barcarena lei 2
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LEI COMPLEMENTAR Nº 002/94, DE 01 DE AGOSTO DE 1994.
“Dispõe sobre a Instituição do Regime Jurídico dosServidores Públicos Civis do Município de Barcarena e
determina outras providências.”
Prefeito Municipal de Barcarena, faço saber que a Câmara Municipal estatui e eusanciono a seguinte Lei Complementar:
TÍTULO ICAPÍTULO ÚNICO
DAS DIPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta lei Institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis doMunicípio de Barcarena (NR)
Alterado pela Lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002.
§ 1º O Regime Jurídico adotado pelo Município de Barcarena para seusservidores, é o Estatuário aplicado de conformidade com esta Lei. (NR)§ 2º Para os efeitos desta Lei, Servidor é a pessoa legalmente investida em CargoPúblico.
Alterado pela Lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002.
Art. 2º Subordinam-se a este Estatuto, bem como às suas normas, todos osocupantes de cargos públicos Civis, de Poderes Legislativo e Executivo em qualquerSetor de Atividade onde o Município de Barcarena tenha a função e competência.Parágrafo único: Os cargos públicos acessíveis a todos os brasileiros, e estrangeiros naforma da Lei, são criados por Lei com denominação própria, quantidades e vencimentos
pagos pelos cofres públicos, para provimento de caráter de carreira e em comissão naforma da Lei (NR).
Alterado pela Lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002.
Art. 3º A investidura em Cargos Públicos da Administração Direta, Indireta,Autárquica ou Fundacional do Município de Barcarena, depende de aprovação préviaem Concurso Público de provas ou de Títulos, ressalvadas as determinações do Art. 37º,item II da Constituição Federal.
§ 1º Cargo Público é o conjunto de obrigações e responsabilidades previstas na
Lei de Estrutura Organizacional do Município atribuídas ao Servidor.Art. 4º Todos os serviços prestados ao município, serão obrigatoriamenteremunerados, salvo ao previsto em Lei.
TÍTULO IIDO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO E
SUBSTITUIÇÃO.CAPÍTULO I
DO PROVIMENTOSeção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 5º São requisitos básicos para a investidura em Cargos Públicos:
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I – nacionalidade Brasileira;II – o gozo dos direitos políticos;III – a quitação com as obrigações militares e eleitorais;IV – o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;V – idade mínima de dezoito (18) anos;
VI – aptidão física e mental.§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitosestabelecidos em Lei;
§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscreverem Concurso Público para provimento de Cargo cuja atribuições sejam compatíveiscom a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até vinte porcento (20%) das vagas oferecidas no Concurso.
Art. 6º O provimento dos cargos far-se-á mediante ato da autoridade competentede cada Poder Municipal.
Art. 7º A investidura em Cargo Público ocorrerá com a posse.Art. 8º São formas de provimento de Cargo Público.
I – nomeação;II – promoção;III – Revogado pela Lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002IV – transferência;V – readaptaçãoVI – reversão;VII – aproveitamento;VIII – reintegração;IX – recondução;
Seção IIDA NOMEAÇÃO
Art. 9º A nomeação far-se-á:I – em caráter efetivo, quando se tratar de Cargo isolado de provimento Efetivo
ou de Carreira;II – em Comissão, para cargos de confiança, de livre exoneração;Parágrafo único: A designação por acesso, para função de direção chefia e
assessoramento recairá, exclusivamente, em Servidor de Carreira, satisfeitos osrequisitos do que trata o parágrafo único do art. 10º.
Art. 10º A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento
efetivo depende de prévia habilitação em Concurso Público de provas ou de provas detítulos, obedecidas a ordem de classificação e o prazo de sua validade.Parágrafo único: Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do Servidorna Carreira, mediante promoção, ascensão e acesso, serão estabelecidos pela Lei quefixar diretrizes do sistema da carreira na Administração Pública Municipal e seusregulamentos.
Seção IIIDO CONCURSO PÚBLICO
Art. 11 O Concurso Público será de provas ou de provas de títulos, podendo ser
realizado em duas etapas conforme dispuserem a Lei e o regulamento do respectivo plano de carreira.
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Art. 12 O concurso público terá validade de até dois (02) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.
§ 1º O prazo de validade do Concurso Público e as condições de sua realizaçãoserão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial do Município e através dosmeios de comunicação locais.
§ 2º Não se abrirá novo Concurso enquanto houver candidato aprovado emconcurso anterior como o prazo de validade não expirado.
Seção IVDA POSSE E DO EXERCÍCIO
Art. 13 A posse dar-se –á pela assinatura do respetivo termo, no qual deverãoconstar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargoocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes,ressalvados os atos de ofícios previstos em Lei.
§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato
de provimento, prorrogável por 30(trinta) dias, a requerimento do interessado e acritério da autoridade competente, obedecendo o motivo relevante.
§ 2º Em se tratando de servidor de licença, ou afastado por qualquer outromotivo legal, o prazo será contado do término do impedimento.
§ 3º A posse poderá dar-se mediante procuração específica.§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação, acesso e
ascensão.§ 5º No ato da posse, o Servidor apresentará declaração de bens e valores que
constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo,emprego ou função pública.
§ 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no §1º deste artigo.
Art. 14 A posse em Cargo Público dependerá de prévia inspeção medida oficial.Parágrafo único. Só poderá ser empossado. Aquele que for julgado apto física e
mentalmente para o exercício do cargo.Art. 15 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do Cargo.§ 1º É de trinta(30) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contando da
data da posse.§ 2º Será exonerado o servidor empossado que não entrar no exercício no prazo
previsto no parágrafo anterior.§3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde se designar o
servidor compete dar-lhe exercícios.Art. 16 O início, a suspensão, a interrupção e o reinicio do exercício serão
registrados no assentamento individual do servidor.Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará a quem de
direito os elementos necessários ao seu assentamento individual.Art. 17 A promoção, ou ascensão não interrompem o tempo de exercícios, que é
contado do novo posicionamento na carreira a partir da data da publicação do ato que promover ou ascender o servidor.
Art. 18 O servidor transferido, removido, redistribuído ou cedido, que deva terexercício em outra localidade, terá trinta (30) dias de prazo para entrar em exercício
incluindo nesse prazo, o tempo necessário ao deslocamento à nova sede.
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Parágrafo único. Na hipótese de o servidor encontrar-se afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do afastamento.
Art. 19 O ocupante de cargo de provimento efetivo, cumprirá Jornada dequarenta (40) horas semanais de trabalho, salvo quando a Lei estabelecer duraçãodiversa.
Parágrafo único: Além do cumprimento do estabelecido neste artigo, o exercíciodo cargo em Comissão exigirá de seu ocupante integral dedicação ao serviço, podendo oservidor ser convocado sempre que houver interesse da Administração.
Art. 20 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimentoefetivo ficará sujeito a estágio probatório por um período de vinte e quatro (24) meses,durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objetos de avaliação para o desempenhodo cargo, observando-se os seguinte fatores;
I – assiduidade;II – disciplina;III – capacidade de iniciativa;IV – produtividade;
V – responsabilidade.§ 1º Quatro meses antes do fim do período de estágio probatório, será submetida
à homologação da autoridade competente, a avaliação do desempenho do servidor,realizada de acordo com o que dispuser a lei ou regulamento do sistema de carreira, sem
prejuízo da continuidade de apuração dos fatores numerados no incisos I a V desteartigo.
§ 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado, se estável,reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo únicodo Art. 29º.
Seção VDA ESTABILIDADE
Art. 21 O Servidor habilitado em Concurso Público e empossado em cargoefetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 03(três) anos de efetivoexercício. (NR)Alterado pela Lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002.
Art. 22 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicialtransitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe sejaassegurado ampla defesa.
Seção VIDA TRANSFERÊNCIA
Art. 23 Transferência é a passagem do servidor estável de cargo efetivo para deigual denominação pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição domesmo poder.
§ 1º A transferência ocorrerá de ofício ou a pedido do servidor, atendido ointeresse do serviço, mediante o preenchimento de vaga.
§ 2º Será admitida a transferência de servidor ocupante de cargo de quadro deextinção para situação em quadro de outro órgão da entidade.
Seção VIIDA READAPTAÇÃO
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Art. 24 Readaptação é a investidura do servidor em cargos e atribuições eresponsabilidade compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidadefísica ou mental verificada em inspeção médica.
§ 1º Se julgado incapaz para o serviço público; o readaptando será aposentado.§ 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a
habilitação exigida.§ 3º Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá ser deferida se acarretaraumento de remuneração do readaptando.
Seção VIIIDA REVERSÃO
Art. 25 Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez,quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos daaposentadoria.
Art. 26 A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultado de suatransformação.
Parágrafo único: Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suasatribuições como excedente, até a ocorrência de Vaga.
Art. 27 Não poderá reverter o aposentado que alcançar o limite da idade paraaposentadoria compulsória.
Seção IXDA REINTEGRAÇÃO
Art. 28 As reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargoanteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidadaa sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas asvantagens.
§ 1º Há hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade,observando o disposto no art. 30 e 31.
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzidoao cargo de origem, sem direito a indenização ou aproveitado em outro cargo, ou ainda,
posto em disponibilidade.Seção X
DA RECONDUÇÃO
Art. 29 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormenteocupado e decorrerá de:
I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;II – reintegração do anterior ocupante.Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo e origem, o servidor será
aproveitado em outro, observando o disposto no art. 30.
Seção XIDA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Art. 30 O retorno à atividade do servidor em disponibilidade far-se-á medianteaproveitamento a obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com oanteriormente ocupado.
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Art. 31 O órgão do sistema de pessoal civil determinará o imediatoaproveitamento do servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãosou entidades da administração Pública Municipal.
Art. 32 Será tornado sem efeito o aproveitamento e cessada a disponibilidade seo servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovado por junta
médica oficial.
CAPITULO IIDA VACÂNCIA
Art. 33 A vacância do cargo público decorrerá de:I – exoneração;II – demissão;III – promoção;IV – Revogação pela Lei Complementar nº 006 de Maio de 2002V – transferência;
VI – readaptação;VII – aposentadoria;VIII – posse em outro cargo incumulável;IX – falecimento;Art. 34 A exoneração do cargo efetivo dar-se –á a pedido do servidor, ou de
ofício.Parágrafo único: a exoneração de ofício dar-se-á:I – quando não satisfeita as condições de estágio probatório;II – quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo
estabelecido.Art. 35 A exoneração de cargo em comissão dar-se-á;I – a juízo da autoridade competente;II – a pedido do próprio servidor.Parágrafo único. O afastamento de servidor de função, chefia e assessoramento
dar-se-á:I – a pedidoII – mediante dispensa, nos casos de:a) Promoção;
b) Cumprimento de prazo exigido para rotatividade na função;c) Por falta de exação no exercício de suas atribuições, segundo o resultado do
processo de avaliação, conforme estabelecido em Lei e regulamento;
d)
Afastamento de que trata o art. 95.CAPÍTULO III
DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃOSeção I
DA REMOÇÃO
Art. 36 Remoção é do deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, noâmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
Parágrafo único. Dar-se á a pedido, para outra localidade, independentemente devaga para acompanhar cônjuge, companheiro ou por motivo de saúde do servidor
cônjuge companheiro deficiente, condicionada à comprovação por junta médica.
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Seção IIDA REDISTRIBUIÇÃO
Art. 37 Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para quadro pessoal de outro órgão ou entidade do mesmo poder, cujos planos de cargos
e vencimentos sejam idênticos, observado sempre o interesse da administração.§ 1º A redistribuição dar-se-á exclusivamente para ajustamento de quadros de pessoal às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção, oucriação ou entidade.
§ 2º Nos casos de extinção de órgão ou entidade, serviços estáveis que não puderam ser redistribuídos na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade,até seu aproveitamento na forma do art. 30.
CAPITULO IVDA SUBSTITUIÇÃO
Art. 38 Os servidores investidos na função de direção ou chefia e os ocupantesde cargo em comissão terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso deomissão, previamente designados pela autoridade competente.
§ 1º O substituto assumirá automaticamente o exercício do cargo ou a função dedireção ou chefia nos afastamentos ou impedimentos regulamentares do titular.
§ 2º O substituto fará jus à gratificação pelo exercício da função de direção ouchefia, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, observando-se quando aoscargos em Comissão o disposto no § 4º do art. 62º.
Art. 39 O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidadesadministrativas organizadas em nível de Assessoria.
TÍTULO IIIDOS DIREITO E VANTAGENS
CAPITULO IDO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 40 O vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público,com valor fixado em Lei.
Parágrafo único. Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importânciainferior ao salário mínimo.
Art. 41 A remuneração é o vencimento do cargo efetivo acrescido as vantagens
permanentes estabelecidas em Lei.§ 1º A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no Art. 62º.
§ 2º O servidor investido em cargo em Comissão de órgão ou entidade diversada de sua lotação receberá a remuneração de acordo com estabelecido no § 1º do art.91º.
§ 3º O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente é irredutível.
§ 4º É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos e atribuições iguais ouassemelhadas no mesmo poder, ou entre servidores dos dois poderes, ressalvadas asvantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.
Art. 42 Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente a título de gratificação,importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a
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qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelo Prefeito, SecretáriosMunicipais e por Vereadores da Câmara municipal.
Parágrafo único: Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nosincisos II. E VII, do art. 61º.
Art. 43 Revogado pela Lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002.
Art. 44 O servidor perderá:I – remuneração dos dias em que faltar ao serviço.II – a parcela da remuneração diária proporcional ao somatório dos atrasos,
ausências e saída antecipadas, igual ou superior à sessenta minutos, no mês daincidência.
III – metade da remuneração, na hipótese prevista no § 2º do art. 127.Art. 45 Salvo por imposição legal, ou mandato judicial, nenhum desconto
incidirá sobre a remuneração ou provento.Parágrafo único. Mediante a autorização do servidor, poderá haver consignação
em folha de pagamento a favor de terceiros; a critério da administração e com reposiçãode custos, na forma definida em regulamento.
Art. 46 As reposições e indenizações ao servidor serão descontados em parcelasnão excedentes à décima parte da remuneração ou provento, em valores atualizados.
Art. 47 O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou quetiver sua aposentadoria ou disponibilidade cessada, terá o prazo de sessenta dias paraquitar o débito.
Parágrafo único. A não quitação no prazo previsto implicará sua inscrição emdívida ativa.
Art. 48 O vencimento, remuneração e o provento não são objetos de arresto,sequestro, ou penhora, exceto nos casos de prestação dos alimentos resultantes dedecisão judicial.
CAPITULO IIDAS VANTAGENS
Art. 49 Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor seguintes vantagens:I – indenização;II – ratificações;III – adicionais;§ 1ºAs indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para
qualquer efeito.§ 2º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento,
nos casos e condições indicados em Lei.Art. 50 As vantagens pecuniárias não serão computadas nem acumuladas, paraefeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmotítulo ou idêntico fundamento.
Seção IDAS INDENIZAÇÕES
Art. 51 Constituem indenizações ao servidor:I – ajuda de custos;II – diárias;
III – transportes.
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Art. 52 Os valores das indenizações, assim com as condições para a suaconcessão, serão estabelecidas em regulamento.
Subseção IDA AJUDA DE CUSTO
Art. 53 A ajuda de custo destina-se compensar as despesa de instalação doservidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudançade domicilio em caráter permanente.
§ 1ºCorrem por conta da administração as despesas de transporte do servidor eda sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.
§ 2º À família do servidor que falecer na nova sede, são assegurados ajuda decusto o transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de um ano, contando oóbito.
Art. 54 A ajuda de custo é calculada sobre remuneração do servidor, conformedispuser o regulamento não podendo exceder a importância correspondente a três
meses.Art. 55 Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo ou
reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.Art. 56 Será concedida ajuda de custo aquele que, não sendo servidor do
Município, for nomeado para o cargo em Comissão, com mudança de domicílio.Art. 57 O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando,
injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de trinta dias.
Subseção IIDAS DIÁRIAS
Art. 58 O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual outransitório, para outro ponto do território nacional, fará jus a passagens e diárias, paracobrir as despesas e pousada, alimentação e locomoção urbana.
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento sendo devida pela metadequando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
§ 2º Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanentedo cargo, o servidor não fará jus às diárias.
Art. 59 O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquermotivo, fica obrigado a restituí-la integralmente, no prazo de cinco dias.
Parágrafo único. Na hipótese do servidor retornar à sede em prazo menor do que
previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no CAPUT.
Subseção IIIDA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTES
Art. 60 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizardespesas com a utilização de meio próprio de locomoção para execução de serviçosexternos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser emregulamento.
Seção IIDAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
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Art. 61 Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidas
aos servidores as seguintes gratificações e adicionais:I – gratificações pelo exercícios de função de direção, chefia e assessoramento;II – gratificação natalina;
III – adicional por tempo de serviço;IV – adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;V – adicional pela prestação de serviço extraordinárioVI – adicional noturnoVII – adicional de férias;VIII – outros, relativos ao local ou à natureza de trabalho;IX – adicional de 50%(cinquenta por cento) àqueles que exerçam, efetivamente
cargo que exija qualificação do 3º grau.X – Gratificação de incentivo de aperfeiçoamento todos que tenham concluído
curso de pós graduação nas seguintes proporções: (AC)a) Especialização (360 horas): 15%(quinze por cento).
b)
Mestrado 20%(vinte por cento) (AC)c) Doutorado 35%(trinta e cinco por cento) (AC)
Alterado pela Lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002.
Subseção IAS GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO,
CHEFIA OU ASSESSORAMENTO
Art. 62 Ao servidor investido em função de direção, chefia ou assessoramento édevida gratificação pelo exercício, vedada a acumulação do vencimento base do cargoefetivo. (NR)
Parágrafo único. A gratificação prevista neste artigo, corresponderá a 100%(cem por cento) do salário base do cargo, ou função de Direção, Chefia ou Assessoramento.(NR)Alterado pela Lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002.
Art. 63 A gratificação natalina corresponde a 1/12(um doze avos) deremuneração a que o servidor fizer jus ao mês de Dezembro, por mês de exercício norespectivo ano.
Art. 64 A gratificação natalina será paga até o dia vinte do mês de Dezembro decada ano.
Art. 65 O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina
proporcionalmente aos meses do exercício calculado sobre a remuneração daexoneração.Art. 66 A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer
vantagem pecuniária.Subseção III
DO ADICIONAL POR TEMPODE SERVIÇO
Art. 67 Por triênio de efetivo exercício no servidor público municipal. Seráconcedido ao servidor um adicional correspondente a 5%(cinco por cento) do seuvencimento base, até o limite de 35(trinta e cinco) anos.
Parágrafo único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que
completar o Triênio. Subseção IV
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DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE OUATIVIDADES PENOSAS.
Art. 68 Os servidores que trabalham em locais insalubres ou em contato comsubstâncias técnicas, radioativas ou com riscos de vida, fazem direito a um adicional
sobre o vencimento do cargo efetivo.§ 1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidadedeverá optar por um deles.
§ 2º O direito a adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com aeliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.
Art. 69 Haverá permanente controle de atividade de servidores em operação emlocais considerados penosos, insalubres ou perigosos.
Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar agestação e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, excedendo suasatividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso.
Art. 70 Na concessão dos adicionais das atividades penosas, da insalubridade e
de periculosidade, serão observadas a situações estabelecidas na legislação específica.Art. 71 O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício
em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições fixados emregulamento.
Art. 72 Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raio X ousubstâncias radioativas serão mantidas sob controle permanente, no modo que as dosesde radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.
Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo submetidos a examemédico a cada 6(seis) meses.
Subseção VDO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 73 O serviço extraordinário será remunerado com o acréscimo de cinquenta por cento em relação a hora normal de trabalho.
Art. 74 Somente será permitido trabalho extraordinário, para atender situaçõesexcepcionais e temporárias, respeitando o limite máximo de duas horas.
Subsecção VIDO ADICIONAL NOTURNO
Art. 75 O serviço noturno, prestados em horário compreendido entre vinte e
duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, terá valor – hora acrescido de vintee cinco por cento, cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.Parágrafo único. Em se tratando de serviços extraordinários, o acréscimo de que
trata este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73.
Subseção VIIDO ADICIONAL DE FÉRIAS
Art. 76 Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião deférias, um adicional correspondente a 1/3(um terço) da remuneração do período dasférias.
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Parágrafo único. No caso de servidor exceder função de direção, chefia ouassessoramento, ou ocupar cargo em Comissão, a respectiva vantagem será consideradano cálculo do adicional de que trata este artigo.
CAPITULO III
DAS FÉRIAS
Art. 77 O servidor fará jus a trinta dias consecutivos de férias, que podem seracumulados até no máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço.Ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos doze meses deexercícios;
§ 2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.Art. 78 O pagamento da remuneração das férias efetuada até dois dias antes do
início do respectivo período observando-se o disposto no parágrafo primeiro desteartigo.
§1º É facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário, desde que requeira com pelo menos sessenta dias de antecedência.
§2º No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor adicional de férias.Art. 79 As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade
pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou pormotivo de superior interesse público.
CAPÍTULO IVDAS LICENÇAS
Seção IDISPOSIÇÃO GERAIS
Art. 80 Conceder-se-á, ao servidor licença:I – por motivo de doença em pessoa da família;II – por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;III – para o serviço militar;IV – para a atividade política;V – prêmio por assiduidade;VI – para tratar de interesse particular;VII – para desempenho de mandado classista;§1º A licença prevista no inciso primeiro, será precedida de exame por médico
ou junta médica oficial.§ 2º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a vinte e quatro meses, salvo nos casos dos incisos II, III, IV e VII.
§ 3º É vedado o exercícios de atividade remunerada durante o período de licença prevista no inciso deste artigo.
Art. 81 A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra damesma espécie será considerada como prorrogação.
Seção IIDA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 82 Poderá ser concedida ao servidor por motivo de doença, do cônjuge oucompanheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral
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consanguíneo ou afim, até o segundo grau civil, mediante comprovação por juntamédica oficial.
§ 1º A licença será deferida se for indispensável e não puder ser prestadasimultaneamente com o exercício do cargo.
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até
noventa dias podendo ser prorrogada por noventa dias, mediante parecer de juntamédica e excedendo este prazos, em remuneração.
Seção IIIDA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE
Art. 83 Poderá ser concedida para acompanhar cônjuge ou companheiro que foideslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício demandato eletivo dos poderes Executivo e Legislativo.
§ 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.§ 2º Na hipótese de deslocamento de que trata este artigo, o servidor poderá ser
lotado, provisoriamente, em repartição da administração direto do Município, se houver,desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.
Seção IVDA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
Art. 84 Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, emforma e condições previstas na legislação específica.
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até trinta dias semremuneração para reassumir o exercício do cargo.
Seção VDA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA
Art. 85 O servidor terá direito a licença sem remuneração durante o período quemediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e avéspera de registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
§ 1º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenhafunções e que exerça o cargo de direção, chefia ou assessoramento, arrecadação oufiscalização, dela será afastado, a partir do dia imediato, até o décimo quinto diaseguinte ao pleito.
§ 2º A partir do registro da candidatura e até o décimo quinto dia seguinte daeleição, o servidor fará jus a licença como se em efetivo exercício estivesse, com aremuneração de que trata o art. 41.
Seção VIDA LICENÇA PRÊMIO POR ASSIDUIDADE
Art. 86 Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a trêsmeses de licença, a título de prêmio por assiduidade, com remuneração do cargo efetivo.
Parágrafo único. Os períodos de Licença Prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer, serão convertidos em dinheiro, em favor de seus
beneficiários da pensão.Art. 87 Não se concederá licença prêmio ao servidor que, no período aquisitivo:
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I – sofrer penalidades disciplinar de suspensão, igual ou superior a nove dias.II – afastar-se do cargo em virtude de:a) Licença por motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração;
b) Licença para tratar de interesses particulares;c) Condenação e pena privativa de liberdade por sentença definitiva;
d)
Afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro.Parágrafo único. As faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão dalicença prevista neste artigo, na proporção de um mês cada falta.
Art. 88 O número do servidor em gozo simultâneo de licença prêmio não poderáser superior a 1/3 (um terço) da lotação da respectiva unidade administrativa do órgãoou entidade.
Seção VIIDA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
Art. 89 A critério da administração poderá ser concedido ao servidor estável,
licença para tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até dois anos consecutivossem remuneração.
§ 1º A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo a pedido do servidor ouno interesse do serviço.
§ 2º Não se concederá nova licença decorrido dois anos do término da anterior.§ 3º Não se concederá licença a servidores nomeados, removidos, redistribuídos
ou transferidos, antes de completarem dois anos do exercício.
Seção VIIIDA LINCENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
Art. 90 É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho demandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicalrepresentativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão, com remuneração docargo efetivo, observado o disposto no art. 99, inciso VIII, alínea C.
§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para o cargo de direçãoou representação nas referidas, até o máximo de três, por entidade.
§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no casode reeleição, e por uma única vez.
CAPÍTULO VDOS AFASTAMENTOS
Seção IDO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
Art. 91 O servidor poderá ser cedido para ter exercício em entidade dos Poderesda União, dos Estados ou de outros Municípios, nas seguintes hipóteses:
I – para exercício do cargo em Comissão ou função de confiança;II – nos casos previstos em leis específicas.§ 1º Na hipótese do inciso I deste artigo, o ônus da remuneração será do órgão
ou entidade cessionária.§ 2º A cessão far-se-á mediante portaria publicada no Diário oficial do
Município.
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§3º Mediante autorização expressa do Prefeito Municipal, o servidor do Poderexecutivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração Municipal direta quenão tenha quadro próprio de pessoal, para fins determinado e a prazo certo.
Seção II
DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MADATO ELETIVO
Art. 92 Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintesdisposições:
I – tratando-se de mandato federal ou estadual, ficará afastado do cargo;II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração;III – investido no mandato de Vereador;a) Havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo
sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. b) Não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.§ 1º No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade
social ou redistribuído de ofício, para localidade diversa daquela onde exerce mandato.
Seção IIIDO AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR
Art. 93 O servidor não poderá ausentar-se do Município para estudo ou missãooficial, sem autorização do Prefeito e/ou do Presidente da Câmara de Vereadores.
§ 1º A ausência não excederá de quatro anos, e finda a missão ou estudo,somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.
§ 2º Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesahavida com seu afastamento.
Art. 94 O afastamento de servidor para servir em organismo internacional deque o Município participe ou com o qual coopere, dar-se á com perda total daremuneração.
CAPÍTULO VIDAS CONCESSÕES
Art. 95 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:I – por um dia, para doação de sangue;II – por dois dias, para se alistar como eleitor, ou para obtenção de outros
documentos;III – por cinco dias, para licença paternidade;IV – por oito dias consecutivos, em razão de:
a) Casamento b) Falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filho,
enteado sob guarda ou tutela e irmão.Art. 96 Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando
comprovada a incompatibilidade entre horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do
exercício do cargo.
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Parágrafo único: Para efeito do disposto neste artigo, será exigida acompensação de horário na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.
CAPITULO VIIDO TEMPO SE SERVIÇO
Art. 97 É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público municipal,inclusive o prestado às Forças Armadas.
Art. 98 A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serãoconvertidos em anos, considerando o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
Parágrafo único: Feita a convenção, os dias restantes, até cento e oitenta e dois,não serão computados, arredondando-se para um ano, quando excederam este número,
para efeito de aposentadoria.Art. 99 Além das ausências do serviço previsto no art. 95, são considerados
como efetivo exercício os afastamentos em virtude de:I – férias;
II – exercício de cargo em comissão ou equivalente em órgão ou entidade dosPoderes da União, dos Estados e Municípios.
III – exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do Município, por nomeação de Prefeito Municipal e ou do Presidente da Câmara.
IV – participação em programa de treinamento regularmente instituído;V – desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal exceto para
promoção por merecimento;VI – júri e outros serviços obrigatórios por Lei;VII – missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento;VIII – licença:a) À gestante, à adotante e à paternidade:
b)
Para tratamento da própria saúde, até dois anos;c) Para desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção por
merecimento;d) Por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;e) Prêmio por assiduidade;f) Por convocação para o serviço militar.IX – deslocamento para nova sede de que trata o art. 18;X – participação em competição desportiva nacional ou convocação para
integrar representação desportiva nacional, estadual ou municipal, no país ou noexterior, conforme disposto em Lei específica.
Art. 100 Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:I – o tempo de serviço público prestado à União, aos Estados e outrosMunicípios.
II – a licença para tratamento saúde de pessoa da família do servidor, comremuneração;
III – a licença para a atividade política no caso do art. 85 § 2º.IV – o tempo correspondente ao desempenho do mandato eletivo federal,
estadual ou municipal, anterior ao ingresso no serviço público municipal.V – o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;VI – o tempo de serviço relativo ao Tiro de Guerra:§ 1º O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas nova
aposentadoria.
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§ 2º Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas emoperações de guerra.
§ 3º É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestadoconcomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão e entidade dos Poderes daUnião, Estados e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista
e empresa pública.
CAPITULO VIIDO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 101 É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Público,defesa de direito ou interesse legítimo
Art. 102 O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo eencaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado orequerente.
Art. 103 Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido ou
até proferido a primeira decisão não podendo ser renovado.Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os
artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de cinco dias e decidido dentro detrinta dias.
Art. 104 Caberá recurso:I – do indeferimento do pedido de reconsideração;II – das decisões sobre os recursos sucessivamente interposto.§ 1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver
expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escola ascendente. Àsdemais autoridades.
§ 2º O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiverimediatamente subordinado o requerente.
Art. 105 O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso éde trinta dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisãodecorrida.
Art. 106 O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo daautoridade competente.
Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou derecurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
Art. 107 O direito de requerer prescrever:I – em cinco anos, quanto aos atos de demissão e do cassação de aposentadoria
ou disponibilidade, ou que afastassem interesse patrimonial e créditos resultantes dasrelações da trabalho;II – em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo dor
fixado em Lei.Parágrafo único: O prazo de prescrição será contado da data da publicação do
ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não publicado.Art. 108 O pedido de reconsideração e o recurso quando cabíveis, interrompem
a prescrição.Art. 109 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela
administração.Art. 110 Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo
ou documento, na repartição, ao servidor ou procurador por ele constituído.
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Art. 111 A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo quandoeivados de ilegalidade.
Art. 112 São improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvomotivo de força maior.
TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINARCAPITULO IDOS DEVERES
Art. 113 São deveres do servidor:I – exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;II – se leal às instituições a que servir;III – observar as normas legais e regulamentares;IV – cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;V – atender com presteza:a) Ao público em geral, prestando informações requeridas, ressalvadas as
protegidas por sigilo; b) A expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento
de situação de interesse pessoal;c) As requisições para a defesa da Fazenda Pública.VI – zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;VII – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de quem
tiver ciência em razão do cargo;VIII – guardar sigilo sobre assunto da repartição;IX – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;X – ser assíduo e pontual ao serviços;XI – tratar com urbanidade a todos, atendendo-os sem preferências pessoais;XII – representar contra a ilegalidade, omissão ao abuso de poder.Parágrafo único: A representação de que trata o inciso XII será encaminhada
pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela a qual é formuladaassegurando-se se representado ampla defesa.
CAPITULO IIDAS PROIBIÇÕES
Art. 114 Ao servidor é proibido:I – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe
imediato;II – retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documentoou objeto da repartição;
III- recusar fé a documentos públicos;IV – opor resistência injustificada ao andamento do documento e processo ou
execução de serviços;V – promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;VI – conceder a pessoal estranho à repartição, fora dos casos previsto em Lei, o
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de subordinado;VII – coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se associação
profissional, ou sindical, ou partido político;
VIII – manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiançacônjuge, companheira ou parente até o segundo grau civil.
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IX – valer-se do cargo para lograr proveitos pessoais ou de outrem, emdetrimento da dignidade da função pública;
X – participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedadecivil, ou exceder o comércio, exceto na qualidade de acionista, quotista oucomanditário;
XI – atuar, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas,salvo quando se tratar de benefício previdenciário ou assistência de parentes até osegundo grau, e de cônjuge e companheiro;
XII – receber propina, comissão, presente ou vantagens de qualquer espécie, emrazão de suas atribuições;
XIII – aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;XIV – praticar usura sob qualquer de sua forma;XV – proceder de forma desidiosa;XVI – utilizar pessoal ou recurso material da repartição em serviço ou atividade
particulares;XVII – cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupe.
Exceto em situações de emergência e transitórias;XVIII – exceder quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício
do cargo ou função e com horário de trabalho.
CAPÍTULO IIIDA ACUMULAÇÃO
Art. 115 Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulaçãoremunerada de cargos públicos.
§ 1ºA proibição de acumular estende-se a cargo, em empregos em funções emautarquias, fundações públicas, empresas públicas sociedade de economia mista daUnião, dos Estados e dos Municípios.
§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovaçãoda compatibilidade de horários.
Art. 116 O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem serremunerado pela participação de órgão de deliberação coletiva.
Art. 117 O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamentedos cargos efetivos quando investidos em cargos de provimento em comissão, ficaráafastado de ambos os cargos efetivos.
CAPITULO IV
DAS RESPONSABILIDADESArt. 118 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercícios
irregular de suas atribuições.Art. 119 A responsabilidade decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou
culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.§ 1ºA indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será
liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execuçãodo débito pela via judicial.
§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros responderá o servidor perante aFazenda Pública, em ação regressiva.
§ 3ºA obrigação de reparar o dano estender-se aos sucessores e contra eles seráexecutada, até o limite de valor de herança recebida.
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Art. 120 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadosao servidor, nessa qualidade.
Art. 121 A responsabilidade civil – administrativa resulta de ato omissivo oucomissivo praticado no desempenho do cargo ou função.
Art. 122 Às sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo
independentes entre si.Art. 123 A responsabilidade administrativa do servidor será afastado no caso deabsolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
CAPÍTULO VDAS PENALIDADES
Art. 124 São penalidades disciplinares:I – advertências;II – suspensão;III – demissão;
IV – cassação de aposentaria ou disponibilidade;V – destituição do cargo em comissão;VI – destituição de função comissionada.Art. 125 Na aplicação das penalidades serão consideradas as naturezas e as
gravidades da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, ascircunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
Art. 126 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante o art. 114. Inciso I e IV e de inobservância de dever funcional previsto em Lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidades mais graves.
Art. 127 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidascom advertências e de violação das demais proibições que não tipifiquem infraçãosujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de noventa dias.
§ 1º Será punidos com suspensão de até quinze dias, o servidor que,injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pelaautoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida adeterminação.
§ 2º Quando houver conveniência para o serviço a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de cinquenta por cento por dia de vencimentoou remuneração ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
Art. 128 As penalidades de advertência e de suspensões, terão seus registros
cancelados, após o decurso de três a cinco anos de efetivo serviço, respectivamente, se oservidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos, retroativos.Art. 129 A demissão será aplicada nos seguintes casos:I – crime contra a administração pública;II – abandono de cargo;III – inassiduidade habitual;IV – improbidade administrativa;V – incontinência pública e conduta escandalosa na repartição;VI – insubordinação grave em serviço;VII – ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular salvo em legítima
defesa própria ou de outrem;VIII – aplicação irregular de dinheiro públicos;
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IX – revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;X – lesão aos cofres públicos e delapidação do patrimônio nacional, estadual ou
municipal;XI – corrupção;XII – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII – transgressão dos incisos X a XVII do art. 114.Art. 130 Verificada em processo disciplinar a acumulação proibida e provada ea boa – fé, o servidor optará por um dos cargos.
§ 1º Provada a má – fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo erestituirá o que tiver percebido indevidamente.
§ 2º Há hipótese do parágrafo anterior sendo um dos cargos emprego ou funçãoexercida em outra entidade, a demissão lhe será comunicada.
Art. 131 Será cassada a aposentadoria, ou disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.
Art. 132 A destituição de cargo em Comissão exercido por não ocupante decargo efetivo, será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e
de demissão.Parágrafo único: Constatada a hipótese de que trata este art. a exoneração
efetuada nos termos do art. 35 será convertida em destituição de cargo em comissão.Art. 133 A demissão ou destituição do cargo em comissão, nos casos do incisos
IV, VIII, X e XI do art. 129, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento aoerário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 134 A demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringência doart. 114, incisos X e XII, incompatibiliza o ex. – servidor para nova investidura emcargo público municipal pelo prazo cinco anos.Parágrafo único: Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que fordemitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 129, incisos I, IV,VIII e XI.
Art. 135 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor aoserviço por mais de trinta dias consecutivos.
Art. 136 Entende-se por Inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada por sessenta dias interpeladamente, durante o período de doze meses
Art. 137 O ato de imposição da penalidade, mencionará sempre o fundamentolegal e a causa da sanção disciplinar.
Art. 138 As penalidades disciplinares serão aplicadas:I – pelo Prefeito Municipal e pelo Presidente da Câmara, quando se tratar de
demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao
respectivo Poder.II – pelas autoridades administrativa de hierarquia imediatamente inferioràquelas mencionadas no inciso anterior, quando se tratar de suspensão superior a trintadias.
III – pelo chefe da repetição e outras autoridades na forma dos respectivosregimentos ou regulamentos nos casos de advertência ou suspensão até 30(trinta) dias.
IV – pela autoridade que houver feita a nomeação, quando se tratar dedestituição de cargo em comissão.
Art. 139 A ação disciplinar prescreverá:I – em cinco anos quanto as infrações puníveis com demissão, cassação de
aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
II – em dois anos quanto a suspensão;III – em cento e oitenta dias, quanto a advertência;
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§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornouconhecido.
§ 2º Os prazos de prescrição previstos na Lei penal aplicam-se às infraçõesdisciplinares capituladas também como crime.
§ 3º A abertura da sindicância ou a instauração de processo disciplinar
interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir dodia em que cessar a interrupção.
TÍTULO VDO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 140 A autoridade que tiver ciência da irregularidade no serviço público éobrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processoadministrativo disciplinar assegurada ao acusado, ampla defesa.
Art. 141 As denúncias sobre irregularidade serão de apuração, desde quecontenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito,confirmada a autenticidade.
Parágrafo único: Quando o fato narrado não configurar evidente infraçãodisciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada por falta de objeto.
Art. 142 Da sindicância poderá resultar:I – arquivamento do processo;II – aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30(trinta) dias;III – instauração de processo disciplinar;Parágrafo único: o prazo para a conclusão da sindicância não excederá trinta dias
podendo ser prorrogado por igual período, a critério da anterior.
Art. 143 Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição da penalidade de suspensão por mais de trinta dias, demissão, cassação da aposentadoria,ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatório a instauraçãode processo disciplinar.
CAPÍTULO IIDO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 144 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir naapuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá
determinar o seu afastamento do exercício cargo, pelo prazo de até sessenta dias, sem prejuízo da remuneração.Parágrafo único: O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o
qual cessarão os seus efeitos, ainda que não tenha concluído o processo.
CAPÍTULO IIIDO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 145 O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar aresponsabilidade do servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, outenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.
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Art. 146 O processo disciplinar será conduzido por comissão composto de trêsestáveis designado pela autoridade competente, que indicará, entre eles, o seuPresidente.
§1º A comissão terá como secretário servidor designado pelo seu cônjuge,companheiro, ou parente do acusado, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral
até o terceiro grau.§ 2º Não poderá participar da comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge,companheiro, ou parente do acusado, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateralaté o terceiro grau.
Art. 147 A comissão exercerá suas atividades com independência eimparcialidade assegurado o sigilo necessário à alucinação do fato ou exigido pelointeresse da administração.Parágrafo único. As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.
Art. 148 O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:I – instauração, com a publicação, do ato que constituir a Comissão;II – inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa o relatório;
III – julgamento.Art. 149 O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá de
sessenta dias, contados da data de publicação do Ato que constituir a comissão,admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstância o exigirem.
§ 1º Sempre que necessário, a Comissão dedicará tempo integral aos trabalhos,ficando seus membros dispensados de ponto até a entrega do relatório final.
§ 2º As reuniões serão registrada em atas que deverão detalhar as deliberaçõesadotadas.
Seção IDO INQUÉRITO
Art. 150 O inquérito obedecerá ao princípio do contraditório, assegurado aoacusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 151 Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peçainformática de instrução.
Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir que a infraçãoestá capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autosao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processodisciplinar.
Art. 152 Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimento,
acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova,recorrendo quando necessário, a técnico e peritos, de modo a permitir a completaelucidação dos fatos.
Art. 153 É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por meio de procurador, arrolar e requerer testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.
§ 1º O presidente da comissão poderá denegar pedidos consideradosimpertinentes, meramente protelatório, ou de nenhum interesse para o esclarecimentodos fatos.
§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato,independer de conhecimento especial de perito.
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Art. 154 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo Presidente da Comissão devendo a Segunda via, com o ciente do interessado, seranexada, nos autos.
Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandadoserá imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do
dia e hora marcado para a inquirição.Art. 155 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendolícito à testemunha traze-lo por escrito.
§ 1º As testemunha serão ouvidas separadamente.§ 2º na hipótese de depoimento contraditório ou que se infirmem, proceder-se-á
a acareação entre os depoentes.Art. 156 Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o
interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos no art. 154 e 155.§ 1º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente,
e sempre que divergirem em suas declarações sobre os fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.
§ 2º O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como ainquirição das testemunhas, sendo-lhes vedado interferir nas perguntas e respostas,facultando-se lhe, porém reinquiri-las por intermédio do Presidente da Comissão.
Art. 157 Quando houver dúvidas sobre a sanidade mental do acusado, acomissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por juntamédica oficial, da qual participe pelo menos um psiquiatra.
Parágrafo único. O incidente da sanidade mental será processado em autoapartado e apenso ao processo principal, após a expedição de laudo pericial.
Art. 158 Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indicação doservidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
§ 1º o indicador será citado por mandato expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de dez dias, assegurando-se lhe do processo narepartição;
§ 2º havendo dois ou mais indicados, o prazo será comum e de vinte dias;§ 3º O prazo de defesa poderá ser prolongado pelo dobro, para diligências
reputadas indispensáveis.§ 4º No caso da recusa do indiciado em apor ciente na cópia da citação, o prazo
de defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissãoque faz a citação, com a assinatura de duas testemunhas.
Art. 159 O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar àComissão o lugar que poderá ser encontrado.
Art. 160 Achando-se o indiciado em lugar incerto ou não sabido, será citado porEdital amplamente publicado no Diário oficial do Município e em órgão deComunicação Social, para apresenta defesa.
Parágrafo único. Na hipótese deste art. o prazo à defesa será de quinze dias a partir da última publicação do Edital.
Art. 161 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, nãoapresentar o prazo para a defesa legal.
§ 1º A revelia será declarada por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.
§ 2º Para defender o indiciado a revel a autoridade instauradora do processodesignará um servidor como defensor dativo, ocupante de cargo de nível igual ou
superior ao indiciado.
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Art. 162 Aprecia a defesa, a Comissão elaborará relatório minucioso, onderesumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou paraformar a sua convicção.
§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto a inocência ou a responsabilidadedo servidor.
§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor a Comissão indicará odispositivo legal e regulamentar transgredido, bem como as condições agravantes eatenuantes.
Art. 163 O processo disciplinar, como o relatório da Comissão será remetido àautoridade que determinou a sua instauração, para julgamento.
Seção IIDO JULGAMENTO
Art. 164 No prazo de 30(trinta) dias contados do recebimento do processo, aautoridade julgadora proferirá a sua decisão.
§ 1º Se a penalidade a ser aplicada exceder à alçada da autoridade instauradorado processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual
prazo.§ 2º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento
caberá à autoridade competente para imposição de pena mais grave.§ 3º Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do art. 138.Art. 165 O julgamento acatará o relatório da Comissão, salvo quando contrário
às provas dos autos.Parágrafo único. Quando o relatório da Comissão contrariar as provas dos autos,
a autoridade Julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade
Art. 166 Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadoradeclarará a nulidade total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outracomissão, para instauração de novo processo.
§ 1º O julgamento fora o prazo legal não implica nulidade do processo.§ 2º A autoridade julgadora que der causa a prescrição de que trata o art. 139, §
2º, será responsabilizada na forma do capítulo IV do Título IV.Art. 167 Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora
determinará o registro de fato nos assentamentos individuais do servidor.Art.168 Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar
será remetido ao Ministério Público para instauração de ação penal, ficando trasladadona repartição.Art. 169 O servidor que responder a processo disciplinar somente poderá ser
exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e ocumprimento da penalidade, acaso aplicada.
Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso Ido art. 34, o ato será convertido em demissão, se for o caso.
Art. 170 Serão assegurados transportes e diárias:I – Ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua
repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado;II – aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem
da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.
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Seção IIIDA REVISÃO DO PROCESSO
Art. 171 O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedidoou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar
a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.§ 1º em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.
§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor; a revisão será requerida pelorespectivo curador.
Art. 172 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.Art. 173 A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui
fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Art. 174 O requerimento de revisão do processo será dirigido ao SecretárioMunicipal ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido
ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.Parágrafo único: Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a
constituição da Comissão na forma do art. 146.Art. 175 A revisão correrá em apenso ao processo ao originário.Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a
produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.Art. 176 A comissão revisora terá sessenta dias para a conclusão dos trabalhos.Art. 177 Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as
normas e procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.Art. 178 O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos
do art. 138.Parágrafo único. O prazo para o julgamento será de trinta dias, contados do
recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinardiligências.
Art. 179 Julgada procedente a revisão será declarada sem efeito a penalidadeaplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação àdestituição de cargo em comissão, que será convertido em exoneração.
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da penalidade.
TÍTULO VI
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDORCAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 180 Revogado pela Lei Complementar nº 006 de 22 Maio de 2002
Art. 181 Revogado pela Lei Complementar nº 006 de 22 Maio de 2002
Art. 182 Revogado pela Lei Complementar nº 006 de 22 Maio de 2002
CAPÍTULO IIDOS BENEFÍCIOS
Art. 183 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002 Art. 184 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
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Art. 185 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 186 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 187 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 188 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 189 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 190 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002 Art. 191 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Seção IIDO AUXÍLIO NATALIDADE
Art. 192 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Seção IIIABONO FAMILIAR
Art. 193 O abono familiar é devido ao servidor ativo e inativo, por dependente
econômico.Parágrafo único. Consideram-se dependentes econômicos para efeito de
percepção do abono familiar:I – O cônjuge ou companheiro e os filhos inclusive os enteados, até vinte e um
anos de idade, ou, se estudante universitário, até vinte e quatros anos ou se inválido, dequalquer idade;
II – O menor de 14 anos que, mediante autorização judicial, viver na companhiae às expensas do servidor, ou inativo;
III – a mãe e o pai sem economia própria;Art. 194 Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do
salário perceber rendimento de trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário mínimo.
Art. 195 Quando Pai e Mãe forem servidores públicos e viverem em comum, oabono familiar será pago a um deles, quando separados, será pago a um e outro deacordo com a distribuição dos dependentes.
Parágrafo único. Ao pai e a mãe equiparam-se o padrasto e madrasta, na faltadeste, os representantes legais dos incapazes.
Art. 196 O abono familiar não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para qualquer contribuição, inclusive para a previdência social.
Art. 197 O afastamento do cargo efetivo sem remuneração, não acarreta a
suspensão do pagamento do abono familiar.Art. 198 O valor do abono familiar não excederá a oito por cento do saláriomínimo vigente, por cada dependente.
Seção IVDA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 199 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 200 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 201 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 202 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 203 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
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Seção VDA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA –
PATERNIDADE.
Art. 204 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 205 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002 Art. 206 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 207 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Seção VIDA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO
Art. 208 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 209 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 210 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 211 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Seção VIIIDA PENSÃO
Art. 212 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 213 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 214 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 215 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 216 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 217 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 218 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 219 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 220 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 221 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 222 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Seção VIIIDO AUXÍLIO FUNERAL
Art. 223 Auxílio-funeral é devido a família do servidor falecido na atividade ouaposentado, em valor equivalente a um mês de remuneração ou provento.
§ 1º no caso de acumulação de cargos, o auxílio será pago somente em razão docargo de maior remuneração.§ 2º O auxílio será pago no prazo de quarenta e cinco horas, por meio de
procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.Art. 224 Se o funeral for custeado por terceiro, este será indenizado, observado
o disposto no artigo anterior.Art. 225 Em caso de falecimento do servidor em serviço fora do local de
trabalho, inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correrão à conta derecurso do município, autarquia ou fundação pública.
Seção IX
DO AUXÍLIO RECLUSÃO
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Art. 226 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
CAPÍTULO IIIAS ASSISTÊNCIA SAÚDE
Art. 227 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
CAPÍTULO IVDO CUSTEIO
Art. 228 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
TÍTULO VIICAPÍTULO ÚNICO
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL DE INTERESSEPÚBLICO
Art. 229 Para atender as necessidade temporárias de excepcional interesse público, poderão ser efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado,mediante contrato temporário de serviços, nos termos da Lei. (NR)
Art. 230 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 231 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
Art. 232 Revogado pela lei Complementar nº 006 de 22 de Maio de 2002
TÍTULO VIIICAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 233 O dia do servidor público será comemorado no 28 de Outubro.Art. 234 Poderão ser instituído, no âmbito dos Poderes Executivos e
Legislativos, os seguintes incentivos funcionais além daqueles previstos nos planos decarreira:
I – prêmio pela apresentação de ideias inventos ou trabalhos que favoreçam oaumento de produtividade e a redução dos custos operacionais;
II – concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecorações eelogios.
Art. 235 Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos a,
excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, parao primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não há expediente.Art. 236 Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o
servidor não poderá ser privado de quaisquer de seus direitos, sofrer discriminação emsua vida funcional nem eximir-se dos cumprimentos de seus deveres.
Art. 237 Ao servidor público civil é assegurado nos termos da ConstituiçãoFederal o direito à livre Associação Sindical e os seguintes direitos, entre outros, deladecorrentes:
a) De ser representado pelo Sindicato, inclusive como substituto processual; b) De inamovibilidade de dirigente sindical, até um ano após o final do mandato,
exceto se a pedido;
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c) De descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, ovalor das mensalidades e contribuições definidas em assembleia geral dacategoria.Art. 238 Considera-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos
quaisquer pessoas que vivam às suas expensas e constem de seu assentamento
individual.Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, quecomprovem união estável com entidade familiar.
Art. 239 Para os fins desta Lei, considera-se sede o lugar onde o servidor tiverexercício em caráter permanente.
TÍTULO IXCAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 240 Os servidores não concursados admitidos pelo regime celetista (CLT)
que possuem estabilidade por força no art. 19 – Disposições Transitórias daConstituição Federal – serão submetidos a Concurso Público para fins de efetivação.
Parágrafo único. Em caso de não aprovação no Concurso Público farãoreadaptação para outro cargo, e em caso de extinção deste, o servidor ficará emdisponibilidade remunerada com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Art. 241 Os Servidores celetistas, não estáveis, serão obrigatoriamente,submetidos ao Concurso Público para fins de efetivação em cargo, os que nãoconseguirem aprovação, serão demitidos gradativamente na medida que o interesse
público exigir.Art. 242 O Concurso Público não será gratuito para os servidores públicos
municipais. O servidor que estiver obrigado a fazê-lo e injustificadamente não o fizer,será exonerado.
Art. 243. O tempo de serviço que for efetivado como Estatuário, será contato para todos os efeitos de direito, inclusive para estabilidade.
Art. 244. Lei Municipal estabelecerá critérios para compatibilização do quadro pessoal ao disposto nesta Lei e a Reforma Administrativa dela decorrente, bem como,fixará as diretrizes dos planos de Carreira para a Administração Pública direta e indiretado Município.
Art. 245. Os adicionais por tempo de serviço, já concedido aos servidoresabrangidos por esta Lei, ficam transformados em Triênio.
Art. 246. Até a edição da lei prevista no parágrafo único do art. 228, os
servidores abrangidos por esta Lei contribuirão na forma e nos percentuais atualmenteestabelecidos para o contribuinte da previdência social.Art. 247. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação com efeitos
financeiros a partir do primeiro dia do mês subsequente.Art. 248. Ficam revogadas a Lei 1.304 (Estatuto dos Servidores públicos do
Município de Barcarena) e, todas as disposições em contrário dela resultantes.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BARCARENA, 01 DE AGOSTODE 1994.
LAURIVAL CAMPOS CUNHAPREFEITO MUNICIPAL DE BARCARENA