hipertensão renovascular

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Hipertensão arterial secundária - Renovascular Hipertensão Renovascular ? Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Médicas Departamento de Cirurgia Disciplina: Urologia Prof: Arlindo Monteiro de Carvalho Hipertensão Renovascular Alunos:Cibelle Amorim Ricar Douglas Henrique Santia Hianga Fayssa Fernandes Siquei

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Seminário sobre hipertensão renovascular apresentado durante a disciplina de Urologia do curso de Medicina da Universidade Federal da Paraíba no período letivo de 2010.2.

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Page 1: Hipertensão renovascular

Hipertensão arterial secundária - RenovascularHipertensão

Renovascular?

Universidade Federal da ParaíbaCentro de Ciências MédicasDepartamento de Cirurgia

Disciplina: UrologiaProf: Arlindo Monteiro de

Carvalho

Hipertensão Renovascular

Alunos:Cibelle Amorim RicarteDouglas Henrique Santiago

Hianga Fayssa Fernandes Siqueira

Page 2: Hipertensão renovascular

DefiniçãoÉ uma forma de hipertensão secundária à

estenose uni ou bilateral da artéria renal ou de seus ramos principais, desencadeada e

mantida por isquemia do tecido renal

HAS + (EAR > 70%)

Doença Renovascular Hipertensão Renovascular

Desaparecimento da HAS com a correção da lesão

Porção proximal

Porção proximal

Page 3: Hipertensão renovascular

Estenose da Artéria

Renal Hipertensão

Insuficiência Renal Crônica

EAR +HA

EAR + IRC

EAR + HA + IRC

Fig.1- Interrelação entre estenose de artéria renal (EAR), hipertensão (HIA) e insuficiência renal crônica

Page 4: Hipertensão renovascular

Epidemiologia

• HAS primária 95% dos casos

• A prevalência de HAS renovascular 1%-3% da pop. de hipertensos

• Segunda causa de HAS secundária

• Prevalência em mulheres é 8x maior que em homens

• Incidência ~10% em hipertensos malignos ~0,25% em hipertensos de raça negra Diabéticos DRV > HRV

• É subdiagnosticada, podendo atingir 25 a 30% em hipertensos ateropatas

• Uma das causas de IRC (Nefropatia Isquêmica)

Page 5: Hipertensão renovascular

ETIOLOGIA

AteroscleroseDisplasia

fibromuscular

Arterite de Takayasu

Poliarterite nodosa

Feocromocitoma

Coarctação da aorta

Compressões por tumores

Uso de medicamentos

Tumores produtores de

renina

Fístula arteriovenosa

Hiperparatireodismo

Hipertensão Renovascular

Page 6: Hipertensão renovascular

EtiologiaDoença intrínseca da a. R. Estenose PP e FS

Ateroma

Tipo de lesão Incidência Idade (anos) Caract. Anatômicas História natural

Aterosclerose 68% 50 ProximalExtensão 120mm

Progressão em 50%. Oclusão total frequente

Displasia fibromuscular da íntima

1-2% Crianças e adultos jovens

Terço médio de artéria renal e/ou de seus ramos

Progressão na maioria dos casos. Dissecção e trombose frequentes

Displasia fibromuscular da média

15% 25-30 Terço médio de artéria renal e/ou de seus ramos

Progressão em 33%. Dissecção e trombose raras

Displasia fibromuscular da adventícia

1-2% 15-30 Terço médio ou distal da artéria renal ou de seus ramos

Progressão na maioria dos casos. Dissecção e trombose frequentes

Arterite 12% 8-35 Proximal. Lesões bilaterais e aórticas frequentes

Trombose frequente. Dissecção rara

Page 7: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Sexo masculino

Idade acima de 55 anos

Presença de fatores de risco

Sexo feminino

Idade abaixo de 45 anos

Ausência de fatores de risco

Aterosclerose

Displasia fibromuscular

Page 8: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Aspecto de “rosário” ou “colar de

pérolas” causado pelo espessamento

das cristas fibromusculares

contíguas e partes finas, menos

acometidas, da parede arterial

DISPLASIA FIBROMUSCULAR

Page 9: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Fatores de risco

Tabagismo

Obesidade, dieta aterogênica e estilo de

vida

Idade avançada (Homes > 45anos

e mulheres > 55anos)

Diabetes melito

ATEROSCLEROSE

Page 10: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Processo de aterogênese:

-Multifatorial pois depende dos fatores de risco, da parede do vaso

e dos componentes sanguíneos.

-Evolução descontínua com períodos de inatividade

intercalados com intervalos de evolução rápida e progressiva.

ATEROSCLEROSE

Page 11: Hipertensão renovascular

Fisiopatogênese

Reduções da artéria renal

</= 50% não provocam diminuições na pressão de perfusão ou no fluxo sanguíneo renal

70% induzem diminuição na pressão de perfusão , mas devido à autoregulação, não alteram o fluxo sanguíneo

75-80% são consideradas críticas, pois além de produzirem queda imediata da pressão de perfusão e do fluxo renal, levam a quedas muito acentuadas destes parâmetros quando ocorrem pequenas reduções adicionais da luz da artéria

Não estão totalmente elucidados

Page 12: Hipertensão renovascular

Paralelamente:-

Hiperaldosteronismo secundário

- As prostacilinas- Tromboxane- SNS- SCC- Vasopressina- FNA, etc

Mecanismos

Page 13: Hipertensão renovascular

Estenose unilateral

Fase I

Natriurese compensativa

Renina

iECAs

Page 14: Hipertensão renovascular

Estenose unilateral

Fase II

3-5 anos- Hipervolemia- DC- RVP- Sensibilidade a

ATII

HAS prolongadaReduzindo a natriurese pressórica

compensatória

Alterações microvasculares do

rim contralateral

iECAs

Page 15: Hipertensão renovascular

Estenose unilateral

Fase III

iECAs

Alterações microvasculares e sistêmicas renais

8-12 anos

Espessamento da parede e

redução da luz das pequenas

artérias e arteríolas

Maior reatividade

vasoconstrictora por disfunção

endotelial

Aumento mantido e autônomo da resistência

vascular periférica e renal, resultando em retenção de

Na e H2O

Caráter irreversível

Page 16: Hipertensão renovascular

Estenose bilateral

Fase I

Fase II

Fase III

Todo o tecido renal está isquêmico e não há natriurese

compensatória

Retenção de Na e H2OHipervolemia

Supressão do sist. RAA

Interação entre expansão volêmica e a

atividade do sit. RAA na gênese da hipertensão

Semelhante na estenose

unilateral

Liberação na ingesta de sódio e água predomina a expansão volêmica com supressão do sist. RA.

Se houver restrição de sódio ou uso de

diuréticos, diminui a expansão e predomina a

ativação do sist. RAA.

Page 17: Hipertensão renovascular

Diagnóstico

Page 18: Hipertensão renovascular

Suspeita Clínica

HAS limítrofe, leve ou moderada não complicada

Quando suspeitar?

Hipertensão Renovascular

0,2%

Acompanhamento clínico e tratar fatores de risco

Page 19: Hipertensão renovascular

HAS grave refratária ao tto

HAS < 30 ou após 50 anos

Tabagistas, diabéticos ou doença aterosclerótica

História Familiar neg para HAS

Resposta pressórica exagerada aos IECA

Pulsos assimétricos

Sopros abdominais ou lombares

IR sem causa conhecida

Quando suspeitar?

Hipertensão Renovascular

5 a 15%

Page 20: Hipertensão renovascular

HAS severa ou refratária + IR progressiva

Hipertensão acelerada ou maligna

Hipercreatininemia induzida por IECA

Assimetria de tamanho ou função renal

Quando suspeitar?

Hipertensão Renovascular

25%

Page 21: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

O objetivo é a confirmação anatômica da lesão, seguida da comprovação da sua

importância

Page 22: Hipertensão renovascular

Diagnóstico

Hipertensão Renovascular

Testes Morfológi

cos

• Urografia Excretora• TC helicoidal• USG doppler colorido• Angioressonância• Arteriografia *

Testes Funcion

ais

• Determinação da renina periférica estimulada com captopril

• Renografia isotópica• Determinação da renina seletiva na

veia renal

Page 23: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Testes funcionais

DIAGNÓSTICO

Determinação da renina periférica estimulada com

captopril

Coleta de sangue

25mg captopril

1.)V. absoluto Renina pos captopril >=12 ng/ml/h

2.)Incremento>=10ng/ml/h após captopril

3.)Aumento percentual pós captopril > 150%(RB>3) ou

400%(RB>=3)

CUIDADOS TÉCNICOS

Page 24: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Testes funcionais

DIAGNÓSTICO

Renografia isotópica Realizado através da sensibilização com inibidor da enzima conversora da angiotensina,

marcadores da TFG(como DTPA – ac dietilenotriaminopentacético).

CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO:

Redução da TFG>20%

Aumento do tempo máximo de excreção>6min

Prolongamento ou abolição da fase excretora

Page 25: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Testes funcionais

DIAGNÓSTICO

Determinação da renina seletiva das

veias renais

Baseia-se no princípio de que o rim isquêmico secreta quantidade exagerada

de renina, enquanto a secreção do rim contralateral fica suprimida.

Índice = renina v. renal– renina sistêmica

renina sistêmica > 0,24

Índice de renina na veia renal estenosada é 1,5 a 2 vezes superior ao do rim contralateral.

Page 26: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Testes morfológicos

DIAGNÓSTICO

Urografia Excretora

É utilizado nos locais em que não se disponha de métodos mais sofisticados;

Assimetria no tamanho e alt parenquima renal e vias urinárias;

Muitos falsos-negativos;

REVISTA CLÍNICA E TERAPÊUTICA- Edição: Abr 04 N 2, disponível em: http://www.cibersaude.com.br/revistas.asp?id_materia=2633&fase

Page 27: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Testes morfológicos

DIAGNÓSTICO

USG doppler coloridoNão-invasivo; não usa contraste iodado ou radiação; alta disponibildiade; custo baixo

ÚM DOS MÉTODOS MAIS CONVENIENTES DE AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA HRV

REVISTA CLÍNICA E TERAPÊUTICA- Edição: Abr 04 N 2, disponível em: http://www.cibersaude.com.br/revistas.asp?id_materia=2633&

Page 28: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Testes morfológicos

DIAGNÓSTICO

Tomografia Computadorizada

Alto custo;

Potencial de diagnóstico igual ou superior a arteriografia;

REVISTA CLÍNICA E TERAPÊUTICA- Edição: Abr 04 N 2, disponível em: http://www.cibersaude.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=2637

Page 29: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Testes morfológicos

DIAGNÓSTICO

Arteriografia

Padrão-ouro

Tto endovascular

• Riscos– Piora da função

renal– Embolia– Dissecção na placa

Angiogram showing bilateral renal artery stenosis. Courtesy of Department of Radiology, Henry Ford Hospital.

Page 30: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Testes morfológicos

DIAGNÓSTICO

Angioressonância

Ótima alternativa à arteriografia em IRC e ateroesclerose difusa;

Magnetic resonance angiography (MRA) showing renal artery stenosis. Courtesy of Patricia Stoltzfus, MD, Chief of Interventional Radiology, West Virginia University.

Page 31: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularDIAGNÓSTICO

*Na identificação de estenoses da artéria renal acima de 50%.

REVISTA CLÍNICA E TERAPÊUTICA- Edição: Abr 04 N 2, disponível em: http://www.cibersaude.com.br/revistas.asp?id_materia=2633&fase=imprime

Page 32: Hipertensão renovascular

Tratamento

Page 33: Hipertensão renovascular

Hipertensão Renovascular

Identificação da lesão à artéria renalComprovação de que é funcionalmente significante

TRATAMENTO

Clínico-farmacológico Revascularização cirúrgica

Angioplastia transluminal percutânea da artéria renal

Controle adequado da pressão arterial

Preservação da função renal

OBJETIVOS:

Page 34: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularTRATAMENTO

CLÍNICO

INDICAÇÕES:

• Controle inicial satisfatório• Casos de impossibilidade técnica de

abordagem por cirurgia, angioplastia ou stent• Alto risco para procedimento intervencionista• Recusa do paciente• Fracasso na terapia de revascularização

Inibidor de enzima conversora da

angiotensina (iECA)

Medicação mais efetiva!

Cautela em lesões bilaterais da artéria renal!

Piora reversível da função renal por queda da filtração glomerular.

• Captopril (Capoten)

• Enalapril (Renitec)• Lisinopril (Zestril)

Page 35: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularTRATAMENTO

CLÍNICO

Betabloqueadores adrenérgicos

Antagonistas de canais de cálcio

Diuréticos tiazídicos

• Efeito cronotrópico negativo• Efeito ionotrópico negativo• Redução da atividade nervosa

simpática do SNC• Redução da produção renal de

renina• Ex.: Metoprolol; Atenolol;

Propranolol

• Controle da hipertensão associada com menor comprometimento do rim isquêmico

• Efeitos benéficos a longo prazo ainda incertos

• Ex.: Diltiazem; Verapamil; Nifedipina• Usado apenas como complemento aos outros medicamentos

• Principalmente durante a crise hipertensiva aguda

• Ex.: Furosemida; Hidroclorotiazida

Page 36: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL

Punção da artéria femoral

Introdução do catéter com

balão inflável

Guiado pelos vasos

sanguíneos

Artéria renal comprometida

Pequeno balão é inflado e

desinflado

Distensão de 30-60% acima do

normal

Page 37: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL

INDICAÇÕES:

• Para lesões causadas por displasia fibromuscular da artéria renal principal

• Lesões ateroscleróticas não-ostiais

COMPLICAÇÕES:

• Podem ocorrer complicações em cerca de 9% dos casos

• Dissecção da placa, trombose ou oclusão total da artéria, infarto renal e hematoma.

Page 38: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularIMPLANTE DE ENDOPRÓTESE

VASCULAR (STENT)

Nesses casos, é utilizado um cateter de angioplastia, em que o balão está acoplado a um pequeno tubo feito de uma malha de metal (stent), que é posicionado na artéria para mantê-la aberta.

Page 39: Hipertensão renovascular

Boa opção para o tratamento intervencionista da estenose da artéria renal aterosclerótica ostial.

A taxa de reestenose é menor.

Palmas-Schatz – stent mais utilizado.

Hipertensão RenovascularIMPLANTE DE ENDOPRÓTESE

VASCULAR (STENT)

Page 40: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularIMPLANTE DE ENDOPRÓTESE

VASCULAR (STENT)

STENT

Page 41: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularTRATAMENTO CIRÚRGICO

INDICAÇÕES:

• Pacientes com oclusão total da artéria renal e preservação da função

• Lesões do óstio• Lesões complexas• Lesões nas quais a dilatação transluminal

percutânea não é bem-sucedida

Nefrectomia

• Deficiência ou ausência da função do rim envolvido

• Tentativas fracassadas de revascularização

Page 42: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularTRATAMENTO CIRÚRGICO

Cirurgia convencional de ponte (bypass)

• Cirurgia de grande porte• Construção de novo caminho para

o fluxo de sangue• Enxerto de bypass aortorrenal

(veia safena ou artéria hipogástrica)

• Enxerto de bypass hepatorrenal e esplenorrenal

Page 43: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularTRATAMENTO CIRÚRGICO

Endarterectomia

• Cirurgia de grande porte• Remoção da placa que está

bloqueando a artéria, deixando-a lisa e desobstruída

• De difícil indicação

Trombólise

• Dissolução de coágulos pela injeção direta de substâncias

• Boa alternativa em situações de urgência

Page 44: Hipertensão renovascular

Hipertensão RenovascularPA > 160 x 95 mmHg

Estimativas para HAS renovascular

Doença aterosclerótica generalizadaHAS descontrolada em uso regular de anti-hipertensivos

Insuficiência renal progressivaDiminuição do tamanho renal

Cintilografia renal com IECA

Positiva Negativa

ObservaçãoArteriografia

Estenose aterosclerótica < 75%Doença fibromuscular da camada média

Ausência de condição clínica

Estenose aterosclerótica > 75%Rim único, estenose bilateral

Doença fibromuscular da camada íntima e periadventicia

Page 45: Hipertensão renovascular

Bibliografia

• BORELLI, F.A.O et al. Hipertensão renovascular:Etiologia e fisiopatologia. REVISTA CLÍNICA E TERAPÊUTICA- Edição: Abr 04 N 2, disponível em: http://www.cibersaude.com.br/revistas.asp?id_materia=2633

• RIELLA, M.C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

• SMITH, D. R.; TAMAGHO, E. A.; McANINCH, J. W. Smith Urologia Geral. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.

• PERES, L.A.B. et al. Displasia Fibromuscular. Relato de Caso. J Bras Nefrol Volume 29 - nº 3 - Setembro de 2007

• PRAXEDES, J.N. Hipertensão renovascular:epidemiologia e diagnóstico. Rev Bras Hipertens vol 9(2): abril/junho de 2002.

• SILVA,H.B.; BORTOLOTTO, L.A. Hipertensão renovascular:novas diretrizes no tratamento. Rev Bras Hipertens 9: 154-159, 2002

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