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BALANÇO AÇÕES 2007-2015 Salvador, 2017

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BALANÇO AÇÕES

2007-2015

Salvador,

2017

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GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA

RUI COSTA

VICE-GOVERNADOR

JOÃO FELIPE DE SOUZA LEÃO

COLEGIADO INSTITUCIONAL

Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento – SIHS

Cássio Ramos Peixoto

Jorge Luiz Gonçalves Farias

Casa Civil

Bruno Dauster

Neli Bonfim Cerqueira

Secretaria de Planejamento – SEPLAN

João Felipe de Souza Leão

Maria Lúcia Cunha de Carvalho

Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR

Carlos Martins Marques de Santana

Sergio Tomich Silva

Secretaria de Meio Ambiente - SEMA

Eugênio Splenger

Rômulo Souza Cravo

Secretaria de Desenvolvimento Rural - SDR

Jerônimo Rodrigues Souza

Edson Neves Valadares

Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social - SJDHDS

José Geraldo Reis Santos

Cleiton Kesler

Secretaria da Promoção da Igualdade Racial – SEPROMI

Vera Lúcia da Cruz Barbosa

Claudio Rodrigues dos Santos

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COMITÊ GESTOR

Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia

Marcus Vinícius Ferreira Bulhões Maria Auxiliadora Rocha Cavalcanti Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Márcia Cristina Telles de Araújo Lima Welton Luiz Costa Rocha Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional

Wilson José Vasconcelos Dias Leonardo Ramacciotti Miranda Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A

Rogério Costa Cedraz Bento Ribeiro Filho Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia

José Lucio Lima Machado Roberta Carvalho Santana Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia

Eliana Maria Santos Boaventura Armando Affonso de Castro Neto Superintendência de Proteção e Defesa Civil

Rodrigo Mousinho Hita Paulo Sergio Menezes Luz Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural

Ivan Leite Fontes Marcus Vinícius dos Santos Superintendência de Inclusão e Segurança Alimentar

Rose Edna Mata Vianna Pondé Miryam Terezinha Silva Belo

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Sumário APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 5

INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6

PRINCIPAIS LINHAS DE AÇÃO ................................................................................. 8

AÇÕES ESTRUTURANTES ..................................................................................... 10

ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................................. 10

TECNOLOGIAS HÍDRICAS PARA CONSUMO E HUMANO E PRODUÇÃO ............. 18

CONTENÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS........................................................... 22

ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................................................. 22

OBRAS DE SES CONCLUÍDAS ............................................................................... 23

OBRAS DE SES EM ANDAMENTO ......................................................................... 24

SANEAMENTO INTEGRADO .................................................................................. 24

ESTUDOS ESTRATÉGICOS ................................................................................... 25

POBREZA NA BAHIA............................................................................................... 25

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 26

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APRESENTAÇÃO

Este documento representa o Balanço de ações executadas e condizentes ao

Programa Água para Todos no período de 2007-2015 e uma análise qualitativa do

programa neste período.

Ao lado do que está estabelecido desafio futuro, temos o atendimento às diretrizes

propostas no PPA 2016-2019, documento pelo qual estão expostos indicadores e

instrumentos orçamentários para execução das metas previstas no programa.

Complementarmente, o PGP – Plano de Governo Participativo 2014 elaborado com o

objetivo de nortear os compromissos propostos pela gestão atual do estado tem como

umas das prioridades a infraestrutura hídrica e o saneamento básico, apresentando

umas de suas diretrizes: “Universalizar o acesso à água e energia para consumo e

intensificar investimentos para produção (água, barragens. Adutoras, sistemas

simplificados, cisternas, luz para todos e energia sustentável)”.

Ao final deste relatório elencam-se aspectos e considerações importantes que

vislumbram melhoria contínua deste programa e dos órgãos envolvidos.

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INTRODUÇÃO

A Bahia é o quinto estado do País em extensão territorial, com uma área de 565 mil

km², correspondente a 6,6% do território nacional e a 36,3% da área total da Região

Nordeste (Censo/IBGE, 2010). Ainda segundo informações do IBGE (2010), a porção

semiárida no Estado da Bahia corresponde a 69,3% do seu território conforme

representação geográfica observada na Figura 1, onde residem aproximadamente

6 milhões de habitantes. Segundo os estudos do IBGE, a Bahia apresenta até 2015

uma população estimada em 15,2 milhões de habitantes.

Figura 1 : Distribuição espacial do semiárido brasileiro

Fonte: INSA/MCTI, 2015

Segundo o Instituto Nacional do Semiárido–INSA, órgão vinculado ao Ministério de

Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), foi relatado em 2016 um agravamento da crise

hídrica no Semiárido em todo o território nacional, atingindo cerca de 24 milhões de

habitantes (BRASIL, 2015). Conforme comparativo da Figura 2 e Figura 3, observa-se

a evolução de área atingida pelo clima Seco a Muito Seco. Em novembro/2015, o

Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)

apontou oficialmente um cenário crítico de poucas chuvas no Estado entre os meses

de fevereiro e maio de 2016, o que corroborou em maiores impactos da seca na região

em destaque. Este cenário crítico está sendo presenciado na região sudoeste da

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Bahia, com sinais de diminuição no volume hídrico em mananciais considerados

perenes e com potencial de abastecimento para a região destacada no cartograma.

Figura 2 e Figura 3: Evolução da condição “Muito Seco” entre os meses de nov/15 e maio/16.

Fonte: CEMADEN, 2015/16

O Programa Água para Todos (PAT) foi criado pelo Governo do Estado da Bahia e

tem como objetivo geral promover a universalização do acesso à água para consumo

humano e produção agrícola e alimentar, visando o pleno desenvolvimento humano

bem como segurança alimentar e nutricional de famílias em situação de

vulnerabilidade social.

O PAT representa um importante passo em direção a melhoria da qualidade de vida

dos baianos. O programa articula a execução de ações para garantir tanto o acesso à

água com qualidade, como sua permanência ao longo do tempo (em quantidade

compatível com a demanda). Tais ações são executadas com recursos diversos sob a

coordenação da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e de Saneamento da Bahia.

O foco principal do programa é a ampliação do acesso de abastecimento de água para

a população baiana, promovendo a melhoria da saúde pública através de um conjunto

de ações de saneamento básico e ambientais, de apoio a projetos socioeconômicos e

de geração de trabalho e renda. Para cumprir os objetivos estipulados são necessárias

a articulação e a integração dos processos de formulação, planejamento, execução,

monitoramento e controle social das ações públicas nas quais o abastecimento de

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água seja o vetor de maior relevância. Desde o lançamento do Programa Água para

Todos em 2007 até o ano de 2015, para a linha de ação “Abastecimento de Água”,

5,5 milhões de habitantes foram beneficiadas (PAT Bahia, 2016).

PRINCIPAIS LINHAS DE AÇÃO

Instituído em 2007 pelo estado da Bahia, o Programa Água para Todos estabelece os

seguintes objetivos: acesso à água em qualidade e quantidade; propiciar ao direito

universal nas mais diversas formas de utilização; garantir oferta do serviço por meio de

uma gestão integrada; sustentável e participativa; articulação e integração com

diversos componentes de sustentabilidade ambiental e apoio a municípios na gestão

direta de seus serviços de saneamento com vistas a melhorias nas condições

técnicas, operacionais e financeiras para implementar o programa.

A partir de 2016 por meio do Decreto nº 16.638, uma nova projeção vem sendo

avaliada com base na forma como o Estado encara os desafios no setor saneamento

e como estas ações repercutem sobre as comunidades beneficiadas. Por meio do

Decreto nº 16.638/16, acréscimos e modificações na estrutura organizacional do PAT

foram esboçados no intuito de assumir a quem por competência deverá levar a

questão do saneamento em cenários cada vez mais satisfatórios. A Tabela 1 exprime

as ações realizadas entre 2007-2015 em todo o Estado.

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Tabela 1: Ações realizadas no programa no período (2007-2015)

REALIZAÇÕES DO PROGRAMA ÁGUA PARA TODOS / 2007-2015 SERVIÇOS META REALIZADO DESEMPENHO

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Cisternas (consumo) 194.031 334.065 172%

Poço (Perfuração) 3.962 5.123 129% Barragem (construção/recuperação/ampliação)¹

78 65 83%

Ligações de Água² 565.514 1.032.701 183%

Sistemas de Abastecimento (construção/recuperação/ampliação)

3.848 5.901 153%

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Sistemas de Esgotamento Sanitário (construção/recuperação/ampliação)

88 192 218%

Melhorias Sanitárias Domiciliares 15.910 26.142 164%

Ligações de Esgoto 382.997 545.158 142%

Fonte: PAT Estadual e Federal, (2016)

Nota¹: Por convenção à época, eram consideradas numa mesma ação as pequenas e grandes barragens no banco de dados do PAT. Neste sentido, as metas consideradas foram: 72 para pequenas barragens e 06 para grandes barragens. Esta forma de cadastro dificultou discernir as barragens de maior porte para fins de usos múltiplos das conhecidas barraginhas. A partir da nova gestão (2016), este acompanhamento

será desmembrado no programa.

Nota²: Estes números foram levantados como base nas ligações domiciliares tarifadas pela concessionária estadual de água e esgoto.

Os recursos investidos no programa para as linhas de ação Abastecimento de Água e

Esgotamento Sanitário foram, respectivamente, R$ 4,8 bilhões e R$ 2,8 bilhões,

conforme mostra o Gráfico 1:

Gráfico 1 – Investimento acumulado em água e esgoto (2007 a 2015)

Fonte: PAT Federal e Estadual, 2016

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No Gráfico 2 é possível observar os investimentos anuais dos seguimentos de água e

esgoto para o período.

Gráfico 2 – Investimentos anuais no período.

Fonte: PAT Federal e Estadual, 2016

Em relação ao anterior (2014), verifica-se que em 2015, diante às dificuldades de

repasse de recursos federais e estaduais, os investimentos voltados para o

abastecimento de água decresceram em quase 40% e, para o esgotamento sanitário,

cerca de 27%.

AÇÕES ESTRUTURANTES

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Obras importantes foram concretizadas entre 2007-2015 objetivando alcançar as

diretrizes do programa bem como as que se encontram em andamento, tais como:

ADUTORAS – PRINCIPAIS

Concluída em 2013 (Figura 4 e Figura 5), foram investidos R$ 188 milhões na Adutora

São Francisco beneficiou 330 mil pessoas na região do TI Irecê.

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Figura 4 e Figura 5: Adutora São Francisco

Fonte: SECOM, 2013

Em 2012, entregue a Adutora do Algodão – 1ª Etapa, (Figura 6) levando água para

220 mil pessoas residentes nos municípios de Malhada, Iuú, Palmas do Monte Alto,

Candiba, Pindaí, Matina e Guanambi. Os investimentos da obra foram na ordem de

R$ 136 milhões.

Figura 6: Adutora do Algodão

Fonte: SECOM, 2012

BARRAGENS – PRINCIPAIS

Dentre as principais barragens implantadas e entregues no período, tem-se:

Tabela 2: Barragens concluídas no período (2007-2015)

PRINCIPAIS BARRAGENS ENTREGUES NO PERÍODO

BARRAGEM POP. BENEF. INVESTIMENTO

(R$ MI) MUNICÍPIOS

Cristalândia 60,0 mil 28,0 Brumado

Serra Preta

26,5 mil 23,8 Barra do Choça; Planalto

Mulungu do Morro/Souto Soares (RioTijuco)

38,0 mil

23,6 Mulungu do Morro; Souto Soares

Riacho de Santana 17,0 mil

11,4 Riacho de Santana

TOTAL 141,5 mil 86,8 -

Fonte: PAT, 2016

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Como exemplo de obra relevante para o Estado, tem-se na Figura 7 a Barragem de Cristalândia destinada para abastecimento humano e construída na região onde beneficia o município de Brumado.

Figura 7: Barragem de Cristalândia

Fonte: SECOM, 2010

Dentre as principais barragens previstas de serem implantas no próximo quadriênio,

tem-se na tabela 3:

Tabela 3: Barragens em andamento ou a iniciar

PRINCIPAIS EM ANDAMENTO/A INICIAR

BARRAGEM POP.

BENEF. INVESTIMENTO

(R$ MI) MUNICÍPIOS

Catolé

335,9 mil 155,2

Vitória da Conquista;

Belo Campo; Tremedal

Baraúnas/Vazante

64,5 mil 92,6 Seabra; Boninal;

Piatã

Rio Colônia 185,2 mil 72,8 Itabuna

TOTAL 585,6 mil 320,6 -

Fonte: PAT, 2016

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FUSEGATES

A Bahia, como pioneira em tecnologias capazes de aumentar a capacidade

volumétrico dos reservatórios, realizou nos municípios de Piritiba e Miguel Calmon, a

implantação dos fusegates na Barragem do França em dezembro/2013 possibilitando

acréscimo de 31% da capacidade de armazenamento da barragem e gerando um

investimento de R$ 2,1 milhões. Na Figura 8, observa-se o aumento de volume da

barragem após implantação da estrutura.

: Figura 8: Implantação dos fusegates na barragem do França antes e após enchimento do reservatório

Fonte: ASCOM/CERB, 2014

Em virtude da repercussão sobre esta tecnologia, o Estado pretende estendê-la a

outras barragens: Pedras Altas, Ponto Novo¹, Cristalândia e Tapera. O total previsto

para implantação equivale a R$ 27,1 milhões estabelecidos como metas para o

próximo quadriênio.

Nota¹: Para esta barragem, realizou-se a contratação com empresa responsável para instalação dos

fusegates com investimento equivalente a R$ 7,5 milhões (Origem de recurso: FIDA).

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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – PRINCIPAIS

Dentre as principais obras implantadas e entregues no período, observa-se na Tabela 4:

Tabela 4: Grandes sistemas entregues no período (2007-2015)

Fonte: PAT, 2016

Nas ilustrações abaixo conforme visualizado na Figura 9, exemplos de sistemas

convencionais de abastecimento entregues em 2015 sendo à esquerda, o SIAA

Queimadas e à direita, o SIAA Feira de Santana.

Figura 9: Sistemas Convencionais de Abastecimento concluídos no período

Fonte: SECOM, 2015

ANO DE CONCLUSÃO

MUNICÍPIOS LOCALIDADES POPULAÇÃO INVESTIMENTO ( R$ MI)

2007 BOA NOVA 01 4.764 3,2

BURITIRAMA 01 7.100 12,9

2009 BRUMADO 01 60.000 21,3

2010 SALVADOR 01 1.958 2,4

2011 CAETANOS 02 3.749 3,3

PARATINGA 37 4.209 7,1

2012 CAPIM GROSSO 19 172.200 59,3

GUANAMBI 06 226.000 135,2

2013

CAMPO FORMOSO 07 5.897 5,3

CARINHANHA 09 10.317 7,9

GLÓRIA 10 3.082 6,9

2014

CURAÇÁ 05 14.013 18,5

NOVA REDENÇÃO 17 2.846 8,8

NOVO HORIZONTE 03 4.262 3,7

RIO DO PIRES 07 5.004 4,9

2015

CORIBE 01 1.431 5,9

CAETITÉ 05 100.455 25,5

F. DE SANTANA 15 4.186 6,9

QUEIMADAS 05 1.788 4,0

MUQUÉM DO SÃO FRANCISCO / WANDERLEY

19

5.299

8,0

TOTAL 171 638.560 351

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OBRAS EM ANDAMENTO/A INICIAR

Tabela 5: Grandes sistemas de abastecimento em andamento acompanhados pelo PAT

Fonte: PAT, 2016

SAA - INTERVENÇÕES EM COMUNIDADES TRADICIONAIS (FUNDO DE PASTO,

INDÍGENAS E QUILOMBOLAS)

Dada a existência de Decreto nº 4.887/2003, onde se regulamenta o procedimento

para identificação, delimitação e reconhecimento de comunidade quilombola, verifica-

se a importância em valorizar estes povos, oferecendo-lhes melhorias nas condições

de vida e de sobrevivência humana com ações de saneamento básico. Constituem-se

como grupos sociais que se distinguem do restante da sociedade e possuem

caraterísticas bem peculiares diante do seu modo de vida e cultura.

Entre 2007 e 2015, foram construídos e ampliados 200 sistemas de abastecimento

nessas comunidades, beneficiando 57,8 mil habitantes o que significou um

investimento de R$ 24,8 milhões. Desse total, 82% das comunidades quilombolas

encontra-se no semiárido baiano.

Tabela 6 – Sistemas concluídos em comunidades quilombolas

Fonte: PAT, 2016

Sabendo que a Bahia é um dos Estados que se destaca na representação quantitativa

de quilombolas distribuídos em seu território, faz-se necessário um olhar direcionado e

efetivo sobre estas comunidades, com o objetivo de estimular mais ações de

saneamento básico dentro das diretrizes do PAT de modo a sanar o déficit de

cobertura de abastecimento para consumo humano.

SISTEMA LOCALIDADES POPULAÇÃO INVESTIMENTO ( R$ MI)

INHAMBUPE 09 3.757 2,2

CORIBE 01 8.045 2,5

TUCANO NOROESTE 18 58.133 91,7

ARACI NORTE 64 35.422 49,6

BOQUIRA 07 39.674 160,7

JAGUAQUARA 02 767 1,1

SANTA TEREZINHA 08 1.194 2,2

CANDEAL 07 2.997 1,8

BOTUPORÃ 01 460 1,9

TOTAL 117 150.449 313,7

ANO DE CONCLUSÃO

MUNICÍPIO LOCALIDADE POPULAÇÃO INVESTIMENTO ( R$ MI)

2015 TAPEROÁ MIGUEL CHICO 350 1,0 2016 ITUBERÁ LAGOA SANTA 635 11,0

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O PROGRAMA NO SEMIÁRIDO

Em se tratando de ações este contexto geográfico, cuja realidade é cada vez mais

predominante no território baiano, 3.845 sistemas foram entregues no período,

gerando um investimento de R$ 770 milhões e beneficiando 693 mil habitantes.

SISTEMAS SIMPLIFICADOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Tendo como um dos serviços mais abrangentes e de maior intervenção no meio rural,

caracterizado por alcançar comunidades dispersas no território baiano, o modelo de

sistemas simplificados foi amplamente difundido pelo programa, no objetivo também

de universalizar o acesso dos indivíduos a este serviço. Conforme exposto no Gráfico

3, observam-se distribuições anuais de obras entregues, totalizando 4.468 sistemas ao

longo do período.

Gráfico 3 – Número de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água construídos por ano Fonte: PAT, 2016

O Gráfico 4 mostra sistemas simplificados entregues, comparando a etapa anterior e

posterior à atuação do programa no Estado.

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Gráfico 4 – Comparativo de sistemas simplificados antes e após a atuação do PAT

Fonte: PAT, 2016

No seguimento poços tubulares profundos, o Estado perfurou 5.123 poços em todo o

período mostrando no Gráfico 5 as ações ocorridas anualmente.

164

745

830

745

191

714

830

684

220

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Gráfico 5 – Número de poços executados por ano Fonte: PAT, 2016

O Gráfico 6 mostra as ações de perfuração de poços comparando a etapa anterior e

após a atuação do programa no Estado.

Page 18: BALANÇO AÇÕES 2007-2015 - Programa Água Para Todosaguaparatodos.ba.gov.br/...Gerencial_PAT_2007-2015.pdf · Figura 2 e Figura 3: Evolução da condição “Muito Seco” entre

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Gráfico 6 – Comparativo de poços perfurados antes e após a atuação do PAT Fonte: PAT, 2016

No Gráfico 7 este número acumula-se ano a ano.

Gráfico 7 – Número acumulado de poços perfurados (2007-2015) Fonte: PAT, 2016

TECNOLOGIAS HÍDRICAS PARA CONSUMO E HUMANO E PRODUÇÃO

São consideradas ações de acesso à água para consumo não nobres e tecnologias

sociais que fomentem a renda e à produção agrícola. Utilizam-se também águas

provenientes de precipitações e se destinam para produção, uso doméstico e

produção animal. Em poços não aproveitáveis cuja qualidade físico-química ultrapassa

aos padrões aceitáveis para o consumo humano, o Estado implantou 301 sistemas de

dessedentação animal por meio de parceiras federais mediante convênio com o

Ministério de Desenvolvimento Agrário/MDA.

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Figura 10: Obras de Sistemas de Dessedentação Animal concluídas Fonte: ASCOM/CERB

Consideram-se ainda neste pacote, ações que compreendem implantação de

cisternas (produção e consumo), limpeza de aguas, tanques de pedra, barragens

subterrâneas e barreiros trincheiras. Conforme apresentado no Gráfico 8, faz-se um

comparativo entre os períodos de gestão antes e após o PAT. O monitoramento

destas ações pelo programa, permitiu alcançar quantitativamente a marca de 334 mil

cisternas no período, alinhando-se, inclusive, com as diretrizes do PAT Federal (APT).

Gráfico 8 - Comparativo de cisternas implantadas antes e após a atuação do PAT Fonte: PAT Federal + MI e PAT Estadual, 2016

No Gráfico 9 apresentam-se os resultados anuais, considerando entre 2012 e 2015

ações complementares executadas na esfera federal.

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Gráfico 9 – Número de cisternas construídas por ano Fonte: Relatório PAT Federal / MI + Relatórios PAT BA, 2016

Conforme Gráfico 10 faz-se um comparativo entre os períodos 1999-2006 e 2007-

2015, no que diz respeito a tecnologias hídricas foram executadas cerca de 362 mil

ações envolvendo neste conjunto barreiros, barragens subterrâneas, cisternas de

produção, tanque de pedra, limpeza de aguadas onde há atuação efetiva da esfera

federal a partir de 2012.

Gráfico 10 – Comparativo (tecnologias hídricas) antes e após a atuação do PAT Fonte: Relatório PAT Federal - MI + Relatórios PAT BA

No Gráfico 11 apresenta-se anualmente as realizações em tecnologias hídricas,

considerando também as implantações a partir de intervenção na esfera federal.

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Gráfico 11 - Número de tecnologias hídricas executadas por ano período de 2007-2015 Fonte: Relatório PAT Federal - MI + Relatórios PAT BA

Nas Figuras 11 e 12 algumas das realizações ocorridas com implantação de cisternas

nos municípios de Serra Preta e Candiba.

Figura 11 - Implantação de cisterna na localidade de Pinhão, município de Serra Preta Fonte: SISA, 2015

Figura 12 - Implantação de cisterna na localidade de Bela Vista, município de Candiba Fonte: SISA, 2015

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CONTENÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS

Valorizando as questões ambientais sobre os municípios margeados pelo rio São

Francisco, o Estado tem se voltado para ações de preservação da mata ciliar em

cursos d’água com o objetivo de prevenir processos erosivos decorrente de ações

humanas e habitações indevidas. Com isto, vem desenvolvendo ações de

recomposição da cobertura vegetal e estabilização de taludes.

Por meio do convênio com a CODEVASF, os municípios contemplados (Malhada, Sítio

de Mato e Muquém de São Francisco) totalizaram um investimento de R$ 35,3

milhões, ocorrendo neste último município a conclusão da obra em 2015 (Figura 13).

Figura 13 - Obra concluída em 2015 no município de Muquém de São Francisco

Fonte: ASCOM/CERB, 2015

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Como destaque da linha de ação Esgotamento Sanitário, foram levantadas no sistema

do Água para Todos os números de ligações realizados pela concessionária estadual

dos serviços de água e esgoto no Estado em domicílios urbanos e rurais. No Gráfico

12 observa-se a evolução anual do número de ligações no período.

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Gráfico 12 - Número acumulativo de ligações de esgotos realizadas entre 2007-2015 Fonte: PAT, 2016

OBRAS DE SES CONCLUÍDAS

Em 2011, foi inaugurado o Emissário da Boca do Rio, cujo investimento equivaleu a

R$ 259 milhões e beneficiou cerca de 1 milhão de habitantes. Concluída em 2012 a

obra de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Feira de Santana, para

preservação ambiental das bacias do Jacuípe e Subaé, com investimento de R$ 109,4

milhões e beneficiando 127 mil habitantes.

Grandes cidades contempladas por intervenções na Linha de Ação Esgotamento

Sanitário apontam-se Itaju do Colônia, Tucano, Euclides da Cunha, Jaguaquara,

Teixeira de Freitas, Santo Antônio de Jesus, Barreiras, Paulo Afonso, dentre outras

cidades-pólo do Estado.

Nas ilustrações abaixo, conforme visualizado na Figura 14, exemplos de sistemas de

esgotamento sanitário entregues, sendo à esquerda, o SES Teixeira de Freitas (2013)

e à direita, SES Paulo Afonso (2014).

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Figura 14: Obras de Esgotamento Sanitário entregues

Fonte: SECOM, 2013/2014

OBRAS DE SES EM ANDAMENTO

Extraído do sistema PAT, as obras de esgotamento sanitário que se encontram

Figura 15 – Obras em andamento de Sistemas de Esgotamento Sanitário

Fonte: PAT, 2016

SANEAMENTO INTEGRADO

Com o objetivo de implantar ações físicas, sociais e educativas que, de forma

integrada, melhoram o ambiente peridomiciliar e contam com instalações hidráulicas,

sanitárias, sistemas de distribuição de água, de esgotos domésticos, coleta de

resíduos sólidos e limpeza urbana e manejo adequado de águas pluviais, tem-se como

linha de ação correspondente o Saneamento Integrado.

No período, foram investidos R$ 12,9 milhões em 25 empreendimentos entregues,

contemplando 18 municípios no Estado onde 30 mil pessoas foram beneficiadas. Em

municípios com maiores aglomerações urbanas, como Salvador e Região

Metropolitana (Camaçari, Simões Filho, Lauro de Freitas e Mata de São João), foram

beneficiadas 12.036 pessoas e investidos R$ 7,9 milhões.

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

MUNICÍPIO LOCALIDADE INVESTIMENTO ( R$ MILHÕES)

2017

CAMAÇARI

AREMBEPE

33,1

2020

LAURO DE FREITAS

CENTRO DO MUNICÍPIO

173,2

2018

SALVADOR

TROBOGY E REGIÃO

160,4

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Figura 16 – Saneamento Integrado em Jardim Mangabeiras, Salvador (2007) Fonte: PAT, 2016

ESTUDOS ESTRATÉGICOS

A inserção de nova linha de ação a partir de 2016, propicia ao programa um olhar mais

voltado para a gestão e planejamento a médio e longo prazo. Denominada como

Estudos Estratégicos, este seguimento objetiva reunir ações a partir da elaboração de

Modelos de Gestão, Estudos, Planos e Projetos de engenharia em todas as áreas

acompanhadas pelo programa, capazes de suprir e abarcar ações estruturais futuras,

tais como sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, resíduos

sólidos e infraestrutura hídrica.

Neste contexto, se encaixam antigos e novos compromissos dos entes executores tais

como Planos de Bacias Hidrográficas, Planos de Segurança de Barragens e Estudos

de Regionalização nas áreas de Resíduos Sólidos e projetos de engenharia na área

do Saneamento Ambiental.

POBREZA NA BAHIA

O aspecto da situação de pobreza na Bahia vem sendo tratada por diversas frentes

políticas e pela sociedade civil organizada, em setores da economia e da mídia além

de unidades de pesquisas para que seja possível avaliar em que grau de

desenvolvimento estamos e para onde pretendemos chegar.

O estudo que envolve múltiplos processos exige um conjunto de métodos

diferenciados e compilados a fim de propor uma formatação de quais municípios

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requerem maior atenção por parte do Estado em relação às intervenções nas áreas de

saúde, educação, empregabilidade e renda e saneamento.

Neste sentido e com olhar de interatividade aos estudos e pesquisas desenvolvidos no

serviço público, o Programa Água para Todos visa atuar estrategicamente neste

público mais demandante sob as questões do saneamento básico e na promoção da

qualidade de vida de seus usuários, vide às políticas públicas regentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Importante destacar como pontos de atenção elencados a seguir como forma de

garantir a efetividade dos compromissos estabelecidos no terceiro ciclo do programa

(2016-2019) por meio destas condições:

Serviços complementares à obra devem ser monitorados e gerenciados no

objetivo de fazer cumprir as entregas previstas ao longo dos anos sob a

coordenação do programa;

Aos órgãos executores e suas Secretarias correspondentes, cabe aplicar

adequadamente os recursos às condições de implantação das obras, ações

e subprogramas em destaque no Plano de Gestão Participativa e das

diretrizes orçamentárias no Plano Plurianual do Governo.

Firmar-se por meio de Indicadores capazes de nortear a trajetória do

programa e possibilitar novas reflexões e aprimoramentos;

Olhar sob a sustentabilidade socioambiental das ações e seus impactos

diretos e indiretos.

A função louvável do programa sobre seus beneficiários apresenta como melhoria

contínua nos aspectos qualitativos do programa, baseado em:

Busca pela Universalização do serviço de Saneamento Básico prevista na

Política Nacional de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/07);

Fomento à integração com outras ações governamentais (saúde pública,

educação ambiental e sanitária);

Diálogo Intersetorial de órgãos executores do programa;

Representatividade da ferramenta do PAT (aguaparatodos.ba.gov.br) como

a base das informações trabalhadas no Comitê Gestor para o Governo;

Alinhamento com as metas e propostas do PPA 2016-2019.

Ainda que se tenha observado aspectos relevantes ao longo deste ciclo (2007-2015),

é importante destacar oportunidades para evolução deste programa, que se renova a

partir de 2016 e finda-se em 2019. Deste modo, são identificados alguns aspectos

importantes a serem aprimorados e/ou otimizados:

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Definir, aplicar e monitorar Indicadores Estratégicos na esfera do Comitê

Gestor;

Assegurar recursos previstos objetivando o cumprimento das metas;

Captar novas fontes de recursos para ampliação das ações e metas no

próximo ciclo;

Garantir o acompanhamento do programa e prezar pelo bom desempenho

de suas ações por todos os componentes do Comitê Gestor;

Aprimorar/customizar as aplicações oferecidas pela ferramenta do PAT

(banco de dados);

Explorar e consolidar a nova linha de ação proposta: “Estudos

Estratégicos”.

Definir ações na Linha de Ação Institucional (transversal às demais linhas

de ação existentes);