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REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017 406
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DIRETRIZES E PROPOSIÇÕES PARA A POLÍTICA DE
DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
ANEXO DA LEI DO PLANO DIRETOR
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3.1 – DIRETRIZES E PROPOSIÇÕES PARA A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Com base nas exigências do Estatuto da Cidade, na Lei Orgânica do Município,
no Termo de Referência para Revisão do Plano Diretor 2008 e no conjunto de
elementos explicitados na Avaliação Temática Integrada, o Plano Diretor de Cambé-
2018 constitui-se no instrumento básico da Política de Desenvolvimento Municipal.
São princípios da Política de Desenvolvimento Municipal:
a função social da cidade e da propriedade;
a inclusão social e territorial;
o pleno desenvolvimento das funções sociais do município, garantindo
aos cidadãos o direito a uma cidade sustentável, entendido esse como
o acesso à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à
infraestrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e
ao lazer;
o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado;
a gestão democrática do município.
São objetivos que norteiam a Política de Desenvolvimento Municipal:
Promover a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrente do
processo de urbanização;
Assegurar a inclusão social;
Garantir a segurança e o bem-estar aos cidadãos;
Ordenar a expansão urbana e controlar o parcelamento, o uso e a
ocupação do solo urbano;
Proteger, preservar e recuperar o meio ambiente natural e construído, o
patrimônio cultural, histórico, artístico e paisagístico;
Ofertar equipamentos urbanos e comunitários e serviços públicos
adequados às necessidades da população;
Assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana,
mediante o seu adequado aproveitamento e utilização;
Promover o planejamento integrado da ação municipal;
Adequar os instrumentos de política econômica, tributária, financeira e
os gastos públicos do município aos objetivos do desenvolvimento;
Assegurar a participação do cidadão na gestão do desenvolvimento;
A fim de atender os objetivos propostos, a Política de Desenvolvimento
Municipal será composta pelas seguintes Políticas Setoriais:
Política de Promoção do Desenvolvimento Econômico: setores Primário,
Secundário e Terciário
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Política Proteção e Preservação Ambiental;
Política de Infraestrutura Pública: pavimentação de vias urbanas e
estradas municipais, abastecimento de energia elétrica, iluminação de
logradouros públicos;
Política de Saneamento, onde se incluem: abastecimento de água
potável, coleta e tratamento de esgotos, drenagem de águas pluviais,
resíduos sólidos urbanos;
Política de Desenvolvimento Social onde se incluem: Saúde, Educação,
Assistência Social, Segurança Pública, Cultura, Recreação, Esporte e
Serviços Funerários;
Política de Mobilidade Urbana: inclui o transporte coletivo e o sistema de
trânsito;
Política Habitacional;
Política de Integração Metropolitana;
Política de Gestão Democrática e Desenvolvimento Institucional.
Política de Ordenamento Físico-Territorial, onde se incluem: perímetro
urbano, parcelamento do solo para fins urbanos, uso e ocupação do solo
urbano, sistema viário, obras e edificações e posturas municipais.
Para cada uma das Políticas Setoriais do Plano Diretor ficam estabelecidos os
seguintes Objetivos, Diretrizes, Proposições e prazos respectivos, sendo
a) Curto (até 4 anos)
b) Médio (até 6 anos)
c) Longo (até 10 anos)
d) Permanente
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3.1.1 – POLÍTICA MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
São objetivos, diretrizes e ações para a Política Municipal de Promoção do Desenvolvimento Econômico
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
MAXIMIZAR O POTENCIAL PRODUTIVO RURAL DO MUNICÍPIO
ESTIMULAR E ASSISTIR ÀS ATIVIDADES LIGADAS AO DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL AGROPECUÁRIO DO MUNICÍPIO.
1) Construção e reforma de pontes Longo
2) Recuperação e readequação de estradas rurais Permanente
3) Promover o treinamento em gestão da produção agrícola, conscientização ambiental do produtor rural e estruturação e organização de atividades comunitárias e associativismo no meio rural.
Permanente
4) Incentivar e apoiar o desenvolvimento de novas atividades geradoras de emprego e renda no Município.
Permanente
5) Cooperar com os órgãos competentes do Estado do Paraná e da União na orientação, assistência técnica e extensão rural.
Permanente
PROMOVER TRABALHO, EMPREGO E RENDA
ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO DO SETOR SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO NO MUNICÍPIO
1) Promover a atração de investimentos produtivos Permanente
2) Incentivar e apoiar as ações que visem o treinamento e a qualificação da mão de obra. Permanente
3) Promover a divulgação do artesanato local. Permanente
4) Implantar Zona Industrial na ao Norte da área urbana ao longo PR 445 Curto
5) Criar Zona Industrial destina à micro e pequena empresa Curto
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3.1.2 – POLÍTICA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
São objetivos, diretrizes e ações para a Política Municipal de Proteção e Preservação Ambiental
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
PROMOVER O APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃO AMBIENTAL
DAR TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR À GESTÃO AMBIENTAL
1) Criar grupo de trabalho interdisciplinar no âmbito da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para implementar as ações ambientais do município.
Curto
ASSEGURAR A PARTICIPAÇÃO DE ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE NO PLANEJAMENTO E NA FISCALIZAÇÃO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
1) Garantir amplo acesso dos interessados às informações sobre as fontes de poluição e degradação ambiental
Permanente
2) Realizar Conferência Municipal sobre Meio Ambiente a cada 3 anos Permanente
PROMOVER A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
1) Realizar campanhas, eventos, divulgação visando a conscientização para a preservação do meio ambiente
Permanente
AMPLIAR RECURSOS HUMANOS 1) Contratar recursos humanos especializados Médio
FINANCIAR AÇÕES AMBIENTAIS 1) Destinar 90% dos recursos obtidos pelo ICMS Ecológico para o Fundo Municipal de Meio Ambiente Curto
CONSERVAR E RECUPERAR OS BENS AMBIENTAIS
MELHORAR A ARBORIZAÇÃO DE VIAS E PRAÇAS
1) Elaborar Plano de Arborização de vias e estradas rurais (1) Médio
2) Equipar e ampliar o viveiro de mudas do Poder Executivo Municipal. Curto
3) Conduzir a poda de modo de modo a não interferir na iluminação das vias Permanente
AMPLIAR O NÚMERO DE VIAS ARBORIZADAS
4) Arborizar todas as vias urbanas Médio
(1) Critérios a serem adotados: Utilização (no máximo) de 15% de cada espécie; Utilização de espécies floridas; Utilização de espécies com altura máxima de até 6,0 metros sob rede elétrica; Utilização de espécies com raízes profundas em passeios públicos; Utilização de espécies de pequeno porte em passeios de largura máxima 2 metros e nos locais onde haja construções no alinhamento predial; Compatibilização da arborização projetada com o uso do solo previsto para a via e projetos de sistema viário existentes; Implantação de mudas a 6 metros do posteamento; Utilização de 1 unidade por lote médio (12 metros de largura no alinhamento predial); Definição das espécies mais adequadas em função do tipo de solo; Plantio com altura mínima de 2,0 metros e fuste, à 1,2 metros do chão, de diâmetro de 3 centímetros.
Continua
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OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
CONSERVAR E RECUPERAR OS BENS AMBIENTAIS
AMPLIAR, PROTEGER E RECUPERAR AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO.
1) Promover a recuperação e a preservação da mata ciliar. Permanente
2) Proteger e recuperar as áreas verdes, os fundos de vales, os cursos de água, as nascentes situadas em áreas urbanas e rurais
Permanente
3) Garantir reservas florestais do Município Permanente
4) Incentivar o uso do Parque Municipal Danziger Hof Curto
5) Criar e implantar o Parque Municipal do Cambezinho na margem direita do ribeirão Cambé Longo
6) Criar e implantar o Parque Municipal da Glória em toda a extensão do córrego da Glória Longo
7) Criar e implantar o Parque Municipal Esperança junto ao ribeirão Esperança (área urbana) Médio
8) Criar e implantar o Parque Municipal Água dos Porcos (área urbana do respectivo curso de água) Longo
9) Promover ações visando tornar públicas as áreas privadas situadas em áreas de preservação permanente
Permanente
10) Ampliar e reformar a área de lazer do córrego da Verdade Curto
11) Aplicar o Direito de Preempção e Desapropriação dos imóveis situados em Áreas de Preservação Permanente
Curto
PRESERVAR OS MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
1) Preservar os mananciais de abastecimento de água potável da bacia do Ribeirão Cafezal e do Ribeirão Jacutinga
Permanente
2) Exigir o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para os casos de alteração da legislação do perímetro urbano, implantação de atividades industriais potencialmente poluidoras, aprovação de edificação ou conjunto de edificações com área construída superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados), loteamentos para fins urbanos, desmembramentos para fins urbanos construção de conjuntos habitacionais, implantação de vilas rurais e condomínios de lazer ou condomínios rurais.
Permanente
REDUZIR E PREVENIR DANOS AMBIENTAIS
2) Exigir doação de áreas para Preservação Ambiental nos processos de parcelamento do solo: 80 metros para cada lado do curso de água e na microbacia do Cafezal III, 150 metros para cada lado do curso de água, independentemente da tipologia do parcelamento do solo.
Curto
3) Implantar, na zona rural, a adequação das águas pluviais em microbacias de drenagem. Curto
4 ) Respeitar as regras de preservação vigentes na área de amortecimento da Mata do Godoy Permanente
Continua
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continuação
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
CONSERVAR E RECUPERAR OS BENS AMBIENTAIS
REDUZIR E PREVENIR DANOS AMBIENTAIS
5) Alterar legislação de Uso e Ocupação do Solo Urbano exigindo lote mínimo de 1.250 m2 com frente mínima de 25m para chácaras de lazer e em áreas consideradas de urbanização específica
Curto
6) Construir rua local (15 metros) ao longo de todas as Áreas de Proteção Ambiental de propriedade do município
Médio
7) Proibir uso do solo impactantes na bacia do ribeirão Cafezal III Permanente
MANTER O ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS (IQA) NA CLASSIFICAÇÃO “BOA”
1) Avaliar anualmente a qualidade dos cursos de água Permanente
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3.1.3 – POLÍTICA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA PÚBLICA São objetivos, diretrizes e ações para a Política Municipal de Infraestrutura Pública
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
AMPLIAR E RECUPERAR INFRAESTRUTURA URBANA E RURAL
AMPLIAR E RECUPERAR A PAVIMENTAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS
1) Recapeamento de vias urbanas Curto
2) Recapeamento da estrada do Bratislava Curto
3) Pavimentação de vias urbanas, entre elas: marginal de rodovias e ferrovia (no jardim Esperança, Bela Vista até o Jardim União), prolongamento da rua Stefano Paranzini, segunda pista na av. José Bonifácio e na avenida Esperança, segunda pista na rua Rio Iguaçu e na rua Humberto Moreschi
Médio
AMPLIAR E MELHORAR OS NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
1) Reforço e iluminação pública diferenciada (cor e potência) em pontos críticos do sistema viário Médio
2) Troca das luminárias de vias e praças para o padrão LED Permanente
3) Implantar iluminação pública nas vias: acesso ao distrito Industrial – prolongamento da rua Stefano Paranzini e trechos de vias não atendidas, conforme o mapa de iluminação pública
Curto
GARANTIR ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE NAS ÁREAS URBANAS E RURAIS
1) Readequar passeios públicos de acordo com a NBR 9050:2004 Médio
MELHORAR A GESTÃO E O PLANEJAMENTO
APRIMORAR AS ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO DA INFRAESTRUTURA PÚBLICA
1) Organizar um sistema de cadastramento da situação do pavimento das vias Curto
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3.1.4 – POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO São objetivos, diretrizes e ações para a Política Municipal de Saneamento
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
MELHORAR AS CONDIÇÕES GERAIS DE SANEAMENTO NO MUNICÍPIO
OBSERVAR AS DETERMINAÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
1) Implantar e revisar permanentemente o Plano Municipal de Saneamento Permanente
MELHORAR A GESTÃO E O PLANEJAMENTO
PROMOVER O APERFEIÇOAMENTO GERENCIAL
1) Elaborar o Cadastro Técnico de Galeria de Águas Pluviais Curto
2) Criar de um programa municipal de manutenção das estruturas de drenagem de águas pluviais Curto
3) Aumentar a fiscalização sobre a disposição de resíduos sólidos em locais públicos Permanente
4) Implantar um sistema de monitoramento permanente e tratamento de água nas comunidades da Lorena, Km 9, Vila Rural e Prata
Permanente
AMPLIAR E RECUPERAR AS ESTRUTURAS DE SANEAMENTO URBANO E RURAL
MELHORIA DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM URBANA DE ÁGUAS PLUVIAIS
1) Ampliar a rede de captação de água na viela do jardim Alvorada, J. Boa Vista, Tupi, União, Maracanã e Manella Médio
2) Eliminar as ligações clandestinas de esgotos na rede de drenagem Curto
3) Eliminar os pontos de inundação e erosão (Parque R. Ana Rosa, Ulisses Guimarães e J. Alvorada) Médio
4) Reformar emissários e canal a céu aberto Curto
5) Reformar os dissipadores de energia nos locais de lançamento de águas pluviais Curto
6) Reconstruir bocas de lobo deterioradas e melhorar seu posicionamento em relação aos pontos baixos de acúmulo de água
Médio
7) Executar rede de drenagem na estrada do Bratislava Longo
MELHORIA DOS SERVIÇOS DE COLETA DE ESGOTOS DOMICILIARES
1) Ampliação da rede de coleta de esgotos domiciliares nas áreas não atendidas no Distrito Sede. Curto
Continua
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Continuação
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
AMPLIAR E RECUPERAR AS ESTRUTURAS DE SANEMANETO URBANO E RURAL
MELHORIA DOS SERVIÇOS DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
1) Colocar os serviços de varrição em todas as vias urbanas Curto
2) Implantar reformas físicas e operacionais no aterro sanitário mantendo-o conforme as normas dos órgãos ambientais
Curto
3) Implantar a coleta seletiva em toda a área urbana Médio
4) Desenvolver campanhas de conscientização da população quanto a coleta seletiva, disposições de resíduos domésticos e logística reversa
Permanente
5) Aumentar a fiscalização sobre a disposição de resíduos sólidos em locais públicos Permanente
6) Adquirir máquinas, equipamentos para o setor de varrição, coleta, transporte e disposição final de resíduos sólidos
Curto
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3.1.5 – POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 3.1.5.1 SAÚDE
São objetivos, diretrizes e ações em Saúde
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
ASSEGURAR CONDIÇÕES APROPRIADAS PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE
RENOVAR A FROTA DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
1) Aquisição veículos e equipamento Curto
REFORMAR E AMPLIAR AS INSTALAÇÕES FÍSICAS
1) [Construção], Reforma e ampliação das Unidades Básicas de Saúde, Laboratório Municipal, Centro de Atenção Psicossocial Infantil. (redação - Conferência do Plano Diretor)
Curto
SUPRIR BAIRROS DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
2) Construir sedes próprias para: Centro de Abastecimento Farmacêutico, Almoxarifado Central, CREPS, Policlínica, Pronto Atendimento Municipal 24 horas Maria Anideje, CAPS II - Centro de Atenção
Curto
AUMENTAR A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE.
EXPANDIR OS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO
1) Elevar a cobertura do PSF (meta de 100% de atendimento da população). Curto
2) Aumentar as equipes da ESF nas UBS Bela Vista e Ulisses Guimarães Curto
3) Manter e ampliar os serviços de diagnósticos Médio
4) Ampliar o quadro de recursos humanos na Vigilância Sanitária Curto
PROMOVER MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
1) Melhorar o sistema de tecnologia de informação Curto
2) Realização de treinamento de recursos humanos para servidores da Saúde. Permanente
3) Articulação da política de saúde às demais políticas públicas municipais. Permanente
APERFEIÇOAR ATIVIDADES E PROGRAMAS
AVALIAR O DESEMPENHO DOS SERVIÇOS EM SAÚDE
1) Realizar Conferência Municipal de Saúde a cada [quatro] anos. (redação - Conferência do Plano Diretor) Permanente
2) Assegurar condições adequadas para funcionamento do Conselho Municipal de Saúde Curto
CONTROLAR E FISCALIZAR PROCEDIMENTOS, PRODUTOS, SUBSTÂNCIAS E ESTABELECIMENTOS
1) Cadastrar, fiscalizar e licenciar os estabelecimentos que se caracterizam como fontes de poluição ou que oferecem risco ambiental
Curto
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3.1.5.2 EDUCAÇÃO
São objetivos, diretrizes e ações em Educação
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
ASSEGURAR CONDIÇÕES APROPRIADAS PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES EDUCACIONAIS
REFORMAR E AMPLIAR AS INSTALAÇÕES FÍSICAS
ATENDER REGIÕES DESASSISTIDAS
1) Reforma e ampliação des escolas municipais de ensino fundamental (Irmã Hilda Soares, Santos Dumont, e Symphoriano Kopf) e educação infantil (CMEIs: Rosa Raminelli, Irmã Dulce, José Sestário, Mare Teresa, Maria Magdalena, Pasquina Jacomel, Jamile Hauly e Balão Mágico) (cf. redação – Conferência do Plano Diretor)
Curto
2) Cobertura das quadras de espores nas escolas municipais de ensino fundamental (1 por ano) (redação dada cf. Conferência Plano Diretor)
Médio
3) Adequação da parte da estrutura do IBC para centro de capacitação municipal. Espaço para aproximadamente 1.500 pessoas, com divisórias em 5 ambientes menores para atender capacitação de todas as Secretarias Municipais. (redação dada cf. Conferência Plano Diretor)
Médio
4) Construção de escolas de Ensino Infantil de modo a eliminar a demanda reprimida. Locais a serem atendidos:
Residencial Portal do Lago, Jardim Bourbon, Jardim Primavera, Morada do Sol, Condomínio Villagio do Engenho, C. H. Ulysses Guimarães, Jardim Ana Elisa I, loteamentos situados ao final da avenida Brasil, junto à rodovia BR 369, chácaras de lazer situadas nas proximidades da comunidade do Bratislava, Morada das Flores, Rancho Ringo
Curto
5) Construção de escolas de Ensino Fundamental Anos Iniciais para atender moradores de: Residencial Portal do Lago, loteamentos situados ao final da avenida Brasil, junto à rodovia BR 369, chácaras de lazer situadas nas proximidades da comunidade do Bratislava, Jardim Ecoville, Jardim Londriville, Jardim Campos Verdes, Rancho Ringo
Curto
6) Construção de escolas de Ensino Fundamental Anos Finais para atender moradores de: C.H. Ulysses Guimarães, Jardim Europa I e II, Jardim Nova Cambé, C. H. Euthímio Casaroto, Recanto do Café, Residencial Portal do Sol, Condomínio Villagio do Engenho, Jardim São Paulo, Jardim do Café I e II, Jardim Campos Verdes, Londriville, chácaras de recreio como Golf Ville, Rancho Ringo, Recanto Pinheiros, Santo Andreia, Condomínio Chácaras Bratislava
Curto
7) Construção de escolas de Ensino Médio para atender moradores de: C. H. Ulysses Guimarães, parte dos Jardins Europa I e II, Campos do Conde, Jardim São Paulo, Condomínio Villagio do Engenho, chácaras de recreio como Rancho Ringo, Santo Andreia, Sumaré, Condomínio Chácaras Bratislava, Condomínio Golf Ville, Chácaras Cambé Londrina, Lago Azul
Curto
8) Construção de estabelecimentos para crianças de até 3 anos Curto
9) Incentivar a criação de escolas profissionais em Cambé Médio
continua
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continuação
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
EXPANDIR E APERFEIÇOAR ATIVIDADES E PROGRAMAS DE ATENDIMENTO
DESENVOLVER AS ATIVIDADES DE APOIO PEDAGÓGICO
1) Incorporar o uso de novas tecnologias de informação e comunicação ao processo educativo. Permanente
DESENVOLVER AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES AO ENSINO
1) Garantir atendimento ao educando através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte e alimentação
Permanente
2) Renovar a frota de veículos que serve a Secretaria M. Educação Curto
3) Adquirir máquinas e equipamentos Curto
VALORIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
1) Manter e ampliar os projetos de capacitação de recursos humanos em educação infantil, fundamental e educação especial, de forma continuada
Permanente
APERFEIÇOAR OS PROGRAMAS EDUCACIONAIS
1) Manter e ampliar o atendimento em Saúde para os alunos da rede pública Permanente
2) Manter e expandir o programa EJA Permanente
3) Ampliar o ensino de tempo integral Médio
4) Articular as políticas de Educação às políticas de Assistência Social, Ambiental e de Saúde Permanente
APRIMORAR O PLANEJAMENTO DO ENSINO
1) Elaborar o Plano Municipal de Educação Curto
MELHORAR A GESTÃO E O PLANEJAMENTO
AVALIAR O DESEMPENHO E O ENSINO ESCOLAR
1) Realizar a Conferência Municipal de Educação a cada dois anos Permanente
2) Avaliar periodicamente o desempenho escolar e o ensino Permanente
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3.1.5.3 RECREAÇÃO E ESPORTES
São objetivos, diretrizes e ações em Recreação e Esportes
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
GARANTIR AS CONDIÇÕES APROPRIADAS À PRÁTICA DO ESPORTE AMADOR E RECREAÇÃO
REFORMAR E AMPLIAR AS INSTALAÇÕES FÍSICAS
1) Reforma de instalações esportivas: quadras, ginásio de esportes e Centro Esportivo do Castelo Branco
Médio
2) Construção de quadras poliesportivas e praças na região norte do sítio urbano e nos loteamentos situados na bacia do Esperança e São Domingos
Curto
3) Exigir destinação de área para praça nos projetos de loteamentos e de construção de conjuntos habitacionais.
Curto
4) Implantar um Centro Esportivo no Parque Residencial Ana Rosa e na zona Norte do sítio urbano Longo
EQUIPAR A SECRETARIA M. DE ESPORTES
1) Aquisição de veículos e equipamentos Curto
EXPANDIR OS PROGRAMAS DE ATENDIMENTO
AMPLIAR O QUADRO DE RECURSOS HUMANOS
1) Contratação de recursos humanos qualificados Curto
DESENVOLVER AS ATIVIDADES DE APOIO AO ESPORTE
1) Manter os projetos de escolinhas Permanente
2) Ampliar os programas de recreação ao idoso, jovens e adolescente Curto
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3.1.5.4 CULTURA
São objetivos, diretrizes e ações em Cultura
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
RESGATAR A MEMÓRIA CULTURAL DO MUNICÍPIO.
PRESERVAR O PATRIMÔNIO CULTURAL DO MUNICÍPIO
1) Elaborar e implantar o inventário do patrimônio arquitetônico de Cambé Curto
2) Elaborar lei de isenção de impostos municipais para os bens considerados patrimônios arquitetônicos
Curto
3) Criar normas para reforma de bens pertencentes ao patrimônio arquitetônico de Cambé Curto
FORTALECER A PARTICIPAÇÃO POPULAR NO SETOR CULTURAL
1) Reativar o Conselho Municipal de Cultura de Cambé Curto
AMPLIAR A OFERTA DE BENS CULTURAIS À POPULAÇÃO
REFORMAR E AMPLIAR INSTALAÇÕES FÍSICAS
1) Reformar o Centro Cultural, o Museu Histórico e a antiga estação ferroviária Médio
2) Reformar o Centro de Eventos da praça Santo Antônio Médio
APOIAR AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DO MUNICÍPIO
CRIAR NOVOS PROJETOS CULTURAIS 1) Ampliar a utilização do Parque Dantziger HolF Curto
PROMOVER AS OBRAS E TRABALHOS DE ARTISTAS LOCAIS
1) Apoiar a formação de artistas locais. Permanente
2) Ampliar e manter atualizado o acervo da Biblioteca Pública Municipal Permanente
3) Manter, divulgar e ampliar o calendário cultural visando a promoção e divulgação dos eventos culturais.
Permanente
GARANTIR AS CONDIÇÕES APROPRIADAS À PRÁTICA DO ESPORTE AMADOR E RECREAÇÃO
EQUIPAR A SECRETARIA M. DE CULTURA
1) Aquisição de veículos e equipamentos Médio
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3.1.5.5 ASSISTÊNCIA SOCIAL
São objetivos, diretrizes e ações em Assistência Social
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
PROTEGER E AMPARAR A FAMÍLIA, INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E VELHICE
ATENDER A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E RISCO
1) Ampliar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para os bairros situados na bacia do ribeirão Esperança (criança, adolescente e idoso)
Curto
2) Criar um Centro da Juventude na zona Norte da área urbana Curto
3) Manter e ampliar os serviços relacionados à Proteção Especial de Média e Alta Complexidade Permanente
4) Incentivar o engajamento de empresas e entidades civis e religiosas na oferta de serviços de Assistência Social
Curto
5) Manter e ampliar o Serviço de Proteção Básica Permanente
6) Manter os serviços de Benefício Prestação Continuada e a Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida
Permanente
7) Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Curto
MELHORAR A GESTÃO
VALORIZAR OS RECURSOS HUMANOS
1) Ampliar e capacitar recursos humanos da Assistência Social. Permanente
FORTALECER AS ATIVIDADES DE GESTÃO
1) Ampliar os recursos tecnológicos Curto
2) Reativar o Conselho Municipal da Juventude de Cambé, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Cambé
Curto
3) Realizar a Conferência Municipal da Segurança Alimentar e Nutricional a Conferência Municipal da Assistência Social, a Conferência Municipal da Promoção da Igualdade Racial conforme exigência legal
Permanente
4) Reunir as atividades do CREAS numa única edificação Médio
ASSEGURAR CONDIÇÕES APROPRIADAS PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
CONSTRUIR, REFORMAR E AMPLIAR AS INSTALAÇÕES FÍSICAS
1) Ampliar a sede da Secretaria Municipal de Assistência Social Curto
2) Construir a sede própria do CRAS Novo Bandeirantes Curto
3) Construir a sede própria da Casa Abrigo Médio
4) Construção de CRAS no jardim Santo Amaro, Silvino e na região Norte da área urbana de Cambé Curto
GARANTIR AS CONDIÇÕES APROPRIADAS À PRÁTICA DO ESPORTE AMADOR E RECREAÇÃO
EQUIPAR A SECRETARIA M. DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
2) Aquisição de veículos e equipamentos Curto
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3.1.5.6 SERVIÇOS FUNERÁRIOS São objetivos, diretrizes e ações em Serviços Funerários
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
ASSEGURAR CONDIÇÕES APROPRIADAS PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES
MELHORAR AS INSTALAÇÕES FÍSICAS
1) Reformar as instalações físicas do cemitério municipal Curto
2) Reformar as instalações físicas da Casa de Velórios e capelas Curto
3 Aquisição de imóvel para novo cemitério municipal Longo
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3.1.6– POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA
São objetivos, diretrizes e ações em Mobilidade Urbana
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
MELHORAR AS CONDIÇÕES GERAIS DE MOBILIDADE URBANA
OBSERVAR AS DETERMINAÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA
1) Implantar e revisar permanentemente o Plano Municipal de Mobilidade Urbana Permanente
2) Elaborar projeto e implantar sistema de ciclovias – sentido leste-oeste, ao longo da ferrovia, e ao longo das rodovias.
Médio
MELHORAR A EFICIÊNCIA E A EFICÁCIA DO SISTEMA DE TRÂNSITO
REDUZIR O TEMPO DE DESLOCAMENTO
1) Retirar quebra-molas nas vias com linhas de transporte coletivo Curto
2) Adotar o raio de 300 (trezentos) metros como distância máxima a ser percorrida pelos usuários do sistema de transporte coletivo para alcançar o embarque
Permanente
3) Padronizar e instalar abrigos para passageiros do transporte urbano Curto
4) Ampliar as linhas de transporte coletivo para atender os bairros: Ulisses Guimarães, Londriville, chácaras de recreio, urbanização Bom Sucesso e Pedroso, Campos Verdes
Curto
5) Implantar sinalização indicativa nas áreas urbanas e nas estradas rurais Curto
6) Ampliar a sinalização de trânsito vertical e horizontal nas áreas urbanas de periferia Curto
MELHORAR A GESTÃO FORTALECIMENTO DAS ATIVIDADES DE GESTÃO
1) Implantar a gestão municipalizada do trânsito Curto
2) Ampliar fiscalização sobre veículos estacionados em pontos de parada de ônibus Permanente
3) Implantar sistema de estacionamento rotativo no centro da cidade Curto
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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425
3.1.7 POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO
São objetivos, diretrizes e ações para Habitação
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
GARANTIR O DIREITO À MORADIA DIGNA
OBSERVAR AS DETERMINAÇÕES DO PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
1) Implantar e revisar permanentemente o Plano Local de Habitação de Interesse Social Permanente
ATENDER A DEMANDA POR NOVAS MORADIAS
1) Promover e incentivar a construção de moradias para população de baixa renda Permanente
ELIMINAR A HABITAÇÃO SUBNORMAL
1) Garantir a reserva de áreas para equipamentos comunitários e urbanos nos loteamentos populares.
Curto
2) Promover a regularização fundiária de áreas urbanas – Habitar Brasil, Campos Verdes, Jardim Londriville
Curto
426
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3.1.8 POLÍTICA MUNICIPAL DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
São objetivos, diretrizes e ações estruturais para a Política de Desenvolvimento Institucional
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
MELHORAR A EFICIÊNCIA DA GESTÃO PÚBLICA
INTRODUZIR SISTEMA PERMANENTE DE PLANEJAMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
1) Implantar o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão. Curto
2) Elaborar base cartográfica do Município em software ArqGis ou semelhante Curto
3) Ampliar a informatização do Poder Executivo Municipal. Permanente
4) Criar sistema de informações georeferenciados para o uso e ocupação do solo urbano e demais áreas no território do município.
Curto
5) Implantar indicadores de avaliação do Desenvolvimento Municipal (1) Curto
AUMENTAR A ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS
1) Realizar um novo Cadastro Técnico Imobiliário Multifinalitário Médio
2) Revisar e atualizar os imóveis cadastrados no ICMS Ecológico Curto
ADEQUAR A LEGISLAÇÃO 1) Alterar a Lei Orgânica do Município e as leis de: Plano Diretor, Uso e Ocupação do Solo
Urbano, Perímetro Urbano, Sistema Viário, Parcelamento do Solo para Fins Urbanos, Código de Obras e Código de Posturas
Curto
GARANTIR CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
1) Construir as instalações físicas do Poder Executivo Municipal Médio
2) Reformar as instalações físicas do antigo IBC adequando-as para almoxarifado, oficinas, refeitórios para os operários da Prefeitura
Curto
GARANTIR CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
1) Construir as instalações físicas do Poder Legislativo Municipal Médio
continua
427
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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continuação
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GESTÃO PÚBLICA
ASSEGURAR TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA
1) Readequar a composição do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Curto
2) Realizar Conferências Municipais sobre a Política Urbana Permanente
3) Promover audiências públicas para a alteração do Plano Diretor e licenciamento de atividades classificadas como potencialmente incômodas, nocivas ou perigosas.
Curto
DEFINIR OS LIMITES TERRITORIAIS DO MUNICÍPIO
REDEFINIR OS LIMITES DO MUNICÍPIO DE CAMBÉ COM O MUNICÍPIO DE LONDRINA
1) Compor uma equipe técnica para estudar e definir, junto ao município de Londrina, os novos limites
Curto
428
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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3.1.8.1 – GESTÃO DEMOCRÁTICA E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
A gestão democrática da Política de Desenvolvimento Municipal será
efetivada por meio dos seguintes mecanismos e órgãos:
a) Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano
b) Conferência Municipal
c) Audiência Pública
d) Consulta a Vizinhos
e) Sistema Municipal de Planejamento e Gestão.
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, existente, além de
atender ao previsto no Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257, de 21/07/01) tem por
objetivo criar um fórum de debate sobre o Município e sua gestão. É um canal de
consulta às forças sociais que atuam na realidade local.
A Conferência Municipal, realizada a cada dois anos, avaliará o desempenho
do processo de planejamento e gestão municipal e a implementação do Plano Diretor.
A Audiência Pública será exigida nos casos de:
a) alteração da Lei do Plano Diretor.
b) discussão do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do
Orçamento Anual.
c) licenciamento de atividades classificadas como potencialmente
incômodas, nocivas, ou perigosas.
d) Quando convocada, isolada o conjuntamente, pelo Poder Executivo,
Poder Legislativo Municipal e Conselho Municipal de Desenvolvimento
Urbano.
A Consulta a Vizinhos será exigida na aplicação da lei de Uso e Ocupação do
Solo Urbano para casos de usos permissíveis e tolerados.
SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Por decorrência do artigo 3º, inciso V, da Lei Estadual nº 15.229, de 25 de julho
de 2006, a implementação dos Planos Diretores exige um sistema de
acompanhamento e controle. Assim, faz-se necessária a organização de um Sistema
Municipal de Planejamento e Gestão. Esse Sistema será constituído por:
a) Uma unidade de gestão, no caso, a Secretaria Municipal de Planejamento
b) Sistema de Informações, planejamento e controle.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES MUNICIPAIS
O Sistema de Informações Municipais visa a criação de um processo
429
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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permanente e atualizado para o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento
territorial do município de modo a subsidiar as ações governamentais na identificação
e no monitoramento da Política de Desenvolvimento Municipal. Para tanto, são
necessárias as seguintes ações:
a) criar de uma base cartográfica territorial unificada.
b) criar um sistema de informações municipais de modo a armazenar e
disponibilizar informações para o gerenciamento de diferentes políticas
setoriais.
c) implantar um processo permanente de coleta, armazenamento e
atualização dos dados referentes ao desenvolvimento do município.
d) incorporar tecnologia de geoprocessamento para a implantação e
desenvolvimento do sistema.
e) aquirir periodicamente de levantamentos geográficos e materiais técnicos
que representem as características territoriais do município em
transformação.
f) qualificar tecnicamente os profissionais para o gerenciamento,
desenvolvimento e atualização do sistema.
O Sistema de Informações conterá banco de dados possibilitando criar
relatórios financeiros, fiscais e orçamentários, cadernos de estatísticas municipais,
relatórios versando sobre áreas públicas, áreas edificadas, infraestrutura urbana
existente, densidades demográficas, condições socioeconômicas dos moradores,
mapas temáticos, relatórios de acompanhamento de políticas e programas setoriais.
Deverá abranger, entre outros, os seguintes aspectos:
a) Sociais – população, taxa de crescimento demográfico, Índice de
Desenvolvimento Humano.
b) Econômicos – emprego e renda, potencial produtivo urbano e rural,
estrutura fundiária agrícola, produtividade agrícola, pecuária,
caracterização do comércio, serviços e indústria, utilização das terras
agrícolas.
c) Ambientais – clima, geomorfologia, hidrografia, comprometimento de
mananciais, vegetação, áreas de preservação permanente e reservas legais.
d) Sistema Viário – tipos de vias, funções e características especiais,
dimensionamento e tipo de pavimentação.
e) Serviços Públicos – transportes, comunicações, serviço funerário, coleta e
disposição final de resíduos sólidos,
f) Equipamentos Comunitários – educação, saúde, cultura, esporte,
recreação, assistência social.
g) Infraestrutura – abastecimento de água e energia elétrica, coleta e
tratamento de esgotos, iluminação pública de vias, drenagem de águas
pluviais.
430
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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h) Administrativo e Legal – legislação, recursos humanos no poder Executivo,
contas públicas e desempenho financeiro.
MONITORAMENTO E CONTROLE
O monitoramento e a avaliação da implementação do Plano Diretor
compreenderá:
a) o acompanhamento da execução das ações e intervenções propostas
pelo Plano Diretor.
b) a avaliação do desempenho do processo de planejamento e gestão
municipal através de indicadores.
FORMAS DE ATUALIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS DE
PLANEJAMENTO TERRITORIAL.
A revisão da Política de Desenvolvimento Municipal, vale dizer, do Plano
Diretor, em todos os seus aspectos, deverá observar os seguintes trâmites:
a) As alterações na lei do Plano Diretor serão de iniciativa do Poder
Executivo Municipal e deverão contar com a aprovação do Conselho do
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e, antes de
encaminhada à Câmara Municipal de Vereadores, serão submetidas à
Audiência Pública.
b) As leis de Parcelamento do Solo para Fins Urbanos, Zoneamento de Uso
e Ocupação do Solo Urbano, Perímetro Urbano e Sistema Viário serão de
iniciativa do Poder Executivo Municipal e deverão ser submetidas à
apreciação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano antes de
serem encaminhadas à Câmara Municipal de Vereadores.
431
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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3.1.9 – POLÍTICA MUNICIPAL DE ORDENAMENTO FÍSICO-TERRITORIAL
A política de ordenamento físico-territorial compõe-se das seguintes disciplinas:
perímetro urbano, parcelamento do solo para fins urbanos, uso e ocupação do solo
urbano e rural, sistema viário, obras e edificações e posturas municipais.
Os objetivos referentes à Política de Ordenamento Físico-Territorial são:
• Garantir o direito à cidade sustentável;
• Evitar distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre a
qualidade do espaço;
• Evitar a utilização inadequada dos imóveis;
• Evitar a deteriorização das áreas urbanizadas;
• Evitar a degradação ambiental;
• Evitar a poluição;
• Garantir a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e
construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e
arqueológico;
• Planejar o desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da população e
das atividades econômicas do município;
• A simplificação da legislação urbanística;
• Promover a inclusão social;
• Estimular a produção imobiliária, favorecendo a provisão de espaços
adequados e criando condições de bom atendimento do mercado;
• Garantir o cumprimento da função social da propriedade.
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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432
3.1.9.1 MACROZONEAMENTO
a) MUNICÍPIO
No município, são adotadas as seguintes macrozonas e áreas de ocupação
a) Macrozona de Estruturação Urbana – ocupadas com atividades urbanas
caracterizadas, entre outras, como de circulação, habitação, comerciais,
prestadoras de serviços, industriais e recreação da população.
b) Macrozona Rural – são ocupadas com exploração agrícola, pecuária,
extrativa. Nessa categoria estão inclusas todas as áreas do território,
exceção daquelas situadas no interior do perímetro urbano do Distrito Sede,
as Áreas de Reserva Florestal Legal, as Áreas de Preservação Permanente,
as Áreas de Restrições Naturais e as Áreas Non Aedificandi. Compoe-se de:
b.1) Áreas de exploração econômica do setor primário. São áreas
ocupadas com exploração agrícola, pecuária, extrativa. Nessa categoria
estão inclusas todas as áreas do território, exceção daquelas situadas no
interior da Macrozona de Estruturação Urbana. É território onde se busca
alcançar o aproveitamento do solo de tal modo a atingir os índices de
produtividade estabelecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária – INCRA, sendo que, preferencialmente, as atividades
desenvolvidas deverão enquadrar-se dentre aquelas consideradas aptas
pelo Zoneamento Agrícola do Estado do Paraná, elaborado pelo Instituto
Agronômico do Paraná – IAPAR.
b.2) Áreas de Restrição Físico-Natural – São consideradas como tais as
áreas com declividade de relevo acima de 30%; os terrenos alagadiços,
aterrados com material nocivo à saúde ou sujeitas a inundação; e as áreas
de afloramentos de rochas. No caso de Cambé, considera-se o Aterro
Sanitário.
b.3) Áreas de Preservação Permanente – trata-se de áreas de preservação
permanente dos cursos e nascentes de água, represas, reservas florestais,
matas, parques instituídos por Lei sendo, portanto, não urbanizáveis. As
Áreas de Preservação Permanente ao longo dos cursos de água e nascentes
obedecem o seguinte critério classificatório:
b.3.1) Quando situadas fora do perímetro urbano estão enquadradas
dentro dos seguintes parâmetros:
áreas situadas ao longo dos cursos de água com menos de 10
(dez) metros de largura, contados desde o seu nível mais alto, numa
distância mínima de 30 (trinta) metros, medidas em projeção horizontal,
para cada lado desses cursos de água;
áreas situadas ao longo dos cursos de água que tenham largura
entre 10 (dez) e 50 (cinquenta) metros, contados desde o seu nível mais
alto, numa distância mínima de 50 (cinquenta) metros, medidas em
projeção horizontal, para cada lado desses cursos de água;
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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433
áreas situadas ao longo dos cursos de água que tenham largura
entre 50 (cinquenta) e 200 (duzentos) metros, contados desde o seu
nível mais alto, numa distância mínima de 100 (cem) metros, medidas
em projeção horizontal, para cada lado desses cursos de água.
b.4) Áreas de Urbanização Específica – São áreas destinadas ao
parcelamento do solo para fins residenciais, de recreação e lazer e de
agricultura familiar.
b.5) Áreas de Reserva Florestal Legal, de natureza privada,
estabelecidas conforme exigências da legislação federal e estadual,
destinadas à preservação da cobertura vegetal ativa e outras formas de
vegetação, necessárias ao uso sustentável dos recursos naturais, ao abrigo
e proteção da flora e fauna nativas, conservação da biodiversidade e
reabilitação de processos ecológicos. Para fins do Plano Diretor, as
Reservas Florestais Legais são consideradas como Áreas de Preservação
Permanente.
b.6) Áreas de Amortecimento do Parque Estadual Mata do Godoy. São
áreas situadas dentro do perímetro de abrangência do Parque Estadual
Mata do Godoy cujo parcelamento do solo, independentemente do uso,
depende de consulta prévia ao Instituto Ambiental do Paraná.
b.6) Áreas de Interesse Urbano. Área onde o Poder Público Municipal
deve exercer o controle do desmembramento e/ou subdivisão de
propriedades rurais.
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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434
MAPA 47 CAMBÉ - MACROZONEAMENTO DO MUNICÍPIO
(mapa desenhado em prancha A3)
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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435
b) MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO URBANA
A Macrozona de Estruturação Urbana foi subdividida conforme suas
características em Macrozonas Não Urbanizáveis e Macrozonas Urbanizáveis.
b.1) MACROÁREAS NÃO URBANIZÁVEIS
São consideradas como não urbanizáveis as áreas non aedificandi, as áreas de
preservação de ambientes naturais e os locais onde há restrição à ocupação ou
expansão urbana devido a fatores adversos. Como fatores adversos são classificadas
àquelas situações em que a Lei Federal 6766/79 desaconselha o parcelamento do solo
urbano.
b.1.1) Áreas de Preservação Permanente. São áreas situadas dentro do perímetro
urbano necessárias para recuperar e/ou manter a qualidade dos mananciais de
água, evitar erosões e assoreamentos sendo proibida a ocupação. São
classificadas como tal as Áreas de Preservação Permanente (APP), os Parques
instituídos em lei e as Reservas Florestais Legais
Áreas de Preservação Permanente (APP). Áreas situadas ao longo dos
cursos de água e nascentes.
Consoante item “Síntese da Estrutura de Ocupação Espacial” desse Plano
Diretor, as APPs em áreas urbanas foram estabelecidas em diferentes
tempos em que ocorreram os parcelamentos do solo, configuram-se
situações onde a distância reservada para Área de Preservação Permanente
varia desde 15 metros até mais de 80 metros. Em novos loteamentos, a atual
legislação de Parcelamento do Solo Urbano exige largura mínima de 80
metros para cada lado do curso de água.
Para fins do Macrozoneamento de áreas urbanas adota-se os seguintes
critérios:
– áreas situadas ao longo dos cursos de água e nascentes, em glebas já
parceladas para fins urbanos, com largura mínima inferior a 65 metros para
cada lado do curso de água, contados a partir da margem. Nesses locais,
respeita-se a situação vigente, recomendando, enquanto Política Ambiental,
a futura desapropriação das áreas situadas na distância de 65 metros para
cada lado das margens dos cursos de água afetados;
– áreas situadas ao longo dos cursos de água e nascentes, em glebas já
parceladas para fins urbanos, com largura mínima igual ou superior a 65
metros para cada lado do curso de água, contados a partir da margem.
Critério: serão consideradas como Áreas de Preservação Permanente;
– áreas situadas ao longo dos cursos de água e nascentes, em glebas ainda
não parceladas para fins urbanos, terão largura mínima de 80 metros para
cada lado do curso de água, contados a partir da margem;
– Áreas situadas ao longo da bacia do ribeirão Jacutinga (manancial de
abastecimento de água da cidade de Ibiporã), com largura de 80 (oitenta)
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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436
metros nas nascentes e 80 (oitenta) metros ao longo do curso do ribeirão,
contados a partir das margens;
– Áreas da bacia do ribeirão Cafezal. São áreas situadas na bacia de
contribuição hídrica do ribeirão Cafezal III cuja ocupação por atividades
urbanas exige cuidados especiais por tratar-se de bacia de captação de água
para abastecimento da população urbana de Cambé e Londrina: largura
mínima da Área de Preservação Permanente é de 150 (cento e cinquenta)
metros para cada lado do curso de água, contados a partir da margem.
Áreas de Preservação Permanente - Parques. São áreas necessárias
para recuperar e/ou manter a flora e fauna, sendo proibida a ocupação. São
considerados como tais: o Parque Natural Municipal Cedro Rosa, Parque
Natural Municipal Danziger Hof e área de mata localizada no lote 69 e 72
Remanescente (Água do Cateto);
Áreas de Reservas Florestais Legais. Considera-se como tal as áreas
cadastradas no CAR (Cadastro Ambiental Rural) do governo federal.
b.1.2) Áreas Inaptas à Urbanização. Foram consideradas como tais as Áreas com
Restrições Físico-naturais, no caso, as aterradas com material nocivo à saúde
– antigo lixão presente dentro do perímetro urbano – e a Área de
Amortecimento da Estação de Tratamento de Esgotos localizada junto ao
córrego Caçadores (350 metros do centro da estação de tratamento.
b.2) MACROÁREAS URBANIZÁVEIS
b.2.1) Áreas destinada preferencialmente à indústrias leves e comércio geral: São
áreas onde é permitida a localização de atividades não poluentes e não
incômodas ou nocivas.
b.2.2) Áreas destinada preferencialmente à indústria e comércio geral. São áreas
onde é permitida a instalação de atividades potencialmente conflituosas em
relação à moradia e ao meio ambiente.
b.2.3) Áreas destinada preferencialmente ao uso residencial de baixa densidade
– lotes grandes: São áreas de baixa densidade (uso residencial unifamiliar de
edificações com até 2 pavimentos). Considera-se “lote grande” aquele com área
acima de 450m².
b.2.4) Áreas destinada preferencialmente ao uso residencial de baixa densidade
– lotes pequenos: São áreas de baixa densidade (uso residencial unifamiliar de
edificações com até 2 pavimentos). Considera-se “lote pequeno” aquele com
área igual ou inferior a 300m2.
b.2.5) Áreas destinada preferencialmente ao uso residencial de baixa densidade
– lotes médios: São áreas de baixa densidade (uso residencial unifamiliar de
edificações com até 2 pavimentos). Considera-se “lote médio” aquele com área
superior a 300 m2 e inferior a 450 m2.
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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437
b.2.6) Áreas destinada preferencialmente ao uso residencial de média densidade
– lotes médios: São áreas de baixa densidade (uso residencial multifamiliar de
edificações com até 5 pavimentos). Considera-se “lote médio” aquele com área
superior a 300 m2 e inferior a 450 m2.
b.2.7. Áreas destinada preferencialmente ao comércio varejista e residencial
multifamiliar de alta densidade - lotes grandes: São áreas de alta densidade
(uso residencial multifamiliar com edificações sem limite do número de
pavimentos). Considera-se “lote grande” aquele com área acima de 450m².
b.2.8) Áreas de regularização fundiária: São áreas privadas e não parceladas para
fins urbanos, ocupadas irregularmente, que demandam projeto e ação de
regularização.
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438
MAPA 48 CAMBÉ. DISTRITO SEDE. MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO
URBANA
(mapa desenhado em prancha A3)
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439
3.1.9.2 PERÍMETRO URBANO
São diretrizes para a Política de Ordenamento Físico-Territorial: PERÍMETRO
URBANO
Promover o adensamento populacional;
Estimular a expansão urbana em todas as direções da cidade cujas áreas
urbanizadas das proximidades sejam dotadas de equipamentos urbanos
e comunitários que facilitem sua utilização e extensão;
Evitar glebas vazias envolvidas por áreas urbanizadas;
Delimitar a área urbana para fins de cobrança de tributo municipal;
Harmonizar a expansão urbana com as características de entorno, solo,
relevo e das bacias hidrográficas;
Controlar a ocupação dos imóveis lindeiros a rodovias e contornos
rodoviários do município.
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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440
São objetivos, diretrizes e ações para a Política Municipal de Ordenamento Físico-Territorial do Município: Perímetro Urbano
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
PLANEJAR A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E ATIVIDADES ECONÔMICAS DO MUNICÍPIO
HARMONIZAR A EXPANSÃO URBANA COM AS CARACTERÍSTICAS DE ENTORNO, SOLO, RELEVO, SISTEMA VIÁRIO, BACIAS HIDROGRÁFICAS E MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
1) Definir os limites das Áreas de Urbanização Específica Curto
CONTROLAR A OCUPAÇÃO DOS IMÓVEIS LINDEIROS A RODOVIAS E CONTORNOS RODOVIÁRIOS DO MUNICÍPIO.
Expandir o perímetro urbano ao longo da rodovia PR 445, ao norte, até a divisa com o município de Londrina
Curto
CONTROLAR A EXPANSÃO URBANA EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
MINIMIZAR OS CONFLITOS ENTRE O CRESCIMENTO URBANO E AS ÁREAS DE PARQUES E DE MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Instituir parâmetros urbanísticos para a ocupação territorial e uso do solo na bacia do ribeirão Cafezal
Curto
Proibir o parcelamento, o uso e a ocupação do solo para fins urbanos na área de amortecimento do Parque Estadual Mata do Godoy
Permanente
Limitar o crescimento urbano a sul até os limites do ribeirão São Domingos Permanente
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441
MAPA 49. CAMBÉ. PERÍMETRO URBANO PROPOSTO
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442
3.1.9.3 PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS
São diretrizes para a Política de Ordenamento Físico-Territorial:
PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS
Garantir a expansão ordenada dos núcleos urbanos;
Proteger e evitar a degradação do meio ambiente natural;
Garantir a doação ao município das áreas destinadas à implantação de
equipamentos comunitários;
Garantir que as áreas urbanas sejam dotadas de infra-estrutura.
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443
São objetivos, diretrizes e ações para a Política Municipal de Ordenamento Físico-Territorial do Município: Parcelamento e remembramento do Solo Urbano
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
EVITAR DISTORÇÕES DO CRESCIMENTO URBANO E SEUS EFEITOS NEGATIVOS SOBRE A QUALIDADE DO ESPAÇO
GARANTIR ESPAÇOS URBANOS DE QUALIDADE À POPULAÇÃO
HARMONIZAR O CRESCIMENTO URBANO FRENTE A OFERTA DE INFRAESTRUTURA, SERVIÇOS PÚBLICOS E CARACTERÍSTICAS DE ENTORNO, RELEVO, SOLO E BACIAS HIDROGRÁFICAS
GARANTIR A EXPANSÃO ORDENADA DAS ÁREAS URBANAS
1) Garantir que apenas imóveis com acesso direto a vias públicas sejam parcelados.
Curto
2) Garantir a articulação do arruamento de novos loteamentos com as vias adjacentes, existentes ou projetadas, bem como sua harmonização com o relevo local
Permanente
3) Limitar que o comprimento de quadras em 250 metros Curto
4) Em condomínios de lotes e/ou em loteamentos fechados, exigir que o mesmo seja contornado em no mínimo 70% de seu perímetro por via pública
Curto
5) Em condomínios de lotes e/ou em loteamentos fechados, exigir que o mesmo possua em ao menos 70% do seu perímetro lotes abertos voltados para a via pública.
Curto
6) Não permitir que o parcelamento do solo para fins urbanos ocorra em: terrenos alagadiços e sujeitos a inundações; em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo a saúde pública; em terrenos com declividade igual ou superior a 30%, salvo se atendidas as exigências específicas das autoridades competentes; em terrenos onde as condições geológicas não são aconselháveis a edificação; em áreas de Preservação Permanente; em áreas de riscos; em faixa de 15 metros para cada lado das faixas de domínio ou segurança de redes de alta tensão, rodovias e ferrovias, salvo maiores exigências dos órgãos municipais, estaduais e federais competentes; em áreas onde a poluição impeça condições sanitárias adequadas à vida humana.
Curto
7) Não admitir o fechamento de loteamentos que interfira no prolongamento de vias públicas arteriais e coletoras
Curto
8) Exigir medidas compensatórias para casos de regularização de loteamentos de chácaras de lazer clandestinos ou irregulares
Permanente
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444
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
EVITAR DISTORÇÕES DO CRESCIMENTO URBANO E SEUS EFEITOS NEGATIVOS SOBRE A QUALIDADE DO ESPAÇO
GARANTIR ESPAÇOS URBANOS DE QUALIDADE À POPULAÇÃO
PROTEGER E PRESERVAR O MEIO AMBIENTE NATURAL
1) Exigir que a totalidade de áreas de preservação permanente em loteamentos fechados deverão ser doadas ao Município e não poderão ser fechadas
Curto
2) Garantir Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água, nascentes e fundos de vales com, no mínimo, 80 metros para cada lado das margens, delimitadas por vias com, no mínimo, 15 metros de largura.
Curto
3) Manter o parâmetro de 150 metros (para cada lado dos cursos de água) para as Áreas de Preservação Permanente junto aos cursos de água nos loteamentos na bacia do ribeirão Cafezal III
Curto
4) Manter o parâmetro de 65 metros (para cada lado dos cursos de água) para as Áreas de Preservação Permanente junto aos cursos de água nos loteamentos já implantados
Curto
5) Não permitir a modificação ou canalização de cursos d’água sem o consentimento prévio do órgão competente do Executivo Municipal e anuência do Instituto Ambiental do Paraná – IAP.
Curto
6) Proibir a doação e/ou a concessão de uso de Áreas de Preservação Permanente e praças, a qualquer título, para agentes privados
Curto
7) Estabelecer que, em casos de parcelamento do solo para fins urbanos, as reservas legais, quando existentes, serão tituladas como Áreas de Preservação Permanente
Curto
GARANTIR A DOAÇÃO AO MUNICÍPIO DAS ÁREAS DESTINADAS À IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS
1) Estabelecer a exigência de que 12% da área útil da gleba (área total menos as áreas de preservação permanentes) mais áreas de vias sejam transferidas ao município a título de área institucional e áreas verdes. Em quaisquer formas de parcelamento e/ou condominial.
Curto
Curto
2) Estabelecer que as áreas institucionais em quais formas de parcelamento e/ou condominial deverão fazer frente para via pública e abertas
Curto
3) Estabelecer que a totalidade das áreas de preservação em quais formas de parcelamento ou condominial sejam transferidas ao município
Curto
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017
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445
continuação
OBJETIVO DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
EVITAR DISTORÇÕES DO CRESCIMENTO URBANO E SEUS EFEITOS NEGATIVOS SOBRE A QUALIDADE DO ESPAÇO
GARANTIR ESPAÇOS URBANOS DE QUALIDADE À POPULAÇÃO
GARANTIR QUE AS ÁREAS URBANAS SEJAM DOTADAS DE INFRAESTRUTURA
1) Exigir, do proprietário de imóveis a serem parcelados, guias de sarjetas, rede de energia elétrica e iluminação de vias públicas, rede de galerias de águas pluviais, obras complementares necessárias à contenção da erosão, pavimentação das vias, rede de abastecimento de água potável, rede coletora de esgotos, demarcação das quadras e lotes, arborização pública, sinalização de trânsito horizontal e vertical e placas denominativas de vias públicas, salvo em ZEIS, cujas exigências poderão restringir-se às previstas na Lei Federal 6766/79
Curto
2) Exigir que as áreas públicas de novos loteamentos sejam contempladas com, no mínimo, uma ligação com as redes de abastecimento de água e com a coleta de esgotos.
Curto
3) Exigir a apresentação de carta de viabilidade e aprovação de projetos para implementação de infraestrutura
Curto
4) Exigir cópia de todos os projetos técnicos referentes ao parcelamento do solo em área urbana e urbanização específica
Curto
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446
3.1.9.4 SISTEMA VIÁRIO URBANO - DISTRITO SEDE
O sistema viário (vide mapa) proposto procura observar as diretrizes físico-
territoriais no sentido de compor uma nova estrutura urbana para a cidade, evitando as
fragmentações ocorridas no passado. A proposta procura:
Adequar-se ao relevo e malha viária existente;
Evitar a necessidade de futuras desapropriações;
Induzir o crescimento urbano;
Restringir a inclinação longitudinal em vias públicas a 12%, salvo em casos
específicos, onde será permitida a inclinação de 15%, mediante instalação
de sistema de drenagem de águas pluviais;
Garantir a hierarquização e a continuidade das vias públicas;
Estabelecer dimensões mínimas para as vias, de acordo com sua
hierarquia;
Facilitar o deslocamento de pessoas e mercadorias no sentido Norte-Sul da
área urbana;
Interligar os bairros da região Norte de Cambé com a rodovia PR 445;
Estruturar o sistema viário básico na cabeceira do córrego Maracaju e
Cateto interligando com a região Norte de Cambé;
Interligar a cabeceira do ribeirão São Domingos com a cabeceira do córrego
Cateto;
Interligar a margem esquerda e direita do córrego Verdade, na altura do
jardim Tarobá;
Interligar o Parque Residencial Ana Rosa com o jardim Santo Amaro;
Estruturar o sistema viário básico na cabeceira da bacia do córrego Motlau;
Criar eixos de deslocamento Leste-Oeste e Norte-Sul;
Organizar o sistema viário nas urbanizações Pedroso e Bom Sucesso.
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447
FIGURA SV 01. CAMBÉ. ESBOÇO PARA O SISTEMA VIÁRIO PROPOSTO
Figura fundo: Google
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448
MAPA 50. CAMBÉ. HIERARQUIA VIÁRIA DA MACROZONA RURAL -
PROPOSTA
(mapa desenhado em prancha A3)
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449
São objetivos, diretrizes e ações para a Política Municipal de Ordenamento Físico-Territorial do Município: Sistema Viário
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
INDUZIR E ORDENAR O CRESCIMENTO URBANO
GARANTIR A CONTINUIDADE DAS VIAS URBANAS
1) Prolongar a duplicação das vias: avenida Antônio Ramilnelli/Jardim Tupi/rua Xavantes; avenida Stefano Paranzini (Ana Rosa); avenida José Afonso dos Santos (Santo Amaro/Jardim São Paulo)
Longo
2) Término das vias de contorno de cursos de água. Médio
3) Interligar as vias urbanas importantes interrompidas (Oceano Pacífico/Antônio Bocate; rua Humberto Moreschi/rua Guaratuba; rua rio Iguaçu com rua Terra, no Parque Maracanã; complementar as marginais de ferrovia no trecho da avenida José Bonifácio até a PR 445 (Eixo Leste-Oeste)
Curto
PROMOVER A HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS
1) Definir as vias arteriais e coletoras do tráfego urbano Curto
GARANTIR ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE NAS ÁREAS URBANAS E RURAIS
PROMOVER CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA O TRÂNSITO
SEPARAR O TRÁFEGO DE PASSAGEM (POR RODOVIAS) DO TRÁFEGO URBANO.
1) Elaborar o projeto técnico para transpor a linha férrea em desnível: na estrada da Prata, rua Dinamarca, rua Sella, Av. Roberto Conceição com rua Xavantes, av. José Bonifácio e acesso ao Conj. Hab. Euthímio Casaroto.
Curto
2) Elaborar o projeto técnico para transpor a BR 369 em desnível: prolongamento da avenida Gabriel Freceiro de Miranda/com rua do Sol; estrada da Esperança; avenida Brasil/estrada do Bratislava (Eixos Norte-Sul)
Curto
3) Elaborar o projeto técnico para duplicação da avenida José Bonifácio; rua Bento Munhóz da Rocha Neto; avenida Manuel Ferreira; estrada da Prata; estrada do Bratislava; estrada do Esperança
Curto
4) Elaborar o projeto técnico para complementar as marginais de ferrovia no trecho da avenida José Bonifácio até a PR 445 (Eixo Leste-Oeste)
Curto
5) Término das vias marginais à rodovia BR 369 e PR 445 e criação de via marginal ao futuro contorno Norte de Cambé.
Curto
6) Implantar ciclovia ao longo da ferrovia. Médio
7) Elaborar projeto para Transposição dos Fundos de Vale: rua Rio Pirapó, Rua Londrina, av. Canadá, av. Fazenda Ipoméia, rua Hugo Sebem e Jd. Ecoville.
Curto
MELHORAR OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AO USUÁRIO DAS VIAS
1) Elaborar e implantar projeto técnico de sinalização informativa de vias Médio
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450
3.1.9.5 ZONEAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
São diretrizes para a Política de Ordenamento Físico-Territorial: ZONEAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
• Garantir áreas de preservação permanente;
• Garantir a permeabilidade do solo;
• Evitar usos conflituosos;
• Harmonizar a ocupação dos lotes com as características de relevo;
• Evitar a segregação espacial;
• Adequar o uso do solo urbano às proposições do sistema viário;
• Possibilitar a aplicação dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade;
• Adequar as densidades demográficas ao conjunto de infra-estruturas presentes em cada zona de uso e ocupação;
• Harmonizar as atividades e funções urbanas com o meio ambiente natural.
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451
São objetivos, diretrizes e ações para a Política Municipal de Ordenamento Físico-Territorial do Município: Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo Urbano
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
EVITAR A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
GARANTIR A PERMEABILIDADE DO SOLO
1) Exigir área permeável para cada lote Curto
EVITAR A UTILIZAÇÃO INADEQUADA DOS IMÓVEIS
EVITAR USOS CONFLITUOSOS
1) Exigir parecer de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, em caso de instalação de Ensino Pré-escolar, Fundamental e Médio, escolas de línguas ou profissionalizantes, obras e edificações da administração pública municipal, estadual ou federal, ou ainda, nos casos de usos incômodos, nocivos ou perigosos e de edificações com área construída superior a 10.000 m2.
Curto
2) Definir, para cada zona, usos permitidos, permissíveis, tolerados e proibidos
Curto
PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL
EVITAR A SEGREGAÇÃO ESPACIAL
1) Permitir a implantação de conjuntos residenciais de interesse social em quaisquer zonas residenciais, mediante aprovação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano
Curto
2) Evitar zonas cujas características sejam muito restritivas, priorizando a ocorrência de zonas de uso misto
Curto
3) Definir zonas com tamanhos de lotes médios e pequenos que facilitem o acesso da população de mais baixa renda
Curto
ADEQUAR DENSIDADES DEMOGRÁFICAS AO CONJUNTO DE INFRAESTRUTURAS PRESENTE EM CADA ZONA DE USO E OCUPAÇÃO
1) Ampliar as zonas passíveis de verticalização Curto
Continua
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452
continuação
OBJETIVOS DIRETRIZES AÇÕES PRAZO
PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL
ADEQUAR O USO DO SOLO URBANO ÀS PROPOSIÇÕES DO SISTEMA VIÁRIO
1) Definir número mínimo de vagas de estacionamento para cada tipo de atividade
Curto
2) Definir densidades por meio da fração de área de lote por unidade residencial
Curto
GARANTIR O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
POSSIBILITAR A APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS PREVISTOS NO ESTATUTO DA CIDADE
1) Vincular a função social da propriedade urbana à utilização, uso e ocupação previstos na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano
Curto
EVITAR A DETERIORAÇÃO DAS ÁREAS URBANIZADAS
HARMONIZAR AS ATIVIDADES E FUNÇÕES URBANAS COM O MEIO AMBIENTE NATURAL
1) Controlar a ocupação do solo por usos incômodos, nocivos ou perigosos, exigindo aprovação de projeto completo, com detalhes finais das instalações, além das exigências específicas para cada caso.
Curto
2) Estabelecer zonas de Preservação Permanente, restringindo as obras nessas Zonas a correções de escoamento de águas pluviais, saneamento, combate à erosão ou infraestrutura e equipamento de suporte às atividades de lazer e recreação públicos, de acordo com resolução do CONAMA
Curto
1) Definir usos do solo compatíveis com a tipologia da urbanização na bacia do córrego Pedroso e córrego Bom Sucesso
Curto
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453
MAPA 51. CAMBÉ. PROPOSTA DE ZONEAMENTO DE USO E OCUPAÇÀO DO SOLO
URBANO/HIERARQUIA VIÁRIA
(mapa desenhado em prancha A3)
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454
3.1.9.6 INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
O monitoramento e controle do Sistema Municipal de Planejamento e Gestão
solicita também a construção de indicadores que permitam avaliar o desempenho das
políticas públicas e ações de governo. Essa tarefa é razão direta das disponibilidades
dos dados e suas respectivas fontes. No município, deverão ser observados, no
mínimo, os seguintes indicadores:
TABELA IC 01 – CAMBÉ ÍNDICES DE REFERÊNCIA PARA EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA
ANO POPULAÇÃO URBANA POPULAÇÃO RURAL POPULAÇÃO TOTAL
1991 66.817 7.025 73.842
2000 81.942 6.244 88.186
2010 92.952 3.781 96.733
2017 (projetada) 101.238 4.109 105.347
2027(projetada) 111.634 3.930 115.564
Fonte: IBGE. Censos Demográficos 1991, 2000 e 2010.
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455
TABELA IC 02 – CAMBÉ ÍNDICES DE REFERÊNCIA PARA PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Indicador Abrangência Caracterização Situação Meta
Ano Aferido Ano Desejado
Índice de arborização de vias Urbano
Loteamento Extensão (metros) de vias públicas/nº de árvores em vias públicas s.i. s.i. 2028 100% (2)
Qualidade da água - IQA Município
Bacia Hidrográfica Índice de Qualidade da Água - IQA s.i. s.i. 2028 80/100
Cobertura de mata ciliar Município
Bacia Hidrográfica
60 metros x a extensão do curso de água com cobertura vegetal/Extensão total do curso de água x 60 metros.
s. i. s. i. 2028 30% (1)
Áreas de reserva legal Município
Bacia Hidrográfica
Somatório das áreas de reserva legal obrigatórias pelo Código Florestal / Somatório das áreas rurais existentes no Município.
s. i. s. i. 2028 100 %
Áreas de preservação permanente
Município
Bacia Hidrográfica
Somatório das áreas de preservação permanente obrigatórias por Resolução do Conama
s. i. s. i. 2028 100 %
(1) Desconhece-se a extensão total dos cursos de água do Município.
(2) Valor de referência = 0,2 unidades por metro linear de via
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TABELA IC 03 – CAMBÉ, MICRORREGIÃO DE LONDRINA E PARANÁ ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL – IDHM – ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL – IPDM
ÍNDICE ANO
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Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)
1991 0,517 0,497 0,513 0,588 0,409 0,537 0,360
2000 0,650 0,661 0,640 0,716 0,608 0,659 0,504
2010 0,749 0,734 0,726 0,778 0,710 0,739 0,621
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Longevidade (IDHM-L)
1991 0,679 0,704 0,728 0,725 0,691 0,697 0,689
2000 0,747 0,798 0,737 0,796 0,788 0,723 0,738
2010 0,830 0,840 0,821 0,837 0,842 0,821 0,829
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Educação (IDHM-E)
1991 0,298 0,287 0,302 0,398 0,196 0,346 0,119
2000 0,522 0,538 0,522 0,612 0,464 0,562 0,291
2010 0,668 0,651 0,647 0,712 0,634 0,661 0,460
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda (IDHM-R)
1991 0,644 0,607 0,614 0,706 0,506 0,642 0,569
2000 0,704 0,673 0,680 0,753 0,616 0,705 0,597
2010 0,757 0,724 0,720 0,789 0,670 0,744 0,628
Índice IPARDES de Desempenho Municipal (IPDM)
2007 -- 0,7149 0,7137 0,8025 0,7121 0,7669 0,6343
2014 -- 0,7538 0,7730 0,8337 0,7469 0,7887 0,6258
IPDM relativo à saúde 2007 -- 0,883 0,8763 0,8903 0,8095 0,8907 0,7940
2014 -- 0,8848 0,8750 0,8760 0,8792 0,8598 0,8221
IPDM relativo à educação 2007 -- 0,6962 0,7361 0,7542 0,8282 0,7274 0,6436
2014 -- 0,7433 0,8239 0,8085 0,8510 0,8059 0,5483
IPDM relativo à renda, emprego e produção agropecuária
2007 -- 0,5603 0,5286 0,7630 0,4985 0,6826 0,4654
2014 -- 0,6332 0,6201 0,8166 0,5103 0,7003 0,5069
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil / IPARDES
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017 457
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TABELA IC 04 – CAMBÉ, MICRORREGIÃO DE LONDRINA E PARANÁ ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO – POPULAÇÃO
ÍNDICE ANO UNID.
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População Total
1991 hab. 8.448.713 73.842 35.168 390.100 -- 43.776 --
2000 hab. 9.563.458 88.136 42.153 447.065 2.418 49.410 9.713
2010 hab. 10.444.526 96.733 48.198 506.701 2.814 57.862 12.262
População Urbana
1991 hab. 6.197.953 66.817 30.728 366.676 -- 35.276 --
2000 hab. 7.786.084 81.942 39.141 433.369 1.641 44.650 4.719
2010 hab. 8.912.612 92.952 45.895 493.520 2.040 54.749 5.858
População Rural
1991 hab. 2.250.760 7.025 4.440 23.424 -- 8.500 --
2000 hab. 1.777.374 6.244 3.012 13.696 777 4.760 3.113
2010 hab. 1.531.834 3.781 2.303 13.181 774 3.113 6.404
Taxa de crescimento populacional
total 2000-2010 % a.a. 0,89 0,93 1,35 1,26 1,53 1,59 2,36
urbana 2000-2010 % a.a. 1,36 1,27 1,60 1,31 2,20 2,06 2,19
rural 2000-2010 % a.a. -1,48 -4,89 -2,65 -0,38 -0,04 -4,16 2,52
Grau de urbanização 2010 % 85,33 96,09 95,22 97,40 72,49 94,62 47,77
Fonte: IBGE. Censos Demográficos 1991, 2000 e 2010/ IPARDES
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017 458
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TABELA IC 05 – CAMBÉ E PARANÁ ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO E ECONOMIAS MUNICIPAIS
ÍNDICE ANO UNID.
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Valor Adicionado Fiscal (participação no Estado)
setor primário 2016 % 0,39 100
setor secundário 2016 % 0,95 100
setor terciário 2016 % 0,88 100
total 2016 % 0,80 100
PIB per capita 2010 R$ 18.265 21.562
Renda per capita 2010 R$ 706,19 870,59
Desigualdade de renda – Índice de Gini (1) 2010 índice 0,42 0,53
Índice de renda (IDHM-R) 2010 índice 0,724 0,757
Índice IPARDES de Desempenho Municipal (IPDM – Emprego, Renda e Produção Agropecuária) (2)
2010 índice 0,6032 -
Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000/ Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / IPARDES
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017 459
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TABELA IC 06 – CAMBÉ, MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE LONDRINA E PARANÁ ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO – INFRAESTRUTURA E SANEAMENTO
INDICADOR ANO UNID.
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Total de domicílios urbanos 2010 unid 3.755.090 33.644 16.449 181.167 975 20.065 4.094
Domicílios com abast. de água 2010 % 87 90 92 91 87 92 83
Domicílios com rede de esgoto 2010 % 88 90 92 91 87 92 89
Domicílios com coleta de lixo 2010 % 79 88 89 89 76 88 52
Domicílios sem canalização interna 2010 % 0,65 0,06 0,36 0,12 0,00 0,04 6,96
Domicílios sem sanitários 2010 % 0,33 0,17 0,00 0,09 0,00 0,07 1,00
Consumo de energia elétrica (média por consumidor)
Total 2016 MWh 28.368.705 234.906 113.136 1.352.308 6.105 252.914 18.642
Residencial 2016 MWh 7.142.290 72.234 33.588 426.961 1.444 43.274 4.322
Industrial 2016 MWh 83.282 841 1.091 4.916 25 886 115
Com. / Serv. 2016 MWh 391.600 3.464 1.623 25.943 62 2.118 302
Rural 2016 MWh 367.104 608 600 3.280 201 639 818
Fonte: IBGE / IPARDES
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017 460
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TABELA IC 07 – CAMBÉ, MICRORREGIÃO DE LONDRINA E PARANÁ ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO – SAÚDE
INDICADOR ANO UNIDADE
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Índice IPARDES de Desempenho Municipal (IPDM – Saúde) (1)
2015 índice 0,8951 0,8827 0,8849 0,7514 0,8551 0,8398
Coeficiente de mortalidade infantil (2) 2016 índice 10,43 10,35 20,63 8,70 27,78** 9,06 15,46
Número de hospitais 2016 número 402 2 2 15 - 1 1
Total de leitos 2016 número 2 2 1.643 - 1 1
Leitos de SUS 2016 número 18.917 47 63 1.213 - 197 21
Leitos / mil habitantes 2017 número 100 127 1.903 -- 213 21
(1) O índice varia de 0 (menor nível de desempenho) a 1 (maior nível de desempenho). Para a dimensão Saúde foram considerados os seguintes pesos: a) percentual de mais de seis consultas pré-natais por nascido vivo (33,3%); b) percentual de óbitos por causas mal definidas (33,3%) e c) percentual de óbitos de menores de cinco anos por causas evitáveis por nascidos vivos (33,3%).
(2) Óbitos de menores de 1 ano / mil nascidos vivos. (3) Não houve morte nesta faixa etária neste ano. (4) O município não apresenta todos os dados necessários aos cálculos destes indicadores. * Dados do ano 2000. ** Dados do ano 2015. FONTE: IPEA / IPARDES / Ministério da Saúde. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?cnes/cnv/leiintbr.def
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017 461
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TABELA IC 08 – CAMBÉ, MICRORREGIÃO DE LONDRINA E PARANÁ ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO – EDUCAÇÃO
INDICADOR ANO UNID.
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Taxa de analfabetismo
(15 anos ou mais)
2000 % 9,53 9,45 11,20 7,07 15,03 9,52 22,74
2010 % 6,28 6,39 7,44 4,51 12,24 6,17 15,25
Taxa bruta de frequência escolar
Pré escola 2010 % 54,85 57,30 72,43 68,32 59,98 61,20 39,50
Ensino Fundamental 2010 % 106,66 102,53 114,14 106,65 110,10 11,76 115,80
Ensino Médio 2010 % 72,71 70,19 67,67 72,97 70,36 77,09 31,37
Índice de educação (IDHM-E) (1) 2000 índice 0,522 0,538 0,522 0,612 0,464 0,562 0,291
2010 índice 0,668 0,651 0,647 0,712 0,634 0,661 0,460
Índice IPARDES de Desempenho Municipal relativo à educação (IPDM – Educação) (2)
2015 índice - 0,7359 0,7708 0,8016 0,7521 0,8203 0,3940
2010 % 0,7691 0,7884 0,8281 0,8523 0,8032 0,6604
Crianças entre 5 e 6 anos na escola 2000 % 71,98 74,70 71,67 94,03 77,74 34,41
2010 % 84,31 91,07 89,05 100,00 93,04 75,92
Crianças entre 7 e 14 anos na escola 2000 % 97,14 96,27 96,14 97,95 96,00 82,08
2010 % 97,49 96,76 97,34 100 97,51 94,40
Adolescentes entre 15 e 17 anos na escola 2000 % 73,44 73,78 76,94 58,47 72,37 53,69
2010 % 81,60 85,06 83,58 83,27 79,69 64,61
Subíndice do IDHM relativo à Educação. Obtido a partir da taxa de alfabetização e da taxa bruta de frequência à escola convertidas em índices por: (valor observado - limite inferior) / (limite superior - limite inferior) com limites inferior e superior de 0% e 100%. O IDHM-Educação é a média desses 2 índices. Com peso 2 para o da taxa de alfabetização e peso 1 para o da taxa bruta de freqüência. (2) O índice varia de 0 (menor nível de desempenho) a 1 (maior nível de desempenho). Para a dimensão Educação foram considerados os seguintes pesos: a) atendimento à educação infantil (20%); b) percentual de docentes com curso superior (15%); c) número médio diário de horas-aula (15%); d) taxa de não distorção idade-série (10%); e) taxa de não abandono (15%) e f) média do índice de desenvolvimento da educação básica (25%).
FONTE: IBGE / IPARDES / Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMBÉ – PR 2017 462
FAUEL - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina
TABELA IC 09 – CAMBÉ, MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE LONDRINA E PARANÁ ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO – HABITAÇÃO
INDICADOR ANO UNIDADE
PA
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Total de domicílios permanentes 2000 domicílios 3.126.912 27.482 13.595 149.593 883 15.683 3.265
2010 domicílios 3.755.090 33.644 16.449 181.167 975 20.065 4.094
Domicílios particulares permanentes próprios
2000 domicílios 3.122.715 27.465 13.586 149.406 883 15.661 3.262
2010 domicílios 3.749.527 33.623 16.449 180.915 975 20.046 4.089
Média de moradores por domicílio
total 2010 habitantes 3,15 3,18 3,17 3,06 3,30 3,14 3,33
urbana 2010 habitantes 3,12 3,17 3,16 3,05 3,31 3,12 3,11
rural 2010 habitantes 3,29 3,25 3,42 3,25 3,63 3,34 3,56
Fonte: IBGE. Censos Demográficos 2000, 2010.