curso para borracheiro
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Ministrio do Trabalho e Emprego
Secretaria de Polticas Pblicas de Emprego
Coordenao Geral de Qualicao
Qualicao especca curso de borracheiro - montador de pneus
Guia de estudos
Programa Nacional de Qualicao
Plano Setorial de Qualicao
PlanSeQ Nacional 2009
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EXPEDIENTE
Governo Federal
Presidncia da Repblica
Lus Incio Lula da SilvaVice-presidncia
Jos de Alencar
Secretaria GeralLuis Soares Dulci
Ministrio do Trabalho e EmpregoCarlos Lupi
Secretaria de Polticas Pblicas de Emprego
Carlo Roberto Simi
Diretoria de QualicaoAna Paula da Silva
Coordenao Geral de QualicaoAnderson Alexandre dos Santos
Coordenao de Planejamento e ProjetosAline Ferreira dos Santos
Instituto Mineiro de Desenvolvimento
PresidenteDeivson Oliveira Vidal
Diretoria OperacionalAndrea Lagrotta Magnavacca
GestorRicardo Penzin Monteiro
Coordenao Pedaggica
Yluska Bambirra Assuno
Assistente Pedaggica
Daniella Kangussu da Cunha
Weblife
Contedo Tcnicoasla Alvarenga
Joo Paulo BorgesFabiana Lisboa
Vanderlei Fernandes Carvalho
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NDICE
Conceitos bsicos
Especificaes
Manuteno
Introduo...............................................................05
Empreendedorismo...............................................05
Histria do pneu.....................................................06
Componentes do pneu..........................................07
Desenho e manuais: leitura e interpretao....09
Introduo...............................................................13
Tipos e tamanho de pneus...................................13
Tipos e tamanho de rodas.......................................15
Tipos de cmaras de ar...........................................20
Conjunto protetor...................................................21
Introduo...............................................................21
Montagem e desmontagem de pneus..................21
Calibrao e caractersticas do pneu..................23
Uso de lubricante, reformas e reparos em pneus(processos)...............................................................27
Outras informaes...............................................32
Referncias..............................................................39
Glossrio..................................................................38
Glossrio
Referncias
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ESSA CHANCE SUA!
Ol!
Neste curso voc aprender sobre pneus, rodas e cmaras, desde
sua origem at as diferentes aplicaes e manuteno.
Objetivo:
- Mostrar tcnicas de aperfeioamento pessoalpara melhoria dos negcios;
- Ensinar cuidados e manuteno em pneus;
- Apresentar o maquinrio de operao.
Bons estudos!
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Neste mdulo voc vai aprender sobre atitudes empreendedoras,
essenciais para expanso de negcios, alm de compreender o
um pouco da origem e leitura de pneus.
BORRACHEIRO MONTADOR DE PNEUS
Conceitos bsicos
Empreendedorismo
Empreendedorismo o ato de detectar oportunidades, criar e gerenciar um negcio,
e assumir riscos, tudo isso em busca de lucro. Envolve algumas aes como: criar, renovar,
modicar, implementar e conduzir empreendimentos inovadores. a fora-motriz para a inovao e o crescimento da economia, em que novas idias,
abordagens e tecnologias so lanadas nas empresas e no mercado.
Empreendedor aquela pessoa que tomar as decises que iro nortear o futuro de
um negcio, assumindo riscos calculados. dinmico, pr-ativo, no se deixa abater pelos
reveses da atividade em que atua.
Qualquer pessoa pode ser um empreendedor, mesmo que no
queira abrir uma empresa. uma questo de postura, de querer fazer
a diferena, entre seguir as tendncias ou cria-las, ser o agente de
mudana, um visionrio.O empreendedor tanto pode estar na
iniciativa privada quanto pblica. Pode trabalhar em
instituies com ns lucrativos ou em organizaes
no-governamentais (ONGs). Pode ser patro, como
tambm pode ser um funcionrio com muita iniciativa, pr-
atividade, vislumbrando oportunidades, atento ao ambiente
que o rodeia, disposto a sempre encarar um novo desao, que pode
ser benco tanto a ele quanto instituio. Tem uma forma de
pensar e agir que prioriza atitudes e caractersticas voltadas para
um desenvolvimento da prpria comunidade.
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O empreendedor deve ter:
- Capacidade de detectar oportunidades, atitude pr-ativa e iniciativa.
- Capacidade de visualizar na sua realidade os problemas, as diculdades e as
demandas e transform-las em oportunidades de negcios.
- Persistncia diante das diculdades.
- Ousadia para correr riscos calculados, sem se intimidar com as provveis perdas.
- Capacidade de analisar e medir a probabilidade do seu negcio ter xito ou fracasso.
- Exigncia de qualidade e ecincia em tudo que zer.
- Capacidade de ter metas claras e de atingi-las, otimizando o uso dos recursos
disponveis (produto, servio, tempo, preo e qualidade).
- Comprometimento em tudo e em cada atividade que venha a desenvolver.
- Capacidade de desenvolvimento, determinao e priorizao para concretizar um
objetivo, envolvendo-se por completo na tarefa.- Informaes contnuas de fornecedores, clientes, empregados, consultores, cursos
e concorrentes.
- Metas concretas e claras como forma de evitar perdas na caminhada, capacidade
de quanticar os objetivos.
- Planejamento e monitoramento sistemtico.
- Habilidade de visualizar um objetivo geral e de destrinchar sua realizao em
etapas, mensurando e priorizando o trabalho a ser realizado.
- Um roteiro que indique a direo que se pretende chegar.
- Capacidade de persuaso e rede de contatos.- Conana e segurana em si prprio.
Histria do pneu
Embora a roda seja usada h milhares de anos, a ideia de uma borracha presa ao aro
de rodas de ao de veculos um progresso relativamente recente.A borracha natural comeou a ser usada presa a rodas de madeira ou de ao nos
primrdios do sculo 19, mas se desgastava rapidamente, de forma que o futuro das rodas
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revestidas de borracha no parecia promissor. Isto , at que Charles Goodyear, um inventor
determinado do Estado de Connecticut, EUA, comeou a trabalhar no assunto.
Em 1839, Goodyear descobriu um processo conhecido como vulcanizao, por
meio do qual a borracha infundida com enxofre sob calor e presso. Esse processo
fez com que a borracha casse muito mais suscetvel moldagem e melhorou muito
sua resistncia ao desgaste. Pneus de borracha slida se tornaram mais populares, mas
resultaram em viagens desconfortveis.
Em 1845, o engenheiro escocs Robert W. omson recebeu a patente pelo primeiro
pneumtico, ou pneu cheio de ar. No entanto, foi somente quando outro escocs, John
Boyd Dunlop, fez melhoramentos para tornar o passeio de bicicleta de seu lho mais
agradvel, que o pneumtico se tornou um sucesso comercial. Dunlop patenteou o novo
pneu em 1888 e abriu sua prpria rma. Apesar disso, o pneumtico ainda teve de superar
obstculos signicativos.
Certo dia, em 1891, o pneu de um ciclista francs furou. Ele tentou consert-lo,mas no conseguiu, visto que o pneu estava permanentemente preso roda da bicicleta.
Procurou a ajuda de um colega, douard Michelin, que era conhecido por seu trabalho
com borracha vulcanizada. Michelin gastou nove horas consertando o pneu. Aquela
experincia o motivou a desenvolver um pneu que poderia ser removido da roda para ser
facilmente consertado.
Os pneus de Michelin foram um sucesso to grande que, no ano seguinte, 10.000
ciclistas os estavam usando. Logo, esses pneus foram instalados em carruagens de Paris,
para o grande deleite de seus passageiros.
Em 1895, para demonstrar que os pneumticos poderiam ser usados em veculosmotorizados, douard e seu irmo, Andr, os colocaram em um carro de corrida, mas ele
terminou em ltimo lugar. Ainda assim, as pessoas estavam to maravilhadas com esses
pneus incomuns, que tentaram cort-los s para ver o que os irmos Michelin haviam
colocado dentro deles.
Nas dcadas de 1930 e 1940, novos materiais durveis como raiom, nilon e
polister, substituram os materiais mais frgeis de algodo e borracha natural. Depois da
Segunda Guerra Mundial, foi desenvolvido um pneu que mantinha um lacre hermtico
diretamente na roda e, assim, no precisava de cmara-de-ar. Mais tarde, foram feitas
outras melhorias.Hoje, mais de 200 matrias-primas so usadas na fabricao do pneu. E com a ajuda
da tecnologia moderna, a durao de alguns pode chegar a 130 mil quilmetros ou mais,
ao passo que outros podem aguentar velocidades de centenas de quilmetros por hora
em um carro de corrida. Tambm, os pneus se tornaram mais acessveis ao consumidor
comum.
Componentes do pneu
O pneu um dos componentes mais importantes de qualquer veculo automotor.
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ele que suporta o seu peso e o da sua carga, e que faz o contato com o solo. Ele tambm
transforma a fora do motor em trao e responvel pela estabilidade do veculo e pela
ecincia da frenagem.
Devido a isso, importante entender como um pneu fabricado, conhecer os tipos e
as caractersticas de cada modelo, bem como suas aplicaes.
Composio do pneu Matria prima
- Borracha natural.
- Borracha sinttica.
- Ao.
- Negro de fumo.
- xido de zinco e cido esterico.
- Enxofre (agente vulcanizador).- Antidegradantes.
- Aceleradores e retardadores.
- Auxiliares de processo.
Borracha natural
O ltex um polmero extrado de algumas espcies vegetais. Dentre elas, a mais
importante a seringueira (Hevea brasiliensis), rvore nativa da Amaznia, cuja explorao
era totalmente extrativista. Isso dicultou o desenvolvimento e o aproveita-mento do seupotencial produtivo.
O Brasil foi lder mundial na fabricao e exportao de borracha natural at a
dcada de 1950. Depois dessa poca, a demanda se tornou mais intensa e, para atender
a esta necessidade, o mundo passou a contar com as plantaes dos pases do sudeste
Asitico (Malsia, Cingapura, Tailndia e Indonsia). Esses assumem, hoje, cerca de 70% da
produo mundial de borracha natural.
A seringueira leva oito anos, aps o plantio das mudas, para permitir a extrao do
ltex. A produo pode se estender por, no mnimo, 50 anos. Porm, a borracha natural
possui muitos benefcios. Proporciona baixa gerao de calor, alta resistncia a rupturas,boa resistncia abraso e tem caractersticas elsticas na construo do pneu.
Borracha sinttica
Desenvolvida na dcada de 1940, a borracha sinttica um elastmero derivado do
petrleo. Em geral, proporciona boas propriedades de trao sem comprometer a resistncia
abraso.
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Desenho e manuais: leitura e interpretao
Estrutura dos pneus
Segundo informaes do site da empresa Brazil Tires, segue a descrio de cada
parte que compe o pneu.
Carcaa
a parte resistente do pneu, construda para receber presso, carga e impacto. Retm
o ar sob presso para suportar o peso e a carga do veculo. Pode ser fabricada de polister,nylon ou ao. O processo de construo da carcaa responsvel por aspectos importantes de
dirigibilidade, como balanceamento, geometria e simetria.
Tales
So construdos conforme especicaes do dimetro, de modo a garantir a segurana
para que o pneu no solte do aro (destalonamento), quando submetido a esforos laterais.
Internamente, so constitudos de arames de ao de alta resistncia.
Paredes laterais
So as laterais (costado) dos pneus, desenvolvidas por compostos de borrachas com
alto grau de exibilidade e alta resistncia fadiga.
Cintas (lonas)
So feixes de cintas colados sobrepostos, de maneira a suportar as cargas em
movimento. Sua principal nalidade garantir maior rea de contato e menor presso sobreo solo.
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Nomenclatura do pneu: leitura da lateral
Leitura da lateral do pneu de passeio
Fonte: Vanderlei Fernandes Carvalho, 2009.
Banda de rodagem
a banda de rodagem que est em contato com o solo e que transmite a fora do
motor em trao. Possui blocos (partes cheias) e sulcos (partes vazias). Deve oferecer trao
Ombros
So as extremidades da banda de rodagem e os apoios necessrios para a segurana
em curvas e manobras.
Nervura central
a parte central da banda de rodagem, que mantm contato da circunferncia do
pneu com o solo.
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Fonte: Vanderlei Fernandes Carvalho, 2009.
Leitura da lateral do pneu de carga
ndice de velocidade
Fonte: Brazil Tires, 2009.
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Tabela de ndice de carga
Fonte: Guia Frota & Cia, 2005.
Treadwear/Traction/Temperature.Fonte: Pneus Online, 2009.
Treadwear, Traction e Temperature
De acordo com o material elaborado pelo site Pneus-Online, a autoridade
federal norte-americana, Uniform Tire Quality Granding (UTQG), exige que os fabricantesclassiquem os pneus dos veculos de passageiros com base em trs fatores: desgaste do
piso, aderncia e resistncia temperatura. Esses itens se encontram na lateral do pneu,
como demonstra a foto.
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Desgaste da banda de rolamento (Treadwear)
Essa classicao corresponde velocidade de desgaste do pneu. O ndice obtido
por meio de teste efetuado em condies controladas, em que:
- 100 considerado um padro de qualidade baixo.
- 200 corresponde a uma resistncia contra o desgaste duas vezes superior ao
ndice de 100.
Ou seja, quanto maior o ndice de Treadwear, maior ser a vida til do pneu.
Aderncia (Trao)
A classicao de trao representa a capacidade de o pneu parar em pista molhada.
Essa se baseia em teste de travagem em linha reta. Existem os ndices AA (ideal), A, B e C
(ndices decrescentes), sendo que o ndice C indica o mnimo aceitvel.
Resistncia ao aquecimento (Temperatura)
O ndice de temperatura representa a resistncia do pneu gerao de calor e sua
dissipao. Devem ser observadas as seguintes classicaes:A(ideal), B (intermedirio) e
C(mnimo aceitvel).
Neste mdulo voc vai aprender sobre rodas, pneus e cmaras, suas especificaes e como
identificar os diversos tipos.
Especificaes
Tipos e tamanhos de pneusOs pneus so divididos entre com cmara de ar e sem cmara, de estrutura radial ou
diagonal. Veja como denir os tipos de pneu:
Tube type
Possuem uma cmara de ar independente, feita de borracha que, quando furada,
esvazia rapidamente, devido sua maleabilidade e espessura;
Tubeless
Retm o ar por um revestimento de borracha macia aderido parede interior, mais
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fcil de montar e esvazia lentamente;
Radial
Estrutura formada de lonas dispostas de um talo a outro, formando um ngulo de
90 em relao ao sentido de rotao do pneu;
Diagonal ou convencional
Estrutura formada de lonas inclinadas 45 em relao ao sentido de rotao do pneu.
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Tipos e tamanhos de rodas
O aro da roda permite montar e desmontar o pneu e sua largura importante paraa conduo do automvel. Um aro muito estreito em relao ao pneu gera distoro lateralao fazer curvas em alta velocidade. Por outro lado, aros muito largos tornam a conduoincmoda.
As rodas de ao prensado so as mais comuns. Leves, fortes, rgidas, resistentes adanos ocasionais, fceis de fabricar em grande quantidade e de baixo custo. Seu aspectonegativo a necessidade de muitos furos para permitirem a passagem do ar de resfriamentosdos freios, o que pode enfraquecer o aro, entretanto, isto pode ser revertido em resistnciaextra, ao fazer com que as arestas dos furos se voltem para o interior.
O modelo mais antigo apresenta raios de arame de ao que proporcionam levezae resistncia. Os raios so dispostos por um padro entrecruzado, de modo a aumentar afazer uma distribuio igualitria de carga. Este modelo s permite pneus tube type, pois
no veda completamente o ar.Por ltimo, existem as rodas de liga leve (jante). Alm de serem boas condutoras
trmicas, favorecendo a dissipao do calor dos freios, apresentam peso menor, permitindosees mais espessas, aumentando a rigidez. Alm disso, comportam pneus mais largos, o
que favorece a aderncia.
Identificao
Primeiramente, observe a roda que consta em seu
carro no momento (de preferncia a roda original do carro).
Procure um nmero neste formato, ou parecido: 5Jx13x38
possvel que este nmero esteja num formato
completamente diferente. Neste caso, importante que
voc entenda o conceito da numerao para distinguir a
equivalncia dos nmeros ao comprar uma roda nova.
5- se refere largura da roda em polegadas, como
ilustrado na imagem.
J - se refere letra que simboliza a forma do talo da roda.
13 - se refere ao dimetro da roda em polegadas, como
ilustrado na imagem.38 - se refere ao valor oset da roda, isto ser explicado
mais adiante.
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Como identificar os furos na roda
Por exemplo, se voc tem um Gol 1.0 com pneu medida 175/70R13, sua roda parecer
como a abaixo:
Esta roda tem quatro furos, assim voc s poder comprar uma roda com quatro furos,
como a da gura acima. Se sua roda original tem cinco furos sua roda nova tambm ter de
obter 5 furos, como no exemplo abaixo.
O prximo passo ainda mais importante, pois o
fato de ter a mesma quantidade de furos no o suciente
para encontrar a roda que servir para o seu pneu. O
dimetro formado pelos furos tambm deve ser levado
em conta. Veja a imagem ao lado e verique o dimetro
formado pelos furos.
Roda 4 Furos VW Gol Original Roda Nova com 4 Furos
Dimetro de Furao
(PCD Pitch Circle Diameter)
Roda com 5 Furos Roda com 5 Furos
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Este nmero estar na roda num formato assim: nmero de furos X dimetro. Por
exemplo: 4x112.25.Isto signica que a roda tem quatro furos formando um dimetro de
112.25mm. Assegure-se de que a sua roda atual tenha este mesmo sistema numrico antes
de comprar uma nova.
importante mencionar que os furos no so os que carregam o peso do carro, mas
sim o furo do meio da roda, por onde passa o eixo do carro. Veja exemplo abaixo para se
certicar qual o furo do meio e por onde passa o eixo do carro. Normalmente as rodas
vendidas tem um furo maior do que o da sua roda original, mas isso no problema, uma
vez que possvel corrigir esta diferena com crculos metlicos prprios.
Of f s e t , como medir e qual sua finalidade
Algo que tambm no to bvio e no se percebe fcil, mas muito importante o
oset,a distncia entre o meio da roda e o furo para o eixo na roda. O osetinuencia a suspenso
e a habilidade do carro ao dirigir em linha reta. Se o valor estiver fora da indicao, o carro pode
car muito pesado e ser difcil virar de um lado para o outro, ou to leve que ser necessria
muita fora para manter o carro em linha reta.
Eixo do carro passando pelo furo da roda. Furo da roda para eixo do carro.
Crculo metlico para corrigir espao. Colocao do circulo metlico na roda.
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Este valor normalmente expresso assim: ETXX, onde XX um valor e ET signica
Einpresstiefe, que, em alemo, refere profundidade de insero. Se o valor XX for negativo, se
diz que a roda tem um outset. Se o valor XX for positivo, se diz que a roda tem um inset. Este
valor, normalmente, est estampado no interior do pneu, mas tambm fcil de calcular:
Linha Central = Largura da Roda/ 2 Oset = Distancia de trs Linha Central
Exemplo 1Por exemplo, suponha uma roda de 17x7. Lembre-se que 17 o dimetro e 7 a largura daroda. Ento: Linha Central = 7 / 2 = 3.5 polegadas.
Medindo a distncia traseira da sua roda, resulta em 5 polegadas.
Ento: Offset= Distancia de trs Linha Central = 5 3.5 = 1.5 polegadas. O resultado
deu positivo, portanto a roda tem uminset.
Exemplo 2Agora a medida 18x9.5. Ento: Linha Central = 9.5/ 2 = 4.75 polegadas.
Medindo a distncia traseira da sua roda resulta em 4 polegadas.
Ento:Offset
= Distancia de trs Linha Central = 4 4.75 = -0.75 polegadas.J que o resultado deu negativo, a roda tem um outset.
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Significado da letra na medida da roda
Como mencionado anteriormente, a medida da sua roda normalmente expressa num
formato parecido com este: 5Jx13x38, contendo uma letra, neste caso, J. A explicao do que
signica esta letra complicada e se tentarmos explic-la por completo, seria necessrio recorrer
engenheira. Mas, basicamente, se relaciona com as dimenses da roda, principalmente a rea
do talo.
A nica coisa que voc precisa lembrar que, se voc possui uma roda que tenha
estampado nela5Jx13e compra pneus 5Kx13, os pneus NO serviro. Portanto, assegure-se de
que os pneus que comprar para sua roda nova tenham a mesma letra que elas tem.
Tabela dos Caracteres mais Comuns
A e D rodas para moto ou empilhadeira.S, T, V, W veculo comercial com rodas de base plana.E, F, G veculo comercial com rodas de base irregular.
ConclusoQuando positivo o offset, a roda ficar mais para o interior do carro. Quando ooffsetfor negativo, a roda ficar
mais para fora do carro. Como mostram as figuras abaixo:
Raio de rolamento
Algo importante para considerar o raio de rolamento, o valor do
centro da roda at o cho, considerando que seu pneu seja novo e a presso
nele seja a indicada no manual do carro e que o carro esteja sem peso extra.
Este valor muito importante por ser usado para calibrar seu indicador de
velocidade, caixa de cmbio e at mesmo o motor.
Uma vez que seu indicador de velocidade esteja marcando umavelocidade mais alta do que deveria, seu odmetro tambm marcar que
voc dirigiu mais quilmetros do que realmente percorreu.
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Data de fabricao
Nem todas as rodas tm estampada a data de fabricao.
Voc pode encontrar a data que a roda foi fabricada na parte
de dentro da roda, para isto voc vai ter que remover a roda do
carro. Veja a foto de como aparece a data de fabricao.
Tipos de cmaras de ar
Assim como existem vrios tipos de pneus adequados a cada modalidade de veculos,
existem cmaras de ar para usos especcos em:
- Automvel.
- Caminhonetes.- Caminhes e nibus.
- Industriais.
- Terraplanagem.
preciso que a cmara seja compatvel com o pneu em que ser utilizada, de acordo
com o tamanho e especicao. O uso de cmaras e pneus tubeless pode aumentar sua
vida til.
Conjunto protetor
O protetor tem a funo de proteger a cmara de ar contra
possveis danos causados pelo atrito com o talo, a roda e os frisos.
uma capa protetora, feita de borracha espessa que protege a
cmara de ar das imperfeies da roda, falhas de moldagem,
defeitos e avarias causados pela rodagem, evitando furos e rasgos na
cmara. utilizado em pneus de nibus, caminhes e maquinrio
de grande porte, que possuem calibragem superior a 100 libras.
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Neste mdulo voc vai aprender sobre a manuteno e cuidados que devem ser
dedicados aos pneus dos veculos.
Especificaes
Montagem e desmontagem de pneus
Para montar ou desmontar um pneu, ele deve estar vazio, ento, preciso aplicar
uma mistura de gua e detergente neutro, mas apenas do lado de dentro, seno pode
prejudicar a rodagem. Em seguida, encaixar metade do pneu roda, apoiar com um dos
ps e pressionar a outra metade com o p livre, podendo usar algum tipo de alavanca para
facilitar o processo. Por m, deve-se calibrar o pneu e balancear a roda.
Para que a roda no seja danicada, o ideal que a manuteno do pneu seja feita
atravs de uma mquina. Aps remover a roda do carro, retirar a tampa da vlvula para soltar
o ar do pneu. As pesas de balanceamento tambm devem ser removidos da roda. Nesta etapa,
o pneu encaixado na mquina para ser removido do aro, de um lado, depois do outro.
Antes de colocar o pneu novo, preciso limpar a roda e vericar a vlvula, aplicar
a soluo lubricante e voltar mquina, para realizar o processo inverso e, nalmente,calibrar e balancear o pneu.
Antes de realizar manuteno nos pneus, necessrio vericar:
- Se as rodas tem dimenses adequadas e esto em boas condies.
- Pneus tube type devem ser montados com cmaras de ar novas.
- Tubeless devem ser montados com vlvulas novas.
- Pneus colocados sobre o mesmo eixo (traseiro ou dianteiro) devem ter as mesmas
especicaes (dimenso, modelo, ndice de carga e velocidade).- Obedecer ao sentido de rodagem de alguns pneus, indicado por uma seta na lateral.
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Calibrao e caractersticas do pneu
preciso vericar a presso dos pneus pelo menos uma vez por semana e tornar isto
um hbito, pois previne desgastes e acidentes. O ideal calibrar com os pneus frios, como
recomenda o manual do veculo, ou com menos de 1,5km de rodagem, para diminuir a variao.A presso de ar recomendada pode ser conferida no prprio pneu, em um adesivo na coluna
da porta do motorista, dentro do porta-luvas ou no manual do fabricante. Quando o carro for
transitar com muita carga, adiciona-se 2 a 4 libras, sempre obedecendo presso mxima.
A Associao Latino Americana de Pneus e Aros (Alapa), rgo que rege as normas e
recomendaes sobre pneus e aros na Amrica Latina, criou algumas recomendaes sobre o
uso e a manuteno dos pneus.
Sulcos dos pneus e retirada de uso
A profundidade do desenho (frisos/sulcos) da banda de rodagem dos pneus deve
ser vericada regularmente. Conforme a Resoluo, n 558/80, art. 4, do Departamento
Nacional de Trnsito (Denatran), ca proibida a circulao de veculo automotor equipado
com pneu cujo desgaste da banda de rodagem tenha atingido os indicadores (Tread Wear
Indicators TWI) ou cuja profundidade remanescente da banda de rodagem seja inferior a
1,6mm. Ou seja, os sulcos no devem ter profundidade restante inferior a 1,6 mm.
Quanto menor for a profundidade restante dos sulcos, maiores sero os riscos deacidentes pela reduo de aderncia em piso molhado.
O momento de retirada dos pneus de uso pode ser visualizado pelos indicadores de
desgaste existentes no fundo dos desenhos: salincias com 1,6 mm de altura em quatro a oito
pontos da circunferncia do pneu, em correspondncia escrita TWI.
Indicador de profundidade (TWI).Fonte: ALAPA, 2009.
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PORCENTAGEM DE PRESSO
10090
70
60
50
40
30
20
10
0
30 40 50 60 70 80 90 100
30 40 50 60 70 80 90 100
7% a perda nula.
Efeitos da baixa presso.Fonte: Manual tcnico Bridgestone, 2008.
Os efeitos decorrentes por desrespeitar a velocidade mxima especicada para cada tipo
de pneu:
- Separao por calor.
- Estouro por corte.
- Desgaste acelerado.
O desrespeito tabela de carga mxima pode causar:
- Separao por calor.
- Ruptura dos cordonis e danos no talo.
- Estouro por corte.
- Quebra por impacto.
- Comprometimento da segurana.
- Aumento do consumo de combustvel.
O uso excessivo dos freios um fator que deve ser levado em conta, pois a temperatura
muito elevada das lonas de freio (acima de 250C) reduz sua ecincia. O calor irradia para
as rodas, os pneus, as cmaras de ar, os protetores e o ncleo de vlvulas.
Efeitos da temperatura elevada:
- Trinca na regio dos tales.
- Derretimento das cmaras de ar e protetores.
- Direo pesada.
- Possibilidade de aparecimento de rachadura, quebra de carcaa e laterais.
- Aumento da exo e do calor.
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Dicas para evitar o aquecimento anormal dos pneus:
- Nas descidas de serra, no exagere no uso dos freios de servio, pois isso pode
provocar superaquecimento dos pneus.
- No pare o veculo de forma brusca, permitindo a ventilao do conjunto. Isso
evita que a temperatura aumente ainda mais pela irradiao de calor dos tambores
de freio.
- Respeite os limites de velocidade e de carga estabelecidos.
PORCENTAGEM DE PRESSO
PORCENTAGEM DE CARGAOU EXCESSO DE PRESSO
100
90
70
60
50
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7% a perda nula.
EXCESSO DE
PRESSO
PRESSO
Efeitos do excesso de presso. Fonte: Manual tcnico Bridgestone, 2008.
- Quebra dos tales durante a desmontagem.
- Exploso dos pneus (temperaturas acima de 140C).
- Separao em algum componente do pneu.
Efeitos do excesso de presso:
- Acelera o desgaste no centro da rodagem.
- Aumenta a possibilidade de estouro por impacto.
- Facilita a entrada de objetos penetrantes (rodagem sob forte tenso).
- Reduz a estabilidade em curva (menor rea de contato).
- Provoca rachaduras na base dos sulcos (esticamento excessivo).
- Piora o nvel de conforto (veculo mais duro/menor exo).
- Diminui o amortecimento.
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Uso de lubrificante, reformas e reparos em pneus (processos)
Lubrificante
Deve ser aplicado com moderao na parte de contato do
pneu e do aro, de modo a facilitar a montagem/desmontagem, pois
excessos podem fazer com que hajam trepidaes indesejadas
e que o ar saia do pneu. Quando no houver um lubricante
especco, pode ser usada uma mistura de gua e sabo neutro, a
ser aplicada com a ajuda de um pincel.
Reparos
Rodzio de pneus
Para equilibrar o desgaste entre os pneus dianteiros e traseiros preciso planejar o
rodzio, seguindo as recomendaes do fabricante quanto quilometragem.
Balanceamento de rodas
Os pneus no so perfeitamente redondos ou possuem
irregularidades, o que pode resultar em vibraes e excesso de
barulho, por isso, preciso fazer o balanceamento. Para tanto,coloca-se o pneu com a roda em uma mquina que o gira at
encontrar um ponto ideal para colocar as pesas. Em seguida, a
roda devolvida ao carro.
A m de diminuir o desgaste desigual e aumentar a vida
til do pneu, faz-se o balanceamento de rodas em conjunto com o
rodzio ou instalao de pneus, geralmente a cada 10 mil km.
Desbalanceamento esttico
o desequilbrio de uma massa parasita no plano de rolamento. Esse tipo dedesbalanceamento causa um desgaste irregular (multiescavado) na regio em que se
encontra a maior concentrao de massa. Proporciona perda de trao e desconforto.
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Desbalanceamento dinmico
o desequilbrio de uma massa parasita no plano lateral do pneu. Esse tipo de
desbalanceamento causa um desgaste irregular, chamado de sinuoso, na banda de
rodagem, acompanhando toda a circunferncia do pneu. Os problemas oriundos dessa
falha geram instabilidade do veculo, desconforto, vibraes (shimmy), alm do desgaste
nos terminais de direo e rolamentos.
Geometria veicular (alinhamento de rodas)
Se os pneus desgastam de forma irregular, o gasto de combustvel aumenta e a
direo ca instvel, portanto, preciso fazer o alinhamento, que consiste em ajustar os
ngulos da roda, de modo que quem perpendiculares ao cho e paralelos uns aos outros.
Isto feito com o auxlio de uma mquina que mede os ngulos e distncias, normalmente
com quatro ganchos.
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Camber
um ngulo formado pela inclinao do terminal da roda com o plano horizontal.
Tem inuncia direta no desgaste irregular dos ombros do pneu se no observada a correo
necessria do mesmo.
Os veculos de transporte vem com camber positivo. Sua irregularidade causa
desgaste cnico liso de um ombro para o outro e pode exercer inuncia na dirigibilidade,
gerando um sentido direcional.
Cster
o ngulo formado pelo pino mestre em relao ao plano vertical da lateral do
veculo. Quando positivo, proporciona a dirigibilidade do veculo de forma mais adequada
e com menos esforo.
Os veculos s tero o sentido direcional correto se a regulagem do cster for feita
conforme a gura A (abaixo).
A dirigibilidade e o consumo do pneu no estaro comprometidos com esse tipo de
regulagem do ngulo. Entretanto, com a regulagem conforme mostra a gura B, o veculoter problema de perda de estabilidade direcional, alm de gerar um desgaste multiescavado.
Assim, a vida til dos pneus diminuir consideravelmente.
A B
King Pin Inclination (KPI)
o ngulo formado pela Inclinao do Pino Mestre (King
Pin Inclination) em relao linha vertical. Esse ngulo fora das
especicaes pode comprometer o pneu quanto ao desgaste
irregular dos ombros.
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Convergncia / Divergncia
ngulo formado pelos pneus em relao Linha Central de Referncia (LCR) do
veculo. Na convergncia positiva, o ngulo se encontra na frente do eixo dianteiro do
veculo. J na convergncia negativa ou divergncia, o ngulo se encontra na traseira do
eixo dianteiro do veculo.
Reforma de pneus
A reforma de pneus tem um papel fundamental na economia, na sade e no meio
ambiente. O Brasil apresenta o 2 mercado mundial, atrs apenas dos Estados Unidos. No pas
norte-americano, a reforma de pneus no s atende populao, mas toda a frota do exrcito,
alm dos carros ociais e dos veculos do sistema de transporte pblico.
O processo de reforma praticado no Brasil h mais de 60 anos com o nvel tcnico
de padro internacional. A tecnologia proveniente dos EUA e de pases da Europa, o que
proporciona baixos ndices de problemas.
Atualmente, existem no Brasil 1.603 reformadoras e 18 fbricas de borracha para
a reforma de pneus. As atividades do setor geram mais de 50mil empregos diretos e, se
forem consideradas as demais empresas provenientes desse segmento, como revendedores,
borracharias e fornecedores; esse nmero chega a 160mil postos de trabalho.
O setor de transporte apresenta nmeros importantes sobre a reforma de pneus, pelo
fato de o pneu ser o 2 ou o 3 maior custo do transporte rodovirio. O pneu reformado possui
rendimento quilomtrico semelhante ao novo, no entanto, o valor 75% mais econmico
para o consumidor e apresenta uma reduo de 57% no custo/km para o setor de transporte.
Veja a projeo abaixo para entender os benefcios estimados quando, por exemplo,
dois teros dos pneus de carga em uso so reformados:
- Repe-se no mercado mais de 7,6 milhes de pneus da linha caminho/nibus.
- Proporciona-se uma economia ao setor de transportes em torno de 5,6 bilhes de
reais/ano.- Ocorre uma economia de 57 litros de petrleo por pneu reformado na linha
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caminho/nibus, e de 17 litros para a linha automvel, economizando um total de 500
milhes de litros/ano.
Os nmeros no s conrmam a vantagem econmica ao utilizar um pneu
reformado, mas tambm a sua relevncia no aspecto ecolgico. Esses dados demonstram
um prolongamento da vida til do pneu que, se descartado incorretamente, nocivo ao
meio ambiente.
Ao contrrio do que muitos dizem, essa prtica no poluidora e seus resduos
slidos ( que no podem ser aproveitados no processo de reforma) so reciclados, gerando
outros produtos, como tapetes, grama sinttica, persianas, solas para sapatos, tatames,
mistura para asfalto, entre outros. Alm disso, possvel obter fonte de energia para fornos
de empresas de cimento e regenerar parte do material, transformando-o em borracha
novamente.
Logstica reversa do pneu inservvel e sua destinao
Recapagem
Troca da banda de rodagem. Pode utilizar um
pneu pr-moldado, aderindo banda nova atravs de cola
trmica, a 110C (recapagem a frio). Ou aplicar uma banda
crua (camelback), que aps colada inserida no molde para
formar o desenho da banda a 150C (recapagem a quente).
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Recauchutagem
Neste processo, tanto a banda de rodagem quanto os ombros da carcaa so cobertos
com camelback e aplicado o desenho do mesmo modo que na recapagem a quente.
Remoldagem
Aplica-se uma camada de camelback na banda de rodagem, parede e ombros da
carcaa, antes de submeter recapagem a quente para formao do desenho. Este processo
tambm conhecido por talo a talo.
Outras informaes
Emparelhamento
Para veculos de carga, admite-se a utilizao da tcnica de emparelhar pneus com o
intuito de distribuir o peso homogeneamente por toda a extenso do veculo.
Nesse caso, necessrio observar, entre outras regras, a diferena entre os dois pneus
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Montagem de pneus de caminho
- Montar os pneus com a pasta apropriada (nunca usar leo mineral).
- Ser realizada por pessoal treinado e capacitado.
- Vericar a vedao do ncleo de vlvula.
- Posicionar corretamente o pneu/aro.
- No montar o pneu/aro com avaria.
- Manter-se afastado durante a inao.
- Fazer uso de gaiola protetora.
Gaiola de proteoEssa gaiola deve ser utilizada para evitar acidentes ocasionados por falhas na montagem de rodas em
pneus de carga. A no utilizao desse equipamento de segurana coloca em risco todos que participam
do trabalho de montagem.
a serem emparelhados, que no pode ultrapassar 7mm de um para o outro em seu dimetro
total, ou 21mm, em seu permetro.
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Rodzio
Recomendado a cada 10 mil km, ou antes, se necessrio. O rodzio proporciona a
correo de eventuais desgastes por trao, desnvel de pistas e desgaste por rolamento em
todos os eixos.
Estocagem
O local que armazena os pneus deve ser seco, sem umidade, com pouca luminosidade,
temperatura em torno de 25C e longe de agentes qumicos e de oznio.
Principais causas da retirada de pneu do uso
So vrias as causas que levam retirada dos pneus (carga ou passeio) de circulao.Os principais motivos que podem inuenciar no desempenho do veculo e na segurana dos
condutores e passageiros so:
- Corpo estranho/penetrao.
- Cortes e avarias acidentais.
- Desgastes irregulares.
- No observao do indicador de desgaste do pneu (TWI), conforme Resoluo
n 558/80 do Denatran, que estipula o limite mnimo de 1,6 mm para os sulcos do pneu.
- Separao em algum componente do pneu, fadiga, quebra por choque.- Pedra entre rodas duplas.
- Freio e excesso de calor.
- Produtos qumicos.
- Desagregao da carcaa por baixa presso ou sobrecarga.
A seguir, um quadro que mostra as causas e consequncias da falta de observao dos
ndices de velocidade e carga, dos ndices de segurana do TWI, alm da falta de manuteno
adequada nos pneus e nas partes mecnicas do veculo que esto ligadas diretamente
dirigibilidade.
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Fonte: Manual tcnico Bridgestone, 2008.
Anlise da sucata
A maior incidncia da retirada dos pneus de uso ocorre pela quebra por choque, pela
sobrecarga ou pela baixa presso, como demonstrado na foto abaixo.
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Garantia de pneus
Geralmente os fabricantes do Brasil garantem seus pneus por um perodo de cinco
anos da data de sua compra, conforme nota scal, contra defeitos de fabricao, desde
que devidamente constatados por um tcnico de suas empresas, credenciado da rede de
revendedores autorizados, ou ainda por representante indicado pelo INMETRO, de acordo
com os seguintes itens:
Garantia Legal
Nos trs primeiros meses, o pneu ser trocado sem custos para o consumidor. Executa-
se deste caso, os pneus de veculo com placa de identicao, chamadas placas de aluguel
(placas de uso comercial), como por exemplo, mas no limitado somente a estes: caminhes,
nibus ou qualquer outro tipo de veculo de transporte de aluguel ou uso comercial, por no
serem considerados pelo Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor, como destinatrional (art. 2).
O que a garantia no cobre
Condies e qualidade das estradas, ruas ou quaisquer vias transitveis, incluindo
(sem limitaes) furos, cortes, impactos de batidas sobre protuberncias, pedras, objetos
pontiagudos etc, provocados por infortnios, impercias ou riscos assumidos na conduo
e manobra do veculo. Uso de pneus vazios (rodar vazio) ou com calibragem baixa. Uso
imprprio do pneu, uso inadequado em operao inadequada, incluindo calibragem de
presso imprpria para o m a que se destina; sobrecarga do veculo, pneu montado em rodaimprpria, veculo desalinhado, conjunto pneu/roda fora de balanceamento, montagem de
pneu com cmara de ar de outra marca e desmontagem irregular, rodar em falso, patinagem,
derrapagens, contaminao por produtos qumicos, aquecimento anormal por fogo ou outro
tipo de combusto, gua jogada dentro do pneu durante a montagem, alteraes por uso
em rachas, corridas ou propsitos competitivos; excesso de velocidade, uso de material de
reparo imprprio, danos provocados por uso de correntes, desgastes por defeitos mecnicos
na suspenso e desalinhamento de montagem no veculo; e no observao das precaues
de manuteno ou segurana de pneus contidas nos manuais de fabricante de seu veculo.
Obrigaes do proprietrio e/ou condutor do veculo:
obrigao do proprietrio e/ou do condutor utilizar os pneus dentro dos limites
de carga e presso de ar indicados pelo fabricante do seu veculo no que diz respeito s
especicaes de carga individualizado por modelo de pneu, manter as rodas devidamente
alinhadas e o conjunto roda/pneu/cmara de ar (se houver), devidamente balanceado. Deve-
se usar em cada ponta do eixo conjuntos de rodas/ pneus/cmaras da mesma marca e medida.
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ESSA CHANCE SUA!
Parabns, voc chegou ao final deste curso!
Sucesso no trabalho!
Agora voc j sabe um pouco maissobre a histria do pneu, como fazer
sua manuteno e os cuidados com estaimportante pea dos veculos.
No deixe de colocar em prticatudo aquilo que voc aprendeu e lembre-seda responsabilidade prossional.
O pneu bem cuidado evita acidentese salva vidas!
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REFERNCIAS
ASSOCIAO LATINO AMERICANA DE PNEUS E AROS.Manuais.ALAPA, 2009. Disponvelem: , acesso em 17 deagosto de 2010, s 17h.
BRAZIL TIRES. Tudo sobre pneus.So Paulo, 2009. Disponvel em: , acesso em 17 de agosto de 2010, s 17h.
BRIDGESTONE.Manual tcnico Bridgestone:Centro de Treinamento.So Paulo, 2008.
BRIDGESTONE. Termos legais. Disponvel em: , acesso em 17 de agosto de 2010, s 17h.
FROTA & CIA. Guia Frota & CIA:pneus & bandas. So Paulo: Frota, 2005.
GRECCO, Alexandre Giovani do A.Pneus:Entendendo um pouco mais! In: _____.Envenenado:o site do apaixonado por carros.Disponvel em: , acesso em 1 de junho de 2010, s 13h.
HONDA DA AMAZNIA LTDA.Manual de mecnica de motos.Departamento de Servios Ps-Venda, Setor de Publicaes Tcnicas. 518 p. Disponvel em: , acesso em 27 de maio de 2010, s 10h.
PNEUS ONLINE. Treadwear/Traction/Temperature. Suia, 2009. Disponvel em: http://www.pneus-online.pt/utqg-conselhos.html, acesso em 17 de agosto de 2010, s 17h.
PNEUS FCIL. Rodas. 2010. Disponvel em: ,acesso em 1 de junho de 2010.
PNEUSFCIL. Sobre pneus. Disponvel em: , acesso em 1 de junho de 2010.
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