2014 simulados enem 1odia v1

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1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE- LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE; b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levan- do consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CAR- TÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participant e do processo de aplicação das provas; d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal; f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CON- SULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à re- vista por meio de DETECTOR DE METAL. 2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, numeradas de 1 a 90 e dispostas da s eguinte maneira: a) as questõe s de número 1 a 45 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias; b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas T ecnologias. 3. Verifique no CARTÃO-RESPOST A se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador. 4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o car- tão-resposta, o qual será o único documento válido para a correção da prova. 5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOS- TA. Ele não poderá ser substituído. 6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, por- tanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7. No CARTÃO-RESPOST A, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar , definitivamente, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assi- nar a folha de presença e o cartão de identificação de sala. 10. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta minutos. EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS PROV A DE CIÊNCIAS DA NA TUREZA E SUAS TECNOLOGIAS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

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  • 1. SER ATRIBUDA NOTA ZERO PROVA QUANDO O ALUNO: a) utilizar ou portar, durante a realizao da prova,

    MQUINAS e(ou) RELGIOS DE CALCULAR, bem como RDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE-LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPCIE;

    b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levan-do consigo o CADERNO DE QUESTES e(ou) o CAR-TO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

    c) agir com incorreo ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicao das provas;

    d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

    e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificao pessoal;f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que

    desligado, APARELHO DE ESCUTA, MQUINA DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CON-SULTA relativo prova. Na ida ao banheiro, durante a realizao da prova, o aluno ser submetido re-vista por meio de DETECTOR DE METAL.

    2. Este CADERNO DE QUESTES contm 90 questes, numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira:a) as questes de nmero 1 a 45 so relativas rea

    de Cincias Humanas e suas Tecnologias;b) as questes de nmero 46 a 90 so relativas

    rea de Cincias da Natureza e suas Tecnologias.

    3. Verifique no CARTO-RESPOSTA se os seus dados esto registrados corretamente. Caso haja alguma divergncia, comunique-a imediatamente ao aplicador.

    4. Decorrido o tempo determinado, ser distribudo o car-to-resposta, o qual ser o nico documento vlido para a correo da prova.

    5. No dobre, no amasse, nem rasure o CARTO-RESPOS-TA. Ele no poder ser substitudo.

    6. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 opes, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente questo. Voc deve, por-tanto, assinalar apenas uma opo em cada questo. A marcao de mais de uma opo anula a questo, mesmo que uma das respostas esteja correta.

    7. No CARTO-RESPOSTA, marque, para cada questo, a letra correspondente opo escolhida para a resposta, preenchendo todo o espao compreendido no crculo, com caneta esferogrfica de tinta azul ou preta.

    8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES no sero considerados na avaliao.

    9. O aluno, ao sair da sala, dever entregar, definitivamente, seu carto-resposta devidamente assinado, devendo ainda assi-nar a folha de presena e o carto de identificao de sala.

    10. O tempo disponvel para estas provas de quatro horas e trinta minutos.

    EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIO

    PROVA DE CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES

  • CH 1o dia | Pgina 2

    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 45

    QUESTO 1A agricultura o nervo econmico da colonizao. Com

    ela se inicia se excluirmos o insignificante ciclo extrativo do pau-brasil e a ela se deve a melhor poro de sua riqueza. Em uma palavra, propriamente na agricultura que assentou a ocupao e a explorao da maior e melhor parte do territrio brasileiro. A minerao no mais que um parntese; de curta durao, alis. Particularmente, no momento que nos interessa aqui, passar j nitidamente para o segundo plano: a cultura da terra voltava a ocupar a posio dominante dos dois primeiros sculos da colonizao.

    PRADO JR., Caio. Formao do Brasil contemporneo: colnia. Entrevista Fernando Novais. Postcio Bernardo Ricupero. So Paulo: Companhia das Letras, 2011. p.135.

    Acerca do processo de colonizao, podemos afirmar que a atividade agrcola

    A foi suplantada pela pecuria no processo de povoamento do interior brasileiro.

    B foi o referencial de desenvolvimento econmico nos trpicos retirando a colnia de sua precria condio.

    C mesmo superando a minerao, promoveu a transferncia de renda para as camadas mdias urbanas.

    D enfatizou, principalmente, o povoamento do interior afastando-se da ocupao do litoral.

    E promoveu a ocupao de boa parte do territrio brasileiro constituindo estratgia mercantilista.

    QUESTO 2Nossos contatos com os soldados dos dois exrcitos

    foram igualmente diferentes. Os alemes costumavam vir todas as manhs at o quintal dos fundos, pedindo educadamente um pouco de gua para se barbearem [...]. Os russos requisitavam apenas gua para beber e pediam que lhes mostrssemos nossas mos. Era uma espcie de exame poltico, para descobrir se pertencamos classe trabalhadora ou detestvel burguesia, o inimigo odiado [...]. Um jovem e resoluto soldado, ao ver as minhas mos relativamente limpas, apesar de todas as batatas descascadas, perguntou-me:

    Ei, voc, burguesa, voc nunca trabalhou com as mos?

    Sou estudante respondi. E como voc fala russo to bem? Minha me era russa. Sua me era russa? E onde est ela agora, essa sua

    me russa? Ela est morta era mentira...Percebi tudo pela primeira vez. Ns estvamos vivendo

    na linha de frente entre o oeste e o leste...DAVIES, Norman. Europa na guerra. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 427.

    As memrias relatadas foram escritas por Natalie Kosovska, uma moradora de Brest, Belarus, e nos remetem

    A resistncia da populao de Brest, com o apoio dos russos, diante da tentativa alem de conquistar a cidade durante a Primeira Guerra Mundial.

    B Guerra Franco-Prussiana, no fim do sculo XIX, quando os exrcitos alemo e russo se enfrentaram na disputa pela Alscia-Lorena.

    C s disputas entre russos e alemes pelo controle dos estreitos de Bsforo e Dardanelos, nos anos que antecederam Primeira Guerra Mundial.

    D aos embates entre os exrcitos da Alemanha nazista e da URSS, no territrio da Europa Oriental, durante a Segunda Guerra Mundial.

    E disputa entre russos e alemes, que ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial, pelo controle da regio conhecida como Blcs.

    QUESTO 3

    Das trs raas que entraram na constituio do Brasil, duas, pelo menos, os indgenas e africanos, trazem baila problemas tnicos muito complexos. Se para os brancos h uma certa homogeneidade, que no terreno puramente histrico pode ser dada como completa, o mesmo no ocorre com os demais. Os povos que os colonizadores aqui encontraram, e mais ainda os que foram buscar na frica, apresentam entre si tamanha diversidade que exige discriminao.

    PRADO JR., Caio. Formao do Brasil contemporneo: colnia. Entrevista Fernando Novais. Postcio Bernardo Ricupero. So Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 88.

    A respeito do processo de formao do povo brasileiro, podemos identificar que

    A o Brasil exemplo de harmonia entre suas etnias constituintes, o que torna possvel constatar o equilbrio entre os desiguais.

    B a nao vivencia a mxima da democracia racial, que foi apregoada em seu passado por historiadores que pensavam em nossa identidade.

    C o povo brasileiro fruto de uma complexa miscigenao que deve ser continuamente estudada e compreendida em suas particularidades.

    D a cultura tnica em nosso pas resultado de sua pluralidade, tendo na condio do branco europeu o referencial de seu processo formador.

    E a nao indgena brasileira deve ser vista parte no processo de formao do povo brasileiro, pois representou a primazia de nossa constituio.

  • CH 1o dia | Pgina 3

    QUESTO 4

    Texto 1Na alta Idade Mdia, isto , do sculo V ao XI, o trabalho

    considerado uma penitncia, uma consequncia do pecado original. O mundo greco-romano, que separa os escravos trabalhadores e os mestres que se entregam ao otium, isto , ao lazer e ao cio [...], pesa sobre os comportamentos da sociedade feudal [...].

    LE GOFF, Jacques; TRUONG, Nicolas. Uma histria do corpo na Idade Mdia. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2006. p. 66.

    Texto 2Um dos elementos componentes do esprito capitalista

    [...]: a conduta da vida racional fundada na ideia de profisso como vocao nasceu [...] da ascese crist [conjunto de prticas tendo em vista um aperfeioamento espiritual]. [...] A ideia de que o trabalho profissional moderno traz em si o cunho da ascese tambm no nova. [...] O puritano [calvinista] queria ser um profissional ns devemos s-lo.

    WEBER, Max. A tica protestante e o esprito do capitalismo. So Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 164-165.

    Nos textos citados, os posicionamentos acerca do trabalho se opem, pois

    A a sociedade medieval foi influenciada pela mentalidade dos conquistadores romanos acerca do trabalho.

    B a moral calvinista acreditava que o trabalho contribua para a santificao do homem, por aproxim-lo do Criador.

    C a cultura medieval enxergava o trabalho como penitncia em virtude da propagao das ideias puritanas.

    D a concepo greco-romana de trabalho sofreu grandes e fortes influncias da mentalidade judaico-crist.

    E a nobreza medieval acreditava na viso do trabalho profissional como expresso do sucesso individual.

    QUESTO 5

    Essa preocupao com os valores nacionais se expressou no brado de Oswald de Andrade: tupy or not tupy, that is this question, ao invs do shakespeariano: to be or not to be. Poetas e prosadores no hesitaram em pregar expresses da lngua corrente ou do tupi-guarani. Em produzir poesias sem rima. Msicos compunham valorizando temas brasileiros [...].

    AQUINO, Rubim Santos Leo de et al. Sociedade brasileira: uma histria atravs dos movimentos sociais: da crise do escravismo ao apogeu do neoliberalismo. 4. ed.

    Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 266.

    O movimento cultural aludido no excerto anterior pode ser coerentemente identificado como

    A Tropicalismo. B Semana de Arte Moderna. C Pr-Modernismo. D Teatro de Arena. E Romantismo.

    QUESTO 6

    No dia 12 de junho de 2014 ser realizada a partida de abertura da Copa do Mundo entre Brasil e Crocia, jogo em So Paulo previsto para s 17h (local). Sabendo que a Europa Central apresenta-se no primeiro fuso a leste de Greenwich, podemos afirmar que os telespectadores croatas iro acompanhar o jogo, no horrio local, s

    A 13h. B 20h. C 21h. D 19h. E 15h.

    QUESTO 7Depois de quatro anos em queda, o desmatamento na

    Amaznia voltou a subir. Nmeros preliminares do Prodes (Projeto de Monitoramento da Floresta Amaznica por Sat-lites) e do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espacias) apontam alta de 28% no corte de rvores entre agosto de 2012 e julho de 2013, em relao ao perodo anterior.

    Folha de S. Paulo, 14 nov. 2013.

    A rea desmatada foi identificada em um mapa sob forma retangular, cujas dimenses eram de 5 cm 12 cm e com uma escala de 1 : 1 000 000. Assim, podemos afirmar que o registro de rea desmatada de

    A 600 km2. B 240 km2. C 2 400 km2. D 3 000 km2. E 6 000 km2.

  • CH 1o dia | Pgina 4

    QUESTO 8

    Ainda que os fusos horrios tenham sido criados h muito tempo, seu uso pelos diversos pases do mundo continua sendo imprescindvel, alm de ainda passar por mudanas e adaptaes.

    Na primeira dcada do sculo XXI, dois pases da Amrica do Sul sofreram mudanas no contorno de seus fusos horrios, que podem ser visualizadas no mapa a seguir.

    Aps a leitura do texto e anlise da imagem, podemos dizer que

    A Argentina e Brasil passaram a dividir entre si um nico fuso horrio que a partir de 2009 veio a englobar todo o territrio das duas maiores naes sul-americanas.

    B Venezuela e Bolvia, devido s suas respectivas participaes na Unasul, resolveram igualar os fusos horrios em seus territrios para facilitar as trocas comerciais.

    C Venezuela e Brasil passaram, em 2007, por mudanas polticas que fizeram com que a Venezuela fosse aceita no Mercosul, e assim, esse pas modificou seu fuso horrio, adiantando-o em 1 hora para ficar mais prximo do Brasil.

    D Brasil e Bolvia passaram por modificaes em seus fusos horrios devido construo do gasoduto que interliga os dois pases, que juntos resolveram atrasar seus relgios em 1 hora.

    E Venezuela e Brasil passaram, em 2008, por mudanas em seus fusos horrios, em que o primeiro sofreu um atraso de 30 minutos, enquanto o segundo passou a ter seu territrio dividido em apenas trs fusos.

    ustria

    Crocia

    Itlia

    MarAdritico Montenegro

    Kosovo

    Grcia

    AlbniaMacednia

    Eslovnia

    Bsnia-Herzegovina

    Voivodina

    Srvia

    Bulg

    ria

    Romnia

    Hungria

    Desde o incio da dcada de 1990, a rea destacada no mapa tem sido palco de sangrentos conflitos. Umas das causas desses conflitos e o pas ao qual pertenciam as regies retratadas no mapa so, respectivamente,

    A ideal srvio de construir a Grande Srvia; Tchecoslovquia. B rivalidades tnicas, religiosas, histricas, culturais e

    territoriais; Iugoslvia. C domnio estrangeiro e explorao econmica; Unio

    Sovitica. D ideais separatistas reforados pela glasnost; Bulgria. E abertura econmica, ou perestroika; Romnia.

    QUESTO 9

    Adaptado de: IBGE. Atlas Geogrfico Escolar, 2009.

    Buenos Aires

    6h 5h 4h 3h 2h

    Arquiplago de Fernando de Noronha

    Caracas4h30

    La Paz Braslia

  • CH 1o dia | Pgina 5

    QUESTO 10Empresrios da Coreia do Sul cruzam fronteira na

    reabertura do parque de Kaesong

    Empresrios da Coreia do Sul cruzaram hoje a fronteira para a Coreia do Norte aps a reabertura do parque industrial de Kaesong, cinco meses depois de seu fechamento em meio ao pico de tenso militar e ameaas de guerra.O texto mostra a reabertura do parque industrial de Kaesong, na Coreia do Norte, e descreve a tenso existente entre os dois pases vizinhos. A partir da notcia apresentada e daquelas vinculadas nos meios de comunicao, correto afirmar que

    A a situao entre as duas Coreias se encontra plenamente resolvida, pois a construo do parque industrial de Kaesong selou um acordo de paz h muito esperado.

    B os empresrios sul-coreanos exigiram que, para ocorrer a instalao do parque industrial na Coreia do Norte, este pas precisaria pr um fim ao seu programa nuclear.

    C com a instalao das indstrias em solo norte-coreano, a antiga DMZ Zona Desmilitarizada foi desativada, finalizando o ltimo registro da Guerra Fria.

    D atualmente, o nvel de desenvolvimento econmico e tecnolgico das duas Coreias se encontra em plena igualdade.

    E a aceitao de capital estrangeiro por parte da Coreia do Norte foi vista por Seul como garantia do funcionamento do parque, sem ameaas de encerr-lo.

    QUESTO 11

    Um severo inverno demogrficoDe acordo com dados do Eurostat, em 2010 a mdia

    europeia relativa ao ndice de fecundidade (nmero de filhos por mulher), situou-se em 1,59 filho por mulher, com pases como a Irlanda ou a Frana, respectivamente, a registrar 2,07 e 2,03 filhos por mulher, e Portugal 1,37 filho por mulher. Mas em 2012, de acordo com o INE, o ndice de fecundidade decresceu j para os 1,28 filho por mulher. Uma reduo muito preocupante, por ser um valor baixssimo e muito longe do valor mnimo para a renovao da populao, que de 2,1 filhos por mulher. Ora, este inverno demogrfico que se explica por diversas razes ter significativas consequncias na sociedade e na economia portuguesa.Disponvel em: .

    As tendncias populacionais nesses pases esto relacionadas a uma transformao

    A na falta de investimentos em setores pblicos, principalmente em sade e educao, que ocasiona gastos extras s famlias gerando uma reduo da fecundidade.

    B na estrutura sexual, onde predominam os homens em termos absolutos, e uma ampliao da mulher no mercado de trabalho, delegando para os homens a funo domstica.

    C poltica que apresenta um rgido controle de natalidade, limitando as famlias europeias.

    D no fornecimento de penses de aposentadoria, em queda diante de uma populao de maioria jovem.

    E na estrutura familiar dessas sociedades, impactada por mudanas nos projetos de vida das novas geraes.

    QUESTO 12

    Madri e Barcelona travam batalha sobre voto de independncia catal

    O governo central da Espanha e as autoridades regionais catals, em Barcelona, travam mais uma batalha quanto proposta de independncia da Catalunha. Minutos aps o governador catalo anunciar um referendo para 9 de novembro de 2014, Madri desautorizou a realizao do pleito.

    A votao no vai acontecer, disse o ministro da Justia da Espanha, Alberto Ruiz-Gallardon.

    Pouco antes, o governador catalo, Artur Mas, anunciou pela TV um acordo entre os partidos catalos para a realizao do referendo em 2014.

    Mas disse que a maioria dos catales quer construir um novo pas.

    Estamos virando uma pgina transcendental em nossa histria, declarou.

    Segundo Mas, os eleitores responderiam se querem a Catalunha como um Estado espanhol ou um Estado independente.

    Adaptado de: BBC Brasil. 12 dez. 2013.

    A notcia mostra um fato atual e ao mesmo tempo antigo na Espanha, assim como em muitos pases do mundo: o separatismo. Pases como Canad e Rssia sofrem do mesmo problema geopoltico. Ainda que a Espanha tenha tido, nos ltimos anos, razes para que os movimentos como o da Catalunha tenham ganhado uma proporo cada vez maior, isso se deve principalmente

    A ao fato de o Pas Basco ter conseguido o mesmo referendo para escolher se continua fazendo parte da Espanha ou no.

    B pelo fato de os pases citados Canad e Rssia se encontrarem, atualmente, passando por crises econmicas igualmente avassaladoras.

    C devido ao fato de a Espanha vir aplicando um verdadeiro plano de cortes nos direitos dos trabalhadores e consequente aumento nos impostos para a Catalunha.

    D devido crise econmica europeia que estimula reivindicaes separatistas da Catalunha, que se sente prejudicada por ser o estado espanhol mais rico.

    E possibilidade de a Espanha sair da Unio Europeia caso esta no consiga mostrar uma superao de seus problemas econmicos e consequente crescimento para os prximos anos.

    Rep

    rodu

    o

  • CH 1o dia | Pgina 6

    Com base na charge, assinale a alternativa correta. A Apesar do socorro de bilhes de euros enviados

    Espanha e Grcia, a crise aumenta o temor de que as dificuldades econmicas arrastem outros gigantes europeus para a mesma situao.

    B A grave crise econmica que atingiu diversos pases da Zona do Euro, tais como a Grcia, fez com que outras naes que antes pleiteavam sua entrada nesse Bloco viessem a desistir.

    C Por causa de exigncias dos credores responsveis pela ajuda financeira Zona do Euro, a Espanha foi temporariamente suspensa desse Bloco.

    D Com a crise econmica na Zona do Euro, houve uma sensvel diminuio dos fluxos tursticos internacionais para a Europa, causando desemprego em massa, sobretudo na Grcia.

    E Graas rpida interveno dos pases membros, a grave crise econmica que atingiu a Zona do Euro restringiu-se Grcia, Frana e ao Reino Unido.

    QUESTO 14

    Rep

    rodu

    o

    O mapa representa o Imprio Britnico no fim do sculo XIX, na poca em que as possesses inglesas davam uma volta ao mundo, e por isso se dizia que nele o Sol nunca se pe. A expanso colonial inglesa, e tambm de outros pases europeus, est relacionada propagao do processo de industrializao, da Segunda Revoluo Industrial, que levou as potncias da poca a uma verdadeira corrida imperialista. Portanto, uma das funes que os territrios coloniais assumiam era a de

    Rep

    rodu

    o

    A produzir artigos manufaturados para o consumo europeu. B consumir o excedente de produtos industrializados das

    metrpoles. C oferecer mo de obra escrava s colnias europeias da

    Amrica. D importar matrias-primas e produtos agrcolas do

    continente europeu. E exportar excedentes populacionais e de capitais para

    suas metrpoles.

    QUESTO 15So Paulo perde pontos em ranking

    das cidades globaisMotivos para a baixa colocao da cidade so: falta de

    infraestrutura, violncia, poluio e corrupo

    Apesar de ser a 6a economia do planeta, o Brasil tem sua maior cidade, So Paulo, em 33o lugar no ranking das cidades globais, segundo pesquisa da empresa de consultoria em gesto AT Kearney, que ser divulgada hoje.

    O Estado de S. Paulo, 02 abr. 2012.

    A reportagem relaciona So Paulo, a maior cidade do Brasil, com uma forma de regionalizao urbana conhecida como cidades globais e destaca a baixa colocao de uma das maiores metrpoles da Amrica.

    A definio de cidade global engloba critrios especficos, tais como

    A uma populao igual ou superior a 10 milhes de habitantes; sede de empresas multinacionais com polarizao intensa no pas; populao com acesso gua potvel, saneamento bsico e sade; existncia de meios de transporte e de comunicao pblicos.

    B o nmero de corporaes globais no local; negcios gerados pela cidade e fluxo de produtos ao exterior; acesso da populao informao por TV, rdio e internet banda larga; quantidade de museus e galerias e como a cidade se relaciona com o mundo.

    C o nmero de corporaes globais no local; sofrer de macrocefalia e, em alguns casos, de bicefalia urbana; acesso da populao informao por TV e rdio; quantidade de museus e galerias e o modo como a cidade se relaciona com o mundo.

    D a existncia obrigatria de megalpoles que sejam formadas pela conurbao de pelo menos trs grandes metrpoles, concomitantemente; a existncia de grandes polos de tecnologia nacionais; a mnima influncia de outras naes na economia nacional.

    E um total populacional que no ultrapasse os cinco milhes de habitantes; elevados ndices de desenvolvimento humano (IDH); preocupao governamental e por parte dos cidados para com a preservao do meio ambiente.

    Rep

    rodu

    o

    QUESTO 13

  • CH 1o dia | Pgina 7

    QUESTO 16O que o Terceiro Estado?

    O plano desse escrito muito simples. Temos trs questes a tratar:1. O que o Terceiro Estado? Tudo.2. Que foi ele at a presente ordem poltica? Nada.3. Que solicita? Tornar-se alguma coisa.

    SIEYS, Abade. O que o Terceiro Estado?. Janeiro de 1789. In: MELLO, L.; COSTA, L. Histria moderna e contempornea. So Paulo: Scipione, 1999. p.155.

    Esse trecho parte do panfleto O que o Terceiro Estado, escrito por Sieys, em 1789, nos meses que antecederam a ecloso da Revoluo Francesa. No processo revolucionrio francs, o papel do Terceiro Estado, ou seja, dos segmentos sociais que no pertenciam nobreza e ao clero, foi fundamental porque

    A negociou com o Estado absolutista a concesso de alguns direitos sem, no entanto, subverter a ordem do Antigo Regime.

    B encaminhou ao Poder Judicirio suas reivindicaes e promoveu aes de conscientizao de seus direitos em todo o pas.

    C defendeu seus direitos sem atacar diretamente os privilgios que a nobreza e o clero desfrutavam desde os tempos feudais.

    D reivindicou a supresso do privilgio da iseno fiscal para a nobreza e o clero, o que permitiu o reequilbrio financeiro da nao.

    E lutou contra a ordem vigente na Frana, precipitando uma insurreio armada que destruiu o Antigo Regime naquele pas.

    QUESTO 17

    Meu pai no tinha educaoAinda me lembroEra um grande coraoGanhava a vida com muito suorE mesmo assim no podia ser piorPouco dinheiro pra poder pagarTodas as contas e despesas do lar[...]Meu pai disse: Boa sorteCom a mo no meu ombroEm seu leito de morteE disse:Marvin, agora s vocE no vai adiantarChorar vai me fazer sofrer[...]Trabalhava feito um burro nos camposS via carne se roubasse um frangoMeu pai cuidava de toda a famliaSem perceber segui a mesma trilha

    E toda noite minha me oravaDeus, era em nome da fome que eu roubava.[...]

    Marvin, Tits.

    A msica relata a histria de um rapaz que teve que trabalhar desde cedo para ajudar a sustentar sua famlia. Sociologicamente, a msica ilustra uma situao de

    A desero social. B anomia social. C reproduo social. D fato social. E efervescncia social.

    QUESTO 18

    Entre as pratarias, joias, louas, livros, mapas, moedas, documentos de Estado e outros bens de valor que se conseguiu juntar nos navios que deixaram Lisboa, em novembro de 1807, no constava uma remessa importante: os caixotes de livros, documentos, gravuras e outras preciosidades da Real biblioteca. Na pressa, acabaram ficando abandonados no porto, e l permaneceram, debaixo de sol e chuva, at retornar ao palcio da Ajuda. Enquanto isso, D. Joo, em meio a tantos contratempos, s tomaria conhecimento do infortnio algum tempo aps a chegada ao Rio de Janeiro.

    SCHWARCZ, Lilian Moritz; AZEVEDO, Paulo Cesar de; COSTA, ngela Marques da. A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa Independncia do Brasil.

    So Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 262.

    Com a chegada da Famlia Real portuguesa ao Brasil, que ocorreu em 1808, podemos identificar que

    A existiu desde o incio uma significativa preocupao com os objetos que demarcariam a construo da memria nacional.

    B transportou-se para a colnia, alm da sede da administrao metropolitana, o universo intelectual luso, gnese de nossa independncia cultural.

    C houve a valorizao e o enriquecimento da mescla entre o patrimnio cultural portugus e as bases de nossa cultura colonial.

    D inexistiu esmero em montar no Brasil uma infraestrutura literria ou educacional que levasse a uma verdadeira autonomia de pensamento da colnia.

    E houve uma real pretenso de construo patrimonial e educacional que lembrava a Europa portuguesa.

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    QUESTO 19

    Exemplo disso foi o grave incidente que se seguiu morte de Castelo Branco na coliso de dois pequenos avies em julho de 1967. A Tribuna da Imprensa [...] publicou um rancoroso necrolgio, dizendo que a humanidade pouco perdeu, ou melhor, nada perdeu com a morte de Castelo Branco [...] um homem frio, insensvel, vingativo, implacvel, desumano, calculista, cruel, frustrado [...] de corao semelhante ao deserto do Saara. [...] Costa e Silva reagiu mandando prender o autor (e dono do jornal), Hlio Fernandes.

    SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo (1964-1985). Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1988. p. 149.

    A repblica militar ps-64 deve ser interpretada como A um estado de exceo que limitava liberdades e garantias individuais, em nome da manuteno da segurana nacional;

    dessa forma os interesses de poucos sobrepujavam o bem-estar coletivo. B um momento necessrio para a construo de uma memria nacional atrelada aos ideais autocrticos, revelando que a

    democracia deve ser assegurada sob algumas limitaes. C uma cronologia de amadurecimento do processo de formao do estado democrtico brasileiro, visto por historiadores

    como necessrio se passar por modelos autoritrios para que se alcance a representatividade popular. D um perodo anacrnico de nossa evoluo poltica, em que as estruturas democrticas eram consolidadas a partir de

    processos que combinavam a iniciativa popular aos rgos de segurana. E uma fase da histria poltica brasileira, onde as liberdades, muito embora limitadas, tiveram elementos de expresso

    regulados pela sociedade, para que os algozes fossem processados.

    QUESTO 20

    As imagens anteriores foram extradas do documentrio O Grande Camarada, produzido pela TV estatal norte-coreana. O homem que aparece em destaque nos quadros esquerda, ao lado do ditador Kim Jong-um, seu tio, Jang Song-thaek, tido como a segunda autoridade mais poderosa do regime de Pyongyang. Acusado dos crimes de traio e corrupo, Jang foi julgado e executado por um tribunal militar norte-coreano. Nos quadros direita, o tio do ditador Kim Jong-um no aparece, pois as imagens foram editadas de forma a apag-lo do documentrio, depois que ele caiu em desgraa. Essa situao remete prtica

    A da soluo final, empregada pelo governo de Hitler na Alemanha nazista. B do culto ao lder, estimulada por Benito Mussolini na Itlia fascista. C da revoluo cultural, desencadeada por Mao Ts-tung na China. D do macarthismo, cultivada durante a presidncia de Harry Truman nos EUA. E dos expurgos polticos, adotada por Joseph Stalin na antiga URSS.

    Imag

    ens:

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    rodu

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    A propaganda poltica busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina. A propaganda para o pblico em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia, e o prepara para quando da vitria daquela opinio. Adolf Hitler escreveu tais palavras em 1926, em seu livro Mein Kampf, no qual defendia o uso de propaganda poltica para disseminar seus ideais.No cartaz apresentado, vemos um exemplo do material produzido pelo Ministrio do Reich para Esclarecimento Popular e Propaganda, encabeado por Joseph Goebbels. O cartaz apresenta uma caracterstica ideolgica do regime nazista chamada de

    A anticomunismo. B xenofobismo. C antissemitismo. D nacionalismo. E liberalismo.

    QUESTO 22Os conspiradores esperavam que a derrama fosse

    imposta em meados de fevereiro. Contando com a inquietao geral do povo, eles se propunham a instigar um motim sob cuja cobertura, e com a conivncia dos Drages, o governador seria assassinado e se proclamaria uma repblica independente. O alferes Silva Xavier deveria provocar a agitao em Vila Rica. Teria o auxlio de companheiros que chegariam antecipadamente cidade em pequenos grupos, com as armas escondidas debaixo dos casacos.

    MAXWELL, Kenneth R. A devassa da devassa: a Inconfidncia Mineira. Brasil Portugal, 1750-1808. p. 192.

    A respeito do emancipacionismo mineiro, podemos afirmar que

    A a memria de Tiradentes como heri da conjura foi construda poca da conspirao, pois este teve papel decisivo na construo da ideologia libertria iluminista na sociedade colonial.

    QUESTO 21 B o movimento logrou o xito esperado, mesmo sobre o ponto de vista da implantao do processo revolucionrio que levaria quebra do pacto colonial, consolidado com a vinda da Famlia Real.

    C a derrama, enquanto instrumento tributrio metropolitano na colnia, seria utilizada pelos conspiradores para o incio do movimento, pois estes eram sabedores que a cobrana tinha o apreo dos populares.

    D a conspirao, liderada pelo alferes Silva Xavier, era a continuao das insatisfaes ocorridas em Vila Rica, entre a elite aucareira empobrecida e as autoridades do fisco metropolitano.

    E a derrama seria utilizada pelos conspiradores como instrumento estratgico para conectar as insatisfaes da sociedade com a carga tributria, pois os conjurados queriam o apoio popular para romper com a metrpole.

    QUESTO 23Texto 1

    Para o sistema econmico Guarani, assim como para muitas outras variantes da Modalidade Domstica de Produo o fato de se definir a famlia como unidade bsica de trabalho e de produo no exclui reconhecer a ocorrncia de casos variantes, em que existiam outras formas organizativas institucionalizadas. [...] Entretanto, esta organizao mais abrangente do trabalho no ocasionava nenhuma modificao drstica no sistema domstico, conforme se pode inferir pelas informaes arqueolgicas e etno-histricas disponveis.

    SOUZA, Jos Otvio Catafesto de. O sistema econmico nas sociedades indgenas Guarani pr-coloniais. Horizontes antropolgicos. v. 8, n. 18, 2002, p. 230.

    Disponvel em: .

    Texto 2Os efeitos da globalizao, complexos e contraditrios,

    afetaram desigualmente o emprego masculino e feminino nos anos noventa. Se o emprego masculino regrediu ou se estagnou, a liberalizao do comrcio e a intensificao da concorrncia internacional tiveram, por consequncia, um aumento do emprego e do trabalho remunerado das mulheres a nvel mundial, com a exceo da frica subsaariana.

    HIRATA, Helena. Globalizao e diviso sexual do trabalho. Cadernos Pagu, n.17-18, 2002, p. 143. Disponvel em: .

    O texto 1 apresenta a diviso do trabalho em uma sociedade indgena. Em contrapartida, o texto 2 faz referncia diviso do trabalho em um contexto de globalizao. Tomando como base as ideias de mile Durkheim, podemos inferir que

    A o texto 1 apresenta uma sociedade em estado de anomia. B o texto 2 apresenta uma sociedade que possui

    solidariedade orgnica. C o texto 1 apresenta uma sociedade simples e no sujeita

    aos fatos sociais. D o texto 2 apresenta uma sociedade mais propensa ao

    suicdio altrusta. E os dois textos apresentam sociedades com baixo nvel de

    coeso social.

    Cartaz da Repblica Social Italiana (1943-1945).

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    QUESTO 24

    Texto 1

    A classe operria no pode apossar-se simplesmente da maquinaria de Estado j pronta e faz-la funcionar para os seus prprios objetivos.

    MARX, Karl. A revoluo antes da revoluo. So Paulo: Expresso Popular, 2008. p. 399.

    Texto 2

    Tambm do ponto de vista histrico, contudo, o progresso a caminho do Estado regido e administrado segundo um direito burocrtico e racional e regras pensadas racionalmente, atualmente, est intimamente ligado ao moderno desenvolvimento capitalista.

    WEBER, Max. Parlamento e governo na Alemanha reordenada: crtica poltica

    do funcionalismo e da natureza dos partidos. Petrpolis: Vozes, 1993. p. 43.

    Com base nas teorias formuladas nas obras de Karl Marx e Max Weber, podemos inferir que o Estado

    A ampliou a liberdade do homem. B organizou-se diretamente pela meritocracia individual. C propiciou uma melhor diviso das riquezas. D limitou a fragmentao social. E aprimorou o funcionamento da economia.

    QUESTO 25

    Texto 1

    A filha do vice-governador do Estado de So Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), sofreu uma tentativa de assalto na manh desta sexta-feira (19), no Morumbi (zona sul da capital).

    O carro blindado conduzido por Maria Ceclia Domingos Sayoun, 33, que levava o filho de 2 anos escola, foi abordado por dois homens armados por volta das 7h40min, na rua Dr. Flvio Amrico Maurano.

    Maria no parou e acelerou o veculo, que foi atingido por dois tiros disparados pelo assaltantes um deles na altura da cabea do vidro do motorista, segundo informaes da assessoria de imprensa de Afif. Nem ela nem o filho ficaram feridos.

    Disponvel em: .

    Texto 2

    Um morador de rua, que no foi identificado pela polcia, foi morto a tiros na noite de sexta-feira (5), no bairro Cobilndia, em Vila Velha (ES), por volta das 20h30min. O homem foi atingido por sete disparos de pistola calibre 380 e morreu no local.

    O crime aconteceu na Dcima Avenida, prximo de uma revendedora de pneus, em um local conhecido como favelinha. A vtima estaria acompanhada de outras duas pessoas que conseguiram escapar dos tiros e ainda no foram localizadas pela polcia.

    Disponvel em: .

    A leitura dos textos nos permite inferir que A a violncia fruto da desigualdade social e as maiores

    vtimas so os ricos. B o fenmeno da violncia atinge da mesma maneira ricos

    e pobres. C a violncia menor entre as pessoas mais pobres. D as classes sociais vivenciam de formas distintas a

    violncia. E os ricos conseguem ficar imunes violncia.

    QUESTO 26

    Em 2012, a marca Coca-Cola Zero desenvolveu a campanha Descubra a sua Coca-Cola Zero, criando embalagens customizadas com os nomes de seus consumidores. Ela tambm criou um aplicativo no Facebook em que o usurio poderia imprimir o nome que quisesse na embalagem do refrigerante. Por meio desse aplicativo, criaram uma embalagem com o seguinte texto:

    Rep

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    O texto da embalagem remete a uma teoria de Karl Marx que pode ser definida como

    A o processo de tomada de conscincia de classe pelo proletariado.

    B os valores culturais sendo reflexos de aspectos materiais. C a maneira pela qual os dominantes justificam sua situao

    social. D o mecanismo de explorao econmica dos burgueses

    sobre os trabalhadores. E o choque dialtico de elementos opostos que produz uma

    sntese social.

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    QUESTO 27

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    A charge apresentada faz aluso um importante conceito das Cincias Sociais conhecido como

    A etnocentrismo. B nacionalismo. C evolucionismo. D racismo. E individualismo.

    QUESTO 28O Exrcito, por sua vez, saiu do conflito com um

    sentimento de identidade desconhecido anteriormente, forjado com sangue nos campos de batalha. Aps o final da Guerra, foi crescente a dissociao entre o Exrcito e a monarquia, a ponto de, em 1889, ele ser o instrumento dos republicanos para dar o golpe de Estado que deps D. Pedro II e criou a Repblica Brasileira.DORATIOTO, Francisco Fernando Monteoliva. Maldita guerra: nova histria da Guerra do Paraguai.

    So Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 484.

    Analisando o excerto, podemos inferir que A a Guerra do Paraguai trouxe grandes repercusses para

    a nossa histria, pois contribuiu para nossa emancipao republicana ao mesmo tempo em que inseria o negro na condio de cidado.

    B a trgica guerra, citada no trecho anterior, levou o Brasil a uma profunda crise econmica validada pelo fato de termos alcanado nossa autonomia na ordem poltica e social, respectivamente repblica e abolio.

    C a Guerra do Paraguai contribuiu de forma decisiva para que o Exrcito alcanasse o formato de instituio nacional, sendo cada vez mais participante nas mudanas polticas do final do sculo XIX.

    D o conflito inscreveu o Brasil no trgico calendrio memorial das guerras continentais, o que garantiu o respeito das demais naes monarquia recm-proclamada.

    E a maldita guerra pode ser vista como resultado de dois imperialismos: de um lado o ingls, interessado nos mercados latinos; do outro lado o brasileiro, com a pretenso de conservar suas fronteiras na regio.

    QUESTO 29

    Ningum nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem ou ainda por sua religio. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

    Nelson Mandela.

    A frase de Nelson Mandela reflete uma poltica adotada na frica do Sul, onde havia uma forte segregao racial denominada apartheid. Entre as caractersticas dessa poltica, podemos inferir que

    A a poltica racial apresentou traos colonialistas impostos por minoria demogrfica que formava a elite local, com fortes ligaes terroristas que desafiaram a ONU no perodo de 1948 a 1994.

    B fazia parte da ideologia da bipolaridade mundial ligada ao bloco do Leste, que passou a reprimir violentamente os negros aliados ao Oeste, do qual Mandela era integrante.

    C refora uma ideologia de supremacia de raas, em que o elemento branco europeu representava uma elite que impedia o negro ao acesso s urnas e era imposto um confinamento geogrfico ao grupo marginal.

    D o ltimo presidente do sistema poltico racial na frica do Sul (apartheid) manteve Nelson Mandela preso e tambm a ilegalidade do Congresso Nacional Africano (CNA), partido poltico composto pela populao negra.

    E trata-se de uma poltica de segregao racial que exclua os negros da participao poltica, mas lhes reservava o livre direito propriedade da terra.

    QUESTO 30

    A morte do ex-lder sul-africano Nelson Mandela, em dezembro de 2013, chegou aos jornais com grande impacto devido sua importncia para o seu pas e sua marcante participao na histria africana e mundial. Alm de sua administrao e liderana notveis, a chegada de Nelson Mandela ao poder foi considerada como um verdadeiro marco que representou

    A o incio do regime democrtico que substituiu o regime militar sul-africano em 1994.

    B a entrada da frica do Sul no BRIC, que passou logo em seguida a se chamar BRICS.

    C o fim do regime racista e segregacionista do apartheid, que perdurava desde 1948.

    D o fim do socialismo de estado, em vigncia na frica do Sul desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

    E a derrocada final do ltimo smbolo da Guerra Fria o regime do apartheid que simbolizava a diviso dos pases africanos socialistas e capitalistas.

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    QUESTO 31

    ENTRADA SADA

    A montagem apresentada faz uma crtica ao Facebook, uma das principais redes sociais da contemporaneidade, na qual podemos identificar a teoria do(a)

    A luta de classes, de Karl Marx. B desencantamento do mundo, de Max Weber. C capital simblico, de Pierre Bourdieu. D fato social, de mille Durkheim. E estado positivo, de Augusto Comte.

    QUESTO 32Em um dos dias, o funcionrio disfarado e seus colegas

    foram obrigados a passar a madrugada marcando pontos de encaixe em placas de iPhone, usando uma espcie de tinta base de leo, tudo muito rpido para que nada desse errado na esteira onde passava o material. Era comum, nesse processo, os supervisores gritarem com os operrios que colocavam muita tinta nos pequenos pontos, ou com os que eram lentos demais. Essa tarefa era normalmente dada a mulheres, por serem mais delicadas e terem mos e dedos menores. Como muitas haviam pedido demisso, os operrios homens ficaram com a incumbncia.ALVES, Paulo. Conhea a pssima experincia de um operrio na fbrica do iPhone 5. In: Techtudo. Disponvel em: .

    Esse relato descreve uma fbrica funcionando segundo o modelo produtivo conhecido como

    A toyotismo. B cooperativismo. C fordismo. D produtivismo. E distributivismo.

    QUESTO 33

    C os pases subdesenvolvidos devero ter a presena de alimentos transgnicos de forma mais abundante.

    D a produo transgnica no dever transformar a realidade social da classe marginalizada, pois a fome reflexo da m distribuio de alimentos e no da quantidade de produo.

    E a populao, de uma forma geral, est mais confiante quanto s vantagens de alimentos transgnicos.

    QUESTO 34

    Brasil ser o pas do Bitcoin, diz defensor de moeda criptogrfica

    O Bitcoin uma moeda baseada nos princpios de redes ponto-a-ponto (P2P). O Bit no nome vem de BitTorrent, uma tecnologia empregada na transferncia direta de arquivos entre internautas. Assim como as tecnologias P2P para arquivos buscam descentralizar a distribuio de dados, o Bitcoin quer descentralizar a moeda, desvinculando-a de qualquer governo ou instituio de controle. A moeda ganhou notoriedade em 2011 quando foi usada no comrcio ilegal de drogas.

    O Bitcoin funciona de maneira simples: voc baixa o software do Bitcoin, cria uma carteira virtual e passa a fazer parte da rede que gerencia as transaes com Bitcoins (BTC). Ao realizar os clculos que a rede precisa, voc tem chances de ganhar Bitcoins em troca do esforo do computador. Mas, hoje, a complexidade to grande os bastidores do Bitcoin no so nada simples que a nica maneira real de obter BTC, para a maioria, comprando moedas dos vrios sites de cmbio.

    O mundo virtual no para de nos surpreender. Compras virtuais j no so mais novidade, e a ideia do Bitcoin vem nos mostrar um mundo novo de possibilidades, visto que essa nova maneira de percebermos o valor monetrio poder colocar em xeque algumas definies bsicas sobre valores e moedas.

    Disponvel em: .

    A ideia de valor do Bitcoin se caracteriza A pelo fato de ser um aplicativo ou app, que permite navegar

    pela rede Bitcon, dando acesso a uma conta particular. Para isso, torna-se necessrio comprar esse aplicativo.

    B pela utilizao de programas de computares que atuam como bolsas de valores virtuais, para que a moeda tenha valor, e que trocam, obrigatoriamente, Bitcoins por dlares ou euros.

    C a partir da ideia de que tudo fica na internet, compartilhado entre milhares de computadores que armazenam os dados de transaes. A partir disso, o Bitcoin j pode ser usado para compras e transaes monetrias, bastando, apenas, ter uma carteira virtual.

    D por no poder, na prtica, comprar mercadorias com Bitcoins, pois a moeda utilizada apenas na chamada Deep Web.

    E por no ser preciso desembolsar muito dinheiro, pois os Bitcoins podem ser encontrados em computadores pessoais comuns, o que torna mais fcil o acesso moeda.

    A anlise da charge nos permite afirmar que A a produo de alimentos transgnicos visto como

    soluo para a fome mundial. B a populao economicamente mais favorecida no

    dever consumir alimentos transgnicos, e a produo destes dever ser destinada para a classe menos favorecida.

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    QUESTO 35

    A agricultura sempre foi fundamental para o ser humano, pois est diretamente ligada sua alimentao. Atualmente, muito se fala sobre a sustentabilidade dentro da produo agrcola, visto que essa atividade tem se diversificado e passou a suprir mais que as mesas dos cidados do planeta.Diante disso, assinale a alternativa que contm os objetivos da agricultura moderna e o significado de um sistema agrcola que seja sustentvel.

    A A produo de transgnicos e de matrias-primas. Significa que esse sistema produz em larga escala tendo como principal objetivo a exportao.

    B Criar bancos de germoplasma e novas fontes de energia. Significa que esse sistema no dever mais receber investimentos internacionais que lhe permitam crescer e se desenvolver.

    C A produo de matrias-primas e fontes de energia. Significa que seu principal objetivo o de produzir somente alimentos considerados orgnicos.

    D A produo de transgnicos e de bancos de germoplasma. No possui nenhum significado verdadeiro, pois a sustentabilidade apenas uma ideia criada como bandeira poltica.

    E A produo de matrias-primas e de fontes de energia. Significa que tem condies de continuar existindo porque sua estrutura permite que se reproduza ao longo do tempo.

    QUESTO 36

    Os meios de comunicao rdio, jornal e televiso tambm se fazem presentes no processo de luta pela terra, informando a opinio pblica e, no raro, tomando partido de um dos lados quase sempre dos latifundirios.

    SILVA, Rosemiro Magno da; LOPES, Eliano Srgio Azevedo. Conflitos de terra e reforma agrria em Sergipe. Aracaju: Editora UFS, 1996. p. 17.

    Ao interpretarmos o fragmento apresentado, reconhecemos que o papel dos meios de comunicao

    A de inteira autonomia e imparcialidade, seguindo todas as referncias cidads do estado democrtico de direito.

    B de competncia daqueles que conduzem os respectivos instrumentos de comunicao, inexistindo qualquer tendncia poltico-social.

    C de significativa parcialidade no que se refere questo agrria nacional, j que em outras pautas a neutralidade forte tendncia.

    D marcado pela parcialidade, inclinando-se aos interesses de grupos especficos que os utilizam de acordo com seus personalismos.

    E orientado pela ideologia da aristocracia agrria, que desde tempos remotos detm a concesso dos direitos de radiodifuso.

    Durante o ms de julho de 2013, uma srie de manifestaes ocorreu no Brasil pela reduo das tarifas do transporte pblico. O cartaz apresentado defende a ideia de que tais movimentos so, em ltima instncia, uma demanda por acesso a

    A direitos polticos. B igualdade social. C cidadania real. D consumo de bens. E liberdade de expresso.

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    QUESTO 37

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    QUESTO 38

    [...] Prestes afirmava: A terra para os camponeses! As fbricas para os operrios! Viva o governo dos conselhos de operrios e camponeses, soldados e marinheiros! Viva o partido comunista! Viva a revoluo proletria!. Assim, para Prestes, em 1931 havia uma situao revolucionria e havia condies, consequentemente, para passar da revoluo burguesa revoluo proletria e para instaurar no poder os conselhos de operrios e camponeses, soldados e marinheiros. Na realidade, no havia condies para isso.

    Nelson Werneck Sodr.

    Nessa conjuntura surgiu a Aliana Nacional Libertadora, que tinha, enquanto interesse

    A libertar o Brasil do julgo dos imperialistas e implantar um governo popular de caractersticas socialistas.

    B emancipar a nao brasileira da opresso comunista, que, sob influncia marxista, caminhava para a instalao de um governo proletrio socialista.

    C implantar o reformismo agrrio e urbano sob a liderana de Prestes e garantir a permanente coluna tenentista.

    D conceder nao brasileira a oportunidade de uma educao libertria marxista, fruto de sua composio civil proletria.

    E identificar os grupos fascistas de extrema esquerda e fazer o banimento destes das unidades federadas brasileiras.

    QUESTO 39As instituies polticas que deram base democracia (os

    partidos, os parlamentos e a ideologia liberal) e mesmo as instituies clssicas da sociedade civil (como os sindicatos e as igrejas) tornaram-se insuficientes para encaminhar as demandas e dar legitimidade ao dos polticos. A difuso da internet e [...] as sociedades em rede criam novas for-mas de sociabilidade que saltam as muralhas dos territrios nacionais e as barreiras de lealdade dos grupos de interao primria, nos quais as relaes se do face a face, como a famlia, os grupos de trabalho ou os partidos e igrejas.

    As expectativas da sociedade e o papel dos polticos e das instituies esto, portanto, se redefinindo. Os proces-sos que serviram de base para a revoluo democrtica, em marcha desde o fim do sculo XIX, ganharam novos con-tornos. [...] A generalizao da cidadania levou busca de algum tipo de comportamento institucional, expandindo e redefinindo o mbito das relaes entre Estado e sociedade.

    CARDOSO, Fernando Henrique. A arte da poltica: a histria que vivi.

    Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2006. p. 60-61.

    Essa reflexo escrita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aponta para

    A a necessidade de as instituies democrticas oferecerem resistncia diante das transformaes pelas quais a sociedade atravessa.

    B a construo e a regulamentao das instituies de poder, independente da opinio da sociedade em geral.

    C a reestruturao dos processos polticos e democrticos diante das transformaes que atingem a sociedade moderna.

    D a incorporao de uma nova identidade por parte das instituies de poder, sem que haja a necessidade dos partidos polticos.

    E a redefinio e a reconstruo de um espao democrtico, de forma que a sociedade civil dispense a ao do Estado.

    QUESTO 40Nelson Mandela nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, na

    frica do Sul. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da famlia a frequentar a escola. Formou-se em Direito e se envolveu na oposio ao regime do apartheid, que negava aos negros, maioria da populao, mestios e indianos, que tinham uma expressiva colnia de imigrantes, direitos polticos, sociais e econmicos.

    Preso por sua militncia poltica, Mandela permaneceu na cadeia por 27 anos, tornando-se a representao da oposio ao apartheid de tal forma que o clamor Libertem Nelson Mandela se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vrios pases. Mandela continuou na priso at fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA, aliada presso internacional, conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, por ordem do ento presidente Frederik Willem de Klerk.

    Mandela tornou-se presidente do CNA no perodo de julho de 1991 a dezembro de 1997, e primeiro presidente negro da frica do Sul entre maio de 1994 e junho de 1999, comandando a transio do regime de minoria que estava no poder e adotando o apartheid, ganhando respeito ainda maior perante a comunidade internacional.

    Adaptado de: Lder Negro e estadista da frica do Sul: Nelson Mandela.

    Disponvel em: .

    O fim do regime segregacionista sul-africano, o apartheid, ocorrido na dcada de 90 do sculo XX, representou o desfecho de importantes lutas sociais da populao negra daquele pas. A histria da vida de Nelson Mandela expressa que

    A o acesso ao ensino no deve ser entendido como um fator relevante na trajetria de Mandela, e sim sua militncia poltica.

    B a rigidez de uma sociedade segregacionista impossibilita qualquer mecanismo ou estratgia de ascenso social.

    C a aliana com uma parcela descontente dos setores dominantes foi decisiva para a guinada na trajetria do lder sul-africano.

    D o estudo do Direito garantiu a Mandela ferramentas jurdicas para a reivindicao dos direitos da maioria negra na frica do Sul.

    E a educao foi significativa para o desenvolvimento da conscincia cidad de Mandela e contribuiu para sua luta contra o apartheid.

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    QUESTO 41

    O Tufo Haiyan atingiu o territrio das Filipinas, no sudeste asitico, em 2013, configurando-se como um dos eventos naturais mais catastrficos do ano. Sua intensidade encontrou um dos padres mais elevados, com ventos que atingiram os 300 km, vitimando uma quantidade de pessoas que, segundo estimativas, chega casa das dezenas de milhares. Apesar de a regio afetada j ter testemunhado a passagem de inmeros furaces do mesmo tipo, o supertufo Haiyan, logo aps a sua passagem, j foi considerado o mais mortal da histria das Filipinas, porm no necessariamente o mais forte que j passou pelo pas, mesmo sendo categorizado em escala 5, a maior possvel.

    Disponvel em: .

    O desastre natural que atingiu as Filipinas tem sua origem relacionada

    A movimentao de placas tectnicas que liberam grande quantidade de energia, as quais so propagadas em estruturas slidas e na atmosfera.

    B ao aquecimento global que ocasiona grande amplitude trmica, agravando o fenmeno das brisas terrais.

    C ao fenmeno El Nio que provoca um aquecimento anormal das guas do Pacfico Sul, gerando grande evaporao e fortalecendo os ventos do oeste.

    D ao fenmeno que se formou em reas ocenicas com baixa presso atmosfrica, onde ocorre um rpido aquecimento das guas. Com isso, h uma acelerada evaporao na regio em questo, quando ento se formam densas nuvens que comeam a se movimentar rapidamente, em funo do Efeito Coriolis e do movimento de rotao terrestre.

    E ao contato dos ventos solares com o campo magntico do planeta, ocorrendo, geralmente, nos meses de setembro a outubro e de maro a abril, pocas de maior atividade das manchas solares.

    QUESTO 42

    No contexto da tectnica de placas, o nascimento de um oceano envolve, muitas vezes, a ruptura de um continente, dando origem a um rift (fratura geolgica) com margens continentais de ambos os lados tal como acontece com o Oceano Atlntico. Por sua vez, o leito ocenico produzido e alastra-se de forma contnua a partir do sistema de dorsais (cordilheiras) ocenicas.

    Disponvel em: (adaptado).

    A orognese de placas constitui importante fenmeno de compreenso na conjuntura geomorfolgica continental e martima. Assim, a gnese das dorsais do Atlntico est relacionada

    A ao processo de encontro de placas tectnicas atravs de uma subduco de placas.

    B s bordas destrutivas de placas que se consolidam aps uma obduco tectnica.

    C ao processo modelador de relevo com uma gnese recente.

    D ao afastamento de placas tectnicas e composta por basaltos, que so o foco da expanso do assoalho ocenico.

    E a terrenos muito antigos, pr-cambrianos, formados por diastrofismos exgenos.

    QUESTO 43

    Refletir, hoje, sobre a cidade no Brasil significa pens-la enquanto materializao do processo de urbanizao dependente, em que as contradies emergem de modo mais gritante, e a acumulao da riqueza que caminha pari passu com a misria leva a um tipo de reivindicao diferenciada, se comparada quelas emergentes nos pases ditos desenvolvidos.

    Adaptado de: CARLOS, Ana F. A. O espao urbano: novos escritos sobre a cidade. So Paulo: Ed. LABUE, 2001. p. 32.

    Ao analisarmos a questo urbana no Brasil, verificamos que A o processo de urbanizao no Brasil ocorreu de

    forma rpida e desordenada, consolidando espaos perifrico-marginais, com deficincia de transportes e de saneamento bsico.

    B a segregao scio-espacial presente nas cidades brasileiras representa um processo voluntrio, ordenado e constitudo por segmentos sociais democrticos.

    C o Estatuto da Cidade, sancionado pelo ex-presidente Fernando Collor de Melo, um instrumento de apoio tcnico-social de ajuda aos prefeitos, responsvel pela eliminao de submoradias e da especulao imobiliria.

    D a constituio da rede urbana brasileira consolida um processo de democratizao de servios pblicos, garantindo uma equidade urbana-rural no que concerne aos aspectos educacionais e sanitrios.

    E semelhana de grandes centros urbanos de pases do norte, verifica-se no Brasil uma rede urbana complexa e desenvolvida com setores sociais e econmicos estruturados e modernos.

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    QUESTO 44

    O texto a seguir retrata um problema local, mas que j toma propores mundiais.

    Desertificao

    Desertificao ameaa um tero da Terra e quase metade de Portugal.

    Rep

    rodu

    o

    Uma das prioridades da interveno da WWF lutar con-tra a desertificao, atravs do combate s alteraes clim-ticas e ao desflorestamento e degradao das florestas.

    Portugal um dos pases afetados pela desertificao, em parte devido aridez do seu clima, caracterizado por 3 a 5 meses secos / ano, tal como outros pases da regio mediterrnea.

    A zona de maior susceptibilidade desertificao em Portugal o sul e o interior do pas, onde os ndices de aridez so mais elevados e os solos apresentam maior risco de eroso. A diminuio da produtividade biolgica devido desertificao no interior e no sul do pas, est tambm associada a uma diminuio da produtividade econmica, o que poder contribuir para acelerar o des-povoamento rural.

    Disponvel em: .

    Pases como Portugal vm enfrentando a desertificao, en-tretanto esse fenmeno to prejudicial pode ser atualmente considerado um problema global que tambm j notvel no Brasil em reas do Nordeste e do norte de Minas Gerais, com destaque para

    A Petrolina-BA, Irauuba-CE, Serid-RN e Novo Exu-PE. B Gilbus-PI, Irauuba-CE, Serid-RN e Cabrob-PE. C Alegrete-RS, Jequitinhonha-MG, Gilbus-CE e Irauuba-PI. D Serid-RN, Cabrob-PE, Alegrete-RS e Jequitinhonha-MG. E Novo Exu-PE, Alegrete-RS, Jequitinhonha-MG e Gilbus-CE.

    QUESTO 45

    A Lei no 12 305/10, que institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS), regulamenta sobre a preveno e a reduo na gerao de resduos, tendo como proposta a prtica de hbitos de consumo sustentvel e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilizao dos resduos slidos (aquilo que tem valor econmico e pode ser reciclado ou reaproveitado), e a destinao ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que no pode ser reciclado ou reutilizado).

    Disponvel em: .

    A implantao da Poltica de Resduos Slidos, pautada na concepo de sustentabilidade, poder

    A acelerar o consumo e reduzir o buraco na camada de oznio prximo aos grandes centros urbano-industriais.

    B reduzir o processo de eroso de encostas de morros e a utilizao de matrias-primas em indstrias.

    C ampliar a necessidade de construo de lixes a cu aberto como forma preventiva.

    D criar metas importantes que iro contribuir para a eliminao dos lixes e ajudar o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudana do Clima.

    E reduzir o consumo da sociedade de produtos no biodegradveis, eliminando as indstrias que produzem resduos danosos ao meio ambiente.

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    CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 46 a 90QUESTO 46

    Cancelamento ativo de rudo

    Todos ns sabemos que o rudo pode ser abafado ou atenuado e que certos materiais fazem isso melhor do que outros. [...] Se voc desejar diminuir o rudo de fundo enquanto escuta msica, uma tcnica capaz de conseguir isso baseada no princpio de cancelamento ativo de rudo [...]. Uma onda sonora chega ao fone de ouvido e registrada por um microfone. Um processador inverte a fase dessa onda sonora e emite para fora a onda sonora de mesma frequncia e amplitude, mas de fase oposta. As duas ondas se somam [...] e se cancelam completamente. Ao mesmo tempo, o alto-falante no interior dos fones de ouvido emite a msica que voc quer ouvir, e o resultado uma experincia de audio livre do rudo de fundo.

    Adaptado de: BAUER, Wolfgang; DIAS, Helio; WESTFALL, Gary D.

    Fsica para universitrios: relatividade, oscilaes, ondas e calor. 1. ed. So Paulo: McGrawHill, 2013. p. 125.

    Na criao de novas tecnologias, a engenharia eletrnica muitas vezes faz uso de fundamentos desenvolvidos pela Fsica, como o exemplo da tcnica do cancelamento ativo de rudo, utilizado em certos fones de ouvido. Pela descrio do funcionamento desse dispositivo, podemos afirmar que o fenmeno ondulatrio essencial nessa tcnica

    A a refrao das ondas sonoras. B a polarizao das ondas sonoras. C a difrao sonora. D a interferncia sonora. E a reflexo sonora.

    QUESTO 47Efeito estufa no interior do automvel

    Toda vez que entramos dentro de um carro que ficou exposto ao Sol com os vidros fechados, percebemos o quanto o seu interior fica quente e abafado. Por qu? O carro funciona como se fosse uma estufa. Os raios solares entram pelo vidro e uma parte de seu calor absorvida pelos assentos, painel, carpete e tapetes. Quando esses objetos liberam o calor, ele no sai pelas janelas por completo. Uma parte refletida de volta para o interior do carro. Alm disso, normalmente o interior dos carros preto, que a cor que mais absorve radiao trmica e, portanto, a que mais irradia calor. O calor irradiado pelos objetos do interior do carro de um comprimento de onda diferente da luz do Sol que entrou pelas janelas. Ento, uma certa quantidade de energia entra, e menor quantidade de energia sai. O resultado um aumento gradual na temperatura interna do carro. Bem, claro que para nosso maior conforto no carro, a soluo abrir os vidros ou ligar o ar-condicionado para dissipar o calor.Disponvel em: . Acesso em: 11 dez. 2013.

    Com base no texto, podemos explicar, do ponto de vista ondulatrio e trmico, que o efeito estufa no interior do automvel ocorre porque

    A as ondas incidentes so eletromagnticas e de alta frequncia, o que lhes atribui a capacidade de atravessar os vidros do carro, mas as ondas emitidas de volta so mecnicas e de baixa frequncia, o que lhes confere menor poder de transmisso, aumentando a temperatura no interior do automvel.

    B o vidro transparente s ondas mecnicas incidentes, de alta frequncia, porm opaco s ondas eletromagnticas emitidas de volta que, por terem baixa frequncia, no conseguem atravessar o vidro, aumentando a temperatura dentro do automvel.

    C o vidro transparente s ondas eletromagnticas incidentes que, por apresentarem alta frequncia, tm grande poder de transmisso, enquanto boa parte das eletromagnticas emitidas de volta, por apresentarem baixa frequncia, no conseguem atravessar o vidro, aumentando a temperatura dentro do automvel.

    D a radiao visvel e a ultravioleta tm menor frequncia que a infravermelha, o que faz com que esta tenha mais facilidade de agitar as molculas que fazem parte do ar no interior do automvel, aumentando sua temperatura.

    E o interior do carro, por ser normalmente de cor preta, um timo absorvedor de radiao trmica, o que faz com que sejam irradiadas ondas infravermelhas de frequncia muito alta, maior que a da radiao incidente, e isso faz com que o ar do interior do carro se aquea, pois facilita a agitao de suas molculas.

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    QUESTO 48

    Um dos fatos importantes para a cincia em 2013 foi a queda do meteorito no cu da Rssia no dia 15 de fevereiro de 2013, que teve como consequncias a quebra de vidraas de janelas e feriu quase mil pessoas na regio dos Montes Urais. Na cidade de Chelyabinsk cerca de 1,5 mil km a leste de Moscou a maior cidade afetada da regio, houve pnico, pois as pessoas no sabiam o que estava acontecendo. Na realidade dissemos queda porque no houve o impacto do objeto com o solo, ele explodiu no ar.

    Disponvel em: .

    A explicao dos cientistas sobre os danos foi de que a exploso causou uma intensa onda de choque no ar, o que significa

    A liberao no ar de uma grande quantidade de ondas eletromagnticas com a mesma velocidade do som.

    B ondas sonoras transversais e polarizadas, como as que chegam Terra, provenientes do Sol.

    C a soma de ondas sonoras to intensas, que a sua velocidade de propagao chega prximo da luz no vcuo.

    D que o meteoro provocou no ar ondas longitudinais com presso muito maior que o normal.

    E ondas sonoras to rpidas e intensas que so capazes de ultrapassar a velocidade da luz mesmo no vcuo.

    QUESTO 49

    No podemos afirmar com preciso, afinal de contas, o 100% um absurdo, mas a maioria das crianas quando veem algum assobiando querem logo aprender a assobiar. Quando se aprende uma festa. Pode-se assobiar bem forte durante um jogo ou para chamar algum que est distante de voc. No assobio, existe fsica tambm: acstica.

    Disponvel em: .

    Quando assobiamos e fisicamente se diz que o assobio foi alto ou baixo, estamos relacionando a uma variao de

    A intensidade. B velocidade. C amplitude. D frequncia. E potncia.

    QUESTO 50Refrigerante zero acar presso alta

    O sdio est presente naturalmente em vrios alimentos e seu consumo moderado necessrio para o bom funcionamento do organismo. ele que mantm o volume de lquidos no corpo evitando a desidratao. Se o sdio estiver em excesso no organismo, os rins no conseguiro elimin-lo. Assim, ele vai provocar reteno de gua e aumentar a presso arterial, causando problemas cardiovasculares e renais. Ele no causa efeitos imediatos, mas traz problemas a longo prazo.

    A ingesto mxima de sdio recomendada pela Organizao Mundial da Sade de 2 g. A quantidade diria de sdio na alimentao de pessoas hipertensas ou com problemas renais deve ser em torno da metade preconizada pela OMS. O consumo recomendado para pessoas saudveis e no leva em considerao problemas de sade associados. Assim, eventualmente, essa restrio ao consumo deve ser ainda mais rigorosa.

    importante ressaltar que a dieta com restrio de sdio no se refere somente a alimentos salgados. Existem alimentos de sabor doce que so feitos base de sal de sdio, como por exemplo os refrigerantes zero acar. Os refrigerantes zero so adoados com o edulcorante aspartame, que um sal de sdio. Assim, uma pessoa que apresenta presso alta precisa ter muito cuidado ao consumir refrigerante zero acar, pois contm uma elevada quantidade de sal de sdio.Disponvel em: (adaptado).

    A tabela a seguir lista a quantidade de sdio dos principais refrigerantes zero acar vendidos no comrcio.

    Refrigerante Quantidade de sdio/ 350 mL de cada produtoAquarius Fresh 19 mg

    H2O Limo 21 mgCoca Zero 49 mgPepsi Light 29 mg

    Guaran Antrtica Zero 19 mgSprite Zero 67 mg

    Fanta Laranja Zero 74 mgFanta Uva Zero 19 mg

    Considerando que 10% da quantidade diria de sdio ingerido por uma pessoa com problemas renais seja oriunda da ingesto de refrigerante com adoante, a quantidade mxima aproximada de refrigerante que um indivduo poderia ingerir de forma a no ultrapassar o valor estimado pela OMS corresponde aDado: Considere o volume de uma latinha sendo 350 mL.

    A uma latinha de Fanta Laranja Zero e uma de Sprite. B duas latinhas de Sprite. C uma latinha de Pepsi Light, uma de Fanta Uva Zero, uma

    de H2O Limo e uma de Guaran Antrtica Zero. D duas latinhas de Fanta Laranja Zero. E trs latinhas de Coca Zero.

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    QUESTO 51

    No Brasil existe uma grande variedade de carros de tamanho, marcas e modelos diferentes. Todos possuem pneus que so cheios de ar (mistura de diversos gases). Como os pneus possuem tamanhos diferentes e so feitos por fabricantes diversos, necessitam de calibraes diferentes.

    Suponha que o proprietrio de um carro vai viajar com a esposa e dois filhos e precisa calibrar os pneus do carro, cujo raio 16. Ele encontra a tabela a seguir na parte interna da tampa do tanque de gasolina.

    Nota: A presso pode ser medida em quilopascal (kPa), bar ou psi.

    De acordo com a tabela, a calibrao dos pneus traseiros deve ser A 33 psi. B 2,8 bar. C 290 kPa. D 2,0 bar. E 42 psi.

    QUESTO 52O teste de tolerncia glicose um teste de diagnstico para diabetes. Aps passar a noite em jejum, voc colhe uma

    glicemia de jejum e recebe para beber uma soluo com alta concentrao de acar (75 g de glicose) e colhida nova glicemia aps 2 horas. O teste de tolerncia oral glicose considerado positivo quando a glicemia fica acima de 200 mg/dL aps 120 min. Normalmente, a glicose no sobe muito e retorna ao normal aps duas a trs horas. Em um diabtico, a glicose sangunea geralmente mais alta aps o jejum, sobe mais depois de ingerir a soluo de glicose e leva quatro a seis horas para descer.

    Disponvel em: .

    Com base no teste em questo, podemos inferir que a concentrao de glicose em mol/L, quando o teste for positivo, ser de aproximadamente

    Dados: Glicose (C6H12O6) = 180 g/mol.

    A 1,1 102. B 2,0 104. C 3,2 106. D 1,0 103. E 2,5 103.

    Presso dos pneusfrio

    205/55 R16225/45 R17

    200/2,0/29 200/2,0/29

    230/2,3/33 280/2,8/41

    205/50 R17225/40 R18

    220/2,2/32 220/2,2/32

    240/2,4/35 290/2,9/42

    T125/70 R16T125/70 R18 415/4,2/61

    kPa/bar/psi

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    QUESTO 53

    Tem-se falado muito da substituio das lmpadas incandescentes e fluorescentes pelas LEDs. Parece estranho querer usar uma LED, j que seu custo relativamente alto quando comparado s suas concorrentes, mas o esquema mostra que realmente vale mais a pena esse tipo de lmpada. Entre os itens a seguir, qual seria a melhor justificativa para o consumidor utilizar como critrio de preferncia pelas LEDs?

    A Unicamente pela perda exagerada de energia na forma de calor pelas fluorescentes e, principalmente, pelas incandescentes. Se elas esquentam mais, so mais desconfortveis para o usurio, por isso elas no so uma boa escolha em relao s LEDs.

    B As LEDs so mais caras em relao s suas concorrentes, mas em compensao duram muito mais que elas. Isso, por si s, j motivo suficiente para se optar pelas LEDs.

    C suficiente analisar a potncia de cada lmpada, por isso as LEDs so, sem dvida, a melhor escolha. D So igualmente importantes a potncia, o preo e a vida til de cada modelo de lmpada, na anlise comparativa. As LEDs podem ser mais caras, mas, em compensao, so menos trocadas, por terem uma vida til maior, que consequncia da baixa perda trmica.

    E suficiente analisar a vida til de cada lmpada, pois, independente da potncia das LEDs, elas sempre sero as melhores escolhas, seja a curto ou a longo prazo, devido altssima durabilidade.

    Disponvel em: . Acesso em: 12 dez. 2013.

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    QUESTO 54

    Entra CO2, sai energia

    Muitos pases no esto capturando as emisses de CO2 e armazenando-as no subsolo porque o processo muito caro. Um sistema de circuito fechado que injeta CO2 em salmoura quente trazida das profundezas do subsolo para a superfcie poderia tornar o armazenamento de CO2 economicamente vivel, fornecendo energia geotrmica e metano como combustveis. A salmoura com CO2 diludo seria injetada de volta no subsolo, onde seria armazenada permanentemente.

    Aps a analise do texto e do infogrfico, marque o item correto sobre energia relacionada ao CO2. A Na etapa 8, a solubilidade do CO2 na salmoura aumentaria em baixa presso e alta temperatura. B O processo de captao do CO2 atmosfrico para armazen-lo no subsolo promissor e economicamente vivel. C O processo global consiste em converter CO2 em CH4. D O objetivo do processo converter CO2(g), liberado por usina termeltrica em CO2(aq), dissolvido em salmoura. E O CO2 canalizado pode ser usado como combustvel em usinas termeltricas.

    Adaptado de: Scientific American Brasil. Dez 2013. Ano 12, no 139.

    Cerca de 3 km

    Salmoura do subsolo profundo, sob alta presso, sobe pelo poo

    Salmoura, agora saturada com CO2 dissolvido e sob alta presso bombeada de volta para o reservatrio da salmoura do subsoloReservatrio de

    salmoura

    Salmoura injetada (direita) empurra a salmoura nativa atravs da rocha

    Salmoura em poros de rochas (azul)

    Salmoura, ainda quente, segue para o trocador de calor

    Salmoura fria e CO2 so misturados sob alta presso. Isso fora o CO2 a se dissolver na salmoura que, por sua vez, fora a sada de mais metano, enviado para a tubulao

    Salmoura quente no trocador aquece um circuito de gua independente que enviada para aquecer edificaes prximas

    CO2 dissolvido (amarelo)

    Salmoura quente (laranja)

    Metano dissolvido (verde)

    Presso reduzida, o que retira parte do metano da soluo

    Oleodutos transportam metano para consumidores de energia distantes

    Cidade

    Canalizao do metanogua quente (rosa)

    Retorno de gua fria (turquesa)

    CO2 (amarelo)

    Salmoura fria (azul)

    Usina de energia a carvo

    CO2 liberado por uma usina de eletricidade capturado e enviado por um misturador

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    QUESTO 55

    A gua sanitria um produto domissanitrio com eficiente ao bactericida e branqueadora, usada para limpeza e desinfeco de superfcies. Na sua composio qumica tem hipoclorito de sdio (NaCO), contendo entre 2 e 2,5% de cloro ativo, barrilha e soda custica. muito utilizada como agente clareador (alvejante) e possui excelente ao bactericida. Dissolve substncias orgnicas mortas e acaba com odores desagradveis. Trata-se de um produto txico; por isso, se for usada em excesso e sem os cuidados necessrios pode causar danos sade. Quando usada em roupas coloridas, produz manchas que no podem ser retiradas.

    Disponvel em: (adaptado).

    Aps uma anlise tcnica sobre o uso desse produto domissanitrio, podemos inferir que a formao do on hipoclorito em pH < 7 pode ser observada na reao representada por

    A H2 + C2 Luz 2 HC reao explosiva.

    B H2 + C2 Sem luz 2 HC reao normal.

    C H2O + C2 HC + HCO.

    D 2 NaOH + C2 Frio soluo

    diluda NaC + NaCO + H2O.

    E 6 NaOH + 3 C2 Quente soluo

    concentrada 5 NaC + NaCO3 + 3 H2O.

    QUESTO 56Usina com tecnologia pioneira entra em operao

    Foi inaugurada na regio da Andaluzia, sul da Espanha, uma usina termossolar inovadora (projeto Gemasolar), baseada no sistema de torre central e no armazenamento de energia trmica usando sais. [...] A usina Gemasolar baseia-se em um campo solar formado por 2.650 refletores (heliostatos), que ocupam uma rea de 185 hectares (860 m 860 m) ao redor de uma torre de 140 m de altura.

    Os raios solares refletidos pelos heliostatos so concentrados em um receptor localizado na parte mais alta da torre que aquece e funde uma mistura de sais. [...] Graas a este criativo sistema de armazenagem de energia, a usina andaluza produz eletricidade em dias nublados ou noite, por um perodo de at 15 horas.

    Disponvel em: (adaptado). Acesso em: 11 dez. 2013.

    Pelo que se observa no texto e na figura, podemos identificar as principais etapas de transformaes energticas envolvidas no funcionamento dessa usina, sendo a ordem em que elas ocorrem

    A trmica potencial elstica cintica eltrica B solar cintica eltrica trmica C solar trmica cintica eltrica D solar potencial gravitacional cintica eltrica E potencial gravitacional trmica cintica eltrica

    Luz solarTransformador

    Turbina

    Gerador

    Tanque 1Sais frios

    Tanque 2Sais quentes

    A soluosalina bombeadapara oreceptor

    No receptor so concentrados osraios solares; elesaquecem e fundemos sais, que sero armazenados notanque 2

    A luz solar refletida nos heliostatose direcionada ao receptor

    Vapor de gua

    Os sais liberam o calorque vaporiza a gua

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    QUESTO 57Gesto de resduos slidos

    Cerca de 1,1 milho de toneladas de resduos slidos so coletados anualmente na cidade de Fortaleza, segundo dados da Autarquia de Regulao, Fiscalizao e Controle sos Servios Pblicos de Saneamento Ambiental (ACFor).Diariamente, a populao gera, em mdia, 3 100 toneladas de lixo, ou seja, produz cerca de 1,3 quilo de resduos por habitante. A populao de Fortaleza, segundo o IBGE, de 2,4 milhes de habitantes.

    Adaptado de: O Estado, 17 jul. 2013.

    O crescimento populacional da espcie humana ocorreu de maneira explosiva nos ltimos sculos. A cada ano, cerca de 93 milhes de pessoas so acrescentadas no planeta, e, assim, a sociedade de consumo vem aumentando a quantidade de lixo produzido. Seu gerenciamento tem se tornado um srio problema ambiental e de sade pblica, pela inadequao de seu destino final.A respeito da produo de lixo e de sua relao com o ambiente, pode-se afirmar corretamente que

    A a melhor soluo para o tratamento do lixo remov-lo de um local e transferi-lo para a periferia das cidades.

    B o desenvolvimento sustentvel requer controle e monitoramento dos efeitos do lixo sobre espcies existentes em cursos de gua, solo e vegetao.

    C os lixes mantm o lixo exposto a cu aberto, atraindo animais e promovendo odor ftido. Quando mantidos cobertos por lona ou sob galpo, denominam-se aterros sanitrios.

    D a produo de lixo inversamente proporcional ao nvel de desenvolvimento econmico das sociedades.

    E o tipo e a quantidade de lixo produzido pela sociedade independem de polticas de educao que proponham mudanas no padro de consumo.

    QUESTO 58Parceiras dos humanos

    As algas fazem parte de sua vida mais do que voc imagina. Alm de fornecer grande quantidade de oxignio atmosfera, esto presentes no sushi, nas gelatinas, nas pastas de dentes e podem ser aproveitadas como alimento ou como adubo.

    Algae, tambm conhecido como alga, em latim significa semente marinha e constitui um conjunto de organismos que integram os filos Chlorophyta, Phaeophyta, Rhodophyta, Bacillariophyta, Chrysophyta, Euglenophyta, Dinophyta e Charophyta. As algas no apresentam embries dependentes do organismo materno para a sua nutrio.Disponvel em: (adaptado).

    A respeito das algas, correto afirmar que A pertencem ao reino Plantae, com cloroplastos, razes,

    caule e folhas.

    B so uni ou pluricelulares e destitudas de parede celular, com um talo com funo homloga ao caule das angiospermas.

    C habitam exclusivamente os mares, onde podem causar prejuzos por meio de reproduo descontrolada.

    D o impacto da participao das algas no ambiente muito grande para influenciar o ciclo do oxignio e do gs carbnico.

    E so mais complexas que as plantas, pois apresentam clulas eucariticas e nutrio autotrfica, com rgos bem diferenciados.

    QUESTO 59

    Se observarmos a emisso de gases de efeito estufa de origem antrpica, a emisso causada pela poluio dos automveis, de indstrias, desmatamento, queimadas e outros quatro vezes maior que a quantidade de gases produzida pelos bovinos.

    Realmente, os bovinos so eficientes na produo de gs, porm essa produo evoluiu com a espcie e necessria para evitar a intoxicao do animal. Na agricultura so formados diversos gases colaboradores do efeito estufa. A formao desses gases ocasionada pela fermentao entrica (no rmen), dejetos, respirao do solo, adubao com fertilizantes, desmatamento, inundaes, queimadas e etc.

    O infogrfico a seguir mostra como um ciclo biogeoqumico pode ser alterado pela criao de bovinos em larga escala.

    Assim, correto inferir que o gs emitido pelos bovinos que favorece o desequilbrio do ciclo citado e o ciclo biogeoqumico em questo so, respectivamente,

    A CO2 e ciclo do carbono. B CO2 e ciclo da gua. C CH4 e ciclo do CO2. D CH4 e ciclo do carbono. E O2 e ciclo da gua.

    Disponvel em:

    (adaptado).

    Fertilizante

    Arroz

    Fogo

    Produtividade primria lquida[CO2 captao]

    NFixaoBiomassa

    Detritos

    CO2

    CH4

    N2O

    CH4

    CH4

    CO2

    CO2, CO, NMVOC

    HWP

    Carbonono solo

    Colh

    eita

    Adubao

    Respirao do solo

    N2O, NOx

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    QUESTO 60O termo biodiversidade significa riqueza biolgica que

    existe no planeta. O termo tem relao com genes, espcies, ecossistemas e nichos ecolgicos. Algumas regies da biosfera, ricas em biodiversidade, so menos desenvolvidas, mas apresentam grandes reas florestais, sendo a maior parte dessa biodiversidade concentrada em parte da superfcie terrestre, e algumas reas esto sob srias ameaas de extino. A estas regies sujeitas a perdas aceleradas de biodiversidade, denomina-se hotspots da biodiversidade, devendo ser prioridades de conservao.

    Os 34 hbitats biologicamente mais ricos e mais ameaados do planeta foram identificados pela Conservao Internacional (CI), tendo alta prioridade em sua conservao. Certo bioma apresenta 45% de sua rea desmatada, e sua mdia anual de desmatamento de 0,33%, ou seja, cerca de 2 763 km2 que esto se transformando em lenha e carvo. A vegetao desse bioma compreende um mosaico heterogneo de espcies, que na estao seca reflete um aspecto branco prateado, alm da alta diversidade de plantas,

    das quais cerca de 13

    so endmicas, um dos critrios para

    se definir um hotspot.Disponvel em: (adaptado).

    Os investimentos na rea de preservao ambiental sero melhor aplicados no sentido de protegerem o patrimnio da biodiversidade brasileira em hotspot, como o bioma

    A Floresta Amaznica. B Pantanal. C Caatinga. D Cerrado. E Mata Atlntica.

    QUESTO 61

    O mundo mais quenteRelatrio do IPCC amplia grau de confiana sobre

    diagnstico das mudanas climticas

    Branqueamento de corais: oceanos ficam mais cidos com a absoro crescente de CO2.

    As contribuies brasileira e sul-americana para o 5o Relatrio de Avaliao sobre o Meio Ambiente do Painel Intergovernamental sobre Mudanas Climticas (IPCC), cujos resultados comearam a ser divulgados no ms passado, foram mais significativas do que em avaliaes anteriores, e sugerem redues de chuvas at 2100 na Amaznia do Leste e no Nordeste brasileiro, e aumentos de chuva na bacia do Prata.

    Disponvel em: (adaptado).

    O acmulo de esqueletos de corais e de calcrio de algas originou as ilhas e os recifes de corais em guas claras, rasas e quentes das regies tropicais. A diversidade de espcies de corais est em perigo, pois os corais esto ficando brancos.Pelo exposto, correto afirmar que

    A os recifes de corais no dependem da quantidade de CO2 no talassociclo para seguirem seu ciclo natural de vida.

    B a relao intraespecfica algas-recifes de corais sugere um mutualismo facultativo.

    C o aquecimento global no afeta a vida dos oceanos, pois a principal caracterstica do ambiente marinho sua estabilidade; assim, suas caractersticas fsico-qumicas oscilam pouco durante o dia.

    D os corais protegem o litoral da eroso provocada por ondas, servem de abrigo e como reas de reproduo e alimentao para grande variedade de organismos.

    E as aes antrpicas e a poluio das regies costeiras no ameaam os recifes de corais, pois estes formam colnias cujos plipos secretam um esqueleto externo protetor.

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    QUESTO 62O aconselhamento gentico um servio que atende consulentes, em geral casais preocupados com a possibilidade de

    gerar descendentes com distrbios de origem gentica. O servio auxilia na avaliao dos riscos de se gerar descendentes com anormalidades genticas e calcula a possibilidade de progenitores terem filhos com anormalidades genticas que suas famlias j apresentam, ou seja, que revelam histrico familiar de anomalias genticas. O heredograma a seguir registra a ocorrncia de uma alterao metablica com padro de herana autossmica, denominada fenilcetonria, em uma famlia na qual as pessoas com smbolos inseridos no conseguem metabolizar a enzima fenilalanina-hidroxilase, o que resulta no acmulo de fenilalanina no sangue, sendo os excessos de at um grama por dia excretados na urina. Diz-se que tais pessoas revelam fenilcetonria, ou PKU (phenyl ketonuria), que acompanhada de grave retardamento mental e fsico. Os smbolos vazios revelam pessoas normais.

    Considere o heredograma e assinale a proposio correta.

    A A probabilidade de IV-3 ser heterozigoto 12

    .

    B O prximo descendente do casal consanguneo ser afetado. C Os indivduos da gerao V so heterozigotos. D Baseado na interao entre a Medicina e a Gentica, o aconselhamento gentico apenas avalia os riscos de se gerar

    descendentes com anomalias por meio dos clculos probabilsticos. E A probabilidade de o probando ou caso-ndice ser homozigoto recessivo de 100%.

    = probando ou caso-ndice

    I.

    II.

    III.

    IV.

    V.

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    QUESTO 63

    RNA da metstaseEstudo mostra papel de um tipo especial de cido ribonucleico no processo de disseminao do cncer

    Aquelas sequncias do genoma humano que no carregam instrues para a fabricao de protenas e, uma dcada atrs, eram denominadas DNA lixo mostram-se cada vez mais importantes para entender a maquinaria celular implicada em processos biolgicos, inclusive em certas doenas. Um gene localizado no cromossomo humano 12 e conhecido pelo nome de Hotair gera um RNA bastante longo, composto por 2.200 nucleotdeos, que no d origem a protena alguma. No entanto, estudos recentes indicam que esse trecho da sequncia gentica parece exercer um papel importante na regulao da metstase. O estudo indica que esse RNA responsvel por ativar no tumor a chamada transio epitlio-mesenquimal (EMT, na sigla em ingls), um processo que altera a morfologia e a funcionalidade de uma parcela das clulas do cncer. Dessa forma, as clulas epiteliais do tumor se transformam em clulas mesenquimais e passam a se comportar como se fossem clulas-tronco do cncer.

    Disponvel em: (adaptado).

    Tumor primrio Transio epitlio-mesenquimal (EMT) Metstase

    Correntesangunea

    Passam a atuar comoclulas-tronco do tumororiginal. So capazes de migrarpelo sangue, instalar-se emoutros rgos e gerar novoscnceres (metstases)

    Estudo da USP mostra que, estimulado pelo fator de transformao TGF-1, oRNA Hotair promove a transio EMT.Algumas clulas tumorais epiteliaisviram clulas mesenquimais de cncer

    Clulas-troncotumorais

    Leuccitos

    Fibroblastos

    Clulastumoraisepiteliais

    TGF-1

    RNAHotair

    Clula tumoralepitelial

    Clula-tronco

    ReceptorTGF-1

    Considerando o desenvolvimento e as causas dos diferentes tipos celulares de cncer, correto afirmar que A o trecho da sequncia gentica citada parece exercer papel na invaso de tecidos normais circunvizinhos e na disperso

    pelo corpo, atravs dos sistemas circulatrio ou linftico. B o desenvolvimento da malignidade no tem origem gentica, pois os indutores de cnceres ou carcingenos so as

    radiaes, produtos qumicos e vrus. C bloquear a ao do Hotair no influencia as metstases, e sim a quimioterapia e a radioterapia. D as clulas tumorais epiteliais pertencem ao grupo dos sarcomas, que incluem a maior parte dos cnceres humanos. E a origem clonal dos tumores sugere que a clula progenitora inicial que deu origem ao tumor adquiriu inicialmente todas

    as caractersticas de uma clula cancerosa.

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    QUESTO 64

    O metabolismo compreende as atividades qumicas totais de um organismo, consistindo em milhares de reaes qumicas envolvidas na liberao e utilizao de energia, indispensveis para a sobrevivncia dos seres vivos. O metabolismo plstico, ou estrutural, est envolvido no crescimento e na reparao dos tecidos. Os atletas, por exemplo, no apresentam as mesmas condies fsicas e de reparao no decorrer de suas atividades esportivas. Um dos principais problemas advm da estrutura das cartilagens, que vo se desgastando com o tempo, e, no havendo a devida reposio desses tecidos nos locais de desgaste, acabam gerando artroses, pelo fato de o tecido cartilaginoso

    A ser extremamente macio e flcido, com pouca quantidade de fibras colgenas. B ter grande capacidade de regenerao, devido ao seu alto metabolismo. C no possuir vasos sanguneos, e, assim, sem vascularizao, dificulta-se a sua nutrio, bem como a produo de novas

    clulas. D ser hematopoitico, com pouco material extracelular, constituindo a matriz, rica em mucopolissacardeos. E ser um tecido muscular de baixa capacidade de contrao, pela presena de poucas fibras estriadas esquelticas.

    QUESTO 65A macroevoluo se refere origem dos txons mais elevados ou a eventos em nvel superior ao de espcie ou, ainda,

    s rotas evolutivas de longo curso, diversificao e extino de espcies.

    A ilustrao a seguir revela a distribuio geogrfica da gralha-preta e da gralha-preta-de-capuz.

    Gralha-pretaCoruus corone corone

    Zona de hibridao

    Gralha-preta-de-capuzCoruus corone cornix

    Ao analisar a distribuio geogrfica dessas duas subespcies, aliando-a aos conhecimentos sobre a dinmica do mecanismo de macroevoluo, podemos inferir que

    A uma barreira geogrfica divide uma populao em dois grupos, que passam a viver em ambientes distintos com as mesmas presses evolutivas.

    B as mutaes gnicas e cromossmicas selecionadas em ambientes distintos estabelecem uma variabilidade que dificulta o isolamento reprodutivo.

    C o isolamento geogrfico das populaes submetidas a uma seleo natural diferenciada favoreceu