arcadismo enem 1

8/15/2019 Arcadismo Enem 1

1/24

ARCADISMO


2/24

Origens do Arcadismo• Transição do Barroco para o Arcadismo

• Surgimento da ideia Árcade


3/24

Relação: Arcadismo/Iluminismo• As mudanças estéticas terão

por base uma revoluçãoflosófca: o Iluminismo.

• imitação dos clssicos! pelaapro"imação com a nature#ae pela valori#ação dasatividades galantes dos$re%&entadores dos sal'esda nobre#a européia.

• ( )ococó: estilo art*stico defns do século +,III marcadopela delicade#a e pelaornamentação e"cessiva.


4/24

O Arcadismo no Brasil• -/T0+T 1IST2)I-

A descoberta do ouro na região de 3inas 4erais!em fns do século +,II! signifca o in*cio de

grandes mudanças na sociedade colonialbrasileira. A corrida em busca do metal preciosodesloca para serras! até então desertas! umamultidão de aventureiros paulistas! baianos e!

em seguida! portugueses. A abund5ncia do ourogera e"traordinria ri%ue#a e os primeirosacampamentos de mineiros trans$ormam6serapidamente em cidades.


5/24

• 0s%uema deabastecimento paraas minas

• Sistema deabastecimento dascidades mineiras.

• ouro


6/24

O período de Pombal• 3ar%u7s de 8ombal

• 8er*odo: 9;< a 9

• )e$ormismo de

8ombal

• )esist7ncia dos

=esu*tas e nobre#a• >ecad7ncia de

8ombal


7/24

A Inconfidência Mineira• Surgimento

• Ideais Iluministas

• 8oetas Árcades


8/24

O Arcadismo

no Brasil

-/T0+T-?@T?)A@

•3inas 4erais:

ascensão

através do

ouro

•,ila )ica


9/24

A função social da Lieraura• A e"ist7ncia citadina med*ocre até o século

anterior apro"ima as pessoas através davi#inCança. tradu#6se em relaç'es sociais!

em concorr7ncia! em novos est*mulos.• Saraus• Academias e Arcdias• A sociedade urbana começa a estimular e

aplaudir os seus artistas• InDu7ncia das ideias Iluministas


10/24

!aracerísicas do Arcadismo9 B?S-A >A

SI38@I-I>A>0

E I3ITAFG >A

/AT?)0HA I3ITAFG >S

-@ÁSSI-S

J A?SK/-IA >0

S?B=0TI,I>A>0


11/24

"# B$%!A &A %IMPLI!I&A&'

A $órmula bsica

do Arcadismo pode

ser representadaassim:

• Verdade = Razão

= Simplicidade

• Imitação


12/24

0"press'es latinasutili#adas para

descrever conceitosrcades:

•

Fugere urbemL• Locus amoenus L• Aurea Mediocritas; • Inutilia truncatL• Carpe diem.


13/24

(# IMI)A*+O &A ,A)$R'-A

•

)etorno Nvida

campestre

• O1omemnaturalP

• Simplicidade

• Bucolismo

• 8astoralismo


14/24


15/24

.# IMI)A*+O &O% !L%%I!O%• )etorno ao universo de

re$er7ncias clssicas.• poeta que n!o seguir

os antigos, perderá detodo o caminho, e n!o

poderá "amais alcan#araquela $or#a, energia ema"estade com quemnos retratam o $ormosoe ang%lico semblante

da natureza. • ?tili#ação da 3itologia

-lssica


16/24

• encanto na $antasia mitológica! comonestes versos de 3ar*lia de >irceu:

&intam, Marília, os poetasa um menino vendado,

com uma al"ava de setas,arco empunhado na m!o'ligeiras asas nos ombros,

o terno corpo despido,e de Amor ou de (upidos!o os nomes que lhe d!o.


17/24

0# A$%1,!IA &' %$B2')I3I&A&'

• A constante eobrigatória utili#açãode imagens clssicastradicionais acabasedimentando uma

poesiadespersonali#ada. escritor não andacom o próprio eu.

Adota uma $ormapastoril.

• 0"press'es de

sentimentos comuns!


18/24

• ,almont encara o amor apenas como umprocesso de sedução:

&ossuirei aquela mulher' arrebatá)la)ei domarido que a pro$ana' ousarei tomá)la ao pr*prio +eus que ela adora. Que delícia seralternadamente o causador e o vencedor de

seus remorsos -onge de mim a id%ia dedestruir os preconceitos que a assaltam. Elesaumentar!o minha $elicidade e minha gl*ria.Que ela acredite na virtude, mas para

sacricá)la a meus p%s' que suas $altas aamedrontem sem poder det/)la' e agitada por mil terrores, n!o possa esquec/)los edominá)los sen!o em meus bra#os. Ent!o

consentirei que ela me diga0 1Adoro)te1.


19/24

Poema 3ar*lia de >irceuRIR++,III 2omás Ant3nio 4onzaga

-upido tirando

>os ombros a alava/um campo de Dores-ontente brincava.

0 o corpo tenrinCo>epois! en$adado!Incauto reclina/a relva do prado.

3ar*lia $ormosa!ue ao >eus conCecia!culta espreitava

uanto ele $a#ia.

3al ulga %ue dorme

Se cCega contente!As armas lCe $urta!0 o >eus a não sente.

s Uaunos! mal viramAs armas roubadas!Sa*ram das grutas

Soltando risadas.

Acorda -upido!0 a causa sabendo!A %uantos o insultam)esponde! di#endo:

VTem*eis as setasV/as minCas mãos cruasWV,ereis o %ue podemVAgora nas suas.V


20/24

Auores• Urei Santa )ita >urão 9EE69XJ! autor do

poema épico -aramuru• -ludio 3anuel da -osta 9EY69XY bras

8oéticas e ,illa )ica• Bas*lio da 4ama 9J969Y;! autor do poema

épico ?ruguai• Toms AntQnio 4on#aga9JJ69X9irceu e -artas -Cilenas• Incio =osé de Alvarenga 8ei"oto 9JJ69Y• Silva Alvarenga 9JY69X9J! autor de 4laura


21/24

Poesia Lírica4 5pica e %aírica• A poesia l!rica é uma $orma de poesia %ue surgiu

na 4récia Antiga! e originalmente! era $eita para sercantada ou acompanCada de Dauta e lira da*o lírica.

• /a poesia "pica um narrador conta uma Cistória.

• A poesia sat!rica é uma técnica literria ou art*stica

%ue ridiculari#a um determinado tema indiv*duos!organi#aç'es! estados! geralmente como $orma deintervenção pol*tica ou outra! com o obetivo deprovocar ou evitar uma mudança.


22/24

!l6udio Manuel da !osa

• ,I>A > A?T)Introdutor do Arcadismo no Brasil! -ludio 3anuel da-osta 9EY69XY estudou >ireito em -oimbra. )ico!

advogou em 3ariana! S8! onde nasceu e estabeleceu6se depois em ,ila )ica. Uoi um poeta de transição!ainda muito preso ao Barroco. 0ra grande amigo de

Toms AntQnio 4on#aga! como atesta a poesia deste. TinCa os pseudQnimos apelido! no caso dos rcades!

de origem pastoril de 4lauceste SatZrnio e Alceste. nome de sua musa era 0ulina. Uoi preso em 9XY!acusado de reunir os conurados da Inconfd7ncia3ineira. Após delatar seus colegas! é encontrado mortona cela! um caso de suic*dio até Coe nebuloso.


23/24

Poema8ouco importa! $ormosa >aliana!

ue $ugido de ouvir6me! o $uso tomes!Se %uanto mais me aDiges! e consomes!

Tanto de adoro! mais bela serrana.

/isa[ /isa[ onde ests[ Aonde esperaAcCar6te uma alma! %ue por ti suspiraL

Se %uanto a vista se dilata! e gira Tanto mais de encontrar6te desespera.

Uormoso e manso gado! %ue pascendoA relva andais por entre o verde prado!

,enturoso rebanCo! $eli# gato!

ue N bela Antrada ests obedencendo.


24/24

Obras• (ulto M%trico! 9JY.• Mun5sculo M%trico!9;9.•

Epic%dio! 9;.• bras sonetos! epicédios! romances!

éclogas! ep*stolas! liras! 9\X.•

&arnaso bsequioso! 9\X• 6ila 7ica! 9.• &oesias Manuscritas! 9Y.

arcadismo enem 1

Documents