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COMPLIANCE E ACCOUNTABILITY COMO PRÁTICAS PARA O FORTALECIMENTO DA TRANSPARÊNCIA E DO ACESSO À INFORMAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Porto Alegre, 19 de Abril de 2017
Silvio Luis Zago
Mestre em Economia com Ênfase em Controladoria / UFRGS
Especialização Auditoria e Perícia / PUCRS
Graduação Ciências Contábeis / UFRGS
Conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do RS (2012-2015)
Professor de Graduação e Pós-Graduação da PUCRS
Instrutor da Escola de Gestão Pública da Prefeitura de Porto Alegre
Consultor Interno de Balanced Scorecard / BERINGER
Auditor de Controle Interno da Prefeitura de Porto Alegre
Coordenador do Portal Transparência de Porto Alegre (2010-2016)
Programa - Macro
Evolução da Administração Pública no Brasil
Legislações de Prevenção e Combate à Corrupção no País
O Brasil no Ranking de Transparência Mundial
Tipos de Controle existentes a fim de prevenir e combater a malversação dos recursos públicos;
Compliance e Accountability aplicados ao Setor Público;
Avanços e Desafios da Lei da Transparência (Lei Complementar n° 131/2009) e da Lei de Acesso
à Informação (Lei nº 12.527/2011) na Prefeitura de Porto Alegre;
Considerações Finais.
EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL
• Governantes incapazes de distinguir entre os bens públicos e seus bens particulares.
• Corrupção, clientelismo, nepotismo e personalismo
• Serviços públicos limitados
PATRIMONIALISTA
(Monarquia/República)
• Estrutura fortemente verticalizada e centralização de decisões
• Rígida obediência as normas legais racionalmente definidas
• Controle administrativo a priori
BUROCRACIA
1936 (Getúlio Vargas) • Traz do burocrático: mérito, carreiras, remuneração e profissionalismo
• Busca eficiência, redução de custos, aumento da qualidade e foco no cidadão
• Controle adm. a posteriori (ind. de resultados e contrato de gestão); Empowerment; Estrutura horizontal
• Controle Social ; Accountability
GERENCIAL
1995 (Fernando H.)
Evolução dos modelos da Administração Pública
LEGISLAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO
• PREVÊ PUNIÇÕES PARA AQUELES QUE SE BENEFICIASSEM DIRETA OU INDIRETAMENTE DE ATOS DE IMPROBIDADE. ÓRGÃOS COMO A CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU), O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E A POLÍCIA FEDERAL ATUAM DE FORMA INDEPENDENTE, PORÉM INTEGRADA, NA IDENTIFICAÇÃO, DENÚNCIA E PUNIÇÃO DE CASOS DE CORRUPÇÃO.
ANO 1992 - LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - (LEI Nº 8.429/92)
• ESTABELECE NORMAS DE FINANÇAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL, RESSALTANDO PLANEJAMENTO E TRANSPARÊNCIA NA PREVENÇÃO DE RISCOS E CORREÇÃO DE DESVIOS, COM ESTABELECIMENTO DE METAS E ACOMPANHAMENTO DE RESULTADOS.
ANO 2000 - LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF) - LEI Nº 101/2000
• ACRESCENTA DISPOSITIVOS À LEI COMPLEMENTAR NO 101/2000 A FIM DE DETERMINAR A DISPONIBILIZAÇÃO, EM TEMPO REAL, DE INFORMAÇÕES PORMENORIZADAS SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS.
ANO 2009 - LEI DA TRANSPARÊNCIA – LEI COMPLEMENTAR Nº 131/2009
• REGULA O ACESSO A INFORMAÇÕES PREVISTO NO INCISO XXXIII DO ART. 5º; NO INCISO II DO § 3O DO ART. 37; E NO § 2O DO ART. 216 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
ANO 2011 - LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO (LAI) - (LEI Nº 12.527/2011)
• REGULAMENTA A LEI NO 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011, QUE DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES
ANO 2012 – DECRETO QUE REGULAMENTA A LAI - (DECRETO Nº 7.724/2012)
• RESPONSABILIZA TAMBEM PESSOAS JURIDICAS POR ATOS DE CORRUPCAO, ESTABELECENDO CRITERIOS DE ACCOUNTABILITY, SANCOES E PUNICOES, A NOVA LEI IMPOE MAIOR COMPROMETIMENTO EM TORNO DA PREVENCAO AO PROBLEMA, ENVOLVENDO CADAVEZ MAIS INSTÂNCIAS INSTITUCIONAIS.
ANO 2013 - LEI ANTICORRUPÇÃO - LEI Nº 12.846/2013
COMO LEGISLAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO HÁ
TAMBÉM A NORMA DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC) NBC T16.8 – CONTROLE INTERNO –
QUE VISA SALVAGUARDAR OS ATIVOS DAS ENTIDADES PÚBLICAS.
O BRASIL NO RANKING DE TRANSPARÊNCIA MUNDIAL
O Brasil caiu mais 3 posições no ranking de corrupção percebida elaborado pela Transparência Internacional. Com a nova piora na percepção da corrupção, o Brasil agora divide a 79ª posição com China, Índia e Belarus. No ano de 2015 o País ocupava a posição 76º (38 pontos) e em 2014 a posição 69º (43 pontos). A escala vai de zero (percebido como muito corrupto) a 100 (percebido como muito limpo). E a avaliação é realizada em 176 Países.
RANKING DE CORRUPÇÃO MUNDIAL – ANO 2016
TIPOS DE CONTROLE EXISTENTES A FIM DE PREVENIR E COMBATER A MALVERSAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS
ALIÁS..... SERÁ QUE O PROBLEMA DE CORRUPÇÃO NO PAÍS É A FALTA DE INSTITUIÇÕES DE CONTROLE !?
CONTROLE INTERNO
(CGU, CAGE, CGM, entre outros)
CONTROLE EXTERNO
(Tribunal de Contas e Legislativo)
CONTROLE JUDICIAL
(Poder Judiciário, MP, Órgãos de Segurança, entre
outros)
CONTROLE FISCAL E ECONÔMICO
(Banco Central, Receita Federal, Fiscos Estaduais, Juntas
Comerciais, entre outros)
CONTROLE SOCIAL
(Cidadão, ONGs, Imprensa,
Sindicatos, Partidos Políticos)
Fonte: adaptado de "Atuação Institucional do TCE-RS. Econ. Valtuir Pereira Nunes APE - Diretor-Geral do TCE-RS
TIPOS DE CONTROLES NO BRASIL
“A corrupção, para bem mais do que simplesmente corroer o erário, destrói a confiança do cidadão no Estado, gerando um impacto nefasto em todas as áreas da sociedade.” BREIER (2015)
Segundo BREIER (2015) é necessário reavaliar as ações do poder público que visam a combater a corrupção, não apenas no plano estritamente normativo, mas, principalmente, na aplicação factual da norma anticorruptiva. O autor cita que Países como a Inglaterra, Itália e Estados Unidos vêm trabalhando incessantemente em novas estratégias de combate à peita, lastreadas na gestão estratégica da informação e em programas governamentais voltados a hostilizar estruturas corporativas corruptoras.
Na busca por soluções efetivas, tais países foram buscar na experiência da iniciativa privada o indicativo de solução para o problema. Afinal, o mundo corporativo vem tendo excelentes resultados no combate aos desvios éticos através do desenvolvimento de uma ferramenta já bem conhecida do mundo jurídico: OS PROGRAMAS DE COMPLIANCE. A legislação atual mais próxima de uma estrutura dos princípios de COMPLIANCE na Administração Pública é a ITALIANA (Lei 190/2012 – artigo 1.9 diretrizes de um plano anticorrupção)
COMPLIANCE E ACCOUNTABILITY APLICADOS AO SETOR PÚBLICO
O QUE É COMPLIANCE?
Termo originado do verbo em inglês “to comply”, que significa: cumprir, executar, satisfazer, realizar o que lhe foi imposto, ou seja, compliance é o dever de cumprir, estar em conformidade e fazer cumprir regulamentos internos e externos impostos às atividades da instituição.
O QUE SIGNIFICA “SER OU ESTAR” EM COMPLIANCE?
“Ser compliance” é conhecer as normas da organização, seguir os procedimentos recomendados, agir em conformidade e sentir o quanto é fundamental a ética e a idoneidade em todas as nossas atitudes. “Estar em compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos internos e externos. “Ser e estar compliance” é acima de tudo, uma obrigação individual de cada colaborador dentro da Instituição.
COMPLIANCE E ÉTICA
A palavra Ética é originada do grego “ethos” que significa modo de ser, caráter. Através do latim “mos” (ou no plural mores) que significa costumes, derivou-se a palavra moral.
Quero? Posso? Devo?
“ COMPLIACE NÃO É SOMENTE O CUMPRIMENTO DE REGRAS, MAS TER INTEGRIDADE NOS NEGÓCIOS DA INSTITUIÇÃO.”
COMPLIANCE E INTEGRIDADE
OS MECANISMOS DE CONTROLE PRECISAM SER APRIMORADOS ATRAVÉS DE UM PROGRAMA DE COMPLIANCE QUE CONTEMPLE: CÓDIGO DE CONDUTA TREINAMENTO FUNCIONÁRIOS (Contínuo) CANAL DE DENÚNCIA (HOT LINE) AMPLIAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA MONITORAMENTO DOS PROCEDIMENTOS E
PROCESSOS PARA MITIGAR OS RISCOS PARTICIPAÇÃO DA AUDITORIA NOS
CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO INCLUSÃO DO PROGRAMA DE COMPLIANCE
NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
COMPLIANCE E O APRIMORAMENTO DOS CONTROLES
ALGUMAS AÇÕES DE IMPLANTAÇÃO DE COMPLIACE Identificar nas atividades públicas quais os setores com elevado risco de
corrupção;
Estabelecer regras e desenvolver atividades onde for identificado riscos de corrupção e criar mecanismos de controle preventivo;
Criação de mecanismos de supervisão constante sobre os programas que devam ser implantados no setor público, indicando claramente qual o modo de supervisão de atividades com risco corruptivo.
COMPLICE E CÓDIGO DE CONDUTA PREFEITURA DE SÃO PAULO – CÓDIGO DE CONDUTA (DECRETO Nº 56.130/2015)
(...) Art. 13. É vedada ao agente público, incluído o da alta administração, a aceitação de presentes, benefícios ou vantagens, exceto as decorrentes de premiações. Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que: I - não tenham valor comercial; ou II - que sejam distribuídos a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassando o valor de R$ 100,00 (cem reais). Art. 14. Os agentes públicos, incluídos os da alta administração, não poderão receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem, alimentação ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade. Parágrafo único. É permitida a participação em seminários, congressos e eventos semelhantes, na condição de titular do cargo ocupado, desde que informada eventual remuneração à Controladoria Geral do Município, bem como o pagamento das despesas de viagem pelo promotor do evento, que não poderá ter interesse em decisão a ser tomada pela autoridade pública da alta administração.
Compliance é muita retórica e pouca prática;
Compliance é legalês, assunto para advogados;
Compliance é tema acadêmico, abstrato demais;
Compliance é modismo, daqui a pouco passa;
Compliance é assunto de auditoria, aponta falhas da organização;
Tema para administradores e para o pessoal do financeiro;
Minha Instituição é pequena demais para pensar em Compliance;
Compliance é caro demais.
BARREIRAS PARA ADOÇÃO DO COMPLIANCE
O QUE É ACCOUNTABILITY
ACCOUNTABILITY
OBRIGAÇÃO EM PRESTAR CONTAS
RESPONSABILIZAÇÃO PELOS ATOS E RESULTADOS
RESPONSIVIDADE
NÃO HÁ UMA TRADUÇÃO PRECISA PARA A LÍNGUA PORTUGUES. O TERMO QUE MAIS SE APROXIMA DE ACCOUNTABILITY É RESPONSABILIDADE. TRATA-SE DE UM MECANISMO DE CONTROLE DE PODER, POR MEIO DO QUAL OS GOVERNANTES DEVEM RESPONDER, DE FORMA ININTERRUPTA, POR SEUS ATOS E OMISSÕES PERANTE OS GOVERNADOS.
“ Uma cultura de Compliance é salutar no setor público, mas sem a
prestação de contas, a Accountability, que demonstra que os recursos
foram aplicados devidamente, com eficácia e eficiência, o Prefeito não
logrará a sua reeleição, a economia não se desenvolverá e o cidadão
não será beneficiado em suas demandas.”
BRAGA E GRANADO (2016)
Exemplo:
Imagine que um município adquirisse uma ambulância,
seguindo nesse processo de obtenção todos os normativos,
mas que depois de comprada, essa ficasse guardada na
garagem da Secretaria de Saúde, sem uso.
Cumpriu-se a lei, o município foi aderente, mas a finalidade do gasto, a efetividade,
a economicidade, puderam ser comprometidas mesmo assim.
Avanços e Desafios da Lei da Transparência (Lei Complementar n° 131/2009) e da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) na Prefeitura de Porto Alegre
LEGISLAÇÕES DE CRIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
Lei Municipal 10.728/2009 - Lei de Criação do Portal Transparência Porto Alegre. (Alterada
pela Lei Municipal 11.270/2012 – Inclusão do termo “Entidades”)
Lei Complementar 131 / 2009 - Execução orçamentária e financeira da Receita e Despesa em tempo real;
Decreto Municipal 18.302/2013 - Regulamentação da Lei de Acesso à Informação no Município de Porto Alegre;
Lei Federal 12.527/2011 - Lei de Acesso à Informação – LAI
Portal Transparência e Acesso à Informação
Art. 7º A Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico e Orçamento (SMPEO) é o órgão responsável pela gestão do Portal Transparência e pela monitoria do Serviço de Informações ao Cidadão (SIC). Art. 8º A Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) é responsável por fornecer as informações referentes a receita e despesa, em tempo real; despesa de custeio; balanço das finanças públicas; diárias e passagens aéreas; relatórios da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Art. 9º A Secretaria Municipal de Administração (SMA) é responsável pela gestão das informações referentes ao quadro funcional, à folha de pagamento e à contratação de pessoal em caráter emergencial, sendo responsável por fornecer as informações no âmbito de sua competência, bem como promover a articulação e a integração com os demais órgãos da PMPA, também sendo responsável por efetuar a gestão do sistema de documentação da AC, orientando as Autarquias e Fundações Municipais, conforme Decreto nº 17.404/2011. Art. 10. As informações relativas às licitações, a convênios ou instrumentos congêneres e à contratação de serviços terceirizados devem ser fornecidas pelos Órgãos e Entidades no âmbito de sua competência.
DECRETO 18.302/2013 - COMPETÊNCIAS
ORDENS DE SERVIÇO PARA PADRONIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS
Ordem de Serviço nº 002/2010 - Diárias e Passagens;
Ordem de Serviço 011/12 - Cadastro e digitalização de Contratos no Sistema GOR;
Ordem de Serviço 015/12 - Divulgação dos Salários Nominais dos Servidores da Prefeitura de
Porto Alegre; Ordem de Serviço nº 010/2013 - Convênios Recebidos (competências e fluxo).
Portal Transparência e Acesso à Informação
2.552 pedidos da Lei de Acesso atendidos
30.485 salários nominais detalhados
2.836 diárias monitoradas
5.324 contratos disponíveis para download
TRANSPARÊNCIA EM NÚMEROS 2010 - 2016
Fonte: Portal Transparência - 02/2010 à 12/2016
660 mil acessos em mais de 90 Países
Portal Transparência e Acesso à Informação
ESTATÍSTICA DO PORTAL TRANSPARÊNCIA (2010 A 2016)
Evolução dos Projetos do Portal Transparência
Lançamento do Portal Transparência
Publicação Decreto LAI
Lançamento Site Transparência nas Obras
1ª Consocial Hotel Embaixador
Banco de Convênios e Contratos
Fev 2010 Out 2011 Mai 2011 2012
Transparência nas Empresas
2012
Funcionamento do SIC
2013 2014 2015/2016
Projeto de Modernização Portal
Transparência
Ativa
Transparência
Passiva
Lei de acesso à informação pública (Lei 12.527/2011)
Transparência Passiva – Serviço de Informação ao Cidadão
Imediatamente ou 20 dias
(prorrogavel por + 10 dias)
Pedido não precisa ser motivado, apenas conter a identificação do requerente e a especificação da informação;
Serviço de busca e fornecimento das informações é gratuito, salvo cópias de documentos;
Criação do Serviço de Informações ao Cidadão em todos os órgãos e entidades do poder público;
Decisão negativa de acesso deve ser motivada.
Pedido de informação
Resposta
Portal transparência e Acesso à Informação
PEDIDOS LEI DE ACESSO ATÉ 31/12/2016 = 2.552
VIA WEB: 63% e VIA FONE 156: 37%
Portal Transparência e Acesso à Informação
PROJETO: ADESÃO DAS EMPRESAS DO MUNICÍPIO AO PORTAL TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DE PORTO ALEGRE
RECONHECIMENTO E PREMIAÇÕES
O Portal Transparência da Prefeitura de Porto Alegre conquistou no dia 20 de Outubro deste ano, o 1º lugar do prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet concedido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). A Capital atingiu a melhor pontuação no ranking entre os 497 municípios gaúchos pelo segundo ano consecutivo.
REFERÊNCIAS
1. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
2. BRASIL. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
3. BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 04.05.2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm
4. BRASIL. Lei Complementar n° 131, de 27.05.2009 - Acrescenta dispositivos à Lei Complementar no 101. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp131.htm
5. ______. Decreto n° 7.724, de 16.05.2012 - Regulamenta a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/decreto/d7724.htm>
6. ______. Decreto n° 18.302, de 23.05.2013 - Regulamenta a política de acesso às informações públicas no âmbito do Município de Porto Alegre. Disponível em: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/transparencia/usu_doc/decreto_no_18.302_2013_regramento_da_lei_de_acesso_no_municipio.pdf
7. BREIER, Ricardo. Implementação de programas de compliance no setor público é um desafio. Disponível em http://www.conjur.com.br/2015-ago-20/ricardo-breier-compliance-setor-publico-desafio-pais. Acessado em 02/05/2016.
8. ASSI, Marcos. Quando o Compliance avisa ninguém dá ouvidos, mas… Disponível em http://www.marcosassi.com.br/quando-o-compliance-avisa-ninguem-da-ouvidos-mas. Acessado em 02/05/2016.
9. LUZ, Daniel. Compliance e Ética nas Organizações. Disponível em https://www.slideshare.net/daniel.luz/compliance-e-tica-nas-organizaes-70323680. Acessado em 03/03/2017.
10. BRAGA, Marcus V. de Azevedo; GRANADO, Gustavo A. Rocha. Compliance no setor público: necessário; mas suficiente? Disponível em https://jota.info/artigos/compliance-no-setor-publico-necessario-mas-suficiente-18042017
11. BREI, Z. A. A corrupção: causas, consequências e soluções para o problema. Revista Brasileira de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 30, n. 03, p. 103-115, 2014.
12. CLAYTON, M. Entendendo os desafios de Compliance no Brasil: um olhar estrangeiro sobre a evolução do Compliance anticorrupção em um país emergente. In: DEBBIO, A.D.; MAEDA, B.C.;, AYRES, C. H. S.; (Orgs.). Temas de Anticorrupção & Compliance. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p. 149.