49669131 calculo para tubos de concreto

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    Avaliação ComparativaAvaliação ComparativaAvaliação ComparativaAvaliação ComparativaAvaliação Comparativa

    de Desempenho entrede Desempenho entrede Desempenho entrede Desempenho entrede Desempenho entre

    TUBOS RÍGIDOSTUBOS RÍGIDOSTUBOS RÍGIDOSTUBOS RÍGIDOSTUBOS RÍGIDOS

    e Flexíveise Flexíveise Flexíveise Flexíveise Flexíveis

    para Utilização empara Utilização empara Utilização empara Utilização empara Utilização em

    Obras de DrenagemObras de DrenagemObras de DrenagemObras de DrenagemObras de Drenagem

    de Águas Pluviaisde Águas Pluviaisde Águas Pluviaisde Águas Pluviaisde Águas Pluviais

    VERSÃO 1 - 2003

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

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    ÍNDICE 

    1. OBJETIVO --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3

    2. HISTÓRICO--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4

    2.1 ABTC - Associação Brasileira dos Fabricantes de Tubos de Concreto -----------------------------------------------------4

    3. PRINCÍPIOS BÁSICOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5

    3.1 Definições: Tubos Rígidos e Flexíveis ------------------------------------------------------------------------------------------------ 5

    3.2 Carga de Terra --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5

    3.3 Capacidade de Carga ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5

    4. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO -----------------------------------------------------------------------------------------------------------6

    4.1 Cálculo dos Diâmetros das Tubulações ----------------------------------------------------------------------------------------------8

    4.1.1 Declividade -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------8

    4.1.2 Raio Hidráulico e Área Molhada ------------------------------------------------------------------------------------------------ 9

    4.1.3 Coeficiente de Manning ------------------------------------------------------------------------------------------------------------94.1.4 Cálculo do Recobrimento da Tubulação ----------------------------------------------------------------------------------- 10

    5. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10

    5.1 Cargas de Terra ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11

    5.1.1 Situação de Vala ou Trincheira ------------------------------------------------------------------------------------------------ 11

    5.1.2 Situação de Aterro ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14

    5.2 Cargas Móveis ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 15

    5.3 Carga Total ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20

    5.4 Dimensionamento do Tubo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21

    6. MONTAGEM DA PLANILHA COMPARATIVA DE CUSTOS -------------------------------------------------------------------------- 25

    6.1 Cálculo das Quantidades dos Serviços --------------------------------------------------------------------------------------------- 25

    6.1.1 Escavação ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 25

    6.1.2 Escoramento ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27

    6.1.3 Assentamento ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27

    6.1.4 Lastro de brita ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27

    6.1.5 Envoltória de areia ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28

    6.1.6 Bota-Fora ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 286.1.7 Reaterro das Valas ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 29

    6.2 Planilha Comparativa de Custos ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 30

    6.2.1 Planilha 1 – Tubos de Concreto ----------------------------------------------------------------------------------------------- 30

    6.2.2 Planilha 2 – Tubos em PVC (Rib-Loc) --------------------------------------------------------------------------------------  31

    6.2.3 Resumo Comparativo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 31

    7. CONSIDERAÇÕES FINAIS --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 35

    8. AGRADECIMENTOS ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 35

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    1. OBJETIVO

    Este trabalho apresenta, de forma clara e

    objetiva, as principais características de aplicação

    dos tubos rígidos (concreto) a serem utilizados

    em drenagem de águas pluviais, comparando o

    desempenho dos mesmos em relação aos tubos

    flexíveis (PVC), para mesma aplicação.

    Posteriormente faz-se um estudo comparativo

    dos custos de execução de uma obra de

    drenagem de águas pluviais utilizando-se os dois

    sistemas (tubos de concreto x PVC),

    apresentando as vantagens dos tubos de

    concreto em relação aos tubos flexíveis.

    Este trabalho não foi elaborado com intuito de

    servir como roteiro para dimensionamento de

    uma rede.

    Tal projeto requer a participação de um

     profissional habilitado.

    AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHOAVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHOAVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHOAVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHOAVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    ENTRE TUBOS RÍGIDOS E FLEXÍVEISENTRE TUBOS RÍGIDOS E FLEXÍVEISENTRE TUBOS RÍGIDOS E FLEXÍVEISENTRE TUBOS RÍGIDOS E FLEXÍVEISENTRE TUBOS RÍGIDOS E FLEXÍVEIS

    PARA UTILIZAÇÃO EM OBRAS DEPARA UTILIZAÇÃO EM OBRAS DEPARA UTILIZAÇÃO EM OBRAS DEPARA UTILIZAÇÃO EM OBRAS DEPARA UTILIZAÇÃO EM OBRAS DE

    DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAISDRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAISDRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAISDRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAISDRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

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     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  4 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    2. HISTÓRICO

     Atualmente os tubos de

    concreto são produzidos,

    sem armadura ou arma-

    dos, para utilização princi-

    palmente em obras de dre-nagem de águas pluviais

    e sistemas de esgoto sa-

    nitário.

     Ao longo do tempo têm

    surgido produtos alternati-

    vos, entretanto não conseguem atender a todas as ca-

    racterísticas e vantagens dos tubos de concreto.

    Os tubos de concreto se apresentam como um produto

    de qualidade consolidada com relação à sua durabili-

    dade, resistência mecânica, facilidade de execução,manutenção e disponibilidade de fornecimento dentro

    das exigências de mercado.

    Estes aspectos podem ser comprovados em literatura

    sobre o assunto, verificando-se que, desde a antigui-

    dade, o concreto foi o primeiro substituto natural da pe-

    dra e que, muitas obras executadas no início do século

    passado encontram-se em

    operação até hoje com de-

    sempenho adequado.

    Por outro lado, desde 1950,são produzidos tubos de con-

    creto com juntas elásticas,

    propiciando aos usuários a

    execução de obras com jun-

    tas estanques, impedindo in-

    filtrações e contaminação do

    lençol freático.

     Atualmente os fabricantes nacionais dispõem de má-

    quinas modernas e flexíveis, capazes de produzir os

    mais variados diâmetros com controle total da qualida-de do produto final.

    Devido as fábricas de tubos de concreto situarem-se

    próximas do local das obras, em geral as mesmas são

    responsáveis pelo desenvolvimento local através da ge-

    ração de empregos e arrecadação de impostos.

     Aliado às vantagens

    anteriores, relativas

    aos tubos de concre-

    to, cabe ressaltar 

    que, o concreto é um material totalmente reciclável, não

    tóxico e não contaminante do meio ambiente, adequan-

    do-se desta maneira a todas as exigências do ponto

    de vista ambiental e propiciando uma melhor qualida-de de vida.

    2.1. ABTC

    Associação Brasileira dos

    Fabricantes de Tubos de Concreto

    O setor de tubos possui representação através da As-

    sociação Brasileira dos Fabricantes de Tubos de Con-

    creto (ABTC), www.abtc.com.br , entidade que reúne anível nacional as principais e mais importantes empre-

    sas fabricantes de tubos e aduelas de concreto desti-

    nados à captação de águas pluviais, esgoto sanitário e

    efluentes industriais. Participam, também, fabricantes

    de equipamentos, fornecedores de insumos, projetis-

    tas e representantes de órgãos consumidores, com o

    objetivo de oferecer ao mercado soluções em tubos de

    concreto de qualidade.

     A entidade presta assessoria a fabricantes, projetistas,

    construtoras, prefeituras municipais e órgãos de sane-amento e abastecimento, seja nos processos que en-

    volvem a fabricação de tubos de concreto, elaboração

    de projetos, especificação ou no controle tecnológico

    de obras, oferecendo treinamento de inspetores, quanto

    às etapas de recebimento do material na obra,

    amostragem e ensaios relativos às normas brasileiras.

     Atualmente, a entidade está apoiando o programa do

    Selo de Qualidade para Tubos de Concreto, patrocina-

    do pela Associação Brasileira de

    Cimento Portland (ABCP), quetem como objetivo, servir de fer-

    ramenta nas licitações de compra

    e execução de obras de drena-

    gem e esgoto visando garantir a

    obtenção de um produto com du-

    rabilidade e resistência dentro

    das especificações das normas

    brasileiras vigentes.

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    5/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 5AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    3 . PRINCÍPIOS BÁSICOS 

    3.1.Definições:

    Tubos Rígidos e Flexíveis

     Tubos rígidos

    São aqueles que, quando submetidos à compressão

    diametral, podem sofrer deformações de até 0,1% no

    diâmetro, medidas no sentido de aplicação da carga,

    sem que apresentem fissuras prejudiciais.

    Exemplo: tubos de concreto simples e armado, mani-

    lhas de barro etc.

     Tubos flexíveis

    São aqueles que quando submetidos à compressão

    diametral, podem sofrer deformações superiores a 3%

    no diâmetro, medidas no sentido da aplicação da car-

    ga, sem que apresentem fissuras prejudiciais.Exemplo: tubos de aço, tubos de PVC etc.

    3.2. Carga de Terra

    É resultante do peso do prisma de solo situado direta-

    mente acima da tubulação. A Figura 3.1, representa

    tubos em condições de aterro, sendo identificado: o pris-

    ma de solo 1, situado diretamente acima da tubulação,

    os prismas laterais adjacentes 2 e 3, o solo de envolvi-

    mento lateral (regiões pontilhadas, nas laterais da tu-bulação) e o leito (região pontilhada, abaixo do tubo).

    Esta figura é importante para passar o conceito de fun-

    cionamento dos tubos rígidos e flexíveis, e deixar claro

    as diferenças quanto ao dimensionamento de ambos.

    No caso de tubos rígidos, o solo de envolvimento late-

    ral é menos rígido que o tubo, sofrendo recalque devi-

    do ao peso do aterro. Observa-se que os prismas late-

    rais adjacentes tendem a descer, puxando consigo, por 

    atrito, o prisma 1 (solo acima do tubo). Para esta situa-

    ção a carga de terra sobre o tubo rígido será maior 

    pela contribuição do solo adjacente.

    No caso de tubos flexíveis, o tubo é geralmente me-

    nos rígido que o solo de envolvimento lateral (com a

    devida compactação). Sob ação do peso de solo (pris-

    ma 1), o tubo flexível tende a se deformar em maior 

    grau que o solo de envolvimento lateral. Este, por ação

    da força de atrito ajudará o tubo a resistir à carga de

    terra.

    Pelo que foi descrito, nota-se a importância do solo de

    envolvimento lateral para os tubos flexíveis. Quanto

    mais rígido for o solo (a rigidez dependerá do tipo de

    solo e grau de compactação), menor será a deforma-

    ção e, por conseqüência, os esforços sobre a tubula-

    ção.

    Na condição de vala, o comportamento é semelhante,

    mas a carga é menor devido às forças de atrito nas

    paredes da vala.

    3.3. Capacidade de Carga

    Os tubos flexí-

    veis derivam sua

    capacidade de

    carga da sua

    própria flexibili-dade. Sob a car-

    ga de solo, o

    tubo tende a

    ovalizar, acarre-

    tando uma dimi-

    nuição do diâme-

    tro vertical e um aumento do diâmetro horizontal.

    Isto provoca uma reação do solo de envolvi-

    mento lateral, que impede maiores deforma-

    ções conforme mostra a Figura 3.2.

    FIGURA 3.1 Carga sobre tubos enterrados

    FIGURA 3.2 Reação do solo deenvolvimento lateral 

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    6/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  6 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    No teste de carga de pratos paralelos (tubos flexíveis)

    ou no de três cutelos (tubos rígidos), um tubo rígido irá

    suportar uma carga bem maior do que um tubo flexível.

    O teste dos três cutelos é uma medida aproximada da

    real carga a que o tubo rígido poderá suportar quando

    enterrado. Para tubos flexíveis, o teste de pratos para-

    lelos, representa ape-

    nas uma pequena

    parcela da capacida-

    de de carga, pois a

    parcela maior é

    fornecida pelo solo de

    envolvimento lateral.

    Como, na prática, nor-

    malmente não são to-

    mados os cuidados

    recomendados com

    relação ao confi-

    namento dos tu-

    bos flexíveis, visando a garantia de resistência aos

    esforços aos quais o tubo estará submetido, por-

    que estes dependem principalmente do solo de en-

    volvimento lateral e não somente da sua própria

    resistência, fica demonstrada a fragilidade da so-lução tubos flexíveis em relação aos tubos rígidos.

    Resumindo o exposto anteriormente temos:

    Os tubos flexíveis, devido à sua própria flexibilida-

    de, resistem a cargas menores e precisam contar 

    com o apoio do solo de envolvimento lateral para

    suportá-las.

    Os tubos rígidos suportam cargas maiores e não pre-

    cisam de ajuda do solo lateral de envolvimento. Sua

    capacidade de carga depende apenas da resistênciado próprio tubo.

    4. DIMENSIONAMENTO

    HIDRÁULICO

    No projeto hidráulico são tomadas as decisões neces-sárias à garantia do bom desempenho funcional docondutor, com a definição de suas características geo-

    métricas (secção de vazão, locação em planta e corteetc.), medidas de proteção contra a erosão, entupimen-tos, riscos de inundação etc., levando-se em conta asações hidráulicas capazes de agir sobre a estrutura.

     Ao se fazer o projeto hidráulico de drenagem de umadeterminada área, normalmente nos defrontamos comproblemas de projeto de galerias para transpor interfe-rências, como por exemplo riachos, além da necessi-dade de projetar o conduto para esgotamento de áre-as. Evidentemente temos que, em primeiro lugar,dimensionar o tubo do ponto de vista hidráulico, ou seja,para a maior vazão que escoará pelo tubo.O estudo sobre como este dimensionamento é feito,pode ser obtido facilmente nos livros técnicos de dre-nagem urbana e hidráulica, onde será observado queo dimensionamento hidráulico, pode ser feito conside-rando-se os tubos operando a seção plena, variando

    até meia-seção.

    Para facilitar o entendimento do exposto anteriormen-te, faremos como exemplo um exercício, para uma ba-

    cia de contribuição de 40.000 m2

    , referente a drena-gem de uma área terraplenada a ser pavimentada, onde

    será instalada uma fábrica, conforme segue:

    Ensaio de Compressão diametral em

    tubo (três cutelos)

    Portanto:

    A capacidade de carga dos tubos flexíveis não pode ser 

    analisada considerando-se apenas o tubo isoladamente,

    mas o sistema tubo–solo. Novamente, verifica-se a

    importância do solo de envolvimento lateral.

    Quanto mais rígido (compactado) for o solo, melhor será a

    capacidade de carga do tubo flexível.Os tubos rígidos por não se deformarem, não precisam

    utilizar o solo de envolvimento lateral para resistirem aos

    esforços, e sua capacidade de carga dependerá apenas da

    resistência do próprio tubo.

    Figura 4.1 Configuração da área do exemplo, vista em planta

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    7/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 7AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Dados:

    • Área de uma indústria totalmente pavimentada;

    • Terreno plano;

    • Rede: inicia na seção A até seção E;

    • Condição de vala;

    • Solo Argiloso (! = 22.000 N/m3);

    • Base Comum;

    • Escoramento por pontaleteamento;

    Para o cálculo das vazões, nos casos de obras de ga-

    lerias de águas pluviais, normalmente pode ser utiliza-

    do o método racional, o método racional modificado,

    ou outros métodos (por exemplo: hidrograma unitário)

    em função da área da bacia de contribuição, conforme

    tabela a seguir:

    Obs.: 1 ha (hectare) = 10 000 m2 

    Portanto para o exemplo dado, a vazão

    será calculada pelo método racional,

    porque este método, pode ser aplicado

    com relativa segurança para áreas até50 ha (500.000 m2).

    Para maiores detalhes sobre os concei-

    tos hidráulicos adotados neste trabalho,

    relativo a galerias de águas pluviais, po-

    dem ser consultadas as seguintes biblio-

    grafias:

    • Engenharia de Drenagem Superficial 

    CETESB

    Paulo Sampaio Wilken - 1978;

    • Drenagem Urbana

     ABRH - Associação Brasileira de Recursos Hídricos

    Carlos E.M. Tucci, Rubem L.A. Laina Porto, Mario T.

    de Barros - UFRS - 1995;

    • Drenagem Urbana - Manual de Projeto

    CETESB/1986;

    • Manual de Hidráulica

    Ed. Edgard Blücher 

     Azevedo Netto - 2000

    No exemplo, foi considerado o escoamento à seção

    plena e os cálculos resultam em velocidades menores

    que aquelas obtidas com vazões de projeto, implican-

    do em tempos de percurso maiores e conseqüentemen-

    te reduzindo a intensidade de precipitação utilizada no

    projeto. Portanto, uma vez que o método racional ten-

    de a superestimar as vazões de projeto, o procedimen-

    to adotado pode ajudar a diminuir os erros introduzidos

    pelo método.

    MÉTODO RACIONAL:

    onde,

    Q = Vazão;C  = Coeficiente de deflúvio;

    A = área da bacia;

    i = intensidade de precipitação

    Para o coeficiente (C) de deflúvio temos:

    Q = C.i.A

    Para o cálculo da intensidade de precipitação (i), pode-

    se recorrer a vários métodos de cálculos, conforme ve-

    rificado na bibliografia citada anteriormente.

    Normalmente, os valores de i (intensidade de precipi-

    tação) estão em torno de 0,025 a 0,040 l/s/m2.

    Para o exemplo, será adotado i = 0,035 l/s/m2  ou 126

    mm/h e considerado a área de 40.000 m2, (0,4 km2)

    totalmente pavimentada. Portanto a vazão referente a

    área total será:

    Q= 1,0 x 0,035 x 40.000 = 1400 l/s ou 1,4 m3 /s

    Área da bacia (B) Método hidrológico

    B < 50 ha (hectares) Método Racional

    50 ha < B < 500 ha Método Racional Modificado

    B > 500 ha Outros Métodos (por ex.: Hidrograma Unitário)

    Características da bacia Coeficiente de deflúvio (%)

    Superfícies impermeáveis 90 – 100

    Terreno estéril montanhoso 80 – 90

    Terreno estéril ondulado 60 – 80

    Terreno estéril plano 50 – 70

    Prado, Campinas, terreno ondulado 40 – 65

    Matas decíduas, folhagem caduca 35 – 60

    Matas coníferas, folhagem permanentes 25 – 50

    Pomares 15 – 40

    Terrenos cultivados em zonas altas 15 – 40

    Terrenos cultivados em vales 10 – 30

    Tabela 4.1

    Tabela 4.2

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    8/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  8 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Considerando-se as contribuições em cada seção, con-

    forme figura 4.1, teremos:

    4.1.Cálculo dos Diâmetros

    das Tubulações

    Utilizando-se todas as considerações apresentadas ante-

    riormente no item 4 e as vazões em cada trecho de 200 m

    da área a ser drenada, no exemplo dado, conforme Figu-ra 4.1, podemos calcular os diâmetros dos tubos utilizan-

    do-se a fórmula de Manning, conforme segue:

    Sendo:

    Q = Vazão calculada em cada seção (m3/s);

    A = Área Molhada (m2) ;

    Rh = Raio hidráulico (m)

    I = Declividade da tubulação (% ou m/m);n = coeficiente de Manning

    4.1.1. Declividade

     A decl ividade do coletor pode ser considerada entre

    0,5 a 4,0% visando compatibilizar esse valor com os

    limites de velocidade mínima e máxima recomendáveis.

    No nosso caso, a área de contribuição é conformada

    por um retângulo com dimensões de 50 x 800 metros

    (vide Figura 4.1), em um terreno plano, para o qual ado-

    taremos 0,5% de declividade.Essa declividade garante o menor volume de escava-

    ção, de maneira a minimizar os custos de execução da

    obra. Recomenda-se sempre, tirar vantagem da

    declividade natural do terreno na execução das obras,

    objetivando trabalhar com as declividades que trarão o

    menor custo de escavação.

    Como a declividade mínima está vinculada ao conceito

    de velocidade mínima teremos naturalmente preserva-

    da a auto limpeza do coletor com relação à sedimenta-

    ção de material (como por exemplo areia).

    QUESTIONAMENTO 

    Uma velocidade de escoamento muito elevada pode

    causar desgaste por abrasão nas paredes internas do

    tubo de concreto? 

    O limite de 5,0 m/s é um valor estabelecido pela práti-ca, não tendo sido verificado experimentalmente

    (Lysne). Estudos realizados pela Sucepar (Superinten-

    dência do Controle da Erosão Urbana, ligada a Secre-

    taria do Estado do Governo do Estado do Paraná), no

    ano de 1984, em várias cidades do Estado do Paraná,

    demonstraram que várias galerias de águas pluviais

    funcionando com velocidades de até 12 m/s, tiveram

    erosão do concreto dos tubos insignificante, sendo que,

    os tubos eram muito mais afetados pelo ataque quími-

    co, oriundo do esgoto lançado nas galerias. Tal estudoconcluiu que a velocidade máxima poderia ser elevada

    sem problemas para 7 m/s. Lysne pesquisou a erosão

    em coletor de esgoto utilizando tubos de PVC e con-

    creto e chegou a conclusão que o desgaste diminui com

    o aumento da velocidade, independente do material da

    tubulação. Isto se deve ao fato de que o aumento da

    turbulência, devido ao aumento da velocidade, tende a

    reduzir o contato entre a superfície do tubo e o mate-

    rial abrasivo.

    Obs.:  Para maiores detalhes consultar:Estudo das velocidades Máximas e Mínimas em Tubu-

    lações de Concreto

    Sucepar – Superintendência do Controle da Erosão no

    Paraná

    Governo do Estado do Paraná - Curitiba - 1984

    Q =A

    x (Rh2/3 x I1/2)n

    Tabela 4.3

    Trecho Área de Contribuição (m2) Fórmula Racional Teremos as vazões(l/s)

    A-B 10000 350

    Q = C.i.AB-C 20000 700C-D 30000 1050

    D-E 40000 1400

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    9/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 9AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    4.1.2. Raio Hidráulico e Área Molhada

    Neste exemplo o raio hidráulico e a área molhada

    correspondem ao tubo funcionando à seção plena, con-

    forme consideração feita no início do item 4. Caso seja

    conveniente em qualquer situação real de projeto, po-

    derão ser utilizados outros valores diferentes para a

    área molhada (0,5 D; 0,75 D), e calculados os valorescorrespondentes ao raio hidráulico.

    4.1.3. Coeficiente de Manning

    Para os cálculos foram adotados os conceitos e tabe-

    las apresentados anteriormente, declividade de 0,5%

    na rede e coeficiente de Manning n = 0,010 para PVC

    e n = 0,012 para o concreto.

    Independente desta diferença de 20% no coefici-

    ente de Manning entre os tubos de PVC e concre-

    to, nem sempre é possível a mudança de diâme-tro dos tubos de PVC para menor, em função dos

    diâmetros disponíveis comercialmente não aten-

    derem ao calculado. Por outro lado esta conside-

    ração referente ao coeficiente de Manning, ado-

    tada neste estudo, visa colocar os tubos de con-

    creto numa situação mais desfavorável que os

    tubos de PVC, independente de na prática estes

    valores não corresponderem à realidade.

    Como já previsto na norma brasileira, para cálculo de

    redes de esgotos sanitários, o coeficiente de Manningdeve ser adotado como n = 0,013, independente do

    material, porque as singularidades (poços de visitas,

    bueiros, bocas de lobo, estruturas de transição etc.),

    são as mesmas em qualquer situação e a sedimenta-

    ção de material acontece de forma semelhante em

    ambos os tipos de tubulações.

    Entretanto, como para este estudo de caso o objetivo

    é demonstrar as vantagens oferecidas pelos tubos de

    concreto, continuaremos a adotar diâmetros distintos

    para os dois materiais, de maneira a possibilitar adian-te uma avaliação dos custos de execução da obra, para

    os dois casos.

    Obs.:  Para maiores esclarecimentos consultar:

    História da Pesquisa dos Valores do Coeficiente de

    Manning  - ACPA - American Concrete Pipe Association

    Tradução ABTC/2003.

    Disponível para download no site www.abtc.com.br .

    Considerando-se a vazão calculada anteriormente,

    declividade e coeficientes de Manning adotados(I = 0,5%, n = 0,012 - Concreto e n = 0,010 - PVC), e

    utilizando-se a fórmula de Manning, teremos os seguin-

    tes diâmetros:

    Q = A/n x (Rh2/3 x I1/2 )

    Tipo de Tubo Coeficiente de Manning

    Concreto 0,012

    PVC 0,010

    QUESTIONAMENTO 

    Devido a adoção do valor do coeficiente de rugosidade

     para tubos de PVC, menor que o de tubos de concre- to, é possível se valer de seções de tubos menores

     para a solução em PVC em relação ao concreto? 

    Em primeiro lugar é importante salientar que as singu-

    laridades (PV´s, ligações, interligações, Tês etc.), são

    as mesmas, independente do material da tubulação, e

    afetam de forma significativa o valor da perda de carga.

    Portanto, na prática, os valores se igualam e não se

     justifica usar valores menores para o PVC em função

    de estudos de laboratório que não correspondem a re-

    alidade prática, por melhor que sejam conduzidos.Outro fato importante de se observar é que a probabili-

    dade de sedimentação existirá para qualquer tipo de

    material da tubulação e independe do coeficiente de

    rugosidade do material, igualando a rugosidade para

    os dois materiais ao longo do tempo.

    Dimensionar uma tubulação com coeficiente de

    rugosidade menor que outra, num primeiro momento,

    pode parecer vantagem, porque se diminui o diâmetro

    do coletor, entretanto, deve-se salientar, que aumentam

    os riscos das tubulações não suportarem as vazões e

    Trecho Ø Tubo de concreto

    (mm)Ø Tubo PVC

    (mm)Vazão (l/s)

    A - B 350 600 600

    B - C 700 700 700

    C - D 1050 900 800

    D - E 1400 1000 900

    Tabela 4.5

    Tabela 4.4

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    10/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  10 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    transbordarem, trazendo risco a veículos, pedestres e,

    principalmente, de contaminação das pessoas.

    Por outro lado, não existem nos cálculos a precisão dos

    valores utilizados que permitam o requinte de

    correr riscos de diminuição de diâmetro, uma vez

    que o risco de transbordamentos tende a aumen-

    tar e o coletor perder sua principal função de co-

    leta e transporte das águas de forma segura.

    4.1.4.Cálculo do Recobrimentoda Tubulação

    Calcula-se o recobrimento médio (H) do tubo, em

    cada trecho, estabelecendo-se um recobrimento

    mínimo inicial de 1,00 m para a seção A e declividade

    de 0,5%. Portanto tem-se:

    Finalmente, após todos os cálculos e comparando-se

    tubos de concreto e PVC temos:

    Tabela 4.7 - Resumo

    Trecho  Ø Tubo deconcreto (mm)

    Ø Tubo PVC(mm)

     Profundidademédia da geratrizsuperior H (cm)

    A - B 150 600 600

    B - C 250 700 700

    C - D 350 900 800

    D - E 450 1000 900

    Deve-se sempre ter, como re-

    gra básica, a construção da

    rede pluvial a mais rasa pos-

    sível, pois com isso teremos

    uma obra com menores cus-

    tos em função de:

    •Redução dos volumes de

    escavação, de reposição ecompactação de solo;

    •Redução dos escoramentos

    de vala;

    •Menor rebaixamento de

    lençol freático.

    Portanto, novamente observamos que, com este obje-

    tivo, deve-se procurar trabalhar com profundidades bai-

    xas e declividades menores nos coletores, entretanto,

    estas variáveis devem ser compatíveis com as exigên-

    cias de velocidade mínima e condição de projeto.

    TrechoØ Tubo de

    concreto (mm)Ø Tubo PVC

    (mm)Vazões

    (l/s)

    A - B 350 600 600

    B - C 700 700 700

    C - D 1050 900 800

    D - E 1400 1000 900

    Recobrimentomédio dos

    Tubos H (m)

    1,50

    2,50

    3,50

    4,50

    5. DIMENSIONAMENTO

    ESTRUTURAL

    O projeto estrutural de uma tubulação enterrada, deve

    merecer o mesmo cuidado de um projeto de estrutura,

    embora, pela particularidade de “ficar escondida”, às

    vezes se dá menos atenção a obras desse tipo. Uma

    galeria de águas pluviais destruída pode resultar em

    problemas sérios e consideravelmente onerosos, ain-

    da que possa não envolver diretamente acidentes fa-

    tais.

    Por outro lado o êxito de uma obra não depende, ape-nas, da elaboração de um bom projeto, mas e, princi-

    palmente, da boa observância deste na fase da cons-

    trução. Um fato amplamente comprovado é que, to-

    dos os acidentes, de quaisquer proporções, verifica-

    dos em instalações de tubos, estão de alguma forma e

    sistematicamente, relacionados com deficiências de

    execução. A falta de sintonia entre o projeto e a cons-

    trução é tão habitual que enquanto não se tiver conve-

    nientemente encaminhada a solução do problema,

    numa avaliação global, pouco se poderá aproveitar daspotencialidades estruturais dos tubos.

    Durante a apresentação, a seguir, dos conceitos en-

    volvidos no cálculo estrutural de tubos de concreto, es-

    taremos calculando as cargas atuantes sobre as tubu-

    lações, para o exemplo dado conforme apresentado

    no item 4 e determinando a classe de resistência das

    tubulações utilizando-se a norma brasileira.

    Para o caso dos tubos flexíveis foram adotadas as re-

    comendações contidas no catálogo do fabricante dos

    mesmos.

    Tabela 4.6

    Figura 4.2 

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    11/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 11AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    5.1. Cargas de Terra

    Uma das contribuições mais marcantes da teoria de

    MARSTON – SPANGLER é a demonstração, por 

    princípios racionais de mecânica, que a carga de

    terra sobre uma canalização enterrada é

    grandemente afetada pelas condições de execução

    desta e não, apenas, pela altura do terrapleno. A carga de terra pode ser calculada pelas fórmulas

    de MARSTON, e depende, principalmente, do tipo

    de tubo (rígido ou flexível), tipo de solo, profundida-

    de, e tipo de instalação. Em razão da reconhecida

    influência das condições construtivas, as canaliza-

    ções enterradas podem ser classificadas em dois

    tipos principais: valas ou trincheiras e aterros con-

    forme Figura 5.1.

    Figura 5.1 Principais tipos de instalação para tubos enterrados

    5.1.1. Situação de Vala ou Trincheira

     As condições de vala são para execução em “cut and

    cover”, ou seja, quando o conduto é instalado numa

    vala aberta em terreno natural e, posteriormente,

    reaterrada até o nível original.

     A carga de terra sobre um tubo na condição de vala

    pode ser calculada pelas fórmulas de Marston:

     Tubos rígidos: P = Cv . γ γ γ γ γ  . B

    2

     Tubos flexíveis: P = Cv . γ γ γ γ γ  . B . D

    Onde:

    P = carga sobre o tubo, por unidade de comprimento;

    Cv = coeficiente de carga para tubos instalados em

    vala, que depende do tipo de solo, da profundidade da

    instalação (H) e da largura da vala (B), conforme Figu-

    ra 5.1 é dada pela Tabela 5.2 (pag. 12).

    D =  diâmetro externo do tubo;

    B = largura da vala, no nível da geratriz superior do

    tubo (conforme Figura 5.1).

    Para o peso específico do solo de reaterro (!), podem

    ser usados os seguintes valores:

    MaterialPeso específico

    do solo (γ  ) N/m3

    Materiais granulares sem coesão 17.000 (mínimo)

    Pedregulho e areia 19.000 (máximo)

    Solo saturado 20.000 (máximo)

     Argi la 20.000 (máximo)

     Argila saturada 22.000 (máximo)

     A largura de vala segundo a NBR 12266/1992 – Pro-

     jeto e Execução de Valas para Assentamento de

    Tubulação de Água, Esgoto ou Drenagem Urbana,

    é fixada em função do solo, profundidade, proces-

    so de execução, diâmetro do tubo e espaço neces-

    sário à execução das juntas. A referida norma apre-

    senta duas tabelas (uma para esgoto outra para

    águas pluviais), onde são sugeridas as larguras de

    valas usualmente adotadas no assentamento de

    tubos com juntas ou emendas feitas na vala.No caso dos tubos de PVC (RIB-LOC), verificou-se em

    consulta ao manual técnico do fabricante, que a fórmula

    indicada para largura de vala, resulta em valores meno-

    res das recomendadas pela norma supra citada.

    Em nosso estudo consideramos os valores recomen-

    dados pela NBR 12266, por tratar-se de texto elabora-

    do por profissionais que fabricam, consomem, ensai-

    am e especificam tais materiais e que serve de refe-

    rência para as principais entidades (prefeituras, órgãos

    responsáveis pela drenagem, construtoras e outros), queprojetam e executam obras envolvendo o assentamento

    de tubulações de água, esgoto ou drenagem urbana.

    Tal decisão soma-se a outros aspectos:

    • Posicionamento do equipamento de compactação do

    solo de reaterro nas laterais da vala;

    • Dimensão da envoltória de solo necessária para ga-

    rantia da estabilidade dos tubos flexíveis;

    • Mesmo tipo de escoramento para os dois sistemas;

    • Necessidade de operação de pessoal no interior da

    vala;

    Tabela 5.1

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    12/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  12 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Tabela 5.2 Valores de “Cv”

    COLUNA A - Materiais granulares sem coesão (Kµµµµµ = 0,1924)COLUNA B - Areia e pedregulho (Kµµµµµ = 0,1650)COLUNA C - Solo saturado (Kµµµµµ = 0,1500)COLUNA D - Argila (Kµµµµµ = 0,1300)COLUNA E - Argila saturada (Kµµµµµ = 0,1100)

    Em função de λ λ λ λ λ  = H/B e Kµµµµµ a Tabela fornece o valor do coeficiente Cv

    λ λ λ λ λ  A = 0,1924 B = 0,1650 C = 0,1500 D = 0,1300 E = 0,1100

    0,10 0,098 0,098 0,099 0,099 0,099

    0,15 0,146 0,146 0,147 0,147 0,148

    0,20 0,192 0,194 0,194 0,195 0,196

    0,25 0,238 0,240 0,241 0,242 0,243

    0,30 0,283 0,286 0,287 0,289 0,2900,35 0,327 0,331 0,332 0,335 0,337

    0,40 0,371 0,375 0,377 0,380 0,383

    0,45 0,413 0,418 0,421 0,425 0,428

    0,50 0,455 0,461 0,464 0,469 0,473

    0,55 0,496 0,503 0,507 0,512 0,518

    0,60 0,536 0,544 0,549 0,556 0,562

    0,65 0,575 0,585 0,591 0,598 0,606

    0,70 0,614 0,625 0,631 0,640 0,649

    0,75 0,651 0,664 0,672 0,681 0,691

    0,80 0,689 0,703 0,711 0,722 0,734

    0,85 0,725 0,741 0,750 0,763 0,775

    0,90 0,761 0,779 0,789 0,802 0,817

    0,95 0,796 0,816 0,827 0,842 0,857

    1,00 0,830 0,852 0,864 0,881 0,898

    1,50 1,140 1,183 1,208 1,242 1,278

    2,00 1,395 1,464 1,504 1,560 1,618

    2,50 1,606 1,702 1,759 1,838 1,923

    3,00 1,780 1,904 1,978 2,083 2,196

    3,50 1,923 2,076 2,167 2,298 2,441

    4,00 2,041 2,221 2,329 2,487 2,660

    4,50 2,139 2,344 2,469 2,652 2,8565,00 2,219 2,448 2,590 2,798 3,032

    5,50 2,286 2,537 2,693 2,926 3,190

    6,00 2,340 2,612 2,782 3,038 3,331

    6,50 2,386 2,676 2,859 3,136 3,458

    7,00 2,423 2,730 2,925 3,223 3,571

    7,50 2,454 2,775 2,982 3,299 3,673

    8,00 2,479 2,814 3,031 3,366 3,763

    8,50 2,500 2,847 3,073 3,424 3,845

    9,00 2,517 2,875 3,109 3,476 3,918

    9,50 2,532 2,898 3,141 3,521 3,983

    10,00 2,543 2,919 3,167 3,560 4,042

    15,00 2,591 3,009 3,296 3,768 4,378

    20,00 2,598 3,026 3,325 3,825 4,490

    25,00 2,599 3,030 3,331 3,840 4,527

    30,00 2,599 3,030 3,333 3,845 4,539

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    13/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 13AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Para o exemplo em análise, foi adotada uma situação de

    vala, com escoramento em pontaletes, isto é, tábuas de

    0,027 m x 0,30 m, espaçadas de 1,35 m, travadas hori-

    zontalmente com estroncas de Ø 0,20 m, espaçadas ver-

    ticalmente de 1,00 m. Na situação descrita acima, em

    consulta a NBR 12266, foi determinada a largura de vala

    B (m) e calculada a carga de terra conforme:

    Figura 5.2 Ilustrativa de assentamento em vala e que

    representa a situação de cálculo.

    TUBOS DE CONCRETO 

    Trecho A-B: " = H/B , como B = 1,15 m (da Tabela 2 - Largura da vala para obra de água - NBR 12266/92, Ø tubo 600 mm

    e cota de corte até 2 m) e H = 1,5 m; tem-se:

    ! = H/B = 1,5/1,15 = 1,304

    da Tabela 5.1, obtêm-se Cv: "  = 1,304  ≈ 1,30 para solo argiloso saturado (kµ = 0,1100) situação “E” (Tabela 5.1) tira-se:

    Cv = 1,126P= Cv x ! x B2 = 1,126 x 22 000 x 1,152 = 32761 N/m ou 3276,1 kg/m ou 32,76 kN/m

    Cálculo similar para as demais seções.

    Tabela 5.3 Resumo: Tubos de Concreto

    TUBOS DE PVC 

    Trecho A-B: " = H/B , como B = 1,15 m (da Tabela 2 – Largura da vala para obra de água – NBR 12266/92 – menos contrário

    ao catálogo do fabricante) e H = 1,5 m

    ! = 1,5/1,15 = 1,304

    da tabela Cv: "  = 1,304  ≈ 1,30 para solo argiloso saturado (kµ=0,1100) situação “E” tira-se:

    Cv = 1,126

    P= Cv x ! x B x D = 1,126 x 22 000 x 1,15 x 0,6 = 17.092,7 N/m ou 17,1 kN/m

    Tabela 5.4 Resumo: Tubos de PVC

    Trecho Ø do Tubo(mm)

    Profundidade médiaH (m)

    B (m)

    A-B 600 1,126

    B-C 700 1,471

    C-D 900 1,732

    D-E 1000 2,003

    ! = H/B CV Tipos de solo Carga de TerrakN/m

    Argila

    saturada

    32,8

    63,4

    97,5

    127,4

    1,5

    2,5

    3,5

    4,5

    1,304

    1,785

    2,187

    2,647

    1,15

    1,40

    1,60

    1,70

    Trecho Ø do Tubo(mm)

    Profundidade médiaH (m)

    B (m)

    A-B 600 1,126

    B-C 700 1,471

    C-D 800 1,732

    D-E 900 2,003

    ! = H/B CV Tipos de solo Carga de TerrakN/m

    Argila

    saturada

    17,1

    31,7

    45,7

    63,5

    1,5

    2,5

    3,5

    4,5

    1,304

    1,785

    2,187

    2,647

    1,15

    1,40

    1,50

    1,60

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    14/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  14 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

     Analisando as duas expressões, para cálculo da carga

    de terra e os resultados no exemplo, comprovamos

    novamente que a carga sobre um tubo rígido, nas mes-

    mas condições de instalação, é sempre superior à car-

    ga sobre um tubo flexível, já que B (da fórmula para o

    cálculo) é sempre maior que D.

    QUESTIONAMENTO 

    Mas isso quer dizer que o tubo rígido é ruim? 

    Não, os tubos rígidos suportam, nas condições usuais

    de instalação, uma carga muito superior que os tubos

    flexíveis. Por outro lado, como os tubos rígidos depen-

    dem somente da sua própria resistência, diferentemen-

    te dos tubos flexíveis, que dependem do solo de envol-

    vimento lateral, teremos mesmo em situação de execu-

    ção desfavorável, segurança total adotando-se tubos

    rígidos e riscos de colapso adotando-se tubos flexíveis.

    Para o cálculo de valas, sempre é importante a verifica-

    ção da largura de transição, para o caso da largura da

    vala atingir um limite que necessita ser calculada como

    a situação de aterro.

    No presente estudo, não foi contemplada esta verifica-

    ção, em função dos objetivos do trabalho, contudo todo

    projeto deverá ser verificado a largura de transição, e

    neste caso, pode-se fazer uso da literatura técnica:

    • Projetos Estruturais de Tubos Enterrados

    Waldemar Zaidler – Pini – 1983;

    5.1.2. Situação de Aterro

     As condições de aterro ocorrem, basicamente, em dois

    casos:

    • Quando a tubulação diretamente assentada sobre o

    nível do terreno é, numa segunda etapa, aterrada;

    • Quando as valas apresentam tal largura que a carga

    sobre o tubo não é mais afetada pelo atrito enchimen-

    to-parede;O cálculo da carga em tubulações para tubos na condi-

    ção de aterro  também pode ser feito usando-se a fór-mula de MARSTON, sendo que nesta situação o tubo

    estará sujeito à carga máxima, pois não haverá alívio

    de carga devido ao atrito nas paredes da vala.

     Tubos rígidos e flexíveis P = CA . γ γ γ γ γ  . D

    2

    Onde:

    CA 

    = coeficiente de carga para tubos instalados na con-

    dição de aterro, sendo função do tipo de solo, da pro-fundidade da instalação e do diâmetro do tubo, além

    de outros fatores dependentes de deformações do solo

    e da tubulação. Para a determinação deste coeficiente

    calcula-se H / D, adota-se r sd

    x p , e em função do valor 

    de Kµ  tem-se o valor de C A. Para uma simplificação de

    cálculo são apresentadas as tabelas 5.6 e 5.7 para ob-

    tenção dos valores de Ca em relação a H/D e r sd

    x p,

    para os casos extremos de Kµ  = 0,1924, situação de

    materiais granulares sem coesão e para taxa de

    recalque positivos e Kµ  = 0,1300, situação para solos

    argilosos com taxas de recalque negativos;

    D = diâmetro nominal do tubo;

    γ γ γ γ γ = peso específico do solo de reaterro;

    Kµµµµµ = coeficiente de atrito interno do solo de enchimento;

    r sd 

    = taxa de recalque (dado pela Tabela 5.5);

    p  = taxa de projeção: distância da superfície do solo

    natural ao plano #  dividido pelo diâmetro externo.

    Figura 5.3 Taxa de projeção

    r sd 

    = coeficiente de recalque e saliência (vide Tabela

    5.5):

    Tabela 5.5

    Solo r sd

    Rocha ou solo indeformável (+ 1,0)

    Do tipo corrente (+ 0,5) a (+ 0,8)

    Deformável (0,0) a (0,5)

    Corrente-tubos com projeção negativa (- 0,3) a (- 0,5)

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    15/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 15AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Para melhor visualização exemplifica-se a seguir al-

    gumas aplicações de r sd

    :

    1. Aterro, projeção positiva, considerando um solo co-

    mum, deformável, portanto r sd

      = 0,5

    2. Aterro em projeção nula, caso em que as laterais dotubo são preenchidas com aterro bem compactado de

    preferência de material granular, até o nível da geratriz

    superior do tubo, rsd = 0.

    3. Aterro com projeção negativa, caso em que se exe-

    cuta parte do aterro, abre-se uma vala, que é preenchi-

    da com material solto depois de instalada a tubulação,

    e, em seguida, prossegue-se com o aterro, r sd = (-0,5).

    Vale lembrar que, na situação de aterro, o caso de tubos

    flexíveis é mais crítico que os tubos rígidos porque, na

    situação de aterro a partir do plano denominado plano

    de igual recalque (P.I.R), não ocorrem movimentos dos

    prismas interior e adjacente ao tubo. Portanto, não ocor-

    rendo estes movimentos, não poderá ser considerado o

    atrito (força cortante) entre os prismas para alívio de carga

    atuando sobre a tubulação. Neste caso, os tubos rígidosse constituem em uma solução bem mais segura do que

    os tubos flexíveis, porque os mesmos só dependem da

    sua própria resistência e não do solo de envolvimento

    lateral como é o caso dos tubos flexíveis.

     A seguir é apresentado um exemplo de aplicação, da

    condição de aterro:

    TUBOS DE CONCRETO 

    Supondo o trecho D-E  em situação de aterro:

    Trecho D-E

    Di = 1000 mm → De = 1160 mmSolo argiloso - adotaremos a tabela do kµ = 0,1300;

    p = 0,70; r sd

     = +0,6 (solo do tipo corrente)

    altura H = 4,5 m

    H/D = 4,5/ 1,16 = 3,879; r sd

     x p = 0,42 ≈ 0,5 (a favor da

    segurança)

    Da Tabela Ca = 2,20, ! = 22.000 N/m3

    P = 2,20 x 22.000 x 1,162 = 65.127,0 N/m ou 65,1 kN/m

    Para o trabalho em desenvolvimento (cálculo da dre-nagem de uma área industrial), foi considerado uma

    situação de vala, conforme item 5.1.1, que resultará

    nas planilhas de custo dos itens 6.2.1, 6.2.2 e 6.2.3.

    5.2. Cargas Móveis

    São resultantes do tráfego na superfície, sendo que a

    pressão resultante no solo pode ser calculada através

    da integração de NEWMARK para a fórmula de

    BOUSSINESQ:

    onde:

    qm  = carga móvel distribuída;

    C  = coeficiente de carga

    f  = fator de impacto

    f  = 1,5 para rodovias

    f  = 1,75 para ferrovias

    p = carga distribuída na superfície sobre uma área a x b

      qm = C . f . p

    Figura 5.4

    Figura 5.5 

    Figura 5.6 

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    16/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  16 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Tabela 5.6 Valores de “Ca” para Kµµµµµ = 0,1924

    H / D r  sd

     x p = 0

    0,10 1,01900 1,03849 1,03849 1,03849 1,03849

    0,15

    0,20

    0,25

    0,30

    0,35

    0,40

    0,45

    0,50

    0,55

    0,60

    0,65

    0,70

    0,75

    0,800,85

    0,90

    0,95

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    4,50

    5,00

    5,50

    6,00

    6,50

    7,00

    7,50

    8,00

    8,50

    9,00

    9,5010,00

    15,00

    20,00

    25,00

    30,00

    r sd

     x p = 0,1 r  sd

     x p = 0,3 r  sd

     x p = 0,5 r  sd

     x p = 0,75 r  sd

     x p = 1,0 r  sd

     x p = 2,0

    1,03849 1,03849

    1,05777 1,05777 1,05777 1,05777 1,05777 1,057771,02833

    1,09640 1,09640 1,09640 1,09640 1,09640 1,096401,04666

    1,11579 1,11579 1,11579 1,11579 1,11579 1,115791,05567

    1,13522 1,13522 1,13522 1,13522 1,13522 1,135221,06459

    1,15472 1,15472 1,15472 1,15472 1,15472 1,154721,07341

    1,17428 1,17428 1,17428 1,17428 1,17428 1,174281,08214

    1,19391 1,19391 1,19391 1,19391 1,19391 1,193911,09078

    1,21363 1,21363 1,21363 1,21363 1,21363 1,213631,09934

    1,23342 1,23342 1,23342 1,23342 1,23342 1,233421,10782

    1,25331 1,25331 1,25331 1,25331 1,25331 1,253311,11622

    1,27325 1,27330 1,27330 1,27330 1,27330 1,273301,12454

    1,29212 1,29338 1,29338 1,29338 1,29338 1,293381,13279

    1,30963 1,31358 1,31358 1,31358 1,31358 1,313581,140961,32601 1,33388 1,33388 1,33388 1,33388 1,333881,14907

    1,34144 1,35430 1,35430 1,35430 1,35430 1,354301,15710

    1,35606 1,37485 1,37485 1,37485 1,37485 1,374851,16507

    1,36999 1,39552 1,39552 1,39552 1,39552 1,395521,17298

    1,48540 1,58496 1,60981 1,61016 1,61016 1,610161,24883

    1,57821 1,71969 1,78835 1,83004 1,84220 1,842231,31975

    1,66007 1,82784 1,92348 2,00012 2,04854 2,095931,38666

    1,73517 1,92146 2,03572 2,13624 2,20926 2,355181,45025

    1,80548 2,00589 2,13400 2,25209 2,34309 2,565161,51101

    1,87211 2,08389 2,22290 2,35464 2,45950 2,739671,56391

    1,93577 2,15709 2,30502 2,44780 2,56378 2,890081,62547

    1,99694 2,22652 2,38199 2,53400 2,65918 3,023241,67973

    2,05595 2,29286 2,45488 2,61478 2,74778 3,143551,73227

    2,11309 2,35661 2,52442 2,69123 2,83101 3,253951,78328

    2,16855 2,41813 2,59117 2,76412 2,90987 3,356491,83288

    2,22250 2,47772 2,65551 2,83400 2,98510 3,452671,88121

    2,27508 2,53558 2,71776 2,90131 3,05726 3,543591,92835

    2,32642 2,59191 2,77817 2,96639 3,12676 3,630081,97440

    2,37660 2,64683 2,83693 3,02949 3,19396 3,712802,01944

    2,42571 2,70049 2,89421 3,09083 3,25912 3,792252,06353

    2,47384 2,75297 2,95013 3,15059 3,32245 3,868852,106752,52104 2,80437 3,00482 3,20892 3,38415 3,942942,14913

    2,95237 3,27221 3,50017 3,73384 3,93581 4,589132,53629

    3,33026 3,68091 3,93116 4,18802 4,41035 5,131892,87477

    3,67155 4,04991 4,31983 4,59683 4,83658 5,614763,17974

    3,98551 4,38950 4,67745 4,97273 5,22816 6,056453,45971

    1,07707 1,07707 1,07707 1,07707 1,07707 1,077071,03755

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    17/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 17AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    H / D r  sd

     x p = 0

    0,10 0,10000 0,09871 0,09871 0,09871 0,09871

    0,15

    0,20

    0,25

    0,30

    0,35

    0,40

    0,45

    0,50

    0,55

    0,60

    0,65

    0,70

    0,75

    0,800,85

    0,90

    0,95

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    4,50

    5,00

    5,50

    6,00

    6,50

    7,00

    7,50

    8,00

    8,50

    9,00

    9,5010,00

    15,00

    20,00

    25,00

    30,00

    r sd

     x p = 0,1 r  sd

     x p = 0,3 r  sd

     x p = 0,5 r  sd

     x p = 0,75 r  sd

     x p = 1,0 r  sd

     x p = 2,0

    0,09871 0,09871

    0,14711 0,14711 0,14711 0,14711 0,14711 0,147110,15000

    0,24205 0,24205 0,24205 0,24205 0,24205 0,242050,25000

    0,28860 0,28860 0,28860 0,28860 0,28860 0,288600,30000

    0,33455 0,33455 0,33455 0,33455 0,33455 0,334550,35000

    0,37990 0,37990 0,37990 0,37990 0,37990 0,379900,40000

    0,42467 0,42467 0,42467 0,42467 0,42467 0,424670,45000

    0,46886 0,46886 0,46886 0,46886 0,46886 0,468860,50000

    0,51248 0,51248 0,51248 0,51248 0,51248 0,512480,55000

    0,55554 0,55554 0,55554 0,55554 0,55554 0,555540,60000

    0,59804 0,59804 0,59804 0,59804 0,59804 0,598040,65000

    0,63999 0,63999 0,63999 0,63999 0,63999 0,639990,70000

    0,68141 0,68141 0,68141 0,68141 0,68141 0,681410,75000

    0,72228 0,72228 0,72228 0,72228 0,72228 0,722280,800000,76263 0,76263 0,76263 0,76263 0,76263 0,762630,85000

    0,80245 0,80245 0,80245 0,80245 0,80245 0,802450,90000

    0,84192 0,84177 0,84177 0,84177 0,84177 0,841770,95000

    0,88136 0,88057 0,88057 0,88057 0,88057 0,880571,00000

    1,27584 1,24209 1,24209 1,24209 1,24209 1,242091,50000

    1,67032 1,57107 1,55954 1,55954 1,55954 1,559542,00000

    2,06480 1,89868 1,84749 1,83829 1,83829 1,838292,50000

    2,45928 2,22630 2,13390 2,08950 2,08305 2,083053,00000

    2,85376 2,55391 2,42031 2,33857 2,30476 2,297983,50000

    3,24824 2,88153 2,70673 2,58765 2,52515 2,486714,00000

    3,64272 3,20914 2,99314 2,83673 2,74553 2,652434,50000

    4,03720 3,53675 3,27955 3,08581 2,96592 2,800915,00000

    4,43168 3,86437 3,56596 3,33488 3,18630 2,947535,50000

    4,82616 4,19198 3,85238 3,58396 3,40669 3,094156,00000

    5,22064 4,51960 4,13879 3,83304 3,62708 3,240776,50000

    5,61512 4,84721 4,42520 4,08211 3,84746 3,387397,00000

    6,00960 5,17482 4,71161 4,33119 4,06785 3,534017,50000

    6,40407 5,50244 4,99803 4,58027 4,28823 3,680638,00000

    6,79855 5,83005 5,28444 4,82934 4,50862 3,827258,50000

    7,19303 6,15767 5,57085 5,07842 4,72900 3,974879,00000

    7,58751 6,48528 5,85726 5,32750 4,94939 4,120499,500007,98199 6,81290 6,14368 5,57658 5,16978 4,2671210,0000

    11,92679 10,08904 9,00780 8,06735 7,37364 5,7333215,0000

    15,87158 13,36518 11,87193 10,55812 9,57749 7,1995320,0000

    19,81638 16,64132 14,73605 13,04889 11,78135 8,66557425,0000

    23,76117 19,91746 17,60018 15,53966 13,98521 10,1319530,0000

    0,19489 0,19489 0,19489 0,19489 0,19489 0,194890,20000

    Tabela 5.7 Valores de “Ca” para Kµµµµµ = 0,1300

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    18/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  18 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Da Figura 5.7 podemos entrar com os dados na Tabela abaixo (b/2H) e (a/2H),

    para calcular o coeficiente de carga C:

    Tabela 5.8 Valores do coeficiente de carga C

    b / 2H

       a

       /   2   H

    0,02 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,40 0,50 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 3,00 5,00

    0,02

    0,05

    0,10

    0,15

    0,20

    0,25

    0,30

    0,40

    0,50

    0,60

    0,80

    1,00

    1,50

    2,00

    3,00

    5,00

    0,001 0,002 0,004 0,006 0,007 0,009 0,011 0,014 0,015 0,018 0,021 0,023 0,024 0,025 0,025 0,025

    0,002 0,005 0,009 0,014 0,018 0,023 0,027 0,034 0,040 0,045 0,052 0,056 0,061 0,063 0,063 0,064

    0,004 0,009 0,019 0,028 0,037 0,045 0,053 0,057 0,079 0,089 0,103 0,112 0,121 0,121 0,124 0,126

    0,006 0,014 0,028 0,041 0,054 0,067 0,079 0,100 0,118 0,132 0,153 0,166 0,181 0,185 0,187 0,188

    0,007 0,018 0,037 0,054 0,072 0,088 0,103 0,131 0,155 0,177 0,202 0,219 0,239 0,244 0,247 0,248

    0,009 0,023 0,045 0,067 0,088 0,108 0,127 0,161 0,190 0,214 0,248 0,269 0,293 0,301 0,305 0,306

    0,011 0,027 0,053 0,079 0,103 0,127 0,149 0,190 0,224 0,252 0,292 0,318 0,346 0,355 0,359 0,361

    0,014 0,034 0,067 0,100 0,131 0,161 0,190 0,241 0,284 0,320 0,373 0,405 0,442 0,454 0,460 0,461

    0,016 0,040 0,079 0,118 0,155 0,190 0,224 0,284 0,396 0,379 0,441 0,481 0,525 0,540 0,547 0,549

    0,018 0,045 0,089 0,132 0,174 0,214 0,252 0,320 0,379 0,428 0,499 0,544 0,596 0,613 0,622 0,624

    0,021 0,052 0,103 0,153 0,202 0,248 0,292 0,373 0,441 0,499 0,584 0,639 0,703 0,725 0,736 0,740

    0,023 0,056 0,112 0,166 0,219 0,269 0,318 0,405 0,481 0,544 0,639 0,701 0,775 0,800 0,814 0,818

    0,024 0,061 0,121 0,181 0,238 0,293 0,344 0,442 0,525 0,596 0,703 0,775 0,863 0,894 0,913 0,918

    0,025 0,063 0,124 0,185 0,244 0,301 0,355 0,454 0,540 0,615 0,725 0,800 0,894 0,930 0,951 0,958

    0,025 0,63 0,126 0,187 0,247 0,305 0,359 0,460 0,547 0,622 0,736 0,814 0,915 0,951 0,976 0,984

    0,025 0,064 0,126 0,188 0,248 0,306 0,361 0,461 0,549 0,624 0,740 0,818 0,918 0,958 0,984 0,994

    Figura 5.7 

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    19/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 19AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Os gráficos da Figura 5.8, fornecem como exemplo,

    valores da pressão no solo resultante de cargas mó-

    veis para os trens tipo 12, 30, e 45 t, sendo considera-

    da a posição mais desfavorável do veículo em relação

    ao tubo e fator de impacto unitário (f = 1).

    Nota-se, que as pressões no solo devido a cargas mó-

    veis são elevadas apenas para pequenas profundida-

    des de instalação, diminuindo rapidamente à medidaque a profundidade aumenta.

    Por isso, para evitar deformações excessivas, recomen-

    da-se uma profundidade mínima de instalação, em fun-

    ção do material do tubo, quando houver cargas mó-

    veis. Caso isso não possa ser obedecido, deverão ser 

    tomados os cuidados necessários para proteger a tu-

    bulação, ou especificar esta sobrecarga para que o tubo

    possa ser produzido para suportar estas solicitações.

    Normalmente, adota-se profundidade mínima de

    cobrimento de 1,00 m de forma a minimizar o efeito da

    carga móvel sobre a tubulação.Figura 5.8 Carga Móvel 

     A seguir é apresentada a Tabela que fornece a ação das cargas rodoviárias sobre os tubos,

    para um trem tipo de 45 t (toneladas).

    Tabela 5.9 Cargas Rodoviárias Tipo 45 t

    Os valores intermediários podem ser obtidos por interpolação.

    H

    (m)

    SOLICITAÇÕES DEVIDAS A CARGAS RODOVIÁRIAS - VEÍCULO TIPO 45 [(450 Kn) - Kn/m]

    300 400 500 600 700 800 900 1000 1200 1500

    1,00 10 12 14 16 18 20 23 25 28 33

    1,50 7 9 10 12 13 15 17 18 21 24

    2,00 6 7 8 9 10 12 13 14 16 19

    3,00 4 5 5 6 7 8 9 10 11 13

    4,00 3 3 4 5 5 6 7 7 8 9

    5,00 2 3 3 4 4 5 6 6 7 9

    6,00 2 2 3 4 4 5 6 6 7 8

    7,00 0 0 3 4 4 5 6 6 7 8

    8,00 0 0 0 4 4 5 6 6 7 8

    9,00 0 0 0 0 0 5 6 6 7 8

    10,00 0 0 0 0 0 0 0 6 7 8

    Pa = 1 N/m2 = 10-5 kgf/cm2

    DIÂMETROS (mm)

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    20/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  20 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Retomando o dimensionamento do exemplo apresen-

    tado, considerando apenas o efeito de cargas rodoviá-

    rias, têm-se:

    Tabela 5.10 Concreto

    Trecho  Ø Tubo deconcreto (mm)

    Cargas

    móveiskN/m

     ProfundidadeH (m)

    A - B 1,5 600 12,0

    B - C 2,5 700 8,5

    C - D 3,5 900 8,0

    D - E 4,5 1000 6,5

    Trecho  Ø Tubo dePVC (mm)

    CargasmóveiskN/m

     ProfundidadeH (m)

    A - B 1,5 600 12,0

    B - C 2,5 700 8,5

    C - D 3,5 800 7,0

    D - E 4,5 900 6,5

    Tabela 5.11 PVC

    5.3 Carga Total

    É a soma da carga de terra, da carga móvel e de ou-

    tras que porventura existam, tais como fundações etc.

     A figura 5.4 mostra como exemplo a composição da

    carga móvel de um veículo tipo 30 toneladas com a

    carga de terra para um solo de médio peso específico

    (= 20.000 N / m3 ), considerando-se um fator de impac-to unitário.

    Qtotal

     = Qterra

     + Qmóvel

    Pelo gráfico da Figura 5.9 se observa que a carga total é elevada para pequenas profundidades,

    devido a influência da carga móvel. Passa depois por um valor mínimo, para uma profundidade de

    1,30 m, aproximadamente, para, em seguida, voltar a crescer sob a influência da carga de terra.

     A carga total portanto, para o exemplo apresentado, será:

    Tabela 5.12 Tubos de Concreto

    Figura 5.9 Carga total 

    Trecho Ø do Tubo(mm)

    ProfundidadeH (m)

    Carga de terrakN/m

    A-B 600 12,0

    B-C 700 8,5

    C-D 900 8,0

    D-E 1000 6,5

    Carga totalkN/m

    44,8

    71,9

    105,5

    133,9

    1,5

    2,5

    3,5

    4,5

    32,8

    63,4

    97,5

    127,4

    Carga móvelkN/m

    Pa = 1 N/m2

     = 10-5

    kgf/cm2

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    21/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 21AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    5.4. Dimensionamento do Tubo

    O dimensionamento dos tubos rígidos pode ser simpli-

    ficado ao cálculo de um tubo capaz de resistir a uma

    determinada carga num determinado ensaio de labora-

    tório. Este processo é conhecido como de Spangler e

    Marston, sendo largamente aceito e aplicado no casode tubos rígidos.

    Dentre os vários métodos de ensaio destinados à de-

    terminação da resistência de um tubo, os quatro mais

    conhecidos, são o de três cutelos, o de dois cutelos, o

    do colchão de areia e o de Minnesota, conforme apre-

    sentado na Figura 5.10:

    Trecho Ø do Tubo(mm)

    ProfundidadeH (m)

    Carga de terrakN/m

    A-B 600 12,0

    B-C 700 8,5

    C-D 800 7,0

    D-E 900 6,5

    Carga totalkN/m

    29,1

    40,2

    52,7

    70,0

    1,5

    2,5

    3,5

    4,5

    17,1

    31,7

    45,7

    63,5

    Carga móvelkN/m

    Tabela 5.13 PVC

    Quer pela simplicidade e facilidade de realização, quer 

    pela exatidão e uniformidade dos resultados, o méto-do dos três cutelos é o mais largamente usado, inclu-

    sive no Brasil.

    Como a capacidade de carga de uma tubulação enter-

    rada, não depende apenas da resistência do tubo, mas

    também das condições de execução, e no caso dos

    tubos de concreto das condições de apoio, que melho-

    ram a capacidade de carga, a relação entre a efetiva

    resistência do tubo instalado e a carga fornecida pelo

    ensaio de três cutelos, é dada em cada caso por um

    fator de equivalência (fe).

    LEGENDA

    (a) - Ensaio de três cutelos(b) - Ensaio de dois cutelos

    FIGURA 5.10 Métodos de ensaio de tubos

    Portanto em função das condições de assentamento,

    tem-se os seguintes fatores de equivalência para tu-

    bos em valas, conforme Figuras 5.11, 5.12, 5.13 e 5.14.

    a) bases condenáveis – em que os tubos são assentes

    sem cuidados suficientes, não se tendo preparado o

    solo para que a parte inferior dos tubos repouse con-

    venientemente, e deixando de encher os vazios do seu

    redor, ao menos parcialmente, com material granular.

    Fator de equivalência (fe) = 1,1

    FIGURA 5.11 Bases condenáveis para tubos em valas

    b) bases comuns – em que os tubos são colocados no

    fundo das valas, sobre fundação de terra conformada

    para adaptar-se, perfeitamente, à parte inferior dos tu-

    bos, numa largura, no mínimo, igual a 0,5 D; sendo a

    parte restante envolvida, até uma altura de, pelo me-

    nos, 15 cm acima da geratriz superior dos mesmos,

    por material granular, colocado e socado a pá, de modoa preencher os vazios.

    Fator de equivalência (fe) = 1,5

    (c) - Ensaio do colchão de areia(b) - Ensaio de Minesota

    FIGURA 5.12 Bases comuns para tubos em valas

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    22/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  22 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    c) bases de 1ª classe – em que os tubos são completa-

    mente enterrados em vala e cuidadosamente assentes

    sobre materiais de granulação fina, propiciando uma

    fundação, convenientemente conformada à parte infe-

    rior do tubo, numa largura de, pelo menos, 0,6 D. A

    superfície restante dos tubos é envolvida, inteiramen-

    te, até a altura mínima de 30 cm acima da sua geratriz

    superior, com materiais granulares colocados, de modoa preencher todo o espaço periférico. O material de

    enchimento deve ser bem apiloado, em camadas de

    espessura não superior a 15 cm.

    Fator de equivalência (fe) = 1,9

    FIGURA 5.13 Bases de 1ª classe para tubos em vala

    d) bases de concreto  – em que a face inferior dos tu-

    bos é assente num berço de concreto, com f ck≥ 14 MPa

    e cuja espessura, sob o tubo, deve ser, no mínimo, 0,25

    D, e estendendo-se, verticalmente, até 0,25 D. Neste

    caso, o fator de equivalência depende do tipo de exe-

    cução e da qualidade de compactação de enchimento.

    Fator de equivalência (fe) = 2,25 (concreto simples)e 3,40 ( concreto armado )

    FIGURA 5.14 Bases de concreto para tubos em vala

    Como para o cálculo da classe do tubo a ser utilizado é necessário o uso do fator de equivalência

    correspondente a situação de aplicação, adotaremos, no exemplo dado, uma base comum conforme a

    Figura 5.12. Portanto, em função de todos os conceitos e variáveis envolvidas no projeto e

    dimensionamento de tubos de concreto abordados até este ponto, e considerando-se a condição de

    assentamento, pode-se calcular a carga total atuante sobre a tubulação através da seguinte fórmula:

    Q = (Q1 + Q

    2 + Q

    n) / fe

    Onde:

    Q  = carga total atuante sobre a tubulação

    Q1, Q

    2, Q

    3e Q

    n = cargas atuantes na tubulação (terra, carga móvel e outras cargas),

    fe  = fator de equivalência em função do tipo de assentamento da tubulação.

    Trecho Ø do Tubo(mm) ProfundidadeH (m) Carga total(kN/m)

    A-B 600 1,5

    B-C 700 1,5

    C-D 900 1,5

    D-E 1000 1,5

    Carga totalcorrigida (kN/m)

    29,9

    47,9

    70,3

    89,3

    1,5

    2,5

    3,5

    4,5

    44,8

    71,9

    105,5

    133,9

    Fe

     Após o cálculo do valor da carga total atuante sobre a tubulação, deverá ser escolhida a classe de resistência do tubo que

    atende ao valor calculado, conforme NBR 8890/2003 (Tubo de Concreto, de Seção Circular, para Águas Pluviais e Esgotos

    Sanitários – Requisitos e Métodos de Ensaios).

    Tabela 5.14

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    23/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 23AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Escolhida a classe do tubo que atende ao valor da carga total atuante sobre a tubulação, os tubos produzidos devem ser 

    submetidos ao ensaio de compressão diametral pelo método dos três cutelos, segundo metodologia descrita pela norma

    supra citada, para verificação do atendimento dos valores prescritos, sendo que:

     Tubos de concreto simples

    Q (carga total corrigida ou carga mínima de ruptura calculada) < Q ruptura (Norma)

     Tubos de concreto armado

    Q < Q trinca (carga de trinca) e 1,5 x Q < Q ruptura

    Os valores das cargas de trinca e ruptura (Q trinca e Q ruptura) anteriormente descritas podem ser obtidos das Tabelas 5.15

    e 5.16 transcritas da NBR 8890/2003, para o caso de tubos de concreto simples e armados na aplicação em obras de

    galerias de águas pluviais e esgoto sanitário.

    Tabela 5.15 Tubos de Concreto Simples

    Nomenclatura: PS = Tubo de concreto simples para águas pluviais; ES = Tubo de concreto simples para esgoto sanitário;PA = Tubo de concreto armado para águas pluviais; EA = Tubo de concreto armado para esgoto sanitário;

    Tabela 5.16 Tubos de Concreto Armado

    DNÁgua pluvial

    Carga mínina de ruptura (kN/m)

    Classe PS1 PS2

    Esgoto sanitário

    Carga mínina de ruptura (kN/m)

    ES

    200 16 24 36

    300 16 24 36

    400 16 24 36

    500 20 30 45

    600 24 36 54

    Carga diametral de ruptura kN/m(1)

    Qd 40 60 90

    DN

    Classe

    Água pluvial Esgoto sanitário

    Carga mín. trinca (kN/m) Carga mín. ruptura (kN/m) Carga mín. trinca (kN/m) Carga mín. ruptura (kN/m)

    PA1 PA2 PA3 PA4 PA1 PA2 PA3 PA4 EA2 EA3 EA4 EA2 EA3 EA4

    12 18 27 36 18 27 41 54 18 27 36 27 41 54300

    16 24 36 48 24 36 54 72 24 36 48 36 54 72400

    20 30 45 60 30 45 68 90 30 45 60 45 68 90500

    24 36 54 72 36 54 81 108 36 54 72 54 81 108600

    28 42 63 84 42 63 95 126 42 63 84 63 95 126700

    32 48 72 96 48 72 108 144 48 72 96 72 108 144800

    36 54 81 108 54 81 122 162 54 81 108 81 122 162900

    40 60 90 120 60 90 135 180 60 90 120 90 135 180100044 66 99 132 66 99 149 198 66 99 132 99 149 1981100

    48 72 108 144 72 108 162 216 72 108 144 108 162 2161200

    60 90 135 180 90 135 203 270 90 135 180 135 203 2701500

    70 105 158 210 105 158 237 315 105 158 210 158 237 3151750

    80 120 180 240 120 180 270 360 120 180 240 180 270 3602000

    Carga diametral de fissura / ruptura kN/m (1)

    Qd 40 60 90 120 60 90 135 180 60 90 120 90 135 180(1)   Carga diametral de fissura ou ruptura (Qd) é a relação entre a carga de trinca ou ruptura e o diâmetro nominal do tubo.(2)   Para tubos simples com diâmetro igual ou menor que 400 mm, a carga mínima de ruptura é a correspondente a este valor.(3)   Outras classes podem ser admitidas mediante acordo entre fabricante e comprador, devendo ser satisfeitas as condições estabelecidas nesta Normapara tubos de classe normal. Para tubos armados a carga de ruptura mínima deve corresponder a 1,5 da carga de fissura mínima.

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    24/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  24 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Voltando ao exemplo pode-se agora identificar qual a

    classe de tubos que serão utilizados na obra.

    Das Tabelas 5.15 e 5.16 transcritas da norma NBR 8890/

    2003, na situação de condução de águas pluviais:

    Para o trecho A-B, tem-se um diâmetro calculado de

    600 mm e uma carga total corrigida (Q) de 29,9 kN/m,

    portanto na Tabela encontramos para carga de trinca o

    tubo que mais se aproxima é o PA-2 (tubo de concretoarmado para águas pluviais) ou pela carga de ruptura

    o que mais se aproxima é o PS-2 (tubo de concreto

    simples para águas pluviais). Analogamente o restante

    da obra está assim identificado:

    Trecho Ø do Tubo(mm)

    Carga total(kN/m)

    Carga totalcorrigida

    (kN/m)

    A-B 600

    B-C 700C-D 900

    D-E 1000

    Classe de TuboIdentificada na

    Norma

    PA-2 ou PS-2

    PA-3PA-3

    PA-3

    44,8

    71,9105,5

    133,9

    29,9

    47,970,3

    89,3

    Percebe-se no próprio exemplo do trabalho em ques-

    tão, que para uma dada rede pode-se ter trechos com

    tubos de diferentes classes (trecho A-B classe PA-2, já

    os trechos B-C até o D-E classe PA-3), em função dos

    carregamentos envolvidos (no caso aumento da carga

    total, principalmente da altura de aterro).

     Após a escolha do tubo que atenda às condições decarregamento, conforme apresentado na Tabela 5.17,

    os mesmos devem ser submetidos aos ensaios de três

    cutelos para verificação do atendimento dos valores

    mínimos prescritos em Norma para a referida classe

    do tubo escolhido.

    De forma semelhante a que ocorre com as tubulações

    em trincheira (Valas) e conforme indicações das Figu-

    ras 5.15, 5.16, 5.17 e 5.18, também as bases para tubos

    na condição de aterros salientes (projeção positiva)

    podem ser classificadas em:

    a) condenáveis b) comuns

    c) 1ª classe d) concreto

    O fator de equivalência neste caso, para tubos circula-

    res, é dado por:

    onde:

    N  = fator de instalação, função da distribuição da rea-

    ção vertical, ou seja, do tipo de fundação, e que pode

    ser adotado como segue:

    1  - bases condenáveis = 1,310

    2  - bases comuns = 0,840

    3 - bases de 1ª classe = 0,707

    4  - bases de concreto = 0,505Figura 5.15 Bases condenáveis para tubos em aterro

    Figura 5.16 Bases comuns para tubos em aterro

    Figura 5.17 Bases de 1ª classe para tubos em aterro

    Figura 5.18 Bases de concreto para tubos em aterro

    Fe =1,431n - xq

    Tabela 5.17

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    25/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 25AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    x  = parâmetro que depende da taxa de projeção p  do

    tubo, conforme a Tabela 5.17:

    q = relação entre a pressão lateral total e a carga verti-

    cal total, e que pode ser calculado pela expressão:

    onde:

    p = taxa de projeção;

    k  = coeficiente de Rankine, tomado igual a 0,33 nos

    casos correntes;

    Cc  = coeficiente de Marston;

    H = altura do aterro, acima do topo do tubo;De  = diâmetro externo do condutor.

    Os fatores de equivalência para os tubos na condição

    de aterro (projeção negativa), para efeitos práticos e a

    favor da segurança, podem ser tomados iguais aos do

    tubos em vala na determinação dos quais, com exce-

    ção das bases de concreto, não são levados em conta

    os efeitos favoráveis da pressão lateral. Se, entretan-

    to, puderem ser antecipadas condições de execução

    favoráveis, possibilitando qualidade de com-pactação

    capaz de mobilizar os empuxos laterais, poder-se-á de-terminar os fatores de equivalência pelas equações

    adotadas para tubos salientes (projeção positiva) e

    adotando-se k = 0,15.

    Os fatores de equivalência para a situação de aterro

    foram apresentados neste trabalho somente como in-

    formação adicional, não tendo sido utilizada no exem-

    plo dado porque foi adotado a situação de vala.

    p de concreto

     Valores de x para bases

    0 0,150 0

    0,3 0,743 0,217

    0,5 0,856 0,423

    0,7 0,811 0,594

    outras

    0,9 0,678 0,655

    1,0 0,638 0,638

    Tabela 5.17 Valores de x

    6. MONTAGEM DA PLANILHA

    COMPARATIVA DE CUSTOS 

    6.1. Cálculo das Quantidades dos Serviços

    Os valores das quantidades apresentadas na planilha

    comparativa entre Tubos de Concreto e PVC foram obti-

    dos de acordo com os critérios apresentados a seguir:6.1.1. Escavação

    O cálculo do volume de escavação é dado por:

    Volume escavado (Ve) = B x L x P

    Sendo: B = largura da vala

    L = comprimento da vala (será a mesma para

    qualquer material)

    P = profundidade média da vala

    PARA CONCRETO B = já calculado no item 5.1;

    Dext = Diâmetro externo do tubo (pode ser obtido pela

    norma de especificação do tubo – espessuras míni-

    mas das paredes);

    Dint  = diâmetro interno (nominal);

    P  = 0,20 + De + H, sendo 0,20 = espessura do lastro

    de brita;

    H = altura média acima da geratriz superior do tubo

    Na maioria dos casos, quando se trata de terreno com

    capacidade de suporte adequada, o lastro de brita podeser dispensado no assentamento de tubos rígidos.

    No caso de tubos flexíveis, para a mesma situação,

    não deve ser dispensado o uso do berço de areia.

    PARA PVC 

    B = já calculado no item 5.1;

    Dext  = Diâmetro externo do tubo (valor fornecido do

    catálogo do fabricante);

    P = 0,15 + Dext + H, sendo 0,15 = espessura do berço

    de areia;

    H = altura média acima da geratriz superior do tubo;

    q = p.k

     Cc ( )H

     De

    p

    2+

    Figura 6.1

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    26/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  26 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Para a obra em exemplo têm-se:

    Tubos de Concreto

    Vol. Escavado = B x L x P

    Trecho A-B

    Ø interno do tubo (calculado no item 4.1) = 600 mm - H (recobrimento) = 1,5 m - L = 200 m

    P = 0,20 (lastro de brita) + Dext. (pela tabela A.1 da NBR 8890/2003) + 1,5 m (recobrimento) = 0,20 + (0,6 + 0,06 + 0,06) + 1,5 = 2,42 m

    B = 1,15 m

    Vol. Escavado = 200 x 1,15 x 2,42 = 556,6 m3

    Tabela 6.1 Resumo: Escavação para o Concreto

    Tubos de PVC

    Vol. Escavado = B x L x PTrecho A-B

    Ø interno do tubo = 600 mm - H (recobrimento) = 1,5 m - L = 200m

    P = 0,15 (berço de areia) + Dext. (do catálogo do fabricante) + 1,5 m (recobrimento) = 0,15 + 0,634 + 1,5 = 2,389 m

    B = 1,15 m

    Vol. Escavado = 200 x 2,389 x 1,15 = 549,5 m3

    Tabela 6.2 Resumo: Escavação para PVC

    Trecho Ø Interno doTubo (mm)

    Ø Externo doTubo (mm)

    PProfundidade (m)

    A-B 600 1,15

    B-C 700 1,40

    C-D 900 1,60

    D-E 1000 1,70

    Volume deescavação (m3)

    556,6

    988,4

    1520,0

    1992,4

    720

    832

    1050

    1160

    2,42

    3,53

    4,75

    5,86

    BLargura da vala (m)

    TOTAL VOLUME ESCAVADO 5057,4

    Trecho Ø Interno doTubo (mm)

    Ø Externo doTubo (mm)

    PProfundidade (m)

    A-B 600 1,15

    B-C 700 1,40

    C-D 800 1,50

    D-E 900 1,60

    Volume deescavação (m3)

    525,30

    948,9

    1347,0

    1788,8

    634

    739

    839

    939

    2,29

    3,39

    4,49

    5,59

    BLargura da vala (m)

    TOTAL VOLUME ESCAVADO 4.609,42

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    27/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 27AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    6.1.2. Escoramento

    O escoramento da vala atenderá às peculiaridades de

    escavação, seja quanto à largura, profundidade, locali-

    zação do lençol freático e geologia da região.

    Quando se usar escoramento, este poderá ser em

    pontaletes, descontínuo, contínuo ou especial. A NBR

    12266 – Projeto e Execução de Valas para Assenta-

    mento de Tubulação de Água, Esgoto ou Drenagem

    Urbana, descreve e ilustra cada um desses sistemas.

    E = 2 x P x L

    Sendo:

    L = comprimento da vala (será a mesma para qualquer 

    material)

    P  = profundidade da vala

    2 x = duas laterais da valaPARA CONCRETO 

    P = 0,20 + Dext + H, sendo 0,20 = espessura do lastro

    de brita

    Para a obra em exemplo teremos:

    Trecho  Valor da Metragemde Escoramento (m2)

    E = 2 x P x L

    A - B E = 2 x 2,42 x 200 968,0

    B - C E = 2 x 3,53 x 200 1412,0

    C - D E = 2 x 4,75 x 200 1900,0

    D - E E = 2 x 5,86 x 200 2344,0

    Total da Metragem de Escoramento 6624,0

    Trecho Valor da Metragem

    de Escoramento (m2)E = 2 x P x L

    A - B E = 2 x 2,29 x 200 913,60

    B - C E = 2 x 3,39 x 200 1355,6

    C - D E = 2 x 4,49 x 200 1796,0D - E E = 2 x 5,59 x 200 2236,0

    Total da Metragem de Escoramento 6300,4

    Tabela 6.4 Escoramento para os Tubos de PVC

    Para a obra em exemplo, temos:

    6.1.3. Assentamento

    Comprimento efetivo do tubo instalado dentro das va-

    las = L

    6.1.4. Lastro de brita

    Envolvido na execução da rede em tubos de concreto.

    Vol. Lastro = Espessura do lastro x B x L

    Sendo:

    Espessura do lastro = (0,20 m)

    B = largura da vala

    L = comprimento da vala

    Tabela 6.3 Escoramento para os Tubos de Concreto

    Tabela 6.5

    Trecho Volume de lastro (m3)V = 0,20 x L x B

    A - B V = 0,2 x 200 x 1,15 46,0

    B - C V = 0,2 x 200 x 1,40 56,0

    C - D V = 0,2 x 200 x 1,60 64,0

    D - E V = 0,2 x 200 x 1,70 68,0

    Total do Volume de Lastro de Brita 234,0

    Figura 6.2 

    Figura 6.3

    PARA PVC 

    P = 0,15 + Dext + H, sendo 0,15 = espessura da base

    de areia

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    28/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  28 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    6.1.5 Envoltória de areia

    Envolvido na execução da rede em tubos de PVC.

    Envol. areia = {[(0,15 + 0,30 + Dext.) x B] x L – (3,1416 x Dext.2 / 4)} x L

    Para a obra em exemplo, temos:

    Trecho A-B:

    Ø int = 600 mm

    Ø ext = 634 mm

    B = 1,15

    L = 200

    Volume Envoltória = ( (0,15 + 0,3 + 0,634 ) x 1,15 x 200) - (3,1416 x 0,6342 / 4) x 200

    Volume Envoltória = 249,3 – 63,1 = 186,2 m3

    O cálculo é análogo para as demais seções:

    Tabela 6.6 Resumo Envoltória do PVC

    6.1.6. Bota-Fora

    Para a rede em concreto temos:

    Volume Bota-Fora = Volume do tubo de concreto + Volume do lastro de brita

    Trecho A-B:

    BF = (3,1416 x Dext2 / 4 x L) + (Espessura do Lastro de Brita x L x B)

    BF = (3,1416 x 0,722 / 4 x 200) + (0,20 x 200 x 1,15) = 127,4 m3

    De maneira análoga para as demais seções temos para o concreto:

    TrechoØ Externo doTubo (mm)

    BLargura da vala (m)

    A-B 634 186,2

    B-C 739 247,1

    C-D 839 276,1

    D-E 939 306,0

    Volume da Envoltóriade Areia (m3)

    1,15

    1,40

    1,50

    1,60

    63,1

    85,8

    110,6

    138,5

    Volume do Tubo(m3)

    VOLUME TOTAL DA ENVOLTÓRIA DE AREIA (m3) 1015,4

    Trecho Ø Externo doTubo (mm)

    BLargura da Vala (m)

    Volume deLastro de Brita (m3)

    A-B 720 81,4

    B-C 832 108,7

    C-D 1050 173,2

    D-E 1160 211,4

    Volume doBota-Fora (m3)

    127,4

    164,7

    237,2

    279,4

    1,15

    1,40

    1,60

    1,70

    46,0

    56,0

    64,0

    68,0

    Volume do Tubo(m3)

    VOLUME TOTAL DO BOTA-FORA 808,7

    Tabela 6.7

    Figura 6.4

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    29/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 29AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    Para a rede em PVC temos:

    Volume Bota-Fora = Volume do tubo de PVC + Volume da envoltória de areia

    O cálculo para as seções foi efetuado utilizando-se dos dados obtidos do item 6.1.5.

    6.1.7. Reaterro das Valas

    A – Para Concreto

    R = Volume de escavação – (Vol. tubo + Vol. lastro de brita)

    Trecho Ø Externo doTubo (mm)

    Volume do Tubo(m3)

    Volume da Envoltóriade Areia (m3)

    A-B 634 249,3

    B-C 739 332,9

    C-D 839 386,7

    D-E 939 444,5

    63,1

    85,8

    110,6

    138,5

    186,2

    247,1

    276,1

    306,0

    Volume doBota-Fora (m3)

    VOLUME TOTAL DO BOTA-FORA 1413,4

    Tabela 6.9 Reaterro para Tubos de Concreto

    Trecho Ø Externo doTubo (mm)

    Volume deEscavação (m3)

    Volume do Tubo(m3)

    A-B 720 46,0

    B-C 832 56,0

    C-D 1050 64,0

    D-E 1160 68,0

    Volume deReaterro (m3)

    429,2

    823,3

    1282,8

    1713,0

    556,6

    988,4

    1520,0

    1992,4

    81,4

    108,7

    173,2

    211,4

    Volume deLastro de Brita (m3)

    VOLUME TOTAL DE REATERRO (m3) 4248,3

    Tabela 6.8

    Figura 6.5 

  • 8/17/2019 49669131 Calculo Para Tubos de Concreto

    30/35

     ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  30 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DESEMPENHO

    A – Para PVC

    R = Volume da escavação – (Vol. tubo + Vol. envoltória de areia)

    6.2. Planilha Comparativa de Custos

    6.2.1. PLANILHA 1 - TUBOS DE CONCRETO - Base Janeiro 2003

    Trecho Ø Externo doTubo (mm)

    Volume deEscavação (m3)

    Volume da Envoltóriade Areia (m3)

    A-B 634 63,1B-C 739 85,8

    C-D 839 110,6

    D-E 939 138,5

    Volume deReaterro (m3)

    276,0616,0

    960,3

    1344,3

    525,3948,9

    1347,0

    1788,8

    186,2247,1

    276,1

    306,0

    Volume doTubo (m3)

    VOLUME TOTAL DE REATERRO (m3) 3196,0

    Tabela 6.10 Reaterro para a obra do exemplo temos (caso PVC)

    Figura 6.6 

    ItemOBRA / SERVIÇO

    Execução da galeriaPREÇOS (R$)

    Quantidade Unid.Unitário Total

    1

    Escavação mecânica de vala c/ prof. média< 4m (mat. 2ª categoria).

    Escavação mecânica de vala c/ prof. média> 4m (mat. 2ª ca