a lei de saúde animal e as suas consequências para os produtores · 2017. 7. 27. · proposta da...
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Jornadas de Sanidade Animal COPRAPEC 2017
Évora, 25 Maio 2017
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Alain CANTALOUBE
Secretário Geral da FESASS
A Lei de Saúde Animal
e as suas consequências para os produtores
Jornadas de Sanidade Animal COPRAPEC 2017
Évora, 25 Maio 2017
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1. Os factores determinantes
2. Estratégia - Objectivos
3. Conteúdo e interrogações
4. Consequências e perspectivas
Plano
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Riscos climáticos e
ambientais Riscos geográficos:
Inúmeras doenças na
proximidade das
fronteiras da União
Europeia
1) Ameaças sanitárias permanentes
Factores determinantes
2) Elevado custo das crises Entre 1997-2005 = 989,3 milhões de Euros
2 Estados membro = 85 % das despesas
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3) A importância dos movimentos animais
Bovinos: 4 milhões / ano 8 Bovinos/minuto
Suínos : 32,2 milhões / ano 61 Suínos/minuto
Ovinos : 3,2 milhões / ano 6 Ovinos/minuto
Factores determinantes
FESASS
Assemblée Générale du GDS des Vosges
4 avril 20145
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Fon
te :T
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As transações de bovinos na UE(em milhares)
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« Mais vale prevenir que curar»• Proteger as metas alcançadas
• Antecipar as ameaças
• Proteger o Mercado Único
• Apoiar a pecuária
• Economizar recursos públicos
Um novo quadro regulamentar, modernizado e
simplificado
Estratégia europeia (2007)
Uma política virada para a prevenção
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Elementos essenciais
A Lei de Saúde Animal (LSA)
Âmbito alargado: Animais terrestres e aquáticos
Animais de produção, de companhia e
fauna silvestre
Todos os detentores
Fixa os grandes princípios em matéria de
prevenção e de luta contra as doenças animais
transmissíveis, nomeadamente:
- responsabilidades, - categorização, - vigilância,
- erradicação, - identificação/traçabilidade, - trocas,
- planos de contigência, - vacinação, - biossegurança
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A Lei de Saúde Animal (LSA)
Mais uma evolução do que uma revolução
De regulamentação de circunstâncias a um
verdadeiro «Código da Saúde Animal»
Vários aspectos positivos
abordagem integrada,
importância da prevenção,
clarificação de responsabilidades,…
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Perspectivas e interrogações gerais
A Lei de Saúde Animal(LSA)
Entrada en vigor: 21 Abril 2016
Período de transição: 2016 – 2021
Aplicável em 21 Abril 2021
180 medidas de aplicação a elaborar
Que simplificações?
Que melhorias possíveis?
Que nível final de harmonização na União?
Que financiamento?
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Biossegurança na exploração(art.10)
Responsabilidade do produtor
Em função das especificidades e dos riscos da
exploração
Se necessário, também face à fauna silvestre
Medidas físicas de protecção, tais como:• Isoler os animais (vedações, redes, estábulos…)
• Lavar, desinfectar, desinsectizar, desratizar,…
Medidas de gestão – Boas práticas• Procedimentos para entradas/saídas da exploração (animais,
produtos, veículos, pessoas),
• Procedimentos para a utilização de equipamentos,
• Maneio dos animais,
• Quarentena,
• Regras para os animais que morrem na exploração.
A Lei de Saúde Animal(LSA)
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A vigilância sanitária(arts. 24 a 27)
Responsabilidade do produtor
Vigilância caso a caso (saúde e comportamento dos animais,
evolução da produtividade, evolução da mortalidade,…),
Visita sanitária: uma espécie de «seguro»
• Em função das especificidades/riscos da exploração
• Em função de outras disposições existentes
• Aconselhamento e detecção precoce
• Pode ser programada com outras visitas
A Lei de Saúde Animal (LSA)
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Biossegurança e vigilância
As interrogações essenciais
A Lei de Saúde Animal (LSA)
Relação praticabilidade/custo - eficácia?
Que ligações entre iniciativas individuais e colectivas?
Eficácia dos supostos incentivos?
Natureza jurídica do « aconselhamento »?
Tratamento dos dados recolhidos?
Eficácia do dispositivo à escala europeia?
Que financiamento?
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Um envolvimento mais forte do produtor
• No quotidiano da exploração (boas práticas)
• Financiamento (investimentos; menos apoios públicos)
• Relação com o exterior (compra, transporte, vizinhança, fauna
silvestre)
Um papel acrescido para os ADS/OPP
• Acompanhamento dos produtores
o Conselho individual para a prevenção na exploração
o Acções colectivas: formação, programas de vigilância e
de erradicação, disponibilização de meios comuns
o Solidariedade
• Garantias aos movimentos
Consequências
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Conclusões Um trabalho ainda longo…
• Etapas essenciais em 2019, 2021 e depois de 2021
• Que devem ser antecipadas pelos Estados membro e
organizações para fazer pressão sobre a UE
… mas para os próximos 50 anos!
Várias adaptações devem ser previstas ao nível
nacional e ao nível das explorações
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Proposta de Regulamento Europeu
sobre os Medicamentos Veterinários
Alain C. CANTALOUBESecretário Geral da FESASS
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Inexistência de um mercado único do medicamento…
problema de disponibilidade
distorção entre Estados membro
peso dos encargos administrativos
riscos de fraudes
Um custo elevado para a indústria
13 % do volume de negócios
travão à inovação
Preocupações da sociedade e legais
antibiorresistências
responsabilidades:prescrição/distribuição/utilização
Um contexto problemático
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Proposta da Comissão (10 Setembro 2014)
Melhorar disponibilidade do medicamento veterinário
Reduzir a carga administrativa
Estimular a competitividade e a inovação
Melhorar o funcionamento do Mercado Único
Responder ao risco da antibiorresistência para a
saúde pública
Um texto-chave para o sector
Os objectivos da propostaMedicamentos
Veterinários
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Validade da receita MV em toda a União Europeia
Possibilidade de aquisição pela internet de medicamentos
veterinários, sujeitos ou não a prescrição MV
Registo dos medicamentos : arquivo 3 anos (em lugar de 5)
Disposições específicas sobre os antibióticos (art. 118)
Publicidade proibida aos medicamentos sujeitos a receita
MV dirigida aos produtores
Falta de exigências claras para a importação de animais
tratados ou de produtos de animais importados
Medicamentos
Veterinários
O conteúdo da proposta para os
produtores
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Votação do Parlamento Europeu em 10 Março 2016
• Pouca ambição em termos de Mercado Único e AIM
• Forte preocupação face à antibiorresistência
Utilizações profilácticas e metafilácticas
Prescrição = exame clínico e diagnóstico
Trabalho demorado no Conselho (mandato – fim de 2017?)
• Defesa de agências nacionais
• Diferentes dispositivos de distribuição e comercialização
• Políticas diferenciadas face às antibiorresistências
Situação actual e perspectivasMedicamentos
Veterinários
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Associação Europeia criada em Dezembro 2001
A FESASS congrega e representa os produtores e as
associações ligadas à saúde animal na Europa
A FESASS é uma organização independente,
exclusivamente virada para a sanidade, reconhecida
pela UE e OIE, e em permanente desenvolvimento
A FESASS : A Sanidade Animal em conjunto
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- A FESASS representa:
• 60 milhões de bovinos
• 100 milhões de suínos
• 57 milhões de ovinos e caprinos
• 9 Estados membro
• 12 organizações
- Objectivos da FESASS:
• Defesa do estatutosanitário europeu e sua melhoria,
• O intercâmbio e a cooperação técnica
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Mobilização permanente da FESASS Sensibilização dos parlamentares europeus e propostas
de emendas
Conferências internacionais
• Sobre a vigilância sanitária
• Sobre a antibiorresistência e a acção dos produtores e
dos veterinários
• Tuberculose bovina
Reuniões com os Chefes dos Serviços Veterinários (CVO)
Grupo de trabalho com deputados do P.E.
Assembleias Gerais da FESASS
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Obrigado pela vossa atenção