1ª fase - 1º dia

TIPO 1

Processo Seletivo UFU/2013/2 1 Prova Comum TIPO 1

Biologia Pgina 3

BIOLOGIA

QUESTO 01

Disponvel em: . Acesso :4 mar. 2013. (Adaptado)

presena de coluna vertebral respirao pulmonar

fecundao interna com cpula

temperatura corporal varivel em funo do meio ambiente.

embrio protegido por ovo de casca dura

Os animais presentes na charge, que apresentam as caractersticas descritas no

quadro acima, so:

A) Tartaruga de Galpagos e lagarto tuatara. B) Baleia da Groenlndia e ser humano. C) Baleia da Groenlndia e carpa chinesa. D) Urubu de cabea vermelha e ser humano.


Biologia Pgina 4

QUESTO 02

Considere uma traa e uma borboleta. Ambas so artrpodes da classe Insecta. Algumas de suas caractersticas so:

A) Corpo dividido em cefalotrax e abdome; vrios pares de pernas e 2 pares de

antenas, sendo ambas hemimetbolas. B) Corpo dividido em cefalotrax e abdome; 4 pares de pernas e ausncia de

antenas, sendo a borboleta holometbola e a traa ametbola. C) Corpo dividido em cabea e tronco; 1 par de pernas por segmento e 1 par de

antenas, sendo ambas hemimetbolas. D) Corpo dividido em cabea, trax e abdome; 3 pares de pernas e 1 par de

antenas, sendo a borboleta holometbola e a traa hemimetbola.

QUESTO 03

O cido desoxirribonucleico (DNA) a molcula biolgica que carrega as informaes genticas de um determinado organismo. Considere que o homem tenha um total de 6000 nucleotdeos, sendo 30% de Adenina.

Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, quantidade de bases

Timina, Citosina e Guanina.

A) 1800; 1200; 1200. B) 1200; 1800; 1200. C) 1200; 1200; 1800. D) 1400; 1400; 1400.

QUESTO 04

Em uma aula de Biologia, o professor apresentou aos alunos algumas organelas

citoplasmticas e suas respectivas funes. As organelas apresentadas foram:

I. lisossomo III. mitocndria II. complexo de Golgi IV. ribossomo

Quatro alunas, estudando sobre o assunto, montaram a seguinte tabela:

Alunas Associao entre funo e organela Ana Digesto celular I; Secreo II; Respirao III e Sntese proteica IV. Paula Digesto celular II; Secreo IV; Respirao I e Sntese proteica III Jlia Digesto celular III; Secreo I; Respirao IV e Sntese proteica II Lara Digesto celular IV; Secreo III; Respirao II e Sntese proteica I

A aluna que acertou a associao entre a organela e a sua funo foi:

A) Paula. B) Jlia. C) Lara. D) Ana.


Biologia Pgina 5

QUESTO 05

Figura 1. Disponvel em: < http://izaxavier.blogspot.com.br/2011_02_01_archive.html>. Acesso:28 fev.2013.

Figura 2. Disponvel em: < http://ebooksparabaixareler.blogspot.com.br/2009/03/selecao-de-tirinhas-03.html>.

Acesso: 28 fev. 2013. (Adaptado)

As tirinhas 1 e 2 tematizam, respectivamente, dois tipos de relaes ecolgicas denominadas:

A) Inquilinismo e Canibalismo. B) Parasitismo e Comensalismo. C) Mutualismo e Predatismo. D) Parasitismo e Predatismo.


Biologia Pgina 6

QUESTO 06

Em um determinado banco de sangue, h tipos sanguneos disponveis nas seguintes quantidades:

Tipo sanguneo Quantidade em litros

A 15

B 8

AB 3

O 20

Um paciente, aps sofrer um grave acidente, necessitou receber uma transfuso sangunea. Naquele momento, no havia disponveis reagentes para a determinao do tipo sanguneo do paciente. Dessa forma, o responsvel pelo banco de sangue, que do grupo B, fez o seguinte procedimento: colocou seu sangue em contato com o soro do paciente e observou que no ocorreu aglutinao. Entretanto, ao colocar seu soro em contato com o sangue do paciente, houve reao de aglutinao.

Tendo descoberto, por meio desse procedimento, o tipo sanguneo do paciente, o responsvel pelo banco de sangue verificou que, para a transfuso, estavam disponveis

A) 35 l de sangue. B) 28 l de sangue. C) 46 l de sangue. D) 20 l de sangue.

QUESTO 07

A hemofilia uma anomalia determinada por um gene recessivo ligado ao sexo. Um homem normal para hemofilia casou-se com uma mulher portadora do gene para hemofilia.

A chance de este casal ter uma filha com o mesmo gentipo da me :

A) 1/4. B) 1/8. C) 1/2. D) 3/4.

QUESTO 08

Na tabela a seguir, so apresentados os resultados dos dficits vitamnicos de 4 indivduos.

Indivduos Tipos de vitaminas em dficit

Gustavo K

Guilherme D

Artur C

Juliano A

O indivduo que apresenta problemas com a coagulao do sangue e que tem como recomendao mdica o consumo de verduras, frutas e leo de fgado :

A) Gustavo. B) Guilherme. C) Artur. D) Juliano.


Biologia Pgina 7

QUESTO 09

A figura abaixo apresenta o ciclo reprodutivo de uma samambaia.

Disponvel em: < http://www.phoenix.org.br/images/pteridofita_ciclo.gif>. Acesso: 1 mar. 2013.

Em uma aula de Botnica, quatro estudantes fizeram as seguintes afirmaes sobre esse ciclo:

Estudantes Afirmaes

I A diviso celular que ocorre para a formao dos esporos a meiose.

II A diviso celular que ocorre no prtalo para a formao dos gametas a meiose.

III A fase duradoura do ciclo representada pelo gametfito que haploide.

IV O gametfito apresenta tanto o arquegnio como o anterdio, o que o caracteriza como dioico.

Qual estudante fez a afirmao correta sobre o ciclo reprodutivo apresentado?

A) II. B) I. C) III. D) IV.


Biologia Pgina 8

QUESTO 10

Observe as tirinhas a seguir.

Tirinha 1.

Disponvel em: . Acesso 8 mar. 2013.

Tirinha 2.

Disponvel em: .

Acesso: 8 mar. 2013.

As caractersticas das planrias, retratadas nas tirinhas 1 e 2, por meio de

situaes fictcias, referem-se, respectivamente, ao fato de elas serem: A) Assexuadas e hermafroditas. B) Hermafroditas e regenerveis. C) Regenerveis e autofecundveis. D) Autofecundveis e hermafroditas.


Fsica Pgina 9

FSICA

QUESTO 11

A figura abaixo representa um sistema com trs polias que auxiliam no iamento

de caixas do nvel A para o nvel B, utilizando como contrapeso um bloco de 500 Kg de massa, que desce at o nvel C, de forma acelerada. A massa do cabo desprezvel frente dos blocos, e as polias possuem funcionamento ideal.

Dado: g=10m/s2.

Para levantar uma caixa de 300 Kg de massa, a trao a que o cabo ser submetido, ser de

A) 3.000 N B) 4.980 N C) 3.750 N D) 8.000 N

QUESTO 12

A permeabilidade de um material, como o solo, por exemplo, consiste em uma

propriedade que permite verificar a facilidade do escoamento de gua atravs de seus poros. Ela dada pela relao matemtica V/t = K.A.(H/L), conhecida por Lei de Darcy. K o ndice empregado, justamente, para estabelecer parmetros de permeabilidade do solo. Nesta lei, V representa o volume de gua que escoa por uma seo reta de rea A, num determinado tempo t. H a altura de queda da gua dentro do solo, em relao a uma distncia horizontal L.

Tomando o Sistema Internacional de Unidades (SI) como padro, e considerando a anlise dimensional da lei citada, a unidade do ndice K dada em:

A) L/m3.s B) m/s C) m3/s D) m2/s


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QUESTO 13

Uma pessoa necessita comprar 5 lmpadas idnticas para colocar em sua casa.

Ela se depara com lmpadas de dois tipos, com as seguintes especificaes:

Tipo 1 Tipo 2

Potncia: 100 W Potncia: 100 W

Tenso de uso: 110V Tenso de uso: 220V

Resistncia interna: 121 Resistncia interna: 484

Princpio: incandescncia Princpio: fluorescncia

O custo do Kwh na cidade onde essa pessoa mora de R$ 0,05, e cada

lmpada usada 5 horas por dia. Qual a diferena mensal (30 dias), em reais, que esta pessoa ter se, em vez de

instalar lmpadas do tipo 1, optar pelas do tipo 2? A) R$ 0,00 B) R$ 3,75 C) R$ 0,75 D) R$ 7,75

QUESTO 14

Uma pessoa, brincando com um apontador laser, emite um feixe de luz na

direo de um espelho plano (1), perpendicular a um outro (2), de mesma natureza. O caminho do raio ilustrado na figura a seguir.

O ngulo r, com que o raio refletido deixa o espelho (2), igual a: A) i B) 90 - i C) 2 i D) i + 90


Fsica Pgina 11

QUESTO 15

H tomos que tm seus eltrons excitados pela luz, os quais so impulsionados

para um estado de energia mais alta, numa espcie de salto quntico para cima. Ao relaxar, os eltrons retornam s camadas menos energticas e ftons so emitidos, o que se verifica na forma de luz visvel. Certos materiais possuem um retardo entre o processo de excitao e de relaxao, uma vez que seus eltrons permanecem aprisionados em rbitas mais altas, mesmo que o processo de excitao seja removido, o que permite que continuem a emitir luz por algum tempo. Materiais que exibem esta propriedade caracterizam-se por possuir

A) polarizao. B) fluorescncia. C) incandescncia. D) fosforescncia.

QUESTO 16

Considere a tirinha a seguir.

Tirinhas de fsica v.4. Disponvel em:< http://www.cbpf.br/~caruso/tirinhas/webvol04/vol4.htm>. Acesso: mar. 2013.

Dado: Densidade da gua de 1g/cm3.

O iceberg flutua, conforme mostra o quadro (B) da tirinha, porque

A) o peso da parte externa do iceberg igual ao peso da parte submersa. B) a densidade do gelo do iceberg 0,9 vezes a da gua na qual ele est

flutuando. C) a densidade da gua na qual ele est flutuando 1/10 da densidade do gelo do

iceberg. D) o peso da parte externa do iceberg 9 vezes o peso da gua deslocada pela

parte submersa desse iceberg.


Fsica Pgina 12

QUESTO 17

Sobre uma mesa de bilhar, uma pessoa atira a bola 1 com velocidade de 10m/s,

que colide de modo perfeitamente elstico com a bola 2, que estava inicialmente parada. Ambas possuem a mesma massa. Como o choque no foi frontal, a bola 2 passou a se deslocar em uma direo que forma um ngulo de 60 com a direo inicial do movimento da bola 1, conforme ilustra o esquema a seguir:

A partir da situao relatada, o valor da velocidade da bola 2, aps o impacto, ser de:

A) 5 m/s B) 10 m/s

C) m/s D) 5 m/s

QUESTO 18

Uma pessoa vai a uma loja de materiais eltricos para comprar fios e encontra

dois quadros com as especificaes abaixo: Espessuras disponveis

2 mm

4 mm

6 mm

8 mm

Para comprar dois pedaos de fio, ambos com 1 m de comprimento, mas tendo um deles a maior resistncia eltrica possvel, e o outro, a menor, essa pessoa dever escolher, respectivamente, os fios A) de 2 mm de espessura, feito de cobre recozido; e o de 4 mm de espessura,

tambm feito de cobre recozido. B) de 2 mm de espessura, feito de ferro-nquel; e o de 8 mm de espessura, feito de

cobre recozido. C) de 8 mm de espessura, feito de ferro-nquel; e o de 4 mm de espessura, tambm

feito de ferro-nquel. D) de 8 mm de espessura, feito de zinco; e o de 8 mm de espessura, feito de

alumnio.

Materiais disponveis

Resistividade (.mm

2/m)

Temperatura de fuso (C)

Alumnio 0,0284 657

Cobre recozido 0,0173 1085

Zinco 0,7650 419

Ferro-nquel 0,8126 1500


Fsica Pgina 13

QUESTO 19

Um experimento frequentemente divulgado o que mostra um fio que

transpassa um bloco de gelo sem, no entanto, dividi-lo em duas partes, o que ocorre quando as duas extremidades do fio esto sujeitas a foras, como mostra a figura a seguir.

Isso ocorre, porque A) o calor do fio funde o gelo, que volta a congelar assim que o fio no tiver mais

calor para ceder. B) a presso exercida pelo fio aquece o gelo, que volta a congelar assim que o

calor dissipado para o meio. C) a fora exercida nas extremidades do fio faz com que o gelo derreta

temperatura ambiente, mas volte a congelar a zero grau, assim que a fora deixa de atuar.

D) a presso exercida pelo fio diminui o ponto de fuso do gelo, que volta a congelar quando a presso deixa de atuar.

QUESTO 20

Um programa computacional acoplado a um veculo, de modo que, a cada

instante de seu movimento, o dispositivo computacional obtm os dados de velocidade do veculo e o projeta em um grfico. Em um determinado deslocamento, o grfico obtido foi o apresentado a seguir:


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Considerando que, nos trechos em que a velocidade varia, isso ocorre de modo uniformemente variado, se, em vez do grfico da velocidade, o programa gerasse o da acelerao em funo do tempo, qual dos grficos a seguir representaria o mesmo movimento expresso anteriormente?

A)

B)

C)

D)


Geografia Pgina 15

GEOGRAFIA

QUESTO 21

A morte de Hugo Chvez na tera-feira (5/03/2013), aos 58 anos, marca o fim de um perodo de quase 14 anos nos quais o ex-coronel esteve frente do pas e promoveu inmeras transformaes defendidas por seus simpatizantes e criticadas pelos opositores.

Disponvel em:

. Acesso: 13 mar. 2013.

A Venezuela, no perodo em que Hugo Chaves ocupou o mais alto cargo do poder executivo, foi palco de diversos acontecimentos relevantes para a histria do pas, dentre eles,

A) a autossuficincia no abastecimento interno, induzido pela produo interna de industrializados e de uma agropecuria eficiente, no necessitando importar produtos de consumo popular.

B) a oficializao da Venezuela como membro efetivo do Mercosul em julho de 2012, fato acontecido aps a suspenso temporria do Paraguai, com o apoio do Brasil, Argentina e Uruguai.

C) a independncia crescente da economia venezuelana em relao ao petrleo, criando uma economia interna dinmica, desvinculada do oscilante mercado petrolfero mundial.

D) a promulgao da lei de hidrocarbonetos, implicando a ampliao da arrecadao de recursos, que foram todos aplicados no financiamento de programas sociais do governo.


Geografia Pgina 16

QUESTO 22

Disponvel em: . Acesso: 18 mar. 2013.

A gua indispensvel vida, mas vrios processos tm alterado sua composio, comprometendo sua utilizao em estado natural. A charge acima indica o problema da eutrofizao, cuja principal consequncia a mortalidade de peixes causada pela diminuio dos nveis de oxignio nos cursos dgua como rios e lagos.

Nesse contexto, o processo de eutrofizao desencadeado pelo

A) acmulo de mercrio na gua, originado principalmente dos garimpos de ouro. B) derrame de combustveis fsseis na gua, principalmente de petrleo nas reas

de extrao. C) excesso de nutrientes dissolvidos na gua, provocando o aumento

descontrolado de algas. D) processo de assoreamento dos rios e lagos, causado pela destruio da mata

ciliar.

QUESTO 23

O desenvolvimento industrial brasileiro se deu lentamente e somente aconteceu aps o rompimento de obstculos e de medidas polticas, como nos governos de Getlio Vargas e Juscelino Kubistchek, que foram imprescindveis para que as indstrias se proliferassem no Brasil.

Disponvel em: . Acesso: 20 fev. 2012.

Nesse contexto, pode ser considerada como rompimento de obstculos e de medidas polticas desses governos a

A) modernizao das redes de transporte, a exemplo das estradas de ferro, das hidrovias e das rodovias, que articulam e integram, nos dias atuais, as regies e os mercados.

B) produo interna de matrias-primas que sustentam parte do parque industrial nacional, especialmente os setores que dependem do ferro e do petrleo.

C) diversificao produtiva rapidamente conseguida aps a crise de 1929, que imps a necessidade de estatizar a produo interna, especialmente em setores como o automobilstico.

D) qualificao da mo de obra com ampla implantao de universidades e cursos tcnicos no pas, possibilitando a organizao e o crescimento das indstrias, especialmente na dcada de 1980.


Geografia Pgina 17

QUESTO 24

Disponvel em: Acesso:

10 fev. 2013.

As rochas so consideradas como um agregado natural, resultantes da unio de um ou mais minerais. A figura acima, que ilustra o ciclo das rochas, representa as vrias possibilidades de transformao do magma em rocha e um tipo de rocha em outra, dentre elas,

A) a chegada do magma quente superfcie, representada na figura pelo

vulcanismo, cuja solidificao forma, de maneira lenta, o granito, uma das rochas mais comuns e resistentes no planeta.

B) o intemperismo que, juntamente com os processos erosivos representados na figura pelo transporte e deposio, o principal, mecanismo responsvel, na superfcie, pela continuidade no ciclo das rochas.

C) as rochas metamrficas resultam da transformao de uma rocha preexistente, causada, principalmente, pelo aumento da presso e(ou) temperatura sobre a rocha, formando o basalto, conhecido popularmente como brita.

D) as rochas sedimentares so formadas no processo vulcanismo, que, aps a erupo, sedimenta a lava e a cinza no entorno das crateras vulcnicas


Geografia Pgina 18

QUESTO 25

O que antes era um quintal ensolarado, agora passa a maior parte do dia na sombra e ainda alvo de objetos e lixo que caem de sacadas de apartamentos. Esta a realidade vivida por muitos moradores de casas em bairros de So Paulo, que, com a tendncia de verticalizao da cidade, esto cada vez mais cercados de prdios por todos os lados.

Disponvel em: Acesso: 15 mar. 2013.

Da verticalizao sem planejamento, decorre um problema ambiental local

permanente, a saber, o aumento

A) na produo do esgoto domstico, gerado pelas famlias que moram nos apartamentos.

B) no engarrafamento, causado pelo maior do fluxo de veculo dos moradores dos edifcios.

C) na demanda de gua, causado pelo acrscimo do consumo local, decorrente do grande nmero de pessoas residentes nos edifcios.

D) na temperatura local, causado pela ampliao de barreiras que dificultam a circulao do ar nas reas verticalizadas.

QUESTO 26

No dia 04 de outubro de 2011, aconteceu por todo pas a Jornada Nacional de Luta pela Reforma Urbana. Cerca de 5 mil pessoas se reuniram em Braslia para reivindicar melhores condies de acesso a moradia e servios urbanos. Na pauta de discusses proposta pelo Movimento, constavam melhorias no Programa Minha Casa Minha Vida, aumento dos recursos pblicos para a habitao e aumento da participao popular nos processos decisrios relacionados s cidades.

Disponvel em: . Acesso 23 fev. 2012. (Adaptado).

Em relao aos movimentos urbanos sociais relacionados produo de

moradias nas cidades, infere-se que

A) os programas habitacionais, tais como o Programa Minha Casa Minha Vida, resolvero o problema do dficit habitacional, pois oferecem subsdios e financiamento a juros baixos, principalmente para a populao de baixa renda.

B) o papel dos movimentos sociais urbanos frente ao Poder Pblico evitar o processo de periferizao, lutando para que novas polticas habitacionais sejam implantadas de forma a atender toda a populao.

C) a democracia participativa tem sido uma das pautas de reivindicaes dos movimentos sociais urbanos que, hoje, exigem a participao efetiva na gesto do espao urbano, e um exemplo disso a implantao, em algumas administraes municipais, do oramento participativo.

D) o aumento dos financiamentos, por parte do governo, para a construo de moradias, resolver o problema das favelas, uma vez que haver vrios imveis desocupados, aguardando inquilinos e(ou) proprietrios.


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QUESTO 27

Cartograma climtico do Brasil

CLIMOGRAMA - A CLIMOGRAMA - B CLIMOGRAMA - C CLIMOGRAMA - D

TORRES, Fillipe T. P.; MACHADO, Pedro J. O. Introduo climatologia. So Paulo: Cengage Learning,

2011.

Considerando o cartograma de classificao climtica brasileira e os climogramas apresentados, correto afirmar que

A) o climograma B refere-se ao clima 1. B) o climograma A refere-se ao clima 4. C) o climograma C refere-se ao clima 7. D) o climograma D refere-se ao clima 3.


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QUESTO 28

Um territrio dividido entre extremos. Ao norte, o pas mais fechado do mundo. Ao sul, uma aliada dos Estados Unidos, pas smbolo do liberalismo. Ao norte, uma populao miservel, faminta e perseguida, dependente das doaes de alimentos que vm do exterior. Ao sul, uma economia prspera, um pas moderno e industrializado.


Passados mais de 50 anos de separao entre as duas Coreias, a regio ainda

palco de uma grande tenso entre o sul capitalista com um governo democrtico e o norte socialista, cujo governo militar

A) apesar de ditatorial, trabalha para que o pas no se isole do mundo, permitindo

aos norte-coreanos a leitura de jornais, revistas ou livros estrangeiros e acesso internet.

B) quase no mantm relaes exteriores e, apesar de receber ajuda financeira e humanitria para sua populao, continua com os investimentos militares e o desenvolvimento de testes nucleares.

C) mesmo com uma economia estagnada, h vrios anos, ainda controla os problemas relacionados desnutrio da populao e ao acesso aos bens bsicos.

D) transformou o pas em um dos Tigres Asiticos, seguindo o exemplo da China que, mesmo sem ter um governo democrtico, conseguiu modernizar e diversificar sua economia.


Geografia Pgina 21

QUESTO 29


As imagens acima, recortadas do filme Tempos Modernos de Charles Chaplin, so emblemticas da mecanizao do trabalho do homem e de um dos processos fabris mais importantes da histria.

caracterstica do processo fabril representado pelas imagens a

A) utilizao de maquinrios de tecnologia moderna, com terceirizao de mltiplas atividades.

B) contratao de poucos trabalhadores, capacitados a trabalhar com as tecnologias implantadas e organizados em pequenos grupos.

C) eliminao da possibilidade de competio entre os trabalhadores, uma vez que a linha de montagem unifica os trabalhadores, que lutam contra suas condies de trabalho.

D) reduo da necessidade de especializao dos trabalhadores, uma vez que eles apenas executam tarefas simples, que no exigem grande conhecimento tcnico.


Geografia Pgina 22

QUESTO 30

Disponvel em:. Acesso: 18 mar.

2013.

A charge acima faz uma analogia entre o trabalho escravo no sculo XVIII e o tarbalho do cortador de cana no sculo XXI, indicando que

A) a relao de trabalho continua sendo escrava, pois o salrio recebido nos dias

atuais no suficiente para atender as necessidades bsicas do trabalhador rural, como ocorria no sculo XVIII.

B) apesar de terem se alterado as relaes de trabalho, ainda persiste a manuteno da situao de explorao do trabalhador rural.

C) no houve um processo de modernizao da colheita da cana de acar, pois, nos dias atuais, a tarefa realizada da mesma forma com que era realizada no sculo XVIII.

D) mesmo aps a abolio da escravatura, os descendentes de escravos continuam realizando as mesmas tarefas, sendo hoje, denominados de boias- frias.


Lngua Portuguesa Pgina 23

LNGUA PORTUGUESA

Leia o texto a seguir.

TEXTO 1

por Alice Santos*

Dar aula diferente de ser professor; Dar aula ouvir antes de falar; Dar aula entender antes de avaliar; Dar aula conhecer o aluno e junto com ele promover ao de aprendizagem; Dar aula envolver os alunos no assunto abordado; Dar aula no ser mestre da fala e nem ter voz bonita; Dar aula conhecer a questo antes de aplic-la; Dar aula no s usar saliva, quadro e giz e no usar o telo e slides do Power Point; Dar aula envolver, participar, criar, improvisar, reinventar; Dar aula no usar do faz de conta; Dar aula compreender seu aluno, olhar nos seus olhos e conhecer os seus segredos; fazer confisses; Dar aula no sentar na frente da sala e deixar o aluno escrever no quadro e depois sair; Dar aula no s preparar o aluno para o vestibular, mas para a vida, para viver o hoje e se defender no amanh; Dar aula saber quando calar e ouvir; Dar aula contar, fazer viagem, envolver os aprendizes numa aventura; Dar aula antes de tudo uma profisso de amor, coragem e determinao.

Este texto dedicado queles que, mesmo na adversidade promovem a aprendizagem. queles que veem a realidade de cada um e, ainda assim, assumem a responsabilidade como um ato de amor e esperana num amanh melhor. CP

*Alice Santos licenciada em Letras Portugus pela UFG (Universidade Federal de Gois), especialista em Docncia no Ensino Superior, atualmente estudante de Mestrado pela ULB (Universidade de Bruxelas) Blgica em Cincias da Educao.

SANTOS, Alice. O que significa dar aula. Conhecimento prtico. Lngua Portuguesa. n. 40. So Paulo:

Escala Educacional, 2013. p. 66.

Professor, se voc tem alguma

experincia que queira compartilhar com outros docentes, envie-nos os

detalhes no e-mail: [email protected]

O QUE SIGNIFICA DAR AULA



Com base no Texto 1, responda as questes de 31 a 37.

QUESTO 31

Considere as seguintes informaes apresentadas na pgina da revista em que

o Texto 1 foi publicado:

- o ttulo da seo da revista; - o fato de se tratar de um texto assinado.

Com base nessas duas informaes e na sua leitura, a funo de linguagem predominante no texto a funo A) emotiva. B) conativa. C) ftica. D) referencial.

QUESTO 32

Considere as seguintes informaes apresentadas na pgina da revista em que o Texto 1 foi publicado:

o ttulo do texto;

a apresentao que se faz da autora, no fim da pgina.

O uso e a repetio da estrutura sinttica Dar aula (no) ... tm o efeito de conferir s afirmaes da autora o estatuto de A) frmulas que enunciam verdades universais. B) regras que so impostas a todos os professores. C) conselhos que so dados aos menos experientes. D) opinies que expressam um ponto de vista particular.

QUESTO 33

Considerando a imagem veiculada na pgina da revista em que se encontra o Texto 1, a figura do livro apresenta-se como A) uma hiprbole do conhecimento proporcionado pela educao escolar. B) um eufemismo do conhecimento proporcionado pela educao escolar. C) uma metfora do conhecimento proporcionado pela educao escolar. D) uma metonmia do conhecimento proporcionado pela educao escolar.



QUESTO 34

Considere o seguinte trecho do Texto 1:

Professor, se voc tem alguma experincia que queira compartilhar com outros docentes, envie-nos os detalhes no e-mail: [email protected].

A sequncia textual em negrito acima do tipo

A) descritivo. B) injuntivo. C) expositivo. D) argumentativo.

QUESTO 35

Considere os seguintes enunciados do Texto 1:

Dar aula no s preparar o aluno para o vestibular, mas para a vida, para viver o hoje e defender-se do amanh

Dar aula antes de tudo uma profisso de amor, coragem e determinao

Com base nesses enunciados, a imagem que se constri da autora do texto a

de algum que A) compreende sua profisso como uma misso. B) concebe seu trabalho como um martrio. C) acredita que sem determinao no h futuro. D) considera que apenas pessoas especiais podem dar aula.

QUESTO 36

Considere a dedicatria feita aos leitores, pela revista (que se refere a si mesma

como CP):

Este texto dedicado queles que, mesmo na adversidade, promovem a aprendizagem. queles que veem a realidade de cada um e, ainda assim, assumem a responsabilidade como um ato de amor e esperana num amanh melhor. (CP)

Essa dedicatria uma estratgia argumentativa da qual a revista se vale para

levar os leitores-professores a A) aceitarem as adversidades de sua profisso. B) aderirem ao ponto de vista da autora do texto. C) dedicarem sua vida ao bem dos alunos. D) compartilharem suas experincias de docncia.



QUESTO 37

Considere o Texto 2 a seguir.

TEXTO 2

No importa o trajeto ou a regio. Dirigir na maioria das estradas federais brasileiras arriscar-se em pavimentos esburacados. Significa tambm presenciar a principal causa da deteriorao das rodovias: caminhes com carga acima do peso permitido. Esse desrespeito tem um custo altssimo para o pas. Em auditoria concluda no ms passado, a Controladoria Geral da Unio (GGU) estimou em aproximadamente R$1,6 bilho por ano o prejuzo do governo provocado pela falta de fiscalizao e combate ao excesso de carga transportada nas estradas federais. No so apenas as empresas pequenas e desconhecidas que desrespeitam o limite de carga. At a Petrobras contribuiu para a destruio das rodovias brasileiras.

SOUZA, Leonardo; CORRA, Hudson. buraco por todos os lados. poca. n. 777, 15 abr. 2013. So

Paulo: Editora Globo. p. 46. (Fragmento adaptado)

O autor introduz, no texto, o enunciado At a Petrobras contribuiu para a destruio das rodovias brasileiras com o objetivo de

A) defender o ponto de vista que a empresa que mais desrespeita o limite de carga transportada nas estradas federais a Petrobras.

B) informar quais so as empresas que no respeitam o limite de carga transportada nas estradas federais.

C) gerar polmica em torno das prticas de empresas grandes e pequenas que desrespeitam o limite de carga transportada nas estradas federais.

D) sustentar a ideia de que no so apenas as empresas pequenas e desconhecidas que desrespeitam o limite de carga transportada nas estradas federais.

QUESTO 38

Considere o Texto 3 a seguir.

TEXTO 3

noite quando voc volta para casa. Abre a porta, v quem ama e tomado por um sentimento breve e intenso. Em sua mente surge a afirmao: Felicidade isso. Depois, meio que por impulso, reflete melhor: Felicidade no pode ser to simples assim. Certo que no h filsofo que responda precisamente essa questo. Todavia, basta nosso mais simples impulso de tentar compreender quem somos e o que nos faz felizes para outra vez nos ligarmos ao que a filosofia muito j tentou elucidar. Em cada poca entendemos a felicidade de forma diversa, lembra o filsofo espanhol Jesus Vsquez Torres, doutor em filosofia e cincias sociais e professor da Universidade Federal de Pernambuco. Assim, todos dependem apenas de si para encontrar o caminho. Voc pode ser feliz quando tem uma vida realizada, ou com coisas triviais, como tomar sorvete, assistir TV ou levar o cachorro para passear. A felicidade proporcional ao nosso modo de viver.

Portanto, seja qual for seu caso, a filosofia est a para ajudar a pensar e a refletir sobre o mundo e sobre si mesmo. E, para aquele que precisar de apoio, vale tomar como lema e seguir a frase do clebre filsofo alemo Friedrich Nietzsche (1844-1900): Torna-te aquilo que s. Boa sorte.

RANIERI, Gustavo. Tudo filosofia. Vida Simples. ed. 118, mai., 2012. So Paulo: Editora Abril.

p. 21. (Fragmento adaptado)



No trecho em negrito, o termo Assim introduz A) uma explicao adequada, uma vez que o que apresenta um esclarecimento

que elucida a informao apresentada no enunciado Em cada poca entendemos a felicidade de forma diversa.

B) uma adio relevante, uma vez que o que apresenta uma informao importante que se soma informao apresentada no enunciado Em cada poca entendemos a felicidade de forma diversa.

C) uma consequncia necessria, uma vez que o que apresenta uma informao que resulta de um conjunto de condies apresentado no enunciado Em cada poca entendemos a felicidade de forma diversa.

D) uma concluso enganosa, uma vez que o que apresenta no um ponto de vista a que se chega a partir de dados ou raciocnio apresentados no enunciado Em cada poca entendemos a felicidade de forma diversa.

Com base no Texto 4, apresentado a seguir, responda as questes 39 e

40.

TEXTO 4

DA REDAO. Voc S/A nas redes sociais. Voc S/A. ed. 180, mai., 2013. So Paulo: Editora Abril. p. 11.



QUESTO 39

O enunciado que parafraseia informaes da enquete apresentada no Texto 4 : A) Tanto os homens quanto as mulheres preferem homens a mulheres como

chefes, apesar de ambos acharem que as mulheres vo dominar o mercado de trabalho.

B) A porcentagem maior tanto de homens quanto de mulheres prefere ter homens como chefes, apesar de ambos acharem que as mulheres vo dominar o mercado de trabalho.

C) A porcentagem maior tanto de homens quanto de mulheres indiferente ao gnero de seus chefes, apesar de ambos acharem que as mulheres vo dominar o mercado de trabalho.

D) Tanto os homens quanto as mulheres preferem se mostrar absolutamente indiferentes em relao ao gnero de seus chefes, apesar de ambos acharem que as mulheres vo dominar o mercado de trabalho.

QUESTO 40

A partir das informaes apresentadas na enquete do Texto 4, infere-se que:

A) As mulheres acreditam muito no seu potencial, mas, por serem muito

competitivas, no gostam de se submeter a lideranas femininas. B) Os homens no gostam de se submeter a lideranas femininas porque no

reconhecem o potencial das mulheres no mercado de trabalho. C) O mercado de trabalho tem beneficiado mais as mulheres que os homens,

porque elas so maioria. D) O mercado de trabalho tem mantido a hegemonia dos homens nos cargos de

chefia, porque eles so menos preconceituosos em relao s mulheres que elas mesmas.


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LITERATURA

QUESTO 41

O Z-das-palhas gira pra trs o boto do rdio, apaga o bolero mexicano que tocava, arruma o brim do terno e a palheta na cabea, e fica cum jeito de quem faz pose enquanto se concentra. Atrs dele, de p, separado s pelo balco, o galinheiro se amontoa. No se ouve um pio, at que o seu Z sapeca a voz rachada no rdio, como se falasse num microfone, martelando ao mesmo tempo o dedo no ar, como se passasse um pito: Doutor Getlio Vargas, o povo brasileiro t cansado, cansado, cansado: no aguenta mais apertar o cinto, no aguenta mais passar com farinha de mandioca, no aguenta mais o senhor mandar as pessoas pra cadeia; o xadrez j t apinhado, seu Getlio, t assim de bbado, assim, , de pau-dgua.

NASSAR, Raduan. Menina a caminho e outros textos. So Paulo: Companhia das Letras,

1997. p. 29-30.

A partir da leitura do trecho acima e do conto Menina a caminho, do livro homnimo de Raduan Nassar, infere-se que: A) A meno a Getlio Vargas, figura importante da Histria do Brasil, impregna o

discurso ficcional de elementos reais, caracterizando a narrativa como naturalista.

B) O uso da tecnologia por Z-das-palhas demonstra como, por meio do avano cientfico, o interior alcanou o mesmo nvel de desenvolvimento das capitais.

C) A fala politizada de Z-das-palhas confere uma seriedade irnica cena, apesar do humor que acentua a feio ridcula do personagem ao falar com o rdio.

D) A fala de Z-das-palhas comove e persuade seus companheiros, especialmente pelo uso adequado e constante das expresses orais de origem popular.


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QUESTO 42

E, nas ilhas, pennsulas, istmos e cabos, multicrescem taboqueiras, tabuas, taquaris, taquaras, taquaribas, taquaratingas e taquaraus. Outras imbabas, mui tupis. E o buritizal: renques, alias, arruados de buritis, que avanam pelo atoleiro, frondosos, flexuosos, abanando flabelos, espontando espiques; de todas as alturas e de todas as idades, famlias inteiras, muito unidas: buritis velhuscos, de palmas contorcionadas, buritis-senhoras, e, tocando ventarolas, buritis-meninos.

ROSA, GUIMARES. So Marcos. In: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 278.

No trecho acima do conto So Marcos, de Guimares Rosa,

A) mui tupis uma expresso arcaica da Lngua portuguesa, usada no texto para

demonstrar a influncia da cultura indgena na regio, o que ser crucial no desenrolar da narrativa.

B) o destaque ao buritizal se deve importncia que este tipo de vegetao adquire durante a narrativa, pois nele que o narrador talhava versos para desafiar um repentista desconhecido.

C) o uso do neologismo multicrescem sugere uma descrio ficcional da natureza brasileira, marca de toda obra rosiana, distante dos dados geogrficos do serto de Minas Gerais.

D) a descrio do espao ficcional construda a partir de aproximaes sonoras dos nomes das rvores, enfatizando suas ambiguidades e redefinindo de maneira potica a paisagem local.

QUESTO 43

Interessante ressaltar que o desvio empreendido por Manoel de Barros abrange vrios planos da lngua. Em seus versos, o poeta subverte a sintaxe, criando construes que no respeitam as normas da lngua padro; brinca com a morfologia, criando constantemente vocbulos novos; explora a fontica, valorizando a beleza dos sons das palavras; e, principalmente, abusa da semntica, buscando aproveitar ao mximo as possibilidades de sentido das palavras e enunciados.

ZANARDI, Juliene Kely. O delrio do verbo: a agramtica de Manoel de Barros. In: .

Assinale a alternativa em que, no livro Menino do mato, de Manoel de Barros, a palavra rio(s) desvia-se de seu sentido habitual e apresenta um sentido conotativo. A) O menino foi andando na beira do rio / e achou uma voz sem boca. (p. 466) B) Sua maior alegria era de ver uma gara descoberta no alto do rio. (p.452). C) Naquele dia eu estava um rio./ O prprio,/Achei em minhas areias uma concha

(p. 464). D) Eu no sabia que as pedrinhas do rio que eu guardava/no bolso fossem de

posse das rs (p. 460).


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QUESTO 44

Desde o comeo do mundo gua e cho se amam e se entram amorosamente e se fecundam. Nascem peixes para habitar os rios. E nascem pssaros para habitar as rvores. As guas ainda ajudam na formao dos caracis e das suas lesmas. As guas so a epifania do Pantanal. [...] Penso com humildade que fui convidado para o banquete dessas guas. Porque sou de bugre. Porque sou de brejo. [...] Louvo portanto esta fonte de todos os seres e de todas as plantas. Vez que todos somos devedores destas guas. Louvo ainda as vozes dos habitantes deste lugar que trazem para ns, na umidez de suas palavras, a boa inocncia de nossas origens.

BARROS, Manoel de. In: Poesia completa. So Paulo: Leya, 2010. p. 455-456.

A leitura do poema acima permite inferir que:

A) A viso do Brasil em Barros est atrelada descrio dos elementos da regio pantaneira, apresentada como matria-prima do artefato lrico, incluindo a at mesmo seus habitantes baixos, como a lesma e o caracol.

B) Barros apresenta no trecho um sujeito lrico primitivo, bugre, em total acordo descoberta do Brasil realizada pelos modernos, a partir da comparao da excelncia do povo brasileiro com a apatia dos europeus.

C) Influenciado pela proposta de um nacionalismo idealista da literatura contempornea brasileira, a viso que Barros apresenta de um pas inocente, que concebe uma palavra de formas puras.

D) A viso paradisaca do Pantanal coaduna-se com as impresses de nossos primeiros cronistas, que descreveram uma terra de natureza perfeita, dispensando qualquer interveno colonialista.


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QUESTO 45

Embora se integrassem nele figuras e grupos preocupados de construir, o esprito modernista que avassalou o Brasil, que deu o sentido histrico da Inteligncia nacional desse perodo, foi destruidor. Mas esta destruio, no apenas continha todos os germes da atualidade, como era uma convulso profundssima da realidade brasileira. O que caracteriza esta realidade que o movimento modernista imps, , a meu ver, a fuso de trs princpios fundamentais: O direito permanente pesquisa esttica; a atualizao da inteligncia artstica brasileira; e a estabilizao de uma conscincia criadora nacional.

ANDRADE, Mrio de. O movimento modernista. In: Aspectos da literatura brasileira. So Paulo: Martins, 1978. p. 242.

A viso de Mrio de Andrade, sobre o primeiro momento do Modernismo Brasileiro, apresentada acima, relacionava:

A) a estabilizao de uma conscincia criadora nacional adeso ao nacionalismo dos romnticos brasileiros, a partir da ruptura total da influncia europeia em nossa cultura.

B) o esprito destruidor ao impacto que o modernismo brasileiro teve no panorama poltico-social do pas, influenciando seus adeptos a se organizarem em grupos polticos no incio do sculo XX.

C) o direito permanente pesquisa esttica, liberdade das formas literrias preconizada pelos modernos, que romperam com as estticas passadistas do final do sculo XIX.

D) a atualizao da inteligncia artstica brasileira influncia incondicional das vanguardas europeias, que passaram, a partir de ento, a ditar todas as regras de expresso artstica no pas.

QUESTO 46

56- rfo O cu jogava tinas de gua sobre o noturno que me devolvia a So Paulo. O comboio brecou lento para as ruas molhadas, furou a gare suntuosa e me jogou nos culos menineiros de um grupo negro. Sentaram-me num automvel de psames. Longo soluo empurrou o corredor conhecido contra o peito magro de tia Gabriela no ritmo de luto que vestia a casa.

ANDRADE, Oswald de, Memrias sentimentais de Joo Miramar. So Paulo: Globo, 2011. p. 62.

No trecho acima, o narrador de Memrias de Joo Miramar

A) vale-se de uma linguagem recortada, fragmentada, com aluses indiretas

morte da me, o que remete o leitor ao estilo naturalista de narrar do sculo XIX. B) narra de forma catica e telegrfica tanto a morte do seu pai, como a morte de

sua me e, finalmente, o seu prprio desaparecimento em alto mar. C) faz uma apologia morte, descrevendo com mincias o suicdio da prpria me,

o que resultou na descrio fnebre e melanclica do trecho lido. D) descreve de forma elptica e indireta a morte de sua prpria me, utilizando para

isto metforas sugestivas como automvel de psames.


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QUESTO 47

Senhora: branca Virgnia! Senhora: (rpido) Me de pouco amor! Senhora: Aqueles quadris j descansam! Senhora: Em vosso ventre existe um novo filho! Senhora: Ainda no carne, ainda no tem cor!

RODRIGUES, Nelson. Anjo Negro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, p. 96.

A obra Anjo negro, de Nelson Rodrigues,

A) tem uma estrutura muito prxima das tragdias gregas, principalmente no que

diz respeito questo dos pares romnticos que se matam tragicamente ao final da pea.

B) dialoga com as tragdias gregas antigas, principalmente no que concerne temtica dos amores incestuosos, dos desequilbrios familiares e das mortes trgicas, dentre elas o infanticdio.

C) conta com o coro das senhoras, no qual, como ocorre nas tragdias gregas, as vozes se entrelaam de forma ameaadora, prevendo, de forma macabra, a morte iminente da principal personagem feminina, Virgnia.

D) apresenta o coro das senhoras que comunica a expresso do trgico em suas condies mais extremas, denunciando os filhos adolescentes como os personagens mais perversos da trama.

QUESTO 48

Ivan Ilitch via que estava morrendo e desesperava-se. No fundo do corao sabia que estava indo embora e, longe de acostumar-se com a ideia, simplesmente no conseguia entend-la.

TOLSTI, Leon. A morte de Ivan Ilitch. Porto Alegre: L&PM, 1999. p. 68.

Na obra A morte de Ivan Ilitch, de Tolsti, de onde o trecho acima foi recortado,

A) a agonia e a morte de um burocrata de carreira, com uma molstia incurvel, ir

revelar a medicina do sculo XIX como desumana e contraditria, com mdicos insensveis e despreparados, o que torna tal narrativa mais atual que nunca.

B) o autor denuncia, com forte vis poltico, o despreparo dos mdicos ao lidar com pacientes terminais, j que, com a Revoluo Russa, a medicina entra em rpido declnio.

C) defende-se de forma panfletria a tese de que, embora a medicina do perodo czarista fosse uma das melhores da Europa, os mdicos no estavam preparados para lidar com o cncer.

D) reconhece-se o ideal humanista do autor, a favor de uma vida simples, em contato com a natureza, j que a vida agitada e poluda do mundo industrial levava loucura e morte.


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QUESTO 49

Persfone

A Lua testemunhou teu rapto, quando colhias violetas e anmonas. Para onde foste, arrancada campina pelo sombrio Amante? Nem tu sabias do tenebroso percurso sob a Terra, antes to doce, nem da dana para sempre traada e nela teu passo aprisionado, coroada por Hades com grinalda de roms pesadas. Kre Persfone, rainha, no dos vivos e da campina em flor, mas das sombras frias.

SILVA, Dora Ferreira, Hdrias, So Paulo: Odysseus, 2004, p.54.

No poema Persfone, apresentado acima,

A) a autora dialoga com a mitologia grega de forma metafrica, uma vez que Hades o sombrio amante e que o reino dos mortos, para onde foi levada Persfone, o tenebroso percurso sob a terra.

B) a intertextualidade com a mitologia grega demonstra o domnio da autora em relao aos mitos gregos, uma vez que Persfone, depois de raptada, descrita como a rainha das danas e das campinas.

C) a poeta tece um vigoroso discurso intertextual com a mitologia grega, ao reafirmar que Hades, o prncipe da morte e dos infernos, o culpado de raptar a Lua, deixando a Terra sombria e tenebrosa.

D) a autora dialoga com a mitologia grega, reafirmando que Persfone arrancada pela Lua de seu mundo ensolarado e doce, para viver com Hades no reino escuro e sombrio da morte.

QUESTO 50

Caa a tarde feito um viaduto E um bbado trajando luto Me lembrou Carlitos A lua Tal qual a dona dum bordel Pedia a cada estrela fria Um brilho de aluguel

BOSCO, Joo; BLANC, Aldir. O Bbado e a Equilibrista. Disponvel em: . Acesso: 5 mai. 2013.

Em relao s figuras de linguagem presentes no texto acima, tem-se que:

A) A figura de Carlitos, uma clara referncia a Charles Chaplin, pode ser considerada uma assonncia, ou seja, uma figura sonora que provoca a rima tnica nos versos do poeta.

B) A expresso Caa a tarde feito um viaduto um bom exemplo de onomatopeia, uma vez que esta figura de linguagem consiste na imitao ou reproduo dos sons dos objetos em movimento.

C) Uma das figuras de linguagem presente nestes versos a prosopopeia, tambm denominada de personificao, a qual consiste em atribuir qualidades e sentimentos humanos a seres inanimados.

D) A anfora a figura de pensamento que d o tom e o estilo a estes versos, uma vez que o autor conseguiu reunir sensaes originrias de todos os rgos do sentido humano.


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SOCIOLOGIA

QUESTO 51

Ao contrrio de outros pensadores sociolgicos anteriores, Weber acreditava que a Sociologia deveria se concentrar na ao social e no nas estruturas

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 33.

De acordo com esta assertiva, Weber considera que

A) as ideias, os valores e as crenas tm o poder de ocasionar transformaes. B) o conflito de classes o fator mais relevante para a mudana social. C) as estruturas existem externamente ou independentemente dos indivduos. D) os fatores econmicos so os mais importantes para as transformaes sociais.

QUESTO 52

Na parte mais tardia de sua carreira, Comte elaborou planos ambiciosos para a reconstruo da sociedade francesa em particular, e para as sociedades humanas em geral, baseado no seu ponto de vista sociolgico. Ele props o estabelecimento de uma religio da humanidade, que abandonaria a f e o dogma em favor de um fundamento cientfico. A Sociologia estaria no centro dessa nova religio

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 28.

Com base nessa assertiva, Comte aponta para o papel da Sociologia como cincia fundamental para a compreenso

A) da ideia da revoluo, como soluo para sanar as questes da desigualdade

social. B) da crena na ao dos indivduos, como fator de interveno na realidade. C) do consenso moral, como soluo para regular e manter unida a sociedade. D) dos elementos subjetivos da sociedade, tendo em vista a pluralidade social.

QUESTO 53

E se, em toda ideologia, os homens e suas relaes aparecem invertidos como numa cmara escura, tal fenmeno decorre de seu processo histrico de vida, do mesmo modo porque a inverso dos objetos na retina decorre de seu processo de vida diretamente fsico.

MARX, Karl, A ideologia alem. So Paulo: Hucitec, 1987. p. 37.

Com essa famosa metfora, Marx realiza a definio de ideologia como inverso da realidade, da qual decorre para ele

A) a alienao da classe trabalhadora. B) a conscincia de classe dos trabalhadores. C) a existncia de condies para a prxis revolucionria. D) a definio de classes sociais.


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QUESTO 54

Durkheim caracteriza o suicdio at ento considerado objeto de estudo da epidemiologia, da psicologia e da psiquiatria como fato social e, por isso, dotado das caractersticas da coercitividade, da exterioridade, da generalidade. tomado, pois, como objeto de estudo sociolgico, em virtude do fato de

A) variar na razo inversa ao grau de integrao dos grupos sociais de que faz

parte o indivduo, ou seja, quanto maior o grau de integrao ao grupo social, mais elevada a taxa de mortalidade-suicdio da sociedade.

B) ser possvel observar uma certa predisposio social para fornecer determinado nmero de suicidas, ou seja, uma tendncia constante, marcada pela permanncia, a despeito de variaes circunstanciais.

C) configurar-se como uma morte que resulta direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente de um ato executado pela prpria vtima.

D) depender, exclusivamente, do temperamento do suicida, de seu carter, de seu histrico familiar, de sua biografia, uma vez que no deixa de ser um ato do prprio indivduo.

QUESTO 55

Os crescentes casos de violncia que, recorrentemente, tm ocorrido em nvel

nacional e internacional, diuturna e diariamente noticiados pela imprensa, convidam a pensar em uma situao de patologia social. No entanto, para Durkheim, o crime, ainda que fato lastimvel, normal, desde que no atinja taxas exageradas. normal, porque existe em todas as sociedades; para o socilogo, o crime seria, inclusive, necessrio, til. Sem pretender fazer apologia do crime, compara-o dor, que no desejvel, mas pertence fisiologia natural e pode sinalizar a presena de molstias a serem tratadas.

O crime seria, pois, para Durkheim, socialmente funcional, porque

A) exerce um papel regulador, contribuindo para a evoluo do ordenamento jurdico e possvel advento de uma nova moral.

B) fator de edificao e fortalecimento da solidariedade orgnica, que se estabelece nas sociedades complexas.

C) legitima a ampliao do aparelho repressivo e classista do Estado burocrtico nas sociedades baseadas no sistema capitalista.

D) contribui para o crescimento de seitas e de religies, nas quais as pessoas em situao de risco buscam proteo.


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QUESTO 56

Em artigo intitulado Clientelismo ainda domina poltica no interior do Brasil, da BBC, de 27 de outubro de 2002, o jornalista Paulo Cabral desenha o painel de parte da poltica nacional. Ele destaca que, em comcio de uma certa deputada, um grande churrasco foi oferecido para os eleitores de uma vila: "Sob um sol escaldante, um caminho de som tocava o jingle forr da candidata a todo o volume, a populao sentia o cheiro da carne sendo assada trancada dentro de uma casa. Comida, s quando chegasse a candidata.

BBC. Disponvel em: .

Acesso: 11 mar. 2013.

A relao descrita entre os eleitores e a candidata aproxima-se, na matriz terica

weberiana, de um tipo puro de relao de dominao, uma vez que A) inscreve-se como relao de poder em que a candidata aproveita-se de uma

probabilidade de impor sua vontade, ainda que sem legitimidade. B) estabelece-se, retirando das relaes os elementos no racionais, isto , em

evidente processo de desencantamento do mundo. C) sua natureza remonta uma tradio inimaginavelmente antiga e conduz ou

orienta a ao habitual do eleitor para o conformismo. D) expe caractersticas tpicas das formas carismticas de dominao,

demonstrada pelo dom da graa extraordinrio e pessoal manifesto nas prticas clientelistas.

QUESTO 57

Temos um trabalhador numa determinada indstria. Suponhamos que ele conhea o dono da pequena indstria em que trabalha e que tenha at uma boa amizade com ele. Em determinado momento, porm, acontece uma greve. Apesar da amizade entre o trabalhador e seu patro, provavelmente durante a greve ambos estaro colocados em lados opostos.

TOMAZI, Nelson. Iniciao Sociologia. So Paulo: Atual, 1993. p. 13-14.

Este exemplo, tomado para introduzir uma reflexo sobre conceitos elaborados

por Marx, em sua crtica sociedade capitalista, remete, claramente, noo de classes sociais, entendida no marxismo como

A) grupos de indivduos que compartilham os mesmos motivos para realizarem

aes sociais. B) grupos de indivduos que agem de forma semelhante em face de um mesmo fato

social. C) grupos de indivduos que possuem a mesma crena com relao aos valores

que precedem suas aes. D) grupos de indivduos que ocupam uma mesma posio nas relaes sociais de

produo.


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QUESTO 58

A sociedade contempornea abriga inmeros e diversificados movimentos sociais, dentre eles, os movimentos feministas que visam transformao da situao feminina e das relaes entre mulheres e homens na sociedade, em diversos aspectos.

A despeito de suas diversas configuraes liberal, socialista, radical, ps-

moderna, etc., so bandeiras comuns s diversas agendas feministas

A) a luta contra a discriminao sexual no trabalho, o combate violncia de gnero e a elaborao de uma grande teoria capaz de aglutinar as mulheres e unific-las no bojo da categoria universal mulher.

B) a luta contra as desigualdades assentadas sobre as diferenas sexuais dos sujeitos sociais; a igualdade de oportunidades para mulheres e homens; o combate violncia de gnero.

C) o combate violncia de gnero; a luta pela preservao de guetos ocupacionais femininos e masculinos; a defesa de direitos sexuais e reprodutivos.

D) o combate propriedade privada como mecanismo de opresso de gnero; a defesa de direitos sexuais e reprodutivos; a luta contra a discriminao no trabalho.

QUESTO 59

Ao abordar as razes da crise da Unio Sovitica e do Bloco Socialista, Ralph Miliband assevera:

Acredito que sobretudo na sua natureza autoritria que devemos buscar a razo da crise que os engoliu. Pois a sua falta de democracia e de liberdades civis tem afetado todo e qualquer aspecto de sua vida, do desempenho econmico rivalidade tnica.

MILIBAND, Ralph. Reflexes sobre a crise dos regimes comunistas. In: BLACKBURN, Robin (org.) Depois da queda o fracasso do comunismo e o futuro do socialismo. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1992. p. 21-35.

Vrias passagens histricas, eventos e situaes ilustram a afirmao de

Miliband, dentre elas, A) a limpeza interna a que foi submetido o Partido Comunista da Unio Sovitica

(PCUS), em funo da qual as oposies ao stalinismo foram vitimadas pela perseguio, exlio e morte.

B) a excessiva centralizao que transferia poderes aos sovietes, e estes, por seu turno, dirigiam com mos de ferro a URSS.

C) a opresso a que foi submetida a populao russa em face da hegemonia dos povos no russos, arquitetos de uma ditadura tnica na URSS.

D) A coletivizao compulsria que se abateu sobre o proletariado fabril, classe sobre a qual o rigor do partido comunista foi mais intenso.


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QUESTO 60

A sociedade em rede ou sociedade da informao introduziu nas Cincias Sociais a noo de Ciberespao como um locus virtual criado pela conjuno de diferentes tecnologias de telecomunicao e telemtica, ou seja, como um espao criado pelas comunicaes mediadas por computador, cujo principal veculo contemporneo , sem duvida, a internet. Sua consequncia mais imediata foi a criao de novas redes de sociabilidade e, por isso, o ciberespao tem, como caracterstica essencial ser:

A) um continuo homogneo e democrtico, cuja participao, alm de aberta a

todos, implica uma linguagem e uma prtica de sociabilidade comum. B) um espao que cria uma cultura global comum por suprimir as distncias

geogrficas e as diferenas culturais. C) um espao heterogneo e fragmentado em diferentes espaos simblicos. D) um espao simtrico de relaes sociais, culturais e polticas entre sujeitos

virtuais.


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1ª fase - 1º dia

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