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  • HORMNIOS VEGETAIS E MOVIMENTOS

    HORMNIOS VEGETAIS

    Nos organismos vegetais, tambm so produzidas substncias que, em quantidades adequadas regulam o metabolismo da planta. Elas so segregadas, mantidas na estrutura dos tecidos e atuam intensamente nos fenmenos de crescimento, desenvolvimento e movimentos dos vegetais. Essas substncias so designadas como fitormnios ou hormnios vegetais e tm como principais exemplos as auxinas, as giberelinas, as citocininas, o cido abscsico e o etileno. 1) GIBERELINAS As giberelinas ou cido giberlico tm ao no alongamento das clulas de caules e folhas induo de florao, induo de partenocarpia, quebra de dormncia de sementes, germinao de sementes e reverso de nanismo em plantas. 2) CITOCININAS As citocininas recebem este nome pela sua ao sobre a citocinese ou diviso celular. As principais citocininas so a cinetina e zeatina. Alm de acelerar a diviso celular, atuam tambm no retardo da senescncia. 3) CIDO ABSCSICO O cido abscsico ou ABA considerado um hormnio inibidor de crescimento e desenvolvimento. Seus principais efeitos so: induo da dormncia de gemas e de sementes, induo da absciso de folhas e frutos e induo da senescncia de folhas e frutos. 4) GS ETILENO O etileno um hormnio gasoso tambm denominado quimicamente eteno. produzido nas plantas superiores a partir do aminocdo metionina. Sua principal funo o amadurecimento de frutos. 5) AUXINAS So fitormnios que atuam mais diretamente no crescimento de caules e razes. A auxina natural o cido indolactico (AIA). A partir do AIA, outras auxinas foram sendo sintetizadas, como por exemplo o ANA (cido naftalenoactico) e o 2,4-D (cido 2,4 diclorofenoxiactico) e o cido indolbutrico (AIB). A auxina produzida pelas clulas meristemticas das extremidades dos caules e das razes, em embries de sementes e nas folhas jovens. O deslocamento dessa substncia ocorre do local de produo para outras partes, ou seja, do pice para a base. Ao das auxinas a) nas clulas: geralmente o AIA aumenta a capacidade de distenso da clula, pois age na plasticidade da parede celular. b) no caule: o AIA tanto age como estimulador quanto como inibidor do crescimento. Tudo depende da sua concentrao. c) na raiz: aqui tambm ele pode inibir ou estimular o crescimento, conforme a concentrao. Observe o grfico abaixo.

    d) gemas laterais: o AIA produzido na regio apical, desloca-se de forma polarizada, para a base. Chegando s gemas laterais o harmnio inibe o desenvolvimento destas provocando o que chamamos de dormncia das gemas laterais. Esse fenmeno conhecido como dominncia apical. Quando se faz a poda da planta, retirando as gemas apicais, cessa o efeito inibidor e as gemas laterais se desenvolvem rapidamente. e) folhas: o AIA quem controla a permanncia ou a queda (absciso) das folhas no caule. Esse fenmeno est relacionado com a quantidade relativa de auxinas entre a folha e o caule. Ento podemos deduzir o seguinte: Se o teor de auxina na folha for maior do que no caule a folha permanece ligada a ele; Se o teor de auxina na folha for menor do que no caule, ela se destaca e cai (absciso). Neste caso, na base do pecolo forma-se uma camada de clulas de paredes delgadas que entram em desintegrao, sendo responsveis pela separao das folhas do caule. f) frutos: a auxina estimula o desenvolvimento da parede do vulo para a formao do fruto. Esse hormnio produzido pelas clulas do tubo polnico e pelo embrio da semente. Portanto necessrio ocorrer a polinizao para que ocorra o desenvolvimento do fruto. Quando se aplica auxina em ovrios no fecundados, tm-se a formao de frutos partenocrpicos. A banana um caso natural de partenocarpia, visto que o ovrio nessa planta produz AIA suficiente para induzir a formao do fruto, mesmo sem fecundao. g) cmbio: o AIA estimula a atividade das clulas do cmbio.

    MOVIMENTOS VEGETAIS Os vegetais apresentam movimentos prprios como tropismos, tactismos e nastismos. Em alguns desses movimentos os agentes e os mecanismos so bem conhecidos; outros, porm, permanecem objetos de investigao cientfica. 1) Tropismos Movimentos de curvatura orientados em relao a um excitante externo, os tropismos podem ser negativos ou positivos.

  • Positivos: quando a curvatura ocorre na direo do agente excitante; Negativos: quando a curvatura afasta a planta do agente excitante. Como os tropismos se acham na dependncia da ao das auxinas, torna-se necessrio um comentrio preliminar. As razes geralmente apresentam uma concentrao de auxinas acima da concentrao tima: por isso, aumentos na concentrao normal inibem o crescimento; em contrapartida, ligeiras diminuies aproximam a concentrao do ponto timo, favorecendo o crescimento. Os caules, geralmente exibem concentraes de auxinas abaixo do ponto timo: por isso, ligeiros aumentos na concentrao normal favorecem o crescimento e qualquer diminuio reduz o crescimento. Os principais tipos de tropismos so: Fototropismo: o agente excitante a luz. Os caules aproximam-se da fonte luminosa e, portanto, tm fototropismo positivo. J as razes curvam-se em direo oposta fonte luminosa apresentando fototropismo negativo. Quando se ilumina um caule de maneira unilateral, na face iluminada ocorre fotodestruio de parte do AIA ali existente, o que inibe o crescimento naquela regio. Com isso, o lado que permanece no escuro cresce mais determinando a curvatura do caule em direo fonte luminosa. Nas razes, ao contrrio, a inativao de parte do AIA presente na face iluminada favorece seu crescimento: da a curvatura desses rgos em direo oposta fonte de luz.

    Pesquisas com auxinas marcadas com carbono radioativo mostraram que em certas plantas iluminadas unilateralmente ocorre migrao dessas substncias da face iluminada para a face escura. Seja por migrao ou por fotoinativao das auxinas, o fato que o nvel desses hormnios se reduz na face iluminada, explicando o crescimento diferenciado que se observa nos fototropismos.

    Fototropismo positivo do caule. Na face iluminada da ponta do caule h a fotodestruio das auxinas. As clulas dessa regio ficaro prejudicadas nas

    suas mitoses e no seu processo de alongao. Na face escura onde isso no ocorre, o

    desenvolvimento ser normal e, portanto, mais notvel. O crescimento maior da face escura leva ao

    encurvamento do caule na direo da luz.

    Geotropismo: Tropismo provocado pela ao da gravidade. Os caules desenvolvem-se na direo oposta ao centro da Terra: apresentam, portanto, geotropismo negativo. As razes, por seu lado, tm seu desenvolvimento em direo ao centro da Terra: apresentando geotropismo positivo.

    Geotropismo negativo do caule e geotropismo

    positivo da raiz

    A inter-relao auxinas x geotropismo

    Colocando-se uma planta em posio horizontal, verifica-se que parte do AIA existente na face superior migra para a face inferior, tanto no caule como na raiz. Nos caules, o aumento da concentrao de auxinas na face inferior provoca a uma acelerao do crescimento. Ento, crescendo mais pela face inferior, o caule curva-se para cima em direo contrria gravidade; essa experincia mostra que o caule tem geotropismo negativo. As razes na mesma posio horizontal, tm o crescimento inibido na face inferior e, crescendo mais pela face superior, curvam-se para baixo na mesma direo da gravidade; portanto, seu geotropismo positivo.

  • Geotropismo negativo do caule

    Um caule em posio horizontal girando lentamente em torno de si mesmo, no exibir curvatura geotrpica. A explicao disso est no fato de que o giro determina uma redistribuio uniforme de auxinas ao longo do caule. Logo, no h acmulo de AIA na face inferior e o caule cresce reto.

    Experimento mostrando a ausncia de curvatura

    geotrpica quando a planta girada constantemente

    Tigmotropismo: o tropismo tpico das gavinhas que se enrolam em torno de um suporte, respondendo a um estmulo mecnico. As gavinhas so folhas ou ramos modificados que promovem a fixao da planta num suporte qualquer.

    Tigmotropismo das gavinhas

    2) TACTISMOS So movimentos de deslocamento orientados em relao a um excitante externo. Podem ser positivos ou negativos. Fototactismo positivo: compreende o deslocamento do organismo em direo a uma fonte de luz como acontece com certas algas unicelulares (euglenas, por exemplo). Quimiotactismo positivo: o caso, por exemplo, do deslocamento de anterozides em direo oosfera como ocorre nas brifitas e pteridfitas. Aerotactismo positivo: compreende o deslocamento de organismos em direo a uma fonte de oxignio como ocorre com bactrias aerbicas. 3) NASTISMOS Movimentos no-orientados e independem da direo ou da origem do estmulo. Esses movimentos desenvolvem-se de acordo com a simetria do rgo reagente. Fotonastismo nastismo verificado em flores como a dama-da-noite, cujas ptalas voltam-se para cima durante o dia com a corola fechada e para baixo durante a noite, posio que promove a abertura da corola. Tigmonastismo movimento caracterstico dos tentculos das folhas de Drosera sp devido ao contato de um inseto. A drosera uma planta insetvora, cujo limbo carnoso dotado de um lquido pegajoso; tambm possui tentculos em cujo pice existem bolsas portadoras de suco digestivo. Quando um inseto pousa sobre o limbo, fica preso e debate-se, o que parece provocar o movimento dos tentculos que, entrando em contato com o corpo do animal, liberam o suco digestivo que provoca sua morte.

  • Folha insetvora de Drosera sp em tigmonastismo

    Seismonastismo: Movimento particular das mimosas tambm conhecidas como sensitivas e dormideiras. Quando a planta tocada seus fololos perdem rapidamente a gua do lado superior que se desloca para os ramos e dobram-se para cima.

    Esquema de um ramo de mimosa com fololo em seismonastismo

    EXERCCIOS 1. (UERJ) Em algumas plantas transgnicas, possvel bloquear a produo de um determinado fito-hormnio capaz de acelerar a maturao dos frutos. Com o objetivo de transportar frutos transgnicos por longas distncias, sem grandes danos, o fito-hormnio cuja produo deve ser bloqueada denominado: a) etileno b) giberelina c) cido abscsico d) cido indolactico e) 2. (UEM) Fitormnios, ou hormnios vegetais, so substncias orgnicas que atuam no metabolismo dos rgos vegetais. Sobre esse assunto, assinale o que for CORRETO.

    01) Para estimular a produo de razes adventcias, pedaos de caule devem ser imersos em soluo de cido abscsico. 02) As citocininas promovem a dormncia de gemas e de sementes, provocam o fechamento dos estmatos e inibem o crescimento do vegetal. 04) A tcnica de poda, usada em jardinagem, consiste na retirada das gemas apicais, promovendo a formao dos ramos laterais. Esse processo est relacionado dominncia apical, controlado pelas auxinas. 08) Frutos partenocrpicos podem ser produzidos por meio da adio de auxina e giberelinas no pistilo da flor. 16) O etileno produzido em diversos rgos vegetais, espalha-se pelos espaos intercelulares e atua no amadurecimento dos frutos. 3. (UNESP) Em uma aula de biologia, a professora pegou trs sacos de papel permevel e colocou, em cada um deles, um par de frutas, segundo a tabela.

    Saco 1 Saco 2 Saco 3

    Banana verde X X

    Mamo verde X X

    Banana madura X

    Mamo maduro X

    Todas as frutas estavam ntegras e com bom aspecto. Cada saco foi fechado e mantido em um diferente canto da sala de aula, que tinha boa ventilao e temperatura em torno de 30 C. Na semana seguinte, os sacos foram abertos e os alunos puderam verificar o grau de maturao das frutas. Pode-se afirmar que, mais provavelmente, a) as frutas maduras dos sacos 2 e 3 haviam apodrecido, e as frutas verdes dos sacos 1, 2 e 3 iniciavam, ao mesmo tempo, seus processos de maturao. b) as frutas verdes dos trs sacos haviam amadurecido ao mesmo tempo e j iniciavam o processo de apodrecimento, enquanto as frutas maduras dos sacos 2 e 3 j se mostravam totalmente apodrecidas. c) as frutas maduras dos sacos 2 e 3 haviam apodrecido, e as frutas verdes dos sacos 1, 2 e 3 continuavam verdes.

  • d) as frutas verdes dos sacos 2 e 3 haviam amadurecido, e as frutas verdes do saco 1 estavam em incio de maturao. e) as frutas dos trs sacos se encontravam tal como no incio do experimento: as frutas verdes dos sacos 1, 2 e 3 ainda estavam verdes e as frutas maduras dos sacos 2 e 3 estavam no mesmo ponto de maturao. 4. (UFSJ) Considere uma angiosperma hipottica que apresente sementes sem albmen, germinao epgea e que o aparecimento das folhas iniciais

    surja em mdia aps dez ( )10 2 dias de germinao. A figura abaixo mostra a velocidade de reao dos processos de fotossntese e respirao em diferentes intensidades luminosas que ocorrem nessa planta hipottica.

    Se colocarmos experimentalmente uma semente dessa planta para germinar em condies adequadas para germinao, porm em uma intensidade luminosa no nvel dois, durante sete dias, CORRETO afirmar que a) a germinao ocorrer normalmente, pois nesse perodo a planta em desenvolvimento no depender de carboidratos originados por sua fotossntese. b) a planta ir, com a intensidade luminosa abaixo do ponto de compensao, respirar mais que produzir, o que impedir seu desenvolvimento. c) no existe energia fotnica suficiente, com intensidade luminosa em 2, para excitar os eltrons dos fotossistemas e a planta cessar a fixao de carbono morrendo antes do stimo dia. d) a energia contida no tecido haploide do endosperma, mesmo com a intensidade abaixo do ponto de compensao, suficiente para mant-la em desenvolvimento durante os sete dias do experimento. 5. (UNESP) Em um experimento, um pesquisador plantou uma semente de manjerico em um vaso com terra. Antes do experimento, o peso da semente foi anotado, assim como foi registrado o peso do vaso com a terra seca que nele havia. Ao longo das semanas seguintes, o vaso foi irrigado, tomando-se o cuidado para que a gua apenas mantivesse a terra mida e no fosse perdida pelas bordas ou pelo fundo do vaso. O vaso foi mantido em local coberto, bem arejado e com iluminao natural. A semente germinou e deu origem a um vioso arbusto de manjerico, com muitos ramos e folhas e com cerca de 30 cm de altura. As figuras

    mostram sementes de manjerico e a planta j crescida no vaso, como a do experimento.

    Ao final do experimento, o arbusto foi retirado do vaso com todas as suas razes desprendidas da terra. Tanto o arbusto quanto o vaso com a terra foram dessecados (ou seja, toda a gua foi retirada) e, em seguida, pesados. Com relao ao vaso com terra dessecada, ao final do experimento ele estava mais leve, mais pesado, ou tinha aproximadamente o mesmo peso do vaso com terra dessecada do incio do experimento? E com relao ao arbusto dessecado, ele estava mais leve, mais pesado, ou tinha aproximadamente o mesmo peso da semente do incio do experimento? Justifique suas respostas. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 6. (PUCSP) Na coluna da esquerda, numeradas de I a V, temos caractersticas apresentadas para certas substncias; na coluna da direita encontramos nomes de substncias, precedidos por letras de A a E. I. utilizada na etapa puramente qumica da fotossntese. II. Armazena energia e produzida principalmente na respirao mitocondrial. III. sintetizada em locais especficos de alguns cromossomos e entra na constituio do nuclolo. IV. liberada pela hipfise e estimula as clulas intersticiais do testculo. V. liberada pela queima de serragem acelerando o amadurecimento de frutos.

    A. Hormnio luteinizante B. Etileno C. Trifosfato de adenosina D. Gs carbnico E. RNA ribossmico

    Assinale a alternativa que apresenta uma relao correta entre as duas colunas.

  • a) I-D; II-E; III-C; IV-A; V-B. b) I-E; II-C; III-E; IV-A; V-B. c) I-C; II-D; III-A; IV-B; V-E. d) I-C; II-A; III-B; IV-E; V-D. e) I-D; II-C; III-E; IV-A; V-B. 7. (UESPI) As tcnicas de cultivo in vitro de plantas se utilizam de uma srie de fitormnios para garantir o desenvolvimento da planta no laboratrio, antes da mesma ser levada para o campo. Sobre esse assunto, identifique a correlao correta entre o fitormnio e a sua respectiva funo na planta: a) auxinas florao. b) giberilinas alongamento caulinar. c) cido abscsico dormncia de sementes. d) citocininas amadurecimento dos frutos. e) etileno retardo do envelhecimento da planta. 8. (UFF) No II Congresso Brasileiro sobre Mamona, foi apresentado um trabalho com o seguinte ttulo: Produo de mudas de mamoneira a partir da estimulao de estacas pelo cido 3-indolactico (AIA) e pelo cido indolbutrico (AIB). AIA e AIB so hormnios vegetais do grupo das auxinas. O grfico, a seguir, mostra o efeito de concentraes crescentes de AIA sobre a raiz e o caule de um vegetal.

    a) Analise o grfico e responda qual a relao entre a concentrao de AIA no ponto B e a taxa de crescimento da raiz e do caule. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b) AIA e AIB so produzidos por qual tecido? _______________________________________________________________________________________________________________________________________ c) Qual a relao existente entre o fototropismo das plantas e a atividade das auxinas? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    9. (UFSJ) Os fenmenos biolgicos so muitas vezes regulados pelo fotoperodo, que a variao peridica entre a durao dos dias e das noites. Dentre os fenmenos regulados pelo fotoperodo, pode-se citar a florao das plantas, que, de acordo com a resposta, so divididas como plantas de dias longos, que florescem quando o fotoperodo aumenta, e plantas de dias curtos, que florescem com a reduo do fotoperodo, alm das neutras, que no so reguladas pelo fotoperodo. Observe o esquema dos experimentos abaixo, em que as plantas hipotticas A e B, respectivamente plantas de dias longos e dias curtos, foram submetidas a diferentes fotoperodos.

    A partir da anlise conjunta dos trs experimentos, CORRETO afirmar que a) o fotoperodo influencia somente a planta A. b) a durao do dia um fator mais determinante na florao que a durao da noite. c) a durao da noite um fator mais determinante na florao que a durao do dia. d) o fotoperodo influencia somente a planta B. 10. (UFG) Considere o experimento apresentado a seguir. Trs plantas jovens, de mesma espcie e idade, mantidas em condies ambientais controladas e ideais de luz, temperatura, nutrio e umidade, foram submetidas a trs procedimentos. Planta I: mantida intacta. Planta II: remoo do meristema apical. Planta III: remoo do meristema apical e, no local da remoo, aplicao de pasta de lanolina com um hormnio vegetal. Ao final do perodo experimental, foram obtidos os seguintes resultados: Planta I: o crescimento vertical foi mantido e as gemas laterais permaneceram dormentes.

  • Planta II: o crescimento vertical diminuiu ou cessou e ocorreu crescimento de ramos provenientes do desenvolvimento de gemas laterais. Planta III: as gemas laterais permaneceram dormentes. Com base nos resultados desse experimento, a) cite o hormnio usado na planta III e o local em que ele produzido na planta; _______________________________________________________________________________________________________________________________________ b) explique uma aplicao prtica para o procedimento utilizado na planta II. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 11. (UERN) A exportao de frutas frescas pelo Brasil enfrenta barreiras que dificultam a ampliao e, s vezes, a manuteno do mercado. Como exemplo, temos o tempo de envelhecimento das partes vegetais. Qual o hormnio que retarda o envelhecimento dos rgos vegetais? a) auxina. b) giberelina. c) citocinina. d) etileno. 12. (UFSC) A figura abaixo representa parte do grfico que mostra os efeitos do hormnio vegetal denominado AUXINA sobre a raiz e o caule de uma planta.

    Com base no grfico acima, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S). 01) Concentraes de auxinas inferiores a 1/10 mol/L inibem tanto o crescimento do caule como o da raiz. 02) As auxinas nas concentraes entre 1/1.000 e 1/10.000 mol/L tm efeito estimulante no crescimento do caule e da raiz. 04) Concentraes superiores a 1/1.000.000 mol/L tm o efeito de estimular o crescimento da raiz.

    08) O mximo efeito de estmulo de crescimento do caule e da raiz obtido com a mesma concentrao do hormnio. 16) O estmulo mximo de crescimento do caule ocorre em concentraes que inibem o crescimento da raiz. 32) A raiz muito mais sensvel do que o caule s baixas concentraes do hormnio auxina, tanto no estmulo quanto na inibio de seu crescimento. 64) Pode-se concluir que concentraes menores de auxina estimulam mais o crescimento do caule do que o da raiz. 13. (UNESP) Gustavo foi contratado para trabalhar como jardineiro em uma residncia na cidade de So Paulo. Os proprietrios do imvel exigiram que Gustavo mantivesse a grama sempre irrigada e aparada a uma altura especfica, o que, dependendo da poca do ano, exigiu podas mais ou menos frequentes. Considerando que o balano entre taxa de fotossntese e taxa de respirao varia ao longo do ano em razo das diferenas de temperatura, intensidade luminosa e perodos de claro e escuro ao longo das 24 horas do dia, pode-se afirmar corretamente que as podas foram a) mais frequentes entre outubro e dezembro, perodo no qual a luminosidade intensa determinou o aumento da taxa de fotossntese, mantendo o gramado no seu ponto de compensao ftica. b) mais frequentes entre dezembro e fevereiro, perodo no qual o aumento da intensidade luminosa determinou um aumento na taxa de respirao. c) menos frequentes entre abril e junho, perodo no qual as baixas temperaturas determinaram o aumento da taxa de respirao e colocaram o gramado acima de seu ponto de compensao ftica. d) menos frequentes entre junho e agosto, perodo no qual a diferena entre a taxa de fotossntese e a taxa de respirao tornou-se menor. e) menos frequentes entre agosto e outubro, perodo no qual os dias mais curtos em relao s noites levaram a uma taxa de fotossntese abaixo da taxa de respirao. 14. (FUVEST) Dez copos de vidro transparente, tendo no fundo algodo molhado em gua, foram mantidos em local iluminado e arejado. Em cada um deles, foi colocada uma semente de feijo. Alguns dias depois, todas as sementes germinaram e produziram razes, caules e folhas. Cinco plantas foram, ento, transferidas para cinco vasos com terra e as outras cinco foram mantidas nos copos com algodo. Todas permaneceram no mesmo local iluminado, arejado e foram regadas regularmente com gua destilada. Mantendo-se as plantas por vrias semanas nessas condies, o resultado esperado e a explicao correta para ele so: a) Todas as plantas crescero at produzir frutos, pois so capazes de obter, por meio da fotossntese, os micronutrientes necessrios para sua manuteno at a reproduo.

  • b) Somente as plantas em vaso crescero at produzir frutos, pois, alm das substncias obtidas por meio da fotossntese, podem absorver, do solo, os micronutrientes necessrios para sua manuteno at a reproduo. c) Todas as plantas crescero at produzir frutos, pois, alm das substncias obtidas por meio da fotossntese, podem absorver, da gua, os micronutrientes necessrios para sua manuteno at a reproduo. d) Somente as plantas em vaso crescero at produzir frutos, pois apenas elas so capazes de obter, por meio da fotossntese, os micronutrientes necessrios para sua manuteno at a reproduo. e) Somente as plantas em vaso crescero at produzir frutos, pois o solo fornece todas as substncias de que a planta necessita para seu crescimento e manuteno at a reproduo. 15. (UFTM) O grfico mostra a liberao de acar a partir do endosperma da semente de cevada em germinao, quando tratada com GA3, um tipo de hormnio vegetal.

    O aleurona um tecido que ocorre nas sementes e produz amilases. Sobre a germinao das sementes de cevada, foram feitas as seguintes afirmaes: I. A giberelina importante por induzir a camada de aleurona a produzir enzimas hidrolticas, corroborando o crescimento do embrio. II. O uso da giberelina pela indstria de cerveja pode redundar em significativos aumentos da produo, mesmo com endosperma sem aleurona. III. O amido contido no endosperma a forma molecular direta que supre as necessidades do embrio. IV. O endosperma, por ser triploide, tem sua capacidade de armazenamento de acar ampliada. correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) I e II. d) I e III.

    e) II e IV. 16. (FATEC) Os hormnios vegetais so substncias orgnicas produzidas em determinadas partes da planta e transportadas para outros locais, onde atuam, em pequenas quantidades, no crescimento e no desenvolvimento daquelas. Assim, uma planta colocada em um ambiente pouco iluminado, submetida a uma luz unilateral, por exemplo, uma janela entreaberta, apresenta seu desenvolvimento conforme o esquema a seguir.

    Acerca desse desenvolvimento e da ao dos hormnios vegetais foram feitas as seguintes afirmaes:

    I. Esse crescimento resultado da ao direta de hormnios vegetais conhecidos como citocininas, que estimulam as divises celulares e o desenvolvimento das gemas laterais, fazendo com que o caule cresa em direo fonte de luz.

    II. Nessa planta, o hormnio conhecido como auxina fica mais concentrado do lado menos iluminado, o que faz com que as clulas desse lado alonguem-se mais do que as do lado exposto luz, provocando a curvatura da planta para o lado da janela entreaberta.

    III. O movimento de curvatura apresentado por essa planta denominado tigmotropismo e pode ser explicado pela ao do hormnio giberelina, que se concentra no lado iluminado do caule, como uma resposta ao estmulo luminoso da janela entreaberta.

    Dessas afirmaes, somente est (esto) correta(s):

    a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III. 17. (UFAL) As diferentes partes das angiospermas apresentam estrutura apropriada realizao de determinadas funes. Assim, possvel distinguir partes ou rgos capazes de realizar funes relacionadas nutrio, s trocas gasosas, ao equilbrio hdrico, reserva de nutrientes, entre outras. Alm disso, as plantas podem reagir a

  • estmulos ambientais porque possuem hormnios que atuam sobre seu crescimento e desenvolvimento.

    Prepararam-se quatro tubos de ensaio (I, II, III e IV) com quantidades iguais de soluo nutritiva. Em cada um deles mergulhou-se a raiz, ou parte dela, de plantas da mesma espcie e do mesmo tamanho, conforme a lista a seguir.

    I. raiz inteira

    II. coifa e zona lisa

    III. zona pilfera

    IV. zona suberosa

    ( ) Verificou-se que houve absoro, em quantidades aproximadamente iguais, somente nas tubos I e III.

    O grfico a seguir mostra a velocidade dos processos de fotossntese e de respirao de uma planta em funo da intensidade luminosa.

    ( ) Mantida durante uma semana na intensidade luminosa I, a planta consegue acumular reservas suficientes para crescer normalmente.

    ( ) Os parnquimas de reserva das plantas geralmente so encontrados em rgos que no ficam expostos luz, como razes e caules subterrneos. No caso da batatinha-inglesa, a funo de reserva desempenhada por determinadas partes do caule, ao passo que na cenoura essa funo realizada pela raiz principal.

    ( ) Os estmatos geralmente so encontrados na epiderme inferior das folhas e compreendem duas clulas clorofiladas, as clulas estomticas, dispostas de modo a deixar entre elas um orifcio, o ostolo. As demais clulas da epiderme so aclorofiladas.

    ( ) Uma planta envasada, mantida no interior da casa, cresce encurvando-se em direo janela. Isso explicado pela migrao da auxina do lado no iluminado para o lado iluminado do caule, promovendo um crescimento maior, por distenso das clulas, no lado do caule que no recebe luz direta.

    18. (FGV) O esquema apresenta 4 plntulas de trigo em incio de germinao, colocadas ao lado de uma fonte luminosa.

    Contudo, cada uma das plntulas recebeu um tratamento:

    Plntula I permaneceu intacta.

    Plntula II teve o pice do caule coberto e protegido da luz.

    Plntula III teve o pice do caule removido.

    Plntula IV teve o pice do caule removido e recolocado unilateralmente.

    Haver crescimento em direo da fonte luminosa

    a) na plntula I, apenas. b) na plntula II, apenas. c) nas plntulas I e IV, apenas. d) nas plntulas I, III e IV, apenas. e) nas plntulas I, II, III e IV. 19. (UFMG) Analise as situaes representadas nestas figuras:

    Considerando-se as informaes dessas figuras, CORRETO afirmar que NO ocorre tropismo na situao

    a) IV. b) I. c) II. d) III.

  • 20. (UFU) O esquema a seguir mostra o movimento dos fololos de 'Mimosa pudica', comumente chamada de "sensitiva" ou "dormideira", que ao ser tocada reage dobrando os fololos para cima.

    Com relao ao movimento dos fololos desta planta, analise as afirmativas a seguir.

    I - Os fololos apresentam geotropismo negativo ao serem tocados.

    II - O fechamento dos fololos um exemplo de nastismo, ou seja, movimento no orientado, independente da direo do estmulo.

    III - O toque na planta desencadeia um impulso eltrico, que provoca a sada de ons potssio das clulas dos plvinos, as quais perdem gua por osmose.

    Assinale a alternativa que apresenta somente afirmativas corretas.

    a) I, II e III b) II e III c) I e III d) I e II

    GABARITO 1: [A] O etileno um hormnio gasoso liberado durante o processo de amadurecimento dos frutos. Plantas geneticamente modificadas podem ter a produo do etileno bloqueada e, consequentemente, amadurecero mais tarde. 2: 04 + 08 + 16 = 28. [01] Incorreto: A formao de razes adventcias em caules estimulada pela ao de auxinas. [02] Incorreto: A dormncia das sementes e o fechamento estomtico so fenmenos estimulados pelo cido abscsico. 3: [D] Os sacos 2 e 3 contm frutos maduros, os quais liberam o gs etileno. O etileno funciona como um hormnio capaz de acelerar o amadurecimento dos frutos verdes contidos nesses mesmos sacos. 4: [A]

    Nas condies experimentais propostas no enunciado, a semente germinar normalmente, porque durante esta fase do desenvolvimento vegetal, no h produo de matria orgnica por fotossntese. 5: O vaso com terra dessecada tinha, aproximadamente, o mesmo peso do vaso do incio do experimento. Durante o crescimento, a planta retira do solo apenas os ons minerais de que necessita. O arbusto dessecado estava mais pesado do que a semente em germinao, pois acumulou matria orgnica, produzida pela fotossntese. 6: [E] A correlao exata entre as colunas est relacionada na alternativa [E]. 7: [C] O cido abscsico (ABA) um hormnio vegetal relacionado com a dormncia das sementes e os movimentos de fechamento estomtico. 8: a) No ponto B a concentrao de AIA estimula o crescimento do caule e inibe o crescimento da raiz. b) Esses hormnios so produzidos pelo meristema. c) O fototropismo se caracteriza pela orientao do crescimento da planta em direo luz. Esse fato est relacionado com a migrao das auxinas para o lado no iluminado da planta que cresce mais, causando a curvatura do caule em direo luz. 9: [C] A durao da noite o fator mais determinante na florao das plantas fotoperidicas. As plantas de dia longo mantm seu fitocromo ativo e sintetizam o florgeno quando a noite curta. As plantas de dia curto somente sintetizam o hormnio florgeno quando seu fitocromo inativado por um longo perodo de escuro. 10: a) O hormnio utilizado na planta III o AIA (cido indolactico). Esse hormnio produzido em tecidos jovens, como os meristemas apicais, folhas jovens, gemas laterais, embries de sementes, etc. b) A poda elimina a gema apical do caule. A reduo do teor de AIA estimula o crescimento das gemas laterais. Consequentemente, cessa o crescimento longitudinal e estimulado o desenvolvimento dos ramos laterais no caule. A poda utilizada em jardinagem e no cultivo de cercas vivas. 11: [C] A citocinina o hormnio antienvelhecimento das folhas, atuando ainda na quebra da dormncia das sementes, no crescimento dos frutos e aparecimento das flores. 12: 16 + 32 = 48. (01) Falso. Concentraes inferiores a 1/10 mol/L podem estimular o crescimento do caule ou da raiz. (02) Falso. A concentrao de auxina entre 103 e 104 inibe o crescimento caulinar. (04) Falso. Concentraes superiores a 106 inibe o

  • crescimento radicular. (08) Falso. O mximo efeito estimulante do crescimento da raiz fica em torno de 1011 mol/L de auxina. (64) Falso. Os tecidos da raiz so mais sensveis ao efeito das auxinas. 13: [D] As podas nos gramados so menos frequentes entre os meses de junho e agosto, pois, durante o inverno, a relao entre a produo de matria orgnica pela fotossntese e o consumo pela respirao celular menor. Consequentemente, o crescimento da grama no to intenso durante o inverno em relao aos meses mais quentes e midos do ano. 14: [B] No experimento proposto somente as plantas envasadas crescero e se tornaro adultas e frteis, produzindo frutos e sementes. Esses vegetais realizaro a fotossntese utilizando o gs carbnico absorvido do ar, alm da gua e nutrientes minerais retirados da terra onde so plantadas. 15: [A] O grfico mostra que sementes desprovidas de aleurona no so capazes de digerir os carboidratos presentes no endosperma. 16: [B] 17: V F V V F 18: [C] 19: [C] 20: [B]