nbr 14464 - sistemas para distribuicao de gas combustivel para redes enterradas - tubos e conexoe

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  • 8/2/2019 NBR 14464 - Sistemas Para Distribuicao de Gas Combustivel Para Redes Enterradas - Tubos E Conexoe

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    FEV 2000 NBR 14464

    Sistemas para distribuio de gscombustvel para redes enterradas -Tubos e conexes de polietileno

    PE 80 e PE 100 - Execuo de soldade topo

    Origem: Projeto 02:111.15-004:1999ABNT/CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:111.15 - Comisso de Estudo de Tubos e Conexes de Polietileno paraSistemas de Gs CombustvelNBR 14464 - PE 80 and PE 100 polyethylene pipes for distribution buriednetworks - Butt fusion jointingDescriptors: Gas system. Polyethylene pipe. FittingVlida a partir de 31.03.2000

    Palavras-chave: Sistema de gs. Tubo de polietileno.Conexo

    11 pginas

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS),so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pblica entre osassociados da ABNT e demais interessados.

    1 Objetivo

    Esta Norma estabelece os critrios para execuo de solda de topo em tubos e conexes de polietilenoPE 80 e PE 100, destinados execuo de redes enterradas de distribuio de gs combustvel.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as ediesmais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 14462:2000 - Sistemas para distribuio de gs combustvel para redes enterradas - Tubos de polietileno PE 80e PE 100 - Requisitos

    NBR 14472:2000 - Tubos e conexes de polietileno PE 80 e PE 100 - Qualificao do soldador

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, so adotadas as seguintes definies:

    3.1 alinhamento: Disposio coincidente das geratrizes das peas a serem soldadas a topo.3.2 composto de polietileno PE 80 e PE 100: Material fabricado com polmero base de polietileno, contendo os aditivose o pigmento necessrios fabricao de tubos de pol ieti leno.

    3.3 conexo tipo ponta: Conexo de polietileno cujas dimenses, na regio de soldagem, correspondem sdimenses do tubo equivalente.

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT - Associao

    Brasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2000,ABNTAssociao Brasileira deNormas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

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    NBR 14464:20002

    3.4 cordo final de solda (B): Ressalto formado por material fundido das peas aps a soldagem por fuso.O cordo final de solda formado por dois cordes simples de solda, conforme a figura 1.

    3.5 cordo inicial de solda: Ressalto formado em cada extremidade de tubo ou conexo atravs da presso da pea coma placa de aquecimento.

    3.6 cordo simples de solda (s): Ressalto formado em cada extremidade de tubo ou conexo aps a soldagem por fuso,conforme ilustrado na figura 2.

    3.7 dimetro externo nominal (DE): Simples nmero que serve para classificar em dimenses os elementos detubulaes (tubos, juntas, conexes e acessrios) e que corresponde ao dimetro externo da tubulao em milmetros.

    3.8 dispositivo de faceamento: Equipamento dotado de lminas rotativas, destinado a promover o faceamento e oparalelismo das extremidades das peas a serem soldadas a topo.

    3.9 espessura mnima de parede (e): Menor espessura no permetro de uma seo qualquer do tubo.

    3.10 fora de aproximao: Fora necessria para promover o deslocamento longitudinal do tubo.

    3.11 fresta: Abertura resultante do faceamento deficiente das extremidades de duas peas a serem soldadas de topo,quando estas so colocadas em contato.

    3.12 gs combustvel: Toda forma gasosa apropriada para uso como combustvel domstico, comercial ou industrial,sendo transmitida (transportada) ou distribuda para o usurio atravs de dutos.

    3.13 gs natural: Mistura de gases com predominncia de metano.

    3.14 placa de aquecimento: Dispositivo dotado de resistncia interna, destinado ao aquecimento at o ponto deamolecimento das extremidades das peas a serem soldadas a topo.

    3.15 presso de arraste (P1): Presso decorrente da aplicao da fora de aproximao.

    3.16 presso durante o aquecimento (P2): Presso resultante do contato das peas com a placa de aquecimento duranteo tempo necessrio para a formao do cordo inicial de solda. Deve ser aproximadamente 0,15 MPa.

    3.17 presso de fuso (P6): Presso resultante do contato entre as peas durante a fuso. Deve ser maior ou igual presso durante o aquecimento.

    3.18 presso de juno durante o aquecimento (P4): Soma da presso de arraste e da presso durante o aquecimento.

    3.19 presso de juno durante a fuso (P5): Soma da presso de arraste e da presso de fuso.

    3.20 presso durante o resfriamento: Presso exercida aps a formao do cordo final de solda.

    3.21 presso de simples contato (P3): Presso exercida entre a placa de aquecimento e as peas a serem soldadas parasimplesmente haver o contato entre a placa e os tubos e/ou conexes. Deve ser aplicada aps decorrido o temponecessrio para formao do cordo inicial de solda.

    3.22 tempo de preaquecimento (T1): Tempo em que deve ser mantida a presso de preaquecimento. O tempo varia emfuno da parede do tubo.

    3.23 tempo de aquecimento (T2): Tempo em que deve ser mantida a presso de aquecimento. tambm chamado detempo de simples contato. O tempo varia em funo da parede do tubo.

    3.24 tempo de retirada da placa (T3): Tempo mximo utilizado para abertura da mquina e retirada da placa deaquecimento.

    3.25 tempo de fechamento da mquina (T4): Tempo mximo utilizado para fechamento da mquina, para incio desoldagem.

    3.26 tempo de soldagem (T5): Tempo em que deve ser mantida a presso de soldagem; o tempo varia em funo daespessura de parede do tubo.

    3.27 tempo de resfriamento (T6): Tempo em que deve ser mantida a presso de resfriamento; o tempo varia em funoda espessura da parede do tubo.

    3.28 tubo de polietileno PE 80 e PE 100: Tubo fabricado com composto de polietileno PE 80 e PE 100 respectivamente.

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    NBR 14464:2000 3

    Figura 1 - Cordo final de solda

    Figura 2 - Cordo simples de solda

    4 Requisitos gerais

    4.1 Solda

    Somente podero ser unidos com solda de topo os tubos fornecidos de acordo com a tabela 1, desde que os compostosde polietileno sejam compatveis entre si, devendo ser consultados os fabricantes de tubos e conexes.

    4.2 Corte

    4.2.1 O corte do tubo deve ser executado de forma a no acarretar danos ao tubo, tais como ovalizao maior do que aespecificada na NBR 14462, entalhes, delaminaes e trincas.

    4.2.2 O tubo deve ser cortado com auxlio de equipamento apropriado que garanta a condio especificada em 4.2.1, taiscomo guilhotina, cortador eltrico, cortador rotativo, serra ou serrote.

    4.3 Faceamento

    4.3.1 O dispositivo de faceamento (ver figura 3) deve estar preso armao da mquina de solda, para que no hajamovimentao das extremidades dos tubos durante o faceamento.

    4.3.2 Verificar as condies do dispositivo de faceamento. Deve-se promover a sua limpeza de forma a impedir a

    presena de graxa ou sujeira. Alm disso, deve-se verificar as lminas das facas, para substitu-las caso estejam semcorte.

    4.3.3 Separar as garras da mquina de solda e posicionar o dispositivo de faceamento.

    4.3.4 Posicionar os tubos com as extremidades adjacentes ao dispositivo de faceamento, de acordo com a figura 4.

    4.3.5 Fechar as garras da mquina de solda e proceder o faceamento das extremidades dos tubos.

    4.3.6 Remover as rebarbas do interior dos tubos, de acordo com a figura 5.

    4.3.7 Verificar se as superfcies dos tubos esto planas, limpas e faceadas. Unir as extremidades e verificar a ocorrnciade alguma fresta. A fresta mxima permitida est especificada na tabela 2.

    4.3.8 Verificar o alinhamento dos tubos. O desalinhamento mximo permitido entre os dimetros externos dado natabela 2, conforme ilustrado na figura 6.

    4.3.9 Caso necessrio, repetir as operaes descritas em 4.3.1 a 4.3.8.

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    NBR 14464:20004

    Tabela 1 - Forma de fornecimento dos tubos de polietileno PE 80 e PE 100

    Forma de fornecimento SDR 11 SDR 17,6

    Barra A partir do DE 63(inclusive)

    A partir do DE 90(inclusive)

    Bobina At DE 125 At DE 125

    Figura 3 - Dispositivo de faceamento

    Figura 4 - Posicionamento das peas adjacentes ao dispositivo de faceamento

    Figura 5 - Remoo das rebarbas do interior das peas a serem soldadas

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    NBR 14464:2000 5

    Figura 6 - Desalinhamento dos tubos

    Tabela 2 - Condies a serem obedecidas na preparao dos tubos e conexes de polietileno PE 80e PE 100 a serem soldados por topo

    Desalinhamento mximo permitido entre os dimetros externos

    mmFresta mxima

    permitidaDE

    SDR 11 SDR 17,6 mm

    63 0,6 0,4 0,3

    90 0,8 0,5 0,3

    110 1,0 0,6 0,3

    125 1,1 0,7 0,3

    160 1,5 0,9 0,3

    180 1,6 1,0 0,3

    200 1,8 1,1 0.3

    225 2,1 1,3 0,5

    250 2,3 1,4 0,5

    280 2,5 1,6 0,5

    315 2,9 1,8 0,5

    5 Requisitos especficos

    5.1 Execuo da solda de topo

    5.1.1 Antes de cada solda, a placa de aquecimento deve ser limpa, de modo a no apresentar vestgios de lama, leo,poeira ou resduos de soldas anteriores.

    5.1.2 As superfcies externas e internas das extremidades dos tubos devem ser limpas (ver figura 7) com pano seco oupapel, que no soltem fibras, de modo a remover qualquer vestgio de lama ou poeira. Alm disso, deve-se aplicar umsolvente no agressivo ao polietileno (por exemplo: acetona ou lcool isoproplico) para impedir a presena de graxa ouleo nas extremidades dos tubos e conexes.

    5.1.3 Verificar as seguintes informaes, fornecidas pelo fabricante da mquina de solda referente a cada dimetro, a

    cada SDR e a cada composto:a) presso de arraste;

    b) presso de juno durante o aquecimento;

    c) presso de juno durante a fuso;

    d) tempo de fuso.

    5.1.4 Elevar e manter a temperatura da placa de aquecimento at o valor especificado pelo fabricante de tubos (que emgeral situa-se entre 200C a 220C). importante garantir a homogeneidade da temperatura em toda a rea da placa deaquecimento.

    5.1.5 Para a formao do cordo inicial de solda, deve-se pressionar o tubo ou conexo contra a placa de aquecimentocom a presso de juno durante o aquecimento, conforme ilustrado na figura 8. Salienta-se que o tubo ou conexo sdeve ser pressionado contra a placa, a partir do momento em que a temperatura for alcanada e estabilizada.

    5.1.5.1 Deve-se assegurar a formao de um cordo inicial de solda em toda a periferia dos dois tubos, cuja largura dereferncia consta na tabela 3. A figura 9 apresenta o grfico presso x tempo, mostrando as diversas etapas de umasoldagem por topo.

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    NBR 14464:20006

    5.1.6 Aps ser formado o cordo inicial de solda, a presso deve ser reduzida para a presso de simples contato.

    5.1.6.1 Os valores de referncia dos tempos de simples contato esto apresentados na tabela 3. Informaes maisespecficas devem ser obtidas com o fabricante da mquina e o fabricante dos tubos e conexes.

    5.1.7 Afastar as peas e remover a placa de aquecimento.

    5.1.7.1 Ao se remover a placa de aquecimento, deve-se verificar a existncia de material fundido grudado nela.Se isto ocorrer, a soldagem deve ser abortada, a placa de aquecimento deve ser limpa e devem ser repetidas as operaesdescritas a partir de 4.2.

    5.1.7.2 O tempo para o afastamento das peas, retirada da placa de aquecimento e juno das extremidades, deve ser omenor possvel, e est apresentado na tabela 3. A presso resultante no contato entre as peas deve ser a presso defuso (ver figura 10).

    5.1.8 O cordo de solda deve ser uniforme, no apresentando bolhas ou vestgios de contaminao da solda. Se istoocorrer, a soldagem deve ser abortada e repetidas as operaes descritas a partir de 4.2.

    5.1.8.1 As larguras do cordo final de solda e dos cordes simples de solda devem ser tais que sejam obedecidas asespecificaes das tabelas 4 e 5. Como referncia, pode-se utilizar a largura mdia do cordo final de solda e dos cordessimples de solda apresentadas na tabela 5. O valor da largura do cordo de solda pode apresentar uma tolerncia de 20%.

    5.1.8.2 A fenda entre os cordes simples no deve implicar diminuio da parede do tubo (ver figura 11).

    5.1.9 As peas devem permanecer imveis, fixas nas garras da mquina de solda pelo menos durante o tempo deresfriamento especificado na tabela 6. Deve-se certificar de que a presso de resfriamento mantida durante esteprocedimento.

    5.1.9.1 Aps o resfriamento, as peas podem ser retiradas da mquina de solda. No deve ocorrer manuseio das peassoldadas at que a temperatura na superfcie da solda, medida com auxlio de termmetro, atinja 40C.

    Figura 7 - Limpeza das extremidades das peas a serem soldadas

    Figura 8 - Formao do cordo inicial de solda

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    NBR 14464:2000 7

    T1P1 = presso de arrasteP2 = presso durante o aquecimentoP3 = presso de simples contatoP4 = presso de juno durante o aquecimentoP5 = presso de juno durante a fusoP6 = presso de fusoT1 = tempo de preaquecimentoT2 = tempo de aquecimentoT3 = tempo de retirada da placaT4 = tempo de fechamento da mquina

    T5 = tempo de soldagemT6 = tempo de resfriamento

    Figura 9 - Grfico de presso x tempo

    Tabela 3 - Valores recomendados para a execuo de solda de topo para unio de tubos econexes de polietileno PE 80 e PE 100

    DE Largura do cordo inicial da solda1)

    mmTempo de simples contato

    s

    Tempo mximo de retirada daplaca de aquecimento e juno

    das extremidades

    s

    63 2,0 62 10 3

    90 2,0 75 10 4110 2,0 85 10 4

    125 2,0 93 10 4

    160 2,0 105 10 5

    180 2,0 120 10 5

    200 2,0 130 10 5

    225 2,0 143 10 5

    250 2,0 155 10 5

    280 2,5 170 10 6

    315 2,5 188 10 61)A largura do cordo inicial de solda uma referncia visual, no sendo objeto de medio.

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    NBR 14464:20008

    Figura 10 - Unio dos tubos para que haja a formao do cordo final de solda

    Tabela 4 - Larguras do cordo final e dos cordes simples de solda em unies portopo de tubos e conexes de polietileno PE 80 e PE 100

    DE Diferena entre os cordes simples de solda

    Tubo/tubo Tubo/conexo Conexo/conexo

    63 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    90 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    110 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    125 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    160 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    180 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    200 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    225 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    250 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    280 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    315 0,1 B 0,2 B 0,2 B

    Tabela 5 - Larguras de referncia do cordo final de solda

    DELargura mdia de referncia do cordo final de solda B

    mm

    63 5 - 8

    90 7 - 10

    110 8 - 11

    125 9 - 12

    160 10 - 14

    180 11 - 15

    200 11 - 18

    225 12 - 18

    250 13 - 18

    280 14 - 19

    315 15 - 20

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    NBR 14464:2000 9

    Figura 11 - Fenda entre os cordes simples de solda

    Tabela 6 - Tempos mnimos de resfriamento de tubos e conexes de polietilenoPE 80 e PE 100 soldados a topo

    Tempos mnimos de resfriamento

    minDE

    SDR 11 SDR 17,6

    63 9 590 13 8

    110 15 10

    125 17 11

    160 20 14

    180 20 16

    200 20 17

    225 20 19

    250 20 20

    280 20 20315 20 20

    5.2 Controle de solda

    5.2.1 Retirar o cordo de solda, interno ou externo, com auxlio de ferramenta apropriada, conforme ilustrado na fi-gura 12.

    5.2.2 Medir, com auxlio de paqumetro, as larguras do cordo final e dos cordes iniciais de solda. As dimensesverificadas devem obedecer ao apresentado na tabela 4.

    5.2.3 Realizar o controle visual do cordo final de solda (onde deve ser observada a existncia de sujeira, bulbos nouniformes, fissuras, etc.), o qual deve ser rejeitado. O cordo deve ser slido, com base larga. Um cordo com base fina eencaracolado deve ter sido formado com presso de juno elevada ou temperatura insuficiente da placa de aquecimento(ver figura 13).

    5.2.4 Dobrar o cordo de solda e verificar a ocorrncia de cortes ou descontinuidades, conforme a figura 14. Se istoocorrer, h indcios de haver contaminao da solda.

    5.2.5 A solda que no verificar alguma das condies apresentadas em 5.2.2 a 5.2.4 dever ser reprovada. Neste caso,deve-se cortar o trecho da tubulao que contiver esta solda, conforme descrito em 4.2, e repetir as operaes descritas apartir de 4.2.

    5.2.6 Devem-se arquivar todos os relatrios de solda de topo. Este relatrio deve apresentar no mnimo os seguintesdados:

    a) completa identificao dos tubos e conexes, incluindo o DE, tipo de material, nomes dos fabricantes do tubo econexo e cdigos que permitam rastrear as produes do tubo e conexo nos programas da qualidade dos

    fabricantes;

    b) completa identificao do local onde se encontra a solda;

    c) os resultados das verificaes descritas em 5.2.2 a 5.2.4, especificando se a solda foi aprovada ou rejeitada;

    d) temperatura da placa de aquecimento;

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    NBR 14464:200010

    e) presso de juno durante o aquecimento;

    f) tempo de retirada da placa de aquecimento e juno das extremidades;

    g) presso de juno durante a fuso;

    h) tempo de resfriamento;

    i) nome, assinatura e nmero da credencial de qualificao (obtida de acordo com a NBR 14472) do profissional queexecutou a solda;

    j) nome e assinatura do engenheiro responsvel;

    k) data de execuo da solda.

    5.2.6.1 Caso a solda tenha sido reprovada, deve-se retirar o cordo de solda retirado e guardar em um saco plstico,juntamente com o relatrio de solda de topo.

    Figura 12 - Retirada do cordo interno ou externo de solda

    Figura 13 - Aparncia do cordo final de solda

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    NBR 14464:2000 11

    Figura 14 - Teste para verificao de contaminao da solda

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