ando a estudar para ser poeta
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ANDO A ESTUDAR PARA SER POETA É uma performance poética da autoria de Alexandre Sá. Os textos, nascidos da vontade do autor em ser mais ouvido do que lido, refletem essa inquietação: uma oralidade pungente que tanto bebe do vernáculo como da academia. O autor (que também é actor) afirma-se assim como um criador, à semelhança de Deus. No entanto, na sua obra ele confia e assegura que demorou mais de sete dias a construir, para gáudio de festivais e públicos que se exigem exigentes. Deus é, aliás, assunto de criação em “Ando a Estudar Para Ser Poeta”. O autor pergunta-se “Que mal fiz eu a Deus?” não uma, não duas, mas três vezes. Não obstante, a restante performance poética não é despicienda. Senão vejamos: um relato episódico de uma peculiar viagem de metro, uma peça jornalística (de exterior) futurista e deprimente, parábolas de gigantes (ou serão metáforas?), um ensaio sobre a consciência de termos perdido a consciência e, claro, o auto-retrato do artista em formato stream of conscioTRANSCRIPT
Ando a Estudar Para Ser Poeta
ESTUPENDO INUENDO
ANDO A ESTUDAR PARA SER POETA
É uma performance poética da autoria de Alexandre Sá.
Os textos, nascidos da vontade do autor em ser mais ouvido do que lido,
refletem essa inquietação: uma oralidade pungente que tanto bebe do
vernáculo como da academia.
O autor (que também é actor) afirma-se assim como um criador, à
semelhança de Deus.
No entanto, na sua obra ele confia e assegura que demorou mais de sete
dias a construir, para gáudio de festivais e públicos que se exigem
exigentes.
Deus é, aliás, assunto de criação em “Ando a Estudar Para Ser Poeta”. O
autor pergunta-se “Que mal fiz eu a Deus?” não uma, não duas, mas três
vezes.
Não obstante, a restante performance poética não é despicienda. Senão
vejamos: um relato episódico de uma peculiar viagem de metro, uma peça
jornalística (de exterior) futurista e deprimente, parábolas de gigantes
(ou serão metáforas?), um ensaio sobre a consciência de termos perdido a
consciência e, claro, o auto-retrato do artista em formato stream of
consciousness.
Ando a estudar para Ser Poeta é também acompanhado pela edição -
limitada – do livro homónimo.
Estes livros contêm séries de um, três ou nove textos presentes na
performance Ando a Estudar Para Ser Poeta.
Salientamos os seguintes aspectos:
1 – Cada livro foi dactilografado à máquina pelo autor, Alexandre Sá.
2 - Todos os livros têm um erro tipográfico ou, para sermos correctos,
dactilográfico.
Esse erro - propositado em todos os sentidos - marca o livro de forma
identitária tornando-o único e irrepetível. O erro (fenómeno em
progressivo desuso, em tempos de eficiência digital) transforma o livro,
diríamos nós, num objecto pessoal e intransmissível.
Alexandre Sá nasceu em 1984 e estreou-se profissionalmente em teatro em
2007.
Como actor trabalhou em estruturas como a Companhia de Teatro de Braga,
Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora, Ponto Teatro, Radar
360º, Rei Sem Roupa, Clown Laboratori Porto, Limite Zero e Operação
Nariz Vermelho.
Paralelamente, faz locução e vídeo para empresas.
Desde 2010 que trabalha disciplinas como clown, técnica de máscara,
bufão e improvisação no colectivo de palhaços Clown Laboratori Porto, do
qual é membro da direcção artística.
É membro fundador do colectivo Estupendo Inuendo.
Individualmente, foi o Vencedor do Poetry Slam Porto, Matosinhos e Braga
e do Story Slam Porto.
Alcançou o segundo lugar no Portugal Slam 2014 e foi vencedor do Humour
Poetry Slam integrado no Famous Humour Fest 2014.
Criação Alexandre Sá
Espaço cénico e figurinos Estupendo Inuendo
Fotografia Pedro Santos e Valter Moutinho
Vídeo Valter Moutinho
Produção Estupendo Inuendo
Youtube
estupendoinuendoarrobagmail.com
925308481
É uma vez um colectivo chamado Estupendo Inuendo que trabalha a palavra,
a música, a comédia e a relação com o público.
Nascidos em 2012 com o espectáculo Estórias Musicadas, Canções Faladas
que se apresentou de norte a sul do país com destaque para a XIII –
Palavras Andarilhas, Festival de Narração Oral e para o Corrente Alterna
– Mostra de Criações Incógnitas, com chancela do Teatro Nacional São
João.
Já em 2014, em parceria com a editora Palmo a Palmo, levam estórias
tradicionais e estórias improvisadas a várias escolas do norte do país.
Dessa experiência nasce a vontade dos dois criadores e intérpretes
(Alexandre Sá e Luís Almeida) de criarem um espectáculo que juntasse a
formalidade dos contos tradicionais com a liberdade criativa e simbólica
das estórias improvisadas.
Em Maio de 2015 e depois de um lento, cuidado e maturado processo de
criação estreiam Ele Tem Uma Guitarra e Eu Não Tenho Nada no
encerramento da Maratona de Contos Biblioteca Municipal de Santa Maria
da Feira.
Entre 2013 e 2015, Alexandre Sá vem apresentando a sua performance
poética Ando a Estudar Para Ser Poeta, que reúne textos da sua autoria
ditos pelo próprio. A acompanhar a performance vem também a edição de um
livro dactilografado pelo autor.