que indicam avaliação em centro de
referência/atenção especializada (ver protocolo clínico). Se possível acompanhar na APS,
realizar manejo clínico apropriado (medicamentos sintomáticos, prescrever oseltamivir para
pessoas com condições de risco para complicações, etc.), orientações de isolamento
domiciliar e monitoramento de 48/48 horas preferencialmente por telefone.
Fornecer atestado médico de 14 dias para propiciar o isolamento domiciliar (CID-10: J11 -
Síndrome gripal ou B34.2 - Infecção por coronavírus ou U07.1 - COVID-19) e seus contatos
da casa (CID 10: Z20.9 - Contato com exposição a doença transmissível não especificada).
Anotar informações no prontuário.
Observação: Caso a pessoa apresente sinais de gravidade ou comorbidades que indicam
avaliação em centro de referência/atenção especializada, coordenar transferência segura, com transporte apropriado e com precaução de contato.
Fonte: Ministério da Saúde.
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Anexo 5 - Fluxo Rápido para a Atenção Primária à Saúde
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Anexo 6 – Fast-Track De Teleatendimento para Atenção Primária - Fluxo Rápido
.
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Anexo 7 – Fluxograma de Manejo Clínico na Atenção Primária à Saúde em caso
de Transmissão Comunitária
Fonte: Ministério da Saúde.
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Anexo 8 – Fluxograma Atendimento Odontológico
Fonte: Ministério da Saúde.
Plano de Contingência/COVID-19
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Anexo 9 - Fluxograma Rápido Para Pacientes com Sintomas Respiratórios nas Unidades
de Urgências não Hospitalar
Fonte: Ministério da Saúde.