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    TERCEIRA PARTE

    A VIDA EM CRISTO

     

    SEGUNDA SECÇÃO

    OS DEZ MANDAMENTOS

     

    CAPÍTULO SEGUNDO

    «AMARÁS O TEU PRÓXIMOCOMO A TI MESMO»

    Jesus disse aos discípulos: «Amai-vos us aos ou!"os# como Eu vos amei$ % Jo&'# '()*

    2196. +espodedo , ues!.o pos!a so/"e o p"imei"o dos madame!os# Jesus disse: «O p"imei"o 0: 1Escu!a# 2s"ael3 O Se4o" osso Deus 0 o 5ico Se4o"* Ama"6s o Se4o" !euDeus com !odo o !eu co"a7.o# com !oda a !ua alma# com !odo o !eu e!edime!o e com !odasas !uas 8o"7as31* O se9udo 0 es!e: 1Ama"6s o !eu p";imo como a !i mesmo1* N.o 46 ou!"omadame!o maio" do ue es!es$ (Mc &

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    O p"p"io Se4o" Jesus lem/"ou a 8o"7a des!e «madame!o de Deus$ %&)* E o Aps!oloesia: «il4os# o/edecei aos vossos pais# o Se4o"# pois 0 isso ue 0 us!o* 1Bo"a pai em.e1 F !al 0 o p"imei"o madame!o# com uma p"omessa 1pa"a ue seas 8eli? e 9o?es delo9a vida so/"e a !e""a1$ % Ef  # &-') %

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    "esposa/ilidades# de di"ei!os de deve"es*

    A AIÍL2A C+2STM

    22"4. «A 8amília c"is!. cos!i!ui uma "evela7.o e uma "eali?a7.o especí8ica da comu4.oeclesial po" esse mo!ivo ***# 46-de se" desi9ada como uma igreja doméstica» %()* Ela 0uma comuidade de 80# de espe"a7a e de ca"idade: "eves!e-se duma impo"!cia si9ula" a29"ea# como !"aspa"ece do Novo Tes!ame!o %)*

    22". A 8amília c"is!. 0 uma comu4.o de pessoas# ves!í9io e ima9em da comu4.o do Pai edo il4o# o Espí"i!o Sa!o* A sua ac!ividade p"oc"iado"a e educa!iva 0 o "e8le;o da o/"ac"iado"a do Pai* Q c4amada a pa"!il4a" da o"a7.o e do sac"i8ício de C"is!o* A o"a7.ouo!idiaa e a lei!u"a da Palav"a de Deus 8o"!alecem ela a ca"idade* A 8amília c"is!. 0eva9eli?ado"a e missio6"ia*

    22"6. As "ela7Hes o seio da 8amília compo"!am uma a8iidade de se!ime!os# de a8ec!os ede i!e"esses# ue p"ovm so/"e!udo do m5!uo "espei!o das pessoas* A 8amília 0umacomunidade privilegiada, c4amada a "eali?a" a comu4.o das almas# o comum aco"dodos esposos e a dili9e!e coope"a7.o dos pais a educa7.o dos 8il4os %)*

    II. A #$%&'($ - $ /*(-,$,-

    22". A 8amília 0 a célula originária da vida social. Q ela a sociedade a!u"al em ue o4omem e a mul4e" s.o c4amados ao dom de si o amo" e o dom da vida* A au!o"idade# aes!a/ilidade e a vida de "ela7Hes o seio da 8amília cos!i!uem os 8udame!os da li/e"dade#da se9u"a7a# da 8"a!e"idade o seio da sociedade* A 8amília 0 a comuidade em ue# desdea i8cia# se podem ap"ede" os valo"es mo"ais# come7a" a 4o"a" a Deus e a 8a?e" /om usoda li/e"dade* A vida da 8amília 0 iicia7.o , vida em sociedade*

    22"!. A 8amília deve vive" de modo ue os seus mem/"os ap"edam a p"eocupa"-se e aeca""e9a"-se dos oves e dos vel4os# das pessoas doe!es ou icapaci!adas e dos po/"es*S.o mui!as as 8amílias ue# em ce"!os mome!os# se .o eco!"am em codi7Hes de p"es!a"es!a auda* +ecai e!.o so/"e ou!"as pessoas# ou!"as 8amílias e# su/sidia"iame!e# so/"e asociedade# o deve" de p"ove" a es!as ecessidades: «A "eli9i.o pu"a e sem mac4a# aos ol4osde Deus osso Pai# cosis!e em visi!a" os "8.os e as vi5vas as suas !"i/ula7Hes e cose"va"-se limpo do co!69io do mudo$ %g  

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    2211. A comuidade polí!ica !em o deve" de 4o"a" a 8amília# de a assis!i" e deomeadame!e l4e 9a"a!i":

     F a Li/e"dade de 8uda" um la"# !e" 8il4os e educ6-Los de aco"do com as suas p"p"ias

    covic7Hes mo"ais e "eli9iosas F a p"o!ec7.o da es!a/ilidade do vículo cou9al e da is!i!ui7.o 8amilia" F a li/e"dade de p"o8essa" a sua 80# de a !"asmi!i"# de educa" ela os seus 8il4os# com osmeios e as is!i!ui7Hes ecess6"ias

     F o di"ei!o , p"op"iedade p"ivada# a li/e"dade de iicia!iva# de o/!e" um !"a/al4o# uma4a/i!a7.o e o di"ei!o de emi9"a"

     F cosoa!e as is!i!ui7Hes dos países# o di"ei!o aos cuidados m0dicos e , assis!cia aosidosos# /em como ao a/oo de 8amília

     F a p"o!ec7.o da se9u"a7a e da salu/"idade# so/"e!udo o ue "espei!a a pe"i9os como ad"o9a# a po"o9"a8ia# o alcoolismo* e!c*

     F a li/e"dade de 8o"ma" associa7Hes com ou!"as 8amílias e de !e" assim "ep"ese!a7.o u!o

    das au!o"idades civis %=)*

    2212. O ua"!o madame!o esclarece as outras rela!"es na sociedade. Nos ossos i"m.os ei"m.s vemos os 8il4os dos ossos pais os ossos p"imos# os descede!es dos ossos avsos ossos cocidad.os# os 8il4os da ossa p6!"ia os /ap!i?ados# os 8il4os da ossa m.e29"ea em !oda a pessoa 4umaa# um 8il4o ou 8il4a dAuele ue ue" se" c4amado «ossoPai$* Daí ue as ossas "ela7Hes com o p";imo seam "eco4ecidas como de o"dem pessoal*O p";imo .o 0 um «idivíduo$ da colec!ividade 4umaa 0 «al9u0m$ ue# pelas suaso"i9es co4ecidas# me"ece uma a!e7.o e um "espei!o si9ula"es*

    2210. As comuidades 4umaas s.o compostas de pessoas. O /om 9ove"o das mesmas .ose limi!a , 9a"a!ia dos di"ei!os e ao cump"ime!o dos deve"es# /em como ao "espei!o pelosco!"a!os* +ela7Hes us!as e!"e pa!"Hes e emp"e9ados# 9ove"a!es e cidad.os# p"essupHem a

     /eevolcia a!u"al# de aco"do com a di9idade das pessoas 4umaas# solíci!as pela us!i7ae pela 8"a!e"idade*

    III. D-3--/ ,*/ %-%5*/ ,$ #$%&'($

    DEE+ES DOS 2LBOS

    2214. A pa!e"idade divia 0 a 8o!e da pa!e"idade 4umaa %&) ela se 8udame!a a 4o"a

    devida aos pais* O "espei!o dos 8il4os# meo"es ou adul!os# pelo seu pai e pela sua m.e %&&)u!"e-se do a8ec!o a!u"al ascido dos la7os ue os uem* E;i9e-o o p"ecei!o divio %&

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    como pessoas $umanas. Educa".o os seus 8il4os o cump"ime!o da lei de Deus# a medidaem ue eles p"p"ios se mos!"a"em o/edie!es , vo!ade do Pai dos c0us*

    2220. Os pais s.o os p"imei"os "espos6veis pela educa7.o dos 8il4os* Tes!emu4am es!a

    "esposa/ilidade# p"imei"o pela cria!+o dum lar ode s.o "e9"a a !e"u"a# o pe"d.o# o"espei!o# a 8idelidade e o se"vi7o desi!e"essado* O la" 0 um lu9a" ap"op"iado pa"a aeduca!+o das virtudes, a ual "eue" a ap"edi?a9em da a/e9a7.o# de s.os c"i!0"ios# doau!odomíio# codi7Hes da ve"dadei"a li/e"dade* Os pais esia".o os 8il4os a su/o"dia" «asdimesHes 8ísicas e is!i!ivas ,s dimesHes i!e"io"es e espi"i!uais$ %&R)* Os pais !m a9"ave "esposa/ilidade de da" /os e;emplos aos 8il4os* Sa/edo "eco4ece" dia!e deles os

     p"p"ios de8ei!os# se".o mais capa?es de os 9uia" e co""i9i":

    «Auele ue ama o seu 8il4o# cas!i9a-o com 8"eucia **** Auele ue d6 esiame!os aoseu 8il4o se"6 louvado$ %%ir  '# &-

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    9a"a!i" es!e di"ei!o dos pais e de asse9u"a" as codi7Hes "eais do seu e;e"cício*

    220". Ao !o"a"em-se adul!os# os 8il4os !m o deve" e o di"ei!o de escol$er a sua profiss+o eo seu estado de vida. Devem assumi" as ovas "esposa/ilidades uma "ela7.o de co8ia7a

    com os seus pais# a uem pedi".o e de uem de /oa vo!ade "ece/e".o opiiHes e cosel4os*Os pais !e".o o cuidado de .o cos!"a9e" os 8il4os# em a escol4a duma p"o8iss.o# em aescol4a do cWu9e* Ias es!e deve" de disc"i7.o .o os p"oí/e# mui!o pelo co!"6"io# de osauda" com opiiHes pode"adas# so/"e!udo uado !ive"em em vis!a a 8uda7.o dum ovola"*

     2201. B6 uem .o se case pa"a cuida" dos pais ou dos i"m.os e i"m.s ou pa"a se dedica"mais e;clusivame!e a uma p"o8iss.o ou aida po" ou!"os mo!ivos v6lidos* Esses podemco!"i/ui" mui!íssimo pa"a o /em da 8amília 4umaa*

    IV. A #$%&'($ - * R-()*

    2202. S.o impo"!a!es# mas .o a/solu!os# os la7os 8amilia"es* >ua!o mais a c"ia7a c"esce pa"a a ma!u"idade e au!oomia 4umaas e espi"i!uais# !a!o mais a sua voca7.o idividual#ue vem de Deus# se a8i"ma com i!ide? e 8o"7a* Os pais devem "espei!a" es!e c4amame!o eapoia" a "espos!a dos 8il4os pa"a o se9ui"* B.o-de covece"-se de ue a p"imei"a voca7.o doc"is!.o 0 seguir Jesus %uem uise" e!"e vs !o"a"-se 9"ade# se"6 vosso se"vo$ (Mt

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    !omam .o idu?am em !e!a7.o# opodo o i!e"esse pessoal ao da comuidade %

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    salva7.o das almas o e;i9i"em u!ili?ado !odos e s os meios co8o"mes com o Eva9el4o eo /em de !odos se9udo a va"iedade dos !empos e ci"cus!cias$ %'&)*

    R-/%(),*7

    224. -3onra pai e m+e» (t 4, 256 Mc &, 27#.

    224!. %egundo o 8uarto mandamento, eus 8uis 8ue, depois d9Ele, $onrássemos os nossos pais e a8ueles 8ue, para nosso 'em, Ele revestiu de autoridade.

    2249.  0 comunidade conjugal está fundada na alian!a e no consentimento dos esposos. :matrim;nio e a fam1lia est+o ordenados para o 'em dos cs exigncias da ordem moral. -eveo'edecer?se antes a eus do 8ue aos $omens» (0ct 4, A#.

    22. oda a sociedade refere os seus ju1/os e a sua conduta a uma vis+o do $omem e do seudestino. Bora das lu/es do Evangel$o so're eus e so're o $omem, as sociedades facilmenteresvalam para o totalitarismo.

    ARTIGO

    O QUINTO MANDAMENTO

    «N.o ma!a"6s$ % Ex

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    % Mt  #

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    mo"!al:

    «Se# pa"a os de8ede"mos# usa"mos duma violcia maio" do ue a ecess6"ia# isso se"6ilíci!o* Ias se "epeli"mos a violcia com mode"a7.o# isso se"6 líci!o **** E .o 0 ecess6"io

    , salva7.o ue se dei;e de p"a!ica" !al ac!o de de8esa mode"ada pa"a evi!a" a mo"!e do ou!"o: po"ue se es!6 mais o/"i9ado a vela" pela p"p"ia vida do ue pela al4eia$ %(&)*

    226. A le9í!ima de8esa pode se" .o some!e um di"ei!o# mas a!0 um 9"ave deve" pa"aauele ue 0 "espos6vel pela vida de ou!"em* De8ede" o /em comum implica coloca" oa9"esso" ius!o a impossi/ilidade de 8a?e" mal* Q po" es!a "a?.o ue os de!e!o"es le9í!imosda au!o"idade !m o di"ei!o de "eco""e" mesmo ,s a"mas pa"a "epeli" os a9"esso"es dacomuidade civil co8iada , sua "esposa/ilidade*

    2266. O es8o"7o do Es!ado em "ep"imi" a di8us.o de compo"!ame!os ue lesam os di"ei!os4umaos e as "e9"as 8udame!ais da covivcia civil# co""espode a uma e;i9cia de

     p"ese"va" o /em comum* Q di"ei!o e deve" da au!o"idade p5/lica le9í!ima i8li9i" peas p"opo"cioadas , 9"avidade do deli!o* A pea !em como p"imei"o o/ec!ivo "epa"a" adeso"dem i!"odu?ida pela culpa* >uado es!a pea 0 volu!a"iame!e acei!e pelo culpado#adui"e valo" de e;pia7.o* A pea !em aida como o/ec!ivo# pa"a al0m da de8esa da o"dem

     p5/lica e da p"o!ec7.o da se9u"a7a das pessoas# uma 8ialidade medicial# pos!o ue deve#a medida do possível# co!"i/ui" pa"a a emeda do culpado*

    226. A dou!"ia !"adicioal da 29"ea# desde ue .o 4aa a míima d5vida ace"ca daide!idade e da "esposa/ilidade do culpado# .o e;clui o "ecu"so , pea de mo"!e# se 8o" es!aa 5ica solu7.o possível pa"a de8ede" e8ica?me!e vidas 4umaas de um ius!o a9"esso"*

    Co!udo# se p"ocessos .o sa9"e!os /as!a"em pa"a de8ede" e p"o!e9e" do a9"esso" ase9u"a7a das pessoas# a au!o"idade deve se"vi"-se some!e desses p"ocessos# po"ua!oco""espodem mel4o" ,s codi7Hes coc"e!as do /em comum e s.o mais cose!eos com adi9idade da pessoa 4umaa*

     Na ve"dade# os ossos dias# devido ,s possi/ilidades de ue dispHem os Es!ados pa"a"ep"imi" e8ica?me!e o c"ime# !o"ado io8esivo uem o come!e# sem com isso l4e "e!i"a"de8ii!ivame!e a possi/ilidade de se "edimi"# os casos em ue se !o"a a/solu!ame!eecess6"io sup"imi" o "0u «s.o 6 mui!o "a"os# se .o mesmo p"a!icame!e ie;is!e!es$ %(

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    9"ave# a um pe"i9o mo"!al# assim como e9a" assis!cia a uma pessoa em pe"i9o*

    A acei!a7.o pela sociedade 4umaa de 8omes mo"!í8e"as# sem se es8o"7a" po" l4e da" "em0dio#0 uma escadalosa ius!i7a e um pecado 9"ave* Os !"a8ica!es# cuas p"6!icas usu"6"ias eme"ca!is p"ovocam a 8ome e a mo"!e dos seus i"m.os em 4umaidade# come!em

    idi"ec!ame!e 4omicídio# ue l4es 0 impu!6vel %()*

    O 4omicídio involuntário .o 0 mo"alme!e impu!6vel* Ias .o se 0 desculpado de 8al!a9"ave se# sem "a?Hes p"opo"cioadas# se p"ocede" de maei"a a causa" a mo"!e# mesmo sem ai!e7.o de a p"ovoca"*

    O AVO+TO

    22". A vida 4umaa deve se" "espei!ada e p"o!e9ida# de modo a/solu!o# a pa"!i" do mome!oda cocep7.o* Desde o p"imei"o mome!o da sua e;is!cia# devem se" "eco4ecidos a !odoo se" 4umao os di"ei!os da pessoa# e!"e os uais o di"ei!o iviol6vel de !odo o se" ioce!e

    , vida %()*

    «A!es de !e 8o"ma" o ve!"e ma!e"o# Eu !e escol4i: a!es ue saísses do seio da !ua m.e#Eu !e cosa9"ei$ % Jr   )*

    «s co4ecíeis 6 a mi4a alma e ada do meu se" os e"a ocul!o# uado sec"e!ame!e e"a8o"mado# modelado as p"o8udidades da !e""a$ %%l  &'=# &)*

    221. A 29"ea a8i"mou# desde o s0culo 2# a malícia mo"al de !odo o a/o"!o p"ovocado* E es!adou!"ia .o mudou* Co!iua iva"i6vel* O a/o"!o di"ec!o# is!o 0# ue"ido como 8im oucomo meio# 0 9"aveme!e co!"6"io , lei mo"al:

    «N.o ma!a"6s o em/"i.o po" meio do a/o"!o# em 8a"6s ue mo""a o "ec0m-ascido$ %(R)*

    «Deus ***# Se4o" da vida# co8iou aos 4omes# pa"a ue es!es desempe4assem dum mododi9o dos mesmos 4omes# o o/"e eca"9o de cose"va" a vida* Es!a deve# pois# se"salva9ua"dada# com e;!"ema solici!ude# desde o p"imei"o mome!o da cocep7.o o a/o"!o eo i8a!icídio s.o c"imes a/omi6veis$ %(@)*

    222. A cola/o"a7.o 8o"mal um a/o"!o cos!i!ui 8al!a 9"ave* A 29"ea pue com a peacaica da e;comu4.o es!e deli!o co!"a a vida 4umaa* «>uem p"ocu"a" o a/o"!o#

    se9uido-se o e8ei!o %«e88ec!u secu!o$) ico""e em e;comu4.o latae sententiae ( (=)# is!o 0#«pelo 8ac!o mesmo de se come!e" o deli!o$ %) e as codi7Hes p"evis!as pelo Di"ei!o %)*A 29"ea .o p"e!ede# des!e modo# "es!"i9i" o campo da mise"ic"dia* Simplesme!e#mai8es!a a 9"avidade do c"ime come!ido# o p"euí?o i""epa"6vel causado ao ioce!e ue 8oimo"!o# aos seus pais e a !oda a sociedade*

    220. O ialie6vel di"ei!o , vida# po" pa"!e de !odo o idivíduo 4umao ioce!e# 0umelemento constitutivo da sociedade civil e da sua legisla!+o:

    «Os di"ei!os ialie6veis da pessoa deve".o se" "eco4ecidos e "espei!ados pela sociedadecivil e pela au!o"idade polí!ica* Os di"ei!os do 4omem .o depedem em dos idivíduos#

    em dos pais# em mesmo "ep"ese!am uma cocess.o da sociedade e do Es!ado* Pe"!ecem, a!u"e?a 4umaa e s.o ie"e!es , pessoa# em "a?.o do ac!o c"iado" ue l4e deu o"i9em*

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    22!. A cessa7.o de !"a!ame!os m0dicos oe"osos# pe"i9osos# e;!"ao"di6"ios oudesp"opo"cioados aos "esul!ados espe"ados# pode se" le9í!ima* Q a "eei7.o do«eca"i7ame!o !e"apu!ico$* N.o ue assim se p"e!eda da" a mo"!e simplesme!e seacei!a o 8ac!o de a .o pode" impedi"* As decisHes devem se" !omadas pelo pacie!e se pa"a

    isso !ive" compe!cia e capacidade de co!"6"io# po" uem pa"a !al !e4a di"ei!os le9ais#"espei!ado semp"e a vo!ade "a?o6vel e os i!e"esses le9í!imos do pacie!e*

    229. Iesmo ue a mo"!e sea coside"ada imie!e# os cuidados 4a/i!ualme!e devidos auma pessoa doe!e .o podem se" le9i!imame!e i!e""ompidos* O uso dos aal90sicos pa"aalivia" os so8"ime!os do mo"i/udo# mesmo co""edo-se o "isco de a/"evia" os seus dias#

     pode se" mo"alme!e co8o"me com a di9idade 4umaa# se a mo"!e .o 8o" ue"ida# emcomo 8im em como meio# mas some!e p"evis!a e !ole"ada como ievi!6vel* Os cuidados

     palia!ivos cos!i!uem uma 8o"ma e;cepcioal da ca"idade desi!e"essada a esse !í!ulo# devemse" eco"aados*

    O SU2CÍD2O

    22!". Cada ual 0 "espos6vel pe"a!e Deus pela vida ue Ele l4e deu# Deus 0 o se4o"so/e"ao da vida devemos "ece/-la com "eco4ecime!o e p"ese"v6-la pa"a sua 4o"a esalva7.o das ossas almas* Ns somos admiis!"ado"es e .o p"op"ie!6"ios da vida ue Deusos co8iou .o podemos dispo" dela*

    22!1. O suicídio co!"a"ia a iclia7.o a!u"al do se" 4umao pa"a cose"va" e pe"pe!ua" asua vida* Q 9"aveme!e co!"6"io ao us!o amo" de si mesmo* O8ede i9ualme!e o amo" do

     p";imo# po"ue ue/"a ius!ame!e os la7os de solida"iedade com as sociedades 8amilia"#acioal e 4umaa# em "ela7.o ,s uais !emos o/"i9a7Hes a cump"i"* O suicídio 0 co!"6"ioao amo" do Deus vivo*

    22!2. Se 8o" come!ido com a i!e7.o de se"vi" de e;emplo# so/"e!udo pa"a os oves# osuicídio assume aida a 9"avidade do escdalo* A coope"a7.o volu!6"ia o suicídio 0co!"6"ia , lei mo"al*

    Pe"!u"/a7Hes psíuicas 9"aves# a a95s!ia ou o !emo" 9"ave duma p"ova7.o# dum so8"ime!o#da !o"!u"a# s.o ci"cus!cias ue podem dimiui" a "esposa/ilidade do suicida*

    22!0. N.o se deve desespe"a" da salva7.o e!e"a das pessoas ue se suicida"am* Deus pode#

     po" cami4os ue s Ele co4ece# o8e"ece"-l4es a ocasi.o de um a""epedime!o salu!a"* A29"ea o"a pelas pessoas ue a!e!a"am co!"a a p"p"ia vida*

    II. O -/+-(* +-'$ ,()(,$,- ,$/ +-//*$/

    O +ESPE2TO PELA ALIA DO P+XZ2IO: O ESC[NDALO

    22!4. O escdalo 0 a a!i!ude ou compo"!ame!o ue leva ou!"em a 8a?e" o mal* Oescadaloso !"as8o"ma-se em !e!ado" do seu p";imo a!e!a co!"a a vi"!ude e a "ec!id.o#

     podedo a""as!a" o i"m.o pa"a a mo"!e espi"i!ual* O escdalo cos!i!ui uma 8al!a 9"ave se# po" ac7.o ou omiss.o# leva" deli/e"adame!e ou!"a pessoa a come!e" uma 8al!a 9"ave*

    22!. O escdalo "eves!e-se duma 9"avidade pa"!icula" co8o"me a au!o"idade dos ue o

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    causam ou a 8"aue?a dos ue dele s.o ví!imas* Ele ispi"ou es!a maldi7.o a osso Se4o":«Ias se al9u0m escadali?a" um des!es peueios ue c"em em Iim# se"ia p"e8e"ível uel4e suspedessem do pesco7o a m de um moi4o e o la7assem as p"o8ude?as doma"$(Mt &@# ) %=)* O escdalo 0 9"ave uado 0 causado po" aueles ue# po" a!u"e?a ou

    em vi"!ude da 8u7.o ue e;e"cem# !em a o/"i9a7.o de esia" e de educa" os ou!"os* Jesuscesu"a-o os esc"i/as e 8a"iseus# compa"ado-os a lo/os dis8a"7ados de co"dei"os %)*

    22!6. O escdalo pode se" p"ovocado pela lei ou pelas is!i!ui7Hes# pela moda ou pelaopii.o*

    Q assim ue se !o"am culpados de escdalo os ue es!a/elecem leis ou es!"u!u"as sociaiscoduce!es , de9"ada7.o dos cos!umes e , co""up7.o da vida "eli9iosa# ou a «codi7Hessociais ue# volu!6"ia ou ivolu!a"iame!e# !o"am di8ícil e p"a!icame!e impossível umacodu!a c"is!. co8o"me aos madame!os$ %&)* O mesmo se di9a dos c4e8es de emp"esaue !omam medidas ici!ado , 8"aude# dos p"o8esso"es ue «e;aspe"am$ os seus aluos

    %

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    4umaos# podem coco""e" pa"a a cu"a dos doe!es e pa"a o p"o9"esso da sa5de p5/lica*

    2290. A ives!i9a7.o cie!í8ica de /ase# !a!o como a aplicada# cos!i!uem uma e;p"ess.osi9i8ica!iva do domíio do 4omem so/"e a c"ia7.o* A cicia e a !0cica s.o "ecu"sos

     p"eciosos uado# pos!os ao se"vi7o do 4omem# p"omovem o seu desevolvime!o i!e9"alem /ee8ício de !odos* Ias# s po" si# .o podem idica" o se!ido da e;is!cia e do p"o9"esso 4umao* A cicia e a !0cica es!.o o"deadas pa"a o 4omem# a uem devem a suao"i9em e p"o9"essos* Po" isso# 0 a pessoa e os seus valo"es mo"ais ue eco!"am aidica7.o da sua 8ialidade e a coscicia dos seus limi!es*

    2294. Q ilus"io "eividica" a eu!"alidade mo"al da ives!i9a7.o cie!í8ica e das suasaplica7Hes* Po" ou!"o lado# os c"i!0"ios de o"ie!a7.o .o podem dedu?i"-se em da simplese8ic6cia em da u!ilidade ue daí pode advi" pa"a us em p"euí?o de ou!"os# em# pio" aida#das ideolo9ias domia!es* A cicia e a !0cica "eue"em# pelo seu p"p"io si9i8icadoi!"íseco# o "espei!o icodicioal dos c"i!0"ios 8udame!ais da mo"alidade: devem es!a" ao

    se"vi7o da pessoa 4umaa# dos seus di"ei!os ialie6veis# do seu /em au!!ico e i!e9"al# deaco"do com o p"oec!o e a vo!ade de Deus*

    229. As ives!i9a7Hes ou e;pe"icias so/"e o se" 4umao .o podem le9i!ima" ac!os em simesmos co!"6"ios , di9idade das pessoas e , lei mo"al* O eve!ual cose!ime!o dossuei!os .o us!i8ica !ais ac!os* A e;pe"ime!a7.o so/"e o se" 4umao .o 0 mo"alme!ele9í!ima# se 8i?e" co""e" "iscos desp"opo"cioados# ou evi!6veis# , vida ou , i!e9"idade 8ísicaou psíuica do suei!o* A e;pe"ime!a7.o so/"e se"es 4umaos .o 0 co8o"me , di9idadeda pessoa se# aida po" cima# 8o" 8ei!a sem o cose!ime!o escla"ecido do suei!o ou deuem so/"e ele !em "esposa/ilidades*

    2296. 0 transplanta!+o de ;rg+os é co8o"me , lei mo"al se os pe"i9os e "iscos 8ísicos e psíuicos# em ue o doado" ico""e# 8o"em p"opo"cioados ao /em ue se p"ocu"a em 8avo"do des!ia!6"io* A doa7.o de "9.os aps a mo"!e 0 um ac!o o/"e e me"i!"io e deve se"eco"aado como uma mai8es!a7.o de 9ee"osa solida"iedade* Ias .o 0 mo"alme!eacei!6vel se o doado" ou os seus "ep"ese!a!es l4e .o !ive"em dado o seu cose!ime!oe;p"esso* Pa"a al0m disso# e mo"alme!e iadmissível p"ovoca" di"ec!ame!e a mu!ila7.o ueleve , ivalide? ou , mo"!e dum se" 4umao# aida ue isso se 8a7a pa"a "e!a"da" a mo"!e deou!"as pessoas*

    O +ESPE2TO PELA 2NTEG+2DADE CO+PO+AL

    229. Os raptos e o seues!"o de reféns espal4am o !e""o" e# pela amea7a# e;e"cemi!ole"6veis p"essHes so/"e as ví!imas* S.o mo"alme!e ile9í!imos* : terrorismo amea7a# 8e"ee ma!a sem desc"imia7.o 0 9"aveme!e co!"6"io , us!i7a e , ca"idade* A tortura, ue usa aviolcia 8ísica ou mo"al pa"a a""aca" co8issHes# pa"a cas!i9a" culpados# a!emo"i?a"oposi!o"es ou sa!is8a?e" dios# 0 co!"6"ia ao "espei!o pela pessoa e pela di9idade 4umaa* A.o se" po" idica7Hes m0dicas de o"dem es!"i!ame!e !e"apu!ica# as amputa!"es,mutila!"esou esterili/a!"es di"ec!ame!e volu!6"ias de pessoas ioce!es# s.o co!"6"ias ,lei mo"al %')*

    229!. Nos !empos passados# ce"!as p"6!icas de c"ueldade 8o"am comumme!e adop!adas po"

    9ove"os le9í!imos pa"a ma!e" a lei e a o"dem# mui!as ve?es sem p"o!es!o dos pas!o"es da29"ea# !edo eles mesmos adop!ado# os seus p"p"ios !"i/uais# as p"esc"i7Hes do di"ei!o

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    "omao so/"e a !o"!u"a* A pa" des!es 8ac!os las!im6veis# a 29"ea esiou semp"e o deve" daclemcia e da mise"ic"dia e p"oi/iu aos cl0"i9os o de""amame!o de sa9ue* Nos !empos"ece!es# !o"ou-se evide!e ue es!as p"6!icas c"u0is .o e"am ecess6"ias , o"dem p5/licaem co8o"mes aos di"ei!os le9í!imos da pessoa 4umaa* Pelo co!"6"io# !ais p"6!icas

    codu?em ,s pio"es de9"ada7Hes* Deve !"a/al4a"-se pela sua a/oli7.o e o"a" pelas ví!imas eseus ca""ascos*

    O +ESPE2TO PELOS IO+TOS

    2299. Aos mo"i/udos deve dispesa"-se !oda a a!e7.o e cuidado# pa"a os auda" a vive" os5l!imos mome!os com di9idade e pa?* Devem se" audados pela o"a7.o dos ue l4es s.omais p";imos* Es!es vela".o po" ue os doe!es "ece/am# em !empo opo"!uo# ossac"ame!os ue os p"epa"am pa"a o eco!"o com o Deus vivo*

    20"". Os co"pos dos de8u!os devem se" !"a!ados com "espei!o e ca"idade# a 80 e espe"a7a

    da "essu""ei7.o* E!e""a" os mo"!os 0 uma o/"a de mise"ic"dia co"po"al %() ue 4o"a os8il4os de Deus# !emplos do Espí"i!o Sa!o*

    20"1. A au!psia dos cad6ve"es pode se" mo"alme!e admi!ida po" mo!ivos de ives!i9a7.ole9al ou pesuisa cie!í8ica* O dom 9"a!ui!o de "9.os depois da mo"!e 0 le9í!imo e a!0 podese" me"i!"io*

    A 29"ea pe"mi!e a c"ema7.o a .o se" ue es!a po4a em causa a 80 a "essu""ei7.o dosco"pos %)*

    A /$'3$$,$ ,$ +$:

    A PAK

    20"2. Evocado o p"ecei!o «N.o ma!a"6s$ % Mt # uem se i"a" co!"a o seu i"m.o# se"6 suei!o a ul9ame!o$ % Mt #

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    20". A pa? !e""ea 0 ima9em e 8"u!o da pa/ de *risto, o «P"ícipe da Pa?$ messiico % Ds =#)* Pelo sa9ue da sua c"u?# Ele# levado em Si p"p"io a mo"!e , iimi?ade %=)# "ecocilioucom Deus os 4omes e 8e? da sua 29"ea o sac"ame!o da uidade do 90e"o 4umao e da suaui.o com Deus %R)* «Ele 0 a ossa pa?$ (Ef

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    2011. Os pode"es p5/licos a!ede".o eui!a!ivame!e o caso daueles ue# po" mo!ivos decoscicia# "ecusam o uso de a"mas es!es co!iuam o/"i9ados a se"vi"# de ou!"a 8o"ma# acomuidade 4umaa %R)*

    2012. A 29"ea e a "a?.o 4umaa decla"am a validade pe"mae!e da lei moral durante osconflitos armados. «Uma ve? lame!avelme!e come7ada a 9ue""a# em po" isso !udo se!o"a líci!o e!"e as pa"!es /eli9e"a!es$ %R)*

    2010. Devem se" "espei!ados e !"a!ados com 4umaidade os .o-com/a!e!es# os soldados8e"idos e os p"isioei"os*

    As ac7Hes deli/e"adame!e co!"6"ias ao di"ei!o dos povos e aos seus p"icípios uive"sais# /em como as o"des ue comadam !ais ac7Hes# s.o c"imes* Uma o/edicia ce9a .o /as!a pa"a desculpa" os ue a elas se su/me!em* Assim# o e;!e"míio dum povo# duma a7.o ouduma mio"ia 0!ica deve se" codeado como pecado mo"!al* Q-se mo"alme!e o/"i9ado a

    "esis!i" ,s o"des pa"a p"a!ica" um 9eocídio*

    2014. «Toda a ac7.o /0lica# ue !ede idisc"imiadame!e , des!"ui7.o de cidades i!ei"asou vas!as "e9iHes com os seus 4a/i!a!es# 0 um c"ime co!"a Deus e o p"p"io 4omem# ue sedeve codea" com 8i"me?a# sem 4esi!a7.o$ %RR)* Um dos pe"i9os da 9ue""a mode"a 0 o deo8e"ece" aos de!e!o"es das a"mas cie!í8icas# omeadame!e a!micas# /iol9icas ouuímicas# ocasi.o pa"a come!e" !ais c"imes*

    201. A acumula!+o de armas 0 coside"ada po" mui!os como um p"ocesso pa"ado;al dedissuadi" da 9ue""a eve!uais adve"s6"ios* em isso o mais e8ica? dos meios suscep!íveisde 9a"a!i" a pa? e!"e as a7Hes* No e!a!o# esse p"ocesso de dissuas.o susci!a seve"as"ese"vas mo"ais* A corrida aos armamentos .o 9a"a!e a pa?* Lo9e de elimia"as causas da9ue""a# co""e o "isco de as a9"ava"* O dispdio de 8a/ulosas "iue?as a p"epa"a7.o de a"massemp"e ovas impede ue se au;iliem as popula7Hes idi9e!es %R@)# e !"ava odesevolvime!o dos povos* O superarmamento mul!iplica as "a?Hes de co8li!o e aume!a o"isco da sua p"opa9a7.o*

    2016. O fa'rico e comércio de armas !em a ve" com o /em comum das a7Hes e dacomuidade i!e"acioal* Daí ue as au!o"idades p5/licas !e4am o di"ei!o e o deve" de os"e9ulame!a"* A /usca de i!e"esses p"ivados ou colec!ivos a cu"!o p"a?o .o pode le9i!ima"emp"esas ue ice!ivam a violcia e os co8li!os e!"e as a7Hes e ue comp"ome!em a

    o"dem u"ídica i!e"acioal*

    201. As ius!i7as# as e;cessivas desi9ualdades de o"dem ecomica ou social# a ivea# adesco8ia7a e o o"9ul4o ue 9"assam e!"e os 4omes e as a7Hes# s.o uma cos!a!eamea7a , pa? e p"ovocam as 9ue""as* Tudo o ue se 8i?e" pa"a supe"a" es!as deso"desco!"i/ui pa"a edi8ica" a pa? e evi!a" a 9ue""a:

    «Na medida em ue os 4omes s.o pecado"es# o pe"i9o da 9ue""a amea7a-os e co!iua"6 aamea76-los a!0 , vida de C"is!o: mas# a medida em ue# uidos a ca"idade# supe"am o

     pecado# supe"adas 8icam !am/0m as violcias# a!0 ue se "eali?e auela palav"a: 1Com asespadas 8o"a".o a"ados e 8oices com as la7as* N.o mais leva!a"6 a espada povo co!"a

     povo# em amais se e;e"ci!a".o pa"a a 9ue""a1 % Ds 

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    R-/%(),*7

    201!. -eus tem nas suas m+os a vida de todo o ser vivo e o sopro de vida de todos os$omens» (Jo' 2, 27#.

    2019. oda a vida $umana, desde o momento da concep!+o até > morte, é sagrada, por8ue a pessoa $umana foi 8uerida por si mesma e criada > imagem e semel$an!a do eus vivo e santo.

    202". : assass1nio de um ser $umano é gravemente contrário > dignidade da pessoa e > santidade do *riador.

    2021.  0 proi'i!+o de matar n+o derroga o direito de retirar ao injusto agressor a possi'ilidade de fa/er mal. 0 leg1tima defesa é um dever grave para 8uem é responsável pelavida de outrem ou pelo 'em comum.

    2022. esde 8ue foi conce'ida, a crian!a tem direito > vida. : a'orto directo, isto é,8uerido como fim ou como meio, é uma -prática infame» %@) , gravemente contrária > leimoral. 0 Dgreja pune com a pena can;nica da excomun$+o este delito contra a vida $umana.

    2020. ma ve/ 8ue deve ser tratado como pessoa desde a sua concep!+o, o em'ri+o deve ser defendido na sua integridade, atendido e cuidado medicamente como 8ual8uer outro ser$umano.

    2024.  0 eutanásia voluntária, 8uais8uer 8ue sejam as formas e os motivos, é um $omic1dio. @ gravemente contrária > dignidade da pessoa $umana e ao respeito pelo eus vivo, seu*riador.

    202. : suic1dio é gravemente contrário > justi!a, > esperan!a e > caridade. @ proi'ido pelo8uinto mandamento.

    2026. : escFndalo constitui uma falta grave 8uando, por ac!+o ou omiss+o, levadeli'eradamente outrem a pecar gravemente.

    202. evido aos males e injusti!as 8ue toda a guerra tra/ consigo, devemos fa/er tudo o8ue for $umanamente poss1vel para evitá?la. 0 Dgreja oraG -a fome, da peste e da guerra H

    livrai?nos, %en$orI».

    202!. 0 Dgreja e a ra/+o $umana declaram a validade permanente da lei moral durante osconflitos armados. 0s práticas deli'eradamente contrárias ao direito das gentes e aos seus

     princ1pios universais s+o crimes.

    2029. 0 corrida aos armamentos é um terr1vel flagelo para a $umanidade e prejudica os po'res de uma forma intolerável %@&)*

    200". -em?aventurados os o'reiros da pa/, por8ue ser+o c$amados fil$os de eus» (Mt 4,A#.

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    ARTIGO 6

    O SEXTO MANDAMENTO

    «N.o come!e"6s adul!0"io$ (Ex 

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    c"escime!o$ %=')*

    2044. A cas!idade "ep"ese!a uma !a"e8a emie!eme!e pessoal implica !am/0m um esfor!ocultural, po"ue e;is!e «i!e"depedcia e!"e o desevolvime!o da pessoa e o da p"p"ia

    sociedade$ %=()* A cas!idade p"essupHe o "espei!o pelos di"ei!os da pessoa# pa"!icula"me!e ode "ece/e" uma i8o"ma7.o e educa7.o ue "espei!em as dimesHes mo"ais e espi"i!uais davida 4umaa*

    204. A cas!idade 0 uma vi"!ude mo"al* Ias 0 !am/0m um dom de Deus# uma gra!a, um8"u!o do !"a/al4o espi"i!ual %=)* O Espí"i!o Sa!o cocede a 9"a7a de imi!a" a pu"e?a deC"is!o %=) ,uele ue "e9ee"ou pela 69ua do Vap!ismo*

    A 2NTEG+AL2DADE DO DOI DE S2

    2046. A ca"idade 0 a 8o"ma de !odas as vi"!udes* So/ a sua i8lucia# a cas!idade apa"ece

    como uma escola de doa7.o da pessoa* O domíio de si o"dea-se pa"a o dom de si* Acas!idade leva uem a p"a!ica a !o"a"-se# u!o do p";imo# !es!emu4a da 8idelidade e da!e"u"a de Deus*

    204. A vi"!ude da cas!idade e;pade-se a ami/ade. 2dica ao discípulo o modo de se9ui" eimi!a" Auele ue os escol4eu como seus p"p"ios ami9os %=R)# ue Se deu !o!alme!e a se os 8a? pa"!icipa" da sua codi7.o divia* A cas!idade 0 p"omessa de imo"!alidade*

    A cas!idade e;p"ime-se especialme!e a ami/ade para com o pr;ximo. Desevolvida e!"e pessoas do mesmo se;o ou de se;os di8e"e!es# a ami?ade "ep"ese!a um 9"ade /em pa"a!odos* Codu? , comu4.o espi"i!ual*

    OS D2E+SOS +EG2IES DA CAST2DADE

    204!. Todo o /ap!i?ado 0 c4amado , cas!idade* O c"is!.o «"eves!iu-se de C"is!o$ %=@)#modelo de !oda a cas!idade* Todos os 8i0is de C"is!o s.o c4amados a leva" uma vida cas!a#se9udo o seu es!ado de vida pa"!icula"* No mome!o do seu Vap!ismo# o c"is!.ocomp"ome!eu-se a o"ie!a" a sua a8ec!ividade a cas!idade*

    2049. «A cas!idade deve uali8ica" as pessoas se9udo os seus di8e"e!es es!ados de vida:us# a vi"9idade ou celi/a!o cosa9"ado# 8o"ma emie!e de se e!"e9a"em mais 8acilme!e

    a Deus com um co"a7.o idiviso: ou!"os# do modo ue a lei mo"al pa"a !odos de!e"mia# eco8o"me s.o casados ou sol!ei"os$ %==)* As pessoas casadas s.o c4amadas a vive" acas!idade cou9al as ou!"as p"a!icam a cas!idade a co!icia:

    «E;is!em !"s 8o"mas da vi"!ude da cas!idade: uma# das esposas: ou!"a# das vi5vas a !e"cei"a#da vi"9idade* N.o louvamos uma com e;clus.o das ou!"as* *** Q isso ue a disciplia da29"ea 0 "ica$ %&)*

    20". Os noivos s.o c4amados a vive" a cas!idade a co!icia* Eles 8a".o# es!e !empo de p"ova# a desco/e"!a do "espei!o m5!uo# a ap"edi?a9em da 8idelidade e da espe"a7a de se"ece/e"em um ao ou!"o de Deus* +ese"va".o pa"a o !empo do ma!"imio as mai8es!a7Hes

    de !e"u"a especí8icas do amo" cou9al* Auda"-se-.o mu!uame!e a c"esce" a cas!idade*

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    AS OENSAS ^ CAST2DADE

    201. A lux=ria é um deseo deso"deado ou um 9o?o des"e9"ado de p"a?e" ve0"eo* O p"a?e" se;ual 0 mo"alme!e deso"deado uado p"ocu"ado po" si mesmo# isolado das8ialidades da p"oc"ia7.o e da ui.o*

    202. Po" mastur'a!+o e!ede-se a e;ci!a7.o volu!6"ia dos "9.o 9ei!ais# pa"a daí "e!i"a"um p"a?e" ve0"eo* «Na li4a duma !"adi7.o cos!a!e# !a!o o Ia9is!0"io da 29"ea como ose!ido mo"al dos 8i0is !m a8i"mado sem 4esi!a7.o ue a mas!u"/a7.o 0 um ac!o i!"íseca e9"aveme!e deso"deado$* «Sea ual 8o" o mo!ivo# o uso deli/e"ado da 8aculdade se;ual8o"a das o"mais "ela7Hes cou9ais co!"adi? a 8ialidade da mesma$* O p"a?e" se;ual 0 ali

     p"ocu"ado 8o"a da «"ela7.o se;ual "eue"ida pela o"dem mo"al# ue 0 auela ue "eali?a# oco!e;!o dum amo" ve"dadei"o# o se!ido i!e9"al da doa7.o m5!ua e da p"oc"ia7.o 4umaa$%&&)*

    Pa"a 8o"ma" um uí?o us!o so/"e a "esposa/ilidade mo"al dos suei!os# e pa"a o"ie!a" a

    ac7.o pas!o"al# deve"6 !e"-se em co!a a ima!u"idade a8ec!iva# a 8o"7a de 46/i!os co!"aídos# oes!ado de a95s!ia e ou!"os 8ac!o"es psíuicos ou sociais ue podem a!eua"# ou a!0 "edu?i"ao míimo# a culpa/ilidade mo"al*

    200. A fornica!+o é a ui.o ca"al 8o"a do ma!"imio e!"e um 4omem e uma mul4e"liv"es* Q 9"aveme!e co!"6"ia , di9idade das pessoas e da se;ualidade 4umaa#a!u"alme!e o"deada pa"a o /em dos esposos# assim como pa"a a 9e"a7.o e educa7.o dos8il4os* Al0m disso# 0 um escdalo 9"ave# uado 46 co""up7.o dos oves*

    204. A pornografia cosis!e em "e!i"a" os ac!os se;uais# "eais ou simulados# da i!imidadedos pa"cei"os# pa"a os e;i/i" a !e"cei"as pessoas# de modo deli/e"ado* O8ede a cas!idade#

     po"ue desa!u"a o ac!o cou9al# doa7.o í!ima dos esposos um ao ou!"o* Q um 9"avea!e!ado co!"a a di9idade das pessoas i!e"veie!es %ac!o"es# come"cia!es# p5/lico)# umave? ue cada um se !o"a pa"a o ou!"o o/ec!o dum p"a?e" vul9a" e dum luc"o ilíci!o* E 8a?me"9ul4a" us e ou!"os a ilus.o dum mudo 8ic!ício* Q pecado 9"ave* As au!o"idades civisdevem impedi" a p"odu7.o e a dis!"i/ui7.o de ma!e"ial po"o9"68ico*

    20. A prostitui!+o 0 um a!e!ado co!"a a di9idade da pessoa ue se p"os!i!ui# "edu?ida ao p"a?e" ve0"eo ue dela se !i"a* >uem pa9a# peca 9"aveme!e co!"a si mesmo: ue/"a acas!idade a ue o o/"i9a o seu Vap!ismo e mac4a o seu co"po# ue 0 !emplo do Espí"i!oSa!o %&

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    ada de mal ao p"ocu"a" es!e p"a?e" e 9o?a" dele* Acei!am o ue o C"iado" l4es des!iou* Noe!a!o# devem sa/e" ma!e"-se de!"o dos limi!es duma us!a mode"a7.o$ %&R)*

     2060. Pela ui.o dos esposos "eali?a-se o duplo 8im do ma!"imio: o /em dos p"p"ios

    esposos e a !"asmiss.o da vida* N.o podem sepa"a"-se es!es dois si9i8icados ou valo"es doma!"imio sem al!e"a" a vida espi"i!ual do casal em comp"ome!e" os /es do ma!"imio eo 8u!u"o da 8amília*

    O amo" cou9al do 4omem e da mul4e" es!6# assim# colocado so/ a dupla e;i9cia da8idelidade e da 8ecudidade*

    A 2DEL2DADE CONJUGAL

    2064. Am/os os esposos cos!i!uem «uma í!ima comuidade de vida e de amo"# 8udada pelo C"iado" e po" Ele do!ada de leis p"p"ias$* Es!a comuidade «0 is!au"ada pela alia7a

    cou9al# ou sea# po" um i""evo96vel cose!ime!o pessoal$ %&@)* Os dois e!"e9am-se#de8ii!iva e !o!alme!e# um ao ou!"o* Do"ava!e# 6 .o s.o dois# mas uma s ca"e* A alia7aliv"eme!e co!"aída pelos esposos impHe-l4es a o/"i9a7.o de a ma!e" ua e idissol5vel%&=)* «O ue Deus uiu# .o o sepa"e o 4omem$(Mc &# =) %&&)*

    206. A 8idelidade e;p"ime a cos!cia em ma!e" a palav"a dada* Deus 0 8iel* Osac"ame!o do ma!"imio i!"odu? o 4omem e a mul4e" a 8idelidade de C"is!o , sua 29"ea*Pela cas!idade cou9al# eles d.o !es!emu4o des!e mis!0"io pe"a!e o mudo*

    S.o Jo.o C"iss!omo su9e"e aos oves casados ue 8a7am es!e discu"so ,s suas esposas:«Tomei-!e os meus /"a7os# amo-!e e p"e8i"o-!e , mi4a p"p"ia vida* Po"ue a vida p"ese!e.o 0 ada e o meu so4o mais a"de!e 0 pass6-la co!i9o# de !al maei"a ue !e4amos ace"!e?a de .o se" sepa"ados auela ue os es!6 "ese"vada **** Eu po4o o !eu amo" acimade !udo# e ada me se"ia mais peoso do ue .o !e" os mesmos pesame!os ue !u$ %&&&)*

    A ECUND2DADE DO IAT+2IXN2O

    2066. A 8ecudidade 0 um dom# uma finalidade do matrim;nio, po"ue o amo" cou9al!ede a!u"alme!e a se" 8ecudo* O 8il4o .o vem de 8o"a u!a"-se ao amo" m5!uo dosesposos su"9e o p"p"io co"a7.o des!e dom m5!uo# do ual 0 8"u!o e compleme!o* Po" isso#a 29"ea# ue «!oma pa"!ido pela vida$ %&&

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     us!i8icadas %&&R)* Devem# po"0m# ve"i8ica" se !al deseo .o p"ocede do e9oísmo# e se es!6 deaco"do com a us!a 9ee"osidade duma pa!e"idade "espos6vel* Al0m disso# "e9ula".o o seucompo"!ame!o se9udo os c"i!0"ios o/ec!ivos da mo"alidade:

    «>uado se !"a!a de cocilia" o amo" cou9al com a !"asmiss.o "espos6vel da vida# amo"alidade do compo"!ame!o .o depede apeas da sice"idade da i!e7.o e daap"ecia7.o dos mo!ivos deve !am/0m de!e"mia"-se po" c"i!0"ios o/ec!ivos# !omados daa!u"e?a da pessoa e dos seus ac!os c"i!0"ios ue "espei!em# um co!e;!o de au!!ico amo"#o se!ido da m5!ua doa7.o e da p"oc"ia7.o 4umaa* Tudo is!o s 0 possível# se se cul!iva"sice"ame!e a vi"!ude da cas!idade cou9al$ %&&@)*

    2069. «Q salva9ua"dado es!es dois aspec!os esseciais# ui.o e p"oc"ia7.o# ue o ac!ocou9al cose"va i!e9"alme!e o se!ido de m5!uo e ve"dadei"o amo" e a sua o"dea7.o

     pa"a a al!íssima voca7.o do 4omem pa"a a pa!e"idade$ %&&=)*

    20". A co!icia pe"idica# os m0!odos de "e9ula7.o dos ascime!os /aseados a au!o-o/se"va7.o e o "ecu"so aos pe"íodos i8ecudos %&

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    Se4o" Deus$ F pe"9u!a A/"a.o a Deus* «ou-me sem 8il4os***$ (Cn &# ,()(,$,- ,* %$(%?)(*

    20!". O adultério. Q o !e"mo ue desi9a a i8idelidade cou9al* >uado dois pa"cei"os# dosuais pelo meos um 0 casado# es!a/elecem e!"e si uma "ela7.o se;ual# mesmo e80me"a#come!em adul!0"io* C"is!o codea o adul!0"io# mesmo de simples deseo %&'&)* O se;!omadame!o e o Novo Tes!ame!o p"oí/em a/solu!ame!e o adul!0"io %&'

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    co!"a a is!i!ui7.o do ma!"imio# violado o co!"a!o em ue asse!a* Comp"ome!e o /emda 9e"a7.o 4umaa e dos 8il4os ue !m ecessidade da ui.o es!6vel dos pais*

    O D2X+C2O

    20!2. O Se4o" Jesus isis!iu a i!e7.o o"i9ial do C"iado"# ue ue"ia um ma!"imioidissol5vel %&'()* E a/"o9ou as !ole"cias ue se !i4am i8il!"ado a a!i9a Lei %&')*

    E!"e /ap!i?ados# «o ma!"imio "a!o e cosumado .o pode se" dissolvido po" e4um pode" 4umao# em po" e4uma causa# al0m da mo"!e$ %&')*

    20!0. A separa!+o dos esposos# pe"maecedo o vículo ma!"imoial# pode se" le9í!ima emce"!os casos p"evis!os pelo di"ei!o caico %&'R)*

    Se o div"cio civil 8o" a 5ica maei"a possível de 9a"a!i" ce"!os di"ei!os le9í!imos# !ais

    como o cuidado dos 8il4os ou a de8esa do pa!"imio# pode se" !ole"ado sem cos!i!ui" 8al!amo"al*

    20!4. O div;rcio 0 uma o8esa 9"ave , lei a!u"al* P"e!ede "ompe" o co!"a!o liv"eme!eacei!e pelos esposos de vive"em um com o ou!"o a!0 , mo"!e* O div"cio 0 uma i5"ia co!"aa alia7a da salva7.o# de ue o ma!"imio sac"ame!al 0 sial* O 8ac!o de se co!"ai" ovaui.o# em/o"a "eco4ecida pela lei civil# aume!a a 9"avidade da "up!u"a: o cWu9e casadoou!"a ve? eco!"a-se uma si!ua7.o de adul!0"io p5/lico e pe"mae!e:

    «N.o 0 líci!o ao 4omem# despedida a esposa# casa" com ou!"a em 0 le9í!imo ue ou!"o !omecomo esposa a ue 8oi "epudiada pelo ma"ido$%&'@)*

    20!. O ca"6c!e" imo"al do div"cio adv0m-l4e !am/0m da deso"dem ue i!"odu? a c0lula8amilia" e a sociedade* Es!a deso"dem !"a? cosi9o p"euí?os 9"aves: pa"a o cWu9e ue 8icaa/adoado pa"a os 8il4os# !"auma!i?ados pela sepa"a7.o dos pais e# mui!as ve?es# o/ec!o deco!eda e!"e eles e pelo seu e8ei!o de co!69io# ue 8a? dele uma ve"dadei"a p"a9a social*

    20!6. Pode aco!ece" ue um dos cWu9es sea a ví!ima ioce!e do div"cio decla"ado pelalei civil esse# e!.o# .o viola o p"ecei!o mo"al* B6 uma 9"ade di8e"e7a e!"e o cWu9eue sice"ame!e se es8o"7ou po" se" 8iel ao sac"ame!o do ma!"imio e se v ius!ame!ea/adoado# e auele ue# po" uma 8al!a 9"ave da sua pa"!e# des!"i um ma!"imio

    caoicame!e v6lido %&'=)*

    OUT+AS OENSAS ^ D2GN2DADE DO IAT+2IXN2O

    20!. Q comp"eesível o d"ama dauele ue# deseoso de se cove"!e" ao Eva9el4o# se vo/"i9ado a "epudia" uma ou mais mul4e"es com uem pa"!il4ou aos de vida cou9al*Co!udo# a poligamia .o es!6 de aco"do com a lei mo"al* «OpHe-se "adicalme!e ,comu4.o cou9al: po"ue e9a# de modo di"ec!o# o desí9io de Deus# !al como os 8oi"evelado o p"icípio e 0 co!"6"ia , i9ual di9idade pessoal da mul4e" e do 4omem# osuais# o ma!"imio# se d.o um ao ou!"o um amo" !o!al ue# po" isso mesmo# 0 5ico ee;clusivo$%&()* O c"is!.o ue a!e"io"me!e 8oi polí9amo 0 9"aveme!e o/"i9ado# po"

     us!i7a# a 4o"a" as o/"i9a7Hes co!"aídas pa"a com as suas a!i9as mul4e"es e "espec!ivos

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    8il4os*

    20!!. O incesto desi9a "ela7Hes í!imas e!"e pa"e!es ou a8is# um 9"au ue p"oí/e oma!"imio e!"e eles %&(&)* S.o Paulo es!i9ma!i?a es!a 8al!a pa"!icula"me!e 9"ave: «Q vo?

    co""e!e ue e;is!e e!"e vs um caso de imo"alidade *** ao po!o de ce"!o 4omem vive"com a mul4e" de seu pai3 *** Em ome do Se4o" Jesus ***# ue esse 4omem sea e!"e9uea Sa!a6s *** pa"a "uía do seu co"po$ (2 *or 4, &* (-)* O ices!o co""ompe as "ela7Hes8amilia"es e "ep"ese!a uma "e9"ess.o , aimalidade*

    20!9. Podem "elacioa"-se com o ices!o os a/usos se;uais come!idos po" adul!os em"ela7.o a c"ia7as ou adolesce!es co8iados , sua 9ua"da* Nesse caso a culpa 0 dupla po" se!"a!a" dum escadaloso a!e!ado co!"a a i!e9"idade 8ísica e mo"al dos oves# ue assim8ica".o ma"cados pa"a !oda a sua vida e duma viola7.o da "esposa/ilidade educa!iva*

    209". B6 uni+o livre uado 4omem e mul4e" "ecusam da" 8o"ma u"ídica e p5/lica a uma

    li9a7.o ue implica i!imidade se;ual*

    A e;p"ess.o 0 8alaciosa: ue pode si9i8ica" uma ui.o em ue as pessoas .o secomp"ome!em uma pa"a com a ou!"a# !es!emu4ado assim uma 8al!a de co8ia7a a ou!"a#em si mesmas# ou o 8u!u"o

    A e;p"ess.o !e!a camu8la" si!ua7Hes di8e"e!es: cocu/ia!o# "ecusado ma!"imio como !al#icapacidade de se li9a" po" comp"omissos a lo9o p"a?o %&( experincia», uado46 i!e7.o de co!"ai" ma!"imio* Sea ual 8o" a 8i"me?a do p"opsi!o daueles ueeve"edam po" "ela7Hes se;uais p"ema!u"as# «es!as .o pe"mi!em asse9u"a" ue a sice"idadee a 8idelidade da "ela7.o i!e"pessoal dum 4omem e duma mul4e" 8iuem a salvo em#so/"e!udo# ue es!a "ela7.o 8iue p"o!e9ida de volu/ilidade dos deseos e doscap"ic4os$%&(')* A ui.o ca"al s 0 le9í!ima uado se !ive" is!au"ado uma de8ii!ivacomuidade de vida e!"e o 4omem e a mul4e"* O amo" 4umao .o !ole"a o «esaio$* E;i9eo dom !o!al e de8ii!ivo das pessoas e!"e si %&(()*

    R-/%(),*7

    2092. -: amor é a voca!+o fundamental e inata de todo o ser $umano» ( &()*

    2090.  0o criar o ser $umano $omem e mul$er, eus conferiu a dignidade pessoal, de igualmodo, a um e a outra. *ompete a cada um, $omem e mul$er, recon$ecer e aceitar a suaidentidade sexual.

    2094. *risto é o modelo da castidade. odo o 'apti/ado é c$amado a levar uma vida casta,cada um segundo o seu pr;prio estado de vida.

    209.  0 castidade significa a integra!+o da sexualidade na pessoa. Dmplica a aprendi/agem

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    do autodom1nio.

    2096. Entre os pecados gravemente contrários > castidade, devem citar?seG a mastur'a!+o,a fornica!+o, a pornografia e as práticas $omossexuais.

    209. 0 alian!a livremente contra1da pelos esposos implica um amor fiel. Ele imp"e?l$es ao'riga!+o de guardar indissol=vel o seu matrim;nio.

    209!. 0 fecundidade é um 'em, um dom, uma finalidade do matrim;nio. ando a vida, osesposos participam da paternidade de eus.

    2099. 0 regula!+o dos nascimentos representa um dos aspectos da paternidade e damaternidade responsáveis. 0 legitimidade das inten!"es dos esposos n+o justifica o recursoa meios moralmente inadmiss1veis (por exemplo, a esterili/a!+o directa ou a contracep!+o#.

    24"". : adultério e o div;rcio, a poligamia e a uni+o livre s+o ofensas graves > dignidadedo matrim;nio.

    ARTIGO

    O S@TIMO MANDAMENTO

    «N.o 8u"!a"6s$ (Ex 7, &) %&()*«N.o "ou/a"6s$ (Mt &=# &@)*

    24"1. O s0!imo madame!o p"oí/e !oma" ou "e!e" ius!ame!e o /em do p";imo e p"eudic6-lo os seus /es# sea como 8o"* P"esc"eve a us!i7a e a ca"idade a 9es!.o dos /es!e""eos e do 8"u!o do !"a/al4o dos 4omes* E;i9e# em vis!a do /em comum# o "espei!o pelodes!io uive"sal dos /es e pelo di"ei!o , p"op"iedade p"ivada* A vida c"is!. es8o"7a-se po"o"dea" pa"a Deus e pa"a a ca"idade 8"a!e"a os /es des!e mudo*

    I. O ,-/()* )(3-/$' - $ +*+(-,$,- +(3$,$ ,*/ 5-)/

    24"2. No p"icípio# Deus co8iou a !e""a e os seus "ecu"sos , 9es!.o comum da 4umaidade# pa"a ue dela cuidasse# a domiasse pelo seu !"a/al4o e 9o?asse dos seus 8"u!os%&(R)*Os /esda c"ia7.o s.o des!iados a !odo o 90e"o 4umao* No e!a!o# a !e""a 8oi "epa"!ida e!"e os

    4omes pa"a 9a"a!i" a se9u"a7a da sua vida# e;pos!a , pe5"ia e amea7ada pela violcia*A ap"op"ia7.o dos /es 0 le9í!ima# pa"a 9a"a!i" a li/e"dade e a di9idade das pessoas# e pa"aauda" cada ual a oco""e" ,s suas ecessidades 8udame!ais e ,s ecessidades daueles ue!em a seu ca"9o* Tal ap"op"ia7.o deve pe"mi!i" ue se mai8es!e a solida"iedade a!u"al e!"eos 4omes*

    24"0. : direito > propriedade privada, adui"ida ou "ece/ida de maei"a us!a# .o aula adoa7.o o"i9ial da !e""a , 4umaidade o seu cou!o* : destino universal dos 'ensco!iuaa se" p"imo"dial# em/o"a a p"omo7.o do /em comum e;ia o "espei!o pela p"op"iedade

     p"ivada# do di"ei!o a ela e do "espec!ivo e;e"cício*

    24"4. «>uem usa desses /es# .o deve coside"a" as coisas e;!e"io"es# ue le9i!imame!e possui# s como p"p"ias# mas !am/0m como comus# o se!ido de ue possam /ee8icia"#

    http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html#ARTIGO_7_http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html#ARTIGO_7_

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    .o s a si# mas !am/0m aos ou!"os$%&(@)* A p"op"iedade dum /em 8a? do seu de!e!o" umadmiis!"ado" da p"ovidcia de Deus# com a o/"i9a7.o de o 8a?e" 8"u!i8ica" e de comuica"os seus /ee8ícios aos ou!"os# a come7a" pelos seus p";imos*

    24". Os /es de p"odu7.o F ma!e"iais ou ima!e"iais F como !e""as ou 86/"icas# compe!ciasou a"!es# "eue"em os cuidados dos seus possuido"es# pa"a ue a sua 8ecudidade ap"ovei!e aomaio" 5me"o* Os de!e!o"es dos /es de uso e de cosumo devem u!ili?6-los commode"a7.o# "ese"vado a mel4o" pa"!e pa"a o 4spede# o doe!e# o po/"e*

    24"6. 0 autoridade pol1tica !em o di"ei!o e o deve" de "e9ula"# em 8u7.o do /em comum# oe;e"cício le9í!imo do di"ei!o de p"op"iedade %&(=)

    II. O -/+-(* +-'$/ +-//*$/ - /-/ 5-)/

    24". Em ma!0"ia ecomica# o "espei!o pela di9idade 4umaa e;i9e a p"6!ica da vi"!ude

    datemperan!a, pa"a mode"a" o ape9o aos /es des!e mudo da vi"!ude da justi!a, pa"aacau!ela" os di"ei!os do p";imo e da"-l4e o ue l4e 0 devido e da solidariedade, se9udo a"e9"a de ou"o e co8o"me a li/e"alidade do Se4o"# ue «sedo "ico Se 8e? po/"e# pa"a ose"iuece" com a sua po/"e?a$ %&)

    O +ESPE2TO PELOS VENS ALBE2OS

    24"!. O s0!imo madame!o p"oí/e o rou'o, is!o 0# a usu"pa7.o do /em al4eio# co!"a avo!ade "a?o6vel do seu p"op"ie!6"io* N.o 46 "ou/o uado o cose!ime!o se pode

     p"esumi" ou a "ecusa 0 co!"6"ia , "a?.o e ao des!io uive"sal dos /es* Q o caso daecessidade u"9e!e e evide!e# em ue o 5ico meio de "emedia" ecessidades imedia!as eesseciais %alime!o# a/"i9o# ves!u6"io***) 0 dispo" e usa" dos /es al4eios %&&)*

    24"9. Todo o p"ocesso de se apode"a" e de "e!e" ius!ame!e o /em al4eio# mesmo ue .oes!ea em desaco"do com as disposi7Hes da lei civil# 0 co!"6"io ao s0!imo madame!o*Assim# "e!e" deli/e"adame!e /es emp"es!ados ou o/ec!os pe"didos come!e" 8"aude ocom0"cio %&

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     pessoas e e!"e as is!i!ui7Hes o e;ac!o "espei!o pelos seus di"ei!os* A us!i7a comu!a!ivao/"i9a es!"i!ame!e e;i9e a salva9ua"da dos di"ei!os de p"op"iedade# o pa9ame!o dasdívidas e a p"es!a7.o das o/"i9a7Hes liv"eme!e co!"aídas* Sem a us!i7a comu!a!iva#e4uma ou!"a 8o"ma de us!i7a 0 possível*

    A us!i7a comutativa dis!i9ue-se da us!i7a legal, a ual di? "espei!o ao ue o cidad.oeui!a!ivame!e deve , comuidade# e da us!i7a distri'utiva, ue "e9ula o ue a comuidadedeve aos cidad.os# p"opo"cioalme!e ,s suas co!"i/ui7Hes e ,s suas ecessidades*

    2412. Em vi"!ude da us!i7a comu!a!iva# a repara!+o da injusti!a come!ida e;i9e a"es!i!ui7.o do /em "ou/ado ao seu p"op"ie!6"io:

    Jesus louvou Kaueu pelo seu comp"omisso: «Se causei ualue" p"euí?o a al9u0m# "es!i!ui-l4e-ei ua!"o ve?es mais$ (Lc &=# @)* Aueles ue# de maei"a di"ec!a ou idi"ec!a# seapode"a"am de um /em al4eio# es!.o o/"i9ados a "es!i!uí-lo# ou a da" o euivale!e em

    a!u"e?a ou esp0cie# se a coisa desapa"eceu# assim como os 8"u!os e va!a9es ue o seudoo !e"ia le9i!imame!e au8e"ido* Es!.o i9ualme!e o/"i9ados a "es!i!ui"# a p"opo"7.o dasua "esposa/ilidade e do seu p"ovei!o# !odos aueles ue de ualue" modo pa"!icipa"am o"ou/o ou dele se ap"ovei!a"am com co4ecime!o de causa po" e;emplo# aueles ue oo"dea"am# o auda"am ou o ocul!a"am*

    2410. :s jogos de a/ar %o9o de ca"!as# e!c*) e as apostas .o s.o# em si mesmos# co!"6"ios , us!i7a* Ias !o"am-se mo"alme!e iacei!6veis# uado p"ivam a pessoa do ue l4e 0ecess6"io pa"a as suas ecessidades e as de ou!"em* A pai;.o do o9o pode !o"a"-se uma9"ave se"vid.o* Apos!a" ius!ame!e ou 8a?e" /a!o!a os o9os cos!i!ui ma!0"ia 9"ave# ameos ue o p"euí?o causado sea !.o leve ue uem o so8"e .o possa "a?oavelme!ecoside"6-lo si9i8ica!ivo*

    2414. O s0!imo madame!o p"oí/e os ac!os ou emp"eedime!os ue# sea po" ue mo!ivo8o" F e9oís!a ou ideol9ico# me"ca!il ou !o!ali!6"io F codu?am a escravi/ar seres$umanos,a desco4ece" a sua di9idade pessoal# a comp"6-los# ved-los e !"oc6-los comome"cado"ia* Q um pecado co!"a a di9idade das pessoas e seus di"ei!os 8udame!ais "edu?i-las# pela violcia# a um valo" u!ili!6"io ou a uma 8o!e de luc"o* S.o Paulo o"deava a umamo c"is!.o ue !"a!asse o seu esc"avo# !am/0m c"is!.o# «.o 6 como esc"avo mas comoi"m.o ***# !a!o 4umaame!e como o Se4o"$ (Blm &)*

    O +ESPE2TO PELA 2NTEG+2DADE DA C+2A]MO

    241. O s0!imo madame!o e;i9e o "espei!o pela i!e9"idade da c"ia7.o* Os aimais# !alcomo as pla!as e os se"es iaimados# s.o a!u"alme!e des!iados ao /em comum da4umaidade# passada# p"ese!e e 8u!u"a%&) O uso dos "ecu"sos mie"ais# ve9e!ais e aimaisdo uive"so .o pode se" desviculado do "espei!o pelas e;i9cias mo"ais* O domíiococedido pelo C"iado" ao 4omem so/"e os se"es iaimados e os ou!"os se"es vivos# .o 0a/solu!o# mas "e9ulado pela p"eocupa7.o da ualidade de vida do p";imo# iclusive das9e"a7Hes 8u!u"as e;i9e um "espei!o "eli9ioso pela i!e9"idade da c"ia7.o %&)*

    2416. :s animais s.o c"ia!u"as de Deus* Deus evolve-os a sua solici!ude p"ovidecial

    %&R)* Pelo simples 8ac!o de e;is!i"em# eles O /edi?em e L4e d.o 9l"ia %&@)* Po" isso# os4omes devem es!im6-los* Q de lem/"a" com ue delicade?a os sa!os# como S.o "acisco

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    de Assis ou S.o ilipe de N0"i# !"a!avam os aimais*

    241. Deus co8iou os aimais ao 9ove"o dauele ue 8oi c"iado , Sua ima9em %&=)* Q# po"!a!o# le9í!imo se"vimo-os dos aimais pa"a a alime!a7.o e pa"a a co8ec7.o do

    ves!u6"io* Podemos domes!ic6-los pa"a ue si"vam o 4omem os seus !"a/al4os e la?e"es* Ase;pe"icias m0dicas e cie!í8icas em aimais s.o p"6!icas mo"alme!e admissíveis desdeue .o ul!"apassem os limi!es do "a?o6vel e co!"i/uam pa"a cu"a" ou poupa" vidas4umaas*

    241!. Q co!"6"io , di9idade 4umaa 8a?e" so8"e" iu!ilme!e os aimais e dispo"idisc"imiadame!e das suas vidas* Q i9ualme!e idi9o 9as!a" com eles somas uedeve"iam# p"io"i!a"iame!e# alivia" a mis0"ia dos 4omes* Pode-se ama" os aimais# mas .odeve"ia desvia"-se pa"a eles o a8ec!o s devido ,s pessoas*

    III. A ,*()$ /*($' ,$ I-$

    2419. «A +evela7.o c"is!. codu? *** a uma i!eli9cia mais pee!"a!e das leis da vidasocial$ %&)* A 29"ea "ece/e do Eva9el4o a "evela7.o plea da ve"dade ace"ca do 4omem*>uado cump"e a sua miss.o de aucia" o Eva9el4o# a 29"ea a!es!a ao 4omem# em omede C"is!o# a sua di9idade p"p"ia e a sua voca7.o pa"a a comu4.o das pessoas# e esia-l4eas e;i9cias da us!i7a e da pa?# co8o"mes , sa/edo"ia divia*

    242". A 29"ea emi!e um uí?o mo"al em ma!0"ia ecomica e social# «uado os di"ei!os8udame!ais da pessoa ou a salva7.o das almas o e;i9em$ %&&)* Na o"dem da mo"alidade#ela e;e"ce uma miss.o di8e"e!e da ue coce"e ,s au!o"idades polí!icas: a 29"ea p"eocupa-se com os aspec!os !empo"ais do /em comum em "a?.o da sua o"dea7.o ao Vem so/e"ao#osso 8im 5l!imo* E es8o"7a-se po" ispi"a" as a!i!udes us!as# o ue "espei!a aos /es!e""eos e ,s "ela7Hes scio-ecomicas*

    2421. A dou!"ia social da 29"ea desevolveu-se o s0culo Z2Z auado do co8"o!o doEva9el4o com a sociedade idus!"ial mode"a# as suas ovas es!"u!u"as pa"a a p"odu7.o de

     /es de cosumo# o seu ovo cocei!o de sociedade# de Es!ado e de au!o"idade# as suas ovas8o"mas de !"a/al4o e de p"op"iedade* O desevolvime!o da dou!"ia da 29"ea em ma!0"iaecomica e social comp"ova o valo" pe"mae!e da dou!"ia da mesma 29"ea# ao mesmo!empo ue o ve"dadei"o se!ido da sua T"adi7.o# semp"e viva e ac!iva %&

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    ecomica# 0 mo"alme!e iacei!6vel* O ape!i!e deso"deado do di4ei"o .o dei;a de p"odu?i" os seus e8ei!os pe"ve"sos e 0 uma das causas dos ume"osos co8li!os ue pe"!u"/ama o"dem social %&)*

    Um sis!ema ue «sac"i8iue os di"ei!os 8udame!ais das pessoas e dos 9"upos , o"9ai?a7.ocolec!iva da p"odu7.o$# 0 co!"6"io , di9idade 4umaa %&)* Toda a p"6!ica ue "edu?a as pessoas a .o se"em mais ue simples meios com vis!a ao luc"o# esc"avi?a o 4omem# codu?, idola!"ia do di4ei"o e co!"i/ui pa"a p"opa9a" o a!eísmo* «N.o podeis se"vi" a Deus e aodi4ei"o$ (Mt  #

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    V. B/(

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     po/"es# ue Jesus "eco4ece"6 os seus elei!os %&=')* >uado «a /oa-ova 0 auciada aos po/"es$ (Mt & ) %&=()# 0 sial de ue C"is!o es!6 p"ese!e*

    2444. «O amo" da 29"ea pelos po/"es *** 8a? pa"!e da sua cos!a!e !"adi7.o$ %&=)* Esse

    amo" ispi"a-se o Eva9el4o das /em-ave!u"a7as %&=)# a po/"e?a de Jesus %&=R) e asua a!e7.o aos po/"es %&=@)* O amo" dos po/"es 0 mesmo um dos mo!ivos do deve" de!"a/al4a": pa"a «pode" 8a?e" o /em# soco""edo os ecessi!ados$ %&==)* E .o se es!edesome!e , po/"e?a ma!e"ial# mas !am/0m ,s ume"osas 8o"mas de po/"e?a cul!u"al e"eli9iosa %

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     servir para a justa satisfa!+o das necessidades do $omem.

    24!. 0 Dgreja pronuncia?se em matéria econ;mica e social, sempre 8ue os direitos fundamentais da pessoa ou a salva!+o das almas  o exigem. Ela preocupa?se com o 'em

    comum temporal dos $omens, em ra/+o da ordena!+o do mesmo ao so'erano em, nosso=ltimo fim.

    249 . : $omem é o autor6 o centro e o fim de toda a vida econ;mica e social. : pontodecisivo da 8uest+o social é 8ue os 'ens criados por eus para todos, c$eguem de facto atodos, segundo a justi!a e com a ajuda da caridade.

    246" . : valor primordial do tra'al$o di/ respeito ao pr;prio $omem, 8ue dele é autor edestinatário. Mediante o seu tra'al$o, o $omem participa na o'ra da cria!+o. nido a*risto, o tra'al$o pode ser redentor.

    2461 . : verdadeiro desenvolvimento é o do $omem integral. rata?se de fa/er crescer acapacidade de cada pessoa para responder > sua voca!+o e, portanto, ao apelo de eus( 

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    de ve"dade %

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    249. A malediccia e a cal5ia des!"oem a reputa!+o e a $onra do pr;ximo. O"a# a 4o"a 0o !es!emu4o social p"es!ado , di9idade 4umaa e !odos 9o?am do di"ei!o a!u"al , 4o"ado seu ome# , /oa "epu!a7.o e ao "espei!o* Po" isso# a malediccia e a cal5ia lesam asvi"!udes da us!i7a e da ca"idade*

    24!". Deve codea"-se !oda a palav"a ou a!i!ude ue# po" lisonja, adula!+o oucomplacncia, es!imula e co8i"ma ou!"em a malícia dos seus ac!os e a pe"ve"sidade da suacodu!a* A adula7.o 0 uma 8al!a 9"ave# se se !o"a" c5mplice de vícios ou de pecados 9"aves*

     Nem o deseo de p"es!a" um se"vi7o em a ami?ade us!i8icam a duplicidade de li9ua9em* Aadula7.o 0 um pecado veial uado apeas se desea se" a9"ad6vel# evi!a" um mal# vale" auma ecessidade ou o/!e" va!a9es le9í!imas*

    24!1.  0 jactFncia ou va9l"ia cos!i!ui um pecado co!"a a ve"dade* O mesmo se di9adaironia ue visa dep"ecia" al9u0m# ca"ica!u"ado# de modo mal0volo# um ou ou!"o aspec!odo seu compo"!ame!o*

    24!2. -0 mentira cosis!e em di?e" o ue 0 8also com a i!e7.o de e9aa"$ %

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    causado e o/"i9a em coscicia*

    IV. O -/+-(* +-'$ 3-,$,-

    24!!. O direito > comunica!+o da verdade .o 0 a/solu!o* Cada um deve co8o"ma" a suavida com o p"ecei!o eva90lico do amo" 8"a!e"o# mas es!e "eue"# em si!ua7Hes coc"e!as#ue avaliemos se cov0m ou .o "evela" a ve"dade a uem a pede*

    24!9. Q a ca"idade e o "espei!o pela ve"dade ue devem di!a" a "espos!a a ualue" pedido deinforma!+o ou de comunica!+o. O /em e a se9u"a7a de ou!"em# o "espei!o pela vida p"ivadae pelo /em comum# s.o "a?Hes su8icie!es pa"a cala" o ue .o deve se" co4ecido ou pa"ausa" uma li9ua9em disc"e!a* Iui!as ve?es# o deve" de evi!a" o escdalo impHe uma es!"i!adisc"i7.o* Ni9u0m 0 o/"i9ado a "evela" a ve"dade a uem .o !em o di"ei!o de a co4ece"%

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    se!ido de coco""e" pa"a a 8o"ma7.o e di8us.o de um "ec!a opii.o p5/lica$ %

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    e!e"a# límpido espel4o da ac!ividade de Deus# ima9em da sua /odade$ (%' &,

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    21".  Em situa!"es concretas, a regra de ouro ajuda a discernir se convém ou n+o revelar averdade a 8uem a pede.

    211. -: sigilo sacramental é inviolável» % ac!+o salvadora do Esp1rito %anto. Q  po" isso ue o Aps!olo esc"eve: 1Se vivemos

    http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html#ARTIGO_9_http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html#ARTIGO_9_

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    202. 0 purifica!+o do cora!+o exige a ora!+o, a prática da castidade, a pure/a de inten!+oe do ol$ar.

    200. 0 pure/a do cora!+o re8uer o pudor 8ue é pacincia, modéstia e discri!+o. : pudor

     preserva a intimidade da pessoa.

    ARTIGO 1"

    O D@CIMO MANDAMENTO

    «N.o co/i7a"6s *** ada ue pe"!e7a ao !eu p";imo$ (Ex uado a Lei os di?: 1N.o co/i7a"6s1# di?-os# po" ou!"as palav"as# ue a8as!emos osossos deseos de !udo o ue .o os pe"!ece* Po"ue a sede da co/i7a dos /es al4eios 0imesa# i8id6vel e isaci6vel# co8o"me es!6 esc"i!o: 1O ava"e!o uca se 8a"!a"6 dedi4ei"o1 (%ir # =)$ %

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    luc"os# ue" vededo ue" comp"ado **** Os m0dicos# ue deseam ue 4aa doe!es osadvo9ados# ue "eclamam causas e p"ocessos impo"!a!es e ume"osos***$ %

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    &

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    R* C8* 22 Cocílio do a!icao# Cos!* pas!* Caudium et spes, (R: AAS @ %&=) &R*

    @* C8* 22 Cocílio do a!icao# Cos!* pas!* Caudium et spes,

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    '&* 22 Cocílio do a!icao# Cos!* pas!* Caudium et spes, R: AAS @ %&=) &&*

    '

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    (* Co9"e9a7.o da Dou!"ia da 0# 2s!"* onum vitae# 

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    R@* C8* Paulo 2# Ec* )opulorum progressio, ': AAS = %&=R)

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    %Iilao-+oma &=@=)# p*

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    &

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    &(* C8* D! * &=*

    &(R* C8* G

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    @' %&==&) @=-@& D'id *# ((: AAS @' %&==&) @(@-@(=*

    &@* Jo.o Paulo22# Ec* *entesimus annus, '(: AAS @' %&==&) @'*

    &=* C8* 22 Cocílio do a!icao# Cos!* pas!* Caudium et spes, (: AAS @ %&=) &@*

    &R* C8* Cn

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    (Romae &() p*

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