provas de português comentadas para o concurso do inss

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Aula 00 Provas Comentadas de Português do CESPE p/ INSS - Analista Professores: Décio Terror, Equipe Décio Terror 00000000000 - DEMO

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  • Aula 00

    Provas Comentadas de Portugus do CESPE p/ INSS - Analista

    Professores: Dcio Terror, Equipe Dcio Terror

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  • Provas Comentadas da banca CESPE Analista do INSS

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    Ol, pessoal!

    Saiu o edital do concurso para o INSS

    (Analista do Seguro Social), por isso preparamos um curso

    totalmente focado na resoluo de provas da banca CESPE em PDF e

    videoaula para voc revisar tudo o que cai na prova!!

    Sou o professor Dcio Terror. Atuo no ensino da Lngua Portuguesa para

    concurso pblico h treze anos e venho estudando as principais estratgias de

    abordagem de prova das diversas bancas. Sou professor concursado na rea

    federal, com especializao na didtica, no ensino a distncia e na produo de

    texto.

    Sou autor do livro Resolues de Provas de Portugus, banca ESAF,

    e do livro Resolues de Provas de Portugus + breve teoria, banca FCC,

    ambos lanados pela editora Impetus.

    Faremos uma reviso em vdeo, com apoio em PDF, dos assuntos mais

    relevantes para a prova. Em seguida, comentaremos vrias provas para

    sentirmos o estilo de cobrana dessa banca.

    Analisei vrias provas recentes, venho acompanhando a tendncia do

    CESPE, para que a gente possa ser o mais pontual e objetivo possvel, isto ,

    vamos revisar o que cai na prova e pronto!!! Foco total!!!

    Especificamente esta aula ser curta e apenas para apresentar os

    detalhes de nosso curso.

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    Primeiro, vejamos o programa previsto no edital INSS (Analista do

    Seguro Social) 23/12/2015:

    1 Compreenso e interpretao de textos. 2 Tipologia textual. 3 Ortografia

    oficial. 4 Acentuao Grfica. 5 Emprego e reconhecimento das classes de

    palavras; formao de palavras; flexo de gnero e nmero; modos e tempos

    verbais. 6 Emprego do sinal indicativo de crase. 7 Sintaxe da orao e do

    perodo; termos essenciais, acidentais e integrantes da orao; concordncia

    nominal e verbal. 8 Pontuao. 9 Figuras de linguagem. 10 Significao das

    palavras. 11 Redao de correspondncias oficiais (conforme Manual de

    Redao da Presidncia da Repblica)

    Agora, veja os critrios de avaliao:

    Cada prova objetiva ser constituda de itens para julgamento, agrupados

    por comandos que devero ser respeitados. O julgamento de cada item ser

    CERTO ou ERRADO, de acordo com o(s) comando(s) a que se refere o item.

    Haver, na folha de respostas, para cada item, dois campos de marcao: o

    campo designado com o cdigo C, que dever ser preenchido pelo candidato

    caso julgue o item CERTO, e o campo designado com o cdigo E, que dever

    ser preenchido pelo candidato caso julgue o item ERRADO

    (...)

    Para obter pontuao no item, o candidato dever marcar um, e somente

    um, dos dois campos da folha de respostas.

    (...)

    A nota em cada item das provas objetivas, feita com base nas marcaes

    da folha de respostas, ser igual a: 1,00 ponto, caso a resposta do candidato

    esteja em concordncia com o gabarito oficial definitivo das provas; 1,00 ponto

    negativo, caso a resposta do candidato esteja em discordncia com o gabarito

    oficial definitivo das provas; 0,00, caso no haja marcao ou haja marcao

    dupla (C e E).

    Ento, se voc sabe a questo, marque no carto de respostas, se no

    sabe, deixe em branco ou marque os dois campos!!!! Isso determina a maior

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    dificuldade na prova: trabalhar a cabea para no chutar. Por esse motivo,

    em nosso resumo, vamos trabalhar a malcia da prova!!!!

    Veja a programao resumida do curso:

    DISPONVEL CONTEDO

    Disponvel em 23/12/2015 Apresentao do Curso

    Aula 01 Disponvel em 23/12/2015

    Resumo + resoluo de exerccios (EM VDEO) dos temas mais cobrados do CESPE (Haver material de apoio em PDF)

    Aula 02 Disponvel em 23/12/2015 Comentrio de 2 provas de 2015

    Aula 03 Disponvel em 23/12/2015 Comentrio de 3 provas de 2015

    Aula 04 Disponvel em 28/12/2015 Comentrio de 2 provas de 2015 + 1 em vdeo

    Aula 05 Disponvel em 04/01/2016 Comentrio de 2 provas de 2015 + 1 em vdeo

    Aula 06 Disponvel em 11/01/2016 Comentrio de 2 provas de 2015 + 1 em vdeo

    Aula 07 Disponvel em 18/01/2016 Comentrio de 2 provas de 2015

    Para enriquecer seu estudo, haver aulas-extras com mais provas comentadas de outros anos a fim de certificarmos a linha de cobrana do CESPE ao longo dos anos e nada ser surpresa para voc.

    Haver outra novidade neste curso:

    Dois encontros com transmisso ao vivo, de forma que a interao aluno-professor seja ainda mais prxima. Tais aulas sero no fim de janeiro e incio de fevereiro. Os alunos recebero avisos ao longo do curso por e-mail e no quadro de avisos.

    Vamos detalhar aqui o contedo programtico das provas do CESPE mais

    recentes:

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    Compreenso e interpretao de textos. Tipologia textual.

    Basicamente se cobra a interpretao literal, a mais simples, pois o texto do

    CESPE normalmente considerado um pretexto para se cobrar a

    gramaticalidade. Assim, uma ou outra questo de interpretao cobrada.

    Vamos trabalhar algumas em nossa reviso.

    Ortografia oficial. Acentuao grfica:

    Dificilmente cobrado o emprego de letras ou hfen. Normalmente o foco da

    banca na acentuao grfica, especificamente a verificao de mesma regra

    de acentuao. Ento foque seu estudo na diferena das seguintes regras:

    paroxtonas terminadas em ditongo oral, proparoxtonas e hiato. Revise isso e

    pronto!

    Emprego e reconhecimento das classes de palavras; formao de

    palavras; flexo de gnero e nmero; modos e tempos verbais:

    Quanto classe de palavras, primeiro falemos do emprego verbal.

    Basicamente a banca identifica um verbo no texto, muitas vezes no tempo

    presente do indicativo, e faz uma afirmao sobre este emprego. Ento, uma

    leitura atenta do texto ajuda muito! Como eu sempre digo, nunca decore o

    emprego de tempo verbal, temos que perceber o contexto em que utilizado.

    A banca tambm costuma cobrar o emprego de pronomes e advrbios, e voc

    ver como simples ao longo de nossas aulas!

    A formao de palavras tema que no vem sendo muito cobrado pela banca

    CESPE ao longo dos anos, tanto assim que o nmero de questes sobre isso

    reduzssimo, por isso faremos uma aula com questes tambm de outras

    bancas para que voc no tenha nenhuma dvida.

    Sintaxe da orao e do perodo; termos essenciais, acidentais e

    integrantes da orao. Pontuao:

    Aqui recai parte muito importante do contedo da prova! A pontuao tem

    ligao direta com a sintaxe da orao e com a sintaxe do perodo. Alm disso,

    ao estudarmos perodo composto, entendemos o emprego das conjunes, isto

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    , dos conectores sobre os quais falamos num dos itens anteriores. Assim, esta

    parte do contedo o chavo da banca CESPE. Normalmente, vemos questes

    que querem saber o valor da orao adjetiva com e sem vrgula; a dupla

    vrgula separando estruturas adverbiais intercaladas; o emprego do aposto

    explicativo e enumerativo por meio de travesses, dois pontos, vrgulas.

    Concordncia verbal e nominal:

    A banca CESPE explora bastante o emprego da voz passiva sinttica, isto , o

    reconhecimento do pronome apassivador, o que fora o verbo a concordar com

    o sujeito paciente, em construes como Alugam-se casas. Tambm

    trabalha o valor de outro se: o ndice de indeterminao do sujeito.

    Basicamente com o verbo tratar. Como eles gostam deste verbo!!!!! Ento,

    bateu o olho no verbo tratar, fique de olho, pois construes como Tratam-

    se de problemas ou A reunio trata-se de problemas so viciosas e em

    nossa videoaula eu vou explicar por qu. O correto Trata-se de

    problemas ou A reunio trata de problemas. Alm disso, a banca cobra

    a concordncia com a expresso partitiva a maioria dos, a maior parte dos

    etc.

    Emprego do sinal indicativo de crase:

    A funcionalidade da crase vista em quase todas as provas da banca CESPE.

    Resolveremos vrias questes e vou apontar algumas pegadinhas nas quais

    no podemos cair.

    Figuras de linguagem. Significao das palavras.

    As figuras de linguagem tambm outro tema pouqussimo explorado pela

    banca CESPE em suas provas anteriores, por isso vou fazer uma aula-extra

    explicando cada figura de linguagem e exercitaremos com questes de outras

    bancas, pois devemos treinar bastante!

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    Redao de correspondncias oficiais (conforme Manual de Redao da

    Presidncia da Repblica):

    Normalmente a banca cobra cinco questes sobre este tema. Mas, se ela tiver

    que diminuir a quantidade de questes de Portugus, baixa para pelo menos

    trs! Ento, este um assunto que voc tem que dominar, pois,

    proporcionalmente, possui um dos maiores ndices de ocorrncia nas provas do

    CESPE.

    Agora, vamos partir para uma prova comentada para voc ter uma

    noo de nossa didtica!

    No cabealho da prova, colocamos alguns dados que interferem no

    tempo de resoluo de cada questo.

    Nossa inteno que voc realize a prova e s depois veja o gabarito e o

    meu comentrio de cada questo.

    Parte I

    Prova 1

    MPU 2015 Tcnico

    Quantidade geral de questes: 120 Quantidade de questes de Lngua Portuguesa: 20 Redao? No Tempo total da prova: 210 minutos Tempo estimado para redao: - Tempo para carto de resposta: 20 minutos Tempo mdio por questo: 1 minuto e 45 segundos

    Tempo de Lngua Portuguesa: 3355 mmiinnuuttooss

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    TEXTO I

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    10

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    O Ministrio Pblico fruto do desenvolvimento do Estado brasileiro e da democracia. A sua histria marcada por processos que culminaram consolidando-o como instituio e ampliando sua rea de atuao. No perodo colonial, o Brasil foi orientado pelo direito lusitano. No havia o Ministrio Pblico como instituio. Mas as Ordenaes Manuelinas de 1521 e as Ordenaes Filipinas de 1603 j faziam meno aos promotores de justia, atribuindo-lhes o papel de fiscalizar a lei e de promover a acusao criminal. Existiam ainda o cargo de procurador dos feitos da Coroa (defensor da Coroa) e o de procurador da Fazenda (defensor do fisco). S no Imprio, em 1832, com o Cdigo de Processo Penal do Imprio, iniciou-se a sistematizao das aes do Ministrio Pblico. Na Repblica, o Decreto n. 848/1890, ao criar e regulamentar a justia federal, disps, em um captulo, sobre a estrutura e as atribuies do Ministrio Pblico no mbito federal. Foi na rea cvel, com a Constituio Federal de 1988, que o Ministrio Pblico adquiriu novas funes, com destaque para a sua atuao na tutela dos interesses difusos e coletivos. Isso deu evidncia instituio, tornando-a uma espcie de ouvidoria da sociedade brasileira.

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto I, julgue os itens que se seguem. 1. Caso se substitusse iniciou-se (linha 12) por foi iniciada, a correo

    gramatical do perodo seria prejudicada.

    2. A correo gramatical do texto seria mantida caso a expresso sobre a

    (linha 14) fosse substituda por acerca da.

    3. A palavra cvel recebe acento grfico em decorrncia da mesma regra que

    determina o emprego de acento em amvel e til.

    4. Na linha 2, a expresso A sua histria refere-se ao antecedente democracia.

    5. O adjetivo lusitano (linha 4) diz respeito a portugus, ou seja, originrio

    de Portugal.

    6. A correo gramatical do texto seria preservada caso se substitusse a expresso a acusao (linha 8) por acusao, pois, nesse caso, o emprego do sinal indicativo de crase opcional.

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    TEXTO II

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    10

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    A partir de uma ao do Ministrio Pblico Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 2.a Regio (TRF2) determinou que a Google Brasil retirasse, em at 72 horas, 15 vdeos do YouTube que disseminam o preconceito, a intolerncia e a discriminao a religies de matriz africana, e fixou multa diria de R$ 50.000,00 em caso de descumprimento da ordem judicial. Na ao civil pblica, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidado (PRDC/RJ) alegou que a Constituio garante aos cidados no apenas a obrigao do Estado em respeitar as liberdades, mas tambm a obrigao de zelar para que elas sejam respeitadas pelas pessoas em suas relaes recprocas. Para a PRDC/RJ, somente a imediata excluso dos vdeos da Internet restauraria a dignidade de tratamento, que, nesse caso, foi negada s religies de matrizes africanas. Corroborando a viso do MPF, o TRF2 entendeu que a veiculao de vdeos potencialmente ofensivos e fomentadores do dio, da discriminao e da intolerncia contra religies de matrizes africanas no corresponde ao legtimo exerccio do direito liberdade de expresso. O tribunal considerou que a liberdade de expresso no se pode traduzir em desrespeito s diferentes manifestaes dessa mesma liberdade, pois ela encontra limites no prprio exerccio de outros direitos fundamentais.

    Internet: (com adaptaes).

    A respeito das ideias e das estruturas lingusticas do texto II, julgue os itens subsequentes.

    7. Predomina no texto em apreo o tipo textual narrativo.

    8. A substituio da palavra alegou (linha 7) por argumentou prejudicaria o sentido original do texto.

    9. Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir restauraria (linha 12) por poderia restaurar.

    10. Altera-se totalmente a informao original do perodo ao se substituir a palavra Corroborando (linha 14) por Confirmando.

    11. Na linha 19, o emprego do sinal indicativo de crase em s diferentes justifica-se pela regncia de desrespeito, que exige complemento antecedido da preposio a, e pela presena de artigo feminino plural antes de diferentes.

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    TEXTO III

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    O surgimento da Internet remonta dcada de 60 do sculo passado, em um projeto do governo norte-americano no combate guerra, pelo qual as comunicaes intragovernamentais passaram a ser internalizadas, para evitar a publicao de dados relevantes segurana nacional. Posteriormente, na dcada de 70, foi criado o protocolo Internet, que permitiu a comunicao entre os seus poucos usurios at ento, uma vez que ela ainda estava restrita aos centros de pesquisa dos Estados Unidos da Amrica. Na dcada de 80, foi ampliado o uso da Internet para a forma comercial e, finalmente, na dcada de 90, a Internet alcanou o seu auge, pois atingiu praticamente todos os meios de comunicao. O histrico dos crimes cibernticos, por sua vez, remonta dcada de 70, quando, pela primeira vez, foi definido o termo hacker, como sendo aquele indivduo que, dotado de conhecimentos tcnicos, promove a invaso de sistemas operacionais privados e a difuso de pragas virtuais.

    Artur Barbosa da Silveira. Os crimes cibernticos e a Lei n.o 12.737/2012. In: Internet:

    (com adaptaes).

    Julgue os itens que se seguem, acerca das ideias, das estruturas lingusticas e da tipologia do texto III.

    12. Mantm-se a correo gramatical e o sentido original do perodo ao se substituir a expresso uma vez que por qualquer um dos seguintes termos: porque, j que, pois, por conseguinte.

    13. A orao que, dotado (...) pragas virtuais de natureza restritiva. 14. Na linha 1, a expresso remonta est sendo empregada com o sentido

    de deu-se na ou de ocorreu na.

    15. As vrgulas empregadas nas linhas 2 e 3 isolam orao de natureza condicional.

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    TEXTO IV

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    Segundo a doutrina nacional, os crimes cibernticos (tambm chamados de eletrnicos ou virtuais) dividem-se em puros (ou prprios) ou impuros (ou imprprios). Os primeiros so os praticados por meio de computadores e se realizam ou se consumam tambm em meio eletrnico. Os impuros ou imprprios so aqueles em que o agente se vale do computador como meio para produzir resultado que ameaa ou lesa outros bens, diferentes daqueles da informtica. importante destacar que o art. 154-A do Cdigo Penal (Lei n. 12.737/2012) trouxe para o ordenamento jurdico o crime novo de invaso de dispositivo informtico, que consiste na conduta de invadir dispositivo informtico alheio, conectado ou no rede de computadores, mediante violao indevida de mecanismo de segurana e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informaes sem autorizao expressa ou tcita do titular do dispositivo, ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilcita. Quanto culpabilidade, a conduta criminosa do delito ciberntico caracteriza-se somente pelo dolo, no havendo a previso legal da conduta na forma culposa.

    Idem, ibidem.

    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto IV, julgue os itens a seguir.

    16. Depreende-se das informaes do texto que, nos crimes cibernticos chamados impuros ou imprprios, o resultado extrapola o universo virtual e atinge bens materiais alheios informtica.

    17. Infere-se dos fatos apresentados no texto que a considerao de crime para os delitos cibernticos foi determinada h vrias dcadas, desde o surgimento da Internet.

    18. Na linha 9, a forma verbal trouxe est no singular porque tem de concordar com Lei.

    19. A palavra adulterar (linha 6) est sendo empregada com o sentido de alterar prejudicando.

    20. Prejudicam-se a correo gramatical e as informaes originais do perodo ao se substituir ilcita (linha 8) por ilegal.

    Gabarito

    1. E 2. E 3. C 4. E 5. C 6. E 7. C 8. E 9. C 10. E 11. C 12. E 13. C 14. C 15. E 16. C 17. E 18. E 19. C 20. E

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    Parte II

    Prova 1

    TEXTO I

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    O Ministrio Pblico fruto do desenvolvimento do Estado brasileiro e da democracia. A sua histria marcada por processos que culminaram consolidando-o como instituio e ampliando sua rea de atuao. No perodo colonial, o Brasil foi orientado pelo direito lusitano. No havia o Ministrio Pblico como instituio. Mas as Ordenaes Manuelinas de 1521 e as Ordenaes Filipinas de 1603 j faziam meno aos promotores de justia, atribuindo-lhes o papel de fiscalizar a lei e de promover a acusao criminal. Existiam ainda o cargo de procurador dos feitos da Coroa (defensor da Coroa) e o de procurador da Fazenda (defensor do fisco). S no Imprio, em 1832, com o Cdigo de Processo Penal do Imprio, iniciou-se a sistematizao das aes do Ministrio Pblico. Na Repblica, o Decreto n. 848/1890, ao criar e regulamentar a justia federal, disps, em um captulo, sobre a estrutura e as atribuies do Ministrio Pblico no mbito federal. Foi na rea cvel, com a Constituio Federal de 1988, que o Ministrio Pblico adquiriu novas funes, com destaque para a sua atuao na tutela dos interesses difusos e coletivos. Isso deu evidncia instituio, tornando-a uma espcie de ouvidoria da sociedade brasileira.

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto I, julgue os itens que se seguem.

    MPU 2015 Tcnico

    Quantidade geral de questes: 120 Quantidade de questes de Lngua Portuguesa: 20 Redao? No Tempo total da prova: 210 minutos Tempo estimado para redao: - Tempo para carto de resposta: 20 minutos Tempo mdio por questo: 1 minuto e 45 segundos

    Tempo de Lngua Portuguesa: 3355 mmiinnuuttooss

    Veja que da questo 1 a 6 no h interpretao de texto. Assim, o ideal partir direto para as questes, verificar a que parte do texto elas se referem e resolv-las. Mas a vai um detalhe: mesmo a questo fazendo referncia a s uma palavra do texto, procure ler toda a frase em que ela esteja inserida, para que voc tenha uma ideia melhor sobre o contexto. Isso faz toda diferena!

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    1. Caso se substitusse iniciou-se (linha 12) por foi iniciada, a correo gramatical do perodo seria prejudicada.

    Comentrio: O verbo iniciou transitivo direto, o pronome se apassivador e o ncleo do sujeito paciente o substantivo singular feminino sistematizao. Assim, ao transpormos para a voz passiva analtica, a locuo verbal deve concordar no feminino e singular: foi iniciada.

    Como a questo afirmou que haveria prejuzo correo gramatical, est errada.

    Gabarito: E 2. A correo gramatical do texto seria mantida caso a expresso sobre a

    (linha 14) fosse substituda por acerca da.

    Comentrio: Devemos ter muito cuidado com a substituio e reescrever literalmente a troca pedida na questo. A princpio, est correta a troca da preposio sobre pela locuo prepositiva acerca de, as quais transmitem noo de assunto. Porm, devemos perceber que o adjunto adverbial de assunto composto, havendo um segundo ncleo. Se h um primeiro ncleo precedido de artigo a, o qual ficou contrado com a preposio de da locuo prepositiva (acerca da), naturalmente o segundo tambm dever ser contrado com a mesma preposio. Veja a forma correta:

    Na Repblica, o Decreto n. 848/1890, ao criar e regulamentar a justia federal, disps, em um captulo, acerca da estrutura e das atribuies do Ministrio Pblico no mbito federal.

    Assim, sem o ajuste do segundo termo, a afirmativa est errada.

    Gabarito: E

    3. A palavra cvel recebe acento grfico em decorrncia da mesma regra que

    determina o emprego de acento em amvel e til.

    Comentrio: A palavra cvel uma paroxtona terminada em l (c-vel). O mesmo ocorre com as palavras a-m-vel e -til. Assim, a afirmativa est correta.

    Gabarito: C

    4. Na linha 2, a expresso A sua histria refere-se ao antecedente democracia.

    Comentrio: Esta questo trabalha o valor anafrico dos pronomes. O pronome possessivo sua retoma a expresso Estado Brasileiro. Isso reforado pelo emprego do pronome pessoal oblquo tono o, o qual se refere mesma expresso masculina e singular. Assim, entendemos que a histria do Ministrio Pblico marcada por processos que culminaram consolidando-o como instituio e ampliando sua rea de atuao.

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    Voc poderia ter ficado na dvida sobre a possibilidade da retomada da expresso Estado Brasileiro, haja vista tambm ser masculina e singular, porm o texto afirma ser uma instituio. Assim, fica patente a referncia ao Ministrio Pblico. Gabarito: E 5. O adjetivo lusitano (linha 4) diz respeito a portugus, ou seja, originrio

    de Portugal.

    Comentrio: Veja o trecho em que se encontra tal palavra:

    No perodo colonial, o Brasil foi orientado pelo direito lusitano. No havia o Ministrio Pblico como instituio.

    Assim, fica fcil perceber que o autor se referia situao de o Brasil, na poca da colonizao, orientar-se pelo direito de Portugal.

    Gabarito: C 6. A correo gramatical do texto seria preservada caso se substitusse a

    expresso a acusao (linha 8) por acusao, pois, nesse caso, o emprego do sinal indicativo de crase opcional.

    Comentrio: O verbo promover transitivo direto e o termo a acusao criminal o objeto direto. Assim, o emprego do sinal indicativo de crase proibido. Gabarito: E

    TEXTO II

    1 5

    10

    15

    A partir de uma ao do Ministrio Pblico Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 2.a Regio (TRF2) determinou que a Google Brasil retirasse, em at 72 horas, 15 vdeos do YouTube que disseminam o preconceito, a intolerncia e a discriminao a religies de matriz africana, e fixou multa diria de R$ 50.000,00 em caso de descumprimento da ordem judicial. Na ao civil pblica, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidado (PRDC/RJ) alegou que a Constituio garante aos cidados no apenas a obrigao do Estado em respeitar as liberdades, mas tambm a obrigao de zelar para que elas sejam respeitadas pelas pessoas em suas relaes recprocas. Para a PRDC/RJ, somente a imediata excluso dos vdeos da Internet restauraria a dignidade de tratamento, que, nesse caso, foi negada s religies de matrizes africanas. Corroborando a viso do MPF, o TRF2 entendeu que a veiculao de vdeos potencialmente ofensivos e fomentadores do dio, da discriminao e da intolerncia contra religies de matrizes africanas no corresponde ao legtimo exerccio do direito liberdade de expresso. O tribunal considerou que a liberdade de expresso no se pode traduzir em desrespeito s diferentes manifestaes dessa mesma liberdade, pois ela encontra limites no prprio exerccio de outros direitos fundamentais.

    Internet: (com adaptaes).

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    A respeito das ideias e das estruturas lingusticas do texto II, julgue os itens subsequentes.

    7. Predomina no texto em apreo o tipo textual narrativo.

    Comentrio: O texto realmente narrativo, pois conta um fato passado. Isso confirmado por meio de verbos no tempo pretrito perfeito do indicativo, como determinou, fixou, alegou. Alm disso, conseguimos perceber os personagens das aes, como Tribunal Regional Federal da 2 Regio (TRF2) e Procuradoria Regional dos Direitos do Cidado (PRDC/RJ).

    Assim, conseguimos entender uma evoluo temporal, aes, personagens e lugar (Brasil), elementos importantes para observarmos o predomnio do texto narrativo.

    Gabarito: C

    8. A substituio da palavra alegou (linha 7) por argumentou prejudicaria o sentido original do texto.

    Comentrio: O verbo alegar tem o mesmo sentido de argumentar. Por isso, pode haver a troca preservando-se o sentido original do texto. Como a questo afirmou que a substituio prejudicaria o sentido original do texto, est errada.

    Gabarito: E

    9. Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir restauraria (linha 12) por poderia restaurar.

    Comentrio: fcil perceber que a noo de possibilidade emitida pelo futuro do pretrito restauraria se mantm na locuo verbal poderia restaurar.

    Assim, a afirmativa est correta.

    Gabarito: C

    10. Altera-se totalmente a informao original do perodo ao se substituir a palavra Corroborando (linha 14) por Confirmando.

    Comentrio: O verbo Corroborando tem o mesmo sentido de Confirmando. Por isso, pode haver a troca preservando-se o sentido original do texto. Como a questo afirmou que a substituio alteraria totalmente a informao original do perodo, est errada.

    Gabarito: E

    Veja que da questo 7 a 11 h apenas um pedido sobre tipologia textual. O restante trabalha conhecimento gramatical e sentido de palavras. Assim, recomenda-se ler o texto de forma a j encontrar o tipo textual, o que se pode notar apenas com a leitura do primeiro pargrafo. Quanto s demais questes, basta ler a frase em que se encontram os elementos lingusticos pedidos.

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    11. Na linha 19, o emprego do sinal indicativo de crase em s diferentes justifica-se pela regncia de desrespeito, que exige complemento antecedido da preposio a, e pela presena de artigo feminino plural antes de diferentes.

    Comentrio: Realmente, o substantivo desrespeito rege a preposio a e o substantivo plural e feminino manifestaes precedido do artigo as. Assim, h crase.

    Gabarito: C TEXTO III

    1 5 10 15

    O surgimento da Internet remonta dcada de 60 do sculo passado, em um projeto do governo norte-americano no combate guerra, pelo qual as comunicaes intragovernamentais passaram a ser internalizadas, para evitar a publicao de dados relevantes segurana nacional. Posteriormente, na dcada de 70, foi criado o protocolo Internet, que permitiu a comunicao entre os seus poucos usurios at ento, uma vez que ela ainda estava restrita aos centros de pesquisa dos Estados Unidos da Amrica. Na dcada de 80, foi ampliado o uso da Internet para a forma comercial e, finalmente, na dcada de 90, a Internet alcanou o seu auge, pois atingiu praticamente todos os meios de comunicao. O histrico dos crimes cibernticos, por sua vez, remonta dcada de 70, quando, pela primeira vez, foi definido o termo hacker, como sendo aquele indivduo que, dotado de conhecimentos tcnicos, promove a invaso de sistemas operacionais privados e a difuso de pragas virtuais.

    Artur Barbosa da Silveira. Os crimes cibernticos e a Lei n.o 12.737/2012. In: Internet:

    (com adaptaes).

    Julgue os itens que se seguem, acerca das ideias, das estruturas lingusticas e da tipologia do texto III.

    12. Mantm-se a correo gramatical e o sentido original do perodo ao se substituir a expresso uma vez que por qualquer um dos seguintes termos: porque, j que, pois, por conseguinte.

    Comentrio: A locuo conjuntiva uma vez que causal e naturalmente pode ser substituda por porque, j que e pois, mas a locuo conjuntiva por conseguinte coordenativa conclusiva, por isso no pode substituir aquela locuo. Dessa forma, a afirmativa est errada.

    Gabarito: E

    Veja que da questo 12 a 15 no h interpretao de texto. Assim, o ideal partir direto para as questes, verificar a que parte do texto elas se referem e resolv-las.

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    13. A orao que, dotado (...) pragas virtuais de natureza restritiva. Comentrio: A orao que (...) promove a invaso de sistemas operacionais privados e a difuso de pragas virtuais subordinada adjetiva, pois podemos trocar a palavra que pela expresso o qual. Assim, confirmamos realmente a orao adjetiva. Como ela no est precedida de vrgula, temos certeza de que ela tem valor restritivo. Assim, a afirmativa est correta. Gabarito: C 14. Na linha 1, a expresso remonta est sendo empregada com o sentido

    de deu-se na ou de ocorreu na.

    Comentrio: O verbo remontar significa a origem, isto , algo ocorrido desde tal poca ou em determinada poca. Foi justamente o que ocorreu na expresso remonta dcada de 60 do sculo passado, isto , o surgimento da internet se deu nessa poca, ele ocorreu nessa poca. Confirme: O surgimento da Internet remonta dcada de 60 do sculo passado... O surgimento da Internet se deu na dcada de 60 do sculo passado... O surgimento da Internet ocorreu na dcada de 60 do sculo passado...

    Gabarito: C

    15. As vrgulas empregadas nas linhas 2 e 3 isolam orao de natureza condicional.

    Comentrio: A orao que permitiu a comunicao entre os seus poucos usurios at ento subordinada adjetiva, pois podemos trocar a palavra que pela expresso o qual. Assim, sabemos que a orao no tem valor condicional, mas adjetivo. Como tal orao precedida de vrgula, tem valor adjetivo explicativo. Gabarito: E

    TEXTO IV

    1 5

    10

    15

    Segundo a doutrina nacional, os crimes cibernticos (tambm chamados de eletrnicos ou virtuais) dividem-se em puros (ou prprios) ou impuros (ou imprprios). Os primeiros so os praticados por meio de computadores e se realizam ou se consumam tambm em meio eletrnico. Os impuros ou imprprios so aqueles em que o agente se vale do computador como meio para produzir resultado que ameaa ou lesa outros bens, diferentes daqueles da informtica. importante destacar que o art. 154-A do Cdigo Penal (Lei n. 12.737/2012) trouxe para o ordenamento jurdico o crime novo de invaso de dispositivo informtico, que consiste na conduta de invadir dispositivo informtico alheio, conectado ou no rede de computadores, mediante violao indevida de mecanismo de segurana e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informaes sem autorizao expressa ou tcita do titular do dispositivo, ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilcita. Quanto culpabilidade, a conduta criminosa do delito ciberntico caracteriza-se somente pelo dolo, no havendo a previso legal da conduta na forma culposa.

    Idem, ibidem.

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    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto IV, julgue os itens a seguir.

    16. Depreende-se das informaes do texto que, nos crimes cibernticos chamados impuros ou imprprios, o resultado extrapola o universo virtual e atinge bens materiais alheios informtica.

    Comentrio: Apesar de a questo pedir a depreenso das informaes, o que sugere uma interpretao implcita, na realidade, a interpretao literal. Basta confirmarmos o que est previsto no primeiro pargrafo. L informado que o crime ciberntico prprio ou puro o praticado por meio de computadores e se realiza ou se consuma tambm em meio eletrnico. A diferena desse crime para o impuro ou imprprio justamente a extrapolao do universo virtual, produzindo dano a diferentes bens, alheios informtica. Compare o pedido da questo e o trecho do texto, por meio da numerao para facilitar sua interpretao:

    Depreende-se das informaes do texto que, nos crimes cibernticos chamados impuros ou imprprios, o resultado extrapola o universo virtual e atinge bens materiais alheios informtica.

    Os impuros ou imprprios so aqueles em que o agente se vale do computador como meio para produzir resultado que ameaa ou lesa outros bens, diferentes daqueles da informtica.

    Gabarito: C

    17. Infere-se dos fatos apresentados no texto que a considerao de crime para os delitos cibernticos foi determinada h vrias dcadas, desde o surgimento da Internet.

    Comentrio: A questo aponta como inferncia, isto , interpretao implcita, mas ela literal.

    Fica claro no segundo pargrafo que a considerao de crime para os delitos cibernticos algo novo (datado de 2012): importante destacar que o art. 154-A do Cdigo Penal (Lei n. 12.737/2012) trouxe para o ordenamento jurdico o crime novo de invaso de dispositivo informtico.

    Assim, no uma considerao de vrias dcadas, mesmo porque a internet no tem muitas dcadas de vida.

    Gabarito: E

    Veja que da questo 16 a 20 h interpretao e conhecimento gramatical, ento devemos partir para a leitura do texto como um todo.

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    18. Na linha 9, a forma verbal trouxe est no singular porque tem de concordar com Lei.

    Comentrio: O verbo trouxe se refere ao termo o art. 154-A do Cdigo Penal. A expresso Lei n. 12.737/2012 encontra-se entre parnteses, por ser o aposto explicativo. Assim, a afirmativa est errada.

    Gabarito: E

    19. A palavra adulterar (linha 6) est sendo empregada com o sentido de alterar prejudicando.

    Comentrio: A palavra adulterar tem um tom pejorativo, pois se altera algo com fins danosos. Isso reforado no contexto, tendo em vista que se afirma que h finalidade de obter, adulterar ou destruir dados ou informaes sem autorizao expressa ... ou instalar vulnerabilidades. Tudo isso refora a ideia de que a ao de adulterar causa prejuzo. Portanto, a afirmativa est correta.

    Gabarito: C

    20. Prejudicam-se a correo gramatical e as informaes originais do perodo ao se substituir ilcita (linha 8) por ilegal.

    Comentrio: Sabemos que uma vantagem ilcita o mesmo que uma vantagem ilegal. Assim, a substituio pode ocorrer sem qualquer prejuzo do sentido ou gramatical. Como a questo afirmou o contrrio, est errada.

    Gabarito: E

    Gabarito

    1. E 2. E 3. C 4. E 5. C 6. E 7. C 8. E 9. C 10. E 11. C 12. E 13. C 14. C 15. E 16. C 17. E 18. E 19. C 20. E

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    Bom, nas nossas videoaulas, vou apontar resumos dos temas realmente

    relevantes da prova, resolverei algumas questes por temas, de forma que

    voc fique tranquilo e, em seguida, parta comigo para a resoluo das provas.

    Ser um prazer trabalharmos juntos!

    Terminando de ler a aula, se gostou do curso, mande-me um al no whatsApp!

    Quer dar uma sugesto, mande-me uma mensagem escrita ou em udio!

    Quero deixar voc bem vontade para que o seu estudo seja o melhor possvel.

    Um grande abrao!

    Professor

    (32) 98447 5981

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