13. questoes para_ateus
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01. A Origem do Universo (8 slides)02. Filhos da nossa cultura, continuamos a pensar (8 slides)
03. As expressões “eu creio que” e “sou da opinião que” têm o
mesmo significado? (9 slides)04.“Deus existe”: é uma questão de fé ou de razão? (10 slides)05.A existência de um Interlocutor Absoluto (8 slides)
06. Matéria e casualidade? No mundo há mais…( 8 slides)07. Porquê meter-se na “complicação” de criar? ( 11 slides )08. Ser (pessoa): amar e ser amado (10 slides)
Índice:
09. A entrega total só pode ser mútua (8 slides)10. É lógico que Deus se revele (10slides)11. Deus não está “fora” do mundo (8 slides)12. Deus não apareceu “antes” do mundo (8 slides)13. Criatividade e Criação (9 slides)
14. Deus está no íntimo, e em cada detalhe (10 slides)
15. Se Deus está em cada detalhe, por que há mal? (9 slides)16.E os males e dores naturais? (10 slides)
Índice:
Questões para ateus1313Criatividade e CriaçãoCriatividade e Criação
2/9A criatividade humana
Deus é um espírito puro, e
o acto criador divino é um
acto de conhecimento e
amor. Podemos perceber
algo mais do que o acto
criador divino se considerarmos que a nossa própria acti-
vidade espiritual, é imagem de Deus.
3/9A criatividade humana
Utilizamos a palavra criar
também para apelidarmos
a nossa própria actividade.
O criativo é aquele que in-
venta algo de novo, que
brota da sua riqueza interior, que não é cópia, mas algo
original. E por isso se percebe o seu cunho pessoal.
4/9Nós criamos formas, não seres reais
O que nós criamos é uma forma, uma ma- neira nova de fazer ou de classificar mate- riais existentes. E essa criação, essa forma, está na mente do criativo. É o conteúdo do seu acto de pensamento, como o projecto de construção de uma casa na mente de um arquitecto. A realidade do projecto idea- lizado é exclusivamente essa: o acto de pensar nela. O cria- do é o conteúdo do acto criativo, e nada mais.
5/9Criação e realização
▪ O projecto meramente pensado, é uma realidade que per- mite construir. A sua realidade consiste em estar a ser pensado com ilusão, e nada mais. Criar não é realizar. Na actividade humana, existem dois momentos, o criativo, que possibi- lita uma nova forma pensada, e a realização da obra exterior, que utiliza materiais que já existiam.
6/9Criação e realização
▪ O criador humano é origem de
uma nova forma, e quando a
realiza mediante materiais já
existentes, pode morrer tran-
quilo. A existência da sua obra
já não depende da sua própria existência. Ele só é causa do
princípio, não do ser e substância dessa obra.
7/9A criação divina
▪ Na actividade divina, a eficácia
destes dois momentos - criação
e realização unem-se num só
acto. Em Deus, criar é constituir
todo o ser do criado. Nós somen-
te criamos “formas”, enquanto a ideia-amor de Deus dá subs-
tância àquilo que pensa-ama. Ser real consiste em estar a ser
efectivamente pensado-amado por Deus.
8/9A criação divina
▪ O ser real é o conteúdo de um acto de amor criador. Não está “fora” do acto criador, como a casa está fora da acção do construtor. Há uma relação de mútua interioridade entre o acto criador e o criado. É o acto criador o que dá substância actual à realidade criada. O criado existe no acto criador.
9/9A criação divina
▪ A solidez actual do ser real criado não é um fruto ”ulterior” ao acto criador, como a casa é um fruto “ulterior” do acto construtor. Há ser criado “enquanto” há acto criador. Ser real “consiste” em estar a ser efec- tivamente pensado-amado no acto criador divino. A realidade criada está na intimidade do acto de cria- ção divino, tal como a forma criada pelo homem está na intimidade do acto criativo do homem.
10/9Ficha técnica
Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com
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